Você está na página 1de 13

Licença de uso exclusivo para CIA DISTRIBUIDORA DE GÁS DO RIO DE JANEIRO

Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 29/11/2004

NBR 14005 NOV 1997

Medidor velocimétrico para água fria,


de 15 m3/h até 1 500 m3/h de vazão
ABNT-Associação
Brasileira de
nominal
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 240-8249/532-2143
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

Origem: Projeto 04:005.10-013:1996


CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:005.10 - Comissão de Estudo de Instrumentos de Medição de Fluidos
NBR 14005 - Velocity water-meter for cold water with nominal flow rate 15 m3/h
until 1 500 m3/h
Descriptors: Water-meter. Cold water. Measurement instrument
Esta Norma foi baseada na ISO 4064-1:1993
Copyright © 1997, Válida a partir de 29.12.1997
ABNT–Associação Brasileira Incorpora a Errata 1 de 30.11.2004
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Palavras-chave: Medidor de água. Hidrômetro. Instrumento de 13 páginas
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
medição. Água fria

Sumário 1 Objetivo
Prefácio
1 Objetivo Esta Norma prescreve o método a ser empregado na
2 Referências normativas verificação das principais características de medidores
3 Definições de vazão para água fria, de 15 m3/h a 1 500 m3/h de va-
4 Requisitos zão nominal.
5 Características metrológicas e desempenho
6 Marcações Esta Norma considera os medidores de água aptos para
7 Aprovação de modelo ou conformidade funcionar com uma vazão de sobrecarga de até
8 Inspeção e recebimento 3 000 m3/h a uma pressão nominal de 1 MPa (10 bar),
9 Ensaios 1,6 MPa (16 bar) ou 2,5 MPa (25 bar) e à temperatura
10 Resultados compreendida entre 1°C e 40°C.
ANEXOS
A Aparelhagem para execução dos ensaios Esta Norma não se aplica aos medidores monojatos e
B Condições de instalação multijatos, objetos de norma específica.
C Requisitos a verificar
2 Referências normativas
Prefácio
As normas relacionadas a seguir contêm disposições
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi- para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor
leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês no momento desta publicação. Como toda norma está
Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam
Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo acordos com base nesta que verifiquem a conveniência
(CE), formadas por representantes dos setores envol- de se usarem as edições mais recentes das normas
vidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas
neutros (universidades, laboratórios e outros). em vigor em um dado momento.

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e proce-
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os dimentos na inspeção de atributos - Procedimento
associados da ABNT e demais interessados.
NBR 6414:1983 - Rosca para tubos onde a vedação
Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo, e os é feita pela rosca - Designação, dimensões e tole-
anexos B e C, de caráter informativo. râncias - Padronização
Licença de uso exclusivo para CIA DISTRIBUIDORA DE GÁS DO RIO DE JANEIRO
Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 29/11/2004
2 NBR 14005:1997

NBR 7669:1982 - Conexão de ferro fundido cinzento 3.7.2 erro relativo: Quociente do erro absoluto de medição
- Padronização pelo valor verdadeiro convencional da grandeza medida.

NBR 7675:1988 - Conexões de ferro fundido dúctil - 3.7.3 erro percentual: Erro relativo expresso em porcen-
Especificação tagem.

3 Definições 3.7.4 erro máximo admissível: Valor extremo do erro per-


centual admissível nas especificações de medidores.
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes
definições. 3.8 curva de erros: Representação gráfica dos erros em
função das vazões onde o eixo das abscissas representa
3.1 medidor de água: Instrumento destinado a indicar e as vazões e o eixo das ordenadas o erro percentual
totalizar, continuamente, o volume de água que o atra- correspondente.
vessa.
3.9 pressão nominal (PN): Pressão que designa o me-
3.1.1 medidor velocimétrico: Medidor cujo mecanismo é didor, correspondente à pressão máxima de trabalho,
acionado pela ação da velocidade da água que o atra- utilizada para dimensionamento e ensaios.
vessa.
3.10 perda de carga: Perda de pressão na tubulação,
3.2 diâmetro nominal: Designação numérica comum a decorrente da inserção do medidor nesta, a uma de-
todos os componentes do sistema de tubulação. É um terminada vazão.
número inteiro, usado apenas para referência, próximo
das dimensões construtivas. 3.11 curva de perda de carga: Representação gráfica
das perdas de carga em função das vazões onde o eixo
3.3 comprimento: Distância entre os planos que contêm das abscissas representa as vazões e o eixo das orde-
as faces externas dos flanges de entrada e saída do me- nadas a perda de carga correspondente.
didor.
3.12 classe metrológica: Parâmetros preestabelecidos
3.4 volume escoado: Volume de água que atravessa o que definem os limites metrológicos do medidor.
medidor.
3.13 desvio: Variação dos erros percentuais devido ao
3.5 vazão (q): Quociente entre o volume de água que uso ou condições do ensaio.
atravessa o medidor e o tempo de passagem deste vo-
lume, expresso em metros cúbicos por hora. 3.14 estanqueidade: Propriedade que o medidor deve
apresentar de não permitir vazamento ou exsudação,
3.5.1 vazão de sobrecarga (qs): Vazão até a qual o me- quando submetido a uma determinada pressão durante
didor pode funcionar de forma satisfatória por um curto um determinado tempo.
período sem deteriorar-se e cujo valor é o dobro do valor
da vazão nominal. 3.15 componentes

3.5.2 vazão nominal (qn): Vazão até a qual o medidor deve 3.15.1 carcaça: Peça inteiriça concebida basicamente para
trabalhar contínua e satisfatoriamente, e que corresponda atender às características funcionais, tais como alojar e
à sua designação. acoplar os componentes do medidor.

3.5.3 vazão de transição (qt): Vazão que define a separação 3.15.2 cúpula: Peça transparente de proteção do dispo-
entre as faixas superior e inferior de medição. sitivo totalizador.

3.5.4 vazão mínima (qmín.): Vazão acima da qual o me- 3.15.3 tampa: Dispositivo de proteção da cúpula do meio
didor deve permanecer dentro do limite de erros máximos externo.
admissíveis.
3.15.4 mecanismo medidor: Componente que transforma
3.6 faixa de medição: Intervalo que comporta vazões a ação dinâmica da água em uma indicação de volume
entre a vazão mínima (inclusive) e vazão de sobrecarga (kit).
(inclusive).
3.15.5 rotor: Componente do mecanismo medidor que
3.6.1 faixa inferior de medição: Intervalo que comporta gira sob ação da velocidade do escoamento da água.
vazões entre a vazão mínima (inclusive) e a vazão de
3.15.6 mecanismo de transmissão: Componente do meca-
transição (exclusive).
nismo medidor utilizado para transferir o movimento do
3.6.2 faixa superior de medição: Intervalo que comporta rotor ao dispositivo totalizador.
vazões entre a vazão de transição (inclusive) e vazão de
3.15.7 dispositivo totalizador: Componente do mecanismo
sobrecarga (inclusive).
medidor, que é utilizado para indicar e totalizar o volume
3.7 Erro escoado.

3.7.1 erro absoluto: Diferença entre o volume de água 3.15.8 mostrador: Componente do dispositivo totalizador
indicado em um medidor e o valor verdadeiro conven- onde estão impressos o sistema de escalas, a unidade
cional da grandeza medida. de medida e outras inscrições pertinentes.
Licença de uso exclusivo para CIA DISTRIBUIDORA DE GÁS DO RIO DE JANEIRO
Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 29/11/2004
NBR 14005:1997 3

3.15.9 regulador: Componente que permite modificar a c) tipo 3: uma combinação das anteriores.
relação entre o volume indicado e o volume escoado.
NOTA - Podem ser utilizados dispositivos eletrônicos acoplados
3.15.10 lacre: Dispositivo que assegura verificação da no medidor local ou remoto, bem como totalizadores eletrônicos
inviolabilidade do medidor. nos termos do item anterior.

3.15.11 flange superior: Componente de fechamento da 4.3.1.4 Os dígitos dos cilindros ciclométricos devem ser
carcaça no qual estão fixadas as peças internas do me- pretos sobre fundo branco ou vice-versa para os indica-
didor. dores de metro cúbico, e vermelho sobre fundo branco
ou vice-versa para os submúltiplos. Quando forem usados
3.16 singularidade: Todo e qualquer elemento ou configu- ponteiros, estes devem ser vermelhos sobre escalas cir-
ração de uma restrição no conduto que provoque uma culares de fundo branco.
perda de carga localizada.
4.3.1.5 A escala de cada elemento do totalizador deve
3.17 bancada de ensaios: Instalações construídas e conter dez dígitos e o deslocamento desses dígitos deve
equipadas de modo a se obterem as condições propostas ser de baixo para cima. O avanço de qualquer dígito se
em cada tipo de ensaio de medidor. completa quando o dígito de valor imediatamente inferior
completa o último décimo de sua trajetória.
3.18 trecho reto: Trecho de um conduto isento de sin-
gularidade. 4.3.1.6 O sentido de rotação das escalas circulares (ti-
pos 2 e 3) deve ser o dos ponteiros do relógio.
4 Requisitos
4.3.1.7 Nos indicadores de ponteiro, a escala deve ter
4.1 Designação impressa junto a ela o valor de cada divisão na forma de
Os medidores são designados pela sua vazão nominal fatores de multiplicação, tais como, x 0,1; x 0,01; x 0,001;
(qn), diâmetro nominal (DN), comprimento, classe me- ou x 0,0001.
trológica, pressão nominal (PN) e número desta Norma. 4.3.1.8 O sistema de leitura deve permitir registrar, sem
retornar a zero, um volume correspondente à tabela 1.
4.2 Classificação
Tabela 1 - Capacidade de totalização
Os medidores devem ser classificados em:
qn Volume mínimo
a) vertical;
m3/h m3
b) axial.
≤ 500 999 999
4.2.1 Vertical
> 500 9 999 999
Medidor cujo eixo do rotor está posicionado perpendicu-
larmente ao eixo da tubulação. 4.3.1.9 A altura real ou opticamente acrescida dos alga-
rismos alinhados no cilindro deve ser no mínimo igual a
4.2.2 Axial
4 mm.
Medidor cujo eixo do rotor está posicionado na mesma
4.3.1.10 O espaço entre dois traços consecutivos deve
direção do eixo da tubulação.
ser no mínimo igual a três vezes a largura do traço.
4.3 Dispositivos indicadores
4.3.1.11 A extremidade indicadora dos ponteiros deve ter
4.3.1 Totalizador largura não superior à largura do traço e, em nenhum
caso, exceder 0,5 mm.
4.3.1.1 O totalizador deve permitir uma leitura fácil, aces-
sível e confiável do volume de água escoado. 4.3.1.12 O intervalo real ou opticamente acrescido entre
dois traços consecutivos, correspondentes à menor di-
4.3.1.2 A totalização do volume, em metros cúbicos, e visão dos elementos do dispositivo totalizador, deve sa-
múltiplos se indica através de um sistema de leitura digital tisfazer às disposições constantes na tabela 2.
de cifras saltantes (cilindros ciclométricos), que permita
uma leitura direta, podendo os seus procedimentos ser Tabela 2 - Distância entre os eixos de dois traços
automatizados ou assistidos por processadores eletrô- consecutivos
nicos.
Número de divisões Distância (d) entre eixos
NOTA - Totalizadores com visores em cristal líquido ou similares mm
podem ser utilizados no âmbito desta Norma até que seja elabo-
rado adendo com ensaios específicos para medidores eletrô- 10 4 ≤d≤5
nicos.

4.3.1.3 A totalização dos submúltiplos de metros cúbicos


20 2 ≤d≤5
deve ser de um dos seguintes tipos:
50 1 ≤d≤4
a) tipo 1: digital de cifras saltantes (cilindros ciclomé-
tricos); 100 0,8 ≤ d ≤ 2

b) tipo 2: escalas circulares com indicador de pon- 200 0,8 ≤ d ≤ 2


teiro;
Licença de uso exclusivo para CIA DISTRIBUIDORA DE GÁS DO RIO DE JANEIRO
Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 29/11/2004
4 NBR 14005:1997

4.3.2 Menor indicação de leitura 4.7.2 Número de série

O volume máximo que indica a menor divisão da escala A numeração do medidor deve ser única, em alto e/ou
(capacidade mínima do totalizador) deve ser o indicado baixo relevo, obedecendo a um sistema de dez dígitos
na tabela 3. alfanuméricos, conforme segue:

Tabela 3 - Valores máximos da menor divisão - primeiro caractere: uma letra correspondente ao
diâmetro nominal do medidor conforme a tabela 4;
qn Valores máximos
m3/h m3 - segundo e terceiro caracteres: dois algarismos cor-
respondentes ao ano de fabricação;
Classe A Classe B/C
- quarto caractere: letra exclusiva que identifique o
15 0,005 0,002 fabricante;

25 0,01 0,005 - quinto caractere: letra “V” correspondente ao me-


didor vertical e “A” correspondente ao medidor axial;
40 0,02 0,005
- cinco caracteres finais: número seqüencial do fa-
60 0,02 0,01 bricante, tendo início em 00001 para cada diâmetro
nominal e reiniciado a cada ano de fabricação.
150 0,05 0,02
Exemplo - medidor nº K97WA00256:
250 0,1 0,05
K - Medidor de diâmetro nominal de 100
400 0,2 0,05
97 - Ano de fabricação
600 0,2 0,1
W - Identificação do fabricante
1 000 0,5 0,2
A - Medidor axial
1 500 0,5 0,2
00256 - Número seqüencial do fabricante
NOTA - Valores maiores serão admitidos por um período de
dois anos a partir da publicação desta Norma.
Tabela 4 - Designação dos medidores
4.4 Dispositivo de regulagem
Caractere Diâmetro nominal (DN) qn
O medidor deve ser provido de um regulador. m3/h
G 50 15
4.4.1 Quando o regulador passar da posição de regu-
lagem máxima para a mínima e vice-versa, a variação H 65 25
do volume indicado deve ser igual ou superior a 3%.
J 75/80 40
4.4.2 Deve ser assegurada a inviolabilidade do disposi-
K 100 60
tivo de regulagem.
L 150 150
4.5 Comportamento em contrafluxo
M 200 250
O medidor deve ser capaz de resistir a um retorno de
fluxo acidental, sem se danificar e sem alterar suas ca- N 250 400
racterísticas metrológicas, quando colocado em seu
sentido normal, sendo que o medidor deve indicar de P 300 600
modo inverso. Adicionalmente, pode-se instalar um dispo-
sitivo de retenção a jusante do medidor. Q 400 1 000

R 500 1 500
4.6 Lacre
4.7.3 Dimensões da numeração
O medidor deve ser provido de lacre. O flange superior e
o bujão de regulagem, quando houver, devem ser pro- A numeração dos medidores deve ter as seguintes di-
vidos de orifícios ou equivalente que permitam a lacração. mensões mínimas:

4.7 Numeração - caracteres com altura mínima de 3 mm;

4.7.1 Localização da numeração


- caracteres com largura mínima de 2 mm;

- espaço entre os caracteres, mínimo 1 mm;


A numeração deve estar localizada na parte superior do
flange de conexão e/ou no flange superior. - profundidade/altura da gravação de 0,3 mm.
Licença de uso exclusivo para CIA DISTRIBUIDORA DE GÁS DO RIO DE JANEIRO
Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 29/11/2004
NBR 14005:1997 5

4.8 Materiais

4.8.1 O medidor deve ser construído com materiais de re-


sistência mecânica e química adequados à sua utilização
e inalteráveis pelas variações de temperatura e pressão,
nos limites metrológicos estabelecidos nesta Norma.

4.8.2 Todas as partes do medidor, em contato com a água


que o atravessa, devem ser de comprovada inocuidade
do ponto de vista sanitário.

4.8.3 Todas as partes do medidor expostas à luz solar


devem ser de materiais que garantam a estabilidade di-
mensional, quando sob temperaturas entre 1°C e 65°C,
devidamente estabilizados contra raios ultravioleta.

4.8.4 Os materiais empregados no medidor devem ser


resistentes à corrosão interna e externa ou estar prote-
gidos pela aplicação de tratamento adequado.
Figura 1 - Posição da furação em relação ao
4.8.5 A carcaça deve ser em ferro fundido e deve suportar eixo do medidor
uma pressão estática equivalente a 1,5 vez a pressão 4.9 Características construtivas
nominal, sem sofrer deformações e sem apresentar exsu-
dação e/ou vazamento no período de 1 min. 4.9.1 O dispositivo indicador deve estar protegido por uma
cúpula transparente que assegure fácil leitura das in-
NOTA - Outros materiais podem ser empregados, desde que dicações, sobre a qual se coloca uma tampa adequada
comprovadamente atendam às normas internacionais reconhe- que forneça uma proteção suplementar.
cidas para o uso proposto.
4.9.2 A forma construtiva da carcaça do medidor deve ter
4.8.6 Os flanges do medidor devem estar de acordo com características tais que, quando desmontado o flange
a NBR 7669 ou NBR 7675, o número de furos de acordo superior, os mecanismos interiores possam ser facil-
com a tabela 5 e a posição da furação de acordo com a mente substituídos.
figura 1.
4.10 Dimensões
NOTA - Para diâmetro nominal de 65, aplicam-se as
4.10.1 As dimensões do medidor devem estar compre-
características do diâmetro nominal de 70 da NBR 7669 ou
endidas dentro de um paralelepípedo conforme a figu-
NBR 7675.
ra 2 e valores apresentados na tabela 6 (com a tampa na
Tabela 5 - Número de furos do flange do medidor posição aberta a 90° da posição fechada).
Número de furos 4.10.2 O medidor deve ser ligado à tubulação de serviço
Diâmetro por intermédio de flanges com junta de vedação.
nominal Pressão nominal (PN)
4.10.3 Dimensões dos contraflanges

10 16 25 As dimensões dos contraflanges devem obedecer à


NBR 7669 ou NBR 7675 ou normas de flanges para
50 4 4 4 outros materiais, respeitando-se as classes de pressão e
padronização do medidor. Quando roscados, a rosca
65 4 4 8 deve ser de acordo com a NBR 6414.

75/80 4 4 8 5 Características metrológicas e desempenho

100 8 8 8 A verificação das características metrológicas e desem-


penho deve ser executada conforme indicado na se-
ção 7 e anexo A.
150 8 8 8
5.1 Características metrológicas
200 8 12 12
5.1.1 Classes metrológicas
300 12 12 16
O medidor deve atender a uma das três classes metroló-
400 16 16 16 gicas, segundo a vazão mínima e a vazão de transição,
de acordo com a tabela 7.
500 20 20 20
Licença de uso exclusivo para CIA DISTRIBUIDORA DE GÁS DO RIO DE JANEIRO
Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 29/11/2004
6 NBR 14005:1997

Figura 2 - Dimensões gerais

Tabela 6 - Dimensões
Dimensões em milímetros
DN L1 L2 e L3 (máx.) H1 (máx.) H2 (máx.)

50 200/270 135 115 390

65 200/300 150 130 390

75/80 200/300/350 180 150 410

100 250/350/360 225 215 440

150 300/450 175 180 500

200 350 190 200 500

250 450 210 220 500

300 500 290 250 500

400 500/600 290 320 500

500 500/800 385 380 520

NOTA - Tolerâncias para o comprimento L1:


200 ≤ L1 < 400 mm = tolerância - 3 mm
400 ≤ L1 ≤ 1 000 mm = tolerância - 5 mm

Tabela 7 - Classes metrológicas

Classe Vazão Diâmetro nominal (DN)


m3/h
50 65 75/80 100 150 200 250 300 400 500

A qmín. 1,2 2,0 3,2 4,8 12 20 32 48 80 120


qt 4,5 7,5 12 18 45 75 120 180 300 450

B qmín. 0,45 0,75 1,2 1,8 4,5 7,5 12 18 30 45


qt 3,0 5,0 8,0 12 30 50 80 120 200 300

C qmín. 0,09 0,15 0,24 0,36 0,90 - - - - -


qt 0,225 0,375 0,60 0,90 2,25 - - - - -
Licença de uso exclusivo para CIA DISTRIBUIDORA DE GÁS DO RIO DE JANEIRO
Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 29/11/2004
NBR 14005:1997 7

5.1.2 Erro 5.2 Vazão de sobrecarga e perda de carga

O medidor, quando ensaiado conforme 7.2.4, deve O medidor ensaiado conforme 7.2.7 deve apresentar a
apresentar erros percentuais dentro dos limites indicados passagem de uma vazão não inferior à vazão de so-
na tabela 8. brecarga com uma perda de carga não maior que
0,06 MPa (0,6 bar) para medidor vertical e 0,03 MPa
Tabela 8 - Erros admissíveis (0,3 bar) para medidor axial.

Vazão Erro admissível 5.3 Funcionamento no contrafluxo


%
O medidor ensaiado conforme 7.2.8 deve apresentar
qmín. ≤ q ≤ qt ±5
erros percentuais dentro dos limites indicados na ta-
bela 8.
qt< q ≤ qs ±2

5.1.3 Desgaste acelerado 6 Marcações

O ensaio de desgaste acelerado conforme 7.2.5 e os O medidor deve ter marcações de forma legível, além do
desvios nos erros não devem superar os indicados na ta- estabelecido pelas disposições legais vigentes, conforme
bela 9. indicações descritas na tabela 10.

Tabela 9 - Desvios máximos admissíveis após


ensaio de desgaste acelerado

Vazão qn qt q mín.

Desvio ≤ 2,0 ≤ 3,0 ≤ 4,0


%

Tabela 10 - Posição das inscrições

Mostrador do Flange
Indicações *) Corpo dispositivo superior Tampa
totalizador

a A marca registrada, ou o nome, ou o modelo, ou a


razão social, o responsável pela comercialização - x - -
do produto (representante, vendedor, importador,
exportador, etc.)

b Classe metrológica - x - -

c Designação do medidor - + + +

d O símbolo da unidade de “m3” - x - -

e O ano de fabricação e número de série + + + +

f Uma ou duas setas indicando o sentido do fluxo x - - -


de água

g Vazão de sobrecarga ou diâmetro nominal (DN) - - - -

h Modelo ou tipo + + + +

i Classe de pressão, quando for diferente de 1,0 MPa + + + -

*) As indicações com “x” indicam posição obrigatória, “-” são opcionais e “+” deve ser escolhida em uma das posições indicadas.
Licença de uso exclusivo para CIA DISTRIBUIDORA DE GÁS DO RIO DE JANEIRO
Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 29/11/2004
8 NBR 14005:1997

7 Aprovação de modelo ou conformidade 7.2.2 Exame dimensional

Para aprovação de modelo ou conformidade, o medidor O exame consiste em verificar as dimensões previstas
deve ser submetido aos procedimentos citados em 7.2.1 em 4.10.
a 7.2.9, utilizando-se a aparelhagem citada no anexo A,
na seguinte seqüência: 7.2.3 Ensaio hidrostático

a) exame visual; O medidor deve suportar, sem danos ao seu funciona-


mento e sem vazamento ou exsudação, uma pressão hi-
b) exame dimensional; drostática de 1,5 vez a pressão nominal aplicada gradual-
mente e sem golpes durante 1 min.
c) ensaio hidrostático;
NOTA - Antes do ensaio hidrostático o medidor deve ser regulado
d) verificação dos erros percentuais; e em seguida lacrado; na inspeção de rotina, o ensaio hidros-
tático pode ser elaborado antes de ser regulado e/ou lacrado.
e) ensaio de desgaste acelerado;
7.2.4 Verificação dos erros percentuais
f) verificação dos erros percentuais após desgaste
acelerado e cálculo dos desvios;
7.2.4.1 A verificação dos erros percentuais consiste em
comparar as indicações do medidor com as leituras dos
g) ensaio de perda de carga;
padrões das bancadas de calibração, conforme requisitos
indicados em 5.1.1 e 5.1.2.
h) ensaio de contrafluxo;
7.2.4.2 Na representação gráfica dos erros percentuais,
i) ensaio de faixa de regulagem.
utiliza-se o erro relativo percentual apresentado pelo me-
didor ensaiado, calculado segundo a equação:
7.1 Condições gerais de ensaio

7.1.1 Os ensaios nos medidores devem ser feitos com Vi - Vc


água que apresente as mesmas características daquela E= x 100
utilizada para o seu uso. Vc

7.1.2 A água não deve conter bolhas de ar e, antes de onde:


cada ensaio, todo o ar deve ser purgado das instalações.
Recomenda-se que os medidores a serem ensaiados E é o erro relativo em porcentagem (%);
sejam submetidos previamente a um funcionamento de
2 min na vazão nominal. Vi é o volume indicado no medidor;

7.1.3 A temperatura da água de ensaio deve estar entre Vc é o volume de referência.


1°C e 40°C e não variar mais que 5°C durante o ensaio.
7.2.4.3 Para o cálculo dos desvios após o desgaste acele-
7.1.4 No início e no fim do ensaio a água contida na tubu- rado, o ensaio deve ser elaborado nas seguintes vazões:
lação da bancada deve ser a mesma.
a) qmín.;
7.1.5 Em todos os ensaios devem ser tomadas precauções
para minimizar os efeitos de vibração/choque.
b) qt;
7.1.6 Antes do início de cada ensaio, deve ser feita uma
c) qn.
verificação a fim de detectar qualquer vazamento.

7.1.7 Devem ser previstos nos equipamentos do ensaio 7.2.4.4 Para o levantamento da curva característica de
dispositivos visando a proteção dos operadores. erros, o ensaio deve ser feito no mínimo em vazões
compreendidas dentro das seguintes faixas:
7.1.8 A instalação de ensaio deve estar provida de pa-
drões de referência adequados, como os citados no ane- a)qmín.e 1,1 qmín.;
xo A, com seus respectivos certificados de calibração
rastreáveis a algum organismo metrológico nacional ou b)0,5 qn e 0,55 qn;
internacional.
d)qn e 1,1 qn;
7.2 Procedimentos dos ensaios
e)0,9 qs e qs.
7.2.1 Exame visual
7.2.4.5 Na elaboração da curva característica de erros, os
O exame consiste em verificar se os medidores cumprem pontos devem ser determinados a partir da média
os requisitos gerais estabelecidos nesta Norma e aritmética dos resultados de três ensaios para cada vazão,
verificáveis visualmente, de acordo com 4.1 a 4.9. e os erros admissíveis devem estar de acordo com 5.1.2.
Licença de uso exclusivo para CIA DISTRIBUIDORA DE GÁS DO RIO DE JANEIRO
Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 29/11/2004
NBR 14005:1997 9

7.2.4.6 Os volumes mínimos escoados nos ensaios de 7.2.8 Ensaio do funcionamento com contrafluxo
calibração e perda de carga devem estar conforme a ta-
bela 11. O medidor deve ser instalado no sentido inverso do es-
coamento normal e deve funcionar na vazão nominal,
Tabela 11 - Volume de escoamento mínimo durante um período de 6 min; após isto, deve ser colo-
cado no sentido do fluxo normal e aferido de acordo com
Vazão de ensaio Escoamento mínimo 7.2.4.
L

qmín. ≤ q ≤ qt 100 d 7.2.9 Ensaio de faixa de regulagem

qt < q ≤ qs 500 d O medidor deve ser aferido na vazão nominal com o re-
gulador nas posições máxima e mínima de regulagem e
NOTA - d é a menor divisão de leitura do medidor. a variação das duas calibrações deve estar de acordo
com os requisitos indicados em 4.4.1.
7.2.5 Ensaio de desgaste acelerado

O ensaio consiste em submeter o medidor a condições 8 Inspeção e recebimento


simuladas de serviço e obter com isso projeção futura de
seu estado e comportamento. Os medidores devem ser No caso de serem executados ensaios de recebimento,
submetidos a pelo menos um dos ensaios de desgaste a inspeção deverá ser realizada fazendo-se no mínimo
acelerado, conforme a tabela 12. os seguintes exames e ensaios, podendo-se utilizar como
parâmetro a NBR 5426:
O medidor deve ser submetido a funcionamento contínuo,
conforme a tabela 12. A variação relativa da vazão durante
o ensaio não deve exceder os valores estipulados na a) exame visual (7.2.1);
tabela 12, exceto no início e no fim da operação.
b) exame dimensional (7.2.2);
A tolerância no tempo de duração específica em cada
fase do ensaio não deve exceder 10%, e no tempo total
de duração do ensaio 15%. c) ensaio hidrostático (7.2.3);

Tabela 12 - Condições para ensaio de


desgaste acelerado d) ensaio verificação dos erros percentuais (7.2.4).

Vazão de ensaio Tempo de escoamento 9 Ensaios


h
Os ensaios podem ser realizados em instalações do fa-
0,9 qn < q ≤ qn 800
bricante ou em outra entidade homologada, submetendo-
0,9 qs < q ≤ qs 200 se 100% dos medidores produzidos a pelo menos os se-
guintes ensaios:
7.2.6 Verificação dos erros percentuais após o desgaste
acelerado e cálculo dos desvios
a) ensaio hidrostático (7.2.3);
O procedimento deverá ser o mesmo de 7.2.4.1 a 7.2.4.3,
calculando-se o desvio para as vazões nominais, tran- b) ensaio de verificação dos erros percentuais (7.2.4).
sição e mínima, sendo o desvio igual ao módulo da dife-
rença dos erros apurados antes e após o ensaio de des-
gaste acelerado. NOTA - O ensaio de verificação dos erros percentuais deve ser
elaborado pelo menos nas vazões nominal, transição e mínima.
7.2.7 Ensaio de determinação da perda de carga

A verificação da perda de carga consiste em determinar 10 Resultados


o diferencial entre a pressão a montante e a jusante do
medidor em ensaio, sob uma vazão constante. Os valores 10.1 A apresentação dos resultados deve ser feita na for-
obtidos devem estar de acordo com os requisitos indi- ma de relatório, onde devem constar a identificação dos
cados em 5.2. medidores ensaiados, os resultados dos ensaios, a con-
dição de aprovação ou reprovação do medidor para cada
NOTA - Quando necessário, poderá ser elaborada a curva de
ensaio e a identificação com assinatura do responsável
perda de carga, devendo preferencialmente ser usadas as
pelo ensaio.
mesmas vazões empregadas para a construção da curva ca-
racterística de erros, devendo os pontos ser determinados
através da média aritmética dos resultados de três ensaios 10.2 Para os ensaios de rotina, devem ser indicados os
para cada vazão. resultados de calibração dos medidores aprovados.

/ANEXO A
Licença de uso exclusivo para CIA DISTRIBUIDORA DE GÁS DO RIO DE JANEIRO
Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 29/11/2004
10 NBR 14005:1997

Anexo A (normativo)
Aparelhagem para realização dos ensaios

A.1 Bancada de ensaio de calibração A.1.3 Bancada gravimétrica

A.1.1 Geral A.1.3.1 A bancada gravimétrica deve possuir balança para


pesagem da massa de água deslocada através dos me-
didores, e deve obedecer a A.1.1.
Deve ser projetada e construída de forma que seu desem-
penho seja satisfatório. O princípio da bancada de ensaio
pode ser volumétrico, gravimétrico ou medidor-padrão, A.1.3.2 A massa medida deve ser convertida em volume
podendo seus procedimentos ser automatizados ou de acordo com a massa específica da água em função
assistidos por processadores eletrônicos. da temperatura.

A.1.3.3 A resolução da balança deve ser igual ou superior


NOTA - No caso de ensaios de medidores em série, a bancada
a 0,5% da grandeza medida. O erro máximo admissível
deve preservar as características individuais de cada medidor,
da balança é de 0,2%.
não podendo haver interferência entre eles. Deve ser garantida
a pressão mínima suficiente na saída de cada medidor, para
evitar o efeito da cavitação. A.1.4 Balança com medidor-padrão

A.1.1.1 Deve receber alimentação direta por um sistema A.1.4.1 Pode-se utilizar para determinação do volume
de recalque e/ou por reservatório de nível constante. É escoado um medidor-padrão, desde que seja garantida
recomendável o uso de reservatório de nível constante a resolução/erro máximo citada em A.1.2.3 e A.1.2.4 e
para as vazões entre qmín. e qt, inclusive. que o mesmo tenha sido certificado e seja aferido periodi-
camente.

A.1.1.2 A alimentação da bancada deve ser suficiente-


A.1.4.2 Caso o medidor-padrão empregado determine
mente estável, de modo que durante os ensaios a variação
diretamente a massa escoada, o volume escoado deve
da vazão seja inferior a 5% na faixa da vazão de sobre-
ser determinado de acordo com a massa específica da
carga e transição, inclusive, e 2,5% entre a vazão mínima
água em função da sua temperatura, e com exatidão
e transição, exclusive.
compatível com a do medidor-padrão.

A.1.1.3 Deve ser instalada de maneira que os medidores


A.2 Bancada de ensaio de perda de carga
em ensaio estejam no seu plano de trabalho e os reserva-
tórios calibrados na mesma posição em que foram afe-
A.2.1 As extremidades da bancada de ensaio, para a
ridos.
determinação da perda de carga, devem ser construídas
com tubos retos, obedecendo à relação L > 15 D,
A.1.2 Bancada volumétrica L1 > 10 D e L2 > 5 D, onde L1 e L2 são os comprimentos
dos tubos a montante e a jusante, respectivamente, dos
A.1.2.1 A bancada de ensaios pode ser construída com pontos extremos de tomada de pressão na seção de
um ou mais reservatórios calibrados, cada um deles do- medição, L é o comprimento total e D é o diâmetro da
tado de escala graduada indicativa de volume, bem como tubulação (conforme a figura A.1).
válvula de descarga.
A.2.2 As tubulações a montante e a jusante do medidor
A.1.2.2 O reservatório calibrado deve ser construído de devem ter o mesmo diâmetro interno de suas conexões
tal forma que no enchimento o ar seja evacuado e no e obedecer ao tipo de bancada utilizada.
esvaziamento o líquido escoe completamente.
A.2.3 Na determinação da perda de carga do medidor,
A.1.2.3 Na escala graduada de leitura, a resolução deve deve ser descontada a perda de carga dos trechos retos
representar um volume equivalente, inferior ou igual a entre as tomadas de pressão da entrada e da saída do
0,5% do volume escoado. O valor do intervalo da escala medidor.
de verificação do reservatório, expresso em litros, deve
ser da forma 1 x 10n, 2 x 10n ou 5 x 10n, onde n é um nú- A.3 Manômetro
mero inteiro.
O erro máximo admissível para manômetros de pressão
NOTA - Caso a leitura da escala do reservatório não seja direta, estática e diferencial é de 5% da pressão indicada.
o método utilizado deve garantir uma resolução inferior ou igual
a 0,5% do volume escoado. A.4 Medidor de vazão

A.1.2.4 O erro máximo admissível, para o reservatório O erro máximo admissível para a medição da vazão é de
calibrado, é de 0,2% de seu volume total. 2% da vazão medida.
Licença de uso exclusivo para CIA DISTRIBUIDORA DE GÁS DO RIO DE JANEIRO
Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 29/11/2004
NBR 14005:1997 11

A.5 Termômetro A.8 Equipamento para ensaio de estanqueidade

A resolução deve ser maior ou igual a 1°C. A.8.1 O equipamento para ensaio de estanqueidade deve
ser dotado de dispositivo de fechamento do medidor,
A.6 Cronômetro alimentação com água e dispositivos de purga.

A resolução deve ser maior ou igual a 0,2 s. A.8.2 A pressão hidrostática deve ser controlada com
manômetro de fundo de escala da ordem de duas vezes
a pressão nominal do medidor ou outro dispositivo de
A.7 Paquímetro
controle adequado ao ensaio.

A resolução deve ser maior ou igual a 0,05 mm.

Figura A.1 - Esquema do dispositivo de medição de perda de carga

/ANEXO B
Licença de uso exclusivo para CIA DISTRIBUIDORA DE GÁS DO RIO DE JANEIRO
Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 29/11/2004
12 NBR 14005:1997

Anexo B (informativo)
Condições de instalação

B.1 Neste anexo são indicadas recomendações práticas B.7 O alinhamento das conexões deve ser feito com cui-
para a instalação dos medidores de água considerados dado para evitar esforços não uniformes que possam
nesta Norma, a fim de facilitar seu funcionamento, manu- ocasionar vazamentos prematuros.
tenção e leitura.
B.2 Para que sejam melhor aproveitadas as caracte- B.8 Antes da instalação do conjunto filtro/medidor, deve
rísticas de qualidade dos aparelhos, a instalação deve ser escoado um volume de água para eliminar as par-
respeitar as condições estabelecidas nesta Norma, em tículas sólidas.
especial o referente à sua horizontalidade.
B.9 Se, por imprudência, o medidor fizer parte da insta-
B.3 O medidor deve ser instalado em lugar de fácil acesso,
lação de aterramento elétrico, deve ser conectado um
para permitir as operações de leitura, manutenção, substi-
condutor elétrico em derivação e de forma permanente
tuição ou remoção direta, sem necessidade de utilizar
ao medidor e seus acessórios, para reduzir os riscos do
acessórios ou provocar rupturas no local de alojamento.
pessoal que opera o aparelho.
B.4 Pelo menos uma peça de conexão do medidor, de
preferência a de entrada, deve ser provida de lacre, de B.10 Deve ser evitada a instalação de medidores em
modo a evitar as possibilidades de fraude por inversão locais onde sejam previsíveis variações bruscas das con-
do aparelho. dições hidráulicas, tais como: cavitação, golpe de aríete,
turbulência ou outras.
B.5 No caso de instalações sob o piso, a câmara de
alojamento do medidor, sua moldura e tampa devem
possuir resistência física adequada ao trânsito local. B.11 Para que sejam garantidas as características me-
trológicas dos medidores, devem ser respeitadas as dis-
B.6 A caixa ou câmara de alojamento deve permitir a tâncias mínimas a montante, quando da existência de
drenagem de água que nela penetre, a fim de evitar o toda e qualquer singularidade, de acordo com a tabe-
alagamento. la B.1.

Tabela B.1 - Distâncias mínimas

Tipo de singularidade Medidor vertical*) Medidor axial*)

Cone convergente Zero Zero


Filtro
Curva 2D 12 D

Bomba centrífuga
Válvula de retenção 2D 15 D
Cone divergente

2 curvas
Tê e curva 3D 20 D
)
** Válvula reguladora de vazão

*) D é o diâmetro interno da tubulação.


**) Se totalmente aberta, não necessita de distância para estabilizar o fluxo.

NOTAS

1 Poderá ser utilizado retificador/estabilizador de fluxo para diminuir estas distâncias.

2 Os valores poderão ser alterados, dependendo das especificações do fabricante e condições de escoamento.

/ANEXO C
Licença de uso exclusivo para CIA DISTRIBUIDORA DE GÁS DO RIO DE JANEIRO
Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 29/11/2004
NBR 14005:1997 13

Anexo C (informativo)
Requisitos a verificar

Seqüência Requisitos a Referência Itens de verificação


verificar
Itens Ensaios Inspeção em Inspeção de Aprovação
fábrica recebimento de modelo

01 Visual 4.3/4.6/4.7 7.2.1 x x x


4.8/6

02 Dimensional 4.10 7.2.2 x x x

03 Hidrostático - 7.2.3 x x x

04 Verificação dos 5.1.1 7.2.4 x x x


erros percentuais 5.1.2

05 Desgaste acelerado 7.2.5 x

06 Verificação dos erros


percentuais após desgaste 5.1.3 7.2.6 x
acelerado

07 Perda de carga 5.2 7.2.7 x

08 Contrafluxo 5.3 7.2.8 x

09 Faixa de regulagem 4.4 7.2.9 x

Você também pode gostar