Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2009
Copyright © UNIASSELVI 2009
Elaboração:
Prof.ª Keila Tyciana Peixer
Prof.ª Luciana Budag
720
P379c Peixer, Keila Tyciana.
Caderno de estudos : arquitetura / Keila Tyciana
Peixer [e] Luciana Budag, Centro Universitário Leo-
nardo da Vinci. – Indaial : Grupo UNIASSELVI, 2009.
x ; 152 p. : il.
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-7830-144-6
III
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui
para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUITETURA ..................................... 1
VII
LEITURA COMPLEMENTAR............................................................................................................. 35
RESUMO DO TÓPICO 4..................................................................................................................... 39
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 40
VIII
RESUMO DO TÓPICO 1..................................................................................................................... 80
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 81
IX
8 ESCALAS.............................................................................................................................................. 131
8.1 ESCALA NATURAL................................................................................................................ 131
8.2 ESCALA DE AMPLIAÇÃO.................................................................................................... 132
8.3 ESCALA DE REDUÇÃO......................................................................................................... 133
8.4 ESCALAS GRÁFICAS............................................................................................................. 133
9 LINHAS DE COTA............................................................................................................................. 134
9.1 COTAS DE NÍVEL..................................................................................................................... 135
10 SÍMBOLOS GRÁFICOS.................................................................................................................. 135
10.1 REPRESENTAÇÃO DE PAREDES.................................................................................... 135
10.2 REPRESENTAÇÃO DE PORTAS....................................................................................... 136
10.3 REPRESENTAÇÃO DE JANELAS.................................................................................... 141
10.4 REPRESENTAÇÃO DE PEÇAS SANITÁRIAS............................................................. 144
10.5 TEXTURAS................................................................................................................................ 146
10.6 REPRESENTAÇÃO DA VEGETAÇÃO............................................................................ 147
10.7 REPRESENTAÇÃO DE AUTOMÓVEIS.......................................................................... 148
RESUMO DO TÓPICO 3..................................................................................................................... 149
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 150
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................... 151
X
UNIDADE 1
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE
ARQUITETURA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você estará apto(a) a:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em seis tópicos. Ao final de cada um deles, você
encontrará atividades que o(a) ajudarão a fixar os conteúdos apresentados.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Arquitetura, em uma conceituação mais ampla, pode ser entendida como a
arte e a técnica de organizar e configurar os espaços a fim de construir o ambiente
propício à vida humana.
UNI
3
UNIDADE 1 | CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUITETURA
4
TÓPICO 1 | ARQUITETURA: INTRODUZINDO CONCEITOS
5
UNIDADE 1 | CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUITETURA
6
TÓPICO 1 | ARQUITETURA: INTRODUZINDO CONCEITOS
E
IMPORTANT
7
UNIDADE 1 | CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUITETURA
8
TÓPICO 1 | ARQUITETURA: INTRODUZINDO CONCEITOS
NOTA
3 SIGNIFICADO DA ARQUITETURA
As definições de arquitetura, ao longo do tempo, apresentam uma clara
imprecisão de seu significado. Muitas vezes poéticos, os termos são duplamente
enganosos, primeiro porque não definem a arquitetura e, segundo, porque não
definem a si mesmos.
9
UNIDADE 1 | CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUITETURA
TUROS
ESTUDOS FU
10
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, buscamos construir conceitos sobre arquitetura. Você
pôde perceber que:
11
AUTOATIVIDADE
12
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
A arquitetura começa a existir à medida que o espaço passa a ser
organizado por elementos materiais. O espaço é material e sua forma visual
depende da organização dos limites espaciais definidos pela forma.
UNI
2 FORMA
Forma é um termo abrangente que comporta e admite diferentes
significados. Segundo o dicionário Aurélio (FERREIRA, 2004), a forma se refere
aos limites exteriores da matéria de que é constituído um corpo, em que se
conferem a este feitio uma configuração, um aspecto particular.
13
UNIDADE 1 | CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUITETURA
3 FORMA E ESPAÇO
O espaço é definido, segundo Ching (2002), por elementos horizontais e
verticais.
14
TÓPICO 2 | FORMA E ESPAÇO NA ARQUITETURA
FIGURA 2 – PLANO DE BASE ELEVADO, FÓ- FIGURA 3 – PLANO DE BASE REBAIXADO, JAR-
RUM ROMANO, ROMA, ITÁLIA DIM DE VERSAILLES, FRANÇA
15
UNIDADE 1 | CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUITETURA
4 ORGANIZAÇÕES ESPACIAIS
E
IMPORTANT
16
TÓPICO 2 | FORMA E ESPAÇO NA ARQUITETURA
17
UNIDADE 1 | CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUITETURA
18
TÓPICO 2 | FORMA E ESPAÇO NA ARQUITETURA
19
UNIDADE 1 | CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUITETURA
NOTA
20
RESUMO DO TÓPICO 2
Nos estudos referentes à forma e ao espaço na arquitetura, destacamos
os seguintes conteúdos, que foram estudados no presente tópico:
21
AUTOATIVIDADE
22
UNIDADE 1
TÓPICO 3
ARQUITETURA E TECNOLOGIA
1 INTRODUÇÃO
As inovações tecnológicas têm espaço também na construção civil,
transformando o canteiro de obras em canteiro de montagem, gerando vantagens
como diminuição na geração de entulhos e maior rapidez de execução.
UNI
2 TECNOLOGIA DA ARQUITETURA
A tecnologia (do grego, tékhné, refere-se à arte e logo a tratado) consiste
em um conjunto de conhecimentos aplicados à produção de bens, incluindo as
técnicas que permitem a organização e a eficiência do processo produtivo. É
entendida como conjunto doutrinário e instrumental para organizar os processos
de modificação e de transformação da matéria, da energia, do habitat do homem,
portanto capaz de modificar as próprias condições de existência dos grupos
humanos. (VIANNA, 1990).
23
UNIDADE 1 | CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUITETURA
3 SISTEMAS ESTRUTURAIS
O sistema estrutural é formado por elementos estruturais responsáveis
por absorver e transmitir os esforços de uma edificação. Caracteriza-se por ser
a parte mais resistente de uma construção, sendo essencial para sua segurança e
solidez.
25
UNIDADE 1 | CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUITETURA
4 CONFORTO AMBIENTAL
O conforto ambiental e a eficiência energética das edificações são
condições fundamentais para garantir uma edificação de qualidade que apresente
como objetivo principal a satisfação do homem. As principais formas de conforto
no ambiente construído que os homens buscam são: conforto térmico, conforto
acústico e conforto luminotécnico.
E
IMPORTANT
26
TÓPICO 3 | ARQUITETURA E TECNOLOGIA
5 ARQUITETURA SUSTENTÁVEL
Entende-se como desenvolvimento sustentável aquele capaz de atender
às necessidades das atuais gerações, sem comprometer os direitos das futuras
gerações. É na forma como arquitetos e engenheiros se inter-relacionam com as
questões ambientais e a escassez de recursos energéticos que se dá a contribuição
da arquitetura na sustentabilidade.
27
UNIDADE 1 | CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUITETURA
28
RESUMO DO TÓPICO 3
Esse tópico abordou vários conteúdos relacionados à tecnologia da
arquitetura. Resumidamente, apresentamos tais conteúdos a seguir:
29
AUTOATIVIDADE
30
UNIDADE 1
TÓPICO 4
PROGRAMA ARQUITETÔNICO
1 INTRODUÇÃO
O projeto de arquitetura tem como principal objetivo a geração de
soluções físico-espaciais que atendam às necessidades e anseios de um indivíduo
ou grupo, para a realização das atividades humanas que precisam de espaços
adequados para se realizarem plenamente.
UNI
2 EXIGÊNCIAS DO TEMA
Os diferentes temas de projeto arquitetônico, como edifícios residenciais,
comerciais, industriais, educacionais, hospitalares, equipamentos culturais
e terminais de transporte, por exemplo, apresentam exigências específicas
de programa, que são relacionadas à adequação do espaço para a adequada
realização da atividade a que se destinam.
31
UNIDADE 1 | CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUITETURA
4 FATORES SOCIOCULTURAIS
Os fatores sociais e culturais interferem no programa arquitetônico. Os
programas são mutáveis no tempo e dependem das características sociais e
culturais. O progresso constante, os novos modos de planejar, o desenvolvimento
das atividades em geral estão sempre a exigir alterações nos programas dos
edifícios.
5 FATORES ECONÔMICOS
O programa arquitetônico possui interferência também da disponibilidade
de recursos e dos prazos exigidos para o projeto e a execução. Esses fatores
podem determinar a forma espacial e a tecnologia a ser utilizada, dependendo da
flexibilidade dos custos e da disponibilidade de tempo, permitindo que o projeto
e a obra sejam executados em curto ou longo prazo, ou ainda que sejam divididos
em etapas.
6 RESTRIÇÕES LEGAIS
As restrições legais limitam o projeto e controlam as edificações,
principalmente as urbanas. As restrições podem ser referentes ao código de
zoneamento de uso e ocupação do solo, que define o uso permitido, adequado
ou restrito para as diversas áreas da cidade, além das dimensões espaciais dos
edifícios através de índices urbanísticos como a taxa de ocupação, o coeficiente de
aproveitamento, gabarito, recuos entre outros.
32
TÓPICO 4 | PROGRAMA ARQUITETÔNICO
E
IMPORTANT
33
UNIDADE 1 | CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUITETURA
34
TÓPICO 4 | PROGRAMA ARQUITETÔNICO
LEITURA COMPLEMENTAR
35
UNIDADE 1 | CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUITETURA
36
TÓPICO 4 | PROGRAMA ARQUITETÔNICO
37
UNIDADE 1 | CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUITETURA
FONTE: MACIEL, Carlos Alberto. Arquitetura, projeto e conceito. Disponível em: <http://www.
vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp211.asp>. Acesso em: 10 jan. 2009.
38
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, caro(a) acadêmico(a), você teve oportunidade de estudar
os seguintes conteúdos:
39
AUTOATIVIDADE
40
UNIDADE 1
TÓPICO 5
ARQUITETURA E CONTEXTO
1 INTRODUÇÃO
Arquitetura inserida no contexto é aquela que se harmoniza com o meio
em que está inserida. Ao falar de harmonização com o contexto, Colin (2000)
caracteriza o contexto natural e o artificial. O contexto natural é o meio agreste,
em pouco ou nada modificado pela intervenção do homem, e o contexto cultural,
carregado de realizações humanas, intensamente modificado para atender às
condições da vida coletiva.
UNI
2 CONTEXTO NATURAL
Para Colin (2000), a relação entre a arquitetura e o meio ambiente natural
pode ocorrer através da contrastação, pela qual o objeto se diferencia no contexto,
e da harmonização, quando a arquitetura participa como coadjuvante no cenário
natural.
41
UNIDADE 1 | CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUITETURA
3 CONTEXTO CULTURAL
A cultura se compõe das atividades realizadas pelo ser humano. O meio
ambiente cultural é aquele culturalmente modificado, embora talvez não exista
algum lugar em nosso planeta que não tenha sido modificado pelo homem. A
cidade é o local em que se tornam mais evidentes os efeitos culturais. A cidade
é repositório da cultura, em que se sobrepõem, em camadas, os produtos das
diversas estruturas e conjunturas sociais que adotaram o seu espaço como palco
de atuação. (COLIN, 2000).
42
TÓPICO 5 | ARQUITETURA E CONTEXTO
43
RESUMO DO TÓPICO 5
Apresentamos, no Tópico 5, a interação da arquitetura com o contexto
natural e cultural. Pontuamos, a seguir, os assuntos tratados neste tópico:
44
AUTOATIVIDADE
Considerando os princípios estudados, analise como uma obra de
arquitetura pode inserir-se em seu contexto natural e cultural.
45
46
UNIDADE 1
TÓPICO 6
1 INTRODUÇÃO
A arquitetura brasileira passou por uma transformação decisiva no ano
de 1936, especialmente pela vinda do arquiteto franco-suíço Le Corbusier que,
durante a rápida estadia, marcou profundamente os arquitetos que com ele
tiveram oportunidade de trabalhar, repercutindo decisivamente no conjunto da
classe profissional.
UNI
47
UNIDADE 1 | CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUITETURA
48
TÓPICO 6 | ARQUITETURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
49
UNIDADE 1 | CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUITETURA
50
TÓPICO 6 | ARQUITETURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
NOTA
53
UNIDADE 1 | CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUITETURA
FIGURA 26 – MUSEU DO PÃO, ILÓPOLIS/RS FIGURA 27 – SALA SÃO PAULO, SÃO PAULO/SP
Entretanto, Segre (2003) descreve que grande parte das luxuosas mansões
é projetada com valores estéticos alheios aos contemporâneos, combinando
elementos formais clássicos com características kitsch, que buscam principalmente
a representação do status econômico do morador. Por outro lado, encontram-se
algumas obras com valores estéticos que identificam a vanguarda arquitetônica
brasileira e demonstram a sensibilidade de determinada camada da sociedade
com a beleza no espaço da vida privada.
54
TÓPICO 6 | ARQUITETURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
55
UNIDADE 1 | CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUITETURA
NOTA
56
TÓPICO 6 | ARQUITETURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
57
UNIDADE 1 | CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUITETURA
58
TÓPICO 6 | ARQUITETURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
59
UNIDADE 1 | CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUITETURA
FIGURA 37 – CENTRO CULTURAL OSCAR NIE- FIGURA 38 – COMPLEXO MÚLTIPLO USO OH-
MEYER, GOIÁS\GO, OSCAR NIEMEYER TAKE CULTURAL, SÃO PAULO/SP, RUY OHTAKE
60
TÓPICO 6 | ARQUITETURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
61
UNIDADE 1 | CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUITETURA
64
TÓPICO 6 | ARQUITETURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
Carlos Esteves é o autor dos projetos que apresentam forte presença na paisagem
urbana pelo uso de estruturas metálicas para as aerodinâmicas passarelas e outros
espaços do conjunto.
65
UNIDADE 1 | CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUITETURA
67
AUTOATIVIDADE
Você estudou que a arquitetura brasileira se desenvolveu na busca de
uma linguagem própria, que se destacasse no contexto internacional. A partir
dos exemplos apresentados ao longo deste tópico, identifique as principais
características que definem a arquitetura contemporânea brasileira.
68
UNIDADE 2
A PROFISSÃO DO ARQUITETO E
URBANISTA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em dois tópicos. Ao final de cada um deles, você
encontrará atividades que o(a) ajudarão a fixar os conteúdos apresentados.
69
70
UNIDADE 2
TÓPICO 1
REGULAMENTAÇÃO DO PROFISSIONAL
1 INTRODUÇÃO
Existem profissões que exigem habilitações especiais para serem exercidas,
como é o caso dos advogados, médicos, engenheiros, arquitetos etc. Outras, no
entanto, preveem condições materiais adequadas para o seu funcionamento.
Como exemplo, temos os estabelecimentos de ensino, hospitais, entre outros. Todo
o exercício de determinada atividade que diz respeito ao interesse público exige
uma regulamentação. E o que significa regulamentação? Segundo o Dicionário
Aurélio, regulamentação é o ato ou efeito de regulamentar, isto é, sujeitar a um
regulamento.
E
IMPORTANT
Art. 47 Exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a exerce, sem preencher
as condições a que por ela está subordinado seu exercício: pena-prisão simples de 15 dias
a três meses, ou multa.”
71
UNIDADE 2 | A PROFISSÃO DO ARQUITETO E URBANISTA
2 A REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
A regulamentação de determinadas profissões visa proteger a sociedade
impedindo o seu exercício por quem seja inabilitado a tanto. A Constituição
Federal, em seu artigo 5°, inciso XIII, assegura a liberdade do exercício profissional
de qualquer trabalho, ofício ou profissão, desde que quem o exerça atenda às
qualificações profissionais estabelecidas por lei.
UNI
72
TÓPICO 1 | REGULAMENTAÇÃO DO PROFISSIONAL
3 LEGISLAÇÃO
Considerando que a legislação é vasta, apresentaremos, no desenvolvimento
deste tópico, apenas os pontos que nos parecem ser de maior interesse quanto à
regulamentação da profissão. Serão abordados apenas aspectos relacionados à
profissão do arquiteto, embora a Lei nº 5.194/66 em algumas ocasiões refira-se de
modo distinto aos engenheiros, arquitetos e agrônomos.
73
UNIDADE 2 | A PROFISSÃO DO ARQUITETO E URBANISTA
TÍTULO I
CAPÍTULO I
SEÇÃO III
[...]
Art. 64. Será automaticamente cancelado o registro do profissional ou da
pessoa jurídica que deixar de efetuar o pagamento da anuidade, a que estiver
sujeito, durante 2 (dois) anos consecutivos sem prejuízo da obrigatoriedade do
pagamento da dívida.
Parágrafo único. O profissional ou pessoa jurídica que tiver seu registro
cancelado nos termos deste artigo, se desenvolver qualquer atividade regulada
nesta lei, estará exercendo ilegalmente a profissão, podendo reabilitar-se
mediante novo registro, satisfeitas, além das anuidades em débito, as multas
que lhe tenham sido impostas e os demais emolumentos e taxas regulamentares.
75
UNIDADE 2 | A PROFISSÃO DO ARQUITETO E URBANISTA
1° interessar-se pelo bem público e, com tal finalidade, contribuir com seus
conhecimentos, capacidade e experiência para melhor servir à humanidade;
2° considerar a profissão como alto título de honra e não praticar nem permitir
a prática de atos que comprometam a sua dignidade;
76
TÓPICO 1 | REGULAMENTAÇÃO DO PROFISSIONAL
4 O SISTEMA CONFEA/CREAS
Os conselhos profissionais são órgãos auxiliares da administração pública
federal, nos quais o registro profissional é obrigatório. São personalidades
jurídicas, criadas por leis específicas para o desempenho de atividades públicas.
Atualmente, o sistema CONFEA/CREAs possui aproximadamente novecentos
mil profissionais cadastrados.
77
UNIDADE 2 | A PROFISSÃO DO ARQUITETO E URBANISTA
79
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, caro(a) acadêmico(a), estudamos os seguintes conteúdos:
80
AUTOATIVIDADE
81
82
UNIDADE 2 TÓPICO 2
ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS
1 INTRODUÇÃO
Atribuição profissional define que tipo de atividade uma determinada
categoria profissional pode desenvolver, isto é, aquilo que a legislação permite o
profissional realizar. Toda a atribuição é dada a partir de uma formação técnico-
científica adquirida em uma universidade. No caso dos arquitetos, as atribuições
estão previstas genericamente nas leis (Lei n° 5.194/66) e de forma específica nas
resoluções do Conselho Federal - CONFEA (Resolução n° 218/73).
2 ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS
A Lei n° 5.194/66 regulamenta genericamente em seus artigos 1° a 7° e
parágrafo único as atividades e atribuições dos profissionais vinculados do
sistema profissional. A seguir a transcrição do artigo 7º:
83
UNIDADE 2 | A PROFISSÃO DO ARQUITETO E URBANISTA
84
TÓPICO 2 | ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS
3 RESPONSABILIDADES PROFISSIONAIS
Todos os profissionais que executam as atividades específicas no
item de atribuições profissionais assumem por todo o trabalho que realizam
responsabilidades técnicas, civis, penais ou criminais, administrativas,
trabalhistas, objetivas e éticas.
• O arquiteto que elabora o projeto de uma casa será o responsável técnico pelo
projeto.
• Responsabilidade Civil
85
UNIDADE 2 | A PROFISSÃO DO ARQUITETO E URBANISTA
• não tomou todas as cautelas (observação às leis, posturas, normas técnicas etc.)
que deveria quando executou seu serviço, pois, nesse caso, foi imprudente;
• deixou de executar o que devia ter executado ou o fez sem cuidados necessários,
pois, nesse caso, foi negligente.
• Responsabilidade Ética
• profissional que propõe serviços com redução de preços, após ter conhecido
propostas de outros profissionais;
86
TÓPICO 2 | ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS
• profissional que, como diretor de uma empresa, nomeia pessoa que não possui
necessária habilitação profissional para o exercício de cargo rigorosamente
técnico;
• Responsabilidade Objetiva:
• Responsabilidade Trabalhista
• Responsabilidade Administrativa
87
UNIDADE 2 | A PROFISSÃO DO ARQUITETO E URBANISTA
• desmoronamento;
• Responsabilidade Técnica
88
TÓPICO 2 | ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS
LEITURA COMPLEMENTAR
Por isso é assim, estas são as razões. É preciso que o arquiteto tenha
cultura, para que possa melhorar a memória com anotações. Depois, é preciso
conhecer a ciência do desenho para que possa representar mais facilmente, com
representações gráficas o aspecto que queira da obra. E a geometria presta vários
socorros à arquitetura; primeiro ensina o uso das réguas e do compasso, com
o qual são feitos mais facilmente os traçados dos edifícios nos seus terrenos e
o alinhamento tanto dos níveis quanto dos prumos, com o uso dos esquadros.
Do mesmo modo por meio da ótica os raios de luz são levados diretamente de
certas regiões dos céus aos edifícios. E pela aritmética são calculados os custos
dos edifícios, são explicados os cálculos das dimensões. As questões difíceis da
simetria são encontradas com métodos e explicações geométricas.
89
UNIDADE 2 | A PROFISSÃO DO ARQUITETO E URBANISTA
Quanto à filosofia, forma o arquiteto de grande espírito, e para que não seja
arrogante, mas antes tratável, justo e fiel, sem avareza, o que é muito importante,
porque na verdade nenhuma obra pode ser feita sem confiança e integridade.
Não seja ambicioso nem tenha a alma preocupada em receber recompensas; mas,
tendo boa fama, preserve com serenidade seu prestígio; e é isto que a filosofia
prescreve. Além disso, a filosofia trata da natureza, que se diz em grafo physiologia.
É necessário estudá-la mais cuidadosamente porque apresenta muitas e variadas
questões naturais. Como nas aduções das águas. Pois nos seus percursos, tanto
na curva, como nos planos, formam-se ares com as elevações, naturalmente, num
ou noutro caso, dos quais ninguém poderá remediar os danos, exceto aquele que
saiba a partir da filosofia dos princípios da natureza das coisas.
90
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, caro(a) acadêmico(a), estudamos os seguintes conteúdos:
91
AUTOATIVIDADE
92
UNIDADE 3
REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE
ARQUITETURA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. Ao final de cada um deles você
encontrará atividades que o(a) ajudarão a fixar os conteúdos apresentados.
93
94
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
A necessidade de fazer um projeto surge quando alguém pretende
construir algo. Sem o projeto, não há possibilidade de ser determinado o custo
da construção, a quantidade de materiais e o tempo que será empregado na
construção.
UNI
2 ESTUDOS PRELIMINARES
Os estudos preliminares representam o estágio inicial do processo
projetual. Esta fase tem por objetivo familiarizar o projetista com o tema e o
programa de necessidades a ser trabalhado. Leva em consideração aspectos
relativos ao pré-dimensionamento da obra a ser concebida e as características do
terreno e do entorno.
95
UNIDADE 3 | REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA
Nesta fase, cabe ao cliente dizer os objetivos que pretende atingir com sua
construção, fixar o tempo que pretende gastar para construir e o custo máximo
para a obra. No diálogo entre cliente e o projetista vão surgindo diversas questões
e soluções.
3 ANTEPROJETO
Segundo Montenegro (2001), o anteprojeto é um croqui “passado a
limpo”. Ele representa a solução geral do problema, com a definição do partido
adotado, da concepção estrutural e das instalações.
96
TÓPICO 1 | FASES DO PROJETO ARQUITETÔNICO
5 PROJETOS COMPLEMENTARES
Finalizado o projeto arquitetônico técnico, inicia-se a elaboração dos
projetos complementares que, geralmente, são elaborados por engenheiros
civis. Os projetos complementares devem atender rigorosamente ao Projeto
Arquitetônico em todos os seus detalhes e especificações.
• Projeto Estrutural.
97
UNIDADE 3 | REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA
TUROS
ESTUDOS FU
98
RESUMO DO TÓPICO 1
99
AUTOATIVIDADE
100
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
No tópico anterior, foram apresentadas as fases que compreendem um
Projeto Arquitetônico. Estas fases são representadas por elementos que possuem
uma linguagem gráfica, denominada desenho arquitetônico.
• plantas;
• elevações/fachadas;
• cortes ou seções;
• detalhes.
UNI
101
UNIDADE 3 | REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA
VISTA LATERAL
ESQUERDA
VISTA DE FRENTE
vista de cima
PLANTA DE COBERTURA
2 PLANTA BAIXA
As plantas baixas são desenhos que descrevem a configuração interior de
uma edificação numa vista superior. É quando secionamos uma edificação com
um plano horizontal, paralelo ao plano do piso, de maneira que corte janelas,
portas, paredes etc. e que fiquem demarcadas todas as particularidades da
construção.
102
TÓPICO 2 | ELEMENTOS DO PROJETO ARQUITETÔNICO
A planta baixa é uma vista, olhando de cima O corte horizontal seciona todos
para baixo depois de ter cortado a edificação os elementos verticais principais e
por um plano horizontal e removido a parte aberturas de portas e janelas.
superior. Geralmente este corte situa-se a
1,5m acima do piso - dependendo do que se
quer ilustrar.
2.1 GRAFISMO
De maneira geral, tudo que é cortado em planta (paredes, pilares etc.) tem
prioridade de expressão e é representado por linhas de valor dominante. São as
linhas principais. Por conseguinte, aquilo que é visto (parapeitos, piso, bancada
de cozinha etc.) tem um valor menor que o corte, devendo ser expresso por traços
mais leves. São as linhas secundárias médias.
UNI
Executiva: com objetivo de informar todos os dados técnicos para uma perfeita
execução da obra (projeto arquitetônico técnico).
104
TÓPICO 2 | ELEMENTOS DO PROJETO ARQUITETÔNICO
LINHA DE CORTE
(TRANSVERSAL)
COTAS
INDICAÇÃO
TÍTULO DO DESENHO
ÁREA E ESCALA FACHADAS
FONTE: As autoras
105
UNIDADE 3 | REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA
FONTE: As autoras
106
TÓPICO 2 | ELEMENTOS DO PROJETO ARQUITETÔNICO
CORRIMÃO
BALAUSTRE
PATAMAR
CORRIMÃO PISO
GUARDA-CORPO NÍVEL DE
BALAUSTRE CHEGADA ESPELHO
PATAMAR
DESLOCAMENTO
CORTE A
PISO
ESPELHO
VERTICAL
PISO
NÍVEL DE
PARTIDA
PLANTA BAIXA
3 CORTES
Os desenhos dos cortes descrevem elevações interiores. É uma vista de
elevação que encara frontalmente a parte restante da edificação, ou seja, aquela
que não foi removida.
107
UNIDADE 3 | REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA
Plano Vertical
108
TÓPICO 2 | ELEMENTOS DO PROJETO ARQUITETÔNICO
COSTAS DE
NÍVEL
LINHA DE
TERRA
TÍTULO E
INDICAÇÃO DA ESCALA
FONTE: As autoras
4 ELEVAÇÕES/FACHADAS
As elevações, ou fachadas, são vistas da edificação, projetada
ortogonalmente em um plano vertical do desenho. A elevação pode ser frontal,
lateral ou posterior, dependendo de como nos orientamos com relação ao objeto
ou como definimos a relativa significação de suas faces.
109
UNIDADE 3 | REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA
VE – Vista Esquerda
VP – Vista Posterior
VD – Vista Direita
VF – Vista Frontal
VI – Vista Inferior
VS – Vista Superior
110
TÓPICO 2 | ELEMENTOS DO PROJETO ARQUITETÔNICO
norte geográfico
elevação norte
elevação oeste
elevação leste
nor
te v
erd
elevação sul
ade
iro
FONTE: Ching, (2002)
4.1 GRAFISMO
O desenho das elevações, as linhas, traduzem a hierarquia de proximidade
e/ou afastamento dos diferentes planos componentes da fachada. As linhas grossas
parecem avançar mais ou estar mais próximas que as linhas finas, que têm tendência
a recuar em um desenho.
A representação de materiais, texturas e sombras são utilizadas para melhorar a sensação de profundidade
em um desenho de elevação.
111
UNIDADE 3 | REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA
5 PLANTA DE SITUAÇÃO
A função básica da planta de situação e posicionar o terreno na cidade. A
planta de situação indica a forma e as dimensões do terreno, os lotes, as quadras
vizinhas e as ruas de acesso. Geralmente, estes desenhos são representados na
escala 1:500, 1:1000 ou 1:2000 e abrangem uma área relativamente extensa.
112
TÓPICO 2 | ELEMENTOS DO PROJETO ARQUITETÔNICO
Zona, estabelecida segundo o plano diretor, Quadro indicativo dos índices urbanísticos
em que está localizada do terreno e do projeto.
6 PLANTA DE LOCALIZAÇÃO/IMPLANTAÇÃO
A função básica da planta de localização é posicionar a edificação no
terreno. Esta planta serve como ponto de partida para marcação ou locação da
construção no terreno. Ela não se limita apenas à edificação projetada – apresenta
a representação de muros, acessos de veículos e pedestres, árvores existentes ou
a plantar, um ponto de referência, a calçada, rebaixos e o passeio.
RECUO OU AFASTAMENTO
FRONTAL
PASSEIO OU CALÇADA
ALINHAMENTO, TESTADA
AFASTAMENTO LATERAL OU FRENTE DO LOTE
113
UNIDADE 3 | REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA
7 PLANTA DE COBERTURA
A planta de cobertura é uma vista obtida olhando a edificação diretamente
para baixo, sem qualquer corte. O principal objetivo deste desenho é transmitir a
forma geral da cobertura, suas massas, inclinações e caimentos.
114
TÓPICO 2 | ELEMENTOS DO PROJETO ARQUITETÔNICO
NOTA
8 PROJETOS COMPLEMENTARES
Conforme já citado no tópico referente às fases de um projeto arquitetônico,
os projetos complementares são elaborados a partir do projeto arquitetônico
executivo. É importante dizer que esses projetos possuem muito mais símbolos
que os demais, mas todos eles são legendados.
No projeto estrutural,
constam as plantas de infra-
estrutura, que englobam
os elementos estruturais
que ficam abaixo do
solo, como as fundações,
estacas, sapatas e vigas
baldrames e as plantas de
supra-estrutura, que são os
elementos que ficam acima
do solo como os pilares,
lajes e vigas.
FONTE: As autoras
116
TÓPICO 2 | ELEMENTOS DO PROJETO ARQUITETÔNICO
Nestas plantas são definidos todos os pontos de tubulação, além dos locais em que serão
instaladas as pias e vasos sanitários.
FONTE: As autoras
abertura
da porta
soleira bacia
pia
linha de
interrupção
pilar
janela pingadeira
117
UNIDADE 3 | REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA
FONTE: As autoras
118
TÓPICO 2 | ELEMENTOS DO PROJETO ARQUITETÔNICO
119
UNIDADE 3 | REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA
LEITURA COMPLEMENTAR
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
Frank Ching
Corky Binggeli
120
TÓPICO 2 | ELEMENTOS DO PROJETO ARQUITETÔNICO
cobertura
121
UNIDADE 3 | REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA
122
RESUMO DO TÓPICO 2
123
AUTOATIVIDADE
124
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Nos tópicos anteriores, foi destacado que o desenho é a principal maneira
de comunicação e transmissão das ideias de um projetista. Deste modo, é necessário
que os outros profissionais envolvidos possam compreender perfeitamente o que
está representado em seus projetos. Para isto, é necessário que todos os envolvidos
“falem a mesma língua”, nesse caso, a linguagem do desenho técnico.
Cada país elabora suas normas técnicas e estas são acatadas em todo o
seu território por todos os que estão ligados, direta ou indiretamente, a este setor.
125
UNIDADE 3 | REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA
NOTA
Uma consulta aos catálogos da ABNT mostrará muitas outras normas vinculadas
à execução de algum tipo ou alguma especificidade de desenho técnico.
126
TÓPICO 3 | CONVENÇÕES DO DESENHO ARQUITETÔNICO
127
UNIDADE 3 | REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA
128
TÓPICO 3 | CONVENÇÕES DO DESENHO ARQUITETÔNICO
6 TIPOS DE PAPEL
Existem duas categorias de papel para elaboração de projetos e arquitetura:
opacos e transparentes:
129
UNIDADE 3 | REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA
Linhas de construção/cotas/
FINO, FRACO, CLARO Grades/ representação
texturas
FONTE: NBR 8403
• Traço forte: As linhas grossas e escuras são utilizadas para representar, nas
plantas baixas e cortes, as paredes e todos os demais elementos interceptados
pelo plano de corte.
• Traço fino: Para linhas de construção do desenho – que não precisam ser
apagadas – utiliza-se linha bem fina. Nas texturas de piso ou parede (azulejos,
cerâmicas, pedras etc), as juntas são representadas por linhas finas.
Tipos de Linhas
130
TÓPICO 3 | CONVENÇÕES DO DESENHO ARQUITETÔNICO
Linhas de Interrupção
8 ESCALAS
A escala indica a relação do tamanho do desenho técnico com o tamanho
real da peça. Toda escala é expressa por uma fração. Esta fração é chamada escala
numérica e sua representação gráfica chama-se escala gráfica. A representação
em escala vai depender daquilo que queremos analisar. Existem quatro tipos de
escalas: natural, de ampliação, de redução e gráfica.
131
UNIDADE 3 | REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA
FONTE: As autoras
FONTE: As autoras
132
TÓPICO 3 | CONVENÇÕES DO DESENHO ARQUITETÔNICO
FONTE: As autoras
metros
FONTE: As autoras
133
UNIDADE 3 | REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA
Cortes...................................... 1:50
Fachadas/Elevações............. 1:50
9 LINHAS DE COTA
Cotas são os números que correspondem às medidas reais no desenho.
Representam sempre dimensões reais do objeto e não dependem, portanto, da
escala em que o desenho está sendo executado. São os números que correspondem
às medidas.
valor numérico
extremidade
indica o ponto cotado
linha de cota
FONTE: Disponível em: <www.marcosbandeira.arq.br>. Acesso em: 15 jan. 2009.
134
TÓPICO 3 | CONVENÇÕES DO DESENHO ARQUITETÔNICO
10 SÍMBOLOS GRÁFICOS
O desenho arquitetônico, por ser feito em escala reduzida e por abranger
áreas relativamente grandes, é obrigado a recorrer a símbolos gráficos. Os símbolos
gráficos são constantemente utilizados nos desenhos de arquitetura e abrangem:
paredes, portas, janelas, peças sanitárias, mobiliário, veículos, entre outros. Desta
forma é muito clara a importância desta simbologia para entendimento de um
projeto pelo técnico em Negócios Imobiliários.
135
UNIDADE 3 | REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA
REPRESENTAÇÃO DE PAREDES
Parede alta
(traço cheio)
Parede alta r
(com traço grosso) dica
in
ra
a pa e
d
zad re
Parede a meia altura utili da pa
é ra
(com traço médio) tra H altu
e a
Al
FONTE: Montenegro (2001)
FONTE: As autoras
136
TÓPICO 3 | CONVENÇÕES DO DESENHO ARQUITETÔNICO
ESPESSURA DA PORTA
BATENTE DA PORTA
(CAXILHO)
FONTE: As autoras
Porta interna – faz a comunicação entre dois ambientes que têm os pisos
no mesmo nível, ou seja, possuem a mesma cota de nível.
PLANTA
CORTE
LARGURA X ALTURA
FONTE: Montenegro (2001)
137
UNIDADE 3 | REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA
REPRESENTAÇÃO
PORTAS EXTERNAS
a diferença de nível é
representada por uma linha
EXTERIOR
PLANTA CORTE
FONTE: Montenegro (2001)
138
TÓPICO 3 | CONVENÇÕES DO DESENHO ARQUITETÔNICO
EIXO
VERTICAL
PIVÔ
INFERIOR
139
UNIDADE 3 | REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA
porta embutida
FONTE: Ching (2002)
140
TÓPICO 3 | CONVENÇÕES DO DESENHO ARQUITETÔNICO
141
UNIDADE 3 | REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA
PIVOTANTE
TAL
ZON
HORI
NO
PLA
PLANTA
142
TÓPICO 3 | CONVENÇÕES DO DESENHO ARQUITETÔNICO
VISTA DE FRENTE
CORTE
PLANTA BAIXA
FONTE: GONÇALVES, Almir (2003)
PLANTA BAIXA
FONTE: GONÇALVES, Almir (2003)
143
UNIDADE 3 | REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA
VISTA DE FRENTE
PLANTA BAIXA
144
TÓPICO 3 | CONVENÇÕES DO DESENHO ARQUITETÔNICO
LAVATÓRIOS
PLANTA BAIXA
FONTE: As autoras
VASO SANITÁRIO
PLANTA BAIXA
FONTE: As autoras
ALTURA
SALA DE ESTAR
CAMAS
10.5 TEXTURAS
A textura é utilizada para descrever a suavidade ou a rugosidade
relativa de uma superfície. Busca reproduzir as características dos materiais
representados.
146
TÓPICO 3 | CONVENÇÕES DO DESENHO ARQUITETÔNICO
Representação de pedras
Representação de madeira
PLANTA BAIXA
ELEVAÇÃO
FONTE: Ching (2002)
147
UNIDADE 3 | REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA
148
RESUMO DO TÓPICO 3
149
AUTOATIVIDADE
150
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 6492:
representação de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro, 1994.
______. NBR 8402: execução de caracter para escrita em desenho técnico. Rio de
Janeiro, 1994.
______. NBR 10068: folha de desenho, leiaute e dimensões. Rio de Janeiro, 1987.
______. NBR 13142: desenho técnico, dobramento de cópia. Rio de Janeiro, 1999.
CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA ARQUITETURA E AGRONOMIA
(BRASIL). Compromissos permanentes e transformações necessárias. 3. ed.
Brasília (DF): CONFEA, 2001.
151
COSTA, Lucio. Lucio Costa: registro de uma vivência. 2. ed. São Paulo: Empresa
da Arte, 1997.
SENRA, Kelson Vieira et al. Almanarq 1998. Rio de Janeiro: FNA, 1998.
ZEVI, Bruno. Saber ver a arquitetura. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
152