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Deusdeth Lima de Brito

QUARTEL DO CORPO DE BOMBEIRO

INSTALAÇÃO DA PARTE ELÉTRICA DO EMPREENDIMENTO


QUARTEL DO CORPO DE BOMBEIRO DO
ESTADO DE SÃO PAULO.

Memorial Descritivo e Especificação Técnica dos Materiais

São Paulo
2014
São Paulo
2014
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Sumário
1. MÉMORIAL DE ELÉTRICA...................................................................................................................5
1.1 Objetivo 5
1.2 Normas de Referência. 5
1.3 Considerações Gerais 5
1.3.1 Dos Condutos Caixas e Dutos 6
1.3.1 Dos Condutores 8
1.3.1 Limpeza e Secagem Interna da Tubulação 9
1.3.1 Dos Quadros 10
1.4 Materiais e Critérios Gerais de Montagem Eletromecânica
1.4.1 Entrada de Energia 10
1.4.2 Sistema de alimentação de energia por gerador diesel, com transferência em baixa tensão.
11
1.4.3 Quadros de Distribuição – QD1, QD2, QD3, QD4, QD5 e QD6.
11
1.4.4 Eletrodutos 11
1.4.5 Cabos Elétricos 14
1.4.6 Dimensões 15
1.4.7 Disjuntores 15
1.4.8 Sistema de Tomadas 16
1.4.9 Sistema de Iluminação 16
1.4.10 Sistema de Aterramento 17

2. MÉMORIAL DE HIDRÁULICA 19

2.1 Objetivo 19
2.2 Normas de Referência. 19
2.3 Considerações Gerais 19
2.3.1 Generalidade das Instalações Hidráulicas 20
2.3.2 Responsabilidade da Empreiteira quanto ao projeto 20
2.3.3 Direitos e Deveres das empreiteiras 21

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2.3.4 Materiais de Complementação. 21
2.3.5. Ferramentas e equipamentos de Montagem. 21
2.3.6. Pintura. 21
2.3.7. Responsabilidade. 22
2.4 Descrições do Projeto 23
2.4.1. Esgoto / Ventilação. 23
2.4.2. Água Fria . 24
2.4.3. Águas Pluviais. 25
2.5 Observações Técnicas 26
2.5.1. Execução. 27
2.5.2. Tubulações. 27
2.5.3. Apoios. 28
2.5.4. Observações. 28
2.6 Especificações Técnicas dos Materiais 29
2.6.1. Materiais e Componentes. 29
2.6.1.1. Materiais de Água Fria 30

2.6.1.2. Materiais de Esgoto Sanitário e Gordura 31

2.6.1.1. Materiais de Água Pluvial 31

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1. MÉMORIAL DE ELÉTRICA

1.1. Objetivo
Este memorial descritivo estabelece os requisitos mínimos para execução das
instalações elétricas do prédio do quartel de corpo de bombeio.

1.2. Normas de Referência.


Aplicou-se ao projeto as normas e recomendações da ABNT, notadamente a
NBR-5410, recomendações dos fabricantes dos materiais de equipamentos, as
normas e recomendações abaixo relacionadas:
ABNT NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão
ABNT NBR 5413 - Iluminância de interiores
ABNT NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas Emenda 1
- 5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
ABNT NBR NM 60884 - Plugues e tomadas para uso comum e análogo parte 1 -
Requisitos gerais.
ABNT NBR 14039- EMENDA 1 – Instalações elétricas de media tensão de 1,0 kv à
36,2 kv
ABNT NBR 10898- Sistema de iluminação de emergência.

1.3. Considerações Gerais.


Em caso de eventual conflito entre este memorial e quaisquer outros
documentos de referência, prevalecerá às informações contidas no MEMORIAL. As
instalações elétricas serão executadas de acordo com as normas da ABNT além de
obedecerem ao disposto neste Capítulo e ao prescrito no projeto. Os casos não
abordados serão definidos de maneira a manter o padrão de qualidade previsto para
a obra em questão.
Todas as instalações elétricas serão executadas com esmero e bom
acabamento, com todos os condutores, condutos e equipamentos cuidadosamente
arrumados em posição e firmemente ligados às estruturas de suporte e aos
respectivos pertences, formando um conjunto eletricamente satisfatório e de boa
aparência.
Todo o equipamento será preso firmemente no local em que deva ser
instalado, prevendo-se meios de fixação ou suspensão condizentes com a natureza
do suporte e com o peso e as dimensões do equipamento considerado. As partes

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vivas expostas dos circuitos e do equipamento elétrico serão protegidas contra
contatos acidentais, seja por um invólucro protetor, seja pela sua colocação fora do
alcance normal das pessoas não qualificadas.
Só deverão ser empregados materiais rigorosamente adequados à finalidade
em vista e que satisfaçam às normas que lhes sejam aplicáveis.
Todas as extremidades dos tubos serão, durante a construção,
convenientemente obturadas, a fim de evitar a penetração de detritos e umidade.

1.3.1. Dos Condutos, Caixas e Dutos.


A infraestrutura será instalada de maneira a apresentar um conjunto
mecanicamente resistente, de boa aparência, cuidando-se para que em nenhuma
condição possam danificar os condutores elétricos neles contidos.
Todos os condutos serão metálicos para as instalações aparentes e nos
acabamentos junto aos quadros e caixas de passagem, sempre instalados com
luvas, buchas e arruelas.
Os condutos deverão envolver simultaneamente as duas fases de um circuito
bifásico, de maneira a evitar perdas e aquecimento por indução.
Os condutos deverão ser limpos e secos internamente antes da passagem dos
condutores elétricos
Todos os condutos não utilizados deverão ser providos de arames-guia.
Todos os condutos metálicos serão aterrados e não sofrerão solução de
continuidade.
A tubulação será instalada de modo a não formar cotovelos.
As intervenções para fixação de parafusos e buchas para suporte da
infraestrutura, NÃO DEVERÃO SER SUPERIORES A 50mm.
Em utilizando eletrodutos roscáveis estes só deverão ser cortados
perpendicularmente ao seu eixo, abrindo-se nova rosca na extremidade a ser
aproveitada e retirando-se cuidadosamente todas as rebarbas deixadas nas
operações de corte e de abertura de roscas.

Os tubos poderão ser cortados a serra, sendo, porém, escariados a lima para
remoção das rebarbas.

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Os eletrodutos deverão ser emendados, quer por meio de luvas em ambas as
extremidades a serem ligadas, as quais serão introduzidas na luva até se tocarem
para assegurar continuidade da superfície interna da canalização, quer por qualquer
outro processo que atenda às seguintes observações:

a) perfeita continuidade elétrica;


b) resistência mecânica equivalente à da tubulação;
c) vedação equivalente a da luva.

Não deverão ser empregadas curvas com ângulo menor que 90 graus. Em
cada trecho de canalização, entre duas caixas ou entre extremidades e caixa,
poderão ser empregadas, no máximo, 2 curvas de 90 graus ou seu equivalente até
no máximo 180 graus.

Deverão ser empregadas caixas nas seguintes situações:

 Em todos os pontos de entrada ou saída dos condutores na canalização;


 Em todos os pontos de emenda ou derivação de condutores;
 Em todos os pontos de instalações de aparelhos e dispositivos.

As caixas deverão ser firmemente fixadas.


Só poderão ser abertos os olhais destinados a receber ligações de eletrodutos.
As diferentes caixas de um mesmo sistema serão alinhadas e dispostas de forma a
não apresentarem discrepâncias sensíveis no seu conjunto.
As caixas ou dispositivos tais como conduletes deverão ser colocados em lugares
facilmente atingíveis e serem providos de tampas adequadas.
As caixas que contiverem interruptores, disjuntores e congêneres deverão ser
fechadas pelos espelhos que completam a instalação desses dispositivos;
A distância entre caixas ou conduletes deverá ser determinada de modo a permitir,
em qualquer tempo, fácil enfiação e desenfiação dos condutores.
Nos trechos retilíneos, o espaçamento deverá ter, no máximo, o comprimento de
15m; nos trechos dotados de curvas, este espaçamento deverá ser reduzido de 3m
a cada curva de 90 graus introduzida no trecho.

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Os eletrodutos rígidos expostos deverão ser adequadamente fixados, de modo a
constituírem um sistema de boa aparência e de firmeza suficiente para suportar o
peso dos condutores e os esforços quando da enfiação.
As saídas dos condutores e dos cabos deverão ser alojadas em caixas metálicas
acessíveis, de onde sairão as extensões feitas por outros métodos de instalação
(eletrodutos rígidos). Essas caixas serão dispensadas quando os cabos terminarem
na caixa de disjuntores ou no interior do conjunto de manobra.

1.3.2. Dos Condutores


Os condutores deverão ser instalados de forma a evitar que sofra esforços
mecânicos incompatíveis com sua resistência, isolamento ou revestimento.
Nas deflexões os condutores serão curvados segundo raios iguais ou maiores do
que o mínimo admitido para seu tipo.
As emendas e derivações dos condutores deverão ser executadas de modo a
assegurarem resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e
permanente, serão sempre efetuadas em caixas de passagem com dimensões
apropriadas. Igualmente o desencapamento dos fios, para emendas, será
cuidadoso, só podendo ocorrer nas caixas.
O isolamento das emendas e derivações deverá ter características no
mínimo equivalentes às dos condutores usados.
As ligações dos condutores aos bornes de aparelhos e dispositivos deverão ser
feitas de modo a assegurar resistência mecânica adequada e contato elétrico
perfeito e permanente, sendo que:

 Os fios de seção igual ou menor que 10 mm²poderão ser ligados diretamente


aos bornes, sob pressão de parafuso;
 Os condutores de seção maior do que as acima especificadas serão ligados
por meio de terminais adequados.

Todos os condutores deverão ser instalados de maneira que, quando


completada a instalação, o sistema esteja livre de curto-circuito e de terra que não
seja a prevista noutros artigos deste memorial.

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A instalação dos condutores de terra deverá obedecer às seguintes
disposições:
O condutor será tão curto e retilíneo quanto possível e não conter chaves ou
quaisquer dispositivos que possam causar sua interrupção;
Serão devidamente protegidos por eletrodutos rígidos, nos trechos em que
possam sofrer danos mecânicos;
No quadro de distribuição e proteção geral as partes metálicas expostas que,
em condições normais, não estejam sobtensão, deverão ser ligadas à terra quando:
 O equipamento estiver dentro do alcance de uma pessoa sobre o piso
de terra, cimento, ladrilhos ou materiais semelhantes;
 O equipamento for suprido por meio de instalação em condutos
metálicos;
 O equipamento estiver instalado em local úmido;
 O equipamento estiver instalado em local perigoso;
 O equipamento estiver instalado sobre ou em contato com uma
estrutura metálica;
 O equipamento operar com um terminal a mais de 150 Volts contra a
terra.
O condutor de ligação à terra deverá ser preso aos equipamentos por
meios mecânicos tais como braçadeiras, orelhas, conectores e semelhantes, que
assegurem contato elétrico perfeito e permanente. Não deverão ser usados
dispositivos que dependam do uso de solda e estanho.
Os condutores para ligação à terra de equipamentos fixos poderão ou não
fazer parte do cabo alimentador do mesmo.
Deverão ser instalados de forma a ter assegurada sua proteção mecânica e
não conter qualquer dispositivo capaz de causar ou permitir sua interrupção.
A instalação dos condutores só poderá ser procedida depois de executados
os seguintes serviços:

1.3.3. Limpeza e secagem interna da tubulação;


Pavimentações que levem argamassa (cimentados, ladrilhos, tacos,
marmorite, etc.);

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Assentamento de portas, janelas e vedações que impeçam a penetração de
chuva;
Revestimentos de argamassa ou que levem argamassa.

As emendas de cabos e fios só poderão ser feitas em caráter excepcional.


Deverão possuir resistência de isolamento pelo menos igual a dos condutores e
garantir a inexistência de queda de tensão e/ou aquecimento.
Serão sempre executadas através de conexões apropriadas, conforme citado
acima e ficarão contidas em caixas.
A resistência de isolamento das instalações de condutores deverá ser no
mínimo de 1000 vezes a tensão de serviço.

1.3.4. Dos quadros.


O nível dos quadros de distribuição, de sobrepor em parede, deverá ser
1,3metros do centro do quadro ao piso acabado.
Além de segurança para as instalações que abrigar, os quadros deverão,
também, ser inofensivos a pessoas, ou seja, em suas partes aparentes não deverá
haver qualquer tipo de perigo de choque.
Deverá ser prevista a instalação de protetores mecânicos como placas de
acrílico e espelhos para proteção contra contatos diretos nos barramentos.
Os barramentos serão constituídos por peças rígidas de cobre eletrolítico nu
(99,9% cobre), cujas diferentes fases serão caracterizadas pelas cores
recomendadas pela NBR-5410:2004.

1.4. Materiais e Critérios Gerais de Montagem


Eletromecânica

1.4.1. Entrada de energia


O edifício foi concebido com uma entrada de energia em alta tensão, energia
fornecida pela concessionária Bandeirante, em sistema trifásico, classe 15kV,
tensão operativa 13,2kV. Esta entrada de energia será entregue em poste particular
a ser instalado pela AES – Eletropaulo e, para conexão do circuito primário em
13,2kV, que segue subterrâneo até o cubículo de entrada e medição na cabine
primária, junto ao alinhamento.

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1.4.2. Sistema de alimentação de energia por gerador diesel, com
transferência em baixa tensão.
Para o empreendimento foi previsto um gerador, o grupo gerador deverá ser
instalado com o painel de paralelismo para que seja feita a geração de energia em
horário de ponta, com isso todas as instalações prédio serão atendidas pelo gerador.
A empresa que fará a instalação devera ajustar e acertar com a
concessionária e o fabricante do gerador os detalhes necessários para o bom
funcionamento do sistema.

1.4.3. Quadros de Distribuição – QD1, QD2, QD3, QD4, QD5 e QD6.


Deverão ser construídos em chapa galvanizada com porta de fechadura tipo
Yale com visor e dispositivo para lacre, os barramentos deverão ser em cobre
eletrolítico com 99,9% de pureza, dimensionadas para 30kA, considerar barramento
de terra dotado de furos, parafusos e porcas para as ligações necessárias;
Os barramentos deverão ser protegidos por anteparo próprio, quando
energizados, para diminuir os riscos de choques elétricos;
Não será permitida a conexão de mais de 01 (um) circuito por furo;
Disjuntor Geral, Icc = 25kA/220V;
Disjuntores de proteção dos circuitos de distribuição, Icc = 4kA/220V, com
tampa de policarbonato transparente de proteção, para visualização das ligações
dos circuitos.
Cada dispositivo de proteção deverá ter etiqueta que descreva o circuito
correspondente. A etiqueta poderá estar fixada sobre a superfície da contra tampa
transparente.
Toda a ligação ao disjuntor devera ser feita através de conectores e os
circuitos devidamente anilhados.

1.4.4. Eletrodutos.
As eletrodutos deverão ter suportes espaçados de no máximo 1500 mm;
Eletrodutos em aço galvanizado tipo pesado deverão ser usados nas
instalações aparentes, nas descidas dos cabos para os pontos de força nas bitolas
indicadas em projeto.

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A bitola dos eletrodutos foi dimensionada de forma que a ocupação da área
da seção reta do eletroduto pelos condutores não exceda os valores especificados
na norma NBR-5410 da ABNT. “A bitola mínima dos eletrodutos deverá ser de ¾”.
Os eletrodutos deverão fixados no máximo 1000 mm de cada caixa de
derivação ou equipamento.
Suportes de eletrodutos deverão ser braçadeiras, perfilados ou cantoneiras
de aço galvanizado.
Quando for utilizado perfilado este deverá ser preferencialmente de 1 ½” x 1
½”. As cantoneiras quando utilizadas deverão ser de 1 ½” x 1 ½” e 2 ½” x 2 ½”.
Todo eletroduto deverá ser sustentado por meio de suportes, independentes
de qualquer outra instalação.
Deverão ser utilizados cantoneira e grampo “U” para fixação de eletrodutos
nos seguintes casos:
Quando o suporte para um ou vários eletrodutos for montado na vertical;
Para eletrodutos de diâmetro superior a 1 ½“, independente do local e modo
de instalação”.
Nos demais casos deverão ser utilizados suportes em perfilados e
braçadeiras.
O ângulo total de curvatura, numa corrida de eletrodutos, não deverá
ultrapassar os valores, em função do comprimento do trecho:

Comprimento do trecho Numero de curvas 90 °


Até 15 m 0
Até 12 m 1
Até 9 m 2

Entre cada dois pontos com acesso a cablagem, um máximo de duas curvas
de 90 graus (ou seus equivalentes 180 graus), poderão ser empregados.
Não poderão ser usadas curvas com ângulo menor do que 90 graus.
Os eletrodutos devem ser unidos por meio de luvas.
As caixas de passagem deverão ser de alumínio fundido, com tampas
aparafusadas e gaxetas de vedação.

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A utilização de caixas de derivação tipo “condulete” deverá ser limitada a
circuitos iluminação, tomadas e força para eletroduto de até 1 ¼”.
Toda a instalação deverá ser executada em eletrodutos metálicos.
Os eletrodutos deverão ser de aço galvanizado a fogo, com diâmetro mínimo
de 20 mm ou ¾” .
Não serão aceitos cabos em contato com bordas de eletroduto ou cantos
vivos metálicos.
Todas as derivações e terminações deverão ser feitas por caixas de
passagem em chapa de aço, com tampas dotadas de parafusos imperdíveis. Todos
os eletrodutos metálicos deverão ser aterrados.
A instalação dos eletrodutos na entrada das caixas se dará sempre com o uso
de conectores tipo Box Reto ou com o uso de buchas e arruelas tipo Liga Zamack,
para os eletrodutos roscáveis.
No caso de eletrodutos roscáveis, somente será admitida a utilização de
elementos pré-fabricados para a execução das emendas como luvas, conduletes,
caixas de passagens, dentre outros, garantindo-se boa qualidade de execução do
corte e da rosca, evitando rebarbas ou descontinuidade da rede, que possam
interferir na integridade da fiação.
Nas saídas e entradas de eletrodutos das caixas, exceto conduletes ou caixas
de alumínio, serão exigidos elementos que garantam o não ferimento da fiação pelas
bordas da tubulação. Nos eletrodutos metálicos, será exigido o uso de buchas e
arruelas de alumínio ou liga Zamack .
As ligações das unidades condensadoras poderão ser executadas com
eletroduto flexível tipo Sealtubo e conexões tipo Box Reto ou Curvo em alumínio
fundido ou liga Zamack.
Todas as conexões devem ser pré-fabricadas, não sendo admitido o uso de
conexões executadas no local.
Nas entradas do Quadros, obrigatoriamente devem ser previstos o uso de
flanges específicas. Nenhuma emenda de condutor deve ser executada no interior
dos eletrodutos, eletrocalhas e leitos.

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1.4.5. Cabos Elétricos
Todos os condutores de energia foram dimensionados de acordo com o
critério de máxima queda de tensão de 2%, proteção contra contatos indiretos e de
limite de condução de corrente elétrica do respectivo circuito de alimentação;
Os cabos elétricos deverão possuir as seguintes características:
Cabos de Baixa Tensão Circuitos de Distribuição
Os cabos elétricos de distribuição interna dos espaços deverão ser de cobre,
singelos, classe 450/750 v, com condutores de cobre, têmpera mole, isolação
composto termoplástico em dupla camada de poliolefínico não halógeno - REF
AtoxSil , da marca Sil , AFUMEX da marca Prysmian ou similar
Os cabos utilizados para a alimentação dos Quadros deverão ser do tipo
AtoxSil , da marca Sil , AFUMEX da marca Prysmian ou similar com terminais
prensa de forma a manter sempre firme e permanente o contato, bem como facilitar
a manutenção.
Os dispositivos de proteção foram calculados para a proteção dos circuitos e
instalados e dimensionados para atender aos critérios de capacidade de condução.
Não são aceitas emendas de cabos dentro de eletrodutos.
Não são aceitas superposição de circuitos em um mesmo disjuntor.
Não será permitida a utilização de cabo tipo paralelo.
Os condutores serão identificados pelas seguintes cores:
Fase 1 ( A ou R ) – Branco
Fase 2 ( B ou S ) – Preto
Retorno – Amarelo
Neutro – Azul Claro
Terra – Verde

Os condutores devem ser instalados em lances únicos, sem emendas,


mesmo especiais, chicoteados e devidamente identificados por anilhas plásticas nos
quadros e no interior das caixas da rede de eletrodutos.
Os cabos dos alimentadores dos quadros e unidades condensadoras deverão
ser cortados em lances únicos, não sendo admitido o uso de quaisquer tipos de
emenda.

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Nunca efetuar a enfiação, antes do reconhecimento, limpeza e enxugamento
da tubulação.
Todos os condutores deverão receber identificação com anilhas em ambas as
extremidades com o número do circuito do quadro de origem.

1.4.6. Dimensões
A bitola dos cabos e dos Dispositivo de segurança deverão seguir as
especificações técnicas dos fabricante
A distribuição de energia elétrica será feita através de circuitos com tensões:
220V para iluminação em geral;
220V para iluminação fluorescente e lâmpadas de vapores em geral;
127V ou 220V dois pólos mais terra para todas as tomadas de uso geral,
conforme projeto;

1.4.7. Disjuntores
Todos os circuitos deverão ser protegidos por mini-disjuntores
termomagnéticos com Icc igual ou superior a 5 kA e não poderão ter a função de
interruptor da marca Siemens , Steck ou similar.
Deverão possuir tensão nominal 600 V e acionamento manual através de
acionamento frontal.
Disjuntores foram dimensionados para a proteção dos seus respectivos
circuitos.
O disjuntor de proteção geral dos Quadros de Distribuição deverá suportar
uma Icc maior ou igual a 25 kA.
Fiação interna dos quadros.
Os quadros de distribuição deverão ser fornecidos com toda a fiação e
ligações internas executadas.
Os condutores não deverão possuir emendas ou derivações.
A temperatura máxima admissível junto ao condutor deverá ser 70º C.
Identificação
Os Quadros de Energia deverão possuir uma placa de identificação de aço
inoxidável ou plástico com fundo preto e gravações em letras brancas, fixada em

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local visível e de fácil acesso interior do invólucro metálico, contendo as seguintes
informações:
Tensão nominal;
Corrente nominal do barramento;
O quadro deverá possuir, em sua face frontal, uma plaqueta de identificação
de plástico com fundo preto, de dimensões apropriadas e gravações em letras
brancas, em baixo relevo, contendo identificação do mesmo.
Na primeira linha deverá ser colocado o número ou código do quadro, e na
segunda (e terceira, se necessário) deverá ser colocada a função do mesmo
(Iluminação e Tomadas).
Na face interna da porta do quadro deverá ser fixada uma cópia, encapsulada
em plástico, do diagrama elétrico.
Todo condutor deverá ser claramente identificado por etiquetas ou anilhas em
cada extremidade.

1.4.8. Sistema de Tomadas


Em todos os ambientes foram previstas tomadas dois polos mais terra e
universal 127V , padrão Pial Legrand, Siemens ou Alumbra.
As tomadas 220V serão do tipo três pólos, duas fases mais terra, e deverão
possuir identificação visual de tensão, dessa forma será impossível o uso de tensão
errada nas tomadas.
Foi previsto tomada 2 pólos mais terra e universal para ligação de
microcomputadores.
Nos pontos de força monofásico e trifásicos previstos no projeto deverão ser
deixadas caixas de passagem com tampa.
Na ponta dos cabos deverão ser deixados conectores tipo Sindal. Para ar
condicionado, prever tomada 2P+T com pino chato 25ª Padrão Pial Legrand,
Siemens ou Alumbra.

1.4.9. Sistema de Iluminação.


Os blocos autônomos ou Luminárias de Emergências deverão ser LED com
autonomia de 7 a 10 Horas de funcionamento ininterrupto.

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Os quadros deverão ser possuir disjuntor geral de proteção bifásico e os
circuitos de distribuição deverão ser bifásicos para iluminação e Unidades
Condensadoras e mono e bifásicos para tomadas, todos mini disjuntores
termomagnéticos.
Todo o comando da iluminação interna será feito através de interruptores
bipolares simples locados e instalados em locais especificado no projeto.
Os reatores para luminárias fluorescentes deverão ser eletrônicos de fator de
potência (mínimo 0.95) e de partida rápida, devendo os mesmos serem instalados
sobre base de material incombustível e isolante térmico.
Lâmpadas fluorescentes compactadas deverão ter seu fator de potencia
corrigido através de capacitor especifico no reator.
A distribuição dos circuitos de iluminação deverá ser efetuada através de
sistema de eletrodutos metálicos de aço galvanizado tipo pesado, caixas de
passagem, etc .
Para fixação da infraestrutura complementar serão utilizados braçadeiras e
suportes apropriados parafusos e buchas de PVC com uma perfuração MÁXIMA
DAS LAJES INFERIOR A 50 mm.
A ligação das luminárias deverá ser feita através de cabos AtoxSil 3x1 /
C#2,5mm² e prensas cabos interligando as caixas de passagem as luminárias.
Todas as alimentações de luminárias devem ser executadas com emendas
realizadas por plugs (fêmea) e tomadas ligadas a cabo PP 3 x 2,5 mm², com
condutores do tipo livre de fumaça, gases tóxicos e halogênios (AtoxSil), com
comprimento máximo de 1,5 metros.

1.4.10. Sistema de Aterramento


Todas as partes metálicas não condutoras dos quadros e instalação deverão
ser aterradas e interligadas com a malha de aterramento geral.
O aterramento dos equipamentos deverá ser feito por meio de conectores
apropriados. Não deverá ser utilizada solda.

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ITEM PROTUTOS FORNECEDORES/FABRICANTES
01 LUMINARIAS ALANDI / ARM
02 LUMINARIA DE EMERGENCIA PHICO OU SIMILARES
03 CABO FLEXIVES PIRELLI UO SIL OU SIMIRES
04 DISJUNTORES SIME UO ESTEK OU SIMILARES
05 TOMADAS PIAL OU FAME UO SIMILARES
06 ELETRODUTOS E CALHAS TIGER OU ELECON OU SIMILARES
GALVONIZADA
07 CURVAS E CONEXÃO DE FERRO TIGRE OU ELECON OU SIMILARES
GALVONIZADO
08 CAIXAS DE TOMADAS E DE PASSAGEM TIGRE OU CONEX OU SIMILARES
EM ALUMINIO FUNDIDO
09 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO EM LEGRAND OU CEMAR OU SIMILARES
ACRILICO COM OS BARRAMENTOS DE
COBRE
10 INTERRUPTORES BI POLAR E SIMPLES PIAL OU SIME OU SIMILARES
11 CHUVEIRO LORENZETTI OU FAME
12 FITA ADESIVO ISOLANTE DE 3M OU PIRELLI
ALTOFUSÃO

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2. MÉMORIAL DE HIDRÁULICA

2.1. Objetivo.
Este memorial descritivo estabelece os requisitos mínimos para execução das
instalações Hidráulica do prédio do quartel de corpo de bombeio.

2.2. Normas de Referência.


O projeto das instalações hidráulicas, da referida unidade, devera elaborado
tendo em conta os documentos e informações recebidas, em conformidade as
normas brasileiras, nbr 7198, NBR 10844, NBR 8160, NBR 6493, NBR 5626, NBR
13933, NBR 7229, NBR 8130, NBR 13103, bem como os regulamentos das Cias.
Concessionárias de esgoto, água e gás.

2.3. Considerações Gerais.


Em caso de eventual conflito entre este memorial e quaisquer outros
documentos de referência, prevalecerá às informações contidas no MEMORIAL. As
instalações hidráulica serão executadas de acordo com as normas da ABNT além
de obedecerem ao disposto neste Capítulo e ao prescrito no projeto. Os casos não
abordados serão definidos de maneira a manter o padrão de qualidade previsto para
a obra em questão.
Todas as instalações hidráulica serão executadas com esmero e bom
acabamento, com todos os materiais, e equipamentos cuidadosamente arrumados
em posição e firmemente ligados às estruturas de suporte e aos respectivos
pertences, formando um conjunto hidraulicamente satisfatório e de boa aparência.
Todo o equipamento será preso firmemente no local em que deva ser
instalado, prevendo-se meios de fixação ou suspensão condizentes com a natureza
do suporte e com o peso e as dimensões do equipamento considerado. As partes
vivas expostas dos conjuntos e do equipamento Hidráulico serão protegidas contra
contatos acidentais, seja por um invólucro protetor, seja pela sua colocação fora do
alcance normal das pessoas não qualificadas.
Na sua elaboração foram considerados os fatores de funcionalidade, conforto,
segurança, durabilidade e economia na manutenção do sistema.

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2.3.1. Generalidade das Instalações Hidráulicas.
Este memorial tem por finalidade descrever as soluções e parâmetros adotados
que nortearam a elaboração do projeto executivo das Instalações Hidráulicas
descrevendo com detalhes os serviços que as Empreiteiras deverão considerar com
parte integrante do escopo dos serviços. O projeto deverá ser desenvolvido em
coordenação com os projetos de Vedação, Decoração, Estrutura e Elétrica.
O presente memorial destina-se a descrever as soluções, bem como definir
direitos e obrigações necessárias, quando da contratação para execução das
instalações nele descritas.
A execução das instalações deverá ser elaborada atendendo as exigências do
memorial e do projeto, das Concessionárias e normas da ABNT.

2.3.2. Responsabilidade da Empreiteira quanto ao projeto.


Todos os serviços mencionados neste memorial e no projeto deverão ser
objeto de um contrato global ou parcial com a Empreiteira, não comportando
pagamentos adicionais para nenhum serviço constante no escopo.
Com base no projeto, no memorial e visitas ao local da obra, a Empreiteira
deverá fazer levantamentos completos e minuciosos de todos os serviços, materiais,
equipamentos, ferramentas, mão de obra, supervisão e coordenação dos serviços
necessários a perfeita execução do escopo.
A Empreiteira deverá apresentar previamente à contratação, uma carta
declarando que analisou o projeto e listou as possíveis omissões.
Após a assinatura do contrato a Empreiteira não poderá alegar
desconhecimento de qualquer item constante do projeto e do memorial para obter
pagamentos adicionais de serviços extras.
A Empreiteira na sua proposta deverá apresentar todos os itens com preços
unitários, os quais deverão servir como base para serviços complementares,
acarretados por eventuais modificações introduzidas na obra.
Caberá a Empreiteira manter atualizados os projetos com as modificações
introduzidas na obra através de anotações, as quais deverão ficar arquivadas
sempre em coordenação com o Engenheiro Fiscal do proprietário da obra.
Estas anotações deverão ser apresentadas à fiscalização na época da medição
dos serviços, cuja aprovação será liberada para fins de pagamentos.

20
Portanto a Empreiteira de serviços hidráulicos deverá considerar como parte
integrante do escopo de serviços a atualização de projetos de tal maneira que se
tenha no final da obra um projeto totalmente atualizado, o qual deverá ser entregue
ao proprietário sob a forma de "As Built", de modo que se tenham condições no
futuro de executar a manutenção de qualquer instalação objeto do atual projeto.
A Empreiteira também deverá ser responsável pelo acompanhamento e
aprovação dos projetos legais bem como por todas as responsabilidades nas
ligações das Companhias Concessionárias.

2.3.3. Direitos e Deveres das empreiteiras.


Deverão fazer parte dos direitos e deveres das Empreiteiras das Instalações
Hidráulicas do quertel de corpo de bombeiros do estado de são Paulo,

2.3.4. Materiais de Complementação.


Deverá ser de responsabilidade da Empreiteira o fornecimento de materiais
complementares para a correta execução dos serviços, quer constem ou não nos
desenhos, tais como: braçadeiras, chumbadores, parafusos, porcas e arruelas,
arames, material para vedação, graxa, conectores, terminais, fitas, massas
isolantes, eletrodos de solda elétrica, oxigênio, acetileno, estopa, serras, cossinetes,
brocas e ponteiros.

2.3.5. Ferramentas e equipamentos de Montagem.


A Empreiteira deverá fornecer todas as ferramentas, os equipamentos de
montagem, assim como a mão de obra qualificada para a instalação e montagem
elétrica e hidráulica, necessários a boa execução dos serviços.
Todas as ferramentas manuais deverão ser e ter boa qualidade e estar em
boas condições, atendendo as normas e exigências de segurança dos serviços, bem
como ser em quantidade adequada e suficiente na obra.

2.3.6. Pintura
A Empreiteira deverá entregar todos os serviços de instalações hidráulicas
pintados nas cores padronizadas por normas, ou seja:
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- Água Fria - verde Nilo;
- Gás - amarelo;
- Esgoto - preto;
Todos os suportes a serem fabricados pela Empreiteira ou fornecidos pela
mesma, deverão ser protegidos com duas demãos de tinta anticorrosiva, antes da
pintura considerada de acabamento final.

2.3.7. Testes de Aceitação.


Os testes de aceitação deverão ser definidos como testes de inspeção,
requeridos para determinar quando o equipamento pode ser energizado para os
testes operacionais finais.
A aceitação final dependerá das características de desempenho
determinadas por estes testes, além dos testes operacionais para indicar se o
equipamento executará as funções para os quais foi projetado.
Estes testes destinam-se a assegurar que a mão de obra, os métodos
empregados, os materiais e as instalações dos equipamentos em referência estejam
de acordo com as normas aplicáveis, com as especificações de serviços hidráulicos
do projeto e as instruções do Fabricante.

2.3.8. Responsabilidade.
A Empreiteira deverá ser responsável por todos os testes, os quais deverão
ser feitos somente por pessoas qualificadas e com experiência neste tipo de teste.
Todos os testes deverão ser feitos na presença do engenheiro fiscal do
proprietário.
Todos os resultados dos testes e das inspeções com a completa informação
de todas as leituras tomadas deverão ser incluídos em um relatório individual para
cada equipamento testado.
Todos os relatórios de testes devem ser preparados pela Empreiteira
assinados pelas pessoas acompanhantes autorizadas e aprovados pelo engenheiro
fiscal do proprietário.

No mínimo duas cópias dos relatórios de testes, devem ser fornecidas ao


proprietário, no máximo de cinco dias após o término de cada teste.

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A Empreiteira deverá fornecer todos os equipamentos de testes necessários e
deverá ser responsável pela instalação desses equipamentos e de qualquer outro
trabalho preliminar na preparação para os testes de aceitação.
Todos os testes deverão ser planejados pela Empreiteira e testemunhados
pelo engenheiro fiscal do proprietário, sendo que nenhum teste deverá ser feito sem
a sua presença.
A Empreiteira deverá ser responsável pela limpeza, aspecto e facilidade de
acesso ou do manuseio do equipamento antes do teste.
Os representantes dos Fabricantes deverão ser informados de todos os
resultados dos testes em seus equipamentos.

2.4. Descrição do Projeto.

2.4.1. ESGOTO / VENTILAÇÃO


 A instalação de esgoto sanitário serár projetada de modo a atender as
exigências técnicas mínimas, em caimentos, secções e peças de conexão
permitindo assim um fácil escoamento, com vários pontos de desobstruções,
limitando os níveis de ruídos e ventilando a rede de modo a se evitar ruptura
dos fechos hídricos e encaminhar os gases à atmosfera.
 Captação e dimensionamento: O coletor predial, subcoletores, tubos de
queda, ramais e colunas de ventilação, foram dimensionados pelos critérios
fixados pela Norma Brasileira, ou seja, através das unidades Hunter de
contribuição, levando-se em conta a quantidade e freqüência habitual de
utilização dos aparelhos sanitários. O traçado da tubulação serár projetado de
tal forma a ser o mais retilíneo possível, evitando-se mudanças bruscas de
direção. As colunas de ventilação serão situadas acima da cobertura 30 cm,
no caso de telhados ou laje de cobertura, caso a laje seja utilizada para
outros fins, a distância mínima será de 2,00 m protegida adequadamente
contra danificações. As tubulações aparentes nos forros falsos, teto de
subsolos, deverão ser fixadas rigidamente considerando-se os caimentos
mínimos.

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 Águas Servidas, O efluente de lavagem de piso instalado em nível inferior
será encaminhado por meio da gravidade a um poço de recalque, passando
antes numa caixa sifonada.
 O despejo final será através da rede pública, sendo que o efluente será
captado e dirigido por meio da gravidade à rede pública. O coletor predial
será interligado diretamente a rede, entretanto, interpondo-se uma caixa de
inspeção dentro da propriedade particular.
 Das Caixas de Inspeção: Serão em alvenaria com revestimento interno de
cimento alisado, com almofadas de fluxo de acordo com detalhe padrão. As
tampas de concreto, bem como as bordas das caixas deverão ter cantoneiras
metálicas em suas bordas.
 Serão empregados os seguintes tipos de materiais: (exceto quando indicados
em projetos)
- colunas aparentes - PVC série R;
- coluna - PVC branco, tipo esgoto;
- conexões - PVC branco;
- ventilador - PVC tipo esgoto branco;
- ramal - PVC branco;
- coletor no teto do térreo - PVC série R;
- cotovelo 90º do 1º desvio das prumadas em PVC série R.
- recalque de esgoto – PVC classe 15;

2.4.2. ÁGUA FRIA


 A instalação de água fria serár projetada de modo a atender a Norma
Brasileira, bem como a Cia. Concessionária local, garantindo desta forma um
suprimento contínuo e em quantidade e qualidade suficientes.

 Distribuição e Dimensionamento: O barrilete, colunas, ramais, sub-ramais,


serão dimensionados, levando-se em consideração velocidade, vazão, perda
da carga e pressão mínima sempre obedecendo aos limites permitidos para
instalação em questão. As colunas de alimentação terão registros de modo a
favorecer manobras nas futuras manutenções.

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Para a alimentação da referida edificação foi previsto uma derivação da rede
existente.

 Reservatórios: Serár previsto uma reservação superior com capacidade de


2.000 litros, na laje de cobertura, que será abastecido pela rede existente. O
dimensionamento foi baseado na população total do edifício e no consumo
per capta/dia. A construção do reservatório subterrâneo deverá atender o que
prescreve a norma NBR 5626.

 Serão empregados os seguintes materiais:


- coluna - PVC marrom soldável classe 15;
- ramal - PVC marrom soldável classe 15;
- conexões - PVC marrom soldável classe 15;
- tubulação de recalque e sucção de bomba - cobre soldável classe E sem
costura;
- barrilete superior – PVC marrom soldável classe 15;
- entrada d'água - PVC marrom soldável;

2.4.3. ÁGUAS PLUVIAIS

 Instalação de águas pluviais serár projetada de modo a permitir o rápido


escoamento das precipitações pluviais e facilitar a limpeza e desobstrução em
qualquer ponto da rede, visando garantir a funcionalidade, higiene e
durabilidade ao sistema, em conformidade com os índices pluviométricos
estatísticos do local em questão.

 Captação e Dimensionamento: O sistema de águas pluviais foi dimensionado


considerando-se a intensidade pluviométrica local, a duração da precipitação
bem como o período de retorno. A captação das lajes será através de grelhas
hemisféricas e ralos secos, desaguando em colunas. Os condutores
horizontais terão inclinação mínima de 0,5%.

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As captações em pisos e jardineiras serão feitas através de ralos ou grelhas
hemisféricas conforme indicarar em projeto.

 Despejo Final : Todo o efluente será captado e dirigido por meio da gravidade
despejando em caixas de inspeção e encaminhadas para rede existente.

 Das Caixas de Inspeção: Serão em alvenaria com revestimento interno de


cimento alisado de acordo com detalhe padrão. As tampas de concreto, bem
como as bordas das caixas, deverão ter cantoneiras metálicas em suas
bordas e acabamento tipo quadro.

 Serão empregados os seguintes materiais:


- coluna - PVC branco tipo esgoto;
- conexões - PVC branco;
- coletores no teto do térreo - PVC série R;
- saída de ap. na sarjeta - ferro fundido sem bolsas ou canaleta com tampa;
- cotovelo 90º do 1º desvio das prumadas em PVC série R.

2.5. OBSERVAÇÕES TÉCNICAS

2.5.1. Execução.
A execução dos serviços deverá ser feita de acordo com o que prescreve a
norma brasileira para a execução da instalação hidráulica, com os seguintes
cuidados a saber:

2.5.2. Tubulações:
 Nas passagens em vigas, deixar tubo de passagem em bitola acima da
projetada;
 Nas passagens retas em lajes, deixar isopores com dimensões apropriadas;
 Não serão permitidas curvas forçadas nas tubulações para não prejudicar a
sua resistência a pressão interna, nem a secção de escoamento;

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 Durante a construção, as extremidades livres das tubulações, serão tapadas
a fim de evitar obstruções.

2.5.3. Apoios:
Todos os ramais horizontais devem ser assentados conforme abaixo:
 Ramais sobre terra: serão assentados sobre lastro de concreto contínuo de
largura igual ao diâmetro externo do tubo, mais 0,30 m, sendo no mínimo de
0,60 m;
 Ramais sobre laje: serão apoiados sobre lastro contínuo de tijolos com
argamassas de cal e areia.
 Ramais suspensos: serão apoiados por meio de braçadeiras e fixações
adequadas, devendo esses elementos apresentar boa aparência e garantir
suficiente resistência mecânica, sem prejudicar o caimento.
 Caixas de passagem deverão ser executadas de tal maneira que o esgoto e
as águas pluviais passem diretamente por elas, não provocando turbilhões e
empoçamento. As tampas serão compatíveis com a carga que transite sobre
elas e possuirão vedação com mastique.

2.5.4. Observações.
 Os aparelhos sanitários deverão ser instalados com máximo esmero a
fim de permitir o perfeito acabamento e evitar contaminação da água
potável.
 Não serão permitidos amassar ou cortar canoplas: caso seja necessária
a ajustagem das mesmas, devem ser utilizados canoplas adequadas.
 Todas as tubulações que trabalham sob pressão deverão ser testadas a
uma pressão equivalente ao dobro do trabalho e de conformidade com
as especificações da norma NBR 9650.
 As tubulações que não trabalham sob pressão deverão ser testadas pelo
meio convencional (teste de fumaça).
 Após o corte de qualquer tubulação deve-se rebarbar o mesmo e
revesti-lo com pintura adequada.

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 As declividades indicadas no projeto deverão ser consideradas como
mínimas, devendo ser procedidas uma verificação geral dos níveis,
antes a execução dos coletores, até seus destinos.
 O sistema de impermeabilidade quer de lajes, caixas d’água, pisos,
querem de telhados e junções, será objeto de projeto específico.
 Para efeito de locação de pontos (ralos, peças, prumadas) as medidas
deverão ser previamente conferidas em obra e aprovadas pelo
arquiteto/engenheiro responsável pela execução.
 As conexões das tubulações de PVC deverão ser executadas de acordo
com a instrução do fabricante, ou seja:
- PVC marrom para água fria, lixados e limpos com solução e soldados
com cola plástica;
- PVC branco para esgoto, lubrificados e com anel de borracha para
tubos de 150, 100, 75 e 50 mm e soldados com cola plástica para tubos
de 40 m.
 As tubulações de cobre deverão ser limpas com esponja de aço fina e
soldadas com estanho, obedecidas as instruções do fabricante.
 As bombas de recalque de água fria e incêndio deverão ser escorvadas
antes de serem ligadas.
 O cavalete de água fria deverá ser dimensionado pela Cia.
Concessionária antes da sua execução definitiva, sendo de
responsabilidade da construtora.
 Para a instalação dos equipamentos, tais como: aquecedores,
hidromassagem, bombas, deverão ser verificadas as condições técnicas
exigidas pelos fabricantes.
 No recebimento dos materiais deverão ser verificadas as especificações
técnicas dos mesmos, devendo estar de acordo com a lista de materiais
e memorial descritivo.
 Os caimentos de piso e regularização dos mesmos deverão ser
direcionados aos pontos de captação de águas pluviais.
 O projeto de instalações hidráulicas não inclui a aprovação junto a Cia.
Sanitária e CETESB, a responsabilidade dos mesmos é da construtora.

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2.6. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MATERIAIS
2.6.1. MATERIAIS E COMPONENTES
A especificação técnica dos materiais e dos componentes das
Instalações Hidráulicas tem por objetivo fixar as características técnicas gerais e
mínimas dos materiais e componentes a serem aplicados nas instalações hidráulicas
As especificações técnicas recomendadas neste documento deverão
ser rigorosamente observadas pela Empreiteira ou Instaladora, afim de que os
objetivos do projeto, assim como a sua funcionalidade sejam plenamente atendidos.
Reserva-se a Proprietária o direito de exigir da Empreiteira ou
Instaladora os testes e ensaios que venha a julgar pertinentes, com a finalidade de
assegurar a absoluta qualidade dos elementos utilizados na instalação.
Somente poderão ser admitidos para a instalação os produtos que
estejam adequadamente amparados por Normas Técnicas.
Todos os produtos a serem instalados deverão ter a sua fabricação e
métodos de ensaio, de acordo com as normas e padrões da ABNT - Associação
Brasileira de Normas Técnicas, quando aplicáveis.
Em casos omissos poderão ser adotados as normas do IEC -
International Eletrotecnical Comission ou de outras entidades internacionais.
Quanto às especificações técnicas dos equipamentos elétricos e
hidráulicos, a empreiteira ou instaladora deverá apresentar ao proprietário, antes de
efetuar o pedido de compra junto aos fabricantes, toda a especificação técnica,
catálogos, desenhos para aprovação, amostras e propostas de, no mínimo, três
fornecedores e, só após obter aprovação, iniciar o processo da compra efetiva dos
equipamentos, o qual relacionará neste memorial.

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2.6.1.1. MATERIAIS DE ÁGUA FRIA
Item Material Especificação Fabricante
01 Tubos para recalque, sucção. Cobre soldável classe E Eluma
Alimentação dos aquecedores, Termomecânica.
Dos aquecedores

02 Conexões como luva, niples. Cobre soldável Eluma /Similares


Cotovelos e T buchas e uniões
Termomecânica.
03 Cavalete de entrada Padrõa SABESP
04 Registro de gaveta bruto até Em bronze fundido, 150 Deca / Similares
PSI, rosqueado, Docol
acabamento.
Bruto
05 Tubo de PVC para ramais de Em PVC marrom soldavel Tigre./Similares
Água fria Classe 15 norma 5626 Fortlit, Akros
06 Conexões de PVC com luvas Em PVC marrom soldável, Tgre, Forttilit,/
Cotovelos adaptador T , bucha Classe 15 ,norma 5626 Similares
07 Cotovelo luvas e T Em PVC marrom Soldavel Tigre,/Similares
Norma 5626 Fortilit, Akros.
08 Registros de gaveta e de Comando (Vide Arquitetura) Deca,
pressão Docol./Similares
09 Redução excêntrica e Em PVC, marrom soldável Tigre,/Similares
Concêntricas Norma 5626 Fortilit, Akros
10 Válvula de gaveta Em ferro fundido, FLG Niágara/Similares
Padrão ANSI cl, 125 LBS
11 Válvvula de retenção Em ferro fundido, FLG Niágara/Similares
Tipo Duplex, cl.150 LBS
12 Bomba de recalque de Tipo centrifuga Jacuzzi/Similares
Água potavel
13 Valvula para lavatório 1`` x23/8 Deca,/Similares
Docol
14 Sifão para lavatório Tipo rergulável latão Deca /Similires
Cromado 1680 Deca 1x1/4 Docol
15 Tubo ou ligação flexivel para 180-30 cm diam1/2 Deca /Similares
Lavatório individual Docol
16 Torneira para lavgem Modelo 1967 Deca /Similares
Docol
17 Torneira de bóia Diam. 3/4 Deca /Similares
Docol
30
18 Torneira para lavatório De pressão 1/2 Deca /Similares
Docol

2.6.1.2. MATERIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO E GORDURA

Item Material Especificação Fabricante


01 Colunas de Esgoto, ramais Em PVC branco , tipo esgoto , Tigre, Fortilit,
e coletores e tubos para conforme norma 8160. Akros ou similar.
esgoto sanitário.
02 Conexões de Esgoto, tais Tigre, Fortilit,
como Luvas, joelhos , Em PVC branco, tipo Esgoto. Akros ou similar.
curvas, junções , reduções , Conforme norma NBR 8160
tês e tampões.
03 Ralo sifonado Em PVC Tigre, Fortilit,
Akros ou similar.
04 Recalque de Esgoto Tubos e conexões de PVC Tigre, Fortilit,
Marrom soldável classe 15 Akros ou similar.
05 Registro de Gaveta bruto de Em bronze fundido, 150 Deca.
4 `` Rosqueado, acabamento bruto.
06 Válvula de retenção Tipo portinhola duples, Deca
Niágara ANSI- 150 PSI –
Flangeada.

2.6.1.3. MATERIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS

Item Material Especificação Fabricante


01 Tubulação para águas Tubo de PVC banco ou série R Tigre, Fortilit,
pluviais Akros ou similar
02 Conexões como luvas, Em PVC branco ou série R. Tigre, Fortilit,
curvas, tês, junções, Akros ou similar
tampões e reduções.
03 Tubulação para águas Ferro fundido, aço ou canaleta Barbará
pluviais Saía na sarjeta. de concreto. Manesmann

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