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6.11 Comportamento ético ...................................................................... 20
7.7 Efetividade.......................................................................................... 23
13.10 Amostragem.................................................................................... 33
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15 NORMAS RELATIVAS AO RELATÓRIO DE AUDITORIA .................... 35
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 37
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1 ORIGEM E EVOLUÇÃO DA AUDITORIA
Fonte: neogrid-site.s3.amazonaws.com
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Fonte:www.apexauditores.com.br
Com isso contribuiu a vinda das filiais de escritórios de auditoria que no exterior
já prestavam serviços a estas empresas dando assim um avanço da auditoria no
Brasil.
A auditoria externa ou independente surgiu com a evolução do sistema
capitalista. No período inicial a qual foram surgidas as empresas pertenciam a grupos
familiares. Com a evolução do mercado e a concorrência as empresas necessitaram
desenvolver tecnologias aprimoradas e controles nos procedimentos internos em
geral, principalmente buscando a redução dos custos e tornar mais competitivo os
produtos a serem colocados no mercado.
Em se tratando em evolução mercadológica surgiram investidores em diversas
áreas patrimoniais, gerando lucros valiosos e esses devendo haver um controle maior
em informações, pois, vários são os interessados nos recursos ocorridos nas
empresas. Essas necessidades de informação que o investidor precisa avaliar
principalmente a liquidez, rentabilidade e demais recursos futuros a serem ocorridos.
A melhor forma de o investidor obter essas informações será por meios das
demonstrações de resultados financeiros contábeis juntamente com as notas
explicativas.
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Fonte:dtf.com.com
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ou mesmo de lançamento, informe simplesmente que no decorrer dos exercícios
seguinte seja corrigido caso necessário, ou o contador achar viável.
Fonte:www.jrmcoaching.com.br
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profundamente outras áreas não relacionadas com a contabilidade, como: o sistema
de controle de qualidade, administração de pessoal e etc.
Dessa forma surgiu o auditor interno, um funcionário da empresa, não deve
estar subordinado a qualquer outro setor que examine as suas ações. Além disso, o
auditor interno não deve exercer atividades que ele possa vir um dia a ser examinado.
Fonte:taticca.com.br
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Identificar os setores e áreas críticas, avaliando os riscos potenciais e
proporcionar as bases para sua solução;
Melhorar o desempenho e aumentar o êxito das organizações por meio de
recomendações oportunas e factíveis;
Avaliar as medidas adotadas para a consecução dos objetivos e metas da
empresa, bem como, a preservação dos ativos e do patrimônio evitando o
desperdício de recursos;
Avaliar a confiabilidade, segurança, fidedignidade e a consistência dos
sistemas administrativos, gerenciais e de informações;
Avaliar o previsto com o realizado e os efeitos causados nos objetivos e metas,
identificando as causas de desvio do seu atingimento, quando houver;
Identificar áreas que concorrem para aumento e/ou diminuição de custos e/ou
receitas;
Recomendar e acompanhar a implantação de mudanças.
Fonte:www.farmaceuticas.com.br
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Apresentar subsídios para o aperfeiçoamento dos procedimentos
administrativos e controles internos da empresa e suas unidades e divisões
e/ou suas contratadas;
Constituem objeto do exame de auditoria:
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Fonte:www.galloro.com.br
3 A NATUREZA DA AUDITORIA
3.1 Interna
3.2 Externa
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Fonte:www.macielauditores.com.br
3.3 Judicial
4 TIPOS DE AUDITORIA
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diretrizes e normas, bem como pela apresentação de sugestões para seu
aprimoramento.
Fonte:www.narazzaquihf.com.br
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Verificação da eficiência dos sistemas de controles administrativos;
Verificação do cumprimento da legislação pertinente;
Análise da realização físico-financeira em face dos objetivos e metas
estabelecidos;
Análise dos demonstrativos e dos relatórios de acompanhamento
produzidos com vistas à avaliação dos resultados alcançados e a
eficiência gerencial;
Análise da adequação dos instrumentos de gestão – contratos,
convênios, acordos, ajustes e outros congêneres – para consecução dos
planos, programas, projetos e atividades desenvolvidas pelos gestores.
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Fonte:www.venki.com.br
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Fonte:facilitegestao.com.br
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O primeiro contato do Auditor deverá ser com o dirigente da
empresa/instituição que for indicado para orientar e facilitar o seu
trabalho;
Informar, as metas, horários, locais e forma de procedimento de seu
trabalho de auditoria;
Determinar, em conjunto com o dirigente da empresa/instituição, as
pessoas e suas funções que serão objeto de seu contato para
entrevistas e/ou outras fases da auditoria;
Evitar qualquer comentário relacionado com o seu trabalho com
pessoas não integrantes do seu programa de auditoria;
Cuidar da pontualidade horária durante os trabalhos (início e término);
O relatório, é peça reservada e confidencial, só devendo ser discutida
e comentada com seu contratante ou quem o nomeou.
Fonte: www.iped.com.br
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6 NORMAS RELATIVAS À PESSOA DO AUDITOR
6.1 Independência
6.2 Soberania
6.3 Imparcialidade
Durante seu trabalho, o Auditor está obrigado a abster-se de intervir nos casos
onde há conflito de interesses que possam influenciar a absoluta imparcialidade do
seu julgamento.
6.4 Objetividade
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6.5 Conhecimento técnico e capacidade profissional
6.6 Economicidade
6.7 Eficiência
Fonte:setorsaude.com.br
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6.8 Eficácia
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7 NORMAS RELATIVAS À EXECUÇÃO DO TRABALHO
Fonte:www.vantine.com.br
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7.3 Exame preliminar
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7.7 Efetividade
Fonte: www.upwa.com.br
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Certificar a existência e propriedade dos procedimentos e mecanismos
de salvaguarda dos recursos humanos, financeiros e materiais, assim
como do devido uso e seu funcionamento;
Constatar se os sistemas de registros incluem a totalidade das
operações realiza das e se os métodos e procedimentos utilizados
permitem confiar se as informações administrativas, financeiras e
operacionais oriundas daqueles, refletem, adequadamente, a boa e
regular utilização dos recursos, bem como o cumprimento das metas e
dos objetivos dos programas, projetos, diretrizes e metas;
Certificar a existência e idoneidade dos critérios, para identificar,
classificar e mensurar dados relevantes das operações, verificando,
igualmente, se estão sendo adotados parâmetros adequados para
avaliação da efetividade, eficiência, eficácia e economicidade dessas
operações;
Comprovar se os procedimentos estabelecidos asseguram,
razoavelmente, o cumprimento das leis, regulamentos, normas e outras
disposições de observância obrigatória.
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10 UTILIZAÇÃO DE EVIDÊNCIAS OU INDICADORES
Fonte: portaldeauditoria.com.br
Evidência de auditoria
É o conjunto de fatos comprovados, suficientes, competentes e pertinentes, e
por definição, mais consistentes que os achados, em função de determinadas
características.
O conhecimento das evidencias é importante para medir a produtividade que
se relaciona com critérios de qualidade, eficiência, efetividade, aspectos essenciais
para se alcançar os objetivos da auditoria.
Obtenção de evidências
Em atendimento aos objetivos da auditoria, o Auditor deverá realizar, na
extensão julgada necessária, os testes ou provas adequados nas circunstâncias, para
obter evidências qualitativamente aceitáveis que fundamentem, de forma objetiva,
suas recomendações e conclusões.
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Finalidade da evidência
Consiste na obtenção suficiente de elementos para sustentar a emissão de seu
parecer, que possam permitir ao Auditor chegar a um grau razoável de convencimento
da realidade dos fatos e situações observados, da veracidade da documentação
examinada, da consistência da apuração dos fatos e fidedignidade das informações e
registros gerenciais para fundamentar, solidamente, sua opinião. A validade do seu
julgamento depende diretamente da qualidade das evidências.
Qualidade da evidência
Considera-se que a evidência é de qualidade satisfatória quando reúne as
características de:
Suficiência: a evidência deve ser de fácil entendimento a pessoas leigas,
permitindo-as chegar às mesmas conclusões do auditor;
Adequação: entende-se como tal, quando os testes ou exames
realizados são apropriados à natureza e características dos fatos
examinados;
Validade: deve dar credibilidade e suporte a conclusão do auditor;
Relevância: os valores fornecidos devem ser imprescindíveis para
controlar, avaliar, tomar decisões, prestar contas, estabelecer corretivos;
Pertinência: adequação da evidência para o que se quer medir e sua
validade no tempo e espaço;
Objetividade: o cálculo deve considerar as magnitudes do valor sem
interpretações erradas;
Sensibilidade: a unidade de medição do indicador deve ser eficaz, para
permitir identificar pequenas variações, se estas são de importância;
Precisão: a margem de erro deve ser calculada e aceitável, ou seja, que
não distorça sua interpretação;
Custo-benefício: o custo para obter o resultado da aplicação do indicador
deve ser menor que o benefício da informação que fornece e, ao mesmo
tempo, deve ser fácil de calcular e de interpretar.
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Fonte:www.iped.com.br
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11 TIPOS E CLASSIFICAÇÃO DE EVIDÊNCIAS OU INDICADORES
12 PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
Fonte:www.galloro.com.br
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Quantidade: apuração adequada da quantidade real física, somente se
dando por satisfeito após uma apuração adequada;
Qualidade: comprovação visual de que o objeto examinado permanece
em perfeitas condições de uso.
O Exame Físico trata de um procedimento complementar que permite ao
auditor verificar se há correspondência nos registros da empresa/instituição. Desta
forma, a comprovação física serve para determinar que os registros estejam corretos
e os valores são adequados em função da qualidade do item examinado.
Fonte: www.jornalcontabil.com.br
13.6 Entrevistas
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Ressalta-se que toda informação obtida deve, dentro do possível, ser
examinada, constatando-se sua efetiva comprovação e veracidade.
Fonte: czconsultoria.com.ar
13.9 Observação
13.10 Amostragem
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14.1 Tipos De Certificados E Pareceres
Fonte:www.farmaceuticas.com.br
Fonte:ehsqgroup.com
Para cada auditoria realizada, o Auditor deverá elaborar relatório que refletirá
os resultados dos exames efetuados, de acordo com a forma ou tipo de auditoria.
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As informações que proporcionem a abordagem da auditoria, quanto aos
procedimentos administrativos e atos de gestão, fatos ou situações observados,
devem reunir principalmente os seguintes atributos de qualidade:
Concisão – usar linguagem clara e concisa de forma que seja fácil o seu
entendimento por todos, sem necessidade de explicações adicionais por
parte de quem o elaborou;
Objetividade – deve conter mensagem clara e direta, a fim de que o
leitor entenda facilmente o que se pretendeu transmitir;
Convicção – relatar de tal modo que as evidências conduzam a
qualquer pessoa prudente às mesmas conclusões a que chegou o
auditor;
Clareza – assegurar-se de que a estrutura do relatório e a terminologia
empregada permitam que as informações reveladas possam ser
entendidas por quaisquer pessoas, ainda que não versadas na matéria;
Integridade – devem ser incluídos no relatório todos os fatos relevantes
observados, sem nenhuma omissão, proporcionando uma visão objetiva
das impropriedades/irregularidades apontadas, recomendações
efetuadas e conclusão;
Coerência – assegurar-se de que os resultados da auditoria
correspondam aos objetivos determinados;
Oportunidade – os relatórios devem ser emitidos tempestivamente, a
fim de que os assuntos neles abordados possam ser objeto de oportunas
providências;
Apresentação – o Auditor deve cuidar para que os assuntos sejam
apresentados numa sequência lógica, segundo os objetivos do trabalho,
de forma correta, isto é, em uma linguagem perfeita, isenta de erros ou
rasuras que possam prejudicar o correto entendimento;
Conclusivo – o relatório deve permitir a formação de opinião sobre as
atividades realizadas.
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BIBLIOGRAFIA
FRANCO, Hilário; MARRA, Ernesto. Auditoria contábil. São Paulo: Atlas, 1991.
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TACHIZAWA, Takeshy. ANDRADE, Rui Otávio Bernardes. Gestão Socioambiental:
estratégias na nova era da sustentabilidade. Ed. Campus, 2008
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16 LEITURA COMPLEMENTAR
Resumo
A auditoria interna é uma importante ferramenta para os administradores ter um amplo controle
da empresa, visando a integridade e a proteção do patrimônio, e assim prevenindo possíveis erros e
irregularidades que venham a ser cometidos pelas empresas. Este artigo tem o objetivo de demonstrar
quais os tipos de ferramentas que a auditoria interna possui para auxiliar os administradores e gestores
na tomada de decisão, gerando um custo de qualidade dentro das empresas. Com a expansão
economicamente das organizações, faz-se necessário o investimento em uma auditoria interna, sendo
um diferencial para a empresa, e com isso ganha credibilidade no mercado passando informações
confiáveis de sua situação patrimonial e financeira.
Abstract
Internal audit is an important tool for managers to have a full control of the company in order to
protect the integrity and equity, and thus preventing possible errors and irregularities that maybe
committed by companies. This article aims to demonstrate the types of tools that internal audit has to
assist administrators and managers in decisionmaking, generating a cost of quality within companies.
With the expansion of economic organizations, it is necessary to invest in an internal audit, being a
differentiator for the company, and thereby gain credibility in the market through reliable information of
their financial position.
1.INTRODUÇÃO
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A empresa poderá observar que a auditoria está cada dia mais voltada à
orientar as tomadas de decisões para melhor eficiência e eficácia nos procedimentos
adotados em lançamentos de fatos contábeis do que para penalizar o erro ocorrido
pela mesma por falta de conhecimento (LIMA, 2009).
Auditoria interna auxilia a empresa a alcançar seus objetivos através de
apontamentos e avaliações, onde visa uma melhora nos processos de gestão de
riscos e controle.
Auditoria interna vem sendo comentada desde 1949 no Brasil logo, que
contadores identificaram sua ligação com controles internos e controles contábeis. Os
autores que mais abordaram sobre auditoria e auditoria interna foi Willian Attie e
Marcelo Almeida.
Empresas necessitam investir em desenvolvimento tecnológico, aprimorar seus
controles, reduzir custos, tornando mais competitivo os seus produtos, faz com que
necessitam de um grande volume de recursos, grande expansão das organizações
no mercado e o desconhecimento de seus administradores que necessitam de auxílio
da auditoria interna para obtenção de informações corretas da situação patrimonial e
financeira da empresa, surgem o problema onde deixam de captar recursos juntos a
terceiros, como empréstimos bancários ou abrindo seu capital social para novos
investidores para investimento das mesmas.
O setor de auditoria interna não é um custo para empresa e sim um
investimento, que contribui para elevar a confiabilidade das informações, assegurando
a qualidade dos serviços prestados.
No ambiente de trabalho, a questão auditoria provoca uma insegurança e
desconfiança entre os colaboradores e chefias, todos tem uma resistência sobre está
ferramenta.
O auditor interno é uma ramificação da profissão de auditor externo. O auditor
interno é um colaborador da empresa, onde ficará responsável por compilar as
informações a serem examinadas.
Segundo Pereira (2009), a auditoria preocupa-se também com a manutenção
desses sistemas financeiros para melhor adequar a normas da lei em vigor,
minimizando sugestões para eventuais desvios de incompatibilidade com a legislação.
O objetivo deste trabalho é demonstrar quais os tipos de ferramentas que a
organização obtém com auxílio da auditoria interna, evitando prejuízos irrecuperáveis,
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gerando um excelente custo de qualidade, minimizando os erros e maximizando os
resultados.
Desta forma, este artigo busca através de pesquisas bibliográficas, demonstrar
qual a importância da auditoria interna, e se é uma ferramenta essencial para as
empresas auxiliando nas tomadas de decisões.
2. AUDITORIA
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Para Almeida (2008) as demonstrações contábeis passaram a ter importância
muito grande para os futuros aplicadores de recursos. Como medida de segurança
contra a possibilidade de manipulação de informações, os futuros investidores
passaram a exigir que essas demonstrações fossem examinadas por um profissional
independente da empresa e de reconhecida capacidade técnica.
O trabalho verificar a situação patrimonial e financeira das empresas é
realizado por um profissional independente, especializado em técnicas de auditoria,
com profundos conhecimentos de contabilidade e, sobretudo, das atividades das
empresas.
A execução de uma auditoria não se isola somente ao controle da
contabilidade, mas se estende aos diversos segmentos de uma empresa onde surgem
cuidados especiais ou análises de resultados ou ainda fatores que venham trazer
confiabilidade ou benefícios à empresa (PADOVEZE, 2010).
Ainda para Padoveze (2010), a partir de 1949, com o reconhecimento do
controle interno como base para o trabalho do auditor externo, o Certificado passou a
ser substituído pelo Parecer do Auditor, fórmula adotada até hoje, havendo, porém,
mudanças sensíveis nas normas de auditoria e, por consequência, nos termos do
Parecer do Auditor.
A certificação dos registros contábeis é a principal finalidade da auditoria
externa, onde é exposto o resultado da análise através da emissão de relatórios.
Para Franco e Marra (2011), a independência do auditor externo deve ser
absoluta e jamais poderá aceitar imposições da empresa quanto ao procedimento que
deverá adotar para a realização da auditoria, nem quanto às conclusões a que deve
chegar. Somente ele deve julgar a extensão e a profundidade que deve dar ao exame,
bem como a procedência e a validade das provas, para tirar suas conclusões e
oferecer seu parecer final sobre a matéria examinada.
Após aplicar vários testes e análises de acordo com a importância de cada item
considerado, o auditor emite um parecer com a sua opinião sobre a situação
patrimonial e financeira da empresa.
A independência do auditor é um fator relevante que diferencia a auditoria
externa, já que o mesmo deve impor a empresa auditada.
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2.2 Auditoria Interna
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
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Fonte: ALMEIDA, (2008, p. 30)
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A revisão das operações e do controle interno A revisão das operações e do controle
é principalmente realizado para desenvolver interno é principalmente realizado para determinar a
aperfeiçoamento e para induzir ao cumprimento de extensão do exame e a fidedignidade das
políticas e normas, sem estar restrito aos assuntos demonstrações financeiras
financeiros
O auditor deve ser independente em relação O auditor deve ser independente em relação
às pessoas cujo trabalho ele examina, porém à administração, de fato e de atitude mental
subordinado às necessidades e desejos da alta
administração
A revisão das atividades da empresa é O exame das informações comprobatórias
contínua das demonstrações financeiras é periódica,
geralmente semestral ou anual.
3. CONTROLE INTERNO
Temos a ideia que controle interno é sinônimo de auditoria interna, mas essa
mentalidade está errada, pois a auditoria interna corresponde a um trabalho
organizado de revisão e apreciação dos controles internos, e controle interno são os
procedimentos para e execução do trabalho.
Conforme Pereira (2009), os controles internos podem ser todas as políticas
adotadas pelas empresas com o intuito de suavizar os riscos e melhorar os processos.
Eles devem assegurar que as várias fases do processo decisório e o fluxo de
informações se revistam da necessária confiabilidade.
O auditor interno tem que opinar em relação ao funcionamento dos controles
internos e os resultados apurados no setor, para isso é feito um planejamento
adequado e avaliação do sistema de controle interno, a fim de estabelecer os
procedimentos de auditoria.
A concepção é que o papel da auditoria interna nas empresas está ligado
essencialmente ao controle interno, afirma Padoveze (2010), ou seja, cabe ao setor
administrativo de auditoria interna, através de seus conceitos, sistemas e
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procedimentos, avaliar permanentemente a aderência das pessoas, setores,
departamentos e atividades, ao perfeito cumprimento nas normas, instruções e
procedimentos constantes do sistema de controle interno da companhia.
O Controle Interno verifica e assegura a proteção do patrimônio diante da
verdade e autenticidade das informações contábeis e não contábeis da organização,
através de conciliação de documentos e planos de contas.
Deve analisar se as normas e os procedimentos estabelecidos estão sendo
cumpridos por pessoal qualificado, e com a devida supervisão dos responsáveis por
cada setor, averiguando diante das dificuldades qual o melhor caminho a ser seguido,
e a melhor maneira de executa-la.
Um sistema de controle interno bem desenvolvido pode incluir o controle
orçamentário, custos-padrão, relatórios operacionais periódicos, análises estatísticas,
programas de treinamento do pessoal, auditoria interna, estudos de tempos e
movimentos e controle de qualidade (ATTIE, 2009).
Para que um sistema de controle interno funcione adequadamente, não
depende apenas do sistema, mas também de profissionais capacitados e treinados, e
que estejam envolvidos com todas as esferas da organização, da operação até
direção.
4. PROFISSIONAIS DE AUDITORIA
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de conquistar confiança e respeitabilidade, que deve resguardar e manter, a qualquer
preço.
Não tem a possibilidade do código de ética profissional abranger todos os
problemas que poderão surgir no decorrer das atividades da profissão, porém é uma
linha de embasamento que auxilia o profissional nas suas atuações, para que tenha
um comportamento dentro dos patrões éticos.
5. IMPLANTAÇÃO DO SETOR
6. RESULTADOS
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De acordo com as pesquisas efetuadas para a elaboração deste artigo, as
empresas estão cada vez mais dando importância à auditoria interna depois que
passam por uma fiscalização, sendo uma ferramenta essencial para auxiliar os
administradores ter uma visão ampla no negócio, com as informações exatas da
situação patrimonial e financeira da empresa.
O presente artigo procura mostrar a importância da auditoria interna nas
empresas, frente ao mundo globalizado que a sociedade está vivendo hoje, e com
atitudes e ideias para elevar os resultados, além da sua contribuição para a prevenção
de erros e fraudes, através do acompanhamento dos controles internos.
A auditoria interna além de verificar a falta de cumprimento de obrigações
acessórias, fraudes generalizadas, dentre outros problemas, contribui para a
segurança e transparência das empresas perante a sociedade.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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com um alto grau de competitividade, a empresa que estiver mais preparada e
organizada terá uma ótima estrutura para suportar a concorrência.
BIBLIOGRAFIA
ATTIE, William. Auditoria: Conceitos e Aplicações, 4 ed., São Paulo, Atlas, 2009.
FRANCO, Hilário, MARRA, Ernesto. Auditoria Contábil, 4 ed. atualizada, São Paulo,
Atlas, 2011.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Sistemas Contábeis, 1 ed., Curitiba, IESDE Brasil S/A,
2010.
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