Florestaantimarypubsum 06 Por

Certified by
SmartWood Headquarters
65 Millet St. Suite 201
Richmond, VT 05477 USA
Tel: 802-434-5491 Relatório de Auditoria Anual
Fax: 802-434-3116
www.smartwood.org
do
Contact person: Jon Jickling
jjickling@ra.org
Manejo Florestal
para:
Auditoria Floresta Estadual do Antimary - FUNTAC
Realizada por:
em
Bujari, Acre, Brasil.
Tipo de Certificado: Manejo florestal.
Data do Relatório: 16 de Outubro de 2006
Instituto de Manejo e Certificação Florestal Data da Auditoria: 13 a 15/09/2006

e Agrícola
Estrada Chico Mendes, 185 - Caixa Postal
Autores do Relatório: Mauricio de Almeida Voivodic e
411 Piracicaba, SP, Brasil, 13400.970
Tel e Fax: 55 - 19 34144015
www.imaflora.org Marcelo Carneiro.
Contatos : Programa de Certificação
Florestal
E-mail: pcf@imaflora.org Código do Certificado: SW-FM/COC-1670
Pessoa de contato: João César Dotto (FUNTAC) e Ricardo

Marques (SEF)
Endereço: Av. das Acácias, Lote 01, Zona “A” – Distrito

ACCREDITED Industrial, Rio Branco, Acre, Brasil.
FSC-SECR-0013
© 1996 Forest Stewardship Council A.C. Fone: (68) 3229-2994 - FUNTAC / (68) 3223 4308 – SEF
FM-06 Oct 2005
/ e-mail: manejoflorestal.sef@ac.gov.br
Programa SmartWood e Imaflora - Relatório Auditoria Anual MF 1

FLORESTA ESTADUAL DO ANTIMARY - FUNTAC
Conteúdo
1. PROCESSO DE AUDITORIA.............................................................................................. 2
1.1 AUDITORES E QUALIFICAÇÕES: .......................................................................................................... 2
1.2 CRONOGRAMA DA AUDITORIA .......................................................................................................... 3
1.3 ESTRATÉGIA DE VERIFICAÇÃO ............................................................................................................ 3
1.4 PROCESSO DE CONSULTAS A PARTES INTERESSADAS ................................................................................ 4
1.5 MUDANÇAS AOS PADRÕES .............................................................................................................. 4
2. CONCLUSÕES DA AUDITORIA E RESULTADOS .................................................................. 4

2.1 MUDANÇAS NA GESTÃO FLORESTAL DA OMF ..................................................................................... 4
2.2 TÓPICOS SOBRE PARTES INTERESSADAS .............................................................................................. 6
2.3 CUMPRIMENTO DE AÇÕES CORRETIVAS APLICÁVEIS ............................................................................... 7
2.4 CONDIÇÕES DA AVALIAÇÃO COMPLETA COM PRAZO DE DOIS ANOS. ...................................................... 13
2.5 NOVAS AÇÕES CORRETIVAS SOLICITADAS COMO RESULTADO DESTA AUDITORIA ............................................ 14
2.6 OBSERVAÇÕES DA AUDITORIA ...................................................................................................... 17
2.7 DECISÃO DA AUDITORIA ............................................................................................................. 17
ANEXO I: Lista de sítios visitados ..................................................................................... 19
ANEXO II: Lista de partes interessadas consultadas (confidencial) ..................................... 20
ANEXO III: Avaliação de Conformidade aos P&C do FSC - Nível de Critério (confidencial) ... 21
ANEXO IV: Cumprimento na Cadeia de Custódia (confidencial) ......................................... 36
ANEXO V: SmartWood Database Update Form ............................................................... 38

1. PROCESSO DE AUDITORIA
1.1 Auditores e qualificações:
Mauricio de Almeida Voivodic: Engenheiro Florestal, Coordenador de Florestas Naturais do Programa

de Certificação Florestal do IMAFLORA. Possui experiência em manejo de florestas naturais e em
processos de certificação florestal do FSC e método SmartWood de avaliação, a partir de trabalhos de
certificação que vem realizando nos últimos anos na Amazônia, tanto de manejo florestal comunitário
como empresarial.
Marcelo Carneiro: Engenheiro Florestal e Sociólogo, Mestre em planejamento do desenvolvimento

pelo NAEA/UFPA e Doutor em Ciências Sociais pelo PPGSA/UFRJ. Possui experiência em trabalhos
sobre a ocupação da Amazônia e estudos sobre a dinâmica camponesa na região. Desde 1998 vem
participando de auditorias de certificação de florestal FSC na região.
1.2 Cronograma da Auditoria
Data Localização /Sítios principais Principais atividades

13/09/06 Escritório FUNTAC em Rio Reunião inicial com a equipe responsável pelas
Branco atividades de manejo e certificação.
Rio Branco Entrevista com atores locais envolvidos direta e
indiretamente com o projeto de manejo da FEA.
Reunião com técnicos do INCRA.
14/09/06 Floresta Estadual do Antimary Verificação de área preparada para exploração em
2006 onde já foram realizadas atividades de corte e
planejamento de arraste.
PAE Uirapuru Consulta com população do entorno da FEA.
PAE Edilza Carneiro Consulta com população do entorno da FEA.
15/09/06 Floresta Estadual do Antimary Verificação de área que foi explorada em 2005.
PAE Canary Acompanhamento de reunião para definição do Plano
de Uso do PAE Canary e entrevista com representantes
locais.
Rio Branco Entrevista com FETACRE;
Reunião final de fechamento da auditoria,
apresentação dos principais resultados e
encaminhamentos.
Número total de pessoas-dia utilizadas na auditoria: 6
= número de auditores participando (2) multiplicado pelo total de dias gastos na auditoria (3)
1.3 Estratégia de verificação

A equipe buscou nesta auditoria verificar o cumprimento das 23 condições que foram emitidas na
avaliação completa com prazo de vencimento em outubro de 2006. Além disso, foi verificado o nível
de compromisso da operação com os P&C do FSC.

Para isso, foi analisada uma série de documentos; entrevistadas pessoas representantes de
instituições locais interessadas, comunidades do entorno e pessoal envolvido na exploração. Para
avaliar as atividades de manejo florestal, a equipe verificou áreas que estavam preparadas para
exploração e áreas que foram exploradas parcialmente em 2006, assim como áreas que foram
exploradas em 2005, conforme descrição na tabela abaixo. No momento da auditoria, as atividades
de exploração estavam suspensas em função de chuvas que haviam prejudicado o ramal de
escoamento.
UMF Justificativa para seleção

POA 2005/2006 / UT’s 108 e 109 Área onde foram derrubadas árvores e foram
planejadas as trilhas de arraste.
Área preparada para exploração em 2006 e 2007.
POA 2005 / Talhão STCP, UT’s 38, 39 e 40 Áreas que foram exploradas em 2005.
1.4 Processo de Consultas a Partes Interessadas

O processo de consulta a partes interessadas nesta auditoria ocorreu durante o período de avaliação
e teve como foco principal coletar comentários e impressões de pessoas e instituições locais
envolvidas direta ou indiretamente no manejo. Para isso, a equipe entrevistou pessoas representantes
de instituições que compõem o Conselho Consultivo da FEA, pessoas envolvidas nas atividades de
exploração florestal, fornecedores de serviços e moradores das comunidades locais e seus
representantes.
1.5 Mudanças aos Padrões

Não ocorreram mudanças aos padrões desde a última avaliação. Para a condução dessa auditoria e da
avaliação anterior foi utilizado o seguinte padrão:
• Padrão do FSC para Manejo Florestal e Terra Firme na Amazônia Brasileira – aprovado pelo
Conselho de Diretores do FSC em março de 2002.
2. CONCLUSÕES DA AUDITORIA E RESULTADOS
2.1 Mudanças na gestão florestal da OMF

Foram observadas mudanças significativas no processo de gestão da Floresta Estadual do Antimary,
conforme descrito nos itens abaixo:
Questões operacionais
A empresa contratada para realização de inventário e preparação dos Planos Operacionais adotou
novos procedimentos de micro-zoneamento, e de seleção de árvores de corte que contribuíram
muito para um bom planejamento da exploração e conseqüente minimização dos impactos da
exploração. Atualmente as unidades de trabalho são locadas seguindo critérios de bacias
hidrográficas e com isso as estradas principais e secundárias foram desenhadas nos divisores,
evitando a necessidade de pontes e bueiro e minimizando os impactos ao solo e cursos d’água.
A partir de 2005 a SEF alterou o local dentro da FEA de realização do manejo florestal, o que resultou
em uma série de mudanças no processo. A exploração deixou de ser realizada no PAE Limoeiro e

passou para uma nova área mais ao oeste da FEA, que é habitada por poucas famílias. Para acessar
esta nova área a SEF licitou a construção de ramal que sai da BR 364 e passa por dentro de dois
projetos de assentamento do INCRA (Uirapuru e Edilsa Carneiro). Este ramal foi finalizado até a
entrada da FEA e encontra-se muito bom para o tráfego de veículos. Além disso, a SEF planeja
construir um novo alojamento operacional e para isso elaborou também um processo de licitação. No
momento as equipes nesta área estão alojadas em um acampamento provisório.
Em 2005 a SEF contratou o serviço da empresa TECMAN para a realização de demarcação de área de
manejo e inventário em uma de 6.000 hectares que foi realizada em duas fases (2.000 + 4000 ha).
Foi elaborado um Plano Operacional Anual - POA para cada uma destas fases, sendo que o primeiro,
de 2000 hectares foi aprovado e encontra-se em execução pela empresa Nova Canaã que venceu o
processo licitatório para a exploração. Uma nova licitação será realizada para a exploração do POA de
4.000 hectares.
Questões sociais:
Durante a auditoria foram identificadas três questões principais relativas à dinâmica social da FEA: i)
novos eventos concernentes a ocupação do entorno da FEA; ii) o processo de mobilização do
conselho consultivo da FEA e, iii) a finalização do processo de elaboração dos Planos de Usos dos
PAE’s Limoeiro e Canary.
A partir do ano de 2005 o processo de exploração florestal da FEA deslocou-se das áreas do PAE
Limoeiro e Canary para a área cujo acesso é feito através do ramal que atravessa o Assentamento
Uirapuru. Como foi informado pela SEF/FUNTAC, na auditoria de 2005, por força do processo de
ocupação dessa área da FEA, resolveu-se desmembrar parte dela para que fosse regularizada a
situação dos ocupantes e criado um projeto de assentamento por parte do INCRA. Durante a auditoria
observou-se que a dinâmica de ocupação da área em questão evoluiu bastante, com a sua
transformação em Projeto de Desenvolvimento Sustentável, denominado PDS Edilza Carneiro.
Conforme pôde-se constatar na entrevista com o responsável pela Divisão de Desenvolvimento de

Projetos de Assentamento do INCRA, a intervenção do órgão no PDS Edilza Carneiro está atrasada, de
forma que o mesmo supõe que o número de famílias ‘assentadas’ ultrapassa o número oficial do
órgão (80 famílias) e que é necessário acelerar o processo de atuação no PDS em questão. Durante a
visita à área foram entrevistados alguns assentados do PDS Edilza Carneiro e um trabalhador
empregado por um “assentado” para realizar atividades de preparação e implantação de 2 alqueires
de milho e capim. Pelas informações recolhidas é possível constatar que o INCRA não possui controle
sobre a dinâmica de ocupação da área e que a transformação desta em um Projeto de
Desenvolvimento Sustentável exigirá um investimento considerável de parte do órgão federal.
Na fronteira oeste da FEA, onde foi realizado procedimento similar (retirada de parte da área da FEA
para criação de um assentamento) o INCRA está em processo de criação de outro assentamento, o
PDS Wilson Lopes, e vêm enfrentando o mesmo tipo de dificuldades acima relatadas. Nesse novo
contexto, ficou claro que os gestores da FEA, SEF e FUNTAC, estão lidando com novos atores sociais,
localizados na área de entorno da Floresta Estadual - PA Uirapuru, do PDS Edilza Carneiro e do

(futuro) PDS Wilson Lopes – cuja relação com a FEA pode evoluir de diversas maneiras, e que, de
forma simplificada, pode ser apresentada a partir de duas perspectivas: a) num cenário de evolução
favorável, com o envolvimento dos assentados num processo de exploração sustentável dos PDS’s
ou, b) num cenário negativo, através da pressão sobre os recursos florestais da FEA para a sua
conversão em áreas destinadas à pastagens e à agricultura.
Outro aspecto identificado, de forma positiva, foi o desenvolvimento do funcionamento do Conselho

Consultivo (CC) da FEA. Como afirma a ata da terceira reunião ordinária do Conselho, ele constitui-se
como o “espaço público não-estatal” de controle social das ações no âmbito da FEA. Assim, se faz
necessária a participação efetiva dos representantes das instituições de representação dos moradores
da FEA e das áreas de seu entorno e das entidades da sociedade civil acreana que compõem o
Conselho (CNS, GTA, FIEAC, FETACRE, etc.). As entrevistas realizadas com alguns representantes
dessas instituições mostram que o Conselho tem mantido funcionamento regular, que trata-se de um
espaço de debate das questões da FEA, o que deve ser registrado como um fator positivo. Contudo, a
partir dessas mesmas entrevistas e da leitura das atas das reuniões observou-se que grande parte do
tempo das reuniões do Conselho é destinada a apresentação de informes e a discussão de questões
que necessitam de definição imediata (caso das invasões, de disputas entre membros da
comunidade, etc.), ficando de lado a discussão sobre as questões de maior fôlego, que dizem
respeito à gestão estratégica da FEA.
O último aspecto a ser mencionado diz respeito ao encerramento do processo de elaboração dos
Planos de Usos dos Assentamentos Agroextrativistas Limoeiro e Canary. Realizado a partir de um
convênio de cooperação técnica com o CNS (Convênio SEF/SEPLANDS/CNS), o Plano de Uso do PAE
Limoeiro foi elaborado em 2006. Já a discussão sobre o Plano de Uso do PAE Canary foi finalizada em
reunião bastante concorrida que ocorreu durante o perídoso da auditoria, no dia 19 de setembro, na
escola situada na sede do Projeto ITTO, no Mapinguari.
2.2 Tópicos sobre Partes Interessadas
• Necessidade de potencializar a atuação do Conselho Consultivo. Sugestão de realização de

atividades com os conselheiros na FEA. Preocupação quanto ao processo de desenvolvimento de
ações sociais (Saúde, Educação, Gênero) nas outras Florestas Estaduais, que estão sendo
realizadas por profissionais sem a devida competência.
• Necessidade de fortalecer a ação do Estado (INCRA) no processo de implantação dos Projetos de

Desenvolvimento Sustentável nas áreas do entorno da FEA. Preocupação quanto a dinâmica de
pecuarização do PDS Wilson Campos e os impactos disso sobre a FEA;
• Necessidade de construção da escola, que atende atualmente 30 alunos de 1ª a 4ª série, e

funciona de maneira extremamente precária, no PDS Edilza Carneiro. Necessidade de ações de
capacitação junto aos moradores do PDS.
• Necessidade de eletrificação rural, para facilitar o desenvolvimento de atividades de

beneficiamento da produção agrícola (produção de mel e de farinha).
• Aumento da atuação do estado na área. Necessidade de renovar a liderança da Associação do PA
Uirapuru;
• Continuação do processo de aquisição de colocações por pessoas que não possuem o perfil
indicado (caso de um comerciante de Rio Branco que teria adquirido uma colocação no PAE
Limoeiro) e necessidade de investimento em atividades de geração de emprego e renda.
2.3 Cumprimento de Ações Corretivas aplicáveis

A seção abaixo descreve as atividades da Operação Certificada para cumprir cada uma das CARs
aplicáveis estabelecidas durante avaliações anteriores. Para cada CAR está apresentada uma
evidência, acompanhada da descrição de seu estado atual. Falhas para completar as CARs podem
resultar em suspensão ou terminação de um certificado. A seguinte classificação é usada para indicar
o estado de uma CAR:
Categorias Explicação
Estado das CAR
Encerrada A Operação Certificada completou satisfatoriamente a CAR,
resolvendo a não conformidade especificada.
Aberta A Operação Certificada não completou a CAR; ainda existe a não
conformidade especificada.
Condição 02 Referencia ao padrão: P1.c1 e P5.c4 Maior: Menor:

Ação Corretiva: Adequar o processo licitatório, de modo à:
• Estabelecer mecanismo para garantir a participação adequada de profissionais florestais por
parte dos ganhadores dos processos de licitação.
• Implantar mecanismo para garantir que alterações nos compromissos estabelecidos pelos
contratos de licitação sejam formalizadas.
• Implementar um controle documentado, com cópias do pagamento dos encargos aplicáveis por
parte das empresas participantes.
• Estabelecer valores mínimos e máximos de volume que devem ser explorados pela empresa
detentora da licitação.
Prazo para completar a ação corretiva: Outubro de 2006
Evidências da Auditoria: Não foi apresentado o novo edital com exigências para participação de
profissionais florestais nas atividades de exploração. Além disso, verificou-se que o sistema de
controle e arquivamento de cópias de comprovantes de cumprimento da legislação trabalhista por
parte dos concessionários não está funcionando adequadamente.
Estado: EM ABERTO No da CAR: 01/2006 (MAIOR)
Condição 03 Referencia ao padrão: P1.c5 Maior: Menor:

Ação Corretiva: Demarcar fisicamente os limites da área de manejo e implementar medidas para
minimizar o risco de incêndio nas áreas de manejo florestal e evitar a realização de atividades não
autorizadas, como a caça, por atores externos.
Evidências da Auditoria: Os limites da Floresta Estadual do Antimary foram fisicamente demarcados
em 2006 sob coordenação do ITERACRE. Entretanto, nenhuma medida efetiva para minimizar o
risco de incêndio nas áreas de manejo florestal e evitar atividades ilegais foi realizada.

Ação Corretiva: Incluir nos acordos firmados com os moradores locais para a realização de manejo
florestal em suas áreas o compromisso com a reparação de eventuais danos a estradas de seringa
e à castanhais impactados pela exploração. Entregar a esses moradores mapas de suas colocações,
destacando as árvores que serão retiradas e as trilhas de castanha e seringa. Realizar atividade de
treinamento para o reconhecimento das informações apresentadas nestes mapas.
Evidências da Auditoria: As exigências estão indicadas nos acordos comunitários, os mapas foram
feitos e, segundo o relatório apresentado, serão entregues aos moradores da área de exploração de
2006.
Estado: ENCERRADA No da CAR: n/a

Ação Corretiva: Elaborar e apresentar um procedimento formal para resolução de eventuais
conflitos associados ao direito de uso da terra, e para o estabelecimento de compensações
adequadas para casos de perdas ou danos à comunidade local.
Evidências da Auditoria: Não foi elaborado um procedimento formal para o enfrentamento dos
conflitos. A operação certificada apresentou uma ficha de reclamação que deve servir de
instrumento para o registro de conflitos e sugere que essa questão está resolvida com a elaboração
do Cadastro Fundiário da FEA (p. 45), apesar de o tema ser pauta constante nas reuniões do
Conselho Consultivo da FEA.

Ação Corretiva: Contratação de profissional experiente em desenvolvimento de ações
participativas, com dedicação tempo integral, a fim de facilitar reuniões, documentar, monitorar, e
desenvolver estratégias de controle do Projeto pela população local e de incorporação do
conhecimento local sobre seus recursos naturais.
Evidências da Auditoria: A SEF/Funtac apresentaram um funcionário que será responsável pelo
desenvolvimento das ações listadas na CAR, entretanto, não apresentaram documentos que
permitam confirmar: i) a experiência do funcionário no desenvolvimento de ações participativas; ii)
o documento comprovando a contratação e o tipo de função que o funcionário irá exercer; ii) um
plano de trabalho detalhado das ações a serem desenvolvidas pelo funcionário.

Ação Corretiva: Montar Conselho Gestor Comunitário da FEA, representativo dos diferentes grupos
e regiões das áreas de manejo (FEA e PAE's) para elaborar estratégias de representatividade da
população local junto ao Projeto (com cronograma de ações e metas). Promover neste Conselho a
discussão sobre as formas de repasse de recursos do projeto de manejo às familias e associações
locais.
Evidências da Auditoria: o Conselho Consultivo conta com representantes das associações que
representam os moradores do PAE Canary, do PAE Limoeiro e da FEA (ASFEA, Associação Novo
Horizonte) e tem se constituído num espaço efetivo de gestão da FEA.

Ação Corretiva: Desenvolver um sistema de monitoramento participativo sobre os impactos do
manejo sobre a fauna, que inclua ativamente as percepções e conhecimentos empíricos das
famílias residentes na FEA e PAE's Limoeiro e Canari sobre as principais espécies que compõem a
dieta das famílias residentes, incluindo famílias das áreas manejadas e suas adjacências.
Evidências da Auditoria: A equipe de auditores decidiu por cancelar esta condição dado que não
foram verificadas evidências que confirmem esta não conformidade, e em função da dificuldade de
operacionalizar o mencionado sistema de monitoramento participativo.
Estado: ENCERRADA No da CAR: N/A

Ação Corretiva: Considerar nos inventários florestais todas as árvores de seringa e castanha, bem
como as estradas e picos de sua extração. Estas estradas devem ser determinadas junto com
representantes da família que explora esses recursos.
Evidências da Auditoria: Ação foi cumprida para a exploração de 2005 e 2006, conforme indicam
os documentos dos acordos comunitários.

Ação Corretiva: Implementar mecanismo para dar oportunidade de emprego nas atividades do
manejo aos moradores da FEA e adjacencias.
Evidências da Auditoria: Foram realizados cursos de capacitação para os moradores dos PAE
Limoeiro e Canary e estão sendo pensadas atividades de geração de emprego e renda a partir do
uso múltiplo dos recursos da FEA (Sementes, Carvão, Copaíba, etc.). Entretanto, verificou-se que os
moradores do PA Uirapuru e do PDS Edilza Carneiro ainda não foram alcançados por essas
atividades de capacitação e que a elaboração da estratégia de geração de emprego e renda (a partir
do uso múltiplo dos recursos da FEA) encontra-se em estado bastante preliminar.
Estado: ENCERRADA No da CAR: 05/2006 (MENOR)
Ação Corretiva: Verificar a possibilidade de extensão da convenção coletiva assinada pelo Sindicato
dos Trabalhadores na Indústria do Estado do Acre, como condição para acesso a licitação de novas
áreas pela FUNTAC.
Evidências da Auditoria: Não foi apresentada nenhuma iniciativa de negociação com o sindicato de
trabalhadores para extensão da convenção coletiva aos funcionários das concessionárias das
atividades de manejo na FEA.

Ação Corretiva: Implementar mecanismos de comunicação e resolução de conflitos entre as
comunidades e a Funtac. Caso seja adotada a contratação de um Ouvidor para facilitar este
processo, formalizar suas atribuiuções e os pré-requisitos para a seleção de tal profissional.
Evidências da Auditoria: Foi contratada uma ouvidora e as regras para o funcionamento da
Ouvidoria foram apresentadas na reunião do Conselho Consultivo de 06 de julho de 2006.

Ação Corretiva: Estabelecer e implementar um programa de monitoramento e controle dos custos e
receitas do projeto, de modo a ser replicável ao longo dos anos e possibilite o gerenciamento da
viabilidade econômica do manejo florestal. Este sistema deve incluir os custos do pessoal do
governo envolvido no manejo florestal.
Evidências da Auditoria: A SEF elaborou e apresentou planilha de fluxo financeiro que considera os
custos de exploração na FEA, com informações por m³ e por hectare. As informações apresentadas
são adequadas e possibilitam a tomada de decisão visando melhores resultados financeiros.

Ação Corretiva: Incluir as espécies protegidas no inventário e nos mapas exploratórios, e
implementar medidas concretas para minimizar a ocorrência de danos a essas espécies.
Evidências da Auditoria: A partir de 2005 as atividades de inventário passaram a incluir espécies
protegidas e as mesmas foram devidamente incluídas nos mapas de exploração com marcação
específica para árvores que devem ser protegidas. Os mapas de exploração foram verificados e
apresentam tais informações.

Ação Corretiva: Incluir nas atividades de inventário a identificação de sítios e áreas de reprodução

de animais raros e/ou ameaçados de extinção.
Evidências da Auditoria: A partir de 2005 a atividade de inventário incluiu procedimentos de micro-
zoneamento que incluem a identificação de sítios e áreas de reprodução de animais raros e/ou
ameaçados de extinção. Os mapas de exploração foram verificados e apresentam tais informações.

Ação Corretiva: Adotar como critério para seleção de árvores de corte, a necessidade de
manutenção de uma porcentagem mínima de indivíduos de cada espécie.
Evidências da Auditoria: A empresa contratada para realizar o inventário nas áreas de exploração
de 2006 e 2007 aplicou critérios bastante satisfatórios e conservadores para seleção de árvores de
corte, garantindo desta forma que no mínimo 30% dos indivíduos inventariados por espécie sejam
mantidos na floresta. As planilhas de inventário e de árvores selecionadas para exploração foram
verificadas e encontram-se adequadas.

Ação Corretiva: Incluir parcelas permanentes na área de reserva absoluta para servirem de
testemunha na avaliação e monitoramento dos impactos do manejo florestal.
Evidências da Auditoria: Não foram incluídas parcelas permanentes em área de reserva absoluta.

Ação Corretiva: Apresentar os resultados dos trabalhos de recuperação das estradas secundárias,
onde havia locais com erosão, “embuchamento” e bueiros entupidos.
Evidências da Auditoria: A SEF realizou recuperação de bueiros e “embuchamentos” em estradas
secundárias de modo a possibilitar o fluxo de água nos igarapés que haviam sido obstruídos.
Alguns destes locais foram verificados durante a auditoria e encontram-se adequados.

Ação Corretiva: Protocolar a revisão do Plano de Manejo Florestal no IBAMA para devida e formal
aprovação.
Evidências da Auditoria: A SEF finalizou a revisão de seu Plano de Manejo Florestal para a FEA e o
protocolou no IBAMA em 2005. O mesmo foi aprovado sob protocolo nº 0200200186679522.

Ação Corretiva: Fornecer treinamento aos funcionários e às comunidades sobre educação ao uso,
prevenção e combate a incêndios.
Evidências da Auditoria: Não foi fornecido treinamento sobre educação ao uso, prevenção e
combate a incêndios florestais aos funcionários e às comunidades locais.

Ação Corretiva: Elaborar e disponibilizar um resumo público do Plano de Manejo que contenha ao
menos:
I. Uma descrição geral do projeto;
II. Uma descrição geral das práticas de manejo;
III. Os principais resultados da exploração, na forma de indicadores que possam ser comparados a
longo prazo;
IV. Os principais resultados obtidos a partir do monitoramento, na forma de indicadores que
possam ser comparados a longo prazo.
Evidências da Auditoria: O resumo do Plano de Manejo da FEA foi elaborado, mas não foi
disponibilizado para grupos de interesse.

Ação Corretiva: Desenvolver e implementar mecanismo de controle que garanta que as equipes de
exploração sejam definidas de modo a garantir períodos de descanso periódicos e evite sobrecarga
de trabalho que possa aumentar o risco à ocorrência de acidentes e de danos à saúde do
funcionário.
Evidências da Auditoria: A SEF desenvolveu uma Política Trabalhista para todos os concessionários
que trabalharem nas áreas da FEA, assim como Instruções Operacionais que estabelecem critérios
de segurança e jornada de trabalho para os trabalhadores. Além disso, criou procedimentos de
auditoria interna para garantir que as concessionárias respeitem tal política e Instruções
Operacionais. Entretanto, tais procedimentos de auditoria interna não foram implementados. A
equipe identificou evidências de que as concessionárias não cumpriram adequadamente com os
critérios estabelecidos pela SEF.

Ação Corretiva: Apresentar um relatório com as atividades realizadas e os resultados obtidos a
partir do sistema de monitoramento sobre as atividades das empresas concessionárias e
contratadas para a exploração, implementado durante a primeira safra após a certificação.
Evidências da Auditoria: Relatório não foi apresentado. A SEF não implementou os mecanismos de
monitoramento sobre as atividades das empresas concessionárias.

Condição 30 Referencia ao padrão: P9.c1 e P9.c2 Maior: Menor:

Ação Corretiva: Apresentar os resultados do processo de identificação de Atributos de Alto Valor
para Conservações, assim como as medidas específicas que serão tomadas para assegurar a
manutenção de tais atributos, caso existentes, levando-se em conta a abordagem de precaução.
Evidências da Auditoria: A SEF iniciou um processo de identificação de atributos de alto valor para
conservação e criou medidas específicas para a manutenção dos mesmos quando identificados.
Além disso, passou a participar de um grupo de estudos liderado pelo FSC-Brasil sobre o tema, o
que demonstra sua pró-atividade em melhor lidar com este tema.
2.4 Condições da Avaliação Completa com prazo de dois anos. Serão verificadas na próxima
auditoria de monitoramento anual.

Ação Corretiva: Elaborar um Plano Diretor para Floresta Estadual do Antimary.
Prazo para completar a ação corretiva: Antes da próxima auditoria de monitoramento anual
Condição 10 Referencia ao padrão: P3.c3 e Maior: Menor:

P6.c10
Ação Corretiva: Incluir as áreas reservadas para agricultura no zoneamento desenvolvido com as
famílias nos PUA's e PDSA's para os PAE's, bem como para a FEA.

Ação Corretiva: Elaborar um estudo de impactos sociais do Projeto, comparando com os dados
obtidos anteriormente à construção de estrada e do início das atividades de Manejo Florestal,
envolvendo as comunidades na realização desse estudo e incorporando medidas mitigadoras
destes impactos no plano de manejo florestal.

Ação Corretiva: Formalizar a estratégia de uso e manejo de PFNM’s junto às comunidades locais,
como parte do projeto de manejo e certificação florestal da FEA.

Ação Corretiva: Ajustar, caso seja necessário, o volume explorado em função dos dados de
crescimento da floresta.

Ação Corretiva: Estabelecer convênios com instituições de pesquisa para a realização de estudos
em ecologia das espécies manejadas, e implementar novos critérios na seleção de árvores de corte
que considere a estrutura populacional das espécies.

Ação Corretiva: Implementar um sistema formal de revisão das práticas e recomendações do
manejo florestal a partir dos resultados obtidos pelas atividades de monitoramento

Ação Corretiva: Incluir o tema de Florestas de Alto Valor para Conservação no resumo público do
Plano de Manejo.

Ação Corretiva: Apresentar um sistema de monitoramento anual que verifique a eficácia das
medidas implementadas para a manutenção dos Atributos de Alto Valor para Conservação
identificados.
2.5 Novas ações corretivas solicitadas como resultado desta auditoria
CAR 01/2006 Referencia ao padrão: P1.c1, P1.c8, Maior: Menor:

P1.c9, P7.c7 e P8.c1
Não Conformidade: Os instrumentos de controle desenvolvidos pela SEF para garantir o
cumprimento da Política Trabalhista e das Instruções Operacionais não estão sendo
implementados. Não foram realizadas auditorias internas nas atividades desenvolvidas dentro da
FEA por empresas concessionárias. Não foram arquivados adequadamente os comprovantes de
pagamento dos encargos trabalhistas dos funcionários das empresas concessionárias.
Ação Corretiva: Implementar efetivamente os instrumentos de controle para garantir o
cumprimento da Política Trabalhista e das Instruções Operacionais pelas empresas
concessionárias, incluindo:
- Cumprimento integral da legislação trabalhista e arquivamento de comprovantes de pagamento
dos encargos trabalhistas;
- Períodos de descanso periódicos e formas adequadas de pagamento aos funcionários da
exploração de modo a evitar sobrecarga de trabalho;
- Cumprimento dos procedimentos de manejo florestal definidos nas Instruções Operacionais;
Apresentar um relatório das atividades realizadas pelas concessionárias e os resultados das
auditorias internas realizadas.
Prazo para completar a ação corretiva: Três meses a partir da finalização deste relatório.

(16/01/07)
CAR 02/2006 Referencia ao padrão: P1.c5 e Maior: Menor:

P7.c3
Não Conformidade: Não foram realizadas medidas para minimizar o risco de incêndio e evitar
atividades ilegais dentro da área da FEA. Não foi fornecido treinamento em prevenção e combate a
incêndios para os funcionários e comunidades locais. O risco de incêndio na FEA continua grande
devido às atividades realizadas pelos pequenos produtores do entorno da FEA.
Ação Corretiva: Implementar medidas efetivas para minimizar o risco de incêndio e evitar
atividades ilegais dentro da FEA, incluindo o treinamento em prevenção e combate a incêndios
para os funcionários e comunidades locais.
(16/01/07)
CAR 03/2006 Referencia ao padrão: P2.c3 Maior: Menor:

Não Conformidade: Não foi elaborado um procedimento formal para o enfrentamento dos
conflitos. A operação certificada apresentou uma ficha de reclamação que deve servir de
instrumento para o registro de conflitos e sugere que essa questão está resolvida com a
elaboração do Cadastro Fundiário da FEA (p. 45), apesar do tema ser pauta constante nas reuniões
do Conselho Consultivo da FEA.
Ação Corretiva: Elaborar e apresentar um procedimento formal para resolução de eventuais
conflitos associados ao direito de uso da terra, e para o estabelecimento de compensações
adequadas para casos de perdas ou danos à comunidade local.
(16/01/07)

Não Conformidade: A SEF/Funtac apresentaram um funcionário que será responsável pelo
desenvolvimento das ações listadas na CAR, entretanto, não apresentaram documentos que
permitam confirmar: i) a experiência do funcionário no desenvolvimento de ações participativas;
ii) o documento comprovando a contratação e o tipo de função que o funcionário irá exercer; ii)
um plano de trabalho detalhando das ações a serem desenvolvidas pelo funcionário.
Ação Corretiva: Sobre o funcionário contratado como responsável pelas atividades com a
população local, apresentar: i) a experiência do funcionário no desenvolvimento de ações
participativas; ii) o documento comprovando a contratação e o tipo de função que o funcionário
irá exercer; ii) um plano de trabalho detalhando das ações a serem desenvolvidas pelo
funcionário.
(16/01/07)

Não Conformidade: Não existem mecanismos implementados para gerar oportunidades de
emprego aos moradores do PA Uirapuru e do PDS Edilza Carneiro.

Ação Corretiva: Implementar mecanismos para dar oportunidade de emprego nas atividades de
manejo aos moradores dos projetos de assentamento adjacentes à área da FEA.
Prazo para completar a ação corretiva: antes da próxima auditoria de monitoramento anual.

Não Conformidade: Não foi apresentada nenhuma iniciativa de negociação com o sindicato de
trabalhadores para extensão da convenção coletiva aos funcionários das concessionárias das
atividades de manejo na FEA.
Ação Corretiva: Verificar a possibilidade de extensão da convenção coletiva assinada pelo
Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Estado do Acre, como condição para acesso a
licitação de novas áreas pela FUNTAC.
(16/01/07)

Não Conformidade: Não foram incluídas parcelas permanentes em área de reserva absoluta.
Ação Corretiva: Incluir parcelas permanentes na área de reserva absoluta para servirem de
testemunha na avaliação e monitoramento dos impactos do manejo florestal.
(16/01/07)

Não Conformidade: O resumo do Plano de Manejo da FEA foi elaborado, mas não foi
disponibilizado para grupos de interesse.
Ação Corretiva: Disponibilizar o resumo do Plano de Manejo da FEA para os principais grupos de
interesse (na região e no entorno da FEA) e torná-lo de livre acesso para o público.
(16/01/07)

Não Conformidade: Não participação de moradores do PA Uirapuru e do PDS Edilza Carneiro no
Conselho Consultivo da FEA.
Ação Corretiva: Elaborar uma estratégia para a inserção progressiva das entidades de
representação dos moradores do PA Uirapuru e do PDS Edilza Carneiro no Conselho Consultivo da
FEA.
CAR 10/2006 Referencia ao padrão: COC 4, 5 e 9 Maior: Menor:

Não Conformidade: Apesar de que todas as toras são marcadas com plaquetas de identificação,
não existe um procedimento de identificação visual das toras que demonstre claramente o seu
status de tora certificada. Além disso, não existe um procedimento implementado para identificar
e incluir o código de certificação em toda documentação de transporte e venda de produto
certificado, e também não existe um sistema que garante o uso adequado das marcas registradas
SW/FSC.
Ação Corretiva: Elaborar procedimentos de controle de cadeia de custódia que inclua todos os
critérios descritos no anexo IV, garantindo no mínimo:
- um sistema de identificação visual de toras que demonstre claramente o seu status de tora
certificada;
- um procedimento para identificar e incluir o código de certificação e a descrição do produto em
toda documentação de venda e transporte de toras certificadas;
- um sistema para garantir o uso adequado das marcas registradas SW e FSC.
2.6 Observações da Auditoria
Observação Referencia ao
Padrão
Formalizar as atribuições da ouvidora e incluí-las no planejamento estratégico P4.c4
de atuação no entorno da área da FEA.
Utilizar o Conselho Consultivo como um mecanismo de discussão e P3.c1
desenvolvimento de estratégias de atuação, mais do que um processo
informativo e de resolução de problemas pontuais.
Adequar o planejamento anual de exploração de modo a conseguir implementar P7.c1
o planejado e evitar criar expectativas aos diferentes atores envolvidos.
Adotar um sistema de planejamento minucioso de atividades necessárias para o Processo geral.
cumprimento das condições, estabelecendo metas, pessoas responsáveis e
recursos necessários, visando garantir o cumprimento integral das mesmas
antes do prazo estabelecido.
2.7 Decisão da Auditoria
Durante o primeiro ano de certificação, os trabalhos realizados na Floresta Estadual do Antimary

foram bastante focados para as questões de regularização fundiária das áreas do entorno e das
famílias que vivem dentro e das adjacências. Para isso, foram estabelecidas parcerias com outros
órgãos do poder público estadual e federal, assim como com organizações não governamentais,
buscando-se compartir a responsabilidade de gestão e dando maior transparência às ações
realizadas. Juntamente com a consolidação do Conselho Consultivo da FEA, todas essas ações foram
bastante positivas e deverão balizar as atividades nos próximos anos.
Na área operacional, investiu-se bastante em questões de infra-estrutura, com a construção da

estrada de acesso, estradas secundárias e o novo acampamento.

Apesar de todos os avanços listados acima, verificou-se uma deficiência na gestão das questões
relacionadas à certificação, assim como no planejamento das atividades de exploração e escoamento
da produção.
As Instruções Operacionais que foram desenvolvidas para garantir o cumprimento das regras do
Plano de Manejo, assim como das exigências legais por parte das empresas concessionárias, não
foram efetivamente implementadas. O sistema de auditoria interna não funcionou e não foram
arquivados os comprovantes de cumprimento da legislação trabalhista. Além disso, não foram
implementadas medidas efetivas para o cumprimento integral das condições estabelecidas com prazo
de um ano.
As atividades de exploração e escoamento da produção carecem de planejamento, fazendo com que

as toras produzidas fiquem na floresta, gerando desperdícios e problemas financeiros. Além disso,
não foi possível finalizar a exploração da área anual conforme o planejado, resultando em frustrações
e descontentamento por parte dos prestadores de serviço e das indústrias florestais que dependem
da madeira certificada do Antimary.
O não cumprimento de uma série de condições que vencem em outubro de 2006, conforme foi
verificado nesta auditoria, coloca a Floresta Estadual do Antimary em uma situação complicada em
relação à manutenção da certificação. Para cada uma das condições não cumpridas (ver itens 2.3 e
2.5 deste relatório) foi estabelecida uma CAR Maior, que possui prazo para cumprimento de 3 meses
a partir da finalização deste relatório. O não cumprimento de qualquer uma destas CAR’s Maior
resultará no cancelamento do certificado da FEA.

ANEXO I: Lista de sítios visitados
Núcleo ou Compartimento Sub- Auditor Descrição do sítio/ Foco da auditoria

UMF compartimento
FEA POA UT’s 108 e Mauricio Área onde foram derrubadas árvores e
2005/2006 109 foram planejadas as trilhas de arraste.
Área preparada para exploração em 2006 e
2007.
FEA POA 2005/ UT’s 38, 39 e Mauricio Áreas que foram exploradas em 2005.
Talhão STCP 40
PAE Marcelo Relacionamento com a população do
Uirapuru entorno.
PAE Edilza Marcelo Relacionamento com a população do
Carneiro entorno.
PAE Marcelo Acompanhamento de reunião para definição
Canary do Plano de Uso do PAE Canary e entrevista
com representantes locais.


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Tipo de Certificado: Manejo florestal.

Data do Relatório: 16 de Outubro de 2006

Instituto de Manejo e Certificação Florestal Data da Auditoria: 13 a 15/09/2006

Pessoa de contato: João César Dotto (FUNTAC) e Ricardo

Endereço: Av. das Acácias, Lote 01, Zona “A” – Distrito

Programa SmartWood e Imaflora - Relatório Auditoria Anual MF 1

2. CONCLUSÕES DA AUDITORIA E RESULTADOS .................................................................. 4

ANEXO I: Lista de sítios visitados ..................................................................................... 19

ANEXO II: Lista de partes interessadas consultadas (confidencial) ..................................... 20

ANEXO IV: Cumprimento na Cadeia de Custódia (confidencial) ......................................... 36

ANEXO V: SmartWood Database Update Form ............................................................... 38

Programa SmartWood e Imaflora - Relatório Auditoria Anual MF 2

1.1 Auditores e qualificações:

Mauricio de Almeida Voivodic: Engenheiro Florestal, Coordenador de Florestas Naturais do Programa

Marcelo Carneiro: Engenheiro Florestal e Sociólogo, Mestre em planejamento do desenvolvimento

1.2 Cronograma da Auditoria

Data Localização /Sítios principais Principais atividades

1.3 Estratégia de verificação

Programa SmartWood e Imaflora - Relatório Auditoria Anual MF 3

UMF Justificativa para seleção

1.4 Processo de Consultas a Partes Interessadas

1.5 Mudanças aos Padrões

2. CONCLUSÕES DA AUDITORIA E RESULTADOS

2.1 Mudanças na gestão florestal da OMF

Programa SmartWood e Imaflora - Relatório Auditoria Anual MF 4

Conforme pôde-se constatar na entrevista com o responsável pela Divisão de Desenvolvimento de

Programa SmartWood e Imaflora - Relatório Auditoria Anual MF 5

Outro aspecto identificado, de forma positiva, foi o desenvolvimento do funcionamento do Conselho

2.2 Tópicos sobre Partes Interessadas

• Necessidade de potencializar a atuação do Conselho Consultivo. Sugestão de realização de

• Necessidade de fortalecer a ação do Estado (INCRA) no processo de implantação dos Projetos de

• Necessidade de construção da escola, que atende atualmente 30 alunos de 1ª a 4ª série, e

• Necessidade de eletrificação rural, para facilitar o desenvolvimento de atividades de

2.3 Cumprimento de Ações Corretivas aplicáveis

Condição 02 Referencia ao padrão: P1.c1 e P5.c4 Maior: Menor:

Condição 03 Referencia ao padrão: P1.c5 Maior: Menor:

Condição 04 Referencia ao padrão: P2.c2 Maior: Menor:

Condição 05 Referencia ao padrão: P2.c3 Maior: Menor:

Condição 06 Referencia ao padrão: P3.c1 Maior: Menor:

Programa SmartWood e Imaflora - Relatório Auditoria Anual MF 8

Condição 08 Referencia ao padrão: P3.c2 Maior: Menor:

Condição 09 Referencia ao padrão: P3.c3 Maior: Menor:

Condição 12 Referencia ao padrão: P4.c1 Maior: Menor:

Condição 14 Referencia ao padrão: P4.c4 Maior: Menor:

Condição 15 Referencia ao padrão: P5.c1 Maior: Menor:

Condição 18 Referencia ao padrão: P6.c2 Maior: Menor:

Condição 19 Referencia ao padrão: P6.c2 Maior: Menor:

Programa SmartWood e Imaflora - Relatório Auditoria Anual MF 10

Condição 21 Referencia ao padrão: P6.c3 Maior: Menor:

Condição 22 Referencia ao padrão: P8.c2 Maior: Menor:

Condição 23 Referencia ao padrão: P6.c5 Maior: Menor:

Condição 24 Referencia ao padrão: P7.c2 Maior: Menor:

Condição 26 Referencia ao padrão: P7.c3 Maior: Menor:

Programa SmartWood e Imaflora - Relatório Auditoria Anual MF 11

Condição 27 Referencia ao padrão: P7.c4 Maior: Menor:

Condição 28 Referencia ao padrão: P7.c7 Maior: Menor:

Condição 29 Referencia ao padrão: P8.c1 Maior: Menor:

Programa SmartWood e Imaflora - Relatório Auditoria Anual MF 12

Condição 30 Referencia ao padrão: P9.c1 e P9.c2 Maior: Menor:

Condição 01 Referencia ao padrão: P1.c1 Maior: Menor:

Condição 10 Referencia ao padrão: P3.c3 e Maior: Menor:

Condição 11 Referencia ao padrão: P3.c5 Maior: Menor: