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RESUMO
O presente artigo versa sobre a análise do procedimento do Juizado Espe-
cial Cível, regulamentado pela Lei nº 9.099/95, bem como a irrecorribili-
dade das suas decisões interlocutórias. Por meio de uma pesquisa biblio-
gráfica junto a doutrinas, leis e jurisprudências, o estudo foi desenvolvido
com o objetivo de averiguar a viabilidade de interposição de recurso para
atacar decisões interlocutórias proferidas no âmbito do Juizado Especial
Cível. Para isso, a pesquisa será desenvolvida através do método hipoté-
tico-dedutivo. Adotar-se-á uma abordagem qualitativa acerca da matéria,
com a utilização de fontes secundárias pautada em pesquisa bibliográfica,
legislação, doutrina e jurisprudência nacional. Abordar-se-á a criação da
Lei nº 9.099/95 e a sua finalidade para que seja possível compreender
a sua origem, a sua competência de julgamento e o funcionamento do
procedimento como um todo. Ainda, busca-se analisar o Projeto de Lei
nº 1918/2015, o qual foi aprovado pela Câmara dos Deputados e, atual-
mente, está submetido à apreciação do Senado Federal, tal análise partirá
1
Artigo apresentado ao Curso de Bacharelado em Direito do Centro Univer-
sitário Metodista – IPA, como requisito parcial para obtenção do Grau de
Bacharel em Direito.
2
Graduando do Curso de Bacharelado em Direito do Centro Universitário
Metodista – IPA.
3
Orientadora do artigo, Doutora em Direito - Teoria Geral da Jurisdição e
Processo e professora do Curso de Bacharelado em Direito do Centro Uni-
versitário Metodista – IPA.
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ABSTRACT
This article deals with the analysis of the procedure of the Special Civil
Court, regulated by Law No. 9.099/95, as well as the irrelocation of its
interlocutory decisions. Through a bibliographic research, together with
doctrines, laws and jurisprudence, the study was developed with the
objective of ascertaining the feasibility of bringing an appeal to attack
interlocutory decisions given under the Civil Special Court. For this, the
research will be developed through the hypothetical-deductive method.
A qualitative approach to the subject will be adopted, with the use of
secondary sources based on bibliographic research, legislation, doctrine
and national jurisprudence. The creation of Law 9.099/95 and its purpose
to understand its origin, its jurisdiction of judgment and the functioning
of the procedure as a whole will be addressed. Furthermore, we seek to
analyze Bill No. 1918/2015, which was approved by the House of Repre-
sentatives and is currently submitted to the appreciation of the Federal
Senate, such analysis will start from an initial view of the entire procedure
of the Special Civil Court until it reaches the appeal of instrument injury,
in order to identify the feasibility of that appeal. Considering that the final
wording of the 1918/2015 bill, in the manner in which it was approved,
is insufficient to regulate and establish how the instrument injury will
be brought under Law 9.099/95.
Key words: Special Civil Court. Irrecorribility. Principles. Bill No.
1918/2015. Instrument Injury.
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A AUSÊNCIA DE RECURSO IMEDIATO CONTRA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
NO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
1 INTRODUÇÃO
O Direito, vedando a autotutela e atraindo para si a respon-
sabilidade de regular as relações sociais, garantiu aos cidadãos
a porta aberta do Judiciário para as soluções dos conflitos exis-
tentes na sociedade, a fim de efetivar a prestação jurisdicional.
Como decorrência disso, a atual constituição brasileira estabe-
leceu o direito de ação, o qual se encontra consolidado através
do principio da inafastabilidade da jurisdição (art. 5º, XXXV, CF).
Estabelecer o direito de ação significa garantir a todos o acesso
à justiça, à solução dos conflitos mediante a instauração de um
processo que se desenvolve em observância as garantias, tal como
o devido processo legal entre outras.
O processo, sendo definido como o instrumento a serviço do
direito material, pelo qual se exerce a jurisdição, possui normas
e princípios que o regem, os quais estão positivados nos códigos
processuais. No que tange ao ramo do Direito Civil, o Código
de Processo Civil estabelece as regras a serem observadas para
que se consiga entregar a prestação jurisdicional de forma justa.
Ocorre que, o legislador percebeu o elevado número de ações em
tramitação e apresentadas ao Judiciário e identificou que, para
determinados conflitos, algumas regras estabelecidas no Código
de Processo Cível não são necessárias e nem as mais adequadas
para que se obtenha um resultado justo de forma rápida, levan-
do em consideração a baixa complexidade das causas e o baixo
valor envolvido. Ainda, reconheceu que as demais causas com as
mesmas características, muitas vezes, nem chegavam à apreciação
do Poder Judiciário por diversos motivos, tais como o tempo de
duração do processo, a ausência de condições de contratar um
advogado e até mesmo o desconhecimento dos seus direitos por
parte dos cidadãos.
Nesse contexto, desde 1984 há uma intenção legislativa em
diferenciar as demandas que necessitam de uma prestação mais
formal, burocrática e demorada, das que podem ser solucionadas
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4 A FACULTAVIDADE DO PROCEDIMENTO
A antiga Lei nº 7.244/84 (Lei das Pequenas Causas) já no
art. 1º estabelecia que era opcional ao autor o processamento e
julgamento da ação mediante o procedimento ali estabelecido,
da mesma forma que está expressamente previsto nas Leis do
Juizado Especial Federal (Lei nº 10.259/01) e da Fazenda Pública
(Lei nº 12.153/09) a obrigatoriedade do procedimento. No en-
tanto, a Lei nº 9.099/95 nada falou a respeito, ficando a cargo da
doutrina a discussão acerca da obrigatoriedade ou facultatividade
dos Juizados Especiais Cíveis.
Alexandre Câmara (CÂMARA, 2008), explica que, inicialmen-
te, diante da ausência de previsão expressa da Lei nº 9.099/95, a
doutrina majoritária inclinou-se no sentido de considerar obri-
gatório o procedimento do Juizado Especial Cível. O autor foi um
dos primeiros a se manifestar em sentido contrário, defendo a
facultatividade, pois afirma que atribuir obrigatoriedade ao mi-
crossistema do Juizado Especial Cível seria inconstitucional por
violar garantias constitucionais como o devido processo legal e a
ampla defesa. Dentre alguns motivos que sustentam o seu enten-
dimento estão: não cabimento de recurso especial, a limitação do
arrolamento de apenas três testemunhas e ainda a hipótese de
que a justiça ordinária é competente para julgar qualquer causa
submetida ao Juizado Especial em razão da política legislativa e
não em razão ao direito material, como é o caso das ações com
procedimentos especiais.
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Nesse sentido:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. GRATUIDADE DE
JUSTIÇA. INDEFERIMENTO SOB O FUNDAMENTO
DE QUE A DEMANDA PODERIA SER PROPOSTA
PERANTE O JUIZADO ESPECIAL. REFORMA DA
DECISÃO. FACULTATIVIDADE DA OPÇÃO PELO AJUI-
ZAMENTO DA DEMANDA. ESCASSEZ DE RECURSOS.
HIPOSSUFICIÊNCIA CARACTERIZADA. REFORMA
DA DECISÃO. PROSSEGUIMENTO DO FEITO. 1.
A criação dos Juizados Especiais não previu a
obrigatoriedade de propositura de demandas de
sua competência. Ao revés, expressamente restou
disposta a facultatividade dessa opção. 2. Havendo
elementos que demonstrem a hipossuficiência, a
gratuidade deve ser deferida. 3. Isenção de imposto
de renda, estudante e residência em área humilde,
que autorizam a concessão do benefício. 4. Impos-
sibilidade de arcar com o pagamento das custas
processuais sem prejuízo do próprio sustento. 5.
Concessão da gratuidade de justiça. PROVIMENTO
DO RECURSO.
(TJ-RJ - AI: 00245174020188190000 RIO DE
JANEIRO NITEROI 5 VARA CIVEL, Relator: MÔ-
NICA DE FARIA SARDAS, Data de Julgamento:
14/05/2018, VIGÉSIMA CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 17/05/2018)
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a) O Preparo Recursal
A Lei dos Juizados Especiais Cíveis, no art. 54 dispõe acerca
da gratuidade do procedimento na fase cognitiva:
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e) A preclusão:
Conforme os ensinamentos de Sidnei Amendoeira Junior
(AMENDOEIRA JÚNIOR, 2012), a preclusão, em termos objetivos,
constitui-se um fato impeditivo da prática de certo ato proces-
sual, em virtude de atingimento dos limites estabelecidos para
a o seu exercício:
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11 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente artigo se propôs a abordar o procedimento do Jui-
zado Especial Cível, percorrendo o caminho de identificação da sua
razão de existir, da sua base principiologica, dos recursos cabíveis,
bem como os louvores e as criticas doutrinárias e jurisprudenciais
à Lei nº 9.099/95, até possibilitar uma análise mais aprofundada
acerca da irrecorribilidade das decisões interlocutórias.
Verificou-se que a irrecorribilidade imediata das decisões
interlocutórias decorre da ausência de previsão expressa como
consequência da intenção do legislador. No entanto, o tema leva
doutrinadores e juristas a frequentes debates acerca da sua
constitucionalidade.
Conforme visto, a doutrina majoritária defende a recorri-
bilidade imediata somente através da utilização do mandado de
segurança (quando presentes os requisitos que o autorizam).
Em contrapartida, o entendimento de que é cabível o recurso de
agravo de instrumento possui consideráveis defensores, os quais
veem ganhando espaço. Tal afirmação se concretiza através da
apresentação do Projeto de Lei nº 1918/2015 à Câmara dos De-
putados em 16 de junho de 2015 pelo deputado Rogério Rosso,
tendo sido aprovada a sua redação final, após a elaboração do
substitutivo, para positivar o entendimento de que é cabível o
recurso do agravo de instrumento para impugnar decisões in-
terlocutórias proferidas no âmbito do Juizado Especial Cível que
causem lesão grave ou de difícil reparação.
Acerca da lesão grave ou de difícil reparação, demonstrou-se
que a própria doutrina não consegue estabelecer os seus critérios
definidores, confiando ao relator a averiguação no caso concreto,
o que nos leva a crer que toda decisão interlocutória proferida no
Juizado Especial Cível poderá ser impugnada através do agravo
de instrumento, tendo em vista que a análise do relator se a de-
cisão é de lesão grave ou de difícil reparação só é possível com
a interposição do referido recurso.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 7.224/84. Dispõe sobre a criação e o funcionamento
do Juizado Especial de Pequenas Causas. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7244.htm.
BRASIL. Lei nº 9.099/95. Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e
Criminais e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm.
BRASIL.Fórum Nacional dos Juizados Especiais. Disponível em http://
www.amb.com.br/fonaje/?p=32
COSTA, Hélio Martins. Lei dos Juizados Especiais Cíveis: anotada e
sua interpretação jurisprudencial. 4.ed. Belo Horizonte: DelRey, 2007.
ROCHA, Felippe Borring. Manual dos Juizados Especiais Cíveis Esta-
duais: teoria e prática. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2016.
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil:
procedimentos especiais. 50. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016.
CAMARA, Alexandre Freitas. Juizados especiais cíveis estaduais e fede-
rais: uma abordagem crítica. 4. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008.
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