Você está na página 1de 245

Eadministrarcomeficiência

osnegóciosdoReinodeDeus
y

Nemuel Kessler
Samuel Câmara

Pastorearémuitomaisquepresidir.
Eadministrarcomeficiência
osnegóciosdoReinodeDeus
0
CPAD
Todos os Direitos Reservados. Copyright (C^) 1987 para a língua portuguesa da Casa
Publicadora das Assembléias de Deus.

254
K52a Kessler, Nemuel, 1940 -
Administração eclesiástica / Nemuel Kessler, Samuel Câmara. -
Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1987.
p. 256; cm. 16x23; V.I.
Bibliografia.
1. Administração eclesiástica. 2. Biblioteconomia. I. Câmara, Sa­
muel. I. Título.
CDD - 254

Casa Publicadora das Assembléias de Deus


21a Impressão Março/2013 Tiragem 1.000
PARTE I - ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA
I. Que significa “Administração Eclesiástica”?..................................................... 13
II. A Administração Eclesiástica sob o ponto de vista bíblico.......................... 13
RI. Objetivos da Organização..................................................................>..................... 16
IV. A Administração Secular......................................................................................... 16
V. O que é Administrar?.............................................................................................. 17
PARTE ü - A IGREJA
I. A Igreja Universal e Igreja Local.......................................................................... 23
II. A Missão da Igreja.................................................................................................... 24
III. Características Ideais de uma Igreja................................................................... 25
IV. Visões ou Teorias Erradas sobre a Igreja........................................................... 25
V. Visões ou Teorias Corretas sobre a Igreja.......................................................... 25
VI. Governo Eclesiástico................................................................................................. 26
VII. A Igreja no Novo Testamento......................... 27
VIII. A Base da Comunhão na Igreja Local................................................................ 28
IX. O que faz a Igreja................................................................................................. 28
X. Corpo Eclesial........................................................................................................... 29
XI. Filiação....................................................................................................................... 31
1. Os membros da Igreja Local................................................................................ 31
1.1. Formas de tomar-se membro......................................................................... 31
2. Perigos a serem evitados...................................................................................... 33
3. Cartas........................................................................................................................ 34
4. Casos de Rebatismo................................................................................................ 34
5. Disciplina na Igreja................................................................................................ 35
6. Cremos........................................................................................................................ 37
PARTE III - ORGANOGRAMA DA IGREJA
O Organograma da Igreja.................... 39
PARTE IV - A IGREJA COMO PESSOA JURÍDICA
I. O Estatuto.................................................................................................................. 45
1. Por que uma igreja deve ter um estatuto?....................................................... 45
2. Denominações usuais em estatutos.................................................................... 46
3. Complementos dos estatutos................................................................................ 47
4. Modelo do Estatuto................................................................................................ 48
5. Registro do Estatuto................... 53
6. Reforma do Estatuto................................................................................................. 56
II. Inscrição da Igreja no CGC.................. ................................................................. 58
III. Isenção do Imposto de Renda................................................................................ 60
IV. Isenção do Imposto sobre Serviços........................................................................ 61
PARTE V - A ADMINISTRAÇÃO DA IGREJA
I. Departamento de Administração.......................................................................... 63
1. Secretaria.................................................................... 63
1.1 Instalações da Secretaria.................................................................................. 63
1.2 Atribuições do Secretário (Diretoria)............................................................ 64
1.3 Competência do Secretário(a), Funcionário(a)........................................... 65
1.4 Documentos de uma Secretaria....................................................................... 66
1.4.1 O Rol de M embos......................................................................................... 66
1.4.2 Livros................................................................................. 70
1.4.2.1 O Livro de Atas...................................................................... 70
1.4.2.2 O Livro de Presença................................................................................ 75
1.4.2.3 O Livro de Registro de Matrimônio.......... .......................................... 76
1.4.2.4 O Livro de Aniversariantes........................................................... 78
1.4.2.5 O Livro de Registro de Nascimentos.................................................. 78
1.4.2.6 O Cartão de Membro.............................................................................. 78
1.4.2.7 Formulários diversos................................................................................ 79
1.4.3. Correspondência.......................................................................................... 89
1.4.3.1 A Correspondência Recebida................................................................. 89
1.4.3.2 Classificação da Correspondência........................................................ 90
1. Ofício............................................................................................................... 90
2. Cartas............................................................................................................. 98
3. Circulares....................................................................................................... 104
4. Comunicação Interna.................................................................................. 105
5. Curriculum Vitae......................................................................................... 106
6. Declaração..................................................................................................... 107
7. Edital.............................................................................................................. 108
8. Memorando.................................................................................................... 110
9. Procuração..................................................................................................... 111
10. Relatório........................................................................................................ 112
11. Requerimento............................................................................................... 115
12. Telegrama....................................................................... 118
1.4.3.3 Codificação da Correspondêcia............................................................... 121
1.4.3.4 Outros tipos de documentos.................... ............................................ 122
1.4.4 Arquivo....................................................................................
1.4.4.1 Definição.........................................................................
1.4.4.2 Funções........................................................................
1.4.4.3 Tipos de Arquivos.............................................................
1.4.4.4 Classificação.......................................... ................................................. 127
1.4.4.5 Sistemas de Arquivamento......................................................... 12
I. AG.................................................. 128
II. Sistema Alfabético................ 131
III. Método Nominal.................... 131
IV. Método Dicionário................. 131
V. Outros Métodos.................. 131
I.4.4.6. Acessórios para arquivamento de pmpé» e Sribae.......................... 132
2. Tesouraria............................................................................................................... 132
2.1 Escrituração.......................................................................................................... 133
2.2 Plano de Contas.................................................................................................. 135
2.3 O dízimo ............................................................................................ ..................
> 138
PARTE VI - A BANDEIRA NACIONAL
I. Etimologia.......... ........................................................................................................ 141
II. Bandeiras do Brasil.............................................................................. ..........-........ 141
III. Símbolos Nacionais................................................................................................... 142
IV. Feitura da Bandeira Nacional............................................................................... 142
V. Apresentação da Bandeira Nacional.................................................................... 143
O. Normas sobre o Uso da BandeiraNacional........................................................ 143
PARTE VII - REGRAS PARLAMENTARES
I. Ordem........................................................................................................................... 153
1. Ordem dos Trabalhos....................................................... ................................... 154
1.1 Constituição da Mesa...................... 155
1.2 Quorum.................................................................................................................. 155
1.3 Ordem da Reunião........................................................................................... 155
2. Funções do Presidente........................................................................................... 156
3. Atribuições do Vice-Presidente............................................................................. 158
4. Atribuições do Secretário....................................................................................... 158
5. Direitos e deveres dos membros.......................................................................... 158
II. Propostas..................................................................................................................... 159
1. Classificação das propostas.................................................................................. 159
2. Quadro Geral de Classificação das Propostas................................................. 159
3. Exame das Propostas............................................................................................ 159
III. Apresentação, discussão e votação........................................................................ 164
1. Apresentação ...................................................... 164
2. Discussão................................................................................................................... 164
3. Votação.................................................................................. 165
IV. Glossário...................................................................................................................... 166
V. Como estar preparado para liderar uma reunião................................ ............. 167
VI. Como liderar uma reunião...................................................................................... 168
PARTE VIII - BIBLIOTECONOMIA
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 171
I. A Biblioteca e sua importância............................................................................ 172
II. Termos mais comuns em Biblioteconomia e suas definições.................... 173
III. A Organização da Biblioteca............................................................................ 182
1. Local e arranjo interno da biblioteca............................................................... 182
2. Material necessário à biblioteca........................................................................ 183
3. O livro e a leitura................................................................................................. 183
4. Seleção e aquisição de livros............................................................................. 184
5. Classificação dos livros........................................................................................ 184
Tábua das 100 divisões........................................................................................ 186
6. A composição do número de classificação decimal...................................... 190
7. Requisitos para a classificação.......................................................................... 193
8. A catalogação...................................................................................................... 194
9. A arrumação dos livros na estante................................................................... 196
10. Explicações adicionais sobre fichas.................................................................. 196
APÊNDICE I
Classificação Decimal de Dewel.................................................................................. 203
Tábua das 100 Divisões...................................................................................................204
Tábua das 1.000 seções e algumas subdivisões....................................................... 206
APÊNDICE II
índice Relativo Condensado para classificação decimal....................................... 243
APÊNDICE IH
O Catálogo Textual - Organização............................................................................ 253
Bibliografia.......................................................................................................................... 255
A dm inistração E clesiástica é um trabalho de fôlego, eu diria ain­
da, é um m anancial de conhecim entos e ensinos pragm áticos, que veio
preencher, satisfatória e plenam ente, um a om issão existen te nos as­
suntos relacionados com a adm inistração da eklessia divina.
0 autor, pr. N em uel Kessler, adm inistrador talentoso j esforçou-se
exaustivam ente por apresentar, em especial aos nossos obreiros, um
trabalho bem elaborado, com exem plificações diversas, que lhes facili­
te encontrar, para cada situação, as diretrizes que se ajustem às neces­
sidades dos atos a serem levados a efeito. 0 não m enos capaz, pr. S a ­
m uel Câmara, co-autor, deixa tam bém , no livro, m arcas de sabedoria
na exposição dos assuntos.
ü trabalho é um roteiro idôneo para orientar e ajudar aqueles que
am am a organização na Casa de Deus, o qual recom endam os aos alu­
nos de Sem inários e In stitutos Bíblicos, aos professores de Escola D o­
minical, e aos obreiros, em geral, da Seara do M estre. Vale a pena
com pulsá-lo e seguir-lhe as diretrizes.

G ilberto M alafaia
esentacõo
O s apóstolos, na Igreja P rim itiu a, p erceb era m logo a n ecessida d e
do esforço d e grupo. E, p ara a tin g irem os o b jetivo s esta b elecid o s p elo
M estre, criaram estru tu ras de organ ização m u ito sim p les. M as, à m e ­
dida em que a Igreja se d esen volvia, crescia ta m b é m em co m p lex id a d e
o desafio p a ra m a n ter a união e o seu crescim en to sob o p o n to d e vista
organizacional.
H oje em dia, em face da evolução cu ltu ra l e tecn ológica, do a m p lo
crescim en to das igrejas com o u n id a d es in stitu cio n a is, da n ecessid a d e
do d esen vo lvim en to in tegral dos recursos da co m u n id a d e e das exigên ­
cias legais do E stad o , a boa organização con verteu -se n u m in g redien te
im p orta n te do bom êxito da lideran ça d a Igreja.
A o oferecer a esta liderança o livro A D M IN IS T R A Ç Ã O E C L E ­
SIÁ ST IC A , a C P A D vai ao en con tro dessa n ecessidade. É u m a obra
ixn d a m en ta d a na B íblia, com o se p erce b e logo na P a rte I, com o e x em ­
plo da linha d e a u to rid a d e e sta b elecid a p o r M oisés em a ten çã o ao con­
celho de seu sogro Jetro, cerca de m il e q u in h en tos anos a n tes de C risto.
N a P a rte II, N em u el K essler e S a m u el C âm ara traça m os p a râ m e-
t o s d a Igreja Universal, com o o con ju n to d e tod o s os sa lvo s em to d a s as
épocas e lugares, e da Igreja Local, form ada p elo con ju n to d e salvos p or
Cristo de u m d eterm in a d o local, cidade, d istrito ou m u n icípio.
N a P a rte V, a A d m in istra çã o da Igreja é a n alisada sob a organ iza­
ção d e se te D ep a rta m en to s: A d m in istra çã o , A ssistê n c ia Social, M ú si­
ca, E van gelização, M issões, E du cação e C om unicação. A correspon ­
dência con trib u irá p a ra a u m e n ta r o p restíg io e o con ceito d a su a Igreja
na sociedade, d ep o is que forem im p la n ta d a s na S ecreta ria os m odelos
con stan tes n esta p a r te do livro.
A B íb lia é m u ito clara qu an to ao d eve r da Igreja ser u m exem plo
de civism o e boas m aneiras. N a p a rte VI o leitor vai con hecer tu do
sobre a B an deira N acion al e na p a rte VII, as R egras P a rla m en ta res,
pois a fa lta de ordem d en tro dos gru pos p o d e gerar a desunião. Vai ser
11
m ais fácil e m ais eficaz conduzir um a reunião de obreiros, quando as
norm as aqui abordadas forem aplicadas. _
A o concluir o livro os autores apresentam um guia com pleto para
quem pretend e organizar um a biblioteca, desde os term os m ais com uns
em biblioteconom ia e suas definições, a té a tábua com pleta das 10 clas­
ses constantes da Classificação decim al de D ewey. _^
Todo o esforço aplicativo das lições contidas nesta obra não surtirá
efeito na vida da Igreja se faltar algum as das qualidades desejáveis
para um líder: _ _
a) a capacidade para fixar a m en te na realização de objetivos cla­
ros, bem definidos.
b) a habilidade para, sem hesitar, tom ar decisões necessárias à
conquista dos objetivos.
c) a capacidade de ouvir e de aprender.
d) o desejo de triunfar.
e) o interesse nas pessoas e respeito por elas.
f) a conduta pessoal exem plar.
N a evolução dinâm ica da sociedade, ja m ais desaparece a necessi­
dade do m elhoram ento da direção, e da adoção de novas e m elhores for­
m as de adm inistração. Que A D M IN IS T R A ÇÃO E C L E S IÁ S T IC A seja
um a bênção na vida da Igreja, contribuindo para seu crescim ento e for­
talecim ento.
E u d e M artins da Silva

12
Parte
racao
cesíástica
L - QUE SIGNIFICA “ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA”?
- Administração Eclesiástica é o estudo dos diversos assuntos
ligados ao trabalho do pastor no que tange à sua função de líder
ou administrador principal da igreja a que serve.
Lembremo-nos de que a igreja é, simultaneamente, ORGA­
NISMO e ORGANIZAÇÃO. Ê o povo de Deus organizado num
tríplice aspecto: espiritual, social e econômico, para atender à
missão para a qual Deus a constituiu.
H. A ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA SOR O PONTO DE VIS­
TA BÍBLICO
Em muitos casos, a Bíblia tem sido citada por sua demonstra­
ção de princípios administrativos. Um dos exemplos mais notó­
rios é a linha de autoridade estabelecida por Moisés em atenção
ao conselho de Jetro, seu sogro, cerca de mil e quinhentos anos
antes do nascimento de Jesus Cristo.
Vejamos algumas verdades extraídas de Êxodo 18.13-27’
1*) —v 13
No dia seguinte, assentou-se Moisés para jul­ Observação e inspeção pes­
gar o povo; e o povo estava em pé diante de soal
Moisés, desde a manhã até o pôr-do-sol.
2») - v 14
Vendo, pois, o sogro de Moisés tudo o que ele Interrogatório - Investigação
fazia ao povo, disse: Que é isto que fazes ao perspicaz
povo? Por que te assentas, só, e todo o povo
está em pé diante de ti, desde a manhã até o
pôr-do-sol?

( ) Administração do Tempo, Ted W. Engstrom e R. Alec Mackenrize, pág. 102

13
3») - v 15
Respondeu Moisés a seu sogro: É porque o
povo vem a mim para consultar a Deus;
4a) -v 16
Quando tem alguma questão, vem a mim Resolução de conflito - corre­
para que eu julgue entre um e outro, e lhes ção
declare os estatutos de Deus e as suas leis.
5») - v 17
0 sogro de Moisés, porém, lhe disse: Não é Julgamento
bom o que fazes.
6a) - v 18
Sem dúvida desfalecerás, assim tu, como Avaliação do efeito sobre o
este povo que está contigo; pois isto é pesado líder e sobre o povo
demais para ti; tu só não o podes fazer.
7a) - v 19
Ouve, pois, as minhas palavras: eu te aconse­ Instrução técnica. Aconselha­
lharei, e Deus seja contigo: representa o povo mento. Representação. De­
perante Deus, leva as suas causas a Deus; terminação de procedimen­
tos.
8a) - v 20
Ensina-lhes os estatutos e as leis, e faze-lhes Ensino. Trabalho de demons­
saber o caminho em que devem andar, e a tração. Delegação da especifi­
obra que devem fazer. cação. Seleção. Estabeleci­
mento. Qualificações. Atri­
buição de responsabilidades
9») - v 21
Procura dentre o povo homens capazes, te­ Cadeia de comando
mentes a Deus, homens de verdade, que
aborreçam a avareza; põe-nos sobre eles por
chefes de mil, chefes de cem, chefes de cin-
qüenta, e chefes de dez.
10“) - v 22
Para que julguem este povo em todo o tempo. Extensão do controle. Julga­
Toda causa grave trarão a ti, mas toda causa mento. Avaliação. Limites
pequena eles mesmos julgarão; será assim para tomar decisão. Adminis­
mais fácil para ti, e eles levarão a carga conti­ tração por exceção.
go.
11a) - v 23
Se isto fizeres, e assim, Deus to mandar, po­ Explicação dos benefícios
derás então suportar; e assim também todo
este povo tornará em paz ao seu lugar.
12a) - v 24
Moisés atendeu às palavras de seu sogro, e Ouvindo. Pondo em prática
fez tudo quanto este lhe dissera.
13a) - v 25
Escolheu Moisés homens capazes, de todo o Escolha, seleção. Atribuição
Israel, e os constituiu por cabeças sobre o po­ de responsabilidades. Exten­
vo: chefes de mil, chefes de cem, chefes de são do controle
cinqüenta, chefes de dez.
14
14») - v 26
Estes julgaram o povo em todo o tempo: a Julgamento. Avaliação. Ad-
causa grave trouxeram a Moisés, e toda cau- ministração por exceção
sa simples julgaram eles.
15?) - v 27
Então se despediu Moisés de seu sogro, e este
se foi para a sua terra.
Outros exemplos são vistos como no sacerdócio aarônico, que
foi instituído com um sumo sacerdote e ordens de sacerdotes sob
sua direção, numa variação de categorias. (Davi divide os sacer­
dotes em vinte e quatro turnos - maiorais do santuário e maio-
rais da casa de Deus - 1 Cr 24.)
Segundo o plano de Deus, a autoridade vem dos níveis mais
altos para os inferiores. Ela traz consigo grande responsabilida­
de, e as pessoas investidas de autoridade são divinamente orde­
nadas a usá-la responsavelmente, para os propósitos celestiais.
Assim, a organização é bíblica, é universal; é tão antiga quan­
to a própria humanidade. A Arqueologia o tem comprovado.
Desde o princípio, os homens sentiram necessidade de se organi­
zarem em sociedades ou grupos, a fim de proverem os meios de
subsistência e sobrevivência. _
Deus orientou Noé a construir a Arca, para salvar-se do Dilú­
vio. Instruiu detalhadamente Moisés a conduzir o povo através
do deserto. Deu dados completos para a construção do tabemá-
culo, da Arca do Testemunho, e sobre os altares para o cerimo­
nial, etc.
No A.T, há ainda muitos outros exemplos de organização e
técnica administrativa, como a administração de José, do Egito,
a reconstrução de Jerusalém por Esdras e Neemias, etc.
Salomão recebeu do Senhor todos os dados necessários para a
construção do primeiro templo e para a organização do seu rei­
nado (2 Cr 3).
No período neotestamentário, encontramos Jesus, ao iniciar o
seu ministério terreno, convocando os seus discípulos e auxilia­
res. Após instruí-los cuidadosamente, outorgou-lhes autoridade
e poder, e os enviou ao campo. Primeiramente, os doze, “às ove­
lhas perdidas da casa de Israel” (Mt 10.1). Depois, mais setenta,
“de dois em dois”, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia
de ir” (Lc 10.1). Antes de multiplicar os cinco pães, ordenou a
seus discípulos que mandassem a multidão assentar-se em gru­
pos de cem e de cinquenta, naturalmente para lhes facilitar o
trabalho.
Na igreja apostólica, os líderes propuseram à “multidão dos
discípulos” a instituição dos diáconos, para “servirem às me-
15
sas”, a fim de que os apóstolos tivessem tempo para se dedica­
rem “à oração e ao ministério da Palavra” (At 6.1-4),
Em certa ocasião, Jesus censurou um homem que iniciou a
construção de uma torre sem verificar se possuía recursos para
concluí-la (Lc 14.30). Isto é falta de planejamento. Outro fez
grandes planos para encher os seus celeiros (obras seculares) e
esqueceu-se da salvação de sua alma (trabalho espiritual). É im­
portante realizar aquelas, mas sem esquecer esta - a principal.
O apóstolo Paulo, por onde passava, em suas viagens missio­
nárias, organizava novas igrejas e a cada uma enviava um obrei­
ro capaz e cheio do Espírito Santo.
O mesmo apóstolo, escrevendo aos coríntios, disse que “o nos­
so Deus não é Deus de confusão”, ou de desorganização (1 Co
14.33), e recomendou: “Faça-se tudo decentemente e com or­
dem” (1 Co 14.40).
Assim deve ser em todos os tempos e em qualquer lugar, para
que em todas as igrejas dos santos haja muita paz e prosperida­
de.
Uma boa administração não impede a necessária operação do
Espírito Santo. Pelo contrário, o Executivo divino deve ser con­
sultado em primeiro lugar, antes de qualquer planejamento ou
deliberação, pois Ele é o maior interessado no progresso do reino
de Deus na terra.
Não esqueçamos de que somos mordomos de Deus e devemos
administrar bem a nossa mordomia, porque um dia seremos
chamados a prestar contas dela.
III. OBJETIVOS DA ORGANIZAÇÃO
1. Simplificar o trabalho
Há muitas maneiras de se fazer uma coisa. Porém devemos
procurar aquela que seja mais prática e eficiente, que melhor
corresponda à realidade.
2. Facilitar a produção
Através da simplificação do trabalho, conseguimos facilitar a
sua produção e, conseqüentemente, produzir mais e melhor,
IV. A ADMINISTRAÇÃO SECULAR
A administração secular possui três grandes ramos:
1. Pessoal
2. Financeiro
3. O & M
Em geral, a empresa é organizada formalmente com estes de­
partamentos.
16
- Qual a responsabilidade de cada um deles?
1. - Pessoal
Cuida das pessoas de que se compõe a firma, preocupando-se
com a situação disciplinar, a integração, o treinamento, a pro­
dutividade, a administração, a demissão, as férias, a substitui­
ção, etc.
2. - Financeiro
Analisa a receita e programa as despesas.
3. - O & M - Organização & Métodos
Estuda e pesquisa a maneira de a empresa operar, estabele­
cendo as seqüências mais lógicas e o tempo preciso.
V. - O QUE É ADMINISTRAR?
- Administrar não é fazer “mil coisas”. É a “ciência de gerar
um organismo retirando-o da inércia, levando-o a melhor funcio-
nalização dos recursos que justificaram sua criação, com o me­
nor dispêndio (gasto) e sem lhe comprometer o futuro.”
É distribuir as responsabilidades e não “executar todas as ta­
refas”. É fazer com que todos participem do trabalho. Não se
deve confundir isso com exploração dos outros. O bom adminis­
trador leva as pessoas a realizar suas tarefas cada vez melhor e a
se realizarem no trabalho.
Muitos pretendem tratar pessoalmente dos detalhes mínimos
da organização da igreja, e, diante do total insucesso, passam a
expressar sua frustração dizendo: “Esta não é a minha missão,
meu trabalho é ganhar almas. Abandonarei tudo e me dedicarei
inteiramente às coisas espirituais”.
Jesus sempre procurou obter a ajuda de outras pessoas. Quan­
do as talhas estavam vazias, Ele disse: “Enchei as talhas” (Jo
2.7). Quando a pedra cobria o túmulo de Lázaro, disse: “Tirai a
pedra” (Lc 11.39). Quando alimentou as cinco mil pessoas, pe­
diu aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobejaram” (Jo
6 . 12).
A realidade do trabalho do administrador é ajudar as pessoas
a crescer, ajudá-las a fazer o trabalho, em vez de executá-lo ele
mesmo. Muitas vezes pensamos que o administrador trabalha
muito, mas a sua missão principal é motivar outras pessoas para
o trabalho.
Administrar é, a um só tempo:
1. Prever
2. Organizar
3. Comandar
17
4. Coordenar
5. Controlar
1. Prever
É preparar-se para o futuro,com a necessária antecedência,
através de programas de ação. É predeterminar um curso de
ação.
Jesus ensinou que é melhor construir sobre uma rocha que
sobre a areia (Mt 7.24-27).
Dentro do planejamento, temos as seguintes atividades:
1.1 - P revisão
Estimativa do futuro
1.2 - E sta b elecim en to de o b jetivo s
Determinar, os resultados finais a serem alcançados.
1.3 - P rogram ação
Estabelecimento de seqüência e prioridade dos passos a se­
guir para atingir os objetivos.
1.4 - C ronogram a '
Determinar uma seqüência de prazos para os passos do pro­
grama.
1.5 - O rçam en to
Distribuição dos recursos necessários para atingir os objeti­
vos.
1.6 - D eterm in a ção dos p ro ced im en to s
Desenvolver e aplicar métodos padronizados de executar o
trabalho especificado.
1.7 - E laboração d e p o lític a s
Elaborar e interpretar decisões duradouras que se aplicam a
perguntas e problemas repetitivos que têm significado para
a organização como um todo.
2. Organizar
E reunir meios e recursos materiais e humanos, distribuídos
racionalmente e de tal forma harmonizados que possam funcio­
nar como um todo, e sem solução de continuidade.
Atividades:
2.1 - D esen vo lvim en to da estru tu ra da organização
Identificar e agrupar o trabalho a ser executado nos diver­
sos cargos.
2.2 - D elegação
Confiar responsabilidade e autoridade a outros e exigir
prestação de contas pelos resultados.
2.3 - E sta b elecim en to de relações
Criar condições necessárias para os esforços mutuamente
cooperativos do povo.
3. Comandar
È determinar as providências, a fim de que toda a organização
funcione de acordo com as normas vigentes.
Atividades:
3.1 - Tomada de decisão
Chegar a conclusões e julgamentos.
3.2 - Comunicação
Criar compreensão.
3.3 - Motivação
Inspirar, estimular e impelir as pessoas a tomarem as medi­
das necessárias. '
3.4 - Seleção de material
Envolver pessoas para os cargos existentes na organização.
3.5 - Desenvolvimento do pessoal
Ajudar as pessoas a melhorar seus conhecimentos, suas ati­
tudes e habilidades.
4. Coordenar
É manter o organismo em funcionamento homogêneo e inte­
grado em suas diversas atividades. É proporcionar o desenvolvi­
mento de cada órgão, procurando manter o equilíbrio do sistema
operacional. Dessa forma, evitar-se-ão atritos, perda de tempo e
complicações indesejáveis.
5. Organizar
Avaliar e regular o trabalho em andamento e acabado.
Atividades:
5.1 - Estabelecer padrões de execução
Estabelecer os critérios pelos quais se avaliarão os métodos
e os resultados.
5.2 - Medição do desempenho
Registrar e relatar o trabalho em andamento e o acabado.
5.3 - Avaliação do Desempenho
Avaliar o trabalho em andamento e os resultados obtidos.
Depois de executado o plano, ele deve ser avaliado.
Pergunte-se:
- O nosso método foi bom?
- Em que falhamos?
- Por que não alcançamos melhores resultados?
- Onde falhou o nosso planejamento?
5.4 - Correção do desempenho
Regular e aperfeiçoar os métodos e os resultados.
O administrador é um especialista na arte de trabalhar com
19
pessoas. Sente-se vitorioso quando ajuda outros a fazer bem o
seu trabalho. .
A administração perfeita está nos céus. O próprio Deus esta­
beleceu regras fixas para o Universo. O Universo teve o seu pla­
nejamento (Pv 8.22). Seis foram os dias da criação.
Nenhuma igreja vive sem administração, assim como nenhu­
ma empresa sobrevive desorganizada.
Muitos exemplos bíblicos temos de homens que foram verda­
deiros administradores, quer na condução dos assuntos relacio­
nados com a obra de Deus, quanto na sobrevivência de seu povo:
Jetro, José, no Egito, Daniel, etc.

21
Parte

I. IGREJA UNIVERSAL E IGREJA LOCAL


1. A Igreja
Na linguagem comum, o vocábulo igreja tem um significado
muito amplo. É aplicado ao edifício em que se realiza o culto
cristão; a uma congregação de adoradores crentes; a um estabe­
lecimento religioso; a determinado tipo de ordem eclesiástica;
ao conjunto de todos os crentes em Cristo,e a um grupo local de
discípulos cristãos associados num pacto com propósitos religio­
sos. Este último significado é o comumente encontradó no Novo
Testamento.
A palavra grega “ekklesia”, traduzida por igreja, deriva-se de
uma palavra que significa ch am ados p a ra fora, sendo usada
para indicar um grupo chamado de dentro de um ajuntamento
maior e mais geral. Nas cidades livres dos gregos, o termo desig­
nava um grupo de pessoas dotadas do privilégio de cidadania,
incumbido de certas funções públicas administrativas impor­
tantes, convocado, ou ch am ado p a ra fora, dentre a massa co­
mum do povo. No Novo Testamento, a "ekklesia” é um grupo de
pessoas chamadas e separadas da multidão comum, em virtude
de uma vocação divina, escolhidas para serem santas, investidas
nos privilégios e incumbidas dos deveres de cidadania no reino
de Cristo.
Portanto, de conformidade com o conceito do Novo Testa­
mento, um a igreja cristã é um grupo de pessoas divinamente
chamadas e separadas do mundo, batizadas sob profissão de sua
fé em Cristo, unidas sob pacto para o culto e o serviço cristão,
sob a suprema autoridade de Cristo, cuja palavra é sua única lei
e regra de vida em todas as questões de fé e prática religiosa.
23
2. A Igreja Universal
É o conjunto de todos os salvos em todas as épocas e lugares,
quer os que já estão na Glória quer os que estão sobre a terra. A
Igreja de Cristo independe de denominação.
3. A Igreja Local
Representa uma parte pequena da Igreja Universal. É forma­
da pelo conjunto de salvos por Cristo de um determinado local,
cidade, distrito ou município.
II. A MISSÃO DA IGREJA
- Qual o propósito de Deus ao manter a Igreja no mundo?
Qual sua finalidade ou missão?
- A Bíblia ensina que a Igreja está no mundo para uma missão
tríplice:
1. Adoração (glorificação ao nome de Deus)
A Igreja é um precioso tesouro de Deus na qual Ele se deleita.
A adoração lhe é muito preciosa. Adorar e glorificar a Deus em
espírito e em verdade - eis a missão da Igreja (Jo 3.23,24; At
13.1-3).
2. Edificação (aperfeiçoamento, fortalecimento, crescimento dos
salvos).
Esta é uma missão qualitativa que a Igreja tem para consigo
mesma. O ensino é a salvaguarda dos que são ganhos para Cris­
to. Atendendo às necessidades do membro e, desta maneira, for­
talecendo e edificando a Igreja (Ef 3.14-21; 4.11-16; G1 4.19,20;
Jo 17.15-23; 1 Pe 3.15; 2 Pe 3.18).
3. Evangelização (testemunho)
E anunciar o Evangelho e o seu poder, aumentando, assim, o
número de salvos (At 1.8; Mt 28.18-20; Lc 24.47). É evidente que
a Igreja deve dar o máximo de impulso à parte evangelística de
sua missão. Ganhar almas é a maior missão da Igreja, não é to­
davia a única. Todo o bom trabalho de evangelização deve ter
em mente também a preservação dos frutos e a transformação
desses frutos em novos ganhadores de almas. A forma melhor
para isso é a fundação e organização de igrejas responsáveis, isto
é, igrejas que continuem a evangelização (At 19.10). Paulo de­
morou-se 2 anos em Éfeso e todos os da Ásia ouviram o Evange­
lho, o que possibilitou, em época posterior, João escreveras car­
tas às sete igrejas da Ásia.
24
III. CARACTERÍSTICAS IDEAIS DE UMA IGREJA
1. Está presente e vive para desempenhar sua missão trípli­
ce
2. Liderança própria (nativa)
3. Reprodução própria
4. Sustento próprio
IV. VISÕES OU TEORIAS ERRADAS SOBRE A IGREJA
Duros ataques são feitos contra o valor da Igreja hoje:
1. O Deus dos evangélicos não cabe mais no mundo de hoje.
2. A Igreja já cumpriu sua missão, nada mais tem a ofere­
cer.
3. Embora Deus tenha operado no passado através da Igre­
ja, hoje Ele não se limita a ela. Opera através de vários
movimentos para o bem da humanidade. (Bem, -aqui, é
revolução, libertação, etc).
4. É necessário reestruturar a sociedade e não só procurar
converter o indivíduo. Â Igreja deve trabalhar para criar
uma sociedade onde não existam pobres, trabalhadores
explorados, racismo ou favela.
Apreciação: Estas teorias, a nosso ver, procuram ques­
tionar e criar um clima de dúvida quanto à
legitimidade da missão da Igreja. Elas apre­
sentam finalidades até louváveis para a
Igreja, todavia, não-bíblicas. Algumas vi­
sam esvaziar a Igreja da sua missão princi­
pal ou até mesmo bani-la do cenário mun­
dial.
V. VISÕES OU TEORIAS CORRETAS SOBRE A IGREJA
Estas visões são as encontradas na Bíblia, a Palavra de Deus
dirigida aos homens para servir de prática, de regra, e de fé:
1. Não há outro poder fora do Evangelho que transforme um
ser humano. Não há esperança de um mundo melhor, a me­
nos que se transformem os homens que o formam (Rm
1.16).
2. A tarefa da Igreja continuará até o retorno de Cristo, oca­
sião em que Ele vencerá por nós se com Ele houvermos ven­
cido (1 Co 15.50-58; Mt 13.33; Ap 19.6-9; 20.6; Lc 19.17).
3. A Igreja verdadeira há de persistir no tempo, visto que tem
um ministério singular e insubstituível para o mundo de ho­
je-
25
4. A fundação de igrejas é o cumprimento do mandado divino
e todos os que com motivos puros e evangélicos se dão a esse
trabalho, colaboram com o dono da obra (Mt 16.18) e têm a
presença dele garantida (Mt 28.18).
Apreciação: O problema do mundo de reconhecer o valor
da Igreja está em parte na falha das igrejas
que dizem representar a Igreja de Cristo.
Muitas não são dignas sequer desse nome:
“Igreja”. Cada igreja local deve ser uma
parte viva do Corpo de Cristo, portando em
si o poder transformador de Deus e não bus­
cando apenas misturar-se com movimentos
que nada têm a ver com Deus. A verdadeira
Igreja de Cristo e as igrejas que aqui na terra
são fiéis - partes dela - jamais foram invali­
dadas por Deus e, consequentemente, não o
serão pela vontade de quem quer que seja.
Ela vive e está vencendo (Mt 16.18).
VI. GOVERNO ECLESIÁSTICO
Uma igreja cristã é uma sociedade com vida coletiva, organi­
zada de conformidade com algum plano definido, adaptado a al­
gum propósito definido, que ela se propõe realizar. Por conse­
guinte, conta com seus oficiais e ordenanças, suas leis e regula­
mentos, apropriados para a administração de seu governo e para
cumprimento de seus propósitos.
Existem três formas especiais e largamente diferentes de go­
verno eclesiástico, que têm obtido prevalência nas comunidades
cristãs através dos séculos passados, e que continuam sendo
mantidas com diferentes graus de sucesso, cada uma das quais
reivindicando ser a forma original e primitiva:
1. A Episcopal ou Prelática, forma em que o poder de gover­
nar descansa nas mãos de prelados ou bispos diocesanos, e no
clero mais alto; tal como sucede nas igrejas romana, grega, an­
glicana, e na maior parte das igrejas orientais.
2. A Presbiteriana ou Oligárquica, forma em que o poder de
governar reside nas assembléias, sínodos, presbitérios e sessões;
é o que sucede na igreja escocesa, luterana, e nas várias igrejas
presbiterianas.
3. A Congregacional ou Independente, forma em que a enti­
dade pratica o autogoverno, pois cada igreja individual e local
administra seu próprio governo mediante a voz da maioria de
26
seus membros; é o que acontece entre os batistas, os congrega-
cionais, os independentes, e alguns outros grupos evangélicos.
Neander, destacado historiador, diz a respeito do período
primitivo; “As igrejas eram ensinadas a se governarem por si
mesmas”. “Os irmãos escolhiam seus próprios oficiais dentre
seu próprio número”. “No tocante à eleição de oficiais eclesiásti­
cos, o princípio antigo continuou sendo seguido; o consentimen­
to da comunidade era necessário para a validade de qualquer
eleição semelhante, e cada membro tinha a liberdade de oferecer
razões por sua oposição”.-
Moshiem diz a respeito do primeiro século: “Naqueles tem­
pos primitivos, cada igreja cristã era composta do povo, dos ofi­
ciais presidentes, e dos assistentes ou diáconos. Essas devem ser
as partes componentes de cada sociedade. A voz principal per­
tencia ao povo, ou seja, a todo o grupo de cristãos”. “O povo reu­
nido, por conseguinte, elegia seus próprios governantes e mes­
tres”. A respeito do segundo século, ele acrescenta: “Um presi­
dente, ou bispo, preside sobre cada igreja. Ele era criado pelo su­
frágio comum do povo”. “Durante uma grande parte desse sécu­
lo, todas as igrejas continuaram sendo, como no princípio, inde­
pendentes umas das outras. Cada igreja era uma espécie de pe­
quena república independente, governando-se por suas próprias
leis, baixadas, ou pelo menos sancionadas pelo povo.”
VII. A IGREJA NO NOVO TESTAMENTO
1. Métodos de evangelismo
1.1. Pregava-se o Evangelho nos países onde não era conhecido.
Deixaram Jerusalém e Antioquia e saíram à Ásia e à Europa,
pregando a judeus e gentios (2 Co 8.1; 1 Ts 2.14).
1.2. Pregava-se ao público em geral.
1.3. Serviam-se da casa de um novo crente.
1.4. Usavamuma sinagoga ou escola (At 17.1).
Com o decorrer do tempo escolhiam-se anciãos ou presbíteros,
e diáconos para a direção, assim como os ministérios necessários
ao rebanho, para levar a cabo a obra de evangelização (1 Ts 5.12;
At 20.18-35). “
2. Governo próprio
Desenvolvimento de ministros dentre os membros capacita­
dos para dirigir a igreja. Homens cheios do Espírito Santo eram
chamados.
'llntrnd. Coleman s Prim. Christ V, pág. 19; Ch. Hist., VI, pág. 199; Planting and Training, pdg. 156.
<') Krcl. Hist. Cent. I, PI.C2.S.5/6; Cent. 2.C2.SI/2.
27
3. A igreja evangelizava por si mesma.
4. A igreja tinha seu sustento próprio.
(Uma igreja local é o meio divino de evangelizar o território ao
seu redor.)
VIII. A BASE DA COMUNHÃO NA IGREJA LOCAL
Para formar uma igreja, é preciso que haja como base:
1. Comunhão
Acordo entre os membros quanto às doutrinas, propósitos e
métodos de que se utilizarão para alcançar suas finalidades.
2. Cooperação
Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo? (Am
3.3).
Ao formar uma igreja, os convertidos devem ser instruídos na
Palavra de Deus e na vida cristã, de maneira a poderem chegar a
um acordo e declarar com certeza: “Isto é o que cremos, o que so­
mos e pregamos”. Deve haver um acordo completo quanto às
doutrinas fundamentais (1 Co 1.10).
2.1. Têm de ser unidos em um mesmo parecer com respeito:
a) A atividades cristãs
b) Ao vício do álcool
c) Ao vício do fumo
d) Às diversões populares: bailes, teatros, jogos, etc.
2.2. Também devem ter um só entendimento com respeito:
a) À exigência da lei civil quanto ao matrimônio, capaz de
afetar a admissão de membros novos.
b) À maneira de tratar com membros que caem em pecado e
desonram o nome de Cristo e da igreja (Mt 28,19,20).
Vemos, pois, que se principia a edificação e a organização
duma igreja tendo por base o ensinamento bíblico.
IX. O QUE FAZ A IGREJA
1. A Igreja ajuda o homem a conhecer a grandeza, a majestade, a
glória, o poder e o amor de Deus.
2. Ajuda o homem a conhecer a pureza, a beleza, a magnificência,
o poder e o amor de Cristo, o Filho de Deus.
3. Ajuda o homem a conhecer o caminho da redenção do pecado
por intermédio de Cristo, o Salvador.
4. Instrui e orienta os homens na adoração de Deus.
5. Dá forças e coragem para adorar, porque lembra ao homem que
milhões de outras pessoas com o mesmo pensamento estão reu­
nidas para adorarem a Deus ao mesmo tempo.
6. Ajuda o homem a conhecer seus deveres e responsabilidades
28
como filho de Deus - o primeiro ser do qual Deus recebeu hon­
ra.
7. Ajuda a pessoa a conhecer a Bíblia - que é a luz da qual todo
homem necessita para viver retamente.
8. Ajuda o homem a adquirir uma perspectiva adequada, para ver
sua vida como o início de uma existência eterna.
9. Contribui para o crescimento no caráter, tendo uma vida al­
truísta, útil e radiante.
10. Ensina a honestidade, a cortesia, a verdade no falar, a diligên­
cia no trabalho e a amabilidade no trato.
11. Gera a boa vontade que torna possível haver bancos, governos e
outras instituições que exigem confiança mútua.
12. Ministra aos doentes, aos tristes, àos aflitos, trazendo a quem
sofre novas forças, e vitória e alegria.
13. Ajuda a pessoa a não se sentir isolada e sozinha, pois, através
do espírito sociável e do entusiasmo da comunidade, ela sente o .
amor de Deus.
14. Ajuda as pessoas menos capazes, menos bem-informadas, e
menos corajosas a serem melhores do que poderíam ser sozi­
nhas.
15. Ajuda o homem a vencer o sentimento de medo e frustração,
por intermédio de Cristo, o amigo sempre presente.
16. Torna possíveis as amizades que resultam em casamento na
elevação de ideais e em lares felizes.
17. Dá aos pais altos ideais de vida e de amor que tornam o lar um
centro do viver firme e nobre.
18. Ajuda a destruir as causas de toda miséria e infortúnio: o peca­
do e a ignorância.
19. Coopera para que haja melhores escolas, política mais sadia,
vida social mais pura, e mais justiça nacional.
20. Está do lado da lei e do direito, e gera respeito pelas coisas que
fazem grande uma nação.
21. Convida todos os homens a uma vida de fé, adoração, e serviço
cristão à humanidade.
E este é o modo de servir a Deus.
“Ele é a Cabeça do corpo da Igreja” (Cl 1.18).
“Cristo amou a Igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (Ef
5.25).4
X. CORPO ECLESIAL
Constitui-se, biblicamente, de dois ofícios:
Mordomia Cristã e Fin. Is., Paul R. Lindholm, pág. 127
29
1) Pastor, Ministro, Ancião, Presbítero, Bispo
2) Diácono
Algumas considerações a respeito:
1. Pastor, Ministro, Ancião, Presbítero, Bispo
No Novo Testamento, os vocábulos BISPO, PRESBÍTERO e
ANCIÃO são empregados para designar oficiais eclesiásticos.
Todos, entretanto, designam o mesmo ofício, por isso significam
oficialmente o mesmó; de fato, são freqüentemente aplicados à
mesma pessoa. O bispo, também chamado presbítero ou ancião,
era o pastor ou superintendente do rebanho espiritual, que cui­
dava, vigiava, guiava e alimentava o rebanho, tal como os pasto-
res-de ovelhas fazem com seus rebanhos (At 20.18,28; 1 Tm 3.1;
Tt 1.5-7).
Neander escreve: “O vocábulo p resb ítero ou ancião, indica
antes a dignidade do ofício, visto que entre os judeus os presbíte­
ros eram usualmente homens idosos e veneráveis; enquanto que
o vocábulo “episcopos”, ou bispo designava a natureza de seu
trabalho como supervisores, ou pastores das igrejas. O primeiro
título era empregado pelos judeus cristãos como nome conhecido
nas sinagogas; enquanto que o último título era usado principal­
mente pelos convertidos gregos ou gentios, por ser termo mais
familiar e expressivo para eles”. “Não eram designados para
exercer autoridade absoluta, mas antes, para agirem como ofi­
ciais presidentes e guias de uma república eclesiástica; para
conduzirem todas as coisas, com a cooperação das comunidades,
como seus ministros, e não como seus senhores”.s
Mosheim disse: “Os líderes das igrejas eram algumas vezes
denominados p resb ítero s ou anciãos, designação essa tomada
dos judeus e que indicava mais a sabedoria que a idade das pes­
soas, e algumas vezes também eram chamados bispos; porém, é
mais que evidente que ambos os termos são empregados indife­
rentemente no Novo Testamento para uma só e a mesma classe
de pessoas”. “Naqueles tempos primitivos, cada igreja cristã se
compunha do povo, dos oficiais presidentes, e dos assistentes ou
diáconos. Esses haviam de ser os componentes de cada socieda­
de”.6
O Doutor Coleman diz: “É geralmente admitido pelos
escritores episcopais sobre esse assunto, que, no Novo Testa-
()' Int. to Cole., Prim. Ch., pág. 20; Church Hiatory. VI, pág. 184; Planting and Training, pág. 147.
(6) Ecc. Hist., Cent. I, pág. 2; C2, s. 5/8
30
mento, bem como nos primeiros escritos eclesiásticos, os termos
bispos e presbíteros ou anciãos, são sinônimos, e denotam um e o
mesmo oficio”. O ofício de presbítero era inegavelmente idêntico
ao ofício de bispo, conforme tem sido demonstrado acima”. “So­
mente duas ordens de oficiais são conhecidos na Igreja até o fim
do segundo século.
2. Diáconos
Os diáconos eram escolhidos para atender aos interesses tem­
porais da igreja, conforme fica evidente pela escolha dos sete, re­
gistrada no capítulo sexto do livro de Atos. Isso foi feito a fim de
que os apóstolos pudessem estar livres dos cuidados temporais,
e, assim, dedicar sua atenção mais exclusivamente ao bem-estar
espiritual do povo. A palavra diácono significa ministro ou ser­
vo. Algumas vezes é aplicada aos apóstolos, e até ao próprio
Cristo, no sentido geral de um que “não veio para ser servido,
mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”. Alguns
dos primeiros diáconos foram também eficientes pregadores do
Evangelho, porém, sua obra, como diáconos, pertencia a outros
serviços nas igrejas. Por outro lado, apesar de ser o diácono um
oficial eclesiástico, seu ofício não constitui uma ordem ministe­
rial de formai alguma, pois suas funções específicas pertencem
aos interesses temporais, e não ao serviço espiritual. O serviço
usualmente realizado por secretários, e outros semelhantes, se­
gundo podemos supor, tanto quanto era necessário na adminis­
tração das primeiras igrejas, recaía sobre os diáconos. A função
principal do diácono deve ficar clara.
FILIAÇÃO
1. Os Membros da Igreja Local
Sabemos que as pessoas se tornam membros da Igreja Univer­
sal pela experiência de salvação e não pelo batismo em água. To­
davia, tornam-se membros da organização, da igreja local, atra­
vés do batismo em água, que nada mais é do que o testemunho
público e externo da decisão de continuar seguindo a Jesus,
identificando-se com Ele e com o seu povo na terra.
1.1. Formas de tornar-se membro
É muito provável que, na era apostólica, quando havia apenas
“um Senhor, uma fé, um batismo”, e não existiam denomina­
ções com suas divergências, o batismo do convertido por si o
constituía membro da igreja, outorgando-lhe imediatamente,
todos os direitos e privilégios de membro em plena comunhão.
Nesse sentido, “o batismo era a porta de entrada na igreja lo-
31
cal”. Atualmente, a situação é diferente; e ainda que as igrejas
desejem receber novos membros, são precavidas e cautelosas
para não receberem pessoas indignas.
As igrejas, portanto, fazem com que os candidatos se apresen­
tem a elas, façam sua declaração, testifiquem da sua “experiên­
cia” e então sua recepção é decidida pelo voto dos membros. E,
embora ninguém possa tornar-se membro sem ser batizado, con­
tudo é o voto da coletividade que os admite à sua comunhão, ao
receberem o batismo.
Assim, aceita-se um membro na igreja:
a) Pelo batismo (Mt 28.19; At 2.38).
É necessário que seja devidamente casado (1 Co
7.2,10,11; Hb 13.4) ou solteiro, e que tenha experimentado
a salvação pela fé em Jesus.
b) Por Carta de Transferência
Quando expedida por igreja da inesma fé e ordem.
c) Por Aclamação
Aplica-se a várias situações. Todas, porém, exigem que
a igreja que receberá o membro já o tenha observado e con­
siderado positivo o seu modo de viver.
Pessoas recebidas de outros grupos devem ser observa­
das cuidadosamente, a fim de se descobrir se defendem
doutrinas contrárias às doutrinas bíblicas que esposamos.
Deve haver entendimento bem definido acerca do sus­
tento da igreja, pelo membro a ser recebido, pois é possível
que não se sinta responsável, quanto aos dízimos e ache
que outros é que devem levar a carga financeira da obra.
O candidato deve estar ciente das normas de santidade.
Deve o pastor instruir os novos membros nas verdades
essenciais para o desenvolvimento da igreja; e somente os
que estão plenamente doutrinados poderão ser admitidos
como membros.
A igreja poderá receber, também, por aclamação:
a) Membros de organizações genuinamente evangélicas.
b) Membros de igrejas que desapareceram.
c) Membros de igrejas que não dão carta de transferência.
d) Membros cujos documentos foram extraviados.
Além do que prescreve o estatuto, deve o membro:
a) Consagrar-se.
b) Aprender a levar as almas a Cristo.
c) Honrar, respeitar, sustentar a obra com dízimos.
d) Assistir aos cultos.
e) Votar nas várias reuniões.
f) Participar da Ceia.
g) Visitar e ser visitado.
h) Tomar parte nas atividades da igreja.
i) Ser separado, eventualmente, para obreiro local.
2. Perigos a Serem Evitados
a) Pensar o pastor somente no número de membros.
b) Pensar demais em apoio financeiro ou social.
c) Ter a igreja, como membros, pessoas que não querem se com­
prometer com o bom exemplo.
d) Ter a igreja, como membros, pessoas que crêem em doutrinas
diferentes;
- Não só falharão, como induzirão outros ao erro.
- Em pouco tempo, serão mais prejudiciais que úteis.
e) Aceitar como membros pessoas que se separaram bruscamente
de suas igrejas originais.
- Às vezes são contenciosos por natureza.
- Não se conformam por não serem agraciados com cargos.
- Pessoas excluídas de outras igrejas não devem ser recebidas
como membros, exceto após a mais cuidadosa investigação
de todos os fatos do caso, e, mesmo assim, só quando se tor­
nar manifesto que a exclusão era injustificável e que a igreja
que a determinou se recusa, tenazmente a fazer justiça para
com o membro excluído.
Em qualquer que seja o caso, o novo ou futuro membro deverá
ter uma conversa com o pastor,para estar bem-informado do rit­
mo do trabalho, evitando, assim, problemas futuros. Isso se apli­
ca mesmo a pessoas vindas de Assembléia de Deus de outras re­
giões. É um direito da nova igreja explicar tudo para que não
haja mal-entendido. No trabalho de Deus, mais vale a qualidade
que a quantidade. Claro que tudo deve ser feito com humildade,
respeito e mansidão.
Notas
a) Caso algum membro faça objeção à recepção do can­
didato, esta deve ser adiada, a fim de que sejam estuda­
dos os motivos da objeção. As objeções que forem julga­
das infundadas ou despropositadas não devem impedir a
recepção de um candidato qualificado; no entanto, nin­
guém deve ser recebido, a não ser por voto unânime, ou
quase unânime.
b) É usual em algumas igrejas que os candidatos, após
33
terem apresentado sua experiência ou suas cartas, se reti­
rem enquanto a igreja delibera e resolve seu caso.
3. Cartas
3.1. Recomendação
Deve ser expedida apenas para membros em comunhão com a
igreja e que farão uma viagem temporária a um ou mais lugares.
A validade para a primeira apresentação é de 30 dias. Caso o
membro vá permanecer em lugar fixo, por mais de 3 meses, o
ideal é levar carta de mudança.
3.2. Mudança
A carta de mudança é legada a membros em comunhão com a
igreja e que estejam transferindo residência para outra localida­
de onde exista igreja da mesma organização.
3.3. Declaração
No caso de um membro querer transferir-se para uma igreja
aceita como evangélica, mas que não seja da mesma fé e ordem,
podemos dar-lhe uma Declaração, dizendo que foi membro da
igreja de tanto a tanto, sendo, agora, desligado do rol de
membros a pedido. Todavia, não temos obrigação de fornecer
esse documento.
3.4. Apresentação
Entre congregações de um mesmo campo ou município pode-
se dar uma carta de apresentação. Pode ainda ser usada para
pessoas que, de passagem ou mudança, são apenas congregados
e não membros.
Em todos os casos ver também questão de prazo, destino e
portador.
Antes de receber qualquer pessoa de outra igreja, é bom con­
sultar o pastor ou responsável de sua igreja, procurando saber,
se, na verdade, não expede qualquer documento para pessoas
que mudam de organização, ou se a pessoa não está documenta­
da porque não merece. O tratamento de qualquer destes casos
deve ser feito com sabedoria.
As cartas de mudança ou recomendação podem ser revogadas
em qualquer ocasião, antes de serem usadas, se, no entender da
igreja, houver motivo suficiente para tal ação.
4. Casos de Rebatismo
1. Se não foi feito o batismo conforme o modelo bíblico.
2. Se foi batizado antes da convicção de salvação.
3. Se a pessoa pede por motivo justo.
5. Disciplina na Igreja
A disciplina é uma bênção e uma necessidade na igreja (At
5.1-11; 2 Ts 3.6-14; Rm 16.17,18; 1 Co 5). Jesus falou sobre a dis­
ciplina (Mt 18.15-17). Deus é um Deus de ordem. Como um pai
disciplina seus filhos na família (Hb 12.5-11), assim deve haver
disciplina na igreja. Apesar de a igreja não ter condições de obri­
gar a consciência do membro, ela tem de julgar sobre a observa­
ção dos ensinos bíblicos e cristãos por parte dos que a ela perten­
cem.
5.1. Propósito da disciplina
Não se deve considerar a disciplina com caráter negativo, cas­
tigo por parte da Igreja. A disciplina tem caráter positivo:
a) Corrigir uma má situação (2 Co 7.9).
b) Restaurar o caído (G1 6.1; Mt 6.14,15).
c) Manter o bom testemunho da igreja (1 Tm 3.7; 2 Tm
1 11
. ).
d) Advertir os demais membros para que não se descuidem
(1 Co 5.6,7).
e) Apelar à consciência do ofensor para que pense sobre sua
conduta.
5.2. Motivos para disciplina
a) Conduta desordenada ou desaprovada pela igreja (2 Ts
3.11-15).
b) Imoralidade (1 Co 5).
c) Contenciosidade - espírito divisionista - (Rm 16.17,18; 2
Co 13.1; 1 Tm 3.15,20).
d) Propagação de falsas doutrinas (Tt 3.10,11).
e) Filiação a organizações ou igrejas incompatíveis com o
cristianismo.
f) Outros.
5.3. Categorias de ofensas
a) Particulares.
b) Publicas.
5.4. Método ou procedimento na disciplina (Jesus ensinou: Mt
18.15-18)
a) Na medida do possível, deve-se tratar o problema entre
as pessoas afetadas.
b) Duas ou três testemunhas.
35
c) Não se arrependendo o ofensor, ou se o caso, tomar pro­
porções e chegar ao conhecimento de muitos, deve ser le­
vado à igreja.
d) Caso se recuse humildemente a reconhecer sua falta, e a
pedir perdão, deve o ofensor ser excluído do rol de
membros (Mt 18.18; 2 Ts 3.14; 1 Co 5.11.) Arrependendo-
se, que seja perdoado, se a falta não for tal que exija ex­
clusão imediata.
e) Se o caso for de flagrante escândalo para a igreja, ao ser
comprovado, deve ser imediatamente excluído, tudo po­
rém com justiça.
5.5. Como tratar a pessoa sob disciplina
a) Não tratá-lo como inimigo (2 Ts 3.15).
b) Em vez disso devemos ganhá-lo de novo (Tg 5.19,20).
c) Esta é uma tarefa para pessoas espirituais (G1 6.1).
d) O disciplinado poderá ser posteriormente restaurado,
desde que se revele realmente arrependido.
5.6. Casos especiais de disciplina aplicada por muitos
Casos de perdão para pessoas que exercem cargos na igreja ou,
liderança.
a) É preciso limitar os direitos destas pessoas, para dar tem­
po a que o público e a igreja vejam o arrependimento e
restabeleçam a confiança de antes. Ex. regente de coral
ao se arrepender deve voltar logo à função?
b) É necessário um tempo de prova, no qual a pessoa tem
de demonstrar o arrependimento.
Há igrejas que dão logo a reconciliação, mas suspendem
da Ceia por determinado tempo.
c) É preciso estar seguro da medida tomada e também nun­
ca se deve facilitar tanto a ponto de se pensar que o peca­
do é coisa tão simples que a igreja nem sequer se incomo­
da.
5.7. Casos de defesa extra-bíblica
a) Advogado.
b) Justiça comum,
5.8. Publicidade na disciplina
a i Não deve ser aplicada em secreto,
b i Toda a igreja deve decidir.
c) Sendo público, o culpado sentirá melhor a desaprovação
da sua conduta,
d) Ao voltar, tudo deve ficar sanado; ninguém tem o direito
de trazer à memória os fatos perdoados.
5.9. Atitude do pastor frente ao procedimento de disciplina do
membro;
a) Deve ministrá-la com espírito de humildade e de amor
(G1 6.1).
b) A disciplina não é um castigo, ela visa redimir e restau­
rar.
c) Tudo o que tem espírito de represália ou revanche é car­
nal e dificulta a submissão da pessoa.
d) 0 bom pastor dá a vida... e deve estar ansioso pela volta
da ovelha que se perdeu, mesmo que seja em outra igreja.
e) A disciplina deve ser aplicada imparcialmente..
f) A disciplina nunca deve se transformar em arma nas
mãos do pastor ou do dirigente, como meio de impor a sua
própria vontade: Nada há mais reprovável que amedron­
tar membros com disciplina para colocá-los na linha.
Além do mais, pastor não é ditador. É, sim, um guia e
exemplo do redil (1 Pe 5.1-3).
C. CREMOS
Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o
Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29). Na
inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé
normativa para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17). No
nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória,
em sua ressurreição corporal dentre os mortos e em sua ascensão
vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34; Àt 1.9). Na pecaminosidade
do homem, a qual o destituiu da glória de Deus, e em que somen­
te o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Je­
sus Cristo o pode restaurar a Deus (Rm 3.23; At 3.19). Na neces­
sidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo po­
der atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar
o homem digno do reino dos céus (Jo 3.3-8). No perdão dos peca­
dos, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da
alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efe­
tuado por Jesus Cristo em nosso favor. (At 10.43; Rm 10.13;
3.24-26; Hb 7.25; 5.9). No batismo bíblico efetuado por imersão
do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, do Filho
e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo
(Mt 28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12). Na necessidade e na possibilidade
37
que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e re­
dentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, ins­
pirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a vi­
ver como fiéis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14; 1 Pe
1.15,16). No batismo bíblico com o Espírito Santo que nos é
dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidên­
cia inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade
(At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7). Na atualidade dos dons espiri­
tuais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edifica­
ção, conforme a sua soberana vontade (1 Co 12.1-12). Na segun­
da vinda pré-mílenar de Cristo, em duas fases distintas: Primei­
ra: invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da Terra,
antes da Grande Tribulação; segunda: visível e corporal, com sua
Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1
Ts 4.16,17; 1 Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5; Jd 14). Que todos os
cristãos comparecerão ante o tribunal de Cristo, para receber a
recompensa dos seus feitos em favor da causa dê Cristo na Terra
(2 Co 5.10). No juízo vindouro, que justificará os fiéis e condena­
rá os infiéis (Ap 20.11-15). E na vida eterna de gozo e felicidade
para os fiéis e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt 25.46).
Parte
O Organograma
da larea
Co

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
Serviços Gerais
• Alimentação
• Manutenção
• Conservação e Limpeza
• Serviço Telefônico
Material
• Compras
• Almoxarifado
Pessoal
Economia e Finanças
• Contabilidade
• Tesouraria
Transportes
Segurança
Obras
Hospedagem
Livraria
Secretaria
DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Alimentação e Roupas
39
Assistência de Saúde e Benefícios
• Clínicas de saúde multiprofissional
• Caixa funerária
Amparo
• Orfanato
• Creches
• Asilo
• Lar comunitário
DEPARTAMENTO DE MÜSICA
Treinamento
• Ensaios
• Curso de Música
• Curso para instrumentos específicos
Som e Gravação
• Aparelhos
• Instrumentos musicais
Grupos Musicais
• Orquestras
• Corais
• Conjuntos
• Cantores
DEPARTAMENTO DE EVANGELIZAÇÃO
Material
• Folhetos
• Livros específicos
• Manuais para evangelização
• Aparelhagem de som
Planejamento
• Recenseamento, etc. (organização)
Áreas
• Aconselhamento
• Cidade (Rua, comércio, edifícios)
• Escolas
• Favelas
• Indústrias
• Viciados, etc.
DEPARTAMENTO DE MISSÕES
Secretaria
• Organização
• Treinamento
• Controle de sustento
Missões Nacionais
• Envio
• Supervisão
Missões Estrangeiras
• Envio
• Supervisão
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
Biblioteca
Escola Dominical
• Curso para professores
• Secretaria
• Setor infantil
• Setor adolescente
• Setor jovem
• Setor adulto
• Setor jovens casais
• Setor novos convertidos
Ensino e Treinamento
• Curso para novos convertidos (batismo)
• Curso para os membros
• Curso para os obreiros
Ensino Teológico
• Escola Teológica
Ensino Secular
• Alfabetização
• 1? grau
• 2° grau
• Supletivo
• Faculdade
• Cursos diversos (artesanato, culinária, costura, etc.)
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO
Assessoria de comunicação
• Relações Públicas
• Avisos, editais, agenda
• Convites, divulgação
• Entrevistas
• Informações, propagandas
Imprensa
• Jornal
• Rádio
• TV
Publicações
• Livros
• Impressão
• Criação e Arte
• Editoração
Imagem e Som
• Aparelhos
• Estúdio
• Audio-visuais

ORGANOGRAMA
Quadro geométrico representativo de uma organização ou de um ser­
viço, e que indica os arranjos e as inter-relações de suas unidades consti­
tutivas, o limite das atribuições de cada uma delas, etc.
42
ORGANOGRAMA DA IGREJA

43
Parte IV

“0 estatuto é o documento fundamental constitutivo do grupo,


isto é, o conjunto de normas que estabelecem a estrutura e a organi­
zação da sociedade ou do grupo.
Diz-nos o doutor Miguel Gonçalves que “desde o momento em que
o homem é levado ao desejo de se associar, com os mais variados ob­
jetivos, tem ele necessidade de que, num documento hábil, fiquem
esfabelecidas as normas concretas das restrições que o seu direito in­
dividual sofrerá em benefício do direito do grupo, a par das obriga­
ções que, em contrapartida, lhe caberão e aos seus companheiros.
O próprio Código Civil Brasileiro, em seus artigos 16 a 22, estabele­
ceu que “nenhuma sociedade pode existir ou funcionar no território
nacional sem ser juridicamente constituída”, e prescreve as condi­
ções para a constituição jurídica de qualquer sociedade de natureza
religiosa, cultural, etc.
1. - Por que umá igreja deve ter um estatuto?
- São vários os motivos. 0 pastor J.F. Sobrinho apresenta estas
quatro razões:
Prim eira
Uma igreja sem estatuto é como uma igreja-fantasma, não existe
juridicamente e está sujeita a muitos perigos. Uma das consequên­
cias mais graves da inexistência de estatuto será o conceito que os
próprios membros farão da sua igreja e o tipo de comprometimento
de que se julgarão devedores. Uma igreja sem forma jurídica afigura-
se. aos olhos dos seus membros, como uma entidade abstrata, inobje-
íiva, com a qual eles deverão manter também compromissos mais oü
menos abstratos e inobjetivos, Quando a igreja se torna pessoa jurídi­
ca, pelo registro do seu estatuto, adquire uma conceituação mais con­
creta, sem nenhum prejuízo para os seus fins espirituais.
45
S egu n da
Uma igreja sem estatuto não pode ser representada juridicamente.
Não pode ser proprietária de nada, nem reclamar quaisquer direitos.
Ficará sempre dependendo de outras entidades para representar-se
juridicamente, o que traz inúmeros inconvenientes, além de uma
conceituação de tutela que, ao menos indiretamente, interfere no
princípio de autonomia eclesiástica.
Terceira
Se não bastassem as razões acima, há ainda uma razão mais forte e
atual para que cada igreja tenha seu estatuto registrado. Trata-se da
necessidade de inscrever-se a igreja no CGC - Cadastro Geral de
Contribuintes, para efeito de inscrição como contribuinte do INPS.
Há uma idéia errada por aí de que, se a igreja não for inscrita no
INPS, estará a salvo de fiscalização. Respondemos: A falta de inscri­
ção não isenta a igreja de obrigações sociais. A legalização de qual­
quer obra que a igreja faça dependerá da certidão negativa do INPS,
Os empregados da igreja, como seres humanos que são, precisam ser
amparados pela previdência social. E mais: No caso de acidente,
doença ou invalidez, qualquer empregado da igreja poderá procurar
os seus direitos, e a falta de inscrição no INPS será agravante e não
atenuante.
Por último, qual é o testemunho que uma igreja deve dar na socie­
dade, no que toca ao amparo ao trabalhador?
Q uarta
Um estatuto bem elaborado é uma segurança para a igreja. Sem
estatuto, a igreja corre perigo de desvios doutrinários e patrimoniais
e fica mais sujeita a caprichos de lideranças mal-informadas ou mal-
intencionadas.
Assim é que a primeira coisa que uma igreja deve fazer é aprovar os
seus estatutos, passando a existir também como pessoa jurídica.
2. Denominações usuais em estatutos
Citaremos, a seguir, algumas denominações usuais em estatu­
tos, podendo divergir em certos casos;
10 NOME - com a finalidade de defini-lo.
20 SEDE E FORO - onde terá sua atividade em caráter principal
e onde serão exercidos os seus direitos.
39) FINALIDADES - caracterizando as razões de sua existência, o
que irá fazer, o que pretende, até que ponto terá penetração na vida
social. _ _
40 DURAÇÃO - desde os prazos ilimitados aos determinados.
46
59) í 'EMB^OS - suas finalidades, direitos, deveres perante o gru­
po, condições para admissão e exclusão.
6?) DIRETORIA - o órgão que vai gerir os interesses e negócios do
grupo, ou que o representará.
79) ASSEMBLÉIAS GERAIS - poderão ser ordinárias (aquelas
realizadas em datas fixadas previamente pelo estatuto), ou extraor­
dinárias (em datas diversas). Modo de convocação, competência e
meios.
8?) QUORUM - número de membros necessariamente presentes
nas sessões para deliberar.
99) ELEIÇÕES - processo, período, duração dos mandatos e maio­
ria exigida para a eleição.
IO9) PATRIMÔNIO - o seu capital.
II9) MODIFICAÇÕES ESTATUTÁRIAS - regras para se evita­
rem modifica les constantes - exigência de dois terços.
129) DISPOSIÇÕES GERAIS - o que não foi explicitado anterior­
mente.
Note-se que o estatuto é de natureza constitutiva, estática, sem se
deter em estudos minuciosos, pois no momento em que os participan­
tes de determinado grupo se reúnem para deliberar, as suas normas
de trabalho estão estabelecidas no Regimento Interno.
3. Complementos dos estatutos
Outros elementos necessários devem constar do estatuto, para fa-
ciUtar as atividades da igreja:
1? - Administração.
29 - Responsabilidade.
39 - Declaração formal de que a igreja não visa a lucros.
49- Declaração da origem e aplicação dos bens, e prestação
de contas.
59- Destinação da sociedade em caso de cisão.
69- Definição genérica de tarefas da Diretoria.
79- Previsão de um Regimento Interno.
89- Declaração de que cabe ao pastor a presidência da igre­
ja.
9(>- Quorum para decisões vitais, como compra e venda de
imóveis, eleição e demissão do pastor, reforma do esta­
tuto, etc.
O que não deve constar de estatuto pode fazer parte de um regi­
mento interno, que não precisa ser registrado, mas que terá valor
jurídico se for previsto no estatuto e aprovado pela igreja, constando
das atas:
l9- Particularidades sobre cultos.
47
2'} - Organizações internas da igreja.
3? - Métodos de trabalho, inclusive de contribuição.
4? - Afirmações de caráter doutrinário.
5° - Especificação sobre uso de propriedades, com exceçãc
do templo.
6? - Especificações sobre entidades filiadas à igreja (estas.
se necessário, poderão reger-se por estatuto próprio).
7° - Especificação sobre modo de recebimento ou exclusãc
de membros.
4. Modelo de Estatuto
Entre as muitas variadas formas de composição de estatuto, apre­
sentamos, a seguir um modelo:
ESTATUTO DA IGREJA EVANGÉLICA...
CAPÍTULO 1
DA DENOMINAÇÃO, SEDE E FINS
Art. 1? - Constitui-se na cidade..., na data de..., a IGREJA EVAN­
GÉLICA... neste estatuto doravante designada simplesmente por “I­
greja.”.
Art. 29 - Trata-se de uma entidade religiosa, sem fins lucrativos,
constituída por tempo indeterminado e número ilimitado de membros.
Parágrafo único. São membros fundadores todos aqueles que assi­
nam a ata de fundação da Igreja.
Art. 3? - Tem sua sede na...
Art. 4? - A Igreja tem seu foro na cidade de...
Art. 5° - São objetivos da Igreja:
a) Promover cultos de adoração a Deus.
b) Divulgar o Evangelho de nosso Senhor e Salvador Je­
sus Cristo em todo o território nacional e no exterior.
c) Fomentar o estudo da Bíblia Sagrada e da educação em
todos os graus.
d) Cooperar com outras igrejas e instituições que tenham
as mesmas finalidades.
e) Cuidar dos pobres, enfermos necessitados, dos órfãos.
das viúvas e da velhice desamparada.
CAPÍTULO II
DOS MEMBROS
Art. 69 - São membros da Igreja pessoas de qualquer nacionalida­
de, sexo, ou cor, que aceitem voluntariamente as suas doutrinas e disci
plina e que, em reunião ordinária, forem aceitas como membros.
48
§ - Perderá a condição de membro aquele que o solicitar ou que
seja excluído pela Igreja em assembléia.
§ 2? - Nenhum bem ou direito patrimonial será exigido por aquele
que deixar de ser membro, qualquer que seja o motivo,
§ 39 - Os direitos e deveres do membro, bem como as condições
para ser membro, acham-se contidos no Regimento Interno.
CAPITULO III
DA ORGANIZAÇÃO DA IGREJA
Art. 79- A Igreja é composta de Sede e Congregações, que tomarão
o nome de lugar onde se encontrarem, exceto a congregação em que
funcionar a Sede da Igreja que denominar-se-á “Sede”.
Art. 89 - São órgãos dirigentes da Igreja:
a) Diretoria
b) Assembléia Geral
Art. 9° - A Diretoria da Igreja será composta de 7 (sete) membros:
a) Presidente
b) Vice-Presidente
c) D Secretário
d) 2? Secretário
e) 39 Secretário
f) l9 Tesoureiro
g) 2? Tesoureiro
Art. 10 - Nenhuma remuneração será concedida a qualquer dos
membros da Diretoria pelo exercício de suas funções.
Art. 11 - Só poderão ser membros da Diretoria os membros em co­
munhão com a Igreja.
Art. 12 - No caso de vacância de um ou mais cargos da Diretoria,
esta, juntamente com o presbitério, reunir-se-á extraordinariamente
para a escolha e preenchimento do cargo ou dos cargos.
Art. 13 - A Diretoria reunir-se-á, quando necessário, por eonvoca-
eão do Presidente do púlpito da Igreja e em edital afixado no local de
avisos, num prazo não inferior a 8 (oito) dias.
Art. 1 4 - 0 quorum para as sessões da Diretoria será de 5 (cinco)
membros, e as decisões far-se-ão por maioria simples e por escrutínio e,
em caso de empate, caberá ao Presidente o voto de desempate.
Art. 15 - A Assembléia que eleger a Diretoria, elegerá a Comissão
de Contas, que será composta de 3 (três) membros, cujas atribuições
acham-se contidas no Regimento Interno.
CAPÍTULO IV
DA COMPETÊNCIA
Art. 1 6 - 0 pastor da igreja deverá ser o seu presidente, e servirá
49
por tempo indeterminado, a critério da igreja, e os demais membros da
Diretoria terão mandato de 1 (um) ano, podendo ser reeleitos.
§ l9 - O pastorado da Igreja será exercido pelo Pastor, bem como a
or'entação da Igreja e a direção dos atos de culto e das reuniões solenes,
por tempo indeterminado e enquanto bem servir, a critério da própria
Igreja: ......
§ 29- O Pastor da Igreja deverá receber o seu sustento pelo exercí­
cio deste Ministério.
Art. 17 - São deveres e atribuições do Presidente:
a) Convocar e presidir as Assembléias, bem como as reu­
niões da Diretoria.
b) Decidir, nas Assembléias e reuniões da Diretoria, com
voto de Minerva.
c) Assinar com o secretário, as atas das Assembléias de­
pois de devidamente aprovadas.
d) Assinar cheques e demais documentos de crédito com o
D Tesoureiro, em conta conjunta.
e) Assinar, com o l9 Secretário, as notas e documentos da
Igreja.
f) Assinar escrituras de compra e venda, de hipotecas, de
compromisso; bem como quaisquer outros documen­
tos, sempre mediante prévia autori ;ação da Igreja, em
Assembléia.
g) Autorizar, com o I 9 Tesoureiro, todas as contas e gas­
tos, assinando os recibos e demais documentos da Te­
souraria, de acordo com o resolvido pela Diretoria.
h) Dirigir e manter a ordem nas discussões.
i) Velar pelo bom desempenho da Igreja, observar e fazer
cumprir o estatuto, o Regimento Interno e as Resolu­
ções da Assembléia.
j) Representar, de fato, a Igreja perante as suas co-irmãs,
e Convenções sendo que, a sua atuação nesse sentido
será sujeita a “referendum” da Assembléia.
1) Representar a Igreja ativa e passivamente, judicial e ex­
trajudicialmente.
Art. 1 8 - 0 Vice-Presidente assumirá as atribuições e deveres do
Presidente, por ausência ou impedimento legal deste.
Art. 19 - São deveres e atribuições do l9 Secretário
a) Assistir às Assembléias Ordinárias e Extraordinárias e
a Reuniões da Diretoria e outras, redigindo as atas res­
pectivas, em livros próprios, para aprovação da Igreja,
assinando-as com o Presidente.
b) Assinar, com o Presidente, a correspondência e docu­
mentos da Igreja.
50
c) Cuidar do livro de presença das Assembléias Ordiná­
rias.
d) Encarregar-se do registro de membros, expedição de
cartões, fazendo os devidos assentamentos indivi­
duais, em arquivos próprios.
e) Preparar o relatório anual e submetê-lo à Assembléia
em reunião administrativa realizada na primeira
qüinzena de janeiro de cada ano, de acordo com as
instruções do Presidente.
Art. 20 - Compete ao 2o Secretário auxiliar o P Secretário em suas
funções e substituí-lo em sua ausência ou em seu impedimento.
Art. 21 - O 3? Secretário assumirá as atribuições e deveres do 1? Se­
cretário, por impedimento deste e do 2? Secretário.
Art. 22 - São atribuições do 1? Tesoureiro:
a) Assistir às reuniões da Diretoria e Assembléias.
b) Contabilizar todas as entradas e saídas, na forma da lei
e em livros próprios, das contribuições recebidas dos
membros da Igreja, ou não, e subvenções governamen­
tais para os fins a que se destinam.
c) Abrir e manter as contas correntes em bancos autoriza­
dos, e, em nome da Igreja, depositar somas, títulos e
valores diversos; liquidar os gastos inerentes à Igreja,
cujos pagamentos e retiradas serão feitos através de
cheques assinados em conta conjunta com o Presiden­
te.
d) Apresentar o balanço mensal à Assembléia Geral Ordi­
nária, bem assim a prestação de contas de sua gestão
em balanço anual, em reunião administrativa, reali­
zada na primeira quinzena de janeiro.
Art. 23 - Compete ao 29Tesoureiro auxiliar o P Tesoureiro em suas
funções e substituí-lo em seus impedimentos.

CAPITULO V
DAS ASSEMBLÉIAS
Art. 24 - As Assembléias podem ser Ordinárias e Extraordinárias,
lideradas pelo Presidente.
Parágrafo único. Integram a Mesa da Assembléia os demais
membros da Diretoria.
Art. 25 - A Assembléia Ordinária reunir-se-á mensalmente na Se-
ae, em datas e condições previstas no Regimento Interno, para tratar
de assuntos da vida administrativa da Igreja, sendo a Assembléia o po­
der máximo da Igreja.
51
Art. 26 - A eleição da Diretoria realizar-se-á na Sede da Igreja, na
primeira quinzena do mês de janeiro de cada ano, quando a Diretoria
será imediatamente empossada.
Art. 27 - As Assembléias Extraordinárias serão convocadas pelo
Presidente, do púlpito da Igreja, com, pelo menos, 8 (oito) dias de ante­
cedência, e com a menção dos assuntos a serem tratados.
Art. 2 8 - 0 quorum para as Assembléias Extraordinárias será de
metade mais um dos membros da Igreja, em primeira convocação, e de
uma quinta parte dos membros, em segunda convocação 30 (trinta) mi­
nutos depois, sendo as decisões tomadas pelo voto da maioria de 2/3
(dois terços) dos membros presentes.
Art. 29 - A Assembléia Extraordinária reunir-se-á para considerar
os seguintes assuntos, i
a) Eleição/ posse, e demissão do pastor.
b) Aquisição, oneração e alienação de imóveis.
c) Eleição e posse da Diretoria da Igreja, pelo período cor­
respondente.
d) Reforma deste estatuto e aprovação e reforma do Regi­
mento Interno.
e) Discutir, aprovar, modificar ou rejeitar o Balanço
Anual.
Art. 30 - As resoluções da Assembléia Ordinária são tomadas por
maioria simples de votos, salvo nos casos em que o estatuto preveja
maioria especial.
CAPITULO VI
DA RECEITA, DESPESA E PATRIMÔNIO
Art. 31 - A receita da Igreja será constituída das contribuições, dos
dízimos e ofertas voluntárias de seus membros ou não, incluindo-se
subvenção ou auxílio dos Poderes Públicos ou entidades privadas.
Parágrafo único. Toda a receita será aplicada exclusivamente na
consecução das finalidades a que a Igreja se destina.
Art. 32 - O patrimônio da Igreja será constituído de doações, lega­
dos, bens móveis, imóveis ou semoventes que possua ou venha a pos­
suir, e que serão registrados em seu nome e utilizados tão-somente para
a consecução dos seus fins dentro do território nacional e no exterior.
Art. 33 - Os membros da Igreja não responderão individual e sub-
sidiariamente pelas obrigações que seus administradores porventura
contraírem, porém, responderá a Igreja com seus bens, por intermédio
da Diretoria.
Parágrafo único - A Igreja não responderá por dívidas contraídas
por qualquer de seus membros, sem que para isso tenha dado a prévia
autorização por escrito.
52
CAPÍTULO VII
DA REFORMA DO ESTATUTO
Art. 34 - A reforma do estatuto só poderá ser feita por proposta da
Diretoria ou por iniciativa de 1/3 (um terço) dos membros da Igreja. A
convocação da Assembléia Extraordinária para esse fim será feita nos
Termos gerais dos Artigos 31, 32 e 33 deste estatuto.
Art. 35 - Para o disposto no Artigo anterior, serão exigidos 2/3 dos
membros presentes, para cada artigo, separadamente, que deva ser
modificado, suprimido ou acrescentado.
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 36 - Os casos omissos neste estatuto serão resolvidos em As­
sembléia Geral.
Art. 37 - A Igreja, para facilitar a consecução de suas finalidades,
deverá criar interna e externamente, tantas comissões, organizações e
congregações quantas forem necessárias, de acordo com o presente Es­
tatuto.
Art. 38 - A Igreja deverá ter um regimento interno aprovado em
Assembléia Extraordinária e de acordo com o presente estatuto.
Art. 39 - Todo movimento de reforma doutrinária, ainda que surja
por 1 (um) ou pela maioria dos membros, e que fuja aos preceitos bíbli­
cos ou aos costumes da Igreja, será considerado ilegal, dando este esta­
tuto amparo aos que permanecerem fiéis aos princípios e à tradição da
Igreja, bem como a todos os direitos sobre os bens móveis a seu cargo.
Art. 40 - A Assembléia Geral que porventura resolver a dissolução
da Igreja, resolverá também quanto ao destino de seus bens, após solvi-
dos seus compromissos.
O presente estatuto foi aprovado em sua íntegra pela Igreja em As­
sembléia Extraordinária de ...(data).
Assinam: Presidente
Vice-Presidente
D Secretário
2? Secretário
3() Secretário
U Tesoureiro
2 Tesoureiro
°

5. Registro do Estatuto
Vamos ver agora os procedimentos para o registro de um estatuto
em Cartório.
5.1. Uma vez elaborado o estatuto, por Comissão competente, o
pastor da Igreja convocará uma Assembléia Geral Extraordi­
nária para a sua aprovação.
53
5.2. Havendo quorum (metade mais um) suficiente para a aber­
tura da sessão, o secretário fará a leitura do estatuto, capítulo
por capítulo, e o presidente pedirá a aprovação. Caso haja
emendas, estas serão registradas, seguindo-se a leitura até o
final.
5.3. Aprovado na sua íntegra, deve o secretário transcrevê-lo no
livro de atas da igreja, não incluindo as discussões sobre o as­
sunto, somente o preâmbulo e o texto do estatuto.
O modelo da Ata para a aprovação do estatuto pode ser o se­
guinte:
“A ta n ç ... Aos ... d ia s do m ês de ..., do ano d e ..., a Igreja ...,
reu n ida em sessão con vocada esp ecifica m en te p ara esse fim ,
aprovou o seg u in te esta tu to : “E sta tu to da Igreja ... A rt. D - com
o n om e d e Igreja ... (tran screver todo o tex to do esta tu to , sem es­
paço, nem linhas em branco). N a d a m a is h aven d o a tratar, foi
en cerrada a reunião com orações e graças a D eus, lavrando-se,
p a ra constar, a p re se n te ata, que vai su b scrita p o r m im , se c re tá ­
rio, e p o r tod o s os m em b ro s da D iretoria.
Toda a diretoria da Igreja deve assinar essa ata, que pode ser
aprovada na mesma sessão. Deixar, ao final, 12/15 linhas para os
carimbos do Cartório.
5.4. Para o competente registro em cartório, deve-se:
5.4.1. Datilografar a ata que contém a transcrição do estatuto,
em 3 vias de preferência em papel timbrado da Igreja de­
vendo ser assinada por toda a Diretoria.
5.4.2. Ofício ao Cartório
Deve ser redigido (datilografado) um ofício, nos seguintes
termos:
Ilu stríssim o S en h or O ficial de C artório de R egistro das P essoas
Ju rídicas.

A Igreja ..., com sed e na rua ..., n esta cidade, vem m u i re sp e ito ­
sa m e n te so licita r a V .S. se dign e m a n d a r registrar a a ta da
Igreja ... n esse cartório.
Local. D a ta
P resid en te
54
5.4.3. Datilografar ima relação com os nomes dos membros da
diretoria conforme abaixo:
RELAÇÃO DOS MEMBROS DA DIRETORIA DA IGREJA
Presidente
Nome, nacionalidade, estado civil, filia­
ção, data de nascimento, residência
completa, identidade n9 e origem e CIC
n9
1? Vice Presidente
Idem
2° Vice-Presidente
Idem
l9 Secretário
Idem
2? Secretário
Idem
l9 Tesoureiro
Idem
29 Tesoureiro
Idem
5.4.4. Datilografar, num formulário especial da Imprensa Nacio­
nal um resumo do estatuto, com as seguintes indicações:
nome, sede, finalidade, composição da diretoria, represen­
tação em juízo, administração e destinação do patrimônio
em caso de devolução. Exemplo do resumo:
“A Igreja..., fundada em..., tendo sua sede na..., é uma
sociedade civil, sem fins lucrativos, cuja finalidade é,... é
composta de número ilimitado de membros que aceitam
suas doutrinas e disciplinas. Será administrada por uma
diretoria eleita anualmente e representada pelo seu presi­
dente, tendo a Assembléia como órgão máximo, em que
todos os membros têm voto e voz. Em caso de dissolução,
os bens remanescentes serão entregues à...
5.4.5. Juntar todos esses documentos e dar entrada no Cartório
de Registro das Pessoas Jurídicas.
Em poucos dias, o Cartório registrará o estatuto em livro
próprio e fornecerá quantas certidões forem solicitadas.
Recomenda-se pedir ao Cartório mais de 3 vias do Estatu­
to. autenticadas, para registrar no CGC e outros órgãos
55
6 . Reforma do Estatuto
6.1. Justificativa
A reforma do estatuto de uma igreja pode ser imposta por
vários motivos. Mencionamos os mais comuns.
6.1.1. Mudança de nome
A própria igreja pode mudar seu nome, conforme a con­
veniência. O município onde ela se localiza, mencionado
no estatuto, pode mudar seu nome ou condição, como
aconteceu recentemente com o Estado da Guanabara, que
passou a ser o Município do Rio de Janeiro. A Convenção,
que obrigatoriamente deve ser mencionada como destina­
tária do patrimônio em caso de dissolução, também pode
alterar seu nome.
6.1.2. Atualização da metodologia
Estatutos antigos continham normas de trabalho que se
tomaram obsoletas ou então eram omissos em setores im­
portantes para a vida da igreja.
6.1.3. Imposições legais
Muitos estatutos de igrejas não se enquadram nos dis­
positivos legais, especialmente no que se refere à imunida­
de tributária, que é um direito constitucional. Para gozar
de imunidade tributária, a igreja precisa ser caracterizada
como uma entidade que:
a) não tem fins lucrativos;
b) não remunera os membros da diretoria;
c) não distribui rendas ou dividendos:
d) aplica no território nacional a sua receita e patrimô­
nio. Se essas cláusulas não constarem do estatuto, a
igreja terá de fazer anualmente uma declaração por
escrito sobre cada item.
6.2. Procedimento
Como reformar o estatuto de uma igreja
6.2.1. A primeira medida é convocar uma assembléia geral da
igreja nos termos do estatuto em vigor, tendo como finali­
dade específica a reforma do estatuto.
6.2.2. Pode-se nomear uma comissão de estatuto em uma sessão
mensal. Essa comissão facilitará o trabalho da assembléia
geral se já tiver um projeto pronto para que a Igreja possa
discutir e votar.
6.2.3. A igreja, reunida em assembléia geral, aprova a reforma.
É lavrada uma ata contendo apenas os artigos reformados,
mesmo que a numeração seja toda alterada. Neste caso,
basta inserir no apêndice após o último artigo, onde se diz
“Este estatuto foi aprovado, registrado no cartório, etc.”,
uma declaração de que, em face dessa reforma, a numera­
ção dos artigos foi alterada. Dessa ata não deve constar o
processo de votação nem as emendas não aprovadas, mas
exclusivamente o novo texto aprovado.
6.3. Registro
Após a aprovação da reforma e da respectiva ata, deve ser provi­
denciado o seu registro, o mais breve possível.
6.3.1. Datilografar em 3 vias a ata da Assembléia que reformou o
estatuto. •
6.3.2. Anexar um requerimento solicitando seja registrada a re­
forma do estatuto no referido cartório. Este fará a publica­
ção no Diário Ofiçial.
6.3.3. O cartório dará certidão da reforma. O novo texto do esta­
tuto entra em vigor em seus próprios termos. Se o texto diz
que “esta reforma entra em vigor na data de sua aprova­
ção, ou de sua publicação” - será conforme constar.
6.4. Divulgação
Efetivada a reforma, e só depois disso, deve ser providenciada a
divulgação entre os membros da igreja.
6.4.1. Se não for possível a impressão ou mimeografia do estatu­
to reformado em número suficiente para todos os
membros, uma cópia datilografada deve ser afixada em lo­
cal visível.
^6.4.2. A divulgação para a igreja deve ser do inteiro teor do novo
estatuto e não apenas dos artigos reformados.
6.4.3. Caso tenha sido alterado o nome da igreja, é recomendável
publicar a mudança na imprensa denominacional para co­
nhecimento das demais igrejas. Informações detalhadas
quanto ao custo da publicação oficial e do registro, núme­
ro de cópias da ata, prazos, etc. poderão ser obtidas direta­
mente no Cartório do Registro de Pessoas Jurídicas.
57
- MODELO DE ATA DE REFORMA DO ESTATUTO
A ta n úm ero .. .d a A sse m b léia P len ária d e reform a do e s ta tu ­
to. Aos d ezen o ve dias do m ês d e ..., a Igreja ... reu n iu -se em sua
se d e em A sse m b léia G eral, nos term o s do e sta tu to em vigor,
p a ra tra ta r da reform a do e sta tu to . Foi a p ro va d a a reform a dos
a rtigos aba ixo m en cion ados, que p a ssa m a ter a seg u in te re d a ­
ção: (S egu e-se a n ova redação dos artigos refo rm a d os.) T en do
sido con vocada p a ra esse fim , con clu ída a m atéria , foi a sessão
en cerrada apó s a aprovação d esta a ta qu e vai assin ada p elo s
m em b ro s da D iretoria.

MODELO DE EXTRATO DE ESTATUTO


PARA PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO OFICIAL
"R eform a de esta tu to . A ig re ja ..., com sed e na R u a ..., reu n ida
em sua se d e nos term o s do e sta tu to em vigor, aprovou a reform a
dos a rtig os a ba ixo m en cio n a do s de seu esta tu to , que p a ssa ra m a
ter a seg u in te re d a ç ã o :... ” (S egu e-se o novo tex to dos artigos re­
fo rm a d o s.) A seguir, a d a ta e as assin atu ras.

II. INSCRIÇÃO DA IGREJA NO CGC


As entidades religiosas que têm personalidade jurídica são obriga­
das por lei a se inscreverem no CGC - Cadastro Geral de Contri­
buintes.
A inscrição no CGC é de suma importância.
1. A igreja não inscrita:
1.1. Estará impedida de inscrever-se no INPS, FGTS, PIS, e con-
seqüen temente, não poderá fazer nenhum recolhimento des­
sas obrigações sociais.
1.2. Não poderá apresentar Declaração de Rendimentos ao Im­
posto de Renda.
1.3. Não poderá ter zelador ou outro qualquer empregado regis­
trado.
1.4. Não poderá efetuar transações comerciais a prazo.
1.5. Não poderá levantar empréstimos, nem mesmo na Junta Pa­
trimonial, pois que essa Junta, sendo regida pelas mesmas
58
normas, exige o número de inscrição da igreja, para imprimi-
lo nas notas promissórias e outros documentos do emprésti­
mo.
A inscrição no CGC, como declara o citádo manual, é pré-
requisito obrigatório para inscrição em qualquer outro órgão de
registro, e deve, por isso, ser feita antes de qualquer outra inscri­
ção. Como já vimos, a igreja que não se inscrever no CGC, estará
grandemente limitada em suas transações para com terceiros.
2. Como inscrever-se no CGC (Documentos):
2.1. Ficha de inscrição, devidamente preenchida em 3 vias. (São
encontradas em papelaria.)
2.2. Estatuto registrado no Cartório dè Registro das Pessoas Jurí­
dicas.
2.3. Cópia da ata de eleição da Diretoria
2.4. Relação dos membros da Diretoria (Veja item 4o- do Registro
do Estatuto.)
Seguindo as instruções da SRF, a igreja deve inscrever-se jun­
to ao órgão da Secretaria da Receita Federal do município em
que está localizada.
São órgãos locais da Secretaria da Receita Federal:
1. Delegacia da Receita Federal (exceto nas cidades de São
Paulo e Rio de Janeiro)
2. Inspetoria da Receita Federal (nas cidades de São Paulo e
Rio de Janeiro)
3. Agência da Receita Federal
4. Postos da Receita Federal
3. Carimbo Padronizado
Uma vez inscrita no CGC, a igreja deverá mandar confeccio­
nar o Carimbo Padronizado, que deverá constar em todas as
guias de recolhimento de obrigações sociais e em outros docu­
mentos de importância que tragam explicitamente sua exigên­
cia.
Os dados desse carimbo são tirados da Ficha de Cadastramen-
to, após devidamente autenticada pelo órgão da SRF. As casas
especializadas em carimbos saberão como proceder na sua con­
fecção, bastando para isto que se entregue ao profissional uma
cópia xerográfica da ficha.
59
Veja como é indispensável a inscrição da Igreja no CGC-MF:
1. Na apresentação de documentos perante o Ministério da
Fazenda.
2. Na abertura de contas bancárias, quando, juntamente,
deve-se apresentar ao banco cópia da ata da eleição da Di­
retoria; cópia do estatuto e xerox do CGC.
3. Na lavratura de atos em cartórios, no licenciamento de veí­
culos automotores, sempre que solicitado pela fiscalização,
e nas relações com terceiros, sempre que o terceiro o exigir è
tiver legítimo interesse em comprovar o número declarado
(IN SRF n'124/73).
4. Cheque
III. ISENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA
1. Documentos exigidos:
1.1. Requerimento ao Delegado da Receita Federal, solicitando o
reconhecimento da isenção.
1.2. Cópia do Estatuto atualizado, autenticada.
1.3. Balanços Contábeis e Demonstrativos da Receita e Despesas
dos últimos cinco anos, assinados por Contador ou Técnico
de Contabilidade registrado.
1.4. Número e ano de sua inscrição no Cadastro Geral de Contri­
buintes - Ministério da Fazenda.
1.5. Prova do reconhecimento de Utilidade Pública da União e
dos Estados (hoje não exigida).
Observação: A isenção poderá ser concedida sem as provas
mencionadas no item acima, mas as doações
feitas não serão abatidas na renda bruta se as
instituições não fizerem prova da Utilidade
Pública.
1.6. Prova de que publica semestralmente a documentação da
Receita obtida e da Despesa realizada no período anterior,
sem o que as doações recebidas não serão abatidas na renda
bruta.
1.7. D eclaração
a) De que aplica todos os recursos no atendimento de suas
finalidades sociais.
b) De que mantém escrita em livros revestidos das formali­
dades legais.
c) De que não remunera os membros da Diretoria, não dis­
tribui lucros ou dividendos, sob nenhuma forma.
60
1.8. Relação da Diretoria nos últimos cinco anos.
1.9. Prova de que prestou as informações dos rendimentos pagos
no último qüinqüênio e recolheu o Imposto de Renda na fonte
dos rendimentos pagos a terceiros.
IV. ISENÇÃO DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS
1. Documentos exigidos:
1.1. Requerimento ao Prefeito Municipal.
1.2. Estatutos registrados em Cartório de Registro Público das
Pessoas Jurídicas (fotocópia autenticada ou impresso do Diá­
rio Oficial).
1.3. Atestado da Diretoria em exercício, semelhante ao da Enti­
dade Filantrópica.
1.4. Número do CGC e número do INPS.

61
Parte V
A Admiristracüo
da Igreja
A organização e administração da igreja local deve acompanhar o
ritmo de seu desenvolvimento.
Como já vimos no organograma apresentado, a igreja, para aten­
der às exigências de seu progresso material e espiritual, organiza-se em
departamentos, como:
1) Administração
2) Assistência Social
3) Música
4) Evangelização
5) Missões
6) Educação
7) Comunicação
Os aspectos globais de todos esses departamentos e suas respecti­
vas seções, possivelmente não estão abordados aqui, senão os de maior
interesse.
Vamos, então, analisar o Departamento de Administração, inicial­
mente.
I. DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
1. Secretaria
Esta é um órgão de grande importância para o bom funcio­
namento de uma igreja organizada.
Ela poderá fornecer à direção, se bem atualizada nos seus
serviços, informações de todas as atividades programadas, bem
como atender às mais diversas solicitações.
1.1. Instalações da Secretaria
a) Para um perfeito desempenho de suas atividades, deve a
Igreja dispor de um local (sala) próprio para a Secretaria, e
de fácil acesso aos membros.
63
b) A sala deve ser bastante agradável, gerando boa impres­
são.
c) Geralmente, os ambientes de trabalho devem ser bastante
iluminados, para evitar cansaço e sonolência devidos ao es­
forço provocado pela má iluminação.
d) Sempre que possível, deve a sala ter lâmpadas fluorescen­
tes (luz do dia) e as paredes de cor clara, para refletirem
maior quantidade de luz.
1.1.1. M obiliário
a) Mesa do Secretário da Diretoria.
b) Mesa do(a) Secretário(a), funcionário(a).
c) Mesa (caso haja mais de um secretário de expediente).
d) Mesa de datilografia.
e) Máquina de escrever.
f) Armário para a guarda de todo o material de escritório e
livros.
g) Arquivos de aço para as fichas dos membros da igreja.
h) Mimeógrafo.
1.1.2. M a teria l de E scritório
a) Papel timbrado (A4 - 210x297; ofício 22x33)
b) Papel almaço, blocos, etc.
c) Envelopes
d) Pastas suspensas
e) Fichas
f) Grampeador, perfurador, cola, tesoura, porta-lápis, bor­
racha, elástico, canetas, etc.
1.2. Atribuições do Secretário (Diretoria)
É de bom alvitre que o Secretário da Igreja possua habilidade
de profissional para o desempenho da função. A Igreja poderá
manter uma secretária capaz, em tempo integral, se o volume de
trabalho assim o exigir, uma vez que, geralmente, o secretário,
membro da Diretoria, sempre exerce funções ministeriais (e
muitas vezes materiais), o que o impede.de dar diariamente as­
sistência à Secretaria, mas as pessoas designadas para essas ati­
vidades estarão sob sua supervisão.
Dada a importância da função de secretário, deve ele possuir
as seguintes qualificações:
1) Maturidade espiritual
2) Educação exemplar
3) Boa caligrafia
4) Boa redação
5) Ser zeloso
6) Se possível, ter disponibilidade de tempo.
Variando, de acordo com o Estatuto, as principais atribuições
de um Secretário são:
a) Lavrar as atas das Assembléias, em livro próprio, assiná-
las e apresentá-las para aprovação nas assembléias se­
guintes.
b) Assinar, com o presidente, os documentos oficiais da Igre­
ja.
c) Manter em dia o fichário de membros e todos os serviços
afetos à Secretaria.
d) Confeccionar e expedir toda a correspondência sob sua
responsabilidade.
e) Manter atualizados todos os dados estatísticos na sua ges­
tão.
f) Prestar relatório de suas atividades.
g) Tratar com urbanidade e amor cristão todas as pessoas
que necessitam de seus serviços.
h) Cumprir outras providências determinadas pela direção
da Igreja.
Notas:
1. Dificilmente um secretário lavra as atas no momento em
que a Assembléia se realiza, a não ser em Convenções em
que as sessões seguintes exigem a leitura da ata da sessão
anterior. (Geralmente, as sessões das igrejas são men­
sais, o que facilita a confecção da ata com maior atenção
e cuidado.)
2. Apontar, então, os assuntos de maneira clara e objetiva.
O trabalho torna-se mais fácil quando o secretário recebe
a ordem do dia.
3. O lançamento da ata deve ser feito na mesma semana da
realização da Assembléia, pois o tempo e as múltiplas
ocupações apagam de nossa mente fatos importantes
que, no momento da sessão, não foram anotados.
4. Os apontamentos não devem ser feitos num pedaço de
papel qualquer, para evitar o perigo de extravio. Um blo­
co especial é o ideal. Tão logo termine a sessão, deve o
bloco ser levado à guarda da secretaria.
5. As dúvidas quanto a decisões tomadas devem ser tiradas
no momento, com o pastor da igreja.
1.3. Competência do Secretário(a), Funcionário(a)
Quase sempre é do sexo feminino, recebendo da igreja o seu
65
salário e tendo, inclusive, sua carteira assinada e todas as suas
obrigações sociais satisfeitas (CLT).
Cabe-lhe, assim:
a) A recepção de todos os membros e visitantes durante o ex­
pediente da semana, que tenham algo a tratar.
b) A datilografia de toda a correspondência de rotina.
c) O atendimento às solicitações da Diretoria.
d) A confecção do boletim da Escola Bíblica Dominical e da
Igreja.
e) A mimeografia dos documentos a serem encaminhados às
AG.
f) A confecção dos cartões de membros.
g) O atendimento telefônico durante o expediente, prestando
as informações pertinentes.
h) O controle de assentamentos nas fichas dos membros da
igreja (mudança, recomendação, exclusão, etc.)
i) Endereçar e postar cartas, impressos e pacotes.
j) Consultar listas telefônicas, dicionários, códigos postais,
manuais.
1) Organizar e consultar arquivos por assunto, data ou ordem.
m) Receber, classificar, distribuir e arquivar a correspondên­
cia.
n) Atender a reclamações e pedidos; fazer encomendas.
o) Supervisionar e repassar instruções a outros funcionários.
p) Acompanhar e verificar o estoque de material.
q) Planejar a rotina do escritório.
1.4. Documentos de uma Secretaria
1.4.1. O ROL DE MEMBROS
A elaboração do Rol de membros de uma igreja é de grande
importância, pois através dele todas as informações serão ob­
tidas prontamente.
É ele o registro de todos os membros batizados nas águas.
O Rol pode ser de membros:
1) Ativos
2) Inativos
Há o rol p erm a n en te, que revela quantos membros ao todo
já passaram pela igreja. Nele, são incluídos os nomes de
membros por ordem de chegada. Chama-se, também, o livro
de registro n u m érico dos membros da Igreja.
Essa numeração deve ser ininterrupta no registro dos no­
mes, pois nas futuras comemorações poder-se-á verificar quais
os membros mais antigos. Nunca se substitui um nome já re­
gistrado, somente para aproveitar o número, em caso de morte
ou exclusão do rol. O número dado a um membro jamais deve
passar a outro.

REGISTRO Na

Nome: ____

DADOS PESSOAIS

Filiação
Pai

Mãe
Naturalidade Nacionalidade
Data nascimento Estado civil
Profissão Identidade
Grau de instrução

Nome do cônjuge
Crente: Igreja

1.
Filhos:

2.

4.
3.

6.
5.

Residência:
CEP Bairro Cidade Est.
Tel.
End. Comercial

DADOS ECLESIÁSTICOS

Data batismo águas Local

Data batismo Espírito Santo Local


Recebido com carta de: Procedência
Cargo que ocupava Ordenado a
Aceito pela igreja em Assinatura

67
1.4.1.1. R ol A tiv o
É o que está em vigor, no momento, com os membros fi­
liados. Ele é de uso exclusivo da Secretaria e da Diretoria, e
não é acessível a qualquer pessoa, visto conter informações
confidenciais.
1.4.1.2. R ol In ativo ou P assivo
É o que registra os nomes dos membros que, por qualquer
razão, se afastaram da igreja.
Pode conter divisões:
1) Excluídos
2) Transferidos
3) Falecidos
Para os membros excluídos e transferidos há uma espe­
rança de que retomem à igreja, sendo novamente reinte­
grados ao Rol Ativo (ao voltarem as fichas são removidas
do Passivo para o Ativo, sem a necessidade de registrar
novamente a pessoa que volta).
Os crentes excluídos não devem ser abandonados total­
mente (a menos que assim o desejem) e a igreja deve aju­
dá-los a solucionar os seus próprios problemas para torna­
rem ao convívio fraternal.
1.4.1.3. A elaboração do R ol N u m érico
Começa-se a assentar os nomes mais antigos da igreja, em
sua ordem cronológica, podendo, para isto, consultar os re­
gistros antigos, como fichas, livros, relações, atas, boletins e
informações verbais dos membros da igreja. É preciso cui­
dado na pesquisa para que o registro seja o mais fiel possí­
vel, evitando-se constrangimento.
“No caso de haver lacunas, uma alteração possível é a nu­
meração anual. Assim, em cada ano eclesiástico se começa
nova numeração, a partir do n91, seguindo-se uma barra e o
respectivo ano (por exemplo, 1/65, 1/70, 1/85, etc.) Quando
for completada a pesquisa, é só numerar em ordem cronoló­
gica e se terá a ordem completa e atualizada.” (AE V11N11
(25).
A secretária de expediente deve manter atualizado o fí-
chário, incluindo a ficha dos admitidos e retirando a dos ex­
cluídos, colocando-as nas respectivas seções do arquivo. Isto
ajudará tanto o pastor quanto a Comissão de Visitas. Quan­
to aos falecidos, a transferência do ativo pode ser feita ime­
diatamente.
E necessário observar que muitos candidatos não compa­
recem ao batismo, e suas fichas, já preenchidas, devem ser
arquivadas normalmente sem que esses candidatos sejam
membros da igreja. Assim, antes de arquivar a ficha, deve o
batizado comparecer à Secretaria para formalizar detalhes
de documentação, fazendo-se a respectiva confirmação.
A Secretaria pode exigir, também, e imediatamente após
o batismo, a lista-dechamada dos candidatos, visando sepa­
rar as fichas dos que não compareceram.
Os membros aceitos com carta de mudança são imediata­
mente registrados no Rol de membros. Quando a igreja soli­
cita à outra a carta de transferência de determinado
membro, este só deve ser registrado após a comunicação re­
cebida. Não havendo resposta, o crente pode ser aceito por
aclamação. Já nos casos de reconciliação, o processo é sim­
ples, pois basta colocar a respectiva ficha no arquivo ativo.
Apresentamos algumas vantagens e desvantagens do uso
do Livro e do fichário de membros:
LIVRO
V A N T A G E N S _________ DESVANTAGENS
1. É de fácil manuseio 1. Não é possível manter os
2. É mais barato nomes sempre em ordem al­
3. Suas folhas não saem do lu­ fabética
gar 2. Não oferece condições de
ampliação
3. Quando muito grande tor­
na-se difícil o manuseio
4. A consulta se toma difícil
FIC ÁRI O
1. É de fácil manuseio 1. Exige muito cuidado no
2 Oferece facilidade à consul­ controle das fichas
ta 2. Ocupa mais espaço que o li­
.

3. Os nomes poderão ser man­ vro


tidos em ordem alfabética
4. Poderá ser organizado um
Fichário à parte para os
membros que por qualquer
motivo saíram da igreja
5. O fichário Ativo poderá ser
mantido sempre atualiza­
do.
69
6. Tem possibilidade de ser re­
gistrado maior número de
informações por membro
7. Pode ser ampliado ou redu­
zido, segundo as necessida­
des
8. O custo é variável, confor­
me o caso (Admissões,
transferências, óbitos, etc.)
Uma pequena observação nas vantagens e desvantagens
de cada sistema acima poderá determinar qual o preferido.
1.4.2. - Livros
1.4.2.1. - O livro de A ta s
É nas atas que se farão os registros das ocorrências verifi­
cadas durante as reuniões, e, por terem valor legal, devem
ser redigidas em livros próprios e jamais em folhas avulsas.
São, para o futuro, a base supletiva da organização do gru­
po, pois irão conter a jurisprudência das decisões adotadas
pela presidência e pelo grupo, em grau de recurso, nos casos
em que os Estatutos e o Regimento Interno sejam lacunosos
ou omissos. As atas servem, nestes casos, como suplemento
do Regimento Interno.
I. Aspectos do livro de Atas:
1. Deve ser registrado no Cartório de Registro de Pessoas
Jurídicas
2. Suas folhas devem ser numeradas e rubricadas (geral­
mente vêm numeradas).
3. Deve conter o Termo de Abertura e Termo de Encerra­
mento.
Ex.: Igreja E van gélica...
4. O livro de atas deve ser no tamanho 22x33cm, sendo os
textos manuscritos.
5. Nos cultos, faz-se somente um rascunho dos aconteci­
mentos para, mais tarde, consigná-los no livro de Atas.
Consideremos os pontos:
a) Termo de Abertura
Contém este livro (50 ou 100 ou mais) folhas tipogra-
ficamente numeradas e por mim rubricadas com a
rubrica (constar neste parêntese a rubrica) que uso
70
como 1? secretário, as quais servirão para o registro
das atas das sessões ordinárias (ou extraordinárias)
da Igreja Evangélica..., tomando este o n? 01 (etc.).
Local e data
Assinatura e carimbo da igreja
b) Termo de Encerramento
(última página)
Repetir o mesmo, alterando somente a expressão “ser­
virão” para “serviram”.
II. Devem as atas conter o seguinte roteiro:
1. Cabeçalho
2. Corpo
3. Fecho (encerramento)
1. Cabeçalho
a) Constar o número da ata, obrigatoriamente o nome da
associação, o local, data e hora da reunião, com a indi­
cação de seu início e seu término, bem como a finalida­
de da reunião.
b) Se a reunião é ordinária ou extraordinária e, neste ca­
so, quem a convocou, esclarecendo-se o indispensável
para a sua validade.
c) O número de membros presentes para que se constate a
verificação do “quorum”.
2. Corpo
É o registro dos assuntos, à medida em que vão sendo
tratados; devem, ser numerados estes assuntos. As deli­
berações tomadas em relação a cada um dos itens do te-
mário, a autoria e as propostas devem ser registradas
para reconhecimento futuro. Em casos especiais, as pro­
postas são transcritas na íntegra.
3. Encerramento ou Fecho
A ata deve ser assinada apenas pelo Secretário, que a
lavrou, e pelo Presidente da reunião na qual a ata é apro­
vada, e o seu fecho habitual é: “Nada mais havendo a tra­
tar, foi encerrada a sessão com orações e graças a Deus,
lavrando-se, para constar, a presente ata, que vai assina­
da por mim (primeiro, segundo ou “ad hoc”) secretário, e
pelo presidente desta igreja.
71
III. Devido à sua importância entre as muitas recomendações
existentes, registremos as que se seguem:
1?) A ata deve ser resumida, sem que sua elaboração te­
nha caráter literáno; opiniões ou comentários do Se­
cretário sobre os registros são dispensáveis. Em casos
especiais, o Presidente pode autorizar transcrições
fundamentais para que fiquem registrados pontos im­
portantes sobre propostas de grande valor.
2?) A ata é impessoal. Expressões como: “O irmão Fulano
apresentou brilhante proposta...” devem ser supres-
sas. O correto é: “O irmão Fulano apresentou propos­
ta...”
3?) Números e datas devem ser escritos por extenso, o
mesmo ocorrendo com nomes com siglas.. Deve-se gra­
far, por extenso, os números considerados fundamen­
tais, e repeti-los em algarismos para facilidade da lei­
tura, entre parênteses.
4?) A ata não deve conter espaços vagos, linhas em bran­
co, rasuras ou entrelinhas. Ocorrendo rasuras ou en­
trelinhas, estas devem ser ressalvadas no fim da ata,
com a assinatura do presidente.
5?) Quando ocorrer algum erro, deve o Secretário usar a
expressão “digo” e prosseguir a redação.
Exemplo: - O senhor presidente chamou, digo, falou
sobre o novo plano... Quando, após o fecho da ata, for
notado erro de redação, usa-se o resumo: “em tempo”,
seguindo-se o que se deseja acrescentar ou retificar.
6?) A aprovação da ata é dada na reunião seguinte, deven­
do os membros prestarem atenção à sua leitura. Ca­
bendo correções admitidas, devem constar da ata se­
guinte. Ex.: “Cedida a palavra ao l‘>Secretário, foi
lida a ata no dia..., sem emendas (ou com a seguinte
emenda: onde se lê..., leia-se...)
Após a leitura da ata, o senhor presidente pergunta se
há alguma emenda a fazer. Não havendo, ele mesmo a
declara aprovada.
7-) Devem constar das atas relatórios dos conselhos e co-
missões, em resumo, com as respectivas deliberações.
Há exceções, quando os relatórios constam na íntegra.
8®) Deve haver dois livros distintos: um para a lavratura
das atas, outro para o registro da presença (conforme
determinar o Estatuto).
9?) As propostas não aprovadas não necessitam ser regis­
tradas em afa, a não ser em casos especiais.
Assim, das atas constarão necessariamente:
a) A natureza da reunião.
b) A hora, dia, mês, ano e local da sua realização.
c) O nome de quem a presidiu.
d) Os membros presentes e ausentes, com justificativa (em
Assembléias Gerais, não).
e) O expediente recebido e remetido.
f) A síntese das resoluções tomadas.
g) O resultado das votações.
h) Se solicitado, declaração de voto.
i) Qualquer outro fato tratado na reunião.
IV. A Linguagem da Ata
Ata é, pois, o registro de decisões. “O registro no qual se re­
lata o que se passou numa sessão, convenção, congresso, etc.”
E necessário que haja fidelidade no resumo dos assuntos,
pois apesar de em alguns casos muito se falar, realmente os fa­
tos e decisões são poucos.
O professor Gilberto Maia, falando sobre a linguagem da
ata, diz: O cuidado com a linguagem, se não constitui o pon­
to principal, é, em ordem decrescente de importância, o se­
gundo colocado.
“Palavras há que escapam ao controle do defensor de uma
causa justa ou injusta, as quais nunca teriam sido pronuncia­
das se o tempo fosse suficiente para a contagem de um a dez.
No dia seguinte, tudo serenará, a cabeça esfriará e o ímpeto de
ontem cederá lugar ao bom-senso de hoje”.
Além de deixar do lado de fora a aspereza de linguagem, o
secretário, se não for taquígrafo, abandonará os adjetivos, os
advérbios, que não sejam essenciais; as preposições e as locu­
ções prepositivas, à semelhança do que se faz nos termos dos
telegramas”. Essa medida em muito ajudará o secretário a
anotar mais rapidamente o que estiver sendo dito para, mais
tarde, em sua linguagem concluir a ata.
73
a) Geralmente, as igrejas têm seus cultos de membros às
terças-feiras e, algumas delas, fazem atas em todos eles.
Todavia, este processo pode ser mudado, lendo-se a ata.
apenas, uma vez por mês, em dia estabelecido no Estatu­
to (primeiro dia do mês ou outro), condensando-se todos
os assuntos das quatro semanas.
b) Não são todos os cultos ou reuniões em que se registra
uma ata. Apenas nos de membros, nas Assembléias Ge­
rais Extraordinárias, na Ordenação de Ministros, na Ju-
bilação de pastor, nas reuniões do ministério (ou presbi­
tério) ou diretoria.
V. Modelo de Ata de Igreja
Ata n?...
Aos seis d ia s do m ês d e fevereiro d e m il n ovecen to s e se ­
ten ta e nove, reu n iram -se os m em b ro s da Igreja E va n g éli­
ca..., em su a sede, na R u a..., n esta cidade; às v in te horas, o
irm ão p resid en te, p a sto r..., declarou a b erta a sessão, a fim
d e tra ta r d e a ssu n tos gerais de co m p etên cia da igreja e d e
seus m em bros. A p ó s os hinos... e a leitu ra da P a la vra d e
D eus, fe ita p elo irm ão..., foi ced id a a p a la vra ao irm ão S e ­
cretário..., que leu a a ta do d ia ..., a p ro va d a sem em en d a s
(ou com a e m e n d a ...) E m seguida, (seg u em -se os assu n tos
en u m erados). N a d a m ais h aven do a tratar, foi encerrada a
sessão com orações e graças a D eus, lavran do-se, p a ra con s­
tar, a p resen te ata, que vai assin ada p o r m im (prim eiro, s e ­
gu n do “ad h o c ”) secretário, e p elo p re sid e n te d esta Igreja. *1
VI. Atas com implicações legais
Há estatutos cujos artigos exigem uma categoria de atas
que são de implicações legais, como: eleição, posse, jubila-
ção e demissão de pastor; aquisição, oneração e alienação de
imóveis; eleição e posse da diretoria da Igreja; reforma de
estatuto; balanço anual. Registre-se que são atas normais,
numeradas na mesma sequência em que entram as demais.
O pastor Falcão Sobrinho observa o seguinte em relação a
elas:
1) Se forem realizadas dentro do curso de uma sessão re­
gular deve-se:
a) Anotar na ata da sessão regular a interrupção dos
trabalhos para a sessão especial e depois seu reini­
cio.
74
b) Registrar a ata da sessão especial em separado, em
seqüência à regular, e com seu próprio número.
2) Depois, no final da ata da sessão especial, deixar doze
linhas em branco para uso do cartório (visto que tais atas
deverão ser registradas em cartório, logo depois de sua apro­
vação).
Exemplo
Ata n? 02
A os seis d ia s do m ês d e fevereiro d e m il n ovecen to s e oi­
ten ta e cinco, reu n iram -se os m em b ro s da Igreja E va n g éli­
ca..., em sua sede, n a..., n esta cidade. As d ezen o ve horas e
trin ta m in u to s são in terro m p id o s os trabalh os da sessão re­
gu lar da igreja e o p resid en te, p a sto r..., declara a b erta a se s­
são p a ra a... (cita r o fim p a ra o qu al foi con vocada: eleição,
posse, reform a d e esta tu to , e tc .) N ã o esqu ecer de cita r a
aprovação. T en do sido a p re se n te sessão con vocada ex clu si­
va m en te p a ra esse fim , o senh or p re sid e n te declara o en cer­
ra m en to d esta sessão, segu in do-se a sessão regular da igre­
ja. P ara que esta ten h a v a lid a d e em tod o s os seu s term os,
eu, P secretário, lavrei a p re se n te ata, que vai su b scrita p o r
m im e p elo p re sid e n te da igreja. (N B -D eix a r 12 lin has em
branco p a ra uso do cartório.)

1.4. 2.2, O L ivro d e P resen ça


De acordo com o disposto no Estatuto sobre as Assembléias,
que podem ser Ordinárias ou Extraordinárias, deve o secretá­
rio observar:
11*9) A ssem b léia s G erais O rdinárias
Em geral, são realizadas uma vez por mês, para tratar
dos assuntos administrativos da igreja. Para que as deci­
sões tomadas produzam seus efeitos legais, nas atas, a
maioria estatutária será comprovada pelas assinaturas no
LIVRO DE PRESENÇA DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS
ORDINÁRIAS. A cada mês, o secretário colocará uma me­
sa, no “hall’ de entrada da igreja, ou outro local apropria­
do, para que os membros possam assinar o livro de presen­
ça. Na folha respectiva, deverá constar um cabeçalho: As­
sembléia Geral Ordinária do dia / / , ... horas,
realizada na... (igreja ou outro local).
75
Nota. Se, porém o Estatuto dispuser que a maioria, para funciona ­
mento, é a dos presentes, dispensa-se o Livro de Presença.
2°) A sse m b léia s G erais E xtra o rdin ária s
As Assembléias Gerais Extraordinárias reúnem-se, co-
mumente, para tratar de assuntos como:
a) Eleição, posse e demissão de pastor.
b) Aquisição de imóveis.
c) Reforma de Estatuto e Regimento Interno.
d) Discussão do Balanço Anual.
São reuniões, portanto, de convocação específica com
seu “quorum” próprio. Estes assuntos são, em geral, da
mais alta importância com implicações que envolvem a
justiça em geral.
Nas Assembléias Ordinárias ou Extraordinárias, deve
o presidente ter a pauta dos trabalhos. (Ordem do Dia
para sua orientação:
a) Gonvocação (citar o motivo).
b) Instalação dos trabalhos, ou abertura da sessão.
c) Leitura, discussão e aprovação da ata da sessão an­
terior.
d) Leitura do expediente.
e) Ordem do dia (agenda, roteiro, isto é, contém a dis­
posição dos assuntos a serem tratados na reunião).
f) Encerramento da sessão.
O livro de Presença não pode ser esquecido, procedendo-
se da mesma forma como o das Assembléias Gerais Ordiná­
rias.
3?) O u tras R eun iões
E comum o registro de assinaturas em livros de presença
para reuniões de:
a) Diretoria da Igreja
b) Ministério ou Presbitério
c) Obreiros em Geral
d) Sociedade de Senhoras
e) Diretoria de Mocidade, etc.
1.4.2.3. - 0 L ivro d e R egistro d e M a trim ô n io
A igreja pode dispor de dois livros para o registro dos matri­
mônios que efetua:
I9- Um livro onde apenas constar a cerimônia de realiza­
ção do matrimônio, com o número de ordem, data,
nome dos noivos, quem efetuou o casamento e o local.
Estes registros auxiliam as informações prestadas
ao IBGE, anualmente, bem como para o relatório da
Secretaria no fim de cada gestão.
29- O livro Especial para transcrição de termos de casa­
mento com efeito civil.
Cabe à Secretaria providenciar um livro de atas para as­
sentar os termos de casamentos realizados na igreja ou sob
sua responsabilidade, com efeitos civis. Este livro pode ter
suas páginas impressas, da seguinte forma:
Igreja Evangélica Assembléia de Deus

TERMO DE CASAMENTO RELIGIOSO


<LS1110 DE 23-5-1950)

A o s................ dias de..................................................................... de mil novecentos


e ..................... ...........âs.....................horas, nesta cidade do Rio de Janeiro - RJ,
perante m im .. ........................................................................................ celebrante e às
testemunhas...
nacionalidade estado civil , idade.... ......... profissão.
residente.......
e........................................................................................................................................... nacionalidade..........................
estado civil......................................... ida d e ...................... profissão.................................................................................
residente..............................................................................................................................................após habilitação na
forma da lei civil e segundo os cânones da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, sob o regime da..................
......................................................................................................................... recebem-se em matrimônio os nubentes

................................................................... . que passa a adotar o nome d e ...................................................................


.....................................................................O noivo, nascido aos...............de....................................... d e .......................
estado civil................................................ profissão..................................................... natural de..................................
filho de.................................................................................... e de.......................................................................................
residente.................................................................................................................................................................................
A noiva, nascida aos............... de......................................... de......................................estado c iv il................................
profissão................................................................................. natural d e ...........................................................................
filha de.................................................................................... e d e ....................................................................................
residente.................................................................................................................................................................................
................................................................................................. Os nubentes apresentaram certidão de habilitação
civil n9.............da........................... Circunscriçáo deste Estado, datada de...................................................................
Para constar foi lavrado o presente termo, que será registrado em livro próprio e servirá de prova para a inscrição do
casamento no Registro Civil e vai assinado por mim, celebrante, nubentes e testemunhas.

Celebrante........................................................................................................................................................
Noivo................................................................................................................................................................
Noiva................................................................................................................................................................
Testemunhas..................................................................................................................................................

77
A igreja que não desejar imprimir um livro especial, po­
derá transcrever num livro de atas os dados indicados no
modelo e com suas respectivas assinaturas.
1.4.2.4. O Livro de A niversariantes
A Secretaria eficiente poderá munir-se de um livro
com índice numérico, de 1 a 12, representando, respec­
tivamente, os.meses do ano, para o registro dos aniver­
sários dos membros de sua igreja.
Sendo o número de membros muito elevado, poderá
distribuir por congregação.
Num livro geral de 400 folhas, poderão constar os 365
dias do ano, divididos por meses. Isso poderá facilitar
ainda mais o controle dos aniversariantes, uma vez que
cada folha corresponderá a um dia. Este sistema facili­
ta a ordem cronológica de datas.
O livro de índice numérico de 1 a 12 registrará, nos
respectivos meses, as datas, fora da ordem cronológica,
tendo-se, logicamente, que se agrupar os aniversarian­
tes de cada dia. Isto facilita o controle dos aniversarian­
tes quando se desejar enviar cartões de congratulações
ou se fizer menção nos cultos.
As igrejas com número pequeno de membros poderão
ter apenas um livro, com os detalhes já referidos.
1.4.2.5. O Livro de Registro de N ascim ento
Este livro, como o de matrimônio, deverá conter o
número de ordem, a data do nascimento, nome do pai e
da mãe, quem o apresentou ao Senhor e a data da apre­
sentação.
1.4.2.6. 0 Cartão de M em bro
Há uma grande variedade de modelos de cartões de
membros nas nossas igrejas, porém os dados a serem
preenchidos quase nunca variam.
O cartão de membro serve como prova de que o
membro está em comunhão com a igreja. Algumas igre­
jas fornecem um comprovante anual, com carteirinha
plastificada ou vulcanizada, (tipo cartão de crédito).
Outras, deixam retângulos no verso para que, anual­
mente, sejam carimbados pela Secretaria, revalidando,
assim, o cartão.
A fim de que o portador disponha de mais um docu­
mento de identidade, sempre se deve deixar espaço
para a sua assinatura e a do pastor da igreja.
Os dados que devem constar de um cartão de
membro são os seguintes:
1) Timbre da igreja
2) Registro n?
3) Local para a foto (de preferência) 2x2
4) Nom§ do membro
5) Filiação
6) Data de nascimento
7) Naturalidade/Nacionalidade
8) Data de batismo
9) Cargo
10) Membro desde
11) Assinatura do portador
12) Assinatura do presidente
1.4.2.7. F orm ulários D iversos
1. Ficha de membro
2. Cartão de membro
3. Carta de mudança (ou transferência)
4. Carta de Recomendação
5. Envelopes de Dízimos
Os tradicionais envelopes de dízimos são encontrados na
CPAD. Há igrejas que, fugindo ao tradicional, imprimem o seu
próprio envelope, constando nele: o nome, retângulos com o
nome dos meses e local para a quantia e a assinatura do tesou­
reiro, e um versículo bíblico.
6. Cartão de Decisão
(Veja modelo na pág. 87)
7. Recibos (talões)
8. Ficha de Comissão de Visita
Dados da ficha:
Frente
Nome, endereço completo, visita pedida por; dados pessoais: as­
sinalar quadrículos com X - membro, enfermo, desviado, não
convertido, novo convertido, membro de outra religião:
Verso
1? visita feita por____________________ data / /
Assinatura:________________________________________
Resultado: __________________________________________
79
(Modelo de cartão de membro) Vide 1.2.4.6.

Igreja Cbangélica IfesfembléiabeBeitó


R u a M e n to r C o u to , 2 7 8 6 - E n g e n h o P e q u e n o - S . G o n ç a lo

CARTAO DE M E M B R O | N» |

Nom e

Filiação

N a s c id o em : B atizado em :

N atu ra lid a d e: Id e n tid a d e N.:

80
(Modelo de ficha de membro) Vide 1.2.4.7

Data Naaclmanto

81
82
REGI STROS
IG R E J A E V A N G É L I C A

A S S E M ! t é IA DE DEUS NA ZONA SUL FICHA DE MEMBRO


EST. DA GÁVEA , 14- 6AVE A - R. J.

NOME

NA C 1ON A L I O A DE ESTADO CIVIL S EXO

O BRASI LEI RA O soL T im o O v | úvo O MA S C U L I N O


FOTO

O ESTRANGEI RA O C ASADO O OESOUI TADO O feminino


3 « 4

I DADE N A S C IM E N T O
DATA CID ADE ESTADO P A ÍS

PROFISSÃO l DENTIDADE T I PO SANDUlNtO/NH

O PRIMÁRIA O 5CCUM0* R U 0 T ^ CN,CA O SUPERIOR Q OUTRAS


TfTULO ELEITOR sTçTcT MOTORISTA
O am a d o r O p r o f is s io n a l

r e s id ê n c ia

ZC. CEP

ZC. CEP

r I L I A Ç l 0
PAI

mT ê-

Ò Õ H j u ò í ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

CRENTE _ IGREJA
O SIM O NA0

NOME NASCI MENTO NOME N A S C I ME N T O

1 «

m 2 7
o

a
X
3
La.

4 •

3 10

BAT * GUAS LOCAL BAT. ESP ST? LOCAL

RECEBIDO CARTA I GREJA DATA


MUDANÇA O * " * O HÃO
W TlVÔ
ACLAMA Ç Í O

C ARGO OUE OCUPAVA NA IGREJA DESDE

ítiv isa b íj sue m t eaeíuta »----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ~ —

O
CARTEO
O' o*
RETRATO ENTREBUÍ _ ^
f e it o e n t r e g u e

PREENCHIDO POR
RI O OE JANEIRO,

83
• C M C f íC IO S R E C C D ID O S *N A T U R E Z A D A T A C « t

C A R TA DE R EC O M E N D A Ç Ã O E N V IA D A RARA A IG R E J A ID A VO LT A

4 •

CARTA DE M U D A N Ç A E N V IA D A P A R A A I G R E J A IDA VOLTA

C A R G O S O C U P A D O S DATA C A R GO S O C U P A D O S D ATA

1 10

2 11

3 12

4 13

3 14

• 15

7 16

• 17

• 18

E X C L U Í D O DATA R E C O N Cl L I A D O DATA

84
(Modelo de carta de mudança ou transferência) Vide 1.2.4.7.
CASA DE ORAÇÃO DA ASSEMBLÉIA DE DEUS
NOVA SIÃO - AMAZONAS
CARTA
□ MUDANÇA
□ RECOMENDAÇÃO

Apresentamos à Assembléia
de Deus em

para que recebais no Senhor,


como usam fazer os santos.

nome ~Ysexo
r nascido em ^r estado civil ^^natural de
\ _____________________ J \ J
[batizado em '"membro desde ^ cargo que exercia
k_____________________- L >k______________

1* Via - Destinalãrio 2• Via - Arquivo


85
(Modelo de envelope de dízimo) Item 5, pág. 79

DÍZIMOS
FARA
O TRABALHO
DO SENHOR
Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimen­
to na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exérci­
tos, se Eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós
uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança. (Ml 3.10).
NOME....................................................................................................

Data / --------- /19._____ Importância: C r$ ._........................


VAMOS ORAR PELO BRASIL

86
(Modelo de cartão de decisão) Item 6, pág. 79

C A R T Ã O D E D E C IS Ã O
NOME...........................................................................
END...............................................................................
BAIRRO.................................... .... CIDADE.......................................
CEP........................................... ... TEL................................................
PONTO DE REFERÊNCIA....
EU ESTOU
□ ME DECIDINDO A CRISTO
□ ME RECONCILIANDO
OBS.:......................................................................................................

PROFISSÃO.........................................................................................

É ESTUDANTE? O SIM □ NÃO DATA DO ANIVERSÁRIO

J
(Modelo de ficha de comissão de visita)Item 8, pág. 79
VISITA

Nome completo

Endereço - rua - pça - avenida etc.

Quadra - conjunto - apto - bairro - cidade - Estado


pedida p o r : ____________________________________
Nome da Igreja ou pessoa que pediu

Dados pessoais □ Aceitou Jesus com:


Assinale com X Data:.
Membro □
Enfermo □
Desviado □ Carimbo
Não convertido □
Novo convertido □
Membro de outra religião □ Visto:
OBS,;

0
>
*03
(A
Ui -~-

ccoo
<C0f)
d
O
CO
cO
CL
co co0
co<Q1). <o
o03
o
Q. CO >
CO0C
co
0
| §rrs
DO
COCOO
CC E
O <
O 13 z
-o ■o
O
> co <
CO cò
CO Q o
0
Tc3
1/> (V
o Q. < O 0

o>
o >
0

CDO
03
d
T033
o 0

O&_ 0cS s
"co
o03
o
-J 42
O
Ç) Ç0 O 0°
— c o0 íç
O x .§>! -Ç o
X
a
0' S 03 -C Z
Ui Q. a £ «
oCO© O
(0 '
0
05 ■
õ>
O
ü «5 ^ O <5
^ X
D ~0 LL LL LU
-J 2 o Q. 0 co o
0
C>O2 3cg C>OiS
O O O < 3
3 To ® s *
0 p
/ca 13
o
■O
03
"O
03 X X <? «5 13 t
0

<wUcooi
CO CO' 0 0 a í ® 0 T3

co O O 0O 1^3 co(O
£T õj O
co
0
<0
0
cr
> &
co Q
co
0
cr
< <Df0
z z
‘03 c
Z
0
LU CL
S
3 . °03
^ >
co to

CL O

88
Não havendo visita:
___ Não existe a rua indicada
-----Não existe o número indicado
-----Não quer receber visita
-----Endereço incompleto
___ Encontra-se fraco na fé
___ Faleceu
-----Mudou-se para local ignorado
-----Viajou sem deixar endereço
___ Desconhecida no local
___ Casa demolida
-----Não se obtiveram maiores informações
1.4.3. Correspondência
O volume de correspondência de uma secretaria varia
de acordo com o tamanho da igreja, seu relacionamento
com as demais e, também, o seu envolvimento social.
Além das atribuições inerentes, vê-se o Secretário envolvi­
do com uma diversificação muito grande de cartas, ofícios,
jornais, folhetos, etc., que, além de ter de dar-lhes destino,
precisa deter-se numa classificação nacional e estar pron­
to para responder ao que lhe couber.
Em muitos casos, o próprio pastor é quem cuida do as­
sunto, pois nem sempre o secretário está disponível em
tempo integral para o desempenho desta tarefa. Quando,
porém, a igreja tem um secretário permanente, isto passa
a ser sua rotina de trabalho.
1.4.3.1. - A C orrespon dência R eceb id a
A primeira providência que uma igreja deve tomar
é alugar uma Caixa Postal na Agência dos Correios,
próximo à Igreja. Quando isto não é possível, o pró­
prio endereço serve para o recebimento de toda a cor­
respondência.
Diariamente devem ser separados todos os periódi­
cos e as cartas: as do pastor lhe serão entregues pes­
soalmente ou colocadas sobre a sua mesa. Há muitas
cartas particulares enviadas para o endereço da igre­
ja, isto porque os membros não tendo facilidade de re­
ceber correspondência onde residem, fornecem o en­
dereço da igreja. Esta correspondência deve, então,
ficar em local disponível, sem interferir no bom anda­
mento dos trabalhos.
Os assuntos que merecem resposta ficam a critério
89
do pastor da igreja, que os distribuirá entre seu
“staff”, ou à própria Secretaria.
“Folhetos de propaganda podem ser úteis ou não. O
secretário eficiente que acompanha o trabalho da
igreja, sabe o que é preciso e que poderá ser útil. Al­
guns desses folhetos devem ser arquivados para con­
sulta no tempo próprio, se puderem ser usados a curto
prazo. Outros não interessam à igreja. É preciso dis­
cernimento para não se colocar coisa boa no lixo nem
guardar o que não serve.”
Alguém disse acertadamente que “os documentos
escritos são embaixadas da empresa, seção ou pessoa
que os emite”. Esses documentos apresentam aspec­
tos diferentes em suas redações, como cartas, ofícios,
requerimentos, relatórios, memorandos, certidões,
circulares, comunicações internas, contratos, convi­
tes, declarações, editais, etc.
1.4.3.2. C lassificação da C orrespon dência
1. O OFlCIO
Embora na função pública seja o mais comum tipo de redação
oficial, o encontramos em uso em outras organizações, sindica­
tos, companhias, igrejas, etc., cuja importância e complexidade
de funções exijam contato diuturno com entidades de outras es­
pécies.
“Ofício” (do latim “officium” de “ob + facio”) deriva, etimo-
logicamente, de “facere”, significando dever, ofício, obrigação
moral, deferência, obséquio. É, na realidade, entre os demais ti­
pos de correspondência oficial, o que possui emprego mais am­
plo, mais variado.
As partes de um ofício são:
a) Cabeçalho
Também chamado tim bre , já vem impresso na parte supe­
rior do papel, e abrange o emblema do órgão expedidor e o
respectivo nome.
b) Epígrafe
Também chamado títu lo , escreve-se a três linhas e abaixo
do cabeçalho:
À esquerda - iniciais da seção emitente e o número do ofí­
cio; ou somente a palavra Ofício e o número do do­
cumento.
Ex.: AD/OF.Ol/85
Ofício n9 035/86
À direita - Localidade e data, escritas na mesma linha da
epígrafe
Abaixo do título, a três linhas, na margem esquerda, usa-se
as contrações “DO” e “AO”, assim:
Do Senhor Diretor de Publicações da CPAD
Ao Senhor Presidente do Conselho de Doutrina da CGADB
c) Ementa
Geralmente designada pela palavra “ASSUNTO”, coloca­
da logo após a contração “AO”.
Quando o assunto já foi anteriormente tratado, ou se faz ci­
tação de ofício ou aviso anterior, emprega-se a palavra “Re­
ferência”.
d) Invocação ou Vocativo
Deve ficar na linha de parágrafo, com dois pontos (:) ou
vírgula (,) não tem cabimento o ponto final, nem a ausên­
cia de pontuação.
É a forma de tratamento adequada ao destinatário, e usa-
se três linhas abaixo do título.
e) Contexto
Também a três linhas abaixo da invocação, é dividido em
itens numerados, e compõem-se de três elementos essen­
ciais: •. rnoM
l 9) C om eço
No começo há referência ao assunto de modo vago, sem
focalizá-lo propriamente.
29) C on texto p ro p ria m en te dito, ou exposição
Aí se desce ao assunto, dividindo-o ou não em parágra­
fos, de acordo com a complexidade que apresente. Esses
parágrafos só são numerados a partir do segundo; não se
numeram o primeiro e o fecho.
3?) F echo-chauão
Pomposo ou simples, também na dependência da im­
portância do destinatário, como fórmula de despedida.
f) Assinatura e iniciais do redator e datilógrafo
A três ou quatro linhas abaixo do fecho, deve constar o
nome do emitente do ofício, datilografado em caixa alta,
sem o traço da assinatura. Na margem esquerda, na última
linha, colocar as iniciais do redator e do datilógrafo. Ex.:
NK/ep
91
g) Endereço protocolar
Este endereço protocolar dispensa, em regra, o DO...,
AO..., ASSUNTO... virá sempre no final da primeirapági-
na. Pode ser a duas linhas abaixo da assinatura, compreen­
dendo a forma de tratamento, o nome do destinatário, o
cargo do destinatário e seu endereço.
Ex.: Ilmo. Sr.
Pr. Nils Taranger
Assembléia de Deus de Porto Alegre
Rua General Neto, 384
90460 - PORTO ALEGRE - RS
Pode, ainda o ofício conter mais um dado, quando outros pa­
péis o acompanham. Trata-se da palavra ANEXO, colocada a
duas linhas abaixo da assinatura, seguida de dois pontos, especi­
ficando quais os documentos constantes do ofício.
h) Continuação
Caso o Ofício tenha de continuar em outras folhas, datilo­
grafe o título em cada página de continuação, acrescentan­
do um travessão e o número da folha.
Ex.: Ofício n° 035/86 - fl. 2
A numeração dos ofícios recomeça anualmente.
i) Atualmente, muitas empresas vêm dispensando em sua cor­
respondência a margem feita pela direita, cuidando apenas
não dividir as sílabas. Também os parágrafos iniciam ime­
diatamente na margem esquerda. Outras, ainda primam
por esse detalhe, isto é, são impecáveis na margem direita.
Convém lembrar que qualquer sinal gráfico (ponto, barra,
hífen, etc.) nunca foi usado para preencher espaço inacaba­
do de margem. Isto é inteiramente dispensável.
MODELOS DE OFÍCIO
Logotipo
Nome da Igreja
(Endereço, telefone, CGC, etc.)
Iniciais da Igreja
emitente e n? ofício/ano
Do: Cargo do emitente (e Igreja, setor, etc.)
Ao: Cargo do destinatário (e Igreja, setor, etc.)
Assunto: Resumo do assunto principal
92
Cargo do destinatário
O primeiro parágrafo de qualquer tipo de correspondência oficial
não é numerado. Fere-se o assunto, em tese. No ofício-resposta resu­
mem-se os pontos vitais do trabalho a que se responde.
2. Este segundo parágrafo passa a ser numerado. Aqui começa o con­
texto propriamente dito. Entra-se no assunto e dependerá muito da
complexidade deste a sua divisão em preliminares, assunto propria­
mente dito e conclusões.
3. Os parágrafos continuam a ser numerados. Nem sempre depois de
ponto final abre-se novo parágrafo. Este só existirá quando se focalize
aspecto novo de determinado problema, o que nem sempre é coisa fácil.
4. Deve sempre examinar o candidato se esgotou o assunto. Isto é im­
portante, mas muito mais importante é reler o rascunho, procurando
fugir de quaisquer erros: acentos, colocação de pronomes, pontuação,
etc.
Este último parágrafo não está numerado: é o fecho-chavão. Im­
prime ênfase à redação e é uma das características da redação oficial.
Sua pompa dependerá da importância do destinatário.
Nome do emitente
Cargo
Anexo: (se houver)
Iniciais do redator e
do datilografo
Endereço protocolar. O mesmo do envelope
sempre na primeira página.
Governo do Estado do Ceará
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
Gabinete do Secretário
OF. N9 13/85 Fortaleza, 23 de janeiro de 1985.
Senhor Presidente,
Em atendimento à sua solicitação constante do Ofício datado
de 06 de novembro de 1984, apraz-me informar a V.Sa. que foi
baixado, pelo excelentíssimo Senhor Governador do Estado, o
Decreto n9 17.031, de 10 de janeiro de 1985, que dispensa do
“ponto” os servidores estaduais que compareceram a 27?. As­
93
sembléia Geral Ordinária da Convenção Geral das As­
sembléias de Deus no Brasil.
Sirvo-me do ensejo para apresentar a V.Sa. protestos de mi­
nha elevada estima e consideração.
Antonio dos Santos Cavalcante
Secretário de Administração
limo Sr.
Pr. Manoel Ferreira
D.D Presidente da Mesa Diretora
End. Estrada Vicente de Carvalho, 1083
CEP 21.210 - RIO DE JANEIRO, RJ
Com o intuito de mais facilitar os primeiros trabalhos, damos a se­
guir alguns elementos que poderão ajudar sobremodo a redação daque­
les que iniciam a árdua tarefa:
Começos de Ofícios
- Vimos solicitar desse Departamento as providências necessárias
no sentido de ser adquirido para esta Divisão um aparelho “Di­
to”, necessário para a reprodução de cópias de vários trabalhos.
-Cabe-nos informar a V.Sa. que...
- Solicitamos a V.S* seja concedida a dois membros desta Secreta-
ria-Geral permissão para que possam adiar, para o dia primeiro
de fevereiro vindouro, as férias regulamentares a que tem direito,
cujo início estava marcado anteriormente para o dia 10 do corren­
te.
- Esta Igreja tem a honra de comunicar a V.S* que
- Solicitamos a V.S* a necessária autorização para adiar o início
dos festejos de aniversário da congregação de..., pelos motivos
que passamos a expor:
- Encarecemos a V.Sa. sejam adiadas as férias de X e Y, funcioná­
rios deste Serviço, face à imperiosa necessidade do serviço.
-Cumpre a esta Diretoria informar a V.Sa. que...
- Valemo-nos do presente para encaminhar a V.Sa. vários proces­
sos, cujo assunto se relaciona intimamente com os altos interes­
ses dessa Convenção.
- Temos a honra (a satisfação) de comunicar a V.Sa. terem sido ul­
timados...
-Levamos ao conhecimento de V.Sa. que...
-Solicito-vos providenciar no sentido de...
94
- Tendo em vista a admissão, neste Departamento, de funcioná­
rios, vimos, com o presente, encarecer (solicitar, pedir, informar,
etc.) a V.Sa...
- Servimo-nos do presente para encaminhar (solicitar, encarecer,
informar, etc.) a V.Sa...
- Pedimos a V.S* sejam adquiridas para esta Secretaria duas má­
quinas de escrever...
- Em atenção ao pedido formulado pelo Pr. X..., desta Seção, vi­
mos encarecer a esse Departamento a conveniência de...
-Encaminhamos a esse Departamento cópias dos trabalhos...
- Apraz-nos comunicar a V.Sa. que...
-É-nos grato comunicar a V.Sa ter (em) sido...
- Encarecemos a V.Sa. a gentileza de suas providências no sentido
de...
- Tendo em vista os pedidos formulados pelos irmãos X e Y, dessa
Igreja, encarecemos a V.S* a necessidade de...
Ofício-Resposta
No Ofício-Resposta, habitualmente, o começo vem a ser o resumo
do assunto formulado no ofício a que se responde, com dados minucio­
sos que precisam o documento, como abaixo:
A lguns M odelos
-Estamos respondendo ao ofício n?..., de 6.2.87, dessa Igreja, em
que V.S* solicita a esta Convenção sejam feitas relações dos pas­
tores que, no mês de janeiro p.p., completaram 30 anos de minis­
tério.
-Confirmando o teor de nosso ofício n*..., informamos que...
- Apraz-nos acusar o recebimento de seu convite, para participar­
mos da 1* Confraternização de Jovens da Região Oeste, na data
de..., o que muito nos honrará.
- Com referência aos dizeres de nosso ofício n°..., de tanto, vimos,
com o presente, ratificar os seus termos, encarecendo a V.Sa. se
digne insistir junto ao encarregado do Serviço de Publicações, no
sentido de serem ultimados os folhetos ali mencionados.
- Em resposta ao ofício de V.Sa., temos a satisfação de informá-lo
de que...
- Reportando-nos ao nosso ofício n*..., temos a honra de comunicar
a V.Sa. que,...
Contexto Propriamente dito
Aqui é, então, o assunto focalizado, devendo o candidato demons-
95
trar tudo o que sabe, pois discorrerá sobre o assunto sem maior ajuda.
Já se torna difícil a apresentação de modelos, pois dependerá quase de
cada assunto, de cada circunstância. Pode-se lembrar que há tendência
para o seguinte linguajar:
- Cumpre-nos, de início, afirmar (informar, comunicar, insistir,
mencionar, etc.) que...
- Com relação (referência) ao assunto, este Departamento informa
(tem a satisfação de confirmar, de contestar, etc.) que...
-Esclarecemos a respeito que...
- Em atenção ao assunto, cumpre a esta Diretoria informar que...
-N a oportunidade, devemos dizer, inicialmente, que...
NOTA: É mais comum entrar, sem rodeios, no assunto.
Alguns fechos de ofícios
Damos a seguir alguns fechos memorizados, que serão suficientes
para que se termine bem qualquer tipo de correspondência oficial, se
não se quiser apegar-se aos muitos fechos encontrados em portaria do
Ministério da Justiça, transcrita na íntegra nesta súmula:
- Aproveitamos a oportunidade para apresentar a Vossa Excelên­
cia os protestos de nosso mais profundo respeito.
- Aproveitamos a oportunidade para apresentar (renovar) a V. Ex-
cia. os protestos de nossa alta estima e distinta consideração.
- Sirvo-me do ensejo para apresentar a V.Sa. os protestos de eleva­
da estima e consideração.
- Serve-me o ensejo para apresentar-lhe minhas atenciosas sauda­
ções.
- Saudações. Atenciosamente. Cordiais Saudações.
Formas de Tratamento
Quando redigimos um texto, dirigimo-nos sempre a alguém que
ocupa alguma posição na hierarquia social. Cada uma das formas que
serão apresentadas a seguir pode ser usada de maneira direta, com o
pronome “Vossa” (Vossa Excelência), ou indireta, quando o emissor
faz referência a uma terceira pessoa (Sua Excelência).
1. Vossa E xcelên cia
É reservada essa forma para as altas autoridades, como: Pre­
sidente da República; Vice-Presidente da República; ministros;
membros do Poder Legislativo, nos níveis federal e estadual: de­
putados, senadores, Presidente do Congresso, da Câmara ou do
Senado; membros do Poder Judiciário (juizes); governadores;
prefeitos das capitais; membros do corpo diplomático (cônsules,
embaixadores, chefes de delegações nacionais ou estrangeiras);
96
procuradores gerais; secretários de Estado; generais das Forças
Armadas, etc.
2. Vossa R everen d íssim a
Usada no trato com altos membros do clero.
3. Vossa M eritíssim a
Usada para juizes. Na linguagem oral, emprega-se também a
forma “Meritíssimo”. ficando subentendido o complemento:
“Senhor Juiz”.
4. Vossa M agn ificên cia
Empregada para reitores de universidades.
5. Vossa S enhoria
Este tratamento é empregado para os casos não enquadrados
nos itens anteriores.
6. S en h or/S en h ora
Menos formal que Vossa Senhoria.
7. Você
Tratamento informal, e pessoal. Hoje em dia vem substituin­
do as formas Vossa Senhoria e Senhor.
Observações
1) É um grave erro fazer o verbo concordar com o pronome
“Vós” só porque a forma do tratamento começa com a pala­
vra “Vossa”. Nunca se diz: “Vossa Senhoria direis”. O certo
é: ‘“Vossa Senhoria dirá”.
2) As formas de tratamento não precisam ser repetidas, pois po­
dem ser substituídas por pronomes oblíquos, como o, a, os, as,
lhe, lhes, se, si, consigo ou possessivos seu, sua, seus, suas.
3) Nos casos que indicam grau acadêmico, os termos devem ser
escritos em minúsculas, como: doutor,- engenheiro, juiz, pro­
fessor, tenente, deputado, gerente, etc.
4) O uso das palavras “Cordialmente” e “Atenciosamente” obe­
dece:
- “Cordialmente” - quando a pessoa que assina a carta tem
como destinatário alguém de cargo pa­
ralelo ou inferior.
- “Atenciosamente” - quando o emissor é de cargo inferior
ao do destinatário.
97
2. CARTAS
2.1. Definição
Carta é “uma conversa longa entre pessoas ausentes; po­
rém uma conversa escrita”.
As cartas em geral são de:
2.1.1. C ortesia
São as que exigem cuidados e arte, e os seus assuntos
são variados como: de pedido, de promessa, de apresenta­
ção, etc.
2.1.2. A m iza d e
Nesse tipo de carta, a pena pode correr com liberdade e
alongar-se em afetos.
2.1.3. N egócio
Têm estas caráter particular, exigindo clareza e brevi­
dade.
2.2. Apresentação
2.2.1. T am an h o do p a p e l
0 uso do papel tamanho ofício (22 x 33cm) cede lugar ao
tamanho universal, isto é, 210 x 297mm, tamanho chama­
do A-4.
2.2.2. Q u alidade do p a p e l
Varia de acordo com a organização, e tem sido uma
preocupação constante das firmas comerciais, por se tra­
tar do “cartão de visitas”, pois ela reflete “quem somos”,
“a quem dirigimos” e “qual o objeto de que nos queremos
ocupar”.
2.2.3. F orm as d e apresen tação
2.2.3.1. Margem
a) E squ erda
Iniciada a 10 ou 15 toques datilográficos, pois será a
parte perfurada para arquivar.
b ) D ireita
De 2cm a menos
c) C im a
De 3 a 4cm
d) Inferior
Aproximadamente 2,5cm
2.2.3.2. A datilografia deve ser limpa e correta.
2.2.3.3. O uso de instrumentos de correção adequados, como lá­
pis, borracha, toque mágico e outros, produzirá boa
apresentação do trabalho.
2.2.3.4. O espaço mais usado é o dois (2) da máquina de escre­
ver, o que facilita a leitura.
2.2.3.5. A margem direita de cada parágrafo deve ser uniforme,
com separação de sílabas margeadas, evitando-se a tra­
dicional barra (/) para completar o espaço de palavra
que não atinge a margem ideal.
2.2.4. P a rtes da carta
1?) Cabeçalho
2?) Texto
3?) Fecho
1°) C abeçalho
Inclui: sigla do emitente, data e local, identificação
do destinatário, referência.
2") T exto
Trata-se do corpo da carta, podendo ser dividido
em parágrafos.
3‘-) Fecho
Usa-se a fórmula simples de saudação. Quando nos
dirigimos a alguém de cargo igual ou inferior ao
nosso, a expressão mais frequente é CORDIAL­
MENTE. ATEXCIOSAMENTE usa-se quando o
destinatário ocupa cargo superior. Assinatura.
Pós-escrito. Anexos. Cópia. Abreviaturas do reda­
tor e do datilografo.
2.2.5 M odelo d e C arta
(Vide página 100)
Para maior orientação de nossos secretários, transcrevemos a se­
guir, a INSTRUÇÃO NORMATIVA N” 133, de 02 de março de 1982.
assinada pelo doutor Rubeni Torrents Pereira, Secretário-Geral Adjun­
to do Departamento do Serviço Público (DASP).
DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO DO SERVIÇO PÜBLICO
Secretaria Geral
INSTRUÇÃO NORMATIVA N" 133, de 02 de março de 1982.
99
(Modelo de carta) Secretária Moderna (Partes da Carta, S

assbvblRas CBO
DEDEUS
inacriçáo no CGC/MF Estr. Vicente de Carvalho, 1063
Caixa po*^ 331
n* 33606332/0001-02 (CEP 21210) - Tais. (021) 391-4336 a 391-4535
IftICriçlo Eatadual
_________ " * 82078010________________________ 20001 Rio da Janêirò, r j

Logotipo

VPU/CT.089/86
S€;*o emitente Rio de Janeino, RJ, 22 dz ievtneitio de I9S6.

Poiton.
J0A0 KOLEMVA LEMOS
Rua São João Boico, 1114
12400 PIMVAMOMHANGABA SP
Identificação do destinatário
Re^. Impaeaão dz livao
Referência

Po.zza.do
Vocativo
paiton.,
Texto
Em atenção ã iua zitimada miiiiva, m quz òolicita ziclaazcimzntoi iobaz edição
de LLvnoi : pjo záta zditoaa, z com pnazzn. quz damoi, a izguiti, ai intoimaçõzi
ceiiaMai v nz-
a) oi onig-uiaxi dz livaoi devem izn. encaminhada a zita Vinztonia em bom
poniuquzi, datd.ogoaia.doi em Zipaço to zi, em duai viai z azompanhadoi
dz caota dz Azcomzndação do paitoo da Igozja a quz o Intzozaado pzo-
tznça;
£>) tão togo cheguem em noaai mãoi, oefizoldoi oolglnali ião znvladoi ã Co
mtsiao dz Planejamentojiz Livaoi,^quz dzteomlnaoã iua publicação ou
nac, atendendo j u exigéncioi do publico Izdoo, quz ozclama oboai com ai
iuntoi em evid ncia z ainda nao publicadoi. Com paozczo favorável, ~
oao ozviitoi lio Comzlho dz Voutoina da Convenção Gzoal, quz examina
íz

oa iz nada contoaoia ai doutoinai zipoiadai pelai Anembléiai dz VzuiT


Se aprovados, ião poogoamadoi paoa publicação dzntoo do COonogoama dz
zditooaçao
12 meieò; da CPAV, quz atualmente exige um poazo de, apooximadamzntz
c) noi ca.ioi dz livooi zditadqi pela CPAV, iica a coiizoio deita dztznmi-
nao tcomato, coopo, inizoção ou nao dz iotoi, tioagem, etc., bem como
coboxo todai ai dzipziai dz zditooação. 0 auíoo ozczbe, quando do lan
çamzntc da oboa, oi dineltoi autooaii na ioama da lei;
dl o auto .t também devetiã encaminhaji íz u cum Z cuI o .

Em Caía to ,
Despedida
miUEL KESSLER, p.r __
VAssinatura
iizto i dz Publicaçczi

Póe escrito
Lista de anexos
Cópia
Abreviaturas do redator,
do datilógrafo e do revisor

100
0 SECRETÁRIO-GERAL ADJUNTO DO DEPARTAMENTO
ADMINISTRATIVO DO SERVIÇO PÜBLICO-DASP, usando da
competência que lhe foi delegada através da Portaria n9 993, de 05 de
agosto de 1981, e considerando que:
l9- têm sido detectadas, quer na redação quer na apresentação
datilográfica de numerosos atos oficiais, algumas práticas ab­
solutamente dispensáveis, que servem tão-somente para au­
mentar o consumo de papel, fitas de máquinas de escrever, fi­
tas corretivas, etc., as dificuldades dos datilógrafos, e, conse-
qüentemente, os custos operacionais, além de retardarem o
andamento de processos ou a expedição desses atos;
29- a dinâmica administrativa, entretanto, impõe a racionaliza­
ção do trabalho com a eliminação de procedimentos inúteis,
haja vista para a filosofia que preconizam, tanto o Decreto-lei
n9 200, de 25 de fevereiro de 1967, ao estabelecer: “Art. 1 4 -0
Trabalho administrativo será racionalizado mediante simpli­
ficação de processos...”, quanto o Decreto n9 83.740, de 18 de
•julho de 1979, preceituando: “Art. I9 - Fica instituído o Pro­
grama Nacional de Desburocratização, destinado a dinamizar
e simplificar o funcionamento da Administração Pública Fe­
deral.”
39- O Decreto-lei n9 200, de 1967, determina, ainda: “É dever dos
responsáveis pelos diversos órgãos competentes do sistema
atuar de modo a imprimir o máximo rendimento e a reduzir os
custos operacionais da administração.” (Art. 30, § 39); e
49- Compete ao DASP, como órgão central sistêmico, expedir
orientação normativa (DL n9 200/67, art. 30, § l9, e Decreto n9
75.657, de 24 de abril de 1975, arts 29 e 99), sem que tal compe­
tência signifique cercear o poder de criatividade dos órgãos in­
teressados no sistema,
RESOLVE:
1. Baixar a presente Instrução Normativa (IN), destinada a orien­
tar os órgãos integrados do Sistema de Serviços Gerais (SIGS)
quanto à necessidade de estabelecerem procedimentos, ou de re­
verem os que tenham estabelecido, sobre a elaboração de ofícios,
memorandos, cartas e pareceres - atos oficiais de uso mais gené­
rico e freqüente e, destarte, imprimirem maior celebridade na
expedição desses atos ou no andamento de processos, com a di­
minuição dos respectivos custos.
2. Para a consecução desses objetivos, poderão os aludidos órgãos
101
adotar, dentre outros critérios que visem à eliminação de praxes
inúteis e onerosas, alguns que adiante se mencionam, resultan­
tes de experiências realizadas em empresas, bem como na Ad­
ministração Pública, inclusive de outros países.
3. A redação dos expedientes deve primar pelo emprego de lingua­
gem que, a par da obediência às regras gramaticais, revele:
a) simplicidade, evitando as palavras ou frases rebuscadas;
b) clareza, buscando expressar o pensamento tão fiel quanto
possível, de modo a ser entendido por todos;
c) objetividade, com o ingresso d ireto no assunto, sem o uso de
expressões introdutórias m era m en te form ais; e
d) concisão, mencionando somente o indispensável, as palavras
essenciais, sem o uso de excessiva adjetivação.
3.1. Os longos e tradicionais “fechos de cortesia” consomem duas
ou mais linhas de papel, representando, pois, o desperdício
de material e tempo, com o acréscimo de muitas batidas da-
tilográficas. Melhor se afigura, portanto, substituí-los por ou­
tros igualmente corteses, mas constantes de uma só palavra,
como:
“Respeitosamente”
“Atenciosamente”, “Cordialmente”, segundo adequação ca­
suística.
3.2. O uso de voca tivo ou invocação, constituída da palavra se ­
nhor anteposta à categoria do destinatário, em expedientes
onde, desde logo, esse destinatário foi mencionado, torna-se
óbvio, podendo ser dispensado, com a economia de muitas li­
nhas de papel. No exemplo a seguir, de um ofício (segundo o
Impresso Padronizado n? 15, IN/DASP n(>83/78), parece bem
caracterizada a economia de papel conseguida com a dispen­
sa da in vocação, e início do texto logo na l'1linha abaixo da
palavra A ssu n to:
Of. n‘->___ /___ E m ___ d e ___________ d e ________
Do: Diretor-Geral do Departamento X
Ao: Sr. Diretor-Geral do Departamento Y
Assunto: Apresentação de servidor
Apresento a V.Sa____________
4. A apresentação datilográfica dos expedientes pode ser bastante
simplificada, permitindo maior rendimento com menor esforço e
mais economia mediante a introdução de pequenas alterações
na atual sistemática, como, a seguir, fica sugerido:
102
I - ELIMINAR
l9O rigoroso alinhamento da margem direita (causa de enorme
perda de tempo), deixando liberdade ao datilografo para termi­
nar a linha onde puder, desde que respeitado o limite de 05 espa­
ços (de máquina de escrever) a partir da borda de papel, e desse
modo, evitar:
29a) contagem dos espaços “para ver se vai dar no fim da linha”.
b) utilização de artifícios (barras, pontos, apóstrofos etc.) os cha­
mados grafismos para completar o alinhamento; e
c) separação de sílabas dos vocábulos, especialmente nos casos
que pareçam (a ele, datilografo) mais difíceis.
39 A praxe de centralização, cargo ou função pelo nome do signatá­
rio (outro fator de perda de tempo), passando a colocá-los,' por
exemplo, no mesmo alinhamento do início dos parágrafos.
II - REDUZIR
l9A exagerada largura que tem sido atribuída à margem esqu erda,
pois 12 espaços (de máquina de escrever) são suficientes, de
acordo com estudos do Sistema Nacional de Metrologia, Nor­
malização e Qualidade Industrial - SINMETRO (NBR-6030);
29O excessivo espaço em branco (correspondente, às vezes, a 08 ou
mais linhas de papel), que vem sendo deixado antes e/ou depois
de
a) vocativos ou invocações;
b) “fechos de cortesia”, e
c) nome do cargo (ou função) do signatário.
39 O espaço entre linhas
a) na Ementa ou Assunto, quando muito extensos; e
b) nas transcrições constantes de dois ou mais pará­
grafos, deixando, porém,espaço maior entre estes;e
4? a tabulação feita, às vezes exageradamente, para início dos pa­
rágrafos, bastando reservar o mínimo de 09 espaços e o máximo
de 11, para manter coerência com as recomendações do SINME-
TRO (NBR-6030 e NBR 6024, respectivamente).
Esta Instrução entrará em vigor na data de sua publicação.
Rubeni Torrents Pereira
Secretário-Geral Adjunto
103
3. CIRCULARES
3.1. Definição
É o documento que tem por objetivo transmitir determina­
ções de ordem superior, e que não pressupõe resposta.
3.1.1. Cí‘rcu/ar In tern a
É aquela expedida por superior que veicula ordem ime­
diatamente a seus subordinados.
3.1.2. C ircu lar E xtern a
É aquela dirigida a um universo maior de pessoas como, por
exemplo, os membros da igreja, os ministros de uma Convenção,
etc.
3.2. Partes da Circular
l9 Timbre
29 Título
39 Data
49 Ementa
59 Invocação
69Texto, composto de: a) Exposição; b) Fecho;
c) Apelo; d) Impulso
3.3. Modelo de Circular
TIMBRE
MD/CR. 08/82 Rio de Janeiro, RJ, 08 de novembro de 1982
Ementa: Convocação (faz)
Prezado pastor
P or d eterm in a çã o do Sr. P resid en te da C on ven ção G eral das
A ssem b léia s d e D eu s no B rasil, Pr. J o sé P im e n te l de C arvalho,
ficam os senhores co m p o n en tes d e D iretoria con vocados p a ra a
reunião m arcada p a ra o p ró x im o d ia 17 do corrente, às 09,00 h o ­
ras, na sed e da C on ven ção G eral, na E stra d a V icen te d e C a rva ­
lho, 1083 - R io de Jan eiro - RJ.
S en do esta a ú ltim a reunião da M esa D iretora, a ser rea liza da
em sua sede, o Sr. P resid en te encarece a p resen ça de todos os D i­
retores, in clu sive p ara a p ro v á v el exten são d esta reunião a té o
dia 18, se necessário.
Atenciosamente
Pr. Gilberto Gonçalves Malafaia
Io Secretário
104
4. COMUNICAÇÃO INTERNA (Cl)
4.1. Definição
É o documento emitido por funcionário graduado endere­
çado a um superior, subordinado ou de nível equivalente,
contendo informações sobre o andamento do trabalho. Desti­
na-se a uma pessoa apenas.
4.2. Partes da Cl
4.2.1 .N o m e C l impresso ou não no papel.
4.2.2. N ú m ero seqüencial, seguido de barra que separa o número
do ano.
4.2.3. D ata, alinhada à direita.
4.2.4. D e: nome do emissor, seguido da Seção em que trabalha.
4.2.5. Para: refere-se à pessoa que vai receber a Cl, podendo ter o
nome da Seção onde trabalha.
4.2.6. C /C (com conhecimento), pessoa que deve receber cópia
do documento.
4.2.7. R eferência ou A ssu n to: Resumo do assunto objeto da Cl.
4.2.8. Texto. Refere-se à exposição do assunto, que deve ser bre­
ve e preciso.
4.2.9. Fecho. Restringe-se a “Respeitosamente” ou “Atenciosa-
mente”.
4.2.10 In iciais de quem datilografou a CL
4.3. Modelo de Comunicação Interna
Timbre Cl N9 006/85
Do: Diretor Executivo da CPAD Data: 22/01/85
Para: Todas as Diretorias
C/C - DRH.
Assunto: Admissão e demissão de funcionários
E m cu m p rim en to ao que d eterm in a o E sta tu to da C P A D , e n ­
cam in h o a V .Sas. cópias do form u lário que d everá ser p re en c h i­
do e en ca m in h ad o à D iretoria E x ecu tiva , sem p re que se ju s tifi­
qu e a a d m issã o ou dem issão de fu n cion ários na C P A D , p a ra o
d evid o exam e e decisão.
A ten cio sa m en te,
CUSTODIO RANGEL PIRES
Diretor Executivo
De acordo
EM/ics
105
5. CURRICULUM VITAE (currículo)
5.1. Definição
“Curriculum vitae” significa em latim carreira da vida, e
fornece informações de forma sucinta sobre a vida de uma
pessoa que se candidata a um emprego.
5.2. Partes do Currículo
5.2.1. Iden tificação
Constar: nome, nacionalidade, condição civil, data de
nascimento, local de nascimento, filiação, profissão.
5.2.2. F orm ação escolar
Descrever os cursos realizados pelo candidato, em forma
de itens ou seguidamente, desde o 1? grau até o superior e
extracurriculares.
5.2.3. E xperiên cia profission al
Fazer constar sua atuação profissional, em blocos, cons­
tando o período completo da permanência na função.
5.2.4. A tiv id a d e s E clesiásticas
Constar as atividades de maior importância assumidas
dentro da denominação, com os respectivos períodos.
5.2.5. L o ca lid a de e d a ta
5.3. Modelo de Currículo
CURRICULUM VITAE
1. IDENTIFICAÇÃO
José da Silva, brasileiro, casado, nascido em 29.03.36, no Esta­
do de Goiás, filho de Manoel da Silva e Amélia Eleutéria da Sil­
va, ADVOGADO registrado na OAB GO sob o n‘\...
2. FORMAÇÃO ESCOLAR
2.1. Primário - Colégio
2.2. Ginasial - Colégio
2.3. Secundário - Escola
2.4. Superior - Faculdade
2.5. Curso Mestrado
2.6 ...
3. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
106
3.1. Assistente Comercial da Divisão de Materiais do Ministério
dos Transportes (local).
Atividades: elaboração, julgamento e processamento de cota­
ções, licitações, tomadas de preços, concorrências públicas e
administrativas, quadros demonstrativos, controle de impor­
tações (1957-1960).
3.2. A seguir, suas atividades, obedecendo ao critério acima.
4. ATIVIDADES ECLESIÁSTICAS
4.1. Convertido em ___ /___ /___ , na Igreja ...; batizado em á-
guas em ___ / /
4.2. Eleito D Secretário da Igreja ... (1960-1965). Eleito Presiden­
te da Mocidade (___ / ____/ ____). Diácono em
-----/-----/-----, etc.
4.3. Curso Teológico (seriado ou por correspondência, incluindo o
nome)
4.4. Presidente...
5. LOCALIDADE E DATA

Observações
1) A parte eclesiástica deve ser em folha separada e não ser apre­
sentada quando se pretender concorrer a cargo em empresa
pública ou privada.
2) Viagens poderão ser incluídas nas atividades eclesiásticas,
participações em Seminários, Conferências, Congressos, Na­
cionais e Internacionais.
(Em geral, as papelarias vendem modelos impressos de Curri-
culum Vitae.)
6. DECLARAÇÃO
6.1. Definição
A declaração “é a afirmação da existência ou não de uma
situação de fato ou de direito", com valor jurídico e sujeita a
sanções previstas em lei.
6.2. Partes da Declaração
6.2.1. T ítu lo
107
Escreve-se a palavra “DECLARAÇÃO” com letras
maiusculas, no centro da folha de papel, acima.
6.2.2. T exto
Em poucas linhas, disserta-se a finalidade que o decla-
rante pretende dar à declaração. Quando não se deseja es­
pecificar a finalidade, pode-se valer de uma forma muito
usada, como “Para os devidos fins”.
6.2.3. L o ca l e d a ta
6.2.4. A ssin a tu ra
Vem aposta sobre o nome escrito.
6.3. Modelo de Declaração
DECLARAÇÃO
D eclaro, p ara os d ev id o s fins, que o D r. W A L T A IR B A R R E T O ,
brasileiro, solteiro, é alu no do In stitu to B íb lico M o n te Sido, regis­
trado sob o núm ero 0186, cursando, a tu a lm en te, o p rim eiro se m e s­
tre do 3? ano do Curso G radu ado em Teologia, n ada h aven do que
d esabon e a sua con du ta.
R io de Janeiro, RJ, 08 d e a bril d e 1986
D ireto r

7. EDITAL
7.1. Definição
Trata-se de um “documento expedido por órgão ou empre­
sa privada com o objetivo de difundir uma informação, aviso
ou convocação”.
Tem por objetivo dar informações acerca da abertura de
concorrência para fornecimento de material, prestação de
serviço, matrícula em estabelecimento de ensino, concurso
para preenchimento de cargo. etc.
Deve ser afixado em local apropriado ou divulgado pela im­
prensa e deve especificar todas as condições exigidas para o
preenchimento das formalidades legais.
7.2. Partes do Edital
7.2.1. T im b re
É o que já vem impresso no alto da página da instituição
expedidora.
108
7.2.2. Título
Escreve-se a palavra “EDITAL” em letras maiúsculas,
no alto da página, ao centro, mais ou menos a três linhas
abaixo do timbre. Quando o edital tem número sequen­
cial, este acompanha a palavra.
7.2.3. E m enta
E o assunto do documento que pode ser escrito em letras
maiúsculas abaixo do título.
7.2.4. Texto
Compõe-se da exposição do assunto em pauta, por meio
de parágrafos ou itens.
7.2.5. Localidade e data
Escrever a duas linhas abaixo do texto, à direita.
7.2.6. A ssinatura
Constar a assinatura seguida de seu cargo, abaixo da lo­
calidade, a duas ou três linhas.
Pode acompanhar o visto de um funcionário hierarqui­
camente superior ao que assinou o documento.
7.3. Modelo de Edital
Policlínica Geral do Rio de Janeiro
EDITAL n? 284/85
CONCURSO PARA INSPETOR DE ENSINO
Por ordem do Senhor R eitor da U niversidade de A picuns, faço
público, para conhecim ento dos interessados, que no dia 23 de ja ­
neiro de 1986 serão iniciadas as provas de seleção de 40 inspetores
de ensino desta Universidade,
Os candidatos devem se apresentar no auditório da F aculdade
de D ireito, m unidos do cartão de inscrição, às 8:00h, para p resta ­
rem exames.
Os resultados serão publicados no Diário Oficial e na Im prensa
Local.
Apicuns, 20 de dezembro de 1984
UMBERTO HASSA
Diretor da Faculdade de Direito
109
8. MEMORANDO
8.1. Definição
É um documento interno e externo, e emitido pelos órgãos
do serviço público.
8.2. Partes do Memorando
8.2.1. Tim bre
N om e do órgão im presso na página do expedidor.
8.2.2. N úm ero
À esquerda, três linhas abaixo do timbre, acompanhado
da codificação usada.
8.2.3. Localidade e data
Na mesma linha do código, à direita.
8.2.4. E m enta
Duas linhas abaixo da localidade e data, especificar o
assunto tratado.
8.2.5. Título e destinatário
Também duas ou três linhas abaixo da ementa, escreve-
se à esquerda, a palavra MEMORANDO, seguida da pre­
posição “para” e o cargo do destinatário.
8.2.6. Texto
Mais ou menos a cinco linhas abaixo do título, explici­
ta-se o assunto referido na ementa, acompanhando um
parágrafo com o fecho.
8.2.7. A ssinatura
Aproximadamente a três linhas abaixo do fecho, constar
o nome do emitente com as iniciais maiusculas.
8.3. Modelo de Memorando
Igreja Evangélica
Departamento de Obras
DO/350/86 Rio de Janeiro, RJ, 05 de novembro de 1986
Ementa: Projeto n? 854/84
110
MEMORANDO para o Sr. Administrador Regional
C om u n icam os a V .Sa. que a s obras do P ro jeto a cim a referido te ­
rão seu inicio a p a rtir do d ia 18 d e m arço p ró x im o vin dou ro.
S o lic it a m o s t o m a r a s n e c e s s á ria s p r o v id ê n c ia s c o m a m a io r b r e ­
v id a d e p o s s ív e l.

Grato
Armando Villas
ENGENHEIRO-CHEFE
9. PROCURAÇÃO
9.1. Definição
E o documento que uma pessoa tem o direito legal de con­
ceder a outra de confiança, para agir em seu nome. •
9.2. Partes da Procuração
9.2.1. T ítu lo
Centralizar a palavra PROCURAÇÃO na folha a três li­
nhas ou mais abaixo da parte superior do papel.
9.2.2. T exto
A mais ou menos cinco linhas abaixo do título, iniciar o
texto, englobando três itens necessários:
l9) Dados do mandante
2?) Dados do procurador
3?) Definição dos poderes
9.2.3. L ocal e d a ta
Escrever abaixo, três linhas do texto, em ponto parágra­
fo, por extenso.
9.2.4. A ssin a tu ra
A três linhas abaixo do local.
9.2.5. T estem u n h a s
À esquerda do papel, constar o nome, endereço e identidade.
9.3. Modelo de Procuração
PROCURAÇÃO
F U L A N O D E T A L , brasileiro, casado, fu n cion ário p ú b lico , por-
111
ta d o r da id e n tid a d e n ç .... resid en te e d o m icilia d o na R u a .......,
n?..., no b a irro ........., na cid a d e d e ....., E sta d o n om eia e con s­
titu i seu b a sta n te p rocu ra do r (sicrano), solteiro (ou casado), (p ro ­
fissão), id e n tid a d e n 9...., (origem ), C P F n?......., resid en te e d o m i­
ciliado na R u a ..... n ç...., bairro .... , n a cid a d e d e ....., E s ta d o .....,
p a ra o fim esp ecial d e ....... (d efin ir os p od eres).
L ocal, ___ d e _______________ de 19 ____

Testemunhas: (Assinatura)
l)Nome:
Endereço:
Identidade:
Nome:
Endereço:
Identidade:
10. RELATÓRIO
10.1. Definição
“E o papel pelo qual um funcionário dá conta de sua ati­
vidade em função permanente ou missão extraordinária.
Pode consistir em serviço de chefia, exames e pesquisas ha­
bituais, inquéritos ou investigações especiais, estado ou con­
dição do serviço por ocasião de posse, etc.”
Assim é que, o Relatório, traz conclusões a respeito de de­
terminados assuntos. Decorrem desta noção dois tipos im­
portantes de relatório:
10.1.1. P eriódicos
Os que são feitos ém determinados períodos ou épocas,
por força de determinação legal, regulamento ou prazo; e
10.1.2. E ven tu a is
Os que são elaborados em virtude de designação espe­
cial.
10.2. Partes do Relatório
10.2.1. T ítu lo
Constitui-se da palavra Relatório seguida da especifi­
cação, tudo em letras maiúsculas.
112
10.2.2. A p resen ta çã o
Compreende quatro itens, em linhas diferentes:
l 9) lugar e data
29) autor(es) do relatório (nome e função)
39) destinatário
49) assunto (resumo do conteúdo)
Exemplo:
RELATÕRIO DE INSPEÇÃO TÉCNICA
Manaus, AM, 20 de maio de 1985
De:_________________________________
Para: _______________________________
Assunto: ___________________________
Cargo do destinatário:
Texto
Fecho t ^
Assinatura
Ver 10.3 (outro modelo de relatório)
10.2.3. T exto
É a exposição propriamente dita, não sendo necessário
numerar o primeiro parágrafo. Fazer referência à ordem se-
qüencial da missão desempenhada.
10.2.4. Fecho
É a assinatura do(s) autor(es) do relatório.
10.2.5. A n exos
Se houver, são os documentos em que se baseiam os
itens do texto.
10.3. Modelos de Relatório
10.3.1. Modelo I
Emblema da República
NOME DO MINISTÉRIO
Nome do Departamento
TITULO (a palavra Relatório) ou
113
TÍTULO-EMENTA (a palavra Relatório
com um adendo: Relatório sobre ativida­
des tais e tais).
Neste primeiro parágrafo, é obrigatório uma referência
à ordem recebida para as averiguações que se passam a relatar.
Também não é numerado. É o tipo do parágrafo que o candida­
to deverá ter bem assimilado.
2. Como no ofício, começa aqui a numeração dos parágra­
fos, pois começa o assunto ou contexto propriamente dito.
3. Principalmente no relatório, o contexto propriamente
dito é dividido em três partes, quando se trata de assunto de
grande complexidade:
a) A co leta d e dados, os exam es, a s averiguações, a in i­
ciação, etc.
b) 0 confronto dos elem en to s, o estu d o dos dad o s co­
lhidos, a dissecação d e m a teria l bru to reunido.
c) A s conclusões que, em regra, d ev e m ser a p resen ta ­
das, ain da qu e con dicion adas a ju lg a m e n to fin a l dos
superiores.
4. Como se verifica, a estruturação do relatório é mais
complexa, mais ampla, vindo a ser, no final, um ofício mais
complicado.
5. É comum encontrar-se depois da conclusão, uma frase
de agradecimento à deferência pela honrosa e trabalhosa missão
de relatar, que é sempre demonstração de inequívoca confiança.
Observe que este parágrafo volta a não ser numerado. É
o fecho-chavão que persiste no relatório, nos moldes do que se vê
no ofício. Observe, ainda, que virá logo depois a data e a assina­
tura ou assinaturas.
Data
Assinatura
10.3.2. Modelo II
(Cabeçalho)
RELATÓRIO
Sr. Diretor:
Tendo sido designado para apurar a denúncia de irre­
gularidades ocorridas no Departamento de Correios, submeto à
apreciação de V.Sa., para os devidos fins, o relatório das dili­
gências que, nesse sentido, efetuei.
114
2. Em..., dirigi-me ao Chefe da Seção “A” para inquirir os
funcionários X e Y, acusados pelo extravio de valores endereça­
dos à firma S & L, desta praça.
3. Ambos negaram a autoria da violação da mala de cor­
respondência, conforme os termos constantes das declarações
anexas.
4. No inquérito a que se procedeu ressalta a culpabilidade
do funcionário X, sobre quem recaem as mais fortes acusações.
5. O segundo, apesar de não se poder considerar manco­
munado com o primeiro, tem parcela de responsabilidade, pois
agiu por omissão, sendo negligente no exercício de suas funções.
Como chefe de turma, devia estar presente, na ocasião da aber­
tura da mala em apreço - o que não ocorreu, conforme depoi­
mento de fls...
6. Do exposto, conclui-se que somente inquérito policial
poderá esclarecer o crime perpetrado com a violação da mala de
correspondência na Seção “A”.
7. Impõe-se instauração imediata de processo administra­
tivo. É o que me cumpre levar ao conhecimento de V.Sa.
Aproveito a oportunidade para apresentar-lhe protestos
de minha distinta consideração.
Data
Assinatura

11. REQUERIMENTO
11.1. Definição
É o documento usado para formalizar um pedido a uma
autoridade.
“Os pedidos feitos por requerimento devem ter ou pressu­
por amparo legal. Quando a solicitação não é um direito (e
seu atendimento depende do arbítrio de uma autoridade),
deve ser feita por meio de uma p etiçã o , que segue o mesmo
modelo do requerimento e é frequentemente considerada si­
nônimo deste.”
O papel em que normalmente se redige o requerimento é o
tipo almaço: sem pauta (quando datilografado), e com pau­
ta (se manuscrito).
À esquerda, deixa-se uma margem de 5 cm, e, à direita, de
1 cm, aproximadamente.
115
0 parágrafo pode ter 2,5 a 4cm, ou 10 a 15 espaços de má­
quina.
11.2. Partes do requerimento
11.2.1. T ítu lo
A palavra REQUERIMENTO, escrita no alto e ao centro
do papel.
11.2.2. D estin a tá rio /V o ca tivo
' É 0 título funcional da pessoa a quem se faz o pedido,
dispensando-se o nome próprio personativo.
11.2.3. T exto
Compõe-se de duas partes:
1?) Preâmbulo
Constituído da identificação do requerente, com­
pleta.
2?) Contexto
É o que se requer em exposição sucinta do pedido.
Pode-se incluir aqui a justificativa e amparo legal, isto
é, o fato ou a circunstância que justifica o pedido, in­
cluindo referência a documentos comprobatórios.
11.2.4. F echo
Pode ser reduzido à expressão:
Nestes termos,
Pede deferimento.
11.2.5. D a ta
Na mesma altura dos parágrafos
11.2.6. A ssin a tu ra
Abaixo da data. O nome pode vir datilografado ou não.
uma vez que já consta no começo do texto. Quando não
constar no início, datilografa-se o nome, mormente quan­
do a assinatura não é compreensível.
Observações:
1?) Quem firma o requerimento pode chamar-se, no texto, de:
a) abaixo assinado
b) requerente
c) signatário
116
2*) Ao vocativõ iniciado por
a) Excelentíssimo - corresponde a expressão Vossa Excelência
(V. Exa.) Quando se referir ao Presidente da República, será
sempre por extenso.
b) Ilustríssimo - a expressão será Vossa Senhoria (V. Sa.)
3?) A expressão abaixo assinado concorda sempre com o gênero e o
número de quem assina. Ex.: Maria José, abaixo assinada.
João José, abaixo assinado.
4?) O requerente aparece sempre como terceira pessoa: “O abaixo
assinado”, “o requerente”. Assim sendo, o verbo que se lhe re­
fere, o possessivo e o pronome devem estar nessa mesma pes­
soa; requer, solicita, etc.
11.3. Modelo de Requerimento
Ao Exm? Sr. Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro
V im os p o r m eio d esta requ erer ju n to a essa P refeitu ra, Isen ­
ção do Im p o sto P red ia l - T errito ria l U rbano e T axas a q u e fa z ju s
a C A SA P U B L IC A D O R A D A S A S S E M B L É IA S D E D E U S , sob
sigla C P A D , fu n d a d a em 13 de m arço d e 1940, com R egistro no 3 Ç
O fício d e R egistro d e T ítu lo s e D o cu m en to s em 18 d e ju n h o d e
1940, sob o n ? 855, p u b lic a d o no D . O. 138 d e 17.06.1940, I n stitu i­
ção d e O rdem R eligiosa M a n ten ed o ra d e E d ito ra G ráfica Im p re s­
sora, situ a d a na A v. V icen te d e C arvalho, 1083, L o te 11 do PA
20859, in scrita sob o n? 0257349-1, com código de logradouro
04260-6 e Im ó vel alu gado a N E O M E T A IS C O M É R C IO D E M E ­
T A IS L T D A , situ a d a na A v en id a V icen te d e C arvalho, 1.121, in s­
crita sob o n? 0257346-7, com código d e logradouro n p 04260-6.
A p re se n te se ju stific a conform e em en d a na S eçã o II, A rt. 61,
P arágrafo X V , qu e con sta no D C M d e 13.12.84, S u p lem en to 200,
pág. 9. E p o r ser E n tid a d e sem fin s lu crativos, com fin s p u ra m e n ­
te H u m a n itário s e R eligiosos, conform e con sta nos R egistros a ci­
m a citados,
N este s term o s
espera deferim en to.
R io d e Janeiro, 17 de m arço de 1986
Pr. E u d e M a rtin s da S ilva
D ireto r d e A d m in istra çã o
117
12. TELEGRAMA
12.1. Definição
O telegrama é um dos meios de comunicação que toma
possível o envio de mensagens escritas por processo mais rá­
pido que o convencional.
12.2. Apresentação
Os telegramas têm impressos próprios distribuídos pela
ECT - Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
A ECT facilita aos usuários o envio de telegramas por te­
lefone, por meio do sistema “telegrama fonado”, o que dis­
pensa o impresso.
Algumas empresas dispõem de “telex”, que são máquinas
de transmissão/recepção de mensagens telegráficas.
Atualmente, cada palavra de até 10 letras, tem um custo,
incluindo a indicação do destinatário e do texto, sendo as
mais longas equivalentes a duas taxas.
12.3. Características
Em papel próprio, deve ser escrito em letras maiúsculas,
observando-se que o emprego de sinais gráficos são dispen­
sados (acento, ponto, parênteses, etc.). “Para evitar que se­
jam confundidas com outras palavras que possuem acento
agudo na última sílaba, são acrescidas da letra H: EH (é)
para se diferençar de E (e); PAGARAH (pagará) para se di­
ferençar de PAGARA (pagara), etc.
É costume acrescentar um “T” à conjugação “e” (ET)
para evitar confusão com a forma verbal “é”.
O til pode ser substituído pela letra N, colocada após a vo­
gal que possui esse assento: CANAAN.
12.4. Pontuação
As abreviaturas usuais em telegramas:
ABRASPAS (Abrir aspas)
BIPTS (dois pontos)
EXCL (exclamação)
ET (e)
FECHASPAS (fechar aspas)
INT (interrogação)
PTVG (ponto e vírgula)
PT (ponto final)
RESEU (recebi seu telegrama)
SDS (saudações)
12.5. Partes do Telegrama
12.5.1. D estin a tá rio
Constar o nome e endereço completo
12.5.2. T ex to
Objetivo e bem resumido, sem deformar o sentido.
Quando da confecção de um telegrama, observar o se­
guinte:
a) A glu tin açã o d e p a la vra s
-A s separadas por hífen: Informando-nos, cabe-
nos, etc. (isto evita o pagamento de duas taxas).
-Juntando palavras: Av. Coronel Dias 575 (4 ta­
xas) para AVCELDIAS 575 (2 taxas).
- Formas de tratamento: VOSSENCIA (1 taxa)
em vez de Vossa Excelência (2 taxas).
Obs. Palavras aglutinadas com mais de dez le­
tras pagam 2 taxas.
- Não se separam sílabas no final da linha do tele­
grama.
b) P a rtícu la s
Evitar artigos, preposições, conjunções, para evitar
o pagamento de taxas desnecessárias.
c) S in ôn im os
Deve-se buscar a linguagem sinônima, evitando-se
palavras longas.
d) Evitar o uso da palavra não, Ex.: NAO HAH IN­
FORMAÇÕES para FALTAM DADOS.
e) N u m era is
-A data: 18 7 84 (e 3 taxas) para 18784 (1 taxa)
-VINTE E OITO (3 taxas) para VINTEOITO (1
taxa)
f) Usar as abreviaturas de pontuação
12.5.3. R e m e te n te
Consta da parte inferior do formulário próprio, e não
está incluso no preço do telegrama, não sendo, portanto,
preciso abreviar as informações (nome, endereço, telefo­
ne).
119
12.5.4. Modelo de Telegrama

EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TEIJÈGRAFOS


RECIBO DO TELEGRAMA ABAIXO DISCRIMINADO
DESTINO Espaço reservado a autenticação mecânica

Será preenchida pelo expedidor

ECT Espaço reservado a autenticação mecânica

HORA DA TRANSMISSÃO

INICIAIS IX) OlMiKADOR


IKIMCAÇÕIS Di:
SLRVIÇOS TAXADOS

DESTINATÁRIO;
TEXTO E ASSINATURA - ENDEREÇO

(Rua, Av.,clc.) (Bairro)


CIDADE: (ou nome da csioçáo móvel, no radiograma) ESTADO: jou nome da estação terrestre, no radiograma)
|

NOMF ÜO EXPEDIDOR

Cidade
7530 - 007 0051 162x229 mm

120
I.4.3.3. C odificação da correspon dên cia
Toda correspondência deve ser codificada, para fins de refe­
rência. A Secretaria deve estabelecer uma sigla para a institui­
ção, que será a parte fixa da codificação, enquanto a parte va­
riável será sempre em função do tipo de correspondência a ser
expedida.
Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Chapecó poderá ter
por sigla “ADC”, isto é, “A”, de Assembléia; “D”, de Deus e
“C”, de Chapecó = ADC, ou Igreja Batista da Gávea = IBG/,
etc.
A esta sigla, segue uma barra (/), sendo complementada pela co­
dificação da correspondência, ponto, barra e o ano de emissão.
As abreviaturas devem ter apenas duas letras, como em CAR­
TA: CT; OFlCIO: OF, etc. Dessa forma, uma codificação com­
pleta de uma carta emitida, ficaria assim:
ADC/CT.01/86
Damos, a seguir, uma relação de correspondências com suas res­
pectivas abreviaturas:
01. CARTA....................................................... CT
02. CIRCULAR................................................ CR
03. CIRCULAR INTERNA............................ Cl
04. EDITAL...................................................... ED
05. OFÍCIO....................................................... OF
06. MEMORANDO......................................... MM
07. RELATÓRIO.............................................. RL
08. REQUERIMENTO.................................... RQ
09. RESOLUÇÃO............................................ RS
O padrão de codificação deve ser sempre obedecido em todas as
correspondências.
ADC / CT 01 / 86

i*--!ít iC-DS 723


»—1•
tá CO cr n 3 cr p
CO crq’ p S 3- p 3
Ct“
C+ p £> C/2 35 3
3: B
I-S
>-í O

xso
p
p- s a
o* o
^ •o
03*
O O-

na>—
CD>

P
•*
121
Cada pasta de correspondência deverá ter uma folha datilografa­
da, com números de 1 ate o limite estimado da correspondência em um
ano; esses números serão riscados seqüencialmente, após sua missão.
Exemplo:
ADC/CT/1986
001 - 002 - 003 - 004 - 005 - 006 - 007 - 008 - 009 - 010 - 011
- 012 - 013 - 014 - 015 - 016 - 017 - 018 - 019 - 020 - 021 -
022 ...

ADC/OF/1986
001 - 002 - 003 - 004 - 005 - 006 - 007 - 008 - 009 - 010 - 011
- 012 - 013 - 014 - 015 - 016 - 017 - 018 - 019 - 020 - 021 -
022 ...

As cópias das correspondências serão arquivadas por ordem


cronológica.
A codificação identificará, imediatamente, a correspondência, e
facilitará o seu imediato arquivamento na pasta correspondente.
1.4.3.4. O utros T ip o s d e D ocu m en tos
1. ATESTADO
É o documento em que se declara algo. O atestado e a declara­
ção pouco diferem na redação.
Ex.:
ATESTAD O
A testo , p a ra os d evid o s fins, que o sen h or S icra ­
no, advogado, brasileiro, casado, resid en te n a..., n es­
ta cida de, é p esso a de nosso con h ecim en to, respon sa-
bilizan do-nos, p a ra todos os efeitos, p e la veracida d e
d esta afirm ação.
R io d e Janeiro, R J
A ssin a tu ra

122
2. ATO
Figuradamante, é designativo de decreto, portaria, resolução,
etc., e é a “ação particular interna do Estado, através de um ór­
gão ou agente do poder público.”
2.1. - Ato atributivo
O que tem por fim transferir um direito em
proveito de alguém.
2.2. - Ato autêntico
É o que é passado perante autoridade, dela
emanado ou que se apresenta munido de fé
pública.
2.3. - Ato formal
É aquele para cuja validade a lei exige o re­
vestimento de forma ou solenidade especial (ato
solene).
2.4. - Ato gratuito
O que, de liberalidade ou não, obriga a encar­
gos ou contra prestação.
2.5. - Ato jurídico
É todo o ato lícito que tenha por fim imediato
adquirir, resguardar, transferir, modificar ou ex-
tinguir direitos.
2.6. - Ato oneroso
O que implica encargos ou contraprestação.
2.7. - Ato resolúvel
Ato ou contrato que, no próximo título de sua
constituição, menciona o prazo de seu venci­
mento ou a condição futura que, uma vez verifi­
cada o resolve de pronto.
3. AUTO
Constitui-se daquilo que é narrado com escrita pormenoriza­
da de um fato, e autenticado.
4. AVISO
E o expediente pelo qual se dá conhecimento de decisões,
transmitidas, direta ou indiretamente, ao destinatário.
123
Exemplos de abertura
1. O Diretor da ... convida os professores...
2. Tenho a honra de levar ao conhecimento de V.Sa...
3. Em cumprimento ao..., informamos
4. Para conhecimento de V.Sa., comunicamos...
5. Avisamos a V.Sa. que temos em nosso poder...
5. BILHETE VERBAL
É aquela comunicação redigida na terceira pessoa, substi­
tuindo o telegrama ou equivalente, por ser um veículo de parti­
cipação breve, de recado, aposta a assinatura do próprio desti-
nador.
Em geral, o formato do papel é do memorando horizontal.
Modelo:
Fulano de tal
Rua tal
Local
Fulano de Tal saúda cordialmente o prezado Diretor Sicrano
de tal, agradece os termos de sua amável carta de 06, e roga que
aceite a encomenda que envia. . ,
22/02/80
6. BOLETIM
Pode ser um breve escrito noticioso, resenha noticiosa, publi­
cação periódica, etc.
7. CERTIDÃO
“É a cópia tirada de um papel ou escrito dito original, por
quem tenha qualidade para o fazer, pela qual se faz certo o que
consta nesse papel ou escrito original’’.
Regras fundamentais para se fazer uma certidão:
1. Escrever em linhas corridas.
2. De preferência, escrever os números por extenso.
3. Não deve conter emendas ou rasuras.
4. Omissões devem entrar ao final, com “Em tempo”: se­
guindo-se o escrito.
8. CONTRATO
“O Contrato é o instrumento pelo qual se estabelece conven­
ção ou acordo entre pessoas e entidades”.
124
9. CONVENÇÃO
A Convenção é o documento utilizado em conferências inter­
nacionais para oficialização de seus ajustes.
10. CONVÊNIO
Trata-se de um pacto, combinação ou ajuste.
11. CONVITE
Através do convite faz-se uma convocação ou se solicita a
presença de alguém em alguma parte ou a algum ato.
12. DECISÃO
É o documento em que se registra a resolução aprovada por
órgão coíegiado.
13. DESPACHO
É o que é dado por uma autoridade, por escrito, dando anda­
mento ou solução a um pedido.
14. DIPLOMA
“É título ou documento oficial com que se confere um cargo,
dignidade ou privilégio; afirma-se a habilitação profissional de
alguém ou apenas materializa-se uma distinção.”
15. EMENDA
É o ato de uma Assembléia em que cria, anula ou corrige ou­
tro ato, podendo ser:
1) Aditiva
2) Modificativa
3) Supletiva
16. GUIA
É uma fórmula de pagamento de tributos, contribuições, ou
expedição de mercadorias, etc.
17. INDICAÇÃO
É uma preposição que. se aceita por alguma comissão, deve
ser submetida a plenário.
18. INSTRUÇÃO
É o instrumento para orientar a execução de leis ou decretos.
19. MENSAGEM
“É o instrumento pelo qual o Presidente da República se co-
125
munica com o Poder Legislativo, ou Judiciário, com os chefes
dos Estados-membros ou com o povo.”
20. ORDEM DE SERVIÇO
É o documento que determina providências no sentido de
orientar a execução de serviços ou o desempenho de encargos.
21. NOTIFICAÇÃO
É o instrumento que se pode utilizar para se dar a conhecer a
alguém, um preceito, para a prática ou não de um ato.
22. PROPOSIÇÃO
Pedido encaminhado à mesa ou ao plenário, por participante
de assembléia, congresso, convenção, etc.
23. RECIBO
É a declaração por escrito de se haver recebido alguma coisa.
1.4.4. Arquivo
1.4.4.1. D efinição
O arquivo é um mecanismo de consulta e segurança,
com o fim de permitir a imediata consulta ou a utiliza­
ção dos documentos que foram entregues à sua guarda,
depois de classificados.
1.4.4.2. F unções
a) controle dos acontecimentos e atos administrati­
vos;
b) organizado, evita o desperdício de tempo e traba­
lho;
c) fonte de pesquisa para toda a administração;
d) mostra a posição correta entre o que já foi executa­
do e o que deverá ainda ser feito;
e) confere segurança aos documentos e à instituição.
1.4.4.3. T ipos d e arqu ivos
1. Arquivo vivo
É o que é formado de documentos em trânsito, isto
é, os consultados constantemente.
2. Arquivo Inativo/Morto
E o constituído de assuntos liquidados, porém im­
portantes para comprovações futuras.
1.4.4.4. C lassificação
Quanto à disposição física dos documentos, os arquivos
podem ser:
Aspectos desses arquivos:
a) Horizontal
b) Rotativo
c) Vertical
a) O arquivo horizontal é aquele onde guardamos hori­
zontalmente a documentação, ficando empilhada
sobre suportes especiais colocados em gavetas apro­
priadas. O “Sistema Kardex” é o mais usado.
Este tipo de arquivo, apesar de ter a facilidade de
manuseio, e das anotações poderem ser feitas no lo­
cal, o seu custo é mais elevado, tendo de ser operado
por especialistas, e possui uma capacidade relativa­
mente limitada.
b) No arquivo rotativo, os documentos são arquivados
de forma a virarem em tomo de um eixo, o qual po­
derá ser vertical ou horizontal.
Existem dois tipos de arquivo rotativo:
l2*9) Eixo vertical com bandejas rotativas sobre as
quais estão colocados os documentos (geral­
mente fichas). As bandejas, ao rodarem, per­
mitem rápida consulta. O arquivo e os docu­
mentos vêm ao encontro do operador.
29) Eixo ou esteira sem-fim. As fichas ficam apoia­
das e presas na parte inferior desse eixo, que
possui dispositivo elétrico de movimentação
com controle eletrônico através de pedais.
É muito dispendioso, e exige grande espaço
físico.
c) Arquivo vertical é aquele em que a documentação é
conservada verticalmente, uma após outra.
1.4.4.5. S iste m a s de A rq u iva m en to
Existem diversos tipos de classificação, que consti­
tuem os sistemas de arquivamento, e a escolha dos di­
versos tipos de acessórios para o arquivamento depende
do método que se irá adotar.
Apresentaremos alguns:
127
I. SISTEMA A.G.
0 que arqu ivar
Alguns colecionam revistas. Gastam muito enca-
demando-as. Se tem que mudar, é um peso terrível.
Aqui, aconselhamos a usar o método da tesoura.
Numa revista há muito material informativo que é ú-
til somente para o momento. Criteriosamente, são
poucos os artigos que realmente merecem ser arquiva­
dos. O resto deve ser descartado. O mesmo deve-se fa­
zer com jornais. As revistas e jornais trazem mate­
riais, muitas vezes -excelentes, que não aparecem em
livros - são mais atualizados. Isso merece ser arquiva­
do. Ter cuidado para não entulhar o arquivo com pa­
péis desnecessários.
M a teria is so lto s que p o d e m ser reu n idos e a rq u iva ­
dos.
Consideremos como arquivar recortes de jornais,
artigos de revistas, folhetos, panfletos, pequenas
apostilas, diagramas, convites, cartas, documentos,
músicas, papéis ocasionais, etc.
Esse material deve ser consecutivamente enumera­
do à medida que vai sendo encontrado, sem se impor­
tar com o assunto de que se trate e sem fazer esforço
para arquivá-lo por categoria.
Suponha que sua primeira peça de material solto é
um folheto sobre “A Poluição”; a segunda pode ser
um artigo acerca do “Estado do Espírito Santo”; a
terceira peça pode ser um recorte tirado de um jornal
que escreve sobre a “Delinqüência dos Pais”.
Para colocar no arquivo, não importa quais os as­
suntos discutidos nas diversas partes soltas. A primei­
ra seria enumerada com uma caneta de ponta porosa
vermelha (para destacar bem) na parte superior da
página, à direita, como A.G. 1; a segunda peça solta
seria enumerada A.G. 2; a terceira A.G. 3; e assim por
diante.
As peças soltas, rigorosamente enumeradas em or­
dem, devem ser agrupadas de cinquenta em cinqüen-
ta, nas pastas. A primeira pasta guardará as peças
enumeradas de 001-050; a segunda de 051-100, e as­
sim sucessivamente. Em cada pasta, essa numeração
ficará saliente, exposta, facilitando que seja encontra­
da a parte desejada.
“As revista s e jo rn a is tra zem m a téria s a tu a liza d a s
que m erecem ser a rq u iv a d a s”
O cérebro do arqu ivo
0 material coletado, numerado e pronto para ser
guardado nas pastas, deve agora ser classificado.
O passo seguinte consiste em saber como encontrar
o material que precisamos no menor tempo possível,
com pouquíssimo gasto de energia. Isso se consegue
mediante um índice, que chamamos de “O cérebro do
arquivo”. É constituído de uma ficha de 23x15,5
centímetros.
Digamos que você tem um bom número de textos
numerados para o arquivo geral, prontos para serem
classificados e guardados nas pastas. Todos serão nu­
merados consecutivamente A.G. 001, A.G. 002, A.G.
003, etc. O primeiro artigo, suponhamos, é um recorte
de revista sobre o divórcio. Toma-se uma ficha A.G.
em branco e escreve-se à margem esquerda junto ao
lugar do “assunto”, a palavra divórcio. Essa é sua fi­
cha sobre o assunto divórcio. Todo o material encon­
trado será aqui classificado.
Na ficha encontramos quatro colunas verticais e
oito horizontais, feitas por linhas mais grossas. O es­
paço compreendido entre as colunas verticais e hori­
zontais, em negrito, é chamado de “caixa de referên­
cia”. Numa ficha temos 64 “caixas de referências”,
usando os dois lados, dando muitas possibilidades
para um só assunto.
Dentro da “caixa de referência” encontramos a pri­
meira linha da sigla A.G., onde colocamos em verme­
lho (para destacar bem) o número do artigo, para ser
encontrado na pasta, onde está guardado. Nas outras
linhas inferiores, colocamos (numa breve descrição ou
numa palavra) o conteúdo do material.
Se um artigo está relacionado com dois ou três as­
suntos diferentes, ele pode entrar em duas ou três fi­
chas diferentes com o mesmo número.
Outro fato importante: muitas revistas começam
um artigo numa página o qual segue em outra, mas,
na seguinte, tem outro artigo que também queremos
arquivar. Como fazer? Ajuntam-se esses dois artigos,
porque não podem ser separados, e coloca-se um nú­
mero só. Exemplo: A.G. 090-1 e no segundo artigo
090-2.
129
“0 arqu ivo econ om iza tem po , é fo n te de p esq u isa e
resolve situ ações d ifíc e is”
Às vezes, ocorre que há vários os quais também
queremos arquivar e todos estão dependendo um do
outro. Então, coloca-se a numeração única, seguida
de um hífen com a numeração consecutiva de 1 até
quanto for necessário.
“O ‘cérebro do arqu ivo (fic h a )’ fa cilita o trabalh o p a ra en con trar o
m a teria l d e p o is”
S u g estõ es
1. Procure estabelecer um tempo definido para arquivar seus mate­
riais.
2. Separe uma pasta e coloque o título: “Material a ser arquivado”, e
aí coloque tudo que você vai encontrando.
3. Ao ler um artigo, vá logo colocando em que assunto ele deve en­
trar. Às vezes, pode entrar em vários assuntos. Tome nota na margem,
para não ter que reler novamente na hora de classificar.
4. Na hora de classificar e passar para a ficha do “cérebro do arqui­
vo”, procure colocar os assuntos relacionados, ou os mesmos, juntos.
Isto vai poupar tempo em ficar manuseando várias vezes a mesma fi­
cha do assunto.
5. Os assuntos do “cérebro do arquivo” são colocados, alfabetica-
mente, dentro de uma caixa. Pode-se usar um índice plastificado da
“Memmo-R” que tem o tamanho certo para as fichas.
Nossa orientação é que se pegue o material e comece imediatamente
a trabalhar. Quando aparecer alguma dificuldade, recorra aos exem­
plos apresentados.
A tscnioi
AO. AG. AC. AG.

AO. AO. AG. AG.

AG. AG. AG. AG.

AG. AG. AG. \G.

AO. AO. AG. AG.

AG. AO. AO. AG.

AO. AG. AG. AG.

130
II. SISTEMA ALFABÉTICO
Baseia-se na classificação direta em ordem alfabé­
tica rigorosa, por assunto, nome, localidade ou qual­
quer outra referência.
Modelo
Empresa Pasta
Assunto Arquivo Pasta

III. MÉTODO NOMINAL


Muito indicado para os serviços de correspondência
entre a empresa e seus clientes, consiste este método
no arquivamento dos documentos onde prevalece o
critério dos nomes, em rigorosa ordem alfabética.
IV. MÉTODO DICIONÁRIO
Procede-se apenas a rigorosa ordem alfabética, reu­
nindo todos os dados relativos ao assunto em uma ú-
nica entrada.
É um método de fácil estruturação e manipulação,
usado especialmente em escritórios de pequeno porte
e em Secretarias Executivas.
V. OUTROS MÉTODOS
1. Método Geográfico
2. Método Enciclopédico
3. Sistema Numérico
4. Método Numérico
5. Método de Vigilância Contínua
6. Método Duplex
7. Método Alfanumérico
8. Sistema Alfabético-Numérico
131
Observações
1) Arquivar cópia de todos os documentos.
2) Registrar dados importantes como, datas, horas,
nomes, etc para referências futuras.
3) Ao emprestar documentos, que o solicitante assi­
ne uma cautela.
4) Arquivar corretamente os documentos nas pas­
tas, evitando trocá-los indevidamente.
5) Fixar mentalmente os assuntos abordados em
documentos arquivados.
6) Escolher o sistema que melhor se adapte ao estilo
de sua secretaria.
1.4.4.6. A cessórios p a ra a rq u iva m en to d e p a p é is e fich as
Destacaremos os seguintes:
1. C lassificadores ou p a sta s
São usados para guardar a documentação que será
arquivada. São fabricadas com folhas de cartolina ou
papel cartão, dobradas e com dimensões padroniza­
das.
Os formatos mais comuns são o “comercial ou car­
ta”, medindo: 30x24cm, e o tipo “ofício”, com
38x24cm.
Esse tipo de material pode ser encontrado com
“corte reto” ou com projeções. No caso do tipo com
corte reto, uma das faces é um pouco maior do que a
outra. No espaço que fica visível, isto é, que se desta­
ca da medida menor, será escrita a indicação do as­
sunto ou conteúdo arquivado.
2. T esouraria
Toda igreja deve estabelecer um sistema que regule
a participação dos crentes na sua vida financeira. 0
assentamento de todo o movimento bem como a apre­
sentação de relatórios, exime de quaisquer dívidas os
responsáveis pela guarda do tesouro na Casa do Se­
nhor.
Atualmente, existem duas formas pelas quais os
fiéis participam da vida financeira da igreja:
1-) A tradicion al, através dos dízimos e das ofertas
levantadas nas diversas reuniões da igreja.
2?) A unificada, ■ cuja contribuição é unicamente o
“dízimo”. O atendimento das necessidades dos
departamentos da igreja é feito através da tesou­
raria geral.
Nada que dependa de material é feito sem di­
nheiro. Portanto, o tesoureiro é o homem-chave
na organização e, consequentemente, na gestão
do dinheiro.
0 tesoureiro que cuida dos fundos que a igreja
lhe confia, quando o faz fielmente, isto reflete nos
de fora, motivando-os a tomarem parte na obra
da igreja.
O tesoureiro é eleito dentre os membros da igre­
ja local, por um período regimental ou estatutá­
rio, cujas atribuições, entre muitas são:
a) Receber e guardar o dinheiro, depositando-o
em agência bancária.
b) Efetuar pagamentos autorizados pelo presi­
dente.
c) Registrar as entradas e saídas em livro pró­
prio.
d) Manter em dia a escrituração da Tesouraria.
e) Assinar com o presidente cheques e demais
documentos da tesouraria.
f) Organizar e apresentar à Igreja balancete
mensal e o balanço anual, devidamente exa­
minados pela Comissão de Contas.
Usualmente, as igrejas recolhem os dízimos em en­
velopes apropriados, e as ofertas em salvas (sacolas),
estando a cargo dos diáconos a conferência das im­
portâncias. Os valores arrecadados (dízimos e ofer­
tas) são devidamente somados, e entregues ao tesou­
reiro, que emite um comprovante de Caixa, dando-o
à Comissão de Finanças para que dê o visto, a fim de
ser a importância lançada no Movimento de Caixa.
É importante que o tesoureiro, conforme o período
requerido pelo regimento, apresente os livros contá­
beis à Comissão de Contas ou de Finanças, para exa­
me, bem como apresente à igreja relatório, regular­
mente.
2.1. E scritu ração
1. D iário de C aixa
São impressos em duas vias, onde são lançados
os pagamentos (saídas, como também os recebi­
mentos encontrados). A primeira via, após escritu-
133
rada, deve ser destacada, juntando-se a ela os
comprovantes nela lançados; a segunda via, carbo-
nada, fica presa ao próprio livro.
P reen ch im en to
a) P rim eira coluna
Usar o código de Plano de Contas referente
ao lançamento.
b) S egu n da coluna
É para o histórico do lançamento.
c) T erceira coluna
Utilizada para o número do lançamento, isto
é, o número da página do Diário de Caixa, se­
parado por uma barra, seguindo o número da
sequência do lançamento.
d) Q u arta coluna
Para o registro da quantia de entrada, con­
forme comprovante.
e) Q u in ta coluna
Para o registro do valor da saída, também
conforme comprovante.
Obs.:É importante numerar as folhas do Diário de
Caixa, voltando sempre à unidade a cada mês.
À medida em que os lançamentos forem nu­
merados, os mesmos números devem ser dados
aos documentos respectivos.
2. L ivro C aixa
Deve ter suas páginas numeradas, termos de
abertura e encerramento, para o competente rela­
tório mensal da tesouraria. Pode ser registrado no
Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
3. G uarda de D ocu m en to
Deve-se manter da melhor maneira, guardado
para a devida comprovação junto à Comissão Fis­
cal.
É aconselhável que os recibos sejam colocados
em folha de papel, em ordem cronológica de lança­
mento, e arquivados em pastas próprias. Docu­
mentos referentes a impostos e taxas, guias de re­
colhimento, devem ser agrupados em separado.
4. R elatório
E o documento emitido pelo tesoureiro, periodi-
-
camente, compreendendo a soma de cada conta no
período de janeiro a dezembro.
5. B a la n cete
É o documento que apresenta os saldos das con­
tas para a devida verificação.
6. L ivro d e d izim ista s
2.2. P lan o de C on tas
1. RECEITA (entrada)
1.1. Receita regular
1.1.1. Dízimos
1.1.2. Ofertas
1.2. RECEITA ESPECIAL
1.2.1. Missões Nacionais
1.2.2. Missões Estrangeiras
1.2.3. Fundo de Construção
1.2.4. Educação Religiosa
1.2.5.
1.3. RECEITA EXTRAORDINÁRIA
1.3.1. Juros
1.3.2. Recuperação de despesas
1.3.3.
1.4. EMPRÉSTIMOS
1.4.1. Empréstimos patrimoniais
1.4.2. Empréstimos bancários
1.4.3. Empréstimos especiais de particulares
1.4.4.
2. DESPESA (Saída)
2.1. MISSÕES
2.1.1. Missões Nacionais
2.1.2. Missões Estrangeiras
2.1.3. Plano Cooperativo
2.1.4.
2.2. EVANGELISMO
2.2.1. Aluguel de congregações
2.2.2. Despesas de Administração das congrega­
ções
135
2.2.3. Conferências evangelísticas (viagem e hos­
pedagem de conferencistas)
2.2.4. Impressos evangelísticos (folhetos, livros,
etc)
2.2.5.
2.3. MINISTÉRIO DO CULTO
2.3.1. Sustento ministerial
2.3.2. Previdência pastoral
2.3.3. Fundo especial de tempo de ministério
2.3.4. Despesas ministeriais
2.3.5. Fundo “Prêmio Anual” (139 salário)
2.3.6. Férias Anuais
2.3.7. Residência pastoral (aluguel, conservação,
etc.)
2.3.8. Representação convencional
2.3.9. Ceia do Senhor
2.4. EDUCAÇÃO CRISTÃ
2.4.1. Boletim Semanal
2.4.2. Literatura Periódica (revistas, cadernetas de
relatórios, etc.)
2.4.3. Bolsas de Estudo (Instituições Teológicas -
Estudantes ministeriais)
2.4.4. Escola Bíblica Dominical
2.4.5. Escola de Treinamento
2.4.6. Escola de Missões
2.4.7. Escola de Música
2.4.8. Comissões da Igreja
2.4.9. Biblioteca da Igreja
2.4.10.
2.5. BENEFICÊNCIA
2.5.1. Departamento (Comissão) de Assistência
Social
2.5.2.
2.6. ADMINISTRAÇÃO
2.6.1. Secretaria da Igreja (Material de Expedien­
te)
2.6.2. Telefone
2.6.3. Condução
2.6.4. Impressos Gerais
2.6.5. Água, luz, esgoto, gás
2.6.6. Impostos e Despesas Legais
2.6.7. Reparos e Conservação
2.6.8. Pessoal Administrativo (Zelador, Secretária,
Administrador)
2.6.9. Encargos Sociais (INAMPS, FGTS, PIS,
etc.)
2.6.10. Honorários e Serviços Profissionais
2.6.11. Imposto de Renda na Fonte, ISS
2.6.12. Despesas Diversas (pequenas despesas não
enquadradas acima)
2.7. DESPESAS FINANCEIRAS
2.7.1. Juros
2.7.2. Despesas Bancárias
2.8. PATRIMONIAIS
2.8.1. Fundo Patrimonial (Reservas para constru­
ção ou reformas, transferidas para a tesoura­
ria da construção)
2.8.2. Imóvel (Sede)
2.8.3. Residência Pastoral (Compra, Construção,
Reforma)
2.8.4. Propriedades Estratégicas
2.8.5. Ampliação e Reforma
2.8.6. Equipamentos
2.8.7. Mobiliário
2.8.8. Equipamentos de Som
2.8.9. Instrumentos Musicais
2.8.10. Máquinas e Equipamento para Escritório
2.8.11. Ferramentas
2.8.12.
2.9. AMORTIZAÇÕES PATRIMONIAIS (P a g a ­
m en to de d ívid a s na aqu isição d e ben s)
2.9.1. Junta Patrimonial (amortização de emprésti­
mos)
2.9.2. Bancos (idem)
2.9.3. Propriedades (amortização de compras)
2.9.4. Residência Pastoral (idem)
NOTAS EXPLICATIVAS
(1) A relação das ofertas designadas deve ser feita com base nas
doações efetivamente feitas pelos membros da igreja durante o ano. Se
uma determinada entidade não recebe nenhuma oferta, seu nome não
precisa constar no Plano de Contas. Há entidades nacionais, regionais,
137
locais e extradenominacionais. Essas ofertas devem ser imediatamente
encaminhadas às entidades a que se destinam, não devendo, em hipó­
tese nenhuma, permanecer na igreja mais do que o tempo necessário
para a sua tramitação.
(2) “Receita Extraordinária” é a que a igreja recebe como resulta-
de atividades que não são próprias de sua função. Por exemplo, uma
igreja não sustenta o seu trabalho através do recebimento de juros, o
que é natural e próprio duma instituição financeira. A única fonte de
receita regular de uma igreja é a liberalidade de seus membros, através
dos dízimos ou contribuições.
(3) Os empréstimos devem ser devolvidos no prazo contratado; por
isso não se trata propriamente de receita, mas de uma classe especial
de riqueza que deverá atender a um determinado fim (construção, re­
forma, aquisição de um equipamento caro, etc.).
(4) Na rubrica MISSÕES incluímos todas as ofertas designadas
constantes da “receita especial” (1.2), além do “Plano Cooperativo”
(pelo menos 10% da “Receita Regular”) (1.1.) e de outras ofertas espe­
ciais que a igreja queira enviar regularmente a instituições nacionais ou
regionais, como seminários, etc.
(5) Nessa rubrica há várias possibilidades: incluir cada organiza­
ção em separado (Sociedade Feminina, Coro) ou em Escolas, e, nesse
caso, pode haver subdivisão, como, por exemplo, “2.4.5.1 - União de
Adultos”, etc., o que, no entanto, pode complicar e muito o Plano. Se
há poucas organizações, o melhor é especificá-las diretamente, perma­
necendo a numeração com apenas três divisões.
(6) Na rubrica “Administração” entram as despesas necessárias
para o funcionamento da igreja como organização. Os itens dessa rubri­
ca podem ser mais específicos ou mais abrangentes, de acordo com o
volume do movimento financeiro de cada um.
(7) As “Contas Permanentes” (Patrimoniais) não representam
despesas (gastos), mas apenas nova natureza da riqueza, com o mesmo
valor. A casa pastoral adquirida entra no balanço anual como patrimô­
nio, que pertence à igreja, não em forma de dinheiro, mas de um bem
durável. As diversas contas aqui mencionadas também podem ser alte­
radas de acordo com a situação da igreja. Em todo o Plano de Contas, é
bom repetir, devem ser incluídas outras rubricas que a igreja efetiva­
mente movimenta. As que aqui apresentamos são as mais comuns e
usuais.
2.3. O D ízim o
“O primeiro e mais divinamente consagrado
de todos os métodos de angariar dinheiro para c
trabalho de Deus entre os homens é o dízimo”.
A quem pertence o meu dinheiro? A Deus ou
138
a mim próprio? A Bíblia dá uma resposta mais
definida a esta pergunta: SI 24.1 (Do Senhor é a
terra e a sua plenitude...). Somos apenas mordo­
mos, o proprietário é Deus.
Convém notar que o crente não dá o seu dízi­
mo; paga-o. O homem que não restitui a Deus
10% de sua renda está recusando confessar que o
mundo é propriedade de Deus. Devemos, aindf ,
saber usar os 90% restantes, pois tudo quanto te­
mos pertence a Deus.
Dar o dízimo é, então, uma ordem. “Trazei
todos os dízimos à casa do tesouro”. Malaquias
3.10. Acompanha-o promessas inseparáveis desta
lei: “...e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exérci­
tos, se eu não vos abrir as janelas do Céu, e não
derramar sobre vós bênç~o sem medida.’’
O que o crente não deve fazer com relação ao
dízimo:
1) Pagar todas as suas contas sem restar
dinheiro para o dízimo (Deus não quer
do que nos sobeja).
2) Esperar ficar livre de todas as dívidas
para dar o dízimo (“Buscai primeiro o
reino de Deus e a sua justiça...”).
3) Pagar o dízimo somente do líquido rece­
bido. (Paga-se do total bruto).
4) Pedir dinheiro empreslado para pagar o
dízimo.
5) Dar ofertas em lugar do dízimo (o dízi­
mo é um percentual fixo; a oferta é o que
damos a Deus).

139
I. Etimologia
Etimologicamente, bandeira vem a significar uma “peça de pano
com as cores e emblemas de uma nação, de uma instituição religio­
sa, de uma agremiação política, recreativa ou desportiva, de formas
e apresentações variadas, símbolo de união ou comunhão de ideais
ou interesses.”
II. Bandeiras do Brasil
O Brasil teve 9 bandeiras desde o seu descobrimento até o dia
de hoje:
Primeira - de 1500 a 1580
Bandeira do Brasil Colônia Portuguesa
Segunda - de 1580 a 1645
Bandeira do Brasil Colônia Espanhola
Terceira - de 1645 a 1808
Bandeira do Brasil Colônia, Principado de Portugal
Quarta - de 1808 a 1816
Bandeira do Brasil sede do Reino Portugal
Quinta - de 1816 a 1821
Bandeira do Brasil Reino Unido de Portugal e Algarves
Sexta - de 1821 a 1822
Bandeira do Brasil Reino Unido Constitucional
Sétima - de 1822 a 15.11.1889
Bandeira do Brasil Império
Oitava - de 15.11.1889 a 19.11.1889
Bandeira Provisória da República Brasileira, inspira­
da na bandeira americana.
Nona - de 19.11.1889
Bandeira Brasileira atual
O governo provisório da república, através do decreto n? 4, de
19.11.1889, descreve a nova bandeira da seguinte forma:
141
“Um losango amarelo em campo verde, tendo no meio a esfera
celeste azul, atravessada por uma zona branca, em sentido oblí­
quo e descendente, da esquerda para a direita, com a legenda -
Ordem e Progresso - e pontuada por 21 estrelas, entre as quais
as da Constelação do Cruzeiro, dispostas na sua situação astro­
nômica, quanto à distância e tamanhos relativos, representan­
do os 20 Estados da República e o Município neutro.”
Atualmente, o pavilhão nacional tem 23 estrelas...
III. Símbolos nacionais
A lei 5.700, de 01/09/71, dispõe sobre a forma e a apresentação dos
símbolos nacionais que são inalteráveis.
São èles:
I - A Bandeira Nacional
II - O Hino Nacional
III - As Armas Nacionais
IV - O Selo Nacional
IV. Feitura da Bandeira Nacional
Para a confecção da Bandeira Nacional obedecer-se-á às seguin­
tes regras:
I - Para cálculo das dimensões, tomar-se-á por base a largu­
ra desejada, dividindo-se esta em 14 (quatorze) partes
iguais. Cada uma das partes será considerada uma me­
dida ou módulo.
II- O cumprimento será de vinte módulos (20M).
III- A distância dos vértices do losango amarelo ao quadre
externo será de um módulo e sete décimos (1.70M).
IV- O círculo azul no meio do losango amarelo terá o raio de
três módulos e meio (3,5M).
V -- O centro dos arcos da faixa branca estará dois módulos
(2M) à esquerda do ponto do encontro do prolongamen­
to do diâmetro vertical do círculo, com a base do quadre
externo (ponto C indicado no Anexo n? 2).
VI- O raio do arco inferior da faixa branca será de oito mó­
dulos (8M); o raio do arco superior da faixa branca sera
de oito módulos e meio (8,5M).
VII- A largura da faixa branca será de meio módulo (0,5M)
VIII- As letras da legenda Ordem e Progresso serão escritaí
em cor verde. Serão colocadas no meio da faixa branca
ficando, para cima e para baixo, um espaço igual em
branco. A letra P ficará sobre o diâmetro vertical do
círculo. A distribuição das demais letras far-se-á confor­
me a indicação do Anexo n9 2. As letras da palavra Or­
dem e da palavra Progresso terão um terço de módulo
(Q,33M) de altura. A largura dessas letras será de três
décimos de módulo (0,30m). A altura da letra da conjun­
ção E será de três décimos de módulo (0,30M). A largura
dessa letra será de um quarto de módulo (0,25M).
IX - As estrelas serão de 5 (cinco) dimensões; de primeira, se­
gunda, terceira, quarta e quinta grandezas. Devem ser
traçadas dentro de círculos cujos diâmetros são: de três
décimos de módulo (0,30M) para as de primeira grande­
za; de um quarto de módulo (0,25M) para as de segunda
grandeza; de um quinto de módulo (0,20M) para as'de
terceira grandeza; de um sétimo de módulo (0,14M) para
as de quarta grandeza; e de um décimo de módulo
(0,10M) para a de quinta grandeza.
X - As duas faces devem ser exatamente iguais, com a faixa
branca inclinada da esquerda para a direita (do observa­
dor que olha a faixa de frente), sendo vedado fazer uma
face como avesso da outra.
V. Apresentação da Bandeira Nacional
I. Hasteada em mastro ou adriças, nos edifícios públicos ou
particulares, templos, campos de esporte, escritórios, salas
de aula, auditórios, embarcações, ruas e praças, e em qual­
quer lugar em que lhe seja assegurado o devido respeito.
II. Distendida e sem mastro, conduzida por aeronaves ou ba­
lões, aplicada sobre parede ou presa a um cabo horizontal
ligando edifícios, árvores, postes ou mastros.
III. Reproduzida sobre paredes, tetos, vidraças, veículos e aero­
naves.
IV. Compondo, com outras bandeiras, paeópüas, escudos ou
peças semelhantes.
V. Conduzida em formaturas, desfiles ou mesmo individual­
mente.
VI. Distendida sobre ataúdes, até a ocasião do sepultamento.
VT, Normas sobre o uso da Bandeira Nacional
1?) Horário de hasteamento
143
_ A Bandeira Nacional pode ser hasteada e arriada a qualquer
hora do dia ou da noite. Normalmente faz-se o hasteamento ás
oito horas e o amamento às dezoito horas. No dia 19 de no­
vembro, Bia da Bandeira, o hasteamento é realizado às doze hc •
ras, com solenidades especiais. Durante a noite, a Bandeira
deve estar devidamente iluminada.
2-) Obrigatoriedade de hasteamento:

1. Diariamente no Palácio do Planalto, no Palácio da Alvor a


da, na residência eventual do Presidente da República, nos M:
nistérios, na Câmara dos Deputados, no Senado Federal, no S _
144
premo Tribunal Federal e Superiores Tribunais, nos palácios
dos governadores dos Estados, nas repartições federais, esta­
duais e municipais das regiões fronteiriças, nos navios.
2. Nos dias de festa ou luto nacional, em todas as repartições
públicas e instituições particulares de assistência, letras, artes,
ciência ou desportos.
3. Nos estabelecimentos de ensino, nos dias feriados e de luto
nacional e também ao menos uma vez por semana, com soleni­
dade, devendo ser mantida em lugar de honra, quando não esti­
ver hasteada.
3a) Forma de hasteamento:

145
A Bandeira Nacional deve ser hasteada em mastro isolado, ou
colocado verticalmente, ou ainda com inclinação máxima de 30
graus, em janela, porta, sacada ou balcão.
4a) Posição de hasteamento:

1. Ao centro: se estiver isolada, ou entre outras bandeiras.


2. À direita (em rslação à pessoa que estiver por trás dela):
quando se achar ao 1ido de outra bandeira. À direita, ainda, de
tribunas, p ú lp ito s, n esas de reuniões ou de trabalho. Conside­
ra-se direita de um dispositivo de bandeiras, a direita de uma
pessoa colocada junto a ele e voltada para a rua, para a platéia
ou, de modo geral, pira o público que observa o dispositivo.
3. Nos préstitos (d isfiles religiosos): será conduzida sempre
erguida e ao centro, si estiver isolada; d direita, se houver outra
bandeira; dois m etro s à fren te e isolada ao centro, se houver ou­
tras bandeiras.
5-) Altura de hasteamento:

1. No tope, lais ou penol, quandc hasteada em mastro ou iça­


da em adriça.
2. À mesma altura que bandeira »de outra nação, ou pavilhão
de autoridade federal.
3. Acima de pavilhões militares >u de bandeiras estaduais ou
de instituições, corporações ou as; ociações.
4. A meio pau, em casos de fune: al, indo ao tope no momento
do hasteamento e na hora do arri imento.
147
G?) Quando aparecer em sala ou salão:

1. Estendida ao largo da parede, por detrás da cadeira ou do


local da tribuna, acima da cabeça do respectivo ocupante, com
a base do retângulo paralela à base da parede.
2. Quando em florão (ornato circular, do feitio de flor, no cen­
tro do teto), sobre escudo ou qualquer peça que agrupe diversas
bandeiras, ela ocupará o centro, acima das outras, e não poderá
ser menor que elas.
7?) Em enterros (de cidadãos que tenham direito a essa homena­
gem):

A Bandeira Nacional deve estar atravessada sobre o ataúde,


com a estrela isolada à direita, devendo ser retirada por ocasião
do sepultamento.
149
8?) Distendida e sem mastro (em rua ou praça, entre edifício, sobre
portas):

Com a base paralela ao chão, ficando a estrela isolada na par­


te de cima, não podendo ser ocultada, mesmo parcialmente, por
pessoas sentadas em suas mediações.
150
9?) Proibições quanto ao uso:

1. Colocar indicações sobre a bandeira.


2. Usá-la em mau estado de conservação.
3. Dispor de maneira errada ou desproporcional os seus ele­
mentos: retângulo, losango, esfera, estrelas, faixa com o lema.
4. Utilizá-la como ornamento ou roupagem, nas casas de di­
versões ou em qualquer ato que não se revista de caráter oficial.
5. Empregá-la como reposteiro ou pano de boca, guarnição de
mesa ou revestimento de tribuna, cobertura de placas, de retra­
tos, de painéis ou de documentos a serem inaugurados.
6. Usá-la como propaganda em rótulos ou invólucros de pro­
dutos expostos à venda.
Todos os atos mencionados acima, constituem manifestações
de desrespeito à Bandeira Nacional.
151
10?) Incineração da Bandeira Nacional:

1. É realizada solenemente, a 19 de novembro de cada ar.:


(Dia da Bandeira), no quartel de uma unidade militar ou local
designado pelas autoridades.
2. As bandeiras em mau estado de conservação devem ser en ­
tregues ao comando das unidades militares, para esse fim.
11?) Uso de bandeiras estrangeiras:

Nenhuma bandeira de outra nação pode ser usado no país seir.


que esteja ao lado direito, de igual tamanho e em posição de
realce, a Bandeira Nacional, salvo nas sedes das representações
diplomáticas ou consulares.
152
Parte V

Apesar de tomarmos nossas decisões livremente, somos compeli­


dos a integrar grupos e neles deliberar. Segundo Homero, “A civiliza­
ção progride em razão de um sistema de organização social fundado em
assembléias, com o poder de decidir, depois de discutir.” O direito que
o homem tem de participar, debater, deliberar, é intocável.
Todavia a falta de ordem dentro dos grupos pode gerar a desunião.
0 emprego de normas adequadas ao grupo deliberativo, e a observância
de normas técnicas objetivas, antes de mais nada, resulta no melhor
aproveitamento do tempo gasto numa reunião.
A inobservância dos horários, as discussões e apartes simultâneos,
que impedem tomadas de decisão, desgastam os participantes que têm
que duplicar a paciência até o final da reunião em clima tumultuado.
Vimos, então, que Regras Parlamentares “são certas regras ou leis
que regem a palestra em conjunto”.
Apresentamos aqui, três regras fundamentais para se obter a or­
dem nas discussões em grupo:
1?) falar um de cada vez;
2“) ir diretamente ao assunto;
3?) decidir, tão logo haja opinião formada.
Claro está que o entendimento deve vir quando cada elemento do
grupo, por sua vez. expõ-e o assunto, abordando-o diretamente sem de­
longas ou tergiversações, Após o assunto amadurecido, vota-se, ga­
nhando a maioria.
Apresentamos a seguir algumas regras para serem utilizadas em
reuniões deliberativas.
I. ORDEM
A ordem é que possibilita a coordenação técnica dos trabalhos no
período da reunião. “É a aplicação constante, invariável, das nor­
mas, durante todo o tempo que durar a reunião.
153
Cabe à direção cuidar, para que os participantes que estão em
uma reunião tomem conhecimento prévio das matérias, a fim de
estudá-las e preparar sugestões a respeito. E o sucesso da orienta­
ção dos trabalhos está no perfeito conhecimento das normas técni­
cas, pelo presidente, que não deve permitir o desvio da discussão
dos assuntos tratados, devendo a seu tempo, conceder a palavra ao
orador que a solicitar, assegurando, assim, a ordem dos debates.
Deve cada participante observar como se pede a palavra, uma
vez que é este o primeiro princípio essencial para a ordem.
Pedir a palavra não significa gritar ao presidente: ‘‘QUERO FA­
LAR...”, ou um “PSIU”. O procedimento ideal é: Pede-se a pala­
vra levantando-se e, com a voz clara, dizendo: - “Senhor Presiden­
te...” (até notar que o presidente o ouviu)... “peço a palavra” e de­
clinando o seu nome.
Uma vez o orador com a palavra, deverá se dirigir não aos outros
mas, sim, ao Presidente, dando ao debate uma constante de impes­
soalidade. “Quando se discordar da proposta de um companheiro
do grupo, não se deve fazer referência ao autor e sim à sua idéia
contida na proposta.” E, cerimoniosamente, quando fizer referên­
cia ao nome do companheiro, este deve ser precedido do tratamen­
to “senhor”.
Durante as discussões, surgem situações não previstas no Regi­
mento Interno. Cabe, então, ao Presidente decidir estas questões
de ordem.
Questão de Ordem
E toda dúvida ou erro na observância das normas regimentais,
levantadas por qualquer membro do grupo e resolvidos pelo presi­
dente, não sendo discutida, emendada, nem votada. Na maioria
dos casos, pode haver recurso dessas decisões para o próprio grupe
deliberativo, que será o órgão que irá decidir a respeito.
Ê bom notar que, para se levantar uma questão de ordem, obser­
va-se a mesma regra para pedir a palavra: “Senhor Presidente.,
para uma (') questão de ordem”... (citar o seu nome).
Participação nas Reuniões
1. O rdem dos Trabalhos
Toda reunião deve ter um horário de início e de términc
Porém, no transcorrer dos fatos, estes devem obedecer a uma su­
cessão de partes programadas, que vem a ser o que denomina­
mos “ordem dos trabalhos”.
(') Ou pela ordem, que é a mesma coisa. Nem sempre, o membro pede a palavra para formular ur’,m
Questão de Ordem, visando apenas a expressão “pela Ordem”.
154
1.1. C on stitu içã o da M esa
Havendo uma diretoria e em exercício de suas funções, o
início da reunião é imediato. Se, ao contrário, a diretoria não
está constituída, através de consultas informais aos partici­
pantes, deve-se saber quem irá presidir os trabalhos. Não
existindo um critério preestabelecido, o mais idoso presidirá
a reunião.
1.2. Q uorum
Uma vez constituída a mesa, verifica-se a presença (pelo
nome, quando o grupo é pequeno, ou pelo livro de presença,
quando é grande) para saber se há quorum indispensável à
abertura dos trabalhos.
1.3. O rdem da R eun ião
1.3.1. Verificação de quorum
1.3.2. Declaração da abertura da sessão pelo senhor Presidente,
da seguinte forma: “Havendo número legal, declaro aber­
ta a sessão de ... (segue-se a especificação da reunião).
1.3.3. Leitura da ata
O secretário, por ordem do senhor Presidente, lê a ata da
sessão anterior.
1.3.4. Leitura do expediente recebido
a) avisos
b) relatórios das comissões
c) pedidos
1.3.5. Ordem do Dia
a) Questões pendentes
Começa-se a deliberar pelo que ficou pendente da
última reunião. As questões não terminadas têm
preferência sobre as novas.
b) Novos assuntos
Podem surgir estes dos próprios despachos da mesa
ou de comissões especiais a serviço do grupo.
c) Pauta do Dia
Constitui-se do temário predeterminado, do conhe­
cimento de todos (pelo aviso recebido ou pela leitu­
ra, do expediente, após a ata).
1.3.6. Anúncios
155
Após a hora fixada para o término da reunião, o senhor
Presidente, antes de encerrá-la, faz os anúncios cabíveis e
relacionados com o período de recesso (2) e com a próxima
reunião.
1.3.7. Encerramento
Esgotadas as matérias da Ordem do Dia ou a hora apra-
zada para a reunião e feitos os avisos e anúncios encerra-se
a sessão.
(Prorrogação só se justifica em casos excepcionais,)
Observações:
1?) “Usa-se entre nós incluir um item denominado ‘Assuntos Ge­
rais’ na Ordem do Dia. Aí entram as demais propostas que não
puderam ser relacionadas com um dos pontos de Ordem do
Dia. Isto dá margem a abusos, arriscando-se o membro que não
compareceu à reunião a saber, depois, que nos ‘assuntos gerais’
foram aprovadas matérias que não tinham relação com a Or­
dem do Dia e com as quais não estava de acordo, nem delas
teve prévio conhecimento.” Cabe ao Presidente a vigilância da
manutenção das normas realmente democráticas, impedindo
que se delibere matéria estranha à Ordem do Dia.
2?) Existe o procedimento de se investir na ordem, conforme foi
constituída, a pauta da Ordem do Dia.
Cabe então, “pedir a Ordem do Dia”:
a) Quando se está considerando algum assunto fora da sua
vez na Ordem do Dia:
b) Quando há chegado a hora marcada numa Ordem Espe-
cial(!) para consideração de determinado assunto.
2. F unções do P resid en te
O presidente é aquele que ocupa a posição mais difícil dentro
do grupo, devendo ser imparcial não deixando transparecer seus
pontos de vista com relação às matérias em debate. Ele é o ser­
vidor da entidade.
(s) Recesso - é o período que medeia entre duas reuniões.
Intervalo - período de descanso dentro da mesma sessão.
OS Ordem Especial
Faz-se uma Ordem Especial (com maioria de 2/3 quando se deseja fixar uma hora determinada para
algum negócio, dentro do expediente da Ordem do Dia. Isto suspende automaticamente todas as regras
incompatíveis com este procedimento, exceto as que suspendem a sessão ou outras Ordens Especiais fei­
tas com antecipação.
Para se propor uma ordem especial, pede-se a palavra e se diz: "Proponho que a proposta que se segue
seja feita Ordem Especial para as ... (indicar a hora e a sessão).
156
Requer-se do presidente paciência nas discussões demoradas nas As­
sembléias. Em casos raríssimos, permite-se ao Presidente participar
dos debates e das deliberações. Não tem como missão impor normas;
faz-se respeitá-las sem que ninguém sinta, de tal modo que todos te­
nham seus direitos respeitados e cumpram seus deveres.
Será lícito ao presidente debater um assunto, porém passará a presi­
dência ao seu substituto legal e só poderá voltar à presidência após a
votação da matéria que entendeu discutir.
O “ganhar” e o “perder” são circunstâncias do momento e mutáveis.
Uma proposta hoje aceita pela maioria, é vencedora; amanhã, defen­
dendo o membro outro ponto de vista, poderá ser sua proposta perde­
dora. O que ocupa a presidência hoje, voltará amanhã ao plenário para
participar com os demais dos debates e deliberações ordenados por ou­
tro Presidente. Dessa forma, deve o Presidente se curvar sempre à von­
tade da maioria.
Entre outras, as funções do Presidente são as seguintes:
2.1. Abrir e encerrar as reuniões, nos termos regimentais.
2.2. Conceder a palavra.
2.3. Manter a ordem e aplicar as normas.
2.4. Interromper o orador, quando necessário.
2.5. Advertir o orador e quando este infringir o regimento (em
casos extremos, cassar-lhe a palavra).
2.6. Decidir quanto a Questões de Ordem.
2.7. Anunciar ao plenário as matérias, de acordo com a ordem
regimental dos trabalhos e de seu temário.
2.8. Limitar o debate ao assunto em consideração.
2.9. Organizar a Ordem do Dia da sessão imediata, anunciando-
a no final da reunião.
2.10. Esclarecer os pontos duvidosos de uma proposta, a fim de
que o grupo possa votar com exatidão; poderá recorrer ao
autor.
2.11. Submeter à votação as proposta em discussões.
2.12. Anunciar o resultado da votação.
2.13. Assinar as atas e documentos da instituição.
2.14. Designar Comissões.
2.15. Votar:
a) em caso de empate (vota duas vezes);
b) quando a votação é secreta;
c) quando a votação for nos corpos constitutivos e o presi­
dente levar a representação de um deles.
d) nos casos previstos no Regimento.
Deve ainda, o Presidente:
157
a) conhecer bem os estatutos e o regimento da instituição
que dirige.
b) estar familiarizado com as regras parlamentares;
c) mostrar-se amável e cortês com os participantes, asse­
gurando-lhes seus direitos individuais;
d) respeitar a minoria, que também tem o direito de ser
ouvida;
e) manter a discussão livre, altemando-a, a fim de mos­
trar os dois lados da questão.
3. Atribuições do Vice-Presidente
A este, ou por sua ordem, se houver mais de um, cabe substi­
tuir o Presidente, nas suas faltas ou impedimentos,
Na falta do(s) vice-presidente(s), o(s) secretário(s) assumi -
rá(ão)a presidência. Em estando ausentes, um membro chama­
rá a ordem a assembléia para a eleição de um presidente “ad
hoc”, que assumirá a presidência até a chegada do presidente.
4. A trib u içõ es do S ecretário
Entre outras, compete ao secretário;
a) Fazer o registro em ata de todas as ocorrências da reunião,
e rubricar todas as suas folhas para dar-lhes autenticidade.
b) Executar as instruções da Assembléia.
c) Conhecer os estatutos, regimento e regras parlamentares, a
fim de aconselhar o presidente.
d) Ter a lista nominal dos membros e delegados para verifica­
ção de quorum.
5. D ireito s e d everes dos m em b ro s
5.1. Receber as convocações das reuniões e o seu temário.
No caso de o membro não comparecer à reunião, será obriga­
do a acatar e cumprir as decisões tomadas em assembléia.
5.2. Participar das assembléias, condição esta que deve ficar esta-
tutariamente clara.
5.3. Discutir as matérias e votá-las. Há entidades que restringem
a votação, que, assim, se constitui direitos de alguns.
5.4. Apresentar proposta, a qual deverá ter o apoio de outro
membro do grupo.
5.5. Direito de candidatar-se aos postos de direção, aos conselhos,
às comissões (quando preenchidas por eleição).
5.6. Direito de exigir o cumprimento das normas estatutárias e re­
gimento.
Postura do membro em assembléia
- Aguardar a sua vez para falar, não interrompendo o orador
indevidamente. Levante-se e diga: Peço a palavra, senhor
Presidente.
- Não monopolizar a discussão, pois todos têm o direito de
participação;
- Não causar embaraços parlamentares ao presidente, antes,
mostrar-se respeitoso no proceder;
- Sempre que desejar propor, dizer: “Proponho que...”
- Não ser “esperto” ou “sabido”, atitudes estas que não digni­
ficam.
- Não se aparteia o Presidente, enquanto este usa a palavra.
II. PROPOSTAS
As propostas são o ponto básico das reuniões, e delas surgem a
adoção das resoluções adotadas pelo grupo. Recebidas pela mesa, são
classificadas para que se possa assegurar a ordem de preferência.
1. Classificação das Propostas
1.1. Proposta Principal
É a que traduz a idéia sobre matéria constante dos itens da
Ordem do Dia da reunião do grupo.
1.2. Proposta Acessória
Ê a que se prende a uma proposta principal.
1.3. Proposta Eventual
É aquela que, podendo ou não se referir a outras, tem ca­
racterísticas próprias que lhe permitem existir isoladamente,
dando-lhe caráter preferenciai.
2. Quadro Geral de Classificação das Propostas
(Vide página )
3. Exame das Propostas
3.1. Eventuais
1. Emergência
A apresentada pelos meios mais rápidos, prendendo as de­
mais.
2. Questão de Ordem
E resolvida pelo presidente, não sendo discutida, emenda­
da ou votada.
3. Intervalo ou Recesso
E o período de descanso, dentro de uma mesma reunião,
159
160
GERAL DE CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS

INCLUSÃO OU VOLTA À ORDEM


CoSs
o
>
.5 .2 .2 .2 .2 .2
*S ‘C '0) 'C *C *£
o o o o o o
GS *3 *3 ô CO *3 3 5
10}
£ £ 2 c (M £ £ £
não

não

UilS
não
sim

sim
sim
s

(*) — 0 orador pode ser interrompido para a sua a p r e s e n t a ç ã o .


3

( +*) —. Proposta imediatamente após a votação simbólica.


O o
sim

s s a K$ 103 a s
03 *03 *03 c PS *3 ’w

XI XI x> XI 01
verbalmente

Pá Pá Pá Pá X» o ô
CD O
> oi
> 03
>
01
>
C x> x>
<D ’£

x>
’£

.
3 p s o03 o03 o
OU

O o o 03
*3 03 03 0)
Xl
d o o o Pá Pá Pá Pá
03 CO 03 03 0> o O O
0) 1) 03 0> > Pá Pá Pá

c*—I oJ O
OBJEÇÃO A CONSIDERAÇÃO DA
DIVISÃO OU DESTAQUE DE PAR-

G '<
M
°& g &Páq 03
O
Q |g2 «iH UE-
HaQ ísOSÍ3S íS 03 >?qM<áqI—I
OCh <«w
O OtóW
O

02 cáCá
H fcO
D2U <1a W3?
PROPOSTA (*)

áKa
"S Xá < O>
A C E S S Ó R IA S

G< ^o ZCH <<a


CT o

oi e 5^
3
,
observações:

“.5 a: so C cs
35

a
< £*S tí < :=:■ í<. x~- 3 á s è é

05i

161
em que os trabalhos são suspensos para continuarem pouco
depois, sem o esgotamento físico de seus integrantes.
4. E n cerra m en to da R eunião
Ê aquela que um membro, propõe verificando que não há
polarização das opiniões, e que num intervalo os grupos po­
dem chegar a um entendimento.
5. R ecurso
Visa submeter a outro grupo ou a outra autoridade uma
matéria já decidida, conforme estabelecer o Regimento.
6. R econsideração
Trata-se do pedido de reexame do caso, pelo mesmo órgão
deliberativo.
7. E scla recim en to
O pedido é feito ao Presidente, que poderá recorrer ao au­
tor para esclarecimento do assunto.
8. V erificação de votação
E feita através de solicitação imediatamente após a pro­
clamação do resultado da votação sobre o qual se tem dúvi­
da.
9. M éto d o ou P rocesso de V otação
É a proposta que é votada antes da proposta ou do assunto
que se vai decidir.
10.In clu são ou vo lta à O rdem do D ia
Pode ser incluída, se proposta por algum membro, maté­
ria adiada em reunião anterior ou que ainda não tenha sido
objeto de discussão pelo grupo nem inclusa na Ordem do
Dia. Essa deliberação só produzirá efeito na reunião seguin­
te, pois as matérias consideradas em determinada reunião
são aquelas constantes da Ordem do Dia respectiva e prepa­
rada anteriormente.
3.2. Acessórias
1. Objeção à consideração da p rop o sta
Esta proposta destina-se a evitar a perda de tempo com
proposta descabida. Há casos em que a Questão de Ordem
resolve. Caso contrário, dois terços têm de aprová-la.
2. D ivisão ou destaque de p a r te da p ro p o sta
Trata-se de proposta que contém várias idéias em diferen­
tes partes e se deseja aprovar umas e rejeitar outras, em se­
parado.
3. R etira d a da Ordem do D ia
Destina-se a evitar o exame da proposta na reunião em
162
que é apresentada, devendo haver um prazo para o adia­
mento.
4. A u d iên cia de C om issão ou p e d id o d e in form ações qu e im p u ­
te em con su lta posterior.
Quando o Presidente não tem condição de prestar as in­
formações requeridas e, pela grande complexidade do assun­
to, resolve o plenário ouvir um órgão técnico para deliberar
sobre matéria abalizada.
5. R etira d a da p ro p o sta p e lo autor.
Quando o próprio autor reconhece que sua proposta não
tem utilidade para o grupo.
6. E n cerra m en to da D iscu ssão p a ra votação im e d ia ta
Visa passar à votação imediata de matéria de discussão
prolongada. Visto cercear a liberdade que todos têm de dis­
cutir os assuntos enquanto houver dúvidas, exige-se maioria
de 2/3.
7. S u b m e n d a
Ê a emenda a uma emenda.
Podem ser:
a) Supressivas
b) Substitutivas
c) Modificativas
d) Aditivas
8. E m en d a s
São as que aparecem depois das propostas principais.
“Quando uma emenda visa substituir no seu todo a propos­
ta principal, tem o nome de S u b s titu tiv o e tem preferência
na votação sobre aquela.”
Podem ser
a) Supressiva - retira-se apenas parte da proposta;
b) Substitutiva - substituir parte da proposta por ou­
tra;
c) Modificativa - é a alteração da redação da proposta
principal sem substituição.
d) Aditiva - quando há acréscimo à proposta principal.
V otação d as em en das
a) Submendas
b) Emendas
c) Principal
.3. Principais
Em sua essência, é a proposta pura.
As emendas só devem ser aceitas e apresentadas durante o
período da discussão,
163
III. APRESENTAÇÃO, DISCUSSÃO E VOTAÇÃO
1. Apresentação
Vejamos como as propostas podem ser apresentadas.
1.1. Pedir a palavra ao Presidente: Senhor Presidente... peço a
palavra... fulano de tal... Sendo concedida, discorrer sobre o
assunto e, após a justificação, terminar por dizer: - Proponha
o seguinte... (como se segue).
1.2. Segue o Presidente enunciando a proposta, dizendo: O Se­
nhor... apresenta à consideração da assembléia a seguinte
proposta... Com isto, irá classificando as propostas para sub­
metê-las de acordo com sua ordem de preferência.
1.3. Em muitos casos, o membro do grupo apresenta a proposta
de maneira incorreta, fazendo com que o Presidente habilido-
samente possa enunciá-la de forma sucinta, para imediata
discussão.
1.4.So dessa forma deve o secretário registrar a proposta para
discussão e votação.
1.5. Recomendam-se propostas escritas, a fim de se evitarem dú­
vidas em sua formulação, possibilitando estarem sobre a
mesa enquanto durarem as deliberações.
1.6. Apoio
O Senhor Presidente indagará se alguém apóia a proposta.
a) Se não faz isto, permite que se inicie uma discussão sem
que a proposta seja devidamente apoiada. Cabe aqu:
Questão de Ordem. *
b) O presidente, após perguntar: Alguém deseja apoiá-la? ...
ou Ninguém lhe dá o seu apoiamento? ..., esperará um
pouco, e, se ninguém se manifestar, dirá: - A proposta nãc
foi apoiada, logo não poderá ser discutida. E passa à maté­
ria seguinte.
2. Discussão
Apoiada a proposta, o Presidente a lerá e anunciará a discus­
são, dizendo: - “Em discussão a proposta do senhor...
Nos grupos maiores, deve-se estabelecer a inscrição de orado­
res e limitar o tempo de que poderá dispor.
0 Presidente fiscalizará os oradores para que a discussão se
164
mantenha impessoal, e o assunto gire em torno da idéia contida
na proposta.
A discussão tem por fim examinar a proposta sob todos os ân­
gulos possíveis, para que todos votem sabendo exatamente o que
estão votando.
0 encerramento da discussão se dá quando não há mais orado­
res inscritos, ocasião em que todos estão com suas opiniões for­
madas sobre o assunto da deliberação.
3. Votação
É a fase da deliberação.
Os tipos de maioria são muito variados, e, ao se passar à vota­
ção, deve-se saber qual a estabelecida no Regimento Interno.
3.1. O s tip o s m a is com u n s d e m aioria são:
10 Maioria de membros
Metade mais um dos membros efetivos do grupo
2°) Totalidade
Para que a matéria seja considerada aprovada, é preciso
unanimidade de votos.
39) Maioria dos presentes
Calcula-se em relação aos presentes, votando ou não.
49) Maioria dos votantes
Não importando o número de membros presentes que vo­
tam, a maioria será calculada sobre o número de votantes.
59) Maioria dos votos válidos
Em havendo votos nulos, após a computação dos votos, a
maioria será dos votos válidos.
3.2. M od o s d e votação
T-’) Nominal
Chamada dos membros pela lista de presença ou pela lis­
ta de votação.
Os presentes, atendendo à chamada, respondem “SIM”
ou “NAO”, segundo desejem aprovar ou rejeitar a propos­
ta.
29) Secreta
- Determina-se o número de votantes e o número necessá­
rio para a eleição.
- Repartem-se as cédulas entre os presentes.
- Cada membro manifesta a sua vontade na cédula,
dobrando-a e depositando-a na uma.
165
- As cédulas em branco não são contadas como votos.
- O Presidente designará os escrutinadores.
- Após a contagem, os fiscais devem apresentar o seguinte
relatório:
a) N9 de votantes
b) N9 de votos necessários para a eleição
c) N9 de votos do candidato A (ou chapa A)
d) N9 de votos do candidato B (ou chapa B)
e) N9 de votos nulos
f) N9 de votos em branco
39) Mecânica
Processo moderno de toque de botões. Por correspondên­
cia ou por procuração.
49) Simbólica
E feita através de um sinal ou da voz. O Presidente dirá
“Os que são a favor, levantem o braço”, ou pelo enunciadc
de um “SIM”, dito em voz alta; pelo levantar-se; pela per
manência na posição em que se encontram os membros dc
grupo, sem manifestar sinal de desaprovação.
3.3. E n ca m in h am en to da votação
Ê uma fala rápida, que se faz antes da votação, mesmo de­
pois de encerrada a discussão, levando os companheiros a de­
terminado sentido: votar a favor ou contra a proposta.
3.4. V erificação d e votação
É o pedido feito imediatamente após a proclamação do re­
sultado. A verificação de votação só cabe na votação simbóli­
ca. Nos demais casos, quando houver dúvidas, pode-se pedi:
recontagem dos votos.
Depois de iniciada uma votação, não poderá esta ser adia
da.
IV. GLOSSÁRIO
A p a rte
Breve interrupção solicitada e obtida do orador para lhe dirigir
indagação ou solicitar esclarecimento relativo à matéria em debate.
A ssem b léia G eral (AG)
É a reunião de todos os membros que integram a organização
166
C air a S essão .
É a constatação de que não há mais qu oru m para o funcionamen­
to de uma sessão, procedida uma verificação de votação.
E n ca m in h a r à M esa
É fazer a entrega de determinada matéria ao Presidente ou ao se­
cretário.
Ite m _
As propostas com várias idéias ou sucessão ordenada destas, pre­
cisam tê-las divididas de modo que possam ser objeto de emendas e
da apreciação dos membros. Desta forma, são divididas sucessiva­
mente em: artigos, parágrafos, itens e letras.
Ex.:
Art. I9 ... (artigo)
§ D ... (parágrago)
I ... (item)
a) (letras)
b)
c)
Q uorum _
É o número legal mínimo para que a assembléia possa se reunir e
deliberar.
R edação F inal
E a forma definitiva do resultado de deliberação, fruto de fusão
das propostas principal e acessórias.
S obre a M esa
Significa que a proposta está com o Presidente, no local de onde
este dirige os trabalhos.
S ú m u la
Resenha resumida do que será deliberado numa reunião. Temá-
rio ou Ordem do Dia.
Voto de M in erva
Num órgão técnico em que o Presidente já deu seu voto, verifica-
se empate na votação. O presidente votará outra vez, desempatan­
do. Vota duas vezes, sendo o segundo chamado voto de qualidade
ou “voto de Minerva"
V. COMO ESTAR PREPARADO PARA LIDERAR UMA REUNIÃO
1. Faça um resumo
a) Prepare um resumo detalhado dos tópicos a serem discuti­
dos.
b) Determine os objetivos a serem alcançados. Faça uma lista
dos pontos a serem salientados.
167
2. Planeje a direção da reunião
a) Determine qual a aproximação a ser usada:
- o que dizer
- como dizer
- como introduzir tópicos e idéias
- como controlar a discussão
b) Estabeleça um horário: qual a duração da discussão de
cada tópico e de cada problema,
3. Tenha pronto todo o material
a) Os panfletos, as folhas de informação, os materiais de refe­
rência que deverão ser usados.
b) Cartões, diagramas, gráficos, cartazes, suficiente espaço de
guadro-negro, giz, apagador e todo o material necessário a
demonstrações.
4. Mantenha o local de reunião convenientemenbe arrumado
- Certifique-se de que todos se sentem confortavelmente: me­
sa, cadeiras em número suficiente, temperatura ambiente,
luz e ventilação adequadas, ausência de ruídos, etc.
VI. COMO LIDERAR UMA REUNIÃO
1. Inicie a reunião
a) Cumprimente o grupo
b) Faça observações de introdução
c) Coloque o grupo à vontade
d) Mostre qual o objetivo da reunião, qual o problema a ser dis­
cutido e quais os objetivos que se deseja alcançar.
2. Oriente a discussão
2.1 .In ic ie a discu ssão
a) Exponha os fatos
b) Faça perguntas diretas ou gerais
c) Dê uma opinião
d) Use demonstrações, filmes ou auxílios visuais de qual­
quer espécie.
2.2. E ncoraje a p a rticip a çã o
a i Troca de idéias e de experiências: faça com que todos se­
jam participantes.
bi Controle a discussão - evite os ressentimentos que pos­
sam surgir dos argumentos apresentados; evite que um
membro do grupo monopolize a discussão.
168
c) Mantenha a discussão dentro do assunto - resuma com
freqüência, analise o desenvolvimento da discussão.
3. Consiga aceitação dos resultados
a) Reajuste as idéias e as opiniões de modo que a maior parte
do grupo as aceite.
b) Peça constantemente com que as opiniões e as idéias apre­
sentadas sejam expressas novamente.
c) Faça muitas tentativas até que as conclusões sejam aceitas
pela maioria do grupo,
4. Resuma a discussão
a) Mostre os pontos altos da reunião
b) Faça uma avaliação das idéias, das opiniões, das sugestões
e das experiências apresentadas.
c) Chegue a conclusões ou a soluções - indique o que foi conse­
guido com a reunião.
d) Determine um plano de ação a ser tomado.

169
D,
arte

INTRODUÇÃO
No pouco espaço deste livro, apresentamos apenas um guia ele­
mentar para quem pretende organizar sua biblioteca particular. '
A lgu m a s defin ições p ertin e n te s
B ib lio teco n o m ia é o conjunto
de conhecimentos teóricos e técni­
cos, relativos à organização, administração e desenvolvimento de
bibliotecas. É a ciência dos livros. Ela evoluiu em decorrência do pro­
gresso das demais ciências.
O b jetivo s da b iblio tecon om ia:
a) Crítica literária e seleção de livros
b) Ordenação de livros
c) Classificação de livros
d) Conservação de livros
B ib lio teco n o m ia e D ocu m en tação.
São termos intimamente ligados. O segundo é uma consequência
do primeiro. A biblioteconomia cuida da aquisição, catalogação e cir­
culação dos livros, mas, ao chegar a análise demorada e profunda de
documentos, passa a ser docu m en tação.
D ocu m en tação.
E o processo de reunir, analisar, classificar e d istrib u ir documen
tos em todos os domínios da atividade humana.
Inform ática.
É a Ciência da Informação. É o estudo da inform ação em todos os
seus aspectos, teóricos e práticos.
C ibern ética.
É o uso da informação através de máquinas.
17 1
I, A BIBLIOTECA E SUA IMPORTÂNCIA
1. Q ue é u m a b ib lio te c a ? - É uma instituição complementar da es­
cola, proporcionando enriquecimento da cultura nos diferentes
campos do saber. É, como disse alguém, “um laboratório ou ofi­
cina intelectual”. É um agente de educação permanente. É uma
instituição antiquíssima. Sabemos, através da ciência arqueoló­
gica, que havia bibliotecas nas civilizações antigas, a cerca de
4.000 anos antes de Cristo, notadamente na Mesopotâmia e nc
Egito. Usavam então como material gráfico, tabletes de argila
cozida, pedra e madeira; depois, papiro e pergaminho, e, por
fim, o papel. Atualmente, os mais adiantados em bibliotecas,
em todos os sentidos, são os Estados Unidos da América, país ul-
tradesenvolvido.
2. F unção d a biblioteca. Conservar e desenvolver as pequeninas
plantas do saber, plantadas pela mão do profess'or. A biblioteca
provê a continuação da educação depois que o aluno deixa a es­
cola. Ela amplia os estudos dos que a frequentam. Na formação
do indivíduo entra hoje o lar, a escola, a igreja, e a biblioteca.
3. A b ib lio teca no p a ssa d o e no p resen te. Antigamente, a bibliote­
ca era um relicário de obras, qual museu, conservando material
para a posteridade, e nada mais. Foi-se esse tempo em que a
biblioteca era apenas um depósito de livros. Hoje, devido à de­
manda do progresso nos tempos modernos, a biblioteca é um
centro vivo, atuante, disseminador de conhecimentos em qual­
quer ramo da atividade humana. Tudo isso devido à seleção e
organização técnica do seu material. Organizar uma biblioteca
dentro do conceito moderno, para atender aos reclamos do pro­
gresso e da cultura em todos os ramos do saber, não é simples
como parece. O bibliotecário moderno não é apenas um guarda­
dor de livros. É preciso preparo técnico e geral em cursos espe­
ciais, formação e personalidade à altura. Por exemplo, a pessoa
que tenha físico agressivo, fisionomia fechada e de poucos ami­
gos não deve lembrar-se de ser bibliotecário.
Quanto às bibliotecas modernas, a maior do mundo é a
Biblioteca Nacional de Paris, fundada em 1595, com 12.000.000
de volumes. A segunda, a da Hungria, tem 11.800.000. A Biblio­
teca do Congresso em Washington tem 10.100.000. O mundial­
mente famoso Museu Britânico, em Londres, tem 8.900.000. A
Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro tem quase 2.000.000 de
volumes. Foi fundada por D. João VI. Ela está entre as 20 maio­
res do mundo.
4. T ipos d e b ib lio teca s. Podem ser públicas ou particulares. A or­
ganização, basicamente, é a mesma, mas os detalhes secundá­
172
rios e a administração divergem consideravelmente, devido aos
fins a que se destinam os livros. As públicas podem ter várias fi­
nalidades, dependendo daí seus títulos. Podem ser escolares, in­
fantis, especializadas, ambulantes, sucursais, municipais, esta­
duais, universitárias, etc.
5. O con teú do da biblioteca. A biblioteca pode conter livros, folhe­
tos, revistas, jornais, estampas ou gravuras, mapas, filmes, re­
cortes, artigos, discursos, estudos, sermões, cartões, cartas, flâ-
mulas, formulários, livretes, panfletos, programas, listas, relató­
rios, fichas, convites, avisos, apontamentos pessoais, esboços,
notas, etc.
II. TERMOS MAIS COMUNS EM BIBLIOTECONOMIA E SUAS
DEFINIÇÕES
A cervo - Número de volumes existentes na biblioteca.
A d en d o - Acréscimo no fim de uma obra escrita, para completá-la.
A la - Coleção de livros e materiais afins, para estudo, leitura e pesqui­
sa.
A p ê n d ic e - Suplemento no fim de uma obra.
A p u d - (latim; ju n to a; em ). Indicação de fonte compulsada em cita­
ções indiretas.
B ibliografia. Ciência da descrição e conhecimento dos livros, incluindo
o papel, tipo, autor, assunto. Também significa uma lista de obras
consultadas.
B rochura - Encadernação em que o livro é coberto de papel ou cartoli­
na.
C abeça - Extremidade superior do livro.
C an ton eira - Peça, geralmente triangular, usada como enfeite e reforço
nos cantos externos da capa dos livros encadernados.
C arton ado - Encadernação em que a lombada do livro é de percalina e
o papelão da capa é recoberto de papel de cor.
C op yrigh t - Direitos autorais. É uma patente que o autor obtém junto
aos órgãos competentes. Ela dá direito de tirar cópias do livro num
determinado número de anos. A concessão no Brasil é da alçada do
Ministério da Educação.
C orte - A superfície formada onde o livro é aparado nos três lados.
Couro - Encadernação em que o livro é recoberto de couro que pode ser
de diversas qualidades.
D esca rtar - Dar baixa num livro.
E dição - O conjunto total de exemplares de uma obra.
T iragem - Total impresso de uma só vez de exemplares de uma mesma
edição.
E dição p rin cep s. - A primeira edição em relação às demais de uma
mesma obra.
173
0}
o
o
S □□
o
uiE O)Oi-
a I □□
o
Ui I"- 00
<X o □ □
■o
T3

□□
LD to
o
E
o ria>
a:
o
®
□□
CO Tr

□□
■ >- CM

aI

aI
m
ui os
■o

o<
o-

m
3a
ui
DPU. 11.01.003 - 500 (Is. 11/84

s<0D
Q< o< "O
E|“
Ê2
UJ -J
cc1®
OC (D
5 m <9 to
o 5
to
UJ
UJ a 2a <
o
8
O 5 |
■g g 2
? 2
So
S UJ

174
E n cadern ação - Operação que consiste em coser e aparar as folhas de
um livro e cobri-las com uma capa resistente. Tem por fim a me­
lhor conservação dos livros.
E pígrafe - Sentença posta no frontispício de um capítulo ou de qual­
quer escrito.
E sp elh o - Parte externa da capa do livro.
E x-lib ris - Expressão latina significando da b ib lio teca de. Inscrição fei­
ta nos livros, seguida do nome ou das iniciais do autor, para mar­
car neles a sua possessão. Marca ou forma de emblema com uma
divisa, como sinal de reconhecimento a todos os livros de uma
biblioteca ou casa editora.
F icha rem issiva. - Indica outra mais completa.
F icha d e referência. Indica outra, com ela relacionada.
F olheto - Obra de menos de 100 páginas, especialmente quando por
sua flexibilidade, não se mantém de pé. E o mesmo que opúsculo.
F orm a to - Dimensão dos livros. Quanto ao formato, os livros podem ser
in-folio, in -4 ?, in -8 ?, in -16 ?. Devido a divergências nas fábricas de
papel quanto ao tamanho das folhas, a maioria das bibliotecas dá
o tamanho dos livros em centímetros. É mais prático.
F ro n tispício - Folha do livro onde são impressos nome do autor, título
do livro, editor, etc. É também chamada folh a de rosto ou simples­
mente rosto.
G uarda - Folha em branco do livro, colocada em seguida à capa.
H em ero teca - Local onde se acham jornais e revistas para leitura.
Id em - O mesmo, isto é, a mesma obra. Ê usado em notas bibliográfi­
cas.
Ib id e m - No mesmo local. Também é usado em notas bibliográficas.
Icon oteca - Local onde se encontram gravuras, estampas, pinturas, es­
tátuas, medalhas.
Im p rim a tu r - PalavTa latina que significa im p rim a -se, com a qual os
censores governamentais ou da Igreja Romana autorizam a im­
pressão de uma obra.
ín d ic e - Lista dos capítulos ou seções de um livro, indicando a página
onde eles se encontram. É o mesmo que sum ário.
ín d ic e rem issivo - E a lista em ordem alfabética do conteúdo de um li­
vro com a indicação da página onde se encontra a matéria. Ê cha­
mado rem issivo porque re m ete o leitor aonde é preciso.
Im p ren ta - É a parte da folha de rosto onde constam a casa publicado-
ra, impressora, local e data de publicação = frontispício.
L ivro d e T ex to ou L ivro -T ex to - O que serve aos alunos para estudo nas
aulas.
L ivro d e referência - O que não é apropriado para ser lido e sim consul­
tado, como dicionários, enciclopédias, atlas, catálogos, livros go­
vernamentais, etc.
175
Lom bada - Parte posterior do livro.
L itografia - Processo de impressão por meio de uma pedra calcária es­
pecial chamada pedra litográfica.
M a p o teca - Local onde se encontram os mapas.
N o m e - Designação patronímica da pessoa. É composto de prenome e
sobrenome.
N ú m ero d e ch a m a da - É o conjunto de algarismos e letras que com­
põem o número de classificação do livro e a indicação do seu autor.
N ervu ra s - Saliências transversais na lombada do livro.
N o ta m a rg in a l - Nota lateral colocada na margem da folha.
N o ta d e ro d a p é - Nota colocada no rodapé da página. Pode ser ex p lica ­
tiv a ou bibliográfica.
O pu s c i t a t u s _ Palavras latinas que significam obra citada, isto é.
obra anteriormente citada. Isto aparece em notas de rodapé biblio­
gráficas.
P aleografia - Arte de ler a escrita e sinais dos livros e documentos anti­
gos.
P ergam in h o - Pele de ovinos preparada para a escrita.
P é - Extremidade inferior do livro.
P o rta d a - Página que vem antes do frontispício e que contém apenas o
título da obra.
P refácio - Discurso que antecede uma obra escrita. Geralmente expli­
cando-a.
P ren o m e - (Ver Nome.)
S eix as - Parte da capa do livro que sobressai às folhas.
S ep a ra ta - Impressão em separado de um artigo ou capítulo publicado
em livro ou revista.
S obre capa - Cobertura de papel que reveste e protege a capa de um li­
vro. Suas extremidades horizontais chamam-se abas.
T iragem - Cada impressão de exemplares de uma obra sem haver cor­
reção do texto. Havendo alteração no texto, a tiragem passa a se:
edição. É comum o uso indistinto das duas palavras, mas há essa
diferença.
T ex to - É a apresentação da matéria.
T ipo s d e im p ren sa - Os mais comuns são: redondo, itálico, negrito, ver­
sai, gótico. Os tamanhos dos tipos são chamados corpos. Os corpos
mais comuns são os de número 6 a 12.
T o m b a m e n to - É o registro do material adquirido.
T om o - Nome de cada parte da divisão de uma obra de grandes propor­
ções. Um tomo pode ocupar um volume inteiro. Por sua vez, uir.
volume pode conter dois ou mais tomos.
V in h eta - Estampa ou figura no princípio de um livro ou intercalada nc
seu texto. E um ornato apenas.
V olum e - Cada uma das partes em forma de livro, que se divide uma
obra.
176
PRATELEIRAS PARA ADULTOS

PRATELEIRAS PARA JOVENS

PRATELEIRAS PARA CRIANÇAS


IC.28

177
detalhe da
gaveta do
móvel para
catálogo

178
Seixas
Cantoneira
Cabeça

Espelho
Nervura

Dorso
Lombo ou
Lombada Canto

Lombada

Seixas

Oantoneira
Corte

Guarda

Frontispicio
ou
Folha de rosto

Portada

ant
ímprenta ^
(Casa Publicadora
impressora, local e
data de publicação}

180
0 Registro do Livra
_ 0 primeiro passo a ser d a d o q u a n d o um livro entra na biblioteca é regis­
trá-lo, no chamado Livro de Tombo, (conforme modelo acima).
O primeiro livro da biblioteca deve ter o registro n9 1, dispensando-se a
ordem alfabética. O sobrenome do autor deve vir antes do seu nome. Na colu­
na procedência, nome e data, consta a editora e o local. Se o livro não indicar
a data da impressão, as iniciais s d (sem data) devem ser colocadas. As letras
“C”, “D” e “P”, significam “aquisição-’ por “Compra”, “Doação” e “Permu-
ta .
Todo livro deve ser carimbado com o nome da biblioteca (ou igreja, ou o
nome do próprio), na página de rosto e em mais dois lugares (páginas) deter­
minados.

181
III. A ORGANIZAÇÃO DA BIBLIOTECA
Uma biblioteca em desordem e sem uso não tem valor. Uma
biblioteca desorganizada, quanto maior, menos serviço prestará.
Deve ser local de ordem, pois ali, você, seus familiares e pessoas au­
torizadas passarão grande parte do seu tempo em meditação e estu­
do. Se se trata de uma biblioteca de predominância evangélica, en­
tão é também lugar de meditação e comunhão com Deus e sua Pa­
lavra, e com os santos de todos os tempos que escreveram as obras
que lá estão. Uma boa biblioteca é, portanto, uma bênção. Ela re­
flete a personalidade do dono. “Dize-me o que lês e dir-te-ei quem
és.” Livros bons elevam. Livros maus degradam. Não guarde em
sua biblioteca livros subversivos, perniciosos.
1. Local e arranjo interno da biblioteca
Deve ser o mais silencioso e confortável possível. A ilumina­
ção deve ser eficiente e de preferência indireta para que não inci­
da diretamente na visão. A ventilação também não deve ser di­
reta, devido a seus inconvenientes. Um local abafadiço e mal
iluminado predispõe o corpo ao sono ou a apatia. Procure tam­
bém motivos alegres para adornar o local. Não permita seja lu­
gar de confusão ou encontros para conversas sem fundamento.
Deve ser lugar para leitura, estudo, obtenção de informação.
1.1. M obiliário
E sta n tes - O espaço entre as prateleiras deve ser de
30 cm, com 20 a 22cm de largura. As estantes de ferro
são mais convenientes porque duram mais e são facil­
mente desmontáveis. Para fins de arrumação de li­
vros, são marcadas com letras do alfabeto.
F ichário - É indispensável para a catalogação. Em
cada gaveta comum cabem 1.000 fichas. Quanto ao
tipo de móvel, há normas rígidas para bibliotecas
públicas. Quanto às particulares, depende das neces­
sidades precípuas do possuidor. Cada livro da biblio­
teca leva no mínimo três fichas.
A rq u ivo vertical. Pelo menos um. Servirá para o ar­
quivo classificado de folhetos, recortes, artigos, revis­
tas, jornais, gravuras, fotos., papéis. As gavetas desse
móvel são marcadas com algarismos arábicos antece­
didos da letra referente ao arquivo. A título precário,
pode-se usar pastas registradoras com divisórias.
A rm ário fech a d o - Para guarda de material a ser
usado a serviço da biblioteca.
1.2. L ivro d e A p o n ta m e n to s In dividu ais.
182
É indispensável sob vários pontos de vista. Deve ser
um livro de argola, isto é, de folhas soltas. Os melhores
são os de 400 folhas, dotados de jogos de divisórias e
índice alfabético.
Os demais móveis da sala são inerentes a uma
biblioteca, por isso não os detalhamos: mesa, cadeiras,
máquinas de escrever, etc.
2. Material necessário à biblioteca
Para cada 1.000 volumes de uma biblioteca é preciso o seguin­
te material:
- 5.000 fichas para o catálogo, com ou sem pauta, depende de
ser feito o trabalho à mão ou à máquina
-1 coleção de guias para o fichário (A-Z)
- 25 suportes de livros, para conservá-los de pé
- 1 faca para abrir livros
- 2 livros de etiquetas adesivas n?s 3 e 7
- 1 vidro de goma arábica altamente aderente. As melhores são
as de origem plástica
- tinta
- Lápis comum e esferográfico
- Borrachas
- Clips
- Elásticos
- Fita Durex
- Fita de papel gomado
-Réguas milimetradas
- Perfurador
- Grampeador
-Tesoura para papel etc.
3. O livro e a leitura
O livro condensa e perpetua o pensamento da humanidade,
difunde com rapidez as idéias e sentimentos, e propaga as rique­
zas acumuladas pelos mestres, convertendo-se, assim, em ins­
trumento muito eficaz na educação. Uma irrefutável evidência
do valor da página impressa está no fato de que a revelação divi­
na foi dada à humanidade em forma de livro - a Bíblia.
Ler e conhecer o conteúdo dos livros, é recolher o que os auto­
res consignaram. É assimilar o pensamento de outrem, por in­
termédio de caracteres gráficos. No seu estádio mais elevado, ler
é o prelúdio do pensamento original e da produção intelectual.
Nas Sagradas Escrituras' há abundante material sobre os li­
vros e a leitura (Dt 17.19: Is 34.16; Lc 4.16; 1 Tm 4.13; 2 Tm
4.13; Ap 1.3; cap. 5; 13.15).
183
4. Seleção e aquisição de livros
Não se pode formar uma coleção de livros arbitrariamente,
comprando tudo sem um estudo preliminar. Esta parte exige
muito cuidado. Há livros que só têm de importante o título ou a
capa. 0 rótulo é bonito, mas o conteúdo é destituído de qualquer
valor. É preciso incluir na escolha e aquisição, livros para crian­
ças. O bom material gravado na mente da criança é indelével e
influi no restante de sua vida. Livro para criança tem de ser rico
de imaginação, bem ilustrado e artístico. É de importância ines­
timável incutir na criança o hábito da boa leitura, pois este há­
bito não se adquire na idade adulta. E quando se trata de leitu­
ra, a Palavra de Deus está em primeiríssimo lugar.
Os quatro pontos finais deste capítulo, incluindo o presente,
constituem de fato as quatro etapas principais na organização
de bibliotecas:
1) Seleção e aquisição de livros
2) Classificação
3) Catalogação e indexação
4) Arrumação na estante
E preciso contato prático com tudo isso.
A seleção e aquisição pode ser feita mediante catálogos de li­
vrarias, listas bibliográficas, crítica literária, indicação de ou­
tros, e observação própria. A aquisição pode ser por com pra,
doação, ou p erm u ta . Finalmente, a seleção dos livros para a
biblioteca particular depende do critério, cu ltu ra e bom gosto do
dono.
5. Classificação dos livros
Classificação é o agrupamento dos livros segundo os assuntos
de que tratam. Quando um livro trata de vários assuntos, dá-se
a classificação que mais interessa. O sistema de classificação da
um número a cada assunto. O sistema mais aconselhável é uni­
versalmente adotado e conhecido é o denominado “CLASSIFI­
CAÇÃO DECIMAL DE DEWEY”, Foi idealizado pelo bibliote­
cário norte-americano Melwil Dewey (1851-1931), em 1876 Ou­
tro sistema muito conhecido é a “CLASSIFICAÇÃO DECIMAL
UNIVERSAL”, de Bruxelas, organizado em 1895, mas, baseado
no sistema de Dewey.
A classificação de livros para bibliotecas não pode ser feita por
qualquer pessoa. Demanda cultura, no mínimo ginasial. A clas­
sificação, bem como a catalogação de livros são assuntos tão im­
portantes que já entraram no currículo de muitas escolas ameri­
canas. A classificação desenvolve o senso de observação e perspi­
cácia. A catalogação dá ordem e perfeição ao trabalho. As mu­
lheres, por serem mais pacientes(?)e metódicas que os homens -
em trabalhos meticulosos fazem o serviço melhor.
Uma classificação bem feita, aliada a uma catalogação impe­
cável, permite ao dono da biblioteca avaliar com segurança os
recursos com que conta.
O sistema é chamado d ecim a l porque os conhecimentos hu­
manos acham-se divididos em dez classes, numeradas de 000 a
900. Todos os livros que possam existir no mundo entram nessas
10 classes.
Classes Títulos das Classes
U00 a 099 OBRAS GERAIS
100 a 199 FILOSOFIA
200 a 299 RELIGIÃO
300 a 399 CIÊNCIAS SOCIAIS
400 a 499 LINGUÍSTICA
500 a 599 CIÊNCIAS PURAS
600 a 699 CIÊNCIAS APLICADAS
700 a 799 BELAS-ARTES
800 a 899 LITERATURA
900 a 999 HISTÓRIA

Os números de classificação são chamados “notações”. Não


há notação com menos de 3 algarismos; e a maior contém 10, e
até 11.
Cada classe dessas desdobra-se em 10 divisões, numeradas
igualmente de 0 a 9; são. portanto, 100 divisões. O algarismo re­
ferente à divisão vem à direita do da classe - o primeiro.
Cada divisão desdobra-se em 10 seções, numeradas de 0 a 9,
ficando o algarismo da seção também à direita da divisão; são
portanto 1.000 seções.
Cada seção divide-se indefinidamente, levando um ponto an­
tes da su bd ivisão. Porém, há inicialmente a subdivisão básica
de 1 a 9. No desdobramento de cada subdivisão, após três alga­
rismos, não leva mais ponto e sim um espaço. Tanto o ponto
como o espaço são apenas para facilitar a leitura.
Exemplos práticos virão oportunamente.
A primeira classe, e toda primeira divisão, e toda primeira se­
ção, são representados por zero e ocupam-se de obras gerais.
185
A tábua de classificação das 1.000 seções pode ser utilizada
para bibliotecas até 5.000 volumes.
Às vezes uma divisão e uma seção inteira não funcionam. De­
pende da classe envolvida.
TÁBUA DAS 100 DIVISÕES
000 - OBRAS GERAIS
010 - Bibliografia
020 - Biblioteconomia
030 - Enciclopédias gerais
040 - (Coleções gerais de ensaios)
050 - Periódicos gerais
060 - Associações gerais. Museus
070 - Jornalismo. Jornais
080 - Poligrafia. Coletâneas
090 - Livros raros. Manuscritos
100 - FILOSOFIA
110 - Metafísica
120 - Metafísica especial, etc.
130 - Ramificações da psicologia, Metapsíquica. Parapsicologia.
140 - Doutrinas e sistemas filosóficos
150 - Psicologia
160- Lógica
170 - Ética
180 - Filósofos antigos e medievais
190 - Filósofos modernos
200 - RELIGIÃO
210 - Religião natural
220 - A Bíblia
230-Teologia doutrinária cristã. Dogmas. Doutrinas
240 - Moral e prática religiosa. Vida devocional
250 - Teologia pastoral
260-Igreja cristã: instituições e trabalho
270 - História e geografia da Igreja Cristã
280 - Denominações cristãs e seitas
290 - Igrejas não-cristãs e religiões comparadas
300 - CIÊNCIAS SOCIAIS
310 - Estatística
320 - Ciência política
330 - Economia. Organização econômica
340 - Direito
350 - Administração pública. Direito administrativo
186
360- Serviço social. Associações e Instituições
370 - Educação
380 - Comércio. Serviços de utilidade pública
390 - Usos e costumes. Folclore
400 - LINGUÍSTICA (FILOLOGIA)
410 - Filologia comparada
420 - Filologia inglesa e anglo-saxônica
430 - Filologia alemã e de outras línguas germânicas
440 - Filologia francesa, provençal, catalã
450 - Filologia italiana e romena. Romanche
460 - Filologia espanhola e portuguesa
470 - Filologia latina e outras itálicas
480 - Filologia grega e outras helênicas
490 - Filologia de outras línguas
500 - CIÊNCIAS PURAS
510 - Matemática
520 - Astronomia e ciências afins
530 - Física
540 - Química e ciências afins
550 - Geologia
560 - Paleontologia
570 - Biologia. Antropologia
580 - Botânica
590 - Zoologia
600 - CIÊNCIAS APLICADAS
610 - Medicina
620 - Engenharia e ciências afins
630 - Agricultura e indústria agrícola
640 - Economia doméstica
650 - Organização e administração do comércio, da indústria e
dos transportes
660 - Tecnologia química. Indústrias químicas
670 - Manufaturas
680 - Profissões mecânicas. Montagens
690 - Construções. Materiais e processos
700 - BELAS-ARTES E DIVERTIMENTOS
710 - Urbanismo. Paisagismo
720 - Arquitetura. Arte monumental
730 - Escultura. Artes plásticas
740-Desenho. Decoração
750 - Pintura
187
760 - Tecnologia química. Gravura. Estampa. Ilustração
770 - Fotografia
780 - Música
790 - Divertimentos. Jogos. Esportes. Teatro. Coreografia
800 - LITERATURA
810 - Literatura americana
820 - Literatura inglesa
830 - Literatura alemã e outras germânicas
840 - Literatura francesa, provençal, catalã
850 - Literatura italiana, romena, romanche
860 - Literatura espanhola e portuguesa
870 - Literatura latina e outras itálicas
880 - Literatura grega e outras helênicas
890 - Outras literaturas
900 - HISTÓRIA (E GEOGRAFIA) GERAL
910 - Geografia política. Viagens. Explorações
920 - Biografias coletivas
930 - História antiga em geral
940 - Europa (moderna)
950 - Ásia (moderna)
960 - África (moderna)
970 - América do Norte
980 - América do Sul
990 - Oceânia. Regiões Árticas e Antárticas. Restante do mundo
A tábua das 1.000 seções estará inclusa na Tábua de Classificação
Decimal, que constituirá o Apêndice I. (ver página 206).
Mais considerações gerais sobre a Classificação Decimal de
Dewey.
Os números de classificação são também chamados notações. Não
há notação em sistema com menos de três algarismos. Nas grandes
bibliotecas, as maiores notações vão até 10 e 11 algarismos, havendc
também recursos para evitar isso, mediante o uso de letras.
- Tanto o ponto decimal, como o espaço, nas notações, serveir.
apenas para facilitar a leitura.
- A classe, a divisão, e a seção “0” (isto é, a 1?classe, e a D divisão
e a D seção). A classe “0” ocupa-se de obras gerais abrangendo as
CTj

classes restantes. A divisão e a seção “0”, em seus desdobramentos


ocuparmse da divisão de forma, isto é, a divisão do tipo ou forma em
que o material é apresentado ou conhecido. A divisão “0” abrange a
classe toda; a seção “0”,a divisão toda. A ordem dos seus desdobra-
188
mentos na divisão de forma é geralmente fixa; as variações dependem
da natureza da disciplina da classe envolvida. Todos estes pormenores
tornam-se claros, vistos em conjunto na Tábua de Classificação. Aqui
vai um ligeiro exemplo.
000 - Classe “0” - a 1? classe.
Trata de obras gerais divididas em 10 divisões.
200 - Divisão “0” - a D da classe 2
Trata de obras gerais sobre religião em geral, desdobrada pela di­
visão de forma:
201 - Filosofia e teoria da religião
202 - Miscelânia sobre religião
203 - Dicionários, enciclopédias, concordâncias
204 - (Vago até a próxima revisão)
205 - Periódicos sobre religião em geral
206 - Organizações religiosas em geral
207 - Estudo e ensino "sobre religiões em geral
208 - Coleções, poligrafia, antologias sobre religiões
209 - História e geografia sobre religiões em geral
220 - Seção “0” - a D seção da divisão 2, da classe 2.
A divisão 2 trata da Bíblia, portanto, a seção “0” é ocupada com
obras gerais sobre a Bíblia, desdobrada pela divisão de forma:
220.1 - Origem e autenticidade da Bíblia
220.2 - Concordâncias e índices
220.3 - Dicionários e enciclopédias
220.4-Textos originais e versões primitivas
220.5 - Versões modernas
220.6 - Criticismo e inrerpretação
220.7 - Comentários
220.8 - Assuntos especiais tratados na Bíblia
220.9 - Geografia, história e cronologia das terras e tempos bí­
blicos
A divisão de forma pode vir no desdobramento das subdivisões. E
somente acrescentar um “0!' à esquerda do algarismo indicador da for­
ma. A divisão de forma isolada é a seguinte: 01 - Filosofia e teoria; 02 -
Miscelânia (Sinopses, esboços, manuais, tabelas, diagramas, gráficos,
compêndios etc); 03 - Dicionários, enciclopédias, concordâncias; 04 -
(Vago. Antes ocupado com ensaios, concordâncias, cartas); 05 - Perió­
dicos, revistas; 06 - Organizações, associações, sociedades; 07 - Educa­
ção, ensino, estudo, treinamento, pesquisa, escolas, cursos; 08 - Cole­
ções, poligrafia, antologias; 09 - História e Geografia.
Exemplo: Saúde Pública é 614. Um periódico sobre Saúde Pública
é classificado: 614.05, e, abrange toda a seção 4. Aplica-se pois, a divi­
são de forma, havendo necessidade.
189
- A subdivisão básica da seção, vai de 1 a 9. Não começa com “0”.
(Veja o exemplo em 220, acima.)
- A ordem do desdobramento das divisões e seções 1 a 9 é de con­
formidade com o estabelecido na Tábua geral de Classificação Décima'
de Dewey.
- O sistema de classificação decimal de Dewey divide os assuntos
por classes, as quais representam d iscip lin a s. Isto é, o assunto em si
mesmo é secundário para fins de classificação; é subordinado à disci­
plina. Significa que um mesmo assunto pode aparecer sob várias disci­
plinas ou classes, dependendo do a sp ecto do assunto. Por exemplo
Geografia do Brasil entra em 918, sua História Geral em 981, sua Situa­
ção Social em 309; Situação Política em 320. Este é um dos pontos altos
do sistema de Dewey, aclamado em todo o mundo.
- Bibliotecas particulares pequenas não devem usar mais de dois
algarismos além do ponto decimal, na composição dos números de clas­
sificação. É desnecessário. As fichas analíticas sim, exigem desdobra­
mento maior.
6. A composição do número de classificação decimal
Número de classificação é aquele atribuído a uma obra. Come
já vimos, o número de classificação consta basicamente de três
elementos: classe, divisão, seção. Da seção parte o desdobra­
mento das subdivisões. Tomemos para exemplo de classificaçãc
o DICIONÁRIO DA BÍBLIA de Davis. Consultando a Tábua de
Classificação vê-se que seu número de classificação é:
220.3
Aqui temos os três elementos básicos acima mencionados:
classe, divisão, seção, e ainda su bd ivisã o.
CLASSE
Ê o número 2 (1? algarismo). Corresponde à classe 200.
É a terceira classe do sistema de classificação decimal.
Refere-se a RELIGIÃO.
DIVISÃO
É o número 2 (29 algarismo).
É a terceira divisão da classe 2.
Refere-se à Bíblia em geral.
SEÇÃO
É o algarismo “0” (39 algarismo).
Ê a primeira seção da divisão 2.
Refere-se a obras gerais sobre a divisão 2 (A BÍBLIA).
SUBDIVISÃO
É o número 3, precedido de ponto.
190
É a terceira subdivisão da seção “0”.
Refere-se a dicionários sobre a Bíblia, isto é, DICIONÁRIOS
BÍBLICOS.
Livros recreativos não são classificados, como ficção, prosa,
romance, poesia. Esse tipo de literatura interessa muito à crian­
ça, e presta-se para interpretar os estados subjetivos da alma da
criança. É preciso uma escolha judieiosa nesta parte. As bancas
de jornais e livrarias sem conta estão repletas de literatura per­
niciosa, à base de violência, perfídia, sexo, imoralidade, roubo,
crime etc., mas há muita coisa boa também. No Brasil, o evan-
gelismo pátrio já está dando sinais de interesse pela criança,
apresentando alguma literatura impressa especializada. Se o
lar, a igreja, a escola, e a biblioteca, não cuidarem da criança
nesta parte (de literatura apropriada), o mundo cuidará muito
bem.
As impressões e sensações produzidas pela leitura nos órgãos
dos sentidos, e plasmadas na alma infantil, podem reunir praze­
res estéticos capazes de interpretar as coisas subjetivamente. É
o que nos ensina a psicologia evolutiva (a da criança), e também
a diferencial (a do adulto). É lendo as expressões do pensamento
do autor, através dos seus trabalhos, que o leitor as compara
com os seus próprios sentimentos, chegando a conclusões de alto
valor e importância, mormente quando se trata de valores espi­
rituais e eternos. Dos livros podemos tirar a interpretação de
muitos atos da natureza humana; eles revelam fatos ocultos
mais que a vida real. Entre as obras infantis da sua biblioteca
inclua as boas biografias, não só de fiéis servos de Deus através
dos séculos, mas também de estadistas, literatos, beneméritos,
filantropos, inventores, educadores, heróis e líderes genuínos. Os
verdadeiros heróis são dóceis e, ao mesmo tempo, fortes e viris
como devem ser os homens em todo o seu esplendor; são amigos
de todos, e todos os respeitam. A bondade do verdadeiro líder ou
chefe não é uma bondade “mole” e complacente com o mal. O
líder ou chefe sabe ser decidido e se entristece quando vê homens
indecisos. Jesus, por exemplo, atraía as criancinhas, conversava
com os homens simples e com as mulheres do povo, mas infun­
dia respeito e temor até aos inimigos. Quando certo dia viu o
desrespeito no templo, tomou o chicote e expulsou decididamen­
te os profanadores. O verdadeiro chefe, líder ou herói, é de uma
bondade infinita, porém, másculo, corajoso, dedicido. Amigo de
todos, mas inimigo irreconciliável do mal. O mundo gosta dos
verdadeiros líderes, dominadores e corajosos. Nossa literatura
atual está cheia de líderes e chefes que só agem sobre os fracos e
indefesos.
191
Mais um lembrete sobre livros para crianças: adquira livros
apropriados a ambos os sexos. Meninos e meninas têm suas pre­
ferências naturais.
O p rin cíp io d e su bordin ação nos n ú m eros de classificação
Cada número de classificação é parte, é subordinado ao número
que o antecede. Por exemplo, o número 631.587 2 é parte de
631.587, que, por sua vez, é parte de 631.58, que é parte de 631.5.
que é parte de 631, que é parte de 630, que é, finalmente, parte
de 600. Vejamos isto de forma gráfica:
600 Ciências aplicadas
630 Agricultura e indústrias agrícolas
631 Plantações
631.5 Safras
631.58 Métodos especiais de cultivos
631.587 Irrigação de plantações
631.587 2 Pelo sistema de valas
Outro exemplo de desdobramento do número de classificação e
sua subordinação.
230
231.1
231.2
231.3
231.4
231.5
231.51
231.52
231.53
231.531
231.532
231.533
231.534
231.535
231.535 1
231.535 2
231.535 3
231.535 4
231.535 41
231.535 42
231.535 421
231.535 422
231.535 422 1
Livros recreativos (já mencionados neste item) não são classi­
ficados. Ficam na biblioteca em seção especial. São identifica­
dos e localizados por suas etiquetas em ordem alfabética autor-
livro, as três primeiras letras do prenome do autor, e as três pri­
meiras do título do livro, separadas por um traço.
7. Requisitos para a classificação
O trabalho de classificação tem dois aspectos; um mental, e
outro mecânico. Vejamos os requisitos.
7.1. C onhecer o assu n to do livro. Este é um aspecto mental do
trabalho. Para conhecer o assunto do livro é preciso esquadri­
nhar.
- 0 título do livro
- O prefácio, a apresentação, a introdução
- O índice comum, e o remissivo (se houver)
- Fazer com critério e espírito de pesquisa, o exame de
cada capítulo, desde o título. Não deixar-se levar por esnobis-
mo, nem impor sua crítica particular. Obras diversas num só
volume: o número de classificação é da primeira obra. O fato
é consignado na ficha.
7.2. T er o m a teria l necessário p a ra a classificação. Este é o aspec­
to mecânico do trabalho. O material necessário é:
- A Tábua de Classificação. (Seqüência: classe, divisão, se­
ção).
- O índice Relativo de Classificação. (É um valioso auxiliar
da Tábua).
- Etiquetas. Estas são colocadas no dorso ou lombada do li­
vro, 3cm acima do pé. Nela é escrito o número de chamada
do livro, composto do número de classificação e das letras
de localização do livro. Nas bibliotecas públicas, o sistema
usado para identificação e localização do livro é o de Cutter-
Sanbom. Este serviço de etiqueta é conhecido em inglês
pelo termo “lettering". (Para remover uma etiqueta antiga
ou errada, basta cortar um pedaço de mata-borrão do mes­
mo tamanho da etiqueta, embebido em água, e deixá-lo
sobre a etiqueta que se quer retirar. Em pouco tempo soltar-
se-á.)
Para abrir um livro nervo é preciso também cuidado especial.
Abrem-se algumas páginas no fim. e continua-se alternadamen-
te até chegar ao centro, tendo sempre o dorso do livro apoiado
numa mesa. Abrindo-se um livro descuidadamente, pode-se es­
tragar a lombada e a costura da encadernação. Também não se
193
deve molhar os dedos para virar as páginas, nem dobrar as fo­
lhas para marcar a leitura.
Na classificação de revistas, folhetos, jornais, sermões, discur­
sos, artigos, recortes, gravuras, apontamentos, escrever as três
primeiras letras de cada material desse antes do número de clas­
sificação. Por exemplo, num artigo sobre o Budismo, deve-se es­
crever na etiqueta Art 194.3. Isto indicará o arquivo vertical ou
outro local onde o material se encontra. Os outros detalhes de lo­
calização desse material são os números indicadores de arquivo,
gaveta, pasta e número de série, lançados na etiqueta, logo abai­
xo do número de classificação. Exemplo de Número Localiza -
dor:
Al - 10 - 26
(A - Arquivo de aço “A” (se for o caso de se ter esse móvel)
1 - Gaveta 1
10 - Pasta 10
26 - Número de ordem do material contido na pasta.
8. A catalogação
É o registro de tudo o que há na biblioteca, a fim de que se
possa saber o qu e há, e, onde está. Catálogo é uma memória arti­
ficial.
8.1. T ip o s d e catálogos. Há muitos. Uma biblioteca pública preci­
sa de muitos. Alguns deles são:
8.1.1. O S iste m á tic o ou C lassificado. Ê usado em bibliotecas es­
pecializadas. Nele as fichas são arrumadas por ordem de
classificação decimal, auxiliadas por fichas-guias. O fi-
chário é dividido por classes, como o sistema de Dewey.
Tudo é agrupado.
8.1.2. O Topográfico. Neste, as fichas são dispostas no arquivo
pela ordem em que os livros estão nas estantes. Ê de uso
exclusivo do bibliotecário. É chamado topográfico devido
ao sistema empregado.
8.1.3. O de Autor, de Títulos, de Assuntos.
8.1.4. O C atálogo-D icionário. Este é o catálogo por excelência da
biblioteca particular. É baseado na ordem alfabética ge­
ral. Funciona como um verdadeiro dicionário, daí o seu
nome. É catálogo simples, fácil e eficiente. Nele localiza­
mos com rapidez, autor, título e assunto. Todas as fichas
(Autor, Título, Assunto, Analíticas de Assuntos, Remissi-
vas) entram em ordem alfabética rigorosa. (Todos sabe­
mos organizar uma ordem alfabética rigorosa.)
8.1.5. 0 C atálogo T extu al. Se o dono da biblioteca é ministro do
Evangelho, estudante da Bíblia, professor bíblico, escritor
evangélico, etc., não deve prescindir deste catálogo, o qual
será de muita utilidade para o obreiro, seu ministério, sua
vida, seu campo.
8.2. Fichas. Há a ficha oficial das bibliotecas, tamanho 12,5 x 7,5.
Suas dimensões atendem muito bem às necessidades dos fi-
chários. Entretanto, para bibliotecas particulares, a ficha
mais cômoda é a de 15 x lOcm. Para fichários de ministros do
Evangelho, professores e outros de cargos idênticos, há uma
ficha maior 20 x 12,5 que serve melhor. Saiba-se, porém, que
a ficha oficial atende bem em qualquer tipo de atividade. De­
vem ser, se possível, datilografadas, por causa do aspecto,
uniformidade e estética. Podem ser compradas com ou sem
pauta.
Quanto ao uso, as fichas podem ser de Autor, Título do li­
vro, Assunto, Analítica de assunto, Remissiva. Na ficha de
autor, vem primeiro o sobrenome (ou sobrenomes), depois o
prenome. Nas fichas de título e assunto, despreza-se o artigo
inicial. As de assunto exigem uma relação de assuntos para
cabeçalhos. (Não confundir assu n to com títu lo, quanto a li­
vros.) Nas fichas de assuntos, estes, são escritos com maiús-
culas, como recurso mnemônico. As Analíticas de assuntos
são as fichas mais importantes numa biblioteca pequena.
São também as mais utilizadas.
Alguns termos usados em fichas: C olação - Indicação do
número de páginas, volumes, ilustrações, mapas, de um li­
vro. T o m b a m en to - Registro inicial de um livro em Livro ou
Ficha de Tombo (isto em bibliotecas públicas). P ista - Lista
das fichas secundárias feitas para um livro. A pista é lançada
no verso da ficha, tendo esta sua posição invertida. F icha re­
m issiva - Remete o leitor a um autor, assunto ou título; ela
indica outra mais completa.
Abreviaturas usadas em ficham ento.
c - Copyright
col - colorido
e - exemplar
ex - exemplo
ed - editor
est - estampas
ilust - ilustrado
o - obra
p - página
195
pub - publicação
rev - revista
v - volume
v.t. - Veja também
(v) - veja
(t) - título
x - sinal convencionado para rem issiva s
Na página seguinte Há exemplos de fichas preenchi­
das, com explicações adicionais quanto à estética e à téc­
nica, no preenchimento.
9. A arrumação dos livros na estante
O sistema de classificação determina o meio de localização dc
livro; e o de arrumação determina o de identificação na estante
O sistema de arrumação deve ser o relativo, isto é, os livros são
arrumados pelo número de chamada, levando em conta o núme­
ro de classificação e a ordem alfabética das três primeiras letras
do autor, e do título do livro. Havendo muitas estantes, a arru­
mação começa da direita para a esquerda. As prateleiras podern
levar pequenos letreiros indicando a classe que aí se encontra
(ou a divisão; depende de sua extensão). Revistas devem ser ar­
rumadas embaixo, na estante.Livros de formato in-fólio ou in-
q u a rto ou de outra dimensão anormal, devem ser guardados em
separado, ficando na estante uma ficha apropriada indicando o
lugar onde o livro devia estar.
L im p eza , cu id a d o s e p ro teçã o dos livros. Os livros necessitam de ar.
Seus maiores inimigos são o pó e a umidade. Isto atrai parasitas. Deve-
se usar nas estantes cânfora ou benzina embebida em pano para afu­
gentar insetos: ou pulverizar as prateleiras com L iq u ito x ou Clorhex
inseticidas eficientes.
10. Explicações adicionais sobre fichas
10.1. A e stética no p reen ch im en to . A uniformização da estética e
indispensável para um serviço perfeito e caprichoso. As
bibliotecas públicas têm regras estritas que podem ser mode­
ladas nas particulares, mormente no que tange a espaçamen­
to nas margens e entre as linhas das fichas.
10.2. M aiu scu las. Nada é escrito em maiúsculas, exceto os títulos
das fichas de assuntos, inclusive as analíticas.
10.3. L ivro s recreativos. Suas fichas levam “REC” em lugar do nú­
mero de classificação.
10.4. N o m e do A u tor. Começa pelo sobrenome, separado do preno-
me por vírgula. Exemplo: Oliveira, João de. Havendo muitos
196
sobrenomes, o último vem em primeiro lugar. Exemplo: Sil­
va, Antonio Carlos Ribeiro Pereira Machado de Andrade e.
Reis, príncipes, santos, dignitários eclesiásticos, entram pelo
prenome. Exemplo: Pedro II, Imperador do Brasil. O nome
de família, no fichamento, é levado a sério em bibliotecas
públicas. Esse nome muda conforme o costume da terra. Na
Espanha, o nome de família do pai vem em primeiro lugar;
nos Estados Unidos vem em último lugar.
10.5. F icha do A u tor. Nas bibliotecas públicas, leva pista no verso.
Quando o autor aparecer como entidade, entra o título da en­
tidade como autor.
10.6. F icha d e T ítulo. Quando o assunto coincidir com o título, não
se faz ficha de título.
10.7. F icha de A ssu n to. Um livro pode exigir uma ou mais fichas
de assunto.
10.8. F icha A n a lítica - Feita para um capítulo ou qualquer outra
parte do livro que mereça especial atenção ou importância.
Podem ser de autor, título, e assunto. As analíticas mais im­
portantes são as de assuntos. É um grande recurso com que
conta a biblioteca.
10.9. F icha R em issiua. Por ser de autor, título, e assunto. A princi­
pal é a de assuntos. Contém termos sinônimos para o assunto
principal ou central. Assuntos correlatos também levam re-
missivas.
10.10. As in form ações e seqü ên cias das linhas da ficha. As infor­
mações ou dados da ficha vêm do frontispício do livro.
10.10.1. P rim eira inform ação. Ocupa a primeira linha da ficha, co­
meçando com o número de chamada. Ela dá nome à ficha.
O restante da primeira informação, após o número de cha­
mada, depende da finalidade da ficha, e começa 8 espaços
da margem esquerda. A continuação da informação (se
continuar) começa a 11 espaços da referida margem. Pode
ser o título do livro, o assunto do livro, ou assunto analíti­
co. Essa primeira linha começa 3 espaços abaixo da mar­
gem superior. O número de chamada é escrito junto à
margem esquerda, A primeira linha contém a informação
mais importante da ficha.
10.10.2. Segunda, e d em a is inform ações. Começam 11 espaços da
margem esquerda. A continuação (se houver) começa a 8
espaços da mesma margem. A seqüência dessas informa­
ções depende da ficha ser de autor, título ou assunto. En­
tre cada informação ou dado, há três espaços verticais. Se-
197
gue-se um quadro sinóptico da seqüência das informações
nas fichas.
INFORMAÇÃO
FICHA
Segunda Terceira Quarta Quinta
Autor m ulo e As­ Edição e Colação e
sunto sepa­ imprenta Nota de sé­
rados por separados rie.
dois pon­ por 3 espa­
tos. ços. Quan­
do a edição
for a pri­
meira, não
é preciso
mencionar.
Título Autor Título (re­ Edição e Colação e
petido) e Imprenta. Nota de sé­
assunto, se­ rie.
parado por
dois pon­
tos.
Assunto Autor Título e as­ Edição e Colação e
sunto, se­ Imprenta. Nota de sé­
parados por rie.
dois pon­
tos.

Analítica Autor Assunto


de assunto analítico,
(1^ linha: livro (entre
assunto do parênte­
livro,) s e s ), im ­
prenta, pá­
gina, sepa­
rados por 3
espaços.
198
R em issiu a d e A ssu n to
1? linha: Assunto principal ou central. Começa a 11 espaços da margem
esquerda.
2®linha: As palavras “veja também”, a 12 espaços da margem esquer­
da.
3? linha: Assunto central, a 8 espaços da margem esquerda,
1. Modelos de fichas
a. Ficha de Autor
242.1 Roberts, Oral, (.+)
Rob-Qua O Quarto Homem: Vida espiritual
Rio, Livros Evangélicos, 1960
158p

b. Ficha de Titulo
242.1 Quarto Homem. 0
Rob-Qua Roberts, Oral. (. - +)
Quarto Homem. O: Vida espiritual
Rio. Livros Evangélicos, 1960
158p

199
c. Ficha de Assunto
242.1 EDIFICAÇÃO ESPIRITUAL
Roberts, Oral, (. - +)
Quarto Homem, O: Vida espiritual
Rio, Livros Evangélicos, 1960
158p

d. Ficha Analítica de Assunto


242.1 QUE É SANTIDADE BÍBLICA
Roberts, Oral, (. - +)
Vida espiritual (“O Quarto Homem”)
1960 p.22,23

e. Ficha Remissiva de Assunto


Vida espiritual
veja
Que é santidade bíblica?

200
A biblioteca pública tem mais: Ficha de Tombo, e Topográfica.
N ota sobre biblioteca escolar, livros, leitura, criança, pais
Quase todas as crianças que frequentam a escola têm verdadeiro
interesse por ela e gostam de atividade mental. Quase todas possuem
hábitos eficientes de estudo. Muitas gostariam de atender aos pedidos
do professor, mas não o fazem por não saberem como estudar. Os pais e
professores têm aí uma grande oportunidade. Há crianças tímidas e
com complexos; sentem-se estranhas ao ambiente. Isto aplica-se tam­
bém à Escola Dominical que tem lugar em nossas igrejas. O lar bem
formado tem grande interesse na maneira como as crianças gastam o
seu tempo de folga. Há muitos pais que não sabem, nem têm jeito de
forma alguma de guiar seus filhos nas coisas espirituais e de valores pe­
renes. - Você fala da salvação a seus filhos e leva-os ao Salvador, ou
deixa tudo por conta da mãe? Há missões definidas dos pais no que
tange à orientação e formação moral e espiritual dos filhos. Há pais que
acham que é tempo perdido o que se gasta com o futuro da criança.
Deus fala para todos os que cuidam de crianças, nas palavras de Êxodo
2.9. Também aos future® pais, Deus fala nas palavras de Juizes 13.8b.
Há pais que acham que a leitura para a criança só tem uma finalidade
- conservar a criança quieta.
Um dos benefícios derivados da biblioteca na vida escolar é a reali­
zação de projetos ou trabalhos de pesquisa. Isto, se o catálogo-
dicionário estiver funcionando. O professor escolhe o assunto do projeto
e manda os alunos ao fichário para copiarem a bibliografia do assunto.
Com o auxílio da bibliografia, cada aluno envolvido no projeto prepara
o seu esboço, incluindo tópicos e subtópicos, Estes esboços são levados
à classe, comparados e criticados. A classe escolhe o melhor para a con­
clusão da pesquisa ou projeto. Finalmente, com o auxílio de gravuras,
gráficos, estatísticas e testes rápidos o trabalho fica completo.

20 1
CLASSIFICAÇÃO DECIMAL DE DEWEY
Tábua das 10 classes

000 - OBRAS GERAIS


100 - FILOSOFIA
200 - RELIGIÃO
300 - CIÊNCIAS SOCIAIS
400 - LINGUÍSTICA
500 - CIÊNCIAS PURAS
600 - CIÊNCIAS APLICADAS (ARTES ÜTEIS)
700 - BELAS-ARTES
800 - LITERATURA
900 - HISTÓRIA. GEOGRAFIA, BIOGRAFIA

20.3
TÁBUA DAS 100 DIVISÕES
000 - OBRAS GERAIS
010 - Bibliografia
020 - Biblioteconomia
030 - Enciclopédias gerais
040 - Coleções gerais de ensaios
050 - Periódicos gerais
060 - Associações e organizações gerais. Museus
070 - Jornalismo, Jornais
080 - Poligrafia. Coletâneas
090 - Livros raros. Manuscritos. Ex-libris
100 - FILOSOFIA
110 - Metafísica
120 - Metafísica especial, etc.
130 - Ramificações da psicologia. Metapsíquica. Parapsicologia
140 - Doutrinas e sistemas filosóficos
150 - Psicologia
160 - Lógica
170 - Ética
180 - Filósofos antigos e medievais
190 - Filósofos modernos
200 - RELIGIÃO
210 - Religião natural. Teologia natural
220 - A Bíblia em geral
230-Teologia doutrinária cristã. Dogmática. Doutrinas
240 - Moral e prática religiosa. Vida devocional, espiritual
250 -Teologia pastoral. Homilética. Mordomia cristã
260 - A Igreja Cristã: instituições e trabalho
270 - História e geografia geral da Igreja Cristã
280 - Igrejas, denominações e seitas cristãs
290 - Igrejas e religiões não-cristãs. Religiões comparadas
300 - CIÊNCIAS SOCIAIS
310 - Estatística
320 - Ciência política
330 - Economia. Política Econômica
340 - Direito. Leis
350 - Administração Pública. Governo. Direito Administrativo
360 - Serviço Social. Associações e instituições assistenciais
370 - Educação
380 - Comércio. Serviços de utilidade pública
390 - Usos e costumes. Folclore
400 - LINGUÍSTICA, FILOLOGIA
410 - Filologia comparada
204
420 - Filologia inglesa e anglo saxônica
430 - Filologia alemã e de outras línguas germânicas
440 - Filologia francesa, provençal, catalã
450 - Filologia italiana e romena. Romanche
460 - Filologia espanhola e portuguesa. 460,99 Brasileira
470 - Filologia latina e de outras línguas itálicas
480 - Filologia grega e de outras línguas helênicas
490 - Filologia de outras línguas
500 - CIÊNCIAS PURAS
510 - Matemática
520 - Astronomia e ciências afins
530 - Física
540 - Química e ciências afins
550 - Geologia
560 - Paleontologia
570 - Biologia. Antropologia
580 - Botânica
590 - Zoologia
600 - CIÊNCIAS APLICADAS (ARTES ÜTEIS)
610 - Medicina
620 - Engenharia e ciências afins
630 - Agricultura e indústria agrícola
640 - Economia doméstica. Ciência doméstica
650 - Organização e administração do comércio, da indústria, e
dos transportes
660 - Tecnologia química. Indústrias Químicas
670 - Manufaturas
680 - Profissões Mecânicas. Montagens _
690 - Construções. Materiais e processos de construção
700 - BELAS-ARTES
710 - Urbanismo. Paisagismo. Jardinagem
720 - Arquitetura. Arte monumental
730 - Escultura. Artes plásticas
740-Desenho. Decoração
750 - Pintura _
760 - Tecnologia Química. Gravura. Estampa. Ilustração
770 - Fotografia
780 - Música _
790 - Diversões: jogos, esportes, teatro, coreografia
800 - LITERATURA
810 - Americana
820 - Inglesa
830 - Alemã e outras germânicas .
205
840 - Francesa, provença, catalã
850 - Italiana, romena, romanche
860 - Espanhola e portuguesa
870 - Latina e outras itálicas
880 - Grega e outras helênicas
890 - Outras literaturas
900 - HISTORIA, GEOGRAFIA, BIOGRAFIA
910 - Geografia política. Viagens. Explorações
920 - Biografias coletivas
930 - História antiga em geral
940 - Europa (moderna)
950 - Âsia (moderna)
960 - África (moderna)
970 - América do Norte
980 - América do Sul
990 - Oceânia. Regiões árticas e antárticas. Restante do mune
TÁBUA DAS 1.000 SEÇÕES E ALGUMAS SUBDIVISÕES
000 - OBRAS GERAIS
000 - OBRAS GERAIS. GENERALIDADES
001 - Ciência e conhecimentos em geral
002 - (Vago)
003 - (Vago)
004 - (Vago)
005 - (Vago)
006 - (Vago)
007 - (Vago)
008 - (Vago)
009 - (Vago)
010-BIBLIOGRAFIA
011 - Bibliografias gerais
012 - Bibliografias individuais
013 - Bibliografias de grupos especiais de autores
014 - Bibliografias de anônimos., pseudônimos, etc.
015 - Bibliografias de obras de lugares específicos
016 - Bibliografias especializadas (assuntos especiais)
017 - Catálogos classificados
018 - Catálogos gerais de autores
019- Catálogos-dicionários gerais
020 - BIBLIOTECONOMIA
021 - A biblioteca. Finalidade. Histórico
022 - Prédios de bibliotecas
206
023 - Legislação e regulamentos
024 - Regulamentos para leitores
025 - Administração e organização
026 - Bibliotecas especializadas
027 - Bibliotecas gerais
028 - Leitura e orientação sobre leitura
029 - Organização de índices e documentação
030 - ENCICLOPÉDIAS GERAIS
031 - Americanas
032 - Inglesas
033 - Línguas germânicas
033.1 - Alemãs
033.931 - Holandesas
034 - Francesas, Provençais, Catalãs
034.1 - Francesas
035 - Italianas, Romenas
035.1 -Italianas
036 - Espanholas e Portuguesas
036.1 - Espanholas
036.9 - Portuguesas
037 - Línguas eslavas
037.1 -Russas
038 - Escandinavas
038.7 - Suecas
039 - Outras línguas
040 - COLEÇOES GERAIS DE ENSAIOS (Ora vago)
050 - PERIÓDICOS GERAIS
051 - Americanos
052 - Ingleses
053 - Alemães
054 -Franceses. Provençais, Catalãs
055 - Italianos, Romenos
056 - Espanhóis e Portugueses
056.1 - Espanhóis
056.9 - Portugueses
056.99 - Brasileiros
057 - Eslavos
057.1 -Russos
058 - Escandinavos
058.7 - Suecos
059 - Outras línguas
060 - ASSOCIAÇÕES E ORGANIZAÇÕES EM GERAL
061 -N a América do Norte
061.1 -Canadá
061.3- 9 - Estados Unidos
062 - Inglaterra e Gales
063 -Europa Central
065 - Itália
066 - Península Ibérica
066.9 - Portugal
067 - Europa Oriental
068 - Outros Países
069 - Museus
069.1 - Fins educacionais
069.2 - Edifícios e instalações de serviços
069.3 - Equipamento e mobiliário
069.5
070 - JORNALISMO. JORNAIS
070.1 -A imprensa
070.4 - À chefia de redações e técnicas de jornalismo
070.43 - Notícias e agências noticiosas
070.44 - Jornalismo de grupos religiosos
071 - Jornalismo e jornais na América do Norte
071.1 -Canadá
071.3- 9 - Estados Unidos
072 - Inglaterra e Gales
073 - Europa Central
074 - França
075 - Itália
076 - Península Ibérica
076.9 - Portugal
076.99 - Brasil
077 - Europa Oriental
078 - Escandinávia
078.5 - Suécia
079 - Outros países
080 - POLIGRAFIA. COLETÂNEAS
081 - Americanas
082 - Outras línguas de fala inglesa
083 - Línguas germânicas
084 - Francês, Provença, Catalão.
084.1 -Francês
085 - Italiano, Romeno
085.1 -Italiano
085.9 - Romeno
086 - Espanhol e Português
086.9 - Português
208
086.99 - Português do Brasil
087 - Eslavo
088 - Escandinavo
089 - Outras línguas
090 - LIVROS RAROS. MANUSCRITOS
091 - Manuscritos
092 - Livros em tijolos
098 - Incunábulos
094 - Livros raros (por impressão)
095 - Livros raros (por encadernação)
096 - Livros raros (ilustrações e material empregado)
097 - Livros notáveis (ex-libris, origem)
098 - Obras notáveis pelo conteúdo
098.1 - Obras proibidas
098.11 -Por autoridades eclesiásticas
098.12 - Por autoridades civis
099 - Obras notáveis pelo formato
100 - FILOSOFIA
100- FILOSOFIA EM GERAL E ASSUNTOS AFINS
101 - Teoria
102 - Miscelânea
103 - Dicionários, enciclopédias, concordâncias
104 - (Ensaios. Vago)
105 - Periódicos
106 - Sociedades, organizações, associações
107 - Estudo e ensino da filosofia
108 - Poligrafia, Antologias, Máximas
109 - História
110-METAFÍSICA (FILOSOFIA ESPECULATIVA)
111 - Ontologia
111.1 -Existência e essência
111.8 -Propriedades transcendentais do ser
111.82 -Unidade
111.84 -Bondade e mal
111.85 - Beleza (estética i
112 - Metodologia. Classificação do conhecimento
113 - A origem do Universo
113.2 - A natureza
113.6 - A harmonia cósmica
113.8 -A Vida
114 -O Espaço. Relação do espaço e matéria
115 - Tempo, duração, eternidade
115.4 -O tempo no espaço. Teorias da relatividade
116 - Movimento e mudança
117 -Matéria e forma
118 -Força e energia
119 - Número e quantidade
120 - METAFÍSICA ESPECIAL, ETC.
121 - Epistemologia (Origem, fontes e limites do conhecí
mento)
121.5 -Dúvida e negação
121.6 -Crença e certeza
121.7 -Fé
121.8 - Valor e teoria dos valores
122 - Causa e efeito
123 - Liberdade e necessidade
124 -Teleologia, desígnio
125 - Infinito e finito
126 - Personalidade e consciência (o eu)
127 - Subconsciente. Inconsciente
128 - O homem
128.1 - A alma
128.2 -A mente
128.3 - A natureza humana
129 - ungem e destino da alma individual
129.6 - Imortalidade
130 - RAMIFICAÇÕES DE PSICOLOGIA. METAPSÍQUICA. PA
RAPSICOLOGIA
131 - Pseudopsicologia
132 - (Vago)
133 - Parapsicologia e ocultismo
133.1 - Aparições, assombrações
133.3 - Adivinhação
133.4 - Mágica, feitiçaria, demonologia
133.5 -Astrologia
133.7 - Fraudes no ocultismo
133.9 - Espiritualismo (Espiritismo)
134 - (Vago)
135 - Sonhos. Sonambulismo. Tradições místicas
136 - (Vago)
137 - Psicologia da personalidade
138 - Fisiognomionia
139 - Frenologia
140 - DOUTRINAS E SISTEMAS FILOSÓFICOS
141 - Idealismo e transcendentalismo
142 - Filosofia crítica
210
143 - Intuicionalismo
144 - Humanismo
144.3 - Pragmatismo
145 - Sensacionalismo
146 - Naturalismo
146.3 - Materialismo
146.4 - Positivismo
146.7 - Evolucionismo
147 - Panteísmo
148 - Liberalismo, ecletismo, sincretismo
149 - Outros sistemas e doutrinas filosóficas
149.2 - Realismo
149.7 - Racionalismo
149.72 - Agnosticismo
149.73 - Ceticismo
150 - PSICOLOGIA
150.19 -- Sistemas, escolas, doutrinas
150.195 ~ Sistemas psicoanalíticos
151 - (Vago)
152 - Psicologia e fisiologia experimental
152.1 - Percepção dos sentidos físicos
153 - Processos da consciência mental e intelectual e inteli­
gência
153.1 - Memória e aprendizagem
153.8 - Volição
153.9 - Inteligência e aptidões
154 - Processos e estados subconscientes
155 - Psicologia genética e diferencial
156 - Psicologia comparativa
157 - Psicologia clínica e anormal
158 - Psicologia aplicada
159 - Outros aspectos da psicologia
160 - LÓGICA
161 - Indução
162 - Dedução
163 - (Vago)
164 -Lógica matemática e simbólica
165 - Fontes de erros
166 - Silogismos
167 - Hipóteses
168 - Argumento e persuasão
169 - Analogias
170-ÉTICA. (FILOSOFIA MORAL)
211
170.202 - Ética prática. Normas de conduta. Conduta da vida
171 - Sistemas e doutrinas
171.7 - Baseada na evolução e educação
171.8 - Baseada no altruísmo
172 - Ética na política
172.1 - Cidadania
172.2 - Serviço público
172.4 - Relações internacionais
173 -Ética familiar (Casamento, divórcio, separação, lar, fi­
lhos)
174 - Ética ocupacional e profissional
175 - Ética dos divertimentos, diVersões
176 - Ética sexual (em todos os aspectos, inclusive na litera­
tura)
177 - Ética social
177.2 -N a conversação, gestos, modos
177.4 - No aspecto pessoal, vestes, apresentação
178 - Temperança e intemperança
178.1 - 3ebidas alcoólicas
178.8 - Narcóticos
179 - Outros tópicos
179.6 -Coragem e covardia
179.7 - Respeito pela vida humana
179.8 - Vícios, faltas, pontos fracos (ex: inveja, ódio, ciúme
anormal)
179.9 - Virtudes (Humildade, gentileza, paciência, diligência.
auto-confiança, autocontrole, tolerância, entusiasmo,
gratidão, etc.)
180 - FILOSOFOS ANTIGOS E MEDIEVAIS
181 - Orientais
181.1 - Extremo Oriente e Ásia Meridional
181.3 - Palestina, Israel
181.4 - índia
182 - Gregos antigos (pré-socráticos)
183 - Sofistas e socráticos
184 - Platônicos
185 - Aristotélicos
186 - Céticos e Neoplatônicos
187 - Epicuristas (Cf. Atos 17.18)
188 - Estóicos (Cf. Atos 17.18)
189 - Cristãos e medievais
190-FILÓSOFOS MODERNOS E OCIDENTAIS
191 - Estados Unidos e Canadá
192 - Ilhas Britânicas
212
193 - Alemanha e Áustria
194 - França
195 - Itália
196 - Espanha e Portugal
196.1 - Espanha
196.9 - Portugal
196.99 - Brasil
197 - Rússia e Finlândia
197.1 - Finlândia
197.2 - Rússia
198 - Escandinávia
198.5 - Suécia
198.9 - Dinamarca
199 - Outros países
200 - RELIGIÃO
Crenças, atitudes, práticas de indivíduos e de grupos com o fim
de definir a natureza da existência e cias relações dentro do con­
texto da revelação: divindade, adoração.
Classificar aqui trabalhos definidos sobre o cristianismo.
Classificar religião comparativa em 2£ 1, e adoração do Diabo em
133.422.
As seguintes opções dão tratamento elevado a/ou permitem mais
(ou menos) números para classificação de alguma religião especí­
fica que se deseje enfatizar.
Instruções completas aparecem abaiuo de cada número
a. Classificar em 230-280, com escritoras em 220
b. Classificar em 210 ou 291
c. Classificar em 298, que é permanentemente não designado
d. Dá-se elevado tratamento, colocan lo antes de 220, 291 ou 292,
através do uso de uma letra ou outro símbolo.
Instruções completas aparecem sob 292-299
200.1 -Filosofia e teoria da rei gião.
200.19 -Aspectos psicológicos (incluindo experiências reli­
giosas baseadas sobre o aso de drogas psicodélicas).
200.2-3 -Miscelânea, dicionários, enciclopédias,concordân­
cias de religião.
200.4 - Mitologia religiosa.
200.5-8 - Outro padrão de subdivisões de religião.
Classificar exercícios e instruções religiosas em es­
colas não-sectárias em 377.1
200.9 - Tratamento histórico e geográfico de religião e pen­
samentos religiosos.
200.901 -Povos primitivos e tempos antigos.
213
200.901.1 - Povos primitivos.
201 - Filosofia e teoria do cristianismo.
201.1 - Teologia cristã
202 - Miscelânea do cristianismo
203 - Dicionários, enciclopédias, concordâncias do cris­
tianismo.
204 - Generalidades.
204.5 -■ Mitologia cristã.
205 - Séries de publicações do cristianismo.
206 - Organizações do cristianismo.
207 - Estudo e ensino do cristianismo.
207.1 - Escolas e cursos.
207.11 - Faculdades e universidades.
207.12 - Escolas secundárias.
207.3 - Outros aspectos educacionais.
207.4-9 - Escolas e cursos em lugares específicos; faculdades,
universidades, escolas secundárias.
208 - Coleções do cristianismo
209 - Tratamento histórico e geográfico do cristianismo e
pensamento cristão.
210 - Religião Natural.
Crenças e atitudes religiosas obtidas através da ob­
servação e interpretação de evidências na natureza,
através de especulação, através do raciocínio, mas
não através da revelação.
211 - Deus
Conceitos de Deus
211.3 - Teísmo
211.4 - Racionalismo (pensamento livre)
211.5 - Deísmo
211.6 - Humanismo, secularismo, humanitarianismo
211.7 - Agnosticismo e ceticismo.
211.8 - Ateísmo.
212 - Natureza de Deus.
212.2 - Politeísmo.
212.3 - Dualismo.
212.4 - Monoteísmo.
212.5 -Panteísmo e crenças derivadas.
212.53 - Teosofia.
212.8 - Antroposofia.
212.8 - Antropomorfismo.
213 - Criação
Por ordem, por crescimento evolucionário e mudan­
ça
213.5 - Criação de vida.
214 - Teodicéia.
214.8 - Providência.
215 - Ciência e religião.
Antagonismo e reconciliação (incluindo cibernética)
215.1 - Matemática.
215.2 - Astronomia.
215.24 -Vida sobre outros mundos.
215.25 - Homem no espaço.
215.3 - Física.
215.4 - Química.
215.6 - Geologia.
215.7 - Ciências da vida
215.72 - Antropologia e etnologia
215.74 - Biologia e história.
215.8 - Arqueologia
215.9 - Tecnologia.
Ciências técnicas e engenharia
216 - Bem e mal
217 - Adoração e oração.
218 - Homem
Sua natureza e posição no universo (incluindo imor­
talidade).
219 - Analogia.
Crenças religiosas baseadas em correspondência.
220 -A Bíblia (filosofia, origem, autenticidade, etc.)
220.01 - Filosofia e teoria quanto à Bíblia
220.09 -Tratamento histórico e geográfico
220.013 - O valor
220.1 - Origem e autenticidade da Bíblia
220.12 - O cânon ia Bíblia como a Palavra de Deus)
220.13 - A inspiração da Bíblia
220.14 - A autoria
220.15 - A mensagem profética
220.2 - Concordância e índices
220.3 - Dicionários e enciclopédias
220.4 -Textos originais e versões primitivas
Códigos e traduções na linguagem moderna
Classificar aqui palavras compreensivas sobre tex­
tos e versões
220.42 - Texto caldeu
220.43 - Texto si na co
220.44 -Texto hebraico
220.45 -Texto samaritano
215
220.46 - Texto semítico (etiópico, arábico)
220.47 - Texto latino (ítalo, Vulgata)
220.48 -Texto grego
220.49 - Outras versões primitivas
220.5 - Versões modernas
220.51 - Poliglota
220.52 - Em inglês e anglo-saxão
220.520.1 -Versões em inglês antes de 1582
220.520.2 - Douay
220.520.3 - Autorizada (King James)
220.520.4 - Revisada
220.520.41 - English revisada
220.520.42 - American revisada
220.520.43 - Standard revisada
220.520.44 - American standard
220.520.5 - Co rfraternidade (irmandade)
220.520.6 - No /a Bíblia em inglês
220.529 - Anglo-saxão
220.53.59 - Em outras línguas
220.6 - Interpretação e alta crítica
220.61 - Isagoges = rudimentos
220.63 -Hermenêutica
220.64 - Símt olos e tipos
220.65 -Harmonia
220.66 - Exegt se (alta crítica)
220.67 -Crítica histórica (incluindo forma de críticas)
220.68 -Interpretações metodológicas, alegorias (numéricas
e astronômicas)
220.7 -Comentários
220.77 - Comentários com textos
220.8 -Assuntas especiais tratados na Bíblia
220.80001 - subdivisões modelo
80009­
220.85 -Ciências Naturais na Bíblia
220.9 -Geografia, história, cronologia das terras e tempos
bíblicos
220.91 - Geografia (descrição e civilização!
220.92 - Personagens (descrição e crítica de avaliação do tra­
balho, biografia)
220.920 - Biografia sem subdivisão
220.922 - Biografia (classificar a pessoa individual com a par­
te da Bíblia e com ela é consideraria)
220.93 -Arqueologia (fragmento, resto de material)
220.95 - Histórias de fatos
220.95001 - subdivisões modelos
95009 -
220.95.5 - Histórias Bíblicas adaptadas
221 - Antigo Testamento
221.1-8 - Princípios gerais
221.48 - Versões da Septuaginta
221.66 -Exegese
221.9 -Geografia, história, cronologia da terra do Antigo
Testamento e tempos do Novo Testamento.
221.91 -Geografia (descrição e civilização)
221.92 - Personagens (biografia)
221.920 -Biografia (sem subdivisão)
221.920.71 - Biografia de homens
221.920.72 -Biografia de mulheres
221.922 - Coletânea (galeria)
221.924 - Biografia individual >
221.93 -Arqueologia (resto de material)
221.95 -História de fatos
221.95001 - subdivisões modelos
95009 -
221.950.5 -Histórias do Antigo Testamento adaptadas
222 - Livros históricos do Antigo Testamento
222.1 - Pentateuco (Torá)
222.11 -Gênesis
222.12 - Exodo
222.13 -Levítico
222.14 -Números
222.15 - Deuteronômio
222.16 - Os Dez Mandamentos (classificar os Dez Manda­
mentos como norma de conduta do cristianismo em
241.52. no judaísmo em 296.385)
222.2 - Josué
222.3 - Juizes e Rute
222.32 - Juizes
222.35 - Rute
222.4 - Samuel
222.43 - 1 Samuel *1 Reis
222.44 -2 Samuel *2 Reisi
222.5 -Reis
222.53 - 1 Reis (3 Reis
222.54 -2 Reis (4 Reisi
222.6 - Crônicas (Paralipòmenos)
222.63 - 1 Crônicas il Paralipòmenos)
222.64 -2 Crônicas \2 Paralipòmenos)
217
222.7 -Esdras (1 Esdras)
222.8 - Neemias (2 Esdras, Neemias)
222.86 -Tobias (Ver 229.22, apócrifos.)
222.9 - Ester (Pref. 229.27)
223 - Livros Poéticos do Antigo Testamento
223.1 - Jó
223.2 - Salmos
223.7 - Provérbios
223.8 - Eclesiastes
223.9 - Cânticos de Salomão
223.96 - Sabedoria de Salomão (opcional; preferir 229.3)
223.98 - Eclesiastes (Sirach) opcional; preferir 229.4)
224 - Livros Proféticos do Antigo Testamento
224.1 - Isaías
224.2 - Jeremias
224.3 - Lamentações
224.37 - Baruque (opcional; preferir 229.5)
224.4 - Ezequiel
224.5 - Daniel (é opcional para: classificar aqui Cântico das
3 crianças, Susana, Bel e o Dragão; preferir 229,5­
229.6)
224.6 - Oséias
224.7 - Joel
224.8 - Amós
224.9 - Profetas Menores
224.91 - Obadias
224.92 - Jonas
224.93 - Miquéias
224,94 - Naum
224.95 - Habacuque
224.96 - Sofonias
224.97 - Ageu
224.98 - Zacarias
224.99 - Malaquias
224.997 - 1 Macabeus
- 2 Macabeus (o uso deste número é opcional; preferir
229.73)
225 - Novo Testamento
225.1 - Origem e autenticidade
225.12 - Cânon
225.2 - Concordância e índices
225.3 - Dicionários e enciclopédias
225.4 - Textos originais e versões primitivas
225.5 - Versões modernas
225.6 Interpretação e critica
225.7 - Comentários
-

225.8 - Assuntos especiais tratados na Bíblia


225.9 - Geografia, história, cronologia de terras do Novo
Testamento e tempos do Novo Testamento
225.91 - Geografia (descrição e civilização)
225.92 - Pessoas (descrição e crítica de avaliação do traba­
lho, biografia)
225.920 - Biografia
225.920.71 Biografia de homens
225.920.72 - Biografia de mulheres
-

225.922 - Coletânea (se preferir, classificar biografia em


225.924 -Pessoas individuais (se preferir classificar biografia
individual em 225.92 ou biografia; ou se preferir,
classificar biografia individual de homens em
225.920.71, e de mulheres em 225.920.72.)
225.93 Arqueologia (fragmentos de material)
225.95 - História de fatos (use 221.95001-221.95009 por sub­
-

divisão modelo)
226 - Evangelhos e Atos
226.1 -Harmonia dos Evangelhos (milagres ver 226.7; pa­
rábolas ver 226.8)
226.2 - Mateus (classificar regra de ouro como código de
conduta em 241.54; Sermão do monte 226.9)
226.3 - Marcos
226.4 - Lucas
226.5 João
226,6 Atos dos Apóstolos
-

226.7 - Milagres
-

226.8 Parábolas
226.9 Sermão do monte
-

226.93 Bem-aventuranças
-

226.94 Orações do Senhor


-

227 Epístolas
-

227.1 Romanos
-

227.2 - 1 Coríntios 1trabalhos completos sobre Coríntios)


-

227.3 2 Coríntios
227.4 Gálatas
-

227.5 Efésios
-

227.6 Filipenses
-

227.7 Colossenses
-

227.8 -Outras Epístolas Paulinas


-

227.81 -1 Tessalomcenses trabalhos completos sobre Tes-


salonicenses
i

219
227.82 2 Tessalonicenses
227.83 1 Timóteo (trabalhos completos sobre Timóteo)
227.84 2 Timóteo)
227.85 Tito
227.86 Filemom
227.87 Hebreus
227.9 Epístolas Católicas
227.91 Tiago
227.92 1 Pedro (trabalhos completos sobre Pedro)
227.93 2 Pedro
227.94 1 João (trabalhos completos sobre João)
227.95 2 João
227=96 3 João
227.97 Judas
228 Apocalipse
229 Apócrifos, pseudoepigráficos, trabalhos deuteroca-
nônicos
229.001 229009
229.01 Origem e autenticidade
229.02 Concordância e índice
229.03 Dicionários e enciclopédias
229.04 Textos originais e versões primitivas
229.05 Versões modernas
229.06 Interpretação e crítica
229.07 Comentários
229.08 Assuntos especiais tratados na Bíblia
229.09 Geografia, história, cronologia de terras de obras
Apócrifas e tempos de obras Apócrifas
229.091 Geografia (descrição e civilização)
229.092 Pessoas (descrição e crítica de avaliação do traba­
lho, biografia)
229.0920 Biografia (sem subdivisão!
229.0920.71 - Biografia de Homens
229.0920.72 - Biografia de Mulheres
229.0922 Coletânea
229.0924 Pessoas individuais
229.093 Arqueologia (fragmentos de materiais)
229.095 História de Fatos
229.1 Esdras 1 e 2 (também chamado Esdras 3 e 4)
292.2. Tobias, Judite, Ester
229.2 Tobias (se preferir, classificar em 222.86)
229.24 Judite (se preferir, classificar em 222.88)
229.27 Parte deuterocanônica de Ester ise preferir, classifi­
car em 222.9)
229.3 - Cantares de Salomão (se preferir, classificar em
222.96)
229.4 - Eclesiastes (se preferir, classificar em 223.98)
229.5 - Baruque, Epístola de Jeremias, Cântico das três
crianças (se preferir, classificar Baruque em 224.37;
Cântico das três crianças em 224.5)
229.6 - Susana, Bel e o Dragão, Oração de Manassés (se
preferir, classificar Susana, Bel e o Dragão em
224.5)
229.7 - Macabeus
229.73 - Macabeus 1 e 2 se preferir, classificar em 224.997)
229.75 - Macabeus 3 e 4.
229.8 - Pseudo-evangelhos
229.9 - Outros Pseudo-epigráficos
229.91 - Antigo Testamento
229.911 - Livros Históricos
229.912 - Livros Poéticos (exemplo: Ode de Salamão)
229.913 - Livros Proféticos (exemplos: Apocalipses judaicos,
Livro de Enoque, Assunção de Moisés, Visão de
Isaías, Apocalipse de Elias)
229.914 -Testamentos (Exemplos: Testamento dos 12 Pa­
triarcas)
229.915 - Outros livros acerca dos profetas
229.918 - Códigos pseudo-epigráficos do mar Morto (classifi­
car para tipos específicos de pseudo-epigráficos com
o assunto; e seguintes - Comentário de Habacuque
229.915)
229.92 - 229.95 - Novo Testamento
229.92 - Atos dos Apóstolos
229.93 - Epístolas
229.94 - Apocalipse
229.95 - Outros
230 - Doutrina - Teologia Cristã (dogma cristão)
230.1 -Doutrinas de denominações específicas e seitas
231 - Deus
231.04 - Especial geral
231.042 - Conhecimento de Deus (fé verdadeira, tradição, ra­
zão)
231.1 -Deus, o Pai. o Criador
231.2 - Deus o Filho, o Redentor (para Jesus Cristo ver 232)
231.3 -Deus o Espírito Santo
231.4 - Atributos únciuindo onisciência, onipresença e oni­
potência)
231.5 -Providência
22 1
231.6 - Amor e cântico
231.7 - Soberania (incluindo reino de Deus, lei Divina)
231.73 - Milagres (lugares milagrosos, eventos, curas, obje
tos; incluindo estigmas de Cristo)
231.74 - Revelações (visões e aparições de Deus)
231.8 - Justiça e bondade (incluindo teodicéia: vindicação
da justiça e bondade de Deus na permissão da exis­
tência do Inferno e sofrimento)
232 - Jesus Cristo e sua família
Cristologia (incluindo pessoa e ofício, ofício real, sa­
cerdócio, intercessão de Jesus Cristo)
232.1 - Encarnação messiânica de Cristo (incluindo tipolo­
gia)
232.12 -Profecias messiânicas ,
232.2 - Cristo como o logos (Palavra de Deus)
232.3 - Expiação de Cristo
232.4 - Sacrifício de Cristo
232.5 - Ressurreição de Cristo
232.6 - Segunda vinda de Cristo
232.7 -Juízo de Cristo
232.8 - Natureza de Cristo (divindade e humanidade)
232.9 - Doutrinas sobre a família e a vida de Jesus
232.9001 - Filosofia e Teoria
232.9002 - Miscelânea
232.9003 -Dicionários, enciclopédias, concordâncias
232.9004 - Generalidades
232.9005 - Publicações em série
232.9006 - Organizações
232.9007 - Estudo e ensino
232.9008 - Coleções
232.9009 - Tratamento histórico e geográfico
232.901 - Vida de Jesus
232.903 - Caráter e personalidade de Jesus
232.904 - Influência de Jesus
232.908 - Historicidade de Jesus
232.91 -Maria, mãe de Jesus (mariologia)
232.911 - Imaculada Conceição
232.912 - Anunciação
232.913 - Virgindade
232.914 - Assunção (ascensão ao Céu )
232.915 - Santidade e virtudes
232.916 - Poder espiritual
232.92 - Infância de Jesus (incluindo santa família)
232.921 - Nascimento
222
232.922 - Adoração dos pastores
232.923 - Três Magos
232.924 - Circuncisão
232.925 - Matança dos inocentes
232.926 Fuga para o Egito
232.927 Infância em Nazaré
232.928 - Apresentação no templo
232.929 - Jesus no meio dos doutores no templo
232.93 - O marido de Maria e parentes
232.932 - José
232.933 - Zacarias e Ana
232.94 - João, o Batista
232.95 - Vida Pública de Jesus (incluindo batismo, tentação,
chamada dos apóstolos)
232.954 - Ensinos
232.956 - Transfiguração
232.958 - Ültimas palavras aos discípulos
232.96 - Paixão e morte de Jesus
232.961 - Traído por Judas
232.962 -Tormento e condenação
232.963 - Crucificação e morte
232.963.5 - As sete palavras da cruz
232.964 - Sepultamento
232.966 - Relíquias da Paixão
232.967 - Descida ao inferno
232.97 - Ressurreição, aparições, ascensão de Jesus
232.98 - Agrapha (palavras de Jesus não reveladas nos evange­
lhos canônicos. I
233 - Homem
Incluindo hereditariedade moral e espiritual, persona­
lidade. corpo natural e espiritual, (para salvação, ver
234; escatologia ver 236.)
233.1 - Criação e queda
233.11 - Criação do homem
233.14 - Pecado original e queda do homem
233.2 - Pecado
233.21 -Morte e pecado venial
233.22 - Pecado contra o Espírito Santo
233.4 - Responsabilidade
233.5 - A Alma
233.7 - Liberdade de escolha entre o bem e o mal
234 - Salvação (sotenologia: incluindo atual e santificadora
graça, mérito, virtudes inatas, dons espirituais, dons
do Espírito Santo, justiça, santidade, sacerdócio)
223
234.1 -Graça
234.12 - Graça santificadora
234.16 -Sacramentos
234.161 - Batismo
234.161.2- Infância
234.161.3- Adulto
234.162 -Confirmação
234.163 -Eucaristia, santa comunhão, ceia do Senhor
234.164 - Ordens Santas
234.165 - Matrimônio
234.167 - Extrema unção
234.2 - Fé
234.3 - Redenção
234.4 - Regeneração
234.5 - Arrependimento e perdão
234.6 - Obediência
234.7 - Justificação
234.8 - Santificação
234.9 - Predestinação e arbítrio
235 - Vida Espiritual
(Passado, mundo invisível)
235.2 - Santos
235.24 - Beatificação e canonização
235.3 - Hierarquia celestial (anjos, arcanjos, potestades.
principados, dominações, tronos, querubins, serafins ;
virtudes)
235.4 -Demônios (Satanás - “Lúcifer”)
236 - Escatologia (incluindo oAnticristo)
236.1 -Morte
236.2 - Estado futuro do homem (vida depois da morte)
236.21 - Eternidade
236.22 - Imortalidade
236.23 - Imortalidade condiciobal
236.24 - Céu
236.25 - Inferno
236.3 - Milênio
236.4 - Estado intêrmediário do homem (provação depois da
morte)
236.5 - Purgatório
236.6 - Limbo de pais
236.7 - Limbo de crianças
236.8 - Ressurreição dos mortos
236.9 - Juízo Final
237 - Não assinalado
224
238 - Credos, confissões de fé, concílios, catecismos
238.1 - Primitivo e Oriental
238.11 - Credo dos apóstolos
238.14 - Credos de Nicéia e pós-Nicéia da Igreja Ocidental (in­
cluindo Credo de Constantinopla)
238.142 - Credo de Nicéia
238.144 - Credo de Atanásio
238.19 - Credos e confissões da Igreja Oriental (Confissões de
Genádius II, Respostas de Jeremias II, Confissão de
Metrophanes, Confissão Ortodoxa de Pedro Mogila)
238.2 - Católico Romano
238.3 - Outros
238.4
238.41 - Confissão de Augsburg
239 - Apologéticas e Polêmicas (Exposição de doutrinas
cristãs refutando erros aleijados em outros sistemas)
239.001 - Filosofia e teoria
239.002 - Miscelânea
239.003 -Dicionários, enciclopédias, concordâncias
239.004 - Especial geral
239.005 - Publicações em série
239.006 - Organizações
239.007 - Estudo e ensino
239.008 - Coleção
239.009 - Tratamento histórico e geográfico
239.1 - Em tempos apostólicos
Para apologéticas e polêmicas contra doutrinas de
grupos específicos nos tempos apostólicos. (Veja
239.2-239.4.)
239.2 - Contra Judeus nos tempos apostólicos
239.3 - Contra pagãos e gentios nos tempos apostólicos
239.4 - Contra neoplatonista nos tempos apostólicos
Contra doutrinas de grupos específicos nos tempos
pós-apostólicos. veja 239.5-239.9
239.5 - Contra deísta
239.6 - Contra enciclopedista
239.7 - Contra racionalistas e materialistas
239.8 - Contra cientistas e materialistas
239.9 - Contra comunistas e de outras
240 -Moral Cristã e Teologia Devocional
241 - Teologia Moral
241.04 -Denominações específicas e seitas
241.1 -Consciência
241.2 -Leis (natural, humana e divina)
225
241.3 -Pecados e vícios
241.4 -Virtudes
241.5 - Código de conduta
Preceitos bíblicos 241.52-241.54
241.52 - Os Dez Mandamentos
241.53 -
241.54 - Regra áurea
241.55 - '
241.56 -
241.57 -Preceitos de igreja
241.6 - Problemas morais específicos
241.675 -Moralidade de práticas discriminatórias
242. - Leitura Devocional (textos de meditações, contem­
plação, orações por indivíduos e famílias)
242.1 - Clássicos de meditação e contemplação
242.2 - Para uso diário
242.3 - Para ocasiões religiosas
242.33 - Advento e Natal
242.34 - Quaresma
242.35 - Semana Santa
242.36 - Páscoa
242.37 - Outras festas e outros dias
242.4 - Para consolação em tempos de doenças, aflição, difi­
culdades
242.6 -Para classes específicas de pessoas
242.633 - Para moças
242.7 - Orações específicas e grupos de oração
242.72 - Para Deus o Pai, o Filho, o Espírito Santo
242.721 - Doxologia (orações de louvor)
242.722 - Orações do Senhor
242.723 - Orações de fé
242.724 - Orações de agradecimento
242.725 - Orações de penitência
242.726 - Orações de petições
242.74 - Para Maria
242.741 - Ave Maria
242.75 - Para José, Joaquim, Ana
242.76 - Para outros Santos
242.8 - Coleções de orações
Para denominações e seitas específicas usar 242.801­
809; Para classes de pessoas específicas usar 242.82­
89.
243 - Escritos evangelísticos para indivíduos e famílias
Obras designadas para converter leitores, promoven­
do arrependimento
244 -Não assinalado
245 - Hinos sem música
Textos para indivíduos e famílias
246 - Arte no cristianismo
Significado e propósito religioso (simbolismo, objetos
simbólicos e posições)
Escolas e estilos 246.1-246.4
Elementos específicos da escola e estilos 246.5-246.9
246.1 - Bizantino e gótico
246.2 - Primitivo cristão e romênico
246.3 - Estatuário e imagens
246.4 - Renascentista e moderno (incluindo protestantes)
Elementos específicos das escolas e estilos
246.5 - Imagens, símbolos e insígnias
246.53 - Imagens
246.55 - Emblemas e símbolos (incluindo estandartes, turí-
bulo, incenso, criptogramas)
246.558 - Cruzes e crucifixos
246.56 -Insígnias de classes
246.6 - Cores e luzes
246.7 - Musical, rítmico, artes dramáticas (exemplos: a dan­
ça, dramas da paixão)
246.9 - Arquitetura
247 - Igreja mobiliada e objetos relacionados
247.1 - Mobília
247.7 - Têxtil
247.8 - Artes plásticas
247.9 - Emblemas
248 - Prática religiosa na vida pessoal e familiar - religião
pessoal
248.06 - Organizações iincluindo sociedades devotas, irman-
dades. contratemidades)
Cristianismo como experiência íntima e regras de vida
diária.
248.2 - Experiência religiosa
248.22 - Misticismo
248.24 - Convertidos e conversões
248.242 - Conversões de protestantes para o catolicismo
248.244 - Conversões de católicos para o protestantismo
248.246 - Conversões de não-eristãos para o cristianismo
248.25 - Rearmamento moral
248.27 - Auto-disciplina ' Ascetismo, auxílio para o aperfeiçoa­
mento)
248.272 - Auto-renúncia
227
248.273 - Jejum e abstinência
248.274 - Outras austeridades e renúncias
248.29 - Outras (incluindo críticas, falar em línguas, peregri­
nações)
248.3 - Adoração individual, oração, meditação, contempla­
ção
248.4 Regras de conduta da vida cristã (aplicações de virtu­
des cristãs para vida toda)
248.42 - Regras gerais
248.48 - Regras para denominações e seitas específicas
248.5 - Testemunho pessoal
248.6 - Administração
248:8 - Cristianismo pessoal para classes de pessoas específi­
cas.
Para grupos de épocas específicos usar 248.82-248.85
248.82 - Crianças
248.83 Adolescentes (incluindo estudantes)
248.832 - Homens
248.833 - Mulheres
248.84 - Adultos
248.842 - Homens
248.843 - Mulheres
248.85 - Idosos
Para outros agrupamentos de pessoas usar 248.86­
248.89
248.86 - Aflitos
248.88 - Classes ocupacionais
248.89 - Grupos religiosos
248.892 - Clero secular (padres, ministros, pastores, reitores, vi­
gários, capelães, curadores, presbíteros, diáconos, as­
sistentes)
248.894 - Pessoas de ordem religiosa (religiosas e vida monásti­
ca)
248.894.2­ Homens
248.894.22 - Vocações
248.894.25 - Seleções e noviciados
248.894.3 - Mulheres
248.9 - Cristianismo pessoal para denominações e seitas es­
pecíficas
249 Culto cristão na vida Familiar
250 - TEOLOGIA PASTORAL
251 - Pregação (Homilética)
252 - Sermões
228
253 - 0 pastor. Vida, deveres, responsabilidades, qualifica­
ções
254 - Administração da igreja
255 - Ordense congregaçõesreligiosas (Monasticismo)
256 - (Vago)
257 - (Vago)
258 - Ação social. Obrassociais,assistências
259 - Outros serviços afetos ao pastor ou clérigo
260 - A IGREJA CRISTÃ: INSTITUIÇÕES E TRABALHO
261 - Sociologia cristã
262 - Organização eclesiástica. Governo da igreja
263 - Dias e tempos de guarda
264 - O culto público. Ritual, liturgia
265 - Ordenanças, cerimônias, ritos
266 - Missões
266.022 - Nacionais
266.023 - Estrangeiras
267 - Associações para obras religiosas
267.15 - Exército de Salvação
267.3 - ACM _
268 - Instrução e treinamento religioso
269 - Avivamento espiritual. Retiros
270 - HISTORIA E GEOGRAFIA GERAL DA IGREJA CRISTÃ
270.1-8 -Os diversos períodos da história da Igreja
271 - Ordens religiosas. Mosteiros
272 -Perseguições religiosas. Mártires
273 - Heresias
274-279 - História religiosa por continentes, países, locais
280-IGREJAS. DENOMINAÇÕES E SEITAS CRISTÃS
281 - Igreja primitiva e orientais
282 - Igreja Católica Romana
283 - Igreja .Anglicana
284 - Denominações protestantes
285 - Presbiteriana
286 -Batista. Discípulos de Cristo. Adventista
287 - Metodista
288 - Unitária
289 - Outras demoninações e seitas
289.91 - Assembléia de Deus. Igrejas Pentecostais
290 - IGREJAS E RELIGIÕES NÃO-CRISTÂS. RELIGIÕES COM­
PARADAS (GREGA, ROMANA. BRAMAMISMO, BUDISMO,
HINDUÍSMO, ETC.)
229
296 - Judaísmo
296.12 - Literatura talmúdica
296.3 - Teologia social, moral, doutrinária
296.4 -Tradições, ritos, reuniões públicas, comemorações
297 - Islaminsmo
299.5 -Religiões asiáticas
299.6 - Religiões africanas
299.8 - Religiões sul-americanas, de origemindígena
300 - CIÊNCIAS SOCIAIS EM GERAL
301 - Sociologia. Filosofia, ecologia, instituições, cultura
301.41 - Sociologia na família
302-308 -(Vago)
309 - História das Ciências Sociais
310 - ESTATÍSTICA
311 - Teoria. Métodos
312 - Demografia. Nascimento, óbitos, causas, estado civil
313 - (Vago)
314-319 - Continentes, países, locais (EUA: 317)
318 -América do Sul
318.81 - Brasil
320 - CIÊNCIA POLÍTICA
321 - O Estado (forma)
322 - O Estado e a Igreja
323 - Relações internas. Política interna
324 - Sufrágios
325 - Migração: emigração e imigração. Colonização
326 - Escravatura. Escravidão
327 - Relações internacionais. Política internacional
328 - Legislação. Parlamentos, congressos, assembléias
329 - Partidos políticos
3.30 - ECONOMIA. ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA
331 - Trabalho e trabalhadores. Relações industriais. Salá­
rios
332 - Bancos. Moeda. Crédito. Juros. Finanças privadas
333 - Propiedade territorial, pública, particular
334 - Cooperativismo
335 - Socialismo. Sistemas socialistas
336 - Finanças públicas. Impostos
337 -(Vago)
338 - Produção
339 - Distribuição e conservação da riqueza. Equilíbrio fi­
nanceiro
230
340 - DIREITO. LEIS
342 - Direito Constitucional
343 - Direito Penal
347 - Direito Civil
350 - ADMINISTRAÇÃO PÜBLICA. GOVERNO
351 - Governo central
351.1 - Funcionalismo
352 - Governo local
353 - Estados Unidos, governo federal e estadual
354 - Outros países
354.81 - Brasil
355 - Ciência e arte militar. Conduta da defesa, e da guerra,
Exército
355.11 - Serviço militar
355.3 - Organização e pessoal das forças militares
358.4 - Forças Aéreas '
359 - Marinha
359.32 - Tipos de navios
359.96 - Fuzileiros Navais
360-SERVIÇO SOCIAL. ASSOCIAÇÕES E INSTITUIÇÕES AS-
SISTENCIAIS
362 - Hospitais. Asilos
363 - Outros serviços
363.2 - Polícia
364 - Reformatórios e outras instituições
365 - Prisões, Penitenciárias (Penologia)
366 - Sociedades secretas
366.1 - Maçonaria
366.4 - Rosacrazes
367 - Clubes sociais
368 - Seguros
369 - Outras associações e sociedades
370 - EDUCAÇÃO
371 - Métodos de ensino Pedagogia. Administração educa­
cional, Aproveitamento escolar
371.1 - Corpo docente. O professor
371.8 - O aluno
372 - Curso Primário
373 - Curso Secundário
374.4 - Cursos por Correspondência
378 - Curso Superior
231
378.1 - Faculdades e universidades
379 - Instrução Pública (provida pelo Governo)
380 - SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA
380.1 -Comércio em geral
380.3 - Comunicações
380.5 -Transportes
381 - Comércio interno
382 - Externo
383 - Serviço Postal
384 - Outros meios de comunicação
384.52 - Radiotelegrafia
384.53 - Radiotelefonia
384.54 - Radiofusão
384.55 - Televisão
384.8 -Cinema
385 - Estradas de ferro e de rodagem
386 - Navegação fluvial. Canais e vias
387 - Transporte marítimo e aéreo
390-USOS E COSTUMES. FOLCLORE. ANTROPOLOGIA SO-
CIAL OU CULTURAL
391 - Trajes. Modas
392 - Vida privada e familiar
393 - Mortos: cerimônias, luto
394 - Costumes sociais
395 - Etiqueta. Conduta formal
398 - Folclore
398.2 - Contos e lendas
398.3 - 0 real
398.4 - O irreal
399 - Costumes e leis da guerra
400 - LINGUÍSTICA. FILOLOGIA
400 - LINGUÍSTICA EM GERAL
401 - Filosofia. Origem da linguagem
402 - Miscelânea. Compêndios
403 - Dicionários, enciclopédias, concordâncias
404 - Vago
405 - Periódicos
406 - Organizações, sociedades, associações
407 - Estudo e ensino das línguas em geral
408 - Poligrafía. Linguagem internacional
409 - História e geografia da linguagem
232
410 - FILOLOGIA COMPARADA OU COMPARATIVA
411 -Notações (Alfabetos e ideogramas)
412 - Etimologia
413 - Dicionários poliglotas
414 - Fonologia
415 - Gramática. Morfologia, Sintaxe
416 - Prosódia
417 - Inscrições antigas. Paleografia
419 - Hieróglifos ou ideografia. Linguagem figurada
420 - FILOLOGIA INGLESA E ANGLO-SAXONICA
421 - Ortografia
422 - Etimologia
423 - Dicionários
425 - Gramáticas
427.1 -Regionalismos. Variações
430 - FILOLOGIA ALEMÃ E DE OUTRAS LÍNGUAS GERMÁNI-
CAS
431 - Ortografia
432 - Etimologia
433 - Dicionários
434 - (Vago)
435 - Gramáticas. Morfologia. Sintaxe
439.3 - Holandês
439.32 - Flamengo
439.5 - Línguas escandinavas
439.7 - Sueco
439.81 - Dinamarquês
439.82 - Norueguês
440 - FILOLOGIA FRANCESA, PROVENÇAL, CATALÃ
441 - Ortografia francesa
442 - Etimologia francesa
443 - Dicionários franceses
445 - Gramáticas francesas
449.1 -Provençal
449.9 - Catalão
450 - FILOLOGIA ITALIANA E ROMENA
(Dividir como em 420)
460 - FILOLOGIA ESPANHOLA E PORTUGUESA
461 - Ortografia espanhola
462 - Etimologia espanhola
463 - Dicionários espanhóis
465 - Gramáticas espanholas
469 - Português
469.71 - de Portugal
469.798 - do Brasil
469.799 - de outros lugares
470 - FILOLOGIA LATINA E DE OUTRAS LlNGUAS ITÁLICAS
(Dividir como em 420)
480 - FILOLOGIA GREGA E DE OUTRAS LlNGUAS HELÊNICAS
(Dividir como em 420)
490 - FILOLOGIA DE OUTRAS LlNGUAS
491 - Indo-européias e célticas
492 - Semíticas
492.1 - Acádio
492.2 - Aramaico ocidental (o bíblico)
492.4 - Hebraico
492.7 - Árabe
492.8 - Etíope
493 - O camita e outras línguas
493.1 - O egípcio antigo
493.2 - O copta
494 - Línguas uralo-altaicas
495 - Línguas asiáticas
496 - Línguas africanas
497 - Línguas dos índios norte-americanos
498 - Línguas dos índios sul-americanos
499 - Línguas austronésicas e australianas
500 - CIÊNCIAS PURAS
500 - CIÊNCIAS PURAS
501 - Filosofia e teoria
502 - Miscelânea
503 - Dicionários, enciclopédias, concordâncias
505 - Periódicos
506 - Sociedades, associações
507 - Estudo e ensino dasciências puras
508 - Poligrafia
509 - História e geografia
510 - MATEMÁTICA
511 - Aritmética
512 - Álgebra
513 - Geometria
514 - Trigonometria
515 - Geometria descritiva
516 - Geometria analítica
517 - Análise. Cálculo
517.2 - Cálculo diferencial
234
517.3 - Cálculo integral
519 - Cálculo das probabilidades e estatísticas
520 - ASTRONOMIA
(1-9), seguir a divisão de forma padrão (isolada).
523 - Sistema solar, planetas, cometas, estrelas, satélites
529 - Cronologia. O tempo
529.3 - Calendários
529.7 - Horologia
530 - FÍSICA
530.1 -Teorias
530.4 - Estados da matéria
531 - Mecânica. Cinemática
532 - Hidráulica. Mecânica dos Fluidos
533 - Aeromecânica. Mecânica dos gases
534 - Acústica e vibrações relacionadas
535 - Luz. Otica. Radiação
536 - Calor. Termodinâmica
537 - Eletricidade. Eletrônica
538 - Magnetismo e Eletromagnetismo
539 - Física molecular, atômica e nuclear. Estrutura
540 - QUÍMICA E CIÊNCIAS AFINS
542 - Química experimental. Laboratórios
543 - Química analítica (Análises químicas)
546 - Química inorgânica. Metais. Elementos. Sais. Ligas
547 - Química orgânica
549 - Minerologia
550 - GEOLOGIA
551.4 - Geografia física
551.5 -Meteorologia. Climatologia
552 - Petrografia
558.1 - Geologia do Brasil
558.73 - E.U.A.
560 - PALEONTOLOGIA
561 - Plantas
562 - Invertebrados
563 - Protozoários
564 - Moluscos
565 - Articulados
566 - Vertebrados
567 - Peixes, batráquios
568 - Répteis, pássaros
569 - Mamíferos
235
570 - BIOLOGIA. ANTROPOLOGIA
572 - Antropologia. Etnologia. Etnografia
572.981 - índios do Brasil
573 - História natural do homem
574 - Biologia
576 - Origem e princípio da vida. Microbiologia
580 - BOTÂNICA
581 - Botânica em geral
582 - Fanerógamos: plantas com semente
586 - Criptógamos: plantas sem semente
590 - ZOOLOGIA
591 - Zoologia geral
592 - Invertebrados
596 - Vertebrados
597 - Peixes
598 - Répteis, pássaros
599 - Mamíferos
600- CIÊNCIAS APLICADAS (ARTES ÚTEIS)
600 - CIÊNCIAS APLICADAS EM GERAL. TECNOLOGIA EM GE­
RAL
(601-609, aplicar a divisão de forma, isolada)
610 - Medicina, Ciências Médicas
611 - Anatomia humana
612 - Fisiologia humana
613 - Higiene geral e pessoal
614 - Saúde Pública
615 - Terapêutica e farmacologia
616 - Patologia. Tratamento
617 - Cirurgia
617.6 - Odontologia
618 - Ginecologia. Obstetrícia
619 - Medicina experimental e comparativa
620 - ENGENHARIA, OPERAÇOES E MANUFATURAS AFINS
621 - Mecânica geral
621.3 - Eletromecânica
624 - Engenharia civil. Pontes, estruturas, fundações, tú­
neis
627 - Rios e portos, barragens, hidráulica
628 - Engenharia sanitária
629 - Aviação, aeroportos, aeronáutica
629.4 - Astronáutica
236
630 - AGRICULTURA
631 - Agronomia geral
632 -Proteção das plantas cultivadas
635 - Hortas e jardins
636 - Animais domésticos. Pecuária
637 - Leite e laticínios. Gorduras. Graxas. Ovos
638 - Apicultura e sericultura
639 - Piscicultura. Caça e pesca
640-ECONOMIA DOMÉSTICA (Artes e ciências domésticas)
641 - Alimentos. Cozinha
642 - Serviço de mesa
643 - Residência: instalação e conservação
644 - Aquecimento, ventilação, iluminação
645 - Interiores: mobília, decoração
649 - Puericultura. Velhice
650 - ORGANIZAÇÃO E ADM. DO COMÉRCIO, INDÚSTRIA,
TRANSPORTES
651 - Organização de escritórios
652 - Datilografia, correspondência
653 - Estenografia
655 - Indústria do livro. Tipografia
657 - Contabilidade.
658 - Administração industrial e comercial
659 - Publicidade. Propaganda
660-TECNOLOGIA QUÍMICA. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
661 - Produtos químicos
663 - Bebidas com e sem álcool. Chás
664 - Indústrias alimentícias
665 - Óleos, gorduras, ceras, gases (combustível, ilumina­
ção)
666 -Vidros, Cerâmica. Esmaltes
667 -Tinturaria. Tintas. Vernizes
668 -Sabões, glicerina, gomas, resinas, etc.
670 - MANUFATURAS
671 - Artigos de metal. -Jóias
676 - Papel. Papelão
678 - Plásticos.
679 - Outros produtos manufaturados
680 - PROFISSÕES MECÂNICAS
681 - Mecânica de precisão: relógios, instrumentos, ótica,
etc.
682 -Fundição. Forja. Ferreiro
237
684 - Marcenaria
685 - Calçados
689 - Outras profissões
690-CONSTRUÇÕES. MATERIAIS E PROCESSOS DE CONS­
TRUÇÃO
691 - Materiais
692 - Plantas
693 - Tipos e sistemas de construção
696 - Instalações diversas
697 - Acabamento
699 - Proteção, impermeabilização, isolamento
700 - BELAS-ARTES
700 - BELAS-ARTES EM GERAL
(701-709, aplicar a divisão de forma, isolada)
710 - URBANISMO, PAISAGISMO
712 - Jardins. Parques
713 - Passeios, calçadas, estradas
714 - Fontes, lagos, repuxos
715 - Árvores, arborização
716 - Plantas, flores, estufas
718 - Cemitérios, monumentos, mausoléus
720 - ARQUITETURA. ARTE MONUMENTAL
722 - Antiga, oriental, pagã
724 - Moderna
725 - Edifícios públicos
726 - Igrejas
727 - Escolas e pesquisas
728 - Residência
729 - Decoração, desenho arquitetônico, detalhes
730-ESCULTURA. ARTES PLÁSTICAS
731 - Materiais e métodos
732 - Antiga e primitiva
733 - Grega e romana
734 - Medieval
735 - Moderna
737 - Numismática (aspecto artístico)
740 - DESENHO, DECORAÇÃO
741 - Â mão livre,
744 - Desenho geométrico e técnico
745 - Decoração
746 - Trabalhos artísticos de agulha
747 - Decoração interior
238
748 - Vidros, cristais, vitrais
750 - PINTURA
751 - Materiais e métodos
752 - Teoria e prática da cor
755 - Pintura religiosa
756 - Pintura histórica. Batalhas
757 - Retratos. Quadros. Figuras
758 - Natureza morta
759 - História da pintura
760 - TECNOLOGIA QUÍMICA. ESTAMPA. ILUSTRAÇÃO
761 - Relevo
763 - Litografia
768 - Notas de banco
759 - Coleções de gravuras
770 - FOTOGRAFIA
771 - Química, materiais, equipamento
772 - Processos
774 - Reprodução e impressão
780 - MUSICA
781 - Teoria e técnica
783 - Música sacra
784 - Música vocal e coral
785 - Música Instrumental
786 - Instrumentos de teclado
787 - De corda
788 - De sopro
789 - Instrumentos de percussão e mecânicos
790-DIVERSÕES. JOGOS. ESPORTES. TEATRO. COREOGRA­
FIA
791 - Divertimentos diversos públicos
792 - Teatro, palco, arte dramática
796 - Educação física
799 - Pescaria, caçada
800 - LITERATURA
800 - LITERATURA
(801-809, aplicar a divisão de forma, isolada)
810 - LITERATURA AMERICANA
811 - Poesia
812 - Teatro
813 - Romance
814 - Ensaios
815 - Oratória
239
816 - Cartas
817 - Sátira, humor
818 - Miscelânea
820 - LITERATURA INGLESA (dividir como em 810)
830 - LITERATURA ALEMÃ
(Dividir como em 810)
839 - Outras literaturas germânicas (dividir como em 810)
840 - LITERATURA FRANCESA
(Dividir como em 810)
850 - LITERATURA ITALIANA
(Dividir como em 810)
860 - LITERATURA ESPANHOLA
(Dividir como em 810)
869 - LITERATURA PORTUGUESA
869,9 - Literatura brasileira
870 - LITERATURA LATINA CLÁSSICA
(Dividir como em 810)
880 - LITERATURA GREGA CLÁSSICA
(Dividir como em 810)
890 - OUTRAS LITERATURAS
900 - HISTORIA, GEOGRAFIA, BIOGRAFIA
900 - HISTORIA EM GERAL
(901-909, aplicar a divisão de forma, isolada)
910 - GEOGRAFIA EM GERAL, VIAGENS, EXPLORAÇÕES, DES­
CRIÇÕES DE PAÍSES
911 - Geografia histórica
912 - Mapas, atlas, cartografia
913 - Antiguidades
914 - Geografia da Europa
915 - Geografia da Ásia
916 - Geografia da África
917 - Geografia da América do Norte
918 - Geografia da América do Sul
918.1 - Geografia do Brasil
919 - Geografia da Oceânia e das Regiões Polares
920 - BIOGRAFIAS COLETIVAS
922 - Religiosos, santos
923 - Sociólogos: estadistas, educadores, políticos, etc
928 - Literatos
929 - Genealogia
240
930 - HISTÓRIA ANTIGA EM GERAL
931 - China antiga
932 - Egito antigo
933 - Palestina antiga
935 - Mesopotâmia antiga. Medos, persas.
936 - Celtas, Iberos, Eslavos
937 - História de Roma
938 - Grécia antiga
939 - Outrascivilizações mediterrâneas
940 - EUROPA (MODERNA)
940.1 -Época medieval (476-1453 AD).
940.2 -Época moderna (1453-...)
940.3 - I Guerra mundial
940.53 - II Guerra mundial
941 - Escócia e Irlanda
942 - Inglaterra
943 - Alemanha
944 - França
945 - Itália
946 - Espanha
946.9 - Portugal
947 - Rússia
948 - Escandinávia
949 - Outras partes da Europa
950 - ÁSIA
951 - China
952 - Japão
953 - Arábia
954 - índia
956.94 - Israel
956.95 - Jordânia
959.7 - Vietnã
960 - ÁFRICA
962 - Egito
966.6 -Libéria
967.3 - Angola
967.5 - Congo
970 - AMERICA DO NORTE
971 - Canadá
972.91 - Cuba
972.93 - São Domingos
973 - Estados Unidos
980 - AMÉRICA DO SUL
981 - Brasil
982 - Argentina
984 - Bolívia
985 - Peru
986.6 - Equador
990- OCEÃNIA. REGIÕES ÁRTICAS E ANTÁRTICAS. RESTAN­
TE DO MUNDO
991 - Indonésia
994 - Austrália
998 - Pólo Norte
999 - Pólo Sul

242
ÍNDICE RELATIVO CONDENSADO PARA CLASSIFICAÇÃO
DECIMAL _
Os números indicam a classificação decimal.
Acústica, 534, 781
Administração bíblioteeonômíea, 025
Administração pública, 350
Adolescência, 613, 370, 330, 155, 649
Aerodinâmica, 533
Agricultura, 630
Ãicool, 178
Alimento, 338, 641, 664
Alma, 128.1
Anatomia, 611
Animais, 590, 636
Anjos, angelologia, 235
Antropologia, 572
Antigo Testamento, 221-224
Âpicultura, 638
Apologética, 239
Aquecimento, ventilação, 644, 697
Arqueologia, 220.93, 239
Arquitetura, 720 •
Arte culinária, 640, 641
Artes, 700
Artes e diversões, 700
Artes plásticas, 730
Asilos, hospitais, 362
Assembléias em geral, 328
Associações em geral, 360
Astronomia, 520
243
Ateísmo, 211.8
Atlas
Gerais, 912
Bíblicos, 211.8
Avivaxnentos, 269
Batismo, 265.1
Bebidas, 178.1, 663
Bíblia
Antiguidades, 220.93
Biografias, 220.92
Canon, 220.12
Comentários, 220.7
Concordância, 220.2
Cronologia, 220.9
Dicionários, enciclopédias, 220.3
Estudo e ensino da Bíblia, 220
Evidências e autoridades, 220.1
Geografia, 220.9
História, 220.9
Inspiração, 220.13
Introduções, 220
Manuscritos, 220.4
Obras gerais, 220
Profecia, 220.15
Versões, 220,4, 220.5
Bíblia e Ciência, 239
Biografia gerai, 920
Biografia Bíblica, 220.92
Bibliografias, 010
Biblioteconomia, 020
Biografia individual, 920
Biologia, 570
Botânica, 580
Caça e Desça, 639, 799
Calor, 536, 531, 621
Caráter, 137
Carpintaria, 674
Casamento, 173
Catecismos, 238
Catálogos gerais, 010
Ceia do Senhor, 265.3
Céu, 236.24
Citações e provérbios, 808.88
Consciência, 171.6, 241.1, 291.5, 126
244
Cerâmica, 666, 691, 738
Cereais, 633.1
Ciência política, 320
Ciências aplicadas, 600
Ciências físicas e naturais, 500
Ciências ocultas, 133
Ciências puras, 500
Ciências sociais, 300
Cirurgia, 617
Clubes sociais, 367
Combustíveis, 662
Comércio, 380.1, 650
Compreensão (processos), 153
Comunicações, 380.3, 624, 650
Concreto, 693.5
Condições econômicas, 330
Consolação e conforto, 248.3, 265.8
Construção, 690
Contabilidade, 657
Conversão, 234, 253
Cooperativismo, 334
Cosmologia, 113
Costumes e usos, 390
Credos, 238
Criação, 222.11
Criança (estudo), 155.4, 370.15, 173
Crime, criminoiogia, 364
Cruz, 232.3
Culto familiar, 249
Culto público, 264
Datilografia, 652
Decoração, 645, 729, 745, 747
Demografia, 312
Demônios, demonologia, 235
Denominações, 284
Desenho, 729, 740
Devocíonal, vida, 248, 240,’ 248.3
Deus, 321
Dispensações, 230, 236
Dilúvio, 222.11
Direito, 340
Diversões, divertimentos, 790
Dízimo, 254.8
Doenças, 616
Dogmas, 230
Economia, 330
Economia doméstica, 640
Economia política, 330
Educação em geral, 370
Educação religiosa, 268, 377
Eleições, 324
Eletricidade, 537, 621.3, 696
Eletromagnetismo, 538
Emoções, 157
Encadernação, 655.7
Encadernações e raras, 095
Encanamentos, 628, 696
Encarnação, 232.1
Enciclopédias gerais, 030
Energia, 118, 531, 621
Engenharia, 620
Ensaios, coleções de, 040 (vago)
Ensino, 370
Epístolas, 227-227.9
Escatologia, 236
Escola Dominical, 268
Escravatura, 326
Escritórios comerciais, 651
Escultura, 730
Espaço, filosofia do, 114
Espírito Santo, 231.3
Estados Unidos, história, 973
Esportes, 790
Essências, 660
Estatística, 310
Estradas, 385, 625
Estuque, 693
Ética, 170
Etiqueta social, 395
Etnografia, 572
Etnologia, 572
Eucaristia, 265.3
Evangelhos, 226
Evangelização, 253
Evidências do cristianismo, 239
Evolução, 213, 575
(Argumento bíblico contra, 239)
Exército, 355, 623
246
Ex-libris, 097
Expíação, 232.3
Expressão (falar em público), 808.5
Família, 173
Familiar (culto), 249
Farmacologia, 615
Fé, 234
Filogenia, 575
Filologia, 400
Filosofia, 100
Filosofia da vida, 108, 200.1, 208.01
Filosofia da religião, 201
Filosofia (sistemas e doutrinas), 140
Filosófos antigos, 180
Filósofos modernos, 190
Finanças, 332, 336, 351, 352
Física, 530
Fisiologia, 612
Fisiologia e higiene mental, 614.58
Folclore, 398
Força, 118, 531, 537, 621
Fósseis, 560
Fotografia, 770
Fumo, 178, 179.8
Funeral, 265.85
Futuro (estado), 237
Ganhar almas, 260
Gás, 533, 615, 661, 665, 699
Geodesia, 526
Geografia, 910, 551.4
Geologia, 550
Gomas, sabões, resinas, 668
Gorduras, 665 ■
Graça, 234
Gravura, 760
Graxas, 665-667
Guerra e Paz, 172
Guerra Mundial, 940.3, 940.53 (I e II)
Herbáceas, 635
Hidráulica, 532, 621
Hidrostática, 532, 621
Higiene geral e pessoal, 613
Hinos, hinologia, 245, 783
Hipnotismo, 154.7
História antiga, 930
História da Igreja, 270
História bíblica e religiosa, 268
História Geral, 800
História missionária, 266
História Universal, 900
Homem, O, 233
Homilética, 251
Hospitais, 362
Igrejas cristãs, 280
Igreja e Estado, 172
Igreja Católica, 282
Igreja Evangélica, 2(84, 283
Ilustrações em sermões, 251
imaginação, 153.3
imortalidade, 236.22
Inconsciente, 127
Incunábulo, 093
índios do Brasil, 572.981, 981
Indústria (organização), 650
Indústrias químicas, 6<X)
Inferno, 236.25
Infidelidade, 211 (quanto à fé)
Informações gerais, 001
Instintos, 158
Instituições, 360
Instrução Pública, 379
Intelecto, 153
Intuição, 143
Jardins, 635, 712
Jesus Cristo, 232
Segunda vinda, 236
Joalheria, 671
Jogos, 175, 790
Jornais, 070
Jornalismo, 070
Judeus, 296
Ladrilhos, 666, 691
Lar, 173
Leite e laticínios, 637
Línguas (estudo das), 407
Literatura em geral, 800
Liturgias, 264
Livros raros, 090
248
Lógica, 160
Luz, 535, 621.3, 644, 665
Manuscritos, antigos, (BI
Marcenaria, 674.8, 684, 694
Marinha, 359, 387, 623
Matemática, 510
Matéria (filosofia da), 117
Materiais de construção, 691
Mecânica, 521, 531, 621, 681
Medicina, 610
Memória, 154
Metafísica, 110
Metalurgia, 669
Mefcapsíquica, 130
Milênio, 236.3
Milagres, 226.7
Missões, 266
Modernismo, 239
Mineralogia, 549
Monumentos, 718, 725, 726, 730
Morte, 236.1
Museus, 089
Música, 780
Nascimento virginal,
V. “Encarnação”
Navegação, 386, 387, 527, 829.4, 627, 6290
Novo Testamento, 225
Numismática, 737
Obras gerais, 000
Obra da Igreja, 260
Odontologia, 617.6
Óleos, 685
Ontologia, 111
Oração, 248.3
Oratória pública, 808.5
Ótica, 535, 681
Países bíblicos, 220.9 (antigos)
Países bíblicos atuais, 910.
Paleontologia, 560
Papado, 262.13
Parábolas, 226.8
Parques, 712
Partidos Políticos, 329
Pastor, 253
Patologia, 616
Pecado, 233.2
Pecuária, 636
Pedagogia, 371
Penitenciárias, 365
Periódicos gerais, 050
Personalidade, 126, 137
Pesquisas sociais, 309.1
Pintura, 750
Piscicultura, 639
Plantas, 581, 630, 716
Plantas (construções), 692, 725, 726, 727, 728
Pneumática, 533
Poesia, 808.81, 245
Política, 320
Política eclesiástica, 262
Predestinação, 234.9
Prédica, 251
Profissões mecânicas, 680
Profecia, 220.15
Propaganda, 659
Protestantismo, 280
Psicanálise, 15Ó.195
Psicologia, 150
Psicologia da religião, 201
Psicologia fisiológica, 152
Psicologia genética, 155
Psicologia social, 301.1
Puericultura, 649
Química, 540
Quimiotécnica, 660
Regeneração, 234.4
Redenção, 234.3
Relações internacionais, 327
Religião, 200
Religião e ciência, 239
Religiões não-cristãs, 290
Residências, 728, 643, 747
Ressurreição
De Cristo, 232.5
A nossa, 236.8
Sábado, 263
Sacramentos, 265
Salvação, 234
250
Santidade, santificação, 234.8
Saúde, 610
Saúde pública, 614
Segunda vinda, 236
Seitas, 280
Sermões, 252
Sistemas filosóficos, 140
Sociedades em geral, 060
Sociologia, 300
Som, 534
Sonhos, 135
Subconsciente, 127
Tabernáculo, 222
Taquigrafia, 653
Teatros, 725, 782.8
Telefone, 384, 621
Temperança, 178
Trindade, 231
Terra, 525
Transportes, 380, 629
Usos e Costumes, 390
Vontade, 159
Vida espiritual, vida cristã, 240
Zoologia, 590
0 CATÁLOGO TEX TU A L - ORGANIZAÇÃO
Se você é obreiro cristão, ou mesmo estudante-’ individual da
Bíblia, desejará e necessitará consultar constantemente o material
analítico do texto bíblico de que dispõe sua biblioteca, incluindo seus
apontamentos individuais. Se esse material não estiver devidamente
registrado, você poderá encontrá-lo, mas, sempre com muita perda de
tempo, e... se conseguir encontrar. Muitos confiam só na memória ,
mas, esta também falha com o tempo. A única memória que não falha é
a do Espirito Santo (Jo 14.26), Tenha sempre o Espírito Santo em sua
vida. V
O catálogo textual ocupa-se da catalogação de textos bíblicos. É de
grande importância para todos que lidam com a Bíblia, seja estudo in­
dividual, congregacional, pregação, preparo de sermões, mensagens,
artigos, livros, planos de aula, estudos, conferências etc. Um catálogo
textual devidamente organizado e atualizado é um dos grandes benefí­
cios e serviços que uma biblioteca particular pode prover.
1. Organização.
0 catálogo textual funciona à parte do eatálogo-dicionário.
Suas fichas são do mesmo tipo das daquele. Adquira ou prepare
divisórias om projeções, suficientes para o total de livros da
Bíblia - 66. Se quiser incluir os livros apócrifos das edições da
Igreja Católica, então adquira 73 divisórias ou fichas-guias. É de
bom alvitre. São divisórias com projeções para inserção de uma
tira de cartão apropriado para inscrição de legendas. Chama-se
lâmina de inserção “v”. Uma vez prontas as divisórias ou fichas-
guias, ponha-as no fichário, na mesma ordem em que aparece­
rem os livros da Bíblia, tendo antes escrito em cada projeção os
nomes dos citados livros. Coloque um regular número de fichas
junto a cada divisória. Essas fichas serão para o registro das fon­
tes de consulta que a biblioteca dispõe: livros, folhetos, gráficos,
253
mapas, artigos, recortes, discursos, jornais, revistas, filmes, fo­
tos, gravuras, ilustrações, apontamentos individuais, etc., onde
o texto bíblico envolvido é analisado, estudado, comentado, ata­
cado, mutilado, etc. Pode ser o registro de um versículo ou de
um lote deles, depende da maneira como a matéria está disposta
na fonte de consulta ou referência. Organizado assim, o catálogo
tex tu a l prestará grande serviço.
2. L a n çam en tos nas fichas.
Nas fichas não é lançado comentário nenhum. Elas apenas re­
metem o consulente para as fontes que você dispõe, onde os tex­
tos implicados são estudados. O dono da biblioteca deve incluir
no catálogo textual seus apontamentos de estudos feito s, lidos e
ouvidos. Para isso ele terá de ter seu livro de apontamentos devi­
damente organizado, de preferência à base de títulos n u m era ­
dos. O catálogo textual, e o catálogo-dicionário são como centros
nervosos para onde converge e diverge todo o material disponí­
vel na biblioteca.
3. Código d e cores.
Pode-se adotar código de cores para as duas principais divi­
sões da Bíblia - ANTIGO e NOVO TESTAMENTO, e também
para os quatro grupos ou classes de livros de cada uma dessas di­
visões, para facilitar o golpe de vista durante a consulta ao fi-
chário do catálogo.
4.S o b re o prepa ro d e serm ões, estu dos, m ensagens, artigos.
A primeira coisa a fazer após estar na presença de Deus para a
necessária direção, é fazer a bibliografia do assunto que se tem
em vista; a segunda, o estudo da bibliografia; a terceira, a sele­
ção do material a ser inserido no trabalho; a quarta, o roteiro ou
esboço do trabalho, com a disposição dos tópicos e subtópicos
em conjunto com as imprescindíveis referências bíblicas. Po­
rém, lembre-se de que é preciso, acima de tudo. oração e demora
na presença do Senhor, e a agência do Espírito Santo:
- ANTES, e
- DURANTE o preparo do trabalho, e
- NA ENTREGA.
5. O utros catálogos à base do textu al.
Esta explicação da organização do catálogo textual, apesar de
sumária, serve também para a organização de qualquer outro
catálogo para fins escolares, estatísticos, nas escolas de instru­
ção pública ou particular.
A NOVÀ SECRETÁRIA (Redação Comercial). Rio de Janeiro, RJ. Editora Rio Grá­
fica, 1985.
A PRÁTICA DO PASTORADO. Instituto Bíblico Brasileiro. DBR, SP.
ARAÜJO, Isael, Organograma, 1986-
BELTRÃO, Odacir. Correspondência, Linguagem e Comunicação. Rio de Janeiro,
RJ. Editora Atlas S/A, 1981.
BERGO, Vittorio. Português e Redação Oficial. Rio de Janeiro, RJ. DASP, 1962.
CINTRA, Miguel Gonçalves de Ulhôa. Como Participar das Assembléias. Rio de Ja­
neiro, RJ. Fundação Getúlio Vargas, 1967.
CPI, STT, Treinamento de Supervisores. TWl (Folheto sem data).
ENGSTROM, Ted W. e Mackenzie, R. Âlec. Administração do Tempo. Miami, Fló­
rida. Editora Vida, 1975.
FARIA, A. Nogueira de. A Secretária Executiva. São Paulo, SP. LTCE S/A, 1986.
FERREIRA, Ebenezer Soares. Manual da Igreja e do Obreiro. Rio de Janeiro, RJ.
JUERP, 1981.
FONTES, Luiz Francisco. Regras Parlamentares (Apostila). EBE.
GABY, Wagner Tadeu dos Santos. Manual Cívico-Jurídico do Cristão. Curitiba, PR.
Edições Luz da Palavra, 1985.
HODGES, Melvin L. Rio de Janeiro, RJ. Empreendimentos Evangélicos, 1968.
LINDHOLM, Paul R. Mordomia Cristã e Finanças da Igreja (3’ parte). São Paulo,
SP. Casa Editora Presbiteriana, 1963.
QUEIROZ, J. O Secretário Moderno. Rio de Janeiro, RJ. Livraria Quaresma Editora,
1948.
RIGGS, Ralph M. 0 Guia do Pastor. Rio de Janeiro, RJ. Emprevan Editora, 1974.
SECRETARIADO Moderno e Prático Comercial. São Paulo. Editora ABZ Ltda. VI-
6.
SEITZ, Bruno Teodoro. Secretária Eficiente. Rio de Janeiro, RJ. Administração
Eclesiástica V9N3 (24). JUERP, 1982.
SILVA, Dr. Home P. Sistema A.G. (sem data)
SILVA, Antonio Gilberto da. Biblioteconomia (Apostila). Rio de Janeiro, RJ. 1964.
VIDA, Editora. Manual do Ministro. Miami, Flórida. 1978.
WARD, C.M. De quem é o dinheiro (artigo sem data).

255
Nemuel Kessler

Pastorear é multo mais que presidir.


E administrar com eficiência
os negócios do Reino de Deus

Escrito por dois pastores com larga experiência administrativa,


este livro levará você a gerir melhor os negócios do Reino de Deus.
Você está diante de um curso completo de Administração Eclesiástica,
cujos principais objetivos são*.
• Mostrar o que significa Administração Eclesiástica.
• Ensinar os princípios básicos da administração.
• Como organizar a secretaria da Igreja.
• Como redigir um estatuto.
• Como evitar certos atropelos que levam a Obra a regredir
espiritual e materialmente.

Nemuel K essler
Ministro do Evangelho, bacharel em Teologia e Administração, diretor
da E P O E , RJ, e autor do livro Ética Pastoral,

Samuel Câm ara I S B N

Mnistro do Evangelho, advogado e pedagogo, pastor


da Assembléia de Deus em Manaus, AM , e diretor do IBADAM, no
Amazonas.
=1

Você também pode gostar