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Índice

Introdução........................................................................................................................................3

1.Ideias fundamentais da teoria de William Moris Davis e suas lacunas........................................4

2.Diferença entre lago, lagoa e rio segundo a Biologia lacustre.....................................................4

3.Factores de desenvolvimento do relevo costeiro..........................................................................5

4.Classificação das bacias oceânicas...............................................................................................5

5.Esquema da morfologia oceânica.................................................................................................5

7.Origem das montanhas e seus tipos..............................................................................................6

8.Depressão......................................................................................................................................7

Conclusão........................................................................................................................................8

Bibliografia......................................................................................................................................9
Introdução
A Geomorfologia estuda as formas do relevo, considerando sua origem, estrutura, tipos de
rochas, clima da região, as diferentes formas endógenas e exógenas que actuaram sobre o relevo.
É nesta perspectiva que o presente trabalho visa a resolução das questões deixadas na segunda
sessão sobre o estudo da Cadeira de Geomorfologia.

Achou-se conveniente o uso de consultas bibliograficas como metodologia aplicada durante a


realização do trabalho. Assim, o trabalho obedece a seguinte estrutura: introdução,
desenvolvimento, conclusão e bibliografia que justificas as fontes consultadas.

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1.Ideias fundamentais da teoria de William Moris Davis e suas lacunas
As ideias fundamentais da teoria de Davis é que este apresenta uma concepção finalista
sistematizada na sucessão das formas de um ciclo ideal conforme descreve Christofoletti (1998).
Este modelo teórico se apóia na elaboração de três fases no processo de evolução do modelado
terrestre: a juventude, maturidade e senilidade, podendo retornar novamente a uma fase de
juventude através de movimentos epirogenéticos caracterizando um processo de
rejuvenescimento do relevo. Esta visão baseia-se nas áreas temperadas húmidas que se
desenvolve sobre as chamadas fases antropomórficas comparando a evolução do relevo aos
estágios da vida humana.

A teoria de Davis não oferece "nenhuma possibilidade teórica para a sobrevivência das
paleoformas," e se maravilha diante do extenso tempo, para que os aspectos muito antigos,
preservados na actual paisagem, fossem erradicados diversas vezes.

2.Diferença entre lago, lagoa e rio segundo a Biologia lacustre


A diferença que existe entre lago, lagoa e rio tendo em conta a biologia lacustre é Lagos
eutróficos são o contraste geral para os lagos oligotróficos e estão no outro extremo do
continuum. Eles são ricos em nutrientes para as plantas e, assim, sua produtividade é alta. Eles
produzem um elevado número de fitoplâncton (algas em suspensão), que muitas vezes a nuvem
de água de modo que temos pobres leituras disco de Secchi (em média cerca de 2,5 metros ou 8,0
metros). Já as Lagoas oligotróficas - contêm concentrações muito baixas dos nutrientes
necessários para o crescimento da planta e, assim, a produtividade global destes lagos é baixa.
Apenas uma pequena quantidade de matéria orgânica cresce em um lago oligotrófico, o
fitoplâncton, o zooplâncton, as algas em anexo, as macrófitas plantas aquáticas, as bactérias, e os
peixes estão todos presentes em pequenas populações. Enquanto rio é o percurso de água
contendo uma nascente, margens, afluente, leito e foz.

Quanto a alimentação classificam-se em: muitos lagos são alimentados directamente por rios, aos
quais se dá o nome de afluentes. Fontes, neves, geleiras e chuvas também alimentam lagos.

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3.Factores de desenvolvimento do relevo costeiro

Os factores de desenvolvimento do relevo costeiro são: (pressão barométrica, temperatura,


humidade, direcção e intensidade dos ventos, direcção e velocidades das correntes marinhas,
geometria das ondas, natureza e distribuição dos sedimentos, entre outras)

4.Classificação das bacias oceânicas


As bacias oceanicas classificam-se em bacias semi-fechadas com limitada comunicação com
águas exteriores, a coloração dos sedimentos é acinzentada.

Bacias semi-fechadas com água do fundo anóxica completamente anóxicas os sedimentos são de
coloração escura com teores de matéria orgânica de até 35% (em oposição a um máximo de
2,5% em ambientes oxidantes) ;

Várias bacias sedimentares com características morfológicas semelhantes às planícies abissais


são encontradas em mares interiores, como o Mar Negro e Mar Báltico, em lagos continentais
como o Mar Cáspio, ou em regiões localmente muito deprimidas do fundo marinho como a bacia
de Cariaco (Golfo do México)  .

5.Esquema da morfologia oceânica

No domínio oceânico englobam-se os seguintes elementos morfológicos:

Planícies abissais – zona plana que ocupa grande extensão do fundo dos oceanos e que ocorre às
profundidades de aproximadamente, 5000 metros em média. São superfícies quase planas que
representam o tecto da crosta oceânica não perturbada, oculta por uma camada de sedimentos
pelágicos, de um modo geral pouco espessa. Os relevos que perturbam esta planície são
normalmente de origem vulcânica, mas dividem-se em dois grupos consoante são, ou não
sismicamente activos.

Dorsais médio-oceânicas – são relevos vulcânicos dos fundos oceânicos que se situam
geralmente na parte média ou nos bordos dos oceanos, formadas por alinhamentos de cadeias
montanhosas separadas por riftes; elevam-se a 3000 m acima dos fundos das bacias e estendem-
se por uma largura se cerca de 1000 km.

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Fossas oceânicas – zonas profundamente entalhadas no fundo oceânico, onde se verifica a
convergência de placas tectónicas; localizam-se perto dos arcos vulcânicos ou na base do talude
continental, nas proximidades de cadeias montanhosas que ocorrem nas margens dos
continentes.

Bacias oceânicas – nascem, evoluem e morrem com relativa rapidez, pelo que os seus fundos
são essencialmente constituídos por rochas relativamente recentes.

6.Riscos geomorfológicos em Moçambique

Os riscos geomorfológicos em Moçambique acontecem principalmente por dinâmicas de


encostas relacionadas aos processos erosivos, principalmente devido a retirada da cobertura
vegetal e por ocupação indevida dessas localidades muito em particular nas zonas rurais. Ainda
verifica-se que tais riscos geomorfológicos permitem a ocorrência das cheias e de outras
calamidades naturais em Moçambique.

7.Origem das montanhas e seus tipos

As montanhas formam-se através de diversos processos geológicos. Assim, podemos considerar


quatro tipos diferentes de montanhas:

Montanhas erodidas: são formadas pelo fenómeno da erosão, particularmente, nas Rochas
Sedimentares. As águas, os ventos, as variações de temperatura e os seres vivos causam o
desgaste das rochas. Em simultâneo dá-se o fenómeno do transporte dos materiais desagregados.

Montanhas vulcânicas: também conhecidas como vulcões, Apresentam, na maioria dos casos,
uma parte emersa que por sua vez faz parte de uma sucessão de grandes vulcões. Uma região
com uma sucessão de vulcões é o Havai. O Mauna Kea (4.205 m) é um exemplo típico de uma
montanha vulcânica a Cadeia Havaiana.

Montanhas erodidas: são formadas pelo fenómeno da erosão, particularmente, nas Rochas
Sedimentares. As águas, os ventos, as variações de temperatura e os seres vivos causam o
desgaste das rochas. Em simultâneo dá-se o fenómeno do transporte dos materiais desagregados.

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Montanhas de falha: são formadas pela vertical criada ao longo de grandes planos de falha,
originando grandes massas de blocos escarpados. Este tipo de montanhas é comum nos Estados
Unidos Ocidentais, tal como acontece na Serra Nevada. Vales de falha são também formados
desta maneira.

Montanhas dobradas: são as mais típicas e frequentes, razão porque, a seguir, iremos
examinar, com algum pormenor, a formação destas montanhas. Foram originadas pelo lento
movimento das placas litosféricas convergentes, isto é, colisões entre massas continentais ao
longo do Tempo Geológico unindo-as e originando cadeias montanhosas, as imagens abaixo são
exemplos de montanhas dobradas.
8.Depressão
A depressão é uma forma de relevo mais plana que o planalto e sem irregularidades, que tem
leve inclinação e altitude que pode ir de 100 a 500 metros. No entanto, Existem dois tipos de
depressão: Depressão Absoluta - Região abaixo do nível do mar e Depressão Relativa – Região
acima do nível do mar.

Na superfície terrestre existem muitas depressões e divide-se em três grupos a saber:

 Depressão Periférica - estabelecidas nas regiões de contacto entre estruturas


sedimentares e cristalinas.
 Depressão Interplanáltica- estabelecidas em áreas mais baixas em relação aos planaltos
que as circundam.
 Depressão Marginal- margeiam as bordas de bacias sedimentares, esculpidas em alguns
casos em estruturas cristalinas.

A maior depressão da crosta terrestre é a depressão do Mar Morto, onde as águas do Jordão são
despejadas, são cerca de 426 metros abaixo do nível do mar.

Conclusão

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Após a realização do trabalho conclui-se que a teoria de Davis a evolução dos relevos tem como
factor principal a actividade dos cursos de água. Verificou-se também que muitos lagos são
alimentados directamente por rios, aos quais se dá o nome de afluentes. Fontes, neves, geleiras e
chuvas também alimentam lago, O escoamento das águas pode ser feito por meio de rios
chamados emissários.

Para o entendimento da origem das montanhas, é fundamental o conhecimento da Orogênese que


pode ser entendida como o conjunto de processos que levam à formação ou rejuvenescimento de
montanhas ou cadeias de montanhas produzido principalmente pelo diastrofismo (dobramentos,
falhas ou a combinação dos dois), ou seja, pela deformação compressiva da litosfera continental.

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Bibliografia
CESÁRIO, Arlindo. Módulo de Geomorfologia. Universidade Católica de Moçambique – CED.

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