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Uma doença infecciosa é a manifestação de uma contaminação provocada por um microorganismo

(bactéria, fungo, vírus ou protozoário). Os micróbios podem ser inofensivos ou causarem doenças no
hospedeiro, o que depende da sua natureza e das defesas do corpo humano.
Uma infecção pode transmitir-se por via aérea, pela água, pelos alimentos, por contato pele a pele, pela
transmissão através de outros animais e por contato sexual.
As doenças infecciosas se caracterizam pelo surgimento de sintomas como, por exemplo, febre, mal
estar, dor de cabeça, erupções na pele, espirros, dores de garganta, tosse e decadência do estado físico.
Um exemplo de doença infecciosa é a dengue, cujos vetores hospedeiros são os mosquitos do gênero
Aedes e a fonte da infecção e hospedeiro vertebrado é o homem.
O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do Aedes aegypti, um mosquito diurno que se
multiplica em depósitos de água parada acumulada nos quintais e dentro das casas, por exemplo.
O período de incubação da doença é de 3 a 15 dias, e o período de transmissibilidade se dá durante o
período de viremia do indivíduo infectado, que começa um dia antes da febre e perdura até o sexto dia
de doença.
As medidas de controle atualmente disponíveis se restringem ao vetor Aedes aegypti, uma vez que não
se tem ainda vacina ou drogas antivirais específicas. Uma vacina contra os quatro tipos da dengue,
desenvolvida a partir de uma cepa do vírus vivo, geneticamente modificado, está sendo testada em
humanos. Até o momento os voluntários não apresentaram reações adversas.
O combate ao vetor deve desenvolver ações continuadas de inspeções domiciliares, eliminação e
tratamento de criadouros, priorizando atividades de educação em saúde e mobilização social. A
finalidade das ações de rotina é manter a infestação do vetor em níveis incompatíveis com a
transmissão da doença.
Em função da complexidade que envolve a prevenção e o controle da dengue, o programa nacional
estabeleceu dez componentes de ação, sendo eles: Vigilância epidemiológica; Combate ao vetor;
Assistência aos pacientes; Integração com a atenção básica (PACS/PSF); Ações de saneamento
ambiental; Ações integradas de educação em saúde, comunicação e mobilização; Capacitação de
recursos humanos; Legislação de apoio ao programa e Acompanhamento e avaliação. Estes
componentes de ação, se convenientemente implementados, contribuirão para a estruturação de
programas permanentes, integrados e intersetoriais, características essenciais para o enfrentamento
desse importante problema de saúde pública. Além disso, os casos de dengue devem ser notificados
para que haja um controle de epidemias.
Após a infecção, enquanto a doença ainda esta progredindo, não existe um tratamento específico
contra o vírus da dengue. Tomar muito líquido para evitar desidratação e utilizar medicamentos para
baixar a febre e analgésicos são as medidas de rotina para aliviar os sintomas. Avaliação clínica e
laboratorial e exames complementares também devem ser realizados no atendimento ao paciente.
A pessoa só desenvolve imunidade para o tipo de vírus que contraiu e pode infectar-se com outro
sorotipo posteriormente.

Uma doença não infecciosa é aquela que, no estado atual do conhecimento clínico e fisiopatológico, não
se relaciona com uma invasão do organismo por outros seres vivos parasitários. Um exemplo de doença
não infecciosa crônica é o Diabetes.

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