Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTERNACIONAL
,.....,
DE SAO PAULO
1989
ra ri h
Li r o dri ues s
Dados de Catalogação na Publicação (CIP) Internacional
(Câmara Brasileira do livro, SP, Brasil)
ISBN 85-85298-01-4
89-1940 CDD-709.8161074
DIRETORIA EXECUTIVA
Alex Periscinoto, Diretor-Presidente
Eduardo Rocha Azevedo, Vice-Presidente
José Luiz Archer de Camargo, Diretor
Maria do Valle Perreica Rodrigues Alves, Diretoria
CURADORES
Carlos von Schmidt, Curador Internacional
João Cândido Galvão, Curador de Eventos Especiais
Stella Teixeira de Barros, Curadora Nacional
CONSULTOR GERAL
Armando Alberto Arruda Pereira de Campo Mello
MONTAGEM
Guimar Morelo
5
FUNDAÇÃO BIENAL DE SÃO PAULO
7
SUMÁRIO
Apresentação/Alex Periscinoto - Presidente_______________________ 11
Introdução/Curadores _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 13
Países Participantes/Curadores___________________________ 20
Apresentação dos Artistas_____________________________ 21
Artistas Internacionais_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 37
9
APRESENTAÇÃO
11
INTRODUÇÃO DOS CURADORES
DO IMPRESSIONISMO AO RAIO Yves Klein, da França, Richard depois interpretamos isto, do-
LASER Hamilton, da Grã-Betanha, Vieira mamos a obra de arte. A inter-
da Silva, de Portugal e França, pretação torna a obra de arte
Às vésperas da última década David Hockney, da Grã-Betanha maleável, dócil".*
deste século, no limiar do século e Estados Unidos, Frank Stella, Ao aceitar a Curadoria Inter-
vinte e um, o passado e o pre- dos Estados Unidos, Betty nacional da 20ª Bienal Interna-
sente da História da Arte Goodwin, do Canadá, Eddie cional, duas bienais - a pri-
Moderna e da Arte Contemporâ- Figge, da Suécia, Oswaldo meira, realizada em 1951, no
nea revelam revolução perma- Guayasamín, do Equador, Belvedere do Trianon, onde hoje
nente. Germán Cabrera, do Uruguai, se encontra o Museu de Arte de
Do Impressionismo de Monet, são hoje, em seus países de São Paulo Assis Chateaubriand,
Renoir, Sislley, Degas, do origem ou de adoção, marcos e a segunda, a de 1953, realiza-
Cubismo de Cézanne aos provo- definitivos, inquestionáveis, da da onde atualmente está ins-
cantes aforismos da norte-ame ri- História da Arte desses países e, talda a sede da Prefeitura
cana Jenny Holzer, da "Fontaine" por extensão, da História da Arte Municipal de São Paulo - e a
de Duchamp à vídeoarte, à holo- Mundial. Bienal de Veneza de 1964 foram
grafia, ao computador, ao raio Mencioná-los não significa igno- para mim pontos referenciais
laser, mais de um século de arte rar os demais. Os 254 artistas básicos. Essas bienais sig-
nqs contemplam. que integram esta mostra contam nificaram em minha vida, pela
E impossível ignorar, per- com nosso respeito, pois foram importância dos acervos apre-
manecer insensível a essa monu- selecionados por curadores, por sentados, exemplos obrigatórios.
mental pirâmide artística que, do sua vez indicados por entidades Não entrei nesta Bienal como se
norte ao sul, do leste ao oeste, culturais e artísticas de seus entrasse em uma jaula, com
domina, com sua multiplicidade países. chicote e cadeira na mão. Não!
de ângulos este planeta, proven- Não acredito que esta Bienal, Domesticar a arte não foi, não é
do-o da luz que lhe falta. como não acredito que nenhuma e nunca será minha intenção.
Doze anos após a 1ª Bienal de Bienal ou Quadrienal, possa dar Quero-a livre, solta, selvagem.
Veneza, Picasso, em Paris, em uma visão geral, total da arte Quero-a fera, a arreganhar os
1907, no atelier do Bateau-Lavoir, contemporânea mundial. Pode, beiços mostrando os dentes.
mostrou aos amigos L e s quando muito, apresentar parte Não me interessam os doma-
Demoise/les d'A vignon. Com dessa produção, momentos sig- dores, curadores e críticos ba-
essa pintura, que retratava pros- nificativos, escolas, tendências, nho-maria, que requentam a arte
titutas' de um bordel da rua movimentos. Não acredito em como café dormido. Privar o
Davino, de Barcelona, o genial arte que se enquadra em temas. fruidor do prazer de encontrar na
andaluz deu uma guinada de 360 A arte sempre andou mais rapi- obra de arte enigmas e mistérios
graus na História da Arte. A par- damente do que os temas elu- é tarefa a que me r~cuso.
tir de Les Demoiselles, marco cubrados em gabinetes. Não Mistificá-lo através de textos
fundamental da Arte Moderna, acredito em arte gerada por tex- pedantes, pseudo-eruditos, ver-
Picasso e Braque criam e desen- tos críticos e manifestos. No dadeiros exercícios de criptolo-
volvem o Cubismo, intuído e inverso, sim. As analogias me gia, não faz parte da minha na-
pressentido por Cézanne. dizem pouco. Não passam de tureza.
Hoje, no momento em que se sistemas classificatórios, de Nos dias pós-modernos em que
abrem as portas da 20ª Bienal método de análise em que se vivemos, em tempos dos simu-
Internacional de São Paulo, o determinam pontos de seme- lacros de Baudrillard, a lúcida
gesto cubista de Cézanne, Ihança entre coisas diferentes. Sontag observa: "Em alguns con-
Picasso, Braque continua esplen- Isso, em arte, é muito pouco. textos culturais, a int)3rpretação é
doroso na obra atual de Frank Não leva a nada. Domar, domes- um ato que libera. E uma forma
Stella, The Chase, First, Second ticar a força, a energia, a criativi- de rever, de transpor valores, de
e Third Day, da série Moby Dick. dade da obra artística, através fugir do passado morto. Em ou-
Outros gestos, que marcaram de classificação analógica, é li- tros contextos culturais, é rea-
definitivamente a História da mitar o pensamento, a "cosa cionária, impertinente, covarde,
Arte, podem ser reconhecidos mentale", à materialidade tão asfixiante"**. Procurei fugir da
nas obras dos quarenta e três somente. É valorizar o corpo em tentação de interpretar, como o
países, incluso o Brasil, pre- detrimento da alma. diabo foge da cruz. Tenho cer-
sentes nesta 20ª Bienal. Não cabe ao crítico, ao curador, te,za de que o consegui.
No arrojado espaço arquitetôni- interpretar, decifrar a obra Aqueles que em maio de 1988
co, criado por Oscar Niemeyer, artística. A obra não é uma esfin- invectivaram contra esta Cura-
no Parque do Ibirapuera, onde ge a desafiá-lo: decifra-me ou te doria, ofereço o trabalho realiza-
desde 1957 realiza-se a Bienal devoro. Quanto menos decifrada do. Aos que acreditaram,. incenti-
Internacional de São Paulo, histo- for, mais rica será. varam, apoiaram, muito obriga-
riadores de arte, críticos de arte, Faço minhas as palavras de do.
museólogos, investidos dos Susan Sontag, quando diz: "A
deveres e prerrogativas curatori- interpretação é a vingança do
ais, trouxeram a esta Bienal intelecto sobre a arte. Mais do Carlos von Schmidt
obras de artistas que conside- que isso. É a vingança do in- Curador Internacional
raram representativas da cultura telecto sobre o mundo. Interpre- 20ª Bienal de São Paulo
e da arte de seus povos. tar é empobrecer, esvaziar o
Artistas como Joseph Beuys, da mundo. Quando reduzimos a
República Federal da Alemanha, obra de arte ao seu conteúdo e
* Sontag, Susan, (1987) Contra a Interpretação L & PM. São Paulo
** Sontag, Susan, (1987) Contra a Interpretação L & PM. São Paulo
13
o escopo da participação dos mento crítico da modernidade, é
artistas brasileiros convidados um símbolo a ser repensado.
para a Bienal Internacional de O espaço físico foi distribuído
São Paulo, nesta primavera de segundo necessidades especifi-
1989, não é nem deveria se cas assim - considerou-se a
apresentar como panorama inviabilidade de expor na ala
amplo da produção artística norte do pavilhão obras cujas
nacional. Ao contrário, a intenção condições materiais seriam pre-
é oferecer, de modo sintético, judicas por temperaturas exces-
contexto que espelhe qualitativa- sivas - sem preocupação em
mente a rica multiplicidade de delinear um leitura curatorial
oscilações que este final de mais rígida, mesmo porque as
século cultiva em ritmos turba- atividades da Comissão de Arte
dos. e Cultura foram restritas à
A ampla gama de situações, a seleção dos artistas. Desde as
diversidade e variedade de pro- primeiras reuniões da CAC,
cedimentos artísticos hodiernos houve explícitas e coerente
suscitaram abordagens consec- procura de adotar, como um dos
tárias no decorrer dos trabalhos critérios de trabalho, enfoque
da Comissão de Arte e Cultura crítico que abrangesse questões
(CAC) da Fundação Bienal de de ordem estética da contempo-
São Paulo. Um caleidoscópio raneidade, em parte rompendo
que traduzisse visuamente abor- com as Bienais desta década,
dagens várias transformou-se em que introduziram e enfatizaram
fulcro de operacionalidade, que com rigor abordagens de ten-
pôde ser delineada por enfoque dências mais homogêneas. Com
que não procurou privilegiar ne; a colaboração dedicada da
nhuma tendência específioa. A equipe de arquitetos, foi possível
tentativa de colocar em evidên- evitar aproximações desavi-
cia obras expressivas do mo- sadas: procuramos estruturar
mento, aliou-se a intenção de deste modo um jogo harmônico
motivar um vasto público em que compreende uma certa
suas diversas faixas, levando-se organicidade dinâmica, ofere-
em conta seu ecletismo e hetero- cendo campo aberto a reflexão
geneidade. Afinal, o espectador ajuizáveis e a percepções plau-
de hoje, beneficiário do rompi- síveis, viabilizando assim uma
mento das barreiras estéticas e multiplicidade de leitura autôno-
ideolólogicas que a pós-mo- mas possíveis.
dernidade propiciou (o que não A complexidade da feitura da
impede a priori a adoção de ou- mostra exigiu a participação de
tras quaisquer ideologias) po- diversos colaboradores aos
derá eventualmente apontar quais nos cumpre agradecer. Em
tendências estéticas e culturais primeiro lugar, os companheiros
capazes de abrir perspectivas da CAC, muito especialmente
inimaginadas. Num tempo aberto Luiz Paulo Baravelli, Gilberto
às variantes criativas, à procura Chateaubriand, Marcus de Lon-
da reinvenção artística - quan- tra Costa, Paulo Herkenhof, José
do já não mais se aguarda o Alberto Nemer e os curadores
advento de revoluções estéticas das outras áreas da 20ª Bienal,
com novas propostas, - as também membros da Comissão,
expectativas gravitam em torno João Cândido Galvão e Carlos
da Kunstwo/len, a vontade artísti- von Schmidt, que devotaram às
ca, que parece ainda não ter primeiras etapas do trabalho
encerrado sua vigência. Está interesse entusiasta e lúcido. Da
presente aqui a nostalgia ine- Diretoria da FBSP, na pessoa do
rente aos finais de milênio, mas presidente Alex Periscinoto, é
não só esta: o acervo exposto preciso ressaltar o esforço para
serve também de trampolim a que a exposição alcançasse
reflexões sobre a arte que não seus objetivos. Não seja esque-
perdem atualidade, por mais que cido ainda o interesse dedicado
se transmudem as premissas de todos os funcionários da
conceituais. Num estágio em que Bienal, fato que propiciou a con-
o passado parece desfazer-se secução a bom termo dos
aos nossos olhos, é hora de propósitos desta curadoria.
intentar a configuração do futuro,
fincada na busca de uma Stella Teixeira de Barros
redefinição de perspectivas.
Pierre Menard, como esgotamen-
to da cultura ocidental, sumu-
lacro e obsolescência do pensa-
ARQUITETURA
Exposição Vlilanova Artigas Paulo Mendes da Rocha, 1929,
Exposição Paulo Mendes da também com intensa atividade
Rocha na USP, na formação de arquite-
tos, muito contribuiu para o
"A obra final continua sendo impulso à modernização do ensi-
sempre uma obra de comuni- no desta arte.
cação e comunicabilidade, Sua visão peculiar enriquece e
porque o edifício criado pelo dá caráter àquela "arquitetura
homem, e assim como tudo que paulista". Ultrapassa o sintoma
é criado pelo homem, prevalece do moderno e, lá dentro - onde
no conjunto do meio ambiente o espaço se manifesta -, cons-
com a linguagem do autor, mas trói modelo radical de vivência,
como expressão de todo o co- onde o contraste do aberto e a
nhecimento artístico da época câmara fechada é harmonizado
em que ele foi feito." por passagens cujo sentido se
dá na intimidade das pessoas
João Batista Vilanova Artigas que as realizam.
15
A PINTURA ABSTRATA, também avaliar outra questão:
EFEITO "BIENAL" 1954~1963 até que ponto a explosão da
gestualidade, do informalismo ou
A arte brasileira sofre uma de uma pintura mais introspecti-
transformação radical quando se va no caso do Brasil foi conse-
estabelece o confronto com a qüência de um "efeito bienal".
produção contemporânea inter- Também já nos anos 50 chega-
nacional, proporcionado pelas ram a ocorrer ecos locais da pro-
Bienais. E no período da década dução internacional - ou seja, a
de 50 e até o início dos anos 60 linguagem internacional mostra-
que a pintura brasileira tem con- da numa bienal, dois anos mais
dições de evoluir na pesquisa da tarde, na bienal seguinte, se re-
abstração, provocando o surgi- fletia na produção nacional. No
mento de diferentes vertentes. caso da pintura abstrata, no en-
Este conjunto de obras reunido tanto, o exame da produção real
para a sala "pintura abstrata, dos artistas que atuaram naquele
efeito bienal, 1954-1963" procu- período leva à conclusão de que
rou articular um painel da pintura a necessidade de uma pintura
da época, tomando por base a introspectiva, informal ou uma
produção apresentada ao longo pesquisa de matérias, da fisicali-
de cinco bienais e com ênfase dade do quadro, das texturas e
no abstracionismo informal, me- das questões da cor não corres-
nos estudado do que a sua con- ponde apenas a uma necessida-
trapartida, o concretismo. de externa de espelha~ uma lin-
Num livro editado pela Fon- guagem internacional. E possível
dation Maeght, na França, dedi- examinar nos exemplos reunidos
cado à arte abstrata e coordena- nesta seleção trabalhos que rep-
do por Michel Seuphor, existe a resentam efetivamente respos-
observação de que as van- tas a questões pessoais dos ar-
guardas da América Latina sem- tistas e não apenas uma utiliza-
pre respeitaram mais a abs- ção de um vocabulário gpreen-
tração geométrica, acusando a dido superficialmente. E claro
vertente informal de interna- que num levantamento que pre-
cionalista. Em alguns casos - tende caracterizar um período
em entrevistas da época - artis- cronológico, algumas presenças
tas e críticos chegam a desva- são também escolhidas pelo
lorizar a produção local como se olhar na época, isto é, porque
fosse apenas uma pálida cópia são trabalhos que caracterizam
da Escola de Paris ou uma adap- algumas questões típicas da-
tação local das regras do tachis- quele momento. Mas esta sala
mo. Na verdade, a qualidade da também pretende chamar a
pintura informal no Brasil, a atenção para uma outra ques-
intensidade de sua produção, a tão, que hoje volta a se manifes-
diversidade das obras existentes tar de uma outra maneira, mas
e suas afinidades com pólos de com o mesmo peso. Para a críti-
produção internacional, ainda ca européia ou norte-americana,
não está estabelecida. Um livro o fato de um país latino-ameri-
pioneiro sobre as polaridades da cano fazer uma pintura informal,
pintura abstrata no País foi rea- então uma linguagem de domí-
lizado em 1987 por Anna Bella nio ou da Escola de Paris ou do
Geiger e Fernando Cocchiarale Expressionismo Informal dos
(Funarte, Coleção Temas e De- Estados Unidos também era
bates, volume 5). O conjunto encarado como um produto de
escolhido para compor esta sala segunda linha - pois já na é-
baseou-se duplamente numa poca era mais importante exigir
visão crítica, mas também num que a América LatirJa fizesse um
corte sobre a época. Trata-se da produto latino típico. Isto hoje
proposta de um painel para volta a acontecer com os artis-
avaliação do que foi a produção tas que pretendem fazer uma
daquele período. De um desafio produção dentro de um vocabul-
para o reexame de questões de ário internacional, e mais uma
pintura, enunciadas pelos artis- vez os curadores internacionais
tas da época nesses trabalhos e chegam ao País em busca do
que voltam a ter uma pertinência que é típico ou do que não seja
e ao mesmo tempo permitir um motivo de competição dentro
agora, com um distanciamento, de um mercado que lhes com-
que tais obras sejam examinadas pete conservar para os seus
já num plano de história da arte. próprios artistas.
O período escolhido para exa-
me - de 1954 a 1963 - permite Casimiro Xavier de Mendonça
16
VICTOR BRECHERET E ESPAÇO e "Pássaro", executados espe-
BRENNAND cialmente para o evento, que
doou para a Fundação Bienal e
Grande foi minha satisfação para o povo de São Paulo.
quando recebi o convite da Para que essas obras se inte-
Fundação Bienal de São Paulo grassem no jardim das escul-
para assumir a curadoria da turas do Mam no Parque Ibi-
"Sala Especial - Banco do rapuera reservou um espaço
Brasil", em que se homenageia o para a mostra.
grande escultor Victor Brecheret, Projetado pelo curador César
distinguido já em 1951 com o Luis Pires de Mello, cuidou-se de
Prêmio Nacional de Escultura na uma ambientação das esculturas
1ª Bienal de São Paulo, e que em que água e luz criassem o
agora se coloca em evidência movimento sugerido pelas obras.
algumas das grandes obras re- Assim, água é o elemento, tanto
presentativas de seu talento. A na base de um espelho d'água
20ª Bienal de São Paulo formali- que sustenta as esculturas quan-
zou a homenagem numa exposi- to numa cascata, cortina ilu-
ção de suas obras, como tam- minada, servindo de paredes-luz.
bém na publicação de uma edi- A proposta é criar uma pais-
ção especial que ressaltasse agem transparente em que as
aspectos relevantes da vi(ja e esculturas integram-se.
obra do escultor. Essa dupla Sob a marquise foram dispostos
homenagem foi por mim realiza- painéis, com material didático
da num projeto nos salões da ilustrado com magníficas fotos
Bienal e nesta edição especial, de Orlando Azevedo.
onde aparecem obras que escol- O texto da apresentação é de
hi e cataloguei, assessorado por Thereza Pires de Mello - USP -
Sandra Brecheret Pellegrini. Na PUC CAMP e pesquisadora
mostra, procurei apresentar as CNPQ.
obras sem preocupação crono-
lógica, mas de acordo com os Cesar Luís Pires de Mello
principais materiais utilizados,
fases de' pesquisa do autor, que
compõe um todo harmônico,
equilibrado e representativo da
cultura brasileira. Por essas fa-
ses e materiais, acompanha-se o
artista desde sua juventude, em
que pesem influências de movi-
mentos artísticos europeus ex-
pressados em mármore, granito,
bronze, madeira, até a densida-
de de inscrições, hieroglifos,
num apuro, uma simplificação de
toda uma vida artística no mate-
rial catalizador primitivo: a pedra.
Para a elaboração do ensaio da
obra de Brecheret, procurei Luiz
Marques, professor, pesquisador
e autor das principais críticas de
arte significativas no momento
brasileiro. O texto tem o valor de
traçar num corte diacrônico e
sincrônico o perfil do gênio artís-
tico e a significância de sua obra
em relação à situação cultural da
época. A editoração do catálogo
entreguei à Editora marca D'A-
gua, a impressão à Gráfica Raí-
zes e as fotos confiei a Romulo
Fialdini, que compuseram com
zelo e dedicação um trabalho
digno do artista.
Como uns dos convidados para
as salas especias destinadas
aos mais representativos artistas
brasileiros, Francisco Brennand
se fará representar com duas
esculturas: "O Cinto Necessário"
17
OCTÁVIO PEREIRA, MESTRE- merosas premiações à litografia
IMPRESSOR brasileira e pela procura incan-
sável de artistas estrangeiros dos
Esta é uma homenagem tardia ateliêrs brasileiros.
que, anteriormente, Octávio A atitude exemplar de Octávio
Pereira não teria permitido, pois Pereira estimulou o aparecimento
perturbaria a sua constante fuga de outros núcleos em todo o País.
do sucesso e da consagração. Da segunda geração de impres-
Nossa homenagem a esta aven- sores, entre outros, destacamos
tura discreta que foi sua vida, Patrícia Dacca, como Mestre im-
dirigida ao "fazer" do ofício, onde pressor, que continua a linhagem
pagou alto preço pela imolação iniciada.
pessoal, favoreceu o surgimento Esta Sala abriga também uma
de uma ação artística perfeita: a série de exercícios gráficos,
litografia no Brasil, e porque não musicais, e pictóricos que são
neste continente, que até então sintomas de sua inquietante
era feita entre brumas técnicas curiosidade em relação ao co-
por isoladas experiências indivi- nhecimento, numa incessante
duais e individualistas. procura do essencial.
Octávio Pereira enfrentou o
desafio assim que voltou dos Maria Bonomi
Estados Unidos, em 1967, saben-
do ser o único protagonista desta
possível viagem através da
descrença de muitos, desconfi-
ança de alguns e ganância de
outros.
Sua proposta única e solitária, a
inércia e indiferença do meio
artístico foram molas propulsoras
do seu projeto profissional.
Octávio tinha uma irrefreável
vocação de pigmaleão. Sua atua-
ção sempre propôs o risco, o
desafio, a conquista de novos
meios, onde o experimental
jamais seria desculpa para resul-
tados medíocres. O bom e o
ótimo foram suas metas. Tinha
horror ao mais ou menos. O erro
era tolerável como dado no pro-
cesso de apreensão do conheci-
mento, a covardia e acomoda-
ção; nunca!
Este conjunto que constitui a
Sala em sua homenagem apre-
senta o inventário parcial de
obras realizadas sob sua orien-
tação e até mesmo participação,
publicamente, ao longo de mais
de vinte anos. Estas obras fazem
parte hoje de vários acervos,
sendo que a maioria dos traba-
lhos são de propriedade da Grá-
fica Ymagos, continuadora do
plano inicial da Gráfica Urano, de
Octávio Pereira. Agora, junta-
mente com Elsio Boisson Motta, o
companheiro ideal que concre-
tizou o sonho de gráfica exclusi-
va para a produção de litografias
de arte.
Em sua trajetória como Mestre-
impressor, além de detonador da
produção litográfica, adulta e
autêntica, Octávio Pereira cuidou
da formação de impressores à
altura desta tarefa dentro dos
melhores padrões internacionais.
Isto ficou provado pelas nu-
18
PAíSES PARTICIPANTES DA 20ª BIENAL INTERNACIONAL DE SÃO PAULO - 1989
PAís CURADORES
20
-
APR ENTAÇA F
P I
TI I N
ARTISTAS BELGAS NA 20ª BIENAL INTERNACIONAL DE SÃO PAULO Bélgica
Gabriel Barros ções tanto no Chile como no ex- crítica profunda e bem formulada
terior. Vários de seus membros em torno da cidade e sua caótica
o Ministério das Relações Exte- tornaram-se professores desta realidade, como poderiam ser os
riores, em sua qualidade de enti- especialidade, nas Escolas de passeios a pé que acabam con-
dade organizadora da participa- Arte da Universidade Católica e vertendo-se em algo muito dife-
ção do Chile na Bienal Internacio- da Universidade do Chile, como é rente da finalidade para a qual
nal de São Paulo, enviou para esta o caso de Jaime Cruz, Eduardo foram concebidos. O termo "entro-
vigésima versão uma mostra de Vilches, Pedro Milar, Dinora Doud- pia", que serviu como parte do
gráfica càntemporânea, tomando chitzky e Lea Kleiner, para citar título desta mostra, é uma lei da
em consideração o lugar desta- alguns nomes. termodinâmica. Com o tempo, a
cado que vieram ocupar o dese- Atualmente existe um número quantidade de energia existente
nho e a gravura e suas diferentes apreciável de artistas que se têm no universo tende a distribuir-se
técnicas no panorama atual das dedicado com profissionalismo e de maneira uniforme; neste es-
artes plásticas no Chile. exclusividade a cultivar a gráfica tado, a energia não pode ser utili-
A gravura é há muito tempo e, entre eles, figuras como Bernar- zada para produzir ações. Por
cultivada no Chile, devendo-se dita Vattier, Jorge Gaete, Hum- outro lado, conforme aumenta a
assinalar que a primeira oficina berto Nilo e Enrique Zamudio, que entropia, o universo e todos os
nasceu na Escola de Belas Artes representam o Chile neste evento estados fechados dele, tendem
Aplicadas. Provêm dela figuras internacional. naturalmente a deteriorar-se e a
importantes que cultivaram de As obras que eles apresentam perder nitidez. A artista utiliza dois
preferência a temática relacionada nesta Bienal projetam-se como velhos automóveis, cortados ao
com o vernacular, e entre as quais uma continuidade do que eles têm meio e fixados numa parede;
podemos mencionar Júlio Escá- feito no Chile, o que torna neces- cinco grandes telas sobre as
mez, Carlos Hermosilla, Santos sário explicar a trajetória e quais trabalhou suas heliografias,
Chávez e Pedro Lobos. O impulso características de suas propostas associadas a poemas de Borges,
decisivo para converter a gravura estéticas. e esculturas-assentos-vacas de
em uma das mais ricas expres- Bernardita Vattier tem cultivado espuma postos em um curral,
sões da plástica chilena foi pro- a heliografia e, nesta ocasião, em- aparato esse que prestou-se
porcionado pela criação do Taller pregou a tinta sobre mica de como apoio ornamental ao marco
99, em 1956, cuja iniciativa se de- poliéster. A obra desta artista teórico de sua proposta.
ve fundamentalmente a Nemesio poderia ser melhor descrita como Em sua mais recente exposição
Antúnez. Foi um grupo que reunia "instalação gráfica", pois utiliza um - "Brumo Abrumador" -, o interesse
numerosos artistas sob os princí- amplo espectro de elementos ou da artista centrou-se na contami-
pios do "Atelier 17", de S. W. Hay- objetos acessórios que apóiam as nação da cidade. A instalação,
ter: "Os senhores são membros do temáticas centrais, as quais se re- neste caso, permitiu alternar
Atelier, não são alunos"; "Os se- ferem à vida do ser humano e no silhuetas de vacas, a imagem do
nhores trazem sua imagem, aqui âmbito urbano à contaminação da touro e as esculturas, que são
dá-se a técnica apropriada a cada cidade. figuras humanas, feitas com rou-
um", proporcionando-lhes o co- Em sua exposição "Metrópolis pas autênticas, que a artista re-
nhecimento de estilos diversos ou a Entropia da Vila", abrangeu a cheou de papel jornal, para em
que transitam desde o expressio- desumanização do espaço urba- seguida endurecê-Ias com resina
nismo até a abstração, desde o no, utilizando como elemento a e modelá-Ias. A artista incorporou
surrealismo até as correntes de- vaca que representa a massa, referências científicas e recortes
rivadas do cubismo. O Taller despersonalizada que acata com de jornais alusivos ao tema cen-
nasceu na rua Guardia Vieja 99, resignação as diretivas urbanís- trai, além da música contemporâ-
expandiu-se, organizando exibi- ticas que se lhe impõem. Há uma nea, conseguindo recriar a atmos-
~2
fera adequada para a denúncia nos processos artesanais, a partir posicvisión", escolhidos especial-
do fenômeno que a motivou, Uma do uso da fotografia, Indaga cons- mente para destacar os aspectos
proposta similar será exibida tantemente intervindo graficamen- contraditórios ou os possíveis mal-
nesta Bienal, te na fotografia com diferentes entendidos que costumam ocor-
Humberto Nilo tem mantido uma procedimentos de reprodução rer. Ambas as exposições confir-
permanente preocupação pelo mecânica, Sua arte gráfica man- mam seu profissionalismo, que já
aspecto ecológico, A preservação tém-se em permanente evolução, havia sido reconhecido no Novo
do meio ambiente levou este oferecendo variáveis que impli- Concurso de Arte Jovem de Val-
artista a alternar a representação cam abordagens renovadoras, No paraíso, onde obteve a primeira
visual com elementos reais zelo- catálogo de sua última exposição menção de Honra em sua obra
samente cobertos com polietileno, individual - "Prova de Estado" -, "Peces Pacíficos",
O próprio artista definiu sua obra indica-se que o artista recorreu à Os protagonistas de suas obras
como: "submetida a um espaço caixa negra em vez da câmara têm sido objetos de uso comum,
de tempo, determinado pela na- tradicional, extraindo a base infor- tais como chaves, taças, óculos e
tureza própria do objeto empre- mativa para seu grafismo da ultimamente os utensílios rela-
gado", Sua participação, há realidade que o rodeia e não de cionados com o rito da alimenta-
alguns anos, num dos encontros imagens publicadas, ção, que costumam passar des-
Arte-Indústria, com sua famosa A temática da obra do artista percebidos, mas que cobram uma
"Silla", provocou forte polêmica, o está radicada na paisagem em valorização distinta ao serem ob-
que nos coloca frente a um artista sua concepção mais ampla, servados a partir da particular
que sabe dotar sua obra de um envolvendo tanto o urbano como o proposta a que nos convida o ar-
profundo conteúdo conceitual, rural, Sua reconhecida capacida- tista, Ele nos adverte que deve-
Suas qualidades de exímio de o converteu em uma das fi- mos observar não apenas com os
desenhista eminentemente gráfico guras mais interessantes da grá- olhos, mas sim com todo o corpo;
tornaram-se evidentes na sua fica nacional, o que lhe permitiu assim se produz a visibilidade do
última exposição individual, "Im- ganhar bolsas de estudo outor- invisível,
precisiones", onde mostrou, sob a gadas por entidades culturais e Este artista concore nesta Bienal
influência dos comícs, imagens de galerias de arte do Chile, e tam- com um conjunto de esboços de
variado cromatismo com a ico- bém conquistar, durante o ano de desenhos que converteram as fer-
nografia que lhe é característica, 1933, primeiros prêmios no Con- ramentas de trabalho da terra e os
Recentemente, participou do curso Fotográfico da Universida- frutos que dela provêm em visões
Concurso Gráfico da Academia de Católica e Master Club, bem dinâmicas, sugestivas, inspiradas
Diplomática, obtendo o terceiro como no Concurso de Gravura de em referências literárias e que in-
prêmio com seu díptico "O dia do Corproarte e no I Concurso Nacio- sinuam realidades que vão mais
pinto", onde combina a repre- nal de Gráfica da Academia além do objeto representado, Da
sentação realista - a paisagem Diplomática com seu díptico "O rio leitura da obra de James Joyce, o
bucólica com a casa projeta-se do Mapocho acima, o rio Mapocho, artista extrai, segundo nos expli-
suporte, a ovelha, a vida no mar abaixo", ca, o conceito de convergentes no
com o protagonista sobre a Este valoroso artista traz à mesmo espaço; os distintos pIa-
coberta do barco - com seu presente versão da Bienal de São nos da realidade,
habitual selo de polietileno, atrás Paulo uma obra que poderíamos, Como última consideração,
do qual assomam símbolos reco- globalmente, denominar "Visões pode-se acrescentar que os
nhecíveis que permitem mostrar a do Chile", Trata-se de uma obra quatro artistas chilenos foram
relação homem-natureza-vida, com base fotográfica extraída da selecionados pela qualidade de
que emana da primeira leitura realidade que cobre aspectos suas obras, centradas na pai-
desta refrescante obra, Para esta característicos da cidade e sua sagem, a representatividade de
Bienal, o artista trabalhou com periferia (Off Santiago), e de fenô- seus trabalhos, inscritos nas
imagens que são próprias do Chi- menos fluviais que alteram sua correntes vigentes da plástica
le (cordilheira, bandeira nacional, habitualidade, É a "paisagem flu- chilena atual, seu permanente
deserto) que se constituem em vial", executada com uma técnica espírito de investigação, que nos
referências paisagísticas desco- depurada de impecável fatura, tem levado a contextualizar o
nectadas entre si, para logo serem Jorge Gaete destacou-se no conteúdo de sua produção,
inseridas num políptico onde meio nacional por suas qualida- interiorizando-se do meio natural
conseguem conjugar-se em um des de bom desenhista, O artista, como um meio de alertar, propor
todo harmônico, Colocam-se ele- já demonstrou que teve de se de- ou representar variáveis válidas
mentos que indicam a presença dicar por um longo tempo à de sobrevivência, em um marco
do homem sem que necessaria- investigação da pintura, a qual de originalidade e riqueza con-
mente apareça a figura humana, abandonou quando se converteu ceituai
Sua obra poderia ser considerada em um terreno no qual desloca-se
com um "auto-retrato com paisa- com absoluta segurança,
gem", Seu senso inato de humor fica
Enrique Zamudio é, antes de evidente com apenas os títulos de
mais nada, um investigador, um suas duas exposções mais recen-
artista profundamente interessado tes: "Dibrujos e Garabados" e "Ex-
23
ARTISTAS COLOMBIANOS NA 20ª BIENAL DE SÃO PAULO Colômbia
Maria Elvira Iriarte ra e Nadín Ospina - significa um como pintores, escultores ou de-
reconhecimento do trabalho que senhistas. Entretanto, seus traba-
Três artistas pertencentes às vêm realizando em em meio mul- lhos, profundamente pessoais,
gerações mais recentes foram tifacetário, rico e complexo como não evidenciam vinculações for-
selecionados pelo Comitê de é o meio artístico colombiano. Os mais imediatas com as vanguar-
Artes Plásticas do instituto Co- três artistas se expressam medi- das ou antivanguardas internacio-
lombiano de Cultura para repre- ante linguagens próximas do ex- nais; ao contrário, apontam para
sentar o país na XX Bienal de São pressionismo, servindo-se de téc- conteúdos e poéticas próprias
paulo. A indicação desses nomes nicas e procedimentos variados. que as rotulagens e catalogações
- Ofelia Rodríguez, Diogo Manue- São construtores de objetos tanto estabelecidas definem mal.
Riita Salmi mente comprometido, então hoje Lauri Laine. Nosso outro candi-
as artes plásticas finlandesas são dato, um artista tridimensional,
Os anos oitenta nas artes plásti- polifônicas e, no seu melhor, pos- representa, por seu lado, o expe-
cas finlandesas é a história de uma suem uma identidade própria. rimentalismo e a concentração
luta vencida e de novos perigos. O O pós-modernismo passou tam- intelectual dos anos oitenta.
ponto essencial dessa história bém pela Finlândia, igualmente as Socialmente, a Finlândia está a
reside naquele muro invisível que tendências neo-expressivas en- viver anos de prosperidade. Vá-
ainda nos fins da década passada contraram na nossa tradição nór- rias vantagens sociais já alcan-
era o maior obstáculo das artes dica uma boa caixa de resso- çadas criaram uma situação
plásticas finlandesas para a trans- nância, e também a mais nova, e econômica, em que finalmente há
missão da nossa arte à Europa e mais abstrata arte crítica, tem na meios que se interessam também
aos Estados Unidos. Tradicional- Finlândia seus representantes. A pela arte. Infelizmente, esse inte-
mente, a Finlândia teve bons con- performance e a interarte come- resse pela arte, na maioria das ve-
tatos com os restantes países nór- çaram seu livre desenvolvimento zes, é apenas um interesse do
dicos e com a Europa Oriental, na arte finlçl.ndesa só agora, mas a investidor, que deixa atrás de si o
mas quase nenhuma possibilidade alto nível. conteúdo da arte. A missão da ar-
na Europa Central. Durante décadas, a Finlândia foi te foi sempre contra o poder, e se
Através de uma crescente ativi- também uma fortaleza isolada, a arte começa a estar abraçada à
dade internacional no campo de que cuidava e desenvolvia a morte, por exemplo, com a força
exposições, nos anos oitenta tradição do construtivismo, não do dinheiro, existe um grande pe-
foram construídos os quebra- tanto com base na fonte de rigo. Agora que as artes plásticas
muros. Tanto a vida nas galerias origem oriental, mas sim na tra- finlandesas amadureceram para
como a atividade dos museus dição do Bauhaus. Essa herança um internacionalismo sério, tam-
tornaram-se intensas. Com o seu da arte geométrica abstrata bém se devem controlar como um
próprio trabalho enriquecido, os reflete-se na nossa pintura mais corredor de automóveis numa
artistas plásticos finlandeses nova, recebendo naturalmente pista gelada. Nossos represen-
criaram nas artes plásticas um seus próprios traços adicionais da tantes, desta vez, são apenas um
campo múltiplo e de expressão força da pintura abstrata ameri- fragmento da nossa arte em
variada, já com a capacidade de cana, sem esquecer a alegria das desenvolvimento, mas são indiví-
dialogar ao longo das correntes cores de Matisse. Um represen- duos independentes, dignos de
variantes e com base nelas. Se a tante desta nova arte geométrica representação.
orientação geral dos anos ses- abstrata, parcialmente semiótica,
senta foi o informativo e a dos é um de nossos representantes, Associação dos Artistas da Finlân-
anos setenta o realismo social- desta vez em São Paulo, o pintor dia
Catherine Millet Bienal. As grande telas de Jac- que desejei uma retrospectiva
quet e de Semeraro, o contraste Yves Klein, porque ele é uma das
A escolha de Alain Jacquet, entre as duas obras, a pertinência grandes figuras exemplares da
Antonio Semeraro e Philippe (e impertinência!) dos arranjos de modernidade, e porque apresen-
Thomas para representar a França Readymades belong to everyone, tá-Ia no Brasil corresponde, creio,
na 20 ª Bienal de São Paulo se fez a agência da qual Philippe a uma verdadeira espera do
espontaneamente. Eu simples- Thomas é o enigmático criador me público. Enfim, ao saber que a
mente pensei nas obras que mais parecem estar à altura dessa Bienal contava doravante com
me tinham impressiona durante os exigência. Quando se tratou de uma seção "eventos especiais" eu
meses anteriores, isso em relação pensar em uma participação senti, como imperativo, o desejo
com a lembrança que eu tinha do excepcional de ordem histórica, de ver montar Videopérette de
espaço exigente onde ocorre a mas uma vez, é sem hesitação Michel Jaffrenou. Pois este espe-
24
táculo é o mais maravilhoso e o não tenho dúvida de que cada um que olha que fizesse o artista? O
mais inovador que os franceses se situe no âmago das questões ready made funciona se não hou-
puderam ver durante o ano de essenciais, Tomemos, por exem- ver dúvida sobre o seu signitário,
1989, Uma vez feita a escolha, plo, esta idéia que realmente nos Mas, de repente, Readymades be-
são os outros, os amigos, os ar- obceca, a do desafio feito à arte long to everyone cria esta dúvida,
tistas, que me fizeram perceber pelas mídias, O mínimo que se No momento em que se instala
sua diversidade, Isso me divertiu pode dizer é que Jacquet aceitou uma confortável academização do
porque ocorre que eu tenho algo a esse desafio, Consagrado papa ready made, o fato de interessar a
dizer sobre a questão do ecletis- da Mec art (arte utilizando os "todos" tem chances de provocar
mo, Primeiro, de ordem pessoal: meios de reprodução mecânicos) uma formidável tomada de cons-
comecei a escrever sobre a arte em 1965 por Pierre Restany, ele ciência", Um dos estereótipos ma-
numa época em que coexistiam resistiu à concorrência da mídia, is comuns diz respeito à arte mo-
- entre outras! - duas tendên- acelerando o processo de trans- derna: que a abstração nasceu
cias antagônicas: a arte con- formação da imagem pintada, porque a fotografia espoliou a pin-
ceptual e a abstração dita forma- aumentando seu poder sobre o tura de sua função representativa,
lista, É com fervor que me interes- imaginário, De uma fotografia de Mas será que a representação foi
sei pelos dois, Antes de optar por impresa, Jacquet tira dezenas de algum dia a priooridade da pin-
uma ignorando a outra, esforcei- quadros, por sua vez produtores tura? Não seria ela apenas uma
me para tentar entender, como, de infinitas interpretações, Diante função secundária em relação à
muitas vezes, a partir de uma dos ícones mudos de Andy War- função exploradora e prospectiva?
mesma herança, interpretações hol, admitamos, talvez um pouco O que Panofsky expressava tão
tão diferentes eram possíveis, A rapidamente demais, que a bem dizendo que, ao contrário da-
dispersão da criação é, para mim, imagem perde uma grande parte queles que "colocavam a ana-
um dado da modernidade, Como de sua significação na sua tomia ao serviço da arte, Leo-
o homem moderno, que Sldmite multiplicação, À dita perda do nardo colocava a arte ao serviço
que grandes partes dele mesmo sentido na arte, Jacquet responde da anatomia", Entretanto, é verda-
escapam à sua consciência, que multiplicando o sentido, de que, para não se deixar engo-
se sabe submetido a pulsações Jaffrenou, ex-pintor que se lir no fluxo mediático, quer dizer,
contraditórias, como a sociedade tornou videoasta e que não pára na repetição do já visto, sente-se
moderna, que não é mais cons- de contar estórias de pintura, tanto mais a necessidade da abs-
tituída senão por camadas móveis também aceitou o desafio, Ele tração, Mais do que nunca, temos
e permeáveis, como um e o outro tampouco poupou os meios, mas que fazer a experiência sensível
poderiam deles dar uma imagem sem fascínio pelos para os meios, de espaços que ainda nunca fo-
homogênea? Eu seu que muitos considerando-os até com uma ram oferecidos ao nosso olhar. En-
artistas deste século exprimiram, certa mordacidade (em alguns de quanto pesa sobre a abstração a
entretanto, objetivos universalis- seus filmes, o receptor de tele- ameaça que ela não se repita
tas, Eles quiseram, precisamente, visão torna-se caldeirão ou bacia), mais, ela também, senão sistemas
compensar, ultrapassar este des- Jaffrenou se interessa pela moda; formais e receitas esgotadas, que
membramento do ser, propor uma e é o tema de videoperette, Ora, ela se torna de algum modo a mí-
nova ordem à sociedade descon- um dos refrões da moda não é: dia dela mesmo, Semeraro reaviva
truída, No campo da criação, o como escapar da intoxicação pe- o efeito de absoluta heteroge-
universalismo tem a riqueza da los elétrons, Remédio homeopá- neidade de um quadro abstrato,
utopia, Mas, caindo no campo da tico proposto por Jaffrenou: Fazer nascer a cor como ele o faz
racionalidade crítica ou téorica, multiplicar o que multiplica, a tela, é um ato de arrombamento no
ele leva ao dogmatismo, Defender e sobretudo empregar ao máximo nosso universo selado por ima-
uma única verdade é correr o todos os artifícios que ela permite, gens clonadas, Seria bastante
risco de alcançar cedo ou tarde O resultado é uma renovação fácil, agora, estabelecer alguma
essa corrente de pensamento que completa do espetáculo da arte relação entre cada um desse ar-
arruinou nossa época, total. À sua maneira, Thomas é tistas e Yves Klein, Poderia evocar,
Aliás, no decorrer desta década, também um metteur en scene a respeito de Klein e de Semeraro,
cada vez mais exposições, desde trabalhando na era mediática, A o poder dos tons saturados, a
aquela que deu o exemplo, A agência que ele criou, Readyma- respeito de Klein e de Jacquet, o
new spirit in painting, em 1981, des belong to everyone, se pare- alcance do espírto sincretista,
em Londres, até a mais recente, ce com uma agência publicitária; Poderia aproximar a maneira com
Bilderstreit, na primavera de 1989, ele utiliza, de qualquer forma, os a qual Klein implicava com seus
em Colônia, foram concebidas e métodos: chamados, pôsters colecionadores durante sessões
dispostas de maneira a valorizar campanhas de imprensa, É de zonas de sensibilidade ima-
os contrastes estéticos deste normal pensarmos que os artistas terial, daquela com que os ama-
século, procurem assim mobilizar a aten- dores de Thomas tornam-se ato-
A prova é que aprendemos a ção, já que Marcel Duchamp nos res no palco da criação, Enfim,
nos virar no meio de nossas tinha avisado: é aquele que olha sem muito exagero, poderia ima-
próprias contradições, Por mais que faz a obra, Mas, cuidado, ginar que o salto no vazio ou as
diferentes que sejam, uns dos Thomas desloca um pouco a pro- experiências de Arquitetura do ar
outros, os artistas desta seleção, posta, E se também fosse aquele usariam hoje os mesmos recursos
25
de trucagem eletrônica como vanguardistas. Mas ele anuncia poslçao extrema. Este extremis-
aqueles que Jaffrenou usa. Tudo também a dispersão dos vanguar- mo, valor por excelência da mo-
aquilo não provaria nada a não ser distas nos anos 70. Mas guardou dernidade, é um critério ao qual,
(pelos menos!) a teimosia do também viva a tradição da pin- me parece, é importante ficar
comissário desta exposição. De tura. Pedra angular das contradi- ligado. Ah! Ainda algumas pala-
fato, o comissário em questão ções deste século. Não há então vras após ter relido as linha acima.
prefere salientar até que ponto a nadas em comum entre os artistas Talvez a seleção francesa para a
importância de Klein se deve ao cujas obras acabam de ser ra- 20ª Bienal de São Paulo poderia
caráter programático do seu pro- pidamente esboçadas. Salvo o ter tido, apesar de tudo, um título.
cedimento. Sem dúvida ele é, fato que se cada um tomou um Este título podia ter sido: A vin-
neste século, o último a encarnar rumo muito afastado dos outros, gança da arte na era de sua re-
totalmente os grandes desígnios cada um ocupa, neste rumo, uma produtibilidade técnica.
26
as informações notacionais de mação" - unidades estruturadas ções encontradas em outras
objetos achatados (sistemas dia- de conhecimento que represen- pinturas mencionam estilos as-
gramáticos concebidos, desenha- tam e demonstram, cada uma de- sociados a diversos movimentos,
dos e construídos de uma maneira las separadamente, um mundo e como o Bauhaus Albera) e o
lógica), e entre aquilo que con- um método de conhecimento vi- construtivismo (Malevich). O en-
cerne os objetos (a relatividade da sual. Entre estas "células de in- contro entre as grandes áreas
percepção de profundidade) que formação" existe um paradoxo. cinzas sobre as grades óticas
aparecem e desaparecem à me- Entretanto, este paradoxo provoca bidimensioais claras e as pinturas
dida que as pinturas vão se des- ainda análises e conclusões atra- proporcionais que criam um
dobrando diante do espectador. vés da observação e dicerni- estímulo plástico direto (por meio
Estas grades, que à primeira mento". de cores vivas e ricas to-
vista parecem achatadas, revelam As imagens dentro de imagens nalidades), permite que o es-
profundidades infinitas numa são reduzidas a uma superfície pectador absorva tanto o rígido
observação mais atenta, tornan- intensiva, compactamente cons- espaço centrífugo, que o conduz
do-se o pano de fundo para truída e focalizada em torno de à contemplação intelectual,
pinturas adicionais que são es- assuntos que se referem a várias quanto o espaço centrípeto
pécies de segmentos proporcio- categorias da história da arte - interno, que procura sua
nais. "O trabalho, diz Shoshan, é . uma cabeça, um nu, uma nature- liberação na visão ativista do
composto de "células de infor- za morta e uma paisagem. Anota- conhecimento.
27
o mais jovem dos escultores gosto "pós-moderno" por uma veia de conto colorida por me-
apresentados, Roberto Gnozzi, figuração mitológica, alusiva ao tafísica e por ironia, com um
provém ele também de pesquisas classicismo e rica de temas virtuosismo de execução que
experimentais sobre os materiais, narrativos. Suas obras estão entre tornou possível pelo seu profundo
que remontam aos anos "se- as mais interessantes mani- domínio das técnicas artesanais
tenta". Depois, orientou-se em festações da jovem escultura das esculturas, do mármore ao
uma linha diferente, marcada pelo italiana e combinam uma fresca bronze e à madeira.
29
fracasso. O mal que é eterno, o "Uma Escada para o Céu" (1978), homem, neste caso a do artista,
mal usurpador utiliza-se deles "Vestígios" 1982 e suas suces- não elimina o sentido de sua obra.
para criar uma sociedade penal. E sivas versões - alteradas, modifi- Há valores que sobrevivem a su-
mata. O final assemelha-se ao co- cadas, sempre produzidas como cessivos cataclismas - são eter-
meço - um outro cemitério tem que partindo do início, com a nos. Para Szajna, ARTE é esse
lugar. paixão típica desse artista de valor. Não morrerá porque, se tu-
A "Replika" relaciona-se com "a imprimir novas soluções às formas do mais desaparecer, sua mensa-
agonia de nosso mundo e nosso já existentes. Produziu também gem é a de uma "revolta contra a
grande otimismo" - comenta Szaj- um ciclo de quadros, esboços, morte desnecessária".
na. Adverte, porém, não deixa trabalhos gráficos (Ant Hill, 1976),
ilusões. Caminhamos por entre mas tem sido principalmente o Regiões da Autenticidade
desastres sucessivos, passiva- autor de suas próprias peças.
mente, cada vez mais enfraque- Como dramaturgo e encenador, Adam Sabota
cidos e menos humanos - uma produziu várias peças. "Witkacy"
presa fácil para os sucessivos (1972), "Gulgutiera" (1973), "Dan- Cada um dos fotógrafos apre-
sistemas totalitários. Tudo parece: te" (1974), "Cervantes" (1976) e sentados nesta exposição traba-
a terra, que é um depósito de lixo; outras. Baseadas em textos de lha de maneira independente, e
o homem, que cessou de comple- autores específicos, são estrita- os caminhos que seguiram até
tar-se; a crença em Deus - subs- mente peças plásticas. Palavras chegarem ao estágio em que se
tituída pelo culto de Satã. subordinadas às imagens. A encontram atualmente são tam-
Conforme dissemos trabalho foi substância básica está contida bém diferentes. Suas atividades
criado no início do anos 70. Sua nas formas, cores, movimento das também não cobrem o espectro
originalidade formal é inques- figuras, que provêm mais da total do que ocorre presentemente
tionável por dois aspectos: as aparência do environment e na fotografia polonesa, embora a
artes plásticas e o teatro. Pertence menos, ou nunca, das falas dos fotografia socialmente seja uma
igualmente a estes dois campos autores. Do aspecto formal, trata- tendência muito importante, con-
da arte, é síntese deles - um novo se então de uma continuação forme se pode ver nos trabalhos
gênero artístico. É também uma criativa da "Replika". São permor- de Anna Bohdziewicz, Stanislaw
síntese das descobertas e meios mances, também, das quais su- Kulawiak, Krzysztof Pawela e Zofia
introduzidos na arte pelo expres- cessivos environments podem ser Rydet. Ocupando forte posição,
sionismo, surrealismo, ou suas produzidos, ou vice-versa. A fonte há igualmente a tendência de ex-
consecutivas mutações artísticas. impulsionadora entre os dois tipos plorar os limites da fotografia e
Pode-se detectar a importância de paralelos produzidos de arte é outras mídias, freqüentemente
Szajna na hábil utilização das obvia e Szajna tem freqüente- sendo uma espécie de perfor-
experiências de seus predeces- mente utilizado esta possibilidade. mance fotográfica indicada pelos
sores. Como outros preeminentes Os mesmos ou semelhantes aces- trabalhos de Zdzislaw Pacholski e
artistas, extraiu material da tra- sórios plásticos aparecem no Zygmunt Rytka. As tendências
dição e, conseqüentemente, pFO- teatro e nas exposições. O teatro pós-modernas de se levar ao
pôs suas próprias soluções recua, a arte plástica aparece. palco a fotografia, manipulada ou
originais, aplicadas subseqüen- Os environments de Szajna estilizada, estão representadas
temente não só na esfera formal. continuam a fazer perguntas aos aqui somente por Krzysztof
O conteúdo substancial da espectadores, a provocar suas Pruszkowski. Não que nos falte
"Replika" tem característica pre- reações, a induzi-los na busca de outros exemplos dessa fotografia;
cursora em relação a esses pro- suas próprias respostas. Olhando é que nesta exposição foi dada
blemas como um todo, que mais para estes enviroments ficamos maior ênfase à fotografia que nos
tarde iniciou o movimento deno- como que diante de uma muralha fornece uma informação social. As
minado "Os Novos Selvagens", que deve ser rompida se quiser- fotografias de outros tipos, exce-
tornando-se inspiração para a mos continuar a viver. Szajna tuando aqueles com sua própria
chamada "arte ecológica", etc. De provavelmente defrontou-se com mensagem, revelam que a forma
qualquer maneira, ninguém notou esta parede quando realizou suas publicitária é somente um aspecto
até agora a ideologia precursora "Reminiscências" e, posteriormen- peculiar da tendência geral comu-
de Szajna nessas tendências te, a primeira versão da "Replika". nicada também através de outras
embor.a numerosos comentários A manifestação desses dois câmeras dirigidas. Como fonte
relativos a vários aspectos de trabalhos fechou o caminho. "A das imagens da exposição, essa
suas premissas artísticas tenham morte é nosso tempo e o tempo é tendência geral unindo estes sete
sido publicados. nossa morte. E a arte - o que é a artistas é revelada ao estabelecer
"Reminiscências" e "Replika" arte? Um epitáfio e apoteose"- es- claramente as coordenadas de-
ocupam uma posição específica creveu Szajna. Todavia, ele saiu e marcadas para suas mensagens.
na obra de Szajna. Concluem um foi além do círculo fechado da Pode-se notar essa tendência no
e abrem um outro - ainda evoluti- morte e sepulturas. As perfor- profundo interesse pela região
vo - estágio de atividades. As mances mencionadas, desde paticular da atividade do autor e
"Reminiscências" desenvolveram- "Witkacy" até "Cervantes" e pela busca de apoio em valores
se em environments: "O Encarce- "Mayakovsky", contêm um vislum- autênticos, que possam ser viven-
rado" (1973), "Silhuetas, (1973), bre de esperança. A morte do ciados mais diretamente do que
30
por meios abstratos. atitude jocosa e de arremedo para foi conseqüência das práticas de
Tanto o regionalismo quanto a com os ídolos do mundo contem- vanguarda; mas o término da dé-
autenticidade são conceitos tão porâneo. Entretanto, estas piadas cada de 70 foi também a época
sucetíveis a várias interpretações, sobre sonhos em que podemos de crise nas idéias de vanguarda.
que entenderemos seu significa- usar a fotografia para calcular Dessa forma, a gravitação exis-
dos somente se examinarmos o cientificamente algo "típico" ou tente entre uma facção dos ar-
contexto em que foram usados. "valores médios" aparecem muito tistas vanguardistas e os do-
Antes de tudo, tal contexto é a li- na tendência das reavaliações cumen-talistas foi bilateralmente
nha da evolução da arte. A déca- anteriormente mencionadas. vista em muitas exposições. O
da de 70 na arte foi ainda o perío- Nesta nova ênfase dada à pro- momento realmente crucial acon-
do de forte influência das idéias dução desta exposição, os auto- teceu em 1980-1981. Primeiro, foi
universalistas. Muita atenção foi res não estão ligados a mudanças um ano e meio de empolgação
dada às formas e idéias que jul- numa única direção da forma na quando o fossilizado sistema po-
gavam ter validade geral e pers- arte. Houve mudanças mas, fre- lítico ficou perturbado; todo mun-
pectiva e tornavam efêmeros to- qüentemente, de cunho alternati- do experimentou mais liberdade
dos os demais acontecimentos. vo. Alguns dos fotógrafos que de expressão; havia grandes es-
Introduziram-se generalizações aqui usam a forma de relato de- peranças com o "Sindicato Solida-
abstratas em substituição aos sím- ram anteriormente muita atenção riedade"; e publicações febris da
bolos tradicionais, acompanhadas a montagens e realizações sobre arte rejeitavam a linguagem abs-
de um denominador comum de o meio ambiente. Exemplos: trata dos anos anteriores. Então
novas mídias, nas quais achavam Bohdziewicz, Kulawiak, Rydet. aconteceu a crise, quando o esta-
que parâmetros técnicos domina- Outros passaram por evolução do de sítio foi decretado; seguiu-
riam a essência da mensagem. oposta, desde observação de se um período de amargura, des-
Todavia, notando os resultados eventos numa cena social até confiança em relação a qualquer
destrutivos das idéias universa- reflexões ou manipulações muito tipo de declaração, e o escapismo
listas, muitos artistas passaram a pessoais da mídia. Exemplo: Pa- alojou-se na privacidade. Daí
dar maior atenção à realidade que cholski, Pruszkowski. Assim, po- emergiu tam-bém forte necessida-
os cercava e àqueles valores demos falar de mudanças nas de de valores que pudessem ga-
anteriormente abandonados, em quais novo sentido está sendo en- rantir a sobrevivência da arte na
favor de uma marcha em direção contrado nas formas já existentes. sociedade. Alguns artistas encon-
a um futuro utópico. Além deste Entre os artistas apresentados, traram apoio para suas atividades
contexto, há um outro relacionado Zofia Rydet é o caso especial, na tradição religiosa da Igreja Ca-
com as predisposições individuais pois seu trabalho vem dos anos tólica, cujo programa social desta-
dos artistas. Para Zdzislaw Pa- 50 e seu "Registro Sociológico" cava os direitos essenciais do in-
cholski, autenticidade associa-se continua se expandindo desde divíduo, da família e da tradição
ao sentido direto do tato, mais 1978. É um dos fenômenos mais nacional. Houve manisfestos iden-
confiável do que a ótica. Em tais importantes na fotografia polone- tificando idéias venguardistas
casos, a palavra "regional" in- sa. Os demais autores deram iní- com a dominação dos sistemas
dentifica-se com o significado da cio às suas atividades criativas políticos totalitários. De qualquer
palavra "pessoal". De maneira um em meados da década de 70. O modo, o retorno às formas mais
tanto diferente, pessoal é o tra- começo de cada um, embora se tradicionais e mudanças em favor
balho "Fotodiário" de Anna tenha dado nos diferentes cam- da arte estiveram intimamente li-
Bohdziewicz ou a comunhão com pos da fotografia, esteve condi- gados ao apoio às reformas soci-
a natureza de Zygmunt Rytka. cionado pelo estado da consci- ais no país, cuja renovação pare-
O regionalismo tem um caráter ência da arte, estabelecido atra- ce próximo neste final de década.
mais geográfico nos trabalhos de vés das atividades neovanguar- Um dos autores, Stanislaw Ku-
Stanislaw Kulawiak ou de Zofia distas que poucos anos antes ti- lawiak, disse ter encontrado moti-
Rydet. Quanto à "autenticidade", vera seu melhor momento heróico. vação para o seu trabalho nos úl-
certamente nenhum destes fotó- Embora somente a respeito de timos anos no programa do poeta
grafos a considera de modo ab- Zygmunt Rytka possamos dizer polonês Stanislaw Dzernik, que
soluto, aceitando ambigüidade de que esteve estreitamente ligado nos anos 30 formulou os princípi-
situações e conceitos. De um ao movimento neovanguardista, os de uma nova tendência literá-
lado, autenticidade significa expor da mesma forma todos os outros ria: Autenticidade. Conforme des-
as próprias atitudes em contrapo- artistas beneficiaram-se com seu creve Czernik, autenticidade é a
sição a um estado de coisas e, de exemplo de independência, po- busca de uma verdade artística
outro, significa uma necessidade dendo-se dizer o mesmo a res- consistente com a verdade da
de apontar as origens da energia peito dos fotógrafos da impresa, existência. Tal atitude significa li-
e esperança de cada um - se como Krzystof Pawela, limitados mitarmo-nos aos nossos próprios
consideramos que a crítica é mais pela censura em seus setores pro- assuntos e valores locais? A res-
propriamente reflexiva e cons- fissionais. O gosto por valores posta para o mundo de hoje de-
ciente das relações recíprocas. criativos de documentos, o traba- vemos deixar às pessoas que
Mais distante disso pode parecer lho com um sistema, a extrapo- olharem estas fotografias; a
"Fotossíntese", método de lação das formas tradicionais e resposta para o futuro, a própria
Krzysztof Pruszkowski, com sua locais de apresentação, tudo isso arte nos dará.
31
ARTE PORTO-RIQUENHOS CONTEMPORÂNEA (SíNTESE HISTÓRICA) Porto Rico
32
Uma sene de acontecimentos dos anos 60 estendeu-se à pri- María Emilia Somoza desen-
mundiais e locais que comoveram meira metade da década de volveram um trabalho van-
a cidadania durante os anos setenta, guardista no desenvolvimento das
sessenta influíram em nosso Em 1979, é inaugurada a Pri- artes em Porto Rico, Ruiz tem
processo artístico, Esse ambiente meira Bienal de San Juan da sido uma trabalhadora constante,
de instabilidade e decepção que Gravura Latino-americana, ati- que manteve altos níveis de
se refletia em todos os aspectos vidade que põe em contato os qualidade artística, Sua obra tem
da vida ressoou também em trabalhadores boricuas com os sido elogiada por repetidas vezes
nossas artes, Surgem as oficinas trabalhos que se realizavam em pela crítica nacional e in-
Alacrán e Bija, onde se produziu outras latitudes, ternacionaL De sua parte, Rubio é
uma parte substancial dos tra- Começavam a proliferar um escultor que levou a cabo um
balhos culturais mais relevantes criadores nativos que deixam trablho constante desde a
desse período, O Taller Alacrán foi sentir sua presença através de década de 1960, neste período,
fundado por Antonio Martoreli e todos os meios imagináveis pelos experimentou o uso da sucata
Carmelo Sobrino, enquanto o de quais o artista pode se expressar. como matéria-prima, Atualmente
Bija foi estabelecido por Rafael Assim, experimentou-se também trabalha com aço inoxidável,
Rivera Rosa, René Pietri e Nelson um aumento do público in- Somoza distingue-se por uma
Sambolín, Com eles, nos anos teressado na arte, o qual produção onde se pode captar
sessenta, o Cartel porto-riquenho pressagia a possibilidade de seu pensamento refinado, Suas
começou a evidenciar os grandes criar um mercado artístico que gravuras estão realizadas com
temas sociais e políticos que se compare com os melhores mestria técnica e, ao mesmo
palpitam na opinião pública, do mundo, tempo, lhe dá espaço à es-
pontaneidade, Os três artistas
a desenvolveram linguagens
ticas muito peculiares, que
respondem aos requisitos da arte
A obra que começava no lapso Noemí Ruiz, Pablo Rubio e contemporânea,
Na 20ª .Bienal de São Paulo, em das criações bibliográficas do lamento por Ataualpa, o último
1989, a República Democrática Novo Livro Arte, Ficam fechados soberano dos Incas, assassinado
Alemã estará apresentando dois em caixas de vidro como es- por Pizarro, E mesmo aqueles que
artistas, Frieder Heinze e Olaf pécimes irreproduzíveis - únicos, confinam as palavras do Chefe
Wegewitz, que desempenham O vidro impede os visitantes da Seattle a Franklin Pierce, 14ª
importante papel nas artes em exposição de executarem aquele Presidente dos Estados Unidos da
nosso país, mostrando os resul- contato manual tão crucial, na América, aos reinos da lenda, não
tados de um trabalho conjunto, Ao verdade, ao processo de in- poderão resistir ao seu poder
selecionar as obras, o curador formação, livro-objeto de novo, sugestivo, Deveriam compreender
guiou-se pelo princípio de que para observadores não usuários' que o pele vermelha, que so-
Frieder Heinze e Olaf Wegewitz, Por outro lado, os livros de arte, breviveu perfeitamente bem nos
trabalhando como equipe, são mesmo aqueles contendo ele- primórdios de sua própria história
melhor compreendidos no con- mentos materiais como o Unau- sem um alfabeto fonético, cos-
texto - isto é, dentro da própria lutu, são criados para serem tumava passar a voz dos grandes
instalação, o que permite a eles múltiplos, mesmo que as edições homens através de longas eras,
criar o total impacto filosófico e sejam pequenas, O texto, a armazenando a palavra falada na
estético que buscam, imagem e a forma não eliminam a memória exatamente como
O livro de arte "Unaulutu/Pedras função tradicional dos livros, que não temos esta VUI-'U'u'U
na Areia" de Frieder Heinze e Olaf Certamente, elementos visuais armazenamos nossos memórias
Wegewitz foi feito entre 1982 e predominam, e objetos não em livros e bibliotecas, Essas
1985, Em suas Notas à Margem, aos tais como palavras inevitavelmente nos
Hans escreve: Unau- pedúnculos, juncos, rãos de lembram de uma passagem nas
lutu não é um livro $em palavras, arroz, varetas de ambu e cartas de Herder a respeito de
Também não é um livro para "nos madeira, quase eliminam o Ossian e as das velhas
deixar sem fala", Como livro de conteúdo verbal, mas o livro " como é forte e firme a
arte que nos à ima- somente é mensagem se dos
dos artistas de Leipzig, torna uma unidade completa, 'Não com uma visão sensual, clara,
expressa uma mensagem, em precisa ver muito e deve vital que dizer"
outras - um conteúdo, usar os um texto Estejam eles silenciosos ou no
No caso do I ac ma no livro em questão momento do interesse, falam com
a forma livro por elementos estilísticos do fi meza, certeza e beleza não
si só é a mensagem, o conteúdo. Mas quem iria querer dispensar as premeditadas, e que todos os
Conforme mostram as lavras, a poesia dos índios europeus bem educados
tais livros têm o mesmo destino que até nós no sentiram constrang mento
33
admirar... " A descrição de Herder suas penas, seu corpo com naturais foram colocadas for-
provavelmente não mais se aplica gestos ousados, formas hedi- mando uma pilha. Acima, indo da
hoje aos índios Carajás na selva ondas e cores vívidas." Herder, parte frontal até os fundos, era
brasileira, cujos desenhos ins- por sua vez, saturado com ex- dependurada uma bandeira
piraram este livro. cessivo refinamento cultural, transparente pintada de ambos os
Atualmente, as quase 2.000 correspondentemente louva, re~ lados por Heinze e Wegewitz.
pessoas pertencentes a esse ferindo-se à "rústica, simples, Uma pintura cilíndrica, de material
grupo étnico no vale do Rio porém generosa maneira magi- rusticamente tecido, também
Araguaia estão na maioria atadas camente cerimoniosa" nas ações dependurada livremente, ficava
de alguma forma ao turismo. Seus das velhas nações. Aqui en- suspensa de lado a lado. A pouca
festivais de dança, nos quais os contramos os fundamentos es- distãncia desses objetos foi
participantes atuam como más- pirituais dos verdadeiros en- colocado um busto de tamanho
caras gigantescas e adornos de contros in loco entre os artistas maior que o natural, talhado de
penas coloridas, são atração para europeus e os estilos e técnicas um tronco de árvore, num estilo
as excursões programadas vindas dos povos primitivos, que co- robusto anticlássico por Volker
da não muito distante capital meçaram 100 anos mais tarde. Baumgart.
Brasília. O "encontro com culturas Este encontro, descrito por Klaus Os artistas evidenciavam fi-
tribais indígenas na América do Werner em "A Obsessão da Idade delidade à arte povera. Apre-
Norte também cai sob a cobertura Moderna", levou nas décadas sentavam seu objeto como uma
opressiva do turismo de uma iniciais do nosso século àquela metáfora poética de vários níveis,
civilização em expansão. Os expansão da consciência artística, a que deram o nome "Ararat" em
artistas alemães nunca colheram da qual os criadores deste livro homenagem à montanha da lenda
muita inspiração das culturas ainda retiram a seiva da vida. bíblica, onde a Arca de Noé e
indígenas norte-americanas, a- Unaulutu "acrescenta um novo seus ocupantes ficaram enca-
pesar de seu profundo respeito sabor às tradições das editoras lhados depois que as águas do
pela arte e habilidade dos povos de nosso país" (Klaus Werner). Dilúvio baixaram. Os visitantes
do Pacífico e da África. Isto tudo é Não se trata de um livro do qual podiam andar pela instalação.
maissupreendente quando con- extraímos informações como de Fazendo soar o tambor, podiam
sideramos que o Museu Karl May, um monitor cintilante. Tampouco tornar-se parte dela. As batidas
em Radebeul, perto de Dresden, de livro de leitura. Entretanto, do tambor rompiam o silêncio da
por modesto que possa parecer, necessita do verdadeiro leitor com sala com um sinal de vida que,
foi a primeira instituição européia o qual sonhava Friedrich Nietz- em contraponto ao seu mágico
que se dedicou à coleção de sche, quando comentou um contexto, simbolizava a con-
artefatos indígenas apenas pou- século atrás: "Ler bem significa ler tinuidade da existência humana.
cos anos após a inauguração do lentamente, profundamente, com Sempre que ofereceram a
Museu do índio Americano, em disposição prévia e subseqüente, Wegewitz e Heinze o espaço - e
Nova York. Em Unaulutu, Frieder com motivos ulteriores, deixando isso provavelmente não tem
Heinze e Olaf Wegewitz relatam o as portas abertas, e com olhos acontecido com freqüência su-
entendimento que tiveram da arte amáveis e dedos gentis". ficiente - eles o usaram para fazer
e cultura dos Carajás. O livro que O outro trabalho de Frieder instalações que são a expressão
criaram, estimulados por uma Heinze e Olaf Wegewitz em mais clara da solidariedade
linguagem visual indígena que exposição na 20ª Bienal é a criativa entre eles. Produziram
descobriram entre os esboços instalação "Ararat". Helmar Pen- também juntos álbuns ilustrados.
feitos há 80 anos pelo etnógrafo ndor, uma das pessoas que Ambos rompem as fronteiras do
Fritz Krause, "procura primeiro apoiou a iniciativa original, vanguardismo e tradicionalismo
comparar culturas ... ; em seguida, comenta: Em 198~" o Museu Lin- europeus, a fim de buscar formas
viver naturalmente com e na denau, em Altenburg, dedicou sua ainda não exauridas, "recupe-
natureza, um tremendo desafio exposição de verão "Os Cha- rando imagens visuais para
para nós hoje" (Frieder Heinze). mamentos da Montanha" à re- lavrar". Enquanto Heinze vai
Ao mesmo tempo, o livro presta presentação do meio ambiente garimpando na arcaica linguagem
homenagem à cultura desa- montanhóso nas pinturas e gra- de sinais centro-americana, não
parecida dos povos primitivos, vuras dos séculos 19 e 20. Frieder dessemelhante do idioma figu-
cuja criatividade passada ganhou Heinze, Olaf Wegewitz e Volker rativo de uma criança, Wegewitz
o respeito e a admiração dos Baumgart, três artistas de Leipzig, combina bem sua própria in-
grandes pensadores da história contribuíram com uma instalação formalidade meditativa com os
da filosofia alemã. Goethe, ob- que haviam projetado espe- austerios ideogramas das pri-
viamente, tinha as perspectivas cialmente para a ocasião, Era, na mitivas culturas americanas e
artísticas puras dos habitantes época, um objeto inacabado, não européias.
das ilha dos mares do sul em desenvolvido ainda nesta forma Combinando um idioma visula
mente quando escreveu em seu atual. Dominava a sala em ta- elementar nas superfícies planas
famoso ensaio Sobre a Arquitetura manho e planejamento. Um tam- de papel e pano com materiais
Alemã (1772): "Muito antes de ser bor cortado de um tronco de naturais elementares, suas ins-
bela, a Arte é visual. E assim o árvore ficava sobre um pedestal talações vividamente comunicam
selvagem modela seus cocos, de barrotes. Ao lado, pedras "o projeto utópico de uma cultura,
34
desenvolvendo-se em harmonia fazem parte estes dois trabalhos. do outro na 20ª Bienal de São
com a natureza e as neces- Olaf Wegewitz e Frieder Heinze Paulo. Da mesma forma, qualquer
sidades reais das pessoas". sempre criam juntos. Seria muito divisão conceitual tornaria obs-
Essas observações sobre o livro prejudicial ao impacto estético se cura a percepção do processo
de arte "unaulutu" e a instalação os dois trabalhos fossem sepa- artístico conjunto ao qual Frieder
"Ararat" indicam claramente o rados em termos de espaço e, Heinze e Olaf Wegewitz vêm se
contexto estético comum do qual conseqüentemente, isolados um dedicando.
Marianne de Tolentino afirmou que nem a arte pré- contam-se nos dedos de uma
hispânica nem as lembranças da mão.
Depois de uma arte pré-histórica época colonial tinham tido in- Um dos temas prediletos de
prolixa e desenvolvida, não fluência sobre a arte contem- discussões e conferências nos
cresceu durante a época colonial porânea dominicana, e que se encontros latino-americanos e do
uma expressão mestiça, fruto das caracterizava por uma inclinação Caribe envolve a definição na-
influências externas e da cria- para a abstração e um parentesco cional ou regional da arte, as
tividade local. Haverá que esperar internacional. Essa opnião conti- influências estrangeiras e as
a Independência e os tempos nua sendo válida, ainda que com "modas" que incidem nas artes
republicanos para que se inicie cretos matizes. A investigação tem plásticas de nossos países. A
timidamente uma vida artística no cobrado importância, e se bem natureza insular da República
campo da escultura, da pintura e que seja inegável que nosso Dominicana não isola nossos
da gráfica, datando-se em 1945 a pintor - para citar uma categoria artistas de tais preocupações.
primeira obra de um artista visual preeminente - se mostre Não obstante o desenvolvimento
dominicano conhecida. Será pois mais sensitivo e emocional do que da comunicação internacional e
nos lustros finisseculares e na intelectual, observamos um pri- da informação, a impronta* local
"Bela Época" quando nascerá meiro indício dos sinais pré- conserva força, até no pequeno
nossa arte, romântica ainda, colombianos e enraizados na núcleo de pintores residentes nos
emitindo pouco a pouco balbúcios história mais recente. Mas mesmo Estados Unidos e na Europa. Com
de modernidade, muito compe- assim, a abstração que havia o transcorrer das décadas, nossa
netrada com a arte européia de declinado até quase desaparecer pintura terá evoluído de um
décadas anteriores. na pintura - mas se mantendo na "paisagísmo exterior", incluindo a
Um primeiro impulso de au- escultura - está ressurgindo natureza morta e o retrato, a um
. tonomia é diagnosticado entre vigorosamente, particularmente "paisagísmo interior" de angús-
1920 e 1940, abrindo-se os dois entre os jovens - que, para dizer tias, onirismo, metamorfoses,
caminhos denotativos das gran- a verdade, alteram e misturam, mitos antigos e novos. Perduram
des tendências locais: uma per- sem questionamento, a não-fi- raízes e essências que introduzem
sonalidade costumbrista e ape- guração e a figuração. elementos geográficos, antropo-
gada à terra natal, uma linguagem Apontaremas a pintura como lógicos e étnicos na iconografia
ao mesmo tempo universal e proeminente nas artes visuais dominicana.
possuidora de um léxico ver- dominicanas: efetivamente, domi- O predomínio do orgânico-
nacular. Os regimes totalitários eu- na tanto no aspecto quantitativo emocional entre nossos tempe-
ropeus levaram até .são Dimingos como qualitativo, e sobretudo no ramentos pictóricos explica a
artistas e intelectuais perseguidos sentido da diversificação estilís- voga permanente do expres-
ou inconformados, que contri- tica e de uma constante reno- sionismo durante os últimos
buíram decisivamente a forjar as vação. Razões de formação, de cinqüenta anos, mais social e
artes plásticas dominicanas con- materiais e de mercado explicam militante nos períodos de luta
temporâneas. Em 1942, é fundada essa superioridade sobre a es-
política, tornando-se mais mágico,
a Escola Nacional de Belas Artes. cultura, que conta, todavia, com
Celebrando-se as primeiras Bie- alguns representantes magistrais apaixonado e imaginário nos
nais. A pujança se fortalecerá e alguns valores ascendentes. momentos de calma circundante.
constantemente desde então, e a Cabe aqui notar que cada pintor é Agora, apesar dessa concorrente
liberdade reconquistada depois também um excelente ou notável mais acentuada, os sucessivos
da ditadura trujilista, fomentou desenhista, e o desenho, em si, "ismos" modernos e contem-
esse fenômeno, processo de embora necessite de um grande porâneos alojam-se em nossa
aceleração, mudança e expan- respaldo: vem tendo ultimamente pintura, em particular o fauvismo,
são ... que se mantém hoje em dia, maior vitalidade. A gravura, o surrealismo, o novo realismo
chegando a uma verdadeira "ex- apesar de numerosos especia- (sem que tenha morrido sua
plosão demográfica" de artistas, listas e de certo avanço nos formulação tradicional). Diríamos
paralela à de nossa população. jovens, deve vencer muitas re-
que se nota com freqüência uma
O primeiro estudo e avaliação sistências e convencer os pin-
global das artes plásticas domi- mestiçagem estilística, apegada
tores, os quais, em sua quase
nicanas data de 1953, quando o totalidade, só abordam a seri- simultaneamente ao meio cir-
crítico de arte, Manuel Valldeperes grafia. Os gravuristas "integrais" culante. Com relação à arte latino-
35
americana mais autêntica, a sem- cujo compromisso totalizante com um artista em plena maturidade,
pre lembrada Marta Traba falava a pintura implica uma auto- dotado tanto de experiência como
de uma "arte de resistência" frente exigência permanente, uma pai- de versatilidade. Seu desenho -
às influências estrangeiras; no xão criativa, uma preocupação o consideramos fundamentalmen-
caso da pintura e da escultura em investigar novos sinais. Aqui te desenho - flui no papel ou na
dominicanas, pessoalmente con- estão os resultados: uma expres- tela, como escritura. Além disso, a
sideramos que manifestam uma são pictória que sabe assumir frase de texto é parte gráfica,
arte"arte de afirmação". brilhantemente diferentes níveis, processual do conjunto. Propõe
Os dois artistas que represen- simbólico, estético, real-imagi- estampas, cheias de humor e
tam a República Domincana nesta nário, com onipresença dos mitos poesia de protagonistas, para
XX Bienal são valores magistrais da história, enfim, da idiossin- muitos marginalizados das ruas e
das artes plásticas de nosso país, crasia local, levados a uma di- da sociedade, para ele seres
portadores ao mesmo tempo de mensão internacional e a pers- púnicos e queridos, retratos e
originalidade pessoal, ofício con- pectivas futuras. relatos inesgotáveis de "seu
sumado e identidade nacional. José Cestero, muitas vezez é mundo de heróis", onde moram
Ramón Oviedo, o "Mestre Ovie- chamado "enfant terrible" da arte também grandes personagens da
do", é um pintor de força épica, dominicana, é ao mesmo tempo cultura e da humanidade.
Suíça
36
TI
I I
37
Argentina
DUllIO PIERRI
Biografia
Nasceu em Buenos Aires, em 1954
Estudou na Escola Nacional de Belas Artes
Manuel Belgrano e na Escola Superior de
Belas Artes Ernesto de la Cárcova, em Buenos
Aires, e como Bolsista do governo francês na
Cité Internationale des Arts, Paris, França
Vive em Buenos Aires
Exposições Individuais
1976 Galeria Van Riel, Buenos Aires
1983 Pinturas Limbo Lounge, Nova York
1984 Pinturas, Cenlro de Arte e Comunicação,
Buenos Aires
1986 Pinturas, Galeria Ruth Benzacar, Buenos
Aires
1987 EI Matadero y Narciso, Centro Cultural
Ciudad de Buenos Aires
Exposições Coletivas
)988 Cien anos de pintura argentina, Instituto
Italo-Latino americano, Roma, Itália
1986 Seven in the 80's, The Metropolitan
Museum and Art Center, Coral Gables, Flórida,
EUA
1985 Between Science and Fiction, XVIII Bienal
de São Paulo
1983 Contemporary Latin American Art, Chryler
Museum, Virginia, EUA
Bibliografia
Brughetti, Romualdo. "Pintura en los Estados
Unidos", La Nación, Buenos Aires, 1984
Ocampo, Silvina, Ovidio & Pierri, Duilio.
Narciso, Narcissus, Ed. Alejandro Furlang,
Buenos Aires, 1987
Pacheco, Marcelo Eduardo et aI. Arte
argentina, Instituto Italo-Latinoamericano,
Roma, Itália, 1987
Squirru, Rafael. Artista de América, Ed.
Gaglione, Buenos Aires, 1984,
Stringer, John. "South American Contemporary
Art", Diversion, Fev 1984, EUA
Obras Apresentadas
1. EI tenue velo que separa el corazon dei
fuego, 1989
Óleo si tela, 300 x 400 cm
2. Martillo, 1989
Óleo si tela, 300 x 400 cm
3. Y es tan debilla noche, 1989
Óleo e acrilica si tela, 300 x 400 cm
4. La serpiente se cuerea en la roca, 1989
Óleo si tela, 300 x 400 cm
5. Marcha funebre por condolieri, 1989
Óleo si tela, 300 x 400 cm
6. Huida nº 11, 1989
Acrilica si tela, 300 x 400 cm
Lelia Driben
38
Argentina
GUlllERMO DAVID
KUITCA
Biografia
Nasceu em Buenos Aires, 1961
Não estudou em academias ou escolas
Vive em Buenos Aires
Exposições Coletivas
1982 Prêmio Braque, Museu de Belas Artes,
Buenos Aires
1983 Sieben Mahler aus Buenos Aires, D A A D
Gallerie, Berlin, República Federal da
Alemanha
1985 XVIII Bienal de São Paulo, Brasil
1988 ARCO (Feira Internacional de Arte
Contemporânea), Galeria Julia Lublin, Madri,
Espanha
Bibliografia
Day, Hoiliday & Hollister, Sturges. Art 01 the
Fantastic:
Latin America 1920-1987, Indianapolis Museum
01 Art, EUA
Glusberg, Jorge. Del Pop Art a la nueva
imagen, Ed. Gaglione, Buenos Aires, 1985
Lebenglik, Fábian. Kuitca, obras 1982-1988,
Buenos Aires, 1989
Oliva, Achile Bonito. International trans-
avantgard, Editora Gian Gian Carlo Politi,
Milão; Itália, 1983
Restany, Pierre. "1985: un momento
esistenziale", Domus 661, Milão, Maio 1985
Obras Apresentadas
l.a) Three Springsteen's songs (A), 1988
Acrílica si tela, 140 x 200 em
b)Three Springsteen's songs (B), 1988
Acrílica si tela, 140 x 200 em
e)Three Springsteen's songs (C), 1988
Aerilica si tela, 140 x 200 cm
2. Gran corona de espinas (planta), 1989
Acrílica si tela, 200 x 300 em
3. Planta con fondo blanco, 1989
Acrílica si tela, 140 x 220 cm
4. Planta con texto, 1989
Acrílica si tela, 140 x 220 em
5. Planta eon gotas, 1989
Acrílica si tela, 123 x 194 em
6.a) Conchineta blanca Den Haag - Praha (A),
1989
Técnica mista, 140 x 200 cm
b) Conehineta blanca Den Haag - Praha (B),
1989
Técnica mista, 140 x 200 cm
a) Conchineta blanca Den Haag - Praha (C),
1989
Técnica mista, 140 x 200 em
7. Planta Capitonee, 1989
Acrílica si tela, 195x160 cm
8. L'Enfanee du Christ, 1989
Técnica mista, 60 x 120 x 40 cm
9. Bridge over troubled waters, 1989
Acrílica si tela, 200 x 200 cm
Julia Lublin
39
Áustria
GERWALD
ROCKENSCHAUB
Biografia
Nasceu em Linz, Áustria, em 1952
Vive e trabalha em Wien
Exposições Individuais
1981 Forum Sladlpark, Graz
1984-86-89 Galeria Nachsl SI. Slephan, Áustria
1984-86 Galeria Munro, Kbln
1985-87-89 Galeria Paul Maenz, Kbln
1987 Barbara Gladstone Galiery, Nova York
Exposições Coletivas
1962-85 Arte Austríaca, Galeria de Arte
Moderna, Bologna
1986 VI Bienal de Sidney
1986 Tableaux Abstraits, Villa Arson, Nice
1986 Schlaf der Vernunft, Museum
Friderricianum, Kassel
1984 Zeichen, Fluten, Signale, Galería Nachst
SI. Stephan
Bibliografia
Brüderlin, M. Juged Geometrie, Flash Ar! 125,
dezembro-Janeiro, 1985-86
Kiefer, K. e Rockenschaub, G. Visuelle Rãtsel,
Noema Art Magazine 9, 1986
Kuspit, D. New Geo and Neo Geo, Artscribe
International 59, setembro-outubro, 1986
Paparoni, D. Geometrismo post-pittorico, Tema
Celeste, 10, Mãrz, 1987
Brüderlin, M. e Rockenschaub, G. In Situ:
Jungle Kunst aus Wien, CH + BRD, Secession
Wien, Wien, 1988
Obras Apresentadas
1. Sem Título, 1989
Instalação, acrílico (36 partes), 1,12 x 1,1 m
Col. Galerie Paul Maenz, Kbln
40
HERBERT BRANDL
Biografia
Nasceu em Graz, Áustria, em 1959
Estudou na Hochschule für Angewandte Kunst
Vive em Wien
Exposições Individuais
1981 Forum Stadtpark, Graz
1984 Neue Galerie Landesmuseum Joanneum,
Graz
1985 Galeria Emllio Mazzoli, Modena
1986 Galeria Michael Haas, Berlim
1982-83-85-86-88 Galeria Peter Pakesch
Exposições Coletivas
1985 Bienal de Paris
1986 Hacken im Eis, Kunstthalle Bern, Museum
des 2º Jahrhunderts, Wien
1986 Prospect 86, Kuns,tverein Frankfurt
1987 Aktuelle Kunst in Osterrelch, Europalia,
Museum van Hedendaagse Kunst, Gent
1988 Albertina, Wein
Bibliografia
Drechsler, Wolfgang, "Woher sind wir \\Iieso
gekommen", Im Klapperhof 33, Kbln, Austria,
1983
Faber, Monika, "H, Brandi", GaL P Pakesch,
Wein, março-abril 1985, Catálogo
Loock, U, et aI. "Ausstellungskat", Hacken im
Eis
Hoet, J, et aI. "Ausstellungskat", Aetuelle Kunst
In OstennJk, Gent, 1987
Draxler, H, "H Brandi", Flash Art 133, abril
1987
Obras Apresentadas
1 Sem Titulo, 1988
Técnica mista, 320 x 150 cm
Cal. Oskar Schmldt
2, Sem Título, 1989
Técnica mista, 365 x 170 em
Cal. Galerie Peter Pakesch
3 Sem Titulo, 1989
Técnica mista, 345 x 170 cm
Cal. Galerie Peter Pakesch
4, Sem Titulo, 1989
Técnica mista, 145 x 170 cm
Cal. Galerie Peter Pakesch
5, Sem Título, 1989
Técnica mista, 365 x 170 cm
Cal. Galerie Peter Pakesch
6, Sem Título, 1988
Técnica mista, 320 x 150 cm
Cal. Oskar Schmidt
Sem Título, 1988
Técnica mista, 320 x 150 cm
Cal. Oskar Schmidt
8, Sem Título, 1988
Técnica mista, 320 x 150 cm
Cal. Oskar Schmidt
9, Sem Título, 1988
Técnica mista, 300 x 365 x 170 em
Cal. Oskar Schmidt
41
Bélgica
DANIEL FAUVlllE
Biografia
Nasceu em Chaleroi, em 1953
Vive e trabalha em Chaleroi
Exposições Individuais
1984 Centro Cultural de Rue Aux Laines,
Bruxelas
1985 Galeria Yucca, Bruxelas
1986 Galeria Ephémére, Montigny-Ie-Tilleul
1987 Galeria Koma, Mons
Exposições Coletivas
1985 Palácio de Belas Artes, Bruxelas
1986 International Art Expo, New York
1987 L'art sort du train-train, Moscou
Obras Apresentadas
1. Peinture I, 1988
Acrilico s/tela 100 x 100 cm
Col. Galerie Lanzenberg - Bruxelas
2. Peinture 11, 1988
Acrílico s/tela 100 x 100 cm
3. Peinture 111, 1988
Acrilico s/tela 100 x 100 cm
Col. alerie Lanzenberg - Bruxelas
4. Peinture IV, 1989
Acrílico_sf'tela 100 x 100 cm
CoL Galeria Frélaut - Lacouriére, Paris
5. Peinture V, 1989
Acrílico s/tela 100 x 100 cm
Col. Galerie Frélaut - Lacouriére, paris
6. Peinture VI, 1989
Acrilico s/tela 100 x 100 cm
Col. Galerie Lanzenberg - Bruxelas
7. Peinture VII, 1989
Acrilico s/tela 100 x 100 cm
8. Sculpture I, 1988
Escultura, 38 x 38 x 30 cm
Col. W. Auvertun, Pérulwez
9. Sculpture 11, 1988
Escultura, 38 x 38 x 50 em
Col. W. Auvertun, Pérulwez
10. Sculpture 111, 1988
Escultura, 37,5 x 37,5 x 37 em
11. Sculpture IV, 1988
Escultura 38 x 38 x 60 cm
Col. Galerie Lanzenberg - Bruxulles
12. Sculpture V, 1988
Escultura, 51,5 x 51 x 51,5 em
13. Sculpture VI, 1989
Escultura, 60 x 40 x 40 em
Col. Galerie Frélaut-Lacouriére, Paris
14. Sculpture VII, 1988
Escultura, 40 x 40 x 85 cm
Col. Previnee du Hainaut
15. Sculpture VIII, 1989
Escultura, 40 x 40 x 65 cm
Col. Galerie Lanzenberg - Bruxelles
42.
Bélgica
GABRIEL BElGEONNE
Biografia
Nasceu em Gerpinnes, em 1935
Estudou na Escola Superior de Artes Plásticas
do Estado de Mons, e foi responsável pelo
ateliê Gravure et impressions
Exposições Individuais
1983 Grafiska Sallskapet, Estocolmo
1985 Galeria Amano-Kyoto, Japão
" " 19.87 Galeria Mercator, Bruxelas
1987 Carré d'Estampes, Luxemburgo
1988 Galeria Détour-Jambes, Namur
Exposições Coletivas
1986 I Exposição Internacional de arte
miniatura, Toronto
1987 Bienal de gravura' 87, Varna, Bulgária
1987111 Bienal de gravura, Liége, Bélgica
1988 I Bienal de gravura européia, Menton,
França
1988 I Trienal de estampa, Chamaliéres,
França
Obras Apresentadas
1. Messure 11, 1988
Água-tinta, 56 x 76 cm
2, Tentation, 1984
Água-tinta, 56 x 76 em
3, I;'reference, 1984
Agua-tinta, 56 x 76 cm
4, $igne, 1984
Agua-tinta, 56 x 76 cm
5, çonstat, 1987
Agua-tinta, 56 x 76 cm
6, Abscence 11, 1987
Agua-tinta, 58 x 76 cm
7, !;lon a Tirer, 1987
Agua-tinta, 56 x 76 cm
8, Çhaos, 1987
Agua-tinta, 56 x 76 cm
9, l;Iors du Temps, 1988
Agua-tinta, 56 x 76 cm
10, Confrontation, 1989
Água-tinta, 56 x 76 cm
11, $ignification, i 989
Agua-tinta, 56 x 76 cm
12, [)eveloppement dans L'espace 1, 1989
Agua-tinta, 76 x 56 cm
13, [)eveloppement dans L'espace 2, 1989
Agua-tinta, 76 x 56 cm
14, [)eveloppement dans L'espace 3, 1989
Bon a Tirer, 1987 Água-tinta, 56 x 76 em Agua-tinta, 76 x 56 cm
15, [)eveloppement dans L'espace 4, 1989
Agua-tinta, 76 x56 cm
16, çxtremes Territoires, 1987
Agua-tinta, 64 x 90 cm
17, De Sable, 1987
Água-tinta, 64 x 90 cm
18, I)egard sur L entendue, 1987
Agua-tinta, 64 x 90 cm
19, ;;orme et Contre-Forme 1, 1989
Agua-tinta, 64 x 90 cm
20, ;;orme et Contre-Forme 2,1989
Agua-tinta, 64 x 90 cm
21, Qnziéme Sentence de Lao Tseu 1, 1989
Agua-tinta, 64 x 90 cm
22, Qnziéme Sentence de Lao Tseu 2, 1989
Agua-tinta, 64 x 90 cm
23, Qnziéme Sentence de Lao Tseu 3, 1989
Agua-tinta, 64 x 90 cm
24, Qnziéme Sentence de Lao Tseu 4, 1989
Agua-tinta, 64 x 90 cm
25, Qnziéme Sentence de Lao Tseu 5, 1989
Agua-tinta, 64 x 90 cm
26, Qnziéme Sentence de Lao Tseu 6, 1989
Agua-tinta, 64 x 90 cm
27, Qnziéme Sentence de Lao Tseu 7, 1989
Agua-tinta, 64 x 90 cm
28, Qnziéme Sentence de Lao Tseu 8, 1989
Agua-tinta, 64 x 90 cm
29, Qnziéme Sentence de Lao Tseu 9, 1989
Agua-tinta, 64 x 90 cm
30, Qnziéme Sentence de Lao Tseu 10, 1989
Agua-tinta, 64 x 90 cm
43
Bélgica
MARC TRIVIE.R
Biografia
Nasceu na Bélgica, em 1960
Exposições Individuais
1986 Paris, Palais de Tokio
1988 Denain
1988 Lausanne, Museu do I' Elysée
Exposições Coletivas
1983 Fotografia Aberta, Bélgica
1985 Dumeunier, Bélgica
1988 Jovem Fotografia, Trienal de Friburgo,
Suiça
1988 Prêmio International do Center of
Photography, New York
Obras Apresentadas
1. Francis Bacon - Londres, 1981
Fotografia, 43 x 43 em
2. Samuel Beckett - Paris, 1983
Fotografia, 43 x 43 em
3. Mario - Barcelone, 1984
Fotografia, 43 x 43 em
4. Jean Dubuffet - Paris, 1983
Fotografia, 43 x 43 em
5. Michel - Manage, 1984
Fotografia, 43 x 43 em
6. Franpois - Manage, 1984
Fotografia, 43 x 43 em
7. Jean Genêt - Rabat, 1985
Fotografia, 43 x 43 em
8. Ruffin Wolsky - Prague, 1984
Fotografia, 43 x 43 em
9. William Hayter - Paris, 1983
Fotografia, 43 )( 43 em
10. Jean - Copenhague, 1984
Fotografia, 43 x 43 em
11. Tadeus Kantor - Craeovie, 1987
Fotografia, 43 x 43 em
12. Arbre II - Lauze, t 987
Fotografia, 43 x 43 em
13. Louis Renê Desforêts - Paris, 1987
Fotografia, 43 x 43 em
14. Iris Murdoch - Londres, 1988
Fotografia, 43 x 43 em
15. Masson 11- Aix-en-Provence, 1981
Fotografia, 43 x 43 em
16. Arbre I - Folkestone, 1986
Fotografia, 43 x 43 em
17. Bram van Velde, 1981
Fotografia, 43 x 43 em
18. Roger H. - Liége, 1984
Fotografia, 43 x 43 em
19. Arbre III - Londres, 1988
Fotografia, 43 x 43 em
20. Couehon Aveugle - Haut-Ie-Wastia, 1980
Fotografia, 43 x 43 em
21. Abattoir 11- Hannut, 1980
Fotografia, 43 x 43 em
22. Abattoir 111- Hannut, 1980
Fotografia, 43 x 43 em
23. Abattoir V - Hannut, 1980
Fotografia, 43 x 43 em.
24. Taureau Aveugle - Bruxelles, 1988
Fotografia, 43 x 43 em
25. Abattoir VI - Bruxelles, 1982
Fotografia, 43 x 43 em
26. Partition - Bruxelles, 1983 Francis Bacon, Londres, 1981 Fotografia, 43 x 43 em
Fotografia, 43 x 43 em
27. Abattoir IV - Bruxelles, 1981
Fotografia, 43 x 43 em
28. Abattoir XI - Bruxelles, 1983
Fotografia, 43 x 43 em
29. Abattoir
Fotografia, 43 x 43 em
30. Pierre Aleehinsky - Paris, 1983
Fotografia, 43 x 43 em
31. Paule Thevenine - paris, 1988
Fotografia, 43 x 43 em
32. Heiner Müller - Berlin-RDA, 1986
Fotografia, 43 x 43 em
33. Paul Delvaux - Furnes, 1981
Fotografia, 43 x 43 em
34. Louis - Liége, 1984
Fotografia, 43 x 43 em
35. Anonyme, 1985
Fotografia, 43 x 43 em
44
Bélgica
PIERRE AlECHINSKY
Biografia
Nasceu em Bruxelas, em 1927
Estudou na École Nationale Supérieure
d'Architecture et des Arts Decoratifs, Bruxelas
Exposições Individuais
19.47 Jeune Peinture Belge, Galene Lou Cosyn,
Bruxelas
1969 Retrospective in Belgium, Pai ais des
Beaux-Arts, Bruxelas
1977 Retrospective of Works 1946-1977,
Museum of Arts, Carnegie Institute, Pittsburgh
1981 Pierre Alechinsky A Print Retrospective,
The Museurn of Modem Art, New York
1987 Retrospective au Solomon, R.
Guggenheim Museum, New York
Exposições Coletivas
1956 Cobra after Cobra, Galerie Taptoe,
Bruxelas
1965 Exposition Internationale du Surrealisme,
Paris
1966 Triennial Prize Printmakeng In Belgium
1970 Festival International de Peinture, Cagne-
sur-Mer
1972 XXXVI Biennale di Venezia
Bibliografia
Mansour's Joyce. "Duo Lithographique, Le
Grand Jamais", Maeght, Paris, 1981
Obras Apresentadas
1. Meule, 1985
Técnica mista s/tela, 270 x 290 cm
2. Resece Des Semelles, 1985
Técnica mista s/tela, 190 x 97 cm
3. Poivre Des Rues, 1985
Técnica mista s/tela, 190 x 97 em
4. Ciel Sous Scellée, 1986
Técnica mista s/tela, 190 x 97 cm
5. Bouclier Urbain, 1986
Técnica mista s/tela, 190 x 97 cm
6. Années et Anneaux, 1987
Técnica mista s/tela, 200 x 200 cm
7. Bouche, 1987
Técnica mista s/tela, 190 x 99 cm
8. En Pente Douce, 1987
Técnica mista s/tela, 190 x 97 cm
9. East River, 1987
Técnica mista s/tela, 190 x 97 cm
10. Forêt Originelle, 1987
Técnica mista s/tela, 190 x 99 cm
11. Village D'Encre, 1987
Técnica mista s/tela, 190 x 99 cm
12. Solei I Toumant, 1987
Técnica mista s/tela, 190 x 97 cm
13. Debacle de Mars, 1987
Técnica mista s/tela, 240 x 248 cm
14. S.P.Q.R., 1988
Técnica mista s/tela, 190 x 99 cm
15. Dans La Logique Des Nuages, 1988
Técnica mista s/tela, 240 x 195 cm
16. Tour De Piste, 1986/89
Técnica mista s/tela, 190 x 97 cm
45
Canadá
BETTY GOODWIN
Biografia
Nasceu em Montreal, em 1923
Estudou gravura e água-forte na Universidade
Sir George Williams, em Montreal (atualmente
Universidade Concordia), sob orientação de
Yves Gaucher
Vive e trabalha em Montreal
Exposições Individuais
1970 Etchings, Betty Goodwin, Musée d'Art
Contemporain, Montreal
1983 Betty Goodwin, Recent Drawings, 49th
Parallel, Centre for Contemporary Canadian
Art, NewYork
1987 Betty Goodwin Works from 1971-1987,
Montreal Museum of Fine Arts, Montreal
1989 Betty Goodwin, Kunst Museum, Bern,
Suíça
Exposições Coletivas
1971 Salon International de la gravure, The
Montreal Museum of Fine Arts, Montreal
1975 The 9th International Biennal Exhibition of
Print in Tokio, The National Museum of Modern
Art, Tóquio
1980 Pluralities/1980/Pluralités, National
Gallery of Canada, Ottawa
1,988 The International Art Show for the End of
World Hunger, Kolnisher Kunstverein, Colônia,
Alemanha Ocidental
1989 Figuratively Speaking: Drawings by
Seven Artists, State University of New York at
Purchase, Purchase, New York
Obras Apresentadas
I, Figure Lying on a Beach, 1988
Oleo, pastel oleoso, grafite e metal si
papel, 213 x 145 cm
CoL Paul e Marielle Mailhot
2. F;igure with Chair, 1988
Oleo, pastel oleoso e grafite sln,etal, 234 x
132,5 cm
3. Figure with Chair nº 1, 1988
Grafite, pastel oleoso e óleo si papel, 234 x
115 cm
CoL Jared Sable
4, F;igure with Chair nº 2, 1988
Oleo, pastel oleoso, grafite e tinta dourada
slpapel, 235,5 x 113 cm
CoL da artista
5, Hooded Figure with Chair, 1988,89
Pastel oleoso, pastel, óleo e grafite si Q;
geofilm, 193 x 137 cm .~
CoL Martha Lawee ,
6, Two Figures with Megaphone, 1988 ..J
Grafite, pastel oleoso e óleo si papel, 234 x
140cm
"'
'Oi
46
Chile
BERNARDITA VATTIER
Biografia
Nasceu em Valparaiso, em 1944
Estudou composição de interiores na Fundação
Armando Alvares Penteado, de São Paulo,
artes cênicas na Escola de Artes Visuais do Rio
de Janeiro e arte no Instituto de Arte
Contemporânea de Santiago do Chile
Vive em Santiago do Chile
Exposições Individuais
1985 Gráfica, Galeria de La Plaza, Santiago,
Chile
1986 Metrópolis o la Entropia de La Villa,
Instituto Cultural de Las Condes, Santiago,
Chile
19873 Visiones ai Encuentro de Valparaisa,
Galeria Municipal de Arte de Valparaiso, Chile
1988 Brumo Abrumador, Santiago, Chile
Exposições Coletivas
1973 1º Salão Nacional de Acrilico, Bolsa de
Arte, Rio de Janeiro, Brasil
1985-87 VII e VIII Bienal Internacional de Arte
de Valparaíso, Chile
1987 4º Salón Nacional de Gráfica, Pontificia
Universidad Católica de Chile, Instituto Cultural
de Las Condes, Santiago do Chile
1988 The 14th Internationallndependent
Exhibition of Prints in Kanagawa, Yokahama,
Japão
1988-1989 Gráfica Chilena, Lima e Arequipa,
Peru, Quito, Equador
Bibliografia
Ayala, Walmir. Em Torno do Acrílico, Jornal do
Brasil, Rio de Janeiro, Brasil, 1973
Garreaud, Eduardo. Conversación de Talier,
Santiago, Chile, 1985
Clemente. Maria dei Pilar. Ahogados por la
Ciudad, EI Mercurio de Santiago, 1985
Correa, Magdalena. Gráfica Intervenida,
ReVista Paula, Santiago, 1985
Sommer, Waldemar. Santos Chávez, Gacitúa,
Vattier, EI Mercurio de Santiago, 1985
Obras Apresentadas
1. Macizo Andino, 1988
Tinta s/poliéster, 720 x 120 cm
Como anda la Calidade de vida en la Capital? 1988 Col. do artista
2. Brumo Abrumador 11, 1989
Tinta s/poliéster, 160 x 240 cm
3. Sálvese, aún le Resta Vida 11, 1989
Tinta s/poliéster, 160 x 240 cm
Col. do artista
4. Donde Estás Ciudad Maravillosa?
(Ministerio de Educación), 1989
Tinta s/poliéster, 160 x 240 cm
Col. do artista
5. Bienvenido a la Paulista, 1989
Tinta s/poliéster, 160 x 240 em
Col. do artista
Recompilação musical:
Francisco Javier Fuenzalida
Pink Floyd, A monetary lapse of reasan, The
Wall Genesis, Invisible touch
Jean Michel Jarre, "Rendez-vous", "Oxygene",
Concert in China
Assistente de Produção:
Miguel Angel Vidaurre
Patrocínio:
Fundação Andes
Editorial Lord Cochrane SA
Ladeco
Interlübke
GMS Produtos Gráficos SA
Para Javier
Sinto-me angustiada pelo deterioramento da
qualidade de vida que o crescimento
desordenado e sem planificação produz no
habitante das grandes cidades. Não estou
contra o progresso. Muito pelo contrário,
considero-Q indispensável para nossa
sobrevivência. Estou, sim, contra a
improvisação, ao ser esta um atentado contra a
natureza. Pois já que ela é honesta, é o
homem, seu usuário mais destrutar, quem
comete as desonestidades ecológicas,
produzindo o desequilíbrio entre os diferentes
elementos que conformam nosso habitat. Uso
as vacas em sentido metafórico para
representar a passividade e sandice da massa
urbana. Ambas são úteis, produzem benefícios,
são manejáveis, domésticas, se deixam rotular,
~numerar, aglomerar e habitam casas~currais.
E assim que a iconografia mencionada tenta
produzir o enfrentamento entre o animal e seu
congênere primogênio, o homem. A instalação
gráfica, onde imagem, luz e som funcionam
como um todo, foi o melhor meio que encontrei
para transmitir minha mensagem.
Bernardita Vattier
47
Chile
ENRIQUE ZAMUDIO
Biografia
Nasceu em Santiago do Chile, em 1955
Diplomado em fotografia e estudos de gravura
na Faculdade de Artes da Universidade do
Chile, onde atualmente trabalha como Docente,
criador e investigador em processos
fototécnicos.
Vive em Santiago, Chile
Exposições Individuais
1983 Gravuras de E, Zamudio, Galeria Arte
Actual, Santiago, Chile
1987 Prova de Estado, Galeria de La Plaza,
Santiago, Chile
Exposições Coletivas
1976 Iniciación a la Pintura, Instituto Chileno
Norte-Americano
1979 Arte Jóven LC" Las Condes
1981 Mostra Gráfica Chilena, Museu de Belas
Artes
1986 Del Comic ai Historie, Goethe Institute,
Santiago
1987 Chile Novas Gerações, Museu Sivori,
Saires, Argentina
Bibliografia
Ivelic, 'Mila & Galaz, Gaspar. Chile, Arte Actual,
Ediciones Universitárias de Valparaíso, Chile,
1988
Obras Apresentadas
1, 45 Piezas la Série Fotopictográfica,
1988/89 "Santiago de Chile",
Técnica mista, 270 x 1500 m
Cal, do artista
48
Chile
HUMBERTO NILO
Biografia
Nasceu em Santiago do Chile em 1954
Estudou na Faculdade de Belas Artes da
Universidade do Chile
Professor nas cátedras de Desenho e
Superfície, da Faculdade de Artes da
Universidade Católica do Chile
Vive em Santiago do Chile
Exposições Individuais
1981 Gráfica Montagem, Galeria Sur, Santiago
do Chile
1986 Imprecisiones, Galeria de La Plaza,
Santiago do Chile
Exposições Coletivas
1975 Concurso EI Sol, Museu Nacional de
Belas Artes, Santiago, Chile (3º prêmio)
1978 5 Artistas Gráficos Chilenos, Universidade
de Jerusalém, Israel
1980 Arte-Indústria, Museu Nacional de Belas
Artes, Santiago, Chile
198350 anos de Plástica no Chile, Instituto
Cultural de Las Condes, Santiago, Chile
1988 V International Biennal Exhibition of
Portrait, Galeria Interbifep, Iugoslávia
Bibliografia
Foxley, Ana Maria, "Ângulos para um Debate",
Hoy, Santiago do Chile, 1981
Irarrazavel, Renato. "Paisajes en la
Inmensidad", EI Mercurio, Santiago do Chile,
1976
Ivelic, Mllan & Galaz, Gaspar. Chile Arte Actual,
Ediciones Universitarias de Valparaíso, Chile,
1988
Ivelic, Milan & Galaz, Gaspar. La Pintura en
Ch!le, desde la Colonia hastra nuestros dias,
Ediciones Universitarias de Valparaíso, Chile,
1981
Obra Apresentada
1, Imagem verdadeira, 1989
Técnica mista, 200 x 400 cm
CoL do artista
49
Chile
JORGE GAETE
Biografia
Nasceu em Santiago, Chile, em 1955
Estudou na Faculdade de Artes da
Universidade do Chile
É professor da Cátedra de Desenho e Pintura
da Faculdade de Artes da Universidade do
Chile
Vive em Santiago do Chile
Exposições Individuais
~~~~i:~~~~iÇãO do Céu e da Terra, Galer.ia E.
1987 "Lugares de Arriba y Abajo", Universidade
de Valparaiso, Chile
1987 "Dibrujos y Garabados", Galeria de La
Plaza, Santiago, Chile
1988 "Exposicvision" Instituto Cultural de Las
Condes, Chile
1989 Concepção Gráfica, Galeria de Arte de
Montparnasse, Chile
Exposições Coletivas
1978 1º Salão Oficial de Gráfica e Gravura da
Universidade Católica e Museu de Belas Artes,
Santiago, Chile
1984 VI Mostra de Gravura, Curitiba, Brasil
1985 VII Bienal Internacional de Arte,
Valparaiso, Chile
1987 IX Concurso de Arte Jovem, Valparaiso,
Chile
1988 1º Concurso Nacional de Gráfica da
Academia Diplomática do Chile
Bibliografia
Bucci, E. "Jorge Gaete: Enfoques". A Estrela de
Valparaiso, Agosto 1987, Valparaiso, Chile
Mesa, Maria Eugênia. "Hacer visible lo
invisible", Ercilla, Outubro 1987, Chile
Nilo, Humberto. "Lugares de Arriba y Abajo",
Santiago, Chile, 1987, Catálogo
Cardenas, Gabriel. "Exposicvision", Santiago,
Chile, 1988, Catálogo
Obras Apresentadas
1. Selos Chilenos, 89
Lápis si papel, 155 x 110 cm
2. Selos Chilenos, 89
Lápis si papel, 155 x 110 cm
3. Selos Chilenos, 89
Lápis si papel, 155 x 110 cm
4. Selos Chilenos, 89
Lápis si papel, 155 x 110 cm
5. Selos Chilenos, 89
Lápis si papel, 155 x 110 em
6. Selos Chilenos, 89
Lápis si papel, 155 x 110 cm
7. Selos Chilenos, 89
Lápis si papel, 155 x 110 cm
8. Selos Chilenos, 89
Lápis si papel, 155 x 110 em
9. Selos Chilenos, 89
Lápis si papel, 155 x 110 cm
10. Selos Chilenos, 89
Lápis si papel, 155 x 110 em
11. Selos Chilenos, 89
Lápis si papel, 155 x 110 cm
12. Selos Chilenos, 89
Lápis si papel, 155 x 110 cm
50
Colômbia
Exposições Individuais
1978 Obra Subterrânea, Galeria Belarca,
Bogotá, Colômbia
1979 Colgados, Templados, Galeria Belarca,
Bogotá, Colômbia
1983 Pintura, Galeria Laterales Castres, Paris,
França
1986 Oleos, Galeria Casa Negret, Bogotá,
Colômbia
1988 Obra Negra, Museu de Arte Universidade
Nacional, Bogotá, Colômbia
Exposições Coletivas
1977 XVI Prêmio Internacional de Desenho
Joan Miro, Barcelona, Espanha
1981 IV Bienal Internacional de Medellín,
Medellín, Colômbia
1982 La America Latina en Paris, Grand Palais,
Paris, França
1987 XXXI Salão Anual de Artistas
Colombianos, Medellín, Colômbia
1989 XXXII Salão Anual de Artistas
Colornbianos (Prêmio do Júri), Cartagena,
Colômbia
Obras Apresentadas
1. Desayuno en las rocas, 1988
Acrílico e areia s/tela, 130 x 190 cm
Cal. do artista
2. Desayuno en la arena, 1988
Acrílico e areia s/tela, 130 x 190 cm
Col. do artista
3. La Barca
Acrílico e areia s/tela, 130 x 190 cm
Col. do artista
4. EI faro, 1988
Acrílico e areia s/tela, 130 x 190 cm
Cal. do artista
5. Espejo, 1988
Acrílico e areia s/tela, 130 x 190 cm
Col. do artista
6. Sosteniendo el alma, 1988
Acrílico e areia s/tela, 130 x 190 cm
Col. do artista
7. EI muelle, 1988
Acrílico e areia s/tela, 130 x 190 cm
Cal. do artista
51
Colômbia
NADíN OSPINA
Biografia
Nasceu em Bogotá, em t 960
Estudou Belas Artes na Universidade Jorge
Tadeo Lozano, Bogotá, Colômbia
Vive em Bogotá
Exposições Individuais
1985 Collages, Casa de Moneda, Bogotá,
Colômbia
1987 Magma Centro de Arte, Bogotá, Colômbia
1988 Museu de Arte Contemporânea, Bogotá,
Colômbia
1988 Biblioteca Pública Piloto de Medellin,
Colômbia
1989 Galeria Ventana, Cali
Exposições Coletivas
1986 Bienal de Pintura de Miami, Convention
Center, Miami, EUA
1986-89 XXX, XXXI, XXXII Salões Anuais de
Artistas Colombianos, COlcultura, Bogotá,
Colômbia
1987 Challenge - Young Lantin America on
pape r, CDS Gallery, New York, EUA
1988 XXXIX Salon de la Jeune Peinture, Grand
Palais, Paris, França
1988 I Bienal de Arte de Bogotá, Museu de Arte
Moderna de Bogotá, Colômbia
Obras Apresentadas
1 Retrato de família, 1988
Acrílico e resina sltela, 70 x 65 x 18 cm
Cal. do artista
2. Los Geólogos, 1988
Acrílico e resina sltela, 70 x 70 x 18 cm
Cal. do artista
3. Arbol de la Esperanza, 1988
Acrílico e resina sltela, 210 x 160 x 45 cm
Cal. do artista
4. Sísifo, 1987
Acrílico e resina sltela, 3 peças
5. Angel, 1988
Acrílico e resina sltela, 3 peças
6. Los pensadores, 1989
Acrílico e resina sltela, 4 peças
Objetos tridimensionais criados com resina de
poliéster moldada, forrada com tela e pintada -
ou, mais estritamente, esguichada com cor -
compõem a obra atual de Nadín Ospina. Em
seus quase dez anos de trajetória profissional,
Ospina se interessou pelas forr;nas simbólicas, La Novidad Italiana, 1987 Oleo e resina si tela
em soluções espaciais originais e na livre
utilização de elementos provenientes de várias
categorias artísticas. Suas primeiras buscas
utilizaram o conceito do múltiplo e a
fragmentação da obra - tela ou escultura - que
passou de ser uma para ser um conjunto de
peças soltas que qualificam, determinam e se
apropriam de um espaço. Os elementos desses
trabalhos adquiriam assim um conteúdo de
verdadeiros determinantes espaciais. Essas
instalações já envolviam um elemento lúdico,
traço que é constante e sobressaliente em seu
trabalho. O repertório de formas que utiliza
atualmente Nadín Ospina origina-se
essencialmente de uma determinada
manipulação do mundo natural: animais e
fragmentos do corpo humano, empregados
como sinais ou alusões míticas. Sinais, tótens
quase, como os tapires americanos ou antas,
esse simpático herbívoro que nas mãos do
artista converte-se ora no porta-voz da vida
ameaçada na Amazônia, ora na irônica alusão
ao mito de Sísifo. Torsos, cabeças, troncos
humanos, pedaços de um homem
"fragmentado interiormente", como disse o
próprio artista, que aludem nossa precária
condição humana. A cor é uma ferramenta que
Ospina maneja de forma agressiva. "... tem
muito a ver com o trópico, com a fúria de nosso
clima ... há uma espécie de lírica caótica nesses
jorros de cor, num repente como magma, de
pronto como efusão seminal ou como sangue
que flui junto com a efusão violenta". O sistema
de aplicar essa cor traduz um processo quase
contraditório ao paciente e minucioso modelado
e forrado de formas de resina: "Há uma espécie
de combate corpo a corpo, a coisa é bastante
gestual, há muita ação, muita tensão, muita
agressividade descarregada, golpes, feridas. A
pintura salpica, mancha, jorra, há matéria e cor
por todos os lados. Eu mesmo termino
completamente pintado e cansado", confessa o
artista. Entretanto, no final, os trabalhos de
Nadín Ospina não resultam agressivos. Ao
contrário, são poéticos, decididamente
brincalhões e' levemente irônicos.
52
Colômbia
OFEUA RODRíGUEZ
Biografia
Nasceu em Barraquílla, Colômbía, em 1946
Estudou na Universidade dee Vale, New Haven,
EUA e na Universidade de Los Andes, Bogotá,
Colômbia
Vive em Londres, Reino Unido
Exposições Individuais
1980 Palais de l'Europe, Le Touquet, França
t981 Galeria Tempora, Bogotá, Colômbia
1984 Galerie Ruta Correa, Freiburg, República
Federal da Alemanha
1985 Galerie Elva, Estocolmo, Suécia
1986 Galerie Ruta Correa, Freiburg, República
Federal da Alemanha
Exposições Coletivas
1982 L'Amerique Latine a Paris, Grand Palais,
Paris, França
1985 Druckgrafik Kuntspreis'85 da Landespank
Stuttgart, República Federal da Alemanha
1987 XXXI Salão de Artistas Colombianos,
Medellín, Colômbia
1987 XIX Festival Internacional de la Peinture,
Cagnes,Sur,Mer, França
1989 I Bienal de Arte Contemporânea, Museu de
Arte Moderna de Bogotá, Colômbia
Obras Apresentadas
Manaté, 1988
Acrílico/técnica mista, 170,5 x 208 cm
2. Tres Personajes en el Aire, 1988
Acrílico/técnica mista, 170,5 x 208 cm
3. Paisaje en el Aire com Cactus loco, 1989
Acrílico/técnica mista, 169,5 x 209,5 cm
4. Natureza muerta en el Aire, 1989
Acrílico técn.ica mista, 170,5 x 208 cm
5. Caja mágica con picos, 1989
Construção em madeira com aplicações,
43 x 40 x 30 cm
6. Caja mágica con osito, 1989
Construção em madeira com aplicações,
30 x 45,5 x 39,5 cm
7. Caja mágica con paisaje de abanico, 1989
Construção em madeira com aplicações,
44 x 35 x 30,5 cm
8. Natureza herida con unas, 1989
Acrílico/técnica mista, 169,5 x 209,5 cm
53
Coréia do Sul
DO-HO SUH
Biografia
Nasceu em Seul, Coréia do Sul, em 1962
Bacharel em Belas Artes, e Pintura
Universidade Nacional de Seul
Exposições Coletivas:
1985 Ascensão dos Artistas Jovens de 85,
Terceira Galeria de Arte, Seul
1986 Pintura Coreana - Terceira Geração, na
Terceira Galeria de Arte, Seul
1987 Pintura Coreana - Principais Pintores de
90, Terceira Galeria de Arte, Seul
1987 Nova Geração Vivaz, Galeria Ye, Seul
1988 Exposição da Pintura Contemporânea da
Goréia - Nova Visão, Galeira Ho Am, Seul
Obras Apresentadas:
1. Untitled,1989
Nanquim si papel arroz, 355 x 234 cm
2. Untitled, 1989
Nanquim si papel arroz, 355 x 234 cm
54
Coréia do Sul
GEON-BVUNG VOOK
Biografia
Nasceu em Jeonbuk, Coréia do Sul, 1957
Diploma de Pintura, na Universidade de Kyung-
Hee
Vive em Seul
Exposições Individuais
1988 Exposição Individual, Seul
Exposições Coletivas
1980-87 Exposição dos Independentes, Seul
1984 Exposição Internacional de Desenho Joan
Miro, Barcelona
1986 Arte Contemporânea de Tóquio, Japão
1989 Arte Moderna de Berlim, Alemanha
Obras Apresentadas
1. The Sound of Landscape + Stage =
Eye'89, 19$9
Instalação, 120 x 80 cm
55
Coréia do Sul
YOON YOUNG-SUK
Biografia
Nasceu em Daejun, Coréia do Sul, em 1958
Diplomou-se em Escultura na Escola de Belas
Artes, da Universidade Nacional de Seul;
licenciado em Belas Artes pela Escola
Graduada da Universidade Nacional de Seul
Exposições Coletivas
1984-89 Exposição da Sociedade de Escultura
de Seul
1986 Terceira Exposição de Escultura, Havai
1987-88 Lagos & Phatos, Seul
1989 Exposição da Arte Contemporânea
Coreana, Seul
1989 Bienal do Artista Jovem Coreano, Seul
Obras Apresentadas:
1. The Tropic of Cancer, 1989
Ferro soldado e técnica mista, 180 x 200 x
280 em e 200 x 250 x 250 cm
The Tropic of Cancer, 1989 Ferro soldado e técnica mista, 180 x 200 x 280 em
56
Cuba
GUSTAVO ACOSTA
PEREZ
Biografia
Nasceu em Havana em 1958
Estudou na Escola de Artes Plásticas "San
Alejandro" e no Instituto Superior de Arte
Membro da União Nacional de Escritores e
Artistas de Cuba e da Associação Internacional
de Artistas Plásticos
Exposições Individuais
1983 Expreso Matanzas-Cienfuegos, Galeria
Havana, Havana, Cuba
1986 Recuerdos de Agramont, Galeria de
Agramonte, Matanzas
1987 13 Escalones, Galeria de Galiano,
Havana, Cuba
1987 EI Hombre, Museu Nacional de Vila Clara,
Santa Clara
1989 Los Caminos de Roma, Castillo de la
Fuerza, Museu Nacional, Havana
Exposições Coletivas
1983 Prêmio Internacional de Dibujo " Juan
Miró", Barcelona, Espanha
1984 I Bienal de Havana, Havana, Cuba
1987 Bienal de Cuenca, Equador
1988 Centro de Arte y Comunicación (CAYC),
Buenos Aires. Argentina
1988 Sings of Transltions, Museum of
Contemporary Hispanic Art, New York
Bibliografia
González, Angel Tomás, "Arte en 4 x 4",
Juventud Rebelde
Evora, José AntonIo. "Resurrección de
Imagenes", Juventud Rebelde, 20 de maio de
1986
Rodriguez de Armas, José Luis, "Borron y
cuenta nueva", Huella, Santa Clara, dezembro
de 1987
Hernández, Erena. " Los Caminos de Gustavo",
Juventud Rebelde, fevereiro de 1989
López Oliva, Manuel, "Roma en los Caminos de
Gustavo", Granma, março de 1989
Obras Apresentadas
1 In Limlne, 1988
Acrilico si tela, 220 x 250 crn
Cal, do artista
2, Sic Transit Gloria Mundi, 1988
Acrilico si tela, 220 x 250 cm
Cal, do artista
3, Urbi el Orbi, 1989
Acrilico si tela, 220 x 250 cm
Cal, do artista
4, Via Appia, 1989
Acrillco si tela, 220 x 250 cm Via Appla, 1989 Acrilico si tela, 220 x 250 cm
Cal, d8 artista
E Pluribus Unum, 1989
Acrilico si tela, 220 x 250 cm
Cal, do artista
57
Cuba
Exposições Individuais
1980 Como una Vieja Estampa, Galeria Csa da
Cultura Plaza, Havana
1983 Cine dei Hogar, Galeria Havana, Havana
1985 Remedio para el mal de ojo, Galeria
Collage, Monterrey, México
1987 Te lIevo Sajo mi Piei, Galeria Capilla
Britanica, México, O.F.
1989 Una Mirada Retrospectiva, Centro
Provincial de Artes Plásticas, Havana
Exposições Coletivas
1981 Volumen 1, Centro de Arte Internacional,
Havana
1982 Los Novisimos cubanos, The Signs
Gallery, New York
1984 I Bienal de Havana, Museu Nacional,
Havana
1985 Young painting, The Regent Street
Gallery, Londres
1988 Sign in Transitions, Museum of
Contemporary Hispanic, Arts, New York
Bibliografia
Mosquera, Geraldo. "Exploraciones a la
Plastica Cubana". ed. Letras Cubanas, Co!.
Espiral, Cidade de Havana, 1983
Keeffe, J. O. "Un Remedio con Gandinga",
Periodico EI Norte, 17 de agosto de 1985,
Monterrey, México
Fusco, Coco. "Interview with Cuban Artists",
Social text, 15, 1986, New York
Cerrano, Amparo. "Arte Contemporaneo
Cubano", Revista Lapiz 51,1988, Madri
Espanha
Robles, Alejandro. "Si Pierdo la Memoria que
Pureza", EI Caiman Barbudo, dezembro de
1988, Havana
Obras Apresentadas
I Prologo a el Laberinto
16 fotografias, 40 x 50 em
EI Laberinto
1. La Advertencia, 1989
Técnica mista; 140 x 40 x 40
2. Nosotros Los de Entoces, 1989 (Diptico)
Técnica mista; 120 x 80 x 40 x 60 x 30 cm
3. Yo Vengo de Todas Partes 1989
Técnica mista; 40 x 45 x 25 cm
4. Accion de lo externo sobre lo interno,1989
Técnica mista; 40 x 45 x 25 cm
5. Ver para Creer, 1989
Técnica mista; 120 x 80 x 15 cm
6. Remedios para el mal de Tojo 1989
(Triptico)
Técnica mista; 150 x 150 x 60 x 60 x 30 cm
7. EI Cuchillo, 1989 EI Rey que sabe, 1989 Técnica mista, 80 x 120 x 30 cm
Técnica mista; 200 x 70 x 65
8. Si Peirro La Memoria que pureza
Técnica mista; 225 x 100 x 50 cm
9. La leccion de anatomia, 1989 (Triptico)
Técnica mista; 120 x 80 cm
10. La Soledad es EI Peor Tormento
Técnica mista; 50 x 35 x 18 cm
'11. La Trampa, 1989 consciência, petrificada num fato certo, capaz de descrever, mas Segundo passo:
Técnica mista; 250 x 90 x 90 cm também de provocar vivências de índole espiritual, de agir sobre o Seleção da terapia adequada e sua aplicação (a medicina condicionava
12. Bienaventurado el Hombre, 1989 indivíduo, à maneira de um psicólogo ou de um mago, com a diferença a forma da obra).
Técnica mista; 125 x 65 x 65 cm de que " ... o mago primitivo conhece somente a magia no seu aspecto A diferença essencial que existe entre esta obra e as artes plásticas é
13. EI Rey que Save, 1989 prático, e nunca analisa os processos mentais em que está baseada que não parte de idéias formais, nem depende de um estilo.
Técnica mista; 80 x 120 x 30 cm sua magia" (3). Ruben realiza-se através do conhecimento, utilizando Tentar julgar totalmente estas peças como arte é tão frustrante como
14. Con mi Enemigo Bajo el mismo Techo, os princípios da linguagem da arte e as técnicas da psicanálise, da acontece quando um ocidental aprecia um fetiche, pela sua forma; não
1989 antropologia e da sociologia, como recursos formadores de um objeto é menos frustante, também, julgá-Ias como uma magia primitiva, visto
Técnica mista; 40 x 40 x 25 cm que pretende incidir na prática, em fatos reais que afetam o indivíduo e que a aplicação dos recursos artísticos e o conhecimento da condição
15. La Oracion, 1989 a sociedade. humana que nelas se manifestam estão muito longe de serem simples
Técnica mista; 180 x 170 x 15 cm Para realizar esta obra, o autor empregou elementos da iconografia ou improvisadas.
16. Algunas causas de la neursis, 1989 religiosa e politica, despojando-os do seu caráter ideológico, Em todo o caso, esta obra encontra-se naquela terra ignota, que
I ecnlca mista, 180 x 1lO x 15 cm apresentando um novo ícone com o mesmo sentido da imagem pertencia até hoje em dia à fotografia, quer dizer, um tipo de obra que
17. Para Terminar, 1989 artisticamente incontestável que têm os objetos do culto ou veneração está sempre justificada por sua função prática, e que na sua expressão
Técnica mista; 120 x 40 x 40 em para os devotos, eliminando o aspecto sobrenatural e solicitando um ótima se denomina arte.
confronto modesto, partindo de uma modéstia implícita nos motivos Os aspectos gerais postos à prova por Ruben, nesta obra, possuem
O labirinto plásticos. Ruben parece utilizar todo seu conhecimento lógico- uma carga negativa: o homem não depurado, o fluxo de ações
instrumental para elaborar uma obra que se pode receber afetivamente, frustradas que atormentam a consciência do homem, resolvidas numa
A obra que Ruben Torres Llorca apresenta na onde a reflexão se objetiva magicamente, capaz de ativar esferas tentativa de purificação etc., onde é o receptor o que age exatamente
XX Bienal de São Paulo propõe-nos uma inconscientes da personalidade, da sociedade e da cultura, uma obra como se digerisse seus alimentos, recolhido numa emoção sem
profunda tentativa de pesquisa sobre as que se suste como um ato de coração e cujo aparelho estético vai mais premissas conceptuais. " ... é como se o oficiante tentasse conseguir
possibilidades de linguagem artistica "que além da sua mera existência como objeto, agindo diretamente no que um.a doente, cuja atenção para com o que é real está, sem dúvida,
possa impugnar as fronteiras da recepção interior do receptor. diminuida e a sua sensibilidade exacerbada devido ao sofrimento, seja
convencional de uma obra de arte" (1) Seu Torres Llorca, numa espécie de processo adicional, acrescenta todo um capaz de reviver de uma maneira muito precisa e muito intensa uma
trabalho procura atingir de tal modo uma leque de conteúdos que o espectador poderá captar, segundo suas 'iituação inicial e de captar mentalmente os menores detalhes". (4)
funcionalidade diferente e aspira a agir referências culturais, necessidades psicológicas ou seu estado anímico, E como se a obra de arte fosse parcialmente uma finalidade para este
diretamente sobre o espectador, quase ao nível e para isso apóia-se no uso de símbolos que facilitam associações de artista e um início de rememoração para o espectador, todo um sistema
do subconsciente ou do subliminar passando diversa índole. Nestas obras, embora havendo certamente "alguma de lógica reagrupado num potencial expressivo: uma obra que a partir
pelos níveis convencionais da percepção, coisa para ver", podemos encontrar muito mais "para sentir". Todo o de uma poética aberta, de posições interdisciplinares, se canaliza numa
impossíveis de serem ignorados. Para obter tal material, todo o elemento está disposto, talhado modelado, colorido, emoção fechada, formada por instrumentos vários e complexos da
efeito, emprega um método criador que se precisamente na maneira em que possa dar melhor essa sensação, informação como se se constatasse emocionalmente num instante de
apóia em toda uma série de referências essa evocação do conceito que o artista no momento da gênese repouso.
iconográficas de diversa índole, submetendo- também sentiu e evocou. E o fato é que estas obras propõem-nos uma Deste modo, o labirinto real não é o labirinto físico (a obra), mas sim o
as a uma reciclagem que transporta seus estética que flutua entre um ascetismo quase conceptualista e uma passado, o futuro, a memória e a consciência do espectador, sua
significados ao terreno da arte contemporânea, exuberância barroca de- alusões polidirecionaís, assim como uma possibilidade de modificar ou de ratificar sua conduta; e o labirinto (a
cheios de novos significados, que são, às semiótica da sutileza, onde cada referência é sempre tangencial, obra) será unicamente um ensaio, onde a vida não corre nenhum risco,
vezes, muito distantes das que possuíam meramente conotativa. isto é, a própria arte.
inic:ialmente, nos seus sistemas de A proporção da obra - fisiéamente é um labirinto real - o percurso
proveniência. que devemos realizar e o contato promíscuo que nos propõe com os Rafael López Ramos
Torres Uorca tenta elaborar uma metodologia objetos que nele encontramos e invertem a nossa percepção habitual Luis Gómez Armenteros
em que o lado social e o pessoal estejam das artes plásticas: quer fazer de nós cúmplice e não espectadores. A Abdel Hernandez San Juan
consumados num mesmo ato, em que o fato de obra passa, portanto, a ser um sítio ativo e deixa de ser um objeto para
realizar uma obra de arte seja um ato a contemplação. Havana, Janeiro de 1989.
consciente de magia, "compreendenao a magia O método que seguiu Torres Llorca, no tocante à elaboração dos
como um instrumento sem suas conotacões objetos, pode ser esquematizado da seguinte forma: (1,2) - Entrevista feita a Ruben Torres Llorca.
religiosas e poéticas" (2). Esta obra prefende Primeiro passo: (3) - James Frazer, O Ramo Dourado.
expressar-se por meio de uma cura pessoal da Objetivação da doença ou do problema que se deve curar. (4) - Lévi Strauss, Antropologia Estructura!.
58
Dinamarca
PONTUS KJERRMAN
Biografia
Nasceu em Gothenburg, Suécia em 1954
Estudou na Escola Real Dinamarquesa de
Belas Artes. Copenhagen. Aprendizagem no
Comércio de estuque, modelagem em gesso,
Copenhagen. Professor assistente no
Departamento de Escultura (Escola Real
Dinamarquesa de Berlas Artes) desde 1986.
Exposições Coletivas
1986 AlIantis 2, Felledparken, Copenhagen
1987 Nybrott, Bergen Art Association, Noruega
1987 The Epoque of Sculpture, Sophienholm
Exhibition Centre, Copenhagen
1988 Danemark 88: 17 artistes danois,
Fondation Cartier, França
1989 Borealis, Louisiana, Museum of Modern
Art, Dinamarca
Exposições Individuais
1981 Galerie 54, Gothenburg, Suécia
1984 Tranegarden, Gentofte Art Library,
Copenhagen
1985 Gallery A-group, Copenhagen
1986 Beginning of An Adventure, Gallery
Kongo, Copenhagen
1988 Gallery Stadshil, Conpenhagen
Bibliografia
Danemark: 17 artistes danois, Fondation
Cartier, França, 1988
Dansk Kunst, Fogtdal, Dinamarca, 1985-86-87-
88
Min tid som pilot, "My time as Pilot",
Copenhagen, 1988. Catálogo
North, nº 138, Dinamarca, 1986
Paletten, suécia, 1984
3-Year Art Book, Fogtdal, Dinamarca, 1984
Skulpturens Tid, "The Epoque of Sculpture",
Sophienholm, Dinamarca, 1987
Obras Apresentadas
Instalação: THE ADVENTURE, 1989
1. Artemis (Diana), 1989
Gesso, h~ 250 cm
2. Apollo, 1989
Gesso h~ 263 cm
3. Lion-Woman in a Labour, 1989
Concreto/fibra, 70 x 65 x 60 cm
4. Horsefigure, 1989
Concreto/fibra, 80 x 60 x 50 cm
5. House of Wood, 1989,
Madeira, 60 x 80 x 50 cm
6. Heads of Cabbage, 1989
Gesso, 20 x 25 x 25 cm
7. Lying Cat, 1989
Concreto/fibra, 30 x 40 x 25 cm
8. Sitting Sculptor, 1989
Concreto/fibra, 80 x 60 x 50 cm
9. Public Servant, 1989
Concreto/fibra 155 x 50 x 35 cm
59
Egito
ESMAT DAWSTASHY
Biografia ,
Nasceu em Alexandria, Egito, em t 943
Diplomou-se em Arte Decorativa, bacharelou-
se na Faculdade de Belas Artes, Universidade
de Alexandria. Atualmente é supervisor de arte
no Centro Nacional de Artes, em Alexandria
Vive em Alexandria
Exposições Coletivas
1967 L'Atelier des Artistes, Alexandria
1972 Cutting and Sticking, Instituto Cultural
Francês, Benghazi, Líbia
1977 The Coming-out 01 Dada, L'Atelier des
Artistes, Cairo
1987 Selections, Gallery 01 Kuw Arts, Kuweit
1988 Cosmorama, Cultural Palace Shatby,
Alexandria
Bibliografia
EI Sayed Halez, "Freedom and Creation",
Kuweit, 1976
Soliman, Hassan. The Freedom of the Artist,
1978
Bikar, Hussein. "The Coming-out of Dada", AI-
Akhbar Newspaper, 1977
AI Aklan Magazin, "The Transformation of
Dawstashy", Iraque, 1984
Mahdy, M. EI. "The Decorated Words", AI
Anbaa Journal, Kuweit, 1987
Obras Apresentadas
1. Coisas Antigas, 1989
Técnica mista, 170 x 90 cm
Cal. do artista
2. Coisas Antigas, 1989
Técnica mista, 170 x 90 em
Cal. do artista
3. Coisas Antigas, 1989
Técnica mista, 137 x 137 cm
Cal. do artista
4. Coisas Antigas, 1989
Técnica mista, 107 x 213 cm
Col. do artista .
5. Coisas Antigas, 1989
Técnica mista, 170 x 125 cm
Col. do artista
6. Coisas Antigas, 1989
Técnica mista, 170 x 125 cm
Cal. do artista
7. Coisas Antigas, 1989
Técnica mista, 130 x 137 cm
Cal. do artista
60
Egito
FAROUK IBRAHIM
MOHAMMED
Biografia
Nasceu no Cairo, Egito, em 1937
Diplomou-se pela Faculdade de Belas Artes do
Cairo; e diplomou-se em escultura pela
Academia San Fernando, Espanha. Reitor da
Faculdade de Belas Artes, Universidade de
Helwan, Cairo
Vive no Cairo
Exposições Individuais
1964 Galeria Comunale, Alexandria
1969 Asswan, Egito
1970 EI Mansura, Egito
1980 Galeria de Belas Artes do Cairo
1984 Galeria de Belas Artes do Cairo
Exposições Coletivas
1968 Bienal de Ibiza, Espanha
1970 Festival da Juventude, Sófia, Bulgána
1970 Bienal de Alexandria, Egito
1981 Bienal de Valparaiso, Chile
1988 Festival de Artes Plásticas, Bagdad,
Iraque
Obras Apresentadas
1. Olhada ao horizonte, 1988
Bronze, 50 x 25 x 10 cm
Cal. do artista
2. Passo rumo à libertação, 1987
Poliéster, 70 x 65 x 45 cm
Cal. do artista
3. Libertação, 1988
Poliéster, 70 x 40 x 65 cm
Cal. do artista
4. Disposição, 1988
Poliéster, 70 x 40 x 25 cm
Cal. do artista
5. Edificação humana, 1987
Poliéster, 80 xc 45 x 25 em
Cal. do artista
Sem Título
61
Egito
HUSSEIN EL GEBALI
Biografia
Nasceu no Cairo, Egito, em 1934
Professor de Artes Gráficas e da Faculdade de
Belas Artes na Universidade Helwan, Cairo; ex-
professor no Instituto Leonardo Da Vinei de
Belas Artes, Cairo
Vive no Cairo
Exposições Individuais
Trinta e cinco exposições de Gravuras e
Desenho no Egito, Holanda, Itália, Iugoslávia,
Argentina e Catar
Exposições Coletivas
Quarenta exposições internacionais e Bienais
de Arte
cobrindo a Espanha, Iugoslávia, Argentina,
Itália, Mônaco, Inglaterra, Noruega, Alemanha
Ocidental, Estados Unidos da América, Bienal
de Veneza, em 1982
Obras Apresentadas
1. Simphony of ealigraphy n. 1, 1985
Madeira entalhada, 80 x 80 cm
2. Simphony of caligraphy n. 2, 1985
Madeira entalhada, 80 x 80 cm
3. Simphony of caligraphy n. 3, 1985
Madeira entalhada, 80 x 80 cm
4. Simphony of caligraphy n. 4, 1985
Madeira entalhada, 80 x 80 cm
5. Simphony of caligraphy n. 5, 1985
Madeira entalhada, 80 x 80 em
6. Simphony of caligraphy n. 6, 1985
Madeira entalhada, 80 x 80 cm
7. Simphony of caligraphy n. 7, 1985
Madeira entalhada, 80 x 80 em
8. Simphony of ealigraphy n. 8, 1987
Madeira entalhada, 80 x 80 cm
9. Simphony of caligraphy n. 9, 1987
Madeira entalhada, 80 x 80 em
10. Simphony of ealigraphy n. 10, 1987
Madeira entalhada, 80 x 80 cm
62
Equador
ESTUARDO MALDONADO
Biografia
Nasceu em Pintag, Equador, t 930.
Estudou na Escola de Belas Artes de
Guayaquil, Equador, obteve o título de Mestre
em Pintura e Escultura na Academia de Belas
Artes de Roma e atualmente realiza estudos de
cerâmica, mosaico e técnicas gráficas na
Academia de San Giacomo e no Instituto de
Arte de Roma.
Vive em Ouito, Equador.
Exposições Individuais
1967 Galeria Permanente da Casa da Cultura
Equatoriana, Ouito, Equador
1971 Museu Espanhol de Arte Contemporânea
de Madrid, Espanha
1972 Galeria Nouvelles Images, La Haya,
Exposições Coletivas
1969 X Bienal Internacional de São Paulo
1981 Linea da la Ricerca Artística in Italia 1960-
80, XXXIII Bienal Internacional de Veneza,
Itália
VI Bienal da Gráfica, Pallazzo Strozzi,
Florênca, Itália
III Bienal Coltejer de Medellín, Colômbia
Bibliografia
EI Tíempo. "German Rubiano c. Estuardo
Maldonado expone en el Museo da Arte
Moderno, Bogotá", 1967
Turley, Louisa Frost. "The Home Forum",
Christian Sciencie Moniteur, 1967
Mussa, l1alo. "La arte dei colar, i principali
protagonisti", Capitolium, Roma, Itália, 1968
Leonardi, Arcangelo. "Situazioni", AL 2, Roma,
Itália, 1969
Via, Gualtiero da. "12 Artisti Latinoamericani",
L'Osservatore Romano, Cidade do Vaticano,
1969
Obras Apresentadas
1 Dimensionalista nº 1, 1985
Aço inox colorido, 94 x 94 em
Cal. do artista
2. Dimensionalista nº 2, 1985
Aço inox colorido, 94 x 94 cm
Cal. do artista
3. Dimensionalista nº 3, 1986
Aço inox colorido, 94 x 94 cm
Cal. do artista
4. Dimensionalista nº 4, 1986
Aço inox colorido, 94 x 94 cm
Cal. do artista
5. Dimensionalista nº 5, 1986
Aço inox colorido, 94 x 94 cm
Cal. do autor
6. Móvil hiperespacial, 1970-1988
Aço inox colorido, 3 x 1,50 x 0,50 cm
Cal. do artista
7. Hiperespacial nº 9, 1987 Hiperespacial n 9, 1987 Aço inox colorido, 94 x 94 cm
Aço inox colorido, 94 x 94 cm
Cal. do artista
8. Hiperespacial nº 10, 1987
Aço inox colorido, 94 x 94 cm
Cal. do artista
9 Hiperespacial nº 18, 1987
Aço inox colorido, 94 x 94 cm
Cal. do artista
10. Hiperespacial nº 19, 1987
Aço inox colorido, 94 x 94 cm
Cal. do artista
11. Hiperespacial nº 20, 1987
Aço inox colorido, 94 x 94 cm
Cal. do artista
12. Hiperespacial nº 21, 1987
Aço inox colorido, 94 x 94 cm
Cal. do artista
13. Estructura modular, 1980
Aço inox colorido, 6 x 1,80 cm
Cal. do artista
14. Dinâmica espacial, 1978
Aço inox colorido, 94 x 94 cm
Cal. do artista
15. Estructura, 1985
Aço inox colorido, 200 x 90 x 50 cm
Cal. do autor
63
Equador
MAURICIO BUENO
Biografia
Nasceu em Ouito, em 1939.
EStudou Arquitetura na Universidade Nacional
da Colômbia, e como "Fellow" no Center for
Advanced Visual Studies do Massachusets
Institut for Technologie (MIT), EUA.
Foi professor na Universidade de Los Andes,
Bogotá, Colômbia, e na Faculdade de
Arquitetura da Universidade Central de Ouito,
Equador.
Exposições Individuais
1972 Ghe110 Swelling. Contemporary Arts
Center, Cincinnati, Ohio
1975 Museu de Arte Moderna La Tertulia, Cali,
Colômbia
1985 Galeria Sosa Wesle, Ouito, Equador
1987 Galeria Praxis, Lima Peru
1988 Eugnia Cucalon Gallery, New York, EUA
Exposições Coletivas
1972 Dialogue for senses, Wadsworth
Athenneum, Harttord, Connecticut, EUA
1972111 Bienal Coltejer, Medellín, Colômbia
1973-74 MIT Traveling Show
1980 Panorama Benson-Hedges da Nova
Pintura Latino-americana, Buenos
Aires, Argentina
1984 Prêmio Cristoban Colon de Pintura,
Madrid, Espanha
Bibliografia
Kepes, Gyory. Arts 01 the Enviroment, 1972
Studio International Jasia Reichard, VaI. 184,
947, Londres, 1972
História Del Arte Ecuatoriano, Salvat, 1977
Monteforte, Mario. Los Signos dei Hombre,
1985
Gallery Guide 01 New York City, October, ,1988
Obras Apresentadas
1. Paisagem 1, 1985
Acrílico s/linho, 160 x 124 cm
Cal. do Artista
2. Paisagem 2, 1985
Acrílico s/linho, 160 x 124 cm
3. Paisagem 3, 1986
Acrílico s/linho, 160 x 124 cm
Cal. do Artista
4. Paisagem 4, 1986
Acrílico s/linho, 160 x 124 cm
Cal. do Artista
5. Paisagem 5, 1986
Acrílico s/linho, 160 x 124 cm
Cal. do Artista
6. Paisagem 6, 1986
Acrílico s/linho, 160 x 124 cm
Cal. do Artista
7. Paisagem 7, 1986
Acrílico s/linho, 160 x 124 cm
Cal. do Artista
8. Paisagem 8, 1987
Acrílico s/linho, 160 x 124 cm
Cal. do Artista
9. Paisagem 9, 1987
Acrílico s/linho, 160 x 124 cm
Cal. do Artista
10. Paisagem 10, 1988
Acrílico s/linho, 160 x 124 cm
Cal. do Artista
11. Paisagem 11, 1989
Acrílico s/linho; 160 x 124 cm
Cal. do Artista
12. Paisagem 12, 1989
Acrílico s/linho, 160 x 124 cm
Cal. do Artista
64
Espanha
FERNANDO SINAGA
Biografia
!)Iasceu em Zaragoza, em 1951
E professor Titular da Faculdade de Bellas
Artes da Universidade de Saiam anca,
Vive em Saiam anca
Exposições Individuais
1986 EI desayuno alemán, Galeria Villalar,
Madrid
1988 Galeria Miguel Marcos, Madrid
1989 Oonald Young Gallery, Chicago
1989 Mincher Wilcox Gallery, São Francisco
Bibliografia
Bonet, J, M, "Fernando Sinaga", Oiario 16,
Madrid, 19 Fev 1988
Fernandez-Cid, M, "Cada possibilidad una
duda", Lápiz, Madrid, 1987
Lograflo, M. "Forma y representación", Oiario
16, Madrid, 1 Abr 1986
Martinez Novillo, A, "Cinco modos de
escultura", Abc, Madrid, 25 Mar 1988
Power, K. "Fernando Sinaga", Flash Art, Milão,
f'ev 1988
Obras Apresentadas
1, Sem Título, 1989
Chumbo, alumínio, estanho e cristal,
146,5 x 162 x 60 cm
2, Sem Título, 1989
Aluminio e cristal, 224 x 34 x 65 cm
3, Sem Titulo, 1989
Çhumbo, alumínio e cristal, 204 x 51 x 22 em
65
Espanha
MANUELSAIZ
Biografia
Nasceu em Lograno, La Rioja, em 1961
Estudou Belas Artes em Valência, Espanha
Vive em Logrono, Espanha
Exposições Individuais
1985 Galeria Villalar, Madrid, Espanha
1986 Sala dei Ayuntamiento, Logrono, Espanha
1987 Palacio de Sástago, Zaragoza, Espanha
1988 Galeria Ciento, Barcelona
1989 Galeria Moriarty, Madrid, Espanha
Exposições Coletivas
1986 17 artistas, 17 autonomias, Palácio
Mudéjar, Sevilha, Espanha
1986 Circulando, Círculo de Bellas Artes,
Madrid, Espanha
1986 VI Salón de los 16, MEAC, Madrid,
Espanha
1987 Les Bords de la Memorie, Galerie Le
Chanjour, Nice, França
1989 Contexto, Canal de Isabel 11, Madrid
Bibliografia
Calvo Serraller, F. "Manuel Saiz", EI País,
Madrid, Fev/1989
Oiaz Cuyas, J. Manuel Saiz, Moriarty, Madrid,
1989, Catálogo
Oanvila, J. R. Contexto ... , Madrid, 1989,
Catálogo
Fernandez-Cid, Manuel Saiz, Palacio Mudejar,
1986, Catálogo
Fernandez-Cid, M. Geografia/Axis Mundi,
Palácio Sástago, Zaragoza, 1987, Catálogo
Obras Apresentadas
1. EI Jardín queda abierto para quienes lo han
amado,1988
Técnica mista, 50 x 70 x 70 cm
2. Panóptico, 1988
Técnica mista, 270 x 20 x 20 cm
3. Sacrifício, 1988
Técnica mista, 150 x 22 x 25 cm
4. Planta Verde, 1988
Técnica mista, 259 x 45 x 7,5 cm
5. Sem Título, 1989
Técnica mista, 150 x 45 x 40 cm
6. Sem Título, 1989
Técnica mista, 135 x 30 x 30 cm
7. Sem Título, 1989
Técnica mista, 165 x 55 x 25 cm
66
Estados Unidos
MARTIN PURVEAR
Biografia
Nasceu em Washington, em 1941
Barechal em Artes pela Universidade Católica
da América, em Washington. Mestre em Belas
Artes, Universidade de Yale, New Haven,
Connecticut.
Vive em Chicago
Exposições Individuais
1980 Museu de Arte Contemporânea, Chicago
1983 Ten year survey, The La Jolla Museum of
Contemporary Art, Califórnia
1983 Galeria Donald Young, Chicago
1987 Galeria Mckee David, New York
1988 Grand Lobby Installation, The Brooklyn
Museum, New York
1989 Galeria Margo Leavin, Los Angeles
Exposições Coletivas
1978 Jovens Pintores Americanos, Exposição
Nacional Exxon, Museu Solomon R.
Guggenheim, New York
1984 Um Panorama Internacional da Pintura e
Escultura da Atualidade, Museu de Arte
Moderna, New York
1987 Estrutura da Semelhança, Oito Escultores
Arnericanos, Galeria de Arte
Albright·Knox, Bufalo
1988 Sculpture Inside Outside, Walker Art
Center, Minneapolis
1989 Bienal de Whitney, Museu Whitnet de Arte
Americana, New York
Bibliografia
Artner, Alan. "Perrection is Halimark of Puryear
Sculpture", Chicago Tribune, novembro 1985.
Brenson, Michael. "Maverick Sculptor Makes
Good", The New York Times Magazine,
novembro de 1987.
Calo, Carole Gold. "Martin Puryear: Private
Objects, Evocative Vision", Arts Magazine,
fevereiro 1982.
f;iorgey, Benjamin. "Craft Comes Full Cireie to
Art", The Washington Post, dezembro 1988
Obras Apresentadas
1. Untitles (Stereotypes & Decoys), 1987
Asfalto/aço/madeira, 173 x 199 x 89 cm
Col. Donald Young Gallery, Chicago
2. Maroon, 1987
Arame/aço/asfalto/madeira, 193 x 304 x
930 crn
3. For Beckworth, 1980
Terra/pinho/carvalho, 102 x 87 x 87 cm
4. Untitled,1989
Madeira, 406 x 304 x 216 cm
5. Untitled, 1989
Cedro vermelho, 330 x 213 x 213 cm
6. Untitled, 1989
Madeira, 182 x 199 x 213 cm
7. Untitled, 1989
Pinho pintado, 335 x 199 x 213 cm
8. Untitled, 1989
Arame/asfalto/madeira, 182 x 182 x 45 cm
67
Finlândia
lAURllAINE
Biografia
Nasceu em 1946, Helsinque
Estudou na Academia de Belas Artes da
Finlândia
Exposições Individuais
1981 Galeria dos Pintores, Helsinque
1985 Galeria Nuovo, Lahti
Museu de Alvar Aalto, Jyvãskylã
1987 Galeria Lang, Malmõ
Museu de Arte de Aine, Tomio
1988 Galeria Krista Mikkola, Helsinque
1989 Museu de Arte de Imatra
Galeria Lang, Malmõ
Exposições Coletivas
1981 "6 Konkreta", Galeria Plaisiren, Estocolmo
1982-83 "Contemporaries - New Art from
Finland", Pari of History Museum, Philadelphia,
1983 "ATK-83, Arte Finlandesa Contem pararia",
Ateneum, Helsinque, Galeria Uusikuva, Kotka,
Galeria Sankt Olof, Norrkoping
1984 "Infallsvinklar", Museu da Província de
Õrebro, Õrebro
1985 Galeria Krista Mikkola, Helsinque
1987 "Voyage", Museu de Arte de Boras, Boras
1988 "L'esprit finlandais', Centre de Création
Contemporaine, Tours
Obras Apresentadas
1. Form, 1989
Oleo si tela 230 x 200 em
2. Irside, 1989
Oleo si tela 230 x 200 em
3. Anzio, 1989
Oleo si tela 230 x 200 em
4. Çhange, 1989
Oleo si tela 230 x 200 em
5. F)oom, 1989
Oleo si tela 230 x 200 em
6. '!Vanderer, 1989
Oleo si tela 230 x 200 em
7. open, 1989
Oleo si tela 230 x 200 em
68
Finlândia
MARJA KANERVO
Biografia
Nasceu em t 958
Estudou na Academia de Belas Artes da
Finlândia e Konstfackskolan (Instituto de Artes
Decorativas), Estocolmo
Exposições !individuais
1983 Galeria da Velha Casa dos Estudantes,
Helsínque
1984 Galeria da Associação dos Pintores,
Helsinque
1985 Museu de Arte de Mikkelí
Galería da Velha Casa dos Estudantes
1987 Galeria Artek, Helsinque
1989 Galeria de Kluuvi, Helsinque
Exposições Coletivas
1981 Exposição estreante, Galería da
Associação dos Pintores, Helsínque
1893 Fínskt sekelskífte och nutíd/Fim do século
e o presente na arte finlandesa, Malmõ
1985 Exposição Skatta, armazéns de
Katajanokka, Helsinque
1987 Exposição coletiva Kilo 2, Espo
Valo ja aine/Luz e matéria, Museu de Arte
Helsinque
1988 Exposição Jovem artista do Ano, Museu
de Arte de Tampere
Obra Apresentada
1. Sem Título, 1988
Instalação de vídeo, 8,80 x 3,20 m
69
França
ALAIN JACQUET
Biografia
Nasceu em Neuilly-sur-Sein9, em 1939
Exposições Individuais
1978 Rétrospective à L'Arc, Musée d' Art
Moderne, Paris
1985-86 Patrick Fax Gallery, New York
1987 Galeria Michel Vidal, Paris
1988 Schedle & Arpagus Gallery, Zürich -
Galeria Bonnier, Gênova - Museu de Nimes
1989 Galeria Beaubourg, Paris
Exposições Coletivas
1967 IX Bienal de São Paulo
1976 Bienal de Veneza
1983 Intoxication, Monique Knowlton Galeria,
New York
1985 Ripe fruit, PSIU. City, New York
1985 Dez Artista Franceses no Espaço, Seibu
Museum, Tóquio
Bibliografia
Battcock, Gregory. Uma antologia do Pop Art,
New York, 1973.
Millet, Catherine. "Alain Jacquet, aperçus d'Cne
Cosmogonie", art press 127, julho 1988.
Moufarrege, Nicolas. "o mutante internacional",
Arts Magazine, outubro-dezembro 1983.
Restany, Pierre. Almoço na relva, ed.
Différence, Paris, 1988.
Ricard, René. Artforum, dezembro 1981.
Obras Apresentadas
1. Space ship, 1988
Acrílico si tela, 195 x 440 cm
Cal. particular
2. Horse head in a mirrar, 1989
Acrílico si tela, 300 x 500 em
Cai. do artista
3. La découverte de l'Amérique 1, 1989
Acrílico si tela, 240 x 240 cm
Cal. do artista Horse Head in a Mirrar, 1989 Acrílico si tela, 300 x 500 cm
4. La découverte de l'Amérique 2, 1989
Acrílico si tela, 267 x 240 cm
Cal. do artista
5. Santa Maria, 1989
Acrílico si tela, 200 x 325 cm
Cal. do artista
6. Tapis Volant, 1989
Acrílico si tela, 170 x 240 cm
Cal. do artista
Catherine Millet
70
França
ANTONIO SEMERARO
Biografia
Nasceu em Tarente, Itália em 1947
Vive em Paris
Exposições Individuais
1976 Galeria Jean Chauvelin, Paris
1977-79 Galeria Ricks, Colônia, Alemanha
Ocidental
1986 Centro de Arte Contemporânea de
Châteauroux, França
1987 Museu de Belas Artes de Tourcoing,
França
Exposições Coletivas
1981 Baroques, Museu de Arte Moderna, Paris
1985 A via abstrata, Hotel de Ville de Paris
1988 Galeria Jean Fournier, Paris
Bibliografia
Vitt, Walter. "Konstruktivismus lernl Atmen: der
maler Antonio Se me raro" , Archener
Nachrichten, Aix-Ia Chapelle, novembro 1977.
Bois, Yves Alain. "Investir e Inscrever um
espaço", Canal 15, março-abril 1978
Michaux, Vves. "A via abstrata", Paris, 1985.
Catálogo.
Degange, Alain. "Do lransfinilo", Pans, 1985.
Catálogo "A via abstrata".
Stalter, Mareei-André. Antonio Semeraro, 1976-
87.
Obras ADre~ienta(la
1. Sans titre, 1989
Óleo si tela, 340 x 650 em
2. Sans titre, 1989
Acrilico si tela, 340 x 600 cm
3. Sans titre, 1989
Óleo si tela, 345 x 221 cm
4. Sans titre, 1989
Óleo si tela, 320 x 395 cm
5. Sans titre, 1989
Óleo si tela, 139 x 395 cm
Catherine Millet
71
França
READYMADES BELONG
TO EVERYONE
Agencia "Ready Made Belong To
Everyone"
Histórico
1981 Apresentação na casa de Ghislain Mollet
Viéville, Paris, de um manuscrito encontrado.
1982 Publicação em Berlin pelo Museum Für
Kultur de "Frage der Prasentation" (Questão de
apresentação), a primeira edição critica do
manuscrito.
1983 Criação do grupo Informação Ficção
Publicidade por J. F Brun, D. Pasqualini, P.
Thomas.
1985 Primeira apresentação no quadro da
exposição "imateriais" da peça "sujet à
Discrétion" .
Publicação na revista Public (n'3) de uma longa
análise crítica do livro "Frage der Presentation"
no qual Michel Tournereau levanta a hipótese
segundo a qual Philippe Thomas poderia ser o
autor.
Philippe Thomas se separa do grupo IFP.
1986 Sob o titulo "Fictionalisme: Une Piéce a
Conviction", uma exposição coletiva reúne 7
artistas em volta a urna "Homenagem a
Philippe Thomas" (auto-retrato em grupO),
Galeria Claire B.urrus, Paris.
Eric Decelle expões na FIAC a peça "Des
coupures de la presse" (Cortes de imprensa)
apresentada como uma "composição
ficcionalista"
1987 Primeira apresentação no Centro
Georges Pompidou de 'Philippe Thomas
declina sua identidade" uma peça-prova em um
ato de Daniel Bosser publicada conjuntamente
pela Galeria Claire Burrus e as edições Vellow
Now.
Jacques Salomon expõe na FIAC a peça "Os
ready made pertencem a todo mundo"
enquanto Simon de Cosi, retomando este título,
apresenta o primeiro elemento de uma série
com futuros desenvolvimentos.
Uma exposição coletiva reúne em volta de
"Sujet à Discrétion" as participações de John
Dogg, Joseph Kosuth, Barbara Gladstone e
Allan McCollum r~ galeria American Fine Arts
NewVork. Readymades belong to everyone, 1987
Nos locais da Gable Gallery, 611 Brodway, New
Vork, é criada a agência "Readymades belong
to everyone" que pretende trabalhar com uma
ficção à procura de seus personagens.
198.8 Segunda apresentação de "Philippe
Thomas declina sua identidade" a peça-prova
de Daniel Bosser, Museu de Grenoble.
No quadro da exposição "Camouflage"
(disfarce) na Curt Marcus Gallery, New Vork, a
agência "readymades belong to everyone"
anuncia a criação de sua filial francesa "Les
ready made appartiennent à tout le monde".
Obras Apresentadas
Insights, 1989
1. Insights
1989 fotografias 165 x 247 cm
2. Insights
1989 fotografias 165 x 247 cm
3. Insights
1989 fotografias 120 x 180 cm
4. Insights
1989 fotografias 120 x 180 cm
5. Insights '
1989 fotografias 120 x 180 cm
6. Insights
1989 fotografias 120 x 180 cm
7. Insights
1989 fotografias 120 x 180 cm nossa época. Se o amador encontra hoje cada vez mais de como experimentamos observar essas fotografias como as metáforas da
8. Insights satisfazer sua obsessão é compartilhando-a cada vez mais, sendo cada nossa própria situação de espectador. Nós tiraremos vários
1989 fotografias 120 x 180 cm vez menos só em "possuir". Nós, habituados às galerias, museus, ensinamentos. O primeiro que notamos de antemão é que quanto mais
9. Insights bienais freqüentados cada vez mais por visitantes, sabemos disso, a o olhar se aproxima de um objeto mais é outra coisa que este objeto do
1989 fotografias 60 x 90 cm sociedade organiza múltiplas manifestações, mas fazendo do ato de qual ele se apossa: um reflexo, uma abstração. Como para guiar-nos,
10. Insights ver a ocasião de uma repartição social. um texto, legivel numa página de prova de revista ou de catálogo,
1989 fotografias 60 x 90 cm Em teoria, a fotografia é um meio particularmente apto para atender a enuncia: "one step beyond appropriation". Um outro ensinamento seria
11. Insights acuidade do olhar. Isto em teoria, pois na prática dos dois tipos de que para se apoderar de um lugar, o olhar precisa de uma parada na
1989 fotografias 60 x 90 cm fotografias que nos são propostas sob o título Insights, o sedento de atividade; um tempo morto que esvazia o lugar de qualquer presença.
12. Insights detalhes arrisca ficar bastante decepcionado. Essas imagens não são Pensamos nestas sessões de tomada durante as quais o operador
1989 fotografias 60 x 90 cm entretanto senão detalhes. Por exemplo, no conjunto assinado B... , a expulsa todos aqueles que arriscam a se encontrar no campo ótico. O
objetiva está tão próxima dos objetos que a fotografia não se Ivra que o olhar então se apropria é de uma cena deserta. Ele exerce seu
Insights - Philippe Thomas daquela representação vaga que nem mesmo permite sempre sua poder num lugar arbitrariamente delimitado, e seria isto um dos
identificação. Pouco importa diremos; trata-se eventualmente de sentidos possíveis do capítulo na página do qual um livro está aberto
provar que a visão aproximada decompõe paradoxalmente o objeto sobre uma das fotografias: "The theatre of power"?
No momento em que estamos prontos para que ela persegue. Este escapa no momento em que acreditamos Seria obviamente absurdo concluir a respeito de obras que se abrem
examinar dois conjuntos de obras fotográficas apoderar-se dele. E, de qualquer maneira, a qualidade estética pode apenas sobre enigmas. Seríamos antes tentados a propor outras
relativamente misteriosos - um quase por si mesma justificar essas imagens. Mas alguns detalhes nesses propostas. suponhamos que nossa dificuldade em penetrar nessas
"abstrato" de tanto aproximado é o ponto de detalhes deixam portanto pairar a impressão de que aquilo não basta. imagens venha do fato de que alguém, um outro espectador ávido,
vista "dotado em relação aos objetos, o outro Discerne-se, à superfície de certos objetos que supomos de metal, os tenha chegado antes e já tenha se apoderado delas? Ele nos teria
apresentando espécies de "naturezas-mortas" reflexos. Aquele que olha fica intrigado, insatisfeito de não poder afastado como o fotógrafo expulsa momentaneamente o visitante do
compostas com objetos cuja banalidade só penetrar mais adiante dentro da imagem. lugar a ser fotografado, e como, de qualquer forma, ele o exclui no
pode "esconder algo" -, seria talvez oportuno Nas obras assinadas por A. .. , os objetos, ao contrário, são futsua objetiva não terá retido. Lembremo-nos, como assi:1alei no
interrogarmos antes sobre nosso próprio perfeitamente reconhecíveis. Sua justaposição numa imagem ou de começo do texto, que o ato de olhar é doravante uma atividade muito
estatuto de espectador dessas obras. uma imagem com outra parece até coerente. Material de grafista, dividida, em que constantemente temos que dar o lugar daquele que
O que que é um amador de arte? Um amador caderno aberto, porta-cartões testemunhos de uma atividade que é de olha para outros. Em todo caso, isso exlicaria que sentimos tanta
de arte é um explorador obsessivo e um escritório ou de uma agência, com apenas, aqui e là, os prazeres dificuldade em compreender essas obras, como se aquele que olha e
possessivo. O território que ele investe é que nos oferecemos num lugar de trabalho: a planta verde, o copinho nos tenha precedido tenha desviado sua significação para seu
passado ao crivo pelo seu olhar meticuloso e é da cafeteria. Porém, diante dessas fotografias aquele que olha sente proveito. E se não apreendemos a intenção que seus autores
apenas somando pontos de vista muito também uma frustração. Ele tem sob os olhos as provas de uma colocaram nessas fotografias, que podemos saber de seus autores?
fragmentários que ele pode esperar adquirir atividade, mas nenhum ator, apenas dedos segurando o porta-cartões. que sabemos de A e de B? Excluídos de um lugar, ocuparemos outro.
uma idéia global deste território. Mesmo E o sentimento é tanto mais vivo que os objetos em geral dão conta de Admitimos que cansados de considerar essas imagens decididamente
admitindo que o amador seja proprietário da uma atividade que parece ser de troca social: cartões de visita e demais herméticas, decidimos passar, como Alice, do outro lado do
obra, é preciso reconhecer que é somente pela cartões de convite para uma inauguração, livro de ouro onde visitantes espelho, no avesso do cenário. então nós nos encontraríamos no
penetração de seu olhar que ele a possuirá inscreveram seu nome, garrafa de uísque que se abre para receber um espaço cujas fotografias nos fornecem apenas um reflexo invertido.
realmente. Um amador de arte se reconhece visitante. A rigor, uma dedução podia ser feita: um certo número destes Entre todas essas fotografias, uma em particular nos convida para isso,
pelo fato que ele anda com o nariz colado à objetos (cartões de convite, livro de ouro, bebidas, revistas de arte) são a única justamente que está invertida. O reflexo que normalmente vira
superfície dos quadros. Precisamente, estes aqueles que se encontram geralmente reunidos numa exposição, numa do outro lado a imagem nos dá, ao contrário, ler claramente um nome
dois conjuntos de fotografias são reunidos sob o galeria. Se fosse o caso, o livro de ouro traria assinaturas que são próprio. Este nome é o de Philippe Thomas, único personagem,
título comum de Insights (isto é, implicando a testemunhas de que "vimos". O atual espectador poderia então se finalmente, cuja existência seja atestado por essas obras.
noção atenta e de investigação). sentir mais ainda excluído.
Acrescentamos um comentário próprio da Para livrarmo~nos disso (ou nos prender mais ainda ... ) Catherine Millet
72
Grã - Bretanha
RICHARD HAMILTON
Biografia
Nasceu em Londres 1922
Exposições Individuais
1970 Retrospectiva, Tate Gallery, Londres e
tournée
1973 Retrospectiva, Guggenheim Museum,
Nova York e tourée
1983 Image and Process (Imagem e Processo),
Tate Gallery, Londres e tournée
1988 Installations (Instalações), Fruitmarket
Gallery, Edimburgo e tournée
1989 Concept - Technology - Artwork
(Concepção - Tecnologia - Obra de Arte),
Moderna Musset, Estocolmo
Exposições Coletivas
1956 This is Tomorrow (Este E O Amanhã),
Whitechapel Gallery, Londres
1976 Pop Art in England (Arte Pop na
Inglaterra), Kunstverein, Hamburgo
1982 Aspects of British Art Today (Aspectos da
Arte Britânica Hoje), Tha British Couneil e
Metropolitan Museum, Tóquio e tournée
1986 Falls the Shadow (A Sombra Cai),
Hayward Gallery, Londres
1987 British Art in the 20th Century (Arte
Britânica no Século XX), Royal Academy,
London
Bibliografia
Richard Morphet, Richard Hamilton, catálogo,
Tate Gallery, Londres, 1970
Collected Works, Edição Hansjorg Mayer,
Stu11gart, 1982
Richard S Field, Image and Pracess, catálogo,
Edição Hansjorg Mayer, Stuttgart, 1983
Prints 1959-1983, Waddington Graphics,
Londres, 1984 Mark Francis, Richard Hamilton,
Fruitmarket Gallery, Edimburgo, 1988
Obras Apresel'ltads
t. Hotel Lobby, 1988
54,86 x 54,86 cm h ~ 30,50 em
Instalação: Painéis nas paredes, painéis no
Richard Hamilton em sua instalação Hotel Lobby, Fruitmarket Gallery, Edimburgo, 1988 piso (revestidos), escadaria de madeira,
coluna espelhada e musselilla
1. Europhotel,1974-75
Lápis de cor, colagem e aquarelas
2. LObby, 1984
Colotipia e serigrafia, 43 x 58 cm
3. ~obby, 1985-87
Oleo si tela, 175 x 250 cm
Giill Hedley
73
Grã-Bretanha
RICHARD WILSON
Biografia
Nasceu em Londres, em 1953
ES1udou no Horsey College of Art e no Reading
University
Exposições Individuais
198720:50, Ma!'s Gallery, Londres
1987 One Piece at a Time, TSWA 3D National
Exhibition, Tyne Bridge, Newcastle
1989 Leading Lights, Brandts Kunsthallen,
Dinamarca
1989 Sea Levei, Arnolfini Gallery, Bristol
1989 High-tec, Museum 01 Modern Art, Oxford
1989 She Came in through the Bathroom
Window, Matt's Gallery, Londres
Exposições Coletivas
1986 Aperto, Bienal de Veneza
1987 Saatchi collection - Art of our Time
Festival de Edimburgo .
1987 Bienal de Trigon, Graz, Austria
1987 Art in Action, Plymouth Art Centre
1988 Made to Measure, Kettles Yard,
Cambridge
Bibliografia
Jacki Apple, lan Bennet!, Pat Gilmaur,
Bookworks, catálogo, South Hill Park Arts
Centre, Bracknell, 1981
Lynne Cooke, Heatware, Ikon Gallery,
Birmingham, 1986 Catálogo
Richard Cork, Tswa 3D, Television South West,
1987 Catálogo
Michel NEWMAN, Richard Wilson, Ma!'s
Gallery, Londres Arnol!ini Gallery, 8ristol,
Museum 01 Modern Art, Oxford, 1989 Catálogo
Obras Apresentadas
1. Untitled, 1989
Parede de madeira, estufa de vidro, e
iluminação anti-inseto
Gill Hedley
74
Grã-Bretanha
STEPHEN FARTHING
Biografia
Nasceu em Londres, em 1950
Estudou no St Martin's School of Art, Londres
Royal College 01 Art, Londres
Bolsista da Abbey Major, Escola Britânica em
Roma
Diretor de Pintura, West Surrey College 01 Ar!
and Design, Farnham
'Artista Residente', Hayward Gallery, Londres
Exposições Individuais
1981 The Construction 01 a Monument (A
construção de um Monumento), Bluecoat
Gallery, Liverpool
1984 Rooms Wilhin View (Cômodos Dentro do
Campo de Visão), Arnollini Gallery, Bristol
1984 Humble Friends (Amigos Humildes),
Edward Totah Gallery, Londres
1984 Town and Country (Cidade e Campo),
Edward Totah Gallery, Londres
1987-88 Mute Accomplices (Cúmplices Mudos),
Museum of Modem Art, Oxford
Exposições Coletivas
1979 Summer Show 3 (Show de Verão 3),
Serpentine Gallery, Londres
1982 Bienal de Paris, Musée d'Art Moderne
1982 British Drawing (Desenho Britânico),
Hayward Gallery, Londres
i 984 2 Dimensions ( Duas Dimensões),
Liljevalchs Konsthall, Estocolmo
1987 Crises and Whispers: New Works for lhe
Council Collection (Gritos e Sussurros: Novas
Obras para a Coleção do Conselho), Tournée
do British Council, Austrália e Nova Zelândia
Obras Apresentadas
1. $een As, 1987
Oleo si tela, 173 x 206 cm
Col. Edward Totah Gallery
2. $iberian Crows, 1987
Oleo si tela, 173 x 206 cm
Col. Edward Totah Gallery
3, f?rother, 1987
Oleo si tela, 173 x 206 cm
Col. Particular
4. $ummer House, 1987
Oleo si tela, 206 x 172 cm
Col. Edward Totah Gallery
5. $ummer House nº 3, 1987
Oleo si tela, 206 x 168 cm
Col. Edward Totah Gallery
6. Indispensible Accessories to Renaissance
~ile, 1989
Oleo si tela, 207 x 173 cm
A Cíoud Burst of Material Possessions I, 1989 Oleo si tela, 173 x 207 cm Col. Edward Totah Gallery
7. Qeluge 11, 1989
Oleo si tela, 173 x 207 cm
Cal. Edward Totah Gallery
8. A Cloud Burst of Material Possessions I,
1989
Oleo si tela, 173 x 207 cm
Cal. Edward Totah Gallery
9. Going Thus with Fury, 1989
Oleo si tela, 173 x 207 cm
Cal. Edward Totah Gallery
10. Glasses to see the moon, 1989
Oleo si tela, 173 x 207 cm
Cal. Edward Totah Gallery
Gill Hedley
75
Grécia
LEDA
PAPACONSTANTINOU
Biografia
Nasceu em Ambelon-Larissa, Grécia, em 1945.
Diplomou-se na Graphic Design Greece;
estagiou na Faculdade de Belas Artes de
Maidstone College of Arts, Inglaterra. Lecionou
sobre Belas Artes na National School of Fine
Arts, Atenas.
Exposições Individuais
197b GreeK Event, The Slade School of Arts,
Londres, Inglaterra
1981 The Box, Gallery 3, Atenas
1982 Landscape performance, Gallery 3,
Atenas
1986 Recent Events, Dracos Art Center, Atenas
1989 Without Title, IIcana Tount a
Contemporary Art Center, Atenas
Exposições Coletivas
1981 Aclion and Space, The Critics Sociely,
Zapion, Atenas
1982 Emerging Images, Ministério da Cultura,
Antuérpia, Bélgica
19837 Greek Artists, The deste Foundation,
Nicosia
1985 signes of Change, New Dialogues, The
Dracos Art Gallery, Atenas
1986 Experimentallmages, The Film Makers
CO-OP, Londres, Inglaterra
Biblioarafia
Stzoura,t:fi. Emerging images, I.C.C,
Antuérpia, Bélgica, 1982
Stzoura, Efi. "Landscape", Icastica, Arts
Magazine, Atenas, 1982
Stzoura, Efi. Conversation, Dia Spro Art Center,
Cyprus, 1986.
Obras Apresentadas
1. Sem Título, 1986-89
Cimento si metal, 170 x 40 x 50 em
2. Sem Título, 1986-89
Cimento si metal, 180 x 40 x 60 cm
3. Sem Título, 1986-89
Cimento si metal, 190 x 40 x 60 cm
4. Sem Título, 1986-89
Cimento si metal, 180 x 45 x 65 cm
5. Sem Título, 1986-89
Cimento si metal, 350 x 40 x 60 cm
6. $em Título, 1986-89
Oleo si tela, 150 x 100 cm
7. $em Título, 1986-89
Oleo si tela, 150 x 100 cm
8. $em Título, 1986-89
Oleo si tela, 150 x 100 cm
9. Sem Título, 1986-89
Óleo si tela, 150 x 100 cm
10. $em Título, 1986-89
Oleo si tela, 150 x 100 cm
76
Grécia
VASSILlKI TSEKOURA
Biografia
Nasceu em Salônica, Grécia, em 1947.
Diplomou-se em Belas Artes, na N,ational
School of Fine Arts, Atenas; e na Ecole
Nationale Supérieure des Beaux-Arts, Paris.
Exposições Individuais
198:Z Medoussa Gallery, Atenas
1987 Ateliers en Liberté, Fundação Cartier,
França
1988 Atheneum, Consortium People, Dijon,
Fran.ça
1988 Drac, Consortium People, Dijon, França
1988 1º Lycée de la Ville de Lyon, França
Exposições Coletivas
1985 I Bienal de Escultura, Belfort, França
1985 Young Greek painters, Ministério da
Cultura, Atenas
1986 Jeunes Sculptures, Paris
1986 Resonances, Belfor!, França
1989 Three greek artists, Gallery Jean Bernier,
Atenas
Obras Apresentadas
1. Untitled, 1988
Estrutura em aço, 270 x 600 x 230 cm
2. Untitled, 1988
Nanquim si papel, 200 x 300 crn
Anna Kafetsi
77
Guatemala
DAGOBERTO VASQUEZ
CASTANEDA
Biografia
Nasceu na Guatemala em 1922
Estudou na Academia Nacional de Belas Artes,
Guatemala; na Escola de Belas Artes e na
Escola de Artes Aplicadas na Universidade do
Chile; e ciências humanas na Universidade de
San Carlos
Professor na Faculdade de Arquitetura na
Universidade Landivar, Guatemala
Exposições Individuais
1947 Ministério da Educação, Santiago, Chile
1948 Universidade do Chile, Santiago, Chile
1950 Escola de Artes Plásticas, Guatemala
1958 Asociation Federatif d'Etudiants,
Estrasburgo, França
1968 Escola de Artes Plásticas, Guatemala
Exposições Coletivas
1947 Salón Nacional, Chile
1953 Monumento el Prisionero Político
Desconecido, Tate Gallery, Londres, Reino
Unido
s/d VII Mostra de Bianco e Nero, Lugano, Itália
1965 Bienal de São Paulo
1981-83 Bienais de Valparaíso
Bibliografia
Redstone, Louis G. Art in Architecture,
McGraw-Hill, Nova York
AAVV Guatemala-Occidente: 50 Anos de Arte
Guatemalteco, Universidade de San Carlos,
Guatemala, s/d
Damaz, Paul F. Art in Latin America
Architecture, Reinhold Publishing Corp., Nova
York,1963
Chase, Gilbert. Contemporary Art in Latin
America, The Free Press, Nova York, 1970
Castedo, Leopoldo. A History of Latin American
Art and Architecture, Fred Praegen Pub., Nova
York
Obras Apresentadas
1. Cabeça, 1988
Mármore, h ~0,34cm
Col. do artista
2. Figura, 1989
Latão soldado, h~0,65cm
Col. do artista
Tasso Hadjidodou
78
Guatemala
MAGDA EUNICE
SANCHEZ
Biografia
Nasceu em 1946 na Guatemala
É mestre em Educação e Arte, especializada
em Artes Plásticas, e arquiteta pela
Universidade de San Carlos de Guatemala
Vive na Guatemala
Exposições Individuais
1965 DibuJos de Magda Eunice Sanchez,
Galeria "EI Tzunum", Guatemala
1966 Pinturas y Dibujos de Magda Eunice
Sanchez, Escola Nacional de Artes Plásticas,
Guatemala
1966 Pinturas y Dibujos de Magda Eunice
Sanchez, Galeria "EI Tunel", Guatemala
1988 Leyendas de Guatemala, Galeria Estipite,
Antigua Guatemala
1988 Pinturas Recientes de Magda Eunice,
patronato de BA Guatemala
Exposições Coletivas
196~ Cagnes sur Mer Francia, Festival de Arte
1984 Exposição Mundial de Ilustradores de
Bologna, Itália
1983 Pintura Guatemalteca, Organização para
las Artes, República da China
1988 Representante da Guatemala, Concurso
GA. Xerox
1988 Un Envoltorio Magico, Arte Guatemalteco,
Madrid
Bibliografia
Pintores de Guatemala, Dirección General de
BA, Guatemala 1967
Ministerio de Cultura e B.A., Associação von
Humboldt e Galeria Estipite. As obras pictóricas
de Magda Eunice Sanchez y ai folclorista Celso
Lara, Edit. Servi Prensa, C.A., mai 1988
Obras Apresentadas
1. Pintura 1, 1989
Acrílico, 120 x 120 em
2. Pintura 11, 1989
Acrílico, 120 x 120 em
3. Pintura 111, 1989
Acrílico, 120 x 120 em
79
Holanda
MARINUS BOEZEM
Biografia
Nasceu em Leerda em 1934,
Holanda
Estudou na The Royal Academy, The Haque,
Holanda
Vive em Middelburg, Holanda
Exposições Individuais
1970 Galleria Lucio Amelio, Napoles
1970 Stedelijk van Abbemuseum, Eindhoven
1970 Temperature/humidity drawings, Art &
Praject, Amsterdam
1982 Musée de Grenoble, Grenoble, França
1988 Musée SI, Pierre Art Comtemporain,
Lyon, França
Exposições Coletivas
1969 Op losse schroeven, Stedelijk Museum
Amsterdam
1969 When altitudes beco me form, Kunsthalle,
Berne
1971 Sonsbeek Unlimited, Arnhem
1982 Contemporary Art the Netherlands,
Museum of comtemporary Art, Chicago
1986 Sculpture'Skulptur, Rijksmuseum Króller,
Müller, Otterlo
Bibliografia
Flash Art, 2 (1968), Pierro Gilardi, "Oall'Olanda"
Museumjournaal, 14 (1968), Ger van Elk,
"Amalfi, Arte Povera ed azioni povere
Studio International, 181 (1971), Carel
Blotkamp, "Dutch Artists on Television"
To do with Nature, (exhibition catalogue), 1978,
Jórg Zutter
Museumjournaal,2 (1982), Philip Peeters, "Op
losse schroeven"
Obras Apresentadas
1. Signing a fan, 1965
Técnica mista, 150 x 50 x 50 em
Col. Galerie Müller,Roth, Stuttgart
2, Wind,tables, 1968
Técnica mista, 110 x 50 cm
Col. Musée SI, Pierrs, Lyon
3, Flying the Map, 1978
Técnica mista, 100 x 75 cm
Col. Praf. Sanders
4, Sculpture Gothique, 1980
Técnica mista, 150 x 150 x 200 em
Col. Provinciaal Zeeuws Museum,
ty1iddelburg
5, Etude Gothique, 1980
silk,sereen, 100 x 75 cm
cal. P,TT Design Oep,artment, The Haque
6. Etude Gothlque, 1981
Fotografia/nanquim, 100 x 75 cm
Col. do artista
7. Fossil, 1983
Basalto, 5 x 136 x 156 cm
Col. FRAC Nordl Pas,de,calais, Lille
8. Reims, 1988
Técnica mista, 80 x 110 x 300 cm
Col. do artista
9. Titanic, 1988
Técnica mista, 100 x 370 x 370 em
Col. do artista
10. Untitled, 1989
Técnica mista, 105 x 60 x 60 cm
Col. do artista
11. Della scultura & la Luce, 1985
Técnica mista, 9,5 x 065 em
Col. Netherlands for Fine Arts
80
índia
Exposições Individuais
1959 Primeira exposição individual, Delhi
1960 Bhulabhai Institute of Ar!
1985 Gallery Radicke, Bonn
1988 Winston Gallery, Washington, U.8.A.
1988 Shridharani Gallery, New Delhi
1988 Retrospective 30 years painting
Exposições Coletivas
1986 Exhibition of Indian Women Artists,
National Gallery of Modern Art
1987 Biennale, Algiers (Award)
1987 Frankfurt Book Fair, 8 Indian Painters
1989 Timeless Art, Auction by Sotheby,
Bombay
Bibliografia
Murthy, Anjolie Ela Menon. Catálogo
Obras Apresentadas
1. Frenchman's house, 1987
Óleo si madeira, 122 x 91 x 508 cm
2. Clone, 1986
Técnica mista, 60,96 x 38,10 cm
3. Triptych, 1989
Oleo si fibra de vidro, 183 x 274 x 30 cm
4. November, 1989
Óleo si madeira, 152 x 107 x 508 cm
5. ryJalabar, 1989
Oleo si madeira, 152 x 107 x 508 cm
6. Chair, 1988
Técnica mista, 76,20 x 38,10 cm
7. flatticaloa, 1988
Oleo si madeira, 122 x 91 x 508 cm
8. Portrai! of a child bride, 1989
Óleo si madeira, 122 x 107 x 508 cm
9. Window, 1989
Técnica mista, 183 x 076 x 30 cm
10. Portrait, 1989
Técnica mista, 152 x 107 x 508 cm
81
índia
G. R. SANTOSH
Biografia
Nasceu em Srinagar, Kashmir, em 1929
Es1udou com o pro1essor N. S. Bendra com
bolsa de estudo cultural nacipnal, M.S.
University, Barod, 1954-56. E autodidata.
Exposições Individuais
Bealizou diversas exposições individuais na
India.
Exposições Coletivas
1961 Bienal de Paris
1963-65 Exposição Mainichi, Tóquio
1963-69-72 Bienal Internacional qe São Paulo
1968-78 Trienal Internaciona! da Indla
1972 Cagnes - SUl' - Mel', França
Bibliografia
Samandar Piasa Hai, 8, Urdu (novela)
Obras Apresentadas
1. Maha - Shakti. 1988
Acrílico si tela
2. Temple of Devine, 1988
Acrílico si tela,
3. Zala (Godess Vulcano), 1986
Acrílico si te!a
4. Shakti (Yantra Form), 1985
Acrílico si tela
5. Godess Sar! with Ganesha,1986
Acrílico si tela.
6. Portrai! of Devi, 1984
Acrílico si tela
7. Sharika, 1984
Acrílico sI tela
8. Yantra, 1984
Acrílico sI tela
9. Ka[i.1982
Acrílico si madeira
82
índia
SUNIL DAS
Biografia
Nasceu em Calcutá em 1939
Estudou Educação Artistica na Escola de Belas
Artes, Calcutá, 1960
Exposições Individuais
Realizou 40 a 50 exposições individuais em :
Calcutá, Delhi, Bombaim, Madras, Alemanha
Ocidental, Estados Unidos, Gallery Dhoomimal,
Chemould
Kanika-Chemould, Chemould Artist House
Sarla Art Centre
Blrla Academy
Exposições Coletivas
Bienal de Bangladesh
) 984 Bienal de Tóquio
Indla, Kmalalampur, Estados Unidos, Grã-
Bretanha, Suíça, Alemanha Ocidental, Suécia,
Turquia, Canadá, Austrália, Africa, Marrocos,
Bélgica, Holanda, Tailândia, França e Itália
Obras Apresentadas
1. Çonfrontation, 1988-89
Oleo si tela 179 x 147 cm
2. Çonfrontatlon. 1988-89
Oleo si tela 170 x 152 cm
3. Çonfrontation, 1988-89
Oi80 si tela
4. Çonfrontation. 1988-89
Oleo si tela 170 x 153 cm
5. Con(rontation, 1988-89
Óleo si tela 178 x 149 cm
6. Confrontation, 1988-89
Óleo si tela 169 x 152 cm
,. Çonfrontation, 1988-89
0180 s!tela 171 x 151 cm
8. Confrontation, 1988-89
Óleo si tela 170 x 151 em
9. Confrontation, 1988-89
Óleo si tela 171 x 151 cm
10. Confrontatlon, 1988-89
Oieo si tela 170 x 151 cm
Verdade é Beleza
Sunil Das
83
Israel
DANNV SHOSHAN
Biografia
Nasceu em Israel, em 1957
Bacharelou-se em Belas Artes, Academia de
Arte de Bezalel, Jerusalém
Mestre em Belas Artes, Universidade de
Columbia, NYC. Leciona na Escola de Arte, Tel
Aviv
Vive em Tel-Mond
Exposição Individual
1988 Galeria Bertha Urdang, New York
Exposições Coletivas
1984 Galeria Radius, Tel Aviv
1986 Galeria Moke Mokatoff, New York
1986 Galeria Leonard Perlson, New York
1987 Museu de Arte Israelita, Ramat Gan,
Israel
1989 Museu de Arte Israelita, Ramat Gan,
Israel
Obras Apresentadas
1. Untitled, 1989 Sem Titulo, 1989 Técnica mista, 171 x 523 x 22 cm
Técnica mista, 250 x 600 x 50 cm
Col. do artista
2. Untitled, 1989
Técnica mista, 200 x 550 x 60 cm
Col. do artista
3. Untitled, 1989
Técnica mista, 250 x 600 x 25 cm
Col. do artista
Mordechai Omer
84
Israel
MICHA UllMAN
Biografia
Nasceu em Tel Aviv, Israel, em 1939
Estudou na Academia de Arte e Desenho
Bezalel, Jerusalém; estudou na Escola Central
de Artes e Ofícios, Londres. Leciona escultura
e desenho no Departamento de Belas Artes,
Universidade de Haifa
Vive em Ramas Hasharin
Exposições Individuais
1977 Galeria Arte em Desenvolvimento,
Düsseldorf, Alemanha Ocidental
1980 Museu de Arte de Tel Aviv
1981 Bertha Urdang, New York
1987 Galeria Cora Holzl, Düsseldorf, Alemanha
Ocidental
1988 Museu de Israel, Jerusalém
Exposições Coletivas:
1969 Bienal de Artistas Jovens, Paris
1967 Primeira Exposição de Artes Gráficas
Israelitas, Museu de Arte Moderna, Haifa
198480 anos de Escultura de Israel, Museu de
Israel, Jerusalém
1986 Skulptursein, Kunsthalle, Düsseldorf
1987 Documenta 8, Kassel
Obras Apresentadas
1. Containers: day, 1988
Chapa de ferro/areia, 178 x 320 x 240 em
Cal. Israel Museum
2. Containers: Midnight, 1988
Chapa de ferro/areia, 253 x 320 x 240 em
3. Containers: Havdalah, 1988
Chapa de ferro/areia, 178 x 320 x 250 em
85
Itália
ARNALDO POMODORO
Biografia
Nasceu em Marciano di Romagna, em 1926
Inicia sua. atividade artística nos anos cinqüenta
como cenógrafo, dedicando-se também a
trabalhos de ourivesaria. Ensinou também em
diversas universidades estrangeiras
Vive e trabalha em Milão
Exposições Individuais
1972 Oarmstadt - Outono
1974 Rotonda della Besana, Milão
1976 Ecritures, perforations d'Objets, Museu de
Arte Moderna, Paris
1984 Forte Belvedere, Florença
Exposições Coletivas
1963 VII Bienal de São Paulo
1964 XXXII Bienal Internacional de Arte,
Veneza
1967-68 Internacional Exhibition of
Contemporary Painting and Sculpture, Museu
de Arte, Instituto Carnegie, Pittsburg,
Pensylvania
1988 LXIII Bienal Veneza
Bibliografia
Argan, G. C. "Arnaldo Pomodoro ai Forte
Belvedere di Firenze", De Luca, Roma, 1986.
Obras Apresentadas
1. Colpo d'ala, 1984
Bronze, 150 x 180 x 210 em
2. Papyrus, 1984
Bronze, 225 x 83 x 29 cm
3. Spirale, 1985-86
280 x 62 em
Mario Ursino
86
Itália
LUCIANO VISTOSI
Biografia
Nasceu em Murano, Veneza, em 1931
Formou-se nas oficinas de vidraria de Murano
Vive e trabalha em Veneza
Exposições Individuais
1975 Palácio Prisão Velha - Veneza.
! 980 Museu de Arte Moderna Ca'pesaro -
Veneza.
1980 Tour Fromage Aosta.
i 982 Galeria da Academia - Veneza.
1987 Galeria II Bisonte - "A cidade Imaginária"
Florença
Exposições Coletivas
1977 Documenta 6 Hessisches
Landesmuseum Kassel, Alemanha.
1980 Licht, Form, Gestlt - Kunstmuseum -
Dusseldorf, Alemanha.
1982 World Glass Now' 82 - Hokkaido Museum
of Modem Art -Sapporo, Japão.
1985 Tsukuba Expo - Ciência e Tecnologia e
Serviço do Homem - Pavilhão Italiano -
Tsukuba, Japão.
1986 XLII - Exposição Internacional de Arte
8iennale di Venezia Espaço e Escultura ao
Livre - Jardim do Castelo - Veneza
Mario Ursina
87
Itália
MARIO CEROl!
Biografia
Nasceu em Castelfranco, Chieti, em 1938
Estudou no Instituto de Arte de Roma, e
formou-se no ambiente dos ateliês de mestres
como Leoncillo, Fazzini e Colia
Vive e trabalha em Roma
Exposições Coletivas
1983 Forte Belvedere, Florença
1988 Bienal de Veneza LXIII
Obras Apresentadas
1. Ettore, 1982
Bronze, 120 x 57 x 64 cm
2. Andromaca, 1982
Bronze, 115 x 57 x 55 cm
Mario Ursino
88
Itália
ROBERTO GNOZZI
Biografia
Nasceu em Corto na, em 1947
Leciona na Academia de Belas Artes de Aquila,
e é um escultor que pratica também a pintura
Vive e trabalha em Roma
Exposições Individuais
1975 Galeria Mana, Roma
1980 Roma Temple University Gallery
1984 Galeria Weber, Turim
1985 Galeria Monti, Roma
1986 Galeria Giulia, Roma
Exposições Coletivas
1984 Tartaruga, Roma
1984 Attraversamenti - Unee de lia Nuova Arte
Contemporanea Italiana, Perugia ,
1985 Synonymé fur Skulpteir, Gratz, Austria
1986 Bienal de Ancara
1986 Verona
Obras Apresentadas
1 Mare, 1986
Madeira/bronze, 110 x 70 x 50 cm
2, Hermes, 1986
Madeira colorida/bronze, 180 x 70 x 30 cm
3. L' ora dei tramonto, 1989
Bronze, 150 x 80 x 120 cm
Mario Ursino
89
Japão
.AKIRA KAMIYAMA
Biografia
Nasceu em Tóquio, 1953
Estudou e graduou-se em Design pela
Universidade de Artes Plásticas de Tóquio.
Concluiu O curso de pôs-graduação "Formas
Básicas e Teoria do Design" pela mesma
universidade.
Exposições Individuais
1979 Galeria Shirakaba, Tóquio
1986 Galeria Muramatsu, TóquIo
1987 Galeria Kobayashi, Tóquio
Esses Gallery, Tóquio
1988 Galeria Muramatsu, Tóquio
1989 Gallery Iteza, KiotolEsses Gallery, Tóquio
Exposições Coletivas
1976 11' Mostra de Arte da Província de
Kanagawa, Galeria da Provo de Kanagawa,
Yokohama
19806' Exposição "Independants" de
Xilogravura de Kanagawa, Galeria da Provo
de Kanagawa, Yokohama
19857' Exposição "Prêmio Emba de Arte",
Museu Emba de Arte Moderna Chinesa,
Ashiya
j 988 17ª Mostra Internacional de Arte do
Japão, Museu Metropolitano de Arte,
Tóquio Museu Metropolitano de Arte, Kioto
1989 Exposição "Mouvement, Galeria
Sairin, Vokonama
Obras Apresentadas
1. Lost and found familiar 1988
Óleo s/madeira, x JOO x em
Colo do Artista
2. Qid Vou have a good dream?, ~ 988
Oleo s/madeira, 225 x 137 x 81 em
CoL do Artista
3. 1? there a moon
Oleo s/madeira, em
Col. do Ar1ista
Akira Kamiyama
90
Japão
KANJI WAKAE
Biografia
Naceu em Kanagawa, em 1944
Formou-se pela Japan Design School
Exposições Individuais
1969 Pequena Individual, Canadá
1970,74 Galeria Muramatsu, Tóquio
1979 Galeria NDA, Sapporo
1982 Galeria Lunami, Tokyo
1989 Novas Esculturas de Kanji Wakae
Museu de Arte de Wuppertal
Exposições Coletivas
1969,72 Mostra de Arte Contemporânea do
Japão
197411' Edição Internacional de Arte do Japão
Bienal Internacional de Gravura de TOKyo
1987 Mostra de Escultura ao Ar Livre em
Tanzawa
12' Mostra da Escultura Contemporânea
,Japonesa (Ube, Japão)
"1988 "Eln Knopf fur Ludenscheld" (Museu de
Arte de Ludenscheld), Alemanha Ocidental
1989 Mostra do Centenário de Arte Fotográfica
(Museu Municipal de Bielefeid), Alemanha
OCidental
Obras Apresentadas
;. Trend (A), 1989
Acrilico si madeira, 200 x 90 x 50 em
Col. do artista
2. Trend (B), 1989
Pigmento preto, 160 x 90 x 40 em
Col. do artista
3. Trend (C), 1989
Pigmento preto, 180 x 110 x 45 em
Col. do artista
4. Source, i 989
MadeiraJacrilico/pigmento preto, 70 x 80 x
180 em
Cal. do artista
5. Sourca, 1989
Têmpera, 70 x 80 x 180 em
Cal. do artista
ô. Source, 1989
Têmpera, 70 x 80 x 180 em
7. 3 Globulars, 1989
Acrílico slmadeira, 23 x 13 em
Cal. do artista
Kanji Wakae
91
Japão
KATSURA FUNAKOSHI
Biografia
Nasceu em Morioka, Província de Iwate em
1951
Artista Plástico formado pela Universidade de
Arte e Design de Tóquio,
Fez mestrado em Escultura na Universidade de
Artes Plásticas e Música de Tóquio.
Morou em Londres como bolsista em
1986/1987
Exposições Individuais
1982 Gallery Okabe, Tóquio
1985 Nishimura Gallery, Tóquio
Exposições Coletivas
1976 Exposição "Nova Escultura Figurativa"
Museu Metropolitano de Arte, Tóquio
1982 Exposição "Tsuchi no Kai"
a, Yoyogi Art Gallery, Tóquio
1984 Mo.stra "A Evolução da Escultura - 1930 a
1985 "Escultura Nichido "Galerie Nichido,
Tóquio
1986 "Escultura Nichido", Galerie Nichido,
Tóquio
Obras Apresentadas
1. 1'11 be back to Gunter Grave, alternoon,1988
Madeira, h~ 183 cm
Col. Galeria Nishimura
2. Ilike town, 1985
Madeira, h~ 183 cm
3. Long monologue, 1988
Madeira, h~ 183 cm
4. Between word and wood, 1989
madeira, h~ 183 cm
Col. Galeria Nishimura
Katsura Funakoshi
92
Kuweit
ABDUllAH SAlEM
Biografia
Nasceu mo Kuweit, em 1943
Estudou Artes na Faculdade de Belas Artes, no
Cairo.
Exposições Coletivas
1975 Golden Sail, Kuweit
1986 Celebração do Jubileu de prata do Dia
Nacional, Kuweit
1987 AI-Khafgi
1988 História e Civilização do Kuweit, Bahrain
1986 Monumento decorativo da Saft Courtyard
Obras Apresentadas
1. From desert
Acrilico si tecido, 100 x 100 cm
2. Jabria nº 1
Óleo si tecido, 100 x 100 cm
3. Jabria nº 2
Acrilico si tecido, 100 x 100 cm
4. Jabria nº 3
Óleo si tecido
5. A Sailor's dream
Óleo si tecido, 80 x 80 cm
6. Mirage of desert
Oleo si tecido, 100 x 100 cm
7. Parting caravan
Acrilico si tela, 100.x 100 cm
8. Break nº 2
Acrílico si tecido, 100 x 100 cm
9. Glory
Acrílico si tecido, 100 x 100 em
la. Desert's contemplation
Acrílico si tecido, 100 x 100 cm
93
Kuweit
KHAlIFA Al~QATTAN
Biografia
Nasceu no Kuweit, em 1934.
Diplomou-se em carpintaria no Lester College
of Arts and Technology, na Inglaterra. Membro
fundador da Kuwait Society of Plastic Arts.
Exposições Individuais
1953-82 Ahmid, Kuweit, Cairo, Beirute, Tunisia,
AI-Rabat, Bagdad, Londres, Paris, Berlim,
Bahrain, Alemanha Oriental, China, Budapeste
e Espanha
Exposições Coletivas
1985 19' Exposição da Sociedade no Exterior
1987 Free Atelier Exhibition e Jubilieu de prata
1988 Pari,;
1988 Roma
1988 Turquia
Obras Apresentadas
1. The trap
Oleo si tecido, 85 x 70 em
2. Innocence
Oleo si tecido, 105 x 85 em
3. The return
Oleo si tecido, 90 x 70 em
4. The condle
Oleo 51 tecido, 78 x 95 em
5. t:'ear!
Oleo si teoido, 90 x 70 em
6. ~unrise
Oleo si tecido, 90 x 70 em
f. 1he slinQ
Oleo si tecido, 100 x 70 em
8. The brush
Oleo si tecido, 90 x 70 em
9. The egg
Oleo si tecido, 60 x 50 cm
10. The kind fruÍ!
Óleo 51 tecido, 60 x 50 cm
94
Kuweit
MAHMOUD AL-RADWAN
Biografia
Nasceu no Kuweit, em t 939
Diplomou-se na Escola de Belas Artes, no
Cairo, participou do curso de Arte no New York
Studio for Arts. Foi curador da General Union 01
Arab Plastic Arts.
Exposições Coletivas:
1980 Contemporary Art Gallery. Tunísia
1988 História e Civilização do Kuweit, Bahrain
E 135 Galenas de Arte organizadas pela
Kuweit Society of Plastic Arts, e outras
sociedades, bem como no exterior: Catar, Síria,
Líbano, Yemen. Jordânia, Cairo, Líbia,
Marroco~, Arábia Saudita, Bagdad, Grécia,
França, India, etc.
Obras Apresentadas:
1. Structuration nº 1
Óleo si tela, 80 x 60 em
2 Failaka island
Óieo si tela, 65 x 50 cm
3. Kuweit coas!
Óleo si tela. 80 x 60 cm
4. I)I-Niga'a nº2
Oleo sltela, 120 x 90 em
5. Structuration nº 2
Oleo si teia, 80 x 60 em
6. Structuration nº 3
Óleo 51 tela. 75 x 50 em
7 Kuweit Museum (Albader)
Oieo si tela. 85 x 70 em
8. I),I-Niga'a n" 1
0180 si tela. 80 x 60 cm
9. Asilent nature (Dalahi
Óleo 51 tela, 70 x 80 em
10 Portrair
Óleo si tela, 75 x 60 em
95
Luxemburgo
FERNAND RODA
Biografia
Nasceu em Luxemburgo em 1951
Estudou na Staatliche Kunstakademie, em
Düsseldorf
Vive em Luxemburgo
Exposições Individuais
1987-88 Tableau pour la station de métro,
Heinrich-Heine-Allee, Düsseldorf
1988 Organisation et participation exposition
"Meine Zeit Mein Raubtier 700 anniversaire de
la ville de Düsseldorf
Exposições Coletivas
1980 Nuova Imagine, Palazzo della Triennale,
Milão
1981 Bildwechsel, Neue Malerei aus
Deutschland. Akademie der Künste, Berlim
1982 XII Biennale de Paris, Musée d' Art
Moderne, Paris
1983 Standort Düsseldorf, Kunsthalle,
Düsseldorf
1984 Peter Noser Galerie, Zürich
1985 Galerie Léa Gredt, Luxemburgo
1987 Dresdner Bank, Zentrale, Frankfurt
Bibliografia
Kaiser, Lucien. Eighty les Peintres d' Europe,
Strasbourg, 1987. Catálogo
Obras Apresentadas
1. Tempus Praeteritum, 1988
Oleo si tela, 200 x 340 cm
Col. particular
2. Tempus Praesens, 1988
Oleo si tela, 200 x 340 cm
Col. particular
3. Tempus Futurum, 1989
Oleo si tela, 200 x 340 cm
Col. particular
Lucien Kayser
36
Luxemburgo
ROlAND SCHAUlS
Biografia
Nasceu em Luxemburgo em 1953
Estudou na Staatliche Akademie der Bildenden
Kuenste. Desde 1980 leciona na Freie
Kunstschule Stuttgart
Exposições Individuais
1982 Galerie Die Wand, Hamburgo
1987 Sonderkoje 88, Württemberg,
Kunstverein, Stut1gart
1988 Galerie Brigitte Wetter, Stuttgart
1988 Galerie Beaumant, Luxemburgo
1989 Galerie Fahlbusch, Mannheim
Exposições Coletivas
1979 Forum Junger Kunst
1980 Jahresausstellung des Deutschen
Künstlernundes, Hannover
1985 Das Selbstportrait im Zeltalter der
Fotographie. Württemberg, Kunstverein
1987 Forum Junger Kunst
1988 Wagnis ode r Spekulation, Badischer
Kunstverein, Karlsruhe
Bibliografia
Wirth. G. Kunst im Deutschen Südwesten von
1945 bis zur Gegenwart, HatJe, 1984,
Forstbauer, N. B. Wege zur Figur, Zyma, 1988
Kayser, L. Galene Beaumont, Luxemburgo,
1986. Catálogo
Kruszynski, A. Galeria Walz und Wetter,
Stut1gart, 1986. Catálogo
Forstbauer, N. B. Galerie Beaumont.
Luxemburgo, 1988. Catálogo
Obras Apresentadas
1. Wagner ist Dort Sehr Beíiebt, 1988
Acrílico si tela, 200 x 300 em
Cal. particular
2. Vom Nachtleben des Mystischen In Seiner
Aesthetischen form, 1989
Acrílico si tela, 200 x 300 cm
Cal. particular
3. Hera, 1987
Acrílico si tela, 220 x 158 cm
Von Nechtleben des Mystischen In Selner Aesthetischen torm, 1989 Acrilico si tela, 200 x 300 cm Cal. particular
Lucien Kayser
97
Marrocos
AZIZ SAYED
Biografia
Nasceu em Beni Mathar, Oujda, Marrocos, em
1946,
Obtém seu bacharelado em Kenitra, Diplomou-
se em Artes na Academia de Belas Artes,
Cracóvià, Polônia.
Exposições Individuais
1973 Palácioda Cultura, Cracóvia, Polônia
1976 Galeria La Découverte, Rabat
1982 Café Teatro de Casablanca - Festival de
Asilah
1985 Galeria Nadar, Casablanca
1986 L' Atelier, Rabat
Coletivas
1973 Projetos Cenários e Trajes do Teatro,
Museu do Teatro, Cracóvia, r:>olônia
1978 Festival da Juventude Arabe em Damas
1984 Festival de Asilah
1986 Encontro do Desenho, Galeria Nadar,
Casablanca
Obra Apresentada
1. Sem Título, 1988-89
Técnica mista, 100 x 130 cm
98
Marrocos
MEKKIMEGHARA
Biografia
Nasceu em Tetouan, Marrocos, em 1933.
Escola Preparatória de Belas Artes, Telouan.
Diploma de professor na Escola Central de
Belas Artes de San Fernando, Madri.
Exposições Individuais
1965 Galeria Vethena, Madri
1966 Galeria Velhena, Barcelona
1967 Galeria Nabili, Madri
1970 Hotel Hilton, Rabat
1973 Galeria Scoda, Barcelona
Exposições Coletivas
111, IV e V Bienal de Paris
Encontro Internacional em Rabat e Marrakesh
I Bienal de Bagdad, Iraque
l' Congresso da União Maghrebina das Artes
Plásticas na Tunísia
Obra Apresentada
1. Sem Título, 1988-89
Técnica mista, 100 x 100 cm
99
Marrocos
MUSTAPHA BOUJEMAOUI
Biografia
Nasceu em Ahfir, Marrocos, em 1952.
Estudos na Escola de Belas Artes de Tetouan,
Academia de Belas Artes de Bruxelas, Escola
de Belas Artes de Paris e Escola de Arquitetura
de Nanterre.
Professor de Artes Plásticas, em Oujda.
Exposições Individuais
t 978 Salão da Jovem Pintura, Paris
1979 Sensibilidades Plásticas de Hoje, Paris
1981 Galeria de Arte Visionária, Paris
1982 Galeria L' Atelier, Rabat
1984 Galeria L' Atelier, Rabat
Exposições Coletivas
1985 Presença Artística, Maroc 85, Grenoble,
França
1986 Salon du Printemps, Tétouan
1988 Arts du Maroc, 29 peintres du Maroc,
Cairo, Egito
Obras Apresentadas:
1. Çomposition, 1988
Oleo si tela, 130 x 97 cm
2. Çomposition, 1988
Oleo si tela, 130 x 97 cm
3. Çomposition, 1988
Oleo si tela, 130 x 97 cm
4. Çomposition, 1988
Oleo si tela, 130 x 97 cm
100
México
ALEJANDRO MONTOVA
Biografia
Nasceu na Cidade do México em 1959
Estudou na Escola Nacional de Artes Plásticas
(Antiga Academia de San Carlos), Unam
Vive em Cruces, México
Exposições Individuais
1987 New Works on Pape r, INTAR, Gallery,
Nova York
1988 Schwarz anf Weiss, Galerie Paranorm, W.
Berlin
1988 Dessins de la Nuit, L'Autre Musee,
Bruxelas
1989 Caput, Deutschland 1945, DNA Funar
Vactorie Galerie, Arnhem, Holanda
1989 Goyescas y outros ciclos, Museo de Arte
Moderno, México
Exposições Coletivas
1985 Salón Nacional de Artes Plásticas, Seção
de "Espaços Alternativos" (Prêmio Salón
Nacional de Artes Plásticas), Galeria dei
Auditorio Nacional, INBA, México
1985 Prêmio Internacional de Dibujo Joan Miró,
Barcelona, Espanha
1986 Espaço Violento, Museo de Aite Moderno,
INBA, México
1987 México Today, a New View, Diverse
Works, Houston, Texas
1989 Unseriated Artists Exhibition, Hillwood
C,w. Long Island University, New York,
Obras Apresentadas
1, "Cadáver" - Anfiteatro x - México, 1983-87
Tinta si papel, 46 x 58 cm
2. "Cadáver" - Apunte Nocturno, 1983-87
Tinta si papel, 44 x 57 cm
3. "Cadáver" - Yo Asi Lo Vi En La Morgue
1983-87
Tinta si papel, 46 x 53 cm
4. "Cadáver" - Anfiteatro dei Hospital de
Urgencia de Balbuena, 1985
Tinta si papel, 47 x 61 cm
5. "Cadáver" - Morgue x. Apunte Nocturno, Cadáver, 1983-87 Tinta si papel
1983-87
Tinta si papel, 46 x 59 cm
6. "Cadáver" - Apunte Nocturno, 1987
Tinta si papel, 46 x 53 cm
7. "Cadáver" - Anfiteatro de Medicina, 1987
Tinta si papel, 45 x 55 cm
8. "Cadáver" - Morgue x, 1983-87
Tinta si papel, 47 x 55 cm
9. "Cadáver" - Anfiteatro dei Hospital dei
Urgencias de Balbuena, 1984
Tinta si papel, 47 x 64 cm
10. "Cadáver" - Anfiteatro de Medicina, 1984
Tinta si papel, 48 x 64 cm
11. "Cadáver" - Apunte Nocturno dei Modelo
Real en una Morgue X, 1983-87
Tinta si papel, 45 x 54 cm
12. "Cadáver" - Anfiteatro de Medicina, 1985
Tinta si papel, 41 x 55 cm
13. "Asesinado" - Apunte Nocturno, 1983-87
Tinta si papel, 42 x 55 cm
14. "Asesinado" - Apunte Nocturno Morgue X,
1983-87
Tinta si papel, 47 x 52 cm
15. "Acuchillado", Apunte Nocturno - Hospital
de Emergencia Balbuena, 1983-87
Tinta si papel, 42 x 57 cm
16. "Seccion Gaveta" - Servicio Medico
Forense, 1985
Tinta si papel, 44 x 55 cm
17. "Cadáver Seco" - Apunte en el Anfiteatro
de Medicina C.U., 1985
Tinta si papel, 44 x 55 cm
18. "Cadáver" - Apunte dei Natural Morgue X,
1983-87
Tinta si papel, 45 x 52 cm
19. "Cadáver" - Apunte Nocturno en el
Anfiteatro, 1983-87 33. "Cadáver" - Apunte Tomado en el Hospital motivações não são de todo diferentes daquelas que fizeram Bertolt "Muito
Tinta si papel, 47 x 56 cm de Urgencia X, 1985 antes de aparecerem sobre nós os bombardeiros, Brecht exclamar: fjá
20. "Asesinato" - Morgue de Balbuena, Apunte Tinta si papel, 47 x 58 cm eram nossas cidades inabitáveis. A imundicefnão era levada às
Nocturno, 1983-87 Col. Luiz F. dei Valle cloacas".
Tinta si papel, 48 x 61 cm 34. "Cadáver" - Apunte Nocturno en el Hospital X, 1987 Também poderiam ser encontrados nesses desenhos vestígios da
21. "Cadáver" - Hospital de Emergencia Tinta si papel, 59 x 44,5 cm certamente necrófila tradição iconográfica mexicana. A arte pré-
Balbuena, México 1984 Col. Luiz F. dei Valle colombiana é prolítica nesse sentido, a ponto de podermos afirmar que
Tinta si papel, 46 x 60 cm 35, "Cadáver" - Anfiteatro X, 1983-87 as culturas mesoamericanas desenvolveram toda uma mística bélico-
22. "Cadáver" - Apunte Tomado en un Tinta si papel, 44 x 59 cm religioso na qual os termos de vida e morte se confundem. A tradição
Anfifeatro x, 1984 Col. Luiz F. dei Valle medieval implantada no México, através de três séculos de colonização,
Tinta si papel, 46 x 65 cm 36. "Cadáver" - Anfiteatro de Medicina C,U., 1984 imprimiu um acentuado caráter pessimista do culto, que ainda podemos
23. "Cadáver" - Anfiteatro de Medicina C.U., Tinta si papel, 34,5 x 57 cm observar, na paixão de Cristo, na penitência, na dor e na morte.
1983-87 Col. Luiz F. dei Valle Esses são muito provavelmente os traços culturais com os quais se
Tinta si papel, 44 x 55 cm poderia explicar a produção de José Guadalupe Posada, de José
24. "Asesinato" - Anfiteatro de Medicina, 1986 No debatido desconcerto da pós-modernidade, erige-se, cáustico, sereno, Clemente Orozco, de José Luiz Cuevas, E não se pode negar que de
Tinta si papel, 44 x 53 cm às vezes resignado, no ciamor da vida, paradoxicamente, sobre os alguma maneira estão presentes em Montoya, porém, a nosso ver,
25. "Cadáver" - Apunte en el Anfiteatro X, 1985 estertores com que agonizam as megalópoles, finisseculares, resulta mais definitivo o ardor da experiência urbana que qualquer
Tinta si papel, 44 x 55 cm "finimilenárias", apocalípticas, sentenciadas. habitante da Cidade do México padece cotidianamente. A morgue, nos
26. "Cadáver" - Sección Gavetas, Serviço São os desenhos de Alejandro Montoya, executados na morgue, Ambiente diz Alejandro Montoya, não é mais que um termômetro de anomalias, e
Medico Forense, 1985 de opacidade e turbidez por excelência, onde o formol e a impiedade nesse sentido são quase iguais às de Berlim, New York ou São Paulo.
Tinta si papel, 42 x 59 cm acompanha os que nem depois de mortos foram raclamados por alguém, As características técnicas com que esses desenhos comunicam sua
27. "Cadáver" - Anfiteatro de Medicina, 1987 Diria-se que se trata de uma modesta metáfora na qual nos reconhecemos mensagem são outro aspecto singular no ambiente dos artistas jovens
Tinta si papel, 44 x 54 cm como habitantes das grandes urbes, cuja força de violência, de hostilidade contemporâneos. Apesar da generalidade, parece que a preocupação
28. "Cadáver" - Apunte Post Noéturno Tomado generalizada, de condições extremas de sobrevivência nos confina a um formal está sendo deixada de lado, mas Montoya é um prototípico
en un Anfiteatro, 1985 estado intermediário entre o cadavérico e a definitiva morte do artista de ofício, comprometido com o aperieiçoamento de seus
Tinta si papel, 47 x 62 cm esquecimento. , recursos expressivos. O trabalho frente à natureza é para ele um
29. "Cadáver" - Morgue X, 1986 Entretanto, trata-se de algo pior. E a consciência coletiva de um enigma processo vivencial mais que uma análise ou consulta da natureza, e a
Tinta si papel, 54 x 48 cm sem solução, em que o mais evidente é, não tanto a desaparição de uma exploração dos recursos gráficos de maneira nenhuma se atém ao afã
30. "Cadáver" - Anfiteatro de Medicina, 1985 espécie animal, a que no final das contas se reduz a aventura biológica do do virtuosismo, mas sim à adequada equivalência expressiva; as
Tinta si papel, 52 x 47 cm homem, mas sim o atentado sem precedentes que contra o universo gradações tonais da tinta, o lápis da tinta, o lápis e o pincel seco
31. "Cadáver" - Anfiteatro de Medicina C.U., parece haver fragado nosso prurido de progresso, civilização e domínio. encarnam sensações, emoções e, sobretudo, a paradoxa conjunção de
1985 A obra de Alejandro Montoya não se aparenta - apesar de seu tema dor, piedade, e repugnância.
Tinta si papel, 47 x 55 cm funerário - com as imagens cilpígenas, edificantes e retóricas do Ars Sua negra monocromia parece destilar-se com o humos dos ônibus,
32. "Asesinato" Apunte Tomado en el Hospital Moriendi, das Vanitas, das Danças Macabras, nas quais à primeira vista com as baforadas letais das chaminés e a indiferença das cidades.
de Emergencia Babuena, 1983 poderiam ser encontrados antecedentes. E, na verdade, um testemunho
Tinta si papel, 47 x 68 cm autêntico como repugnante, ao mesmo tempo necessário, pois suas José Santiago
101
Biografia
Nasceu na Noruega em 1952.
Estudou na The Academy of Fine Art Oslo, na
Noruega; e na Academy Art Pie Knych, Krakow,
Polônia.
Exposições Individuais
1985 Gallery New Math, New York, U.sA
1986 Galleria Salvatore Ala, Milão
1987 Gallery Salvatore Ala, New York
1988 Wang Kunst Handel, Oslo, Noruega
1989 Bergen Kunst Forrening, Bergen,
Noruega
Obra Apresentada
1. Noite da Salamandra, 1989
Instalação, técnica mista,
14 x 5 x 4,90 m
''Üj
o
Ü
.!<
ãí
~----------------~
~
Noite da Salamandra, 1989 Fragmento da instalação, Técnica mista, h= 300 cm
102
CARLOS
POlANCO C.
Biografia
Nasceu em lima, em 1955
Estudou desenho e pintura na Escola Nacional
de Belas Artes, Lima; pós-graduou-se na
Escola de Artes de Pequim, China
Vive e trabalha em Lima
Exposições Individuais
1983 Galeria de Arte Trapecio, Lima
1984 Galeria de Arte Trapecio, Lima
1987 Palácio de Belas Artes, Pequim, China
1988 Centro Cultural de Miraflores, Lima
1989 Galeria Odon Wagner, Toronto, Canadá
Exposições Coletivas
1983 Jovens Pintores Peruanos, Casa de Las
Americas, Havana, Cuba
1984 I Bienal de Havana, Cuba
1985 II Bienal de Trujilo, Peru
1988 Pintura Peruana Contemporânea, Buenos
Aires, Argentina
1988 Fundação Guayasamin, Quito, Equador
Obras Apresentadas
1. Ninas jugando, 1980
Oleo, 120 x 120 cm
Col. do artista
2. plaza San Mal'tin, 1984
Oleo, 120 x 100 cm
Col. do artista
3. Actor de la Calle, 1984
Óleo, 120 x 100 cm
Cal. do artista
4. çl Congresso, 1984
Oleo, 120 x 100 cm
Cal. do artista
5. Oran Canal, 1986
Oleo, 120 x 100 cm
Col. do artista
6. q amigos, dei en el parque, 1988
Oleo, 100 x 100 cm
Col. do artista
7. Muller en el parque
Oleo, 100 x 100 cm
Col. do artista
8. $an Cosme, 1989
Oleo, 100 x 100 cm
Cal. do artista
9. ~a Sestreria, 1889
Oleo, 100 x 100 cm
Col. do artista
10. $u majestad Maria, 1989
Oleo, 120 x 100 cm
Cal. do artista
11. primiera comunión, la foto, 1989
Oleo, 120 x 100 cm
Cal. do artista
12. 1echos, 1089
Oleo, 120 x 100 cm
Col. do artista
13. Çumpleanos, 1989
Oleo, 120 x 100 cm
Col. do artista
14. Autorretrato en el puente, 1989
Oleo, 120 x 100 cm
Col. do artista
103
JOSÉ MIGUEL TOLA DE
HABICH
Biografia r---~~~--~--- ------- - - - - - - - - -
Nasceu em Lima em 1943
Estudou na Escola Real de Belas Artes de San
Fernando, Madri, Espanha
Vive em Lima
Exposições Individuais
t 971 José Tola, Galeria Seiquer, Madrid,
Espanha
1980-84-85-86 José Tola, Galeria Nueve, Lima
1987 José Tola, 1984-87: Sobre a forma,o
espaço e a expressão, Centro Cultural de
Miraflores, Lima.
1987 Obra recente, Museu do Chapa. UNAN.
INC, Cidade do México
1988 José Tola, Instituto Veracruzano de
Cultura, Veracruz, México
1989 José Tola, Museu de Arte Carrillo Gil,
Cidade do México
Exposições Coletivas
1970 Exposição de Pintura Contemporânea
dos Paises da Area Andina, Instituto de Arte
Conteporânea, Museu de Arte Italiano, Lima
1971 Eras y Arte Actual en Espana, Galeria
Vandrés, Madrid
1981 IV Bienal Americana de Artes Gráficas,
Museu de Arte Moderna La Tertulia, Cali
1986 II Bienal de Havana, Centra Wilfredo Lam,
Havana, Cuba (I Prêmio em Pintura)
1988 Panorama da Pintura Peruana
Contemporânêa, Museu Guayasamín, Quito,
Equador
Bibliografia
Zagarra, Marta. Los paraísos dei inferno,
Premiá Editora de Libras, Cidade do México,'
1987
OBRAS APRESENTADAS
1. Los Eunucos de la Guerra IV, 1989
Pintura mista si madeira, 175 x 230 cm
Cal. do artista
2. Los Eunucos de la Guerra VII, 1989 o
Pintura mista si madeira, 170 x 220 cm o,
Q)
Cal. do artista c:
3. Los Eunucos de la Guerra IV, 1989
4.
Pintura mista si
Cal. do artista
Los Eunucos de
Pintura mista si
madeira, 175 x 230 cm
5.
Cal. do artista
Los Eunucos de la Guerra XII, 1989
~-------------------------------- ___________________________________________________________ ~
_A~
José Luís Cuevas (Do catálogo da exposição no Museu de Arte Carrillo Gil, Cidade do México, 1989)
104
Polônia
ANNA BOHDZIEWICZ
Biografia
Nasceu em Lódz em 1950
Estudou na Faculdade Etnográfica da
Universidade de Varsóvia
Em 1975 fotografou no Afganistão e vem se
dedicando à fotografia desde então. A partir de
1982 realizou o ciclo "Fotodiário", registro da
ambiência de sua realidade, com comentários
feitos por ela própria
Exposições Individuais
1978 Chorasan, Critic's Gallery, Warsaw
1983 Almost one year, ZPAF Gallery, Warsaw
1984 Song about the end of the world, Poznan
1985 Ein Fototagenbuch aus Polen, Zindikat
Galerie, Berlin Ocidental
1986 Photodiary, KUL University Gallery, Lublin
Exposições Coletivas
1983 Sign of Cross, Warsaw
1985 Awaiting, Warsaw
1985 Authors Presentations, BWA Gorzón Wlkp
1986 Photography by Eastern European Artists,
Liget Galeria, Budapeste
Obras Apresentadas
1. Do ciclo: Photodiary, 1982-88
20 fotografias, 21 x 21 em
105
Polônia
JÓSEF SZAJNA
Biografia
Nasceu em Rzeszow em 1933
Es1udou na Escola de Belas Artes, em Cracow
Exposições Individuais
1969 Reminiscenes, Gallery Wspolczesna,
Warsaw
1982 Traces 2, Studio Gallery, Warsaw
1985 Jósel Szajna. Comtemporary Ar!
Museum, Bochum
1986 Jósef Szajna's Art. National Museum Tel-
Avid
1987 Jósel Szana, Zacheta Gallery, Warsaw
1987 The Artists House, Moscou
Bibliografia
Mdeyski, Jerzy, Jósef Szajna, Craków, 1970
aranienko, Zbigniew. Studio 1972-1982,
Varsóvia, 1982
Jósef Szajna, Plastyka, Teatre, Varsóvia, 1986
Jósef Szajna, Replika, Varsçovia, 1988
Obras Apresentadas
1. Walls 01 Shoes, environment, 1986
sapatos/tela
2. Drang nach Osten, Drang nach Westen,
environment
32 elementos
106
Polônia
KRZYSZTOF PAWELA
Biografia
Nasceu em Craeow em 1947
Estudou na Faculdade de Direito na
Universidade de Varsóvia. Desde 1975 vem
trabalhando como fotógrafo de imprensa em
revistas ilustradas. Paralelamente elabora seus
próprios projetos
Exposições Individuais
1978 Foto-Medium-Art Gallery, Wroelaw
1986 ZPAF Gallery, Warsaw
1987 Fotografieentrum, Estocolmo
1987 Grauwert Galerie, Hamburg
1988 Histoires Polonaises, Fnae Galerie, Paris
Exposições Coletivas
1975-84 AII-Polish Competitions of Press
Photography/9 awards, Warsaw
1979 Polish Photography, New York
1985 Polish Contemporary Art Photography,
CBWAWarsaw
Obras Apresentadas
1. Cireus, 1982
Fotografia, 25,2 x 38,6 em
2. No title, 1986
Fotografia, 25,2 x 38,6 em
3. Zielona Góra, 1986
Fotografia, 21,5 x 31,8 em
4. Warszawa, 1985
Fotografia, 21,6 x 31,8 em
5. Pietrowiee Wielkie, 1982
Fotografia, 21,4 x 31,7 em
6. Krakón, 1987
Fotografia, 21,8 x 31,8 em
7. Lipa Village, 1983
Fotografia, 21,3 x 31,9 em
8. Old-Believer, 1982
Fotografia
9. Koden, 1982
Fotografia, 21,5 x 31,8 em
10. Warsaw Region, 1981
Fotografia, 21,5 x 31,7 em
11. Grabarka, 1981
Cireus, 1982 Fotografia 25,2 x 39,6 em Fotografia, 21,5 x 31,8 em
12. Grabarka, 1984
Fotografia, 21,5 x 31,8 em
13. Warsaw Region, 1981
Fotografia, 21,5 x 31,7 em
14. Czestoehowa, 1986
Fotografia, 21,6 x 31,8 em
15. Ustka, 1987
Fotografia, 21,5 x 31,8 em
16. Brotherhood of Good Death, 1983
Fotografia, 21,5 x 31,7 em
17. Koden, 1983
Fotografia, 21,5 x 31,7 em
107
Polônia
KRZVSZTOF
PRUSZKOWSKI.
Biografia
Nasceu em Kazimierz Dolny em 1934
Esludou arquitetura na Warsaw Polytechnic e
na Escola de Belas Artes, em Paris
Profissionalmente trabalha como fotógrafo em
publicidade e moda. Realiza, também, seus
próprios projetos artisticos, como
Photosynthesis. Mora em Paris
Exposições Individuais
1978 Barrier, Musée d' Art Moderne, Centre
Pompidou, Paris
1980 FMK Gallery, Budapeste
1987 Institui Français, Warsaw
1987 Ludwing Museum, Kôlm
1988 Le musée de l'Elysee, Lozanna, Suiça
Exposições Coletivas
1978 Exposition France, Paris
1985 Polish Compemporary Art Photography,
CBWAWarsaw
1986 Liberty and Justice, Alternative Museum,
NewYork
1986 Pholokina. Kôlm
1988 Polish realities, Glasgow
Bibliografia
Hennig, Jean Luc. Le Voyeur. "L' ombre
d' Alexandre", Ed. Albin Michel, Paris, 1981
Cliche nO 4, Paris, 1984
European Photography, nO 27, 1986
Pholopache "Le Nu", CNP, Paris, 1986
50 years Modem Colar Photography, 1936-
1986, Kôlm, 1986
Obras Apresentadas
1. Do Ciclo: Photosynthesis, 1984-88
14 fotografias, 100 x 70 cm
108
Polônia
STANISlAW KUlAWIAK
Biografia
Nasceu em Ostrzeszów em 1954
Estudou na Escola de Metalurgia e Mineração,
em Cracóvia. Dedica-se à fotografia desde
1974, dirigindo a Agência de Estudantes,
galeria de fotografia e praticando jornalismo
Trabalha como fotógrafo profissional em seus
próprios projetos relacionados com fotografia
documentária sobre vida social
Exposições Individuais
1978 Photography show, Ostrzeszów
1979 Landseapes almost symetrieal, Craeow
1981 Sinee August untill August, Craeow
1984 Hang or overhang, Ostrzeszów
1987 Surroundings of authentieity, Ostrzeszów
Exposições Coletivas
1976-79 Exhibition with "SEM" ereative group,
Cracow, Poznan, Wroclaw
1985 Polish Contemporary Art Photography,
CBWAWarsaw
1986 Polish Photography, searehings, 1956-85,
Praga
Obras Apresentadas
1. In Cafe Bar, 1979
Fotografia, 26,7 x 39,2 em
2. Supermens, 1982
Fotografia, 31,0 x 45,5 em
3. Sei Portrait, 1979
Fotografia, 26,4 x 39,0 em
4. Family, 1986
Fotografia, 36,4 x 40,2 em
5. Family, 1982
Fotografia, 35,8 x 36,3 em
6. Kiss, 1984
Fotografia, 37,0 x 54,5 em
7. Proeession, 1980
Fotografia, 26,5 x 39,3 em
8. Professionals, 1984
Fotografia, 39,2 x 26,6 em
9. Parade, 1984
Fotografia, 26,5 x 39,2 em
10. Famiiy Oldsst Mother, 1980
Fotografia, 26,4 x 39,2 em
11. Suzana, 1986
Fotografia, 26,4 x 39,0 em
12. A Tree, 1980
Fotografia, 26,5 x 39,2 em
109
Polônia
ZDZISlAW PACHOlSKI
Biografia
Nasceu em Osieki em 1947
Trabalha como fotógrafo profissional desde
1973. Elabora seus trabalhos fazendo uso da
fotografia e artes gráficas, sendo também
organizador de exposiçàes e eventos artísticos.
Vive na Polônia.
Exposições Individuais
1981 Sociological Photography, Norderstedt,
Alemanha Ocidental
1983 Accessories, attributes, Reine, Alemanha
Ocidental
1985 Feeling is Believing, Mala Gallery,
Warsaw
1987 Feeling is Believing, Frolunda Kulturhus,
G6teborg, Suécia
Exposiçoes Coletivas
1977 Photographyc action "Re,Vision I", BWA
Koszalin
1979 Photographyc action "Re,Vision 11", BWA
Koszalin
1985 Polish Contemporary Ar! Photography,
CBWAWarsaw
1985 Polish Vanguard, Antwerp
1988 Quotations from reality, Ochtrup,
Alemanha Ocidental
Obras Apresentadas
1. Touching is Believing, 1986
13 fotografias, 24,3 x 28,4 cm
110
Polônia
ZOFIA RYDET
Biografia
Nasceu em Stanislawow em 1911,
Estudou na Academia Agrícola em Lwow, Em
1954 iniciou suas atividades como fotógrafa
registrando-se como membro da Sociedade de
Fotógrafos em Gliwice, A partir de 1961 tornou-
se membro do Sindicato de Artistas-Fotógrafos
Poloneses. Inicialmente, ficou conhecida
através de retratos que fazia de crianças e
idosos, Em 1967 começou seu ciclo de
montagens surrealistas, Desde 1978 vem .
prosseguindo com seu grande ciclo de
"Registros Sociológicos".
Exposições Individuais
1961 Uttle man, Krzywe Kolo Gallery, Warsaw
1964 A time of passing by, CBWA, Warsaw
1975 The world of feelings and
imagination,Uniejów
1980 Sociological Record. Wroclaw
1981 Infinity of far roads, Gn Gallery, Gdansk
Exposições Coletivas
1957 A step into modernity, Poznán
1968 Subjective photography, Cracow
1971 Searching photographers, Warsaw
1979 Polish photography, New York
1981 Polish photography, Paris
1983 Sign of Cross Polish Contemporary Ar!
Photography, Warsaw
Obras Apresentadas
1. Do ciclo: Sociological Record, 1980, 1986
20 fotografias 24 x 30 cm
111
Polônia
ZYGMUNT RYTKA
Biografia
Nasceu em Warsaw em 1947
Desde 1972 vem exercendo atividades
artísticas dentro do movimento
neovanguardista. Em seu trabalho utiliza
fotografia, filme e video
Exposições Individuais
1974 Time Sections, Remont Gallery, Warsaw
1981 Photo-Vision, Mala Gallery, Warsaw
1983 Suplementary pictures, Mala Gallery,
Warsaw
1985 Continuai Infinity, Mala Gallery, Warsaw
1988 Beside Art, FF Gallery, Lódz
Exposições Coletivas
1984 Intelectual trend in polish art, BWA Lublin
1985 Polish Contemporary Art Photography,
CBWAWarsaw
1986 Polish Photography, searchings 1956-85,
Praga
1986 Attitudes, Wschodnia Gallery, Lódz
1988 Dispersed photography, BWA Poznan
Obras Apresentadas
Série fotográfica:
1. Beside Art, 1986
4 fotografias, 35,0 x 48,5 cm
2. Monetary objects. Scheme of
transformation, 1987
4 fotografias, 28,4 x 39,5 cm
3. Monetary objects. Praject of desintegration,
1987
3 fotografias, 28,5 x 39,5 em
4. Continuai of Infinity, 1984
6 fotografias, 28,4 x 39,4
112
Porto Rico
MARIA E.SOMOZA
Biografia
Nasceu em Rio Piedras, Porto Rico, EUA, em
1936.
Bacharelou~se em Artes na Universidade
Sagrado Corazón, Santurce, Porto Rico. É
mestre em Arte pelo Instituto Pratt, New York
University, New York, EUA, e doutora em
Filosofia pela mesma Universidade. Lecionou
para cursos avançados 8f1l Artes Gráficas no
Taller Pratt de New York. E professora da
Universidade de Porto Rico.
Vive em Hato Rey, Porto Rico.
Exposições Individuais
1974 Obra Gráfica de Maria Somoza, Museu
de Gravura, Instituto de Cultura Porto-riquenha
1975 Gravuras de Maria E. Somoza, Museu da
Universidade de Porto Rico, Rio Piedras, Porto
Rico
1979 Portfólio inspirado nos poemas de Laura
Gallego, Galeria de Arte Raices, Hato Rey,
Porto Rico
1987 Aguafuertes de Maria E. Somoza, Sala de
Arte Contemporânea, Quito, Equador
Exposições Coletivas
1974-76 Bienal de San Juan de Gravura Latino-
americana, Instituto de Cultura Porto-riquenha
1984-86 Congresso de Artistas Abastratos de
Porto Rico, Instituto de Cultura Porto-riquenha
1984 Arte Contemporânea Porto-riquenha,
Chase Manhattan Bank
1986 Contemporary Puerto Rican Prints and
Drawings, Pratt Workshop, New York
1986 Contemporary Hispanic Art, Museu de
Arte Hispânico, New York
Bibliografia
Álvarez, Ernesto. O mundo onírico de María E.
Somoza, Catálogo, 1986'
Landrón, Iris, "En proceso las aguafuertes", EI
Reencuentro furtivo I y 11, 1989 Dia, 28 Out 1984
Pérez Ruiz, José. "AI encuentro con la vida", EI
Reportero, 9 Jun 1984
Rodriguez, Myrna, "Art meets poetry in 'Que
voy de vuelo"', San Juan Star, 17 Jun 1979
Tió, Teresa, "Una artista y su creación", EI
Mundo, 28 Out 1974
Obra Apresentada
1. I)eencuentro furtivo, 1988
Agua-forte, 152 x 121 em
Col. privada
113
Porto Rico
Exposições Individuais
1962 Pinturas, Museu de Belas Artes,
Universidade de Porto Rico, Río Piedras, Porto
Rico
1972 Pinturas Noemí Ruiz, Galeria Santiago,
San Juan, Porto Rico
1981 Pinturas de NoemíRuiz, Liga de
Estudantes de Arte, San Juan, Porto Rico
1985 Noemí Ruiz: Existência de Ser e Tempo,
Instituto de Cultura Porto-riquenha, San Juan,
Porto Rico
1988 Noemí Ruiz: Diálogo de Ser entre Tempo
e Espaço, Galeria Caribe, San Juan, Porto Rico
Exposições Coletivas
1986 Bienal Latino-americana de Artes
Gráficas, Museum Df Contemporary Hispanic
Art, New York
1986 Artistas Abstratos de Porto Rico, Galeria
de Arte Contemporânea, República Dominicana
1986 Vinte e Cinco Anos de Pintura Porto-
riquenha, Museu de Belas Artes, Ponce, Porto
Rico
1987 Pintura Puertorriquenha: Entre o Passado
e o Presente, Museu de Arte Moderna de
América Latina, Washington DL
1988 Grawing Beyond: Women Arlists Irom
Puerto Rico, Museu de Arte Moderna de
América Latina, Washington D,C" EUA
Biobliografia
Benítez, Marimar. "Noemí Ruiz: de la
comunicación, la abstración, la ensenanza" EI
Reportera, San Juan, Porto Rico, 21 Abr 1984
eras, Fernando. "La identificación y la crítica;
Noemí Ruiz en perspectiva", Plástica 18, v. 7,
Mar 1988
Miller, Jeannette, "La palpitante geometría de
Noemí Ruiz", EI Caribe, República Dominicana,
9 Jun 1984
Pérez Lizano, Manuel. Arte contemporânea de
Puerto Rico: 1950-1983 - Cerâmica, escultura,
pintura, Universidade Central de Bayamón,
1983
Pérez Ruiz, José A. "Pintura abstracta de
Noemí Ruiz", EI Mundo, San Juan, Porto Rico,
27 Nov 1981
Obras Apresentadas
1. Rellejo de noche luna, 1988
Acrílico s/tela, 152 x 121 cm
Cal. da artista
2. Vibración dei trópico, 1988
Acrílico s/tela, 152 x 121
Cal. da artista
3. Pájara-hombre-Iuego, 1988
Acrílico s/tela, 91 x 121 cm
Cal da artista
4. Fuga, 1989
Acrílico s/tela, 121 x 121 cm
Cal da artista
5. Colory aura de estio, 1989
Acrílico s/tela, 243 x 121 cm
Cal. da artista
6. Energía dei trópico, 1989
Acrílico s/tela" 121 x 152 cm
Cal. da artista
114
Porto Rico
Exposições Individuais
1967 Esculturas Rubio, Ateneo Puertorriquefio,
San Juan, Porto Rico
1968 Exposição Rubio, Galeria Santiago, San
Juan, Porto Rico
1971 Exposição Rubio, Galeria Santiago, San
Juan, Porto Rico
1974 Rubio Esculturas, Museu de Arte de
Ponce, Porto Rico
1988 Energias, Encontro em Tempo e Espaço,
Chase Manhattan Bank, Hato Rey, Porto Rico
Exposições Coletivas
1983 XVII Bienal Internacional de São Paulo
1985 Primeiro Simpósio de Esculturas,
Ministério da Cultura, São Domingos,
República Dominicana
1986 IX Bienal Internacional do Esporte nas
Belas Artes, Ministério da Cultura, Barcelona,
Espanha
1987-88 Exposição do Museu de Arte
Contemporanea, San Juan, Porto Rico
1988 Exposição Internacional, Parque das
Esculturas, Jogos Olímpicos de Seul, Coréia
Bibliografia
Garcia Gutierrez, Enrique. "Energias de Pablo
Rubio", EI Mundo, 1988
Glibota Ante. Olympic Sculpture Parc, Partis Art
Center, 1988
Hyundai Gallery. blympic Sculpture Parc, Seul,
Coréia
Perez Lizano, Manuel. "La espiritualidad de
Rubio", EI Nuevo Dia, 1988
Perez Ruiz, José A. "Guerreo Celeste", EI
Reportero, 1984
Obra Apresentada
1. Estrella dei Caribe, 1989
Escultura, 243 x 457 cm
Cal. do artista
Estrella dei Caribe, 1989 Escultura, 243 x 457 cm Pablo Rubio é um dos artistas porto-riquenhos
que gosta da experimentação constante. Tal
tendência promoveu mudanças significativas
em sua obra. Por isso, sua produção pode ser
classificada por épocas, e cada uma possui
atributos próprios. Entretanto, tem sabido
~~~s~~:;dc:n7~sa~:neostili~~~~r~~ ~~~~~~~~~.
Sua busca por novas formas de expressão dá
ao seu trabalho o frescor particular do pristino.
O artista converte cada oportunidade de
apresentar sua obra em novos cenários; uma
atitude intelectual que o leva a explorar todos
os caminhos para encontrar o novo. A obra
apresentada na Bienal de São Paulo é uma
escultura chamada Estrella dei Caribe, que
constitui uma estrutura onde Rubio geometriza
a matéria e o vazio. Permite ao espectador
internar-se e, inclusive, sentir a sensação de
integrar-se à obra. Situar-se no espaço interno
de sua criação é aprender a ver o mundo a
partir da perspectiva da obra de arte. Nesse
sentido, leva a intimidade humana a conceber-
se a partir do próprio intimo da concepção
artística. Em outros casos, o ser humano pode
identificar-se com a essência formuladora do
conceito.
As esculturas idealizadas por Pablo Rubio
caracterizam-se pela contemporaneidade de
suas linhas. A mesura de seus conceitos se
traduz em visões, onde a equanimidade
convida à contemplação intelectual. Utiliza
todos os meios a seu alcance para extrair da
rigidez dos metais o máximo de eloqüência
possível. Sua habilidade no manejo de formas
e contrastes destacam seu trabalho e são
demonstrativas do desenvolvimento das artes
plásticas em nossas latitudes. Em sua obra
atual, percebem-se longos processos
introspectivos alcançados depois de muito
estudo.
115
Portugal
ÁLVARO LAPA
Biografia
Nasceu em Évora, em 1939
Licenciado em Filosofia, Faculdade de Letras
Il
de Lisboa. Foi professor assistente na Escola
Superior de Belas Artes de Lisboa onde ensina
Estética
Vive em Lisboa
Exposições Individuais
1978 Museu Nacional de Soares dos Reis,
Centro de Arte Contemporânea, Porto
1979 Xle Festival Internacional de la Peinture,
Château-Musée, Haut de Cagnes - Cagnes-
sur-Mer, França
1981 LlS-81 , Lisbon International Show, Lisboa
1985 Galeria EMI- Valentim de Carvalho,
Lisboa
1988 Álvaro Lapa, obras sobrei papel,
Fundação Calouste Gulbenkian, Centro de Arte
Moderna, Lisboa
Exposições Coletivas
1973 Pintura Portuguesa de Hoje, Barcelona,
Salamanca, Lisboa
1976 Arte Portuguesa, Roma, Paris, Rio de
Janeiro
1986 Litoral, Coimbra, Madri, Canárias, Lisboa
1986 Le XXéme au Portugal, Centre Albert
Borschette, Bruxelas
198770-80, Arte Portuguesa, São Paulo, Rio
de Janeiro, Filadélfia
Bibliografia
Pernes, Fernando. "À!varo Lapa: o réseau
teórico e o castelo de Bragança", Galeria
Espaço, Porto, 1984. Cat;í.logo. ~. i
Azevedo, Fernando de. "Alvaro Lapa, a
sobversão solitária", Colóquio Artes 56, março
1983.
França, José-Augusto. "Gulbenkian 111",
Colóquio Arte 70-71 , setembro-dezembro 1986.
Galçalves, Rui Mário. "Pintura e Escultura em
~.'
Portugal, 1940-1980", Instituto de Cultura
Portuguesa, Lisboa, 1980.
Jorge, J. M. Fernandes. "Um quarto cheio de
espelhos", Quetzal Editores, Lisboa, 1987. .. ...
~
""' '.'.'.
Obras Apresentadas
1. Profecia de Abdul Varetli, 1972
Cortina de ferro, Bordada si lona 77 x
116 cm
Cal. do artista Campéstico, 1989 Acrílico si platex, 125 x 170 cm
2. Branca de Neve e o Sete Anões, 1973
Acrílicol platex, 121 x 61 cm
Cal. do artista
3. Os Criminosos e as suas Pro!;lriedades,
1975
Técnica mista, 121 x 91,5 cm
Cal. do artista
4. Alegria, 1976
Técnica mista, 66,5 x 104,5 cm
Cal. do artista
5. Conversa, 1980
Têmpera! platex, 112 x 139 cm
Cal. do artista
6. Gauguin, 1983
Colageml platex, 71 x 100,5 cm
Cal. do artista
7. Cam péstico, 1983
Técnica mista, 94 x 101,5 cm
Cal. do artista
8. O Caderno de Henry Miller, 1987
Técnica mista, 102,5 x 172 cm
Cal. do artista
9. Conta Gotas, 1988
Acrilicol platex, 85 x 140 cm
Cal. do artista
10. Campéstico, 1989
Acrílicol platex, 125 x 170 cm
Cal. do artista .
116
Portugal
JOAQUIM RODRIGO
Biografia
Nasceu em Lisboa, em 1912
É autodidata
Vive em Lisboa
Exposições Individuais
1972 Retrospectiva 1950-1971, Sociedade
Nacional de Belas Artes, Lisboa
1982 Galeria Quadrum
Exposições Coletivas
1961 II Exposição de Artes Plásticas, Fundação
Calouste Gulbenkian, Lisboa
1975 Festival Internacional de Cagnes-sur-Mer,
França
1976 Exposição de Arte Portuguesa
Contemporânea, Galena Nacional de Arte
Moderna, Roma; Museu de Arte Moderna,
Paris
1986 Le XXéme au Portu~al, centro Albert
Borschette, Bruxelas
1988 Arco 88, Madri
Bibliografia
França, José-Augusto. "Da Pintura
Portuguesa", Ed. Atica, 1960
Gonçalves, Rui Mário, "Pintura e Escultura em
Portugal - 1940-1980", Biblioteca Breve,
Ipstituto de Cultura Portuguesa, Lisboa, 1980.
Alvaro, Egidio. "Revista de Artes Plásticas",
t977.
França, José-Augusto. "Pintura Portuguesa
Abstrata em 1960", Coleção de Arte
Contemporânea-Artis.
Pinharanda, João, "Joaquim Rodngo e o
conhecimento da pintura", Jornal de Letras,
1989.
Obras Apresentadas
1. Evora-Madrid, 1984
Óleo s/cartão, 89 x 130 cm
Col. Manuel C. Costa
2. Madrid-Barcelona-Andorra, 1984
Óleo s/cartão, 94 x 146 cm
Col. DI. A. P. França
3. Andorra-Elch, 1985 A Fazenda, 1986 Óleo si cartão, 89 x 130 em
Oleo s/cartão, 89 x 130 cm
Col. Jorge Girão
4. Lisboa-Biarritz-Osma, 1985
Óleo s/cartão, 100 x 150 cm
Col. Dr. Pedro Luzes
5. Qsma-Alecio-Terragona, 1985
Oleo s/cartão, 74 x 100 cm
Col. J. C. B. Pinto
6. !?adajoz-Almendre, 1986
Oleo s/cartão, 89 x 130 cm
Col. Eng. Mario Girão
7. ~isboa-Oropeza, 1986
Oleo s/cartão, 89 x 130 cm
Col. José Lima
8. A Fazenda, 1986
Oleo s/cartão, 89 x 130 cm
Col. Armando Fazenda
9. $evilha 1928, 1987
Oleo s/cartão, 89 x 130 cm
Col. Casa de Sarralves
10. Lisboa-Biarritz, 1987
Óleo s/cartão, 97 x 146 cm
Col. Joacques Hachuel
11. Memórias 111, 1987
Óleo s/cartão, 89 x 130 em
Col. Antonio Cabecinha
12. Elvas-Barcelona, 1987
Óleo s/cartão, 89 x 130 cn;
Col. Artur Jorge
13. A Rua 11,1987
Óleo s/cartão, 89 x 130 cm
Col. J. Luis Tavares
14. port-Ligart-Andorra, 1989
Oleo s/cartão, 89 x 130 cm
Col. Galeria Nasoni
15. f\1emórias 11, 1987
Oleo s/cartão, 89 x 130 cm
Col. A. Barroso Coelho
16. Vale Campo, 1984
Oleo s/cartão, 89 x 130 cm
Col. Ana Esquivei
17. A Casa, 1987
Óleo s/cartão, 89 x 130 cm
Col. Galeria Theo
117
Portugal
MANUEL ROSA
Biografia
Nasceu em Beja, em 1953
Licenciado em Escultura pela Escola Superior
de Belas Artes, Lisboa
Vive em Lisboa
Exposições Individuais
1984-86 Módulo, Centro Difusor de Arte, Lisboa
1987 Módulo, Centro Difusor de Arte, Lisboa
1987 Claustros do Convento da Conceição,
Portugal
Exposições Coletivas
1985-86-87 Arco, Madri
1986 Bienais de Zamora e Pontevedra,
Espanha
1987 Ar! la 88, Los Angeles
1987 Lisbonne Aujourd'hui, Museu de Toulon,
França
Bibliografia
Machado, José Sousa. "Os pastores chegam
de longe", Semanário, 1984
Monteiro, Manuel Hermínio. "Mistérios em 9
Silêncios", Jornal de Letras, novembro 1984.
Oliveira, Emídio Rosa. "Manuel Rosa: O
maneirista que o.,", Semanário, janeiro 1987.
Barroso, Eduardo Paz. "O barco e a figura",
Jornal de Notícias, janeiro 1987.
Melo, Alexandre. "Quelques artlstes portugais",
Art Press 131, dezembro 1988.
Obras Apresentadas
1. Sem título, 1987
Calcário, 26 x 37 x 410 cm
Cal. CAM/F.C.G., Lisboa
2. Sem título, 1988
Calcário, 100 x 110 x 350 cm
Col. Unicer
3. Sem título, 1988
Calcário, 110 x 304 x 166 cm
Col. do artista
118
República Democrática
Alemã
FRIEDER HEINZE E
OlAF WEGEWITZ
Biografia
Frieder Heinze, nasceu em Leipzig, em 1950
Estudou na Escola de Arte Gráfica e desenho
de impressão sob orie,ntação de Werner e
Wollgang Mattheuer. E pintor, impressor e
escultor
Vive em Leipzig
Olaf Wegewitz nasceu em Schbebeck, em
1949
Estudou piqtura e impressão, versado em
mecâmca. E autodidata
Vive em Leipzig
Exposições Coletivas
Frieder Heinze e Olal Wegewitz
1979 1ª Exposição conjunta
1983 Unaulutu
1984 Primeiro Salão de Outono, Leipzig
1985 Eigen-Art, Leipzig
1986 Ararat, Exposição de Verão de Altenburg
Bibliografia
Segel der Zeit, Staatliches, Lindenau-Museum
Altenburg, Altenburg, 1986. Catálogo.
Obras Apresentadas
Ararat, uma instalação de Frieder Heinze e Olaf
Wegewitz, 1986-87
cylinder picture, 1986-87
Oleo e anilina s/tela, 250 x 100 cm
2. Cloth banner, 1989
Óleo e anilina s/tela, 250 x 250 cm
3. paper banner, 1989
Oleo e anilina s/tela, 200 x 200 cm
4. \(IIooden drum, 1987
Alamo, 120 x 100 em
Unaulutu. Pedras na Areia, Um Livro de Arte Frieder Heinze e Olal Wegewitz, 1989 .
119
República Dominicana
JOSÉ CESTERO
Biografia
Nasceu em São Domingos, República
Dominicana, em 1937
Estudou na Escola Nacional de Belas Artes de
São Domingos
Vive em São Domingos
Exposições Individuais
1984 Notas sueltas para contar, Galeria
Boinayel
1986 Cristo viene, pero sin H, Galeria Sebelen
1986 Homenaje a Van Eick, Galeria Sebelen
1987 Homenaje a Vicent Van Gogh, Casa de
Bastidas
1985 Altos de Chavon - Temas de la Ciudad
Colonial
Exposições Coletivas
1976 Coletiva Londres, Paris Fr?nça, Espanha
1979 I Bienal de Artes Gráficos Italo-Iatino-
americana, Roma-Itália
1985 XVII Festival Internacional da Pintura,
Chateau Musée de Cagnes Sur-Mer, França
1988 Bienal de Gravuras e Desenhos, Buenos
Aires, Argentina (2' Menção Honrosa)
1988 Instituto de Cultura de Porto Rico, Porto
Rico
Bibliografia
Damian-Bayon, Artes visuales en América
Latina, Edições Unesco, 1981
De Los Santos, Danilo, La pintura en la
sociedad dominicana, U.C.M.M., Santiago,
1978
Miller, Jeannette. Historia de la pintura
dominicana, Banco de Reservas, São
Domingos, República Dominicana, 1979
Imprensa Dominicana. Vários textos críticos
escritos por Laura Gil, Luis Lama, Marianne
Tolentino e outros.
Obras Apresentadas
1. !;Ieraes y tumbas, 1989
Oleo s/tela, 120 x 40 cm
Cal. do Artista
2. !;Ieroes y tumbas, 1989
Oleo s/tela, 35 x 45 cm
Cal. do Artista
3. l;Ieroes y tumbas, 1989
Oleo s/tela, 35 x 45 cm
Cal. do Artista
4. l;Ieroes y tumbas, 1989
Oleo s/tela, 30 x 40 cm
Cal. do Artista
5. l;Ieroes y tumbas, 1989
Oleo s/leia, 30 x 40 cm
Cal. do Artista
6. !;Ieraes y tumbas, 1989
Oleo s/tela, 24 x 30 cm
Cal. do Artista
7. l;Ieroes y tumbas, 1989
Oleo s/tela, 24 x 30 cm
Cal. do Artista
8. l;Ieroes y tumbas, 1989
Oleo s/tela, 70 x 45 cm
Cal. do Artista
9. l;Ieroes y tumbas, 1989
Oleo s/tela, 24 x 30 cm
Cal. do Artista
10. l;Ieroes y tumbas, 1989
Oleo s/tela, 35 x 45 cm
Cal. do Artista
120
República Dominicana
RAMÓN OVIEDO
Biografia
Nasceu em Barahora, em 1927
Vive em São Domingos
Exposições Individuais
1975 União Panamericana
1982 Meeting Point Art Center, Miami,
1983 Altos de Chavon, La Romana, República
Dominicana
1984 Museu Metropolitano do Panamá
1987 Oviedo 25 afios-Transcedencia Visual de
Una Historia
Exposições Coletivas
1977 Galeria dei Museo de Pintores
Latinoamericanos.
1977 Galeria dei Museo Art Contemporaneo de
Washington
1978 Homenaje a Joan Miro ai cumplir 85 anos,
Palma de Mallorca
1986 I Muestra de Pintores Latinoamericanos
(Homenaje a Diego Riveral, Instituto São
Domingo de Cultura Hispânica
1987 "Latin American Drawing" The Art Institute
of Chicago,
Obras Apresentadas
1, Le lIegada, 1989
Técnica mista, 198 x 228 cm
2, Le conducta, 1989
Técnica mista, 198 x 228 cm
3, Golfo de las flechas, 1989
Técnica mista, 127 x 152 cm
4, EI juego sucio de Alonzo de Ojeda, 1989
Técnica mista, 127 x 152 cm
5, La encomienda, 1989
Técnica mista, 127 x 152 cm
6, Otros intrusos, 1989
Técnica mista, 127 x 152 cm
7, La resistencia, 1989
Técnica mista, 76 x 152 cm
8, Cacique, 1989
Técnica mista, 76 x 152 cm
9, La retirada, 1989
Técnica mista, 76 x 152 cm
10, Persistencia cultural, 1989
Técnica mista, 76 x 152 cm
121
República Federal da
Alemanha
JOSEPH BEUYS
Biografia
Nasceu em Kleve, em 1921. Morreu em
Düsseldorf, em 1986
Estudou na Academia de Artes de Düsseldorf
Co-fundador (com Heinrich BolI) da
Universidade Livre, Düsseldorf
Exposições Individuais
1965 1ª exposição na Gallery Schmela,
Düsseldorf
1971 Objects and drawings, Collection van der
Grinten, von der Heydt-Museum Wuppertal
1977 The secret block for a secret person in
Ireland, Kunstmuseum Basel
1979-80 Retrospektive at the Guggenheim-
Museum, New York
1985-86 Retrospektive at the Palazzo Regale,
Napoli
Exposições Coletivas
1964 Documenta 3, Kassel
1972 Documenta 5, Kassel
1972 Bienal de Veneza
1977 Bomba de Mel, Documenta 6, Kassel
1982 7000 Carvalhos, Documenta 7, Kassel
Bibliografia
Werk und lei!. Monatszeitung des deutschen
Werkbundes, 1962-63
Joseph Beuys - Fluxus - Aus der 8ammlung
van der Grinten, Stallausstellung im Hause van
der Grinten, Kranenburg, 1963
Joseph Beuys ... irgendein 8trang ... , Galeria
AChmela, Düsseldorf, 1965
Strategy: Get Arts - Contemporary Art from
Düsseldorf, Edinburgh College of Art,
Edinburgh, 1970
Fünf Sammler - Kunst unserer Zeit, van der
Heydt-Museum, Wuppertal, 1971
Obras Apresentadas
Lightning with stag in its glare (environment),
1958-87
Instalação especial com 42 elementos
Bronze, ferro e alumínio
1. Lightning, 1958-85
Bronze e ferro, 624 x 248 x 50 cm
2. Boothia Felix, 1958-85
Bronze e ferro, 143 x 75 x 75 em
3. Goat, 1958-85
Bronze, 49 x 72 x 93 cm
4. Stag, 1958-85
Aluminio, 48 x 104 x 172 cm
5. Primordial Animais, 1958-85
Bronze, vários
122
República Federal da
Alemanha
ULRICH RÜCKRIEM
Biografia
Nasceu em Düsseldori, em 1938
Foi professor na Escola Superior de Artes
Plásticas de ,Hamburgo; na Academia de
Düsseldori. E professor, na Escola Stadel de
Frankfurt
Exposições Individuais
1981 Forth Worth Art Museum, Forth Worth,
USA
1983 Centre Georges Pompidou, Paris
1984 Stadtische Galerie im Stadel, Frankfurt
1985 Westfallsches Landesmuseum Münster,
Alemanha Ocidental
1987 Stadtische Kunsthalle Düsseldorf,
Stadtisches Museum M6nchengladbach
Exposições Coletivas
1978 Blennale de Veneza, Itália
1982 Documenta 7, Kassel
1984 Von hier aus, Düsseldorf
1985 Nouvelle Biennale de Paris, França
1987 Sculpture Projects, Münster,
Documenta 8, Kassel
Bibliografia
Deecke, Thomas. Biennale Stück Venedlg in
Münster. Elm Interview mit Ulrich Rückriem.
Kunstmagazin 1979, S. 72-73. Wiederabdruck
in Texte (1987), S. 181-184
Ulrich Ruckriem. Skulpturem 1968-1973. Mit
einem Text von Günter Ulbricht, k6ln, 1973
Ulrich Rückriem, Kamakura Gallery, Tokio, 10
bis. Setembro 1984. Text von Yusuke Nakahara
Ulrich Rückriem. Skulptures. Stadtische Galerie
im St61, Frankfurt, 17. Mai bis 19. Agosto 1984.
Texte von Hannelore Kersting, Laszlo Glozer
Obras Apresentadas
1. Pentagon, 1987
Instalação com 11 partes de granito,
548 x 488 x 40 cm
Cal. do artista
Klaus Gallwitz
123
República de San Marino
GIULlO GiULlANELLI
Biografia
Nasceu em Urbino, em 1941
Estudou no Instituto Sanmarinense de Urbino;
e Curso Superior de Artes Gráficas
Vive em San Marino
Exposições Individuais
1975 Bo11ega di G. Santi, Casa di Raffaello,
Urbino
1987 Pinacoteca di S. Francesco, San Marino
Exposições Coletivas
1981-84-85 Salão de Outono, Grande Palácio,
Paris
1984 XLI Bienal Internacional de Arte, Veneza
1986 Un Témoignage Artistique Européen,
Bruxelas
1987 Künstler Haus, Graz, Áustria
1988 Simulacro do Sublime Oratório S.
Ambrogio, Milão
Obras Apresentadas
1. Sogno, 1975
Esferográfica s/papel, 21,5 x 30 cm
2. Nebbia, 1983
Esferográfica s/papel, 32 x 23 cm
3. Simbiosi nº 1, 1984
Pastel s/papel, 33 x 47 xm
4. Initinário nº 8, 1984
Pastel s/papel, 39 x 49 cm
5. Ladonna dei Guerri Ero, 1987
Acrílico e pastel s/tela, 70 x 100 cm
124
República de San Marino
MARINA BUSIGNANi
REFFI
Biografia
Nasceu em San Marino, em 1930
Diplomada pela Academia de Belas Artes de
Bologna
Vive em San Marino
Exposições Individuais
1956 Palácio Belvedere - San Marino - Carla
Nicolini
1980 Galeria Fra Giacomo - Verona - Franco
Sulmi
1981 Galeria San Francisco: San Marino
Mario Penelope
1984 Galeria 11 Patio - Ravenna - Achille Bonito
Oliva
1989 Galeria Nove Caloline - Trento - Cesaro
Padovani
Exposições Coletivàs
1956 e 1962 Bienal Internacional de Arte de
San Marino
1981 Grande Palacio - Salão de Outono, Paris
1982 Bienal Internacional de Arte de Veneza
1985 International Painting Exhibition,
Budapeste
1986 Testemunho Artístico Europeu, Bruxelas
Bibliografia
Penelope, Mario. "11 nUQVQ humanismo de
Marina Busignani", L'Umanità, 1931
Obras Apresentadas
1. Vita embrionale, 1959
Técnica mista, 100 x 170 cm
Cal. Galleria d'Arte de San Marino
2. Testimonianza, 1982
Técnica mista, 200 x 200 cm
Cal. Galleria d'Arte de San Marino
3. Macrocosmo t, 1988
Técnica mista, 180 x 180 cm
Cal. do artista
4. Macrocosmo 2, 1988
Técnica mista,,1 80 x 180 cm
Cal. do artista
5. Simulacro dei sublime, 1988
Técnica mista, 180 x 180 cm
Cal. do artista
Angelo Siciliano
125
República de San Marino
ROSOLlNO MARTELLI
Biografia
Nasceu em Borgo Maggiore, em 1939
Diplomado no Instituto Estatal de Belas Artes
de Urbino. Professor de Educação Artistica,
Escola Estatal Sanmarinense
Vive em San Marino
Exposições Individuais
1975 Desenhos e Pinturas, Logge Dell'Orafo,
San Marino
1982 Pintura e Grafica, Basílica Palladiana,
Vecenza, Itália
1983 Percursos 1963-1983, Dicastero de lia
Cultura, Museu Pinacoteca de S. Francisco,
San Marino
1985 Desenho e Gráfica, Castelo de Olmano,
Serravalle, San Marino
1987 Pintura e Gráfica, Vila Comunal, Napoli
Exposições Coletivas
1981-84 Grande Palácio - alão de Outuno,
Paris
1984 XLI Bienal Internacional de Veneza
1985 Forum Internacional de Cultura, Galeria
Nacional de Arte Moderna, Budapeste
1986 Testemunho Artistico Europeu, Palácio
das Conferências, Bruxelas
1987 Testemunho Artí"tico Europeu, Graz
Kumsteernaus, Graz, Austria
Obras Apresentadas
1. Composizione con Figure, 1982
Acrilico/técnica mista, 120 x 80 cm
2. Composizione con Figure, 1985
Acrílico/técnica mista, 120 x 100 crn
3. Composizione con Figure, 1984
Acrílico/técnica mista, 150 x 200 cm
4. Composizione con Figure, 1985
Acrílico/técnica mista, 100 x 120 em
5. Composizione con Figure, 1989
Acrílico/técnica mista, 100 x 120 cm
Armando Ginesi
126
Romênia
CONSTANTIN BlENDEA
Biografia
Nasceu em Gorj em 1929, Romênia
Es1udou no Institut des Arts Plastiques "Nicolae
Grigorescu" e Arte Monumental, marketing,
1956, Bucareste
Exposições Individuais
1967 Les Galleries Orizont, Bucareste
1977 Sczecin, Polônia
1985 Les Salles Dalles, Bucareste
Exposições Individuais
1961 Paris, Exposition International d' Art
1967 Festival Internacional de peinture,
Cagnes-sur-Mer, França
1978 Les Galleries La Bitta, Roma, Itália,
1984 Exposition d' Art Roumain, Viena, Austria
1986 Biennale Internacional d' Art Asiatique et
Européene, Ankara, Turquia
Obras Apresentadas
1' Comp9sition avec objects I
1988 Oleo s/ tela 81 x 100 em
Cal. do Artista
2, Comp9sition avec objects II
1988 Oleos/tela 81 x81 em
Cal. do Artista
3, Comp9sition avec objects III
1988 Oleo s/ tela 73 x 81 em
Cal. do Artista
4. Comp9sition avee objeets IV
1988 Oleo s/ tela 73 x 81 em
Cal. do Artista
5. Comp9sition avee objeets V
1988 Oleo s/tela 61 x81 em
Cal. do Artista
6, Comp9sition avee objects VI
1988 Oleo s/ tela 55 x 81 em
Cal. do Artista
7. Comp9sition avee objects VII
1988 Oleo s/ tela 60 x 65 em
Cal. do Artista
8. "'iles I 1988
Oleo s/ tela 81 x 81 em
Cal. do Artista
9. "'iles 111988
Oleo s/ tela 87 x 100 em
Cal. do Artista
10. Ailes 1111988
Óleo s/ tela 100 x 100 em
Cal. do Artista
127
Romênia
FLORIN CIUBOTARU
Biografia
Nasceu em Focsani em 1939, Romênia
Estudou no Instituto de Arts Plastiques "Nicolae
e Grigorescu", Bucareste e pintura e marketing,
em 1963
Exposições Individuais
1967 Pitesti, Romênia
1973 Holanda
1976-81-85 Bucareste
1983 Lugoj, Romênia
Exposições Coletivas
1976 Exposition International, Capri, Itália
1975 Exposition d'Art Roumain, Tóquio, Japão
1977 Exposition d'Art Roumain, Madrid,
Espanha
1979 Exposition d'Art Roumain, Estocolmo,
Suécia
1979 Festival International de Peinture,
Cagnes-sur-Mer, França
Obras Apresentadas
1, Çomposition I 1988
Oleo si tela 61x61 cm
Col. do Artista
2, Çomposition II 1988
Oleo si tela 61x61 cm
Col. do Artista
3, Composition 1111988
óleo si tela 100x1 00 cm
Col. do Artista
4, Çomposition IV 1988
Oleo si tela 1OOxl 00 cm
Col. do Artista
5. Çomposition V 1988
Oleo si tela 100x100 cm
Col. do Artista
6. Çomposition VI 1988
Oleo si tela 100x1 00 cm
Col. do Artista
7. Çomposition VII 1988
Oleo si tela 50x61 cm
Col. do Artista
8. Çomposition VIII 1988
Oleo si tela 50x61 cm
Col. do Artista
9. Çomposition I 1988
Oleo si tela 80x1 00 cm
Col. do Artista
10. Çomposition X 1988
Oleo si tela 80x1 00 cm
Col. do Artista
128
Romênia
GHEORGE ANGHEL
Biografia
Nasceu em Galati em 1938, Romênia
Estudou no Institut des Arts Plastiques "Nicolae
Grigorescu, Bucareste e pintura, marketing em
1964
Exposições Individuais
1968 Galati
1975-78 Bucareste
1981 Rome et Mjlan, Itália
1986 Salzburg (Austria), Sofia (Bulgária)
1985 Salles Dalles, Bucareste
Exposições Coletivas
1974 Festivallnternational de peinture,
Cagnes-sur-Mer, França
1978 Biennale de peinture, Kosice,
Tchecoslováquia
1983 Biennale de Valparaíso, Chile
1984 Exposition d' art roumain, Atenas, Grécia
1986 Beinnale International d' art Asiatique et
Européene, Ankara, Turquia
Obras Apresentadas
1. çastrum Romanum I 1988
Oleo s/tela 65 x 75 cm
Cal dó Artista
2. çastrum Romanum 11 1988
Oleo s/tela 65 x 75 cm
Cal do Artista
3. çastrum Romanum 111 1988
Oleo sltela 65 x 75 cm
Cal do Artista
4. Tumulus I 1988
Óleo s/tela 65 x 75 cm
Cal do Artista
5. ~e chevalier byzantin I 1988
Oleo s/tela 55 x 65 cm
Cal do Artista
6. ~e chevalier byzantin 11 1988
Oleo s/tela 55 x 65 cm
Cal do Artista
7. ~abyrinthe I 1988
Oleo sltela 47 x 56 cm
Cal do Artista
8. ~abyrinthe 11 1988
Oleo s/tela 47 x 56 cm
Cal do Artista
9. ~~~6'~?t~l~ ~j\Z~~ cm
Cal do Artista
10. Labyrinthe IV 1988
Óleo sltela 47 x 56 cm
Cal do Artista
129
Suíça
PETER FISCHU E
DAVID WEISS
Biografia
Peter Fischli nasceu em Zürich, em 1952
David Weiss nasceu em Zürich, em 1946
Peter Fischli estudou na Academia de Belas
Artes de Urbino e na Academia de Belas Artes
de Bologna.
David Welss estudou na Escola de Artes e
Ofícios de Zürich. Trabalhou como escultor com
Alfred Gruber (Bâle) e Jaqueline Stieger
(Inglaterra).
Peter Fischli vive em Zürich
David Weiss vive em Zürich
Exposições Individuais
Peler Fischli e David Weiss
1981 PI6tzlich diese Uebersicht, Galerie Stahli,
Zürich
i 985 Peter Fischli/David Weiss, Kunsthalie
Basel/Gronínger Museum
1986 Galerie Sonnabend. New York
1987 List Visual Art Center, MIT, Boston
1988 PS 1, New York; ICA Gallery, london;
Maca, los Angeles
Obras Apresentadas
1. Fotografias Sem Titulo, 1989
12 fotografias coloridas, 220 x 160 em
2. Esculturas Femininas, 1989
2 esculturas em gesso, 120 x 30 cm
3. Esculturas Femininas, 1989
1 escultura em gesso, 70 x 25 cm
4. Esculturas Femininas, 1989
4 esculturas em gesso, 50 x 25 cm
130
Uruguai
CARLOS TONELLI
Biografia
Nasceu em Frey Bentos, Uruguai, em 1937
Estudou na Escola de Belas Artes de
Montevidéu, Uruguai; e nos museus do Prado,
Madrid, Espanha e do Louvre, Paris, França
Exposições Individuais
1972 Galeria de Montevidéu, Uruguai
Exposições Coletivas
1975 Bienal de São Paulo
1982 Arte Contemporânea no Uruguai,
República Federal da Alemanha
1986 Bienal de Havana, Cuba
1986 Bienal de Cuenca, Equador
1988 Arte do Uruguai Século XX, Moscou,
União Soviética
Obras EI",.",~",U",f'i"'"
1. Cnstal e esfem
Óleo si hardboard, cm
Cal. do artista
2. ...!arra de cobre e orquídea, 1986
Oleo 51 hardboard, 50 x 70 em
Cal. do artista
3. Poliedro, garrafa, espinha e pano
~ermelho 1988
0180 si hardboard, 50 x 70
4, Qssos, fio laranja e bola de 1988
0180 51 hardboard, 23 x 34 cm
Cal. do artista
5, :;>al, pena e garrafa, 1989
Oleo sI hardboard, 35 x 50 em
Cal. do artista
6, çosrnogollia aquática, 1989
0180 si tela, 65 x i 20 cm
Cal. do artista
7, çosmogonia lunar, i 989
Oleo 51 tela, 65 x i 20 em
Cal. do artista
8, Arts metálica, 1989
Óleo si tela, 65 x i 20 cm
Col. do artista
Garrafa e Caracol, 1989 Óleo 51 tela, 40 x 50 cm 9, Hierofonia solar, i 989
Óleo si tela octogonal, 75 x 75 cm
, CoL do artista
1O, ~edras sagradas, i 989
Oleo si tela octogonal, 75 x 75 cm
Cal. do artista
11, Garrafa e caracol, 1989
Óleo si tela, 40 x 50 cm
Cal. do artista
12, Vegetação simbólica, 1989
Oleo si tela, 50 x 70 cm
Cal. do artista
Angel Kalenberg
131
CABRERA
Biografia
Nasceu en Las Piedras, Uruguai, 1903
Estudou no Círculo de Belas Artes de
Montevidéu, Uruguai, e nas Academias da
Grande Chaumiere y Colarossi, Paris, França
Foi professor de desenho, manual idades,
modelagem e escultura em centros de
expressão infantil, de ensino secundário,
normal e superior no Uruguai e em Caracas,
Venezuela
Vive em Montevidéu, Uruguai
Exposições Individuais
1947 Museu de Belas Artes de Caracas,
Venezuela
1960 Galeria Zaffaroni, Montevidéu, Uruguai
1963 Amigos da Arte, Montevidéu, Uruguai
1974 Mobel Ltda. Konolllnternacional,
Montevidéu, Uruguai
1981 Galeria Latina, Montevidéu, Uruguai
Exposiç,ões Coletivas
1938 Salão das Tulherias, Paris, França
1939 Museu de Belas Artes de Caracas,
Venezuela
1944 Exposição Latino-americana. Riverside
Museum, New York, EUA
1961 Bienal de São Paulo
1962 Bienal de Veneza, Itália
Bibliografia
Argul, J.P. Las artes plásticas dei Uruguay,
Barreiro y Ramos, Montevidéu, 1966
Garcia Esteban, F. Artes plásticas dei Uruguay
en ai sigla XX, Universidade de la República,
1968
Huyghe, René. L'Art et I'homme - Histoire
general de I'art, Larousse, Paris, França, 1963
Kalenberg, Angel. Reencuentro y recuperácion
de lo monstruoso, Ed. Aletheia, Montevidéu,
Uruguai, 1976
Rama, Angel. La generación crítica, Ed. Arca,
Montevidéu, Uruguai, 1976
Obras Apresentadas
1. En sus casas, 1967
Metal/madeira, 170 x 75 x 65 em
Col. do artista
2. Se salió de las casillas, 1967
Metal/madeira, 134 x 34 x 92 em
Col. do artista
3. sem título, 1968
Metal/madeira, 228 x 150 x 92 em
Col. do artista
4. EI péndulo, 1976
Metal/madeira, 53 x 40 x 28 em
Cal. do artista
5. Desplazamiento 1, 1975-76
Metal/madeira, 41 x 33 x 33 em
Cal. do artista
6. Desplazamiento 2, 1975-76
Metal/madeira, 36 x 38 x 66 em
Cal. do artista
7. Desplazamiento 3,1975-76
Metal/madeira, 52 x 35 x 42 em
Cal. do artista
8. Tensión interna, 1976
Metal/madeira, 45 x 39 x 36 em
Cal. do artista
9. Pilar vertical, 1979 A media jaula, 1968 Madeira e metal, 228 x 150 em
Metal/madeira, 98 x 49 x 98
Col. do artista
10. La cabeza de la hormiga, 1965-67
Metal/madeira, 165 x 56 x 44 em
Cal. do artista
11. Sem título, 1977
Metal/madeira, 97 x 97 x 143 cm
Col. do artista
12. Homenaje a Newton, 1966
Metal/madeira, 166 x 70 x 65 em
Col. da Intendencia M.D. de Montevidéu
Angel Kalenberg
132
JORGE DAMIANI
Biografia
Nasceu em Gênova, Itália, em 1931
Estudou na Academia Brera de Milão, Itália, e
foi bolsista da Fundação Guggenheim, New
York, EUA
Vive em Montevidéu, Uruguai
Exposições Individuais
1962 Galeria Rolland de Aenlle, New York, EUA
1969 Galena Moretti, Uruguai
1977 Gordon Gallery, Buenos Aires, Argentina
1988 Galeria Bruzzone, Uruguai
Exposições Coletivas
1959 Museu de Arte Moderna de New York,
EUA
1963 111 Bienal de Paris, Museu de Arte
Moderna, Pans, França
1963 XXXII Bienal de Veneza, Itália
1963 VII Bienal de São Paulo
1982 Arte Contemporânea doiJruguai,
República Federal da Alemanha
Obras Apresentadas
1. Visión nº 1, 1988
Acrílico e grafite si cartão, 90 x 70 cm
Cal. do artista
2. Visión nº 2, 1988
Acrílico e grafite si cartão, 90 x 70 em
U>
Q Cal. do artista
-g 3. Visión nº 3, 1988
(jj Acrílico e grafite si cartão, 90 x 70 cm
Cal. do artista
co 4. Visión nº 4, 1989
Ui Acrílico e grafite si cartão, 90 x 70 cm
~ Cal. do artista
6 5. Visión nº 5, 1989
Õ Acrílico e grafite si cartão, 90 x 70 em
"- Cal. do artista
Visión nº1, 1988 Acrílico e grafite si cartão, 90 x 70 cm 6. Visión nº 6, 1989
Acrílico e grafite si cartão, 90 x 70 cm
Cal. do artista
7. Visión nº 7, 1989
Acrílico e grafite si cartão, 90 x 70 cm
Cal. do artista
8. Visión nº 8, t 989
Acrilico e grafite si cartão, 90 x 70 cm
Cal. do artista
9. Visión nº 9, 1989
Acrílico e grafite si cartão, 90 x 70 cm
Cal. do artista
10. Visión nº 10, 1989
Acrílico e grafite si cartão, 90 x 70 cm
Cal. do artista
Angel Kalenberg
133
Venezuela
GLADYS MENESES
Biografia
Nasceu em Tucupita, Venezuela, em 1938
Estudou na Escola de Artes Plásticas Cristóbal
Rojas, Caracas, Venezuela; na Academia de
Belas Artes, Roma, Itália, e na Faculdade de
Belas Artes, Tóquio, Japão
Exposições Individuais
1961 I Exposição Individual, Círculo Pez
Dorado, Caracas
1967 Museu de Belas Artes, Caracas
1973 Galeria Miyuki, Tóquio, Japão
1979 Galeria de Arte Nacional, Caracas
1986 Museu de Belas Artes, Caracas
1989 Galeria de Arte Nacional, Caracas
Exposições Coletivas
1962-66 XXIII e XXVII Salão Oficial Anual de
Arte Venezuelana, Caracas
1970-72 I ell Bienal da Gráfica de Florença,
Itália
1980 111 Concurso Mundial de Gráfica, São
Francisco, EUA
1984 I Bienal Wilfredo Lam, Havana, Cuba
Obras Apresentadas
Ensamblagem
1. Inmenso, pleno, irrasible, 1989
Ensamblagem T/M, 9 módulos, 80 x
120 em
Col.
2. Ine Wrinoko, Yne Waniku, 1989
Ensamblagem T/M, 10 módulos, 120 x
80cm
3. Es de seda tu piei cu ando la lIuvia se aleja,
1989
Ensamblagem T/M, 1150 x 300 em
Col. do artista
4. De tus raices se asen los nabaraos, 1989
Ensamblagem T/M, 150 x 300 em
Col. do artista
5. Para sofiar asgo tu tiempo, 1989
Ensamblagem T/M, 150 x 300 em
Col. do artista
6. Parece detenerse tu piei cu ando te lIueve,
1989 '"
m
'O
Ensamblagem T/M, 150 x 300 em a:
Col. do artista c
7. Es lucha el horizonte de tu boca, 1989 ·ro
Ensamblagem T/M, 150 x 300 em E
Col. do artista "
C!)
~
Gravura 1ii
1 a 13 Tejo-Arao, 1989 Série de 13 gravuras o
Papel japonês, 56 x 76 em o
Col. do artista L-__________________________________________________________ ~ ______________________________ ~~ Õ
A Venezuela participa da XX Bienal de São Sem Título, 1979 Lápis si papel, 53 x 70,4 em
Paulo com uma artista que consegue integrar
criação, processo e mistério de viver,
participando ativamente de todos os espaços
sociais que a envolvem.
Gladys Meneses (Tucupita, território Federal
Delta Amacuro, 1938) é uma mulher de grande
vivacidade, de pequena estatura física e
imensas dimensões espirituais. Ao longo de
sua vida tem exercido a missão de artista como
docente, promotora cultural, ativista social e,
como ser que vive, sofre e ama a cada minuto,
tão intensamente como se fosse o último.
Meneses tem desenvolvido seu trabalho na
região do oriente do pais, afastada das
pressões da moda, da comercialização e dos
grandes eventos promocionais, elaborando sua
linguagem com perseverança, por meio do
diálogo entre seu espaço interior, seus sonhos
e suas lembranças.
Gladys Meneses apresenta, nesta ocasião,
trabalhos que contêm todas as faces de sua
evolução profissional. Os primeiros papéis, os
livros e até as montagens mais recentes são
uma amostra dos caminhos que tem percorrido,
marcando a permanência de suas propostas,
mudando somente o suporte, o formato e a
técnica.
O trabalho desta artista é realizado
principalmente na área das artes gráficas e,
mais exatamente, na técnica da gravura.
Muitos anos de experiência no domínio da
fibra, a marca do buril, a pressão da pedra, o
peso da prensa na prancha e a mancha da
tinta.
A superficie do tempo, a sombra das águas e
os desenhos das projeções externas do mundo
bóiam por cima de seus papéis. Com grande
austeridade cromática, Gladys Meneses leva
ao papel seus detalhados universos orgânicos,
suportados nas bordas, aprofundando ainda
mais o espaço entre as superfícies táteis das Nestas montagens, Meneses eleva as profundidades à superfície, ao Seu poder de evocar os leitos das águas é transferido à linguagem
sombras do papel. mesmo tempo que trabalha na sua resolução num relevo mural. universal de claridades já vividas. Seus contornos rigorosamente
Hoje a artista tem assumido outro desafios, Poderia surpreender este umbral transpassado, esta forma de assumir marcados conduzem o espectador num processo de leitura que flui
outra problemática e, sem modificar seu riscos, quando já se possui um lugar na história visual venezuelana, mas como um rio, como conseqüência da horizontal idade do formato.
vocabulário, cria novas propostas visuais com mesmo assim Gladys Meneses não deixa de propor novas possibilidades. Os contrastes entre as formas das montagens abrem um espaço novo
materiais que até então pareciam estar longe Esses alto relevos de capas sobrepostas ou entrecortadas como marcas sem entrar em contradição com os sulcos gravados e a textura lisa do
de possuir características de vida artística. de moldes orgânicos criam formas que obedecem mais que a fundo. Gladys Meneses, ao liberar o material de seu fim utilitário, cria
Gladys Meneses explora até o fundo as composição, obedecem aos meandros dos rios, das marés, surgindo por uma nova realidade multidimensional com poder para neutralizar, para
possibilidades da cor core, a fórmica, a obra de uma linguagem plástica que imita a natureza. transformar a superfície inexpressiva da melanina. O encontro se
melanina e o aço, criando neles texturas A linha, antes desenhada, é agora uma ferida, um leito de rio, um toque produz pela coincidência lavrada pela artista, que vai povoando de
tridimensionais que falam metaforicamente acariciado pela mirada da artista. As cores saem do barranco, do infinito os diferentes planos de superficie, da mesma maneira como se
dessa região do país onde ainda coexistem talude, brilha a cor prata dos pingos da água, o cinza deixado pela transforma a natureza.
tempos diferentes, o Delta do Orinoco. E nas secura da areia, a cor escura que sobe da terra ainda úmida, o acre das A seleção de Gladys Meneses, como artista representante da criação
suas obras de alto-relevo em que fica pedras lavadas. plástica venezuelana na XX Bienal de São Paulo, pretende ressaltar a
representada a epiderme da terra, a superficie Nestas obras Gladys Meneses grava transparências telúricas ao longo importância de quem conseguiu abrir novos mundos de evocação e
da areia, o vaivém da água. das ribeiras, ressaltando a profundidade dos sulcos. São paisagens sublimação do território visual.
Não há melancolia nessas criações, só uma pessoais, peneiradas pela memória de heranças ancestrais. São
homenagem a um lugar semeado na infância, geografias biomórficas que entrelaçam suas formas hibridas, Graciela Pantin
cujas memórias são misturadas sem afastar-se dissolvendo as demarcações entre o objetivo e o subjetivo, a artista e o
de sua rigorosidade cromática. que a circunda.
134
SALA
ESPECIAIS
INTERN I I
1
135
ALFREDO HUTO
Biografia
Nasceu em Buenos Aires, em 1923
Graduou-se na Escola Nacional de Belas Artes
Prilidiano Pueyrredón
Vive em Buenos Aires
Exoosições Individuais
195~ Galeria Van Riel, Buenos Aires
1969 Galeria Bonina. Buenos Aires
1969 Palácio de Belas Artes, México
1985 Galeria do Retiro, Buenos Aires
1987 Retrospectiva, Museu Nacional de Belas
Artes, Buenos Aires
Exposições Coletivas
194~ Exposição Associação Arte Concreta
Invenção, Galeria Peuser, Buenos Aires
1953 Artistas Argentinos Modernos, Museu de
Arte Moderna, Rio de Janeiro
1955 Grupo de Artistas Modernos Argentinos.
Galeria Viau, Buenos Aires
1960 Exposição Internacional de Arte Concreta,
Museu Kunsthaus, Zürich, Suíça
1967 Arte Latino-americana desde a
Independência, Museu do Palácio de Belas
Artes, México. D.F.
Bibliografia
Brest, Jorge Romera Grupo dé artistas
argentinos, 1953
Darbecq, Germaine. Alfredo Hlito, 1960
Tibol, Raquel. Retrospeccián de Hlito, México,
1969
Cardoza & Acagán. Alfredo Hlito en Bellas
Artes, México, 1969
Paz, Samuel. Hlito, 1974
Obras Apresentadas
1 Efigie con fundo rasa, 1979
Acrílico si tela, 100 x 150 cm
2. Efigie clara, 1980
Acrílico si tela, 100 x 150 em
3. Efigie obscura, 1979
Acrílico si tela, 100 x 150 cm
4. Efigie, 1983
Acrílico si tela, 110 x 130 cm
5. Rostos com fondo negro, 1988
Acrílico si tela, 100 x 150 cm
6. Rostos, 1988
Acrílico si tela, 100 x 150 cm
7. 4 Efigies, 1988
Acrílico si tela 150 x 130 cm
8. Efigie con tema central, 1987
Acrílico si tela 150 x 130 cm
9. Efigie opuestas, 1986
Acrílico si tela, 150 x 100 cm
10. Efigies con manto rojo, 1985
Acrílico si tela, 130 x 110 cm
11. Sem Título, 1986
Acrílico si tela 120 x 160 cm
12. Efigies late rales con fondo negro central,
1988
Acrílico si tela 130 x 110 cm
Julia Lublin
136
DIMITAR BAKALOW
Biografia
Nasceu em Sófia, em f 938
Estudou no Instituto Superior de Arte de
8ratislava.
Exposições Individuais
Participou de exposições individuais em
Bratis!ava, Viena, Kóshitze e Bulgária
Coletivas
Obras Apresentadas
i. o homem e o trabaho I, 1979
Litografia, 38 x 24,5 em
2. O homem e o trabalho 11, i 978
Litografia, 38 x 25 em
3. O homem e o trabalho 111, 1978
Litografia, 38 x 25 em
DIMOV
Biografia
Nasceu em Malomir em 1943
Estudou na Academia de Belas Artes de Sófia
Exposições Coletivas
Bienais da Noruega, Polônia, França, Brasil,
luguslávia, Polônia, Hungria, Viena, etc.
Obras Apresentadas
1. Tempo lento, 1979
Agua-tinta, 35 x 27 cm
2. Tempo lenl0, 1979
Agua-tinta, 31,5 x 26 cm
3. Qbservações da vida, 1979
Agua-tinta, 32 x 40 em
4. tiguras e paisagens 111, 1976
Agua-tinta, 36 x 28,5 cm
KOSTANDINKA
MILADINOVA
Biografia
Nasceu em Sófia, em 1940
Estudou na Academia de Belas Artes de Sófia,
especializando-se em gráfica e ilustração
Vive e trabalha em Varna
Exposições Coletivas
Participa regularmente da Exposição Geral de
Pintura, em bienais de ilustração em
Brastislava, Krakow, Brun, Belgrado, Paris,
Itália, Polônia, Viena, Tóquio, Suiça e Polônia
Obras Apresentadas
1. ~enda apócrifas 11, 1984
Agua-tinta, 35 x 48 cm
2. Qperário, 1979
Agua-tinta e água-forte, 34 x 23,5 cm
3. Borboleta, 1979
Litografia e asfalto, 34 x 34 cm
LlUBOMIR IORDANOV
Biografia
Nasceu em Burgas, em 1934 Exposições Coletivas 4. Os centauros da terra 11, 1986
Estudou na Academia de Belas Artes em Sófia, Litografia, 36,5 x 50 cm
especializando-se em decoração teatral; Bienais em Banska Bistritza e Bratislava; exposições coletivas em
especializa-se também em gravura na base de Moscou, Minsc, Ulán, Batar, Berlim, Viena, Gratz, Lintz
Intergráfica, em Berlim
Obras Apresentadas
Exposições Individuais 1. Ciclo: Mistérios submarinos - no espaço, 1980 STOIAN TZANEV
1964 Gráfica e Pintura, Burgas Agua-forte, 26,5 x 19 cm
1974 Gráfica, Sófia 2. Ciclo: Mistérios submarinos - o coral, 1980
1976 Gravura, Siena, Itália Ponta-seca, 18,5 x 24 Biografia
1979 Berlim Nasceu em Burgas, em 1940
Estudou na Academia de Belas Artes em Varsóvia, especializando-se
Expositivas Coletivas em gráfica
1969 Bienal Internacional do Livro, Leipzig Vive e trabalha em Burgas
1977 Bienal Internacional Intergráfica, Berlim RUMEN SKORTCHEV
1975 Litografia Exposições Individuais
Plovdiv, Gabrovo, Varna, Bratislava, Viena e Paris
Obras Apresentadas Biografia
1. Metáforas do Tempo, 1985 Nasceu em Targoviste, em 1932 Exposições Coletivas
Litografia, 30 x 37 cm Estudou na Academia de Belas Artes de Sófia
Bienais na Polônia e Noruega; exposições coletivas em Paris, Parma,
2. Metáforas do tempo I, 1985 Siracusa, Varsóvia, Washington, São francisco, Viena, Tóquio, Roma,
Litografia, 37 x 34,5 cm Exposições Coletivas Moscou, Praga e Dusseldorf
1970 Bienal de Florença
1973 Bienal de Bratislava Obras Apresentadas
Participou das Bienais Internacionais em São Paulo, Krakow, Florença,
Biela, Prejen e Viena 1. I;leijo, 1979
RALlTZA NIKOLOVA 2.
Agua-forte e água-tinta, 48,5 x 39,5 cm
Tempo morto, 1979
Obras Apresentadas Agua-forte e "água-tinta, 48,5 x 39,5 cm
1. o cavaleiro, a morte e o diabo I, 1977 3. $erá minha, t 978
Biografia Litografia, 35 x 40 cm Agua-forte e água-tinta, 41 x 51 cm
Nasceu em Ploski Senovetz, em 1945 2. O cavaleiro, a morte e o diabo 11, 1977 4. Ciclo: Facismo - o ditador, 1978
Estudou na Acadernia de belas Artes em Sófia, Litografia, 30 x 42 cm Agua-forte e água-tinta, 41 x 51 cm
especializando-se em ilustração 3. O cavaleiro, a morte e o diabo 111, 1977 5. Ciclo: Facismo -luz retirada, 1978
Vive e trabalha em Sófia Litografia, 30 x 42 cm Agua-forte e água-tinta, 48,5 x 52 cm
137
Bulgária
ATANAS VASSILEV
1. Acidente, 1979
Água-forte e água-tinta, 49,5 x 39 cm
2. Sonho, 1979
Água-forte e água-tinta, 50 x 38,5 cm
IVAN MINOV
1. Retrato de Criança, 1985
Ponta-seca, 40 x 50 cm
2. Meditação, 1985
Ponta-seca, 49 x 58 cm
LlIUBOMIR IANEV
1. Quas Irmãs 11, 1979
Agua-forte e água-tinta, 41 x 31 cm
2. Çomposição I, 1979
Agua-forte e água-tinta, 40,5 x 29,5 cm
3. ~utador, 1979
Agua-forte e água-tinta, 26 x 33 cm
4. pintor entre Modelos, 1979
Agua-forte e água-tinta, 41 x 30 cm
5. Lendas IV, 1978
Ponta-seca, 15 x 20 cm
6. Lendas V, 1979
Ponta-seca, 14,5 x 19,5 cm
LlIUBOMIR TODOROV
1. Máscaras Antigas 11, 1985
Litografia, 49 x 37,5 cm
STOIAN STOIANOV
1. Madrugada Chilena, 1975
~itografia, 52 x 44 cm
2. Içara I, 1977
/lgua-forte e água-tinta, 48,5 x 29,5 cm
3. Içara 111, 1977
Agua-forte e água-tinta, 39 x 29,5 cm
4. Ciclo: Lendas do Tempo do Tzar Samnilll,
1970
Litografia, 36 x 49,5 cm
STOIMEN STOILOV
1. Motivo Fantástico I, 1979
Litografia, 30 x 42 cm
2. Motivo Fantástico 11, 1979
Litografia, 32 x 29,5 cm
3. Motivo Fantástico 111, 1979
Litografia, 32 x 29 cm
4. Motivo Fantástico IV, 1979
Litografia, 20 x 33 cm
5. Motivo Fantástico V, 1979
Linóleo gravura, 20 x 33 cm
138
Canadá
AlAN BElCHER
Biografia
Nasceu em Toronto, em 1957
Vive e trabalha em Toronto
Exposições Individuais
1985 Made in New York, Cable Gallery, New
York
1986 Expo, Josh Bear Gallery, New York
1986 Robin Lockett Gallery, Chicago,llIinois
1987 Coburg Gallery, Vancouver
1988 Daniel Buchholz, Colônia, Alemanha
Ocidental
Exposições Coletivas
1981 Xerox Exhibition, Club 57, New York
1983 Summer Exhibition, Nature Morte, New
York
1987 Cold City Gallery, Toronto
1988 New York Special: Photographic Works,
Galerie Wilma Tolksdorf, Hamburgo
Alemanha Ocidental
1989 Revamp, Review, International Center for
Photography at Woodstock, New York
Bibliografia
Alexander, Vikki. "Alan Belcher", C. Magazine
15 (Fali 1987): 59
Bankowsky, Jack. "A Spectable of Capatibility:
Belcher, Taaffe, Vaisman", Flash Art, abril 1987.
Belcher, Alan. "Personals", File Magazine 28,
1988
Bruderlin, Markus. "Galerie Amer Exhibition",
Flash Art, Janeiro/feverero, 1988
Decter, Joshua. "Josh Baer Gallery", Arts
Magazine, janeiro, 1987
Obras Apresentadas
1. Condo' 88, 1988
Fotografias coloridas si tijolo com velcro,
Col. do artista
2. Condo' 67,1986
Fotografia colorida si madeira, 96,5 x 76 x
18cm
Col. Patricia Low, New York
3. Estée Lauder (Chanel for Men), 1985
Fotografia colorida e plexiglas, 51 x 51 x Instalação da exposição na Power Plant, Toronto
15cm
Col. Richard Nabban, New York
4. $51,45,1983
Técnica mista, 47,5 x 9 x 4,5 cm
Col. particular
5. Re-Kodak (Paper), 1985
Fotografia colorida e plexiglas, 46 x 102 x
10 cm
Col. Arthur and Carol Goldberg, New York
6. Household Sciences (Buffpuff), 1985
Fotografia colorida e plexiglas, 76 x 51 x
10cm
Col. Alice Albert, New York
7. Duane Read, 1984
Fotografia colorida e plesiglas, 51 x 51 x
15cm
Col. Ross Bleckner, New York
8. 15 %,1987
Fotografia colorida si madeira, 30,5 x 61 x
20cm
Col. Christian Leigh, New York
9. Untitled (Canadian Softwood), 1987
Fotografia colorida si madeira, 19 x 19 x
10 cm
Col. Josh Baer Gallery, New York
10. Hefty Duty, 1986
Fotografia colorida si madeira, 14 x 15 x
14cm
Col. Josh Baer Gallery, New York
11. Rough Trade, 1986
Fotografia colorida si madeira, 18,5 x 20 x
20cm
Col. Josh Baer Gallery
12. Block Out, 1986
Fotografia colorida si madeira, 15 x 15 x
30,5 cm
Col. Ken Lun, Toronto
13. Loggerfeld, 1986 21,5cm e significações na obra de Belcher semelhante à noção de Freud sobre
Fotografia colorida si madeira, 20 x 20 x Col. First Bank System o funcionamento dos sonhos? E mais, poder-se-ia argumentar que
30,5 cm 20. Briefcase, 1988 estas obras são construídas em relação ao sítio social do inconsciente
Col. Denise Olcksijzuk, Toronto Fotografia colorida si tela,47 x 51 x 11 cm coletivo? Pois a obra de Belcher realmente faz alusões às práticas
14. Orange Crate, 1988 Col. Steve Miller, New York artísticas que existiam na periferia do consciente coletivo,
Fotografia colorida si madeira, 107 x 107 21. Personals, 1986 particularmente àquelas práticas artisticas que declararam
x 107 cm 10 fotografias coloridas si tela, 28 x 35,5 cm autodestrutivo o inconsciente sob o peso de suas próprias contradições.
Col. particular Col. Jonathan Berg, Berg Capital Corporation, New York Dadas ao objeto condições necessárias para os museus e as condições
15. Sagaponic, 1986 22. Scaf-fold, 1987 de intercâmbio internacional, estas práticas deixaram de ter significação
Fotografia, 91 x 91 c 30,5 cm Fotografia si plástico e técnica mista, 91,5 x 114 x 81 cm interna (à medida que insistiam numa noção de especificidade e não-
Col. Blanche Gutstein, New York Col. Anne Uvet, New York objetividade) nas
16 a) Morte, 1988 23. Laundry Bag, 1988 "... convenções do sistema de codificação", conforme escreve Benjamin
Fotografia colorida si tela, 58 x 95 x Fotografia colorida si tela, 75 x 30,5 x 30,5 cm Buchloh. "(Elas) não falham como textos, mas, de fato, falham como
21,5cm Col. John L. Stewart, New York objetos ... em virtude de sua recusa de participar das práticas e formas
Col. Speyer Family Collection, New York 24. Park 11,1987 da distribuição institucional, comercial ou discursiva, e sua recusa de
b) Morte, 1988 Fotografia colorida si tela, 89 x 89 x 41 cm seguir as convenções exigidas pelas estruturas fetichistas de
Fotografia colorida si tela, 48 x 77,5 x Col. Robert Shifler, Greenville, Ohio significação dentro do campo da arte. "(Conforme Found 1985), a obra
16,5 cm de Belcher oferece uma inversão irônica desta posição, situando-se
Col. Speyer Family Collection, New York Fotos, Esculturas, Objetos 1982-88 precisamente dentro daquelas convenções de codificação como objetos
c) Morte, 1988 e não como textos. A própria objetividade de seu trabalho, sua
Fotografia colorida si tela, 41 x 51 x 11 cm Toda a obra de Alan Belcher dissolve a escultura em fotografia ou acessibilidade à "distribuição institucional, comercial e discursiva",
d) Morte, 1988 mesmo objetos físicos em simulação fotográfica, sugerindo uma obviamente exige que seja sentido como uma estrutura coerente de
Fotografia colorida si tela, 35,5 x 43 x condição social mais ampla, onde tudo passa pela mediação cultural significação estética. Mas é ai que se revela o radicalismo do trabalho
19 cm vinculada ao âmbito geral da "imagem". O objeto artistico assume sua de Belcher; ele recusa as estruturas fetichistas de significação da arte
Col. Speyer Family Collection, New York posição ao lado de todas as construções textuais e visuais da realidade mediante esvaziamento de qualquer significação artística imanente
17. Michelin, 1988 social - um espetáculo com o qual somos perpetuamente através de trocadilhos iló9icos e referências tautológicas, e fundindo a
Fotografia colorida si tela, 52 x 56,5 x bombardeados. Mas, como bem nos lembra Guy Debord, "o espetáculo aparente irrelevância estetica da cultura massificada e imagética
25 cm não é uma coleção de imagens, e sim uma relação social entre as mercadológica com acarinhadas noções da elevada arte. Da mesma
Col. First Bank System, Minneapolis pessoas, mediada por imagens" (Society of the Spectacle 1965). A forma que no conteúdo manifesto do sonho, devemos olhar além do
18. Wing-Tip, 1988 imagem deve ser intercambiada. Entretanto, para participar do conteúdo manifesto de Belcher para as estruturas que o circundam, o
Fotografia colorida si tela, 38 x 57 x intercâmbio global que se tornou característica do recente capitalismo, a reino ideológico mais amplo da consumação e produção de imagens em
16,5 cm imagem artistica precisa depender de seu status de objeto para circular, geral. Imagens que, de acordo com Guy Debord, são a forma acabada
Col. First Bank System, Minneapolis exatamente como a significação latente de um sonho precisa depender da concretização do artigo ou objeto de utilidade.
19. Pot, 1988 de seu conteúdo inócuo e manifesto para articular-s8. Imagens em
Fotografia colorida si tela, 44,5 x 72 x objetos, objetos em imagens; não é a condensação de imagens, objetos Tom Folland
139
Canadá
JACEK
Biografia
Nasceu na Polônia em 1952,
Ensina na Universidade de Montreal,
Departamento de História da Arte, Seção Artes
Visuais, desde 1975.
Mora e trabalha em Montreal
Exposições Individuais
1979 Bourget Gallery, Universidade Concordia,
Montreal . .
1978 Galeria das Hautes Etudes
Commercíales, Universidade de Montreal
1987 Galeria Christiana Chassay, Montreal
1988 Museu Regional de Rimouski (Quebec)
1989 Galeria Chirstiane Chassay, Montreal
Exposições Coletivas
1973 Cegep do Velho Montreal
1989 As exposições Flammarion de la Place
des arts, Montreal
1981 Second Intemational Drawing Trienal,
Wroc!aw
1986 Concurso Archifête, (projeto de equipe),
Vieux-port de Montreal - Museu de Arte
Conteporânea de Montreal
1987 Galeria Christiane Chassay, Montreal
Obras Apresentadas
1. Passe-Temps, 1989
Cobre e zinco, 214 x 519 x 500 cm
O Impossivel Fetiche
A obra de Jacek Jarnuszkiewicz, em relação à
tradição da forma, se situa entre o desejo de
marcar um lugar específico e uma reflexão
sobre as dificuldades deste empreendimento.
Preconizando para isso urna inconografia que
rói seu destino de ima~em, o artista parece
querer desafiar a mecanica da apresentação, e
entre outras a suposta transparência que ela Passe-temp; 1989 Cobre e zinco, 214 x 519 x 500 cm
invoca. Neste sentido, é preciso reatar aqui
com a figura (em parte moldar mas também
material vulnerável) como o que determina, de
uma certa maneira, o atraso do espaço sobre o
tempo; o primeiro seguindo e espiando o
segundo, para alcançar o significativo. Isto em
a justaposição dos termos espaço e tempo
revela-se aqui difícil; pois o espaço, dito
"resíduo" está implicitamente no reboque do
tempo sempre já-passado. E não somente a
obra é a marca deste dicotomia, cómo ela
também se quer impressão, no material
mesmo, do trabalho do tempo no espaço (cf.
oxidação do cobre, gasto do papelão). Assim, o
que deste tipo de empreendimento explora em
relação à percepção do objeto e, sem dúvida,
esta "(à) procura do tempo perdido"
espressando-se na construção obsessiva de
estruturas, repetindo um motivo que se estraga.
No objetivo de fazer funcionar o processo de
reconhecimento, o artista estimula, em parte, o
discurso do lado da apresentação
(locomotiva?). Entretanto, q potencial da obra
não se esgota aí por isso. E antes, desta
maneira, que o trabalho dá conta da
irredutibilidade do objeto face ao discurso,
tempo de parada que alimenta a ilusão de
apoderar-se da matéria por um momento. E
isso, como o artista que procura na obra tomar
posição face aos instantes que se sucedem,
irreversíveis e impalpáveis. Assim, se a figura
aqui esboça arrisca a mecânica como símbolo,
é para símbolo, é para "metaforizar" a relação'
da obra com a sua apresentação no tempo. E a
abertura sobre o espaço que aquilo supõe
recoloca em questão a dependência do
significativo face ao sentido. Com efeito, o
símbolo inferido (mecânico) torna-se apenas
um meio de subscrever ao mal-estar do tempo
que passa a reduzir os esforços feitos para ele
esquivar-se. Afinal, não seria esta obra senão
uma incessante reinteração do objeto como
vítima do tempo fugindo para sempre? Para
prosseguir e reforçar essa reflexão sobre o
caráter incompreensível do tempo, é preciso
notar, sobretudo, o fato que obra não se limite
em exibir o material como perecível. Além de
figurar, sempre, a fragilidade em relação ao
tempo que se gasta, ela usa uma inconografia
considerando esse processo. Assim, a
sugestão da locomotiva como ponto de
ancoragem da obra tende a colocar em
apresentação a irrevogabilidade do percurso
espaço-tempo e o efeito retardador desta
colocação em situação; a saber, entre outras, a
grande disponibilidade do espaço face ao
recorte do tempo que já foi. Entretanto, o que
resulta desta disponibilidade mostra as
dificuldades que encontram o sujeito (artista e
espectador) e o objeto em traçar o real
itinerário do tempo. Apesar de um espaço que
explicita essa falha, a obra exprime, porém, a
aposta deste empreendimento, que supõe de
antemão que o tempo nunca toma posição.
Neste caso, a obra serra.então uma estratégia
de deslocamento dos efetivos temporal e
espacial. Copiando seu motivo sobre a
resistência do tempo face ao espaço, o artista em estreita relação com a escala humana, o quadro da obra faz com Assim, uma atitude criada pela possessividade não pode ter
parece pôr um fim à questão se referindo que o espectador possa ali medir sua própria percepção de um espaço continuidade no plano formal, porque o material na sua apresentação,
inconograficamente ao tempo como esta que marca um tempo que foi. Nisso, o percurso do sujeito (espectador) assim como na sua representação, explica a obra como cúmplice do
"mecânica incessante". No que diz respeito à a quem cabe também a responsabilidade de se pensar num tempo tempo; quer dizer, impossíveis fetiches. Para isso, o que é importante
formulação da problemática da obra dentro do sempre-já passado pela apresentação truncada de um espaço (o lembrar em relação a um procedimento é a tomada de consciência
quadro da especificidade (reflexão sobre a esboço de uma locomotiva). prática diante da inconsistência de alguns de seus efetivos. Assim, o
essência do meia), é menos pertinente Em outras palavras, o sujeito não pode afastar-se da influência do material desgastado, e O tempo, agente irrecuperável, dão forma ao
considerá-lo em relação ao pretexto da prática sujeito roído pelo tempo sem assumir as conseqüências ao nível espaço, de maneira as questionar este lugar, que é o objeto, e como·
aqui esboçada. Porém, a edificação de uma ontológico. Entretanto, a configuração da obra, favorecendo a livre este último intervém junto ao sujeito na sua vocação de discurso
moldura esburacada, roida, rígida de um lado, troca entre o material e o espaço, implica menos o sujeito pelo dirigido para a obra.
mas do outro informal, dá o ton à obra como potencial pragmático do que pelo dominio que sobre ele exercem as
dialética espaço-tempo. Além disso, construido quedas do objeto desta maneira posicionado. Héléne Tailler
140
GUAVASAMIN
Biografia
Nasceu em Quito, Equador, em 1919
Estudou na Escola de Belas Artes, em Quito.
Gradua-se como pintor e escultor.
Exposições Individuais
1954 Huacaynan, União Panamericana de
Washington
1968 La Edad de la Ira, Museu de Belas Artes
México
1972 La edad de la Ira, Museu de Arte
Contemporânea, Madri
1973 La edad de la Ira, Museu de Arte
Moderna, Paris
1982 La edad de la Ira, Museu de Ermitage,
Leningrado, Kremlim, Moscou
Exposições Coletivas
1942 Exposición Concurso "Mariano Aguilera",
Quito
1948 Salão Nacional de Aquarelas e
Desenhos, Quito
1955-56111 Bienal Hispanoamericana de Arte,
Barcelona
1960 11 Bienal de Pintura, Escultura e Gravuras,
México
1984 I Bienal de Havana
Biografia
Lassalgne, Jacques. "Guayasamin", Ed. Nauta
S.A, Barcelona, Espanha, 1977
Aznar, Jose Camon. "Guayasamin", Ed.
Poligrafa S.A, Barcelona, Espanha
Aznar, Jose Camon. "Guayasamin",
Enciclopedia Salvat, Salvat Editores S.A,
Barcelona, Espanha, Salvat Editores
Ecuatoriana SA, Equador, 1977
Cogniat, Raymond. Historia de la Pintura, Ed.
Vergara S.A, Barcelona, Espanha, (1 edição
1958,2 edição1961)
Obras Apresentadas
1. çol. Homenaje a Nicaraguá, 1986
Oleo si tela 111 x 178 em
Cal. Fundação Guayasamin
2. çol. Ias Manos, 1963-65
Oleo si tela 126,5 x 126,5 em
Cal. Fundação Guayasamin
3. çol. Ias Manos. 1968
Oleo si tela, 126,5 x 248,5 em
Cal. Fundação Guayasamin
4. çol. Mujeres liorando, 1963-65
Oleo si tela, 148,5 x 78,5 em
Cal. Fundação Guayasamin
5. Cal. Ia Madre, 1969
Óleo si tela, 204 x 104 em
Cal. Fundação Guayasamin
6. çol. Ia Espera, 1968-69
Oleo sltela, 204 x 104 em
Cal. Fundação Guayasamin
7. ~utoretrato Oswaldo Guayasamin, 1963-65
Oleo si tela, 139 x 100,5 em
Cal. Fundação Guayasamin
8. Cal. el Grito, 1983
Óleo si tela, 132 x 91 em
Col. Fundação Guayasamin
9. çol. Homenaje a Tania, 1969
Oleo si tela, 138,5 x 99,5 em Las Manos, Óleo si tela, 126,5 x 126,5 em
Cal. Fundação Guayasamin
10. Madre y Nina, 1982
Oleo si tela, 106,6 x 177 em
Cal. Fundação Guayasamin
11. Maternidad, 1988
Oleo si tela, 80 x 120 em
Cal. Fundação Guayasamin
12. Ternura en azul, 1988
Oleo si tela, 100 x 100 em
Cal. Fundação Guayasamin
13. Violinista, 1966
Óleo si tela, 184 x 69 em
Cal. Fundação Guayasamin
14. Abrazo, 1987
Óleo 51 tela, 103 x 103 em
Cal. Fundação Guayasamin
15. Dos Cabezas, 1987
Óleo si tela, 103 x 103 em
Cal. Fundação Guayasamin
141
Estados Unidos
DALE CHIHULV
Biografia
Nasceu em Tacoma, Washington, em 1941
Bacharel em Artes pela Universidade de
Washington, Seattle; e mestre em Ciências,
Universidade de Wisconsin, Madison
Exposições Individuais
1967 Universidade de Wisconsin, Madison
1975 Museu de Belas Artes de Utah, Salt Lake
City
1977 Universidade de Minnesota, SI. Paul
1978 Galerie der Kunsthandweber, Hamburgo,
Alemanha Ocidental
1981 Museu de Arte Tacoma, Washington
1986 Museu de Artes Decorativas, Paris
1988 Fábrica Escola Stephens, Marinha
Grande, Portugal
Obras
Cylinders Soft Cylinders
1. Pilchuck Cylinder, 1984
Vidro, 38,10 x 20,32 x 20,32 em
2. Pilehuck Cylinder, 1984
Vidro, 35,56 x 20,32 x 20,32 em
3. São Paulo Soft Cylinder, 1989
Vidro, 55,88 x 38,10 x 20,32 em
4. São Paulo Soft Cyltnder, 1989
Vidro, 76,20 x 40,64 x 25,40 em
Baskets
5. Tabae 222. Basket Sei 1977
Vidro, 30,48 x 86,36 x 86,36 cm
6. Korallrot Basket Set 1978-88
Vidro, 25,40 x 96,32 x 76,20 em
7. Chrominum Yellow Basket Set 1979-89
Vidro, 38,10 x 66,04 x 71 ,12 em
Seaforms
8. White Seaform Sei With Black Ltp Wraps,
1980
Vidro, 30,48 x 96,42 x 86,36 em
9. Pink Anl Gold Braun Seaform Set With
Black Lip Wraps, 1982
Vidro, 38,10 x 8 t ,28 x 76,20 em
10. Amethyst Seaform Set With Black Lip
Wraps,1986
Vidro, 30,48 x 71,12 x 66,04 cm
11. Lapis and Viridian Seaform Set With
Crimson Lip Wraps, 1989
Vidro, 40,64 x 91,44 x 1Oi ,60 cm
Macchia
12. Cabal! Macchia With Cadmium Yellow Lip
Wrap,1987
Vidro, 66,04 x 30,48 x 30,48 cm
13. São Paulo Macchia, 1989
Vidro, 71,12 x 38,10 x 38,10 cm
14. São Paulo Macchia, 1989
Vidro, 76,20 x 45,72 x 30,48 cm
15. São Paulo Macchia, 1989
Vidro, 81,28 x 38,10 x 45,72 cm
Persians
16. Lapis Stemmed Form With Orange
Persians,1986
Vidro, 40,64 x 68,58 x 60,96 cm
17. Chromiun Yellow Stemmed Form With Lapis
Persians, 1988
Vidro, 71,12 x 86,36 x 30,48 cm
18. Mars Green and Cobalt Persian Set , 1989
Vidro, 38,10 x 68,58 x 63,50 cm
19. White and Oxblood Persian, 1989
Vidro, 30,48 x 30,48 x 25,40 cm
Venetians
20. Teal Venetian With Carmine Prunts, 1989
Vidro, 30,48 x 40,64 x 40,64 cm
21. Crimson And Purple Venetian With Gold
Leaves, 1989
Vidro, 50,80 x 30,48 x 25,40 cm
22. Aureolin Venetian, 1988
Vidro, 33,02 x 43,18 x 43, t 8 cm
23. Crimson Venetian With Yellow Spiral
Feather, 1989
Vidro, 60,96 x 20,32 x 20,32 cm
Drawings
24. Sem título, 1984
Desenho, 76,88 x 55,88 cm
25. Sem título, 1984
Desenho, 76,20 x 55,88 cm
26. Sem título, 1984
Desenho, 76,20 x 55,88 cm Purple Venetian with Banana Prunts, 1989 Vidro, 3,81 x 3,81 x 3,81 cm
27. Sem título, 1986
Desenho, 76,20 x 55,88 cm
28. Sem título, 1987 se fazer distinções estéticas úteis ou mesmo significativas. Chihuly Alguns dos meios pelos quais as "Venezianas", seu mais recente
Desenho, 76,20 x 55,88 cm ocupa posição rara: às vezes seu trabalho é mostrado com artesanato e trabalho, diferem das primeiras peças de Chihuly podem ser vistos e
29. Sem título, 1988 às vezes com o trabalho de pintores e escultores nas galerias de arte. analisados rápida e claramente: são encorpadas, mais espessas e,
Desenho, 76,20 x 55,88 cm Ele faz parte de uma meia dúzia de representantes de sua geração, conseqüentemente, mais pesadas que as peças anteriores. São também
30. Sem título, 1989 trabalhadores em madeira, argila ou vidro, para os quais essas decoradas de duas maneiras novas: primeiro, folha de prata e ouro é
Desenho, 76,20 x 55,88 cm distinções não fazem sentido. Naturalmente, esta tentativa de colocar aplicada à superfície do vidro que, combinada com sua espessura,
Chihuly e seus objels de verre no contexto da arte americana e assemelha-se muito à maneira com que Sigmar Polke e David SalJe
O que há de delicioso a respeito de muita arte internacional é somente de interesse, em virtude do extraordinário usam uma imagem na superfície que está deliberadamente fora de linha
nova de qualidade é sua habilidade travessa de impacto visual que o trabalho evoca. com a pintura mais tradicional abaixo - uma estratégia dos anos oitenta
quebrar as regras. Dale Chihuly resiste A primeira imagem que vem à mente quando tentamos descrever o para criar narrativa densa e evocativa, na qual a complexidade aparece
garbosamente a qualquer tipo de padronização trabalho de Chihuly é a de movimento líquido com pontos luminosos como valor positivo.
usualmente aplicável as categorias com indefinivelmente modulados. Desde o meu primeiro contato com o O outro artifício decorativo que Dale usa abundantemente é o acréscimo,
características nítidas de classificação. Em trabalho de Dale como curador para a arte do século 20 no Museu o elemento de colagem de vidro fundido ao receptáculo acabado.
primeiro lugar, ele, confiantemente, transpõe a Metropolitano de Arte em New York em 1977, achei-o imediatamente Sempre de vidro, o acréscimo é usado com inteligência e audácia, como
distinção entre ofício e arte. E, em segundo notável e cada vez mais requintado. O trabalho de Chihuly é forte e belo elemento dramático ou cômico, dependendo da peça, muito semelhante
lugar, ele nunca sentiu necessidade de e, o que é mais importante, evolui constantemente. . à maneira de Matisse, que em seu quarto de hotel, em Nice, nos anos
escolher entre abstração e representação - Em sua evolução, a partir dos "Cilindros Cobertores do Indio Navajo" até vinte e trinta, conservava um cloche simples no qual, diariamente, como
entre o natural e o inventado. sua mais recente série "Venezianas", sua liberdade no trabalho com um chapeleiro, ia fixando penas ou plumas com alfinetes.
Chihuly prefere chamar seus trabalhos de justaposições de cores vigorosas e brilhantes e o tratamento que dá à O trabalho de Chihuly coloca a magia e a alquimia inerentes ao vidro
objets de verre, porque, no contexto do limpidez diáfana do vidro mostram sua força na atualização da história fundido, em materialidade suntuosa e permanente. Seu trabalho significa
sistema de galeria comercial americano, da arte através da técnica inexplorada do vidro. mudança na constância, pontos luminosos nas superfícies de fluidez
"escultura em vidro" pode parecer pretensioso. Dos "Cilindros Cobertores" às "Venezianas", Chihuly sempre esteve permanente, e que podemos considerar como padrão ético para
Existe nos Estados Unidos uma confusão obcecado com o processo da vidraria. Mas seus trabalhos não são qualquer pessoa que conviva ele.
quanto à relativa hierarquia implícita nas simplesmente registros de seu método ímpar de dar forma ao vidro; são
designações de arte e ofício. Artista e artífice um diálogo do artista com a cor e a forma e com a história das belas e
são categorias para o ego, não maneiras para aecorativas artes. Henry Geldzahler
142
Estados Unidos
FRANK STEllA
Biografia
Nasceu em Malden, Massachusetts, em 1936.
Estudou pintura na Phillips Academy com
Patrick e Maud Morgan, continuando esses
estudos na Princeton University com Williarn
Seitz e Stephen Greene. Diplomou-se em
HIstória, Princeton University
E)(posições Individuais
1960 Leo Castelli Gallery, New York
1961 Galerie Lawrence, Paris
1966 Pasadena Art Museum, Califórnia
1970 Retrospectiva, Museum of Modern Art,
New York
1989 M. Knoedler and Co., New York
143
Estados Unidos
NEll WllllAMS
Biografia
Nasceu em Utah, em 1934, Morreu em New
York em 1988
Graduou,se na Callfornia School Df Fine Arts,
B, F, A.
Lecionou na School of Visual Arts, New York
Exposições Individuais
195~ City [ights Book Stor9, San Francisco
1964 Green Gallery, New York
1966/68 Andre Emmerich Gallery, New York
1982/85 Galeria Luisa Strina, São Paulo
1988 Galeria Luisa Strina, São Paulo
Exposições Coletivas
1964 The Shaped Canvas, Solomon R,
Guggenheim Museum, NY
1966/67 Vormen van der Kleur (Shapes of
Color), Stedellijk Museum, Amsterdam,
1967 Formen und der Farbe,
Wurtenburgiescher Kunstverien, Stuttgart
1972 Whitney Museum Bieannal Exhlbitlon of
Sculpture, N, Y
1982 Clocktower Ga!lery
Bibliografia
Leffiingwell, Edward, Art in America, New York,
1989
Obras Apresentadas
Expo 1982
i. Jararaca
Acrílico e tinta autornotiva sI tela 1,83 x
2,t3m
Cal. Ki m Esteve
2, Bird of Paradise
Acrílico e tinta autol11otiva si tela 1,73 x
2,13 m
3, Eulogy to Winston
Acrílico si tela, acrílico slmadeira 1,05 x
2,20 m
Cal. Penny & Jamie Stewart Granger
4, Howling Monkey
Acrílico sI tela, acrílico s/madeira 1,05 x
2,20 m
Cal. Elizabeth Ry!and Esteve
5, Bloco de Troncoso
Acrílico auto motiva si tela e madeira 1 ,93
x 2,58 m
Cal. Esteve
Expo 1988
6, Blue
Acrílico si madeira 100 x 130 em
Cal. Kim Esteve
7, Red
Acrilico si madeira! 00 x 130 cm do Vale dos Deuses, nome pelo qual esta esta região é conhecida, A estúdio, tipicamente até aplicadores de tinta, Os quadros pintados no
Cal. Kim Esteve área é caracterizada por muita erosão, 8 camadas de rocha de diversas Brasil são uma síntese de diversas técnicas de pintura e estruturais que
8 Green cores. A fotografia não é lá grande coisa tecnicamente, e seria desenvolveu durante sua carreira, com a mão inteligente de pintor
Acrílico si madeira 80 x 110 em impossível reproduzi-Ia. Mas contém uma expressão, uma extensão magistral que havia se tornado,
Cal. Mary June Esteve Deprez geológica de sua presença, uma sensação de começo turbulento, WiHiams voltava sua atenção a essas fontes imediatas, usando nos seus
9, Blac!IOlive acalmado e ordenado pelo tempo, finalmente estabelecido como um quadros qualquer elemento que chamasse a sua atenção: uma coroa de
Acrilico si madeira 100 x 130 em grande e duradouro fato, que pode ser meditativo, senão sereno. pregos, o mosaico formado por blocos de brinquedo, uma lâmpada de
Cal. Augusto Livio Malzoni Uma orientação para entender Neil Williams e sua produção artistica decoração de Natal, palavras aplicadas diretamente à superficie do
10, Branco, grande está contida nesta imagem: é a imagem de alguém que observa e que quadro com um estêncil. Há também representações e abstrações, as
Acrilico si madeira 100 x 130 cm incorpora suas observações no fazer artístico. Williams pedia a si e a folhas de um filodendro, a sugestão de uma paisagem ou flor. Em
Cal. Espólio Neil Williams todos em sua volta que "prestassem atenção", uma expressão Jararaca, 1982, pintando durante a primeira longa estadia de Williams no
11, While Small codificada por Carlos Castaneda nos seus escritos sobre o fantástico Brasil, o artista se refere à cobra vermelha e preta nativa do Brasil.
Acrílico si madeira 0,70 x 0,90 cm feiticeiro indígena Don Juan, da tribo Yaqui. Para Williams, o fruto dessa Como também se interessava muito pelo português falado no Brasil, o
Cal. Kim Esteve atenção é uma maneira de entender e ser, manisfestada na sua artista pOderia estar fazendo uma referência irônica a uma megera, que
12,Up conduta e na sua arte. Uma posição ameroíndia, apoiada sobre sua é o significado de jararaca na gíria local. Ele estava certamente fazendo
Acrilico si madeira 0,70 x 0,90 cm formação entre os indios Navajo do Sudoeste dos Estados Unidos, referência às formas serpentinas, parte da sua linguagem em outros
Cal. Espólio Neil Williams Essa posição se adaptou bem ao clima cultura e ao povo do Brasil, tempos, num implícito convite para refletir sobre a coerência e natureza
13, Black & White on Black onde ele esperava passar seus anos de maturidade como pintor. auto, referencial da sua produção artística, Os dois painéis triangulares
Acrilico si madeira 0,70 x 0,90 cm Existe um vídeo que mostra Neil Williams pintando ao ar livre na inferiores deste trabalho complexo indicam o envolvimento contínuo de
Col. Espólio Neil Williams varanda da casa do colecionador Kim Esteve, em São Paulo, A Williams com a tela moldada, mas também são derivados da observação
14, Buli precisão e atenção que Williams usava em seu trabalho se tornam do piso em preto e branco de certas calçadas paulistanas dos anos 50,
Acrílico si madeira 0,70 x 0,90 cm evidentes nesse documento: a maneira como ele reúne seu meterial de que representam a silhueta do Estado de São Paulo,
Cal. Kim Esteve trabalho, pintando e aplicando acrílico seco na superficie dos seus Ele faz também observações históricas, pessoais e referenciais, como
15, Pink Celedon quadros. Seus movimentos são quase musicais, deliberados e calmos, por exemplo no painel central de um trabalho sem título pintado em
Acrílico si madeira 0,80 x 1,10 cm impregnados pelo verde profundo em sua volta, A imagem de Williams 1988 (coleção de Hector Babenco, reproduzido em AiA) Enquanto o
Cal. Kim Esteve nos cânions de Utah em relação a essa é diferente e tipo, mas a "zip" característico de Barnett Newman cruza a composição total, lé~se
16, Left essência natural não muda: um artista profundamente tocado e "no" (não) na parte superior do painel esquerdo, pintando gestualmente
Acrílico s/madeira 0,61 x 0,82 em emocionado pelo ambiente escolhido, à maneira de Pollock, e mais para o centro "pain" (dor), seguido por
Cal. Espólio Neil Williams Talvez pelo fato de o trabalho de Williams ter ficado agrupado durante o letras "t" espalhadas pela composição, um palimpesto e um tipo de
17, Celedon Nails período auto,imposto de isolamento dos anos 70 ou, no caso das enigma. Esse mesmo painel é marcado com uma impressão vermelha
Acrilico si madeira 0,60 x 0,90 em pinturas brasileiras, por o trabalho ter sido feito num certo local e tempo, de mão presumivelmente a do artista, que faz pensar na expressão "red
Cal. Espólio Neil Williams podendo ser visto em exposiçóes, parece haver aqui uma oportunidade handed" (mão vermelha), ou seja "pego em flagrante", Aquele que
18, Yellow de analisar este material. Na realidade, grande parte de seu trabalho pretender prestar atenção também deve aceitar o convite para
Acrílico si madeira 0,80 xl, 1O em não estará à disposição para tal análise até que seja catalogado e descobrir. Esses elementos são partes de um todo do trabalho, e estão
Cal. Maria do Carmo Sodré conservado, pois se encontra guardado no seu ex,estúdio de Long ~ujeitos ao efeito do trabalho como um todo,
19, White with Red Splotch Island, Os quadros brasileiros são uma outra estória, Eles representam E dilicil interpretar o artista Williams de uma maneira simples, A
Acrílico si madeira 0,61 x 0,82 cm um legado, intacto, disponivel através da cortesia dos colecionadores esperteza, inteligência, lógica de sua obra e o sucesso do seu
Cal. Espólio Neil Williams brasileiros que reconheciam a virtuosidade do artista, e de sua empreendimento não exigem, necessariamente, acesso aos detalhes
20, Black Celedon Red Green Eyes representante, Luisa Strina, e devido à generosidade de seus mecenas, de sua história e iconografia, que no entanto podem ajudar a antedá,la,
Acrílico si madeira 0,61 x 0,82 cm Em Art in America Uaneiro de i 989), escrevi que o trabalho de Williams De qualquer maneira, sua obra revela que Williams se~intet1'ssava
Cal. George Luis Esteve corresponde às -preocupações principais do modernismo brasileiro acima de tudo pela expressão da verdade emocional através da
21, Sem Título tardio. Esse grau de correspondência não é tão aparente nas pinturas realização formal, como indicou num depoimento revelado após sua
Acrilico si madeira, acrílico si tela brasileiras em si, muito embora incorporem arcas de abstração plana morte na exposição na Galeria Luisa Strina, em São Paulo, em 1988,
Cal. Kim Esteve em áreas modeladas, ou fundem um tipo de tropicalismo com Diversos quadros pintados em Long Island após sua primeira visita a
22, Tolo's I abstracionismo expressivo. As abstrações mais antigas do tipo "hard~ São Paulo demonstram repercussões de sua experiência brasileira. A
Acrílico si madeira 0,34 x 0,38 em edge," dos anos 60, incluída nas exposições de Lawrence Alloway "The reação mais imediata à obra é uma impressão de vibração, de
Cal. Antonio Carlos Figueiredo Ferraz Shaped Canvas" (1964) e "Systemic Painting" (t966) no Museu, expressão alegre, Mas também há um lado escuro, introspectivo, com
23, Toto's II Guggenhelm, em Nova York, revelam um certo relaCionamento formal certeza da direção, um tipo de inevitabilidade,
Acrilico si madeira 0,34 x 0,38 cm com o Concretismo e Neoconcretismo de artistas brasileiros, lembrando A possibilidade de juntar a maior parte do trabalho produzido no Brasil
Cal. Antonio Carlos Figueiredo Ferraz as fontes naturais dos quadros de Volpi ou o trabalho mais antigo de numa única exposição é muito animadora. A exposição que eu e
24, Toto's 111 Lygia Clark, assim como a tradição continua dessa preocupação formal Richard Bellamy organizamos no The Clocktower em Nova York no fim
Acrílico si madeira 0,34 x 0,38 cm no trabalho de certos artistas contemporâneos brasileiros, Sugiro que de 1986 deu uma idéia das fases pelas quais Williams passou, Foi uma
Cal. Antonio Carlos Figueiredo Ferraz Williams reconheceu e aplaudiu esta simbiose retroativa e, muito tentativa de revisitar momentos de uma carreira vigorosa, mas não foi
25, Luisa Strina's embora esta derive de seus trabalhos mais antigos, a extensão desse em sentido algum uma retrospectiva. Esta exposição é, possivelmente,
Acrílico si madeira 0,60 x 0,90 cm envolvimento continuou a influenciar sua arte até sua morte, em abril uma restrospectiva completa dos quadros brasileiros de Neil Williams,
Cal. Luisa Strina de 1988, Temos sorte que ela está ocorrendo. Deveria acarretar a catalogação e
Williams havia desenvolvido uma técnica de pintura em forma de conservação de seu trabalho mais antigo ainda armazenado, e uma
Alguns anos atrás, alguém tirou uma foto de colagem nos anos 70, aplicando películas de tinta seca diretamente ao futura retrospectiva de SU? carreira inteira. Esta exposição indica a
Neil Williams no estado onde nasceu, Utah, suporte, mantendo o recurso estrutural da tela modelada, Ele fabricava importância dessa meta. E, na realidade, uma comemoração, um
Nessa foto, que pode ter sido tirada na sua essas peles de tinta à margem dos quadros, sobre lâminas de vidro, Os monumento em homenagem a um grande artista, e um lamento sobre
última visita ao seu estado natal, o artista é toques e pinceladas de tinta eram descascados do vidro, e incorporados sua morte precoce.
visto de perfil no canto direito inferior, e no à composição do quadro através da aderência da tinta adicional.
fundo aparece a vastidão dos cânions e mesas Willíams também incorporou a essa mistura outros elementos do seu Edward Leffingwell
144
França
YVES KLEIN
Biografia
Nasceu em Nic8, em 1928. Morreu em Paris
em 1962.
Exposições Individuais
1957 Proposte monochrome, Galerie
Apollinaire, Milão, Itália
1957 Yves le monochrome, Galerie Iris Clert et
Galerie Colette Allendy, Paris
1960 Séance d' Anthropométries, Galerie
Internationale d' Art Contemporain, Paris
1961 Musée Haus Lange, Krefeld, Alemanha
1982-83 Rétrospective: Rice University
Museum de Houston, Contemporary Art
Museum de Chicago, Guggenheim Museum de
New York, Centre Georges-Pompidou, Paris
Exposições Coletivas
1959 Vision in motion, Hessenhuis, Anvers,
Bélgica
1960 Antagonismes, Musée des Arts
Décoratifs, Paris
1961 40' au- dessus de Dada, Galerie J., Paris
1961 Premier Festival du Nouveau Réalisme,
Galerie Muratore et Abbays de Roselano, Nice,
França
1962 An1agonismes 2, Musée des Arts
Décoratifs, Paris
Bibliografia
Restany, Pierre. "Yves Klein le monochrome",
édition du Chêne, Paris, 1982
Miliet, Catherine. "Yves Klein", édition art-
press/Flammarion, Paris, 1983
Obras Apresentadas
1. Dessin Recto-Verso Sans Titre, 08, 1951
Pastel s/ cartão, 56,5 x 80 cm
Col. particular
2. Monochrome Rouge Sans Titre, M38, 1955
Pigmento e resina sintética s/ tela, 50 x 50 x 5
cm
Col. particular
3. Expression de L'Univers de la Couleur Mine
Orenge, M60, 1955
Pigmento e resina sintética si madeira, 95 x
226cm
Col. particular
4. Monochrome Orange Sans Titre, M6, 1956
Pigmento e resina sintética s/ tela,' 57 x 37 cm
Col. particular
5. Monochrome Vert Sans Titre, M35, 1957
Pigmento e resina sintética s/ tela, 60 x 40 x
3,5 crn
Col. particular
6. Monochrome Jaune Sans Titre, M46, 1957 Yves Klein realizando nas dependências do Gaz de France, uma Pintura de fogo com Anthropométries, 1960
Pigmento e resina sintética s/tela, 100 x 100 x
8,5 em
7. Monochrome Blanc Sans Titre, M33, 1958
Pigmento e resina sintética s/ tela, 65 x 50 cm
Col. particular
8. Monochrome Bleu Sans Titre, IKB, 1957
Óleo s/papel, 199 x 153 cm
9. Paravent, IKB62, 1957
Pigmento e resina sintética sI madeira, 1.50 x
70cm
Col. particular
10. Monochrome Bleu ans Titre, IKB67, 1959
Pigmento e resina sintética s/tela, 92 x 73 cm
Col. particular
11. Monochrome Bleu Sans Titre, IKB69, 1960
Pigmento e resina sintética s/madeira, 199 x
153cm
12. Monochrome Rose Sans Titre, MP19, 1957
Pigmento e poliéster s/madeira, 92 x '13 cm
13. Cosmogonie Bleue Sans Titre Vent, Paris Pigmento e resina sintética s/papel, 141 x 300 cm visão progressista da história sendo ela mesma desusada, o que nos
Nice, Cosia, 1960 Col. particular intere.ssa ao contrário é que Klein tenha conseguido manter uma tensão
Pigmento s/papel, 93 x 73 cm 26. Painture Feu Couleur Sans Titre FC3, 1962 entre o radicalismo da modernidade e um fundo de arcaísmo que a
Cal. parlicular Pigmento e resina sintética s/papel, 137 x 74 cm modernidade não pode expulsar, que talvez até esclareça. De maneira
14.Cosmogonie Bleue Sans Tilre, Pluie. COS12, Col. particular estupenda, as pinturas de fogo com antropometrias articulam uma das
1961 27.Portrait Relief, Arman PR1, 1962 funções originais da pintura, a representação da figura, considerada na
Pigmento s/papel, 105 x 76 cm Pigmento e resina sintética s/bronze e folha/ouro sua forma mais primitiva que é a aderência do corpo com a superfície-
Col. particular 176 x 94 x 26 cm tela, com o gesto iconoclasta por excelência, o auto ..de-fé.
15.Cosmogonie Rose Sans Titre. Vent COS25, Col. particular Toda a obra é construida sobre esta ambivalência, que faz com que
1961 28. Monochrome or Dans Titre - MG8, 1962 nela não se encontre nenhuma denegação, mecanismo, entretanto,
Pigmento s/papel, 102x5 x 60 cm Folha de ouro s/tela, 81,5 x 73 cm freqüentemente adotado pelos vanguardistas. Em Klein, pois, a
Col. particular Cal. particular abstração não acontece com o preço do refluxo da figura. O
16. Relief Planétaire Sans litre, Région de pensamento de Klein é sem dogmatismo, ele desliza ou pula de urna
Grenoble. RP10, 1961 proposta para outra com uma curiosa mistura de gravidade e senso de
Pigmento e resina sintética s/ bronze, 86 x A retrospectiva Yves Klein que constitui a parte histórica da delegação humor. Os monocromos azuis fascinam devido ao poder de saturação
65,5 x5 cm francesa na 20ª Bienal de São Paulo, é um conjunto equilibrado dos ótica da cor. Fascinam também porque eles testemunham o esforço
Col. particular diversos períodos da obra: monocromos, monocromos azuis, monogold, radical do artista para livrar-se de qualquer referência. Mas as
17. Relief Planétaire Sans Tilre RP4, 1961 relevos planetários, pinturas antropométricas de fogo, cosmogonias, antropometrias e as antropometrias de fogo cativam pela razão inversa,
Pigmento e resina sintética 51 poliéster e fibra, retrato-relevo, Visitar esta retrospectiva é enfrentar algumas das pois elas são um condensado de memória: pensamos, além das
54 x 38 x 5,5 cm propostas limites, mas também paradigmáticas, da arte moderna. pinturas parietais, no Santo sudário (algumas antropometrias se
Col. particular Em algumas de suas obras, Klein conseguiu concentrar várias chamam também de "sudários), na Verônica e na metáfora que ela
18. Anthropométrie Sans Titre ANT 63, 1960 experiências. A pintura de fogo n' 80, por exemplo, que podemos ver na representa na própria pintura. Os dois pólos essenciais são de um lado
Papel s/ tela, 153 x 209 cm exposição, é neste ponto de vista particularmente significativa. Este I.K.B. "International Klein's Blue", poder-se-ia também ler "Infinite"
19.Anthropométrie Sans Titre ANT 97,1960 quadro de 1961, apresenta duas impressões de corpo de mulher Klein's Blue, uma desmaterialização que anuncia a arte conceitual, e de
Papel s/tela, 218 x 159 cm "revelados" sob a ação do fogo. O que, para o artista, após a travessia outro lado as impressões de corpos, ao mesmo tempo primeira e última
20.Anthropométrie Sans Titre ANT 100,1960 do Vazio, simbolizava "a ressurreição da carne" (termos que ele tentativa da pintura para figurar. Pois as antropometrias são traços
Papel s/ tela, 145 x 298 cm empregava), quer dizer os seios e o ventre de uma mulher, inscreve sensuais e ao mesmo tempo fantasmáticas que, de um certo modo, já
21.Anthropométrie Suaire Sans litre ANT U3. pois seu traço através do poder destruidor do fogo. Cúmulo do dizem a verdade da pintura figurativa contemporânea, inteiramente
1960 paradoxo: o modelo aplicava seu corpo molhado sobre o papelão e era consagrada à confissão de seu simulacro. De um lado o misticismo, o
Pigmento e resina sintética si tela, 92 x quando o artista aproximava seu queimador que a marca, esoterismo das Rosa-Cruz ao qual Klein era iniciado, o chamado do
103cm primeiramente invisível, aparecia em mais escura ou melhor, através de azul do céu, o saldo no vazio, a dispersão do ouro na água do Sena na
Cal. particular uma tal obra, aquele que levou a seu ponto de não volta a ambição ocasião das Cessões de Zonas de sensibilidade pictural imaterial, do
22. Vampire ANT SU20, 1960 apropriativa de Duchamp (assinando o azul do céu) e as utopias dos outro, o ruido seco de um corpo aindo no chão num golpe de judô (Klein
Pigmento e resina sintética s/ tela, 140 x futuristas (com o projeto de Arquitetura do ar ou a Revolução azul, era faixa preta, 4º dan), as cosmogonias, pinturas feitas com a ajuda do
94cm começa uma renovação da representação da figura humana). vento e da chuva, e as antropometrias que "medem" o corpo da
Col. particular Simultaneamente, ele faz ressurir o gesto do primeiro homem que mulher.
23.Painture Feu Sans litre, F24, 1961 soprou um pouco de pigmento sobre sua mão apoiada contra a parede Hoje, Klein é um mito. Porque ele consumiu rapidamente sua vida,
Papel queimado s/madeira, 139 x 300 cm da gruta. As impressões de mãos e pés foram aliás os gestos porque sua obra sintetiza as experiências mais contraditórias da arte
Col. particular inaugurais de Klein. Uma fotografia de 1951 o mostra usando uma moderna. Mas ainda, ela nos diz que essas contradições são o
24. Painture Feu Sans Titre FBO, 1962 camisa assim impressa. Quando foram realizadas, alguns criticaram as fundamento mesmo da modernidade. Esta obra é uma das principais
Cartão queimado s/madeira, 175 x 90 cm antropometrias porque eram uma "volta" à figuração, ou melhor dizer, a chaves para apreender a sensibilidade do nosso século.
Col. particular uma concepção tradicionalista da pintura, uma regressão, segundo
25.Painture Feu Couleur Sans Titre FC1, 1961 eles, em relação às ações anteriores de Klein. Trinta anos depois, essa Catherine Millet
14!'i
Estados Unidos/
Grã-Bretanha
DAVID HOCKNEY
Biografia
Nasceu em Bradford, Inglaterra, em 1937
Estudou na Bradford School of Art; graduou-se
na Royal College of Art, Londres Gll4.W lh.!t f&~~
Exposições Individuais
1974 David Hockney: Tableaux et Dessins-
1961-74, Musée des Arts Décoratifs, Paris.
1975 The Rake's Progress, Design
lhiL (ilcJ~r~.
Glyndebourne Festival Opera
1978 The Magic Flute Design
1980/81 Les Mamelles de Tirésias, Picasso
From the Musée Picasso, Walker Art Center,
Mineapolis
1988 Los Angeles Country Museum of Art, The
Metropolitan Museum of Art, Tate Gallery,
Londres; Andre Emmench Gallery - New York.
Exposições Coletivas
1961 John Moore Liverpool Exhibition, 1961,
Walker Art Gallery
1963 Biennale de Paris
1964 8th Internation Exhibition of Drawings and
Engravings, Vila Ciani, Lugano
1965 7th Internation Exhibition of Graphic Art
1966 I Bienal Internation of Graphic , Cracrow
1982 6th Nonwegian, In Print Biennale
1985 International Center of Photography, New
York
Bibliografia
Taylor, John R. "David Hockney: The Artis!'s
Life", Art & Artists 1982
Morgan, Stuart. "London ... David Hockney: ,
Knoedler", Artforum 21, 1982-83
Burn, Guy. "Prints: David Hockney".
Exhibition review, Tate, Arts Review 38 1986.
Livingstone, Macro. "David Hockney's
Faces", Los Angeles Times Magazine janeiro
1987.
Geldzahler, Henry. " Áockney Abroad: A
Slide Show", Art in America 69, fevereiro
1981.
Obras Apresentadas
1. Fax,19~9
16 folhas, 21,5 x 35,0 cm
2. Fax, 1989
16 folhas, 21,5 x 35,0 cm
3. Fax, 1989
16 folhas, 21,5 x 35,0 cm
4. Fax, 1989
16 folhas, 21,5 x 35,0 cm Fax,1989 Fax, 21,5x35,Ocm
5. Fax, 1989
16 folhas, 21,5 x 35,0 cm
6. Fax, 1989
24 folhas, 21,5 x 35,0 cm
7. Fax, 1989
96 folhas, 21,5 x 35,0 cm
8. Fax, 1989
144 folhas, 21,5 x 35,0 cm
146
Grã-Bretanha
RICHARD HAMILTON
Biografia
Nasceu em Londres 1922
Exposições Individuais
1970 Retrospectiva, Tate Gallery, Londres e
tournée
1973 Retrospectiva, Guggenheim Museum,
Nova York ~ tourée
1983 Image and Process (Imagem e Processo),
Tate Gallery, Londres e tournée
1988 Installations (Instalações), Fruitmarket
Gallery, Edimburgo e tournée
1989 Concept, Technology , Artwork
(Concepção, Tecnologia, Obra de Arte),
Moderna Musset, Estocolmo
Exposições Coletivas
1956 This is Tomorrow (Este E O Amanhã),
Whitechapel Gallery, Londres
1976 Pop Art in England (Arte Pop na
Inglaterra), Kunstverein, Hamburgo
1982 Aspects of British Art Today (Aspectos da
Arte Britânica Hoje), The British Council e
Metropolitan Museum, Tóquio e tournée
1986 Falls the Shadow (A Sombra Cai),
Hayward Gallery, Londres
1987 British Art in the 20th Century (Arte
Britânica no Século XX), Royal Academy,
London
Bibliografia
Richard Morphet, Richard Hamilton, catálogo,
Tate Gallery, Londres, 1970
Collected Works, Edição Hansjorg Mayer,
Stuttgart, 1982
Richard S Field, Image and Process, catálogo,
Edição Hansjorg Mayer, Stuttgart, 1983
Prints 1959,1983, Waddington Graphics,
Londres, 1984 Mark Francis, Richard Hamilton,
Fruitmarket Gallery, Edimburgo, 1988
Obras Apresentadas
1. Man Walking, 1953
Gravura, 40,30 x 27,80 cm
2. Man Walking, 1953
Gravura, 40,30 x 27,80 cm
3. Still,life?, 1955
Gravura, 45,80 x 29,00 cm
4. Still,life?, 1955
Gravura, 45,80 x 29,00 cm
5. Still,life?, 1955
Gravura, 45,80 x 29,00 cm
6. Interior, 1964
Gravura, 58,20 x 77,80 cm
7. Interior, 1964
Gravura, 56,20 x 69,20 cm
8. Interior, 1965 My Marilyn, 1965 Gravura, 51,7 x 63,4 cm
Gravura, 56,50 x 78,50 cm
9. My Marilyn, 1965
Gravura, 68,70 x 96,50 cm
10. My Marilyn, 1965
Gravura, 69,00 x 102,00 cm
11. My Marilyn, 1965
Gravura, 69,00 x 102,00 cm
12. My Marilyn, 1965
Gravura, 68,70 x 84,20 cm
13. Bathers, 1967
Gravura, 71,00 x 95,00 cm
14. Bathers, 1967
Gravura, 71,00 x 95,00 cm
15. Bathers, 1967
Gravura, 71,00 x 95,00 cm
16. Bathers, 1967
Gravura, 71,00 x 95,00 cm
17. Bathers, 1969
Gravura, 48,80 x 64,20 cm
18. Bathers, 48,80 x 64,10 cm
19. Bathers, 1969
Gravura, 48,80 x 63,70 cm
20. Vignette, 1969 Gravura, 65,20 x 50,50 cm 61. Instant Painting,St 1, 1980
Gravura, 59,50 x 49,00 cm 41. Trichromatic Flower,P, 1974 Gravura, 70,00 x 56,00 em
21. White Christmas, 1967 Gravura, 65,20 x 50,50 cm 62. Instant Painting'St 11,1980
Gravura, 70,00 x 92,00 cm 42. Trichromatic Flower,P, 1974 Gravura, 70,00 x 56,00 em
22. White Christmas, 1967 Gravura, 65,20 x 50,50 cm 63. Instant Painting, 1980
Gravura, 76,50 x 104,40 cm 43. Trichromatic Flower,P, 1973,74 Gravura, 70,00 x 56,00 em
23. Black Christmas, 1971 Gravura, 42,40 x 33,00 cm 64. In Horne's House,St 1, 1949
Gravura, 75,20 x 100,20 cm 44. Palindrome, 1974 Gravura, 38,50 x 30,40 cm
24. Black Christmas, 1971 Gravura, 70,10 x 60,10 cm 65. In Horne's House,St 2, 1981
Gravura, 75,20 x 99,80 cm 45. Palindrome, 1974 Gravura, 57,00 x 38,70 em
25. Black Christmas, 1971 Gravura, 59,50 x 44,20 em 66. In Horne's House,St 3,1981
Gravura, 75,10 x 100,20 cm 46. Apartament Block, 1979 (não virá à Bienal) Gravura, 57,00 x 39,30 em
26. Swinging London 67, 1968 Gravura, 50,00 x 70,00 em 67. In Horne's House,Tracing, 1981
Gravura, 70,50 x 50,00 cm 47. Berlin Interior, 1979 Gravura, 57,00 x 38,00 em
27. Swinging London 67, 1968 Gravura, 57,00 x 75,00 em 68 ..In Horne's House, 1981
Gravura, 56,50 x 72,70 cm 48. Berlin Interior, 1979 Gravura, 70,00 x 80,00 em
28. Release, 1972 Gravura, 56,50 x 75,20 em 69. In Horne's House, 1981
Gravura, 72,00 x 103,50 cm 49. Berlin Interior, 1979 Gravura, 75,50 x 56,00 em
29. Release, 1972 Gravura, 56,50 x 76,00 em 70. In Horne's House, 1981
Gravura, 70,00 x 94,70 cm 50. Abstraction, 1974 Gravura, 75,50 x 56,00 em
30. Swinging London 111, 1972 Gravura, 26,00 x 31,20 cm 71. In Horne's House, 1981
Gravura, 70,00 x 94,70 cm 51. Putting On de Stijl, 1979 Gravura, 75,50 x 56,00 em
31. A Strong Sweet Smell, 1972 Gravura, 53,00 x 75,00 em
Gravura, 70,20 x 95,00 cm 52. Putting On de Stijl, 1979 Gravuras e desenhos de 1953 a 81 revelam a variedade de temas que
32. Five Tyres Abandoned, 1964 Gravura, 50,00 x 66,00 em prenderam a mente e as habilidades técnicas de Hamilton: interiores,
Gravura, 58,50 x 91,50 cm 53. Motel, 1979 paisagem, literatura, natureza mortas e até imagens "pop" de Marilyn
33. Five Tyres Remoulded, 1972 Gravura, 38,00 x 56,00 cm Monroe e Mick Jagger. Meios gráficos, silkscreen, água,forte, litografia
Gravura, 60,00 x 85,00 cm 54. Motel, 1979 e colotipia ' em todos os seus estágios, permitem uma exploração total
34. Five Tyres Remoulded, 1972 Gravura, 38,00 x 56,00 em do processo criativo, desde vo desenho inicial até a imagem final.
Gravura, 60,00 x 85,00 cm 55. Motel, 1979 Os princípios de colagem são a base da maior parte dos trabalhos de
35. Picasso's Meninas,St 1, 1973 Gravura, 38,00 x 56,00 em Hamilton, constituindo uma antologia do processo técnico e da
Gravura, 75,50 x 56,00 cm 56. Motel, 1979 imaginação do Século XX, de Bing Crosby a Picasso.
36. Picasso's Meninas, 1973 Gravura, 44,00 x 57,00 em O uso de interiores do Século XX como tema, é evocado em todos os
Gravura, 75,50 x 56,50 cm 57. Soft Pink Landscape, 1980 trabalhos de Hamilton. A justaposição de gravuras como Interior 1964,
37. Picasso's Meninas, 1973 Gravura, 71,60 x 96,00 em Motel, 1969 e a instalação Hotel LObby (Saguão de Hotel), reforça a
Gravura, 75,50 x 56,50 cm 58. Soft Pink Landscape, 1980 importância do tema. Hotel LObby funciona como uma colagem
38. Picasso's Meninas, 1973 Gravura, 71,50 x 96,00 em tridimensional em tamanho natural, onde elementos manufaturados são
Gravura, 75,50 x 56,50 cm 59. Soft Pink Landscape, 1980 colocados juntos com precisão e ironia para levantar questões sobre a
39. Trichromatiç Flower,P, 1973 Gravura, 75,00.x 105,00 cm perspectiva e a realidade.
Gravura, 42,40 x 33 cm 60. Soft Pink Landscape, 1980
40. Trichromatic Flower,P, 1974 Gravura, 73,00 x 91,80 em Gill Hedley
147
Itália / Vaticano
CAPELA SISTINA
148
Portugal/França
Exposições Individuais
1933 l' exposição individual, KÓ et KÓ
1957 Galeria do Perron, Gênova; Hânover
Gallery, Londres
1964 Retrospectiva, Museu de Pintura e
Escultura de Grenoble
1977'l'letrospectiva consagrada às têmperas,
Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa
1988 Retrospectiva Grand Palais, França
Exposições Coletivas
1975 12' Festival Internacional de Música de
Royan
1962 Bienal Internacional de São Paulo
Bibliografia
Simões, João Gaspar. "Introdução a Pintura
abstrata de Maria Helena Vieira da Silva e
Arpad Szenes", Diário de Lisboa, Janeiro, 1936
Cardoso, Lúcio. "Saudações a dois Pintores", O
Jornal, Rio de Janeiro
Obras Apresentadas
1. ~telier Lisbonne, 1934
Oleo si tela, 115 x 146 cm
Col. particular, Paris
2. Çomposition, 1936
Oleo si tela, 146 x 106 cm
Col. particular, Paris
3. ~e Désastre, 1942
Oleo si tela, 81 x 100 cm
Col. particular, Paris
4. f;listória Trágico-marítima, 1944
Oleo si tela, 81,5 x 100 cm
Col. CAM/FCG, Lisboa
5. La Plage, 1947
Óleo si tela, 27,5 x 47 cm
Col. particular, Porto
6. ~es Pigeons de SI. Marc, 1949
Oleo si tela, 38 x 61 cm
Sylvestre, 1953 Óleo si tela, 97 x 130 cm • Col. M.W., Paris
7. Intérieur, 1949
Óleo si tela, 24 x 33 cm
Col. Maria do Céu Cupertino de Miranda,
Lisboa
8. eiblioteca, 1949
Oleo si tela, 33 x 55 cm
Col. Jorge de Brito, Lisboa
9. f?ylvestre, 1953
Oleo si tela, 97 x 130 cm
Col. Particular, Paris
10. Sem Título, 1953
Óleo si madeira, 22,8 x 28,9 cm
Col. particular, Vila Nova de Famalição
11. Paysage de Rumm, 1953
Óleo si papel colado em tela, 80 x 100 cm
Col. particular, Porto
12. fy1onsanto, 1954
Oleo si tela, 50 x 150 cm
Col. particular, Porto
13. L'Allée Urichante, 1955
Têmpera si papel, 81 x 100 cm
Col. Maria da Conceição Oliveira, Porto
14. ~queduto, 1955
Oleo si tela, 113,5 x 145,8 cm
Col. CAM/FCG, Lisboa
15. ~es Grandes Constructions, 1956
Oleo si tela, 136 x 156,5 cm
Col. particular, Paris
16. gomposition, 1956
leo si tela, 46 x 55 cm
Col. Dr. Manuel Ricardo Espírito Santo
Silva, Lisboa
17. Londres. 1959
Óleo si tela, 162 x 146 cm
Col. partícular, Paris
18. Ville Forte, 1960
Óleo si tela, 162 x 146 cm
Col. partícular, Paris
19. ~e Cycle des Saisons, 1960
Oleo si tela, 81 x 100 cm
Col. M.w., Paris
20. "onda, 1961
Oleo si tela, 97 x 130 cm
Col. particular, Vale de Cambra
21. LePort, 1965
Óleo si tela, 73 x 116 cm
Col. particular, Vale de Cambra
22. ~a Rlviàre Bleue, 1965
Oleo si tela, 75 x 100.em
Col. particular, Porto
23. Landgrave, 1966
Óleo si tela, 113,6 x 161 cm
Col. CAM/FCG, Lisboa
24. L'Aire du Vent, 1968
Óleo si tela, 96 x 129 cm
Col. CAM!FCG, Lisboa
25. ~e Sommeil, 1969
Oleo si tela, 93 x 130 cm
Col. particular, Paris
26. f'Jew Amsterdam I, 1970
Óleo si tela, 195 x 97 cm
Col. Jorge de Brito, Lisboa
27. f'Jew Amsterdam 11, 1970
Oleo si tela, 195 x 97 cm
Col. Jorge de Brito, Lisboa
28. Terre de Basse-Muít, 1970
Óleo si tela, 160 x 89 cm
149
Col. JorÇJe de Brito, Lisboa
29 E)ibliotheque en Feu, 1974
Oleo si tela, 158,6 x 178,5 em
Col. CAM/FCG, Lisboa
30. ~e Retour D'Orphée, 1982/1986
Oleo si tela, 105 x 102 em
Col. particular, Paris
31. ~e Bout du Monde, 1986
Oleo si tela, 97 x 130 em
Col. Galeria Jeanne Bucher, Paris
150
Suécia
EDDIE FIGGE
Biografia
Nasceu em Estocolmo, em 1904
Estudou sob a orientação do professor OUe
Skold
Vive em Estocolmo
Exposições Individuais
1945 Blomqvist Art Gallery, Oslo, Noruega
1954 Gummeson Art Gallery, Estocolmo,
Suécia
1961 Galerie Blanche, Estocolmo, Suécia
1971 Retrospective exhibition, The Fine Arts
Academy, Estocolmo, Suécia
1981 Moderna Museet, Estocolmo, Suécia
Exposições Coletivas
1944 Svensk-Franska Konstgalleriet,
Estocolmo, Suécia
1962 A Escolha dos Criticos, organizada pela
National Organization for Visual Arts
1964 Now 64, Museu Norrkopin, Suécia
1964 The Tampere Art Museum, Finlândia
1969 13 Colorists, The Fine Alis Academy,
Estocolmo, Suécia
Obras Apresentadas
1. $apceroom I, 1962
Oleo s/ tela / fio de cobre, 142 x 83 cm
2. $paceroom 11, 1962
Oleo s/ tela / fio de cobre, 142 x 173 cm
Col. Moderna Museet, Estocolmo
3. $paceroom 111, 1962
Oleo s/tela/fio de cobre, 143 x 216 cm
4. $paceroom IV, 1962
Big Bang, 1979-80 (Triplico) Oleo s/ tela e metal, 213 x 133 cm Oleo s/ tela / fio de cobre, 27 x 24 cm
5. $paceroom VI, 1962
Oleo s/ tela / fio de cobre, 27 x 18 em
Col. Moderna Museet, Estocolmo
6. E?ig Bang, 1979-80
Oleo s/ tela / metal, 213 x 133 cm
Col. Moderna Museet, Estocolmo
7. Space Sai I I, 1980
Técnica mista, 70 x 50 cm
8. Space Sail 11, 1980
Técnica mista, 70 x 50 cm
9. $earchlight, 1982-83
Oleo s/ tela / metal, 168 x 225 cm
1 O. ~asadena, 1986
Oleo s/ tela / metal, 217 x 213,5 cm
Col. Moderna Museet, Estocolmo
11. Farewell Voyager 11, 1988
Técnica mista, 34,5 x 27 cm
12. ~arewell Voyager 11, 1989
Oleo s/ tela / metal, 212 x 207 cm
Col. particular
Olle Granath
151
ARTI
I
1
153
Brasil
AMíLCAR DE CASTRO
Biografia
Nasceu em Paraisópolis, MG, em 1920
Escultor e desenhista. Estudou pintura e
desenho com Guignard (1942-1950) e
escultura com Franz Weissmann (1948-1950).
Assinou o Manifesto Neo-Concreto (1959) e
participou das exposições do Grupo. Residiu
nos Est.,dos Unidos (1968-1970). E professor
de escultura na Universidade Federal de Minas
Gerais
Vive e trabalha em Belo Horizonte
Exposições Individuais
1989 Paço Imperial, Rio de Janeiro
1983 Galeria Thomas Cohn, Rio de Janeiro
1985 Galeria Thomas Cohn, Rio de Janeiro
1988 Galeria Paulo Vasconcelos, São Paulo
1989 Gabinete de Arte Raquel Arnaud, São
Paulo
Exposições Coletivas
1954-65-7911, VIII e XV Bienal de São Paulo
1963 Exposição Ir.lternacional de Arte Concreta.
Zurich
1977 "Projeto Construtivo Brasileiro na Arte",
Pinacoteca do Estado, São Paulo e MAM, Rio
de Janeiro
1984 "Tradição e Ruptura", Fundação Bienal de
São Paulo
1987 "Em Busca da Essência", Fundação
Bienal de São Paulo
Obras Apresentadas
1. Escultura, 1989
Chapa de aço, 380 x 380 x 340 cm
2. Sem título, 1989
Acrílica si tela, 200 x 300 cm
3. Sem título, 1989
Acrílica si tela, 200 x 300 cm
4. Sem título, 1989
Acrílica si tela, 200 x 300 cm
Hélio Pellegrino
(Excertos de "Todas as Coisas Voam", Jornal
do Brasil, 6 de maio (987)
154
Brasil
ANÉSIA PACHECO E
CHAVES
Biografia
Nasceu em Paris, França, em 1932
Pintora, escultora, desenhista e gravadora.
Estudou História e Crítica de Arte na Sorbonne
e na École du Louvre, pintura e desenho com
André Lhote e Fernand Léger. No Brasil
freqüentou os ateliers de Anita Malfatti, Di
Cavalcanti, Flexor e Livio Abramo
Vive e trabalha em são Paulo
Exposições Individuais
1986 "Videos", Museum of Contemporary Art,
Londres
1986 Centre Audiovisuel Simone de Beauvoir,
Paris
1988 Pinacoteca do Estado, São Paulo
Exposições Coletivas
1953-57-61 11, IV e VI Bienal de São Paulo
"Objeto na Arte, Brasil Anos 60", MAB: FAAP,
São Paulo
1978 "Arte Visiva, Materializazione dei
Linguagio", Biennale di Venezia
1985 ''Videos'', Institute of Contemporary Art,
Londres
1987 "Connection" Museo de Arte Hispanico,
Nova York
Obras Apresentadas
1. Mala nostálgica, 1989
Mala de couro, fotos, barbantes e panos
100 x 60 x 40 cm
2. Armário, 1987
Madeira, vidro, papel e barbantes 200 x
70x50cm
3. Gaveta I, 1988/89
Madeira, barbantes, panos, cadernos,
desenhos e alfinetes 70 x 80 x 25 cm
4. Gaveta 11, 1988/89
Madeira, barbantes, panos, cadernos,
desenhos e alfinetes 70 x 80 x 25 cm
5. Resíduos I, 1988/89
Panos e desenho si papel colado si
aglomerado 150 x 70 cm
6. Resíduos 11, 1988/89
Panos e desenho si papel colado si
aglomerado 150 x 70 cm
7. Resíduos 111, 1988/89
Panos e desenho si papel colado si
aglomerado 150 x 70 cm
8. Resíduos IV, 1988/89
Panos e desenho si papel colado slc
aglomerado 150 x 70 cm
9. Resíduos V, 1988/89
Panos e desenho si papel colado si
aglomerado 150 x 70 cm
10. Resíduos VI, 1988/89
Panos e desenho si papel colado si
aglomerado 120 x 60 cm
11. Resíduos VII, 1988/89
Panos e desenho si papel colado si
aglomerado 120 x 60 cm
12. Resíduos VIII, 1988/89
Panos e desenho si papel colado si
aglomerado 120 x 60 cm
13. Resíduos IX, 1988/89
Panos e desenho si papel colado si
aglomerado 120 x 70 cm
14. Resíduos X, 1988/89
Panos e desenho si papel colado si
aglomerado 120 x 70 cm
15. Resíduos XI, 1988/89
Panos e desenho si papel colado si
aglomerado 120 x 70 cm
16. Resíduos XII, 1988/89
Panos e desenho si papel colado si
aglomerado 120 x 70 cm
155
Brasil
Exposições Individuais
1972-75 Circumambulatio Situaçóes/Limites,
MAM, Rio de Janeiro
1978 "Projection XXI", MOMA, Nova York
1978 Pinacoteca do Estado de São Paulo
1986 "Video Viewpoints, lhe Last Thuele",
MOMA, Nova York
1987 Galeria Arte São Paulo
Exposições Coletivas
1961-63-65-67-81 VI, VII, VIII, IX e XVI Bienal
de São Paulo
1967 Biennale du Jeune, Paris e Young
Brazilian Cart, Demarco Gallery, Edinbourgh
1975 "Video Art", Institule of Contemporary Art,
Philadelphia & Chicago
1980 XXXIX Biennale di Venezia
1988 "Abstract Visions", MOCHA, Nova York
Obras Apresentadas
1. Pier & Ocean com cortina com luz azul e
porta vermelha para o rio,1987
Acrílica e óleo si tela 120 x 80 cm
2. Pier & Ocean com fundo negro I, 1988
Acrílica e óleo si tela 130 x i 60 cm
3. Pier & Ocean com fundo negro 11, 1988
Acrílica e óleo si tela 130 x 160 cm
4. Pier & Ocean amarelo, azuis e roxo I, 1989
Acrílica e óleo si tela 163 x 200 cm
5. Pier & Ocean amarelo, azuis e roxo 11, 1989
Acrílica e óleo si tela 200 x 160 cm
6. Pier & Ocean com formas em suspensão e
saturadas I, 1988
Acrílica e óleo si tela 160 x 130 cm
7. Pier & Ocean com formas em suspensão e
saturadas 11, 1989
Acrílica e óleo si tela 160 x 130 cm
8. EW18 com azuis e roxo, 1989
Acrílica e óleo si tela 60 x 93 x 4 cm (oval)
9. EW18 with "Girl reading a lelter', 1989
Acrílica si tela 127 x 125 x 10 cm
10. EW18 Grande oval, 1988
Acrílica si tela 150 x 65 x 12 cm
156
Brasil
CARLOS VERGARA
Biografia
Nasceu em Santa Maria, RS, em 1941
Pintor e desenhista. Até 1963 dedicou-se ao
desenho e execução de jóias. Estudou pintura
e desenho com Iberê Camargo
Vive e trabalha no Rio de Janeiro
Exposições Individuais
1966-72 MAM, Rio de Janeiro
1985 Brazilian Center, Londres
Exposições Coletivas
1963-67-69 VII, IX e X Bienal de São Paulo
1965-66 "Opinião 65" e "Opinião 66", MAM, Rio
de Janeiro
1980 XXXII Biennale di Venezia
1982 Coletiva de Brasileiros, Fundação
Gulbenkian, Lisboa
1984 "POrlrai!s of a Coun!ry", Londres
Obra Apresentada
1. Instalação com pintura, 1989
Impregnações sllona crua realizadas na
mina de pigmentos naturais e na
fábrica de moagem do Rio Acima, MG
área: 110 m2
Sem Título. 1989 Instalação com pintura impregnaçõHs s/lona crua realizadas na mina de pigmentos naturais e na fábrica de moagem de
RIO ACima, MG Área: 110m 2
157
Brasil
CARMELA GROSS
Biografia
~asceu em São Paulo em 1946
Pintora, escultora e desenhista. Formou-se em
~rtes Plásticas na Fundação Armando A.
Penteado (1969). Título de Mestrado (1981) e
Joutorado (1987) em Artes pela Escola de
:;omunicações e Artes da Universidade de São
Paulo, da qual é professora atualmente.
Vive e trabalha em São Paulo
Exposições Individuais
1987 MAC-USP (Tese de Doutorado)
Exposições Coletivas
1969-81 X e XVI Bienal de São Paulo
1984 "Tradição e Ruptura", Fundação Bienal de
São Paulo
1984 "Destaques da Arte Brasileira", Museu de
~rte Moderna de São Paulo
1986 "XX, XXI - Uma Virada no Século",
Pinacoteca do Estado, São Paulo
Obras Apresentadas
1. Sem tílulo, 1989
Instalação
Desenho si papel 11,20 x 9,60 x 4,95 m
158
Brasil
CILDO MEIRELES
Biografia
Nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 1948
Estudou na Escola Nacional de Belas Artes,
Rio de Janeiro. De 1971 a 1973 morou em
Nova York.
Vive e trabalha no Rio de Janeiro.
Exposições Individuais
1975 EurekaiBlindhotland, MAM, Rio de
Janeiro
1979 "O Sermão da Montanha": Fiat Lux,
Centro Cultural Cândido Mendes, MAM, Rio de
Janeiro
1984/86 "Desvio Para o Vermelho", MAM, Rio
de Janeiro, MAC, SP
1987/88 "Missão/Missões" , Brasileira, RJ, São
Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Paris
1989 "Através" (Thorough) Kanaal Arts
Fundation, Kortijk, Bélgica
Exposições Coletivas
1970 "Information", MOMA, Nova York
1976 Bienal de Veneza (Atualidade
Internacional)
1977 Biennale de Paris
1988 P.S. 1, Brasil Project, Nova York
1989 "Magiciens de La Terre", La Villetle,
Centre Georges Pompidou
Obras Apresentadas
1. Olvido, 1989
Instalação
Velas de parafina, ossos, tecido, dinheiro,
carvão vegetal e som de moto-serra,
120 m2
Olvido
"Eu ousava desejar e propor que mais valia
disporem de mim num cativeiro perpétuo do
que me fazerem errar incessantemente na
terra, expulsando-me sucessivamente de
todos os abrigos que escolhera".
Jean-Jacques Rousseau
Lu Menezes
(1) Heidegger, Martin, Letlre sur I' humanisme,
ed. Aubier, Paris, p. 27·
159
Brasil
DANIEL SENISE
Biografia
Nasceu no Rio de Janeiro em 1955
Exposições Individuais
1985-87 Subdistrito, São Paulo
1986-89 Galeria Thomas Cohn, Rio de Janeiro
1988 Galeria Usina, Vitória
1988 Galeria Michel Vidal, Paris
1989 Galeria TinalZapolli
Exposições Coletivas
1984 "Como Vai Você, Geração 80?", EAV,
Parque Lage (RJ)
1985 18' Bienal Inti'rnacional de São Paulo
19866' Trienal da India
1986 2' Bienal de la Havana, Cuba
1987 "Modernidade - Ar! Brésilien du XX é
siêcle", França
Obras Apresentadas
1. Todo lo que existe ... , 1989
Acrílica e óleo si tela, 218 x 382 crn
2. Ela que não está, 1989
Acrílica e óleo si tela, 222 x 316 cm
3. Ex-voto, 1989
Acrílica e óleo si tela, 324 x 224 cm
4. V.G., 1989
Acrílica e óleo si tela, 395 x 283 cm
5. Sem Título, 1989
Acrílica e óleo si tela, 225 x 320 cm
6. Sem Título, 1989
Acrílica e óleo s/tela, 225 x 320 cm
160
Brasil
EDUARDO SUED
Biografia
Nasceu no Rio de Janeiro, em 1925
Pintor, desenhista e gravador. Entre 1944 e
1948 freqüentou a Escola Nacional de
Engenharia. Iniciou-se em pintura com H.
B09se, no Rio de Janeiro, e, transferindo-se
para Paris, (1951), freqüentou as Académies
Julian e de la Grand Chaumiére. De volta ao
Brasil, estudou gravura com Iberê Camargo.
Foi professor de pintura, desenho e gravura na
Escolinha de Arte do Brasil, Rio de Janeiro, da
Fundação Armando Álvares Penteado, São
Paulo, do Clube de Arte de Santos e do MAM,
Rio de Janeiro (1956-1957)
Vive e trabalha no Rio de Janeiro
Exposição Individual
1982 Espaço ABC, Funarte-MAM, Rio de
Janeiro
Exposições Coletivas
1970 Bienal dei Grabado de Puerto Rico e
Bienal de Cracóvia
t 978 "América Latina: Geometria Sensível",
MAM, Rio de Janeiro
1981 XVI Bienal de São Paulo
1984 XII Biennale di Venezia
1984 "Tradição e Ruptura", Fundação Bienal de
São Paulo
Obras Apresentadas
i. i?em titulo, i 989
Oleo si tela i 45 x 160 cm
Cal. Júlio Cytrangulo
2. i?em titulo, 1989
Oleo si leia 145 x 160 em
Cal. Maris Clara Rodrigues
3. i?em titulo, 1989
Oleo si tela 145 x 160 cm
Col. Silvia Cintra
4. i?em titulo, 1989
Oleo si tela 145 x 160 cm
Cal. Akluell Objetos de Arte Ltda.
5. Sem titulo, 1989
Óleo si tela 135 x 145 cm
Cal. Silvia Cintra
6. i?em título, 1989
Oleo si tela 150 x 260 cm
Cal. Gustavo Adolfo Bailly
7. sem título, 1989
Oleo si tela 140 x 280 cm
8. sem titulo, 1989
Oleo si tela 150 x 260 cm
Cal. Júlio Cytrangulo
9. Sem título, 1989
Óleo si tela 135 x 145 cm
Cal. Júlio Cytrangulo
Evidência e Dissolução
Vivemos num mundo que tornou a percepção
tão problemática que qualquer compreensão
unívoca ou simplesmente entusiasmada dos Sem Título, 1989 Óleo si tela 145 x 160 cm
elementos pictórios pode passar por
ingenuidade, quando não corre o risco de ser
apenas hipocrisia. Então, como explicar esses
quadros que nos afastam de toda e qualquer
dúvida perceptiva? O que dizer dessa tela azul
que, de saída, nos devolve a certeza do
mundo, como se nunca nos tivéssemos
afastado dele? De fato, há nesses quadros
uma intensidade de cor raramente alcançada
na pintura brasileira, tradicionalmente tão
marcada por uma presença tímida que reluta
em trazer cores e formas à superfície da tela,
buscando um revolvimento constante que as
impede de se instalarem de chofre, como se
uma aparência que não deixasse resíduos
fosse a própria arte.
Mas intensidades excessivas também são
fontes de dúvida. Em sua expansão, essas
superfície amarela - ou então azul, grená,
ocre, etc. - tende a extravasar os limites
físicos da tela, conduzindo os sentidos a uma
saturação impotente, rigorasamente simétrica à
extrema inervação inicial. E o que a princípio
se mostrava como diferenciação e recorte
inclina-se agora a uma indeterminação
movediça, capaz de reduzir todas as coisas a
um anonimato amarelecido. Assim como o
excesso de luz pode cegar, também a
impregnação extrema de uma tonalidade é
capaz de colocar em xeque a própria noção de
cor. Em sua vibração incessante, essa área
parece às vezes introduzir uma fratura
intransponível entre luminosidade e cor, como
se ambas não pudessem conviver sob
nenhuma hipótese - o que seria impensável,
não estivesse ali, à nossa frente, a solicitar
uma decisão que não podemos tomar. ( ... )
A combinação de evidência e dissolução, de
estruturação e corrosão, que perpassa todas
as telas dessa mostra, envolve uma
compreensão extremamente lúcida da difícil
situação da arte contemporânea. A ela, no
entanto, se junta uma produção que, além de
estar à altura de sua época, não se aproveita
do momento de crise para apenas tematizar
exteriormente os dilemas artísticos, numa
renúncia velada à manutenção da própria
possibilidade da arte. Por essa razão, não
causa espanto o diálogo tão produtivo dos
atuais trabalhos de Sued - sobretudo os
esplêndidos quadros cinza com a obra de
Morandi. Para o italiano, tratava-se de
formular, em termos radicalmente novos, o
continuum cubista. (... ) Morandi, por fim, foram tragadas pelo fundo gris que as rondava. O imperiosa e irrefletida da ação humana, mas também sem se
Nos quadros cinza - que precedem os simples esforço para obter diferenças a partir daquilo que transformar em simples complacência. Como no poema de Kaváfis, "se
demais cronológica e esteticamente são tradicionalmente iguala (cinza) já diz muito-do projeto de Sued. Aqui, podes afeiçoar tua vida como queres, deves ao menos tentar, o quanto
relaçóes semelhantes que se estabelecem. forma e evidência serão conquistadas pouco a pouco, e jamais possas ... "
Agora, no entanto, os tempos são outros, e as definitivamente, e a vontade que acompanha esse processo deverá ser
coisas mal se recortam. As garrafas de de uma ordem bem específica - sem nunca se converter na essência Rodrigo Naves
161
Brasil
EMMANUEl NASSAR
Biografia
Nasceu em Capanema, Pará, em 1949
Pintor. Formou-se arquiteto na Universidade
Federal do Pará. Autodidata em pintura.
Vive e trabalha em Belém, onde também é
professor na UFPA.
Exposição individual
1984 Galeria Macunaíma, Funarte, Rio de
Janeiro
Exposições Coletivas
1984 VII Salão Nacional de Artes Plásticas,
Funarte, Rio de Janeiro
1985 "O Popular como Matriz", MAC-USP, São
Paulo .
1986 VI Trienal da India, Nova Délhi
1988 "Brasil Já - Beispiele Zeitgenossicher
brasillianischer Malerei", Museum Morsbroich,
Galerie Landesgirokasse e Sprengel Museum,
Alemanha Ocidental
1989 111 Bienal de Havana, Cuba
Obras Apresentadas
1. Fachada, 1989
Tinta industrial si chapas de alumínio, 3,50 x
10m (5 módulos de 3,50 x 2,00 m)
2. A fome, 1989
Tinta industrial si duratex perfurado e ferro,
150 x 200 em
3. A amizade, 1989
Tinta acrílica si tela, i 50 x 200 em
Cal. Marcantonio Villaça
4. A mulher, i 989
Tinta industrial si madeira, diâmetro: 180 em
Cal. Marcantonio Villaça
5. A natureza, 1989
Tinta acrílica si tela, 150 x 150 em
6. A terra, i 989
cnta industrial si grade de ferro, 180 x i 80 em
7. Os acorrentados, 1989
Tinta acrílica si chapas de alumínio, i 30 x
150cm
8. Os perfumes, 1989
Tinta industrial sI dez contâiners de ferro de
200 litros, h = 85 em
162
Brasil
Biografia
Nasceu em Recife, Pernambuco, em 1955
Desenhista, escultora e arquiteta. Formou-se
pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade de São Paulo
Vive e trabalha em São Paulo
Exposições Individuais
1981 Pinacoteca do Estado, São Paulo
1983 MAC-USP, São Paulo
1985-86-89 Galeria Paulo Figueiredo, São
Paulo
Exposições Coletivas
1981-86 IV, V, VI, VII, VIII e IX Salão Nacional
de Artes Plásticas, R.J.
1984-86 I e II Bienal de Havana, Cuba
1984 "Como Vai Você, Geração 80?", EAV,
Parque Lage, Rio de Janeiro
1986 "Caminhos do Desenho Brasileiro",
M!l(RS, Porto Alegre
1988 "Missões: 300 anos - A Visão do
Artista", Teatro Nacional de Brasilia, EAV
Parque Lage, Rio de Janeiro, MASP e MARS
Obra Apresentada
1. o duplo e o tempo, 1988-89
Instalação
Desenho (lápis, aquarela e bastão de tinta
a óleo si papel arches) 230 x 740 cm
Escultura em ferro soldado
Altura: 350 em
163
Brasil
FÁBIO MIGUEZ
Biografia
Nasceu em São Paulo, em 1962
Formou-se pela Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade de São Paulo
Estudou gravura com Sérgio Fingermann. Em
1983 integrou o Atelier Casa 7
Vive e trabalha em São Paulo
Exposições Individuais
1988 Galeria Paulo Figueiredo, São Paulo
t 988 Galeria Macunaima, Funarte, Rio de
Janeiro
Exposições Coletivas
1985 XVIII Bienal de São Paulo Representação
Brasileira, Expressionismo do Brasil
t 985 "Casa - 7", MAC, São Paulo - MAM,
Rio de Janeiro
1985-86-87 VIII, IX e X Salão Nacional de
Artes Plásticas, Rio de Janeiro
1986 II Bienal de Havana, Cuba
1986 Bienal Latino-Americana de Arte sobre
Papel, Buenos Aires, mensão honrosa
Obras Apresentadas
t. $em título, 1989
Oleo, cera, resina si tela 240 x 400 cm
2. Sem título, 1989
Óleo, cera, resina si tela 280 x 300 cm
3. Sem título, t 989
Óleo, cera, resina si tela 220 x 320 cm
4. $em título, 1989
Oleo, cera, resina si tela 200 x 200 cm
5. $em título, 1989
Oleo, cera, resina si tela 260 x 220 cm
6. $em título, 1989
Oleo, cera, resina si tela 240 x 440 cm
Fábio Miguez
164
Brasil
FLÁVIA RIBEIRO
Bigrafia
Nasceu em São Paulo, em 1954
Pintora. Estudou de 1970 a 1974 na Escola
Brasil, São Paulo, de 1975 a 1977, estudou
com Dudi Maia Rosa e de 1978 a 1980 no
Slade University Coliege, Londres
Vive e trabalha em São Paulo
Exposição Individual
1988 Galeria Milian, São Paulo
Exposições Coletivas
1980 Graffiti Gallery, Londres
1981 Greenwich Galiery, Londres
1985 Viii Salão Nacional de Artes Plásticas,
Rio de Janeiro
1987 "A Trama do Gosto", Fundação Bienal de
São Paulo
1987-88 V e VI Salão Paulista de Arte
Contemporânea, São Paulo
Obras Apresentadas
1. Sem título, 1989
Asfalto, encáustica si tela, 207 x 203 cm
2. Sem título, 1989
Asfalto, encáustica, folha de alumínio si
tela, 200 x 143 cm
3. Sem título, 1989
Asfalto, encáustica si tela, 200 x 130 cm
4. Sem título, 1989
Asfalto, encáustica si tela, 218 x 100 cm
5. Sem título, 1989
Caderno de tela e encáustica, 25,5 x 17,5 x
2em
6. Sem título, 1989
Asfalto, eneáustiea si tela, 218 x 100 em
7. Sem título, 1989
Asfalto, eneáustiea si tela, 33 x 45 em
8. Sem titulo, 1989
Asfalto, eneáustica si tela, 218 x 100 cm
9. Sem título, 1989
Asfalto, encáustica si tela, 250 x 310 em
10. Sem título, 1989
Asfalto, encáustica si tela, 250 x 163 cm
11. Sem título, 1989
Asfalto, encáustica si tela, 205 x 290 cm
Thomas Mann
A Montanha Mágica
165
Brasil
FLÁ VIO-SHIRÓ
Biografia
Nasceu em Sapporo, Japão em 1928
Emigrou para o Brasil em 1932, naturalizando-
se em 1952. Transferiu-se para Paris em 1953,
estudando litografia na Escola de Belas Artes,
mosaico com Gino Severini e gravura com
Johnny Friedlaender
Vive e trabalha em Paris
Exposições Individuais
1950 Escola de Belas Artes, Rio de Janeiro
1959-65 MAM, Rio de Jan~iro
1963 Fundação Armando Alvares Penteado,
São Paulo
1981 Galeria Saramenha, Rio de Janeiro
1983 Espace Latino-Amerieain, Paris
Exposições Coletivas
1951-57-65-85 I, IV, VIII e XVIII Bienal de São
Paulo
1959 "Antagonismes", Musée des Arts.
Decoratifs, Paris
1960 "Guggenheim International", Guggenheim
Museum, Nova York
1961 II Bienal de Paris
1987 "Modernidade: Arte Brasileira do Século
XX", Museu de Arte Moderna de Paris e MAM,
São Paulo
Obras Apresentadas
1. Eclipse, 1988
Técnica mista s/ tela, 139 x 143 em
2. Genesis, 1989
Técnica mista s/ tela, 149 x 148 cm
3. Espírito da noite, 1988/89
Técnica mista s/ tela, 152 x 230 cm
4. Estigmatizado, 1989
Técnica mista s/ tela, 150 x 200 cm
5. Umbigo do mundo, 1989
Técnica mista s/ tela, 231 x 152 cm
6. Mensagem, 1989
Técnica mista s/ tela, 153 x 230 cm
7. Vento, 1989
Técnica mista s/ tela, 154 x 205 cm
8. Metamorfose, 1989
Técnica mista s/ tela, 152 x 228 cm Llptlco HOrizontal, 146 x 231 cm
9. 1789, 1989
Técnica mista s/ tela, 129 x 284 cm
10. Raga da tarde, 1989
Técnica mista s/ tela, 127 x 272 cm
11. Horizonte, 1988/89
Técnica mista s/ tela, 129 x 275 cm
12. Versailles, 1988/89
Técnica mista s/ tela, 129 x 206 cm
13. Raiz do mar, 1989
Técnica mista s/ tela, 220 x 130 cm
14. Díptico horizontal, 1989
Técnica mista s/ tela, 146 x 231 cm
15. Díptico vertical, 1989
Técnica mista s/ tela, 228 x 146 cm
16. Jour de fête, 1989
Técnica mista s/ tela, 121 x 275 cm
André Laude
Coloquio
166
Brasil
FRIDA BARANEK
Biografia
Nasceu no Rio de Janeiro, em 1961
Escultora. Formou-se arquiteta pela Faculdade
Santa Ursula, Rio de Janeiro (1983) e estudou
escultura com João Carlos Goldberg (1982-83)
e Tunga (1983-84). Iniciou Mestrado na
Parsons School of Design, Nova York (1984-85)
Vive e trabalha em São Paulo
Exposição Individual
Ciclo de Esculturas da Galeria Sérgio MilHet,
Funarte, Rio de Janeiro
Exposições Coletivas
1984 "Como Vai Você, Geração 80?", Parque
Lage, Rio de Janeiro
1988 X Salão Nacional de Artes Plásticas,
Funarte, Rio de Janeiro
1988 "Panorama Atual da Arte Brasileira -
Escultura", MAM, São Paulo
Obra Apresentada
1. Sem Titulo, 1989
Escultura
Arame, chapa de ferro, vergalhão e pedra,
4,95 x 15 x 10 m
Lorenzo Mammi
167
Brasil
HILTON BERREDO
Biografia
Nasceu no Rio de Janeiro, em 1954
Pintor, escultor e arquiteto. Estudou pintura
com Flávio Berredo, Sérgio Campos Mello,
Ronaldo Rêgo Macedo, Aluisio Carvão e
Manfredo de Souza Netto. Em 1986, trabalhou
como assistente de Keith Sonnier
Vive e trabalha no Rio de Janeiro, onde é
professor da Escola de Artes Visuais - EAV,
Parque Lage
Exposições Individuais
1982 Alegrias/Alegorias, Funarte, Rio de
Janeiro
1985 Conjuntos e Sózinhos, Thomas Cohn Arte
Contemporânea, Rio de Janeiro
1985 Pinturas-Objetos, Galeria São Paulo, São
Paulo
1987 Berredo, Rio de Janeiro, São Paulo,
Vitória
1988 Berredo, Galerie de Poche, Paris
Exposições Coletivas
1984 "Como vai você, geração 80?", EAV -
Parque Lage, Rio de Janeiro
1985 "Today's Art of Brazil", Hara Museum,
Tóquio
1986 "Modernidade - Art Brésilien du XXeme
Siécle", MAM, Paris e São Paulo
1989 "Brasil já - Blispiele Zeitgenossicher
brasilianscher, Museum Morsbroich, Galerie
Landes-girobasse e Sprengel Museum,
Alemanha Ocidental
1989 "You - ABC", Stedelijik Museum,
Amsterdam
Obras Apresentadas
1. Pindorama VI, 1989
Acrílica s/borracha E.V.A., 250 x 500 cm
2. Pindorama VII, 1989
Acrílica s/borracha E.VA, 250 x 250 cm
3. Pindorama VIII, 1989
Acrílica s/borracha EVA., 250 x 250 cm
4. Pindorama IX, 1989
Acrílica s/borracha EVA., 250 x 250 cm
5. Pindorama X, 1989
Acrílica s/borracha EVA., 250 x 250 cm
Cal. Marcantonio Villaça
6. Pindorama XI, 1989
Acrílica s/borracha EVA., 250 x 250 cm
Cal. Luisa Strina
7. Pindorama XII, 1989
Acrílica s/borracha E.VA, 250 x 250 cm
Cal. Luisa Strina
Hilton Berredo
168
Brasil
JAC lEIRNER
Biografia
Nasceu em São Paulo em 1961
Formou-s~ em Artes Plásticas pela Fundação
Armando Alvares Penteado (1979/1984), onde
lecionava
Vive e trabalha em São Paulo
Exposições Individuais
1987 Petite Galerie, Rio de Janeiro
1987-88 Galeria Milian, São Paulo
Exposições Coletivas
1983 XVII Bienal de São Paulo
1986 V Bienal Americana de Artes Gráficas,
Museu de Arte Moderna, Cali, Colômbia
1986 "A Nova Dimensão do Objeto", MAC-USP,
São Paulo
1989 "Base I Art Fair", Galeria AndatalRitorno,
Genebra, Suiça
Obras Apresentadas
i. Nomes, 1989
Instalação
Sacolas plásticas revestidas de espuma
acrílica, costuradas s/ entretela 4,95 x 10 x
11 m
Primeiro achei que o trabalho de Jac Leirner
fosse escultura. Ergui uma de suas tiras do
chão. A forma, a ocupação no espaço, a
plasticidade. Mas não: aquilo era feito de
cédulas de papel moeda, milhares, talvez
dezenas de milhares, enfileiradas numa cadeia.
Sua cor indescritível, seu jeito manuseado, sua
imundisse. O objeto tornou-se imensamente
pesado, sem vida, uma parábola da inércia. (O
imediatamente óbvio para qualquer brasileiro,
mas para mim só depois, era que tratava-se de
notas de 100 cruzeiros à beira da extinção e de
perderem todo o valor devido à hiperinflação).
Subtamente me apercebi de que estava posto
numa fronteira fascinante e provocativa do
pensamento e do questionamento. Era de fato
um objeto estranho. Por que viera a existir?
Qual era seu verdadeiro lugar?
Aquilo ridicularizava o formalismo escultural e,
no entanto, sua força como signo, como
revelação de uma realidade social e humana,
era inseparável de sua massa escultural. O
"choque" iluminador era conseguido não pela
referência, pela descrição por falar "sobre",
mas pelo simples acúmulo, amontoamento',
num único lugar, de coisas normalmente
dispersas no tempo e no espaço. O objeto feito
tira parecia encarnar uma compreensão, uma
ação que combina material e pensamento, de
um tipo que apenas o artista "plástico" pode
realizar,
Os trabalhos de parede pertencentes à mesma
obra - Os Cem (The One-Hundreds) 1985-7
- acrescentavam outra dimensão: a
descoberta, por parte da artista enquanto
juntava as cédulas, dos graffittis do povo,
desenhos e desfigurações nas mesmas. O
material passava imediatamente de seu nível e
de sua circulação oficiais, enquanto abstração
de relações sociais, para sua circulação não
oficial como portador de desejos, frustrações e "Nomes" Instalação, 1989 Sacolas plásticas costuradas e revestidas com espuma acrilica, 10 x 1150 x 495 cm
sonhos populares. A artista começou a
classificar o material e construiu cada peça
individual como um tipo genérico: um trabalho
referia-se ao amor, outro ao sexo, um terceiro à
religião, um quarto à política, um quinto
inteiramente composto de assinaturas, um
sexto desenhado por crianças, um sétimo de
sinais indecifráveis. As mesagens também
foram transcritas e estampadas sob a forma de
um pôster singular, coberto, de alto a baixo, de
matéria impressa e sem começo nem fim. Da
"cultura do silêncio", um fluxo de enunciado
interminável.
Ao seu trabaho seguinte Jac Leirner dirigiu
praticamente os mesmos métodos a uma
relação com sua própria vida, ou melhor, sua
vida tornou-se o ponto de entrada de sistemas
mais amplos, relações difícieis de
compreender. Pulmão (1987) foi feito na época
em que ela parou de fumar. 1200 maços de
Marlboro (três anos de tabagismo) foram
desmembrados nas suas partes constitutivas;
cada parte, reunida, tornou-se uma entidade
escultural distinta e uma metáfora para o
pulmão. Todas juntas formavam o conjunto da
exposição. Uma era feita com as fitas de
celofane que se arrancam primeiro, outra com
os papéis laminados do envoltório interno,
outra com os selos e assim por diante.
Somente os cigarros não estavam lá: tinham
"sumido em fumaça".
Da poesia, economia e enigma da ação, as
idéias começam a jorrar. Jac Leirner fez o
"pulmão" (que sempre carregamos dento de
nós) da embalagem efêmera que jogamos fora.
As unidades da produção industrial em massa
- como os minutos do tempo que passa, da
vida que se esvai ("Medi minha vida com
maços de cigarro", Jac Leirner poderia ter dito,
ecoando o Prufrock do Bliot) - transformaram-
se células do órgão do corpo, a massa intricada
de nossas víceras à qual falta qualquer
linearidade. Deste modo, o '1empo", o
crescimento/decomposição do corpo individual
- o tempo individual - é disposto através do
tempo impessoal do compacto sistema social habitualmente atomizada como pequenas "embalagens" no tempo e no tais formalismos parecerem desnecessariamente imitados e estreitos,
numa metáfora espantosa onde a matéria física espaço, outro murmúrio ideológico. Os sacos vão se transformar num como os antigos protocolo e etiqueta. Junto com uma série de outros
é de certo modo intercambiada poeticamente ambiente que envolverá o espectador, como uma célula intumescida. artistas hoje, Jac Leirner propõe uma nova definição da poética, um tipo
entre esses dois mundo, pertencendo a ambos Eu descrevi Jac Leirner como quem emprega uma "estratégia de intervenção que modifica os padrões de espaço e de tempo em que
e a nenhum, escultural", no sentido de trabalhar com as propriedades físicas das nós, e os objetos, nos movemos, Uma nova maneira pela qual a vida
Recentemente, Jac Leirner vem juntando, para coisas. Mas é na palavra "estratégia" que está diferença importante. Ela pode vitalizar a arte ou a arte revelar a vida.
um trabalho que não vi ainda, sacos plásticos. não está juntando coisas para chegar a uma imagem finita e
Outras ubiqüidade da vida planetária cotidiana, preexistente, ou a uma sensação estética "abstrata". Seu trabalho faz Guy Brett
169
Brasil
JORGE GUINLE
Biografia
Nasceu e morreu em
Nova York (1947-1987) ,
Iniciou estudos de pintura em Paris, na Ecole
des Raches, na década de '60, e freqüentou a
Académie de la Grand Chaumiére (1969),
Na década de 70 fixou-se no Rio de Janeiro,
onde expôs individualmente pela primeira vez
(1973), Entretanto sua carreira se
desenvolveria a partir de 1980, realizando 13
exposições individuais e participando de 25
coletivas
Exposições Individuais
1982 Espaço ABC, Funarte-MAM, Rio de
Janeiro
1984 Galeria de Arte do Centro Cultural
Cândido Mendes, Rio de Janeiro
Exposições Coletivas
1979-8511, IV, V, VI, VII e VIII Salão Nacional
de Artes Plásticas
1982 Entre a Mancha e a Figura, MAM, Rio de
Janeiro
1983 XVII Bienal de São Paulo
1984 Como vai você?, Geração 80, Parque
Lage, Rio de Janeiro
1985 Expressionismo no Brasil, Fundação
Bienal de São Paulo e Transvanguarda e
Culturas Nacionais, MAM, Rio de Janeiro
Obras Apresentadas
1, J:aisagem com ananás, 1981
Oleo sf tela 24 x 75 em
CoL Gilberto Chateaubriand, RJ
2, \!Valt Disney, 1981
Oleo sf tela 150 x 110 cm
CoL João Manoel Sattamini, SP
3, Metástase
Óleo sf tela 150 x 120 cm
CoL Rodolfo Scarpa, SP
4, Sincronizador para os 4 Cavaleiros do
I'.pocalipse, 1981
Oleo sf tela 160 x 230 cm
CoL Gastão Augusto Bueno Vidigal, SP
5, Motel, 1983
Oleo sf tela 130 x 150 cm
CoL Roberto Abrantes, RJ
6, Diurno, 1983
Óleo sf tela 220 x 170 cm
CoL Affonso Henrique Costa, RJ
7, I,Ilisses, 1983
Oleo sf tela 200 x 220 cm
CoL Afonso Henrique Costa, RJ
8, I'.quário, 1983
Oleo sf tela 340 x 200 cm
Cal. João Leão Saltamini, RJ
9, O Verdugo, 1983
Oleo sf tela 160 x 180 cm
CoL João Leão Saltamini, RJ
10, O Coringa, 1984
Oleo sf tela 220 x 160 cm
Cal. Afonso Henrique Costa, RJ
11. Orleu, 1984
Oleo sf tela 120 x 270 cm (díptico)
CoL Instituto Nacional de Artes Plásticas-
Funarte, RJ
12, E;stiagem, 1984
Oleo sf tela 190 x 160 cm
CoL Edilberto Ribeiro de Castro, RJ
13, I,Ima pequena Odisséia, 1984
Oleo sftela 145 x 130 em
CoL Galeria Saramenha, RJ
14, F;im de Semana, 1985
Oleo sf tela 190 x 190 cm
CoL Carlos Affonso da Silva Campos, RJ
15, I'.S Sereias, 1985
Oleo sf tela 160 x 260 cm
Cal. João Leão Saltamini, RJ
16, sebop Freud, 1985
Oleo sf tela 140 x 140 cm
Cal. Galeria Luisa Strina, SP
17, sella ciao!, 1985
Oleo sf tela 190 x 190 cm
CoL Augusto Lívio Malzoni, SP
18, Oratório, 1986
Óleo sf tela 140 x 200 cm (tríptico)
Cal. Fernando Bicudo, RJ
19, ~isten to the Blues, 1986
Oleo sf tela 150 x 300 cm (díptico)
CoL Galeria Luisa Strina, SP
20, FM, 1986
Óleo sf tela 190 x 120 cm
Cal. Augusto Lívio Malzoni, SP
21, ~ummer Interlude, 1986 Adão e Eva, 1987 200 x 140 em
Oleo sf tela 160 x 260 cm
Cal. Eduardo Guinle, RJ
22, lasmin, 1987
Óleo sf tela 200 x 100 cm
Cal. particular, RJ
23, O corpo (Nú), 1987
Oleo sf tela 200 x 140 crn
Cal. Espólio Jorge Guinle FO, RJ
24, I'.dão e Eva, 1987
Oleo sf tela 200 x 140 cm
Cal. Espólio Jorge Guinle Fo, RJ
170
Brasil
JOSÉ RESENDE
Biografia
Nasceu em São Paulo em 1945.
Escultor e arquito
Formou-se pela Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade Mackenzie. De
1963 a 1965 estudou co.m Wesley Duke Lee e
na Fundação Armando Alvares Penteado.
Curso de Pós-Graduação no Departamento de
História da Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas da USP. Bolsista da John
Simon Guggenheim Memorial Foundation
(1984 e 1985). Vive e trabalha em São Paulo
Exposições Individuais
1974 MASP, São Paulo
1975 MAM, Rio de Janeiro
1981-83-85 Galeria de Arte Raquel Arnaud
1988 Gabinete de Arte Sérgio Milliet, Funart,
Rio de Janeiro
Exposições Coletivas
1967-68-85 IX e XVIII Bienal de São Paulo
1965 "Jovem Desenho Nacional", MAC-USP,
São Paulo
1966 "Arte Jovem das Américas", MAM, Rio de
Janeiro
1967 "Jovem Arte Contemporânea", MAC-USP,
São Paulo
1984 "Tradição e Ruptura", Fundação Bienal de
São Paulo
1986 "A Nova Dimensão do Objeto", MAC-USP,
São Paulo
1987 "Modernidade: Arte Brasileira do Século
XX", Museu de Arte Moderna, Paris
Obras Apresentadas
1. Sem título, 1989
Lona e metal
450x50x80 cm
2. Sem título, 1989
Chumbo e cobre
250x50x700 cm
3. Sem título, 1989
Apara de papel e chumbo
110xl10x800 cm
4. Sem título, 1989
Alumínio fundido
420x200x200 cm
5. Sem título, 1989
Parafina e cobre
8 unidades/diâmetro: 80 cm
Nunca Encontrarás o Acesso
171
Brasil
KATIE VAN
SCHERPENBERG
Biografia
Nasceu em São Paulo em 1940. Pintora e
gravadora. Iniciou estudos de pintura com
Catarina Baratelle e foi aluna da Academia de
Artes da Universidade de Munique (1962-
1964). Em Salzbourg freqüentou o atelier de O.
Kokoschka. No Brasil estudou gravura no MAM
do Rio de Janeiro (1966).
Entre 1968 e 1973 viveu no Amapá
Vive e trabalha no Rio de Janeiro
Exposição Individual
1982 MAM, Rio de Janeiro
Exposições Coletivas
1981 XVI Bienal de São Paulo
1984 Bienal de Artes Gráficas de Friedrichstad,
Noruega
1985 "Seis Artistas", MAC-USP, São Paulo
Obras Apresentadas
1. Via Sacra - l' estação, 1989
Técnica mista si painel de madeira 140 x
70cm
2. Via Sacra - 2' estação, 1989
Técnica mista si painel de madeira 140 x
70 cm
3. Via Sacra - 3' estação, 1989
Técnica mista si painel de madeira 140 x
70cm
4. Via Sacra 4' estação, 1989
Técnica mista si painel de madeira 140 x
70cm
5. Via Sacra - 5' estação, 1989
Técnica mista si painel de madeira 140 x
70 cm
6. Via Sacra - 6' estação, 1989
Técnica mista si painel de madeira 140 x
70 cm
7. Via Sacra - 7' estação, 1989
Técnica mista si painel de madeira 140 x
70cm
8. Via Sacra - 8' estação, 1989
Técnica mista si painel de madeira 140 x
70cm
9. Via Sacra - 9' estação, 1989
Técnica mista si painel de madeira 140 x
70 cm
10. Via Sacra - 10' estação, 1989
Técnica mista si painel de madeira 140 x
70 cm
11. Via Sacra -11' estação, 1989
Técnica mista si painel de madeira 140 x
70 cm
12. Via Sacra -12' estação, 1989
Técnica mista si painel de madeira 140 x
70cm
13. Via Sacra -13' estação, 1989
Técnica mista si painel de madeira 140 x
70 cm
14. Via Sacra -14' estação, 1989
Técnica mista si painel de madeira 140 x
70 cm
172
Brasil
MARCO DO VALLE
Biografia
Nasceu em Taquaritinga, SP, em 1954
Escultor e arquiteto. Trabalhou no atelier de
Nicolas Vlavianos em 1975. Fez cursos
relacionados a escultura e objeto com José
Resende e Marcelo Nitsche. Dedica-se também
à xerografia
Vive e trabalha em Campinas
Exposições Individuais
1979 MAC-Campinas e MAC-USP, São Paulo
1982 MAM, Rio de Janeiro
1984 Galeria de Arte Raquel Arnaud, São
Paulo
1988 Galeria de Arte Sérgio Milliet,
INAP/Funarte, Rio de Janeiro
Exposições Coletivas
1977 "Poéticas Visuais", MAC-USP, São Paulo
1984 "Projeto Releitura: Marco do Valle e Victor
Brecherel", Pinacoteca do Estado, São Paulo
1985 "I Simpósio de Escultura Ibero-
Americano", Galeria de Arte Moderna de São
Domingo, República Dominicana
1985 "Panorama Atual de Arte Brasileira: Arte
Tridimensional", MAM, São Paulo
1986 "A Nova Dimensão do Objeto", MAC-USP,
São Paulo
Obras Apresentadas
1. Roletes I Lençol de borracha natural I Perfil
$ de ferro, 1988
c
o Técnica mista, 15 x 60 x 500 em
E 2. SI Objeto ativol Lençol de borracha natural,
'"
.0
.o 1989
Técnica mista, 10 x 140 x 600 em
""o 3. Perfil de ferro horizontal I Secção quadrada
~ I Lençol de borracha natural, 1988
g' Técnica mista, 5 x 100 x 500 em
'fI
Col. Museu de Arte Moderna do Rio de
o Janeiro
Õ
u.. 4. Perfil de ferro vertical I Secção quadrada I
Lençol de borracha natural, 1988
SI Objeto ativo, 1989 Lençol de borracha natural, 10 x 140 x 600 em Técnica mista, 45 x 120 x 170 em
5. Chapas de ferrol Lençol de borracha
natural,1988
Técnica mista, 4 x 100 x 640 em
Topografia Artificial
Mais que construções, mais que objetos, as
esculturas de Marco do Valle nos apresentam
situações. São demonstrações de um conjunto
de possibilidades. Cada situação é uma das
possibilidades realizada, cada escultura um
conjunto de forças que se opõem, que se
anulam, que a constituem. A mera posição no
chão indica a força principal a qual estão: a
força gravitacional. Tudo, e também qualquer
escultura, está submetido a essa força. Mas
aqui é como se a gravidade fosse evidenciada,
aceita, manifesta: pois por que aquilo que pode
assumir a verticalidade ficaria tão próximo de
chão? Não é só o fato de que há uma força
contrária; seria fácil vencê-Ia, mas ela, a
escultura, não quer. Essas situações não
exprimem um desejo de elevar-se, conquistar a
vertical idade; querem ficar ali, próximas àquilo
que nos permite ficar de pé. Ao chão elas
pertencem como acidente geográficos
artificiais. Acidentes geográficos podemos
contemplar de longe, podemos escalá-los,
difícil tropeçar neles. Aqui os encontramos tão
próximos do chão que são ps pés, antes que os
olhos, que os denunçiam. E o nosso ponto de
afinidade com elas. E ao chão que somos
remetidos, é para baixo que olhamos, num
movimento que também se submete à força
que essas esculturas manifestam.
Poderíamos imaginar uma possível relação
com a land-art, na medida em que essas
esculturas são também uma alteração na
topografia, criação de uma topografia artificial.
Daí talvez possamos falar de uma land-art de
laboratório, preocupada em construir suas
situações sem a onipotência de transformar a
natureza. Discretamente assume a galeria
como laboratório, o espaço como ambiente
topográfico. Os materiais se resumem à
borracha e ao ferro. Ora a borracha é
tensionada, impedida de voltar à situação
planar aderente no chão, O peso dos elementos
de ferro atuando como forças que constrangem
a sua expansão. Ora, ela atua como e!.emento
que se oferece à gravidade, recobrindo uma
estrutura que se oculta e só se deixa ver
através de sua superfície. A borracha oculta e
revela, apresenta o que na superfície é
manifesto, sugere e indica o que também na
superfície é latente. Assim desejaríamos
desvelar essas esculturas para ver o que ela
esconde e então percebemos que ela só
mostra quando esconde.
173
Brasil
MARCOS
BENJAMIM
Biografia
Nasceu em Nanuque, MG, em 1952
Pintor, escultor, e desenhista. Autodidata
Vive e trabalha em Belo Horizonte
Exposições Individuais
1983 Galeria Cesar Aché, Rio de Janeiro
1987 Manoel Macedo Galeria, Belo Horizonte
Exposições Coletivas
1973 XII Bienal de São Paulo
1973 111 Salão Nacional de Artes Plástica,
Funarte, Rio de Janeiro
1974 Salão Global de Inverno, Belo Horizonte
1975 "International Cartoon Exhibition", Europa
Center, Berlim
1987 Trienali der Zeichnung, Berlim, e
"Premiére Seleclion de l'Art Jeune Brésilien",
Paris
Obras Apresentadas
1. Sem titulo, 1989
Técnica mista si madeira, 50 x 290 x 6 cm
2. Sem título, 1989
Técnica mista si madeira, 50 x 290 x 6 cm
3. Sem titulo, 1989
Técnica mista si madeira, 50 x 290 x 6 cm
4. Sem titulo, 1989
Técnica mista si madeira, 50 x 290 x 6 cm
5. Sem titulo, 1989
Técnica mista si madeira, 50 x 290 x 6 cm
6. Sem título, 1989
Técnica mista si madeira, 50 x 290 x 6 cm
7. Sem titulo, 1989
Técnica mista si madeira, 50 x 290 x 6 cm
8. Sem titulo, 1989
Técnica mista si madeira, 50 x 290 x 6 cm
9. Sem titulo, 1989
Técnica mista si madeira, 58 x 290 x 6 cm
10. Sem título, 1989
Técnica mista si madeira, 58 x 290 x 6 cm
11. Sem titulo, 1989
Técnica mista si madeira, 58 x 290 x 6 cm
12. Sem titulo, 1989
Técnica mista si madeira, 58 x 290 x 6 cm
13. Sem titulo, 1989
Técnica mista si madeira 40 x 290 x 6 cm
14. Sem titulo, 1989 Sem Titulo, 1989 Desenho, 150 x 220 cm
Técnica mista si madeira 50 x 290 x 6 cm
15. Sem titulo, 1989
Técnica mista slmadeira 320 x 220 x 10 cm
16. Sem titulo, 1989
Técnica mista si madeira 100 x 400 cm
17. Sem titulo, 1989
24 objetos
Técnica mista slmadeira entre 16 x 20 x 6 e
68x60x4cm
174
Brasil
Biografia
Naceu em Belo Horizonte, MG em t 957
Desenhista. Formou-se na Faculdade de Belas
Artes da Universidade Federal de Minas Gerais
(1984), onde estudou gravura com Clébio
Maduro e Glaura Pereira. Foi curadora e
participou da exposição "Yeba Belo" no Teatro
Marília, Belo Horizonte (1987)
Vive e trabalha em Belo Horizonte
Exposições Coletivas
1981-88 XI, XIX e XX Salão Nacioal de Arte,
Museu de Arte de Belo Horizonte
1984-88 VII, VIII, IX e X Salão Nacional de
Artes Plásticas, Funarte
1985 III Trienal de Desenho, Kunsthalle in der
Norishalle, Nurenberg
1986 "Caminhos do Desenho Brasileiro",
MARGS, Porto Alegre
1988 "Desenho Brasileiro Contemporâneo",
Funarte, Rio de Janeiro
Obras Apresentadas
1. Sonoplastia, 1989
Desenho, 220 x 150 cm
2. Sem título, 1989
Desenho, 220 x 150 cm
3. Pequenos monólogos, 1989
Desenho, 220 x 150 cm
4. Sem título, 1989
Desenho, 220 x 150 cm
5. Sem título, 1989
Desenho, 220 x 150 cm
6. Sem título, 1989
Desenho 220 x 150 cm
7. Sem título, 1989
Desenho, 220 x 150 cm
8. Sem título, 1989
Desenho, 150 x 220 cm
9. Sem título, 1989
Desenho, 150 x 220 cm
10. Sem título, 1989
Desenho, 150 x 220 cm
11. Sem título, 1989
Desenho, 150 x 220 cm
12. Longo caminho, 1989
Desenho, 150 x 220 cm
175
Brasil
NUNO RAMOS
Biografia
Nasceu em São Paulo, SP, em 1960
Pintor e escultor. Formou-se em Filosofia pela
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas da Universidade de São Paulo. Em
1984 ingressou no Atelier Casa - 7
Vive e trabalha em São Paulo
Exposições Individuais
1987-88 Funarte, Rio de Janeiro
1988 MAC-USP,. São Paulo ( por ocasião da
Bolsa de Emile Eddé)
Exposições Coletivas
1986 VI Trienal de Nova de Nova Délhi, índia
1986 Bienal de Havana, Cuba
1986 Bienal Latino-Americana de Arte sobre
Papel, Buenos Aires
1988 "Brasil Já", Museum Morsbroech,
Leverkusem, Galerie Landergirokasse Stuttgart
e Sprengel Museum, Hãnnover
1988 "Modernidade: Arte Brasileira do Século
XX" Musée de la Ville Paris, e MAM São Paulo
Obras Apresentadas
1. Sem título, 1989
Vaselina, parafina, breu, linhaça,
terebintina, feltro, borracha, resina,
pigmento, madeira, papel, amarração de
ferro, tela de nylon, esmalte sintético,
algodão, tecido, 400 x 260 em
2. Sem título, 1989
Vaselina, parafina, breu, linhaça,
terebintina, feltro, borracha, resina,
pigmento, madeira, papel, amarração de
ferro, tela de nylon, esmalte sintético,
algodão, tecido, 400 x 260 cm
3. Sem título, i 989
Vaselina, parafina, breu, linhaça,
terebintina, feltro, borracha, resina,
pigmento, madeira, papel, amarração de
ferro, tela de nylon, esmalte sintético,
algodão, tecido, 400 x 260 cm
4. Sem título, i 989
Vaselina, parafina, breu, linhaça,
terebintina, feltro, borracha, resina,
pigmento, madeira, papel, amarração de
ferro, tela de nylon, esmalte sintético,
algodão, tecido, 360 x 260 cm
5. Sem título, 1989
Vaselina, parafina, breu, linhaça,
terebintina, feltro, borracha, resina,
pigmento, madeira, papel, amarração de
ferro, tela de nylon, esmalte sintético,
algodão, tecido, 340 x 370 cm
6. Sem título, 1989
Vaselina, parafina, breu, linhaça,
terebintina, feltro, borracha, resina,
pigmento, madeira, papel, amarração de
ferro, tela de nylon, esmalte sintético,
algodão, tecido, 320 x 370 cm
Mundo e Bolos
No cerne desse mundo informe
encontraríamos, tateantes, uma matéria
primeira, matriz monstruosa das aparências
rudes que se manifestam na superfície,
dispersas e desencontradas. Ao menos
tenamos à mão um resquício de unidade e, o Sem Titulo (detalhe), 1989 Escultura téCnica mista
que é mais, uma densidade perceptiva que
conferiria alguma grandeza sensível a esse
mundo - a certeza de que ele não se
esgotaria numa presença imediata, perplexa e
embotada. Mas, fundamentalmente, haveria
nessas obras a promessa de um mundo
mOldável, no qual o trabalho, finalmente,
encontraria uma eficácia original, capaz de dar
contornos humanos às formas criadas, sem a
rigidez inerte dos produtos de proveniência
estritamente mecânica. Em suma, um mundo
reversível e sujeito a toda sorte de
transformações - o melhor dos mundos.
Mas não é papel da arte vislumbrar realidades
complacentes. E, se de imediato os quadros de
Nuno Ramos apontarem para uma realidade
sensivel espessa, num segundo momento a
trama viscosa de que são feitos aparecerá
como resistência à manisfestação sensível.
Visualmente, a rudeza dos materiais
empregados quase impossibilitará que se criem
definições que facilitem a apreensão dessas
obras. Condensadas no interior de meios tão
agrestes, cores e formas surgirão com
dificuldade, estranhas aos elementos que
deveriam ser seus suportes e condutores.
E a maleabilidade excessiva dos materiais,
antes de ser a fonte de todas as formas e cores
possíveis, se revela sobretudo como algo
avesso a qualquer particularização, como uma
substância infensa a todos os tipos de recorte:
uma extensão totalitária que não admite que se
produzam diferenças em seu interior, permitindo
apenas ligeiros acidentes em sua superfície.
Resultado dessa cadeia de atritos, os quadros
de Numa Ramos adquirirão uma presença
rude, em que a dificuldade que presidiu o seu
surgimento irá produzir uma diferenciação
radical em relação às imagens do mundo
cotidiano e, conseqüentemente, um corte face de uma realidade tão peculiar. A autonomia do fazer sempre foi tecnológica considera abolida a resistência das coisas, julgando~se no
abrupto entre esses trabalhçs e os modos uma das características fundamentais da produção artística, e um de poder de manusear o real como uma simples massa de calafate, ou
corriqueiros de percepção. E óbvio, essas seus elementos distintivos. Por meio dela, a liberdade instalava seus então atuando no seu interior e produzindo novos seres, a arte é
obras falam do mundo contemporâneo, e seria próprios limites, na medida em que exercia enquanto trabalho (fazer), o chamada a estabelecer novos limites, indicando o que há de monstruoso
vão pedir que proporcionassem uma que significa dizer que não se tratava de uma liberdade falaciosa, e sim no delírio de maleabilidade da ciência.
continuidade entre os sentidos e a realidade. de uma autonomia que conquistava seu espaço no embate com a Em meio à massa quase amorfa desses quadros, surge aos poucos uma
Contudo, a convivência numa mesma obra de resistência de uma matéria. Nessa relação, era toda uma existência outra noção de trabalho, que não se dissocia do paciente exercício da
tendências tão opostas - um mundo dócil e nova que se prefigurava, uma realidade em que a determinação de fins experiência e do respeito à integridade de homens e coisas.
maleável, e outro resistente e recalcitrante- ~umanos exeqüíveis era uma possibilidade.
delineia de uma maneira extremamente lúcida E justamente a grandeza dessa propriedade da arte (e só dela) que Rodrigo Naves
a própria situação da arte nos nossos dias, em Nuno Ramos procura atualizar. Num tempo em que a prepotência jornal O Estado de SPaulo 17.09.1988
176
Brasil
SÉRGIO DE CAMARGO
Biografia
Nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 1930
Escultor. Estudou com Emílio Petorutti e Lucia
Fontana, em Buenos Aires.
Entre 1948 e 1953 residiu em Paris, onde
freqüentou o Curso de Filosofia na Sorbonne, e
conviveu com Brancusi, Arp e Vantongerloo.
Em 1954 viajou para a China e, na volta, fixou-
se no Rio de Janeiro. Entre 1961 e 1974
retornou a Paris
Atualmente vive e trabalha no Rio de Janeiro
Exposições Individuais
1965-75-81 MAM, Rio de Janeiro
1974 MAM, Cidade do México
1980 MASP, São Paulo e Centro de Arte,
Comunicación, Buenos Aires
Exposições Coletivas
1955-57-65-75-79111, IV, VIII, XIII, XV Bienal de
São Paulo
1966 XXXIII Bienale di Venezia
1968 Documenta, Kassel
1973 Bienal e di Carrara
1984 "Tradição e Ruptura", Fundação Bienal de
São Paulo
Enigmas Anônimos
As exposições das esculturas de Sérgio de
Camargo talvez merecessem todas um subtítulo
por si só elucidativo: Os Paradoxos do Método.
De fato o que impressiona, pronta e
ininterruptamente, é a força lírica, quase barroca
às vezes, que resulta de uma estrita combinatória
de elementos geométricos. Cortados em ângulos Bamboleio, nº 386 Pedro negro belga
diversos, tais elementos não apenas revelam as
mais surpreendentes possibilidades de
articulação como acabam enquadrando figuras
estranhas, incógnitas e desconcertantes.
Ficamos assim diante de uma espécie de
Enigmas Anônimos. Não sendo produtos de um
drama expressivo, pois recorrem à racionalidade
metódica, é impossível imputá-los aos caprichos
ou elucubrações da imaginação subjetiva.
Podemos, quem sabe, apelar para uma
imaginação geométrica universal que se
exerceria aqui no grau máximo de tensão e
ousadia. E também a um nível de seleção
estética tão rigoroso quanto singular. Em nenhum
momento o artista comete arbítrios e interfere na
lógica específica dos elementos - como um
algarismo matemático, o trabalho se processa
sozinho. A poética de Camargo, no entanto,
consiste exatamente no desafio ao método, no
questionamento incessante da ordem - só
atraem e interessam as combinações insólitas
que apontam a origem instável e inesgotável da
ordem. A pulsação e o aleatório da ordem, o
brilho e a surpresa de sua emergência. Há
naturalmente, a presença constante e algo
inesperada do mármore. No caso, a matéria é
mais do que escolha adequada: é parte
constitutiva da inteli9ência do trabalho. O corte
da máquina, a tendencia serial dos elementos,
operam sobre o material por excelência da
tradição plástica ocidental. O que, à primeira
vista, seria contraditório - o confronto abrupto
entre a natureza e indústria se impõe como a
medição necessária e suficiente para sustentar
as manobras modernas de uma escultura que,
no limite, parece reinventar a passagem do
descontínuo para o contínuo. Sem artifícios
ilusionistas, as peças de Camargo como que metáforas de si mesmas essas esculturas tomam irresistivelmente um aberto e universal de elementos geométricos anônimos, portanto, que o
desafiam explicação, inverossímeis. Resultados aspecto, singelo ou complexo, de interrogação. O seu apelo estético artista vai buscar uma possível e problemática identidade subjetiva
de cálculos preciosos e exíguos, elas se seria, a meu ver, de espécie dubitativa. No seu próprio vir-a-ser moderna. Daí esta lírica do mutável e do inquieto; mas daí tar]1bém o
mostram refratárias à noção comum de unidade comparece reiterada e imperiosa a pergunta: isto, isso ou aquilo? Mas pathas de distância, aurático mesmo, característico da obra. E evidente
formal. Visá-Ias quer dizer imediatamente decifrá- semelhante vocação dubitativa só detém força de atração intensa e que o método combinatório foi assumindo, ao longo dos anos, uma forte
la contudo não significa simplesmente descobrir resistente graças à presença concreta e convicta das esculturas como conotação de ascese e, sem adjetivos ou afetações, ganhando
o agenciamento particular de cada escultura. O obras de arte autônomas. Concentradas sobre si mesmas, desdobradas autêntica dimensão existencial. O projeto aqui engaja e incorpora o
todo adquire uma polêmica metafórica que e refletidas sobre si mesmas, as esculturas de Camargo conquistam destino. A produção de arte não será expressão da subjetividade,
permanece sempre em suspenso, vigente e seu lugar no mundo quase por implosão do espaço ao redor. O seu tampouco deixará de ser porém a projeção e construção incessantes,
indecidível. De um modo heterodoxo dentro da notório poder de irradiação luminosa - positiva nas brancas, negativas prospectivas, como pulsão e história.
tradição construtiva, a obra de Camargo afirma o por assim dizer nas peças negr~s - tem a impulsioná-lo justar)1ente o
poder substantivo, anti-alusivo da metáfora - núcleo de tensão estrutural que define e distingue o trabalho. E no jogo Ronaldo Brito
177
I I
I
179
ARQUITETU A
181
R;;AIJU::'II,i'aU Vilanova
Gabriel Borba
Obras Apresentadas
Vilanova Artigas
Obras Apresentadas
Paulo Mendes da Rocha
182
-
,,
183
ANATOL WLADISLAW
Biografia
Nasceu em Varsóvia, na Polônia, em 1913,
fixou-se no Brasil em 1930, radicando-se em
São Paulo.
Engenheiro eletrônico, começou a dedicar-se à
pintura em 1946 e foi um dos integrantes do
Grupo Ruptura, formado em 1952 e que reuniu
os concretistas de São Paulo.
Participou de várias bienais de São Paulo e foi
o prêmio de melhor desenhista nacional na
Bienal de 1961, o que lhe valeu uma sala
especial em 63, na Bienal seguinte, para
mostrar os seus "action drawings".
A pintura inicial de Wladislaw tinha um forte
caráter expressionista e a sugestão de
paisagens que depois foram substituídas pelo
rigor construtivista.
Em 1957 é que ele começa a trabalhar com o
abstracionismo informal mas já no final dos
anos 60 retoma uma pintura figurativa à qual se
mantém fiel até hoje. Wladislaw participou
como desenhista da Bienal de Veneza de 1962
e da Bienal de Tóquio de 1963 e fez ainda
várias exposições internacionais, entre elas em
Nova York e Cidade do México.
184
ANTONIO BANDEIRA
Biografia
Nasceu em Fortaleza, em 1922 e faleceu em
Paris, em 1967. Ainda muito jovem participou
da fundação, em Fortaleza, da Sociedade
Cearense de Belas Artes, ao lado de artistas
como Inimá de Paula e Aldemir Martins. Em
1945 vai para o Rio de Janeiro e no ano
seguinte, graças a uma bolsa de estudos segue
para Paris onde freqüenta a Academia de La
Grand Chaumiére. Pouco tempo mais tarde
conhece os pintores Camille Bryen e Wols com
quem irá formar o grupo Branbryols de pintura
informal, que teve uma única exposição
conjunta em 1949. Antonio Bandeira, desde
essa época alterna períodos no Brasil e em
Paris, onde participa ativamente da cena
artística. De 1950 a 1954 permanece no Brasil
e recebe o Prêmio Fiat na II Bienal, o que lhe
permite voltar a Paris. Entre 59 e 64 mais uma
vez faz exposições no Brasil e participa de
mostras que inauguraram em 1960 o Museu de
Arte Moderna de Salvador e em 1961, o Museu
de Arte da Universidade do Ceará. Tanto na
pintura como nos gouaches, de excelente
qualidade, manteve até sua morte a fidelidade
a um universo de pintura informal.
185
ARCANGElOIANElll
Biografia
Nasceu em São Paulo, em 1922, onde reside.
Iniciou-se em desenho e pintura com Waldemar
da Costa, mas a rigor poderia ser considerado
um autodidata. Ele integrou durante longos
anos o Grupo Guanabara e por quase 16 anos
p'ermaneceu figurativo até o início dos anos 60.
E nesse momento que a sua pintura começa a
pesquisar texturas, matéria, o espaço da cor na
pintura e então lanelli atinge uma grande força
expressiva embora limitando os recursos
apenas à qualidade da própria pintura.
Arcangelo lanelli tem um vasto currículo de
exposições internacionais, participação em
salões, bienais e prêmios. Ele recebeu o
prêmio de Viagem ao Estrangeiro no Salão
Nacional de Arte Moderna em 1964, graças ao
qual passou os anos de 65 a 67 na Europa, o
primeiro prêmio de pintura da Bienal da Elahia
de 1969, o prêmio de pintura da I Bienal Ibero-
Americana no México em 1978 e sua mais
recente premiação, há dois meses, foi na
Bienal do Equador. Em 1978 ele realizou uma
importante retrospectiva de sua obra,
apresentada em São Paulo e no Rio e em 1984
também realizou a mostra lanelli - 40 anos de
Pintura, no Museu de Arte Moderna do Rio de
Janeiro e no Museu de Arte de São Paulo Assis
Chateaubriand.
Sua obra consta do acefVO dos principais
museus brasileiros, de alguns museus
internacionais e da sede do Ministério das
Relações Exteriores em Brasília.
186
ARTHUR PIZA
Biografia
Nasceu em São Paulo, em 1928 e atualmente
reside em Paris. Iniciou sua formação artística
com o pintor Antonio Gomide em São Paulo.
Estudou gravura em cobre, água-tinta e talho-
doce com Johnny Friedlander. Ainda por volta
de 1956, realizou uma série de aquarelas mas
foi como gravador que ele mereceu o grande
prêmio nacional da gravura na Bienal de São
Paulo em 1959. Se no início de sua carreira
Piza trabalha com relevos e colagens que
ainda podem permear o universo da pintura
informal, gradualmente a depuração de seus
elementos faz com que ele finalmente articule
em suas composições apenas pequenos
retângulos e triângulos que na gravura ou em
relevos superpostos, acabam por se constelar
em formas orgânicas. Piza também tem sido
um artista muito atuante na França, com obras
realizadas em diferentes meios, da escultura
em grandes proporções às peças e relevos em
porcelana de Limoges. Sua obra está
representada nos mais importantes museus e
coleções privadas brasileiras.
187
CELSO RENATO DE LIMA
Biografia
Nasceu no Rio de Janeiro, em 1919, filho do
pintor Renato Augusto de Lima. Muito cedo
teve convívio com o mundo artístico e com a
pintura. Transfere-se com a familia para Belo
Horizonte onde ingressa em 1944 no curso de
Direito da Universidade Federal de Minas
Gerais. Como artista plástico, Celso Renato de
Lima foi autodidata mas a partir de 1962 sua
presença é constante, durante alguns anos,
nas bienais, em salões e coletivas e ele mostra
seu trabalho com alguma regularidade. Já nos
anos 70-80, recolhe-se a seu atelier de Belo
Horizonte e participa com menos freqüência de
exposições, com exceção de uma individual, na
galeria Luisa Strina em São Paulo, o que lhe
valeu depois um convite para uma sala
especial na Bienal de São Paulo de 1983.
Continua a residir em 8elo Horizonte.
Atualmente, seu trabalho adquiriu
características construtivas, em formas que
lembram signos de uma geometria arcaica.
i88
DANllO DI PRETE
Biografia
Nasceu em Pisa, Itália, em 1911 e faleceu em
São Paulo em 1984.
Autodidata, iniciou sua carreira aos 20 anos,
participando de diversas coletivas ainda na
Itália. Chega ao Brasil em 1946 e se instala em
São Paulo onde exerceu a profissão de
programador visual por quatro anos. Foi desde
o início ligado ao grupo que incentivou a
Francisco Matarazzo Sobrinho a criar em São
Paulo uma bienal nos moldes da Bienal de
Veneza. Em 1951, tornou-se nacionalmente
conhecido ao merecer o prêmio de pintura na I
Bienal Internacional de São Paulo, com a tela
Os Limões, hoje no acervo do Museu de Arte
Contemporânea da USP. Desde a 11 Bienal sua
pintura começa a libertar-se da figuração e ele
atravessa a década com uma pintura de
sugestões cósmicas e paisagens lunares, onde
estão presentes a valorização da pincelada do
gesto e da matéria da pintura. No final da
década inicia uma pesquisa de quadros-objetos
com efeitos cinéticos, depois de uma visita à
Europa onde foi profundamente marcado por
uma exposição de Tinguely.
189
ERNESTINA KARMAN
Biografia
Nasceu em São Paulo, em 1915.
Freqüentou as aulas de Colette Pujol e de
Jesenho de Lucilio Fraga, para depois integrar-
,e ao Atelier Abstração, dirigido por Samson
Flexor. Desde 1955 apresentou trabalhos no
Salão Paulista de Arte Moderna, onde obteve
Jrêmios de pintura em 1961 e 1965. Sua
Jrimeira individual foi no Museu de Arte
lAoderna de Belo Horizonte, em 1962.
Porém, já em 1960 trabalhava com materiais
nsólitos na tentativa de obter texturas e
nateriais que tivessem um apelo visual inédito.
Seu trabalho dessa época, com terras
,oloridas, pedras, seixos colados e
Josteriormente "drippings" de asfalto derretido
'em uma sincronicidade com as pesquisas que
ogo a seguir começam a tomar corpo na
=rança como matieres et reliefs e que serviram
Je linguagem a artistas como Tapies, Burri e
<emeny. Ela batiza essas obras de estéreo-
)inturas e o crítico José Geraldo Vieira, na
'evista Habitat fala da "Arte Anaglífica de
::rnestina Karman".
~naglífica é o relevo da escrita para cegos.
esses trabalhos foram apresentados na II
3ienal em 1963 e são assinalados pelo crítico
lAartin Friedman, do Walker Art Center de
\J1inneapolis. Nas duas bienais seguintes, ela
,inda apresenta uma evolução desse trabalho,
lepois, porém, nas VIII e XIX Bienais
nterrompe seu trabalho de artista plástica para
jedicar-se somente ao ensino e à crítica
ornalístic8.
190
FRANS KRAJCBERG
Biografia
Nasceu em Kozienice, na Polônia em 1921.
Aluno de Willy Baumeister na Academia de
Belas Artes de Stuttgart, de 1945 a 1947.
Em 1948, chega ao Brasil, falando somente
alemão, consegue chegar a São Paulo e
finalmente encontra trabalho como assistente
de montagem da I Bienal de São Paulo, onde
coloca para exame do júri, alguns trabalhos,
que são aceitos. Em 1952 realiza sua primeira
individual como pintor no Museu de Arte
Moderna de São Paulo e a seguir muda-se
Rara o interior do Paraná, onde vive até 1956.
E deste peri9do que surgem as séries de
Florestas e Arvores.
Em 1957 ganhou o primeiro prêmio no Salão
Nacional de Arte Moderna e o prêmio de
melhor pintor brasileiro da Bienal de São Paulo.
Estes prêmios lhe permitiram regressar à
Europa e a partir desse momento e até hoje,
sua vida tornou~se um roteiro constante entre
os dois continentes. Como pintor, ele era um
ótimo 9l<emplo do que foi o expressionismo
abstrato entre nós, porém O seu interesse pelas
pesquisas de materiais naturais o colocaram
num plano ainda mais alto de importância.
Pinturas feitas com pigmentos naturais,
impressões sobre papel japonês das marcas de
troncos de árvores, de pedras e liquens,
finalmente, sua relação pessoal com a natureza
tendo adquirido expressão em esculturas de
troncos de árvores calcinados. Como escultor,
ele foi um dos poucos artistas selecionados
para figurar na seleção de artistas
internacionais que realizou peças de grande
porte na Coréia do Sul, durante os Jogos
Olimpicos de Seul.
Sua última obra importante foi realizada em
Crestet, no sul da França, para a Fundação
Stahaly e recentemente ele realizou uma
individual de esculturas na Galeria Thomas
Kohn no Rio de Janeiro.
191
GLAUCO RODRIGUES
Biografia
Nasceu em Bagé, Rio Grande do Sul, em 1929,
e reside no Rio de Janeiro.
Freqüentou em 1947 a Escola de Belas Artes
de Porto Alegre e durante alguns meses, em
1949, a antiga Escola Nacional de Belas Artes.
Permaneceu em Porto Alegre até 1958 quando
voltou a fixar-se no Rio, aderindo ao
Abstracionismo. Sua fase abstrata abrange de
1958 a 1964 que é um período em que Glauco
Rodrigues também viaja para Roma, deixa a
tinta a óleo por tintas acrílicas, experimenta
outras maneiras de pintar e também ainda com
suas telas informais, participa da polêmica
Bienal de Veneza de 1964 onde a grande
maioria dos artistas ainda utiliza uma
linguagem informal mas o grande prêmio foí
dado ao norte-americano Robert
Rauschemberg, provocando uma guinada nas
áreas de influência da pintura internacional.
Em seu regresso da Itália, Glauco Rodrigues
adota uma figuração narrativa em cores
intensas, visivelmente influenciado pela Pop
Art, que antecede a conhecida série de
trabalhos dos anos 70 denominada Terra
Brasilis, que retoma a Antropofagia e tem
ligações com a estética do Tropicalismo.
192
HENRIQUE BOESE
Biografia
Nasceu em Berlim em 1897 e faleceu em São
Paulo em 1982.
Estudou em Berlim entre 1918 e 1922 com
Kãthe Koliwitz, de quem recebeu as influências
iniciais.
Atuou como pintor e músico na Alemanha até
1938, ano em que chega ao Brasil e se fixa em
Caraguatatuba e mais tarde em São Paulo.
Realizou sua primeira exposição individual no
Instituto dos Arquitetos do Brasil, no Rio de
Janeiro em 1947, onde voltou a expor em 1951,
estimulado por Mario Pedros8.
No final da década de 50, sua pintura tem
texturas delicadas e uma hábil sensibilidade
para as harmonias cromáticas. As áreas de cor
começam a ser estruturadas por uma divisão
de espaço que na década seguinte apresenta
linhas muito marcadas.
Boese esteve presente nas Bienais dessa
década, sempre com uma pintura lírica e suave
de grande qualidade porém que não despertou
a merecida atenção. Em 1972 realizou uma
exposição no Museu de Arte de São Paulo, ~
30 anos de pintura no Brasil ~ mas depois de
sua morte é que realmente sua pintura
começou a obter espaço e a ser objeto de
pesquisa e de atenção. Discreto e tímido,
Boese é uma das figuras importantes da
pintura abstrata informal na cidade de São
Paulo nessa passagem dos anos 50-60.
193
IBERÊ CAMARGO
Biografia
Nasceu em Restinga Seca, Rio Grande do Sul,
em 1914.
Estudou pintura pela primeira vez na Escola de
Artes e Oficios de Santa Maria, depois
transferiu'se para Porto Alegre e chega ao Rio
de Janeiro em 1942, com bolsa do governo
gaúcho.
Em 1943 constituiu com outros artistas o Grupo
Guignard.
Em 1947 merece o prêmio de viagem ao
estrangeiro do Salão Nacional de Belas Artes,
divisão moderna. Na Europa, estudou com
Giorgio De'Chirico e André Lhote. Sua obra
evoluiu das paisagens de 1940 para uma
pintura não figurativa, até que em torno de
1958 ele começa a usar como ponto de partida
de suas composições, as pilhas de carretéis. E
nesse momento que sua pintura torna-se
extremamente vigorosa e inventiva.
No inicio da década de 60 suas texturas já se
tornam dramáticas, suas cores guardam a
densidade da qualidade física de cada tela e é
com esta fase que ele representa o Brasil na
Bienal de Veneza. Em 1961 ele recebeu o
prêmio de Melhor Pintor Nacional da VI Bienal
de São Paulo.
Lecionou no Rio de Janeiro, Porto Alegre e
Montevideo, tendo sido professor do Instituto
de Belas Artes no Rio de Janeiro desde 1953,
onde fundou o atelier de gravura e onde
também ensinou pintura.
A obra de Iberê Camargo continua informal e
abstrata até o inínio dos anos 80, quando ele
retoma figuras humanas numa nova fase em
que até hoje está envolvido e onde também
tem apresentado obras de grande vitalidade.
194
IVAN SERPA
Biografia
Nasceu em 1923 e faleceu em 1973.
Estudou com Axl Leskoschek.
Em 1951. com uma pintura intitulada Formas,
ganhou o prêmio Jovem Pintor Nacional na I
Bienal Internacional de São Paulo. Um dos
criadores do grupo Frente, ativo de 1954 a
1956, que foi importante para a evolução do
movimento concretista brasileiro. Entre 1959 e
1963 é que a sua obra passa a ter uma ligação
com o Abstracionismo Informal, embora sem
perder as raízes construtivas. Em 1954, em
colaboração com Mario Pedrosa ele publica o
livro Crescimento e Criação. Em 1957 ganha o
prêmio de viagem à Europa do Salão Nacional
de Arte Moderna, com o qual visita, nos dois
anos seguintes, a Itália e a Espanha, sentindo-
se profundamente tocado pelas imagens das
cavernas de Altamira. Este talvez tenha sido
um ponto importante para Serpa retornar à
figura na sua explosão expressionista a partir
de 1963 com a série da Fase Negra, de grande
força dramática.
Serpa participou da famosa Exposição
Nacional de Arte Abstrata, em Petrópolis em
1953, das mostras Opinião 65 e 66, no Museu
de Arte Moderna do Rio de Janeiro e da Nova
Objetividade Brasileira, em 67. Participou
também por três vezes da Bienal de Veneza,
em 52, 54 e 62 e do Salão Comparaison de
1965, em Paris.
Sua atividade didática, nos cursos do Museu de
Arte Moderna do Rio de Janeiro, foi de grande
importância e por suas aulas passaram nomes
que depois se tornariam artistas de importância
nacional, como Aluísio Carvão e Hélio Oiticica.
195
lAZlO MEITNER
Biografia
Nasceu na Hungria, em 1900, e faleceu no Rio
de Janeiro em 1968.
Esludou na Academia de Belas Artes de Berlim
e logo passou a colaborar nas revistas Jugend,
Simplizissimus e Querschmitt.
Abandona a Alemanha em 1933, trabalha para
a London Films na Inglaterra e muda-se para
Paris, onde realiza filmes de animação.
Em 1940 chega ao Brasil, naturaliza-se
brasileiro e fixa residência no Rio de Janeiro.
Suas primeiras atividades no país foram
cenários para teatro e dança mas a partir de
1952 dedica-se exclusivamente à pintura. Suas
primeiras paisagens já demonstram que tinha
um interesse pela luz e pelas variações de cor,
o que ele ainda refina nas pinturas do período
informal.
Meitner realizou poucas exposições, na década
de 60 teve duas individuais na Galeria Bonina
do Rio.
Depois de sua morte mereceu uma
retrospectiva no Museu de Arte Moderna do
Rio de Janeiro, uma exposição no Museu de
Arte de São Paulo "Assis Chateaubriand" e
mais recentemente uma mostra no Museu
Nacional de Belas Artes, no Rio, reunindo
gouaches, desenhos e telas.
196
LOIO PERSIO
Biografia
Nasceu em Tapiratiba, São Paulo, em 1927.
Iniciou-se na pintura com Guido Viaro, em
Curitiba, em 1943. Depois ainda estudou com
Aldo Malagoli e Santa Rosa no Rio de Janeiro.
Em 1952, criou o Centro de Gravura do
Paraná.
No final dos anos 50 passou da pintura
figurativa para a abstração informal,
interessando-se por pesquisas de texturas e a
qualidade física da pintura.
Ele foi vencedor do prêmio de viagem ao
estrangeiro, no Salão Nacional de Arte
Moderna em 1963 e também já havia ganho
uma medalha de ouro na Bienal do México de
1960. Suas obras estiveram presentes nas
bienais de Veneza de 1960 e na Bienal de
Paris de 1961.
Até hoje sua pintura continua a pertencer ao
universo da abstração embora ele hoje tenha
obras que mais o aproximam de um espaço
construído com áreas de cor.
197
MANABU MABE
Biografia
Nasceu em Kumamoto Ken, no Japão em
1924.
Veio para o Brasil com dez anos, quando seus
pais e mais oito irmãos fixaram-se no interior
do estado de São Paulo.
Suas primeiras telas datam de 1945 e ele ainda
tem uma afinidade com o expressionismo até
1957 quando então explode o caráter
caligráfico e abstrato de sua pintura. Sua
pintura desse período obteve um grande
impacto internacional. Foi noticiário da revista
Time, foi premiado na I Bienal de Paris, na XXX
Bienal de Veneza em 1959 e na Bienal de São
Paulo de 1961.
Na edição de 2 de novembro de 1959 a Time
publica um artigo sob o título, "O ano de
Manabu Mabe". A partir da década de 70, em
alguns momentos sua pintura retoma
sugestões de figuração mas ele continua a ser
um dos expoentes da pintura gestual de raiz
nipo-brasileira.
Sua obra teve trânsito internacional na virada
da década de 60 e ele tem obras em diferentes
centros de Nova York, Paris, Madri, Roma,
Cidade do México e Tóquio e figura no acervo
dos principais museus e coleções brasileiras.
198
MARIA HELENA
Biografia
Nasceu em 1922, em 8elo Horizonte, Minas
Gerais.
Sua formação inclui estudos de pintura com
Carlos Chambeliand no Rio de Janeiro, com
Guignard e Edith Bering na Escola de Belas
Artes em Belo Horizonte e na Art Student
League em Nova York.
Depois de 1956 desenvolveu atividades como
professora da Escola de Belas Artes de Belo
Horizonte.
Nos anos 50 sua obra aproxima-se do
Concretistmo mas é na década de 60 que
realmente ela assume a liberdade introspectiva
da pintura informal, na vertente do
abstracionismo lírico. Em 1966 publicou
Vivência e Arte, e em 1977 Os Caminhos da
Arte.
Tem realizado exposições nas principais
capitais do país e já mostrou sua pintura em
Washington, Nova York, Santiago do Chile,
Roma e Paris.
Maria Helena Andrés reside em Belo Horizonte.
199
MARIA lEONTINA
Biografia
Nasceu em São Paulo em 1917, e faleceu no
Rio de Janeiro em 1984.
Iniciou seus estudos de pintura com Waldemar
da Costa, em 1945. Em 1947 tomou parte da
exposição coletiva do Grupo dos 19, em São
Paulo e já em 1950 sua obra foi selecionada
para integrar a representação brasileira à
Bienal de Veneza.
Em 1951, participa da I Bienal de São Paulo e
ganha o prêmio de viagem ao país no Salão
Paulista de Arte Moderna. Em 1952 parte para
a Europa com seu marido, o pintor Milton da
Costa e ainda pa!)icipa do Salão de Maio, na
capital francesa. E a partir dessa época que
surgem algumas de suas mais importantes
séries de pinturas, como Os Jogos e Enigmas,
onde a composição tem uma estrutura de
espaço bem marcada, uma sutil articulação de
cores.
Ao longo dos anos 50 suas formas irão oscilar
entre diversas temáticas até chegar aos
Estandartes, em 1963 onde já é possível
caracterizá-Ia no universo da pintura informal.
Depois desse período, em novas séries de
telas como as Páginas, Objetos Litúrgicos, ou
Os Reinos e as Vestes ela manteve uma
pintura de delicadas harmonias cromáticas e
grande intensidade poética.
Participou dos principais salões de arte do país
e da Bienal de São Paulo, foi prêmio de viagem
ao país no Salão Nacional de Arte Moderna em
1956 e Prêmio Nacional Guggenheim da
Fundação Guggenheim em 1960.
200
MIRA SCHENDEL
Biografia
Nasceu em Zurich em 1918, e faleceu em São
Paulo em 1989.
Chegou ao Brasil em 1949 onde começou o
seu trabalho como autodidata. Em 1952, realiza
exposições em Porto Alegre e em Santa Maria
e transfere-se para São Paulo no ano seguinte.
Nesta cidade, expõe pela primeira vez em 1954
no Museu de Arte Moderna.
De início, Mira Schendel era essencialmente
desenhista, com a utilização de signos,
simbolos e palavras sobre o papel.
No final dos anos 50 e início dos anos 60
entretanto ela tem uma pesquisa muito especial
em pequenas pinturas de cores baixas e onde
uma tela de grandes proporções representa
uma inesperada exceção.
A pintura e o desenho na trajetória de Mira
Schendel se inscrevem como indicações de um
longo percurso artistico que jamais perde a
unidade e que se caracteriza por uma visão de
mundo muito específica, de grande
espiritualidade e com um extremo rigor na
maneira de usar o espaço, as texturas e até
mesmo a escolha da cor.
Mira Schendel teve uma participação ativa na
produção da vanguarda brasileira, participou
das bienais de São Paulo, da Bienal de
Veneza, realizou exposições na Europa mas
ainda assim a intensidade de sua obra ainda
não foi devidamente avaliada.
201
SAMSON FlEXOR
Biografia
Nasceu em Soroea, na Romênia em 1907 e
faleceu em São Paulo em 1971.
Em 1924, Sa,msom Flexor chega a Paris onde
freqüenta a Ecole Superiéure de Beaux-Arts e
as Academias Ranson e da Grand Chaumiére.
Ligou-se a artistas como André Lhote, Leger e
Matisse, participou do Salon des Independants,
fez exposições em Lisboa, Paris, Stuttgart e
Nova York e somente em 1946 é que chega ao
Brasil, depois de ter realizado 29 exposições
em diferentes países.
A partir de 1948 dedica-se a Abstração e entre
1951 e 1957 organiza o Atelier Abstração.
Sua obra figura em diferentes museus como o
Pushkin de Moscou, o Museu de Arte Moderna
da Cidade de Paris, o Museu de Arte e História
de Genebra e os Museus de Arte Moderna de
São Paulo, Rio de Janeiro e da Bahia, em
Salvador.
Nos anos 50 a sua obra tem planos muito
marcados, por diagonais e por linhas que
cruzam as áreas de cor, mas no final da
década ele também adere às formas mais
livres, como um tributo ao abstracionismo lírico
daquele período.
202
SHEllA BRANNINGAN
Biografia
Nasceu em Chester na Inglaterra, em 1914 e
chegou ao Brasil em 1957, depois de ter vivido
nà Suíça e de ter freqüentado em Paris a
Academia da Grand Chaumiére e os ateliers de
André Lhote e Goetz.
Participou da V Bienal de São Paulo em 1959 e
em 1960 recebeu o Prêmio Leirner de Arte
Contemporânea.
Somente em 1961 realizou a sua primeira
exposição individual no país, integrando nesse
mesmo ano a representação brasileira à VI
Bienal de Tóquio. Entre 62, 63 e 64 realizou
mostras individuais em São Paulo e por volta
de 1967 regressou à Inglaterra.
A pintura de Sheila Branningan somente voltou
a ser reexaminada recentemente na XVIII
Bienal de São Paulo, onde algumas de suas
telas foram apresentadas na sala
Expr~ssionismo no Brasil - Heranças e
Afinidades.
Ela trabalha com delicadas pinceladas, o gesto
sobre a tela, as transparênc:ias e o valor das
texturas.
203
TOMIE OHTAKE
Biografia
Nasceu em Kioto, no Japão, em 1913.
Chegou ao Brasil em 1936.
Começou a pintar sob orientação do pintor
japonês Keisuke Sugano de passagem pelo
país. Mais tarde freqüentou o grupo Seibi, com
quem realizou algumas exposições mas na
década de 50 já tomava um caminho pessoal
dentro da abstração. Das paisagens iniciais ela
mergulha radicalmente numa pintura de
grandes espaços brancos, pinceladas gestuais
e um sentido de interiorização. Mais tarde é
que a sua pintura abstrata se permite uma
indagação mais objetiva de composição formal,
de manchas que se destacam sobre fundos
neutros e que nos anos 60 e 70 chegam a uma
definição de contornos e texturas com muito
maior precisão.
Uma das artistas Que soube desenvolver com
maior coerência e 'amplidão o seu universo de
trabalho, cuja síntese foi apresentada numa
grande retrospectiva no Museu de Arte de São
Paulo em 1983, que a posicionou
definitivamente como uma das mais
importantes pintoras brasileiras.
Tomie Ohtake mereceu um prêmio de aquisição
na Bienal de 1967 e sua obra tem participação
de inúmeras exposições no país e no
estrangeiro, figurando no acervo dos mais
importantes museus e nas principais coleçõeS
privadas no país. Recentemente ela também
fez experiências com escultura, gravura e
cenografia e continua pesquisando, evoluindo
em suas pesquisas de materiais, pinceladas e
harmonias cromáticas.
204
WEGA NERY
Biografia
Nasceu em Corumbá, Mato Grosso.
Estudou desenho e pintura na Escola de Belas
Artes de São Paulo. A seguir teve a orientação
de Joaquim Rocha Ferreira, Takaoka e Samson
Flexar.
Em 1953 deixa a figuração e passa a realizar
uma pintura abstrata, graças à sua passagem
pelo atelier de Flexor - o Atelier Abstração.
Participou de várias bienais de São Paulo
tendo merecido uma sala especial na VII
Bienal, em 1963.
Recebeu o Prêmio Leirner em 1958 e a
medalha de prata no Salão Paulista de Arte
Moderna em 1959.
Houve momentos em que sua pintura chegou
ao limiar da paisagem ou de marinhas mas é o
ritmo das pinceladas e das cores intensas que
até hoje mantém Wega Nery no espirito da
pintura informal que se definiu como linguagem
no final da década de 1950.
205
YOlANDA MOHAlY
Biografia
Nasceu na Transilvânia, na Hungria, em 1909 e
faleceu em São Paulo, em 1978.
Estudou na Academia Real de Belas Artes de
Budapeste. Veio para o Brasil em 1931 e
radicou-se em São Paulo.
Participou do Grupo dos Sete onde também
figuravam Brecheret, Gomide e Elizabeth
Nobling.
Seu início é de um figurativo expressionista que
tem alguma relação com a obra de Lasar
Segall mas no final da década de 50 aSsume a
pintura informal onde pôde trabalhar com
delicadas situações de cor, gesto e pincelada.
Participou de inúmeras exposições no Brasil e
no exterior e de quase todas as bienais entre
1951 e 1967. Ela foi escolhida a melhor pintora
nacional na Bienal de 1963 e teve uma sala
especial na bienal seguinte, em 1967. Também
participou da 11 e da V Bienal de Tóquio e ainda
foi professora, entre 1960 e 1,962, na Escola de
Arte da Fundação Armando Alvares Penteado.
O Museu de Arte Contemporânea da
Universidade de São Paulo possui um conjunto
bastante representativo de sua obra e ela ainda
mereceu uma sala póstuma na XVI Bienal de
São Paulo.
Créditos
206
207
"ESPAÇO BRENNAND"
Como um dos convidados para as salas
especiais destinadas aos mais representativos
artistas brasileiros, Francisco Brennand se fará
representar com duas esculturas: "O Cinto
Necessário" e "Pássaro", executados
especialmente para o evento, que doou para a
Fundação Bienal e para o povo de São
Paulo. Para que essas obras se integrassem
no jardim das esculturas do MAM no Parque
Ibirapuera, a Fundação Bienal reservou um
espaço para a mostra. Projetado pelo curador
Cesar Luís Pires de Mello, cuidou-se de uma
ambientação das esculturas em que água e luz
criassem o movimento sugerido pelas obras.
Assim, água é o elemento, tanto na base de um
espelho d'água que sustenta as esculturas
quanto numa cascata, cortina iluminada,
servindo de paredes-luz. A proposta é criar
uma paisagem transparente em que as
esculturas integrem-se. Sob a marquise foram
dispostos painéis, com material didático
ilustrado com magníficas fotos de Orlando
Azevedo.
Obras Apresentadas
t. o Cinto Necessário, 1989
Escultura em cerâmica
Argila vitrificada queimada a 1.400" C,
210 x 85 cm
2. Pássaro, 1989
Escultura em cerãmica
Argila vitrificada queimada a 1.400 0 C,
140 x 55 cm
208
o rasil
209
VICTOR
Biografia
Notas biográficas do artista, baseadas em
informações obtidas a partir de catálogos de
exposições, documentação do período e,
principalmente, da valiosa colaboração de
Sandra Brecheret PellegrinL
Obras Apresentadas
1. Figura Reclinada
Mármore branco polido - dec.20, h-46 em,
base-84 x 21 em
Cal. particular
2. Ascensão
Mármore branco polido - dec.20, h-83 em,
base-25 x 18 em
Cal. particular
3. Dançarina Bronze polido - dec.20, h-32 em, largura 12 em "Quem chamou Brecheret de gênio, há 45 anos, estava certo."
Mármore branco polido - dec.20, h-71 em, Cal. particular (Flávio de Aquino - São Paulo, 1976).
base-23 x 15 em 16. Pombas "Victor "Brecheret ... com Rodin, concebeu dinamismos expressionais
Cal. particular Bronze polido - dec.20, h-20 em, base 15 x 15 em no refranger dos músculos e na solenidade esfingética das atitudes;
4. Diana, A Caçadora Cal. particular a mudez da greda devia sugerir a alma interior ali fixada pelo artista,
Mármore branco polido - dec.20, h-57 em, 17. Três Garças sendo estátua mais que a reprodfJção inexpressiva de um corpo, na
base-79 x 28 em Bronze - dec.20, h-35 em, largura 7,5 em perfeição icônica de suas formas e de suas dimensões". (Menotti dei
Cal. participar Cal. particular Picchia - artigo citado no sumário !:;le Silva Brito, História do
5. Mãe 18. A Barca Modernismo Brasileiro - Rio de Janeiro 1971 - Ed. Civilização
Mármore branco polido - dec.30, h-131 em, Bronze patinado - dec.20, h-18 em, comp. 98 em Brasileira - 1974).
base-38 x 27 em Cal. particular "E exatamente nesta crise de valores plásticos que deve ser lida a
Cal. particular 19. Vitória obra de Brecheret, que sabe justamente encontrar a própria
6. Depois do Banho Bronze patinado - dec.20, h-20 em, base 11 x 11 em objetividade, superando a quarta dimensão e o objeto em si mesmo,
Mármore branco polido - decAO, h-160 em, Cal. particular através das formas primárias intimamente ligadas e conexas com
base 45 x 35 em 20. Pietá sua brasilidade, ajudado como aconteceu com Arp e Moore, pelos
Cal. Fundação Banco Itaú Madeira - 1917, h-45 em, base 40 x 29 em elementos plásticos, geométricos de Brancusi. Esta é uma grande
7. O Beijo cal. particular prova de sensibilidade e inteligência criativa." (Giuseppe Cantelli -
Granito polido - dec.20, h-90 em, base 38 x 21. Ultima Ceia Universidade de Estudos de Siena - nália.
27 em Terracota_- dec.30, h-32 em, comp. 98 em Nós encontramos um escultor moderno, preocupado com os
Cal. Fundação José Nemirovsky 22. Luta dos Indios Halapalos problemas da forma, enfrentando as questões que a arte moderna
8. Fauno Bronze - dec.50, h-83 em, comp. 179 em coloca e voltado para a descoberta da sensualidade da terra onde
Cimento dec.20, h-73 em, base 36 x 40 em Cal. Museu de Arte Contemporânea - MAC vivia .. Hoje nós escutamos falar em arte brasileira, em cultura nacional,
Cal. particular em país emergente. Não é uma preocupação só nossa. Brecheret
9. Fauno Quem é e o que se falou de VICTOR BRECHERET procurou e encontrou as formas marajoaras e amou as pedras que as
Granito - dec.20/30, h-53 em, base 25 x 15 cercavam. Descobria as formas que se ocultavam no material bruto,
em "Brecheret apresenta-5e-nos como a mais séria manifestação do indicava essas formas, desenhos, sugestões, com a delicadeza de um
Cal. particular gênio escultural surgida entre nós." (Monteiro Lobato - São Paulo - cinzel experiente. Ele foi um escultor que começou com Rodin e
10. Vendedora de Frutas fevereiro 1920). terminou seus dias com Arp, Brancusie Boudelie .... Em sua vida de
Broze patinado -1940, h-l07 em, larg. 76 em "A profecia mais genial que o País teve até hoje na escultura" (Mário escultor, ele fez o caminho da arte moderna só e inteiramente voltado
Cal. particular de Andrade - São Paulo - abril 1921). para as emoções que sentia diante dos materiais." (Jacob Klintowitz -
11. Piroga "O Brasil deve ter orgulho de possuir um artista como é o solitário MUeeu Lasar Segall - "Victor Brechere!" - setembro 1976).
Bronze patinado - 1954, h-19 em, comp. escultor paulista". (Diário Carioca - Rio de Janeiro - outubro 1921). ... E certamente, a exemplo de Rodin, que Brecheret compreendera
103 em "Considero-o um favor dos céus, neste século de Sua Majestade o de que maneira a mão criadora consegue dar vida à matéria
Cal. particular "Fox-trot" (Corrêa Júnior - São Paulo - março 1921). utilizando no início sua técnica "des creux et des losses" que, em
12. O Boi "O camartelo iconoclasta de Brecheret pulverizou fetiches" (Hélios - combinação com a luz, criam dinâmica; e!e ressalta a importância da
Bronze patinado - 1952, h-57 em, campo São Paulo - novembro 1921). participação do espaço. Todos os objetos, superfície após superfície,
82 em Brecheret". "não sei quem mais se honra: se ele com ser de São são integrados no espaço, o que lhe confere esta grandeza e essa
Cal. particular Paulo, se São Paulo com tê-lo por seu." (Poeta Guilherme de autonomia. (Dominique E. Baechler - Reminiscências do
13. Três Pedras India - Veado enrolado - Luta Almeida - São Paulo - 1948). Modernismo - Paço das Artes - 1980).
de Onça "Brecheret foi o modernrsmo equilibrado. Sua importância é grande, "O mérito maior de Victor Brecheret talvez tenha sido o de escolher
o que fez está aí, mas bem poucos sabem, ou compreendem, o que sempre os maiores mestres da escultura moderna por interlocutores:
~~~~~~8 medidas: 64 x 55 x 47 em, data: Rodin, Medardo Rosso, Brancusi, Bourdelle e Maillol ... Que ele não
isso significa." (Sérgio Milliet - São Paulo - 7/4/1962).
Cal. particular "Brecheret moldou a alma de nossa Terra" (Poeta Paulo Bomfim - tenha sempre saído ileso desses confrontos, os únicos que podiam
14. Fuga para o Egito São Paulo 1976). fascinar seu altíssimo perfil de escultor, em nada compromete a
Bronze polido dec.20, h-72 em, comp. "". ele foi a revelação de uma nova idéia traduzida em inéditas grandeza de seus desafios. Entre nós, foi o único capaz de sustentá-
63 em formas elásticas de expressão ... " (Hugo Auler - Brasília-1976). los, consciente de serem os únicos que a escultura exige. (Luiz
Cal. particular "Victor Brecheret, expoente da moderna escultura brasileira." (Sheila Marques - Edição Comemorativa - "Victor Brecheret" 20' Bienal de
15. Madona Leirner - São Paulo, 1976). São Paulo - 1989).
210
IM E
211
OCTÁVIO DA COSTA
PEREIRA
A discussão sobre a litografia ser ou não uma
técnica de gravura, ou ser uma reprod!Jção de
imagens, desenhos, é improcedente. E sabido
que a atuação do betume sobre a pedra
litográfica produz uma reação química que
altera a composição do calcáreo e com isso o
suporte é modificado. Isto significa que quem
afirma que litografia não é gravura, desconhece
a técnica da mesma. Tudo que transforma um
suporte em profundidade e também altera seu
estado natural é considerado gravura. Isto se
aplica no sentido largo da palavra pois mesmo
numa fita magnética que tem seu equilíbrio
elétrico ou eletromagnético modificado e se
reorganiza em um equilíbrio e ordenação
diversa, como é o caso do VT, ou fitas sonoras
apenas, se entende que houve uma atuação
incisiva sobre a mesma e, portanto, foi
gravada. Se pensarmos em um drama levado
ao palco podemos entender que ação
dramática gravou na alma da platéia uma
memória emotiva e uma percepção de
circunstâncias que, antes de o espetáculo ser
encenado, não existia. A repetição desta
mesma ação incisiva nos exemplos dados, em
todos, é característica da gravura, da gravação.
Questionar que os registros das imagens
visuais, sonoras, emocionais, conceituais é
dizer que estes registros não criam rastros nos
suportes, mas sim, sobre os suportes, como se
estes pudessem ser retirados posteriormente
com um simples deslocamento um do outro. No
entanto isto não acontece. O que é gravado,
passa a fazer parte do corpo do suporte
tornando-o assim uma matriz autêntica,
geradora de estampas. Desta matriz
multiplicaremos a imagem até se desgastar
dependendo da temporal idade do suporte. A
matriz é sempre temporal. Ela poderá produzir
símiles originais de diversas intensidades,
tonalidades, cores, compreensões, das várias
linguagens que cada suporte caracteriza.
Cada matriz é portadora de um código que tem
sua morfologia e sua sintaxe. As várias
atividades artísticas produzirão os vários
repertórios e assim por diante.
Octávio Pereira trouxe para o Brasil o lugar e o
status da litografia. Estabeleceu e ensinou.
Treinou e possibilitou a feitura de edições de
litografia com ordenação e qualidade.
Octávio Pereira fez mais. Possibilitou esta
técnica aos artistas brasileiros. Soube puxar o
fio da meada daqueles que tinham no seu
conteúdo artístico, na linguagem da litografia,
sua força maior. Viabilizou esta arte no Brasil.
Octávio Pereira colocou a litografia no seu
lugar, no espaço que lhe era devido já de há
muito tempo. Octávio Pereira tinha, além de
tudo, a arte de "habitar" o artista e fazer
emergir seu gesto, sua cor, suas ansiedades,
sua grafia, compreendendo com muita
inteligência, profundidade e sagacidade, o
potencial e ampla possibilidade performadora
de cada um. Em suma, a matéria-prima do
trabalho de Octávio era o imaginário de todos
nós: Cidadãos artistas.
Biografia
Gaúcho de Porto Alegre nascido a 6 de janeiro
de 1929, morreu a 23 de novembro de 1988 em
São Paulo vítima de ataque cardíaco.
Sua escolaridade se fez no internato de Nova Octávio Pereira
Hamburgo e no Colégio Cruzeiro do Sul de
Porto Alegre. profissionais e comerciais na formação da Flavio de Carvalho
Autodidata, teve uma ampla e variada vivência Gráfica Ymagos, com muito sucesso. Flavio Império Impressores
no universo das artes. Muito jovem iniciou-se Entre 1975 e 1976, Octávio Pereira volta para Gabriel Douglas
em música estudando composição com o Rio Grande do Sul, onde dirigiu a bem Glênio Bianchetti Antonio~,Grosso
Armando Albuquerque e instrumento, o piano, sucedida Galeria Guignard, até 1980, mas, Glauco Rodrigues Paulo G~edes
com Nato Henn. Posteriormente trabalhou com mantendo-se sempre presente na Gráfica GUilherme de Faria José Carlos Prieto
nomes do porte de Hugo Balzo e Alberto Ymagos e marcando com sua personalidade Hércules Barsotti Beta
Ginestera. peculiar de catalisador cultural dos inúmeros Iberê Camargo Roberto Giarfy
Produziu diversas composições mas profissionais que lá trabalharam e ainda Igcácio Rodrigues Sebastião Flores Teixeira
interrompeu sua carreira após um acidente na trabalham. Ivald Granato Antonio Retanero
mão. Finalmente livre de seus compromissos como Ivan Serpa José Alberto dos Santos
Da música para a dança e o teatro o editor e mestre-impressor, pôde então Jagoda Buic Francisco de Assis Molina
andamento foi natural. executar sua obra de artista que tornou Jasper Jones Oomicio Pereira de Abreu
Exercitou o balê e a cenografia numerosas pública numa série de exposições pelo Brasil José TatGÍsio Waldyr Flores Teixeira
vezes. em 1986 a partir da Galeria Delphus em Porto José Gurer Salles Manuel Messias dos Santos
Em 1957 emigrou para os Estados Unidos Alegre, seguindo-se na Shis Galeria de Arte Joseph Albers
onde trabalhou em decoração, cenários e em Brasília, na Galeria Spectrum em Livio Abramo
figurinos alcançando boa aceitação Londrina, na Toki Arte Galeria, em São Paulo Lotus L6bo ... "o relacionamento entre o artista e o
profissional, lá permanecendo dez anos. e finalmente na Graphite Galeria em Natal. Luiz Aquila da Rocha Miranda impressor é muito mais do que a simples
Em 1963 se estabeleceu em Los Angeles para Maciej Antonio Babinsky soma das energias criativas do artista e da
ser impressor na Gráfica Gemini Gel sob Maria Bonomi capacidade técnica do impressor. No atelier
orientação de Kenneth E. Tyler. Artistas Maria Lilia Magliani litográfico eles trabalham em grande
Imprimiu Joseph Albers, Frank Stella, Robert Marlia Rodrigues intimidade e compartilham de uma mesma
Rauschenberg, William Crutchfield, entre outros. Aldemir Martins Mario Gruber intenção. A essência da colaboração é o
Em 1967 regressou ao Brasil, convocado no Aldo Simoncini Miriam Chiaverini respeito mútuo. Apesar da complexa
Rio de Janeiro onde fundou a litográfica Planus Amélia Toledo Newton Rezende tecnologia da técnica litográfica ela é uma
com Antonio Grosso. Já nesta época trabalhou (l,na Letícia Quadros Norberto Stori arte, não uma ciência, por isso, respeito
com Maria Bonomi, Ivan Serra e Aldemir Angelo Hodick Nori Figueiredo mútuo, adaptabilidade e cooperação são
Martins. Antonio Augusto Antunes Otavio Araújo necessários de todos os participantes.
Em 1970, abriu a Gráfica da Rua Jaguaribe em Antonio Henrique do Amaral Paulo Momo Qualquer forma de expressão artística - seja
São Paulo, onde seu companheiro Antonio Rodrigues Tuneu Ramirez Amaya ela de pintura, escultura, música, desenho,
administrativo foi Fernando Silva. Imprimiu Bernardo Cid Renina Katz poesia ou gravura, pode ser tratada de duas
então Otávio Araújo, Mário Gruber, Savério Carlos Leão Roberto Burle Marx maneiras: como um processo "técnico-
Castellano, Angelo Hodick, Miriam Chiaverini, Carlos Scliar Robert Rauschenberg mecânico" de trabalho ou como "uma
Tomoshigue, Tuneu e Maria Bonomi. Carmen Bardy Rubens Gerchman linguagem" específica de expressão. Esta
Já em 1971, iniciou nova Gráfica na Rua Chô Dornelles Savério Castellano diferenciação é o que caracteriza a obra de arte
Cincinato Braga com o apoio de Seixas. Cecília Suzuki Selma Dafere - o "opus" -, a coisa feita digna, consciente,
Lá trabalharam Otávio Araújo, Savério Cloude Loriou Sergio Matta clara e definida. Não existem "técnicas nobres"
Castellano e Tomie Ohtake. Darei Valença Lins Sérvulo Esmeralda - ou melhor: o material usador não implica
Em 1972, inaugurou a Gráfica da Rua Urano Darcy Penteado Silvia Ragusin qualidade artística - o que enobrece é a ..
com a colaboração de Pepe. Depois disso, em David Hockney Tomie Ohtake liberdade de criação que permite o uso
1973, Octávio Pereira fundou a Gráfica da Rua Eduardo Lima Tomoshigue Kusuno consciente e total dessa potencialidade.
Amália de Noronha. Aí conheceu Elsio Motta Eduardo Iglesias Ubirajara Ribeiro Madeira, linóleo, pedra, alumínio, cobre,
com o qual criou em 1974 a Gráfica da Rua Ely Bueno Vera Saiam anca zinco, óleo, aquarela, som ou palavra, são
Lacerda Franco, em Pinheiros, a partir de então Ermelindo Nardin Walter Lewy simp!esmente recursos materiais utilizáveis" ..
a atividade litográfica se estabelece. se F8yga Ostrower William Crutchfield
expande e é organizada em padrões Fernando Odriozola Willys de Castro Octávio Pereira, 1977
212
MONITORIA
1989
213
Programa de a
20ª Bienal
A 20' Bienal Internacional de São Paulo,
resultado de intensos trabalhos reunirá artistas
nacionais e estrangeiros da mais alta
expressividade e gabarito. Ela se propõe,
através da atuação de seus monitores criar
uma ponte entre os espectadores e as obras,
garantindo ao público de forma geral a
oportunidade de discussão e criação de novas
relações, criando novos caminhos para o
entendimento das manifestações em arte.
Para isso trinta e dois jovens, ligados de algum
modo à área das artes visuais, percorreram um
programa cuja finalidade foi a de criação de
uma linguagem clara e acessível servindo a
qualquer público, tornando seu trabalho como
intérprete, útil e agradável ao visitante.
Nosso objetivo terá sido alcançado se ao
término deste evento nossos colegas monitores
puderem demonstrar versatilidade
desempenhando o papel para o qual foram
cjesignados.
E com renovado prazer que participamos do
acontecimento que é a 20ª Bienal. Nossa
contribuição foi o total empenho e dedicação
quanto ao treinamento e acompanhamento
destes monitores durante seu percurso.
Egydio Colombo Filho - Coordenação
Berenice Reichmann Florsheim -
Coordenadora/Assistente
Nelson Wendel Pirotta - Técnico em
Treinamento
Adriana Kauffmann
Ana Paula Monteiro Leite
Antonio Carlos Lemos Auad
Berenice Haddad
Carla Elizabeth Meneghetti
Denise Andrade Abuhab
Eduardo Camada Valarellli
Eleonora de Lima
Gisela Marques
Hélio Luiz Herbst Júnior
Hideko Setani Honna
Jennifer Kay Bremer
José Antônio Marton
José Eduardo Rúpulo Saraiva
Leônidas Gomes da Silva
Lilia Cavalcanti Duarte
Lucy Amélia Sayeg
Manuel Osório Huerta
Marcos de Mattos Marcelino
Maria Lúcia de Campos Motta
Maria Sílvia Prado Sumares Segall
Maria Yoshie Furusho
Mauro Guanaes Borges
Max Gustave Pochon Neto
Milene Chiovatto
Mônica Schoenacker
Sônia Sonomi Oiwa
Thaís Carezato de Oliveira
Valéria Piccoli Gabriel da Silva
Virgínia Freire Macedo Leme
Wilma Kun Niscolo
214
215
2 5 6A
W.C. 19 21
\ 7 18
i l
,'lillliHiwillillwnl
26
I 17
36
1 9 10 11 12 13 13
ROBERT WILSON
DANIELA THOMAS
23. ALVES DE
ROMERO DE ANDRADE
25. J. C. SERRONE
26. RON
NECESSIDADE DE
216
41
c.
43 44
217
r - - - - - - - - - -- - ---------~-------------- -- - - --------~~------------~---=-- ----- --=-~~-~ - --- --
~ ~
1 3 4
c.
6 7 8 9 9 , 10
L ________________________________________________________________________________ _
EXPOSiÇÃO
218
r-----------.,
~----lr--~
I I I
: 1I :
:
L
i
.....LL
I
-L
_ _ _ _ _ _ _ _ _ Jlll_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ - - - - - - -- - - - , I
==================~-------=-=~-=~---=~-=-=~-=-----mlI
~---
__- _ _
15 19 I
I
I
I
25
22 27
24
n 12
28
26
I
_____________________________________________________________________ J
219
PLANTA DO ANDAR
1
1 :2
W.C.
8 11
-.-J
3
I
[ 3
EXPOSiÇÃO INTERNACIONAL
01. GRÉCIA
02. 14. OSWALDO GUAYASAMIN
03. CHILE 15. ALFREDO HLlTO
03a.VíDEO - CAPELA SISTINA 6. FRANK STELLA
04. 17. EDDIE FIGGE
05. S. MARIA HELENA VIEIRA DA
06. SILVA
19. ALAN BELCHER
07. 20.
OS. 21. RICHARD HAMILTON
09. DOMINICANA 22. DAVID HOCKNEY
10. HOLANDA 23. NEIL WILLlAMS
11. E. U. A. 24. DALE CHIHULY
12. 06a. YVES KLEIN
13.
220
17
18
221
,
IN I
222
E E
AI-Qatan, Khalifa 94 Figge, Eddie 151 Pruszkowski, Krzysztof 108
AI-Radwan, Mahmood 95 Fischli, Peter 130 Puryear, Martin 67
Alechinsky, Pierre 45 Funakoshi, Katsura 92
Angel, Gheorghe 129 Ramos, Nuno 176
Artigas, João Batista Vilanova 182 Gaete, Jorge 47 Reffi, Marina Busignani 125
Geiger, Anna 8ella 156 Resende José 171
ABSTRAÇÃO Giulianelli, Giulio 124 Ribeiro, Flávia 165
Andrés, Maria Helena 199 Gomez, Diego Mazuera 51 Rocha, Paulo Mendes da 182
Bandeira, Antonio 185 Gnozzi, Roberto 89 Roda, Fernand 96
Boese, Henrique 193 Goodwin, Betty 46 Rockenschaub, Gerwald 40
Branningan, Sheila 203 Grinspun, Ester 163 Rodrígues, Ofelia 53
Camargo, Iberê 194 Gross, Carmela 158 Rodrigo; Joaquim 117
Di Prete, Danilo 189 Guayasamin, Oswaldo 1 Rosa, Manuel Guerreiro 118
Flexor, Samson 202 Guinle, Jorge 1 Rückriem, Ulrich 123
lanelli, Arcangelo 186 Rydet, Sofia 109
Karman, Ernestina 190 Hamilton, Richard 73/147 Rytka, Zigmunt 112
Krajcberg, Frans 191 Heinze, Frieder 119
Leontina, Maria 200 Hlito, Alfredo 136 Salem, Abdullah 93
Lima, Celso Renato de 189 Hockney, David 146 Said, Aziz 98
Mabe, Manabu 198 Saiz, Manuel 66
Meitner, Lazlo 196 lanev, Liubomir 138 Sanchez, Magda Eunice 79
Mohaly, Yolanda 206 lordanov, Liubomir 137 Santosh, G. R. 82
Nery, Wega 205 Irizarry, Noemi Ruiz 14 Sartori, Mônica 175
Ohtake, Tomie 204 Semeraro, Antonio 71
Persio, Loio 197 Jacquet, Alain 70 Senise, Daniel 160
Piza, Arthur Luís 187 Jarnuszkiewicz, Jacek 140 Sexto, Pablo Rubio 115
Rodrigues, Glauco 192 Schauls, Roland 97
Schendel, Mira 201 Kamiyama, Akira 90 Scherpenberg, Katie van 172
Serpa, Ivan 192 Kanervo, Marja 69 Shiró, Flávio 166
Wladislaw, Anatol 184 Klein, Yves 145 Shoshan, Danny 84
Kuitca, Guillermo David 39 Sinaga, Fernando Gil 65
Bakalow, Dimitar 137 Kulawiak, Stanislaw 110 Silva, Maria Helena Vieira da 149
Baranek, Frida 167 Skortchev, Rumen 137
Belcher, Alan 139 Laine, Laurie 68 Somoza, Maria E. 113
Belgeonne, Gabriel 43 Lapa, Álvaro 116 Stella, Frank 143
Benjamim, Marcos Coelho 174 Leirner, Jac 169 Stoianov, Stoian 138
Berredo, Hilton 168 Llorca, Ruben Torres 58 Stoilov, Stoimen 138
Beuys,Joseph 122 Sued, Eduardo 161
Blendea, Constantin 127 Maldonado, Estuardo 63 Suh, Do-Ho 54
Boezem, Marinus 80 Martelli, Rosolino 126 Szana, Jósef 106
Bohdziewicz, Anna 105 Meghara, Mekki 99 Thomas, Philippe 72
Boujemaoui, Mustapha 100 Meireles, Cildo 159 Tola, José 104
Brandi, Herbert 41 Meneses, Gladys 134 Tonelli, Carlos 131
Brecheret, Victor 209 Menon, Anjolie Ela 81 Todorov, Libomir 138
Brennand, Francisco 207 Miguez, Fábio 164 Trivier, Marc 44
Miladinova, Kostandinka 137 Tsekoura, Vassiliki 77
Cabrera, Gérman 132 Minov, Ivan 138 Tzanev, Stoian 137
Camargo, Sérgio de 177 Montoya, Alejandro 101
Castafieda, Dagoberto Mohammed, Farouk Ibrahim 61 Ullman, Micha 85
Vasques 78
Castro, Amílcar de 154 Nassar, Emmanuel 162 Valle, Marco do 173
Ceroli, Mario 88 Nikolova, Ralitza 137 Vassilev, Atanas 138
Cestero, José 120 Nilo, Humberto 48 Vattier, Bernardita 49
Chaves, Anésia Pacheco e 155 Vergara, Carlos 157
Chihuly, Dale 142 Olsen, Kjell Erik-Killi 102 Vistosi, Luciano 87
Ciubotaru, Florin 128 Ospina, Nadín 52
Oviado, Ramón 121 Wakae, 91
Das, Sunil 83 Wegewitz, 119
Damiani, Jorge 133 Zdzislaw 111 Weiss, David 130
Dawstashy, Esmat 60 Papaconstantinou, Leda 76 Williams, Neil 144
Dimov, Ivan 137 Pawela, Krzysztof 107 Wilson, Richard 74
Pereira, Octávio 211
EI Gebaly, Hussein 62 Perez, Gustavo Acosta 57 Yook, Geon-Byung 55
Duilio 38 Yoon, Suk 56
Farthing, Stephen 75 Polanco, Carlos 103
Fauville, Daniel 42 Pomodoro, Arnaldo 86 Zamudio, Enrique 50
223
E E
ARGENTINA CUBA AI-Radwan, Mahmood 95
Hlito, Alfredo 136 Llorca, Ruben Torres 58 Salem, Abdullah 93
Kuitca, Guillermo David 39 Perez, Gustavo Acosta 57 LUXEMBURGO
Pierri, Duilio 38 CORÉIA DO SUL Roda, Fernand 96
ÁUSTRIA Suh, Do-Ho 54 Schauls, Roland 87
Brandi, Herbert 41 Yook, Geon-Byung 55 MARROCOS
Rockenschaub, Gerwald 40 Yoon, Young Suk 56 Boujemaoui, Mustapha 100
BÉLGICA EGITO Meghara, Mekki 99
Alechinsky, Pierre 45 Dawstashy, Esmat 60 Said, Aziz 98
Belgeonne, Gabriel 43 EI Gebaly, Hussein 62 MÉXICO
Fauville, Daniel 42 Mohammed, Farouk Ibrahim 61 Montoya, 101
Trivier, Marc 44 EQUADOR NORUEGA
BRASIL Bueno, Mauricio 64 Olsen, Kjell Erik-Killi 102
Baranek, Frida 167 Guayasamin, Oswaldo 141 PERU
Benjamim, Marcos Coelho 174 Estuardo 63 Carlos 103
Berredo, Hilton 168 ESPANHA Tola, José 104
Chaves, Pacheco e 155 Martinez de Manuel
Castro, Amílcar de 154 Saiz 66 105
de 177 Fernando Gil 65 O
Geiger, Anna Bella 156 ESTADOS UNIDOS
Grinspun, Ester 163 Dale 142 107
Gross, Carmela 158 David 46 08
Guinle, Jorge 170 Martin 67 109
Leirner, Jac 169 143 112
Meireles, Cildo 159 144 106
Miguez, Fábio 164 PORTO RICO
Nassar, Emmanuel 162 69 Noemi Ruiz 114
Ramos, Nuno 176 68 Pablo Rubio 115
Resende, José 171 Somoza, Maria E. 113
Ribeiro, Flávia 165 Jacquet, Alain 70 PORTUGAL
Sartori, Mônica 175 Klein, Yves 145 Lapa, Álvaro 116
Scherpenberg, Katie van 172 Semeraro, Antonio 71 Rodrigo, Joaquim 17
Senise, Daniel 160 Thomas, Philippe 72 Rosa, Manuel Guerreiro 118
Shiró, Flávio 166 GRÉCIA Silva, Maria Helena
Sued, Eduardo 161 Papaconstantinou, Leda 76 Vierira da 149/150
Valle, Marco do 173 Tsekoura, Vassiliki 77 REP. DEM. ALEMÃ
Vergara, Carlos 157 GRÃ-BRETANHA Heinze, Frieder 119
BULGÁRIA Farthing, Stephen 75 Wegewitz, Olaf 119
Bakalow, Dimitar 137 Hamilton, Richard 73/147 REP. FED. DA ALEMANHA
Dimov, Ivan 137 Wilson, Richard 74 Beuys, Joseph 122
lanev, Liubomir 138 GUATEMALA Rückriem, Ulrich 123
lordanov, Liubomir 137 Carteneda, Dagoberto REP. DOMINICANA
Miladinova, Kostandinka 137 Vasques 78 Cestero, José 120
Minov, Ivan 138 Sanchez, Magda Eunice 79 Oviedo, Ramón 121
Nikolova, Ralitza 137 HOLANDA REP. DE SAN MARINO
Skortchev, Rumen 137 Boezem, Marinus 80 Giulianelli, Guilio 24
Stoianov, Stoian 138 íNDIA Martelli, Rosolino 126
Stoilov, Stoimen 138 Das, Sunil 83 Reffi, Marina Busignani 125
Todorov, Liubomir 138 Menon, Ela 81 ROMÊNIA
Tzanev, Stoian 137 Santosh, G. R. 8 Angel, Gheorghe 129
Vassilev, Atanas 138 ISRAEL Blendea, Constantin 127
CANADÁ Shoshan, Danny 84 Ciubotaru, Florin 12
Belcher, Alan 139 Ullman, Micha 85 SUÉCIA
Gooqwin, Betty 46 ITÁLIA Figge, Eddie 151
Jarnuszkiewicz, Jacek 140 Ceroli, Mario 88 SUIÇA
CHILE Gnozzi, Roberto 89 Fischli, Peter 130
Gaete, Jorge 47 Pomodoro, Arnaldo 86 Weiss, David 130
Nilo, Humberto 48 Vistosi, Luciano 87 URUGUAI
Vattier, Bernardita 49 JAPÃO Cabrera, Germán 132
Zamudio, Enrique 50 Funakoshi, Katsura 92 Damiani, Jorge 133
COLÔMBIA Kamiyama, Akira 90 Tonelli, Carlos 131
Mazuera, Diogo 51 Wakae, Kanji 91 VENEZUELA
Ospina, Nadín 52 KUWAIT Meneses, Gladys 134
Rodrígues, Ofelia 53 AI-Qattan, Khalifa 94
224
AGRADECIMENTOS
Afonso Costa
Alexandre Dacosta
Alice Chaves de Souza
Ana Letícia
André Flexor
Anna Bella Geiger
Athalie Figueiredo
Brutus Cortez e Sra.
Beraldo Peirão e Sra.
Carlos Martins
Claudia Boese e Bernhard M. Povel
David Liebeskind
Dominici Iluminação
Eduardo e Marilú Santos
Fernando Cocchiarale
Fundação Banco Itaú
Fundação José Nemirovsky
Giuliana Di Prete
Galeria Milan
Joca Millan
José Paulo Gandra Martins
Letícia Redig de Campos
Ligia Serpa
Luis Augusto de Lima
Hortência Meitner
Maria Clara Redig de Campos
Maria Eugênia Weiaaman
Maria Rodrigues Alves
Maureen Bisilliat
Max Perlingeiro
Museu de Arte Contemporânea de São Paulo - MAC
Museu de Arte São Paulo
Museu de Arte Moderna - MAM
Nick Baendereck
Paulo Figueiredo
Paulo Laporte
Peter Cohn
Raul de Souza Dantas Forbes
Roberto Marinho
Sara Avila de Oliveira
Stella Teixeira de Barros
Transway Transportes
Vitor Arruda
Yutaka Sanematsu
Zé de Mato
225
EDiÇÃO
Concepção Gráfica e Programação Visual
ALMAP - Alcantara Machadb, Periscinoto/88DO - Comunicações Ltda.
Coordenação Editorial
Joana Figueiredo
Tradução
Edson Furmankiewicz
Claire Mochot
William Christensen
TRADUTEC Traduções Técnicas Ltda.
Revisão
ALMAP - Alcantara Machado, Periscinoto/8BDO - JnIC:aCIJ8S Ltda.
Cartaz
Rodolfo Vanni
Capa
Buck Corei
ALMAP -
Composição
Visio
Fotolito e Impressão
Editora Abril SIA
Papel
Cia. Suzana de Papel e Celulose
226
,
I I
CI I
~
BANCO DO BRASil
®
REl'I:GtOBO
SIEMENS
BRADESCD IFINK Transportes
SI
Sociedade
FUNDAÇAO BANCO DO BRASIL
Eletromecânica Ltda.
O mais forte
Projeto Cultural
• a.,t;lR t.l~fA'.
O Banco que está a seu lado
u Icá
Grupo BASF Assistência Médica
BANCO REAL
BANCO
SUDAMERIS
BRASIL
~VASP VIAJE BEM. VIAJE VASP
@l BOSCH
Grupo
Votorêllltlm ViVI' (if)
Destillerie
Ferramentas Elétricas Stock do Brasil Ltda.
SUR
do Brasil Conectores Ltda. Indústrias Villares S/A
Kodak Brasileira
Com. e Ind. Ltda.
Vollksw'aClEm do Brasil S. A.
~~
Cia. Suzana de Papel e Celulose
ENGENHARIA
EDIWRA
ABRIL S A ZINCllfER 11111. COM. Ulllt
ALCANTARA MACHADO INFIBRAS/A
FEIRAS E PROMOÇÕES CIMENTO E AMIANTO
A BIENAL É FEITA
POR ARTISTAS. ARMAFER SERVICOS DE IPH-INDÚSTRIA DE PAPEL
CONSTRUÇÃO LIDA.
E POR NOMES QUE HELIOGRÁFICO LTDA.
BRASMOTOR S/A
MINISTRO
Banco Mercantil de MINISTÉRIO
Crédito S/A, a primeira ClA. SIDERÚRGICA E ENERGIA
GUANABARA (COSIGUA)
empresa a acreditar
nesta mostra quando ORGANIZAÇÃO RUF LTDA.
ela ainda era apenas CONFECCÕES COMÉDIA
IND. ECdM. lTDA.
um projeto e um
compromisso com a PH Ili PS LlGHTI NG
população. CONSTRUTORA MARINO
BARROS LTDA.
Este exemplo foi PIRES SERVICOS DE
seguido por outros SEGURANÇÁ LTDA.
nomes, não menos ELEBRA INFORMÁTICA
importantes, que PRICE WATERHOUSE
patrocinaram as salas ESTRUTURAL MONTAGEM E AUD. INDEPENDENTES
EMPREENDIMENTOS LTDA.
especiais do evento e
também contribuíram
com a necessária
reforma do prédio; o
que garantirá o
reolizocão dos futuras GRANITOS BRASILEIROS S/A
Bienais: XX Bienal
Internacional São HOBBY lIGHT
presta uma
a HOESCHT DO BRASIL
IBF -
DE
KlABIN
DE PAPEL E CElULOSE S/A SOTHEBY'S DO BRASil
3M DO BRASil
Nenhum
~ i d r
• •
I I
Banco 5 estrelas.
Q
Banco Eletrônico
inal ulti
Não é preciso esperar que o com mais eficiência. Por isso, as milhões de veículos no Brasil
tempo passe para se ter nas mãos a ferramentas elétricas Bosch Quando o assunto for
melhor tecnologia. são as mais utilizadas no Brasil: tecnologia, mostre que você
É só pedir Bosch. acionamento eletrônico, velocidade ClLU.CUI'lL do tempo. Exija
~
lEJ
Você
tê ,
a I
ALOYSIO DE D E
Presidente do Banco Real
B L
a Banco que faz mais por seus clientes.