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O Mistério da Oliveira

Judeus e gentios juntos para a volta de Cristo

Johannes Fichtenbauer

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Capítulo 1 – Por que se importar com Israel?

É impossível entender a Bíblia com o seu relato do plano que Deus vem desenvolvendo com a
humanidade na Terra sem compreender o papel do povo e da nação de Israel. Os judeus sempre
estiveram no centro de tudo o que Deus estava fazendo, desde o chamado de Abraão até o final do
Antigo Testamento, e ainda em todo o período registrado no Novo Testamento, no primeiro século da
era cristã. No entanto, não seria exagero dizer que a relação entre judeus e gentios dentro da
comunidade de fé, da nova nação espiritual que nasceu como fruto da vinda do Filho de Deus a esta
Terra, tem sido uma das questões mais mal compreendidas e ignoradas durante os 2 mil anos de sua
história.

Nosso objetivo nestas páginas é buscar uma perspectiva mais equilibrada e bíblica do Corpo de Jesus
dentro do contexto do plano de Deus como um todo. Tentaremos oferecer um entendimento mais
profundo de como a Igreja deve funcionar dentro do propósito original e como ela sempre
permanecerá disfuncional enquanto faltar um dos componentes essenciais. Procuraremos olhar para
as Escrituras e para a História a fim de fazer uma análise mais correta da situação trágica que
herdamos do passado e que persiste ainda hoje.

O Deus de Israel

Como introdução ao nosso tema, contarei duas histórias, uma fictícia e uma verdadeira.

Certo dia, o rabino mais importante de Jerusalém visitou o papa em Roma. Quando chegou ao
escritório do pontífice, a primeira coisa que viu foi um grande telefone vermelho em cima da mesa.
Logo, deduziu que era a “linha direta” com o Altíssimo. Não pensou duas vezes e pediu: “Eu poderia
usar seu telefone por um instante?”.

O papa respondeu: “Por favor, tenha muito cuidado; essa ligação é muito cara!”.

Então, o rabino pegou o telefone e começou a falar. Falou, falou, falou por muito tempo sem pressa
alguma. O papa começou a ficar nervoso e a olhar para o relógio. Finalmente, o rabino desligou,
agradecendo muito e dizendo que havia sido uma conversa maravilhosa. Para o papa, foi um horror,
pois a conta certamente seria muito alta.

Um ano depois, o papa foi visitar esse mesmo rabino em Jerusalém e, para sua surpresa, lá também
havia um telefone vermelho. Então ele pensou: “Ah, ele fez uma ligação muito longa com o meu.
Agora, farei o mesmo com o dele”.

Assim, seguindo o mesmo exemplo do rabino, o papa também falou ao telefone por muito tempo.
Apesar disso, o rabino não ficou nem um pouco nervoso durante a conversa. Finalmente, o papa
desligou e desculpou-se: “Rabino, me perdoe, sinto muito pela demora”.

Porém, o rabino virou-se para ele, sorriu e disse: “Não se preocupe. Para nós, aqui em Jerusalém, falar
com Deus é chamada local!”.

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A segunda história diz respeito a uma mística famosa, Marthe Robin, que viveu na França e passou
grande parte da vida paralisada, presa a uma cama. Por causa de sua espiritualidade e comunhão com
Deus, muitos líderes importantes, além de multidões de pessoas comuns, a procuravam para receber
conselhos e orações. Isso continuou até sua morte, em 1981, com quase 80 anos de idade.

Ainda jovem, no ano de 1920, ela teve uma visão de Adolf Hitler. É claro que ela nada sabia a respeito
dele, nem mesmo o nome, porque ele ainda não era conhecido. Ela só sabia que se tratava de um
jovem alemão que estava diante de Satanás, perguntando o que teria de fazer para ganhar domínio
sobre o mundo. O diabo respondeu que, se lhe entregasse todos os judeus, em contrapartida
ganharia poder sobre todas as nações. Depois da visão, Marthe contou à sua família que, um dia, um
jovem alemão venderia a alma ao diabo “em troca do extermínio do povo judeu”.

As duas histórias, tanto a fictícia quanto a da visão de Marthe, revelam uma verdade muito
importante. Da perspectiva de Deus, todas as coisas importantes que acontecem na Terra têm relação
com Israel. O Deus que servimos sempre será o “Deus de Israel”. Não adoramos um deus qualquer
(mesmo sendo ele o único), mas o Deus que se apresentou ao homem, desde o início de sua história,
como o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Isso é algo muito especial e relevante. Não cremos num Deus
neutro, sem cor ou identificação. Um dos maiores teólogos luteranos do século 20 disse a seguinte
frase: “A questão que mais determina o funcionamento da Igreja e o seu futuro é a sua relação com
Israel”.

A igreja dos gentios nunca alcançará um nível pleno de envolvimento com o plano de Deus na Terra
sem entender que ela serve ao Deus de Israel. Isso tem implicações em todas as áreas da nossa fé, na
nossa vida pessoal de oração, na adoração conjunta, na forma como evangelizamos, na nossa
teologia, vida familiar, educação dos filhos, vida de igreja e muito mais.

Duas conversões

“Mas por que Israel?”, você pergunta. “Por que Deus escolheu este povo tão pequeno, um grupo de
pessoas insignificantes localizadas numa pequena área entre a África, a Europa e a Arábia? Por que
eles e não nós?”

Você está com ciúme? Está pensando, como tantos outros, que teria sido melhor se ele tivesse
escolhido o povo brasileiro, os alemães, os ingleses, os italianos ou os americanos? Talvez Deus
deveria ter esperado algumas centenas de anos para escolher outro povo, mais capacitado, com mais
potencial para servir aos seus propósitos.

Precisamos entender a questão do chamado do povo de Israel de forma muito clara. Pode até ser
natural sentir ciúme da escolha de Deus, mas não seria uma reação inteligente, pois estaríamos
desconsiderando o fato de que Deus é totalmente soberano quanto a suas escolhas. Suas decisões
são inegociáveis. Se questionarmos a Deus sobre isso, ele poderia muito bem nos responder: “Olhe
aqui, fui eu quem deu vida a você e a todos os povos. É minha decisão quem eu escolho e a função
que determino para cada um”. Então, quando aceitamos esse chamado de Israel, estamos
concordando com a sabedoria e a soberania de Deus.

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Deus escolheu esse pequeno povo ou grupo étnico para ser a “menina de seus olhos” (Zc 2.8). Ele
chamou Israel para ser uma nação sacerdotal para todas as outras, não porque era um povo bom,
melhor que os outros, mas simplesmente porque ele assim decidiu. Eles não possuíam nenhuma
qualidade capaz de colocá-los num patamar acima de outros. Foi simplesmente a decisão soberana de
Deus. E para nos relacionarmos com Deus de maneira saudável, precisamos ter um relacionamento
saudável com Israel. Deus decidiu que todos os principais passos para desenvolver a história da
salvação da humanidade seriam mediados pelo povo de Israel.

Diante da dificuldade que a Igreja tem para entender e aceitar o papel de Israel no plano de Deus, eu
acredito que nós, como cristãos gentios, precisamos de uma “segunda conversão” para conhecer
melhor quem Deus é e como podemos cooperar com seu plano de redenção.

Vamos esclarecer algo desde o início a fim de evitar mal-entendidos: não estamos falando sobre
salvação, justificação ou vida eterna. A primeira conversão é quando reconhecemos Jesus como o
Senhor da nossa vida. Quando ele nos recebe, perdoando os pecados e concedendo seu Espírito para
habitar no nosso interior, não falta absolutamente nada para completar sua dádiva perfeita. A maioria
dos cristãos só conhece essa dimensão da conversão, uma experiência individual entre a pessoa e
Deus. Mesmo contando com a ajuda de outros cristãos e trazendo algum envolvimento com a igreja,
é essencialmente uma dimensão vertical da conversão.

Para que nossa salvação seja completa, porém, no sentido de inserir-nos no plano de Deus,
precisamos também da dimensão horizontal, com o povo de Deus. O homem precisa de restauração,
não apenas no seu relacionamento com Deus, mas também com outras pessoas numa esfera muito
mais ampla, chamada reino de Deus. Para isso, precisamos entender o papel de Israel.

Precisamos de uma segunda conversão, hoje, porque a mensagem do Evangelho anunciada em quase
todas as igrejas apenas leva o pecador a entender sua necessidade individual, mas não a enxergar o
plano divino para a humanidade como um todo, para a criação e para o universo. Quando percebo
que Jesus não é apenas Senhor da minha vida individual, mas também da humanidade e do curso de
eventos, começo a enxergar por que ele é o Deus de Israel. Se quisermos entender seu plano para
todos os povos, precisaremos entender o relacionamento de Deus com Israel e a estratégia para unir
judeus e gentios num só povo e implantar o reino. Para isso, precisamos de uma nova conversão de
coração. Todo cristão precisa entender o intento original de Deus, suas escolhas e estratégias ao
longo da História e abraçá-las de todo o coração.

No Oriente Médio, no mundo árabe, há uma cultura cristã bem desenvolvida. Os cristãos de lá, por
séculos, pagam um alto preço para manter a fé em Cristo. Existem muitas igrejas vivas nessas regiões,
mas quase todas compartilham do mesmo problema – seu relacionamento com os judeus não é
saudável porque muitas não conseguem aceitar o fato de Israel ser a “menina dos olhos de Deus”.
Existe essa debilidade em sua fé e, por isso, não encontram liberdade plena, sofrem divisões internas
e são mais propensas a submeter-se ao terror islâmico do que a fazer aquilo que, de fato, é a vontade
de Deus.

Minha jornada pessoal

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Vou contar um pouco da minha história para exemplificar o que quero dizer com uma segunda
conversão. No meu caso, o caminho para alcançar o quebrantamento e uma nova perspectiva foi
muito sofrido.

Hoje, estou com quase 60 anos, e o meu primeiro encontro com Deus foi aos 7. Tive o privilégio de
nascer numa família católica em que não se dava ênfase a doutrinas ou dogmas particulares, mas a
orar juntos e ler a Palavra de Deus. Meu desejo inicial era ser padre. Infelizmente, apesar desses
fatores positivos, perdi minha fé aos 12 anos por causa de uma crise muito intensa com meu pai. No
vácuo emocional que a crise gerou no meu interior, e até mesmo como uma espécie de reação
vingativa, apeguei-me ao meu avô materno, que passou a exercer, no lugar do meu pai, uma
influência muito forte sobre mim. Recebi dele uma visão de mundo muito diferente. Isso não teria
sido um fator tão negativo se não fosse um detalhe muito grave: meu avô era um nazista convicto,
um verdadeiro discípulo de Hitler. Embora já estivéssemos nos anos 60 (20 anos após a morte de
Hitler), meu avô continuava fiel aos seus ideais.

Durante os anos da Segunda Guerra, enquanto servia o Partido Nacional Socialista (nazista) em tempo
integral como responsável pela administração das finanças na nossa região, um alto oficial nazista
chegou a ele e lhe disse: “Queremos que você assuma a administração financeira do departamento de
extermínio dos judeus em toda a região da Áustria”. Meu avô ficou empolgado. Era sua chance de
fazer uma grande carreira, e ainda lhe ofereceram muito dinheiro para ocupar esse cargo. Entretanto,
quando chegou em casa e contou a proposta à minha avó (que era uma católica convicta), ela lhe
respondeu imediatamente, sem meios-termos: “Se você aceitar esse cargo, eu vou me divorciar de
você!”. Graças a Deus, meu avô amava a esposa e considerava mais importante manter o casamento
do que crescer na carreira ou servir o partido nazista, e as mãos da minha família ficaram limpas do
sangue judeu.

Contudo, como punição por essa decisão, o Partido enviou meu avô para servir como soldado na linha
de frente na guerra e minha avó para um hospital psiquiátrico. Apesar de ter sofrido assim nas mãos
dos nazistas, meu avô manteve sua fidelidade absoluta aos ideais de Hitler, mesmo depois da guerra.
Continuava idolatrando-o. Em minha jovem ingenuidade dos 12 anos, quando me liguei a ele, passei a
absorver como esponja toda a sua filosofia demoníaca. “Esta é uma grande ideologia”, eu pensava.
“Nós, o povo alemão, ainda vamos dominar o mundo inteiro.”

Passei a odiar os judeus, convicto de que todos os problemas do mundo eram causados por eles. Cria
que estavam manipulando o mundo pela política, pela economia e pela mídia, que haviam roubado o
direito do meu povo alemão de ser a primeira nação, a mais importante do mundo. Por isso,
precisávamos eliminá-los. Era um ciúme terrível e pecaminoso que se transformou num perigoso
poder demoníaco. O nazismo de Hitler não era apenas mais um sistema ou teoria política, mas
também uma verdadeira força maligna. Começa a crescer no coração, a envenená-lo e a transformá-
lo numa outra pessoa. Você passa a servir o próprio diabo.

Essa fase de influência do avô durou mais ou menos três anos. Foi pouco tempo, mas intenso o
suficiente para me fazer uma “lavagem cerebral” e me levar a mergulhar “de cabeça” nesse caminho.

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Algum tempo depois, pela graça de Deus, quando eu estava com 17 anos, um milagre aconteceu. Tive
uma nova experiência com Jesus, juntamente com minha futura esposa, numa igreja evangélica
independente. Recomecei a ler a Bíblia. Depois de algum tempo, saímos do meio evangélico e nos
unimos aos católicos. Não foi uma decisão própria, mas uma ordem de Deus: “Volte para a sua
igreja”. Na época, não entendemos a razão disso, nem foi uma decisão fácil, mas obedecemos.

Logo, muitas coisas começaram a acontecer. Iniciamos um grupo de oração da Renovação Carismática
e uma comunidade carismática em Viena; fiz teologia e comecei a me destacar no cenário cristão na
Áustria. Em pouco tempo, eu já era um dos principais líderes de avivamento no país e dirigia grandes
reuniões de adoração. Anos mais tarde, tornei-me o presidente de todos os líderes carismáticos em
nosso país, tanto católicos quanto evangélicos, sendo eu um leigo católico (diácono). Foi uma grande
surpresa.

Entretanto, havia algo em mim que não mudara. Por fora, eu vivia como um cristão dedicado, sabia
adorar, pregar e dizer todas as palavras certas. Eu fazia essas coisas com sinceridade, pois tivera uma
experiência real. Estava vivendo uma dimensão do cristianismo, porém sem a verdade completa e
sem uma conversão total. Eu até ensinava teologia cristã, mas, por dentro, o ódio pelos judeus
permanecia como um veneno agindo no coração. Eu continuava achando que os judeus eram
responsáveis por todos os males do mundo. Concordava com a ideia de que os alemães tinham
mesmo de se livrar dos judeus. Ainda alimentava, no meu interior, essa ideologia demoníaca.

Eu já estava numa posição ministerial muito alta na Áustria, mas o meu relacionamento com Israel era
mal resolvido. Embora ninguém soubesse dessa minha atitude, ela limitava minha liberdade de
ministrar. Na mente, talvez não, mas no coração eu sabia que algo não estava em ordem. Quando
amigos chegavam até mim e perguntavam: “O que há de errado?”, eu dizia: “Nada, está tudo bem”.

Chegou, então, o ano de 1995 que marcava 50 anos do fim da guerra. Os líderes carismáticos na
Áustria decidiram que, como ato memorial e de arrependimento pelos pecados dos cristãos
cometidos contra os judeus, todos os líderes, juntamente com as respectivas congregações, fariam
uma marcha desde a fronteira com a Hungria por toda a extensão do país. A ideia era seguir a mesma
trajetória da chamada “Marcha da Morte”, feita nos últimos dias da guerra. Os nazistas haviam
reunido todos os judeus que conseguiram, cerca de 250 mil, e os conduziram desde a fronteira, como
se fossem animais, atravessando o país, até um dos campos de concentração mais horríveis que
existia (Mauthausen). O objetivo era que o máximo possível de judeus morresse durante aquela
marcha.

Dessa forma, como demonstração de arrependimento, os líderes cristãos decidiram que faríamos a
mesma marcha que os judeus fizeram 50 anos antes, e eu, sendo o presidente do grupo, obviamente
teria de participar. Durante a marcha, o povo chorou, expressou sentimentos de tristeza, fez orações
de arrependimento e cantou. E lá estava eu no meio deles! “O que estou fazendo aqui? Não consigo
me relacionar com nada disso.”

Tocavam um shofar a cada cinco quilômetros, e isso fazia com que eu sentisse o meu corpo se
consumindo. Parecia que aquele som estridente traspassava todo o meu corpo da cabeça aos pés. Era
como se Deus estivesse batendo à porta do meu coração. Mas o sentimento de perturbação interior

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crescia a ponto de quase me enlouquecer. Ao mesmo tempo, sem que eu percebesse, aquele som
estava purificando meu interior, me curando e me libertando da força demoníaca que ainda tinha
acesso à minha vida.

Eu sabia que havia chegado a hora de mudar. O poder de Deus estava invadindo aquela área
reservada da minha vida e, quando finalmente cedi, comecei a chorar. Chorei por horas e dias até que
todo aquele lixo demoníaco saiu de mim. Foi um choro de profunda limpeza e purificação. De
repente, meu mundo mudou. Eu era convertido havia mais de 20 anos, mas, a partir daquele
momento, comecei a ver Jesus sob uma ótica diferente. Ele era Jesus, o judeu! Olhei também para os
apóstolos e reconheci: “Esse é Pedro, o judeu; João, o judeu; Maria, a judia”. Passei a ver todo o povo
de Deus sob uma luz judaica.

Foi uma mudança verdadeiramente milagrosa! Quando chegamos ao final da marcha, no campo de
concentração, fiz a seguinte oração a Deus: “Assim como fui uma maldição para o povo judeu, a partir
de agora quero ser uma bênção para eles”. Poucos meses depois, Deus começou a responder a essa
oração e a me usar nesse sentido.

No meu caso, houve uma mudança marcante e radical que transformou o rumo da minha vocação e
ministério. Estou relatando minha experiência aqui para deixar claro que existem duas formas
diferentes de cristianismo: uma que tenta desenvolver sua missão divina sem Israel e outra, ainda
bem menor, mas muito mais poderosa, profundamente arraigada a suas origens com Israel e aberta a
manter a unidade e o relacionamento com o povo judeu hoje. É por isso que ensino a respeito de uma
segunda conversão, pois acredito que todo cristão deve passar por ela. Para alguns, será uma
experiência mais traumática; para outros, mais suave.

Nota sobre o autor:

Johannes Fichtenbauer é arquidiácono católico (um cargo leigo com responsabilidades especiais na
diocese) na cidade de Viena, na Áustria, e trabalha com o cardeal Christoph Schönborn. É líder europeu
do movimento “Rumo ao Segundo Concílio de Jerusalém”, uma iniciativa de arrependimento e
reconciliação entre os segmentos judaico e gentílico da Igreja. Neto de um nazista e por muito tempo
convicto em seu sentimento antissemita, hoje dedica seu tempo e empenho à reconciliação com os
judeus messiânicos e a unidade no Corpo de Cristo.

Este livro é uma compilação de palestras dadas por Johannes em várias cidades do Brasil (Curitiba,
Monte Mor e Barueri (SP), Belo Horizonte e Rio de Janeiro) em setembro de 2015.

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