3 +SIE+-+Tarefas+Administrativas

Apresentação Gráfica do Módulo
Sistema de Informação da Empresa
Formadora Isabel Fusco
Duração 25 horas
Destinatários Formandos do Curso de Técnico(a) de Informática – Sistemas
Área Ciências Informáticas
Nível III
1
Apresentação Gráfica do Módulo
Sistema de Informação da Empresa

2
3. Tarefas Administrativas
-- Correspondência,
Correspondência, documenta ção ee arquivo
documentação arquivo

3
Objectivo Geral
No final os formandos deverão ter adquirido um

conhecimento geral sobre a importância da
Correspondência e do Arquivo.

4
Objectivo Específico
Pretende-se que no final o formado esteja apto a:
• Compreender a necessidade de utilizar principio de arquivo ao

tratamento da correspondência
• Adquirir noções básicas e gerais sobre a função Gestão do
Pessoal
• Definir e compreender o conceito de Aprovisionamento
• Definir e compreender o conceito de Contabilidade
• Definir e compreender o conceito de Facturação

5
III. Tarefas Administrativas
- Correspondência, documentação e arquivo
Os sistemas de arquivo
Arquivador horizontal :
Tipos de documentos - documentos gráficos de
tamanho considerável.
Arquivador Lateral :
Tipos de documentos - cd's, documentos
encadernados e livros.
Arquivador Vertical:
Tipos de documentos - documentação corrente
(facturas, correspondência, etc).

6
As unidades de conservação
Os documentos de um arquivo não se colocam directamente em cima
da estante ou nos arquivadores, metendo-se primeiro em unidades de
conservação, para que os documentos fiquem protegidos do pó e luz.
O método que se escolher dependerá de factores como:
o tipo de negócio a que a empresa se dedica;

o tipo e o tamanho dos papéis que a secretária arquiva
(correspondência, documentos legais, projectos, gráficos ou desenhos);
a quantidade de material a arquivar ou a frequência com que se
precise do mesmo.

7
Entre os arquivadores e unidades de conservação convém

destacar:
Dossier de argolas
Apropriados para arquivar a correspondência, listas, esquemas ou

tabelas estatísticas.
Quando não convém furar os documentos, podem utilizar os modelos
mais largos que permitem colocá-los em bolsas de plástico com os
lados perfurados.

8
Caixas
Devem-se evitar as metálicas ou as de plástico porque não permitem a

transpiração dos documentos. São os mais adequados para guardar
pequenos fascículos, documentos informativos, revistas, catálogos, etc.
Convém estarem sempre cheias para que, ao serem colocadas na

estante, os documentos não fiquem dobrados.
São excelentes para proteger os documentos do pó, luz ou do

manuseamento.
A desvantagem das caixas reside no facto de a consulta não ser muito

cómoda.

9
Pastas de mola (com ou sem badanas)
São apropriadas para preparar o material que o chefe deve levar

consigo para uma reunião ou viagem.
Utilizam-se para arquivar documentos informativos que não sejam
muito volumosos.
Pastas de pendurar
Costumam-se arquivar em armários ou gavetas com calhas ou em

carrinhos especiais para os mesmos. Utilizam-se para documentos
que não sejam muito volumosos e permitem a ordenação alfabética
ou por assuntos.
Deve-se anotar o assunto do seu conteúdo nas janelas de plástico
que apresentam na parte lateral superior.

10
Tubos
São adequados para documentos de tamanho considerável.
Utilizam-se para arquivar mapas e projectos.
Envelopes e bolsas
Utilizam-se em menor medida, mas são de utilidade para fotografias
ou diapositivos. Podem ser de papel normal ou plástico.
Ficheiros
Há muitos tipos de ficheiros. Há os para pôr em cima da mesa com
gavetas, outros constituem um móvel transportável munidos de
rodas.
Usam-se para arquivar a documentação que é preciso ter à mão,
como as moradas de fornecedores, clientes, etc.

11
Arquivos de microfilmes
Era utilizado nas empresas com um considerável volume de

documentos ou informação para arquivar.
Esta técnica consiste em fotografar o documento original com uma
máquina que contém um filme de formato reduzido. Uma vez
revelado o negativo, aparece uma cópia de tamanho reduzido. As
imagens reduzidas são armazenadas em rolos de filmes ou em
transparências.

12
Novas Tecnologias
Computador
Digitalização de documentos
Access
Pastas do Windwos
CD
DVD
Disco Externo
Pen Drive
Etc.

13
Métodos de classificação
Os principais métodos de classificação são:

alfabético
numérico
por assuntos (ideológico)
geográfico
cronológico
Cada um deles tem vantagens e desvantagens, também é

possível combinar dois ou mais métodos, em função das
necessidades da empresa.

14
A classificação por ordem

alfabética
Na classificação por nome em ordem alfabética, o material é

organizado com base no nome da pessoa ou empresa, cujo
documento é registado e depois ordenado em sequência
alfabética.
Ex: lista telefónica.

15
Vantagens:
simplicidade no plano de classificação (não são previstas classes nem

subclasses e o único elemento necessário para classificar o material é o
nome das coisas a classificar firma ou nome da pessoa).
familiaridade com o critério de ordenação (a ordem alfabética é uma
das mais tradicionais,
elasticidade (é sempre possível inserir novos nomes no lugar exacto).
baixo custo (o material pode ser arquivado em aparelhagens simples).
possibilidade de encontrar facilmente uma posição.

16
Desvantagens:
os critérios de ordenação do material não são inequívocos (é fácil

surgirem dúvidas, serem cometidos erros, e que aqueles que
classificam efectuam sucessivamente a procura não sigam os
mesmos critérios).
se o material for muito, a classificação tem de ser feita por
pessoas práticas neste tipo de trabalho.
quanto mais o material aumenta, mais frequentes os casos de
homonímia (repetição dos mesmos nomes).

17
Resumindo
A classificação por nome em ordem alfabética é aconselhável como

único sistema para a ordenação do material quando:
a documentação não é demasiada, pois as probabilidades de cometer

erros de sistematização são mais limitadas.

18
As regras de classificação
Para que a classificação por nome em ordem alfabética seja

eficiente tem que se seguir certas regras:
1 – Os nome individuais devem ser colocados em ordem inversa,

ou seja, primeiro o último nome, depois os restantes na ordem
em que se apresentam.
Ex: Barbosa, Aníbal

Correia, António
Correia, João Carlos
Correia, Paulo

19
As regras de classificação (cont.)
2 – As partículas estrangeiras (D, Da, De, Del, Des, Di, Du, La, O’, Van,
Vanden, Von, etc), se escritas com inicial maiúscula, são consideradas
como parte integrante do nome.
Ex: Oliveira, Carlos Santos de
Von Johnson, Erick
Von Blun, Eduardo
3 – Os nomes compostos de um substantivo e um adjectivo, ligados

ou não por hífen, não são separados.
Ex: Castelo Branco, Sérgio

Vilas Boas, Heitor

20
4 – Os nomes como Santo, Santa ou São seguem a regra anterior,

considera-se o apelido inteiro seguindo a ordem normal.
Ex: Santa Rita, Luís

Santo António, Joaquim
5 – Os títulos, pronomes de tratamento e artigos são colocados

entre parênteses depois do nome e não são considerados na
alfabetização.
Ex: Araújo, Paulo (General)
Estado de São Paulo (O)

21
6 - Os nomes espanhóis são registados pelo penúltimo nome que

corresponde ao da família do pai.
Ex: Cervantes Y Savedra, Miguel (de)

Hernandes Xavier, José
7 - Os nomes orientais, japoneses, chineses e árabes são

registados na ordem em que se apresentam.
Ex: Al Bem Abib

22
8 – Os nomes ligados por apóstrofo devem ser ligados como

uma só palavra.
Ex: Sant’Ana, Armindo

Lê-se e arquiva-se Santana
9 – Os nomes das empresas devem ser registados conforme se

apresentam
Ex: Álvaro Costa & Cª
Barbosa Sousa, Ldª

23
10 – As expressões usadas no comércio, como Sociedade,

Companhia, Empresa, devem ser consideradas na alfabetização.
Ex: Companhia Brasileira de Alimentos

Editora Abril, Ldª
11 – Os nomes das empresas que usam siglas com ou sem ponto

entre as letras, devem ser alfabetados como se o conjunto de
letras que os formam fosse uma palavra.
Ex: ANJE
IDEAL

24
12 – Quando uma empresa ou instituição for conhecida, além do seu

nome por extenso, também por uma sigla, o arquivista deverá
adoptar pela forma de entrada que melhor entende.
Ex: C.G.D. ou Caixa Geral de Depósitos
13 – A correspondência recebida de secção divisão ou

departamento de uma empresa deve ser arquivada pelo nome da
empresa e não pelo departamento.
Ex: ANJE – Divisão de Pessoal

25
14 – As diversas filiais de uma empresa são alfabetadas pelo nome

da empresa seguindo das regiões em que se encontram.
Ex: ANA Faro

ANA Lisboa
15 – Os nomes das instituições e órgãos governamentais

são considerados como se apresentam.
Ex: Banco de Portugal

Universidade do Algarve

26
16 – Os nomes dos órgãos governamentais de países

estrangeiros devem ser precedidos do nome do país.
Ex: Estados Unidos – The Liberty Congress
Inglaterra – Red Cross
17 – Os numerais que fazem parte do nome, quer no início, quer

no fim, devem ser considerados como se estivessem escritos por
extenso.
Ex: Ferragem dois irmãos
Insecticida mata Sete

27
Classificação por ordem numérica
Na classificação por nome em ordem numérica o principal

elemento a considerar para a classificação é um número e a sua
ordenação é feita por ordem sequencial crescente ou
decrescente.
Nesta modalidade, a consulta é indirecta, pois há a necessidade

de se recorrer a um índice auxiliar alfabético que remeterá ao
número sob o qual a informação foi arquivada.

28
Vantagens:
ao contrário da alfabética, possibilita a detecção imediata da

falta de um processo
permite um menor nº de arquivamentos errados, pois torna-
se mais fácil ler números do que letras;
as operações de arquivo são mais rápidas.
Desvantagens:
torna-se quase impossível detectar um documento

quando por lapso se lançar um nº errado de processo.

29
Classificação por nome em ordem

geográfica
Na classificação por nome em ordem geográfica o material é organizado em
função do local ou proveniência da informação.
Ex: Vários países – nome do país, nome da capital e nome dos correspondentes.
Se houver documentos procedentes de outras cidades que não a capital, deve-
se ordená-los alfabeticamente no arquivo após a capital.
ARGENTINA Este método de arquivo é muito

Buenos Aires utilizado no caso das empresas
Maia Carraro, Alcides que mantêm correspondência
Corrientes com várias filiais ou agências em
Del Vale, Luís várias zonas e ainda para firmas
de transporte de cargas e
mercadorias.

30
Classificação por assuntos (Ideológico)
Este é um dos métodos mais perfeitos de arquivo, porém requer um

planeamento prévio além de requisitos como:
• amplo conhecimento da empresa, bem como dos
documentos que representam as actividade da mesma;
• análise minuciosa e interpretação da documentação.
Ordem dicionária:
Ordenação dos Artigos para Calçados
assuntos por ordem Calçados Ortopédicos
alfabética: Calçados para Crianças
Calçados para Homens
Calçados para Senhoras
Fábricas de Calçados

31
Ordem
enciclopédica: Ex: Artigos
agrupam-se os Concertos
títulos gerais Fábricas
alfabeticamente.
Ordenação de forma numérica: os assuntos ordenam-se segundo a

progressão do número que lhes é atribuído.
Ex: 33 Materiais de Construção

33.1 Cimento
331.1 Portland
331.2 de secagem rápida
33.2 Outros materiais
33.2.1 Acelarantes

32
Classificação por Ordem Cronológica
O material é ordenado, com base na data de emissão, fabricação,

aquisição, prazo, recepção, etc. de baixo para cima.
Vantagens:
• uma das mais rápidas e menos dispendiosas;
• não são previstas intercalações, mas apenas sobreposições ou
acrescentos de material novo;
• para encontrar o material classificado por esta ordem é preciso saber a
data em que foi colocado ou então percorrer todo o material recolhido.
Por isso este sistema deve ser adoptado quando:

- O material a classificar é limitado;
- É possível conhecer aproximadamente a data da classificação.

33
A classificação por ordem cronológica

revela-se útil quando se tem que classificar
documentos de carácter financeiro.
Ex: determinada factura tem de ser paga a 60 dias, este sistema permitirá
inserir a cópia na data de pagamento da factura e assim controla-se se o
pagamento foi efectuado ou não.
Ex: a) os meses do ano

b) Quinzenais
c) Séries de 10 dias
d) semanas
Dentro de cada secção o material é ordenado:

alfabeticamente ou numericamente.

34
Exercício n.º 1
Ordene alfabeticamente os seguintes nomes:
Dr.ª Catarina da Silva Reis

Joana Inês Salvado
André Morgado, Conde do Passo
Luis Saint-Germain
Maria Antonieta Vieira
Hugo Miguel Andrade
Mariano José Almeida
Josefa D’Abranhos
Fernando Manuel Castanheira
Nuno de Almeida e Santos

35
Exercício n.º 2
Ordene alfabeticamente os seguintes nomes:
Justino & Irmão, Lda.

SONAE
Campelo, S.A.
Universidade de Évora
Departamento de Recursos Humanos da Vodafone Portugal
GSL, Lda.
Banco Montepio
Instituto Politécnico do Porto
5asec
Direcção-Geral de Contribuição e Impostos

36
-- Contabilidade
Contabilidade

37
Objectivo Geral

conhecimento geral sobre a importância da Contabilidade
numa empresa.

38
• Definir o conceito de Contabilidade e enquadrá-lo

• Identificar o objectivo da Contabilidade
• Caracterizar as principais divisões que se fazem do conceito de
Contabilidade

39
- Contabilidade
Contabilidade?

40
- Contabilidade
Enquadramento
A Contabilidade nasceu com o fim de realizar o controlo das
operações comerciais, pelo que a mesma não só satisfaz as
necessidades do chefe da empresa, como também as de terceiros.
De facto, a pressão da Administração Fiscal sobre as empresas fez

com que a contabilidade passasse a ser considerada, como pouco mais
do que uma obrigação do Direito Fiscal.
Especialista de várias áreas (juristas, economistas, gestores,

contabilistas e TOC’s) entendem que na época de grande
concorrência, não basta o instinto do empresário e que o
conhecimento preciso e objectivo das operações da empresa é
indispensável para gerir e orientar.

41
- Contabilidade
Definição
Contabilidade tem por objectivo o conhecimento do património de
qualquer empresa no seu tríplice aspecto em qualquer momento da
sua existência:
• Quantitativo (número)
• Qualitativo (tipo)
• Valorativo (preço)
bem como a análise da situação económica (ciência social que estuda

a produção, distribuição e consumo de bens e serviços) e financeira
(gestão de recursos) a respectiva empresa, para racional orientação
dos seus proprietários ou donos.
(Lopes de Amorim, citado por Borges et. al., 2003:17)

42
- Contabilidade
Definição
(cont.)
Contabilidade é entendida como um sistema de recolha, classificação,
interpretação e exposição de dados económicos.
É uma ciência de natureza económica, cujo objecto é a realidade

económica de qualquer entidade pública ou privada, analisada em
termos quantitativos e por método específico, com o fim de obter as
informações indispensáveis à gestão dessa entidade .

43
- Contabilidade
Objectivo da Contabilidade
A Contabilidade corresponde a um conjunto de observação e de

procedimentos convencionais que visam os seguintes objectivos:
1. Conhecimento da situação patrimonial da empresa em geral;
2. Determinação das posições devedoras e credoras da

empresa perante terceiros (Estado, bancos, clientes, fornecedores,
etc.);
(Oliveira, 1992: 13)

44
- Contabilidade
Objectivo da Contabilidade (cont.)
3. Apuramento dos resultados obtidos nas diversas actividades,

bem como o cálculo dos custos das mercadorias compradas ou dos
produtos fabricados e dos proveitos obtidos na venda de produtos ou
na prestação de serviços;
4. Exercício de funções previsionais e críticas, efectuado
através do controlo orçamental e recolha, ordenação e análise dos
elementos contabilísticos, tendo em vista a definição de políticas
futuras, análise dos factos passados, bem como análise de situações
e resultados obtidos.
(Oliveira, 1992: 13)

45
- Contabilidade
Divisões da Contabilidade – Origem dos Factos

Investidores
Zona
Fornecedores Interna
(produção de Clientes
bens ou
prestação de
serviços)
Zona Externa
Estado

46
- Contabilidade
Divisões da Contabilidade (cont.)
Contabilidade externa – regista as operações externas da

empresa, ou seja, as que digam respeito à empresa no seu todo:
apura o lucro global da empresa e elabora o balanço anual.
Revela a situação económico-financeira global da empresa
Contabilidade interna – regista as operações realizadas no seio da

empresa. Tem em vista o apuramento de resultados não globais (por
produtos, por departamento, etc.), bem como os custos unitários nas
diversas fases de produção, os consumos, etc.
Possibilita um controlo mais directo e pormenorizado. É uma técnica
de gestão muito importante.

47
- Contabilidade
Divisões da Contabilidade
– Período de Revelação dos Factos
Contabilidade Previsional – exprime os resultados das previsões e

permite a elaboração de planos de actividade.
Dá-nos a estrutura e a actividade desejável no futuro; é conhecida pela
“orçamentologia”, i.e., a ciência que estabelece os orçamentos
(documentos que resumem a actividade a desenvolver no futuro imediato,
traduzidos em números e valores).
Contabilidade histórica – dá a conhecer o que efectivamente se fez e

permite-nos uma visão retrospectiva da gestão.
Permite-nos ver até que ponto os objectivos fixados foram alcançados.
Trata-se de uma contabilidade que reflecte o passado, sendo um instrumento
da contabilidade previsional.

48
-- Aprovisionamento
Aprovisionamento

49
Objectivo Geral

conhecimento geral sobre a importância do
Aprovisionamento.

50
• Definir o conceito de Aprovisionamento

• Identificar os vários tipos/componentes do conceito
Aprovisionamento

51
- Aprovisionamento
Aprovisionamento?

52
- Aprovisionamento
Conceito de Aprovisionamento
A noção mais rigorosa do conteúdo do conceito de

Aprovisionamento obtém-se da definição do seu objectivo:
• colocar à disposição do utilizador interno os bens ou serviços
de que carece para o exercício da sua actividade, no âmbito das
funções que lhe estão atribuídas, respondendo cabalmente aos
requisitos pretendidos quanto a:
Prazo necessário
Aspectos qualitativos e quantitativos desejáveis
Custos envolvidos

53
- Aprovisionamento
FUNÇÃO DE APROVISIONAMENTO
BENS E UTILIZADORES
FORNECEDORES INTERNOS
SERVIÇOS

54
- Aprovisionamento
Tipos de Aprovisionamento
• Aprovisionamento de SERVIÇOS
• Aprovisionamento de BENS

55
- Aprovisionamento
Aprovisionamento de SERVIÇOS
Celebração de contratos que se estabelecem episodicamente ou

de forma regular com entidades prestadoras de serviços.
Por exemplo a aquisição de serviços de:
manutenção
segurança
higiene e limpeza
consultoria e formação profissional
auditorias, certificações e ensaios de qualidade.

56
- Aprovisionamento
Aprovisionamento de BENS
Esta vertente do aprovisionamento é gerida através da gestão

das suas componentes:
• Gestão de Compras
• Gestão de Stocks

57
- Aprovisionamento
Aprovisionamento de BENS (cont.)
O acto de adquirir a fornecedor externo um artigo ou produto

para ser utilizado pela empresa/organização, ser consumido ou
vendido designa-se por Compra.
O destino interno do artigo determina o tipo de gestão que se
deverá fazer.
Tratando-se de um bem patrimonial (edifícios, terrenos,
equipamento fabril ou técnico, viaturas, máquinas, etc.) o acto
de aprovisionar esgota-se no acto de comprar, havendo total
coincidência entre ambos.
O mesmo acontece quando se compram bens para consumo
directo

58
- Aprovisionamento

- Destino do Bem
Coincidência entre o acto de aprovisionar esgota-se no acto de

comprar:
Tratando-se de um bem patrimonial (edifícios, terrenos,

equipamento fabril ou técnico, viaturas, máquinas, etc.)
Compra de bens para consumo directo, i.e., quando se trata
de artigos que não têm armazenamento, porque se
destinam a ser imediatamente (ou brevemente) consumidos
pelos utilizadores.
Aquisição de serviços.

59
- Aprovisionamento

- Destino do Bem
Diferenciação entre o acto de aprovisionar esgota-se no acto de

comprar:
Quando a utilização determina que o artigo comprado se

destina, numa primeira fase, a ser armazenado, para ser
consumido ou aplicado numa segunda fase.
Este tipo de utilização determina que os produtos se
designem por stock, requerendo uma gestão específica
relacionada com a gestão de compras, embora diferenciada
dela.

60
- Aprovisionamento
BENS DE
BENS DE CONSUMO
PATRIMÓNIO SERVIÇOS
DIRECTO
(IMOBILIZADO)
GESTÃO DE APROVISIONAMENTO = GESTÃO DE COMPRAS

61
- Aprovisionamento
PRODUTOS DE STOCK
GESTÃO DE APROVISIONAMENTO =
= GESTÃO DE COMPRAS + GESTÃO DE STOCKS

62
- Aprovisionamento
Componentes da Gestão de Stock
• Gestão Previsional de Stocks

• Gestão Administrativa de Stocks
• Gestão Física (ou material) de Stocks

63
- Aprovisionamento

- Gestão Previsional de Stocks
Quando pretendemos decidir o que é necessário comprar para stock,

que quantidades devemos comprar e quando o vamos fazer, teremos de
nos basear no que prevemos utilizar, consumir ou vender.
A decisão de compra tem por base a previsão de consumo bem como
outros parâmetros condicionantes, daí se designar por Gestão
Previsional de Stocks todo o processo que conduz à decisão de compra
para stock.

64
- Aprovisionamento

- Gestão Administrativa de Stocks
Mas para gerir uma existência em armazém (stock) é indispensável

conhecer o que existe, quando existe e onde se encontra.
Esse conhecimento obtém-se a partir do registo de movimentos
(entradas e saídas) e da própria identificação (nomenclatura) de cada
artigo ou produto.
A gestão Administrativa de Stocks baseia-se nas medidas de controlo
de existências, acompanhando a par e passo, tudo quanto se passa em
termos de movimentação e que altere a situação anterior.

65
- Aprovisionamento

- Gestão Física (ou material) de Stocks
Cada artigo de stock passa pelo armazém onde permanece algum tempo
(o menos possível) e a forma como passa ou está em armazém, em tudo
se prende com a própria organização e gestão do armazenamento.
Assim, a forma como decidimos a arrumação e a movimentação, i.e., a
organização do armazém, é designada por Gestão Física de Stocks (ou
gestão material) e condiciona decisivamente, como qualquer das outras
componentes, a gestão de stocks e, consequentemente, a própria
gestão dos aprovisionamentos.

66
- Aprovisionamento
O que
comprar
GESTÃO PREVISIONAL DE STOCKS Quanto

Permite determinar: comprar
Quando
comprar
Tem por objectivo assegurar que o utilizador interno disponha dos

artigos ou produtos de que necessita nas quantidades e datas exactas.

67
- Aprovisionamento
O que existe
GESTÃO ADMINISTRATIVA DE Quando

STOCKS existe
Permite conhecer permanentemente:
Onde está
Para que seja possível controlar as existências e fornecer indicações

práticas que permitam apoiar eficazmente a Gestão Previsional de
Stocks.
68
- Aprovisionamento
Gestão Física de Stocks

Permite:
Recepcionar os produtos
comprados
Armazená-los e movimentá-los
PARA
Os entregar aos utilizadores

internos

69
- Aprovisionamento
Em paralelo com a Gestão de Stocks (nas três

componentes analisadas), temos a
Gestão de Compras
Assegura a aquisição dos artigos e produtos necessários em tempo útil,

nas melhores condições de preço, qualidade, quantidade, prazo de
entrega e prazo de pagamento.

70
- Aprovisionamento
A quem
comprar
GESTÃO DE
COMPRAS E
permite decidir:
Como
comprar

71
-- Facturação
Facturação

72
Objectivo Geral

conhecimento geral sobre a importância da Facturação.

73
• Definir o conceito de Facturação

• Compreender a sua importância para a realidade da Empresa

74
- Facturação
O que é a Facturação?

75
- Facturação
Conceito de Facturação
Valor total recebido com a venda de produtos ou serviços de

uma empresa.
Ganhos obtidos com aplicações financeiras ou venda de

activos.

76
-- Gestão
Gestão de
de Pessoal
Pessoal

77
Objectivo Geral

conhecimento geral sobre a importância da Gestão de
Pessoal numa Empresa.

78
• Definir Gestão de Pessoal e Gestão de Recursos Humanos

• Distinguir e caracterizar motivação e satisfação dos colaboradores
• Conflito e Negociação
• A cultura organizacional
• Compreender a relevância da Gestão do Pessoal e sua
documentação para a Empresa

79
- Gestão de Pessoal
Em que consiste a
Gestão do Pessoal
ea
Gestão dos Recursos Humanos?

80
Gestão Pessoal
Processamento de salários, seguros, prémios, registo de trabalho
extraordinário e nocturno, gestão de contratos, descontos salariais. É
um conceito mais restrito e bastante ligado ao âmbito da legislação
laboral.
Esta é uma gestão administrativa das pessoas.
Gestão de Recursos Humanos

É um conjunto de métodos, políticas, técnicas e práticas, definidas com
o objectivo de orientar o comportamento humano e as relações
humanas de forma a maximizar o potencial do capital humano.
Situa-se ao nível da estratégia.
Tem um âmbito mais alargado, “lá dentro” podemos colocar também a
gestão de pessoal.
81
Motivação dos colaboradores

“É a força que impulsiona o indivíduo a procurar satisfazer as
suas necessidades, os seus desejos. Esta determina um
comportamento visando reduzir um estado de tensão,
estabelecendo-se ou restabelecendo-se um estado de
equilíbrio.”
(Ceitil, 1991)
Satisfação dos colaboradores
“É o estado emocional positivo que resulta da percepção
subjectiva das experiências no trabalho por parte do
trabalhador”
(Locke, 1976).
82
Conflito e Negociação

83
Exercício
Escolha uma organização onde já tenha prestado serviços e
responda às questões que se seguem:
• Quais as principais fontes de conflitos nessa organização?

• Como os tipificam face ao modelo por quadrantes
apresentado?
• Indique uma proposta de Resolução. Fundamente.

84
Cultura organizacional
“pode definir-se como um conjunto de valores nucleares, normas

de comportamento, artefactos e padrões de comportamento, que
governam a forma como as pessoas interagem numa organização e
o modo como se empenham no trabalho e na organização”.
(Schein, 1990)

85
Qual a relevância da Gestão do Pessoal

e sua documentação, para a Empresa?
Exercício a resolver individualmente, em

folha branca para entrega.
86
Síntese
• Conceito de Contabilidade
• Divisões do conceito de Contabilidade
• Definição do conceito e tipos de Aprovisionamento
• Definição de Facturação
• Definição e caracterização do conceito de Gestão de Pessoal

87
Bibliografia
BELLOTO, Heloísa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento

documenal. Sâo Paulo: T. A. Queiroz Editor, 1991.
PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria e prática. 3.ed. Rio de Janeiro:

FGV, 2002.
ROUSSEAU, Jean-Yves; COUTURE, Carol. Os fundamentos da disciplina

arquivística. Tradução: Magada Bigotte de Figueiredo. Lisboa: Dom
Quixote, 1998.
SCHELLENBERG; T. R. Arquivos modernos: princípios e técnicas. 3.ed.

Rio de Janeiro: FGV, 2004.
MARQUES, Maria da Conceição da Costa. Noções Fundamentais de

Contabilidade Financeira. FISCO. Mafra: 2004.
SEQUEIRA, João M. Bilstein M. L. Colecção O Gestor. Gestão dos

Aprovisionamentos – área da produção. IAPMEI. Lisboa: 1994.

88

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Entre os arquivadores e unidades de conservação convém

Apropriados para arquivar a correspondência, listas, esquemas ou

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Devem-se evitar as metálicas ou as de plástico porque não permitem a

Convém estarem sempre cheias para que, ao serem colocadas na

São excelentes para proteger os documentos do pó, luz ou do

A desvantagem das caixas reside no facto de a consulta não ser muito

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Pastas de mola (com ou sem badanas)

São apropriadas para preparar o material que o chefe deve levar

Costumam-se arquivar em armários ou gavetas com calhas ou em

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Era utilizado nas empresas com um considerável volume de

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Os principais métodos de classificação são:

Cada um deles tem vantagens e desvantagens, também é

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A classificação por ordem

Na classificação por nome em ordem alfabética, o material é

Ex: lista telefónica.

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simplicidade no plano de classificação (não são previstas classes nem

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os critérios de ordenação do material não são inequívocos (é fácil

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A classificação por nome em ordem alfabética é aconselhável como

a documentação não é demasiada, pois as probabilidades de cometer

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Para que a classificação por nome em ordem alfabética seja

1 – Os nome individuais devem ser colocados em ordem inversa,

Ex: Barbosa, Aníbal

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As regras de classificação (cont.)

3 – Os nomes compostos de um substantivo e um adjectivo, ligados

Ex: Castelo Branco, Sérgio

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As regras de classificação (cont.)

4 – Os nomes como Santo, Santa ou São seguem a regra anterior,

Ex: Santa Rita, Luís

5 – Os títulos, pronomes de tratamento e artigos são colocados

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As regras de classificação (cont.)

6 - Os nomes espanhóis são registados pelo penúltimo nome que

Ex: Cervantes Y Savedra, Miguel (de)

7 - Os nomes orientais, japoneses, chineses e árabes são

Ex: Al Bem Abib

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