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Quadro 3 - Membros da Diretoria Executiva da SABESP.


Membros Posição
Benedito Pinto Ferreira Braga Junior Diretor Presidente
Adriano Candido Stringhini Diretor de Gestão Corporativa
Diretor Econômico-Financeiro e de
Rui de Britto Álvares Affonso
Relações com Investidores
Paulo Massato Yoshimoto Diretor Metropolitano
Ricardo Daruiz Borsari Diretor de Sistemas Regionais
Diretor de Tecnologia,
Edison Airoldi
Empreendimentos e Meio Ambiente
Fonte: SABESP (2019a).

Vale ressaltar a importância do CEO (Chief Executive Officer)


que é a pessoa com maior autoridade na hierarquia operacional de
uma organização. Sendo o responsável pelas estratégias e visão da
empresa. Nesse caso representado pelo presidente da SABESP
Benedito Braga.

2.3.4 Demonstrativos e indicadores contábeis


A SABESP, por se tratar de uma empresa de capital aberto,
possui um banco dados que é analisado por diversos sistemas que
são completamente transparentes a sociedade. Tratam-se de
informações que estão inteiramente ligadas aos resultados
financeiros da natureza da sua atividade, como o tipo de ações que a
empresa possui. No caso da SABESP, existem apenas ações
ordinárias, justificando o seu código de pesquisa SBSP3 nos mais
diversos sites de estudo de mercado de uma empresa. E partir desse
código é possível obter quadros resumo da movimentação dessa
companhia. Temos o exemplo do valor de mercado e o valor da firma
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(Figura 26): o primeiro sendo o produto entre a cotação e o número


de ações mostrando o valor de R$ 35.200.800.000,00; o segundo, a
soma entre o valor de mercado e dívida líquida, mostra o valor de R$
45.443.100.000,00 (FUNDAMENTUS, 2019).

Figura 26 - Quadro resumo da movimentação e peso da SABESP para o mercado.

Fonte: FUNDAMENTUS (2019).

Já quando se trata do sucesso de uma empresa, os dados de


balanço patrimonial e dados demonstrativos dos seus resultados
(Figura 27) se tornam um indicador fundamental. No caso da SABESP
(ou de qualquer outra empresa), é interessante sempre prestar
atenção nas suas receitas brutas e líquidas, porque dizem muito sobre
arrecadação da empresa, considerando todas as vendas e aplicações
assim como devoluções, e os impostos cobrados nas etapas da sua
atividade (FUNDAMENTUS, 2019).
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Figura 27 - Dados do balanço patrimonial e dos demonstrativos dos resultados da


SABESP.

FUNDAMENTUS (2019).

Outros indicadores importantes são os seguintes: ativos,


disponibilidades, ativo circulante, dívida bruta. Para a SABESP os
valores são os que seguem res
direitos e valores a receber (R$ 43.984.600.000,00), a

ano, sem prejuízo no valor venal (R$ 5.227.460.000,00) e a dívida


Total de dívidas de curto e longo prazo (R$
12.906.300.000,00) (FUNDAMENTUS, 2019).

Pode ser visto que a companhia tem mantido uma margem boa

diferença entre a dívida bruta e o que se tem em caixa (R$


10.242.400.000,00) possuindo uma diferença/margem quase igual a
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R$ 10.350.600.000.000,00, que se mostra favorável para a empresa


(FUNDAMENTUS, 2019).

Os bens, direitos e os valores a receber da companhia, são


demonstrados na Figura 28, que apresenta os dados desde o ano de
2010 até o ano de 2019 e tem seguido um crescimento linear com
leves oscilações, mas não consideráveis, pois o seu máximo é
avaliado em R$ 43.984.600.000,00 (FUNDAMENTUS, 2019).

Figura 28 - Gráfico mostrando o crescimento do ativo da SABESP desde os anos


de 2010 ao ano de 2019.

Fonte: FUNDAMENTUS (2019).

O patrimônio líquido da SABESP (R$ 20.593.000.000,00) tem


mostrado um comportamento visto com bons olhares por qualquer
empresa e tem seguido o objetivo estabelecido no seu
desenvolvimento, a partir do crescimento contínuo sem mostrar
oscilações consideráveis (Figura 29) desde 2010. Atualmente, em
2019, o patrimônio está no seu mais alto valor, que significa dizer que
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está sabendo equilibrar suas atividades gerando lucro


(FUNDAMENTUS, 2019).

Figura 29 - Gráfico do patrimônio líquido (mil) da SABESP, desde o ano de 2010 ao


ano de 2019.

Fonte: FUNDAMENTUS (2019).

Outros dois indicadores consideráveis e que trazem muita


importância quando comparados são os de patrimônio líquido (Figura
29) e o de dívida líquida (Figura 30) por refletirem tanto na capacidade
de pagamento em curto prazo quanto o grau de endividamento da
SABESP. Os dados mostram, no entanto, que com a crise hídrica de
2014, a dívida líquida cresceu, embora tenha caído a partir de 2016
(Figura 30) (FUNDAMENTUS, 2019).

Na Figura 31 percebe-se que no segundo semestre de 2015 o


Retorno sobre o Patrimônio Líquido caiu bruscamente provavelmente
também devido a crise hídrica ocorrida em São Paulo, que, em parte
foi consequência da falta de água nas cabeceiras de rios que
abastecem o Sistema Cantareira, e que está diretamente ligada a
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distribuição de abastecimento da companhia. A mesma comparação


pode ser feita para quando citados os retornos sobre o capital
32): percebe-se a queda nos anos da
ocorrência da crise hídrica (FUNDAMENTUS, 2019).

Figura 30 - Dívida líquida (mil) anualmente da SABESP

Fonte: FUNDAMENTUS (2019).

Figura 31 - Retorno sobre o Patrimônio Líquido da SABESP, demonstrados em


trimestres isolados

Fonte: FUNDAMENTUS (2019).


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Figura 32 - Retorno sobre o capital investido (ROIC) da SABESP anualizado.

Fonte: FUNDAMENTUS (2019).

Por fim, o indicador margem de lucro, que mostra


a porcentagem adicionada aos custos totais, do serviço da
companhia, formando o preço final da comercialização e definindo a
porcentagem de lucro que a empresa terá em cima daquela venda. O
gráfico das margens anuais da SABESP traz como os outros,
oscilações consideráveis e uma queda significante no ano de 2015, o
clímax da crise hídrica do Estado de São Paulo (Figura 33)
(FUNDAMENTUS, 2019).
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Figura 33 - Margens anuais da SABESP.

Fonte: FUNDAMENTUS (2019).

2.4 ESTRATÉGIAS
Para definir as estratégias e diretrizes a SABESP considera
como insumos o levantamento de cenários de risco e oportunidades
e, para alcançar sua visão de futuro, a Companhia se empenha para
garantir a disponibilidade hídrica na área de atuação e avançar na
implantação de estruturas de coleta e tratamento de esgoto,
conciliando viabilidade técnica econômica, colaborando dessa
maneira para a universalização com qualidade na gestão dos serviços
prestados. Nesse sentido, a SABESP tem como meta realizar 954 mil
ligações de água e 1,2 milhão de novas ligações de esgoto entre 2019
e 2023 (SABESP, 2018a).
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1.1.5 Matriz SWOT

Com o objetivo de viabilizar a expansão da atuação da Sabesp,


a Companhia instituiu uma Política de Novos Negócios. Mas para
alcançar seu objetivo é importante analisar o cenário, verificando os
fatores positivos e negativos, ou seja, as forças e fraquezas,
oportunidades e ameaças do mercado (Quadro 4).

Quadro 4 - Matriz SWOT para a SABESP


Matriz Fatores positivos Fatores Negativos
Forças Fraquezas
-Implementação dos -Bacias de captação de água
instrumentos de gestão em ameaçadas pela ação
Ambiente
saneamento; antrópica;
Interno
-Investimentos no setor de -Alto custo de manutenção;
saneamento; -Elevado desperdício de água.
-Monopólio no setor de atuação.
Oportunidades Ameaças
-Mudanças climáticas globais;
-Baixa cobertura no setor de
-Descontinuidade política e
Ambiente saneamento;
administrativa;
Externo -Potencial de mercado na área
-Legislação (MP 844/2018)
de atuação e região de bom
-Contratos de concessão de
poder econômico.
longa duração.
Fonte: Elaborado pelos autores.

No ambiente interno os principais fatores positivos (forças) são


a implementação dos instrumentos de gestão em saneamento,
investimentos no setor, e o monopólio da Companhia na área de
atuação. Porém como fatores negativos (fraquezas), destaque para a
ameaça antrópica às Bacias de Captação de água, o alto custo de
manutenção e o elevado desperdício de água.

Com a implementação dos instrumentos de gestão em


saneamento, houve um avanço no setor, o que fez com que os
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municípios agissem no sentido de estruturar suas políticas públicas


para regular suas ações e monitorar seus serviços prestados, já que
correm o risco de não receberem recursos caso não cumpram as
metas e prazos estabelecidos pelo Governo Federal.

E sendo a SABESP uma concessionária monopolista no setor


de saneamento e sua área de atuação ser em uma região de poder
econômico significativo, ela atrai investimento, sobretudo por existir
uma baixa cobertura de serviços nesse setor.

Com relação ao ambiente externo, os fatores positivos


(oportunidades) são a baixa cobertura no setor de saneamento e o
potencial de mercado na área de atuação e região de significativo
poder econômico. Já entre os fatores negativos (ameaças) estão às
mudanças climáticas que eventualmente podem ocasionar
desabastecimento hídrico, em virtude de secas prolongadas, o que se
torna um problema para a Companhia que, mesmo assim, tem que
continuar prestando seus serviços.

Outro fator negativo é a descontinuidade política e


administrativa que implica na alternância de projetos e
implementação de políticas públicas que acabam prejudicando o
desenvolvimento do setor de saneamento. Além disso, a Medida
Provisória 844/2018 também é uma ameaça se for implementada. A
MP altera o marco legal do saneamento básico e favorece as
empresas privadas, especialmente, por meio do Artigo 10 que
obrigaria os municípios a realizarem licitação para a contratação dos
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serviços de saneamento, permitindo assim o sucateamento dos


serviços públicos do setor em todo o país.

1.1.6 Estratégias de Negócios e Empresarial

A SABESP, sendo uma sociedade de economia mista, com o


controle exercido pelo Estado de São Paulo, possui uma participação
significativa de capital privado. Entretanto, a regulamentação atual
estabelece que o Estado de São Paulo deve exercer no mínimo 50%
+1 (Figura 34) das ações com direito a voto do capital social da
Sabesp. Sendo que 100% das ações são ordinárias e o Estado de
São Paulo detém 50,3% dessas ações. Cerca de 305 milhões em
ações, ou seja, 49,74% estão em free float, sendo negociadas
livremente no mercado (SABESP, 2017).

Figura 34 - Composição do Controle acionário % da SABESP.

Fonte: SABESP (2017).


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Nos anos 2002, quando a SABESP foi se adequando ao Novo


Mercado do Brasil, Bolsa, Balcão - B3, obteve o registro na Securities
and Exchange Commission - SEC e suas ações passaram a ser
negociadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque, a New York Stock
Exchange NYSE (SABESP, 2019a).

Sobretudo, em 2017, foi aprovada a Lei Estadual nº


16.525/2017 que autorizava o Governo do Estado de São Paulo
(GESP) a constituir uma Sociedade Controladora para abrigar a
totalidade das ações da SABESP pertencentes ao GESP (SABESP,
2019a).

Em janeiro de 2019, as ações da SABESP estiveram em alta


no mercado de ações, um aumento de 10%, após o anúncio da
capitalização ou a privatização da empresa, o que poderia render ao
governo paulista mais de R$ 10 bilhões com a privatização ou R$ 5
bilhões em caso de capitalização (RIZÉRIO, 2019).

Um fator que contribuiu para a alta das ações na Bolsa Paulista


em julho de 2019, foi o noticiário sobre a liberação de saques do
FGTS. A SABESP teve uma valorização de suas ações em 4,1%,
após a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de
São Paulo (ARSESP) divulgar documentos para consulta pública para
atualização da base de remuneração regulatória (BRR) da terceira
revisão tarifária ordinária da empresa (REUTERS, 2019).

A empresa também desenvolve um Programa Saneamento


Sustentável e inclusive que tem como objetivo aumentar o acesso a
serviços de água para populações mais vulneráveis e contribuir para
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a segurança hídrica na área metropolitana de São Paulo. Ações assim


são extremamente bem vistas pela sociedade e por futuros
investidores, de modo que em 30 de julho de 2019, a SABESP tinha
seu valor de mercado igual a R$ 35.200.800.000,00
(FUNDAMENTUS, 2019).
A empresa também investe em parcerias com empresas
privadas e que prestam serviços de água e esgoto em outros quatro
municípios: Andradina, Castilho, Mairinque e Mogi Mirim (SABESP,
2018b).

Nesse sentido, a SABESP tem como Estratégia Empresarial a


Diversificação Concêntrica, uma vez que expande sua atuação para
o mercado externo por meio de Consultorias, como é o caso do
Panamá. E como Estratégia de Negócio, a SABESP compete por
baixo custo, uma vez que é uma empresa monopolista no setor da
área de atuação.

1.1.7 Público Alvo dos principais negócios

A empresa SABESP direciona seus serviços principalmente à


comunidade que reside, permanente e temporariamente, em mais de
370 municípios no Estado de São Paulo, visto que, esta comunidade
compõe-se atualmente por 28,2 milhões de pessoas. Vale ressaltar
que essa empresa possui a vantagem de praticamente garantir a sua
rentabilidade justamente por sua atuação no setor de saneamento e
por compreender esse público-alvo, posto que, há uma necessidade
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indispensável do uso desse tipo de serviço


(JANUSINVESTIMENTOS, 2019).

1.1.8 Gestão Ambiental Empresarial

Como já mencionado, a ocupação desordenada faz com que


seja desafiador o serviço de distribuição de água potável nas grandes
cidades. Embora, em cidades pequenas seja mais provável encontrar
um sistema precário de distribuição, em grandes cidades o desafio
mostra-se quando relacionado à demanda envolvida, ou seja, no
Brasil é simples demais nos depararmos com essas adversidades,
relacionadas ao abastecimento humano, tanto em lugares com alta
densidade populacional quanto em lugares que não alcançam uma
elevação nesse índice (SABESP, 2018b).

No caso de São Paulo, devido a esse desafio, a SABESP teve


que desenvolver abranger os seus sistemas de captação e investir no
combate à poluição do famoso a Bacia do Alto Tietê, pois as suas
águas superficiais em seus mananciais foram visto como uma
alternativa para abastecimento, principalmente na operação dos oito
sistemas produtores de água potável da SABESP, são estes: Baixo
Cotia, Alto Cotia, Guarapiranga, Cantareira, Alto Tietê, Rio Claro, Rio
Grande e Ribeirão da Estiva
apresentam má qualidade é necessário que eles estejam próximos
aos limites da capacidade de potabilização, mostrando que além do
tratamento da água, é primordial que esteja paralelo ao
desenvolvimento de novas técnicas para a captura da água bruta e a
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efetivação dos programas sociais de conscientização ambiental


(SABESP, 2018b).

Para o controle e combate à poluição das águas, a empresa


traz algumas técnicas de controle, sendo elas (SABESP, 2018b):

1. Implantação de sistema de coleta e tratamento de esgotos


sanitários e industriais;

2. Controle de focos de erosão;

3. Recuperação de rios, restaurando suas condições naturais


(sedimento, escoamento, geometria do canal, vegetação ciliar
e biota nativa);

4. Recuperação de lagos e represas, através de processos


mecânicos, químicos ou biológicos.

No diz respeito a prevenção de impactos ou poluição mesmo,


a SABESP seguiu com a implantação progressiva do Sistema de
Gestão Ambiental (SGA) em ETEs e ETAs. Estruturado em 2009, este
programa corporativo se baseia nas principais diretrizes da ISO
14001, tendo como foco a mitigação de riscos de acidentes e da
geração de passivos ambientais, além de estimular o
desenvolvimento de ações preventivas e sustentáveis, com
aprimoramento da eficiência da operação e dos processos nas
estações de tratamento (SABESP, 2018b).

Ao longo de 2017, o SGA foi implantado em 48 estações, sendo


mantida a certificação ISO 14001 em outras 35 estações. O SGA está
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presente em 177 estações da Sabesp, havendo perspectivas de


implantação em todas as estações até 2024 (SABESP, 2018b).

Além da preocupação com a água, também foi almejado um


maior foco nas mudanças climáticas, a partir do momento em que
percebeu-se que as condições climáticas e os eventos extremos
exercem interferência direta sobre as atividades de saneamento e um
programa que foi essencial para que a SABESP colocasse em prática
aquele foco (SABESP, 2018).

O Programa Corporativo de Gestão de Emissões de Gases de


Efeito Estufa (GEE) incentivou o inventário corporativo do no de 2017
sendo a 11ª edição do inventário anual, na qual verificou-se a mesma
tendência observada nos anos anteriores (Figura 35), onde as
atividades de coleta e tratamento de esgoto são as maiores fontes de
emissões de GEE (SABESP, 2018b).

Figura 35 - Série histórica dos inventários corporativos de emissões de gases de


efeito estufa GEE da SABESP.

Fonte: SABESP (2018b).


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Verifica-se que as atividades de coleta e tratamento de esgoto


são as maiores fontes de emissões de GEE, responsáveis por
aproximadamente 89,3% do total. O consumo de energia elétrica é a
segunda maior fonte de emissões da Companhia, contribuindo com
9,1% do total. As demais atividades representam aproximadamente
1,6% (SABESP, 2018b).

A partir desses inventários e resultados é que foram


desenvolvidos novos programas e novas parcerias, para que
houvesse um menor impacto no ambiente em relação ao que vinha
ocorrendo por estas poluições e que não caracterizam um SGA.
Parcerias como com a ENEL (antiga AES Eletropaulo) para a troca de
bombas, painéis e inversores por equipamentos mais modernos e
eficientes, que buscam reduzir o consumo de energia da planta, foram
iniciadas; assim também como as distribuidoras CPFL Paulista e
CPFL Piratininga, participando de um projeto voltado à substituição
de 79 motores elétricos com data de fabricação inferior a 2009 e que
implicou no aumento da eficiência, representado pela economia
média de 5% da energia consumida (SABESP, 2018b).

A SABESP tem como umas das suas maiores abordagens


estratégicas a pesquisa e a inovação que são viabilizadas a partir de
parcerias com instituições de ensino, entidades de fomento a
pesquisa e principalmente empresa detentoras de grandes
tecnologias. Além disso, a empresa também age no combate ao
preconceito e à discriminação, valorizando as diferenças como
estratégia para o desenvolvimento empresarial e social também
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considerando como insumos o processo de levantamento de cenários


e de riscos e oportunidades e, na busca de sua visão de futuro. A
Companhia atua para garantir a disponibilidade hídrica na área de
atuação e avançar na implantação de estruturas de coleta e
tratamento de esgoto, com viabilidade técnica e econômica,
contribuindo para a universalização com qualidade na gestão dos
serviços (SABESP, 2018b).

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julho de 2000, para atribuir à Agência Nacional de Águas competência
para editar normas de referência nacionais sobre o serviço de
saneamento, a Lei nº 10.768, de 19 de novembro de 2003, para alterar
as atribuições do cargo de Especialista em Recursos Hídricos, e a Lei
nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, para aprimorar as condições
estruturais do saneamento básico no País. Diário Oficial da União,
Brasília, 2018

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