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Leitura de Imagens

na Educação
Disciplina: As TICDIS

Modalidade de Curso
Curso Livre de Capacitação Profissional

Pedagógico do Instituto Souza


atendimento@institutosouza.com.br
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Caro(a) aluno(a) seu curso é composto de quatro disciplinas e uma avaliação


de dez questões que pode abordar um resumo do conteúdo das quatro ou de
uma delas por uma questão metodológica. Esteja atento (a) e leia as apostilas
com muita atenção. Seja bem-vindo(a) e bons estudos!

1 - As “TICDIS”- Tecnologias de Informação, Comunicação Digitais e


Sociabilidades

Disponível em:

http://www.infobrasil.inf.br/userfiles/Uma%20TIC%20na%20Educa%C3%A7%C3%A
3o%20-
%20An%C3%A1lise%20de%20ferramentas%20do%20Moodle%20sobre%20o%20c
ampo%20da%20interatividade.pdf – Texto Um TIC na Educação: análise de
ferramentas do Moodle sobre o campo da interatividade. Prof. Wellington Gabriel
Freitas de Oliveiras - Universidade Federal do Ceará.
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Caro aluno, nessa disciplina você irá perceber a urgência da aplicação cada vez
mais pedagógica das tecnologias em sala de aula. As práticas pedagógicas do
tempo presente e do tempo futuro carecem prever essas ferramentas e ambientes,
hoje muito frequentados e divulgados pela comunicação humana. Leia o texto e
assista ao vídeo e bons estudos!

A tecnologia precisa estar presente na sala de aula


Pesquisadora da PUC-SP alerta que o currículo escolar não pode continuar
dissociado das novas possibilidades tecnológicas

Foto: Profa. Elisângela Fernandes

"A tecnologia precisa estar à mão para a produção de conhecimento dos alunos à
medida que surja a necessidade", diz a professora Maria Elizabeth Bianconcini de
Almeida

Em um mundo cada vez mais globalizado, utilizar as novas tecnologias de forma


integrada ao projeto pedagógico é uma maneira de se aproximar da geração que
está nos bancos escolares. A opinião é de Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida,
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coordenadora e docente do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo,


da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Defensora do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) em sala


de aula, Beth Almeida faz uma ressalva: a tecnologia não é um enfeite e o professor
precisa compreender em quais situações ela efetivamente ajuda no
aprendizado dos alunos. "Sempre pergunto aos que usam a tecnologia em alguma
atividade: qual foi a contribuição? O que não poderia ser feito sem a tecnologia? Se
ele não consegue identificar claramente, significa que não houve um ganho efetivo",
explica.

Nesta entrevista para NOVA ESCOLA, a especialista no uso de novas tecnologias


em Educação, formação docente e gestão falou sobre os problemas na formação
inicial e continuada dos professores para o uso de TICs e de como integrá-las ao
cotidiano escolar.

A importância do Webcurrículo

Segundo Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida(2014)

É o currículo que se desenvolve por meio das tecnologias digitais de informação e


comunicação, especialmente mediado pela internet. Uma forma de trabalhá-lo é
informatizar o ensino ao colocar o material didático na rede. Mas o webcurrículo vai
além disso: ele implica a incorporação das principais características desse meio
digital no desenvolvimento do currículo. Isto é, implica apropriar-se dessas
tecnologias em prol da interação, do trabalho colaborativo e do protagonismo entre
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todas as pessoas para o desenvolvimento do currículo. É uma integração entre o


que está no documento prescrito e previsto com uma intencionalidade de propiciar o
aprendizado de conhecimentos científicos com base naquilo que o estudante já traz
de sua experiência. O webcurrículo está a favor do projeto pedagógico. Não se trata
mais do uso eventual da tecnologia, mas de uma forma integrada com as atividades
em sala de aula.

Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=2s861rPUAEY- Vídeo - Tecnologias na sala de


aula

2 - Como encontrar o equilíbrio no uso da tecnologia na sala de aula


(ADAPTADO)
Débora Rubin

Não ignorar que a tecnologia chegou para ficar, mas também não deixar que o aluno
fique à mercê das informações efêmeras. A partir dessas duas certezas, começa-se
a desenhar o que pode ser feito em sala de aula para que a educação continue
cumprindo seu papel de formação, tendo como recurso não só novos aparatos
tecnológicos, mas uma nova forma de ensinar e aprender.

O primeiro desafio talvez seja justamente o de abandonar velhas maneiras de


educar. "A educação está acostumada a modelos estruturados, sólidos, previsíveis.
Não estamos mentalmente preparados para incorporar todo o potencial de
flexibilidade, colaboração e personalização que as tecnologias trazem para a
escola", acredita José Moran, professor aposentado de novas tecnologias da USP.

A primeira mudança é técnica. A pesquisa Juventude conectada, realizada pela


Fundação Telefônica Vivo em parceria com o Ibope e a Escola do Futuro, da USP,
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mostra que apenas 7% dos jovens entrevistados acessam a internet na escola - o


motivo da maioria é que os celulares são proibidos em sala de aula. É em casa, com
a liberdade oferecida pelos pais e uma conexão garantida, que eles fazem o uso
mais intenso, seja via computador de mesa, celular ou, a minoria, pelo tablet.

O segundo ponto é conceitual. Não é mais possível ver os alunos como meros
receptores de conteúdo. Há tempos que Nelson Pretto, professor de educação da
Universidade Federal da Bahia (UFBA), brada que a internet não precisa estar nas
escolas, mas as escolas precisam estar na internet. Os alunos não deveriam apenas
clicar no Google em busca de respostas, mas construir suas próprias histórias no
universo virtual. Ou seja, produzir a informação e não apenas recebê-la. "O que as
pessoas que lidam com a educação em geral ainda não entenderam é que para
trazer as tecnologias para a sala de aula não é preciso colocar conteúdo pedagógico
dentro de iPad", critica Pretto. "O que precisamos é de um belo computador e uma
ótima conexão para que os próprios alunos criem suas narrativas, sejam elas em
textos, vídeos, gráficos ou imagens."

2.1 Autoria

Um professor preparado para lidar com esse cenário é o terceiro e mais importante
ponto na mudança dos paradigmas. É ele, afinal, quem vai seguir conduzindo os
alunos no universo da aprendizagem. "Fortalecer o professor, com melhores salários
e formação contínua, precede a questão da tecnologia", ressalta Márcia
Pretto(USP). "A formação por caixinhas de conteúdo que não dialogam entre si não
funciona mais", sentencia.

Pensando nessa formação, um grupo de pesquisadores em educação de São Paulo


criou o Laboratório de Experimentações Didáticas, o LED, como uma forma de
propor iniciativas docentes que incorporam a cultura digital. Márcia Padilha, uma das
idealizadoras do LED, conta que o projeto traz para a formação dos professores
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aspectos que são inerentes às demandas que surgiram ao longo das últimas
décadas. "A internet muda a questão da autoria, da legitimidade de quem fala, do
poder da fala", diz a educadora. "Não é nova a questão do protagonismo do aluno,
mas ela nunca esteve tão latente."

Nas jornadas do LED, grupos de professores dos mais variados - jovens e mais
velhos, de escolas privadas e públicas, de todos os níveis da educação -, munidos
de seus aparatos tecnológicos, se juntam em torno de questões em comum e
propõem soluções em conjunto. "Em momento algum damos a solução", explica
Márcia. A autonomia e a colaboração na forma de encontrar as resoluções para as
questões propostas são fundamentais para mostrar aos docentes a essência dos
novos tempos. Outra preocupação é dar retornos instantâneos, e não só ao final da
jornada - o que a educadora chama de avaliação formativa, que é feita ao longo do
processo, em oposição à somativa, que só é dada ao final, como é feita nas escolas
atualmente.

Criar o LED foi uma forma de responder aos anseios dos educadores, que querem e
precisam mudar a forma como trabalham, mas não sabem por onde começar, uma
vez que não têm suporte das instituições - muito lentas nesta transformação - e
menos ainda das políticas públicas. "É consenso na educação que é preciso rever a
prática dos docentes e que a educação vive um momento de crise", destaca a
criadora do Laboratório. "Agora, um consenso que existe e se provou errado é o de
que os professores são acomodados. Isso é mentira. Dê uma chance de ele fazer
diferente e ele o fará."

2.2 – Entusiasmo

Se o cenário todo é muito recente e cheio de telas brilhantes, uma coisa certamente
continua a mesma: jovens, os de ontem, os de hoje e os de amanhã, gostam de ser
desafiados. O aluno vai pensar duas vezes antes de checar o Facebook pela
milésima vez se estiver sendo convocado a responder, resolver ou refletir sobre algo
que o intriga. "Os professores, em sua grande maioria nascidos na era analógica,
não precisam de formação específica para o manuseio das ferramentas, eles
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precisam de formação continuada e reflexões sobre como se ensina e como se


aprende. A tecnologia tem de ser sua aliada, não sua inimiga", aconselha Ricardo
Falzetta(Gerente de conteúdo do Todos pela Educação). A ONG formulou um
documento com dicas para soluções no uso de tecnologia em sala, disponível em
sua página na internet.

Por fim, é preciso ressaltar que o professor não precisa ser um blogueiro ou tuiteiro,
e menos ainda um programador de mão cheia. O que ele precisa é estar aberto à
possibilidade do uso de novas mídias, se entusiasmar com outros caminhos. "Os
melhores professores, hoje e no passado, não são os que sabem muito conteúdo,
mas os que estão sempre abertos ao novo, aos desafios, e que sabem provocar o
aluno", indica Pretto.

3 - Ensinar é Simples: 4 tendências tecnológicas que os educadores devem


observar

Conheça tendências tecnológicas que podem ser aplicadas na sala de aula


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3.1 - Shutterstock

Com as rápidas mudanças no cenário tecnológico, é essencial que gestores e


educadores estejam atentos às tendências e inovações que podem ser aproveitadas
para evoluir as práticas pedagógicas. Com base nesta demanda e a partir de sua
experiência na área de tecnologia para a educação, a Eruga destaca com
exclusividade para o portal Universia Brasil quatro das principais tendências atuais.

3.2 - Realidade aumentada

Para tornar a aprendizagem uma experiência mais interativa, muitas instituições


estão adotando a tecnologia de realidade aumentada integrada a conteúdos
didáticos. Trata-se de um recurso que permite aos alunos visualizarem animações e
interagirem com elementos gráficos apontando um smartphone ou tablet para a
página de um livro, por exemplo. Aliando a tecnologia a técnicas de
“gamificação”(GAMES) é possível levar para o dia a dia do estudante uma forma
mais lúdica e natural de aprender.

3.3 - Internet das Coisas

Essa é a tendência de conectar diversos itens usados do dia a dia à internet e a


outros objetos, como computadores e smartphones, visando à integração entre o
mundo digital e o mundo físico. O objetivo é interligar diferentes dispositivos
inteligentes para que eles interajam entre si e com seus usuários para tornar o nosso
dia a dia mais fácil. As chamadas casas inteligentes, por exemplo, podem ser
automatizadas e ter suas principais funções controladas por meio de um tablet.

3.4 - Wearables

Chamados de “tecnologia para vestir”, eles tomam a forma de gadgets usados no


dia a dia, como relógio inteligente (smart watch), óculos de realidade aumentada e
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pulseiras para monitoramente de exercícios físicos, por exemplo. Atualmente, o


mercado de wearables está em acelerado crescimento: estimativas da empresa
de Business Inteligence Berg Insight apontam para um total global de venda de
64 milhões de dispositivos vestíveis no ano de 2017. Na área educacional, os óculos
de realidade aumentada têm alto potencial para o ensino técnico, pois são capazes
de trazer para o ambiente real elementos gráficos interativos, reforçando o
aprendizado a respeito de maquias e equipamentos.

3.5 - Bring your own device

Traduzida de forma literal, a tendência significa “traga seu próprio dispositivo” e diz
respeito ao fato de ser cada vez mais comum que as pessoas levem para os
ambientes de estudo e trabalho seus dispositivos móveis para realizar tarefas.
Dessa forma, torna-se essencial que a infraestrutura desses locais esteja preparada
para atender essa demanda, que pode ser aproveitada para estimular uma maior
interação dos usuários com conteúdos multimídia e também a interação com outras
redes de pessoas, em qualquer parte do mundo. A iniciativa torna o aprendizado
uma experiência mais próxima dos estudantes, além de oferecer para as instituições
de ensino a possibilidade de criar um ambiente de aprendizagem único. A Eruga é
uma startup curitibana que desenvolve sistemas educacionais com o uso de
realidade aumentada. Seu objetivo é facilitar o aprendizado de temas complexos e
tornar o ensino mais simples. Fonte: Eruga / Especial para a Universia Brasil.

4 - 15 passos para adotar tecnologias em sala de aula

Caro aluno vamos subsidiar você que não tem medo do universo digital. Seguem
alguns passos para o uso das “TICDIS”- Tecnologias de Informação, Comunicação
Digital e Sociabilidades. Leia os textos e assista ao vídeo. Bons estudos!
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Para um professor que só foi se relacionar com a internet apenas depois de adulto,
as tecnologias digitais, tão familiares para crianças e adolescentes, podem até
parecer um universo hostil. Mas, de acordo com Luciana Allan, diretora do Instituto
Crescer para a Cidadania e especialista em tecnologias aplicadas à educação, não
há o que temer. Para ajudar a estreitar esses laços entre professor e tecnologia, ela
e sua equipe acabam de lançar o livro digital Crescer em Rede –Um guia para
promover a formação continuada de professores para adoção de tecnologias digitais
no contexto educacional, que está disponível para download gratuito.

“Com a adoção das tecnologias digitais dentro e fora das salas de aula, o processo
de ensino e aprendizagem vem se tornando, rapidamente, um grande desafio para
uma geração de professores que estudou e aprendeu a ensinar em uma era pré-
digital”, afirma a especialista. Segundo ela, a intenção do guia é ajudar o professor
nesse momento de transformação e compartilhar insumos para que ele seja capaz
de promover a chamada educação 3.0.

Com um viés bastante prático, o guia visa ajudar o professor a inserir diferentes
recursos de maneira orgânica em seu dia a dia. Dividido em seis capítulos, o livro vai
discutir a importância da assimilação significativa da tecnologia pelo professor, vai
propor atividades em que ele possa desenvolver novas abordagens do ensino e ter
contato com alguns objetos digitais de aprendizagem que podem ser ferramentas
úteis nesse processo. Para Allan, mais do que aprender a usar as ferramentas, é
importante que o professor possa entender como gerir o conhecimento – já que não
é mais o “dono” dele – e a estimular trabalhos colaborativos.

A pedido do Porvir e para dar um gostinho do conteúdo do guia, Allan enumerou 15


passos para que os professores adotem tecnologias digitais como ferramentas
pedagógicas na sala de aula.

1. Acredite que as tecnologias digitais podem colaborar para promover novas


práticas pedagógicas;
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2. Entenda como estes recursos podem ser incorporados à rotina escolar;

3. Conheça algumas possibilidades que fazem sentido dentro da sua área de


trabalho e se aproprie de algumas ferramentas tecnológicas;

4. Planeje novas estratégias de ensino que tenham o aluno no centro do processo


de aprendizado e o professor como mediador da construção do conhecimento;

5. Pense em um ensino mais personalizado e uma avaliação que leve em


consideração as necessidades de cada aluno, visto que o conhecimento está
disponível e o foco da educação não é mais a transmissão de conteúdo, mas sim o
desenvolvimento de competências e habilidades;

6. Incentive os alunos a pesquisar na internet. Oriente-os a pesquisar fazendo uso


de palavras-chave e símbolos. Além disso, indique bibliografias e sites úteis para
que desenvolvam com qualidade o trabalho;

7. Permita que os alunos comparem informações e discutam sobre os temas


pesquisados, sinalizando a confiabilidade da informação;.

8. Estimule os alunos a produzir seus próprios textos, em diferentes formatos, a


partir das pesquisas realizadas na internet e em outras mídias, bem como a
mencionar autores e fontes pesquisadas;

9. Motive os alunos a participar de projetos colaborativos, inclusive com estudantes


de outras escolas no Brasil e no exterior;

10. Crie ou estimule seus alunos a criarem um espaço virtual exclusivo para
produção de trabalhos colaborativos (uma página no Facebook, um perfil no Twitter,
um blog, um disco virtual);
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11. Incentive os alunos a compartilhar seus trabalhos na internet para que qualquer
pessoa possa ter acesso, contribuir e fazer críticas;

12. Valorize o uso de diferentes recursos tecnológicos para produção de trabalhos


escolares, como vídeos, fotos, podcasts, blogs, slides, gráficos, banco de dados, ou
seja toda e qualquer ferramenta que possa ser utilizada no dia a dia escolar ou
futuramente no mercado de trabalho;

13. Permita diferentes formas de manifestação e expressão no desenvolvimento


dos trabalhos, dando espaço à criatividade e pró-atividade;

14. Engaje os alunos em tarefas desafiadoras, que façam sentido para suas vidas,
que proporcionem o trabalho em equipe e administração do tempo;

15. Propicie a produção de games, estimulando o raciocínio lógico, com o uso de


softwares de programação.

Caro aluno você vai refletir sobre as dimensões éticas e morais e suas implicações
no uso das tecnologias no ambiente escolar e social. Assista ao vídeo e à palestra e
bons estudos!

Disponível em:

https://youtu.be/2s861rPUAEY-acessoem23/05/2016 - Vídeo - Escola Nossa Escola


- Tecnologia na sala de aula.

https://youtu.be/rug1I69Udmo - Palestra Prof. Mário Cortella.

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