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Língua portuguesa
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Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Língua portuguesa
(desambiguação).
Português
Falado em: Ver geografia da língua portuguesa
Total de falantes: Nativa: 250 milhões
Total: 273 milhões
Posição: 5.ª como língua nativa[1][2]
6.ª como língua nativa e segunda língua
Família: Indo-europeia
Itálica
Românica
Ítalo-ocidental
Românica ocidental
Galo-ibérica
Ibero-românica
Ibero-ocidental
Galaico-portuguesa
Português
Escrita: Alfabeto latino
Estatuto oficial
Língua oficial de:
9 países[Expandir]
1 entidade dependente[Expandir]
Língua minoritária[Expandir]
Durante a Era dos Descobrimentos, marinheiros portugueses levaram o seu idioma para
lugares distantes. A exploração foi seguida por tentativas de colonizar novas
terras para o Império Português e, como resultado, o português dispersou-se pelo
mundo. Brasil e Portugal são os dois únicos países cuja língua primária é o
português. É língua oficial em antigas colônias portuguesas, nomeadamente,
Moçambique, Angola, Cabo Verde, Guiné Equatorial,[5][6][7] Guiné-Bissau e São Tomé
e Príncipe, todas na África.[8] Além disso, por razões históricas, falantes do
português, ou de crioulos portugueses, são encontrados também em Macau (China),
Timor-Leste, em Damão e Diu e no estado de Goa (Índia), Malaca (Malásia), em
enclaves na ilha das Flores (Indonésia), Batticaloa no (Sri Lanka) e nas ilhas ABC
no Caribe.[9][10]
É uma das línguas oficiais da União Europeia, do Mercosul, da União de Nações Sul-
Americanas, da Organização dos Estados Americanos, da União Africana e dos Países
Lusófonos. Com aproximadamente 280 milhões de falantes, o português é a 5.ª língua
mais falada no mundo, a 3.ª mais falada no hemisfério ocidental e a mais falada no
hemisfério sul do planeta.[11] O português é conhecido como "a língua de Camões"
(em homenagem a uma das mais conhecidas figuras literárias de Portugal, Luís Vaz de
Camões, autor de Os Lusíadas) e "a última flor do Lácio" (expressão usada no soneto
Língua Portuguesa, do escritor brasileiro Olavo Bilac).[12] Miguel de Cervantes, o
célebre autor espanhol, considerava o idioma "doce e agradável".[13] Em março de
2006, o Museu da Língua Portuguesa, um museu interativo sobre o idioma, foi fundado
em São Paulo, Brasil, a cidade com o maior número de falantes do português em todo
o mundo.[14]
Índice
1 História
2 Distribuição geográfica
2.1 Idioma oficial
2.2 Língua estrangeira e o futuro
3 Visibilidade política
4 Dialetos
5 Léxico
6 Classificação e línguas relacionadas
7 Ortografia
7.1 Reformas ortográficas
8 Gramática
9 Fonologia
9.1 Vogais
9.2 Consoantes
9.3 Exemplo de pronúncias diferentes
10 Ver também
11 Notas e referências
11.1 Notas
11.2 Referências
12 Ligações externas
História
Ver artigos principais: História da língua portuguesa e Língua galego-portuguesa
Chegando à Península Ibérica em 218 a.C., os romanos trouxeram com eles o latim
vulgar, de que todas as línguas românicas (também conhecidas como "línguas
novilatinas" ou "neolatinas") descendem. Só no fim do século I a.C. os povos que
viviam a sul da Lusitânia pré-romana, os cónios e os celtas, começam o seu processo
de romanização. As línguas paleo-ibéricas, como a Língua lusitana ou a sul-lusitana
são substituídas pelo latim.[21] A língua difundiu-se com a chegada dos soldados,
colonos e mercadores, vindos das várias províncias e colónias romanas, que
construíram cidades romanas normalmente perto de cidades nativas.
Distribuição geográfica
Ver artigos principais: Geografia da língua portuguesa e Lusofonia
Ver também: Lista de organizações internacionais que têm o português como língua
oficial
Mapa dos países lusófonos.
Esta imagem contém hiperligaçõesPaíses que têm o português como língua oficial.
Clique no mapa para ver o artigo sobre a variante falada nesse país ou território.v
• d • e
O português é a língua da maioria da população de Portugal,[25] Brasil,[26] São
Tomé e Príncipe (98,4%)[27] e, de acordo com o censo de 2014, é a língua habitual
de 71,15% da população de Angola,[28] entretanto, cerca de 85% dos angolanos são
capazes de falar português, segundo o Instituto Nacional de Estatística.[29] Apesar
de apenas 10,7% da população de Moçambique ser de falantes nativos do português, o
idioma é falado por cerca de 50,4% dos moçambicanos, de acordo com o censo de 2007.
[30] A língua também é falada por cerca de 15% da população da Guiné-Bissau,[31]
[32] e por cerca de 25% da população de Timor-Leste.[33] Não existem dados
disponíveis relativos a Cabo Verde, mas quase toda a população é bilíngue, sendo os
cabo-verdianos monolíngues falantes do crioulo cabo-verdiano. Em Macau, apenas 0,7%
da população usa o português como língua nativa e cerca de 4% dos macaenses falam
esse idioma.[34][35]
Em algumas partes do que era a Índia Portuguesa, como Goa[59] e Damão e Diu,[60] o
português ainda é falado, embora esteja em vias de desaparecimento.
Idioma oficial
Ver também: Lista de países onde o português é língua oficial
Ver artigo principal: Estados membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
A Guiné Equatorial fez um pedido formal de adesão plena à CPLP em junho de 2010, o
que somente é concedido a países que têm o português como idioma oficial.[61][62]
[63] Em 2011, o português foi incluído como sua terceira língua oficial (ao lado do
espanhol e do francês)[64] e, em julho de 2014, o país foi aceito como membro da
CPLP.[65]
A língua portuguesa, segundo dados de 2021, está no cotidiano de quase 293 milhões
de pessoas, distribuídos por nove países e uma região administrativa especial. Os
países com maior população falante da língua portuguesa são o Brasil (212,56
milhões); Angola (32,87 milhões); Moçambique (31,26 milhões) e Portugal (10,2
milhões).
Segundo dados de 2021, a população de cada uma das dez jurisdições é a seguinte
(por ordem decrescente):
Circle frame.svg
Brasil (72.5%)
Angola (11.2%)
Moçambique (10.7%)
Portugal (3.5%)
Outros (2.1%)
País População (est. 2020)[73] IDH (2019)[74]
Brasil Brasil 212 559 417 0,765 (alto)
Angola Angola 32 866 272 0,581 (médio)
Moçambique Moçambique 31 255 435 0,456 (baixo)
Portugal Portugal 10 196 709 0,864 (muito alto)
Guiné-Bissau Guiné-Bissau 1 968 001 0,480 (baixo)
Guiné Equatorial Guiné Equatorial 1 402 985 0,592 (médio)
Timor-Leste Timor-Leste 1 318 445 0,606 (médio)
Macau Macau[nota 1] 649 335 0,914 (muito alto)
Cabo Verde Cabo Verde 555 987 0,665 (médio)
São Tomé e Príncipe São Tomé e Príncipe 219 159 0,625 (médio)
Total 292 991 745 -
Língua estrangeira e o futuro
Segundo estimativas da UNESCO, o português é um dos idiomas que mais crescem entre
as línguas europeias após o inglês e o espanhol. O português é o idioma que tem o
maior potencial de crescimento como língua internacional na África Austral e na
América do Sul.[80] Espera-se que os países africanos falantes da língua portuguesa
tenham uma população combinada de 83 milhões de pessoas até 2050. No total, os
países de língua portuguesa terão por volta de 400 milhões de pessoas no mesmo ano.
[80][81]
Desde 1991, quando o Brasil assinou no mercado econômico do Mercosul com outros
países sul-americanos, como Argentina, Uruguai e Paraguai, tem havido um aumento no
interesse pelo estudo do português nas nações da América do Sul. O peso demográfico
do Brasil no continente continuará a reforçar a presença do idioma na região.[82]
[83]
Embora no início do século XXI, depois de Macau ter sido cedida à China, o uso de
português estivesse em declínio na Ásia, está novamente se tornando uma língua
relativamente popular por lá, principalmente por causa do aumento dos laços
diplomáticos e financeiros chineses com os países de língua portuguesa.[84]
Visibilidade política
Dialetos
Ver artigo principal: Dialetos da língua portuguesa
Ver também: Português europeu, Português brasileiro, Português angolano, Português
cabo-verdiano, Português são-tomense, Português da Guiné-Bissau, Português de
Macau, Português de Moçambique, Português de Timor-Leste, Português uruguaio,
Português de Goa, Fala da Estremadura e Português oliventino
Dialetos regionais da língua portuguesa
Mapa da extensão geográfica dos dialetos do português europeu
Dialetos do português europeu
Mapa da extensão geográfica dos dialetos do português brasileiro
Dialetos do português brasileiro
1 - Caipira
2 - Costa norte
3 - Baiano
4 - Fluminense
5 - Gaúcho
6 - Mineiro
7 - Nordestino
8 - Nortista
9 - Paulistano
10 - Sertanejo
11 - Sulista
12 - Florianopolitano
13 - Carioca
14 - Brasiliense
15 - Serra amazônica
16 - Recifense
Assim como os outros idiomas, o português sofreu uma evolução histórica, sendo
influenciado por vários idiomas e dialetos, até chegar ao estágio conhecido
atualmente. Deve-se considerar, porém, que o português de hoje compreende vários
dialetos e subdialetos, falares e subfalares, muitas vezes bastante distintos, além
de dois padrões reconhecidos internacionalmente (o português brasileiro e o
português europeu). No momento atual, o português é a única língua do mundo
ocidental falada por mais de cem milhões de pessoas com duas ortografias oficiais
(é notado que a língua inglesa tem diferenças de ortografia pontuais mas não
ortografias oficiais divergentes). Esta situação deve ser resolvida pelo Acordo
Ortográfico de 1990.[89]
Foi, entretanto, concluído pela Professora Maria Regina Rocha, que através das
regras do Acordo Ortográfico de 1990, foram unificados 569 vocábulos, 2 691
palavras que apresentavam diferenças entre as ortografias
portuguesa/africana/asiática e brasileira assim se mantiveram após a reforma
ortográfica, 1 235 passaram a ter uma grafia diferente e, assim, 3 926 vocábulos
ficam com diferenças gráficas entre ambos os lados do Atlântico.[90]
A língua portuguesa tem grande variedade de dialectos, muitos deles com uma
acentuada diferença lexical em relação ao português padrão seja no Brasil ou em
Portugal.[91][92][93] Tais diferenças, entretanto, não prejudicam muito a
inteligibilidade entre os locutores de diferentes dialectos.[94]
Léxico
Ver artigo principal: Léxico da língua portuguesa
Ver também: Lista de diferenças lexicais entre versões da língua portuguesa
A maioria das palavras em português que podem ter sua origem rastreada até aos
habitantes pré-romanos de Portugal, que incluíam os iberos, galaicos, lusitanos,
célticos, túrdulos velhos, cónios e outros, é celta,[110] existindo muito pouco
léxico ibérico. No século V, a Península Ibérica (a Hispânia romana) foi
conquistada pelos germânicos suevos e visigodos. Esses povos contribuíram com
algumas palavras ao léxico português, principalmente nas relacionadas à guerra.
Entre os séculos IX e XIII, o português adquiriu cerca de 800 palavras do árabe,
devido a influência moura na Iberia. No século XV, as explorações marítimas
portuguesas levaram à introdução de estrangeirismos de muitas das línguas
asiáticas. Do século XVI ao XIX, por causa do papel de Portugal como intermediário
no comércio de escravos no Atlântico e o estabelecimento de grandes colónias
portuguesas em Angola, Moçambique e Brasil, o português sofreu várias influências
de idiomas africanos e ameríndios.[108][109]
A língua portuguesa é, nalguns aspectos, parecida com a língua castelhana, tal como
com a língua catalã ou a língua italiana, mas é muito diferente na sua sintaxe, na
sua fonologia e no seu léxico. Um falante de uma das línguas precisa de alguma
prática para entender um falante da outra. Além disso, as diferenças no vocabulário
podem dificultar o entendimento. Entretanto, essa situação usualmente se configura
usando o vocabulário corrente da língua. Geralmente, há palavras portuguesas da
mesma origem etimológica (às vezes em desuso) que as dos outros romances. Compare-
se por exemplo:
Ela fecha sempre a janela antes de jantar. (em português) (língua atual)
Ella cierra siempre la ventana antes de cenar. (castelhano)
Ela cerra sempre a ventana antes de cear. (usando a mesma etimologia)
Enquanto os falantes de português têm um nível notável de compreensão do
castelhano, os falantes castelhanos têm, em geral, maior dificuldade de
entendimento. Isto acontece porque o português, apesar de ter sons em comum com o
castelhano, também tem sons particulares. No português, por exemplo, há vogais e
ditongos nasais (provavelmente herança das línguas célticas).[112][113] Além disso,
no português europeu há uma profunda redução de intensidade das sílabas finais e as
vogais átonas finais tendem a ser ensurdecidas ou mesmo suprimidas, à semelhança
dos dialetos Gálicos e do Catalão. Esta particularidade da variedade europeia
chama-se o ‘processo de redução do vocalismo átono’.
Ortografia
Ver artigo principal: Ortografia da língua portuguesa
O que mais afastava as duas variantes não era o seu léxico ou pronúncia distintos,
considerados naturais até num mesmo país, mas antes a circunstância, pouco comum
nas línguas, de seguirem duas ortografias diferentes. Por exemplo, o Brasil
eliminara o "c" das sequências interiores cc/cç/ct, e o "p" das sequências pc/pç/pt
sempre que não eram pronunciados na forma culta da língua, um remanescente do
passado latino da língua que persistia no português europeu.
Reformas ortográficas
Ver artigo principal: Reforma ortográfica
Existiram pelo menos cinco acordos ortográficos: Acordo Ortográfico de 1911, Acordo
Ortográfico de 1943, Acordo Ortográfico de 1945, Acordo Ortográfico de 1971 e o
Acordo Ortográfico de 1990. Todos eles estiveram envolvidos em polémicas e
divergências entre os países signatários. Os mais significativos foram o Acordo
Ortográfico de 1943 que esteve em vigor apenas no Brasil entre 12 de agosto de 1943
e 31 de dezembro de 2008 (com algumas alterações introduzidas pelo Acordo
Ortográfico de 1971) e o Acordo Ortográfico de 1945, em vigor em Portugal e todas
as colónias portuguesas da época, desde 8 de dezembro de 1945 até à entrada em
vigor do Acordo Ortográfico de 1990, que ainda não entrou em vigor em todos os
países signatários.[117]
Acordo de 1990
Ver artigo principal: Acordo ortográfico de 1990
O Acordo Ortográfico de 1990 foi proposto para criar uma norma ortográfica única,
de que participaram na altura todos os países de língua oficial portuguesa, e em
que esteve presente uma delegação não oficial de observadores da Galiza. Os
signatários que ratificaram o acordo original foram Portugal (1991), Brasil (1995),
Cabo Verde (1998) e São Tomé e Príncipe (2006).[89]
Variedades ortográficas
Países lusófonos à exceção do Brasil antes do OA1990 Mundo lusófono pós-OA1990
direcção direção
óptimo ótimo
Em julho de 2004 foi aprovado, em São Tomé e Príncipe, o Segundo Protocolo
Modificativo, durante a Cúpula dos Chefes de Estado e de governo da CPLP. O Segundo
Protocolo vem permitir que o acordo possa vigorar com a ratificação de apenas três
países, sem a necessidade de aguardar que todos os demais membros da CPLP adotem o
mesmo procedimento, e contemplava também a adesão de Timor-Leste, que ainda não era
independente em 1990. Assim, tendo em vista que o Segundo Protocolo Modificativo
foi ratificado pelo Brasil (2004), Cabo Verde (2005) e São Tomé e Príncipe (2006),
e que o Acordo passaria automaticamente a vigorar um mês após a terceira
ratificação necessária, tecnicamente, o novo Acordo Ortográfico da Língua
Portuguesa está em vigor, na ordem jurídica internacional e nos ordenamentos
jurídicos dos três Estados acima indicados, desde 1º de Janeiro de 2007.[118]
No Brasil, houve a vigência desde janeiro de 2009, tendo o presidente Luiz Inácio
Lula da Silva assinado legislação sobre o acordo no segundo semestre de 2008.
Porém, até 2012 as duas ortografias estiveram vigentes.[122]
Gramática
Ver artigo principal: Gramática da língua portuguesa
A gramática, a morfologia e a sintaxe do idioma português é semelhante à gramática
das demais línguas românicas, especialmente à do espanhol, língua com a qual
compartilha 89% de semelhança lexical,[123] e ainda mais à do galego. O português é
um idioma relativamente sintético e flexivo.[124][125]
Fonologia
Ver artigo principal: Fonologia da língua portuguesa
Vogais
Para as sete vogais do latim vulgar, o português europeu acrescentou duas vogais
centrais próximas, uma das quais tende a ser elidida na fala rápida. A carga
funcional destas duas vogais adicionais é muito baixa. As vogais altas /e o/ e as
vogais baixas /ɛ ɔ/ são quatro fonemas distintos e eles se alternam em várias
formas de apofonia. Como o catalão, o português usa qualidade da vogal para
contrastar sílabas estressadas com sílabas átonas: vogais isoladas tendem a ser
levantadas, e em alguns casos, centralizadas, quando átonas. Ditongos nasais
ocorrem principalmente nas extremidades das palavras.[126]
Consoantes
Fonemas consonantais do português[127][128]
Bilabial Labio-
dental Dental/
Alveolar Palato-
alveolar Palatal Velar Uvular/
Glotal
Nasal m n ɲ
Oclusiva p b t d k ɡ
Fricativa f v s z ʃ ʒ ʁ
Lateral l ʎ
Vibrante ɾ
Exemplo de pronúncias diferentes
Ver artigo principal: Pronúncia do português europeu e brasileiro
Excerto do épico nacional português Os Lusíadas, de Luís de Camões (I, 33)