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2.2 – A empresa optante pelo Simples Nacional que teve receita bruta em 2017
entre R$3.600.000,01 e R$4.800.000,00 poderá continuar incluída no Simples
Nacional em 2018?
Sim. De acordo com o artigo 79-E, da LC nº 123/2003, a empresa de pequeno porte
optante pelo Simples Nacional em 31 de dezembro de 2017 que durante o ano-
calendário de 2017 auferir receita bruta total anual entre R$ 3.600.000,01 (três milhões,
seiscentos mil reais e um centavo) e R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil
reais) continuará automaticamente incluída no Simples Nacional com efeitos a partir
de 1º de janeiro de 2018, ressalvado o direito de exclusão por comunicação da optante.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016) (efeitos: a
partir de 01/01/2018), no entanto, em função do SUBLIMITE (art. 13-A da LC nº
123/2006), estará impedida de recolher o ICMS e o ISS no Simples Nacional.
2.5 – Quais serão as regras para a empresa optante pelo Simples Nacional com
excesso de receita bruta (RB) em 2018 em diante?
As regras ficam da seguinte forma:
1 – RB até R$3.600.000,00 => regras do Simples Nacional para todos os tributos.
2 – RB entre R$3.600.000,01 e R$4.320.000,00 => regras do Simples Nacional para
todos os tributos, inclusive para o ICMS e o ISS, até o final do ano, mas ficará impedido
de recolher o ICMS no ano seguinte pelas regras do Simples Nacional por ultrapassagem
do sublimite.
3 – RB entre R$4.320.000,01 e R$4.800.000,00 => regras do Simples Nacional apenas
para os tributos da União. Já para o ICMS e o ISS deverá cumprir com as obrigações
principal e acessórias por fora do Simples Nacional (Regime Normal), a partir do mês
seguinte ao do excesso (o PGDAS-D não calculará estes tributos).
4 – RB entre R$4.800.000,01 e R$5.760.000,00 => regras do Simples Nacional para os
tributos da União até o final do ano de 2018, mas deve pedir a exclusão com efeitos a
partir de 1º de janeiro de 2019.
5 – RB acima de R$5.760.000,01 => deve solicitar a exclusão do Simples Nacional a
partir do mês seguinte ao do excesso ou da data da abertura, no caso de início de
atividade.
2.6 – Houve alteração nos Anexos e nas faixas de receita bruta com a
publicação da Lei Complementar nº 155/2016?
Sim.
1 – Redução de 06 (seis) para 05 (cinco) tabelas de tributação – Anexos I ao V;
2 - Redução de 20 (vinte) para 06 (seis) faixas de receita bruta;
OBS.: Com essas alterações houve a instituição da tributação progressiva, pela qual a
empresa optante pelo Simples Nacional sofrerá a incidência das alíquotas das faixas
superiores apenas sobre o valor que ultrapassar o limite das faixas anteriores.
2.7 – O valor do tributo a ser pago mensalmente será calculado com base na
alíquota nominal ou na alíquota efetiva?
Com base no art. 18, da LC nº 123/2006, o valor do tributo a ser pago mensalmente será
determinado mediante a aplicação das alíquotas efetivas, calculadas a partir das
alíquotas nominais constantes das tabelas dos Anexos I a V da Lei Complementar, sobre
a base de cálculo.
3.1 – Qual a legislação que atualizou a Lei estadual nº 15.562/2007 e quais foram
os dispositivos legais alterados?
R – A Lei nº 19.357/2017 incluiu o art. 9ºA e seu parágrafo único e a Lei nº 19.358/2017
alterou os artigos 2º e 3º da Lei nº 15.562/2007.
3.2 – Qual o Decreto que regulamentou as alterações promovidas pelas Leis nºs
19.357/2017 e 19.358/2017?
Decreto n. 8.660, publicado no DOE 10110 de 17.1.2018 (alteração n. 75ª a 82ª), introduz
alterações no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n. 7.871, de 29 de setembro
de 2017, para adequá-lo às disposições da Lei n. 15.562, de 4 de julho de 2007, que
dispõe que o tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas
e empresas de pequeno porte, referente à apuração e recolhimento do ICMS, inclusive
obrigações acessórias, mediante regime único de arrecadação, obedecerá ao disposto
na Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006, e da Lei n. 19.357, de 20 de
dezembro de 2017, que promoveu alteração na Lei n. 15.562/2007.
3.5 – Para os contribuintes paranaenses como será feito o cálculo para apurar
a alíquota efetiva e o percentual de redução do ICMS a ser digitado no PGDAS-
D?
Inicialmente deve-se utilizar a fórmula da alíquota efetiva, à saber:
[(RBT12 x Alíquota nominal) – parcela a deduzir] / RBT12
RBT12 significa: receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao período de
apuração.
Em seguida, deve ser apurada as alíquotas efetivas Nacional e a do Paraná, conforme
abaixo:
1. Apurar a alíquota efetiva (Nacional) com base no Anexo I ou II da LC n. 123/2006,
conforme o caso. (Ver Anexo na pergunta 3.15);
2. Apurar a alíquota efetiva (Paraná) com base na Tabela I ou II do Anexo XI do
RICMS/PR. (Ver Tabela na pergunta 3.15);
3. Apurar o percentual de redução entre a alíquota efetiva do Paraná sobre a
Nacional.
Vale lembrar que deve ser observado que a alíquota efetiva do ICMS do Paraná não
poderá ser superior a 20% (vinte por cento) acima do percentual previsto para a
correspondente faixa de receita bruta da alíquota nominal vigente em 31 de dezembro
de 2017, conforme dispõe o art. 39-A da Lei n. 15.562/2007.
Exemplo 1: Anexo I – Comércio.
3.8 – A empresa que ultrapassar o sublimite deverá apurar o ICMS pelas regras
do Simples Nacional ou pelo Regime Normal?
A empresa que ultrapassar a receita bruta entre R$3.600.000,01 e R$4.320.000,00 deve
apurar o ICMS pelas regras do Simples Nacional até o final do ano-calendário em curso
e a partir de janeiro do ano seguinte apurará pelas regras do Regime Normal.
Para a empresa que ultrapassar a receita bruta de R$4.320.000,01 deverá apurar o ICMS
pelas regras do Regime Normal a partir do mês seguinte ao da ultrapassagem deste
sublimite.
3.15 – Quais são as tabelas que devo utilizar para apurar o ICMS?
Para apurar a alíquota efetiva Nacional, deve-se utilizar os Anexos I e II da LC n.
123/2006.
Para apurar a alíquota efetiva do Paraná, deve-se utilizar a Tabela I e II do Anexo XI DO
RICMS/PR.
ANEXO I DA LEI COMPLEMENTAR No 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 Produção de efeito
(Vigência: 01/01/2018)
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
a
1 Faixa Até 180.000,00 4,00% -
a
2 Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00
a
4 Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00
a
5 Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,00
(Vigência: 01/01/2018)
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
a
1 Faixa Até 180.000,00 4,50% -
a
2 Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,80% 5.940,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,00% 13.860,00
a
4 Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 11,20% 22.500,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,70% 85.500,00
a
6 Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,00% 720.000,00
TABELA II
INDÚSTRIA
Alíquota Valor a deduzir
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Nominal (em R$)
1ª Faixa Até 180.000,00 Isenção -
2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 Isenção -
3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 3,2000% 11.520,00
4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 3,5840% 14.284,80
5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 4,7040% 34.444,80