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PRÁTICAS DE MINERALOGIA E PETROLOGIA

1. CRITÉRIOS PARA DISTINÇÃO ENTRE MINERAIS E ROCHAS

Quando se estuda Mineralogia e Petrologia, o primeiro problema que aparece é o de distinguir entre
mineral e rocha. Tanto mineral como rocha são corpos naturais que constituem a litosfera. A questão é a
seguinte: dado um exemplar de uma “pedra”, dizer se é mineral ou rocha. Há, para isso, vários critérios.
a) Formas poliédricas. As espécies minerais podem ocorrer espontaneamente com formas poliédricas, embora
isso não seja obrigatório. Uma rocha, porém, nunca apresenta forma poliédrica natural. Portanto, se o exemplar
exibe forma poliédrica, ainda que imperfeita ou parcial, é um mineral (figurass. 1, 2, 3 e 4). Sem forma
poliédrica, pode ser mineral ou rocha.

Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3

Fig. 4

b) Matéria orgânica. Por definição, um mineral é uma substância inorgânica. Todo exemplar, portanto, que
contiver matéria orgânica como constituinte essencial, é uma rocha. Matéria orgânica geralmente se reconhece
por ser de cor escura, odor característico e facilmente combustível.

c) Número de constituintes. Se o exemplar é constituído de mais de um componente, é uma rocha. Isso se


reconhece, geralmente, pelas diferentes propriedades de cada constituinte, como cor, brilho, etc. (fig. 5).

A B C D
Fig. 5

1
d) Homogeneidade. O exemplar pode ter apenas um constituinte e, ainda assim, ser mineral ou rocha. Nesse
caso, a distinção se faz pelo critério da homogeneidade. Se o exemplar for constituído de partículas distintas,
com diferentes orientações, é rocha (fig. 6). Se for constituído de uma única parte, isto é, todo o exemplar é um
único indivíduo, é um mineral (fig. 7).

Uma rocha constituída por um grande número de partículas da mesma espécie pode ser reconhecida pela
diferente reflexão da luz nas partículas.
Tanto o critério (c) como (d) são limitados pela granulação da rocha, isto é, um exemplar pode ser constituído de
muitas partículas microscópicas e sua condição de rocha somente se revelaria ao microscópio.

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2. PROPRIEDADES MACROSCÓPICAS DE MINERAIS
a) Brilho - Brilho de um mineral é aparência de sua superfície sob luz refletida. O brilho de um mineral pode ser
dividido da seguinte maneira:
 Metálico. Ex.: pirita, hematita
 Não metálico:
- vítreo - Ex.: quartzo, (hialino, ametista, fumê e róseo)
- sedoso - Ex.: gipso
- resinoso - Ex.: enxofre
- perláceo - Ex.: talco lamelar e granular
- micáceo - Ex.: muscovita, biotita e lepdolita
b) Dureza - A dureza de um mineral é a resistência que sua superfície oferece ao ser riscada. Adotaremos a
escala de dureza de MOHS na qual usam-se minerais padrão de dureza:

Escala de dureza de Mohs


Dureza Mineral padrão Instrumento
1 Talco
2 Gipso
Unha (2,5)
3 Calcita
4 Fluorita
5 Apatita
Canivete (5) e vidro (5,5)
6 Ortoclásio
7 Quartzo
8 Topázio
9 Coríndon
10 Diamante

Princípios da escala:
- Quando um mineral risca o outro, é porque é mais duro do que este outro.
- Quando um mineral é riscado por outro, é porque é menos duro do que esse outro.
- Quando um mineral não risca, nem é riscado por outro é porque ambos têm a mesma dureza.
- Atritando-se fortemente dois minerais de mesma dureza, eles podem riscar-se mutuamente.
Os minerais de dureza 1 e 2 são riscados pela unha, os de 3, 4 e 5 são pelo canivete e pelo vidro, e os de
6, 7, 8, 9 e 10 não são riscados pelo canivete, mas riscam o vidro.

c) Clivagem - É a propriedade que apresentam muitos minerais, de se partirem com maior facilidade segundo
determinados planos. Todo plano de clivagem é paralelo a uma face do cristal ou a uma face possível do cristal
A clivagem pode ser obtida pela simples pressão, por choque mecânico, etc., e pode ser em:
- 3 direções - Ex.: calcita, galena
- 2 direções - Ex.: feldspato
- 1 direção - Ex.: micas, talco
- ausente - Ex.: quartzo, turmalina.

d) Fratura - É o tipo de superfície não plana apresentada por um mineral, após o mesmo ter sido submetido a
um choque mecânico. A fratura pode ser:
- Conchoidal - quando o mineral apresenta superfície em forma de concha profunda - quartzo
- Subconchoidal - quando o mineral apresenta superfície em forma de concha, mas pouco profunda - aragonita
- Irregular - sem forma definida - turmalina

e) Hábito - É a forma mais freqüente de ocorrência de um mineral. O hábito depende da forma e velocidade de
crescimento do mineral que por sua vez são influenciados pela temperatura, pressão, impurezas, etc. Podemos

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concluir que um mesmo mineral, em condições genéticas distintas, pode apresentar hábitos diferentes. O hábito
nem sempre é uma propriedade que diferencia um mineral do outro mas, sem dúvida é de grande importância. A
seguir vamos descrever alguns hábitos comuns.
- Tabular - devido ao maior desenvolvimento de duas faces paralelas. Ex.: barita.
- Prismático - devido ao maior desenvolvimento do cristal segundo uma direção. Pode ser piramidado ou
bipiramidado. Ex.: quartzo.
- Piramidal - devido ao maior desenvolvimento das faces que foram pirâmide. Pode ser também bipiramidal.
Ex.: zirconita.
- Acicular - cristais finos, como agulhas. Ex.: actinolita.
Quando o mineral não ocorre em cristais bem individualizados, pode assumir formas as mais variadas,
das quais citam-se:
- granular - massa ou agregado constituído por grânulos: elementos cristalinos pequenos e irregulares. Ex.:
olivina.
- maciço - massa homogêneas sem cristalinidade aparente, isto é, situações em que a individualização dos
constituintes não pode ser feita a olho nu. Ex.: calcedônia.
- fibroso - massas aciculares finíssimas, onde não se conseguem distinguir formas geométricas nos indivíduos
isolados. Ex.: asbestos.
- terroso - massas constituídas por grânulos pouco coerentes, muito finos, friáveis. Ex.: argilas.
- lamelar ou placóide - quando o material é constituído por um conjunto de lamelas ou placas com formato de
“empacotamento”. Ex.: talco, muscovita, sericita, lepdolita.
- escamoso - quando o material é constituído conjunto de cristais em “empacotamento” em forma de pequenas
escamas. Diferencia do placóide por ser de tamanho bem mais reduzido. Ex.: biotita, fucksita e muscovita (às
vezes).
- concrecionário - na forma de concreções, isto é, agregados mais ou menos estáveis, de forma arredondada a
alongada constituídos de material cristalino e/ou amorfo. Ex.: concreções de hematita

f) Cor - A cor dos minerais é um caráter importante em sua determinação. A cor de uma substância depende da
absorção seletiva da luz transmitida ou refletida. Assim, por exemplo, um mineral que apresenta cor verde
absorve todos os comprimentos de onda do espectro com exclusão dos que associados dão a sensação de verde.
São consideradas como fundamentais as seguintes cores dos minerais: branco, cinza, preto, azul, verde, amarelo,
vermelho e castanho. Deve-se assinalar, entretanto, que ocorrem nos minerais várias tonalidades de cores.
A cor dos minerais, especialmente dos que apresentam brilho metálico, deve ser sempre observada na
fratura fresca pois em geral sua superfície exposta ao ar se transforma, formando-se películas de alteração.
Entre os minerais de brilho não-metálico devem-se distinguir os idiocromáticos, isto é, de cor própria,
constante que depende da composição química como: enxofre (amarelo), malaquita (verde) azurita (azul), etc. e
os alocromáticos, isto é, de cor variável com a presença de impurezas. São estes minerais acróicos, isto é,
incolores quando puros, podendo entretanto apresentar colorações diversas devido à presença de impurezas
diversas ou ainda a causas de natureza física. São bem nítidos os seguintes exemplos:
- Fluorita: incolor, amarelo, róseo, verde ou violeta
- Turmalina: incolor (acroíta); róseo (rubelita); verde (esmeralda brasileira); azul (indicolita) e preto (afusita).
- Berilo: incolor, verde (esmeralda); azul-esverdeado ou azul água-marinha); amarelo (heliodoro).
- Quartzo: incolor (cristal de rocha, hialino); amarelo (quartzo citrino); róseo (quartzo róseo); verde (quartzo
prase); violeta (quartzo ametista).
Conclui-se, portanto que a cor represente uma propriedade física importante na determinação dos
minerais, mas nem sempre é constante e consequentemente deve ser o caráter em apreço utilizado
cuidadosamente.

g) Traço - A cor do pó fino de um mineral é designada de traço. Enquanto a cor dos minerais pode ser muito
variável, a cor do traço é normalmente constante. O traço é obtido riscando-se o mineral sobre uma placa de
porcelana não polida.

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h) Densidade - Densidade é o número que expressa a proporção entre o peso do mineral e o peso de um igual
volume de água a 4C.
Alguns minerais muito semelhantes, podem possuir densidades bem diferentes. Ex.: dolomita
CaMg(CO3)2, com uma densidade 2,85, pode ser distinguida da barita, BaSO4, de densidade 4,5.
A densidade é determinada por meio de aparelhos especiais como a balança de Jolly, os picnômetros, etc.

i) Solubilidade - A solubilidade dos minerais pode ser considerada em relação a diversos ácidos, tais como:
HCl, HNO3, H2SO4 e HF. Para os minerais mais comuns e de maior interesse do curso a utilização do HCl é
suficiente. Sendo assim, com relação ao ácido HCl os minerais serão designados de:
- insolúveis - Ex.: quartzo, turmalina
- pouco solúveis - quando só se solubilizam após aquecimento ou quando pulverizados. Ex.:
dolomita, ilmenita.
- solúveis - quando se solubilizam em condições normais, podendo ser acompanhado por
efervescência. Ex.: calcita, aragonita.
j) Outras propriedades - Estrias, untuosidade ao tato, avidez pela água, odor característico, plasticidade,
grupamento cristalino, etc.
É importante observar:
- que estas propriedades são úteis na identificação da maioria dos minerais mais comuns e que caso não sejam
suficientes para identificar uma amostra deverá ser estudada suas propriedades ópticas;
- que as propriedades devem ser estudadas sempre sobre uma fratura recente do mineral para evitar superfícies
de alteração e possíveis erros.

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QUADRO AUXILIAR PARA IDENTIFICAÇÃO DE MINERAIS

MINERAIS DE BRILHO METÁLICO

BRILHO COR DUREZA CLIVAGEM HÁBITO TRAÇO SOLUBIL. OUTRAS NOME DO


DO FRATURA (+ comum) Em PROPRIEDADES MINERAL
MINERAL HCl diluído COMP. QUÍMICA
Metálico 1 direção
Ás vezes Cinza-Preto Baixa Às vezes Lamelar Preto Insolúvel Untuosidade que suja GRAFITA
Fosco S/clivagem Terroso os dedos. C
M Cúbico
Metálico Cinza Baixa a Clivagem boa Octaédrico Cinza-escuro a Insolúvel Densidade maior que a GALENA
E Média Às vezes com Maciço preto maioria dos PbS
2,5 a 3,0 Frat. Irregular Granular minerais.
T
Metálico Amarelo-latão Alta Fratura Maciço Preto-esverd. Insolúvel Pode apresentar estrias PIRITA
Á Pálido 6,0 a 6,5 conchoidal Granular Preto-castanho nas faces; FeS2
Irregular Cúbico

L Média a Maciço
Metálico Preto Alta Fratura Granular Preto-castanho Insolúvel Levemente magnética ILMENITA
I Castanho 5,0 a 6,0 conchoidal Tabular FeTiO2

C Metálico Preto Alta Fratura Maciço Preto Insolúvel Altamente magnética MAGNETITA
5,5 a 6,5 conchoidal a Granular Fe3O4
Irregular
O
Maciço
Metálico Cinzento a Alta Fratura Granular Marrom- Insolúvel HEMATITA
preto 5,5 a 6,5 conchoidal a Tabular Avermelhado Fe2O3
Irregular Escamoso
Metálico Amarelo Alta Fratura Concrecioná Castanho Insolúvel Conj. de minerais de LIMONITA
castanho 5,5 a 6,0 irregular rio, modular amarelo ferro FeO(OH).nH2O
ou terroso

MINERAIS DE BRILHO NÃO METÁLICO


Fratura
S/brilho Baixa irregular Terroso ____ Insolúvel Odor quando úmida; ARGILA
(Fosco) Avidez pela água Filossilicato
D Maciço
Resinoso Amarelo-citrino Baixa Fratura Tabular ____ Insolúvel Odor característico ENXOFRE
U Palha 1,5 a 2,5 irregular Globular S
Amarelo-esverd Granular

R Branco- Granular
Perláceo prateado Baixa Clivagem em Lamelar ____ Insolúvel Untuosidade ao tato; TALCO
Verde escuro 1,0 a 1,5 1 direção Escamoso Lamelas flexíveis; Mg3(OH) 2(Si2O5)
E
ou claro Frat. Irregular Maciço Não elástica

Z
Sedoso Incolor Baixa Clivagem em Granular ____ Insolúvel Geminação em forma GIPSO
Amarelo 1,5 a 3,0 1 direção Fibroso de lança CaSO4.2H2O
A
Esbranquiçado Acicular

Perláceo Amarelo Baixa Clivagem às Fibroso ____ Insolúvel Desfaz-se em fibras AMIANTO
(Fosco) Castanho vezes; H4(MgFe) 3.Si2O4
B
Frat. Irregular

A Placas elásticas;
Micáceo Incolor a Baixa Clivagem em Lamelar ____ Insolúvel Variedade verde: MUSCOVITA
I pardacenta 2,0 a 2,5 1 direção Placóide Fuschsita (Cr) KAl2(OH)2AlSi3O10
(enfumaçada) Escamoso Variedade verde-
prateada:
X Sericita

A Micáceo Preto a verde Baixa Clivagem em Escamoso ____ Insolúvel Placas elásticas; BIOTITA
escuro 2,5 a 3,0 1 direção Variedade vermelho K (Mg,Fe)3(OH)2.
rosado: Flogopita AlSi3O10
Variedade hidratada e
expansiva:
Vermiculita
Baixa a
Micáceo Róseo Média Clivagem em Escamoso ____ Insolúvel Placas elásticas LEPIDOLITA
Violeta 2,5 a 3,0 1 direção Placóide (OH,F)KLi.
Al2Si3O10
Branca Densidade alta para
Vítreo a Incolor Baixa a Clivagem Prismático ____ Insolúvel mineral não metálico; BARITA
gorduroso Esverdeado Média perfeita Tabular brilho vítreo BaSO4
Amarelado 2,5 a 3,0 Granular

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Continuação MINERAIS DE BRILHO NÃO METÁLICO

BRILHO COR DUREZA CLIVAGEM HÁBITO TRAÇO SOLUBIL. OUTRAS NOME DO


DO FRATURA (+ comum) Em PROPRIEDADES MINERAL
MINERAL HCl diluído COMP. QUÍMICA
Vítreo Incolor, Verde, Média a Clivagem Prismático, Amarelo Insolúvel HORNBLENDA
Castanho baixa perfeita acicular, Metassilicato
3,0 a 3,5 fibroso,
granular
Branca
D Vítreo ou Incolor, Azul Média Clivagem em Granular ____ Alta Forte efervescência CALCITA
U quase Cinza, Rosado 3,0 3 direções Romboédrico com HCl diluído CaCO3
Vítreo Alaranjado Tabular
R
E Incolor, Branca Fraca reação a frio;
Z Vítreo Avermelhada Média Clivagem em Maciço ____ Pouco Efervescência em DOLOMITA
Cinza escura 3,5 a 4,0 3 direções Granular solúvel HCl CaMg(CO3) 2
A
Rosada Tabular Aquecido ou quando
o mineral é
pulverizado.
Piramidal
M Vítreo Incolor, Branca Média Clivagem em Octaédrico ____ Insolúvel ____ FLUORITA
Verde, Violeta 4,0 4 direções Cúbico CaF2
É
Azul, Rósea Granular
D Amarelo Maciço
I
A Verde mar Granular
Vítreo Verde azulado Média Fratura Tabular ____ Insolúvel Brilho vítreo APATITA
Azul, Violeta 5,0 conchoidal a Globular tendendo a resinoso Ca5(F, Cl, OH).
Branco, Cinza Irregular Prismática (PO4) 3
Branco, Cinza
Ceroso Castanho, Preto Alta Fratura Esferolítico ____ Insolúvel Variedade com CALCEDÔNEA
Verde, 6,0 conchoidal Estalactítico hábito esferolítico: SiO2
Vermelho e Maciço Ágata
marrom
Fosco a Branca, Alta
Ceroso Incolor, 5a6 Fratura Maciço ____ Insolúvel OPALA
Amarelada conchoidal SiO2.nH2O
D Variedade verde
Vítreo Róseo Alta Clivagem em Tabular ____ Insolúvel clara c/manchas FELDSPATO
Amarelo pálido 6 2 direções Prismático brancas em forma de (ORTOCLÁSIO)
U
Cinza Frat. Irregular rede: Amazonita KAlSi3O8

R Branco, Cinza FELDSPATO


Vítreo Incolor, Verde Alta Clivagem em Tabular ____ Insolúvel ____ (PLAGIOCLÁSIO)
E Claro à 6,0 a 6,5 2 direções Prismático CaAl2Si2O8 a
esbranquiçado NaAlSi3O8

Z Variedades:
Vítreo Branco leitoso Alta Fratura Maciço ____ Insolúvel Incolor: Qtz.hialino
A incolor, 7 conchoidal Granular Branco: Qtz.leitoso QUARTZO
Amarelo verde, Prismático Violeta: Qtz.ametista SiO2
Castanho, Piramidado Rosado: Qtz.róseo
violeta, Rosado Amarelo:Qtz.citrino
Esfumaçado Verde: Qtz.prase
A
Vítreo a Verde escuro Alta Frat. Irregular Prismático- ____ Insolúvel Estrias paralelas à TURMALINA
Resinoso Preto, Azul, 7,0 a 7,5 alongado maior face do prisma Silicato complexo de
L
Verde, B e Al
Vermelho
T Granular
Vítreo Incolor Alta Clivagem às prismático (+ ____ Insolúvel Pode apresentar TOPÁZIO
Amarelo- 8 vezes em curto que a estrias paralelas à Al(F,OH)2SiO4
A
esverdeado 1 direção turmalina) maior face do prisma

Azul Prismático
Vítreo Vermelho Alta Frat. Irregular (Formas ____ Insolúvel ____ CORÍNDON
Castanho 9 arredondadas Al2O3
)

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QUADRO AUXILIAR PARA IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA DAS ROCHAS ÍGNEAS
COR / TEOR MODO DE OUTRAS NOME DA
COLORAÇÃO GRANULAÇÃO MINERAIS ESTRUTURA EM SiO2 JAZIMENTO OBSERVAÇÕES ROCHA
CLARA Ortoclásio 58% GRANULAR ALTO / INTRUSIVO
/LEUCOCRATA FANERÍTICA Quartzo 37% GROSSEIRA ÁCIDA PLUTÔNICO GRANITO
Biotita 5% RÓSEO
CLARA / FANERÍTICA Ortoclásio 50% PORFIRÍTICA ALTO / INTRUSIVO O ORTOCLÁSIO DA
LEUCOCRATA Quartzo 42% Biotita ÁCIDA PLUTÔNICO ROCHA PODE GRANITO
APRESENTAR
8% CINZA
GERMINAÇÃO DE 2
INDIVÍDUOS PÓRFIRO
Ortoclásio 40%
CLARA / FANERÍTICA Plagioclásio 25% GRANULAR ALTO / INTRUSIVO ORTOCLÁSIO GRANITO A 2
LEUCOCRATA (RÓSEO)
Quartzo 30% Biotita GROSSEIRA ÁCIDA PLUTÔNICO FELDSPATOS
PLAGIOCLÁSIO
5% (BRANCO)
Ortoclásio 55%
CLARA / FANERÍTICA Plagioclásio 10% GRANULAR QUARTZO (LEITOSO) GRANITO
LEUCOCRATA PLAGIOCLÁSIO
Quartzo 30% Biotita+ GROSSEIRA ALTO / INTRUSIVO RÓSEO COM
(MANCHAS
Piroxênio 5% ÁCIDA PLUTÔNICO BRANCAS) MANCHAS
BRANCAS
CLARA / Ortoclásio 60% 02 GERAÇÕES DE
LEUCO À FANERÍTICA Quartzo 37 PORFIRÍTICA ALTO / INTRUSIVO ORTOCLÁSIO GRANITO
MESOCRATA
Biotita 03% ÁCIDA PLUTÔNICO RÒSEO
PORFIRO
Ortoclásio 58%
CLARA/ FANERÍTICA Quartzo 37% GRANULAR PARA GRANITO GRANITO
LEUCOCRÁTA PODE SER
Biotita 5% MÉDIA ALTO / INTRUSIVO CINZA
CONSIDERADO
ÁCIDA PLUTÔNICO ESCURO.
MESOCRATA* Ortoclásio, Quartzo, ORTOCLÁSIO
*=APARENTE FANERÍTICA Biotita+Anfibólio GRANULAR ALTO / INTRUSIVO (VERDE ESCURO - GRANITO
TRANSPARENTE)
GROSSEIRA ÁCIDA PLUTÔNICO PRETO OU
QUARTZO (FUMÊ) SE
MISTURA COM OS CHARNOCKITO
ANFIBÓLIOS DA
ROCHA.

CLARA Ortoclásio, Quartzo, ROCHA DE MAIOR


/LEUCOCRÁTÀ FANERÍTICA Turmalina PEGMATÍTICA ALTO / INTRUSIVO GRANULAÇÃO,
CRISTAIS GIGANTES,
ÁCIDA PLUTÔNICO PEGMATITO
QUANTIDADE DOS
MINERAIS
VARIÁVEL DE
ACORDO COM A
AMOSTRA.
Ortoclásio 85% ORTOCLÁSIO
Piroxênio 10% INTERME INTRUSIVO (CINZA) EXIBE
MESOCRATA CLIVAGEM.VERIFIC
FANERÍTICA Biotita 4% e GRANULAR -DIÁRIO PLUTÔNICO SIENITO
ADO BASEANDO-SE
Quartzo 1% GROSSEIRA NA REGRA DE
DISTINÇÃO DOS
FELDSPATOS.
Ortoclásio 85% INTERME ORTOCLÁSIO
MESOCRATA FANERÍTICA Piroxênio 10% GRANULAR -DIÁRIO INTRUSIVO (CINZA) E QUARTZO
OCORRE NA COR
Quartzo 4% GROSSEIRA PLUTÔNICO SIENITO CAFÉ
AMARELADA
Biotita 01% (CRISTAIS MUITO
PEQUENOS).
MESOCRATA FANERÍTICA ORTOCLÁSIO 75% GRANULAR INTERME INTRUSIVO A NEFELINA TEM NEFELINA-
PIROXÊNIO 10% GROSSEIRO DIÁRIO PLUTÔNICO BRILHO SIENITO
NEFELINA 10% GORDUROSO
BIOTITA 04%
QUARTZO 01%

ESCURA / VÍTREA Matéria Vítrea (SiO2) MATÉRIA VÍTREA


MELANOCRATA 100% VÍTREA BAIXO/ EXTRUSIVO COM BRILHO VITRÓFIRO
INTENSO, COM
BÁSICA
FRATURAS CON-
CHOIDAIS E BORDAS
CORTANTES
ESCURA/ AFANÍTICA Plagioclásio 50% PODEM CONTER
MELANOCRATA Piroxênio 50% VESICULAR BAIXO/ EXTRUSIVO VESÍCULAS BASALTO
PREENCHIDAS POR
BÁSICA VESÍCULAR
QUARTZO,
CARBONATOS OU
ZEÓLITAS.
ESCURA/ AFANÍTICA Plagioclásio 50% A MAIORIA DAS
MELANOCRATA Piroxênio 50% AMIGDALOIDAL BAIXO/ EXTRUSIVO VESÍCULAS ESTÁ BASALTO
PREENCHIDAS POR AMIGDALOIDAL
BÁSICA
QUARTZO OU SÍLICA
AMORFA
ESCURA/ AFANÍTICA Plagioclásio 50% MACIÇA BAIXO/ EXTRUSIVO IMPOSSÍVEL VER A
MELANOCRATA Piroxênio 50% BÁSICA OLHO NÚ OS BASALTO
MINERAIS. OBS:
SINAL DE
MACIÇO
ALTERAÇÃO VERMELHO
ESCURA/ AFANÍTICA Plagioclásio 50% MACIÇA BAIXO/ EXTRUSIVO IMPOSSÍVEL VER A
MELANOCRATA Piroxênio 50% BÁSICA OLHO NÚ OS BASALTO
MINERAIS.
MACIÇO CINZA
ESCURA/ SUB- Plagioclásio 50% GRANULAR BAIXO/ INTRUSIVO ALGUNS
MELANOCRATA FANERÍTICA Piroxênio 50% FINA BÁSICA HIPOABISSAL PLAGIOCLÁSIOS DIABÁSIO
SÃO PASSÍVEIS DE
RECONHECIMENTO.
ESCURA/ FANERÍTICA Plagioclásio 50% GRANULAR BAIXO/ INTRUSIVO O PLAGIOCLÁSIO EM
MELANOCRATA Piroxênio 50% MÉDIA A BÁSICA PLUTÔNICO FORMA DE RIPAS É
VERDE ESCURO.
8 GABRO
GROSSEIRA
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QUADRO AUXILIAR PARA IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA DE ROCHAS SEDIMENTARES
COMPOSIÇÃO OUTRAS NOME DA
ORIGEM TEXTURA ESTRUTURA
MINERALÓGICA OBSERVAÇÕES ROCHA

Grânulo: Quartzo Rocha vermelho-marrom com CONGLOMERADO


DETRÍTICA RUDÁCEA GRANULAR
Cimento: Ferruginoso+Silicoso cimentação forte. FERRUGINOSO

Rocha de origem glacial com


GRANULAR COM fragmentos de rochas dos mais
Grânulo: Quartzo, fragmentos de FRAGMENTOS variados tipos e tamanhos e
RUDÁCEA ANGULOSOS TILITO
DETRÍTICA (GLACIAL)
rochas, grânulos cimentados por sílica
Cimento: Sílicoso+Carbonático (BRECHÓIDE) e/ou carbonatos.
Rocha apresenta forte
cimentação por carbonatos.
Grânulo: Quartzo ARENITO FINO
Comum nódulos vermelhos de
DETRÍTICA ARENOSA Cimento: Carbonático +Sílicoso GRANULAR BRANCO
argila e veios de calcita.
ARENITO
Grânulo: Quartzo Rocha de coloração
DETRÍTICA ARENOSA GRANULAR CARBONÁTICO
Cimento: Carbonatos + Óx. de Fe avermelhada.
AVERMELHADO

Grânulo: Quartzo Facilidade de separar os ARENITO


DETRÍTICA ARENOSA GRANULAR
Cimento: Argiloso constituintes de rocha. ARGILOSO
AMARELADO

Grânulo: quartzo ARENITO


DETRÍTICA ARENOSA GRANULAR Rocha preta com cheiro de óleo.
Cimento: Betuminoso BETUMINOSO

ARENITO
Grânulo: quartzo
DETRÍTICA ARENOSA GRANULAR Alta porosidade GROSSEIRO
Cimento; Sílicoso+argiloso
SILICOSO

Grânulo: Quartzo ESTRATIFICADA ARENITO DE


Reage com HCl quando
DETRÍTICA ARENOSA Cimento: (ESTRATIFICAÇÃO ESTRATIFICAÇÃO
CRUZADA) pulverizado.
Silicoso+Carbonático+argiloso CRUZADA

Grânulo: Quartzo Não é possível distinguir os


DETRÍTICA SILTOSA MACIÇA
Cimento: argila e óxidos de ferro grânulos do cimento. SILTITO ROXO

Grânulo: Quartzo Não é possível distinguir os


DETRÍTICA SILTOSA MACIÇA
Cimento: argila e óxidos de ferro grânulos do cimento. SILTITO VERDE

Grânulo: quartzo SILTITO


DETRÍTICA SILTOSA MACIÇA Forte cimentação carbonática
Cimento; carbonato e argila CARBONÁTICO

Ambiente Glacial
Grânulo: Quartzo ESTRATIFICADA
DETRÍTICA SILTOSA Pode ocorrer a presença de
Cimento: argila e matéria orgânica (PLANO-PARALELA) VARVITO
seixos pingados

Grânulo:Argila- Distingue-se do siltito pelo


DETRÍTICA ARGILOSA TERROSA
Cimento: argila cheiro úmido e avidez por água. ARGILITO BRANCO

Grânulo:Argila- Avidez por água e cheiro ARGILITO


DETRÍTICA ARGILOSA TERROSA
Cimento: argila característico úmido. AMARELO

NÃO Grânulo: - CALCÁRIO FINO


FINA MACIÇA Forte efervescência com HCl
DETRÍTICA Cimento: Calcita CALCÍTICO

Semelhante à rocha anterior.


Grânulo: - Apenas apresenta camadas de
NÃO ESTRATIFICADA
FINA Cimento: Calcita, Dolomita e Sílex sílex intercaladas com camadas CÁLCÁRIO COM
DETRÍTICA (PLANO-PARALELA)
de calcário. SILEX

NÃO Grânulo:- Brilho vítreo


FINA MACIÇA SILEXITO
DETRÍTICA Cimento: Silicoso (Sílex) Fraturas conchoidais (sílex)

Rocha com granulação siltosa,


Grânulo: Quartzo ESTRATIFICADA
NÃO (EM “FOLHAS)
preta e que se quebra em folhas. FOLHELHO
FINA Cimento: Carbonoso
DETRÍTICA Pode ter pirita. CARBONOSO

Rocha semelhante ao varvito.


Grânulo: -
NÃO ESTRATIFICADA Difere na composição CALCÁRIO
FINA Cimento: Calcita e/ou Dolomita
DETRÍTICA (PLANO-PARALELA) mineralógica. DOLOMÍTICO

CALCÁRIO
NÃO FINA A MÉDIA Grânulo: - Rocha cristalina, rara
GRANULAR CALCÍTICO
DETRÍTICA (CRISTALINA) Cimento: Calcita
CRISTALINO

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QUADRO AUXILIAR PARA IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA DAS ROCHAS METAMÓRFICAS


OUTRAS
GRANULAÇÃO MINERALOGIA ESTRUTURA METAMORFISMO NOME DA ROCHA
OBSERVAÇÕES

Ortoclásio, Quartzo e Estrutura bandeada


FANERÍTICA GNÁÍSSICA DINAMO-TERMAL
Biotita (clara/escura) GNAISSE CINZA

Rocha fina, esverdeada,


extremamente dura. Sua
FOLIAÇÃO (FINA) DINAMO-TERMAL
AFANÍTICA Argila e Quartzo orientação lembra ARDÓSIA
estratificação
Rocha fina, cinza -
esverdeada, não muito
AFANÍTICA Argila e Quartzo FOLIAÇÃO (FINA) DINAMO-TERMAL FILITO
dura.Sua orientação lembra
estratificação

FANERÍTICA Fucksita XISTOSA DINAMOTERMAL Coloração verde FUCKSITA-XISTO

Rocha de coloração verde


Talco, Muscovita e
SUB-FANERÍTICA XISTOSA DINAMO-TERMAL prateada, devido ao talco e
Quartzo TALCO-XISTO
ao óxido de ferro.

Rocha de coloração
FANERÍTICA Sericita XISTOSA DINAMO-TERMAL SERICITA-XISTO
amarelo- prateada

Biotita, Quartzo e
FANERÍTICA XISTOSA DINAMOTERMAL
Ortoclásio BIOTITA-XISTO

Rocha com camadas


espessas de quartzo e
GRANULAR A camadas finas de
FANERÍTICA Quartzo e Muscovita DINAMO-TERMAL QUARTZITO COM
XISTOSA muscovita. Também
MUSCOVITA
denominado por Muscovita-
Quartzito.
Rocha com camadas
espessas de quartzo e
GRANULAR A
FANERÍTICA Quartzo e Sericita DINAMO-TERMAL camadas finas de sericita. QUARTZITO COM
XISTOSA
Também denominado por SERICITA
Sericita-Xisto

GRANULAR A Também denominado por QUARTZITO COM


FANERÍTICA Quartzo e Lepidolita DÍNAMO-TERMAL
XISTOSA Lepidolita-Quartzito LEPIDOLITA

GRANULAR A QUARTZITO COM


FANERÍTICA Quartzo e hematita DINAMO-TERMAL
XISTOSA HEMATITA-XISTO

GRANULAR A Também denominado de


FANERÍTICA Quartzo e fucksita DINAMO-TERMAL QUARTZITO COM
XISTOSA Fuschsita-Quartzito
FUCKSITA

Quartzo e óxido de
AFANÍTICA MACIÇA CONTATO QUARTZITO
ferro
VERMELHO

AFANÍTICA Quartzo MACIÇA CONTATO QUARTZITO BEGE

GRANULAR QUARTZITO BRANCO


FANERÍTICA Quartzo CONTATO
(GROSSEIRA) CRISTALINO

GRANULAR MÁRMORE
FANERÍTICA Calcita e Dolomita CONTATO
(GROSSEIRA) CRISTALINO (BRANCO
OU RÓSEO)

Rocha branca. Obs:


SUB-FANERÍTICA Calcita ou Dolomita GRANULAR (FINA) CONTATO Mármore Calcítico MÁRMORE FINO
efervesce com HCl BRANCO (ou RÓSEO)

Quartzo, Feldspato, Rocha triturada ao longo de


FANERÍTICA CATACLÁSTICA DÍNAMO-TERMAL CATACLASITO
Biotita falhas

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Exercício no: 01 DISTINÇÃO ENTRE MINERAIS E ROCHAS Nota: ........................
Nome: ................................................................................................................................. No: ...................... Caixa no ........................... Data: ......./......./........

CRITÉRIOS PARA DISTINÇÃO ENTRE MINERAL E ROCHA


Amostra Formas poliédricas Matéria Orgânica Número de Homogeneidade ROCHA
No (Sim ou Não?) (Sim ou Não?) Constituintes (Sim ou Não?) OU
MINERAL?
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IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA DE ROCHAS ÍGNEAS Nota: ........................


Nome: ................................................................................................................................. No: ................Caixa no .......... Data: ......./......./........

PROPRIEDADES DAS ROCHAS ÍGNEAS


Amost Coloração Granulaçã Teor de Modo de Estrutura Minerais Observações NOME DA ROCHA
ra No o SiO2 Jazimento (%)
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IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA DE ROCHAS SEDIMENTARES Nota: ........................


Nome: ................................................................................................................................. No: ......................Caixa no .......... Data: ......./......./........

PROPRIEDADES DAS ROCHAS SEDIMENTARES


Amost Coloração Origem Textura Estrutura Cimento Mineralogia Observações NOME DA ROCHA
ra No dos grãos
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IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA DE ROCHAS METAMÓRFICAS Nota: ........................


Nome: ................................................................................................................................. No: ..................Caixa no ...............Data: ......./......./........

PROPRIEDADES DAS ROCHAS METAMÓRFICAS


Amost Coloração Granulaçã Estrutura Tipo de Mineralogia Observações NOME DA ROCHA
ra No o Metamorfismo
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