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A metodologia científica é o estudo dos métodos sendo importante disciplina que aborda
informações, ajuda mostrar os caminhos, os instrumentos quanto aos procedimentos têm que ser
adoptados ao fazer um trabalho científico. Só se amplia conhecimento edificando o saber pela
busca do aprendizado pela investigação tanto ao docente como o académico. Esse processo de
saber identificar os caminhos que se devem percorrer ao produzir conhecimento e poder colocar
em prática aquilo que aprendeu é muito significativo, envolvente e cativante. O docente necessita
do estudo da pesquisa objectivando resultados eficazes onde o académico aprenda praticar o que
aprendeu e desenvolver as aptidões de raciocínio, observação, formulação e testagem de
hipóteses que são pré-requisitos na pesquisa oportunizando o académico adquira novos
conhecimentos, (SEVERINO, 2000).
Objectivos:
Objectivo Geral
Objectivo Especifico
Metodologia Cientifica
A Metodologia Científica irá abordar as principais regras da produção científica para alunos dos
cursos de graduação, fornecendo uma melhor compreensão sobre a sua natureza e objectivos,
podendo auxiliar para melhorar a produtividade dos alunos e a qualidade das suas produções.
Neste sentido Libânio (2002, p. 43-47 apud PINTO, 2009, p. 3) descreve que existe um terceiro
ponto que norteia o ensino da Metodologia que é:
Aprender a fazer, que significa colocar-se num movimento histórico em que o presente assume
continuamente uma instância crítica em relação ao passado. Aprender a fazer captando o lado
ético de todo agir humano implica um senso de responsabilidade pois quanto mais cuidamos de
vislumbrar o futuro nos actos presentes, mais aprendemos a fazer. Aprender a fazer e a pensar
não é privilégio de inteligências. Grandes génios se perderam no encurralamento de seu saber
fragmentado e hiperespecializado, desenvolvendo experiências que terminaram em produtos
nefastos para a humanidade. Não se pode entender o investimento de inteligências na pesquisa de
armamentos de morte, a não ser porque essas pessoas nunca aprenderam a pensar e a fazer.
O saber académico amparado pela metodologia e suas regras faz o aluno pensar, criar e entender
a pesquisa. E pela pesquisa que se consegue repassar a conexão entre técnicas e conhecimentos
de forma criativa, e fazer da criatividade a base de desenvolvimento da educação universitária em
sua plenitude. Uma Universidade destituída de emulações criativas limita-se à condição de mera
repetidora daquilo que outros centros já elaboraram. (BORNHEIM, 1993).
A MIC como disciplina na universidade se faz necessária, pois, a universidade é uma instituição
comprometida em ampliar o saber do sujeito, bem como da sociedade e da Humanidade. A
metodologia auxilia e orienta o universitário nas normas de investigação para tomar decisões
oportunas na busca do saber e na formação crítica e hábitos necessários a investigação científica.
O uso de processos metodológicos permitirá ao estudante desenvolver o silogismo e criatividade
(CERVO & BERVIAN, 2002). A metodologia científica fornece aos discentes um instrumento
indispensável para que sejam capazes de atingir os objectivos da academia, que são o estudo e a
pesquisa em qualquer área.
Nesse contexto, a pesquisa assume papel importante, pois tanto docente, quanto o estudante fará
uso da pesquisa para aprimorar, pôr em prática e construir conhecimento de maneira significativa.
Severino (2000, p. 25 - 26) diz que o “professor precisa da prática da pesquisa para ensinar eficaz
mente; o aluno precisa dela para aprender eficaz e
Ainda Pinto (2009) afirma que “o papel da disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica nas
unidades de ensino académico deve ajudar os estudantes na experiência de sentirem-se cidadãos,
livres e responsáveis, a administrar suas emoções e exercitar o bom senso e a equidade”.
Observa-se que ao aplicar-se esta disciplina o professor/orientador deve ter bem evidente tal
papel, pois este lhe dará uma sustentabilidade maior para arguir com seu aluno sobre a
importância deste em sua formação académica.
O mundo acadêmico-científico é uma cartilha - um pouco mais elaborada - para aprender a arte
de com-viver. E viver-com é a arte de ser. Quando assimilarmos no quotidiano da vida, não
apenas as regras metodológicas da ABNT e suas infinitas excepções e peculiaridades, com o
objectivo de elaborar um trabalho científico de excelência, mas avançarmos, transformando as
mesmas regras frias e intelectuais em hábitos que integralizam a pessoa, então estaremos,
também, aprendendo a ser. Entrar nesse processo significa superarmos a tentação de medir tudo
em termos de eficiência e de interesses e substituirmos esses critérios quantitativos por
intensidade da comunicação, pela difusão dos conhecimentos e das culturas, pelo serviço
recíproco e a boa harmonia para levar adiante uma tarefa comum.
Portanto, esta maneira de enxergar e aprender esta disciplina talvez possa a vir contribuir para
uma maior actuação, ou seja, um desempenho dos professores/orientadores que se
responsabilizam pelo seu ensino, uma melhor aceitação da matéria por parte dos académicos,
nem sempre muito receptiva, proporcionando a estes um ensino eficaz e integrador.
Referências Bibliográficas
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2002.