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1 - Introdução
É bem verdade que a doutrina estabelece que cada gêmeo xifópago deverá
ser tratado como uma pessoa autônomo, como de fato é, alegando que o fato de
serem unidos num mesmo corpo não os isenta de serem tratados como pessoas
distintas. Mas, sabido é que o problema é muito mais complexo, pois não há
nenhuma regulação que verse sobre a participação dos siameses em concurso
público; a sua performance na empresa, como agir, as divisões de tarefas; nos
casos de demissão na seara trabalhista e administrativa; entre outras infinidades,
que não pormenorizaremos neste artigo.
Solução diferente propõe Flávio Augusto Monteiro Barros [4], que sugere
que se espere que o gêmeo inocente venha a cometer um delito e que venha por
este a ser condenado, para que ambos os xifópagos venham a cumprir a pena
juntos, cada um respondendo, é lógico, pelos seus respectivos crimes.
5 - Conclusão
[2]STRAUSS, Darin. (2001). Chan e Eng. São paulo: Companhia das letras.
[3] GRECO, Rogério. Curso de Direito Pena. Parte especial. 7ª ed. Niterói, RJ: Impetus, 2010, p. 133.
[4] BARROS, Flávio Augusto Monteiro. Direito Penal. Parte Especial. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009,
p. 13.