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Regulação da síntese da glândula
tireóide:
• Eixo hipotálamo-hipófise tireóide: TRH (tireotropina) é secretado pelo
hipotálamo e através do sistema porta hipofisario chega a adeno hipófise
onde se ligara a um receptor de membrana o que estimulara a secreção
do TSH (hormônio tireoestimulante) que através da corrente sanguínea
chegara a glândula tireóide onde se ligara a receptores de membrana o
que estimula a secreção do T3 e T4 e estes por sua vês vão ate as células
alvo onde se ligarão a receptores no núcleo celular o que estimulara o
metabolismo celular.
• Feedback: T3 é a principal molécula de feedback e o seu excesso diminui
a secreção do TSH, o que por sua vês diminuirá a secreção tanto de T3
quanto de T4.
• Metabolismo: a maior parte do T3 provém do T4 que perde uma
molécula de iodo.
• Transporte no sangue: a chegarem no sangue 99% do T3 e T4 se
combinam imediatamente a varias proteínas plasmática sendo que elas
são sintetizadas no fígado, estas proteínas são: globulina (principal) e
albumina em menor grau.
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Ações fisiológicas do T3 e T4:
• T3 e T4 entram na célula pelo processo de difusão facilitada e após isso como
já mencionado anteriormente o T4 se transforma em T3.
• Os hormônios tireóideos ativam receptores nucleares, estes receptores estão
localizados no próprio DNA ou nas proximidades e quando ocorre a ligação
hormônio-receptor é estimulada a transcrição do DNA em RNA e logo em
seguida a tradução do RNA em proteínas em tecidos específicos (efeitos não
momentâneos).
• Os hormônios T3 e T4 aumentam o metabolismo celular e, por conseguinte
estimulam o consumo de O2 total da célula, o metabolismo celular ou
atividade metabólica basal pode ser aumentada até 100% quando estes
hormônios são secretados em grande quantidade.
• Os hormônios tireóideos aumentam o tamanho das mitocôndrias e também
o seu número, o que aumenta o número de ATP produzidos e para isto
estimulam o consumo de glicose e também de gordura.
• Inibem o sistema nervoso simpático.
• Estimula o crescimento linear, o desenvolvimento e a maturação dos ossos.
• É essencial para o desenvolvimento do SNC no feto, estimula a atividade,
vigília, fome, aprendizado e etc...
• Níveis baixos de T3 e T4 reduzem em até 60% o metabolismo basal.
• Níveis altos de T3 e T4 aumentam cerca de 60 a 100% o metabolismo basal,
maior produção de calor.
Produção do Hormônio
• Corte histológico de uma
tireóide normal:
– 1 - células parafoliculares ou
células C (paratireóide);
– 2 -folículo tireoideano,
rodeado pela células
tireoideanas produtoras dos
hormônios tireoideanos;
– 3 - Substância colóide
(depósito de hormônio).
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Hipertiroidismo Paratireoídes: Paratormônio
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As glândulas endócrinas e o cálcio
Metabolísmo do cálcio
No sistema digestório - Como diariamente todos temos uma pequena perda de cálcio através da
diurese, é importante que também tenhamos, pelo menos, uma reposição desta perda através de
nossa alimentação. O cálcio, presente em diversos alimentos, é absorvido através da parede do
intestino delgado (transporte ativo). Mas, para que ocorra uma adequada absorção se faz
necessário a presença de uma substância denominada 1,25-diidroxicolecalciferol.
Formação da 1,25-diidroxicolecalciferol.
Na nossa pele existe, em abundância, um derivado do colesterol denominado 7-
desidrocolesterol. Através da irradiação ultravioleta (pelos raios solares) grande parte desta
substância é convertida em colecalciferol (vitamina D3). No fígado, o colecalciferol é convertido
em 25-hidroxicolecalciferol. Este, nos rins, converte-se em 1,25-diidroxicolecalciferol (esta
conversão também exige a presença de paratormônio).
No sistema urinário - Nos túbulos contornados distais dos nefrons há um mecanismo que
reabsorve íons cálcio do lúmen tubular para o interstício, e conseqüentemente para o sangue, ao
mesmo tempo em que transporta íons fosfato em sentido contrário. Na presença de
paratormônio este transporte aumenta, fazendo com que mais cálcio seja reabsorvido (reduzindo
a perda urinária deste íon) ao mesmo tempo em que mais íons fosfato seja excretado
(aumentando a perda urinária de fosfato).
• A concentração de cálcio no plasma e seus efeitos no organismo • * Os valores diminuídos do cálcio ocorre no hipoparatireoidísmo primário ou pós cirurgia
da tireoide, na deficiência da vitamina D, insuficiência renal crônica, pancreatite aguda,
• Mais de 99% do cálcio presente em nosso corpo se encontra depositado em acidose crônica, hipoalbuminemia e hipofunção hipofisária.
tecidos como ossos e dentes. Sendo assim, o cálcio na forma iônica dissolvida em
nosso plasma corresponde a menos de 1% do total de cálcio que possuímos. É • Controle da Calcemia - Quando o nível plasmático de cálcio se torna abaixo do normal, as
muito importante que o nível de cálcio plasmático se mantenha dentro do paratireóides aumentam a secreção de paratormônio, este faz com que a calcemia
normal (valor de referência entre 8,4 e 10,2 mg/dL). aumente, retornando ao normal. Quando o nível plasmático de cálcio se torna acima do
normal, as células parafoliculares da tireóide aumentam a secreção de calcitonina, esta faz
com que a calcemia se reduza, retornando ao normal.
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Hormônio melanotrófico ou melanocortinas (MSH)
ou intermedinas Pâncreas
Estimulam a pigmentação da pele (aceleram
a síntese natural de melanina) e a síntese de
hormônios esteróides pelas glândulas adrenal
e gonadal. Ainda interferem na regulação da
temperatura corporal, no crescimento fetal,
secreção de prolactina, proteção do
miocárdio em caso de isquemia, redução dos
estoques de gordura corporal (*) etc.
Hormônios Pancreáticos
Insulina (Ilhotas de Langerhans - células beta)
Aumenta a captação de glicose pelas células e, ao mesmo
tempo, inibe a utilização de ácidos graxos e estimula sua
deposição no tecido adiposo. No fígado, estimula a
captação da glicose plasmática e sua conversão em
glicogênio. Portanto, provoca a diminuição da
concentração de glicose no sangue.
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Mecanismos da Insulina