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Índice
Introdução...................................................................................................................................2
Equilibrio quimico......................................................................................................................3
Classificação de equilíbrio......................................................................................................5
Direção do reactor.................................................................................................................20
Conclusão..................................................................................................................................21
Bibliografia...............................................................................................................................22
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Introdução
Este presente trabalho debruçará efectivamente sobre o tema referente ao equilíbrio Químico,
os conceitos do equilíbrio químicos estão relacionados aos de equilíbrio físicos. Como
equilíbrio químico depende da termodinâmica das reacções químicas, precisamos conhecer a
energias livre de Gibbs de reacções e as entalpias padrão de formação. Os cálculos de
equilíbrio químicos dependem de completo conhecimento da concentração molar da
estequiometria da reacção e das leis dos gases.
Equilíbrioquímico
É a situação em que a proporção entre os reagentes e produtos de uma reacção química se
mantém constante ao longo do tempo [1]
Reversibilidade dasreacções
Algumasreacções,como areacção explosiva entre o hidrogénio e ooxigénio, parecem se
completar, mas outras aparentementeparamem um estágio inicial. Vejamos, por exemplo,
areacçãoqueocorreu quandoHaber aqueceu Nitrogénioe hidrogénio sobpressão na presença de
uma pequena quantidade do metal ósmio:
Mas, em primeiro lugar, é importante entender que reacção química é um processo onde
reagentes se combinam e formam novas substâncias com propriedades diferente. Algumas
reacções se processam totalmente, enquanto outras parecem pararem antes de estarem
completas. Isso tem a ver com a reversibilidade da reacção. Em uma reacção reversível os
reagentes formam produtos, mas os produtos reagem entre si e regeneram os reagentes.
Classificação de equilíbrio
Equilíbrios químicos homogéneos
Antes de estudar os aspectos quantitativos do equilíbrio, devemos ter uma ideia do Ponto de
vista qualitativo, isto é, como o estado de equilíbrio pode ser alcançado, e como ele responde
às perturbações ou tensões.
Equilíbrio químico homogéneo: Éaqueleonde todas as substânciasestãonamesma fase (estado
físico). Geralmente, ocorrememsistemasgasosos e aquosos. Porexemplo:
Princípio de Le Chatelier
claro
Desta mistura resulta uma solução avermelhada, isto deve-se ao facto de se terem produzido
iões de tiocianeto de ferro.
Assim, o efeito da concentração no equilíbrio químico pode ser resumido da seguinte forma:
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Formalmentepode˗seexprimiressaindependênciacomo; ( ƏƏ KP )t=0
Aconclusão de K serindependente dapressãonãosignificanecessariamente quea compressão no
equilíbrioseja independenteda pressão.
Onde (Kp)1 é o valor da constante de equilíbrio para pressões, à temperatura T1, e (Kp)2 é o
valor da mesma constante na temperatura T2. R é a constante do gás ideal, e ΔH° é o calor de
reacçãoou entalpia de reacçãoquando reagentes e produtos estão em seu estado padrão(para
gases, 1atm de pressão e para soluções, 1mol.L-1, em ambos os casos assumindo
comportamento ideal). Ex:
Para o equilíbrio:
Kp = 1,18 x 10-2 a 1065 °C e 5,09 x 10-2 a 1200 °C. Calcular ΔH°para a reacção.
Resolução
Rearranjando a equação de Van't Hoff para ΔH°, temos:
Sendo T1 = 1065 + 273 = 1338 K; T2 = 1200 + 273 = 1473 K; (Kp)1=1,18 x 10-2; e (Kp)2=
5,09 x 10-2 e substituindo:
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aA + bBcC + dD
O quociente da reacção:
[C]c [D]d
Qc = -------------
[A]a [B]b
Avaliado através das concentrações molares em equilíbrio dos reagentes e dos produtos, e
igual a uma constate, Kc, a qual tem um valor específico para uma dada reacção química e
temperatura.
Interpretando-on que aparece na equação como um numero puro (e não como quantidade de
mole), de modo que, se n¿ 2 moles, por esta convenção usamos n¿ 2. Para indicar que estamos
usando esta convenção ''molar'' (molar porque as unidades de ∆ G passam a ser quilojoules
por mol), acrescentamos o subscrito r a ∆ G(r para a reação) e escrevemos:
A energia livre de Gibbs molares dos reagentes e produtos mudam durante o desenvolvimento
da reacção, logo ∆ Gtambém muda. É muito importante distinguir a energia livre de Gibbs da
reação, ∆ G , da energia livre de Gibbs padrão, ∆Go, que não muda durante a reacção:
Estado padrão de uma substância é sua forma pura na pressão de 1 bar. No caso de um soluto,
o estado padrão é a concertação de 1mol.L-1, sólidos e líquidos puros podem ser sempre
considerados como estando em seu estado padrão se a pressão estiver próximo de 1 bar.
Para saber como a ∆G muda com a composição, precisamos saber como a energia livre de
Gibbs molar de cada substância vária conforme a sua pressão parcial, no caso de gases, ou sua
concentração, em caso de um soluto. A energia livre de Gibbs molar de um gás ideal, [J], está
relacionada á pressão parcial, [Pj], por:
Note que, como ln 1 ¿ 0, Gm(J) tem o valor padrão, Gmo(J), quando Pj¿ 1 ¯¿ . Em cada caso,
podemos escrever a energia livre de Gibbs molar de uma substancia J como
Para um gás ideal, a equação Gm(J) ¿ Gmo(J) + RTlnaj é igual a equação Gm(J) ¿Gmo(J) + RT ln
(Pj/Po) para um soluto em uma solução ideal,aj¿[J]/co e a segunda equação torna-se:
Isto é, para um sólido ou líquido puro, energia livre de Gibbs molar tem sempre o valor
padrão (se a pressão for 1bar).
Agora estamos prontos para encontrar o valor de ∆G em qualquer ponto da reação a partir da
composição da mistura de reação naquele ponto.
Para usar correctamente as unidades, temos de usar a convenção ''molar'' neste cálculo (na
qual os n são números puros e incluímos o subscrito r em ∆G) e os coeficientes
estequiométricos da reacção E como números puros. Para encontrar uma expressão para ∆Gt,
substituímos na equação
A combinação dos quatro primeiros termos da equação final é a energia livre de Gibbs
padrão, ∆Gto, da reacção:
Portanto:
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No total, portanto,
Ao usar a convenção ''molar'', as unidades se acordam: RT é uma energia molar (em joules
por mol), assim como os termos referentes as duas energias livres de Gibbs.
inversa é espontânea na composição dada. Se ∆ G=0, não há tendência para reagir em direção
alguma e a reação esta em equilíbrio. Em 298,15K, RT ¿ 2,479kJ.mol-1.
Resolução:
a) De
Sabe-se que no equilíbrio, ΔGr¿ 0 ,e acabamos de ver que, no equilíbrio, Q=K , no equilíbrio,
ΔGro¿−RTlnK
Como a energia livre de Gibbs padrão é positiva, devemos esperar que a constante de
equilíbrio seja inferior a 1.
Resolução
K¿ 0,50
Podemos agora perceber por que algumas reacções tem constantes de equilíbrio muito altas e
outros, muito baixa, segue-se de:
Podemos ver que K deve ser pequeno se ∆Hto for positivo, uma reacção endotérmica
provavelmente terá K¿ 1 e não formara uma grande quantidade de produto. Somente se ∆Sto
for grande e positivo podemos esperar K¿ 1 para uma reacção endotérmica. Inversamente, se
uma reacção é fortemente exotérmica, ∆Hto é grande e negativo. Agora, podemos esperar
K >1 , com os produtos sendo favorecidos. Em outras palavras, podemos esperar que as
reações fortemente exotérmicas se completem.
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A estratégia geral usada para encontrar a relação entre K e Kc é substituir as pressões parciais
que aparecem em K pelas concentrações molares e, desse modo, obter K c para este calculo,
escrevemos as actividades como Pj/Po e [J]/co e acompanhamos as unidades mantendo Po e
coem nossa expressão. Por exemplo:
Neste ponto, reconhecemos que Kc, na forma completa pode ser escrita como:
e, portanto,
Concluímos que
Uma boa maneira de lembrar a forma geral das expressões que acabamos de derivar e outras
semelhantes é escreve-la como
Mas a versão completa deixa as unidades mais claras e deve ser usada nos cálculos.
Ex: em 400oC, a constante de equilíbrio K de 2SO 2(g) + O2(g) ↔ 2SO3(g) é 3,1x104. Qual é o
valor de K, nessa temperatura?
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Como Po¿1bar e co¿ 1 mol.L-1, é razoável usar R expresso em baris e litro, R ¿ 8,3145 x 10-2
L.bar.K-1.mol-1, e lembrar que
Assim,
Para usar esta equação, identifique o valor de Δn na reacção, converta a temperatura para a
escala Kelvin e rearranje a para resolver para Kc. [2]
Resolução:
Relação entre Kp e Kc
O verdadeiro valor numérico da constante de equilíbrio para uma reacção depende das
Unidades utilizadas nas expressões da lei da acção das massas. Utilizando concentração em
mol por litro podemos escrever a condição de equilíbrio para:
Como:
Onde o subíndice indica que na expressão da lei da acção das massas estão sendo utilizadas
concentrações (molaridades).
Para gases, muitas vezes a expressão da lei da acção das massas é escrita como uma função de
pressões parciais, normalmente em atmosferas. Assim, a condição de equilíbrio para a reacção
anterior pode ser escrita:
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Onde os três diferentes valores de P são respectivas pressões parciais das três substâncias em
equilíbrio. Embora Kc e Kp sejam constantes a qualquer temperatura, não são
necessariamente iguais. A relação entre as duas é facilmente estabelecida. Para a reacção geral
no equilíbrio:
Exemplo
Para o equilíbrio:
O valor da constante do equilíbrio Kc é 3,75 x 10-6 a 796 °C, Calcular Kppara estareacção
nesta temperatura. [2]
Solução: para esta reacção
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Conclusão
Ao concluir o presente trabalho de químicafísica I sobre o temareferenteaoequilíbrioquímico
ficouclaroqueequilíbrioquímico é a situaçãoem quea proporção entre os reagentes e produtos
de umareacçãoquímica se mantém constanteao longo do tempo, e noscasosem que areacção é
reversível, podeatingir-se um estado de equilíbrio, quando a velocidade da transformação de
reagenteem produto dareacção ocorre a mesmavelocidade que atransformaçãoemsentido
inverso. Neste estado, as concentrações dos reagentes e produtos dareacçãomantêm-
seconstantesao longo do tempo, não se alterando a temperatura, nem as concentrações,
nemoutras propriedades do Sistema, coexistindotodosos reagentes e produtos
dareacçãosimultaneamente.
Bibliografia
1. Disponivelem<http://educacao.globo.com.equilibrio-quimico>acessoem 20.03 2018 pelas
14h:30min
2. ATKINS, Peter &Loretta Jones; princípios de Quimica; 5aed; Sao Paulo; ARTMED editor
S.A; 2012;