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AULA 5
FUNDAMENTOS DE SISTEMAS
DE CONTROLE
CONVERSA INICIAL
CONTEXTUALIZANDO
A comunicação RS232
comunicação RS232 era muito utilizada para comunicação entre
computadores e periféricos, sendo a forma mais popular de comunicação entre
um CLP
um CLP (controlador lógico programável) e um dispositivo externo. Nesta aula,
vamos desvendar cada parte desta comunicação,
comunicação, a fim de mostrar o quão simples
ela pode ser quando realmente temos o entendimento de como ela é estruturada
(Silveira, 2017a).
As comunicações RS232 utilizam linhas separadas para enviar e receber
dados. Elas são conhecidas como TX para transmissão e RX para recepção.
02
A porta serial opera ligando alguns pinos enquanto desliga outros, e cada
um destes pinos possuem uma finalidade específica. A porta serial, por sua vez,
possui 2 tipos (9 pinos ou 25 pinos). Abaixo, podemos ver uma figura com os 2
tipos (Silveira, 2017a).
Terra ou GND do C
Chassi
hassi do Dispositiv
Dispositivo
o – Este pino deve ser ligado
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Parity Bit – Como a maioria dos CLPs e dispositivos externos são
orientados por byte (8 bits = 1 byte), parece natural tratar dados como
bytes.
Embora o ASCII seja um código com 7 bits, raramente ele é transmitido
desta forma. Tipicamente, o bit 8 é utilizado como um bit de paridade ou, em outras
palavras, como checagem de erro. O método de checagem de erro recebeu este
nome baseando-se na ideia de paridade na matemática. Em termos simples,
paridade significa que todos os caracteres terão um número par de 1’s, ou número
ímpar de 1’s. Exemplos comuns de formas de paridade são: None (Nenhum),
2017a).
Even (Par) e Odd (Ímpar) (Silveira, 2017a).
Durante a transmissão na RS232, o emissor calcula o bit de paridade e o
envia. O receptor, por sua vez, calcula a paridade para os 7 bits do caractere
recebido e compara o resultado calculado com o bit 8 recebido. Se o valor
calculado for igual ao real, é sinal de que nenhum erro ocorreu, e a transmissão
segue normalmente. O método da paridade é muito popular, o motivo disso se dá
pelo fato de ele ser efetivo somente em partes. Explicando melhor, a paridade
pode encontrar erros que somente afetam números ímpares de bit, portanto, se
esses erros ocorrerem em números pares de bits (2, 4 ou 6), o método não é
eficaz. Tipicamente, segundo Silveira (2017a), os erros são causados por ruídos
que raramente afetam somente 1 bit e, para tratar isto, podem ser utilizados blocos
de checagem em redundância:
segundo, e 9600 significa que podem ser enviados 9600 bits a cada
segundo. As velocidades comuns que podem ser configuradas no RS232
são: 1200, 2400, 4800, 9600, 19200 e 38400.
Formato de Da
Dados
dos (RS23
(RS2322 Data Format) – (baud rate-data bits-parity-stop
bits). Este é o formado de dado típico na comunicação RS232. Por
exemplo: 9600-8-N-1 significa um baud rate de 9600, 8 data bits, paridade
None e stop bit “1”.
TEMA 2
2 – RS485 E 422
– RS485
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de dados por si próprios, e isto é comparado a uma rede ethernet. Por conta disso,
há uma chance de colisão de dados nesta implementação e, em teoria, 37% da
largura de banda pode ser afetada. Para esta estrutura de rede, portanto, há a
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08
Característic as RS2
RS232
32 RS4
RS485
85
point-to-
Topologia de Rede multipoint
point
09
010
3.1 Endereçamento IP
Dentro de uma rede TCP/IP, cada micro recebe um IP único que o identifica
na rede. Um endereço IP é composto por uma sequência de 32 bits, divididos em
4 grupos de 8 bits cada. Cada grupo de 8 bits recebe o nome de octeto.
Figura 8 – Endereçamento IP
Fonte: O autor.
011
Fonte: O autor.
verificação de erro. Isso permite que a informação seja transmitida, isto é, se for
detectado que ela é diferente da enviada originalmente. Os erros, em geral, são
causados pelas colisões de dados e exigem que os dados sejam transmitidos
novamente. Isso é mais comum à medida que mais dispositivos são colocados
em uma rede. Por conta de tal fato, a velocidade da rede é radicalmente diminuída
e nem sempre pode ser estimada de forma confiável. O padrão ethernet é
considerado um sistema de rede não determinístico e, por conta disso, não
adequado para controle direto de I/O (Lamb, 2015).
TEMA 4 –
4 – TOPOLOGIA
TOPOLOGIA DE REDES ETHERNET
013
4.1 Anel
Vantagens:
Direcionamento simples;
simples;
Possibilidade de ter dois anéis funcionando ao mesmo tempo. Caso
exista falha em um, ocorrerá somente uma queda de performance.
014
Desvantagens:
Dificuldade de isolar a fonte de uma falha
falha de sistema ou de equipame
equipamento;
nto;
Ampliação da rede, inclusão de novas estações
estações ou servidores implica na
paralisação da rede.
4.2 Estrela
A topologia em estrela utiliza um nó central (comutador ou switch) para
chavear e gerenciar a comunicação entre as estações. Esta unidade central
determina a velocidade de transmissão, como também converte sinais
transmitidos por protocolos diferentes. Neste tipo de topologia é comum acontecer
o overhead localizado, já que uma máquina é acionada por vez, simulando um
ponto a ponto (Macêdo,
( Macêdo, 2012).
Em uma rede em estrela, cada nó se conecta a um dispositivo central
chamado hub. O hub obtém um sinal que vem de qualquer nó e o passa adiante
para todos os outros nós da rede. Um hub não faz qualquer tipo de roteamento ou
filtragem de dados. Ele simplesmente une os diferentes nós (Macêdo, 2012).
Mais comum atualmente, a topologia em estrela utiliza cabos de par
trançado e um concentrador como ponto central da rede. O concentrador se
encarrega de retransmitir todos os dados para todas as estações, mas com a
vantagem de tornar mais fácil a localização dos problemas, já que se um dos
cabos, uma das portas do concentrador ou uma das placas de rede estiver com
problemas, apenas o nó ligado ao componente defeituoso ficará fora da rede.
Essa topologia se aplica apenas a pequenas redes, pois os concentradores
costumam ter apenas oito ou dezesseis portas. Em redes maiores, é utilizada a
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Vantagens:
Facilidade de isolar a fonte de uma falha de sistema ou equipamento,
uma vez que cada estação está diretamente ligada ao concentrador
concentrador;;
Facilidade de inclusão de nova estação na rede, bastando apenas
conectá-las ao concentrador;
Direcionamento simples, apenas
apenas o concentrador tem esta atribuição
atribuição;;
Baixo investimento
investimento a médio longo prazo.
Desvantagens:
Confiabilidade – se houver uma falha no concentrador, no caso de redes
sem redundância, todas as estações perderão comunicação com a rede;
Todo o tráfego flui por meio do concentrador, podendo representar um
ponto de congestionamento.
TEMA 5 –
5 – DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO DE REDES DE COMUNICAÇÃO
que fazem interface com o usuário final são taxados como responsáveis pelo mau
desempenho da rede como um todo, uma vez que todos os problemas culminam
na limitação da operabilidade destes. Em um sistema de automação já
016
017
Operação e man
manutenção
utenção não perceberão a ffalha
alha do link ent
entre
re as unidad
unidades
es
geradoras 1 e 2, pois, pela concepção de rede em anel, o sistema
continuará comunicando normalmente;
A operação e a manuten
manutenção
ção só perceberão a ffalha
alha do link da IHM dos
Serviços Auxiliares quando tentar usar a IHM; neste momento é que será
tomada alguma atitude para correção;
Não será tomad
tomadaa atitude alg
alguma
uma para normaliz
normalização
ação da falha de lin
linkk entre
as unidades geradoras 1 e 2, pois tal falha não é conhecida devido à falta
de monitoramento;
A falha de link entre as unidades geradoras 1 e 2 só será perce
percebida
bida quan
quando
do
ocorrer a falha de outro link do anel, deixando parte da rede ilhada, trazendo
riscos para a integridade física dos equipamentos.
Desta forma, se faz necessária a implantação do diagnóstico de rede
r ede nesta
planta, trazendo os seguintes benefícios:
018
Ao sensibiliz
sensibilizar
ar alguma ffalha
alha de link, o sistema gerará um ala
alarme
rme e an
animará
imará
a tela sinótica com a condição atual da rede;
A manute
manutenção
nção conse
consegue
gue atuar nas falhas de link antes qque
ue ocorra um
isolamento de comunicação de parte da rede;
A manutenç
manutenção
ão conseg
consegue
ue verificar a necess
necessidade
idade de correção ddoo link da
IHM antes da necessidade da sua utilização, que possivelmente pode ser
em um momento de isolamento da área a que a IHM pertence;
Com a utilização de um sistema ddee supervisão, os respons
responsáveis
áveis pela
manutenção podem receber notificações das falhas, sem a necessidade de
verificar com frequência a rede e de fazer o alerta sobre a falha;
Diminuição dos riscos de avarias dos eq
equipamentos
uipamentos da us
usina.
ina.
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
GUIERO, G. A.; LEÃO, J. de A.; ABREU, L. F. Metodologia para análise de redes
de automação em operação. 6º Congresso Mineiro de Automação . Belo
Horizonte, 2008. Disponível em: <http://www.visionsistemas.com.br/pt/wp-
content/uploads/metodolo
content/uploads/metodologia-para-analise-de-rede-de-auto
gia-para-analise-de-rede-de-automacao-em-
macao-em-
operacao.pdf>. Acesso em: 6 nov. 2017.
LAMB, F. Au
Auto
to maç ão In du st ri al : na prática. Porto Alegre, RS: McGraw-Hill, 2015.
Indu
MACÊDO, D. Topologias
D. Topologias de rede de computadores.
computadores. Um pouco de tudo sobre
T.I., 13 fev. 2012. Disponív
Disponível
el em
em:: <http://www.diegomac
<http://www.diegomacedo.com.br/t
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opologias-de-
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2017. Disponível em: <https://
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