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Língua portuguesa
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Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Língua portuguesa
(desambiguação).
Português
Falado em: Ver geografia da língua portuguesa
Total de falantes: Nativa: 250 milhões
Total: 273 milhões
Posição: 5.ª como língua nativa[1][2]
6.ª como língua nativa e segunda língua
Família: Indo-europeia
Itálica
Românica
Ítalo-ocidental
Românica ocidental
Galo-ibérica
Ibero-românica
Ibero-ocidental
Galaico-portuguesa
Português
Escrita: Alfabeto latino
Estatuto oficial
Língua oficial de:
9 países[Expandir]

1 entidade dependente[Expandir]

Língua minoritária[Expandir]

Várias organizações internacionais


Regulado por:
Quatro instituições:[Expandir]
Códigos de língua
ISO 639-1: pt
ISO 639-2: por
ISO 639-3: por
Map of the portuguese language in the world.svg
Língua materna
Língua oficial e administrativa
Língua cultural ou de importância secundária
Comunidades de minorias lusófonas
Crioulo de base portuguesa
A língua portuguesa, também designada português, é uma língua românica flexiva
ocidental originada no galego-português falado no Reino da Galiza e no norte de
Portugal. Com a criação do Reino de Portugal em 1139 e a expansão para o sul na
sequência da Reconquista deu-se a difusão da língua pelas terras conquistadas e
mais tarde, com as descobertas portuguesas, para o Brasil, África e outras partes
do mundo.[3] O português foi usado, naquela época, não somente nas cidades
conquistadas pelos portugueses, mas também por muitos governantes locais nos seus
contatos com outros estrangeiros poderosos. Especialmente nessa altura a língua
portuguesa também influenciou várias línguas.[4]

Durante a Era dos Descobrimentos, marinheiros portugueses levaram o seu idioma para
lugares distantes. A exploração foi seguida por tentativas de colonizar novas
terras para o Império Português e, como resultado, o português dispersou-se pelo
mundo. Brasil e Portugal são os dois únicos países cuja língua primária é o
português. É língua oficial em antigas colônias portuguesas, nomeadamente,
Moçambique, Angola, Cabo Verde, Guiné Equatorial,[5][6][7] Guiné-Bissau e São Tomé
e Príncipe, todas na África.[8] Além disso, por razões históricas, falantes do
português, ou de crioulos portugueses, são encontrados também em Macau (China),
Timor-Leste, em Damão e Diu e no estado de Goa (Índia), Malaca (Malásia), em
enclaves na ilha das Flores (Indonésia), Batticaloa no (Sri Lanka) e nas ilhas ABC
no Caribe.[9][10]

É uma das línguas oficiais da União Europeia, do Mercosul, da União de Nações Sul-
Americanas, da Organização dos Estados Americanos, da União Africana e dos Países
Lusófonos. Com aproximadamente 280 milhões de falantes, o português é a 5.ª língua
mais falada no mundo, a 3.ª mais falada no hemisfério ocidental e a mais falada no
hemisfério sul do planeta.[11] O português é conhecido como "a língua de Camões"
(em homenagem a uma das mais conhecidas figuras literárias de Portugal, Luís Vaz de
Camões, autor de Os Lusíadas) e "a última flor do Lácio" (expressão usada no soneto
Língua Portuguesa, do escritor brasileiro Olavo Bilac).[12] Miguel de Cervantes, o
célebre autor espanhol, considerava o idioma "doce e agradável".[13] Em março de
2006, o Museu da Língua Portuguesa, um museu interativo sobre o idioma, foi fundado
em São Paulo, Brasil, a cidade com o maior número de falantes do português em todo
o mundo.[14]

O Dia Internacional da Língua Portuguesa é comemorado em 5 de maio.[15] A data foi


instituída em 2009, no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP),
com o propósito de promover o sentido de comunidade e de pluralismo dos falantes do
português. A comemoração propicia também a discussão de questões idiomáticas e
culturais da lusofonia, promovendo a integração entre os povos desses nove países.
[16]

Índice
1 História
2 Distribuição geográfica
2.1 Idioma oficial
2.2 Língua estrangeira e o futuro
3 Visibilidade política
4 Dialetos
5 Léxico
6 Classificação e línguas relacionadas
7 Ortografia
7.1 Reformas ortográficas
8 Gramática
9 Fonologia
9.1 Vogais
9.2 Consoantes
9.3 Exemplo de pronúncias diferentes
10 Ver também
11 Notas e referências
11.1 Notas
11.2 Referências
12 Ligações externas
História
Ver artigos principais: História da língua portuguesa e Língua galego-portuguesa

Mapa cronológico mostrando o desenvolvimento das línguas do sudoeste da Europa


entre as quais o português.
Poesia medieval
portuguesa
Das que vejo
nom desejo
outra senhor se vós nom,
e desejo
tam sobejo,
mataria um leon,
senhor do meu coraçom:
fim roseta,
bela sobre toda fror,
fim roseta,
nom me meta
em tal coita voss'amor!
João de Lobeira
(c. 1270–1330)
O português teve origem no que é hoje a Galiza e o norte de Portugal, derivada do
latim vulgar que foi introduzido no oeste da Península Ibérica há cerca de dois mil
anos. Tem um substrato céltico-lusitano,[17] resultante da língua nativa dos povos
ibéricos pré-romanos que habitavam a parte ocidental da Península (Galaicos,
Lusitanos, Célticos e Cónios). Surgiu no noroeste da Península Ibérica e
desenvolveu-se na sua faixa ocidental, incluindo parte da antiga Lusitânia e da
Bética romana. O romance galaico-português nasce do latim falado, trazido pelos
soldados romanos, colonos e magistrados. O contato com o latim vulgar fez com que,
após um período de bilinguismo, as línguas locais desaparecessem, levando ao
aparecimento de novos dialetos. Assume-se que a língua iniciou o seu processo de
diferenciação das outras línguas ibéricas através do contato das diferentes línguas
nativas locais com o latim vulgar, o que levou ao possível desenvolvimento de
diversos traços individuais ainda no período romano.[18][19][20] A língua iniciou a
segunda fase do seu processo de diferenciação das outras línguas românicas depois
da queda do Império Romano, durante a época das invasões bárbaras no século V
quando surgiram as primeiras alterações fonéticas documentadas que se reflectiram
no léxico. Começou a ser usada em documentos escritos pelo século IX, e no século
XV tornara-se numa língua amadurecida, com uma literatura bastante rica.

Chegando à Península Ibérica em 218 a.C., os romanos trouxeram com eles o latim
vulgar, de que todas as línguas românicas (também conhecidas como "línguas
novilatinas" ou "neolatinas") descendem. Só no fim do século I a.C. os povos que
viviam a sul da Lusitânia pré-romana, os cónios e os celtas, começam o seu processo
de romanização. As línguas paleo-ibéricas, como a Língua lusitana ou a sul-lusitana
são substituídas pelo latim.[21] A língua difundiu-se com a chegada dos soldados,
colonos e mercadores, vindos das várias províncias e colónias romanas, que
construíram cidades romanas normalmente perto de cidades nativas.

A partir de 409 d.C.,[22] enquanto o Império Romano entrava em colapso, a Península


Ibérica era invadida por povos de origem germânica e iraniana ou eslava[23]
(suevos, vândalos, búrios, alanos, visigodos), conhecidos pelos romanos como
bárbaros que receberam terras como federados. Os bárbaros (principalmente os suevos
e os visigodos) absorveram em grande escala a cultura e a língua da Península;
contudo, desde que as escolas e a administração romana fecharam, a Europa entrou na
Idade Média e as comunidades ficaram isoladas, o latim popular continuou a evoluir
de forma diferenciada levando à formação de um proto-ibero-romance "lusitano" (ou
proto-galego-português). Desde 711, com a invasão islâmica da Península, que também
introduziu um pequeno contingente de saqalibas, o árabe tornou-se a língua de
administração das áreas conquistadas. Contudo, a população continuou a usar as suas
falas românicas, o moçárabe nas áreas sob o domínio mouro, de tal forma que, quando
os mouros foram expulsos, a influência que exerceram na língua foi relativamente
pequena. O seu efeito principal foi no léxico, com a introdução de cerca oitocentas
palavras através do moçárabe-lusitano.

Interior do Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, Brasil.


Em 1297, com a conclusão da reconquista, o rei D. Dinis I prossegue políticas em
matéria de legislação e centralização do poder, adoptando o português como língua
oficial em Portugal. O idioma se espalhou pelo mundo nos séculos XV e XVI quando
Portugal estabeleceu um império colonial e comercial (1415-1999) que se estendeu do
Brasil, na América, a Goa, na Ásia (Índia, Macau na China e Timor-Leste). Foi
utilizada como língua franca exclusiva na ilha do Sri Lanka por quase 350 anos.
Durante esse tempo, muitas línguas crioulas baseadas no português também apareceram
em todo o mundo, especialmente na África, na Ásia e no Caribe.

Em março de 1994 foi fundado o Bosque de Portugal, na cidade sul-brasileira de


Curitiba; o parque abriga o Memorial da Língua Portuguesa, que homenageia os
imigrantes portugueses e os países que adotam a língua portuguesa; originalmente
eram sete as nações que estavam representadas em pilares, mas com a independência
de Timor-Leste, este também foi homenageado com um pilar construído em 2007.[24] Em
março de 2006, fundou-se em São Paulo o Museu da Língua Portuguesa.

Distribuição geográfica
Ver artigos principais: Geografia da língua portuguesa e Lusofonia
Ver também: Lista de organizações internacionais que têm o português como língua
oficial
Mapa dos países lusófonos.
Esta imagem contém hiperligaçõesPaíses que têm o português como língua oficial.
Clique no mapa para ver o artigo sobre a variante falada nesse país ou território.v
• d • e
O português é a língua da maioria da população de Portugal,[25] Brasil,[26] São
Tomé e Príncipe (98,4%)[27] e, de acordo com o censo de 2014, é a língua habitual
de 71,15% da população de Angola,[28] entretanto, cerca de 85% dos angolanos são
capazes de falar português, segundo o Instituto Nacional de Estatística.[29] Apesar
de apenas 10,7% da população de Moçambique ser de falantes nativos do português, o
idioma é falado por cerca de 50,4% dos moçambicanos, de acordo com o censo de 2007.
[30] A língua também é falada por cerca de 15% da população da Guiné-Bissau,[31]
[32] e por cerca de 25% da população de Timor-Leste.[33] Não existem dados
disponíveis relativos a Cabo Verde, mas quase toda a população é bilíngue, sendo os
cabo-verdianos monolíngues falantes do crioulo cabo-verdiano. Em Macau, apenas 0,7%
da população usa o português como língua nativa e cerca de 4% dos macaenses falam
esse idioma.[34][35]

Há também significativas comunidades de imigrantes falantes do português em muitos


países como África do Sul,[36] Andorra (18,6%),[37] Austrália,[38] Bermudas,[39]
[40] Canadá (0,87% ou 274 670 pessoas segundo o censo de 2006,[41] mas entre 400
mil e 500 mil de acordo com Nancy Gomes),[42] Curaçao, França,[43] Guernsey (2%),
[44][45] Japão,[46] Jersey (4,6%),[47] Luxemburgo (15,7%),[48] Namíbia (5%),[49]
[50] Paraguai (10,7% ou 636 mil pessoas),[51] Suíça (3,7%),[52] Venezuela (1 a 2%
ou 254 mil a 480 mil pessoas),[53] Uruguai (15%)[54] e nos Estados Unidos (0,24% da
população ou 687 126 falantes de acordo com o American Community Survey de 2007),
[55] principalmente em Nova Jersey,[56] Nova York[57] e Rhode Island.[58]

Em algumas partes do que era a Índia Portuguesa, como Goa[59] e Damão e Diu,[60] o
português ainda é falado, embora esteja em vias de desaparecimento.

Idioma oficial
Ver também: Lista de países onde o português é língua oficial
Ver artigo principal: Estados membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

Países-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)


Países observadores ou associados
Países oficialmente interessados na CPLP
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (sigla CPLP) consiste em nove países
independentes que têm o português como língua oficial: Angola, Brasil, Cabo Verde,
Timor-Leste, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal e São Tomé e
Príncipe.[8]

A Guiné Equatorial fez um pedido formal de adesão plena à CPLP em junho de 2010, o
que somente é concedido a países que têm o português como idioma oficial.[61][62]
[63] Em 2011, o português foi incluído como sua terceira língua oficial (ao lado do
espanhol e do francês)[64] e, em julho de 2014, o país foi aceito como membro da
CPLP.[65]

O português é também uma das línguas oficiais da região administrativa especial


chinesa de Macau (ao lado do chinês) e de várias organizações internacionais como o
Mercosul,[66] a Organização dos Estados Ibero-Americanos,[67] a União de Nações
Sul-Americanas,[68] a Organização dos Estados Americanos,[69] a União Africana[70]
e da União Europeia.[71]

Mapa dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP)


Poderá acrescentar-se a esse número a imensa diáspora de cidadãos de nações
lusófonas espalhada pelo mundo, estimando-se que ascenda aos 10 milhões (4,5
milhões de portugueses, 3 milhões de brasileiros, meio milhão de cabo-verdianos,
etc.) mas sobre a qual é difícil obter números reais oficiais, incluindo-se nisso a
obtenção de dados porcentuais dessa diáspora que fala efetivamente a língua de
Camões, uma vez que uma porção significativa será de cidadãos de países lusófonos
nascidos fora de território lusófono descendentes de imigrantes, os quais não
necessariamente falam o português. É necessário ter-se igualmente em conta que boa
parte das diásporas nacionais já se encontra contabilizada nas populações dos
países lusófonos, como por exemplo o grande número de cidadãos emigrantes dos
Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOPs) e brasileiros em Portugal,
ou o grande número de cidadãos emigrantes portugueses no Brasil e nos PALOPs.[72]

A língua portuguesa, segundo dados de 2021, está no cotidiano de quase 293 milhões
de pessoas, distribuídos por nove países e uma região administrativa especial. Os
países com maior população falante da língua portuguesa são o Brasil (212,56
milhões); Angola (32,87 milhões); Moçambique (31,26 milhões) e Portugal (10,2
milhões).

Segundo dados de 2021, a população de cada uma das dez jurisdições é a seguinte
(por ordem decrescente):

Circle frame.svg
Brasil (72.5%)
Angola (11.2%)
Moçambique (10.7%)
Portugal (3.5%)
Outros (2.1%)
País População (est. 2020)[73] IDH (2019)[74]
Brasil Brasil 212 559 417 0,765 (alto)
Angola Angola 32 866 272 0,581 (médio)
Moçambique Moçambique 31 255 435 0,456 (baixo)
Portugal Portugal 10 196 709 0,864 (muito alto)
Guiné-Bissau Guiné-Bissau 1 968 001 0,480 (baixo)
Guiné Equatorial Guiné Equatorial 1 402 985 0,592 (médio)
Timor-Leste Timor-Leste 1 318 445 0,606 (médio)
Macau Macau[nota 1] 649 335 0,914 (muito alto)
Cabo Verde Cabo Verde 555 987 0,665 (médio)
São Tomé e Príncipe São Tomé e Príncipe 219 159 0,625 (médio)
Total 292 991 745 -
Língua estrangeira e o futuro

Placa bilíngue em Macau, China.


O ensino obrigatório do português nos currículos escolares é observado no
Uruguai[75] e na Argentina.[76] Outros países onde o português é ensinado em
escolas, ou onde seu ensino está sendo introduzido agora, incluem Venezuela,[77]
Zâmbia,[78] República do Congo,[79] Senegal,[79] Namíbia,[79] Essuatíni,[79] Costa
do Marfim[79] e África do Sul.[79]

No estado de Goa na Índia, atualmente o português é aprendido, no ensino oficial e


particular. A Universidade de Goa tem um mestrado em Estudos Portugueses desde
1988.

Segundo estimativas da UNESCO, o português é um dos idiomas que mais crescem entre
as línguas europeias após o inglês e o espanhol. O português é o idioma que tem o
maior potencial de crescimento como língua internacional na África Austral e na
América do Sul.[80] Espera-se que os países africanos falantes da língua portuguesa
tenham uma população combinada de 83 milhões de pessoas até 2050. No total, os
países de língua portuguesa terão por volta de 400 milhões de pessoas no mesmo ano.
[80][81]

Desde 1991, quando o Brasil assinou no mercado econômico do Mercosul com outros
países sul-americanos, como Argentina, Uruguai e Paraguai, tem havido um aumento no
interesse pelo estudo do português nas nações da América do Sul. O peso demográfico
do Brasil no continente continuará a reforçar a presença do idioma na região.[82]
[83]

Embora no início do século XXI, depois de Macau ter sido cedida à China, o uso de
português estivesse em declínio na Ásia, está novamente se tornando uma língua
relativamente popular por lá, principalmente por causa do aumento dos laços
diplomáticos e financeiros chineses com os países de língua portuguesa.[84]

Visibilidade política

IV Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua


Portuguesa em Brasília.
Existe um número crescente de pessoas que falam português, nos média e na Internet,
que estão apresentando tal situação à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
(CPLP) e outras organizações para a realização de um debate na comunidade lusófona,
com o objetivo de apresentar uma petição para tornar o português uma das línguas
oficiais da Organização das Nações Unidas (ONU).

Em outubro de 2005, durante a convenção internacional do Elos Clube Internacional


da Comunidade Lusíada, realizada em Tavira (Portugal), uma petição cujo texto pode
ser encontrado na Internet com o título "Petição para tornar o idioma português
oficial na ONU" foi redigida e aprovada por unanimidade.[85] Rômulo Alexandre
Soares, presidente da Câmara Brasil - Portugal, destaca que o posicionamento do
Brasil no cenário internacional como uma das potências emergentes do século XXI,
pelo tamanho de sua população, e a presença da sua variante do português em todo o
mundo, fornece uma justificação legítima para a petição enviada à ONU, e assim
tornar o português uma das línguas oficiais da organização.[86] Esta é actualmente
uma das causas do Movimento Internacional Lusófono.[87]
Em África, o português é língua oficial em Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-
Bissau, Moçambique e Angola.[88] Finalmente, na Ásia, encontra-se Timor-Leste uma
nação lusófona.[8]

Dialetos
Ver artigo principal: Dialetos da língua portuguesa
Ver também: Português europeu, Português brasileiro, Português angolano, Português
cabo-verdiano, Português são-tomense, Português da Guiné-Bissau, Português de
Macau, Português de Moçambique, Português de Timor-Leste, Português uruguaio,
Português de Goa, Fala da Estremadura e Português oliventino
Dialetos regionais da língua portuguesa
Mapa da extensão geográfica dos dialetos do português europeu
Dialetos do português europeu
Mapa da extensão geográfica dos dialetos do português brasileiro
Dialetos do português brasileiro
1 - Caipira
2 - Costa norte
3 - Baiano
4 - Fluminense
5 - Gaúcho
6 - Mineiro
7 - Nordestino
8 - Nortista
9 - Paulistano
10 - Sertanejo
11 - Sulista
12 - Florianopolitano
13 - Carioca
14 - Brasiliense
15 - Serra amazônica
16 - Recifense
Assim como os outros idiomas, o português sofreu uma evolução histórica, sendo
influenciado por vários idiomas e dialetos, até chegar ao estágio conhecido
atualmente. Deve-se considerar, porém, que o português de hoje compreende vários
dialetos e subdialetos, falares e subfalares, muitas vezes bastante distintos, além
de dois padrões reconhecidos internacionalmente (o português brasileiro e o
português europeu). No momento atual, o português é a única língua do mundo
ocidental falada por mais de cem milhões de pessoas com duas ortografias oficiais
(é notado que a língua inglesa tem diferenças de ortografia pontuais mas não
ortografias oficiais divergentes). Esta situação deve ser resolvida pelo Acordo
Ortográfico de 1990.[89]

Foi, entretanto, concluído pela Professora Maria Regina Rocha, que através das
regras do Acordo Ortográfico de 1990, foram unificados 569 vocábulos, 2 691
palavras que apresentavam diferenças entre as ortografias
portuguesa/africana/asiática e brasileira assim se mantiveram após a reforma
ortográfica, 1 235 passaram a ter uma grafia diferente e, assim, 3 926 vocábulos
ficam com diferenças gráficas entre ambos os lados do Atlântico.[90]

A língua portuguesa tem grande variedade de dialectos, muitos deles com uma
acentuada diferença lexical em relação ao português padrão seja no Brasil ou em
Portugal.[91][92][93] Tais diferenças, entretanto, não prejudicam muito a
inteligibilidade entre os locutores de diferentes dialectos.[94]

Os primeiros estudos sobre os dialectos do português europeu começaram a ser


registados por Leite de Vasconcelos no começo do século XX.[95][96] Mesmo assim,
todos os aspectos e sons de todos os dialectos de Portugal podem ser encontrados
nalgum dialecto no Brasil. O português africano, em especial o português são-
tomense, tem muitas semelhanças com o português do Brasil. Ao mesmo tempo, os
dialetos do sul de Portugal (chamados "meridionais") apresentam muitas semelhanças
com o falar brasileiro, especialmente, o uso intensivo do gerúndio (e. g. falando,
escrevendo, etc.). Na Europa, os dialectos transmontano e alto-minhoto apresentam
muitas semelhanças com o galego.[97] Um dialecto já quase desaparecido é o
português oliventino ou português alentejano oliventino, falado em Olivença e em
Táliga.[98]

Após a independência das antigas colônias africanas, o português padrão de Portugal


tem sido o escolhido pelos países africanos de língua portuguesa. Logo, o português
tem apenas dois dialetos de aprendizagem, o europeu e o brasileiro. Note-se que na
língua portuguesa europeia há uma variedade prestigiada que deu origem à norma-
padrão: a variedade de Lisboa.[99] No Brasil, a maior quantidade de falantes se
encontra na região sudeste do país, essa região foi alvo de intensas migrações
internas, graças ao seu poder econômico. O Distrito Federal apresenta um destaque
devido ao seu dialeto próprio, pelas várias hordas de migração interna. Os
dialectos europeus e americanos do português apresentam problemas de
inteligibilidade mútua (dentro dos dois países), devido, sobretudo, a diferenças
culturais, fonéticas, lexicais. Nenhum pode, no entanto, ser considerado como
intrinsecamente melhor ou perfeito.[100]

Algumas comunidades cristãs falantes de português na Índia, Sri Lanka, Malásia e


Indonésia preservaram a sua língua mesmo depois de terem ficado isoladas de
Portugal. A língua foi muito alterada nessas comunidades e, em muitas, nasceram
crioulos de base portuguesa, alguns dos quais ainda persistem, após séculos de
isolamento.[101] Também é percebível uma variedade de palavras originadas do
português no tétum. Palavras de origem portuguesa entraram no léxico de várias
outras línguas, como o japonês, o suaíli, o indonésio e o malaio.[102]

Léxico
Ver artigo principal: Léxico da língua portuguesa
Ver também: Lista de diferenças lexicais entre versões da língua portuguesa

Biblioteca Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro, a maior da América Latina.[103]


O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, com cerca de 228 500 entradas, 376 500
acepções, 415 500 sinónimos, 26 400 antónimos e 57 000 palavras arcaicas, é um
exemplo da riqueza léxica da língua portuguesa. Segundo um levantamento feito pela
Academia Brasileira de Letras, a língua portuguesa tem atualmente cerca de 356 mil
unidades lexicais. Essas unidades estão dicionarizadas no Vocabulário Ortográfico
da Língua Portuguesa.[104]

A maior parte do léxico do português é derivado do latim, já que o português é uma


língua românica. No entanto, por causa da origem celtibera,[105][106] as migrações
dos povos germânicos,[107] a ocupação moura da Península Ibérica durante a Idade
Média e a participação de Portugal na Era dos Descobrimentos, adotou palavras de
todo o mundo. No século XIII, por exemplo, o léxico do português tinha cerca de 80%
das suas palavras com origem latina e 20% com origem pré-romana, celta, germânica e
árabe. Atualmente, a língua portuguesa ostenta no seu vocabulário termos
provenientes de diferentes idiomas como o provençal, o holandês, o hebraico, o
persa, o quíchua, o chinês, o turco, o japonês, o alemão e o russo, além de idiomas
bem mais próximos, como o inglês, o francês, o espanhol e o italiano. Também houve
influência de algumas línguas africanas.[108][109]

A maioria das palavras em português que podem ter sua origem rastreada até aos
habitantes pré-romanos de Portugal, que incluíam os iberos, galaicos, lusitanos,
célticos, túrdulos velhos, cónios e outros, é celta,[110] existindo muito pouco
léxico ibérico. No século V, a Península Ibérica (a Hispânia romana) foi
conquistada pelos germânicos suevos e visigodos. Esses povos contribuíram com
algumas palavras ao léxico português, principalmente nas relacionadas à guerra.
Entre os séculos IX e XIII, o português adquiriu cerca de 800 palavras do árabe,
devido a influência moura na Iberia. No século XV, as explorações marítimas
portuguesas levaram à introdução de estrangeirismos de muitas das línguas
asiáticas. Do século XVI ao XIX, por causa do papel de Portugal como intermediário
no comércio de escravos no Atlântico e o estabelecimento de grandes colónias
portuguesas em Angola, Moçambique e Brasil, o português sofreu várias influências
de idiomas africanos e ameríndios.[108][109]

Classificação e línguas relacionadas


Ver artigos principais: Diferenças entre o castelhano e o português e Diferenças
entre o galego e o português

Interior do Real Gabinete Português de Leitura, fundado em 1837 no Rio de Janeiro.


O português é uma língua indo-europeia, do grupo das línguas românicas (ou
latinas), as quais descendem do latim, pertencente ao ramo itálico da família indo-
europeia. Comparado com as outras línguas da Península Ibérica, excluindo o galego
e o mirandês, considera-se ter maiores parecenças com o sistema vocálico catalão,
mas também existem algumas similitudes entre o português e os falares pirenaicos
centrais. Como factor decisivo para a evolução do português considera-se
frequentemente a influência de um marcado substrato celta. Os fonemas vocálicos
nasais estabelecem uma similitude com o ramo galo-românico (especialmente com o
francês antigo).[111]

A língua portuguesa é, nalguns aspectos, parecida com a língua castelhana, tal como
com a língua catalã ou a língua italiana, mas é muito diferente na sua sintaxe, na
sua fonologia e no seu léxico. Um falante de uma das línguas precisa de alguma
prática para entender um falante da outra. Além disso, as diferenças no vocabulário
podem dificultar o entendimento. Entretanto, essa situação usualmente se configura
usando o vocabulário corrente da língua. Geralmente, há palavras portuguesas da
mesma origem etimológica (às vezes em desuso) que as dos outros romances. Compare-
se por exemplo:

Ela fecha sempre a janela antes de jantar. (em português) (língua atual)
Ella cierra siempre la ventana antes de cenar. (castelhano)
Ela cerra sempre a ventana antes de cear. (usando a mesma etimologia)
Enquanto os falantes de português têm um nível notável de compreensão do
castelhano, os falantes castelhanos têm, em geral, maior dificuldade de
entendimento. Isto acontece porque o português, apesar de ter sons em comum com o
castelhano, também tem sons particulares. No português, por exemplo, há vogais e
ditongos nasais (provavelmente herança das línguas célticas).[112][113] Além disso,
no português europeu há uma profunda redução de intensidade das sílabas finais e as
vogais átonas finais tendem a ser ensurdecidas ou mesmo suprimidas, à semelhança
dos dialetos Gálicos e do Catalão. Esta particularidade da variedade europeia
chama-se o ‘processo de redução do vocalismo átono’.

Há muitas línguas de contato derivadas do ou influenciadas pelo português, como por


exemplo o patuá macaense de Macau. No Brasil, destacam-se o lanc-patuá derivado do
francês e vários quilombolas, como o cupópia do Quilombo Cafundó, de Salto de
Pirapora, no estado brasileiro de São Paulo.[114]

Ortografia
Ver artigo principal: Ortografia da língua portuguesa

A sede da Academia Brasileira de Letras no Rio de Janeiro, Brasil.

Sede da Biblioteca Nacional de Portugal em Lisboa.

Biblioteca do Palácio Nacional de Mafra, em Portugal.


O português padrão tem duas variantes reconhecidas internacionalmente:
Como em Portugal e nos restantes países do mundo lusófono à exceção do Brasil;
Como no Brasil.
Empregado por cerca de 85% dos falantes do português, o padrão brasileiro é hoje o
mais falado, escrito, lido e estudado do mundo. É, ademais, amplamente estudado nos
países da América do Sul, devido à grande importância econômica do Brasil no
Mercosul.

As diferenças entre as variedades do português da Europa e do Brasil estão no


vocabulário, na pronúncia e na sintaxe, especialmente nas variedades vernáculas,
enquanto nos textos formais essas diferenças diminuem bastante. As diferenças não
são maiores que entre o inglês dos Estados Unidos e do Reino Unido ou o francês da
França e de Québec.[115] Ambas as variedades são, sem dúvida, dialectos da mesma
língua e os falantes de ambas as variedades podem entender-se apenas com pequenas
dificuldades pontuais.

Essas diferenças entre as variantes são comuns a todas as línguas naturais,


ocorrendo em maior ou menor grau, dependendo do caso. Com um oceano entre Brasil e
Portugal, e ao longo de quinhentos anos, a língua evoluiu de maneira diferente em
ambos os países, dando origem a dois padrões de linguagem simplesmente diferentes,
não existindo um padrão que seja mais correto em relação ao outro.

É importante salientar que dentro daquilo a que se convencionou chamar "português


do Brasil" e "português europeu" há um grande número de variações regionais.

Um dos traços mais importantes do português brasileiro é o seu conservadorismo em


relação à variante europeia, sobretudo no aspecto fonético. Um português do século
XVI mais facilmente reconheceria a fala de um brasileiro do século XX como sua do
que a fala de um português.[116] O exemplo mais forte disto é o vocalismo átono
usado no Brasil, que corresponde ao do português da época dos descobrimentos.
Assim, a linguística não só retira qualquer autoridade de qualquer variante em
relação às outras, como mostra que a distância entre as variantes e entre os seus
falantes não é tão grande como muitos pensam.

O que mais afastava as duas variantes não era o seu léxico ou pronúncia distintos,
considerados naturais até num mesmo país, mas antes a circunstância, pouco comum
nas línguas, de seguirem duas ortografias diferentes. Por exemplo, o Brasil
eliminara o "c" das sequências interiores cc/cç/ct, e o "p" das sequências pc/pç/pt
sempre que não eram pronunciados na forma culta da língua, um remanescente do
passado latino da língua que persistia no português europeu.

Europa e África pré-Acordo acção acto contacto direcção eléctrico óptimo


adopção
Brasil pré e pós-Acordo ação ato contato direção elétrico ótimo adoção
Nota: no Brasil mantêm-se quando pronunciadas, como em facção, compactar,
intelectual, aptidão, característica etc.

Também ocorriam diferenças de acentuação devido a pronúncias diferentes. No Brasil,


em palavras como acadêmico, anônimo e bidê usa-se o acento circunflexo por tratar-
se de vogais fechadas, enquanto nos restantes países lusófonos estas vogais são
abertas: académico, anónimo e bidé respectivamente. Nesses casos, o Acordo
Ortográfico de 1990, assinado por todos os países membros da Comunidade de Países
de Língua Portuguesa (CPLP), instituiu duplas grafias para o mundo lusófono (Base
XI, 3º).

Reformas ortográficas
Ver artigo principal: Reforma ortográfica

O ex-presidente de Portugal Cavaco Silva e o ex-presidente do Brasil Lula no Real


Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro em 2008.
Durante muitos anos, Portugal (até 1975, incluía as suas colónias) e o Brasil
tomaram decisões unilateralmente e não chegaram a um acordo comum, legislando sobre
a língua.[117]

Existiram pelo menos cinco acordos ortográficos: Acordo Ortográfico de 1911, Acordo
Ortográfico de 1943, Acordo Ortográfico de 1945, Acordo Ortográfico de 1971 e o
Acordo Ortográfico de 1990. Todos eles estiveram envolvidos em polémicas e
divergências entre os países signatários. Os mais significativos foram o Acordo
Ortográfico de 1943 que esteve em vigor apenas no Brasil entre 12 de agosto de 1943
e 31 de dezembro de 2008 (com algumas alterações introduzidas pelo Acordo
Ortográfico de 1971) e o Acordo Ortográfico de 1945, em vigor em Portugal e todas
as colónias portuguesas da época, desde 8 de dezembro de 1945 até à entrada em
vigor do Acordo Ortográfico de 1990, que ainda não entrou em vigor em todos os
países signatários.[117]

Acordo de 1990
Ver artigo principal: Acordo ortográfico de 1990
O Acordo Ortográfico de 1990 foi proposto para criar uma norma ortográfica única,
de que participaram na altura todos os países de língua oficial portuguesa, e em
que esteve presente uma delegação não oficial de observadores da Galiza. Os
signatários que ratificaram o acordo original foram Portugal (1991), Brasil (1995),
Cabo Verde (1998) e São Tomé e Príncipe (2006).[89]

Variedades ortográficas
Países lusófonos à exceção do Brasil antes do OA1990 Mundo lusófono pós-OA1990
direcção direção
óptimo ótimo
Em julho de 2004 foi aprovado, em São Tomé e Príncipe, o Segundo Protocolo
Modificativo, durante a Cúpula dos Chefes de Estado e de governo da CPLP. O Segundo
Protocolo vem permitir que o acordo possa vigorar com a ratificação de apenas três
países, sem a necessidade de aguardar que todos os demais membros da CPLP adotem o
mesmo procedimento, e contemplava também a adesão de Timor-Leste, que ainda não era
independente em 1990. Assim, tendo em vista que o Segundo Protocolo Modificativo
foi ratificado pelo Brasil (2004), Cabo Verde (2005) e São Tomé e Príncipe (2006),
e que o Acordo passaria automaticamente a vigorar um mês após a terceira
ratificação necessária, tecnicamente, o novo Acordo Ortográfico da Língua
Portuguesa está em vigor, na ordem jurídica internacional e nos ordenamentos
jurídicos dos três Estados acima indicados, desde 1º de Janeiro de 2007.[118]

Depois de muita discussão, no dia 29 de julho de 2008, o parlamento português


ratificou o Segundo Protocolo Modificativo, aprovado a 25 de julho do mesmo ano,
[119] estabelecendo um prazo de até seis anos para que a reforma ortográfica fosse
totalmente implantada. A nova e a antiga ortografia coexistiram em Portugal[120]
entre 13 de maio de 2009 e 13 de maio de 2015, data em que o Acordo Ortográfico de
1990 passou a vigorar obrigatoriamente em Portugal.[121]

No Brasil, houve a vigência desde janeiro de 2009, tendo o presidente Luiz Inácio
Lula da Silva assinado legislação sobre o acordo no segundo semestre de 2008.
Porém, até 2012 as duas ortografias estiveram vigentes.[122]

Gramática
Ver artigo principal: Gramática da língua portuguesa
A gramática, a morfologia e a sintaxe do idioma português é semelhante à gramática
das demais línguas românicas, especialmente à do espanhol, língua com a qual
compartilha 89% de semelhança lexical,[123] e ainda mais à do galego. O português é
um idioma relativamente sintético e flexivo.[124][125]

Substantivos, adjetivos, pronomes e artigos são moderadamente flexionados: existem


dois gêneros (masculino e feminino) e dois números (singular e plural). O caso
gramatical da sua língua ancestral, o latim, foi perdido, mas os pronomes pessoais
são ainda divididos em três tipos principais de formas: sujeito, objeto do verbo e
objeto da preposição. A maioria dos substantivos e adjetivos pode levar muitos
sufixos diminutivos ou aumentativos derivacionais e a maioria dos adjetivos podem
ter sufixo derivacional "superlativo". Normalmente os adjetivos seguem o
substantivo.[124][125]

Os verbos são altamente flexionados: existem três tempos (passado, presente e


futuro), três modos (indicativo, subjuntivo, imperativo), três aspectos
(perfectivo, imperfectivo e progressiva), duas vozes (ativa e passiva) e um
infinitivo flexionado. Tempos mais que perfeitos e imperfeitos são sintéticos,
totalizando 11 paradigmas de conjugação, enquanto todos os tempos progressivos e
construções passivas são perifrásticos. Como em outras línguas românicas, existe
também uma construção impessoal passiva, onde o agente substituído por um pronome
indefinido. O português é basicamente uma língua SVO, embora a sintaxe SOV possa
ocorrer com alguns poucos pronomes e a ordem das palavras geralmente não seja tão
rígida quanto no inglês, por exemplo. É uma linguagem de sujeito nulo, com uma
tendência de queda dos objetos de pronomes, bem como das variedades coloquiais. O
português tem dois verbos de ligação.[124][125]

A língua portuguesa tem várias características gramaticais que a distinguem da


maioria das outras línguas românicas, como um pretérito mais-que-perfeito
sintético, verbo no futuro do subjuntivo, infinitivo flexionado e um presente
perfeito com um sentido iterativo. Um recurso exclusivo do idioma português é a
mesóclise, a infixação de pronomes clíticos em algumas formas verbais.[124][125]

Fonologia
Ver artigo principal: Fonologia da língua portuguesa

Plano de monotongos do Português de Lisboa.

Plano de monotongos do Português de São Paulo, Barbosa & Albano (2004):229


A língua portuguesa contém alguns sons únicos para falantes de outras línguas,
tornando-se, por isso, necessário que estes lhes prestem especial atenção quando os
aprendem. O português tem uma das fonologias mais ricas das línguas românicas, com
vogais orais e nasais, ditongos nasais e dois ditongos nasais duplos. As vogais
semifechadas /e/, /o/ e as vogais semiabertas /ɛ/, /ɔ/ são quatro fonemas
separados, ao invés do espanhol, e o contraste entre elas é usado para apofonia. O
português europeu também possui duas vogais centrais, uma das quais tende a ser
omitida na fala como o e caduc do francês. Há, no português, um máximo de nove
vogais orais e 19 consoantes, embora algumas variedades da língua tenham menos
fonemas (o português brasileiro é geralmente analisado como tendo sete vogais
orais). Há também cinco vogais nasais, que alguns linguistas consideram como
alofones das vogais orais, dez ditongos orais e cinco ditongos nasais. No total, o
português do Brasil tem 13 fonemas vogais.[126]

Vogais
Para as sete vogais do latim vulgar, o português europeu acrescentou duas vogais
centrais próximas, uma das quais tende a ser elidida na fala rápida. A carga
funcional destas duas vogais adicionais é muito baixa. As vogais altas /e o/ e as
vogais baixas /ɛ ɔ/ são quatro fonemas distintos e eles se alternam em várias
formas de apofonia. Como o catalão, o português usa qualidade da vogal para
contrastar sílabas estressadas com sílabas átonas: vogais isoladas tendem a ser
levantadas, e em alguns casos, centralizadas, quando átonas. Ditongos nasais
ocorrem principalmente nas extremidades das palavras.[126]

Consoantes
Fonemas consonantais do português[127][128]
Bilabial Labio-
dental Dental/
Alveolar Palato-
alveolar Palatal Velar Uvular/
Glotal
Nasal m n ɲ
Oclusiva p b t d k ɡ
Fricativa f v s z ʃ ʒ ʁ
Lateral l ʎ
Vibrante ɾ
Exemplo de pronúncias diferentes
Ver artigo principal: Pronúncia do português europeu e brasileiro
Excerto do épico nacional português Os Lusíadas, de Luís de Camões (I, 33)

Original IPA (Lisboa) IPA (Rio de Janeiro) IPA (São Paulo)


Sustentava contra ele Vénus bela, suʃtẽˈtavɐ ˈkõtɾɐ ˈeɫɨ ˈvɛnuʒ ˈbɛɫɐ suʃtẽˈtavɐ
ˈkõtɾɐ ˈeli ˈvẽnuʒ ˈbɛlɐ sustẽ̞ˈtavɐ ˈkõtɾɐ ˈeli ˈvẽnuz ˈbɛlɐ
Afeiçoada à gente Lusitana, ɐfɐjˈsuaðɐː ˈʒẽtɨ ɫuziˈtɐnɐ afejsuˈadaː ˈʒẽtʃi luzi
ˈt̃ɐ̃nɐ afejsuˈadaː ˈʒẽtʃi luziˈt̃ɐn ̃ ɐ
Por quantas qualidades via nela puɾ ˈkw̃ɐt̃ ɐʃ kwɐɫiˈðaðɨʒ ˈviɐ ˈnɛɫɐ puʀ ˈkw̃̃ɐt
̃ ɐʃ
kwaliˈdadʒiʒ ˈviɐ ˈnɛlɐ pʊɾ ˈkw̃ɐt ̃ ɐs kwaliˈdadʒɪz ˈviɐ ˈnɛlɐ
Da antiga tão amada sua Romana; dãˈtiɣɐ ˈt̃ɐw ̃ ɐˈmaðɐ ˈsuɐ ʁuˈmɐnɐ da ̃ɐˈtʃigɐ
t̃ɐw ̃ɐ̃ˈmadɐ ˈsuɐ ʁoˈm̃ɐnɐ da ̃ɐˈtʃiɡɐ ˈt̃ɐw ̃ɐ̃ˈmadɐ ˈsuɐ ʁõˈm̃ɐnɐ
Nos fortes corações,
na grande estrela, nuʃ ˈfɔɾtɨʃ kuɾɐˈsõjʃ
nɐ ˈgɾ̃ɐdɨ ɨʃˈtɾeɫɐ nuʃ ˈfɔʁtʃiʃ koɾaˈsõjʃ
nɐ ˈgɾ̃ɐdʒi iʃˈtɾelɐ nus ˈfɔɾtʃis koɾaˈsõjs
nɐ ˈgɾ̃ɐdʒi isˈtɾelɐ
Que mostraram na terra Tingitana, kɨ muʃˈtɾaɾ̃ɐw nɐ ˈtɛʁɐ tĩʒiˈtɐnɐ ki moʃ
ˈtɾaɾ̃̃ɐw na ˈtɛʁɐ tʒĩʒiˈt̃ɐnɐ ki mosˈtɾaɾ̃̃ɐw na ˈtɛʁɐ tʒĩʒiˈt̃ɐñ ɐ
E na língua, na qual quando imagina, i nɐ ˈɫĩɡwɐ nɐ ˈkwaɫ ˈkwɐ̃du imɐˈʒinɐ
i na ˈlĩgwɐ na ˈkwaw ˈkw̃ɐdu ĩmaˈʒĩnɐ i na ˈlĩɡwɐ na ˈkwaw ˈkw̃ɐdu ĩma
ˈʒinɐ
Com pouca corrupção crê que é a Latina. kõ ˈpokɐ kuʁupˈs̃ɐw ˈkɾe kɨˈɛ ɐ ɫɐˈtinɐ
kũ ˈpowkɐ koʁupˈs̃ɐw kɾe ˈki ɛ a laˈtʃĩnɐ kũ ˈpokɐ koʁup(i)ˈs̃ɐw ˈkɾe ˈki ɛ a
laˈtʃĩnɐ[129]
Ver também
Acordo Ortográfico de 1990
A ortografia anterior a 1911 (Portugal) e a 1943 (Brasil)
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)
Crioulos de base portuguesa
Diferenças entre o castelhano e o português
História da literatura em Portugal
Instituto Internacional da Língua Portuguesa
Língua galega
Lista de línguas por total de falantes
Lista de países onde o português é língua oficial
Maiores aglomerações urbanas de língua portuguesa
Museu da Língua Portuguesa
Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP)
Palavras japonesas de origem portuguesa
Relações entre Brasil e Portugal
Notas e referências
Notas
Macau não é um país soberano, mas sim uma região administrativa especial da China.
Referências
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Ligações externas
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«O que vai mudar no acordo ortográfico»
«Dialetos Portugueses no Uruguai.»
«Museu Virtual sobre a Língua Portuguesa»
«As periodizações: Histórias da língua portuguesa»
Novos indicadores para os limites do Português Arcaico, por Rosa Virgínia Mattos e
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O Português Médio segundo Cintra (nuga bibliográfica), por Ivo Castro. In FARIA,
Isabel Hub (ed.), Lindley Cintra - Homenagem ao Homem, ao Mestre e ao
CidadãoLisboa: Cosmos/FLUL, 1999, pp. 366–369.
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