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N-2634 REV. B 08 / 2017

Operações de Passagem de
“Pigs” em Dutos

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 13 CONTEC - Subcomissão Autora.

Oleodutos e Gasodutos As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias,
devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços,
conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em
Licitação, Contrato, Convênio ou similar.
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos
próprios usuários”.

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 52 páginas, Índice de Revisões e GT


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N-2634 REV. B 08 / 2017

1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para o planejamento e execução dos serviços
de lançamento, acompanhamento e recebimento de “pigs” em dutos rígidos e flexíveis.

1.2 Esta Norma se aplica a passagem de “pigs” com a finalidade de realizar limpeza, separação de
produto, arraste de líquidos, e inspeção em dutos pigáveis.

1.3 Para operações especiais, tais como esvaziamento com nitrogênio, pré-operação,
comissionamento, manutenção, ou para as instalações que possuem lançadores e recebedores que
não estejam conforme a ABNT NBR 16381, deve ser elaborado procedimento específico com base
nesta Norma avaliando a influência de cada uma das diferenças em relação à ABNT NBR 16381.

1.4 Esta Norma se aplica aos dutos da PETROBRAS, a partir da data de sua publicação.

1.5 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

PETROBRAS N-1487 - Inspeção de Dutos Rígidos Submarinos;

PETROBRAS N-2098 - Inspeção de Dutos Terrestres em Operação;

PETROBRAS N-2726 - Terminologia de Dutos;

PETROBRAS N-2785 - Monitoração, Interpretação e Controle da Corrosão Interna em


Dutos;

ABNT NBR 16381 - Dutos Terrestres e Submarinos - Câmara de Pig.

3 Termos e Definições

Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições da PETROBRAS N-2726 e os


seguintes.

3.1
canhão
nome genérico dado à câmara de lançamento ou de recebimento de “pigs”

3.2
cinta magnética
elemento de limpeza incorporado ao “pig”, utilizado para a remoção de material ferromagnético do
interior do duto como óxidos, resíduos de solda e outros materiais estranhos ao duto

3.3
disco
elemento responsável pela vedação entre o “pig” e a parede do duto

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Figura 1 - Disco

3.4
disco-guia
elemento fixado no corpo do “pig”, responsável por limitar a deformação dos elementos de vedação e
auxiliar na remoção de resíduos sólidos do duto

3.5
elemento de vedação do “pig” (vedador)
elemento fixado no corpo do “pig”, responsável pela vedação entre o “pig” e a parede do duto. Pode
ser do tipo disco ou copo

3.6
escova
acessório de limpeza incorporado ao “pig” utilizado para a remoção de depósitos mais duros como
asfaltenos, carbonatos, sulfatos, óxidos de ferro, coque, asfalto e outros

3.7
faca
acessório empregado em “pigs” para a remoção de depósitos macios como parafina

3.8
"flexpig" (“solid-cast”)
"pigs" flexíveis fundidos numa só peça. Também conhecidos como "solid-cast", podem possuir
componentes de limpeza e acessórios

3.9
GLP
Gás Liquefeito de Petróleo

3.10
indicador de passagem de “pig” (XIS)
dispositivo montado no duto para indicar a passagem do “pig”

3.11
interferência ("oversize")
diferença entre o diâmetro externo do elemento de vedação do “pig” e o diâmetro interno do duto,
também chamado sobrediâmetro

3.12
LGN
Líquido de Gás Natural

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3.13
“pig” de corpo metálico
ver “pig” mandril

3.14
“pig” de espuma
possuem capacidade de passagem por restrições severas existentes no duto. Apresentado em
diferentes faixas de densidade, podem possuir capas para aumento de resistência e poder de
abrasão quando dotadas de escovas

3.15
“pig” de utilidades
equipamento utilizado em procedimentos operacionais voltados a separação de produtos, limpeza
interna, arraste, secagem e avaliações de diâmetro através de placas calibradoras. Caracterizam-se
por não possuir instrumentação embarcada

3.16
“pig” esfera
fabricados geralmente em poliuretano podem ser de espuma maciça, de elastômero maciço ou
inflável, para obter maior força de contato com a parede interna do duto e consequentemente melhor
vedação. Podem ser fabricadas através de dois processos: integral ou bipartida com costura

3.17
“pig” mandril
são compostos de um corpo metálico central ao qual estão fixados os elementos vedadores (copos e
discos) e os acessórios (escovas, facas, molas, pinos) em diferentes montagens para atender
diversas funções

3.18
“pig” modular
montado em eixo de polímero ou aço no qual são encaixados espaçadores e demais componentes do
“pig”, sendo fixados através de braçadeiras ou porcas rosqueadas no próprio eixo

3.19
PSL (“Pressure Switch Low”)
dispositivo com acionamento por pressão baixa

4 Condições Gerais

4.1 A passagem de “pigs” deve ser realizada nos dutos considerados aptos para essa operação.
Devem ser definidos o coordenador e a finalidade da operação, bem como levantadas ou atualizadas
as informações citadas em 4.1.1 a 4.1.3.

4.1.1 Características construtivas do duto:

a) nome do duto ou do trecho;


b) diâmetro nominal;
c) extensão;
d) espessuras de parede;
e) Material do duto
f) raios mínimo de curvatura;

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g) existência de curvas reversas e, em caso positivo, o espaçamento do trecho reto entre


as curvas;
h) existência de derivações e, em caso positivo, o diâmetro nominal e existência de barras
de direcionamento de "pig"; distância entre as linhas de centro de derivações próximas;
i) menor diâmetro interno;
j) maior diâmetro interno;
k) revestimento interno;
l) válvulas existentes, registrar:
— quantidade;
— localização;
— tipo;
— modelo;
— diâmetro interno;
— dimensões do obturador;
— altura da haste de indicação de abertura;
m) lançadores e recebedores de “pigs”:
— localização dos lançadores e recebedores;
— dimensões (comprimentos e diâmetros internos);
— indicar eventual necessidade de dispositivos temporários para a corrida dos "pigs"
instrumentados;
— componentes e complementos: drenos, suspiros, caixa de coleta, válvula de alívio e
válvulas de equalização;
— existência de barras de direcionamento de "pig" nas derivações;
— espaço disponível nas áreas de acesso;
— instrumentação que pode danificar ou ser danificada pelo “pig”;
— dispositivos de combate a incêndio próximo aos lançadores e recebedores;
— indicadores de passagem de “pigs”; informando o tipo e condição operacional;
— válvulas de equalização; indicando a existência da válvula reguladora na linha de
equalização;
n) perfil do duto;
o) caso o duto passe por alguma estação intermediária, indicar como ocorre a passagem
de “pig” nessa estação;
p) indicar pontos notáveis do duto e respectivos acessos: válvulas, derivações, trechos
submarinos, curvas de raio curto, provadores de corrosão.

4.1.2 Características operacionais do duto:

a) pressão, vazão, velocidade e temperatura do fluido em condições normais e, se


disponível, limites máximos e mínimos;
b) produtos transportados;
c) tempo de operação para passagem de “pig” em condições normais;
d) volume total do duto (m3);
e) volume por metro (m3/m);
f) volume entre válvulas (m³);
g) informar se há injeção de produtos químicos, citando o tipo;
h) indicar a existência de marco de referência para instalação de magneto ao longo do duto
ou a existência niple marcador;
i) indicar se há região com quebra de coluna, de modo a evitar problemas em inspeção de
“pig” instrumentado tipo ultrassônico.

4.1.3 Histórico do duto:

a) passagens de “pigs”: tipos de “pigs”, frequência, periodicidade, função e problemas


ocorridos; laudos dos resíduos e líquidos coletados, histórico da característica do fluido;
b) inspeção e manutenção do duto, relacionar os eventos relevantes, que devem ser
considerados para esta operação, tais como: restrições de diâmetro, reparos efetuados,
integridade estrutural, estado de limpeza do duto, suspeitas de avarias, depósitos de
incrustações e restrições operacionais.

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4.2 Critérios para Utilização de “Pigs”

4.2.1 Especificação dos “Pigs”

Os "pigs", acessórios ou sobressalentes devem ter gravado, de forma durável, a identificação do


fabricante e a data de fabricação do produto. Devem também ser acompanhados de Certificado de
Garantia com prazo de validade do produto (mínimo de 1 ano).

NOTA 1 Os produtos podem ser utilizados após o prazo de validade desde que sejam realizados
testes que garantam sua integridade e cujos registros sejam armazenados nos sistemas
especializados de gestão da integridade da Unidade. [Prática Recomendada]
NOTA 2 No uso de “pig” modular observar o risco de desmonte durante operação.

4.2.1.1 Especificação de “Pigs” de Espuma

As seguintes informações devem ser observadas na especificação de um “pig” de espuma:

a) material do "pig" de espuma: poliuretano à base de poliéster;


b) especificar que a espuma de poliuretano deve ter células abertas;
c) densidade da espuma conforme a Tabela 1;
d) diâmetro externo do “pig” deve ser o maior diâmetro interno do duto acrescido da
interferência especificada na Tabela 1. O diâmetro externo do "pig" também deve ser
limitado ao diâmetro interno da câmara de lançamento;
e) comprimento do “pig” deve ser, no mínimo, 2 vezes o seu diâmetro externo;
f) situações específicas como dutos multi-diâmetro, com diâmetro e espaçamento de
derivações restritivos, instalações com “Y” pigável etc., podem requerer comprimentos e
diâmetros especiais;
g) se o “pig” deve ser fornecido com capa, sem capa ou com capa somente na parte
traseira do “pig”;
h) se o “pig” deve ser fornecido com escova, lixa, faca ou sem acessórios;
i) material da escova (plástico ou aço), se utilizada;
j) ângulo de ataque da escova (positivo ou negativo), se utilizada.

Tabela 1 - Características Básicas dos "Pigs" de Espuma e dos "Pigs" de Elastômero


de Poliuretano do tipo Poliéster

Faixa de
Densidade
Tipo de "Pig" Material densidade Interferência
nominal (kg/m³)
(kg/m³)
Espuma de baixa
Espuma de
densidade sem capa - 26 20 a 30 10 % a 25 %
poliuretano
cortado
Espuma de baixa
Espuma de
densidade sem capa - 45 40 a 50 10 % a 15 %
poliuretano
cortado
Espuma de média Espuma de
70 60 a 80 5%a8%
densidade sem capa poliuretano
Espuma de média Espuma de
120 115 a 125 5%a8%
densidade sem capa poliuretano
Espuma de média Espuma de
150 140 a 160 5%a8%
densidade sem capa poliuretano
Espuma de alta Espuma de
180 170 a 190 0%a8%
densidade sem capa poliuretano

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Tabela 1 - Características Básicas dos "Pigs" de Espuma e dos "Pigs" de Elastômero


de Poliuretano do tipo Poliéster (Continuação)

Faixa de
Densidade
Tipo de "Pig" Material densidade Interferência
nominal (kg/m³)
(kg/m³)
Espuma de alta Espuma de
200 190 a 210 0%a8%
densidade sem capa poliuretano
Espuma de alta Espuma de
240 230 a 250 0%a8%
densidade sem capa poliuretano
"Flexpig" 75 Shore A a Elastômero de
Não se aplica Não se aplica 3%a5%
80 Shore A (± 3 pontos) poliuretano
"Flexpig" 80 Shore A a Elastômero de
Não se aplica Não se aplica 3%a5%
85 Shore A (± 3 pontos) poliuretano
NOTA Quando não se conhece as condições de limpeza interna do duto ou exista a possibilidade
de grande volume de resíduos no duto, a limpeza com a utilização de “pigs” deve ser
progressiva (inicia-se com “pig” de espuma até o uso de “pigs” com copo ou disco) em
função do risco de aprisionamento do “pig”. A mudança de tipo de "pig" ou de densidade do
"pig" de espuma somente deve ocorrer se o volume de resíduo recebido, avaliado
imediatamente após a chegada do "pig", for inferior ao volume recebido na etapa anterior.
[Prática Recomendada]

4.2.1.2 Especificação dos “Pigs” Mandril

As seguintes informações devem ser observadas na especificação de um “pig” mandril:

a) tipo do “pig”;
b) material do corpo do “pig”;
c) tipo do vedador: disco, copo pistão ou cônico (conforme mostrado na Figura 2) ou suas
variantes;
d) número de vedadores;
e) espaçamento entre os vedadores;
f) material dos vedadores;
g) diâmetro externo do vedador: deve ser de 3 % a 5 % maior do que o maior diâmetro
interno do duto;
h) dureza do vedador: 70 Shore A a 80 Shore A; para produtos aquecidos usar 85 Shore A
a 90 Shore A;
i) dureza do disco-guia: 80 Shore A a 95 Shore A;
j) diâmetro externo do disco-guia: deve ser de 1 % a 2 % menor do que o menor diâmetro
interno do duto;
k) se o “pig” deve ser fornecido com escova, lixa, faca ou sem acessórios;
l) material da escova (plástico ou aço), se utilizada;
m) ângulo de ataque da escova (positivo ou negativo), se utilizada;
n) o comprimento entre o primeiro e o último elemento de vedação do “pig” deve ser no
mínimo 1,5 vez o diâmetro nominal do duto;
o) deve ser verificado o comprimento máximo do corpo rígido do “pig” em função do menor
raio de curvatura existente no duto, de modo a evitar aprisionamento conforme mostrado
na Figura 3;
p) situações específicas como dutos multi-diâmetro, com diâmetro e espaçamento de
derivações restritivos, instalações com “Y” pigável etc., podem requerer comprimentos e
diâmetros especiais.

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Pistão Cônico

Figura 2 - Tipos de Copos

Figura 3 - Aprisionamento do “Pig” em Curva

4.2.2 Periodicidade

4.2.2.1 A limpeza deve ser realizada em intervalos que garantam a continuidade operacional do
escoamento, sem comprometimento da produção e da integridade do duto, atendendo a
periodicidade definida na PETROBRAS N-2785.

4.2.2.2 A periodicidade de passagem de "pig" instrumentado deve ser determinada com base nas
PETROBRAS N-1487 e N-2098 ou por algum evento identificado nas inspeções periódicas que
ponha em risco à integridade estrutural do duto.

4.2.2.3 A periodicidade também pode ser reduzida em função do histórico operacional do duto,
simulações de escoamento e alterações de qualidade do produto.

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4.2.3 Cuidados no Armazenamento e Transporte

4.2.3.1 Os “pigs” devem ser estocados em ambiente controlados, de acordo com as seguintes
condições: [Prática Recomendada]

a) temperatura: 10 °C a 30 °C;
b) umidade relativa: máximo de 70 %;
c) sem exposição a luz solar.

4.2.3.2 O armazenamento e transporte do “pig” e componentes devem ser feito de modo a evitar a
deformação dos elementos de poliuretano. Devem ser adotados os seguintes critérios:

a) os copos dos “pigs” devem ser posicionados com as abas voltadas para cima;
b) “pigs” modulares de corpo metálico devem ser suportados pelo corpo;
c) “flexpigs” ou “pigs” modulares com corpo não metálico devem ser suportados pela base.

5 Elaboração de Procedimento e Planejamento da Passagem de “Pig”

5.1 Devem ser elaborados procedimentos destinados a disciplinar as atividades das operações de
passagem de “pigs”. Devem participar da elaboração dos procedimentos as seguintes áreas:

a) controle operacional;
b) inspeção;
c) manutenção;
d) meio ambiente;
e) operação;
f) programação operacional;
g) segurança industrial.

NOTA Os procedimentos de passagem de "pig" para cada duto devem levar em consideração
características construtivas, operacionais e históricas do duto, listadas em 4.1.1 a 4.1.3.

5.2 Deve ser elaborado planejamento da passagem de “pig” considerando os aspectos descritos em
5.2.1 até 5.2.7:

5.2.1 Definir os técnicos e os órgãos responsáveis pela coordenação e planejamento da operação;


relacionar também os outros órgãos envolvidos na execução dos serviços.

5.2.2 Definir a finalidade da operação, podendo ser limpeza, arraste de líquidos, secagem,
separação, inspeção, manutenção ou finalidades especiais.

5.2.3 Quando se planeja coletar amostra de resíduo para auxiliar no monitoramento da corrosão
interna, esta finalidade adicional deve ser explicitada.

5.2.4 Confirmar se o tipo de “pig” definido está de acordo com a função da operação de passagem
de “pig”.

5.2.5 Definir a quantidade e sequenciamento dos “pigs” a serem utilizados.

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5.2.6 Estabelecer a velocidade do “pig” adequada ao tipo de operação atendendo aos limites
recomendados pelo fabricante.

5.2.7 Realizar análise hidráulica do duto considerando, no mínimo, as vazões, pressões, tempo de
passagem do "pig", volumes deslocados, velocidade de escoamento. Para operações de arraste de
líquidos em gasodutos, determinar o volume de líquido esperado verificando a possibilidade do efeito
de tubo em U.

5.3 Parâmetros Operacionais

5.3.1 Estabelecer:

a) data e hora de lançamento;


b) tempo de corrida estimado;
c) data e hora estimadas de recebimento;
d) produtos a serem transportados durante a corrida;
e) vazão (velocidade e volume acumulado);
f) pressão;
g) temperatura do fluido no lançador e recebedor;
h) pontos de acompanhamento do “pig” no campo.

5.3.2 Recomenda-se não interromper o escoamento do fluido durante a passagem de “pigs”, em


função do risco de aprisionamento. [Prática Recomendada]

5.4 Recursos: Mão-de-Obra, Máquinas e Equipamentos

5.4.1 Definir as equipes e seus respectivos locais de acompanhamento.

5.4.2 Providenciar meios de transporte e de comunicação para as equipes de acompanhamento,


caso a corrida seja rastreada.

5.4.3 Providenciar recipiente para a coleta de amostra de resíduos junto ao recebedor, quando esta
atividade estiver prevista conforme 5.2.3.

5.4.4 Providenciar meios para a lavagem do “pig”.

5.4.5 No caso de gasoduto que contenha sulfeto de ferro, imediatamente ao retirar o “pig” do
recebedor deve-se submergir o “pig” em água ou eliminar completamente a presença de sulfeto de
ferro do “pig” com água corrente, de forma a evitar ignição espontânea. Caso haja presença de
resíduo de sulfeto de ferro seco no recebedor, o mesmo procedimento deve ser adotado com o
resíduo. Caso esteja prevista coleta de amostra de resíduos, esta deve ser realizada antes do
procedimento indicado.

5.4.6 Providenciar dispositivos para introduzir ou retirar o “pig” dos lançadores ou recebedores.

5.4.7 Verificar a necessidade de montar dispositivo de apoio ou elevação de carga para a


manipulação do “pig”.

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5.4.8 Todas as máquinas envolvidas na operação de passagem de “pig” devem permanecer


aterradas, bem como a bandeja do “pig”, quando utilizada.

5.4.9 Recomenda-se adotar um sistema de rastreamento de “pig” (“pig tracking”) adequado para
acompanhar e localizar “pigs” no duto. [Prática Recomendada]

5.4.10 Para recebimento de “pig” de espuma, verificar a existência de cesta, conforme


ABNT NBR 16381.

5.5 Condições Prévias para Início da Operação

5.5.1 Assegurar que:

a) a instalação no recebedor, da cesta para recebimento do "pig" de espuma na dimensão


e posição adequada, fazendo com que a abertura da cesta esteja com uma defasagem
mínima de 90° em relação à direção do fluxo do fluido no recebedor. Identificar se o
diâmetro interno da cesta é adequado para o diâmetro externo do "pig" de espuma que
deve ser utilizado;
b) os indicadores de passagem de "pig" estejam operacionais;
c) os sistemas de vedação das tampas do lançador e do recebedor de "pig" estejam
estanques;
d) antes de proceder qualquer intervenção no lançador de “pig” deve-se verificar a
existência e a disponibilidade de sobressalente dos elementos de vedação da tampa e
de seu sistema de segurança, quando existir;
e) as válvulas de bloqueio e de “by-pass” do lançador e do recebedor de "pig" estejam
operacionais;
f) os equipamentos que compõem o sistema lançador e recebedor estejam operacionais;
g) o sistema de drenagem esteja desobstruído, principalmente quando a drenagem é feita
para uma caixa de coleta;
h) haja operacionalidade do ponto de retirada de amostras sucessivas de fluido, para
acompanhar a aproximação do “pig” através da quantidade de material carreado;
i) o sistema de combate a incêndio próximo aos lançadores e recebedores, quando
existente, esteja operacional;
j) as responsabilidade de cada atividade envolvida nas operações dos lançamento e
recebimento estejam definidas;
k) sejam removidos os cupom de corrosão não-tangenciais, quando existentes;
l) dispositivos indicadores pressão, temperatura e posição de abertura e fechamento das
válvulas estejam calibrados;
m) dispositivos de desarme por baixa pressão (PSL) ou por velocidade de queda de pressão
("Line Break") estejam desabilitados.

5.5.2 Prever remoção dos instrumentos e acessórios internos ao duto e que possam prejudicar a
passagem do “pig”.

5.5.3 Confirmar condições de acesso às válvulas e pontos de rastreamento.

5.5.4 Verificar se as válvulas de bloqueio do duto estão completamente abertas, alinhadas e com
“by-pass” fechado.

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6 Operação de Passagem de “Pig”

6.1 Instalação e Lançamento do “Pig”

A instalação e lançamento do “pig” deve seguir o procedimento estabelecido no Anexo A.

6.2 Acompanhamento do “Pig”

6.2.1 A passagem do “pig” deve ser acompanhada por meio de monitoramento dos parâmetros
operacionais de escoamento.

6.2.2 Deve ser elaborado um documento de acompanhamento da corrida do “pig” para registro das
variáveis operacionais

6.2.2.1 “Pigs” de inspeção, manutenção, com funções especiais ou qualquer outro “pig” que não seja
passado de forma rotineira devem ter o registro das variáveis em intervalos máximos de 30 minutos e
em todas as passagens pelos pontos críticos do duto.

6.2.2.2 “Pigs” rotineiros, tais como de limpeza e arraste de líquido, devem ter seus intervalos de
registro das variáveis em intervalos compreendidos entre 30 minutos e 2 horas.

6.2.2.3 O documento de acompanhamento da corrida de “pig” deve conter, no mínimo, as seguintes


informações:

a) hora de lançamento;
b) produto escoado durante a passagem do “pig”;
c) vazão;
d) volume acumulado;
e) pressão do duto nos pontos de lançamento e recebimento do “pig”;
f) velocidade do “pig”;
g) temperatura do produto nos pontos de lançamento e recebimento do “pig”;
h) distância percorrida (posição do “pig” ao longo do duto);
i) horários estimados e reais da passagem do “pig” pelos pontos de acompanhamento e de
chegada.

6.2.3 Os "pigs" de inspeção devem possuir dispositivos que permitam a sua localização no duto.

6.2.4 Para os "pigs" tipo mandril recomenda-se que também seja utilizado o sistema que permita sua
localização ao longo do duto. [Prática Recomendada]

6.2.5 Para passagem de “pig” instrumentado e “pigs” de utilidade devem ser estabelecidos pontos de
rastreamento. Especial atenção deve ser dada às válvulas de bloqueio, às travessias de rios e aos
trechos submarinos.

6.3 Recebimento e Retirada do “Pig”

O recebimento e retirada do “pig” deve seguir o procedimento estabelecido no Anexo B.

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6.4 Relatório de Passagem de “Pig”

6.4.1 Com a finalização da operação de passagem dos “pigs”, devem ser reunidos os registros de
acompanhamento das corridas. Cada operação deve ser registrada em relatório específico, o qual
deve constar no histórico do duto.

6.4.2 Devem ser compilados os dados do acompanhamento das corridas pelo setor responsável para
operação de passagem e elaborado o relatório de operação de passagem de “pigs”.

6.4.3 O relatório de operação de passagem de “pig” deve conter, no mínimo, as informações contidas
em 6.4.3.1 até 6.4.3.4:

6.4.3.1 Dados sobre o duto:

a) trecho do duto;
b) diâmetro nominal;
c) extensão do duto;
d) volume do duto.

6.4.3.2 Características do “pig”:

a) função da operação de passagem de “pig”;


b) tipo de “pig”;
c) sequenciamento dos “pigs”;
d) densidade da espuma;
e) material do corpo;
f) material dos elementos de vedação;
g) quantidade e tipo dos elementos de vedação.

6.4.3.3 Dados da instalação e lançamento do “pig”:

a) data e hora da instalação e do lançamento;


b) pressão na origem;
c) vazão na origem;
d) temperatura na origem;
e) produto existente no duto;
f) registro fotográfico do "pig" antes da corrida, certificando-se da permissão para fotografar
caso o registro seja feito em área classificada.

6.4.3.4 Dados do recebimento e retirada do “pig”:

a) data e hora do recebimento e da retirada;


b) pressão no destino;
c) vazão no destino;
d) temperatura no destino;
e) produto existente no duto;
f) água recebida;
g) quantificação e tipo de resíduos recebidos;
h) estado geral do “pig” (ex. desgaste, deformação)
i) velocidade média de cada "pig" (no caso de "pigs" instrumentados: apresentar os
gráficos de campo com o registro da velocidade);
j) registro fotográfico do "pig" após a corrida, focando os aspectos de danos no "pig" e
resíduos carreados. Certificar-se da permissão para fotografar caso o registro seja feito
em área classificada;
k) conclusões e recomendações.

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-PÚBLICO-

N-2634 REV. B 08 / 2017

6.4.4 Os documentos de registro de corrida, citados em 6.2.2, devem ser anexados ao relatório de
operação de passagem do “pig”.

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N-2634 REV. B 08 / 2017

Anexo A - Tabela e Figura

Figura A.1 - Lançamento de “Pig”

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A.1 Procedimento de Lançamento de “Pig” em Gasodutos, com Drenos e Suspiros


Interligados aos Sistemas Fechados e Atmosféricos

A.1.1 O “pig” só pode ser lançado após haver a confirmação da equipe de recebimento do “pig” de
que seu recebedor já esteja alinhado para o recebimento do “pig”.

A.1.2 Os manômetros PI 1, PI 2 e PI 3 tem a mesma escala.

A.1.3 As rotinas operacionais descritas na Tabela A.1 consideram os arranjos de dreno e suspiro
apresentados na ABNT NBR 16381.

Tabela A.1 - Procedimento de Lançamento de “Pig” em Gasodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Fechados e Atmosféricos

Fase Ação Por quê? Notas


Certificar-se do fechamento completo das
seguintes válvulas: de bloqueio do
lançador (C), dos drenos do sistema
fechado e atmosférico (D), dos suspiros do Isolar o lançador.
sistema fechado e atmosférico (S), do
sistema de “by-pass” [(B) ou (B1 e B2)] e
do sistema de equalização [(E1 e E2)].
Avaliar o estado atual
de pressurização do
Verificar as pressões internas indicadas
lançador e a
nos manômetros (PI 1) e (PI 3).
estanqueidade do
sistema de bloqueio.
Despressurizar o
Despressurização
Abrir as válvulas dos suspiros (S) para o máximo de pressão no
do lançador
sistema fechado ("flare" ou suspiro). lançador para local
Regular a abertura das válvulas para que a seguro. Evitar
despressurização seja lenta. Após congelamento da
estabilizar a pressão no lançador na tubulação do suspiro e
pressão do sistema fechado ("flare" ou a descompressão
suspiro), fechar as válvulas de suspiro (S) explosiva do elemento
do sistema fechado. de vedação da tampa
do lançador.
Abrir as válvulas dos drenos (D) para
sistema fechado. Após estabilizar a Drenar o máximo de
pressão no lançador, na pressão do líquido no lançador
sistema de dreno fechado, fechar as para local seguro.
válvulas do dreno do sistema fechado (D).

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N-2634 REV. B 08 / 2017

Tabela A.1 - Procedimento de Lançamento de “Pig” em Gasodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Fechados e Atmosféricos
(Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas


Efetuar a
Abrir as válvulas dos suspiros (S) do
despressurização total 2
sistema atmosférico.
da câmara.
Abrir as válvulas dos drenos (D) do sistema Drenar todo o líquido
1
atmosférico. existente na câmara.
Verificar se o sistema
de coleta está
Acompanhar o escoamento do produto. 1
operando
Despressurização
adequadamente.
do lançador
Evitar risco de acidente
Assegurar que o lançador esteja
por ocasião da
completamente despressurizado através da 3
abertura da tampa da
leitura dos manômetros (PI 1) e (PI 3).
câmara do lançador.
Verificar através dos drenos atmosféricos Evitar vazamento do
(D) e dos suspiros atmosféricos (S) que produto e assegurar a
não há passagem de produto pelas estanqueidade do
válvulas [(C), (B) ou (B1 e B2) e (E1 e E2)]. sistema de bloqueio.
Iniciar a abertura da tampa da câmara do
lançador com a remoção do "plug" de
segurança da tampa, quando existir. Abrir Evitar acidente com
a tampa da câmara do lançador (G), tendo equipamento
o cuidado de posicionar todos os pressurizado.
operadores fora de sua região frontal e da
zona da trajetória de abertura da tampa.
Verificar a integridade dos elementos de
vedação da tampa da câmara (G) e do seu
“plug” de segurança, quando existir. Fazer
a substituição do elemento de vedação
quando detectar dano (rasgo, risco ou até Garantir a
mesmo deformação dimensional do estanqueidade dos
elemento de vedação, devido à elementos de vedação
Abertura do
despressurização rápida do lançador que e a segurança da
lançador e
pode causar uma descompressão operação.
colocação do “pig”
explosiva no elastômero). Efetuar a
no lançador
remoção de qualquer resíduo de “pig” ou
objetos estranhos que tenham ficado no
interior da câmara do lançador.
Quando utilizar o berço para a introdução
do “pig” no lançador, instalar o cabo de
Evitar centelhamento.
aterramento entre o berço e a câmara do
lançador.
Introduzir o “pig” na câmara do lançador,
Garantir o lançamento
fazendo com que seu elemento de vedação
do “pig”.
frontal esteja bem acoplado na redução.
Fechar a tampa da câmara do lançador
(G), reinstalar o "plug" de segurança da
Evitar vazamento.
tampa, quando existir. Fechar as válvulas
dos drenos atmosféricos (D).

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Tabela A.1 - Procedimento de Lançamento de “Pig” em Gasodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Fechados e Atmosféricos
(Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas


Abrir a válvula de bloqueio do sistema de
equalização (E1) e somente após iniciar a
abertura da válvula de controle do sistema Encher o lançador,
de equalização (E2), abrir o mínimo purgar o ar, equalizar
4e5
possível para garantir que a equalização as pressões e evitar o
seja feita de maneira lenta de modo que o deslocamento do “pig”.
"pig" não se desloque no interior da
câmara do lançador.
Certificar-se do
completo enchimento
do lançador e de sua
equalização com a
Acompanhar a purga do ar para a
pressão do duto, para
atmosfera pelos suspiros do sistema
poder efetuar a
atmosférico, fechando as válvulas (S) tão
abertura da válvula (C)
logo o produto comece a ser escoado.
sem que ocorra o 2
Acompanhar a pressurização do lançador
deslocamento do “pig”.
através dos manômetros (PI 1) e (PI 3) até
Permitir que o oxigênio
atingirem o valor igual à pressão do
existente na câmara
manômetro do duto (PI 2).
seja expulso para
atmosfera através das
válvulas dos suspiros
atmosféricos (S).
Lançamento do
“pig” Verificar a estanqueidade dos
Evitar vazamentos.
componentes da instalação.
Verificar se o indicador de passagem de
“pig” (XIS) está operacional e já apto para Confirmar o
indicar a passagem do “pig”, antes de abrir lançamento do “pig”.
a válvula do lançador (C).
Abrir completamente a válvula do lançador Permitir a passagem
(C) certificando-se de que ela esteja do “pig” sem
completamente aberta. danificá-lo.
Abrir completamente a válvula do Permitir o alinhamento
“by-pass” [(B) ou (B1)]. do fluxo pelo lançador.

Fechar a válvula do duto (O). Impulsionar o “pig”.

Verificar a atuação do indicador de


passagem de “pig” (XIS) e de outros Certificar-se do
instrumentos instalados no local e na sala lançamento do “pig”.
de controle, quando houver.
Após se certificar que o “pig” passou pela
Redirecionar o fluxo
válvula de isolamento do lançador (C), abrir
por fora do lançador.
completamente a válvula do duto (O).
Fechar as válvulas do lançador [(B) ou
(B1), (C), (E1) e (E2)].
Certificar-se do fechamento completo das
seguintes válvulas: do lançador (C), dos
Despressurização drenos para o sistema fechado e atmosfera
Isolar o lançador.
do lançador (D), dos suspiros para sistema fechado e
atmosfera (S), do “by-pass” [(B) ou (B1 e
B2)] e de equalização [(E1 e E2)].

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Tabela A.1 - Procedimento de Lançamento de “Pig” em Gasodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Fechados e Atmosféricos
(Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas

Verificar as pressões internas indicadas Avaliar estanqueidade


nos manômetros (PI 1) e (PI 3). de suspiros e drenos.

Despressurizar o
Abrir as válvulas dos suspiros (S) para o máximo de pressão no
"flare" ou para o sistema fechado. Regular lançador. Evitar
a válvula para que a despressurização seja congelamento da
lenta. Após estabilizar a pressão no tubulação do suspiro e
lançador, na pressão do "flare" ou do a descompressão
sistema fechado, fechar as válvulas de explosiva dos
suspiro do sistema fechado (S). elementos de vedação
da tampa.
Abrir as válvulas dos drenos (D) para Drenar o máximo de
sistema fechado. Quando a pressão líquido no lançador
estabilizar, fechar as válvulas dos drenos para local seguro.
do sistema fechado (D). Verificar a
Acompanhar a queda de pressão no estanqueidade do
manômetro (PI 1 e PI 3). sistema.
Efetuar a
Abrir as válvulas dos suspiros (S) para a
despressurização total 2
atmosfera.
da câmara.

Despressurização Abrir as válvulas dos drenos para sistema Drenar o líquido


1
do lançador atmosférico (D). existente na câmara.

Verificar se o sistema
de coleta está
Acompanhar o escoamento do produto. 1
operando
adequadamente.
Verificar através dos drenos dos sistemas
Assegurar que as
atmosféricos (D) e dos suspiros
válvulas de isolamento
atmosféricos (S) que não há passagem de
do lançador estejam
produto pelas válvulas [(C), (B) ou (B1 e
estanques.
B2) e (E1 e E2)].
Não se verificando a existência de
Garantir que o
vazamento para o interior do lançador,
lançador de “pig” não
fechar as válvulas dos drenos atmosféricos
fique pressurizado.
(D) e dos suspiros atmosféricos (S).
Evitar risco de acidente
Assegurar que o lançador esteja
por ocasião de uma
completamente despressurizado através
abertura indevida de
dos manômetros (PI 1) e (PI 3).
válvula.
Caso se verifique que a câmara do
Garantir que o
lançador está sendo pressurizada, deve-se
lançador de “pig” não
identificar a válvula que está dando
fique pressurizado
passagem e deve ser providenciada a
após o lançamento do
solicitação de manutenção da válvula
“pig”.
danificada.

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Tabela A.1 - Procedimento de Lançamento de “Pig” em Gasodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Fechados e Atmosféricos
(Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas

NOTA 1 Quando não existir sistema fixo de coleta, deve-se providenciar um sistema móvel para
receber o produto que está sendo drenado do lançador.
NOTA 2 Adotar cuidados adicionais para evitar derrame de produto sobre o lançador ou sobre a
base do lançador.
NOTA 3 Recomenda-se purgar com gás inerte o ar do interior do lançador. [Prática
Recomendada]
NOTA 4 Caso não exista(m) válvula(s) de equalização [(E1) e (E2)] abrir lentamente a válvula de
“by-pass”, [(B), (B1) ou (B2)]. Esta condição deve ser evitada, pois pode ocasionar
danos à válvula e ao "pig", devendo ser prevista a instalação do sistema de equalização.
NOTA 5 Caso a configuração da instalação devido ao comprimento e diâmetro da tubulação de
equalização leve a uma pressurização na parte da frente do "pig" maior que a de trás do
"pig", isto pode levar ao deslocamento do mesmo para trás. Nestes casos devemos
fazer a abertura da válvula de equalização da forma mais lenta possível; se mesmo
assim não se conseguir impedir o deslocamento do “pig” na direção da tampa do
lançador, deve ser feita a pressurização diretamente pela válvula B1. Nestes casos
pode-se também utilizar um dispositivo para impedir o retorno do "pig".

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A.2 Procedimento de Lançamento de “Pig” em Oleodutos, com Drenos e Suspiros


Interligados aos Sistemas Fechados e Atmosféricos

A.2.1 O “pig” só pode ser lançado após haver a confirmação da equipe de recebimento do “pig” de
que seu recebedor já esteja alinhado para o recebimento do “pig”.

A.2.2 Os manômetros PI 1, PI 2 e PI 3 tem a mesma escala.

A.2.3 As rotinas operacionais descritas na Tabela A.2 consideram os arranjos de dreno e suspiro
apresentados na ABNT NBR 16381.

Tabela A.2 - Procedimento de Lançamento de “Pig” em Oleodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Fechados e Atmosféricos

Fase Ação Por quê? Notas


Certificar-se do fechamento completo das
seguintes válvulas: de bloqueio do
lançador (C), dos drenos do sistema
fechado e atmosférico (D), dos suspiros do Isolar o lançador.
sistema fechado e atmosférico (S), do
sistema de “by-pass” [(B) ou (B1 e B2)] e
do sistema de equalização [(E1 e E2)].
Avaliar a
Verificar as pressões internas indicadas
estanqueidade do
nos manômetros (PI 1) e (PI 3).
sistema.
Abrir as válvulas dos drenos (D) para
sistema fechado. Após estabilizar a Drenar o máximo de
pressão no lançador, na pressão do líquido no lançador 1e2
sistema fechado, fechar as válvulas do para local seguro.
dreno do sistema fechado (D).
Despressurização Abrir as válvulas dos drenos (D) do Drenar todo o líquido
1e3
do lançador sistema atmosférico. existente na câmara.
Efetuar a
Abrir as válvulas dos suspiros (S) do
despressurização total 1e5
sistema atmosférico.
da câmara.
Verificar se o sistema
de coleta está
Acompanhar o escoamento do produto. 3
operando
adequadamente.
Evitar risco de acidente
Assegurar que o lançador esteja
por ocasião da abertura
completamente despressurizado através
da tampa da câmara do
dos manômetros (PI 1) e (PI 3).
lançador.
Verificar através dos drenos atmosféricos Evitar vazamento do
(D) e dos suspiros atmosféricos (S) que produto e assegurar a
não há passagem de produto pelas estanqueidade do
válvulas [(C), (B) ou (B1 e B2) e (E1 e E2)]. sistema de bloqueio.

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Tabela A.2 - Procedimento de Lançamento de “Pig” em Oleodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Fechados e Atmosféricos
(Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas


Iniciar a abertura da tampa da câmara do
lançador com a remoção do "plug" de
segurança da tampa, quando existir. Abrir Evitar acidente com
a tampa da câmara do lançador (G), tendo equipamento
o cuidado de posicionar todos os pressurizado.
operadores fora de sua região frontal e da
zona da trajetória de abertura da tampa.
Verificar a integridade dos elementos de
vedação da tampa da câmara (G) e do seu
“plug” de segurança, quando existir. Fazer
Garantir a
a substituição do elemento de vedação
estanqueidade dos
quando detectar dano (rasgo, risco ou até
elementos de vedação
mesmo deformação dimensional do
Abertura do e a segurança da
elemento de vedação). Efetuar a remoção
lançador e operação.
de qualquer resíduo de “pig” ou objetos
colocação do “pig”
estranhos que tenham ficado no interior da
no lançador
câmara do lançador.
Quando utilizar o berço para a introdução
do “pig” no lançador, instalar o cabo de
Evitar centelhamento.
aterramento entre o berço e a câmara do
lançador.
Introduzir o “pig” na câmara do lançador,
fazendo com que seu elemento de Garantir o lançamento
vedação frontal esteja bem acoplado na do “pig”.
redução.
Fechar a tampa da câmara do lançador
(G), reinstalar o "plug" de segurança da
Evitar vazamento.
tampa, quando existir. Fechar as válvulas
dos drenos atmosféricos (D).
Abrir a válvula de bloqueio do sistema de
equalização (E1) e somente após iniciar a
abertura da válvula de controle do sistema Encher o lançador,
Lançamento do de equalização (E2), abrir o mínimo purgar o ar, equalizar
6e7
“pig” possível para garantir que a equalização as pressões e evitar o
seja feita de maneira lenta de modo que o deslocamento do “pig”.
"pig" não se desloque no interior da
câmara do lançador.

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Tabela A.2 - Procedimento de Lançamento de “Pig” em Oleodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Fechados e Atmosféricos
(Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas


Certificar-se do
completo enchimento
do lançador e de sua
equalização com a
Acompanhar a purga do ar para a
pressão do duto, para
atmosfera pelos suspiros do sistema
poder efetuar a
atmosférico, fechando as válvulas (S) tão
abertura da válvula (C)
logo o produto comece a ser escoado.
sem que ocorra o 2e5
Acompanhar a pressurização do lançador
deslocamento do “pig”.
através dos manômetros (PI 1) e (PI 3) até
Permitir que o oxigênio
atingirem o valor igual à pressão do
existente na câmara
manômetro do duto (PI 2).
seja expulso para
atmosfera através das
válvulas dos suspiros
atmosféricos (S).
Verificar a estanqueidade dos
Evitar vazamentos.
componentes da instalação.
Verificar se o indicador de passagem de
“pig” (XIS) está operacional e já apto para Confirmar o
Lançamento do indicar a passagem do “pig”, antes de abrir lançamento do “pig”.
“pig” a válvula do lançador (C).
Abrir completamente a válvula do lançador
Permitir a passagem do
(C) certificando-se de que ela esteja
“pig” sem danificá-lo.
completamente aberta.

Abrir completamente a válvula do Permitir o alinhamento


“by-pass” [(B) ou (B1)]. do fluxo pelo lançador.

Fechar a válvula do duto (O). Impulsionar o “pig”.

Verificar a atuação do indicador de


passagem de “pig” (XIS) e de outros Certificar-se do
instrumentos instalados no local e na sala lançamento do “pig”.
de controle, quando houver.
Após se certificar que o “pig” passou pela
Redirecionar o fluxo
válvula de isolamento do lançador (C),
por fora do lançador.
abrir completamente a válvula do duto (O).

Fechar as válvulas do lançador [(B) ou


(B1), (C), (E1) e (E2)].

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Tabela A.2 - Procedimento de Lançamento de “Pig” em Oleodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Fechados e Atmosféricos
(Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas


Certificar-se do fechamento completo das
seguintes válvulas: do lançador (C), dos
drenos para o sistema fechado e
Isolar o lançador.
atmosfera (D), dos suspiros para sistema
fechado e atmosfera (S), do “by-pass” [(B)
ou (B1 e B2)] e de equalização [(E1 e E2)].
Verificar as pressões internas indicadas Avaliar estanqueidade
nos manômetros (PI 1) e (PI 3). de suspiros e drenos.
Drenar o máximo de
Abrir as válvulas dos drenos (D) para
líquido no lançador
sistema fechado. Quando a pressão
para local seguro.
estabilizar, fechar as válvulas do dreno do 1e2
Verificar a
sistema fechado (D). Acompanhar a queda
estanqueidade do
de pressão nos manômetros (PI 1 e PI 3).
sistema.
Despressurização
do lançador Abrir as válvulas dos drenos para sistema Drenar o líquido
1e3
atmosférico (D). existente na câmara.

Efetuar a
Abrir as válvulas dos suspiros (S) para a
despressurização total 1e5
atmosfera.
da câmara.
Verificar se o sistema
de coleta está
Acompanhar o escoamento do produto. 3
operando
adequadamente.
Verificar através dos drenos dos sistemas
Assegurar que as
atmosféricos (D) e dos suspiros
válvulas de isolamento
atmosféricos (S) que não há passagem de
do lançador estejam
produto pelas válvulas [(C), (B) ou (B1 e
estanques.
B2) e (E1 e E2)].

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-PÚBLICO-

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Tabela A.2 - Procedimento de Lançamento de “Pig” em Oleodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Fechados e Atmosféricos
(Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas


Não se verificando a existência de
Garantir que o lançador
vazamento para o interior do lançador,
de “pig” não fique
fechar as válvulas dos drenos atmosféricos
pressurizado.
(D) e dos suspiros atmosféricos (S).
Assegurar que o lançador esteja Evitar risco de acidente
completamente despressurizado através por ocasião da abertura
Despressurização
dos manômetros (PI 1) e (PI 3). indevida de válvula.
do lançador
Caso se verifique que a câmara do
lançador está sendo pressurizada, deve-se Garantir que o lançador
identificar a válvula que está dando de “pig” não fique
passagem e deve ser providenciada a pressurizado após o
solicitação de manutenção da válvula lançamento do “pig”.
danificada.
NOTA 1 Em operações com produto de Alta Pressão de Vapor (APV) - (GLP, LGN, butano etc.),
drenar o produto na fase líquida contido nos lançadores antes de despressurizá-los,
utilizando-se nitrogênio com circuito de despressurização para purgar a fase líquida do
interior do lançador para o sistema de drenagem fechada, a fim de minimizar o posterior
descarte do produto por ocasião da abertura do equipamento. O objetivo é de reduzir o
descarte de produto para a atmosfera, aumentando a segurança da operação e diminuir
a poluição atmosférica.
NOTA 2 Devem ser elaborados procedimentos locais visando à segurança operacional e do meio
ambiente, quando do lançamento de “pigs” com produto APV.
NOTA 3 Quando não existir sistema fixo de coleta, deve-se providenciar um sistema móvel para
receber o produto que está sendo drenado do lançador.
NOTA 4 No caso de ser necessário encher o lançador com produto APV na fase líquida, estando
esta instalação despressurizada, fazê-lo bem lentamente, a fim de evitar a ocorrência de
baixa temperatura decorrente da expansão do produto.
NOTA 5 Adotar cuidados adicionais para evitar derrame de produto sobre o lançador ou sobre o
solo.
NOTA 6 Caso não exista(m) válvula(s) de equalização [(E1) e (E2)] abrir lentamente as válvulas
de “by-pass”, [(B), (B1) ou (B2)]. Esta condição deve ser evitada, pois pode ocasionar
danos à válvula e ao "pig", devendo ser prevista a instalação do sistema de equalização.
NOTA 7 Caso a configuração da instalação, devido ao comprimento e diâmetro da tubulação de
equalização, leve a uma pressurização na parte da frente do "pig" maior que a de trás do
"pig", isto pode levar ao deslocamento do mesmo para trás. Nestes casos devemos
fazer a abertura da válvula de equalização da forma mais lenta possível; se mesmo
assim não se conseguir impedir o deslocamento do “pig” na direção da tampa do
lançador, deve ser feita a pressurização diretamente pela válvula B1. Nestes casos
pode-se também utilizar um dispositivo para impedir o retorno do "pig".

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A.3 Procedimento de Lançamento de “Pig” em Gasodutos, com Drenos e Suspiros


Interligados aos Sistemas Atmosféricos

A.3.1 O “pig” só pode ser lançado após haver a confirmação da equipe de recebimento do “pig” de
que seu recebedor já esteja alinhado para o recebimento do “pig”.

A.3.2 Os manômetros PI 1, PI 2 e PI 3 tem a mesma escala.

A.3.3 As rotinas operacionais descritas na Tabela A.3 consideram os arranjos de dreno e suspiro
apresentados na ABNT NBR 16381.

Tabela A.3 - Procedimento de Lançamento de “Pig” em Gasodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Atmosféricos

Fase Ação Por quê? Notas


Certificar-se do fechamento completo das
seguintes válvulas: de bloqueio do
lançador (C), dos drenos do sistema
atmosférico (D), dos suspiros do sistema Isolar o lançador.
atmosférico (S), do sistema de “by-pass”
[(B) ou (B1 e B2)] e do sistema de
equalização [(E1 e E2)].
Avaliar o estado atual
de pressurização do
Verificar as pressões internas indicadas
lançador e a
nos manômetros (PI 1) e (PI 3).
estanqueidade do
sistema de bloqueio.
Efetuar a
despressurização total
da câmara. Evitar
Abrir as válvulas dos suspiros (S) para o
congelamento da
sistema atmosférico. Regular a abertura
tubulação do suspiro e 2
das válvulas para que a despressurização
a descompressão
seja lenta.
Despressurização explosiva do elemento
do lançador de vedação da tampa
do lançador.

Abrir as válvulas dos drenos (D) para Drenar todo o líquido


1
sistema atmosférico. existente na câmara.

Verificar se o sistema
de coleta está
Acompanhar o escoamento do produto. 1
operando
adequadamente.
Evitar risco de acidente
Assegurar que o lançador esteja
por ocasião da abertura
completamente despressurizado através 3
da tampa da câmara do
da leitura dos manômetros (PI 1) e (PI 3).
lançador.
Verificar através dos drenos atmosféricos Evitar vazamento do
(D) e dos suspiros atmosféricos (S) que produto e assegurar a
não há passagem de produto pelas estanqueidade do
válvulas [(C), (B) ou (B1 e B2) e (E1 e E2)]. sistema de bloqueio.

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N-2634 REV. B 08 / 2017

Tabela A.3 - Procedimento de Lançamento de “Pig” em Gasodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Atmosféricos (Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas


Iniciar a abertura da tampa da câmara do
lançador com a remoção do "plug" de
segurança da tampa, quando existir. Abrir Evitar acidentes com
a tampa da câmara do lançador (G), tendo equipamento
o cuidado de posicionar todos os pressurizado.
operadores fora de sua região frontal e da
zona da trajetória de abertura da tampa.
Verificar a integridade dos elementos de
vedação da tampa da câmara (G) e do seu
“plug” de segurança, quando existir. Fazer
Garantir a
a substituição do elemento de vedação
estanqueidade dos
quando detectar dano (rasgo, risco ou até
elementos de vedação
mesmo deformação dimensional do
Abertura do e a segurança da
elemento de vedação). Efetuar a remoção
lançador e operação.
de qualquer resíduo de “pig” ou objetos
colocação do “pig”
estranhos que tenha ficado no interior da
no lançador
câmara do lançador.
Quando utilizar o berço para a introdução
do “pig” no lançador, instalar o cabo de
Evitar centelhamento.
aterramento entre o berço e a câmara do
lançador.
Introduzir o “pig” na câmara do lançador,
fazendo com que seu elemento de Garantir o lançamento
vedação frontal esteja bem acoplado na do “pig”.
redução.
Fechar a tampa da câmara do lançador
(G), reinstalar o "plug" de segurança da
Evitar vazamento.
tampa, quando existir. Fechar as válvulas
dos drenos atmosféricos (D).
Abrir a válvula de bloqueio do sistema de
equalização (E1) e somente após iniciar a
abertura da válvula de controle do sistema Encher o lançador,
Lançamento do de equalização (E2), abrir o mínimo purgar o ar, equalizar
4e5
“pig” possível para garantir que a equalização as pressões e evitar o
seja feita de maneira lenta de modo que o deslocamento do “pig”.
"pig" não se desloque no interior da
câmara do lançador.

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Tabela A.3 - Procedimento de Lançamento de “Pig” em Gasodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Atmosféricos (Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas


Certificar-se do
completo enchimento
do lançador e de sua
equalização com a
Acompanhar a purga do ar para a
pressão do duto, para
atmosfera pelos suspiros do sistema
poder efetuar a
atmosférico, fechando as válvulas (S) tão
abertura da válvula (C)
logo o produto comece a ser escoado.
sem que ocorra o 2
Acompanhar a pressurização do lançador
deslocamento do “pig”.
através dos manômetros (PI 1) e (PI 3) até
Permitir que o oxigênio
atingirem o valor igual à pressão do
existente na câmara
manômetro do duto (PI 2).
seja expulso para
atmosfera através das
válvulas dos suspiros
atmosféricos (S).
Verificar a estanqueidade dos
Evitar vazamentos.
componentes da instalação.
Verificar se o indicador de passagem de
Lançamento do “pig” (XIS) está operacional e já apto para Confirmar o
“pig” indicar a passagem do “pig”, antes de abrir lançamento do “pig”.
a válvula do lançador (C).
Abrir completamente a válvula do lançador
Permitir a passagem do
(C) certificando-se de que ela esteja
“pig” sem danificá-lo.
completamente aberta.
Abrir completamente a válvula do Permitir o alinhamento
“by-pass” [(B) ou (B1)]. do fluxo pelo lançador.

Fechar a válvula do duto (O). Impulsionar o “pig”.

Verificar a atuação do indicador de


passagem de “pig” (XIS) e de outros Certificar-se do
instrumentos instalados no local e na sala lançamento do “pig”.
de controle, quando houver.
Após se certificar que o “pig” passou pela
Redirecionar o fluxo por
válvula de isolamento do lançador (C),
fora do lançador.
abrir completamente a válvula do duto (O).
Fechar as válvulas do lançador [(B) ou
(B1), (C), (E1) e (E2)].
Certificar-se do fechamento completo das
seguintes válvulas: do lançador (C), dos
drenos para o sistema atmosférico (D), dos
Isolar o lançador.
suspiros para sistema atmosférico (S), do
Despressurização “by-pass” [(B) ou (B1 e B2)] e de
do lançador equalização [(E1 e E2)].

Verificar as pressões internas indicadas Avaliar estanqueidade


nos manômetros (PI 1) e (PI 3). de suspiros e drenos.

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Tabela A.3 - Procedimento de Lançamento de “Pig” em Gasodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Atmosféricos (Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas


Efetuar a
despressurização total
da câmara. Evitar
Abrir as válvulas dos suspiros (S) para o congelamento da
sistema atmosférico. Regular a válvula tubulação do suspiro e 2
para que a despressurização seja lenta. a descompressão
explosiva dos
elementos de vedação
da tampa.
Abrir as válvulas dos drenos atmosférico
Drenar o líquido
(D). Acompanhar a queda de pressão nos 1
existente na câmara.
manômetros (PI 1 e PI 3).
Verificar se o sistema
de coleta está
Acompanhar o escoamento do produto. 1
operando
adequadamente.
Despressurização Verificar através dos drenos dos sistemas
do lançador Assegurar que as
atmosféricos (D) e dos suspiros
válvulas de isolamento
atmosféricos (S) que não há passagem de
do lançador estejam
produto pelas válvulas [(C), (B) ou (B1 e
estanques.
B2) e (E1 e E2)].
Não se verificando a existência de
Garantir que o lançador
vazamento para o interior do lançador,
de “pig” não fique
fechar as válvulas dos drenos atmosféricos
pressurizado.
(D) e dos suspiros atmosféricos (S).
Evitar risco de acidente
Assegurar que o lançador esteja
por ocasião da
completamente despressurizado através
abertura indevida de
dos manômetros (PI 1) e (PI 3).
válvula.
Caso se verifique que a câmara do
Garantir que o lançador
lançador está sendo pressurizada, deve-se
de “pig” não fique
identificar a válvula que está dando
pressurizado após o
passagem e deve-se solicitar a
lançamento do “pig”.
manutenção da válvula danificada.
NOTA 1 Quando não existir sistema fixo de coleta, deve-se providenciar um sistema móvel para
receber o produto que está sendo drenado do lançador.
NOTA 2 Adotar cuidados adicionais para evitar derrame de produto sobre o lançador ou sobre a
base do lançador.
NOTA 3 Recomenda-se purgar com gás inerte o ar do interior do lançador. [Prática
Recomendada]
NOTA 4 Caso não exista(m) válvula(s) de equalização [(E1) e (E2)] abrir lentamente as válvulas
de “by-pass”, [(B), (B1) ou (B2)]. Esta condição deve ser evitada, pois pode ocasionar
danos à válvula e ao "pig", devendo ser prevista a instalação do sistema de equalização.
NOTA 5 Caso a configuração da instalação devido ao comprimento e diâmetro da tubulação de
equalização leve a uma pressurização na parte da frente do "pig" maior que a de trás do
"pig", isto pode levar ao deslocamento do mesmo para trás. Nestes casos devemos
fazer a abertura da válvula de equalização da forma mais lenta possível; se mesmo
assim não se conseguir impedir o deslocamento do “pig” na direção da tampa do
lançador, deve ser feita a pressurização diretamente pela válvula B1. Nestes casos
pode-se também utilizar um dispositivo para impedir o retorno do "pig".

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A.4 Procedimento de Lançamento de “Pig” em Oleodutos com Drenos e Suspiros


Interligados aos Sistemas Atmosféricos

A.4.1 O “pig” só pode ser lançado após haver a confirmação da equipe de recebimento do “pig” de
que seu recebedor já esteja alinhado para o recebimento do “pig”.

A.4.2 Os manômetros PI 1, PI 2 e PI 3 tem a mesma escala.

A.4.3 As rotinas operacionais descritas na Tabela A.4 consideram os arranjos de dreno e suspiro
apresentados na ABNT NBR 16381.

Tabela A.4 - Procedimento de Lançamento de “Pig” em Oleodutos com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Atmosféricos

Fase Ação Por quê? Notas


Certificar-se do fechamento completo das
seguintes válvulas: de bloqueio do
lançador (C), dos drenos do sistema
atmosférico (D), dos suspiros do sistema Isolar o lançador.
atmosférico (S), do sistema de “by-pass”
[(B) ou (B1 e B2)] e do sistema de
equalização [(E1 e E2)].
Avaliar a
Verificar as pressões internas indicadas
estanqueidade do
nos manômetros (PI 1) e (PI 3).
sistema.

Abrir as válvulas dos drenos (D) para o Drenar todo o líquido


1e3
sistema atmosférico. existente na câmara.
Efetuar a
despressurização total
Despressurização
Abrir as válvulas dos suspiros (S) para a da câmara. Evitar
do lançador
atmosfera. Regular a abertura das válvulas congelamento da 1e5
para que a despressurização seja lenta. tubulação do suspiro
em casos de produtos
com APV.
Verificar se o sistema
de coleta está
Acompanhar o escoamento do produto. 3
operando
adequadamente.
Evitar risco de acidente
Assegurar que o lançador esteja
por ocasião da
completamente despressurizado através
abertura da tampa da
dos manômetros (PI 1) e (PI 3).
câmara do lançador.
Verificar através dos drenos atmosféricos Evitar vazamento do
(D) e dos suspiros atmosféricos (S) que produto e assegurar a
não há passagem de produto pelas estanqueidade do
válvulas [(C), (B) ou (B1 e B2) e (E1 e E2)]. sistema de bloqueio.

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Tabela A.4 - Procedimento de Lançamento de “Pig” em Oleodutos com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Atmosféricos (Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas


Iniciar a abertura da tampa da câmara do
lançador com a remoção do "plug" de
segurança da tampa, quando existir. Abrir
Evitar acidentes com
com cuidado a tampa da câmara do
equipamento
lançador (G), tendo o cuidado de
pressurizado.
posicionar todos os operadores fora de sua
região frontal e da zona da trajetória de
abertura da tampa.
Verificar a integridade dos elementos de
vedação da tampa da câmara (G) e do seu
“plug” de segurança, quando existir. Fazer
Garantir a
a substituição do elemento de vedação
estanqueidade dos
quando detectar dano (rasgo, risco ou até
elementos de vedação
Abertura do mesmo deformação dimensional do
e a segurança da
lançador e elemento de vedação). Efetuar a remoção
operação.
colocação do “pig” de qualquer resíduo de “pig” ou objetos
no lançador estranhos que tenham ficado no interior da
câmara do lançador.
Quando utilizar o berço para a introdução
do “pig” no lançador, instalar o cabo de
Evitar centelhamento.
aterramento entre o berço e a câmara do
lançador.
Introduzir o “pig” na câmara do lançador,
fazendo com que seu elemento de Garantir o lançamento
vedação frontal esteja bem acoplado na do “pig”.
redução.
Fechar a tampa da câmara do lançador
(G), reinstalar o "plug" de segurança da
Evitar vazamento.
tampa, quando existir. Fechar as válvulas
dos drenos atmosféricos (D).
Abrir a válvula de bloqueio do sistema de
equalização (E1) e somente após iniciar a
abertura da válvula de controle do sistema Encher o lançador,
de equalização (E2), abrir o mínimo purgar o ar, equalizar
6e7
possível para garantir que a equalização as pressões e evitar o
seja feita de maneira lenta de modo que o deslocamento do “pig”.
"pig" não se desloque no interior da
câmara do lançador.
Certificar-se do
completo enchimento
do lançador e de sua
Lançamento do
equalização com a
“pig” Acompanhar a purga do ar para a
pressão do duto, para
atmosfera pelos suspiros do sistema
poder efetuar a
atmosférico, fechando as válvulas (S) tão
abertura da válvula (C)
logo o produto comece a ser escoado.
sem que ocorra o 2e5
Acompanhar a pressurização do lançador
deslocamento do “pig”.
através dos manômetros (PI 1) e (PI 3) até
Permitir que o oxigênio
atingirem o valor igual à pressão do
existente na câmara
manômetro do duto (PI 2).
seja expulso para
atmosfera através das
válvulas dos suspiros
atmosféricos (S).

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N-2634 REV. B 08 / 2017

Tabela A.4 - Procedimento de Lançamento de “Pig” em Oleodutos com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Atmosféricos (Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas

Verificar a estanqueidade dos


Evitar vazamentos.
componentes da instalação.
Verificar se o indicador de passagem de
“pig” (XIS) está operacional e já apto para Confirmar o
indicar a passagem do “pig”, antes de abrir lançamento do “pig”.
a válvula do lançador (C).
Abrir completamente a válvula do lançador Permitir a passagem
(C) certificando-se de que ela esteja do “pig” sem
completamente aberta. danificá-lo.
Abrir completamente a válvula do Permitir o alinhamento
Lançamento do “by-pass” [(B) ou (B1)]. do fluxo pelo lançador.
“pig”
Fechar a válvula do duto (O). Impulsionar o “pig”.

Verificar a atuação do indicador de


passagem de “pig” (XIS) e de outros Certificar-se do
instrumentos instalados no local e na sala lançamento do “pig”.
de controle, quando houver.
Após se certificar que o “pig” passou pela
Redirecionar o fluxo
válvula de isolamento do lançador (C),
por fora do lançador.
abrir completamente a válvula do duto (O).
Fechar as válvulas do lançador [(B) ou
(B1), (C), (E1) e (E2)].
Certificar-se do fechamento completo das
seguintes válvulas: do lançador (C), dos
drenos atmosféricos (D), dos suspiros Isolar o lançador.
atmosféricos (S), do “by-pass” [(B) ou (B1
e B2)] e de equalização [(E1 e E2)].

Verificar as pressões internas indicadas Avaliar estanqueidade


nos manômetros (PI 1) e (PI 3). de suspiros e drenos.

Abrir as válvulas dos drenos para sistema


Drenar o líquido
atmosférico (D). Acompanhar a queda de 1e3
existente na câmara.
pressão nos manômetros (PI 1 e PI 3).
Despressurização Efetuar a
do lançador despressurização total
Abrir as válvulas dos suspiros (S) para a
da câmara. Evitar
atmosfera. Regular a válvula para que a 1e5
congelamento da linha
despressurização seja lenta.
do suspiro em caso de
produtos com APV.
Verificar se o sistema
de coleta está
Acompanhar o escoamento do produto. 3
operando
adequadamente.
Verificar através dos drenos dos sistemas
Assegurar que as
atmosféricos (D) e dos suspiros
válvulas de isolamento
atmosféricos (S) que não há passagem de
do lançador estejam
produto pelas válvulas [(C), (B) ou (B1 e
estanques.
B2) e (E1 e E2)].

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-PÚBLICO-

N-2634 REV. B 08 / 2017

Tabela A.4 - Procedimento de Lançamento de “Pig” em Oleodutos com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Atmosféricos (Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas


Não se verificando a existência de
Garantir que o lançador
vazamento para o interior do lançador,
de “pig” não fique
fechar as válvulas dos drenos atmosféricos
pressurizado.
(D) e dos suspiros atmosféricos (S).
Evitar risco de acidente
Assegurar que o lançador esteja
por ocasião da
Despressurização completamente despressurizado através
abertura indevida de
do lançador dos manômetros (PI 1) e (PI 3).
válvula.
Caso se verifique que a câmara do
Garantir que o lançador
lançador esteja sendo pressurizada,
de “pig” não fique
deve-se identificar a válvula que está
pressurizado após o
dando passagem e deve-se solicitar a
lançamento do “pig”.
manutenção da válvula danificada.
NOTA 1 Em operações com produto de Alta Pressão de Vapor (APV) - (GLP, LGN, butano etc.),
drenar o produto na fase líquida contido nos lançadores antes de despressurizá-los,
utilizando-se nitrogênio com circuito de despressurização para purgar a fase líquida do
interior do lançador para o sistema de drenagem fechada, a fim de minimizar o posterior
descarte do produto por ocasião da abertura do equipamento. O objetivo é de reduzir o
descarte de produto para a atmosfera, aumentando a segurança da operação e diminuir
a poluição atmosférica.
NOTA 2 Devem ser elaborados procedimentos locais visando à segurança operacional e do meio
ambiente, quando do lançamento de “pigs” com produto APV.
NOTA 3 Quando não existir sistema fixo de coleta, deve-se providenciar um sistema móvel para
receber o produto que está sendo drenado do lançador.
NOTA 4 No caso de ser necessário encher o lançador com produto APV na fase líquida, estando
esta instalação despressurizada, fazê-lo bem lentamente, a fim de evitar a ocorrência de
baixa temperatura decorrente da expansão do produto.
NOTA 5 Adotar cuidados adicionais para evitar derrame de produto sobre o lançador ou sobre o
solo.
NOTA 6 Caso não exista(m) válvula(s) de equalização [(E1) e (E2)] abrir lentamente as válvulas
de “by-pass”, [(B), (B1) ou (B2)]. Esta condição deve ser evitada, pois pode ocasionar
danos à válvula e ao "pig", devendo ser prevista a instalação do sistema de equalização.
NOTA 7 Caso a configuração da instalação devido ao comprimento e diâmetro da tubulação de
equalização leve a uma pressurização na parte da frente do "pig" maior que a de trás do
"pig", isto pode levar ao deslocamento do mesmo para trás. Nestes casos devemos fazer
a abertura da válvula de equalização da forma mais lenta possível; se mesmo assim não
se conseguir impedir o deslocamento do “pig” na direção da tampa do lançador, deve ser
feita a pressurização diretamente pela válvula B1. Nestes casos pode-se também utilizar
um dispositivo para impedir o retorno do "pig".

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-PÚBLICO-

N-2634 REV. B 08 / 2017

Anexo B - Tabela e Figura

Figura B.1 - Recebimento de “Pig”

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-PÚBLICO-

N-2634 REV. B 08 / 2017

B.1 Procedimento de Recebimento de “Pig” em Gasoduto com Drenos e Suspiros


Interligados aos Sistemas Fechados e Atmosféricos

B.1.1 Identificar o tipo de “pig” que deve ser recebido na corrida, pois caso seja um “pig” espuma o
operador deve assegurar que a cesta de recebimento já esteja instalada no recebedor.

B.1.2 O alinhamento do recebedor deve ocorrer antes do lançamento do “pig”.

B.1.3 Os manômetros PI 1, PI 2 e PI 3 tem a mesma escala.

B.1.4 As rotinas operacionais descritas na Tabela B.1 consideram os arranjos de dreno e suspiro
apresentados na ABNT NBR 16381.

Tabela B.1 - Procedimento de Recebimento de “Pig” em Gasoduto com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Fechados e Atmosféricos

Fase Ação Por quê? Notas


Caso o “pig” a ser recebido seja do tipo
espuma, a cesta para o recebimento do
Preparatória “pig” espuma deve estar instalada no
recebedor antes que se dê a autorização
para o lançamento do “pig”.
Verificar as pressões internas indicadas Avaliar estanqueidade
nos manômetros (PI 1) e (PI 3). do sistema.
Caso a pressão identificada nos
manômetros do recebedor (PI 1) e (PI 3)
seja a mesma pressão indicada no
manômetro (PI 2) fica caracterizado que
Isto pode inviabilizar a
não está havendo estanqueidade nas
operação de passagem
Pressurização do válvulas de isolamento da câmara do
de “pig”, caso as
recebedor recebedor ou que a câmara ficou
válvulas de bloqueio
indevidamente pressurizada na operação
que isolam a câmara
anterior. O Operador deve então ir para a
estejam sem
etapa de despressurização da câmara e
estanqueidade.
fazer o teste de estanqueidade das
válvulas que isolam a câmara do duto,
antes de autorizar a operação de
lançamento do “pig”.

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-PÚBLICO-

N-2634 REV. B 08 / 2017

Tabela B.1 - Procedimento de Recebimento de “Pig” em Gasoduto com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Fechados e Atmosféricos
(Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas


Caso a pressão identificada nos
manômetros do recebedor (PI 1) e (PI 3)
seja zero, deve-se:
1. certificar que as válvulas dos drenos - pressurizar o
(D) e suspiros (S) para sistemas recebedor;
atmosféricos estejam fechadas; - purgar o ar contido
2. abrir a válvula do suspiro (S) para no recebedor;
atmosfera; - assegurar que não
Pressurização do 3. abrir a válvula de bloqueio do sistema vai haver uma
1
recebedor de equalização (E1) e após, abrir o descompressão
mínimo possível à válvula de controle explosiva no
do sistema de equalização (E2) para sistema de
que a pressurização seja lenta; vedação da tampa
4. acompanhar a purga do ar para a da câmara do
atmosfera através das válvulas do recebedor de “pig”.
suspiro atmosférico (S), fechando-as
tão logo o produto comece a ser
escoado.
Ajustar o indicador de passagem de “pig” Confirmar a chegada
(XIS). do “pig”.
Abrir completamente a válvula do
Alinhamento do recebedor (C) e a válvula do sistema de
recebedor de “pig” “by-pass” (B2). No caso de recebimento de
Alinhar o recebedor. 2e4
“pig” com cesta instalada (”pig” espuma),
abrir também a válvula do sistema de
“by-pass” (B1).
Alinhar o fluxo pelo
Fechar a válvula do duto (O).
recebedor.
Confirmar a chegada do “pig” no recebedor
Recebimento do através do acionamento do indicador de
“pig” passagem de “pig” (XIS). Caso o “pig” Confirmar a chegada
3
esteja munido de transmissor, confirmar do “pig”.
também, através do equipamento receptor,
que ele se encontra no recebedor.
Abrir completamente a válvula do duto (O)
Alinhar o fluxo
logo após se ter a certeza da entrada do
bilateralmente.
“pig” no recebedor.
Fechar completamente a válvula do
Desalinhamento
recebedor (C), do sistema de “by-pass” Desalinhar e isolar o
do recebedor de 1e4
(B1) e (B2) e as válvulas de equalização recebedor.
“pig”
(E1) e (E2).
Verificar as pressões internas indicadas
Avaliar estanqueidade
nos manômetros (PI 1) e (PI 3), que devem
do sistema.
ser iguais à do manômetro (PI 2).

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Tabela B.1 - Procedimento de Recebimento de “Pig” em Gasoduto com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Fechados e Atmosféricos
(Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas


Abrir as válvulas (S) dos suspiros para o
"flare" ou sistema fechado (S). Regular as
Despressurizar o
válvulas para que a despressurização seja
máximo de pressão no
lenta. Após estabilizar a pressão do
recebedor para local
recebedor na pressão do "flare" ou sistema
seguro.
fechado, fechar as válvulas do sistema
fechado (S).
Abrir as válvulas dos drenos (D) para o
sistema fechado. Fechar a válvula do Drenar o máximo de
Desalinhamento
sistema fechado (D) quando a pressão líquido no recebedor 5 e 11
do recebedor de
estabilizar. Acompanhar a queda de para local seguro.
“pig”
pressão nos manômetros (PI 1) e (PI 3).
Abrir as válvulas dos suspiros (S) para a Efetuar a
atmosfera. Regular a válvula para que a despressurização total
despressurização seja lenta. da câmara.
Drenar o líquido
Abrir as válvulas dos drenos para sistema
existente na câmara.
atmosférico (D). Acompanhar a queda de 5, 11 e
Certificar que não há
pressão nos manômetros (PI 1) e (PI 3) até 13
nenhuma pressão
indicarem zero.
residual na câmara.
Iniciar a abertura da tampa da câmara do
recebedor com a remoção do "plug" de
segurança da tampa, quando existir. Abrir
a tampa da câmara do recebedor (G); Remover o “pig” ou
durante a abertura do recebedor, não é remover a cesta de 6
permitido à permanência de operadores no recebimento do “pig”.
raio de ação da abertura da tampa, nem na
direção de projeção de fluido proveniente
do interior da câmara (G).
Quando utilizado berço para a retirada do
“pig”, instalar cabo de aterramento entre o Evitar centelhamento.
berço do “pig” e a câmara do recebedor.
Retirar o “pig” do recebedor. No caso de
- para liberar o
“pig” de espuma, retirar a cesta. No caso
recebedor de “pig”;
de gasoduto que contenha sulfeto de ferro,
- evitar ignição
Abertura do imediatamente após retirar o “pig” do 7, 8, 9
espontânea do
recebedor de “pig” recebedor, submergir o “pig” e o resíduo e 10
sulfeto de ferro,
e remoção do “pig” em água ou eliminar completamente a
após seu contato
presença de sulfeto de ferro do “pig”,
com o oxigênio.
utilizando água corrente.
Verificar a integridade dos elementos de
vedação da tampa do recebedor (G) e do
"plug" de segurança de abertura da tampa,
quando existir. Fazer a substituição do
elemento de vedação quando detectar
dano (rasgo, risco ou até mesmo Garantir a
deformação dimensional do elemento de estanqueidade do 10
vedação, devido à despressurização rápida recebedor.
do recebedor que pode causar a
descompressão explosiva no elastômero).
Efetuar a remoção de qualquer resíduo de
“pig” ou objetos estranhos que tenham
ficado no interior da câmara do recebedor.

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N-2634 REV. B 08 / 2017

Tabela B.1 - Procedimento de Recebimento de “Pig” em Gasoduto com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Fechados e Atmosféricos
(Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas


Fechar a tampa da câmara do recebedor Possibilitar o
Fechamento do (G), reinstalar o "plug" de segurança, enchimento para teste
recebedor quando existir. Fechar as válvulas de de estanqueidade do
drenos do sistema atmosférico (D). recebedor.
- abrir as válvulas de equalização (E1) e
(E2). Regular a válvula (E2) para que a
- liberar o recebedor
pressurização seja lenta e assegurar
para uso;
que a instalação está estanque.
- a pressurização
- acompanhar a purga para atmosfera
lenta visa evitar o
através das válvulas do suspiro
Teste de congelamento da 1
atmosférico (S), fechando-as tão logo
estanqueidade do tubulação do
o produto comece a ser escoado.
recebedor suspiro;
- fechar as válvulas dos suspiros para
- expulsar o oxigênio
atmosfera (S).
da câmara.
- fechar as válvulas de equalização (E1)
e (E2).
Verificar a estanqueidade do recebedor. Evitar vazamento.
Abrir as válvulas dos suspiros (S) para o
"flare" ou para o sistema fechado, regular a
abertura da válvula para que a
despressurização seja lenta. Após
estabilizar a pressão no recebedor na
Despressurizar o pressão do "flare" ou do sistema fechado,
recebedor fechar as válvulas de suspiro do sistema
fechado (S).
Abrir as válvulas dos suspiros (S) para a
atmosfera até despressurizar totalmente a
câmara do recebedor, fechando as
válvulas (S) em seguida.

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Tabela B.1 - Procedimento de Recebimento de “Pig” em Gasoduto com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Fechados e Atmosféricos
(Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas

NOTA 1 Caso não existam as válvulas de equalização (E1) e (E2), abrir lentamente a válvula do
“by-pass” (B1).
NOTA 2 Para o recebimento de “pig” instrumentado a válvula (B1) deve permanecer bloqueada
até a chegada do “pig” no recebedor, quando então a válvula (B1) pode ser aberta para
permitir o deslocamento final do “pig” instrumentado.
NOTA 3 Para a constatação da passagem de “pigs” pela válvula (C) do recebedor recomenda-se
operação assistida pela equipe responsável, além da utilização de indicadores e
rastreadores de “pigs”. [Prática Recomendada]
NOTA 4 A válvula (C) deve ser acionada observando-se quaisquer obstruções à finalização de
seu curso. Caso seja constatada alguma restrição, repetir o alinhamento do recebedor
para eliminar o problema. Mantendo a restrição, adotar um procedimento local.
NOTA 5 Atentar para a possível obstrução dos drenos em virtude do acúmulo de detritos
carreados pelo “pig”. Ocorrendo tal fato, adotar procedimento local para sua
desobstrução.
NOTA 6 Devem ser utilizadas ferramentas e dispositivos próprios para a retirada do “pig” e dos
resíduos carreados.
NOTA 7 Os resíduos susceptíveis à combustão quando em contato com atmosfera devem ser
retirados e acondicionados conforme procedimentos de segurança local.
NOTA 8 Deve-se registrar em formulário próprio as condições do “pig”, a quantidade, forma e
aspecto do material recolhido no recebedor. Adotar os procedimentos locais para a
destinação dos resíduos.
NOTA 9 Recomenda-se o registro fotográfico ou em vídeo sempre que o equipamento for
avariado durante a operação. [Prática Recomendada]
NOTA 10 Utilizar materiais de vedação da tampa do recebedor (G) compatíveis com os tipos de
produtos que estejam em operação.
NOTA 11 Quando não existir sistema fixo de coleta, deve-se providenciar um sistema móvel para
receber o produto que está sendo drenado do recebedor.
NOTA 12 Opcionalmente abrir a válvula do “by-pass” (B1) e restringir a válvula do “by-pass” (B2) a
fim de aproximar o “pig” da tampa do recebedor (G).
NOTA 13 Recomenda-se purgar com gás inerte o ar do interior do lançador. [Prática
Recomendada]

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B.2 Procedimento de Recebimento de “Pig” em Oleodutos, com Drenos e Suspiros


Interligados aos Sistemas Fechados e Atmosféricos

B.2.1 Identificar o tipo de “pig” que deve ser recebido na corrida, pois caso seja um “pig” espuma o
operador deve assegurar que a cesta de recebimento já esteja instalada no recebedor.

B.2.2 O alinhamento do recebedor deve ocorrer antes do lançamento do “pig”.

B.2.3 Os manômetros PI 1, PI 2 e PI 3 tem a mesma escala.

B.2.4 As rotinas operacionais descritas na Tabela B.2 consideram os arranjos de dreno e suspiro
apresentados na ABNT NBR 16381.

Tabela B.2 - Procedimento de Recebimento de “Pig” em Oleodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Fechados e Atmosféricos

Fase Ação Por quê? Notas


Caso o “pig” a ser recebido seja do tipo
espuma, a cesta para o recebimento do
Preparatória “pig” espuma deve estar instalada no
recebedor antes que se dê a autorização
para o lançamento do “pig”.
Verificar as pressões internas indicadas Avaliar estanqueidade
nos manômetros (PI 1) e (PI 3). do sistema.
Caso a pressão identificada nos
manômetros do recebedor (PI 1) e (PI 3)
seja a mesma pressão indicada no
manômetro (PI 2) fica caracterizado que
Isto pode inviabilizar a
não está havendo estanqueidade nas
operação de passagem
Pressurização do válvulas de isolamento da câmara do
de “pig”, caso as
recebedor recebedor ou que a câmara ficou
válvulas de bloqueio
indevidamente pressurizada na operação
que isolam a câmara
anterior. O Operador deve então ir para a
estejam sem
etapa de despressurização da câmara e
estanqueidade.
fazer o teste de estanqueidade das
válvulas que isolam a câmara do duto,
antes de autorizar a operação de
lançamento do “pig”.

40
-PÚBLICO-

N-2634 REV. B 08 / 2017

Tabela B.2 - Procedimento de Recebimento de “Pig” em Oleodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Fechados e Atmosféricos
(Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas


Caso a pressão identificada nos
manômetros do recebedor (PI 1) e (PI 3)
seja zero, deve-se:
1. certificar que as válvulas dos drenos
(D) e suspiros (S) para sistemas
atmosféricos estejam fechadas;
2. abrir a válvula do suspiro (S) para
atmosfera; - pressurizar o
Pressurização do 3. abrir a válvula de bloqueio do sistema recebedor; 1, 2
recebedor de equalização (E1) e após, abrir o - purgar o ar contido e3
mínimo possível à válvula de controle no recebedor.
do sistema de equalização (E2) para
que a pressurização seja lenta;
4 acompanhar a purga do ar para a
atmosfera através das válvulas do
suspiro atmosférico (S), fechando-as
tão logo o produto comece a ser
escoado.
Ajustar o indicador de passagem de “pig” Confirmar a chegada
(XIS). do “pig”.
Abrir completamente a válvula do
Alinhamento do recebedor (C) e a válvula do sistema de
recebedor de “pig” “by-pass” (B2). No caso de recebimento de 2, 4
Alinhar o recebedor.
“pig” com cesta instalada (”pig” espuma), e6
abrir também a válvula do sistema de
“by-pass” (B1).
Alinhar o fluxo pelo
Fechar a válvula do duto (O).
recebedor.
Armar o indicador de passagem mecânico
de “pig” (XIS) ou verificar a integridade
Recebimento do operacional de qualquer outro sistema de
“pig” indicação de passagem de “pig”. Caso o Confirmar a chegada
5
“pig” esteja munido de transmissor, do “pig”.
confirmar, através do equipamento
receptor, que ele se encontra no
recebedor.

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Tabela B.2 - Procedimento de Recebimento de “Pig” em Oleodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Fechados e Atmosféricos
(Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas


Abrir completamente a válvula do duto (O)
Alinhar o fluxo
logo após se ter a certeza da entrada do
bilateralmente.
“pig” no recebedor.
Fechar completamente a válvula do
recebedor (C), do sistema de “by-pass” Desalinhar e isolar o
1e6
(B1) e (B2) e as válvulas de equalização recebedor.
(E1) e (E2).
Verificar as pressões internas indicadas Avaliar estanqueidade
nos manômetros (PI 1) e (PI 3). do sistema.
Desalinhamento
Abrir as válvulas dos drenos (D) para o
do recebedor de
sistema fechado. Fechar a válvula do Drenar o máximo de
“pig” 2, 3, 7
dreno do sistema fechado (D) quando a líquido no recebedor
e 16
pressão estabilizar. Acompanhar a queda para local seguro.
de pressão nos manômetros (PI 1) e (PI 3).
Abrir as válvulas dos drenos para sistema
Drenar o líquido
atmosférico (D). Acompanhar a queda de 3e7
existente na câmara.
pressão no manômetro (PI 1) e (PI 3).
Abrir as válvulas dos suspiros (S) para a Efetuar a
atmosfera. Regular a válvula para que a despressurização total 2
despressurização seja lenta. da câmara.
Iniciar a abertura da tampa da câmara do
recebedor com a remoção do "plug" de
segurança da tampa, quando existir. Abrir
a tampa da câmara do recebedor (G);
Remover o “pig”. 8e9
durante a abertura do recebedor. Verificar
a posição dos operadores para que não
estejam posicionados em frente à tampa
nem ao longo de seu raio de abertura.
Quando utilizar o berço para a remoção do
“pig”, instalar cabo de aterramento entre o Evitar centelhamento.
berço do “pig” e a câmara do lançador.
Abertura do
Retirar o “pig” do recebedor. No caso de Para inspecionar e 10 e
recebedor de “pig”
“pig” de espuma, retirar a cesta. limpar. 11
remoção do “pig”
Verificar a integridade do elemento de
vedação da tampa do recebedor (G) e do
"plug" de segurança de abertura da tampa,
quando existir. Fazer a substituição do
elemento de vedação quando detectar
Garantir a
dano (rasgo, risco ou até mesmo 13
estanqueidade.
deformação dimensional do elemento de
vedação). Efetuar a remoção de qualquer
resíduo de “pig” ou objetos estranhos que
tenha ficado no interior da câmara do
recebedor.
Fechar a tampa da câmara do recebedor Possibilitar o
Fechamento do (G), reinstalar o "plug" de segurança, enchimento para teste
7
recebedor quando existir. Fechar as válvulas de de estanqueidade do
drenos do sistema atmosférico (D). recebedor.

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Tabela B.2 - Procedimento de Recebimento de “Pig” em Oleodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Fechados e Atmosféricos
(Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas


- abrir as válvulas de equalização (E1) e
(E2). Regular a válvula (E2) para que a
pressurização seja lenta;
- acompanhar a purga para atmosfera - encher o recebedor
através das válvulas do suspiro e equalizar as
Teste de
atmosférico (S), fechando-as tão logo o pressões; 1e2
estanqueidade
produto comece a ser escoado; - expulsar o oxigênio
para liberação
- fechar as válvulas dos suspiros para da câmara.
operacional
atmosfera (S);
- fechar as válvulas de equalização (E1) e
(E2).
Verificar a estanqueidade do recebedor. Evitar vazamento.
Abrir as válvulas dos drenos (D) para
sistema fechado. Fechar as válvulas do
Despressurizar o 2, 3 e
dreno do sistema fechado (D) quando a
recebedor 16
pressão estabilizar. Acompanhar a queda
de pressão no manômetro (PI 1 e PI 3).
Abrir as válvulas dos drenos (D) e dos
suspiros (S) para a atmosfera até
Despressurizar o Despressurizar o 2, 7 e
despressurizar totalmente a câmara do
recebedor canhão. 14, 16
recebedor, fechando as válvulas (D) e (S)
em seguida.

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Tabela B.2 - Procedimento de Recebimento de “Pig” em Oleodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Fechados e Atmosféricos
(Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas


NOTA 1 Caso não existam as válvulas de equalização (E1) e (E2), abrir lentamente a válvula do
“by-pass” (B1).
NOTA 2 No caso de ser necessário encher o recebedor com produto APV na fase líquida,
estando esta instalação despressurizada, fazê-lo bem lentamente, a fim de evitar a
ocorrência de baixa temperatura decorrente da expansão do produto.
NOTA 3 Recomenda-se a elaboração de procedimentos locais visando à segurança operacional
e do meio ambiente quando do recebimento de “pigs” com produto APV. [Prática
Recomendada]
NOTA 4 Para o recebimento de “pig” instrumentado a válvula (B1) deve permanecer bloqueada
até a chegada do “pig” no recebedor, quando então a válvula (B1) pode ser aberta para
permitir o deslocamento final do “pig” instrumentado.
NOTA 5 Para a constatação da passagem de “pigs” pela válvula (C) do recebedor recomenda-se
operação assistida pela equipe responsável, além da utilização de indicadores e
rastreadores de “pigs”. [Prática Recomendada]
NOTA 6 A válvula (C) deve ser acionada observando-se quaisquer obstruções à finalização de
seu curso. Caso seja constatada alguma restrição, repetir o alinhamento do recebedor
para eliminar o problema. Mantendo a restrição, adotar um procedimento local.
NOTA 7 Atentar para a possível obstrução dos drenos em virtude do acúmulo de detritos
carreados pelo “pig”. Ocorrendo tal fato, adotar procedimento local para sua
desobstrução.
NOTA 8 Devem ser utilizadas ferramentas e dispositivos próprios para a retirada do “pig” e dos
resíduos carreados.
NOTA 9 Durante a abertura do recebedor, não é permitido à permanência de operadores no raio
de ação da abertura da tampa, nem da projeção de fluido proveniente do interior da
câmara (G).
NOTA 10 Os resíduos devem ser retirados e acondicionados conforme procedimentos de
segurança local.
NOTA 11 Deve-se registrar em formulário próprio as condições do “pig”, a quantidade, forma e
aspecto do material recolhido no recebedor. Adotar os procedimentos locais para a
destinação dos resíduos.
NOTA 12 Recomenda-se o registro fotográfico ou em vídeo sempre que o for avariado durante a
operação. [Prática Recomendada]
NOTA 13 Utilizar materiais de vedação da tampa do recebedor (G) compatíveis com os tipos de
produtos que estejam em operação.
NOTA 14 Quando não existir sistema fixo de coleta, deve-se providenciar um sistema móvel para
receber o produto que está sendo drenado do recebedor.
NOTA 15 Opcionalmente abrir a válvula do “by-pass” (B1) e restringir a válvula do “by-pass” (B2) a
fim de aproximar o “pig” da tampa do recebedor (G).
NOTA 16 Em operações com produtos de alta pressão de vapor (GLP, LGN, butano etc.), drenar o
produto na fase líquida contido nos recebedores antes de despressurizá-los,
utilizando-se nitrogênio ou gás natural (quando disponível) com circuito de
despressurização para purgar a fase líquida do interior do recebedor para o sistema de
drenagem fechada, a fim de minimizar o posterior descarte do produto por ocasião da
abertura do equipamento. O objetivo é de reduzir o descarte de produto para a
atmosfera, aumentando a segurança de operação, evitar baixas temperaturas no
lançador e diminuir a poluição atmosférica.

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B.3 Procedimento de Recebimento de “Pig” em Gasodutos, com Drenos e Suspiros


Interligados aos Sistemas Atmosféricos

B.3.1 Identificar o tipo de “pig” que deve ser recebido na corrida, pois caso seja um “pig” espuma o
operador deve assegurar que a cesta de recebimento já se encontra instalada no recebedor.

B.3.2 O alinhamento do recebedor deve ocorrer antes do lançamento do “pig”.

B.3.3 Os manômetros PI 1, PI 2 e PI 3 tem a mesma escala.

B.3.4 As rotinas operacionais descritas na Tabela B.3 consideram os arranjos de dreno e suspiro
apresentados na ABNT NBR 16381.

Tabela B.3 - Procedimento de Recebimento de “Pig” em Gasodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Atmosféricos

Fase Ação Por quê? Notas


Caso o “pig” a ser recebido seja do tipo
espuma, a cesta para o recebimento do
Preparatória “pig” espuma deve estar instalada no
recebedor antes que se dê a autorização
para o lançamento do “pig”.
Verificar as pressões internas indicadas Avaliar estanqueidade
nos manômetros (PI 1) e (PI 3). do sistema.
Caso a pressão identificada nos
manômetros do recebedor (PI 1) e (PI 3)
seja a mesma pressão indicada no
manômetro (PI 2) fica caracterizado que
Isto pode inviabilizar a
não está havendo estanqueidade nas
operação de passagem
Pressurização do válvulas de isolamento da câmara do
de “pig”, caso as
recebedor recebedor ou que a câmara ficou
válvulas de bloqueio
indevidamente pressurizada na operação
que isolam a câmara
anterior. O Operador deve então ir para a
estejam sem
etapa de despressurização da câmara e
estanqueidade.
fazer o teste de estanqueidade das
válvulas que isolam a câmara do duto,
antes de autorizar a operação de
lançamento do “pig”.

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Tabela B.3 - Procedimento de Recebimento de “Pig” em Gasodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Atmosféricos (Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas


Caso a pressão identificada nos
manômetros do recebedor (PI 1) e (PI 3)
seja zero, deve-se:
1. certificar que as válvulas dos drenos (D)
- pressurizar o
e suspiros (S) para sistemas
recebedor;
atmosféricos estejam fechadas;
- purgar o ar contido no
2. abrir a válvula do suspiro (S) para
recebedor;
atmosfera;
Pressurização do - assegurar que não há
3. abrir a válvula de bloqueio do sistema de 1
recebedor uma descompressão
equalização (E1) e após, abrir o mínimo
explosiva no sistema
possível a válvula de controle do
de vedação da tampa
sistema de equalização (E2) para que a
da câmara do
pressurização seja lenta;
recebedor de “pig”.
4. acompanhar a purga do ar para a
atmosfera através das válvulas do
suspiro atmosférico (S), fechando-as tão
logo o produto comece a ser escoado.
Ajustar o indicador de passagem de “pig” Confirmar a chegada
(XIS). do “pig”.
Abrir completamente a válvula do
Alinhamento do recebedor (C) e a válvula do sistema de
recebedor de “pig” “by-pass” (B2). No caso de recebimento de 2, 3, 4
Alinhar o recebedor.
“pig” com cesta instalada (”pig” espuma), e 12
abrir também a válvula do sistema de
“by-pass” (B1).
Alinhar o fluxo pelo
Fechar a válvula do duto (O).
recebedor.
Confirmar a chegada do “pig” no recebedor
Recebimento do através do acionamento do indicador de
“pig” passagem de “pig” (XIS). Caso o “pig” Confirmar a chegada
3
esteja munido de transmissor, confirmar do “pig”.
também, através do equipamento receptor,
que ele se encontra no recebedor.
Abrir completamente a válvula do duto (O)
Alinhar o fluxo
logo após se ter a certeza da entrada do
bilateralmente.
“pig” no recebedor.
Fechar completamente a válvula do
recebedor (C), do sistema de “by-pass” Desalinhar e isolar o
1e4
(B1) e (B2) e as válvulas de equalização recebedor.
(E1) e (E2).
Verificar as pressões internas indicadas
Desalinhamento Avaliar estanqueidade
nos manômetros (PI 1) e (PI 3), que devem
do recebedor de do sistema.
ser iguais à do manômetro (PI 2).
“pig”
Abrir as válvulas dos suspiros (S) para a Efetuar a
atmosfera. Regular a válvula para que a despressurização total
despressurização seja lenta. da câmara.
Drenar o líquido
Abrir as válvulas dos drenos para sistema
existente na câmara.
atmosférico (D). Acompanhar a queda de 5, 11 e
Certificar que não há
pressão nos manômetros (PI 1) e (PI 3) até 13
nenhuma pressão
indicarem zero.
residual na câmara.

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Tabela B.3 - Procedimento de Recebimento de “Pig” em Gasodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Atmosféricos (Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas


Iniciar a abertura da tampa da câmara do
recebedor com a remoção do "plug" de
segurança da tampa, quando existir. Abrir
a tampa da câmara do recebedor (G); Remover o “pig” ou
durante a abertura do recebedor, não é remover a cesta de 6
permitido à permanência de operadores no recebimento do “pig”.
raio de ação da abertura da tampa, nem na
direção de projeção de fluido proveniente
do interior da câmara (G).
Quando utilizado berço para a retirada do
“pig”, instalar cabo de aterramento entre o Evitar centelhamento. 6
berço do “pig” e a câmara do recebedor.
Retirar o “pig” do recebedor. No caso de
- para liberar o
“pig” de espuma, retirar a cesta. No caso
recebedor de “pig”;
de gasoduto que contenha sulfeto de ferro,
- evitar ignição
Abertura do imediatamente após retirar o “pig” do 6, 7, 8,
espontânea do
recebedor de “pig” recebedor, submergir o “pig” e o resíduo e9
sulfeto de ferro, após
remoção do “pig” em água ou eliminar completamente a
seu contato com o
presença de sulfeto de ferro do “pig” com
oxigênio.
água corrente.
Verificar a integridade dos elementos de
vedação da tampa do recebedor (G) e do
"plug" de segurança de abertura da tampa,
quando existir. Fazer a substituição do
elemento de vedação quando detectar
dano (rasgo, risco ou até mesmo Garantir a
deformação dimensional do elemento de estanqueidade do 10
vedação, devido à despressurização rápida recebedor.
do recebedor que pode causar a
descompressão explosiva no elastômero).
Efetuar a remoção de qualquer resíduo de
“pig” ou objetos estranhos que tenha ficado
no interior da câmara do recebedor.
Fechar a tampa da câmara do recebedor Possibilitar o
Fechamento do (G), reinstalar o "plug" de segurança, enchimento para teste
recebedor quando existir. Fechar as válvulas de de estanqueidade do
drenos do sistema atmosférico (D). recebedor.
- abrir as válvulas de equalização (E1) e
(E2). Regular a válvula (E2) para que a
pressurização seja lenta e assegurar que - liberar o recebedor
a instalação está estanque; para uso;
- acompanhar a purga para atmosfera - a pressurização lenta
Teste de através das válvulas do suspiro visa evitar o
1
estanqueidade atmosférico (S), fechando-as tão logo o congelamento da
para liberação produto comece a ser escoado; tubulação do suspiro;
operacional - fechar as válvulas dos suspiros para - expulsar o oxigênio da
atmosfera (S); câmara.
- fechar as válvulas de equalização (E1) e
(E2).
Verificar a estanqueidade do recebedor. Evitar vazamento.
Abrir as válvulas dos suspiros (S) para a
Despressurizar o atmosfera até despressurizar totalmente a
recebedor câmara do recebedor, fechando as
válvulas (S) em seguida.

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Tabela B.3 - Procedimento de Recebimento de “Pig” em Gasodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Atmosféricos (Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas

NOTA 1 Caso não existam as válvulas de equalização (E1) e (E2), abrir lentamente a válvula do
“by-pass” (B1).
NOTA 2 Para o recebimento de “pig” instrumentado a válvula (B1) deve permanecer bloqueada
até a chegada do “pig” no recebedor, quando então a válvula (B1) pode ser aberta para
permitir o deslocamento final do “pig” instrumentado.
NOTA 3 Para a constatação da passagem de “pigs” pela válvula (C) do recebedor recomenda-se
operação assistida pela equipe responsável, além da utilização de indicadores e
rastreadores de “pigs”. [Prática Recomendada]
NOTA 4 A válvula (C) deve ser acionada observando-se quaisquer obstruções à finalização de
seu curso. Caso seja constatada alguma restrição, repetir o alinhamento do recebedor
para eliminar o problema. Mantendo a restrição, adotar um procedimento local.
NOTA 5 Atentar para a possível obstrução dos drenos em virtude do acúmulo de detritos
carreados pelo “pig”. Ocorrendo tal fato, adotar procedimento local para sua
desobstrução.
NOTA 6 Devem ser utilizadas ferramentas e dispositivos próprios para a retirada do “pig” e dos
resíduos carreados.
NOTA 7 Os resíduos susceptíveis à combustão quando em contato com atmosfera devem ser
retirados e acondicionados conforme procedimentos de segurança local.
NOTA 8 Deve-se registrar em formulário próprio as condições do “pig”, a quantidade, forma e
aspecto do material recolhido no recebedor. Adotar os procedimentos locais para a
destinação dos resíduos.
NOTA 9 Recomenda-se o registro fotográfico ou em vídeo sempre que o equipamento for
avariado durante a operação. [Prática Recomendada]
NOTA 10 Utilizar materiais de vedação da tampa do recebedor (G) compatíveis com os tipos de
produtos que estejam em operação.
NOTA 11 Quando não existir sistema fixo de coleta, deve-se providenciar um sistema móvel para
receber o produto que está sendo drenado do recebedor.
NOTA 12 Opcionalmente abrir a válvula do “by-pass” (B1) e restringir a válvula do “by-pass” (B2) a
fim de aproximar o “pig” da tampa do recebedor (G).
NOTA 13 Recomenda-se purgar com gás inerte o ar do interior do lançador. [Prática
Recomendada]

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B.4 Procedimento de Recebimento de “Pig” em Oleodutos, com Drenos e Suspiros


Interligados aos Sistemas Atmosféricos

B.4.1 Identificar o tipo de “pig” que deve ser recebido na corrida, pois caso seja um “pig” espuma o
operador deve assegurar que a cesta de recebimento já se encontra instalada no recebedor.

B.4.2 O alinhamento do recebedor deve ocorrer antes do lançamento do “pig”.

B.4.3 Os manômetros PI 1, PI 2 e PI 3 tem a mesma escala.

B.4.4 As rotinas operacionais descritas na Tabela B.4 consideram os arranjos de dreno e suspiro
apresentados na ABNT NBR 16381.

Tabela B.4 - Procedimento de Recebimento de “Pig” em Oleodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Atmosféricos

Fase Ação Por quê? Notas


Caso o “pig” a ser recebido seja do tipo
espuma, a cesta para o recebimento do
Preparatória “pig” espuma deve estar instalada no
recebedor antes que se dê a autorização
para o lançamento do “pig”.
Verificar as pressões internas indicadas Avaliar estanqueidade
nos manômetros (PI 1) e (PI 3). do sistema.
Caso a pressão identificada nos
manômetros do recebedor (PI 1) e (PI 3)
seja a mesma pressão indicada no
manômetro (PI 2) fica caracterizado que Isto pode inviabilizar a
não há estanqueidade nas válvulas de operação de passagem
Pressurização do
isolamento da câmara do recebedor ou que de “pig”, caso as
recebedor
a câmara ficou indevidamente pressurizada válvulas de bloqueio
na operação anterior. O Operador deve que isolam a câmara
então ir para a etapa de despressurização estejam sem
da câmara e fazer o teste de estanqueidade.
estanqueidade das válvulas que isolam a
câmara do duto, antes de autorizar a
operação de lançamento do “pig”.

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Tabela B.4 - Procedimento de Recebimento de “Pig” em Oleodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Atmosféricos (Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas


Caso a pressão identificada nos
manômetros do recebedor (PI 1) e (PI 3)
seja zero, deve-se:
1. certificar que as válvulas dos drenos (D)
e suspiros (S) para sistemas
atmosféricos estejam fechadas;
2. abrir a válvula do suspiro (S) para
atmosfera;
- pressurizar o
3. abrir a válvula de bloqueio do sistema de
Pressurização do recebedor; 1, 2
equalização (E1) e após, abrir o mínimo
recebedor - purgar o ar contido no e3
possível a válvula de controle do
recebedor.
sistema de equalização (E2) para que a
pressurização seja lenta;
4. acompanhar a purga para atmosfera
através das válvulas do suspiro
atmosférico (S), fechando-as tão logo o
produto comece a ser escoado;
5. fechar as válvulas dos suspiros para
atmosfera (S).
Ajustar o indicador de passagem de “pig” Confirmar a chegada
(XIS). do “pig”.
Abrir completamente a válvula do
Alinhamento do recebedor (C) e a válvula do sistema de
recebedor de “pig” “by-pass” (B2). No caso de recebimento de 2, 3, 4,
Alinhar o recebedor.
“pig” com cesta instalada (”pig” espuma), 6 e 15
abrir também a válvula do sistema de
“by-pass” (B1).
Alinhar o fluxo pelo
Fechar a válvula do duto (O).
recebedor.
Armar o indicador de passagem mecânico
de “pig” (XIS) ou verificar a integridade
Recebimento do operacional de qualquer outro sistema de
“pig” indicação de passagem de “pig”. Caso o Confirmar a chegada
5
“pig” esteja munido de transmissor, do “pig”.
confirmar, através do equipamento
receptor, que ele se encontra no
recebedor.
Abrir completamente a válvula do duto (O)
Alinhar o fluxo
logo após se ter a certeza da entrada do
bilateralmente.
“pig” no recebedor.
Fechar completamente a válvula do
recebedor (C), do sistema de “by-pass” Desalinhar e isolar o
1e6
(B1) e (B2) e as válvulas de equalização recebedor.
Desalinhamento (E1) e (E2).
do recebedor de Verificar as pressões internas indicadas Avaliar estanqueidade
“pig” nos manômetros (PI 1) e (PI 3). do sistema.
Abrir as válvulas dos drenos para sistema
Drenar o líquido
atmosférico (D). Acompanhar a queda de 7 e 14
existente na câmara.
pressão nos manômetros (PI 1) e (PI 3).
Abrir as válvulas dos suspiros (S) para a Efetuar a
atmosfera. Regular a válvula para que a despressurização total
despressurização seja lenta. da câmara.

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Tabela B.4 - Procedimento de Recebimento de “Pig” em Oleodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Atmosféricos (Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas


Iniciar a abertura da tampa da câmara do
recebedor com a remoção do "plug" de
segurança da tampa, quando existir. Abrir
a tampa da câmara do recebedor (G);
Remover o “pig”. 9
durante a abertura do recebedor. Verificar
a posição dos operadores para que não
estejam posicionados em frente à tampa
nem ao longo de seu raio de abertura.
Quando utilizar o berço para a remoção do
“pig”, instalar cabo de aterramento entre o Evitar centelhamento.
berço do “pig” e a câmara do lançador.
Abertura do
Retirar o “pig” do recebedor. No caso de Para inspecionar e 10, 11
recebedor de “pig”
“pig” de espuma, retirar a cesta. limpar. e 12
remoção do “pig”
Verificar a integridade do elemento de
vedação da tampa do recebedor (G) e do
"plug" de segurança de abertura da tampa,
quando existir. Fazer a substituição do
elemento de vedação quando detectar
Garantir a
dano (rasgo, risco ou até mesmo 13
estanqueidade.
deformação dimensional do elemento de
vedação). Efetuar a remoção de qualquer
resíduo de “pig” ou objetos estranhos que
tenha ficado no interior da câmara do
recebedor.
Fechar a tampa da câmara do recebedor Possibilitar o
Fechamento do (G), reinstalar o "plug" de segurança, enchimento para teste
recebedor quando existir. Fechar as válvulas de de estanqueidade do
drenos do sistema atmosférico (D). recebedor.
- abrir as válvulas de equalização (E1) e
(E2). Regular a válvula (E2) para que a
pressurização seja lenta;
- acompanhar a purga para atmosfera - encher o recebedor e
através das válvulas do suspiro equalizar as
Teste de
atmosférico (S), fechando-as tão logo o pressões; 1e2
estanqueidade
produto comece a ser escoado; - expulsar o oxigênio da
para liberação
- fechar as válvulas dos suspiros para câmara.
operacional
atmosfera (S);
- fechar as válvulas de equalização (E1) e
(E2).
Verificar a estanqueidade do recebedor. Evitar vazamento.
Abrir as válvulas dos drenos (D) e dos
suspiros (S) para a atmosfera até
Despressurizar o Despressurizar o 2, 7 e
despressurizar totalmente a câmara do
recebedor canhão. 14, 16
recebedor, fechando as válvulas (D) e (S)
em seguida.

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Tabela B.4 - Procedimento de Recebimento de “Pig” em Oleodutos, com Drenos e


Suspiros Interligados aos Sistemas Atmosféricos (Continuação)

Fase Ação Por quê? Notas


NOTA 1 Caso não existam as válvulas de equalização (E1) e (E2), abrir lentamente a válvula do
“by-pass” (B1).
NOTA 2 No caso de ser necessário encher o recebedor com produto APV na fase líquida,
estando esta instalação despressurizada, fazê-lo bem lentamente, a fim de evitar a
ocorrência de baixa temperatura decorrente da expansão do produto.
NOTA 3 Recomenda-se a elaboração de procedimentos locais visando à segurança operacional
e do meio ambiente quando do recebimento de “pigs” com produto APV. [Prática
Recomendada]
NOTA 4 Para o recebimento de “pig” instrumentado a válvula (B1) deve permanecer bloqueada
até a chegada do “pig” no recebedor, quando então a válvula (B1) pode ser aberta para
permitir o deslocamento final do “pig” instrumentado.
NOTA 5 Para a constatação da passagem de “pigs” pela válvula (C) do recebedor recomenda-se
operação assistida pela equipe responsável, além da utilização de indicadores e
rastreadores de “pigs”. [Prática Recomendada]
NOTA 6 A válvula (C) deve ser acionada observando-se quaisquer obstruções à finalização de
seu curso. Caso seja constatada alguma restrição, repetir o alinhamento do recebedor
para eliminar o problema. Mantendo a restrição, adotar um procedimento local.
NOTA 7 Atentar para a possível obstrução dos drenos em virtude do acúmulo de detritos
carreados pelo “pig”. Ocorrendo tal fato, adotar procedimento local para sua
desobstrução.
NOTA 8 Devem ser utilizadas ferramentas e dispositivos próprios para a retirada do “pig” e dos
resíduos carreados.
NOTA 9 Durante a abertura do recebedor, não é permitido à permanência de operadores no raio
de ação da abertura do tampão, nem da projeção de fluido proveniente do interior da
câmara (G).
NOTA 10 Os resíduos devem ser retirados e acondicionados conforme procedimentos de
segurança local.
NOTA 11 Deve-se registrar em formulário próprio as condições do “pig”, a quantidade, forma e
aspecto do material recolhido no recebedor. Adotar os procedimentos locais para a
destinação dos resíduos.
NOTA 12 Recomenda-se o registro fotográfico ou em vídeo sempre que o equipamento for
avariado durante a operação. [Prática Recomendada]
NOTA 13 Utilizar materiais de vedação da tampa do recebedor (G) compatíveis com os tipos de
produtos que estejam em operação.
NOTA 14 Quando não existir sistema fixo de coleta, deve-se providenciar um sistema móvel para
receber o produto que está sendo drenado do recebedor.
NOTA 15 Opcionalmente abrir a válvula do “by-pass” (B1) e restringir a válvula do “by-pass” (B2) a
fim de aproximar o “pig” da tampa do recebedor (G).
NOTA 16 Em operações com produtos de alta pressão de vapor (GLP, LGN, butano etc.), drenar o
produto na fase líquida contido nos recebedores antes de despressurizá-los,
utilizando-se nitrogênio ou gás natural (quando disponível) com circuito de
despressurização para purgar a fase líquida do interior do recebedor para o sistema de
drenagem fechada, a fim de minimizar o posterior descarte do produto por ocasião da
abertura do equipamento. O objetivo é de reduzir o descarte de produto para a
atmosfera, aumentando a segurança de operação, evitar baixas temperaturas no
lançador e diminuir a poluição atmosférica.

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração

1.4 Revisado e renumerado

2 Revisado

3.3 Incluído

3.4 Revisado e renumerado

3.5 ao 3.8 Renumerado

3.9 Revisado e renumerado

3.10 Incluído

3.11 Renumerado

3.12 Revisado e renumerado

3.13 Incluído

3.14 Renumerado

3.15 Incluído

3.16 Renumerado

3.17 ao 4.2.2.3.1 Revisados

5.1.2 e 5.1.3 Revisados

5.1.4 Revisado

5.1.4.1 Incluído

5.1.4.2 ao 5.1.4.4 Renumerados

5.1.4.5 Revisado e renumerado

5.1.4.6 Renumerado

5.1.4.7 e 5.1.4.8 Revisados

5.1.4.9 e 5.1.4.10 Incluídos

5.1.5.1 Renumerado

5.1.5.2 ao 5.1.5.4 Revisados e renumerados

5.1.6 Renumerado

5.1.6.1 Incluído

5.1.6.2 e 5.1.6.3 Renumerados

5.1.7 Renumerado

IR 1/2
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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração

5.1.7.1 ao 5.1.7.1.4 Renumerados

5.1.7.5 Revisado e renumerado

5.1.7.6 ao 5.1.7.8 Renumerados

5.2.2 Revisado

5.3.1 e 5.3.2 Revisados

5.4.2 Revisado

5.5.3 e 5.5.4 Revisados

Figuras A.1, B.1 e C.1 Revisadas

Tabelas A.1 e A.2 Revisadas

REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

IR 2/2

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