Você está na página 1de 10

PERGUNTAS MAIS FREQUENTES – SIMPLES NACIONAL – PARANÁ

1 – Resumo das principais alterações na Lei Complementar nº


123/2006.
2 – Critérios de enquadramento – novos limites.
3 – Aspectos gerais das alterações na legislação do Paraná.

1 – Resumo das principais alterações na Lei Complementar nº


123/2006.

1.1 - O que mudou com a publicação da Lei Complementar nº 155/2016?


A publicação da Lei Complementar nº 155/2016 trouxe diversas alterações na Lei do
Simples Nacional – LC nº 123/2006, das quais citamos as mais relevantes para o ICMS:
 Novos limites de receita bruta para enquadramento a Microempresa -ME, Empresa de
Pequeno Porte - EPP e Microempreendedor Individual – MEI;
 Aplicação do sublimite para o ICMS e ISS no Paraná;
 Possibilidade de opção pelo Simples Nacional para a micro e pequenas cervejarias,
micro e pequenas vinícolas, produtores de licores e micro e pequenas destilarias;
 Redução de Anexos de tributação de 6 para 5;
 Redução de 20 para 6 faixas de receita bruta;
 Aplicação da progressividade no cálculo dos tributos.

2 – Critérios de Enquadramento – novos limites.

2.1 – Quais são os novos limites anuais para o enquadramento no Simples


Nacional?
 Microempreendedor Individual – R$ 81.000,00
 Microempresa – R$ 360.000,00
 Empresa de Pequeno Porte de R$ 360.000,01 a R$ 4.800.000,00;
 Sublimite para o ICMS e o ISS no Simples Nacional - R$ 3.600.000,00;
Fundamentação legal: Artigos 3º, 13-A e 18-A da LC 123/2006) Vigência: 2018

2.2 – A empresa optante pelo Simples Nacional que teve receita bruta em 2017
entre R$3.600.000,01 e R$4.800.000,00 poderá continuar incluída no Simples
Nacional em 2018?
Sim. De acordo com o artigo 79-E, da LC nº 123/2003, a empresa de pequeno porte
optante pelo Simples Nacional em 31 de dezembro de 2017 que durante o ano-
calendário de 2017 auferir receita bruta total anual entre R$ 3.600.000,01 (três milhões,
seiscentos mil reais e um centavo) e R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil
reais) continuará automaticamente incluída no Simples Nacional com efeitos a partir
de 1º de janeiro de 2018, ressalvado o direito de exclusão por comunicação da optante.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016) (efeitos: a
partir de 01/01/2018), no entanto, em função do SUBLIMITE (art. 13-A da LC nº
123/2006), estará impedida de recolher o ICMS e o ISS no Simples Nacional.

2.3 – Em função das novas regras contidas na Lei Complementar nº 155/2016,


como fica a situação da empresa optante pelo Simples Nacional em início de
atividade?
Os limites são proporcionalizados pelo número de meses em atividades, conforme as
mesmas regras já existentes.

2.4 – Com as novas regras contidas na Lei Complementar nº 155/2016, como


ficará a apuração dos tributos e o cumprimento de obrigações principal e
acessórias para a empresa optante pelo Simples Nacional que teve receita
bruta (RB) em 2017?
As regras ficam da seguinte forma:
1 – RB até R$3.600.000,00 => regras do Simples Nacional para todos os tributos.
2 – RB de R$3.600.000,01 a R$4.320.000,00 => regras do Simples Nacional para todos
os tributos, inclusive para o ICMS, até o final do ano. Continuará no Simples Nacional
em 2018. Não precisará solicitar a exclusão por comunicação obrigatória, mas ficará
impedido de recolher o ICMS em 2018 pelas regras do Simples Nacional por
ultrapassagem do sublimite.
3 – RB entre R$4.320.000,01 a R$4.800.000,00 => é obrigado a solicitar a exclusão do
Simples Nacional a partir do mês seguinte ao do excesso (ou retroativamente, se iniciou
em 2017), porém em 2018 poderá solicitar nova opção pelo Simples Nacional.

2.5 – Quais serão as regras para a empresa optante pelo Simples Nacional com
excesso de receita bruta (RB) em 2018 em diante?
As regras ficam da seguinte forma:
1 – RB até R$3.600.000,00 => regras do Simples Nacional para todos os tributos.
2 – RB entre R$3.600.000,01 e R$4.320.000,00 => regras do Simples Nacional para
todos os tributos, inclusive para o ICMS e o ISS, até o final do ano, mas ficará impedido
de recolher o ICMS no ano seguinte pelas regras do Simples Nacional por ultrapassagem
do sublimite.
3 – RB entre R$4.320.000,01 e R$4.800.000,00 => regras do Simples Nacional apenas
para os tributos da União. Já para o ICMS e o ISS deverá cumprir com as obrigações
principal e acessórias por fora do Simples Nacional (Regime Normal), a partir do mês
seguinte ao do excesso (o PGDAS-D não calculará estes tributos).
4 – RB entre R$4.800.000,01 e R$5.760.000,00 => regras do Simples Nacional para os
tributos da União até o final do ano de 2018, mas deve pedir a exclusão com efeitos a
partir de 1º de janeiro de 2019.
5 – RB acima de R$5.760.000,01 => deve solicitar a exclusão do Simples Nacional a
partir do mês seguinte ao do excesso ou da data da abertura, no caso de início de
atividade.
2.6 – Houve alteração nos Anexos e nas faixas de receita bruta com a
publicação da Lei Complementar nº 155/2016?
Sim.
1 – Redução de 06 (seis) para 05 (cinco) tabelas de tributação – Anexos I ao V;
2 - Redução de 20 (vinte) para 06 (seis) faixas de receita bruta;
OBS.: Com essas alterações houve a instituição da tributação progressiva, pela qual a
empresa optante pelo Simples Nacional sofrerá a incidência das alíquotas das faixas
superiores apenas sobre o valor que ultrapassar o limite das faixas anteriores.

2.7 – O valor do tributo a ser pago mensalmente será calculado com base na
alíquota nominal ou na alíquota efetiva?
Com base no art. 18, da LC nº 123/2006, o valor do tributo a ser pago mensalmente será
determinado mediante a aplicação das alíquotas efetivas, calculadas a partir das
alíquotas nominais constantes das tabelas dos Anexos I a V da Lei Complementar, sobre
a base de cálculo.

2.7 – Qual a fórmula para se obter a alíquota efetiva


A alíquota efetiva é obtida pela seguinte fórmula:
[(RBT12 x Alíquota nominal) – parcela a deduzir] / RBT12, onde a RBT12 significa:
receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao período de apuração.

3 – Aspectos gerais das alterações na legislação do Paraná.

3.1 – Qual a legislação que atualizou a Lei estadual nº 15.562/2007 e quais foram
os dispositivos legais alterados?
R – A Lei nº 19.357/2017 incluiu o art. 9ºA e seu parágrafo único e a Lei nº 19.358/2017
alterou os artigos 2º e 3º da Lei nº 15.562/2007.

3.2 – Qual o Decreto que regulamentou as alterações promovidas pelas Leis nºs
19.357/2017 e 19.358/2017?
Decreto n. 8.660, publicado no DOE 10110 de 17.1.2018 (alteração n. 75ª a 82ª), introduz
alterações no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n. 7.871, de 29 de setembro
de 2017, para adequá-lo às disposições da Lei n. 15.562, de 4 de julho de 2007, que
dispõe que o tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas
e empresas de pequeno porte, referente à apuração e recolhimento do ICMS, inclusive
obrigações acessórias, mediante regime único de arrecadação, obedecerá ao disposto
na Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006, e da Lei n. 19.357, de 20 de
dezembro de 2017, que promoveu alteração na Lei n. 15.562/2007.

3.3 – A empresa com receita bruta no ano-calendário de até R$ 360.000,00


continua isento do ICMS?
Sim. O art. 3º da Lei nº 15.562/2007 manteve a isenção do ICMS para os contribuintes
paranaenses.

3.4 – Ficou mantido o percentual de redução do ICMS a ser aplicado no PGDAS-


D para os contribuintes paranaenses?
Sim. Permanece o percentual de redução, porém mudou a forma de identificar esse
percentual. Diferentemente do que ocorria até dezembro/2017 no qual o percentual de
redução era nominal por faixa de receita bruta, a partir de janeiro de 2018, a obtenção
desse percentual é calculada mediante a razão apurada da alíquota efetiva, nos termos
da LC n. 123/2006 (Nacional) e a apurada nos termos da Lei nº 15.562/2007 (Paraná).
Veja a forma de apuração na pergunta 3.5.

3.5 – Para os contribuintes paranaenses como será feito o cálculo para apurar
a alíquota efetiva e o percentual de redução do ICMS a ser digitado no PGDAS-
D?
Inicialmente deve-se utilizar a fórmula da alíquota efetiva, à saber:
[(RBT12 x Alíquota nominal) – parcela a deduzir] / RBT12
RBT12 significa: receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao período de
apuração.
Em seguida, deve ser apurada as alíquotas efetivas Nacional e a do Paraná, conforme
abaixo:
1. Apurar a alíquota efetiva (Nacional) com base no Anexo I ou II da LC n. 123/2006,
conforme o caso. (Ver Anexo na pergunta 3.15);
2. Apurar a alíquota efetiva (Paraná) com base na Tabela I ou II do Anexo XI do
RICMS/PR. (Ver Tabela na pergunta 3.15);
3. Apurar o percentual de redução entre a alíquota efetiva do Paraná sobre a
Nacional.
Vale lembrar que deve ser observado que a alíquota efetiva do ICMS do Paraná não
poderá ser superior a 20% (vinte por cento) acima do percentual previsto para a
correspondente faixa de receita bruta da alíquota nominal vigente em 31 de dezembro
de 2017, conforme dispõe o art. 39-A da Lei n. 15.562/2007.
Exemplo 1: Anexo I – Comércio.

Alíquota Efetiva Nacional


: [(1.500.000,00 x 10,70%) – 22.500,00] / 1.500.000,00
= (160.500,00-22.500,00) / 1.500.000,00
= 138.000,00 / 1.500.000,00
= 9,20%
ICMS = 9,20% x 33,50% = 3,08%

Alíquota Efetiva Paraná


: [(1.500.000,00 x 3,5845%) – 14.351,40] / 1.500.000,00
= (53.767,50-14.351,40) / 1.500.000,00
= 39.416,10 / 1.500.000,00
= 2,63%

Percentual de redução a ser digitado no PGDAS-D:


(1-(Alíquota efetiva Paraná/Alíquota efetiva Nacional))*100
= (1-(2,63%/3,08%))*100
= 14,74%

Exemplo 1.1: Anexo I – Comércio.


Com limitador de 20% sobre a tabela de 2017 (art. 9ºA da Lei nº 15.562/2007)
Alíquota Efetiva Nacional
: [(1.000.000,00 x 10,70%) – 22.500,00] / 1.000.000,00
= (107.000,00-22.500,00) / 1.000.000,00
= 84.500,00 / 1.000.000,00
= 8,45%
ICMS = 8,45% x 33,50% = 2,8308%

Alíquota Efetiva Paraná


: [(1.000.000,00 x 3,5845%) – 14.351,40] / 1.000.000,00
= (35.845,00-14.351,40) / 1.000.000,00
= 21.493,60 / 1.000.000,00
= 2,15%
Alíquota efetiva aplicada = 1,8240% (art. 9ºA da Lei nº 15.562/2007)

Percentual de redução a ser digitado no PGDAS-D:


(1-(Alíquota efetiva Paraná/Alíquota efetiva Nacional))*100
= (1-(1,8240% / 2,8308%))*100
= 35,56%
Exemplo 2: Anexo II – Indústria.

Alíquota Efetiva Nacional


: [(1.500.000,00 x 11,20%) – 22.500,00] / 1.500.000,00
= (168.000,00-22.500,00) / 1.500.000,00
= 145.500,00 / 1.500.000,00
= 9,70%
ICMS = 9,70% x 32,00% = 3,10%

Alíquota Efetiva Paraná


: [(1.500.000,00 x 3,5840%) – 14.284,80] / 1.500.000,00
= (53.760,00-14.284,80) / 1.500.000,00
= 39.475,20 / 1.500.000,00
= 2,63%

Percentual de redução a ser digitado no PGDAS-D:


(1-(Alíquota efetiva Paraná/Alíquota efetiva Nacional))*100
= (1-(2,63%/3,10%))*100
= 15,22%

Exemplo 2.1: Anexo II – Indústria.


Com limitador de 20% sobre a tabela de 2017 (art. 9ºA da Lei nº 15.562/2007)
Alíquota Efetiva Nacional
: [(1.000.000,00 x 11,20%) – 22.500,00] / 1.000.000,00
= (112.000,00-22.500,00) / 1.000.000,00
= 89.500,00 / 1.000.000,00
= 8,95%
ICMS = 8,95% x 32,00% = 2,8640%

Alíquota Efetiva Paraná


: [(1.000.000,00 x 3,5840%) – 14.284,80] / 1.000.000,00
= (35.840,00-14.284,80) / 1.000.000,00
= 21.555,20 / 1.000.000,00
= 2,15%
Alíquota efetiva aplicada = 1,8240% (art. 9ºA da Lei nº 15.562/2007)

Percentual de redução a ser digitado no PGDAS-D:


(1-(Alíquota efetiva Paraná/Alíquota efetiva Nacional))*100
= (1-(1,8240% / 2,8640%))*100
= 36,31%
3.6 – A Secretaria da Fazenda disponibiliza uma calculadora eletrônica para
apurar o percentual de redução e a alíquota efetiva do ICMS?
Sim. Está disponível no Portal da SEFA/PR, www.fazenda.pr.gov.br menu Simples
Nacional, Calculadora Simples Nacional-ICMS/PR.
Nessa planilha basta informar:
 receita bruta do período de apuração;
 receita bruta do ano-calendário corrente até o mês anterior da apuração; (1)
 receita bruta dos últimos 12 meses anteriores ao período de apuração.
(1) Este campo deve ser informado para identificar o sublimite do ICMS, o qual
afeta o cálculo da alíquota efetiva.

3.7 – Qual o percentual e o valor do ICMS a ser informado no documento fiscal


em janeiro de 2018, quando a empresa já era do Simples Nacional, em 2017 ou
a empresa do Regime Normal que passou a ser optante pelo Simples Nacional?
A empresa deverá apurar o percentual e calcular o valor do ICMS com base na faixa de
receita bruta no mercado interno a que estiver sujeita no mês anterior ao da operação,
observando o seu enquadramento na faixa de receita bruta no mês de dezembro/2017.
(Percentual de ICMS constante na coluna 2, Tabela I, Anexo XI do RICMS/PR)

3.8 – A empresa que ultrapassar o sublimite deverá apurar o ICMS pelas regras
do Simples Nacional ou pelo Regime Normal?
A empresa que ultrapassar a receita bruta entre R$3.600.000,01 e R$4.320.000,00 deve
apurar o ICMS pelas regras do Simples Nacional até o final do ano-calendário em curso
e a partir de janeiro do ano seguinte apurará pelas regras do Regime Normal.
Para a empresa que ultrapassar a receita bruta de R$4.320.000,01 deverá apurar o ICMS
pelas regras do Regime Normal a partir do mês seguinte ao da ultrapassagem deste
sublimite.

3.9 – Como será feita a alteração do regime tributário no Cadastro do ICMS


quando ocorrer a ultrapassagem do sublimite do ICMS?
Ao final de cada mês, a SEFA/PR fará a consulta na declaração do PGDAS-D, e se for
identificado o impedimento obrigatório do sublimite para o ICMS, fará a alteração do
regime tributário no Cadastro do ICMS (CAD.ICMS), com efeitos a partir do mês seguinte
ao da ultrapassagem do sublimite.
Caso, o contribuinte queira comunicar de forma espontânea que ultrapassou o sublimite
do ICMS, deve entregar o PGDAS-D e entrar em contato com o SAC* para solicitar a
alteração do regime tributário.
* (Curitiba e Região Metropolitana: (41) 3200-5009 Outras localidades 0800 41 1528)
3.10 – Qual Código de Regime Tributário - CRT deve ser utilizado para emitir a
Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, e a Nota Fiscal de Consumidor
Eletrônica - NFC-e, modelo 65, no caso de o contribuinte ultrapassar o sublimite
do ICMS, mas ainda não houve a alteração no regime tributário no CAD.ICMS?
A empresa deverá utilizar o Código de Regime Tributário 2 – Simples Nacional – excesso
de sublimite da receita bruta.
Deverá ainda, utilizar o Código de Situação Tributária (CST) em substituição ao Código
de Situação da Operação no Simples Nacional (CSOSN).
3.12 – Como proceder com as informações relativas aos Impostos na emissão
do Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e), modelo 57, Conhecimento
de Transporte Eletrônico para Outros Serviços (CT-e OS), modelo 67, e Bilhete
de Passagem eletrônico (BP-e), modelo 63, no caso de o contribuinte
ultrapassar o sublimite do ICMS, mas ainda não houve a alteração no regime
tributário no CAD.ICMS?
O contribuinte deverá preencher o campo de Informações relativas ao ICMS, utilizando
a Classificação Tributária do Serviço (CST) adequada à prestação que estiver
realizando, em substituição, ao campo ICMSSN - "Simples Nacional" e à Classificação
Tributária do Serviço (CST) "90 - ICMS Simples Nacional".

3.13 – A empresa que ultrapassar o sublimite do ICMS deve continuar


entregando a Declaração Eletrônica de Substituição Tributária, Antecipação e
Diferencial de Alíquota – DeSTDA?
Não. Deverá entregar a Escrituração Fiscal Digital em substituição a DeSTDA.

3.14 – Se o contribuinte estiver impedido de recolher o ICMS em decorrência


do sublimite, mas se em determinado ano-calendário não ultrapassar o
sublimite poderá retornar a apurar e cumprir com as obrigações principal e
acessórias do ICMS pelas regras do Simples Nacional?
Sim. No mês de janeiro do ano seguinte, após a entrega do PGDAS-D do ano anterior,
deverá entrar em contato com o SAC* para solicitar a alteração do regime tributário no
Cadastro do ICMS.
* (Curitiba e Região Metropolitana: (41) 3200-5009 Outras localidades 0800 41 1528)

3.15 – Quais são as tabelas que devo utilizar para apurar o ICMS?
Para apurar a alíquota efetiva Nacional, deve-se utilizar os Anexos I e II da LC n.
123/2006.
Para apurar a alíquota efetiva do Paraná, deve-se utilizar a Tabela I e II do Anexo XI DO
RICMS/PR.
ANEXO I DA LEI COMPLEMENTAR No 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 Produção de efeito

(Vigência: 01/01/2018)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Comércio

Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
a
1 Faixa Até 180.000,00 4,00% -
a
2 Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00
a
4 Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00
a
5 Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,00

Faixas Percentual de Repartição dos Tributos


IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS
a
1 Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%
2a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%
3a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
4a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
5a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
6a Faixa 13,50% 10,00% 28,27% 6,13% 42,10% -

ANEXO II DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 Produção de efeito

(Vigência: 01/01/2018)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Indústria

Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
a
1 Faixa Até 180.000,00 4,50% -
a
2 Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,80% 5.940,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,00% 13.860,00
a
4 Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 11,20% 22.500,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,70% 85.500,00
a
6 Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,00% 720.000,00

Faixas Percentual de Repartição dos Tributos


IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP IPI ICMS
1a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
2a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
3a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
4a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
5a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
6a Faixa 8,50% 7,50% 20,96% 4,54% 23,50% 35,00% -
ANEXO XI-RICMS/PR
TABELA I
COMÉRCIO, PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E
INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO
Alíquota Valor a deduzir
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Nominal (em R$)
1ª Faixa Até 180.000,00 Isenção -
2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 Isenção -
3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 3,1825% 11.457,00
4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 3,5845% 14.351,40
5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 4,7905% 36.059,40

TABELA II
INDÚSTRIA
Alíquota Valor a deduzir
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Nominal (em R$)
1ª Faixa Até 180.000,00 Isenção -
2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 Isenção -
3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 3,2000% 11.520,00
4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 3,5840% 14.284,80
5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 4,7040% 34.444,80

Você também pode gostar