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São Paulo
2014
São Paulo
2014
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Sumário
1. MÉMORIAL DE ELÉTRICA...................................................................................................................5
1.1 Objetivo 5
1.2 Normas de Referência. 5
1.3 Considerações Gerais 5
1.3.1 Dos Condutos Caixas e Dutos 6
1.3.1 Dos Condutores 8
1.3.1 Limpeza e Secagem Interna da Tubulação 9
1.3.1 Dos Quadros 10
1.4 Materiais e Critérios Gerais de Montagem Eletromecânica
1.4.1 Entrada de Energia 10
1.4.2 Sistema de alimentação de energia por gerador diesel, com transferência em baixa tensão.
11
1.4.3 Quadros de Distribuição – QD1, QD2, QD3, QD4, QD5 e QD6.
11
1.4.4 Eletrodutos 11
1.4.5 Cabos Elétricos 14
1.4.6 Dimensões 15
1.4.7 Disjuntores 15
1.4.8 Sistema de Tomadas 16
1.4.9 Sistema de Iluminação 16
1.4.10 Sistema de Aterramento 17
2. MÉMORIAL DE HIDRÁULICA 19
2.1 Objetivo 19
2.2 Normas de Referência. 19
2.3 Considerações Gerais 19
2.3.1 Generalidade das Instalações Hidráulicas 20
2.3.2 Responsabilidade da Empreiteira quanto ao projeto 20
2.3.3 Direitos e Deveres das empreiteiras 21
3
2.3.4 Materiais de Complementação. 21
2.3.5. Ferramentas e equipamentos de Montagem. 21
2.3.6. Pintura. 21
2.3.7. Responsabilidade. 22
2.4 Descrições do Projeto 23
2.4.1. Esgoto / Ventilação. 23
2.4.2. Água Fria . 24
2.4.3. Águas Pluviais. 25
2.5 Observações Técnicas 26
2.5.1. Execução. 27
2.5.2. Tubulações. 27
2.5.3. Apoios. 28
2.5.4. Observações. 28
2.6 Especificações Técnicas dos Materiais 29
2.6.1. Materiais e Componentes. 29
2.6.1.1. Materiais de Água Fria 30
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1. MÉMORIAL DE ELÉTRICA
1.1. Objetivo
Este memorial descritivo estabelece os requisitos mínimos para execução das
instalações elétricas do prédio do quartel de corpo de bombeio.
5
vivas expostas dos circuitos e do equipamento elétrico serão protegidas contra
contatos acidentais, seja por um invólucro protetor, seja pela sua colocação fora do
alcance normal das pessoas não qualificadas.
Só deverão ser empregados materiais rigorosamente adequados à finalidade
em vista e que satisfaçam às normas que lhes sejam aplicáveis.
Todas as extremidades dos tubos serão, durante a construção,
convenientemente obturadas, a fim de evitar a penetração de detritos e umidade.
Os tubos poderão ser cortados a serra, sendo, porém, escariados a lima para
remoção das rebarbas.
6
Os eletrodutos deverão ser emendados, quer por meio de luvas em ambas as
extremidades a serem ligadas, as quais serão introduzidas na luva até se tocarem
para assegurar continuidade da superfície interna da canalização, quer por qualquer
outro processo que atenda às seguintes observações:
Não deverão ser empregadas curvas com ângulo menor que 90 graus. Em
cada trecho de canalização, entre duas caixas ou entre extremidades e caixa,
poderão ser empregadas, no máximo, 2 curvas de 90 graus ou seu equivalente até
no máximo 180 graus.
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Os eletrodutos rígidos expostos deverão ser adequadamente fixados, de modo a
constituírem um sistema de boa aparência e de firmeza suficiente para suportar o
peso dos condutores e os esforços quando da enfiação.
As saídas dos condutores e dos cabos deverão ser alojadas em caixas metálicas
acessíveis, de onde sairão as extensões feitas por outros métodos de instalação
(eletrodutos rígidos). Essas caixas serão dispensadas quando os cabos terminarem
na caixa de disjuntores ou no interior do conjunto de manobra.
8
A instalação dos condutores de terra deverá obedecer às seguintes
disposições:
O condutor será tão curto e retilíneo quanto possível e não conter chaves ou
quaisquer dispositivos que possam causar sua interrupção;
Serão devidamente protegidos por eletrodutos rígidos, nos trechos em que
possam sofrer danos mecânicos;
No quadro de distribuição e proteção geral as partes metálicas expostas que,
em condições normais, não estejam sobtensão, deverão ser ligadas à terra quando:
O equipamento estiver dentro do alcance de uma pessoa sobre o piso
de terra, cimento, ladrilhos ou materiais semelhantes;
O equipamento for suprido por meio de instalação em condutos
metálicos;
O equipamento estiver instalado em local úmido;
O equipamento estiver instalado em local perigoso;
O equipamento estiver instalado sobre ou em contato com uma
estrutura metálica;
O equipamento operar com um terminal a mais de 150 Volts contra a
terra.
O condutor de ligação à terra deverá ser preso aos equipamentos por
meios mecânicos tais como braçadeiras, orelhas, conectores e semelhantes, que
assegurem contato elétrico perfeito e permanente. Não deverão ser usados
dispositivos que dependam do uso de solda e estanho.
Os condutores para ligação à terra de equipamentos fixos poderão ou não
fazer parte do cabo alimentador do mesmo.
Deverão ser instalados de forma a ter assegurada sua proteção mecânica e
não conter qualquer dispositivo capaz de causar ou permitir sua interrupção.
A instalação dos condutores só poderá ser procedida depois de executados
os seguintes serviços:
9
Assentamento de portas, janelas e vedações que impeçam a penetração de
chuva;
Revestimentos de argamassa ou que levem argamassa.
10
1.4.2. Sistema de alimentação de energia por gerador diesel, com
transferência em baixa tensão.
Para o empreendimento foi previsto um gerador, o grupo gerador deverá ser
instalado com o painel de paralelismo para que seja feita a geração de energia em
horário de ponta, com isso todas as instalações prédio serão atendidas pelo gerador.
A empresa que fará a instalação devera ajustar e acertar com a
concessionária e o fabricante do gerador os detalhes necessários para o bom
funcionamento do sistema.
1.4.4. Eletrodutos.
As eletrodutos deverão ter suportes espaçados de no máximo 1500 mm;
Eletrodutos em aço galvanizado tipo pesado deverão ser usados nas
instalações aparentes, nas descidas dos cabos para os pontos de força nas bitolas
indicadas em projeto.
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A bitola dos eletrodutos foi dimensionada de forma que a ocupação da área
da seção reta do eletroduto pelos condutores não exceda os valores especificados
na norma NBR-5410 da ABNT. “A bitola mínima dos eletrodutos deverá ser de ¾”.
Os eletrodutos deverão fixados no máximo 1000 mm de cada caixa de
derivação ou equipamento.
Suportes de eletrodutos deverão ser braçadeiras, perfilados ou cantoneiras
de aço galvanizado.
Quando for utilizado perfilado este deverá ser preferencialmente de 1 ½” x 1
½”. As cantoneiras quando utilizadas deverão ser de 1 ½” x 1 ½” e 2 ½” x 2 ½”.
Todo eletroduto deverá ser sustentado por meio de suportes, independentes
de qualquer outra instalação.
Deverão ser utilizados cantoneira e grampo “U” para fixação de eletrodutos
nos seguintes casos:
Quando o suporte para um ou vários eletrodutos for montado na vertical;
Para eletrodutos de diâmetro superior a 1 ½“, independente do local e modo
de instalação”.
Nos demais casos deverão ser utilizados suportes em perfilados e
braçadeiras.
O ângulo total de curvatura, numa corrida de eletrodutos, não deverá
ultrapassar os valores, em função do comprimento do trecho:
Entre cada dois pontos com acesso a cablagem, um máximo de duas curvas
de 90 graus (ou seus equivalentes 180 graus), poderão ser empregados.
Não poderão ser usadas curvas com ângulo menor do que 90 graus.
Os eletrodutos devem ser unidos por meio de luvas.
As caixas de passagem deverão ser de alumínio fundido, com tampas
aparafusadas e gaxetas de vedação.
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A utilização de caixas de derivação tipo “condulete” deverá ser limitada a
circuitos iluminação, tomadas e força para eletroduto de até 1 ¼”.
Toda a instalação deverá ser executada em eletrodutos metálicos.
Os eletrodutos deverão ser de aço galvanizado a fogo, com diâmetro mínimo
de 20 mm ou ¾” .
Não serão aceitos cabos em contato com bordas de eletroduto ou cantos
vivos metálicos.
Todas as derivações e terminações deverão ser feitas por caixas de
passagem em chapa de aço, com tampas dotadas de parafusos imperdíveis. Todos
os eletrodutos metálicos deverão ser aterrados.
A instalação dos eletrodutos na entrada das caixas se dará sempre com o uso
de conectores tipo Box Reto ou com o uso de buchas e arruelas tipo Liga Zamack,
para os eletrodutos roscáveis.
No caso de eletrodutos roscáveis, somente será admitida a utilização de
elementos pré-fabricados para a execução das emendas como luvas, conduletes,
caixas de passagens, dentre outros, garantindo-se boa qualidade de execução do
corte e da rosca, evitando rebarbas ou descontinuidade da rede, que possam
interferir na integridade da fiação.
Nas saídas e entradas de eletrodutos das caixas, exceto conduletes ou caixas
de alumínio, serão exigidos elementos que garantam o não ferimento da fiação pelas
bordas da tubulação. Nos eletrodutos metálicos, será exigido o uso de buchas e
arruelas de alumínio ou liga Zamack .
As ligações das unidades condensadoras poderão ser executadas com
eletroduto flexível tipo Sealtubo e conexões tipo Box Reto ou Curvo em alumínio
fundido ou liga Zamack.
Todas as conexões devem ser pré-fabricadas, não sendo admitido o uso de
conexões executadas no local.
Nas entradas do Quadros, obrigatoriamente devem ser previstos o uso de
flanges específicas. Nenhuma emenda de condutor deve ser executada no interior
dos eletrodutos, eletrocalhas e leitos.
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1.4.5. Cabos Elétricos
Todos os condutores de energia foram dimensionados de acordo com o
critério de máxima queda de tensão de 2%, proteção contra contatos indiretos e de
limite de condução de corrente elétrica do respectivo circuito de alimentação;
Os cabos elétricos deverão possuir as seguintes características:
Cabos de Baixa Tensão Circuitos de Distribuição
Os cabos elétricos de distribuição interna dos espaços deverão ser de cobre,
singelos, classe 450/750 v, com condutores de cobre, têmpera mole, isolação
composto termoplástico em dupla camada de poliolefínico não halógeno - REF
AtoxSil , da marca Sil , AFUMEX da marca Prysmian ou similar
Os cabos utilizados para a alimentação dos Quadros deverão ser do tipo
AtoxSil , da marca Sil , AFUMEX da marca Prysmian ou similar com terminais
prensa de forma a manter sempre firme e permanente o contato, bem como facilitar
a manutenção.
Os dispositivos de proteção foram calculados para a proteção dos circuitos e
instalados e dimensionados para atender aos critérios de capacidade de condução.
Não são aceitas emendas de cabos dentro de eletrodutos.
Não são aceitas superposição de circuitos em um mesmo disjuntor.
Não será permitida a utilização de cabo tipo paralelo.
Os condutores serão identificados pelas seguintes cores:
Fase 1 ( A ou R ) – Branco
Fase 2 ( B ou S ) – Preto
Retorno – Amarelo
Neutro – Azul Claro
Terra – Verde
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Nunca efetuar a enfiação, antes do reconhecimento, limpeza e enxugamento
da tubulação.
Todos os condutores deverão receber identificação com anilhas em ambas as
extremidades com o número do circuito do quadro de origem.
1.4.6. Dimensões
A bitola dos cabos e dos Dispositivo de segurança deverão seguir as
especificações técnicas dos fabricante
A distribuição de energia elétrica será feita através de circuitos com tensões:
220V para iluminação em geral;
220V para iluminação fluorescente e lâmpadas de vapores em geral;
127V ou 220V dois pólos mais terra para todas as tomadas de uso geral,
conforme projeto;
1.4.7. Disjuntores
Todos os circuitos deverão ser protegidos por mini-disjuntores
termomagnéticos com Icc igual ou superior a 5 kA e não poderão ter a função de
interruptor da marca Siemens , Steck ou similar.
Deverão possuir tensão nominal 600 V e acionamento manual através de
acionamento frontal.
Disjuntores foram dimensionados para a proteção dos seus respectivos
circuitos.
O disjuntor de proteção geral dos Quadros de Distribuição deverá suportar
uma Icc maior ou igual a 25 kA.
Fiação interna dos quadros.
Os quadros de distribuição deverão ser fornecidos com toda a fiação e
ligações internas executadas.
Os condutores não deverão possuir emendas ou derivações.
A temperatura máxima admissível junto ao condutor deverá ser 70º C.
Identificação
Os Quadros de Energia deverão possuir uma placa de identificação de aço
inoxidável ou plástico com fundo preto e gravações em letras brancas, fixada em
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local visível e de fácil acesso interior do invólucro metálico, contendo as seguintes
informações:
Tensão nominal;
Corrente nominal do barramento;
O quadro deverá possuir, em sua face frontal, uma plaqueta de identificação
de plástico com fundo preto, de dimensões apropriadas e gravações em letras
brancas, em baixo relevo, contendo identificação do mesmo.
Na primeira linha deverá ser colocado o número ou código do quadro, e na
segunda (e terceira, se necessário) deverá ser colocada a função do mesmo
(Iluminação e Tomadas).
Na face interna da porta do quadro deverá ser fixada uma cópia, encapsulada
em plástico, do diagrama elétrico.
Todo condutor deverá ser claramente identificado por etiquetas ou anilhas em
cada extremidade.
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Os quadros deverão ser possuir disjuntor geral de proteção bifásico e os
circuitos de distribuição deverão ser bifásicos para iluminação e Unidades
Condensadoras e mono e bifásicos para tomadas, todos mini disjuntores
termomagnéticos.
Todo o comando da iluminação interna será feito através de interruptores
bipolares simples locados e instalados em locais especificado no projeto.
Os reatores para luminárias fluorescentes deverão ser eletrônicos de fator de
potência (mínimo 0.95) e de partida rápida, devendo os mesmos serem instalados
sobre base de material incombustível e isolante térmico.
Lâmpadas fluorescentes compactadas deverão ter seu fator de potencia
corrigido através de capacitor especifico no reator.
A distribuição dos circuitos de iluminação deverá ser efetuada através de
sistema de eletrodutos metálicos de aço galvanizado tipo pesado, caixas de
passagem, etc .
Para fixação da infraestrutura complementar serão utilizados braçadeiras e
suportes apropriados parafusos e buchas de PVC com uma perfuração MÁXIMA
DAS LAJES INFERIOR A 50 mm.
A ligação das luminárias deverá ser feita através de cabos AtoxSil 3x1 /
C#2,5mm² e prensas cabos interligando as caixas de passagem as luminárias.
Todas as alimentações de luminárias devem ser executadas com emendas
realizadas por plugs (fêmea) e tomadas ligadas a cabo PP 3 x 2,5 mm², com
condutores do tipo livre de fumaça, gases tóxicos e halogênios (AtoxSil), com
comprimento máximo de 1,5 metros.
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ITEM PROTUTOS FORNECEDORES/FABRICANTES
01 LUMINARIAS ALANDI / ARM
02 LUMINARIA DE EMERGENCIA PHICO OU SIMILARES
03 CABO FLEXIVES PIRELLI UO SIL OU SIMIRES
04 DISJUNTORES SIME UO ESTEK OU SIMILARES
05 TOMADAS PIAL OU FAME UO SIMILARES
06 ELETRODUTOS E CALHAS TIGER OU ELECON OU SIMILARES
GALVONIZADA
07 CURVAS E CONEXÃO DE FERRO TIGRE OU ELECON OU SIMILARES
GALVONIZADO
08 CAIXAS DE TOMADAS E DE PASSAGEM TIGRE OU CONEX OU SIMILARES
EM ALUMINIO FUNDIDO
09 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO EM LEGRAND OU CEMAR OU SIMILARES
ACRILICO COM OS BARRAMENTOS DE
COBRE
10 INTERRUPTORES BI POLAR E SIMPLES PIAL OU SIME OU SIMILARES
11 CHUVEIRO LORENZETTI OU FAME
12 FITA ADESIVO ISOLANTE DE 3M OU PIRELLI
ALTOFUSÃO
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2. MÉMORIAL DE HIDRÁULICA
2.1. Objetivo.
Este memorial descritivo estabelece os requisitos mínimos para execução das
instalações Hidráulica do prédio do quartel de corpo de bombeio.
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2.3.1. Generalidade das Instalações Hidráulicas.
Este memorial tem por finalidade descrever as soluções e parâmetros adotados
que nortearam a elaboração do projeto executivo das Instalações Hidráulicas
descrevendo com detalhes os serviços que as Empreiteiras deverão considerar com
parte integrante do escopo dos serviços. O projeto deverá ser desenvolvido em
coordenação com os projetos de Vedação, Decoração, Estrutura e Elétrica.
O presente memorial destina-se a descrever as soluções, bem como definir
direitos e obrigações necessárias, quando da contratação para execução das
instalações nele descritas.
A execução das instalações deverá ser elaborada atendendo as exigências do
memorial e do projeto, das Concessionárias e normas da ABNT.
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Portanto a Empreiteira de serviços hidráulicos deverá considerar como parte
integrante do escopo de serviços a atualização de projetos de tal maneira que se
tenha no final da obra um projeto totalmente atualizado, o qual deverá ser entregue
ao proprietário sob a forma de "As Built", de modo que se tenham condições no
futuro de executar a manutenção de qualquer instalação objeto do atual projeto.
A Empreiteira também deverá ser responsável pelo acompanhamento e
aprovação dos projetos legais bem como por todas as responsabilidades nas
ligações das Companhias Concessionárias.
2.3.6. Pintura
A Empreiteira deverá entregar todos os serviços de instalações hidráulicas
pintados nas cores padronizadas por normas, ou seja:
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- Água Fria - verde Nilo;
- Gás - amarelo;
- Esgoto - preto;
Todos os suportes a serem fabricados pela Empreiteira ou fornecidos pela
mesma, deverão ser protegidos com duas demãos de tinta anticorrosiva, antes da
pintura considerada de acabamento final.
2.3.8. Responsabilidade.
A Empreiteira deverá ser responsável por todos os testes, os quais deverão
ser feitos somente por pessoas qualificadas e com experiência neste tipo de teste.
Todos os testes deverão ser feitos na presença do engenheiro fiscal do
proprietário.
Todos os resultados dos testes e das inspeções com a completa informação
de todas as leituras tomadas deverão ser incluídos em um relatório individual para
cada equipamento testado.
Todos os relatórios de testes devem ser preparados pela Empreiteira
assinados pelas pessoas acompanhantes autorizadas e aprovados pelo engenheiro
fiscal do proprietário.
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A Empreiteira deverá fornecer todos os equipamentos de testes necessários e
deverá ser responsável pela instalação desses equipamentos e de qualquer outro
trabalho preliminar na preparação para os testes de aceitação.
Todos os testes deverão ser planejados pela Empreiteira e testemunhados
pelo engenheiro fiscal do proprietário, sendo que nenhum teste deverá ser feito sem
a sua presença.
A Empreiteira deverá ser responsável pela limpeza, aspecto e facilidade de
acesso ou do manuseio do equipamento antes do teste.
Os representantes dos Fabricantes deverão ser informados de todos os
resultados dos testes em seus equipamentos.
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Águas Servidas, O efluente de lavagem de piso instalado em nível inferior
será encaminhado por meio da gravidade a um poço de recalque, passando
antes numa caixa sifonada.
O despejo final será através da rede pública, sendo que o efluente será
captado e dirigido por meio da gravidade à rede pública. O coletor predial
será interligado diretamente a rede, entretanto, interpondo-se uma caixa de
inspeção dentro da propriedade particular.
Das Caixas de Inspeção: Serão em alvenaria com revestimento interno de
cimento alisado, com almofadas de fluxo de acordo com detalhe padrão. As
tampas de concreto, bem como as bordas das caixas deverão ter cantoneiras
metálicas em suas bordas.
Serão empregados os seguintes tipos de materiais: (exceto quando indicados
em projetos)
- colunas aparentes - PVC série R;
- coluna - PVC branco, tipo esgoto;
- conexões - PVC branco;
- ventilador - PVC tipo esgoto branco;
- ramal - PVC branco;
- coletor no teto do térreo - PVC série R;
- cotovelo 90º do 1º desvio das prumadas em PVC série R.
- recalque de esgoto – PVC classe 15;
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Para a alimentação da referida edificação foi previsto uma derivação da rede
existente.
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As captações em pisos e jardineiras serão feitas através de ralos ou grelhas
hemisféricas conforme indicarar em projeto.
Despejo Final : Todo o efluente será captado e dirigido por meio da gravidade
despejando em caixas de inspeção e encaminhadas para rede existente.
2.5.1. Execução.
A execução dos serviços deverá ser feita de acordo com o que prescreve a
norma brasileira para a execução da instalação hidráulica, com os seguintes
cuidados a saber:
2.5.2. Tubulações:
Nas passagens em vigas, deixar tubo de passagem em bitola acima da
projetada;
Nas passagens retas em lajes, deixar isopores com dimensões apropriadas;
Não serão permitidas curvas forçadas nas tubulações para não prejudicar a
sua resistência a pressão interna, nem a secção de escoamento;
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Durante a construção, as extremidades livres das tubulações, serão tapadas
a fim de evitar obstruções.
2.5.3. Apoios:
Todos os ramais horizontais devem ser assentados conforme abaixo:
Ramais sobre terra: serão assentados sobre lastro de concreto contínuo de
largura igual ao diâmetro externo do tubo, mais 0,30 m, sendo no mínimo de
0,60 m;
Ramais sobre laje: serão apoiados sobre lastro contínuo de tijolos com
argamassas de cal e areia.
Ramais suspensos: serão apoiados por meio de braçadeiras e fixações
adequadas, devendo esses elementos apresentar boa aparência e garantir
suficiente resistência mecânica, sem prejudicar o caimento.
Caixas de passagem deverão ser executadas de tal maneira que o esgoto e
as águas pluviais passem diretamente por elas, não provocando turbilhões e
empoçamento. As tampas serão compatíveis com a carga que transite sobre
elas e possuirão vedação com mastique.
2.5.4. Observações.
Os aparelhos sanitários deverão ser instalados com máximo esmero a
fim de permitir o perfeito acabamento e evitar contaminação da água
potável.
Não serão permitidos amassar ou cortar canoplas: caso seja necessária
a ajustagem das mesmas, devem ser utilizados canoplas adequadas.
Todas as tubulações que trabalham sob pressão deverão ser testadas a
uma pressão equivalente ao dobro do trabalho e de conformidade com
as especificações da norma NBR 9650.
As tubulações que não trabalham sob pressão deverão ser testadas pelo
meio convencional (teste de fumaça).
Após o corte de qualquer tubulação deve-se rebarbar o mesmo e
revesti-lo com pintura adequada.
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As declividades indicadas no projeto deverão ser consideradas como
mínimas, devendo ser procedidas uma verificação geral dos níveis,
antes a execução dos coletores, até seus destinos.
O sistema de impermeabilidade quer de lajes, caixas d’água, pisos,
querem de telhados e junções, será objeto de projeto específico.
Para efeito de locação de pontos (ralos, peças, prumadas) as medidas
deverão ser previamente conferidas em obra e aprovadas pelo
arquiteto/engenheiro responsável pela execução.
As conexões das tubulações de PVC deverão ser executadas de acordo
com a instrução do fabricante, ou seja:
- PVC marrom para água fria, lixados e limpos com solução e soldados
com cola plástica;
- PVC branco para esgoto, lubrificados e com anel de borracha para
tubos de 150, 100, 75 e 50 mm e soldados com cola plástica para tubos
de 40 m.
As tubulações de cobre deverão ser limpas com esponja de aço fina e
soldadas com estanho, obedecidas as instruções do fabricante.
As bombas de recalque de água fria e incêndio deverão ser escorvadas
antes de serem ligadas.
O cavalete de água fria deverá ser dimensionado pela Cia.
Concessionária antes da sua execução definitiva, sendo de
responsabilidade da construtora.
Para a instalação dos equipamentos, tais como: aquecedores,
hidromassagem, bombas, deverão ser verificadas as condições técnicas
exigidas pelos fabricantes.
No recebimento dos materiais deverão ser verificadas as especificações
técnicas dos mesmos, devendo estar de acordo com a lista de materiais
e memorial descritivo.
Os caimentos de piso e regularização dos mesmos deverão ser
direcionados aos pontos de captação de águas pluviais.
O projeto de instalações hidráulicas não inclui a aprovação junto a Cia.
Sanitária e CETESB, a responsabilidade dos mesmos é da construtora.
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2.6. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MATERIAIS
2.6.1. MATERIAIS E COMPONENTES
A especificação técnica dos materiais e dos componentes das
Instalações Hidráulicas tem por objetivo fixar as características técnicas gerais e
mínimas dos materiais e componentes a serem aplicados nas instalações hidráulicas
As especificações técnicas recomendadas neste documento deverão
ser rigorosamente observadas pela Empreiteira ou Instaladora, afim de que os
objetivos do projeto, assim como a sua funcionalidade sejam plenamente atendidos.
Reserva-se a Proprietária o direito de exigir da Empreiteira ou
Instaladora os testes e ensaios que venha a julgar pertinentes, com a finalidade de
assegurar a absoluta qualidade dos elementos utilizados na instalação.
Somente poderão ser admitidos para a instalação os produtos que
estejam adequadamente amparados por Normas Técnicas.
Todos os produtos a serem instalados deverão ter a sua fabricação e
métodos de ensaio, de acordo com as normas e padrões da ABNT - Associação
Brasileira de Normas Técnicas, quando aplicáveis.
Em casos omissos poderão ser adotados as normas do IEC -
International Eletrotecnical Comission ou de outras entidades internacionais.
Quanto às especificações técnicas dos equipamentos elétricos e
hidráulicos, a empreiteira ou instaladora deverá apresentar ao proprietário, antes de
efetuar o pedido de compra junto aos fabricantes, toda a especificação técnica,
catálogos, desenhos para aprovação, amostras e propostas de, no mínimo, três
fornecedores e, só após obter aprovação, iniciar o processo da compra efetiva dos
equipamentos, o qual relacionará neste memorial.
29
2.6.1.1. MATERIAIS DE ÁGUA FRIA
Item Material Especificação Fabricante
01 Tubos para recalque, sucção. Cobre soldável classe E Eluma
Alimentação dos aquecedores, Termomecânica.
Dos aquecedores
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