A topografia, antes de ser oficialmente constituída, era utilizada em várias ocasiões
em que medições e descrições de áreas eram necessárias. Muitos problemas ocasionavam-se pelo fato das medidas obtidas dos terrenos serem equivocadas, gerando discórdias e desregularidades entre conceitos de seus proprietários. No Egito antigo era comum essas discussões pelo fato das contínuas enchentes do rio Nilo desmarcar os limites divisórios de cada propriedade que por perto havia. Depois que o rio baixava e começavam os plantios das terras, ficava a dúvida sobre os limites de cada terreno e assim, surgindo a necessidade de uma medição mais eficaz e permanente. A utilização de marcações, descrições geográficas e uma corda métrica chamada Toesa (equivalente a 0,6m) auxiliou na examinação de cada terreno, proporcionando medidas permanentes para futuras marcações. O rio, posteriormente tendo outra enchente, arrancavam as marcações antigas, mas o uso desses métodos os guiavam para que localizassem os pontos e assim demarcarem novamente os limites das terras. Nessa época não se utilizava tantos recursos para denominar cotas ou coletar ângulos, pois a ciência dos cálculos que eles continham servia apenas para determinantes lineares. Com as inovações e o aumento da tecnologia em relação a praticidade desses estudos, foram criados equipamentos que ajudou na decomposição e praticidade desses trabalhos, tal como: O teodolito e a Estação Total.