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Resistência dos Materiais II

Laboratório

Professor: Rafael Aredes Couto


E-mail: aredes@pucminas.br
1- Revisão de Torção

V - Força Cortante

M - Momento fletor

T - Momento torçor

M e T - são binários ou conjugados


1- Revisão de Torção

Fotos de rupturas de eixos


1- Revisão de Torção

Aplicações práticas
1- Revisão de Torção
Aplicações práticas

NBR 14428
NBR 14429

Dispositivos de sinalização
viária
Pórticos e semipórticos de
sinalização vertical zincados
1- Revisão de Torção
Aplicações práticas
1- Revisão de Torção
1- Revisão de Torção
Aplicações práticas

Em vigas de CA
podem existir
também esforços de
torção, devido a lajes
em balanço

Viga em balanço com carregamento excêntrico


1- Revisão de Torção
Aplicações práticas

Em vigas podem
existir também
esforços de torção,
se F2 ≠ F1

Viga do tipo T invertida para apoio de


estrutura de piso ou de cobertura
1- Revisão de Torção
Aplicações práticas

Torção em viga devido a engastamento de laje em balanço


1- Revisão de Torção
Aplicações práticas

Em vigas podem existir


também esforços de
torção, devido a lajes em
balanço

Viga contínua sob torção por efeito de laje em balanço


1- Revisão de Torção
Aplicações práticas

Em vigas podem existir


também esforços de
torção, devido à mudança
de direção

Torção em viga devido à mudança de direção


1- Revisão de Torção
Aplicações práticas

Em vigas podem existir


também esforços de
torção, devido à mudança
de direção

Torção em viga devido à mudança de direção


(fôrmas)
1- Revisão de Torção
Aplicações práticas

Em vigas podem existir


também esforços de
torção, devido à mudança
de direção

Torção em viga devido à mudança de direção


(vista em elevação)
1- Revisão de Torção
Aplicações práticas

Em vigas podem existir


também esforços de
torção, devido à mudança
de direção

Torção em viga devido à mudança de direção


(perspectiva)
1- Revisão de Torção
Aplicações práticas

Em vigas podem existir


também esforços de
torção, devido a
compatibilidade

Torção de compatibilidade de laje com a viga de apoio


1- Revisão de Torção
Aplicações práticas

Em vigas podem existir


também esforços de
torção, devido a
compatibilidade

Torção de compatibilidade de laje com a


viga de apoio (perspectiva)
1- Revisão de Torção
Aplicações práticas
Estaca Hélice Contínua
1- Revisão de Torção
Aplicações práticas

Estaca Hélice Contínua


É uma estaca de concreto moldada in loco, cuja perfuração
consiste na introdução de um trado helicoidal (com tubo
vazado central) no terreno até a profundidade do projeto
de fundações. Mede-se o TORQUE durante a perfuração.
Finalizada a perfuração, o concreto é lançado através do
tubo metálico, simultaneamente com a retirada do trado
1- Revisão de Torção
1- Revisão de Torção
Conceitos básicos
DEFORMAÇÃO EM EIXOS
1- Revisão de Torção

J = 12  c 4 (
J = 12  c24 − c14 )

Tc T
 max = e=
J J
2- Ensaio de Torção

Ensaio de Torção consiste na aplicação de carga


rotativa em um corpo de prova geralmente de
geometria cilíndrica

Mede-se ângulo de deformação ( ) como função


do momento de torção aplicado (Mt)
2- Ensaio de Torção
O ensaio de torção pode ser executado a partir de corpos de prova feitos
do material do qual o componente será fabricado, ou por meio de ensaio
na própria peça, como por exemplo: eixos, brocas, hastes etc., desde que
suas dimensões sejam compatíveis com a máquina de ensaio.
A máquina de ensaio possui uma cabeça giratória, responsável pela aplicação do
momento de torção, na qual é fixada uma das extremidades do corpo de prova. O
momento é transmitido à outra extremidade do corpo de prova, que fica preso à mesa de
engaste da máquina de ensaio.
Ao longo do ensaio registra- se o momento de torção (Mt) contra o ângulo
de torção () ou de giro relativo da extremidade onde a torção é aplicada.
Com os resultados do momento de torção (Mt) versus o ângulo de torção (u), se constrói a
curva tensão de cisalhamento () versus a deformação angular de cisalhamento ().
2- Ensaio de Torção
2- Ensaio de Torção
2- Ensaio de Torção

MÁQUINA DE TORÇÃO
2- Ensaio de Torção

MÁQUINA DE TORÇÃO
2- Ensaio de Torção

MÁQUINA DE TORÇÃO
2- Ensaio de Torção
2- Ensaio de Torção
2- Ensaio de Torção
3- Parâmetros do Ensaio

PROPRIEDADES MECÂNICAS EM TORÇÃO


• Tensão de Cisalhamento ( ) na Região de Comportamento
Elástico
• Deformação de Cisalhamento ( ) na Região de Comportamento
Elástico
• Módulo de Elasticidade Transversal (G)
• Limite de Proporcionalidade e Limite de Escoamento (p e e)
• Limite de Resistência ao Cisalhamento (u)
• Tensão e Deformação de Cisalhamento na Região de
Comportamento Plástico
3- Parâmetros do Ensaio
3- Parâmetros do Ensaio
3- Parâmetros do Ensaio

TIPOS DE RUPTURA

• Material metálico frágil


A ruptura ocorre em planos
perpendiculares à direção na qual a
tração é máxima, i.e., os planos
formam ângulo de 45o com o eixo
longitudinal da barra circular

• Material metálico dúctil


A ruptura ocorre em um plano de
cisalhamento máximo, i.e., plano
perpendicular ao eixo longitudinal
3- Parâmetros do Ensaio

TIPOS DE RUPTURA
3- Parâmetros do Ensaio
TIPOS DE RUPTURA
4- Resultados Obtidos
SAE 1020

f (°) T (N.m) 1,6 10


d = 6,06 mm 6,08 mm 6,11 mm
0,2 1,4 1,8 10,8
0,4 2,6 2,0 11,8 L = 71,49 mm 71,67 mm 71,77 mm
0,6 3,8 2,2 13
0,8 5 2,4 13,8
1,0 6,4 2,6 15
1,2 7,6 2,8 16
1,4 8,6 3,0 17
4- Resultados Obtidos
SAE 1020
4- Resultados Obtidos
Alumínio
f (°) T (N.m) 6,0 8,2
d = 5,99 mm 6,03 mm 5,9 mm
0,4 0,4 7,0 8,8
0,8 1,6 8,0 9,3 L = 73,56 mm 73,88 mm 73,89 mm
1,2 2,3 9,0 9,4
1,6 2,9 10,0 9,6
2,0 3,6 12 9,7
2,4 4,2 14 9,8
2,8 4,7 16 10
3,2 5,3 18 10
3,6 5,8 20 10,2
4,0 6,3 22 10,2
4,5 6,7 24 10,3
5,0 7,4 26 10,4
5,5 7,7 30 10,5
4- Resultados Obtidos
Alumínio
4- Resultados Obtidos
Latão
f (°) T (N m) d = 5,99 mm 6,03 mm 5,9 mm
0 0,00 7,0 20,40
0,5 2,10 8,0 21,60 L = 73,56 mm 73,88 mm 73,89 mm
1,0 4,20 9,0 22,00
1,5 6,00 10,0 22,80
2,0 7,90 15,0 24,80
2,5 9,80 20,0 25,00
3,0 11,50 25,0 25,40
3,5 13,10 30,0 26,00
4,0 14,80 35,0 26,30
4,5 16,00 40,0 27,00
5,0 17,30 45,0 27,00
5,5 18,40 50,0 27,20
6,0 19,10
4- Resultados Obtidos
Latão

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