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AULA 1
CONTEXTUALIZANDO
Imagine-se como uma pessoa do outro lado, lendo um desenho. Ela deve
compreender o que está sendo pedido e executar a fim de que o produto final
atinja todos os requisitos técnicos exigidos pelo projeto. Para que se torne
realidade, é preciso ter uma padronização dos desenhos, em uma linguagem
universal, seguindo padrões internacionais. No Brasil, as normas técnicas que
regulam o desenho técnico são editadas e aprovadas pela Associação Brasileira
de Normas Técnicas – ABNT, fundada em 1940, e registradas pelo Instituto
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – Inmetro,
recebendo no nome de NBR, e estão em consonância com as normas
internacionais aprovadas pela Organização Internacional de Normalização
(International Organization for Standardization – ISO), criada em 1947, reunidas
em Londres.
O Desenho Técnico é uma linguagem internacional composta por objetos
com formas e dimensão conforme o seu projeto inicial, tendo como objetivo
realizar a fabricação atendendo aos requisitos do projeto.
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com os dados para identificação de desenhos. Treinaremos também a caligrafia
técnica.
No sistema de representação dos Desenhos Técnicos, veremos como as
peças são representadas nas folhas de desenhos, seguindo os formatos de
papéis, identificando a peça, o material utilizado, a quantidade produzida, o seu
criador e a escala que foi desenhada em sua legenda. Após esse processo,
veremos como os desenhos são dobrados.
Em seguida, veremos quais os instrumentos manuais para a construção
de Desenhos Mecânicos. O importante no desenho é que seja legível,
principalmente na caligrafia.
Os objetos devem ser desenhados nas folhas padrões seguindo as
normas de sistema de projeção de vistas ortogonais e preceptivas, contendo as
dimensões dentro do sistema de cotagem do desenho técnico.
Temos peças de vários tamanhos, que às vezes não cabem na folha para
ser desenhada, ou peças muito pequenas, então estudaremos como fazê-las por
meio de escala.
No entanto, temos detalhes que podem estar escondidos, então faremos
um “raio X” para ver internamente a peça, por meio de vistas em corte.
Para finalizar, estudaremos como são montadas as peças, os encaixes e
os elementos normalizados, como parafusos, rolamentos, pinos, guias etc.
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Figura 1 – Movimentação dos esquadros
Figura 2 – Escalímetro
Créditos: Moolkum/Shutterstock.
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Figura 4 – Transferidor
Crédito: Moolkum/Shutterstock.
Figura 5 – Compasso
Crédito: Ajt/Shutterstock.
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Figura 6 – Flange
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Figura 7 – Lapiseira
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NBR 10067: Princípios gerais de representação em desenho técnico;
NBR 10126: Cotagem de desenho técnico.
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direito da folha de desenho, embaixo, perto da margem, conforme figura
11.
4.2 Legenda
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Figura 11 – Exemplo de legenda
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4.3 Dobramento de cópia
Para folhas maiores que as dimensões da folha A4, temos a Norma NBR 13142
(ABNT, 1999), que fixa o modo de dobramento de todos os formatos “A” de folhas
desenho. As cópias devem ser dobradas de modo a deixar visível a legenda e devem
permanecer no tamanho da folha A4, conforme as figuras 13, 14, 15, 16, 17 e 18.
Figura 13 – Folha A3
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Figura 14 – Folha A3 dobrada
Figura 15 – Folha A2
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Figura 16 – Folha A1
Figura 17 – Folhas A0
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Sempre que as folhas de desenho forem dobradas, é obrigatório que fiquem
no formato da folha A4, com a legenda à mostra.
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Figura 18 – Linhas de pautas
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TEMA 5 – TIPOS DE LINHAS PARA DESENHO TÉCNICO
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FINALIZANDO
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transformação dos objetos uma linguagem gráfica. Com o objetivo de
transformar o desenho técnico em linguagem gráfica e padronizá-lo, surgiram
normas internacionais usadas no mundo todo. As folhas de desenho são
padronizadas com uma espécie de guia, o que facilita a compreensão de
desenhos e projetos de pessoas de nacionalidades diferentes. Vimos que as
exigências básicas do uso de caligrafia em desenhos técnicos são: legibilidade
e uniformidade, para não haver dúvidas.
A folha de desenho é acompanhada de uma legenda, que lhe confere
significado ou esclarecimento de importantes informações referentes ao objeto
desenhado, como tipo de material, quantidades, escalas que foi desenhado,
nome da peça, desenhista etc. Outro fato importante no desenho técnico é que,
para cada tipo de contorno ou aresta de um objeto, existe um tipo de linha
associado. Os tipos de linhas representados no desenho técnico devem ser
diferentes, para que um contorno de uma peça seja automaticamente
identificado, um detalhe não visível, uma linha de cota.
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REFERÊNCIAS
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