Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Masp
Masp
MASP
Método de
Análise e Solução
De Problemas
Método de Análise e Solução de Problemas Página B1 de B22
PROBLEMA?
Adaptado de FALCONI 199 2; MATTOS 1 998; ROTH 2 004 e ROSSATO 1996 .
P r o b le m a é o r e s ul t a do i n d e se j áv e l d e u m tr aba l h o .
A s o luç ão d e um pr o b le m a é p o s s í ve l a tr a vé s d a s an álise s das r elaçõe s en tre c ar ac ter ístic as e
c aus as de um pro b lema, e xe cu t an do açõ es corre t i vas aprop ri adas.
E n tre t an to, e sse proce ss o de e st r a té gi c a de sol uçõe s d e pro blem a po de ser a bord a do sob
d i ver so s â ng u lo s. Con se quen te men te, q u an do se us a um a me to dol o gi a m a l ap l ic a d a, n ão se
ch ega a açõe s de me lhor ia. Sen do ass i m, é i m por t an te en ten der as relações entre as causas
a t u a i s e as c ar a c ter ís t ic a s do pr obl em a ou e fei t o.
O M A SP n a v e r d ad e é um pro c e di me n to u ti l i z ad o p ar a a r e s o l uç ão de p r o b le m as .
O s proce d im en to s p a dron i z a do s são út ei s no d es en vol v im en to des te en te nd i men to.
P ar a so lu cion ar pro bl em a s e m qu al q uer áre a, e x is te m p roce d im en tos e re gr a s.
Se e s tes n ão f ore m usados ade quadame nte, não se pode venc er o s obstác ulos e o bter o suce sso.
O me s mo é v er d ad e n a s ol uç ão p ara o bt er re su l t a dos po si t i vo s.
É nece ssár io c onhec er as verdade ir as c ausas par a implemen tar melhor ias e alcanç ar as metas.
ATENÇÃO!
Como as etapas apresentad as são co loc adas de modo se qüe nc ial , é i mpo rtan te que s ejam
o bed ec id a s c a d a t ar ef a c i t ad a. F a zen do is so, exi s te u m a m a io r pro ba b i li d a de de q ue o prob le m a
tenha sua causa corretamente identif ic ada, bl oq ue ada e co rri gi d a.
Po rém , a apl i c aç ão do M A SP n ão as se g ur a a so luç ã o de fin i ti v a do s pro bl em a s:
• Em muitas oc asiõe s, os ho men s de sco bre m as c a us a s p ar a os efe i tos i nd esej á ve is e n ão
s ã o c a p a zes d e rec omen d ar o re mé di o q ue s ej a to t a lme nt e ef ic a z .
• M u i t as ve ze s, o que s e co nse g ue é a m in im i z aç ã o d os efe i to s in de sej á ve is a n í ve is
p a s sí ve i s de ser e m su por t a do s e /o u m an t id o s s o b c o n tr o le.
• No toc an te ao s problemas de dese mpe nho, de c u sto e de c ic lo de te mpo no s proc esso s
d a s or g an i zaçõe s, e xi s te m pro blem a s q ue n ão t em f ác i l s ol uç ão e qu e e x tr a pola m m u i t as
v e ze s o "e sta d o d a a rt e" e co nhec im en to s do s T i me s em aç ão.
• Às ve ze s, re quer em pe sq ui s as mai s prof un da co m a u t il i zaç ão de téc ni c as e ferr amen tas
mais sof istic adas, ou o co ncurso de c onsultore s e e spe cialistas.
• O u tr as ve ze s, req uerem mu d anças r ad ic ais ou reen genh ar i a no s pro ce sso s p ar a q ue
p o s s a m se r e li m in a do s .
A lé m d a a d eq u ad a m e tod olo g ia , é i m pre sc in dí ve l q ue os prof i ss ion a i s t en h am só li do s
co nhec i men to s sobr e a f in a l id a de e os mé to do s adotados em c ada f err amen ta, par a que de las
f aç a m us o c o m m aio r e f e t i vi d a de , p o s s ib il i t and o a pl ic aç õ e s c r i a t iv a s, i n c l us i ve at r a vé s d e n o v a s
co mbin açõe s e modif ic aç ões.
Método de Análise e Solução de Problemas Página B3 de B22
P 3 Análise
pontos de vistas.
3 2 1
4 Analisar
(causas)
Observar
(dados) Identificar PROBLEMA MANTER
Plano o
de ROTINA
Problema
Ação
5 Ação
RUIM BOM
6 Verificação
(resultados)
GERENCIAMENTO
DE PROCESSO MEDIR
7 Padronização
ITEM DE CONTROLE
8 Conclusão
Matéria Meio
Prima Ambiente Método
PADRONIZAÇÃO
PRODUTO
CLIENTE
R E SU MO DO M ÉTO DO
1 ESCOLHA DO PROBLEMA
2 HISTÓRICO DO PROBLEMA
Etapa 1
IDENTIFICAÇÃO 3 MOSTRAR PERDAS ATUAIS E GANHOS VIÁVEIS
DO PROBLEMA
4 FAZER A ANÁLISE DE PARETO
5 NOMEAR RESPONSÁVEIS
Etapa 5 1 TREINAMENTO
Etapa 6
2 LISTAGEM DOS EFEITOS SECUNDÁRIOS
VERIFICAÇÃO
VERIFICAÇÃO DA CONTINUIDADE OU NÃO DO
3 PROBLEMA
Etapa 7 2 COMUNICAÇÃO
FERRAMENTAS
FLUXO TAREFAS OBSERVAÇÕES
EMPREGADAS
MOSTRAR Atual
PERDAS • O que se está perdendo? (custo da qualidade)
ATUAIS Viável
3 E GANHOS • O que é possível ganhar?
VIÁVEIS J F M A M J J A S O N D
E
A Análise de Pareto permite priorizar temas e
estabelecer metas numéricas viáveis.
MO P Q
A
F I Subtemas podem também ser estabelecidos se
FAZER A ANÁLISE necessário.
E FG H
DE PARETO
4 B
RSTU
J
1234
Nota: Não se procuram causas aqui.
ABCD
Só resultados indesejáveis.
IJKL
5678
As causas serão procuradas na ETAPA3
Etapa 2 - OBSERVAÇÃO
Ob jetiv o:
I nv es t i g ar as c ar ac ter í st i c as e s pec íf ic a s d o pro ble m a com u m a v is ão a mp l a e so b v ár io s pon to s
d e vi s t a.
T a re fa s:
• D e s c o b r ir a s c ar a c te r íst i c as a t r a vés d a c o le t a d e d ad o s. O p r o b le m a d e ve ser o b ser v a do
s ob v ár io s p on tos de vi s t a: Te mpo, loc a l, t ipo, s in to m a e in di v í duo.
• Co le tar op in iõe s e u ti l izar o gr áf ico de p are to c om as pergun tas do "5 W1H " (O qu e, que m,
q u an do , o n d e , p o r q ue e c o mo ) p ar a c o le t ar o s d a do s;
• D es cob r ir as c ar ac te r í st i c as do prob le ma atr avés da observaç ão no local;
• Estimar um cr ono gr ama par a refe rênc i a, a t u al iz a d o e m c ad a pro c e sso;
• E s t im a r u m orç a men to e def in ir um a me t a a ser a t in gi d a.
FERRAMENTAS
FLUXO TAREFAS OBSERVAÇÕES
EMPREGADAS
Etapa 3 - ANÁLISE
Ob jetiv o:
D e s c o b r ir as c au s a s f u n d am e n t ai s.
T a re fa s:
• D ef in ir as c a us a s inf lu en tes , u ti li z a nd o o br a in st orm ing p ar a co lher o m ai or n úme ro
possível de causas a fim de constr u ir o d i agr am a de c au sa- efe i to;
• E s col her as c au s as m ai s pro váve is, b ase ad a nas infor m açõe s co lh i d as na E t ap a 2
( O b s e r v aç ão );
• F a z e r a ver if ic aç ã o de h ipó te se s, c o n f r o n t and o d a do s e o pin iõe s ut i l i z an do P a r e to p ar a
p rio ri zar , o H i st ogr am a p ar a aval i ar a di s per s ão e Gr áf ico s p ar a v eri fi car a e vo lu ção;
• F a z e r o t e s t e de c o n s i s tên c i a da c au s a f un d am e n t al e ver if ic ar a po ss ib i li d a de de
b lo que io. Se for i mpo ss í ve l, po de s er qu e a causa determinada ainda não sej a a causa
f un d ame ntal, mas um ef eito de la;
• E m de corrênc i a d a t aref a an ter ior, de ve - se tr an sfo rm ar a c a u s a n um no vo pro ble m a e
p er gun tar ou tr o por qu e vo ltando ao in íc io d o f lu xo do proc es so.
FERRAMENTAS
FLUXO TAREFAS OBSERVAÇÕES
EMPREGADAS
Tempestade cerebral e diagrama de
Formação do grupo de trabalho: Envolva todas as
causa e efeito. pessoas que possam contribuir na identificação das
Pergunta: por que ocorre o causas. As reuniões devem ser participativas.
problema?
DEFINIÇÃO DAS Diagrama de causa e efeito: Anote o maior número
1 CAUSAS possível de causas. Estabeleça a relação de causa e
INFLUENTES efeito entre as causas levantadas. Construa o
F diagrama de causa e efeito colocando as causas
mais gerais nas espinhas maiores e causas
secundárias, terciárias, etc., nas ramificações
menores.
HOUVE
CONFIRMAÇÃO Com base nos resultados das experiências será
confirmada ou não a existência de relação entre o
? DE ALGUMA problema (efeito) e as causas mais prováveis
CAUSA (hipóteses).
MAIS PROVÁVEL?
Se o bloqueio é tecnicamente impossível ou se pode
TESTE DE provocar efeitos indesejáveis (sucateamento, alto
Existe evidência técnica de que é
CONSISTÊNCIA custo, retrabalho, complexidades, etc.) pode ser que
? DA
possível bloquear?
a causa determinada ainda não seja a causa
O bloqueio geraria efeitos fundamental, mas um efeito dela. Transforme a
CAUSA
indesejáveis? causa no novo problema (F) e pergunte outro porque
FUNDAMENTAL
voltando ao início do fluxo deste processo.
FERRAMENTAS
FLUXO TAREFAS OBSERVAÇÕES
EMPREGADAS
Discussão com o grupo envolvido.
Certifique-se de que as ações serão tomadas
sobre as causas fundamentais e não sobre seus
efeitos.
Etapa 5 - AÇÃO
Ob jetiv o:
B loquear as causas fundamentais.
T a re fa s:
• D i v ul g ar o p l ano a to do s o s en vo lvi do s;
• Apresentar clar amente as tarefas e a r azão delas;
• Ce rt if ic a r- se de q ue tod os en ten der a m e c o n c o r d ar a m c o m as me d id a s p r o p o s tas ;
• E x e c u t ar a a ç ão, r e g is tr an do to dos o s r e s ul t ad o s bo n s o u r u in s e a d a t a e m qu e f o r am
t o m ado s.
FERRAMENTAS
FLUXO TAREFAS OBSERVAÇÕES
EMPREGADAS
Divulgação do plano a todos. Certifique-se de quais ações necessitam da ativa
Reuniões participativas. cooperação de todos. Dê especial atenção a estas
Técnicas de treinamento. ações.
1 TREINAMENTO Apresente claramente as tarefas e a razão delas.
Certifique-se de que todos entendem e concordam
com as medidas propostas
Etapa 6 - VERIFICAÇÃO
Ob jetiv o:
V er if ic ar se o blo qu eio fo i e fe ti vo.
T a re fa s:
• Co m p ar ar os res u lt ados , u t il i zan do o s d ado s co le t ado s an te s e apó s a aç ão de b lo que io
p a r a v eri fi car a e fe ti v id a de d a aç ão e o gr a u de re d uç ão do s re su l t ado s i nde sej áv e is;
• F a z e r um a li s t a ge m d o s e f e i to s sec un d ári o s;
• V er if ic ar a con t in ui dad e ou n ão do pro b le m a. Se os efe i to s con t inu ar em a oco rrer,
s i gn if ic a que a so luç ão a p r e s e n t ada f o i f a l h a;
• V e r if ic ar se o blo qu e io f o i e f e ti vo . S e a sol uç ão foi falha, retor n ar a Etapa 2 (Obser vaç ão).
LISTAGEM DOS
Toda alteração do sistema pode provocar efeitos
EFEITOS
2 SECUNDÁRIOS
secundários positivos ou negativos.
Etapa 7 - PADRONIZAÇÃO
Ob jetiv o:
Pr evenir con tr a o r e apare cimen to do pr oble ma.
T a re fa s:
• E s t a bel ecer o no vo proce d im en to o per ac ion a l o u re ver o a n t ig o pe lo 5 W1H;
• I ncor por ar s empre que p os s ível um me c an ismo foo l -p roof ou à prova de bo be ir a;
• Fazer a comun ic aç ão d e mo do a e vitar pos s íve is con fu sõe s: es tabelec er d ata de in íc io d a
nova sistemática, quais as á re as q ue ser ão a fe t ad a s p a r a q ue a a p l ic a ç ão d o p adr ã o
oc orr a e m to do s os lo cai s n ece ss á ri os a o me sm o tem po e p or tod os o s en vo l vi do s;
• E fe tu a r a ed uc a ç ão e o tr ein a men to, cer t if ica n do -s e de q ue t odo s o s f unc ion ár io s e s t ão
apto s a e xec utar o proce d imen to o per ac ion al padr ão ;
• F a z er um a co mp an h amen to per ió di co d a u t il i za ç ão do p ad r ão.
FERRAMENTAS
FLUXO TAREFAS OBSERVAÇÕES
EMPREGADAS
Etapa 8 - CONCLUSÃO
Ob jetiv o:
R e c ap i tu l ar t o do o p r o c e ss o de so lu ç ão d o pro b le m a p a r a t r ab a lh o f u tu r o .
T a re fa s:
• Re l ac ion a r o s pro b lemas rem a nesce n t e s e t am b é m o s r e s u l t ado s aci m a do e s p e r a do ( s ão
i nd ic ador es i m por t an tes p ar a aumen t ar a eficácia nos futuros tr abalhos);
• Re avaliar os iten s penden te s, or gan i zan do -os p ar a um a f u tur a apl ic aç ão do Mé to do de
So luç ão de Pr ob le mas;
• A n al i s ar a s e t ap a s e x e c u t a d a s do MASP nos se guin te s aspec to s:
1. Cr onogr ama - Houve atr asos s ig n if ic a ti vo s o u pr a zo s f o l g a do s d e m a i s? Qu a i s o s
m o ti vo s?
2 . E l a b o r aç ão d o d i a gr am a c a u s a- e f e i to - F o i s u p e r f i c i a l? ( I s to d ar á u m a m e d i d a de
maturidade da equipe envo lvida. Quan to mais co mp le to o di agr ama, mai s h ab i lid os a a
e qu ipe ) ;
3 . Ho u ve p ar ti c ip aç ão do s mem br o s ? O gru po e r a o me lh o r p ar a s o luc io n a r a q ue le
p r o b le m a? A s r e un iõe s e r a m p r o du t i v as ? O qu e me lho r ar?
4. As reuniões ocorreram sem problemas (fal t as, b ri gas, im po si çõe s de id éi as )?
5 . A d i st r i bu içã o de t ar e f as f o i be m r e a l i z a d a?
6. O gr upo ganho u co nhec i men to s?
7. O gr up o mel horo u a técn ic a de so lu ç ão de proble mas, usou to das as téc nic as?
• Re fl etir cu id ado s amente sobr e as própr i as atividades d a s o l uç ão de p r o b le m as .
FERRAMENTAS
FLUXO TAREFAS OBSERVAÇÕES
EMPREGADAS
P 2
Causas
Ou
Diagnosticar as causas
Analisar as causas do problema e propor um
plano de ação.
Implantação
3 Ou Implantação e verificação dos resultados.
D Remediar o problema
C 4
Conclusão
Ou Análise dos resultados obtidos.
A Reter os benefícios
R E SU MO DO M ÉTO DO
FASE ETAPA OBJETIVO
1 ª ETA PA Identificar o problema
2 ª ETA PA Delimitar o problema
3 ª ETA PA Conhecer as áreas do problema
4 ª ETA PA Definir o problema
FASE 1
5 ª ETA PA Organizar um grupo de trabalho
PROBLEMA
6 ª ETA PA Criar um grupo de trabalho
7 ª ETA PA Estabelecer as metas
8 ª ETA PA Coletar os dados
9 ª ETA PA Organizar um roteiro de trabalho
1 0ª ETA PA Analisar as causas
FASE 2
1 1ª ETA PA Testar as ações para detectar as causas
CAUSA
1 2ª ETA PA Pesquisar um plano de ação
1 3ª ETA PA Executar o plano
FASE 3 1 4ª ETA PA Verificar os resultados
IMPLANTAÇÃO 1 5ª ETA PA Padronizar
1 6ª ETA PA Estabelecer o controle
FASE 4 1 7ª ETA PA Revisar as atividades
CONCLUSÃO 1 8ª ETA PA Planos para o futuro
Método de Análise e Solução de Problemas Página B14 de B22
FASE 1 : PROBLEMA
E s t a f a se tem c o mo o b j e t i v o g e r al d a r u m a vi são do p rob le m a, su a def in iç ão e a s m e t as a sere m
alcanç adas, sendo constituída de nove etapas:
1 º . I de n t i f i c ar o P r o b l e m a;
2 º . D e l i mi t ar o P r o b le m a;
3 º . Co nhece r as Ár e as do Pr oble ma;
4 º . D ef in ir o Pro ble m a;
5 º . O rgani zar um Gr upo de T r ab alho;
6 º . Cr iar um Plano de Tr abalho;
7 º . Estabelecer as Me tas;
8 º . Organizar um Ro te iro de Tr abalho;
9 º . Co le tar o s dados;
1 a E TAPA : IDENTIFICA R O PROB LEMA
a- Ob jetiv o:
Co nscie ntizar e r econhec er sua impor t ânc i a, deixan do claro que existe um pr oble ma.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
− Avaliar as reclamações dos clientes.
− O b ser v ar o s re l atór io s d i ár io s.
− Pr ocu r ar por i ten s c au sadore s de per t urb aç ões.
− Co m p ar ar co m as es pec if ic aç ões .
− Co m p ar ar co m s i tu açõe s an ter iores .
− Co m p ar ar co m ou tr os loc ai s d e tr ab alho .
c- Pessoas env olvid as:
− - A l t a ger ê n c i a.
− - Engenhe iro s.
− - Che fe s de d ep ar t a men to s.
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
− F o l h a d e Ver i f i c aç ão .
a
2 E TAPA : DELIMITA R O PROB LEMA
a- Ob jetiv o:
I nv es t i g ar a s c a r ac ter ís t ic a s es pec íf ic a s do p r ob le m a co m um a vis ã o a mp l a s ob v ár i os
p on tos de vi s t a, e se leci on ar o prob le m a den tre o s di ve rso s q ue se ap res en t am.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
− L i st a r o pr ob le m a.
− F oc a l i z ar a a t en ç ão e m qu est õe s c omo: de fei to s, e rro s, de spe rd íc io s, d a no s,
d e s e m pe n h o s d o s f un c i o n ár io s, e tc .
− Pr ior i zar o p rob le m a.
c- Pessoas env olvid as:
− A l t a ger ê n c i a .
− En genhe iros.
− Ch efe s d e de p ar t ame nto s.
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
− F o l h a d e Ver i f i c aç ão .
− D i a gr a m a de P a r e to.
a
3 E TAPA : C ONH ECE R AS Á REA S D O P R OB LEMA
a- Ob jetiv os:
O rg a ni z ar as á re a s co m p rob le m as , e de sco br ir e m qu a is á re a s do p roc es so, o s p rob le m as
oc orre m.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
− Co nhece r o g eren ci a men to do p roce ss o.
− V er if ic ar c om o o s pro b le m as es t ão s en do con du z i do s.
Método de Análise e Solução de Problemas Página B15 de B22
−
Co nsider ar e apro var o o rç amen to o nde se inc lui: equipamen to, in str ume nto, mater i ais
p ar a re ali zaç ão do e xper i men to.
c- Pessoas env olvid as:
− L í der do gru po e me mb ros .
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
− Br ainstorming.
− 5 W1H.
7 a E TAPA : EST ABE LEC ER A S ME TA S
a- Ob jetiv os:
Estabelecer co m c l are za o s obje tivo s a se r e m a t i n g i do s c o m a s o l u ç ão do p r o b l e m a .
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
− D e m o n s tr a r q u a l o n ív e l de me lh o r i a de sej a - se a t i n g ir .
−
Lo c alizar em f ato s n umér ico s, como: porc e n t a g e m d e m e l h o r i a, te mpo g a s to p ar a
alcanç ar , quanto vamos ganhar etc.
c- Pessoas env olvid as:
− M e m b r o s da e q u i p e .
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
− F o l h a d e Ver i f i c aç ão .
− D i a gr a m a de P a r e to.
a
8 E TAPA : C O LE TA R OS DAD O S :
a- Ob jetiv o:
O b ter d ados n e c e s s ár io s, q ue a tr a v é s d a me to do lo gi a d e an ál i se e spe c í f i c a, f o r n e ç a m
b ase s co nf iáve is p ar a a to mad a de d ec is ão.
E s t a é u m a d a s f a se s m a i s i m por t a n te e c r í ti c a n a r e sol uç ão do pro bl e m a. I m por t an te,
p orq ue qu an to mais conh ec ime nto s o bti do s d o p rob le ma, mais f ác il s er á a su a s o luç ão.
Cr í t ic a, po is s e o s d a do s n ã o fo rem c ole t a dos corre t amen te, co mpro me ter a toda a análise
a s e r des e n v o lv i d a.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
É enor me a q u an ti d ad e e a d i ver s id a de de infor m açõe s q ue s e po de o b ter e m u ma
o r g an i z aç ão , sen do as s i m, s ã o f e i t as a l gum a s c o n si de r aç õ e s p ar a que o s d a do s sej am
ef ic azes:
− Q u a l a s u a f i n al i d ad e .
− Q u a is o s loc a i s.
− Que tipo de amostr agem.
− Q u an t id a de d e d a do s.
− Quan do; dia, se man a, hor a, per íodo, mês, ano, e t c.
− M ed ir e re gi s tr ar os d ad os cu i d ado s am en te
− Cr i a t iv i d ade n a h or a da co le t a.
c- Pessoas env olvid as:
− Al guns do s membro s da e qu ipe que f oi e sc o lhi d a p ar a c o le t ar o s d ado s.
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
− F o l h a d e Ver i f i c aç ão .
a
9 ETAPA : ORGANIZAR UM ROTEIRO DE TRABALH O
a- Ob jetiv o:
E xam in ar a s i t u aç ão, de scre ve ndo- s e d et alh ad ame nt e e e spe ci fi c and o -se os elem en to s q ue
co ns t i tue m o prob le m a s ob v ár io s p on tos de vi s t a.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
Co nsider ar vár ios pon to s co mo:
I DE NTI DA DE - q u a l o def e i to .
T EM PO - Qu ando fo i ob ser vado pe l a pri me ira ve z, q u and o e m ter mo s de ho r as, d i a da
s em a n a, m ês , ano, per ío do q ue vem se a pre sen t an do o def ei to.
L O CA L - On de oc orrer am, e m que po siç ão (parte superior, infer ior o u no meio )
u ni d a de d e o per aç ão, áre a geo gr á fi c a, di v i s ão e o u tro s.
TI PO - Q u al o mo del o ou t ip o de pro du to e m qu e es t á o corre ndo o defe i to.
Método de Análise e Solução de Problemas Página B17 de B22
FASE 2 : CAUSAS
E s t á f a se tem c o mo f i n a l i d a de , ach ar a c au sa do pr oble ma. Compõe -se de três etapas:
− Analisar as Causas;
− Testar as Ações par a Detectar as Causas;
− P e s qu is a r um P l ano de A ç ão;
10 a E TAPA : ANALISA R AS C AUSA S
a- Ob jetiv o:
S e lec ion ar a s c au s a s pro váveis que levam a uma mudança, pro voc ando um ef eito.
A a n á li se é o pon to es se nc i al d a s o luç ão do pro ble m a, o u sej a, s e a s c au sa s for em
corretamente an alisadas, pode se d i ze r q ue o p rob le m a j á é qu a se re so l vi do.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
− E s col her a s c ar a c ter ís t ic a s.
− Selecionar as causas mais prováveis.
− An alisar c ada eleme nto e spec íf ico.
− D es do br ar p rio ri zan do as c au s as po ss í ve is .
− M o n t ar e a n a l i s ar u m d i a gr am a d e c a u sa e efe i to si s te m a ti z a nd o -se a s di v ers a s
causas, classificando-as pela sua origem.
− Re un ir to dos os ele ment o s q ue venh a m a ter um a re l aç ão co m o e fe ito.
c- Pessoas env olvid as:
− M e m b r o s da e q u i p e .
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
− F o l h a d e Ver i f i c aç ão .
− Digr ama de Par eto.
− Diagr ama de causa e efeito.
− H i st o g r am a.
− Br ainstorming.
− Digr ama de dispersão.
a
11 E TAPA : T E S TA R A S AÇ ÕE S PA RA DE TEC TAR A S CA U SA S
a- Ob jetiv o:
T es t ar as c au s as p ar a ver if ic ar se as me s m as são as c aus ad or as do pro ble m a.
b - A tivid ad es serem desenv olv idas:
− Re pe t ir o s te s tes no v am en te n a áre a que for a p ro v ável.
− I n v e s t i g ar as in te r aç õ e s.
− T es t ar n ov am en te a s c au s a s.
− M ax i mi zar o v alor p ar a a c ar ac ter ís t ic a.
− A v a l i ar, c onc lu ir o exper im en to po r a l g u m mé to do e s t at í s ti co e x per imen t a l.
c- Pessoas env olvid as:
− Membros da equipe
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
− F o l h a d e Ver i f i c aç ão .
− D i a gr a m a de P a r e to.
12 a E TAPA : P E S QU I SA R U M PLA N O D E AÇÃ O
a- Ob jetiv o:
Estabelecer atr avés da análise d a s c a us a s, u m p l ano d e açã o c o r r e t i vo p ar a e l im in ar e s t a s
c a us a s.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
− Cr i ar um p la n o que sej a a d e q u ad o p ar a at acar as causas do problema.
− E s pec if ic ar c l ar a men te o s i te ns com o:
Quem realizar á o plano.
O nde ser á ap l ic ado.
Q u an do ser á u s a do .
Método de Análise e Solução de Problemas Página B19 de B22
FASE 3 : IMPLANTAÇÃO
E s t a f a se tem c o mo o b j e t i v o i mp l an t ar u m pl ano de aç ão e é for m ado p or q u a tro e t ap a s:
− E xecu t ar o P l ano;
− V er if ic ar o s Re s ul t ado s;
− Padron i zar;
− E s t a bel ecer o C on tro le;
13 a E TAPA : E XEC U TA R O PLA N O
a- Ob jetiv o:
E x e c u t ar o p l ano de açã o de mel h o r i a.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as
− Ch ec ar pont o s es sen ciai s n o p l ano doc um en ta d o.
− V er if ic ar se a e xec uç ão e s t á co mo p l ane j ad a.
− Se n ão es tá, tr aç ar im ed i at amen te as c au s a s d e d i v e r gê n c i a s d o p l ano e t o m ar
p r o vi dê n c i as .
− Padron i zar.
c- Pessoas env olvid as:
− M em br o d a e q u ip e .
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
− Br ainstorming.
a
14 E TAPA : VE RIF ICA R OS RE SUL TAD OS
a- Ob jetiv os:
− V er if ic ar se as c au s as for am at ac adas e os benefícios das ações.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
− Co nsider ar pon tos co mo:
− Melhoria da quali dade.
− A u men to da p rod u ti v id a de .
− R e d uç ão dos c u s to s.
− S e gur a n ç a, e tc .
− C o m p ar ar o s r e s u l t a do s c o m a s me t a s, e o b ser v ar o gr au c o m o q u a l e s te s têm s i do
alcanç ados.
− A v a l i ar o s e f e i to s in v is í ve i s (re l aç ão de m e lh o r i a n o c h ão de f á br ic a, me lh o r i a de
h a bi l id a de, a u m en to d e l id er anç a, e tc. ) e i nt a ngíve is q ue s e e sp er a q ue s e
d e s e n vo l v am d u r an te a s a ti v id a de s d e me lh o r i a.
S e o gr a u de a lc an ce das me t a s é in su fi cie nt e, re tor n ar a E T AP A 2.
c- Pessoas env olvid as:
− M e m b r o s da e q u i p e .
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
− D i a gr a m a de P a r e to.
− G r á f i c o de C o n t r o l e .
− F o l h a d e Ver i f i c aç ão .
a
15 E TAPA : PADRON IZAR
a- Ob jetiv os:
Padron izar, atr avé s de doc ume nto s, nor mas par a serem seguidas e m to do o proce s so,
p a r a al c an ç a r a s m e t a s e s t ab e l e c i das .
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
− M on t ar u m p adr ão of ici al te mp or ár io, de li m itad o no p as so 12 .
− E xpor cl ar am en te to dos os pon to s ch ave s.
− A no t ar n a s fo lh a s de rev i s ão a r a z ão e a d a t a par a qu a lq uer re v i s ão.
− Obter a aprovaç ão de super iores.
− S e gu ir a s d ir e tr i ze s o f ici a i s p a r a e st a be le cer e re visar os padrõe s da co mpan hia.
c- Pessoas env olvid as:
Método de Análise e Solução de Problemas Página B21 de B22
− M e m b r o s da e q u i p e .
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
− Br ainstorming.
16 a E TAPA : E S TAB EL ECER O C ON T ROL E
a- Ob jetiv o:
Co lo c ar u m s i s te m a d e c on tr o le qu e en vo l ve a d ef in iç ão d a s c ar ac ter ís t ic a s do co nt r ol e,
d ef in ir os iten s de c on tro le, e s tab ele cer o s li mi te s de con tro le e def in ir re spos tas p ar a
situaçõe s quando o proc esso e s tiver f or a de co ntrole.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
− D ec id ir o mé to do de con tro le, e s pec if ic an do qu a i s o s i te ns d e con tro le que de vem s er
u s a do s e com o con tr olar o proc ess o.
− Educ ar e tre in ar o s re sponsáve i s no no vo mé to do de tr abalho.
− V er if ic ar se o s be nef íc io s e st ã o sen do m an ti do s.
−N o t ar a l g u m a a n o m al i a . Se h o u ver , de ve - se t o m ar a l gu m a p r o v i dê n c i a o m ai s c e do
p o s s ív e l.
c- Pessoas env olvid as;
− M e m b r o s da e q u i p e .
− P e s so a s r e sp o n s á ve i s pe lo se tor .
− F un ci on ár ios d a s áre a s.
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
− F o l h a d e v e r i f i c aç ão .
Método de Análise e Solução de Problemas Página B22 de B22
FASE 4 : CONCLUSÃO
A s f a se s em q ues t ão c on du ze m ao d es fech o do tr ab a lho e re su l t ad os ob ti do s, co mpo ndo - se de
d u a s etap as:
− R e v i s ar as At i v i d ade s;
− P l ano s p a r a o Fu t uro;
a
17 E TAPA : R EV I SA R A S AT IV IDAD ES
a- Ob jetiv os:
Re v i s ar as at i v i d ade s do s p as sos an ter iore s par a def in ir as at i v id ade s f ut ur as.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
− D e vem - se con s ide r ar os se gui nt es p on tos :
- efe t i vi d ade do mé todo n a def in ição do p rob le m a;
- n ív e l a pr o p r i a do d as m e t as;
- p l ano de aç ão apro priad o;
- c o o per aç ão e n tr e t o do s o s p ar t ici p an te s d as a t i v i d ade s;
- u so a de q u a d o d o mé to do;
− V e r if ic ar se a m e tod o log i a d a s a ti vi d a de s e st á b e m de scr i ta;
c- Pessoas env olvid as:
− M e m b r o s da e q u i p e .
− F un ci on ár io d o s et or
− En genhe iros e Té cn icos.
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
− Br ainstorming.
a
18 E TAPA : PLANOS PARA O F UTURO
a- Ob jetiv o:
Re fl etir n as l içõe s apren d id as d ur an te to d a a ap li c aç ão d a me todo lo gi a, p ara fu tur as
s i t u açõ e s.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
− Co n s i de r ar q u ai s f o r a m a s d if ic ul d a de s du r an te o p r o c e s so, e t ap a s e u so d as
fe rr amen tas.
− V e r if ic ar se o s me mbr o s d as e q ui pe s e n tender am a meto dologi a e quais foram os
a p ren di z a do s e b enef íc io s.
− Demonstr ar e f azer a e quipe en ten der qual a p ar te d o p r o c e s so ser á m e lh o r ad a n o
p ró xi mo e sforç o de me lhor i a.
− V er if ic ar se o lí der con se gu i u m an ter a e qu i pe m o ti v ad a.
− Co nse guir difun d ir as fe rr amen tas e o s dezo itos (18 ) passo s da me todologia no
controle da quali dade.
c- Pessoas env olvid as:
− M e m b r o s da e q u i p e .
− A l t a ger ê n c i a .
− En genhe iros e Té cn icos.
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
− Br ainstorming.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMPOS, VICENTE FALCONI. Controle da Qualidade Total (No Estilo Japonês). Edição:
várias. Belo Horizonte: DG Editors, 1990, 1992 e 1999.
CUNHA, JOÃO CARLOS. Modelos de Gestão da Qualidade I. SENAI: Universidade Federal do
Paraná, Curitiba, 2001.
MATTOS, RONALDO. Dissertação: ANÁLISE CRÍTICA DE UMA METODOLOGIA DE SOLUÇÃO
DE PROBLEMAS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. UFSC.
ORTIZ, PAULO e PIERRI, SUZANA. Modelos de Gestão da Qualidade 2. SENAI: Universidade
Federal do Paraná, Curitiba, 2002.
JEFFREY H. HOOPER. A Abordagem de Processo na nova ISO 9001. QSP, 2002.
ROSSATO, IVETE DE FÁTIMA. Dissertação: Uma Metodologia Para a Análise e Solução de
Problemas. UFSC, 1996.
ROTH, ANA LUCIA. Dissertação: METÓDOS E FERRAMENTAS DE QUALIDADE. FACCAT,
Taquará, 2004.
TOMELIN, CLEOMAR ALFEU. Modelos de Gestão da Qualidade 2 (slides). SENAI:
Universidade Fedearl do Paraná, Curitiba, 2004.