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MATEMÁTICA
INTERMEDIÁRIA
Saiba que a Universidade de Santo Amaro (UNISA) atua com um modelo de ensino
diferenciado, que estimula a prática por meio de atividades de responsabilidade social, com
forte atuação em projetos de pesquisa e extensão. Atualmente, são oferecidos cursos de
graduação, pós-graduação e extensão.
Dentro da oferta de cursos de extensão, a UNISA dispõe disciplinas gratuitas, via web,
para os alunos das graduações presencial e a distância, que buscam atualização de
conhecimentos em diversas áreas, e também para estudantes do ensino médio, de escolas
públicas e privadas, que estão na fase de se preparar para vestibulares e/ou no Exame
Nacional do Ensino Médio (ENEM).
Fundada em 1968, a UNISA iniciou suas atividades com o funcionamento dos cursos
de Medicina, Letras, Pedagogia, Matemática e Física. Em 2005, foi transmitida a sua primeira
aula via satélite, dando início, de forma pioneira, a oferta de cursos na modalidade de
educação a distância (EaD). A instituição está presente em todo o território nacional, com
três Campi na cidade de São Paulo e polos educacionais em Alagoas, Bahia, Distrito Federal,
Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco,
Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e São Paulo.
Bons estudos!
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Introdução
Caro leitor,
Com esse material você poderá estudar no capítulo 1, o intervalo numérico, que será
aplicado nos estudos das funções e das inequações que também serão aqui apresentadas. Nos
capítulos 2 e 3 são apresentadas as funções polinomiais do 1º e 2º graus, com definições e
estudos completos, como determinação de raízes, crescimento, decrescimento e estudo do
sinal, itens importantíssimos para se entender algumas aplicações cotidianas e não cotidianas.
Ainda sobre funções, no capítulo 4 serão abordadas de forma objetiva as funções exponenciais e
logarítmicas, seus gráficos e aplicações. Nos dois últimos capítulos são apresentadas as
inequações do 1º e 2º graus e as inequações produto e quociente.
1
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1 INTERVALO NUMÉRICO
Prezado(a) Aluno(a),
essa aula texto é uma oportunidade para você revisar o que é e como se opera com os
intervalos numéricos.
Você se lembra o que é isso?
Vamos pensar na seguinte situação cotidiana: “Em uma
Temp. Máxima: 32°C
determinada cidade, no 2 de setembro de 2012, a
Temp. Mínima: 20°C
temperatura máxima registrada foi de 32ºC e a mínima for
de 20ºC. Qual foi a variação da temperatura nessa cidade nesse dia?
Bom, podemos notar que essa variação foi de 12ºC. Sendo T uma temperatura registrada
em um momento qualquer do dia, podemos dizer que T está dentro do intervalo de 20ºC a 32ºC
e representar essa variação por 20ºC ≤ T ≤ 32ºC. Essa notação de intervalo é utilizada, pois não
podemos enumerar todos os valores que estão entre 20 e 32 visto que são infinitos.
Esse é apenas um, entre milhares de exemplos de aplicações cotidianas e não cotidianas
sobre o uso do intervalo numérico. Já que o intervalo numérico tem tantas aplicações, então
vamos estudá-lo um pouquinho, não é?
2
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3 10
Essa linha contínua nos informa que qualquer número do 3 ao 10 é um elemento desse
intervalo, ou seja, pertence a esse intervalo.
Uma forma de representar esse intervalo é usar a notação [3,10], a qual estudaremos
com mais detalhe em um próximo tópico.
Logo, podemos fazer algumas afirmações:
a) 3 [3,10]; b) 3,1 [3,10] (note que aí temos o número 3 inteiros e um décimo);
c) 7 [3,10]; d) 9/2 [3,10] (pois 9/2 é igual a 4,5)
e) {3,4,5} [3,10] (note que aí os 3 números forma um conjunto, portanto se diz que “o
conjunto formado pelos números 3, 4 e 5 está contido no intervalo [3,10]).
Ainda falando desse intervalo [3,10], ele também pode ser representado em forma de
conjunto, veja:
{x R / 3 ≤ x ≤ 10}
(x pertence ao conjunto dos números reais tal que 3 é menor ou igual a x e x é menor ou igual a
10)
Os intervalos podem ser classificados por suas características, como: aberto, fechado,
semiaberto (fechado à direita e aberto à esquerda ou vice versa) e ilimitado (fechado ou aberto
em uma das extremidades e na outra é infinito).
3
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Para representar um intervalo por símbolo se usa a notação de colchetes, que podem ser:
[ ] colchetes fechados, indica que o intervalo é fechado e que as extremidades serão
incluídas como elementos do conjunto.
] [ colchetes abertos, indica que o intervalo é aberto e que as extremidades não serão
incluídas como elementos do conjunto.
[ [ ou ] ] colchetes aberto e fechado ou fechado e aberto, indica que o intervalo é
semiaberto e que uma das extremidades está incluída como elemento do conjunto e a outra
não. Essa notação também é utilizada nos intervalos ilimitados.
Veja a seguir as generalizações e exemplos dos tipos de intervalo
1 4
Intervalo aberto a b
E
X
(a, b) = ]a, b[ {x | a x b} (1, 4) = ]1, 4[ {x | 1 x 4}
E
M
Intervalo fechado a P 4 4
b
L
[a, b] {x | a x b} O [1, 4] {x | 1 x 4}
b
Intervalo Ilimitado
(- , b) = ] - , b[ {x | x b}
b 6
Intervalo Ilimitado E
X (6, ) = ] b, [ {x | x 6}
(- , b] = ] - , b] {x | x b} E
M 9
b
P
Intervalo Ilimitado
L
{x | x b} (- , 9] = ] - , b] {x | x 9}
(- , b) = ] - , b[ O
b
Intervalo Ilimitado
(- , b] = ] - , b] {x | x b} 4
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2
Intervalo semiaberto a b E
3
à direita
{x | a x b}
X [2, 3) = [2, 3[ {x | 2 x 3}
[a, b) = [a, b[
E
Intervalo semiaberto P 2 3
a b
à esquerda L
(2, 3] = ]2, 3] {x | 2 x 3}
(a, b] = ]a, b] {x | a x b} O
Sejam “a” e “b” dois números
As operações com intervalos numéricos são: União, intersecção e diferença. Nessa aula
texto estudaremos apenas as duas primeiras.
a) Operação da União
O conjunto união ou reunião de A com B (notação A B) é o conjunto formado por todos
os elementos que pertencem a A ou a B.
A B = { x / x A ou x B}
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Exemplos
-2 1
1 4
-2 4
A B = [-2, 4[
-2 1
2 4
-2 1 2 4
A B = [-2, 1] ou [2, 4[
-2 1
-2 4
AB={1}
6
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-2 1
-2 4
AB={ }
-2 1
Os pontos
comuns são -1
aqueles que
estão ao mesmo
tempo em cada
uma das retas.
A B =]-1, 1]
Curiosidade
Você tem idéia o por quê da importância de estudar intervalos numéricos?
Vamos pontuar algumas delas:
Entender os resultados das inequações e saber representá-los;
Resolver inequações produto e quociente;
Analisar funções diversas em diferentes intervalos para seus domínios;
Aplicar em problemas relacionados a diversas áreas
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Dica
www.cdb.br/prof/arquivos/75086_20090324082957.pps
Nesse endereço você poderá baixar uma apresentação em .PPT de uma aula sobre intervalos
numéricos e suas operações. Vale a pena ver!
http://www.youtube.com/watch?v=q6xQv0lXB_Q
Se trata de uma aula que apresenta as operações dos intervalos numéricos e a resolução de
alguns testes. Tem até a resolução de inequações e sua representação em um intervalo
numérico, tema que será tratado também nesse curso. Muito bom para estudos sobre o
1.tema. (9’55”).
5 EXPLORE SEU CONHECIMENTO
4) Dados os intervalos A = [-4, 7]; B = ]-6, -2]; C = [-2, 7[; D = ] -∞, 3]; E = [3, ∞[, determine:
a) A B b) A C c) A D d) B C e) B E f) C D g) D E
h) A B i) A C j) A D k) B C l) B E m) C D n) D E
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o) A B C p) B C E q) B C E r) B C E s) B C A
5) Quais são as dimensões possíveis do lado de um quadrado para que sua área varie de 16 cm²
a 100 cm²? Explique.
RESPOSTAS COMENTADAS
4)
a) A B = ]-6, 7] b) A C = [-4, 7] c) A D = ] -∞, 7] d) B C = ]-6, 7[ e) B E = ]-
6, ∞[ f) C D = ] -∞, 7[ g) D E = ] -∞, ∞[
h) A B = [-4, -2] i) A C = [-2, 7[ j) A D = [-4, 3] k) B C = {-2}
l) B E = m) C D = [2,3] n) D E = {3}
o) A B C = [-6, 7] p) B C E = ]-6, ∞[ q) B C E = [3, 7[
r) B C E = s) B C A = {-2}
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FUNÇÃO POLINOMIAL DO
1º GRAU
Prezado(a) Aluno(a),
2.1 CONJUNTOS
Alguns conjuntos são classificados como especiais, como é o caso do conjunto vazio e do
conjunto universo. Mas o que é um conjunto universo? Bom, isso daí dependerá do que se trata
o assunto. Por exemplo, se o tema a ser analisado for a probabilidade de um político A ou B
vencer uma eleição, o conjunto universo se dará pelos eleitores. Se o tema for sobre as medidas
de terrenos a serem ofertados em uma determinada região de uma cidade, o conjunto universo
se dará pelos números inteiros positivos ou se preferir, pelos números naturais. Se o tema for
sobre o conjunto solução da resolução de uma equação do 2º grau, o conjunto universo poderá
ser os números reais. Viu? O conjunto universo é formado por todos os elementos do estudo em
questão!
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Tenho certeza que você já estudou todos os conjuntos numéricos que colocarei em
resumo a seguir, aliás, você também já deve ter estudado inclusive o conjunto que não será foco
de nossas aulas em matemática intermediária, que é o conjunto dos números complexos.
Gosto sempre de ao menos citá-lo, pois muitas pessoas ao estudarem até o conjunto dos
números reais acreditam que esse é o conjunto formado por todos os números do universo e
ficam resistentes em acreditar, que além dos números reais existam outros. Existe, sim, mas
poderá ser assunto para um outro curso.
Os conjuntos que nos interessam no momento são: dos números naturais, inteiros,
racionais, irracionais e reais. Em resumo, a figura a seguir mostra um pouquinho de cada um
desses conjuntos.
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2.3 CORRESPONDÊNCIA
Você já ouviu falar sobre correspondência entre conjuntos? A correspondência entre dois
conjuntos forma um conjunto de pares ordenados onde o primeiro elemento de cada par
ordenado é formado por elementos do primeiro conjunto e o segundo elemento do par de dá
por elementos do segundo conjunto.
Exemplo: dados os conjuntos A={1,2,3} e B={1,2,3,4,5,6} uma das correspondências de A
em B, tal que cada elemento do conjunto A se associa a um elemento no conjunto B, pode ser
dada pelo conjunto de pares ordenados {(1,2)(2,3)(3,4)}. Veja, aqui é apenas uma de várias
possibilidades de formar pares ordenados de A em B. Você poderia fornecer mais alguns
exemplos? Tente!
A correspondência de A em B formada por todos os elementos de A em B também é
chamada de produto cartesiano de A em B e representada por AXB. Para esses dois conjuntos
AXB = {(1,1); (1,2); (1,3); (1,4); (1,5); (1,6); (2,1); (2,2); (2,3); (2,4); (2,5); (2,6); (3,1); (3,2); (3,3);
(3,4); (3,5); (3,6)}.
Qualquer conjunto de correspondência desses conjuntos A e B será um subconjunto do
AXB.
Essas inúmeras correspondências são denominadas também de relação de A em B e cada
uma dessas relações são dadas por leis de formação, por exemplo, a relação dada por R 1 = {(x,y)/
y = 2x} será dada pelo conjunto R1 = {(1,2); (2,4); (3,6)}. Note que os primeiros elementos de cada
para ordenado são elementos do A e o segundo elemento de cada um desses pares é o dobro do
primeiro elemento, ou seja, y = 2x e estão no conjunto B.
E se fosse pedida uma correspondência de B e A, alguma coisa mudaria?
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2.4 FUNÇÃO
Uma função é uma relação especial que dados os conjuntos A e B, se a função estiver
definida de A em B, todos os elementos do conjunto A deverão ter um correspondente em B e
esse correspondente deverá ser único.
Por exemplo, em relação aos conjuntos A e B estudados anteriormente e a relação R 1 =
{(x,y)/ y = 2x}. Pode-se afirmar que essa relação é uma função, pois a R1 = {(1,2); (2,4); (3,6)},
obedece à definição de função. Já, a R2 = {(x,y)/ y = 3x} é dada por R2 = {(1,3); (2,6)}. Você
consegue perceber por que que a R2 não é uma função? Se você observou que o x = 3 do
conjunto A, quando multiplicado por 3 resulta em y = 9 e que 9 não existe no conjunto B, então
viu que não existe o par ordenado (3,9) e que nessas condições, nem todos os elementos do A
tem correspondente em B.
Agora, pense mais um pouquinho e tente escrever relações para os conjuntos A e B em
questão, de forma que algumas sejam funções e outras não.
Ao estudar funções é importante entender o que é um conjunto domínio e um conjunto
imagem. De forma bem resumida, o domínio de uma função de A em B são os elemento do
conjunto A e a imagem são os resultados obtidos a partir da lei de formação e que pertence ao
conjunto B.
Dica
Para saber um pouco mais sobre função sugiro que assista ao vídeo relacionados no site a
seguir:
https://www.youtube.com/watch?v=AZapJ-AVAe4
Nesse endereço, poderá entender a definição de uma função, o que é domínio, imagem e
algumas aplicações de funções (14’15”).
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Agora que você já entendeu o que é uma função, podemos dar início ao estudo de uma
das funções mais estudadas no ensino médio, a função polinomial do 1º grau.
Como vimos anteriormente, toda função é definida por uma lei de formação e no caso da
função polinomial do 1º grau essa lei é dada por:
f: A B/ f(x) = ax + b, onde “a R e a 0” e “b R”.
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1) y = 3x - 1
1º Passo: Atribuir valores para “x” (crescentes);
2º Passo: Calcular cada valor de “y” (equação);
3º Passo: Colocar os valores de “y” na tabela;
4º Passo: Verificar a variação dos valores de “y”.
x -3 -2 -1 0 1 2 3
y -10 -7 -4 -1 2 5 8
2) y = -2x + 1
x -3 -2 -1 0 1 2 3
y 7 5 3 1 -1 -3 -5
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Zero, ou raiz de qualquer função é o valor do domínio que torna essa função nula, ou
seja, que torna a função igual a zero. Então, determinar esse valor é determinar para qual ou
quais valores do x pertencente ao domínio o y que se refere a imagem seja igual a zero.
Nos dois exemplos acima, note que a reta interceptou o eixo Ox. O ponto de intersecção
da reta co o eixo Ox é dado pela abscissa “x” e pela ordenada “y = 0”. Para determinar esse
valor, basta igualar a função a zero. A resolução da equação fornecerá o zero da função.
Exemplos:
1) y = 3x - 1
3x – 1 = 0 3x = 1 x = 1/3, ou seja, o x = 1/3 é o zero da função. Note que se substituir o 1/3
no lugar do x e resolver 3.(1/3) -1 o resultado é zero.
2) y = -2x + 1
-2x + 1 = 0 -2x = -1 x = 1/2, ou seja, o x = 1/2 é o zero da função. Note que se substituir o
1/2 no lugar do x e resolver -2.(1/2) +1 o resultado é zero.
Estudar o sinal de uma função, implica em analisar para quais valores do domínio a
função é positiva, é negativa e também igual a zero. Essa análise pode ser feita por meio da
observação do gráfico, ou por um esboço de gráfico bem mais simples, do que o gráfico original
ou ainda por outros meios, que sejam mais fáceis para quem está em busca dessa resposta.
Vamos estudar o sinal das funções dos exemplos anteriores.
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Exemplos:
1) y = 3x - 1
queremos saber para quais valores do x essa função é igual a zero, maior que zero e menor que
zero. Então, é aconselhável, primeiro saber para quais ou qual valor é igual a zero. Isso foi
determinado no zero da função, você se lembra?
Então, já sabemos que para x = 1/3 o valor da f(x) = 0.
Outra sugestão é que a partir desse valor, traça-se o eixo Ox, coloca-se esse valor no eixo Oy e
por esse valor esboça-se a reta crescente, pois o “a>0”.
+++++++
-------
1/3
Ao colocar a reta, será possível observar que para os valores do x menores que 1/3 os resultados
da função estão abaixo do eixo Ox, ou seja, são negativos e para os valores do x maiores que o
1/3 os resultados estão acima do eixo Ox, ou seja, são positivos. Em resumo, fica assim:
Para x < 1/3 a f(x) < 0 e para x > 1/3 a f(x) > 0.
Existem outras formas para fazer essa análise: umas dessas formas é:
1º Passo: observar o coeficiente angular;
2º Passo: determinar o zero da função
3º Passo: se a > 0, o sinal da função terá o mesmo sinal do “a” à direita do zero da função e sinal
contrário ao “a” à esquerda do zero da função.
Se a < 0, o sinal da função terá o mesmo sinal do “a” à esquerda do zero da função e sinal
contrário ao “a” à direita do zero da função.
m.a
+++++++
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c.a 1/3
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onde, “m.a” significa, mesmo sinal do “a” (coeficiente angular) e “c.a” significa, sinal contrário
do “a”.
Atenção
Estudar uma função do 1º grau é, no mínimo, apontar sua raiz (ou zero), verificar se a função
é crescente ou decrescente e escrever para qual intervalo a função é positiva e negativa.
Para estudarmos o sinal da função, inicialmente a igualamos a zero. Quando igualamos a zero
a função y = f (x) para determinar sua raiz (interseção da reta com o eixo x), passamos a ter
uma equação do 1º grau na incógnita x, a qual queremos determinar. Ao conhecermos essa
raiz, fica fácil fazer o estudo do sinal.
(Modelo ENEM) – Uma produtora de bolos para festa de aniversário deseja ampliar seus
negócios e, para isso elaborou a tabela a seguir:
Solução:
O custo C para produzir N bolos é dado por:
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Dica
Para saber um pouco mais sobre funções sugiro que assista aos vídeos nos site a seguir:
http://www.youtube.com/watch?v=xsh6RnWuROY
Nesse endereço, você poderá assistir a aula 30 do Novo Telecurso – Ensino Médio – com
foco nas aplicações da função do 1º grau (12’).
http://www.youtube.com/watch?v=CLXZJ6naxjA
Nessa aula você poderá aprender como se determina uma função do 1º grau a partir de
dois pontos dados, esboçar o gráfico dessa função.
O gráfico dessa função, como o próprio nome da função diz, será uma constante, ou seja,
é uma reta paralela ao eixo x, passando pelo ponto (0, b).
Exemplo:
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x -3 -2 -1 0 1 2 3
y 7 7 7 7 7 7 7
Conforme os valores de “x” aumentam, os valores correspondentes de “y” são constantes.
y
a) Essa função é estritamente _________.
b) O zero dessa função é dado por x = ___.
c) O conjunto solução da equação f(x) = 0 ou
3x + 12 = 0 é V = ______.
d) Para quais valores do x essa função é positiva?
________
e) O conjunto solução da inequação f(x) > 0 ou 3x +
x
12 > 0 é ______________.
f) Para quais valores do x essa função é negativa?
________
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Horizontal
1) É o nome da função f(x) = ax + b, com a = 0.
2) É o valor da f(x) = 4x – 12, para x = 4.
3) É o nome do “a” e do “b” na função do 1º grau.
4) É a raiz da função f(x) = -2x + 22.
5) Na função f(x) = 2x + 3, o “3” é o coeficiente _______.
Vertical
1) É o sinal do coeficiente angular de uma função do 1º grau decrescente.
2) É a representação de uma função do 1º grau.
3) É o sinal da f(x) = 3x – 15, para x > 5.
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4) Seja g:RR dada por g(x) = -3x + 5, complete a tabela e esboce o gráfico.
y
x f(x)
0
1
x
RESPOSTAS COMENTADAS
1) a) crescente; b) x = - 4; c) V = {-4} (note que esse item é igual ao “b”, questionado de forma
diferente); d) x > - 4; e) 3x + 12 > 0 3x > -12 x = -12 : 3 x > - 4 (note que esse item é igual
ao “d”, questionado de forma diferente); f) x < - 4
2) Alternativa (b). O gráfico representa uma função do 1º grau do tipo N = a.C+b, passando pelos
pontos (100, 97) e (700, 115), então:
97 a 100 b 97 a 100 b 18 600a a 0,03
115 a 700 b 115 a 700 b 115 700 a b b 94
Portanto, a relação N e C é N = 0,03.C + 94.
22
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3)
4) y
x f(x)
0 5
x
1 2
Prezado(a) Aluno(a),
23
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diversas situações matemáticas e também cotidianas? Bom, caso tenha alguma dúvida sobre
esse assunto, tenho certeza que será um bom momento para relembrá-lo. Vamos, lá?
3.1 DEFINIÇÃO
Como vimos anteriormente, toda função é definida por uma lei de formação e no caso da
função polinomial do 2º grau essa lei é dada por:
F: A B/ f(x) = ax² + bx + c, onde “a R e a 0”; “b R” e “c R”.
Note, que nessa função a variável x com maior expoente é o “2” e é esse expoente que
indica se tratar de uma função do 2º grau.
A representação gráfica de uma função do 2º grau é uma parábola. Analisando a lei de
formação y = ax² + bx + c, notamos a dependência entre x e y, e identificamos três números: a, b
e c, que são denominados coeficientes da função. O valor de a indica se a parábola tem
concavidade para baixo ou para cima e o valor de c indica o ponto de intersecção do gráfico da
função com o eixo y no plano cartesiano.
Para esboçar o gráfico da função do 2º grau pode-se utilizar o recurso da tabela, onde são
dados os valores para o x de acordo com o domínio da função e são determinados o valor de y,
de acordo com a lei de formação da função. Também existe outra forma mais segura de fazer
isso, mas veremos mais adiante. Tudo bem?
Uma função do 2º grau pode ser completa, ou incompleta, veja:
a) f(x) = ax² + bx + c, com (a, b, c 0) a função é completa.
b) f(x) = ax² + bx, com (a, b 0 e c = 0) a função é incompleta.
c) f(x) = ax² + c, com (a, c 0) e b = 0 a função é incompleta.
d) f(x) = ax², com (a 0 e b,c = 0) a função é incompleta.
24
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Exemplo:
Determine os zeros (ou raízes) da função em cada uma dos casos.
a) f(x) = x²
Como f(x) = 0 x² = 0 x = 0. Nesse caso o zero da função é o próprio zero, ou seja x = 0.
b) f(x) = x² - 16
c) f(x) = x² - 4x
Como f(x) = 0 x² - 4x = 0 . Note que se trata de uma equação do 2º grau incompleta e que
pode ser resolvida por fatoração.
x² - 4x = 0 x(x – 4) = 0 x = 0 ou x – 4 = 0 x = 0 ou x = 4. Então, os zeros da função são
os valores x = 0 e x = 4.
d) f(x) = x² - 5x + 6
Como f(x) = 0 x² - 5x + 6 = 0. Note que se trata de uma equação do 2º grau completa e,
lembre-se, que uma das formas de resolver essa equação é usando a fórmula de Bhascara.
b
b2 4 a c e x .
2a
Para aplicar essa fórmula, observe a equação x² - 5x + 6 = 0 e seus coeficientes (a = 1; b = -5 e c =
6). Substituindo esses valores nas fórmulas, vem que:
25
--------- ________________________________________________________________
(5) 2 4 1 6 25 24 1 e
5 1
(5) 1 x1 3
x 2
2 1 5 1
x2 2
2
Então, os zeros da função são os valores x = 2 e x = 3.
e) f(x) = x² + 8x + 16
Como f(x) = 0 x² + 8x + 16 = 0. Note que se trata de uma equação do 2º grau completa , então
usaremos a fórmula de Bhascara para determinar as raízes.
(8) 2 4 1 16 64 64 0 e
8
(8) 0 x1 4
x 2
2 1 8
x2 4
2
Então, o zero da função é x = -4
f) f(x) = x² + 8x + 16
Como f(x) = 0 x² + 8x + 20 = 0. Note que se trata de uma equação do 2º grau completa , então
usaremos a fórmula de Bhascara para determinar as raízes.
(8) 2 4 1 20 64 80 16 e
(8) 16
x . Como não é possível resolver a raiz quadrada de um número negativo em R,
2 1
essa equação não tem solução em R, ou seja, a função f(x) = x² + 8x + 16 não tem raízes
26
--------- ________________________________________________________________
Atenção
A função polinomial do 2º grau tem no máximo duas raízes, mas conforme pôde ser
observado nos exemplos anteriores ela pode ter:
2 raízes se > 0
1 raíz (ou duas raízes reais iguais) se o = 0
Nenhuma raiz real se o < 0
Já sabemos que o gráfico dessa função é uma parábola e que uma das formas de esboçá-
lo por meio de uma tabela.
Exemplos:
27
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y
2) esboce o gráfico de f: RR/ f(x) = x2 – 5x + 6
1º passo: Construir a tabela (mínimo 5 elementos):
x -2 -1 0 1 2 3 4
y 20 12 6 2 0 0 2
2º passo: Identificar os pontos no plano cartesiano;
Os pontos principais de uma parábola são: zeros da função, ponto que a parábola
intercepta o eixo Ou, o vértice das parábola e além desses, ainda é importante, antes de esboçar
o gráfico, saber responder se a parábola tem concavidade para baixo ou para cima. Nesse
capítulo, só não escrevemos ainda sobre o vértice da parábola, mas passaremos aqui por todos
28
--------- ________________________________________________________________
esses itens, chamando-os de passos para esboçar o gráfico de uma função do 2º grau. Não é
necessário seguir a mesma ordem dada a seguir, podendo ser da forma que você determinar.
29
--------- ________________________________________________________________
> = <
0 0 0
a>
0
y
y y x
x
1 x
a< x x x
0 1 2
Exemplo:
y
1º passo: a parábola tem concavidade para cima, pois “a =
1 > 0”.
30x
--------- ________________________________________________________________
yv (5) 2 4.1.6 1
4a
1 1
yv 0,25
4 1 4
5 1
Portanto V , ou V (2,5;0,25)
2 4
Estudar o sinal da função, como já vimos é analisar para quais valores x do domínio da
função essa função é positiva, é negativa e é igual a zero. Lembrou disso? Então vamos ver como
ficam esses sinais para cada um dos casos:
1º caso: < 0 já vimos que a equação ax2 + bx + c = 0 não apresenta raízes reais a
parábola não corta o eixo dos x.
a) a > 0 b) a < 0
y
y
m/a
+ + + + + + m/a
+ x ---------
f (x) > 0 x
f (x) < 0 x
31
--------- ________________________________________________________________
b
2º caso: = 0 a equação ax2 + bx + c = 0 apresenta duas raízes reais e iguais: x1 = x2 =
2a
a parábola tangencia o eixo dos x.
a) a > 0 b) a < 0
y
m/a m/a y m/a
-_ _ _ _ _m/a
_
++++ +++++ _
f (x) = 0 x
x1 = x2 x x x1 = x2
f (x) = 0 f (x) < 0 f (x) < 0 f (x) = 0
b Δ
x1
2a
a parábola corta o eixo dos x em dois pontos
x b Δ
2 2a
a) a > 0 b) a < 0
y y
32
--------- ________________________________________________________________
Exemplo:
Já trabalhamos com essa função nos exemplos dos tópicos 3.2 e 3.4 e vimos que essa
função tem > 0 , portanto tem duas raízes, que são x1 = 2 e x2 = 3. Como essa função tem a = 1
> 0, então tem parábola com concavidade para cima. Então, para estudar o sinal dessa função é
possível utilizar o recurso do esboço do gráfico ou o recurso da reta com as demarcações dos
sinais (mesmo de “a” e contrário de “a”), ou seja, :
m/a c/a m/a
+ f (x) = 0 _ f (x) = 0 +
x1 x2 x
Bom, aqui eu vou resolver das duas formas, mas é claro que você deverá optar pela forma que
mais agrade, tudo bem? Ah, e se descobrir outras formas, também pode fazer uso delas.
33
--------- ________________________________________________________________
Você já deve ter observado que o gráfico de uma função do 2º grau, ora cresce e ora
decresce, ou seja, não é possível afirmar que a função do 2º grau seja crescente ou decrescente,
pois ela é as duas “coisas”. Talvez você esteja se perguntando; como assim as duas “coisas”?
Então, veja as duas situações:
y
y
x
x
O primeiro gráfico é a representação de uma função do 2º grau, com a > 0, portanto tem
concavidade para cima e o vértice é o ponto de mínimo, logo, à esquerda do vértice essa função
é decrescente e a direita do vértice a função é crescente.
O segundo gráfico é a representação de uma função do 2º grau, com a < 0, portanto tem
concavidade para baixo e o vértice é o ponto de máximo, logo, à esquerda do vértice essa
função é crescente e a direita do vértice a função é decrescente.
Bom, com isso é possível perceber que para analisar o crescimento e decrescimento de
uma função é necessário dividir o seu domínio em dois intervalos, que são: intervalo dos valores
menores que o x do vértice e o intervalo de valores maiores que o x do vértice.
Exemplo:
34
--------- ________________________________________________________________
Como o a > 0, a concavidade da parábola é para cima, então o vértice é ponto de mínimo. Sendo
assim, essa função é decrescente para valores à direita do vértice e crescente para valores à
direita do vértice.
Exemplo:
35
--------- ________________________________________________________________
Determine a função em x, para 0 x 15, que permite calcular a área A(x), em metros
quadrados, em que será plantada as flores campestres.
Solução:
x (10 x)
A área do triângulo retângulo FBG é . A área reservada ao plantio de grama é
2
x (10 x)
A( x) 4 = 2x(10 – x) = 20x – 2x2.
2
3) (ENEM – 2013) A parte interior de uma taça foi gerada pela rotação de uma parábola em
torno de um eixo z, conforme mostra a figura.
36
--------- ________________________________________________________________
a) 1 b) 2 c) 4 d) 5 e) 6
4) Complete a cruzada.
RESPOSTAS COMENTADAS
Δ
1) y = 4x2 – 8x + 4; a = 4 > 0 y = é o valor mínimo da função, no ponto de mínimo x =
4a
b
.
2a
= b2 – 4ac = (-8)2 – 4 . 4 . 4 = 64 – 64 = 0
Portanto, o valor mínimo da função é ym = 0 e o ponto de mínimo da função é:
37
--------- ________________________________________________________________
b 8
xm = = 1. Logo, o vértice é o ponto V = (1, 0).
2a 8
3 2
3) A função do segundo grau f(x) = x – 6x + C apresenta duas raízes reais iguais, visto que seu
2
gráfico corta o eixo x em um único ponto. A condição para que isso aconteça é que o
discriminante (∆ = b2 – 4ac) dessa função do segundo grau seja igual à zero. Logo, ∆ = b 2 – 4ac =
(-6)2-4.32.C = 36 – 6C = 0; C=6. Resposta (e).
4)
38
--------- ________________________________________________________________
Dica
Para saber um pouco mais sobre funções do 2º grau sugiro que assista aos vídeos nos sites a
seguir:
http://www.youtube.com/watch?v=83g2LhTqpjQ
Nesse endereço, você poderá assistir a aula 31 do Novo Telecurso – Ensino Médio – com
foco nas aplicações da função do 2º grau, esboço do gráfico, raízes da função, vértice da
parábola. (11’44).
http://www.youtube.com/watch?v=6Ox-0-NXffk
Nessa aula você poderá aprender como se determina máximos e mínimos usando a
função do 2º grau e a parábola. (11’46”)
39
--------- ________________________________________________________________
FUNÇÕES: EXPONENCIAL E
LOGARÍTMICA
Prezado(a) Aluno(a),
Nesse capítulo serão apresentadas as duas funções, a exponencial e a logarítmica, além
de algumas propriedades e aplicações.
f: R R / f(x) ax .
Observações:
a = 1, gera uma função constante.
a < 0, imagem não pertence aos reais.
x = 0 o f(0) = 1.
Pense nessas três observações e tente explicar cada uma delas. Entenda que ao ler um
texto matemático, assim como qualquer outro, é necessário refletir sobre as afirmações, pois ao
contrário correrá o risco de terminar a leitura sem ter compreendido os pontos principais do
tema.
E, então, já pensou o que significa cada uma das observações?
Note que se a = 1, como x R, ao atribuir qualquer valor real ao x e resolver o 1x o
resultado será sempre 1.
1
Já, se a < 0, como x R, em algum momento o x poderá ser ½, então teremos (a ) 2 .
Como toda potência de expoente fracionário também é escrita em forma de raiz, nesse caso
40
--------- ________________________________________________________________
1
vamos ter (a) 2 a . Como o “a < 0”, então teremos a raiz quadrada de um número negativo,
o que é impossível no conjunto dos números reais, pois não existem dois números reais
idênticos, que multiplicados resulte um número negativo.
E a terceira observação é mais simples. Tenho certeza que por diversas vezes você ouviu
que “todo número elevado a zero, com exceção do próprio zero, é igual a 1. Mas você sabe
explicar o por quê? Bom, essa vou deixar para você pensar mais um pouquinho.
Dica
Se você não conseguiu responder a questão acima, assista ao vídeo indicado no link a
seguir.
https://www.youtube.com/watch?v=O5YteuwyUi4
Nesse vídeo “Aula do Guto” esse assunto é explicado com o uso das propriedades de
potência. (5’44”).
Atenção
É importante diferenciar rapidamente a função potência e polinomial de grau “n” da função
exponencial.
Na função exponencial f(x), a base é um número real e o expoente é a variável;
já na função polinomial g(x), o expoente é um número inteiro.
Veja a diferença:
f (x) a x g( x ) x n
Expoente é
uma constante
Atenção
Base, com n Z
Com a R 1
O expoente é
A base é variável
variável
41
--------- ________________________________________________________________
Já vimos nas funções do 1º grau e do 2º grau que os gráficos podem ser obtidos por meio
de uma tabela numérica. Para a função exponencial, usaremos no mínimo 5 pontos. Como a
função exponencial tem como domínio os valores reais, ou seja, qualquer x real, ao fazer a
tabela, na coluna do x colocaremos ao menos 5 valores conveniente. O que será que significa
valores convenientes? São valores que não ofereçam muitas dificuldade na hora de resolver a
conta “ax”.
Exemplos
1
g(x) ( ) x e, em seguida, comparando-os, escreva algumas conclusões.
2
42
--------- ________________________________________________________________
x y f(x) 2 x
1 1
-3 2 3
23 8
1 1
y
2
-2 2 2
2 4
1
-1 21
2
0 20 1 f(x)
1 21 2
x
2 2 4
2
3 2 8
3
43
--------- ________________________________________________________________
1
x y g(x) ( ) x
2
1
-3 ( )3 23 8
2 y
1
-2 ( ) 2 2 2 4
2
1
-1 ( )1 21 2
2
g(x)
1
0 ( )0 1
2
1 1 x
1 ( )1
2 2
1 1
2 ( )2
2 4
1 1
3 ( )3
2 8
Conclusões:
a0 1, , a R* ;
Observação: Todas essas observações são válidas desde que não seja somada uma constante
real e diferente de zero à função exponencial e, também, desde que essa mesma função não
seja multiplicada por um número negativo.
44
--------- ________________________________________________________________
Saiba Mais
Vamos relembrar as propriedades de propriedades de potência, pois serão úteis para
alguns cálculos nas funções exponenciais e também em suas aplicações.
Montante “M” é a quantia que uma pessoa deve receber após aplicar um capital “C”, a
juros compostos, a uma taxa “i” durante um tempo “t”. O montante é calculado pela fórmula M
= C(1+i)t. Supondo que o capital é de R$ 20.000,00 a uma taxa de 12% ao ano, durante 3 anos,
qual o montante final da aplicação?
45
--------- ________________________________________________________________
Solução:
C= 20.000,00 i= 12% ao ano t= 3
M = C(1+i)t
M=20.000,00(1+0,12)3 M=20.000,00(1,12)3
M=20.000,00 x 1,4049 M= 28.098,56
4.4 LOGARITMO
o logaritmo.
Exemplos:
x
a) log 2 128 x 128 2 27 2 x x7
x
b) log 1000 x 1000 10 103 10 x x3
4
c) log 3 b 4 b 3 b 81
3
d) log a 125 3 125 a 53 a3 a5
46
--------- ________________________________________________________________
Dica
Para saber um pouco mais sobre logarítmo sugiro que assista aos vídeos nos site a
seguir:
https://www.youtube.com/watch?v=6WRj3Mtgx0A
Nesta teleaula de nº 59, do Novo Telecurso você aprenderá o significado de
logaritmo, conhecerá a representação dos números positivos como potências de base e
saberá como calcular as potências relativas e números compostos. (6’04”).
https://www.youtube.com/watch?v=jzqcU6M1opU
Nesta teleaula de nº 60, do Novo Telecurso, é apresentada a tábua de logaritmo, o
surgimento do log., propriedades e definição dos logaritmos.(5’44”)
https://www.youtube.com/watch?v=F5cv3Iz3ZHg
Nessa teleaula de nº 61, do Novo Telecurso pode ser visto a utilização do logaritmo
para cálculos complexos, como usar a tábua de log, aplicação das propriedades
de log. E identificar quando é apropriado usar o log.(5’30”)
Denomina-se função logarítmica, qualquer função f : R* R , dada por uma lei da
Exemplos:
47
--------- ________________________________________________________________
x y f (x) log 2 x y
1 1
log 2 ( ) log 2 (2 3 ) 3
8 8
1 1
log 2 ( ) log 2 (2-2 ) 2
4 4
x
1 1
log 2 ( ) log 2 (2 -1 ) 1
2 2
1 log 2 1 0
2 log 2 (2) log 2 (21) 1
2
4 log 2 4 log 2 2 2
48
--------- ________________________________________________________________
y g ( x) log 1 x
x y
2
1 1 1
log 1 ( ) log 1 ( )3 3
8 2
8 2 2
1 1 1
log 1 ( ) log 1 ( )2 2
4 2
4 2 2
x
1 1 1
log 1 ( ) log 1 ( )1 1
2 2
2 2 2
log 1 1 0
1
2
1 -1
2 log 1 (2) log (2 ) 1
2
2
1
4 log 1 4 log 1 ( )-2 2
2
2 2
Conclusões:
a) O gráfico da função logarítmica está sempre à direita do eixo Oy, pois seu domínio é R ;
49
--------- ________________________________________________________________
f) Por serem inversas uma da outra, o gráfico da função exponencial e o gráfico da função
logarítmica são simétricos em relação à bissetriz dos quadrantes ímpares, que é a reta de
equação y = x. Veja:
y y
x x
A altura média do tronco de uma espécie de árvore usada para extração de madeira,
cresce seguindo o modelo matemático h(t) = 1,5 + log3 (t+1), em que h(t) em metros e “t” em
anos. Se uma árvore dessas for cortada ao atingir 3,5m de altura, quanto tempo se passou do
plantio até o corte.
50
--------- ________________________________________________________________
Solução:
h(t) = 1,5 + log3 (t+1)
3,5 = 1,5 + log3 (t+1) 3,5 – 1,5 = log3 (t+1) 2 = log3 (t+1)
(t+1) = 32 t+1 = 9 t = 9-1 t = 8 anos
1) Assinale a alternativa que representa o gráfico de uma função exponencial com a > 1.
a) b) c) d) e)
2) Suponha que, em 2015, o PIB (Produto Interno Bruto) de um país seja de 400 bilhões de
dólares. Se o PIB crescer 2,5% ao ano, de forma cumulativa, qual será o PIB do país em 2020,
dado em bilhões de dólares?
3) (ENEM – 2011) A Escala de Magnitude de Momento (abreviada como MMS e denotada como
MW), introduzida em 1979 por Thomas Haks e Hiroo Kanamori, substituiu a Escala de Richter
para medir a magnitude dos terremotos em termos de energia liberada. Menos conhecida pelo
público, a MMS é, no entanto, a escala usada para estimar as magnitudes de todos os grandes
terremotos da atualidade. Assim como a escala Richter, a MMS é uma escala logarítmica.
51
--------- ________________________________________________________________
MW=−10,7+(2/3)log10(Mo)
Onde Mo é o momento sísmico (usualmente estimado a partir dos registros de movimento da
superfície, através dos sismogramas), cuja unidade é o dina × cm.
O terremoto de Kobe, acontecido no dia 17 de janeiro de 1995, foi um dos terremotos que
causaram maior impacto no Japão e na comunidade científica internacional. Teve magnitude
MW=7,3.
Mostrando que é possível determinar a medida por meio de conhecimentos matemáticos, qual
foi o momento sísmico Mo do terremoto de Kobe (em dina × cm)?
3) O valor do x em log x 25 2.
4) Valor do x em 5 x 1 3125.
5) Valor do t em log t 3.
6) É o valor da expressão
52
--------- ________________________________________________________________
RESPOSTAS COMENTADAS
1) É o gráfico (d). O gráfico (a) é de uma função do 1º grau com a>0; o gráfico (b) é de uma
função do 2º grau com a>0; o gráfico (c) é da função exponencial, com 0 < a < 1 e o gráfico (e) é
o da função log com a > 1.
2) Seja P0 = 400 bilhões (PIB inicial); O PIB final será dado pela fórmula
P(x) = P0 .(1 + i)t P(x) = 400 . (1 + 0,025)5 P(x) = 400 . (1,025)5
P(x) = 400. 1,131498 P(x) = 452,56. Portanto, o PIB do país será de R$ 425,56.
2 18.3
3) 7,3 10,7 log10 Mo log10 Mo Mo 10 27 alternativa (e)
3 2
4)
53
--------- ________________________________________________________________
INEQUAÇÕES DO 1º E 2º GRAUS
Prezado(a) Aluno(a),
Esse capítulo é uma oportunidade para você revisar o que é e como se resolve uma
equação do 1º grau e do 2º grau.
Vou iniciar com uma questão:
Dos retângulos a seguir, qual tem área maior?
Vamos iniciar com uma questão.....
A2 = ? 8 cm
A1 = ? 2 cm
8 cm
2 cm
54
--------- ________________________________________________________________
2 cm A2 = 16 cm² 8 cm
A1 = 16 cm²
x cm
2 cm
Note que são conhecidas as áreas dos retângulos (1) e (2), ou seja área 16 cm², mas a
medida do comprimento do retângulo (1) “aparentemente” é desconhecida.
Como a área do retângulo (1) é dada por A1 = x . 2 = 16 e a área do retângulo (2) é dada
por A2 = 2 . 8 = 16 e também sabemos que A1 = A 2, então podemos fazer:
x.2 = 2.8 x.2 = 2.8 2x = 16 x = 8
Esse problema representa uma igualdade, portanto o que vemos acima é uma equação.
Equação? Mas essa aula não é sobre Inequação? Qual é a diferença? Para entender vamos
apresentar mais algumas ilustrações:
8 cm A2 8 cm
A1
8 cm x cm
Observando as duas figuras é nítido que a figura (1) tem superfície maior que a figura (2)
e, por esse motivo as áreas dessas duas figuras são desiguais. Veja:
A1 > A2 8.8 > x.8 64 > 8x ou 8x < 64
Essa sentença é denominada de inequação.
55
--------- ________________________________________________________________
Atenção
Inequação é uma sentença matemática expressa por uma desigualdade (>, <, e ), em que
há pelo menos uma letra que representa um número desconhecido. Cada letra que representa
um número desconhecido é chamada de incógnita.
Uma inequação do 1º grau é toda inequação redutível a uma das formas seguintes:
ax + b > 0 ax + b < 0 ax + b 0 ax + b ≤ 0
56
--------- ________________________________________________________________
Atenção
Em uma Inequação, podemos adicionar ou subtrair o mesmo número nos dois membros que a
desigualdade não se altera. O mesmo acontece quando multiplicamos ou dividimos os dois
membros por um número positivo. Quando resolvemos uma inequação, determinamos sua
solução.
57
--------- ________________________________________________________________
Atenção
Quando multiplicamos ou dividimos os dois membros de uma desigualdade por um número
negativo, devemos inverter o sentido da desigualdade. Caso contrário, a desigualdade fica
falsa.
Então, se a > b e t é um número negativo, temos at < bt.
58
--------- ________________________________________________________________
Resolva a inequação 5x + 3 7x + 9
Solução
5x + 3 7x + 9
5x + 3 -3 7x + 9 - 3 Para isolar a incógnita x,
adicionamos (-3) unidades aos
5x 7x + 6 dois membros da inequação.
Agora que já estudamos alguns exemplos de resolução da inequação do 1º grau que tal
estudarmos um pouquinho a do 2º grau? Você está preparado para isso? Então vamos a ela!
59
--------- ________________________________________________________________
Uma boa forma de iniciar a resolução desse problema é ilustrá-lo, ou seja, representar o
retângulo com os 4 cantos retirados. A partir da análise da ilustração podemos estruturar os
cálculos do problema. Veja:
2 cm
2 cm Área = 2X.X = 2X²
Note que a solução desse problema depende da resolução de uma inequeção diferente
das que resolvemos até agora. Essa é a inequação do 2º grau.
Atenção
Chama-se Inequação polinomial do 2º grau toda inequação que pode ser representada sob
uma das formas abaixo, em que ”a”, “b” e “c” são números reais e “a 0”:
ax² + bx + c > 0 ; ax² + bx + c 0
ax² + bx + c < 0 ; ax² + bx + c 0
e ax² + bx + c 0
60
--------- ________________________________________________________________
Para resolver uma inequação do 2º grau, na maioria dos casos é importante ter um
conhecimento sobre a função do 2º grau e o esboço do gráfico que a representa. No momento,
vamos fazer assim:
1º) Lembrar que o gráfico da função do 2º grau é uma parábola;
2º) Toda função do 2º grau tem a forma geral dada por f(x) = ax² + bx + c, com a ≠ 0;
3º) Essa parábola pode ter concavidade para baixo (se a < 0) ou para cima (se a > 0);
4º) A parábola intercepta o eixo Ox (das abscissas) nos zeros dessa função;
5º) para determinar os zeros da função é necessário igualá-la a zero e determinar os valores do
“x” que tornam a sentença nula;
6º) Uma vez determinado essas raízes elas devem ser colocadas em ordem crescente no eixo Ox
e por elas passar a parábola (ou com a concavidade para baixo ou para cima);
7º) Com o passo 6 já é possível estudar o sinal da função (por visualização). A parte da parábola
que está desenhada acima do eixo Ox apresenta os valores do “x” que tornam a função positiva
e a que está desenhada para baixo do eixo Ox apresenta os valores do “x” que tornam a função
negativa.
61
--------- ________________________________________________________________
Você está lembrado onde parou a resolução do problema? Não? Então volte nele.
Já viu onde foi? Devemos resolver a inequação 2x² - 200 < 0. Então, seguindo os passos
apresentados anteriormente, vamos ter:
S { x R / 10 x 10 }
Mas estamos em uma situação contextualizada
Então:
Para que a área da superfície figura seja menor que 184, temos:
Atenção
A resolução de uma Inequação polinomial do 2º grau é fundamentada no estudo da variação
de sinal de uma função quadrática, conforme foi visto no exemplo.
62
--------- ________________________________________________________________
RESPOSTAS COMENTADAS
1) x > 35 - 7 x > 28
7 121 7 11
7 2 4.1(18) 49 72 121. x , então as raízes são -9 e 2.
2.1 2
Estude o sinal da função do 2º grau dada pelo polinômio p(x) = x² + 7x – 18. Como o coeficiente
“a > 0”, em relação às raízes os sinais da função ficarão:
63
--------- ________________________________________________________________
-9 2
Como x² + 7x – 18 < 0, então deseja-se obter os valores de x que tornam a sentença negativa.
Note que esses valores estão entre -9 e 2, onde aparece o “c.a.”
4) Não tem solução real. Ao resolver pelo processo gráfico ou pelo processo do exercício
anterior, note que a parábola terá concavidade para baixo e a sentença não terá raízes, então
para qualquer valor atribuído a x essa sentença será negativa, ou seja, nenhum valor real de x a
tornará positiva.
INEQUAÇÕES PRODUTO E
QUOCIENTE
Prezado(a) Aluno(a),
64
--------- ________________________________________________________________
Exemplo:
Solução:
Essa sentença indica que é necessário determinar os valores de “x”, para que a mesma
seja positiva ou igual a zero. Mas quais valores são esses?
Inequação Produto
Inicialmente
Resolver,estudamos a variação
no conjunto do sinal dasreais,
dos números funções:
a inequação (2x² -
5x)(2 + x – x²)0
Solução
f(x) = (2x² - 5x) e g(x) = (2 + x – x²)
(2x² - 5x)= 0
x(2x - 5)= 0
++++ ++++
x = 0 e 2x – 5 = 0 ---- x
0 5/2
e 2x = 5
x = 5/2 Estudar o
sinal,
conforme o
estudado no
capítulo 3.
65
Inequação Produto
Resolver, no conjunto dos números reais, a
--------- ________________________________________________________________
inequação (2x² - 5x)(2 + x – x²)0
Solução
Inequação Produto
Raízes da função g: b
(2 + x – x²) = 0 x
2a
Resolver,(– no conjunto
x² +x + 2 ) = 0dos números reais, a inequação
x = -1
1 9 1 3
x
= +b²x- –
(2x² - 5x)(2 x²)0
4.a.c 2.(1) 2
x=2
a = -1; b = 1 e cSolução
=2 Gráfico de g:
= 1²de- 4.(-1).2
Gráfico f: -1
++++Gráfico de g:
2
---- ---- x
=1+8=9 -1 2
++++ ++++ ++++
---- x ---- ---- x
0 5/2
-1 0 2 5/2
f + + - - +
g - - -
+ +
f.g - + - + -
S = {x R/ -1 x 0 ou 2 x 5/2}
Exemplo:
x 1 x 1 2x 1
Resolva, no conjunto dos números reais, a inequação: .
x x2 x 66
--------- ________________________________________________________________
Solução:
Devemos primeiro transformar a inequação fracionária em inequação quociente.
Inequação Quociente
x 1 x 1 2x 1 ( x 1)( x 2) x( x 1) ( x 2)(2 x 1)
no conjunto
Resolver, 0 dos números reais, a inequação 0
x x2 x x( x 2)
x 1 x 1 2x 1
x² 2 x x 2 x² x 2 x² x 4 x 2
x x 2 x² x 0
x 2 0
x( x 2) x( x 2)
Solução
Inequação Quociente
f 2x ² x
0
g x ( x 2)
Resolver, no conjunto dos números reais, a inequação
Raízes da função f: Gráfico de f:
x 1 x 1 2x 1
-2x² + x=
Inequação Quociente 0 x x 2 0x
++++
1/2
---- ---- x
x(-2x +1)= 0 Solução
Resolver,
x = 0 noe fconjunto
-2x +1 =dos
0 números reais, a inequação
x 1 x 1 2x 12x ² x f 0 2x ² x
e g -2x = -1x ( x x2)= 1/2 0
x x2 x g x ( x 2)
Raízes da função g: Gráfico de g:
Solução
x(x - 2)= 0 de f:
Gráfico Gráfico de g:
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Atenção
Atenção
Resolver uma inequação produto ou uma inequação quociente consiste em encontrar os
valores de x que satisfazem a condição estabelecida pela inequação. Para isso pode-se usar o
estudo do sinal de uma função.
x5
3) Resolva a inequação 0.
x2
x 2 25
4) Resolva a inequação 0
x2 x 2
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RESPOSTAS COMENTADAS
++++ -------
f g
------- -2 ++++ 6
--------2 ++++++++++
f
-------
g ++++++++++
6
------- ++++ -------
f.g
-2 6
Com o quadro, fica fácil observar que o produto das duas funções é positivo ou igual a zero, no
intervalo de -2 a 6, incluindo o -2 e o 6.
S = {x R / -2 x 6}.
++++
f ++++ ++++
g
++++
3 -2 ---- 6
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f +++++++ +++++++
3
+++ ------ +++
g -
-2 6
------
f.g +++ +++
-
-2 6
++++ ++++
f g
------- ------- -2
5
--------2 ++++++++++
f
-------- ++++
g
-
5
++++ ------- ++++
f/g
-2 5
Logo, o quociente das duas funções é positivo ou igual a zero para valores menores que -2 ou
maiores ou igual a 5 (observação: x deve ser diferente de -2, pois para x igual a -2 o
denominador é zero.
S = {x R / x < - 2 ou x 5}.
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Logo, o quociente das duas funções é negativo para valores menores que -5 ou ou entre -2 e 1
ou maiores que 5
S = {x R / x < - 5 ou -2 < x < 1 ou x 5}.
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REFERÊNCIAS
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. Vol 1. São Paulo: Ática, 2010.
SMOLE, Kátia Stocco e DINIZ, Maria Ignez. Matemática: ensino médio. Vol 1. 6. ed. São Paulo:
Saraiva, 2010.
http://educacao.globo.com/provas/enem-2013/questoes/152.html
http://www.profcardy.com/exercicios/assunto.php?assunto=Logaritmos
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