1. OBJETIVO
2. APLICAÇÃO
3. REFERÊNCIAS
4. DEFINIÇÕES
5. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES
Permitir que o empregado deixe a área de risco na situações previstas nesta diretriz.
Assegurar o mapeamento dos riscos dos agentes químicos de todos os setores da empresa e
avaliar suas concentrações no ambiente de trabalho.
Estabelecer os Grupos Homogêneos de Exposição da empresa.
Estabelecer parâmetros e limites de tolerância para a realização das medições dos agentes
químicos.
Manter atualizados os registros e procedimentos escritos, de tal maneira que o programa fique
documentado e permita uma avaliação de sua eficácia.
Manter contato permanente com os administradores responsáveis por cada área de trabalho,
engenharia de segurança do trabalho, medicina do trabalho e fornecedores / fabricantes de
respiradores.
Manter contato permanente com os responsáveis pelas áreas de trabalhos (gerentes de área,
supervisores, gestores) e usuários de equipamentos de proteção respiratória.
Assessorar tecnicamente o pessoal das áreas operacionais na aplicação das diretrizes e ações
do programa.
Assegurar a realização do treinamento sobre uso e conservação dos respiradores, bem como
informar sobre os riscos envolvidos na operação.
Manter as partes do rosto, que ficam na área de vedação da máscara, isentas de pêlos faciais
(barba, bigode, costeletas ou cabelos);
Todo candidato ao uso de respiradores deve ser analisado pela medicina do trabalho para verificar as
suas condições de saúde nas questões referentes a sintomas respiratórios e cardiovasculares, através
da utilização de formulários, exame clínico e, se necessário, funcional do candidato.
A unidade deverá assegurar o fornecimento dos EPR somente a pessoas fisicamente capacitadas a
suas tarefas utilizando os referidos equipamentos.
- Tipo de risco respiratório (Propriedades físicas, efeitos fisiológicos, concentração, LT, entre outros)
- Atividades do usuário;
com pressão positiva, com peça facial inteira, devem ser atendidas as determinações do Requisito de
Atividades Criticas - RAC 06 – Espaço Confinado, bem como as demais ferramentas de Saúde e
Segurança.
Um dos pontos para avaliar o tipo do Equipamento de Proteção Respiratória é a atenuação com base
nos levantamentos ambientais. Esta atenuação deverá ser comprovada e registrada no Anexo 10 -
Formulário Seleção de Equipamentos de Proteção Respiratória X Avaliação Ambiental.
Os EPR definidos e utilizados pela unidade deverão estar cadastrados no Anexo 4 - Especificação
Técnica de Respiradores.
Os EPR deverão ser utilizados de forma individual, salvo em situações específicas, de acordo com a
finalidade dos mesmos.
Para a adoção de proteção respiratória individual, deverá ser analisado previamente o tempo de uso do
empregado em relação à jornada de trabalho.
5.2.4 – Treinamento
Todos os usuários de proteção respiratória devem ser treinados quanto ao funcionamento, limitações e
correta utilização dos respiradores.
Abrangerá todas as outras pessoas envolvidas (Supervisores, Gestores e responsáveis pela entrega de
EPI) com as ações voltadas para este programa.
Deve ser realizado em ambiente que condicione o desenvolvimento das etapas teórico/práticas, na
parte teórica abordam-se assuntos pertinentes aos riscos respiratórios, medidas de proteção coletiva,
identificação de situações de perigos e riscos respiratórios, dentre outros.
Como forma de fixar as informações recebidas na parte teórica os treinandos executam a parte prática
do treinamento que contempla itens tais como, o funcionamento, características e as limitações dos
respiradores, a forma correta de colocação e a sua verificação, os cuidados com a manutenção,
inspeção e guarda de acordo com o Treinamento de Proteção Respiratória padrão da unidade.
Não será obrigatória a realização do treinamento para os empregados que desempenham atividades
em áreas consideradas tipicamente administrativas (realizadas maior parte do tempo em escritórios),
sendo que a utilização do respirador é realizada de forma eventual, e que o uso do equipamento de
proteção respiratória não faça parte da rotina do empregado no desempenho de suas atividades.
Exemplo de cargos: diretores, gerentes gerais, profissionais da área do RH, contabilidade, compras,
jurídico, assistentes administrativos dentre outros que ser enquadram no critério.
O empregado deve receber um treinamento inicial, quando designado para uma atividade que exija o
uso do respirador sendo repetido, no mínimo, a cada 12 meses. A carga horária está definida nas
diretrizes de capacitação da Vale Fertilizantes.
Os usuários dos equipamentos de proteção respiratória devem ser instruídos durante o treinamento
prático a proceder quanto à verificação da vedação do respirador, imediatamente após a sua colocação
sobre a face e antes de adentrar a área de risco ou mesmo iniciar atividades que requeiram a sua
utilização.
Os testes devem ser realizados com pressão positiva e de pressão negativa conforme descritas abaixo:
Este procedimento pode ser usado com os respiradores purificadores de ar ou de adução de ar,
equipados com coberturas das vias respiratórias com contato facial. É difícil fazer esta verificação nos
respiradores sem válvula.
As aberturas de entrada de ar (filtros) são bloqueadas completamente pela palma da mão ou pela
colocação de um selo na entrada do filtro químico ou mecânico, ou estrangulando a traquéia ou
mangueira. O usuário deve inalar suavemente e segurar a respiração. Se a peça facial aderir ao rosto,
pode-se afirmar, com razoável segurança, que a vedação da peça facial é satisfatória.
Este procedimento pode ser usado em respiradores com cobertura das vias respiratórias com contato
facial e que contenham válvula de inalação e de exalação.
A válvula de exalação, ou traquéia, ou ambas, são bloqueadas e o usuário deve exalar suavemente. A
vedação será considerada satisfatória quando o usuário sentir ligeira pressão dentro da peça facial e
não conseguir detectar nenhuma fuga de ar na zona de vedação em ter a peça facial e o rosto.
Os usuários de equipamentos de proteção respiratória devem ser submetidos aos ensaios de vedação
para verificar se o respirador fornecido proporciona uma vedação satisfatória ao rosto.
Estes ensaios são realizados em ambientes livres de qualquer contaminante atmosférico, devendo ser
previamente verificado e registrado no Anexo 7 - Check List para Verificação do Local do Ensaio de
Vedação, além de proporcionar condições de acomodar os acessórios necessários aos ensaios.
O ensaio deverá ser registrado no Anexo 9 - Formulário de Ensaio de Vedação (Teste Qualitativo), e
posteriormente arquivado no dossiê do empregado.
O controle do ensaio de vedação deverá ser realizado conforme o Anexo 6 – Controle do ensaio de
vedação.
Requisitos mínimos devem ser seguidos para a entrega do EPR nas unidades:
Os responsáveis pela entrega dos EPR devem proceder da seguinte forma durante a entrega:
Devem ser fornecidos ao usuário, EPR testados e aprovados que constem na lista de fabricantes
homologados pela Vale Fertilizantes;
OBS: Caso o usuário não tenha realizado o ensaio de vedação, entregar o EPR especificado para a
função. Na sequência o responsável pela entrega deve notificar a gerência, e esta encaminhar o usuário
para a realização do ensaio de vedação.
Estes são procedimentos gerais para entrega do EPR. O administrador do programa poderá definir e
implementar procedimentos específicos para a entrega dos EPR na unidade.
A unidade poderá adquirir apenas EPR que contenham instruções impressas contendo, no mínimo as
seguintes informações:
Finalidade a que se destina;
A unidade deve estabelecer um monitoramento apropriado e periódico das áreas de trabalho e dos
riscos ambientais a que estão expostos os empregados aos agentes químicos conforme orientações do
PGS-3209-46-22 - Programa de gerenciamento de higiene ocupacional e PGS-3209-46-23 - Relatório
Técnico dos Agentes Ambientais. Estas avaliações quantitativas devem ser registradas no anexo 10 -
Formulário de Seleção de Equipamentos de Proteção Respiratória por Função.
O empregador deverá permitir que o empregado deixe a área de risco por qualquer motivo relacionado
com seu uso. Essas razões podem incluir, mas não se limitam às seguintes:
- lavar o rosto e a peça facial do respirador, sempre que necessário, para diminuir a irritação da pele;
As ações deste programa devem estar presentes no Anexo 8 - Cronograma de Ações do PPR que
define o seu desenvolvimento, sendo atualizado anualmente, definindo-se novas ações.
Neste cronograma estão definidas as ações, os responsáveis e os prazos para a sua realização, sendo
objeto de verificação durante a avaliação anual.
O Administrador do programa deve buscar os meios necessários para que o programa seja avaliado
anualmente para a verificação de sua eficácia. Nesta avaliação todas as suas etapas serão analisadas,
promovendo os ajustes necessários e a geração de plano de ações para a sua adequação.
A avaliação anual deverá ser realizada utilizando o Anexo 5 - Formulário de Avaliação do PPR.
Assegurar a prevenção e proteção dos empregados contra riscos respiratórios inseridos nos ambientes
de trabalho.
7. ANEXOS
Nº: PGS-3209-46-47
DIRETRIZES PARA O PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (PPR) Pág.: 15 de 16
Anexo 2 – Procedimento para ensaio de vedação através do ensaio qualitativo com aerossol em
solução
Anexo 3 – Procedimento de limpeza e higienização de respiradores com manutenção
Anexo 4 – Especificação técnica de respiradores (Cadastro dos EPR’s)
Anexo 5 – Formulário de Avaliação do PPR
Anexo 6 – Controle de Ensaio de Vedação
Anexo 7 – Check-list para verificação do local do ensaio de vedação
Anexo 8 – Cronograma de Ações do PPR
Anexo 9 – Formulário de Ensaio de Vedação (Teste quantitativo)
Anexo 10 – Formulário de Seleção dos EPR X Função X Avaliação Ambiental
Anexo 11 – Documento base para o PPR
8. ELABORADORES
DEFINIÇÕES:
Verificação de vedação: ensaio realizado pelo usuário com a finalidade de verificar se o respirador está
selado corretamente do rosto;
Respirador semifacial com manutenção: peça facial que cobre a boca e o nariz, e se apóia sob o
queixo, sendo possível à substituição de componentes avariados, bem como possibilita o processo de
limpeza e higienização.
Respirador semifacial sem manutenção: peça facial que cobre a boca e o nariz, e se apóia sob o
queixo. Constituída, parcial ou totalmente, de material filtrante. Mais comumente conhecido por máscara
descartável. Podendo ser classe PFF1, PFF2 ou PFF3.
DESCRIÇÃO:
a) Coloque o respirador no rosto e posicione a tira plástica do elástico superior sobre a cabeça.
b) Para tirante deslizante, coloque o tirante superior sobre a cabeça enquanto segura o tirante inferior.
Deslize a peça facial sobre o tirante ajustando-a ao seu rosto.
c) Para ambos os tirantes: Encaixe os elásticos inferiores (de baixo) ligando as presilhas atrás do
pescoço.
d) Puxe as extremidades dos elásticos. Primeiro as superiores, depois as inferiores. Ajuste o respirador
e certifique-se de que está bem vedado e com boa visibilidade.
e) Verificação da vedação: Teste de pressão positiva coloque a palma da mão sobre a válvula de
exalação e assopre suavemente algumas vezes. A peça facial deverá se expandir sem ocorrer
vazamento.
f) Verificação da vedação: Teste de pressão negativa coloque o polegar no centro do filtro de maneira
que impeça a entrada de ar. Inspire suavemente. A peça facial deverá colapsar no rosto do usuário.
Estes são procedimentos básicos para colocação de respirador com manutenção. O administrador do
programa poderá incluir procedimentos adicionais que achar necessário neste anexo.
2. PASSOS PARA A COLOCAÇÃO DOS RESPIRADORES SEM MANUTENÇÃO
a) Segure o respirador na palma da mão, com a espuma interna na direção da ponta dos dedos. As tiras
elásticas devem ficar soltas e para baixo.
b) Leve o respirador ao rosto cobrindo a boca e o nariz. Puxe o elástico de cima, passando-o pela cabeça
e ajustando-o acima das orelhas.
c) Depois faça o mesmo com o elástico inferior, ajustando-o na nuca. Posicione o respirador no rosto de
modo a permitir um bom campo visual.
d) Com dois dedos de cada mão, Pressione o grampo de ajuste nasal com os dedos de forma a moldá-lo
ao seu formato de nariz. Isto lhe garantirá um bom ajuste.
e) Para verificar a vedação, coloque as mãos na frente do respirador e sopre fortemente. O ar não deve
vazar pelas laterais. Caso isto aconteça, reinicie a colocação do respirador até conseguir um bom ajuste.
f) Para retirá-lo, comece pelo elástico abaixo das orelhas, passando-o pela cabeça. A seguir, proceda da
mesma forma com o outro elástico.
Estes são procedimentos básicos para colocação de respirador com manutenção. O administrador do
programa poderá incluir procedimentos adicionais que achar necessário neste anexo.
PROCEDIMENTO PARA “ENSAIO DE
VEDAÇÃO” ATRAVÉS DO ENSAIO Anexo 2 do PGS-3209-46-47 Pág.: 1 de 4
QUALITATIVO COM AEROSOL EM
SOLUÇÃO
DEFINIÇÕES:
Verificação de vedação: ensaio realizado pelo usuário com a finalidade de verificar se o respirador está
selado corretamente do rosto;
Operador do ensaio: pessoa encarregada de instruir o usuário quanto às ações a serem feitas durante o
ensaio e conduzir os procedimentos descritos neste documento;
Peça facial: parte do equipamento de proteção respiratória que cobre as vias respiratórias, podendo, ou
não, proteger os olhos;
Respirador: equipamento que visa a proteção do usuário contra inalação de ar contaminado e em alguns
modelos para ambientes com deficiência de oxigênio;
DESCRIÇÃO
INFORMAÇÕES GERAIS
O operador do ensaio deve diariamente, antes de iniciar os ensaios de vedação, verificar se o ambiente
utilizado para os ensaios está isento de contaminantes que podem comprometer o resultado dos ensaios
de vedação a serem realizados. Deverá preencher Anexo 10 - Check-list para verificação do local do
ensaio de vedação.
Deve ser permitido ao usuário escolher o respirador mais confortável, entre vários tamanhos e
diferentes fabricantes;
Antes de definir a opção deve-se mostrar ao usuário como colocar, posicionar na face e como ajustar
a tensão dos tirantes (fazer este passo em frente ao espelho);
Informar ao usuário que a Vale Fertilizantes está procurando escolher o respirador que proporciona
maior vedação, e que existem respiradores com dimensões e formatos diferentes, onde se for usado de
modo adequado, proporcionará um ajuste perfeito;
O usuário deve colocar os respiradores no rosto, eliminando as opções que não ofereçam um ajuste
perfeito;
As peças faciais mais confortáveis são separadas, e aquela que preliminarmente se mostrar mais
confortável deve ser colocada e usada por 5 minutos, no mínimo, para confirmação. Todos os ajustes
devem ser realizados pelo próprio usuário, sem assistência ou ajuda da pessoa que conduz o ensaio, ou
de outra pessoa. A avaliação de conforto deve ser discutida considerando os pontos indicados no item a
seguir. Se a pessoa não está habituada a usar aquele tipo de respirador, deve ser orientada a colocar o
respirador algumas vezes e fazer os ajustes dos tirantes todas às vezes, de modo que encontre a tensão
correta dos tirantes;
Avaliar o conforto do usuário, discutindo os pontos a seguir, dando a ele, porém, tempo suficiente
para que possa fazer suas observações:
Posição do respirador no osso nasal;
Compatibilidade com EPI para proteção ocular e auditiva;
Facilidade na comunicação;
Posição do respirador na face e sua verificação.
Verificar se o respirador é adequado, observando os seguintes pontos:
Ajuste no queixo bem-feito;
Tensão adequada dos tirantes, de modo a evitar pressão exagerada sobre a face;
Ajuste correto no osso nasal.
Respirador de tamanho apropriado à distância entre o osso nasal e o queixo;
Tendência de a peça facial se deslocar;
Auto-observação no espelho para avaliar o ajuste e a posição do respirador na face.
Solicitar ao usuário para verificar a vedação, seja pelo método da pressão negativa ou positiva (ver
Procedimento para “Verificação de vedação”). Antes de verificar essa vedação, deve-se fazer com o
respirador se acomode ao rosto, solicitando que o usuário movimente a cabeça para os lados e de cima
para baixo, enquanto respira devagar, mas profundamente. Se a verificação reprovar o respirador, deve
ser escolhida outra peça facial, e os procedimentos repetidos.
Não deve ser feito o ensaio de vedação em usuários que apresentem pêlos na face, ou outras
características faciais que interfiram na vedação da peça. Qualquer aparelho que interfira no ajuste do
respirador deve ser removido;
Se, durante os exercícios, a pessoa apresentar dificuldades de respiração, ele deve retornar ao
médico para verificar se tem condições de usar o respirador durante a execução de tarefas que exijam o
uso deste EPI;
Se o usuário julgar a vedação do respirador inaceitável, o usuário selecionará outra peça facial para
ser ensaiada;
Antes de iniciar o ensaio de vedação, informar ao usuário sobre os procedimentos, inclusive os
exercícios que deve realizar, e sobre suas responsabilidades durante a realização do ensaio;
Durante o ensaio de vedação, o usuário do respirador deverá usar também outros equipamentos de
proteção individual que irá utilizar no desempenho de suas atividades.
EXERCÍCIOS
Durante o ensaio o usuário deverá realizados os exercícios descritos abaixo:
Respirar normalmente. O usuário, na posição normal (pessoa de pé, em posição ereta com os braços
estendidos ao longo do corpo e olhando para frente), sem falar, deve respirar normalmente;
Respirar profundamente. O usuário, na posição normal, deve respirar devagar e profundamente, mas
sem hiperventilar;
Mover a cabeça de um lado para outro. O usuário, de pé, sem sair do lugar, deve mover a cabeça
completamente, devagar, de um lado para outro. Manter momentaneamente a cabeça parada em cada
extremidade enquanto inala em cada lado. Não deixar o respirador bater nos ombros;
Mover a cabeça para cima e para baixo. O usuário, de pé, sem sair do lugar, deve movimentar
devagar a cabeça para cima e para baixo. Inalar somente enquanto a cabeça esteja voltada para cima
(olhando para o teto). Não deixar o respirador bater no queixo;
Falar. Ler devagar um trecho indicado, ou falar de modo que o condutor do ensaio ouça claramente;
Curvar-se, o usuário deve tentar tocar os pés com as mãos. Este exercício pode ser substituído por
corrida lenta, no mesmo lugar, quando o ensaio de vedação não permitir o movimento de curva-se;
Respirar normalmente, como no 1º exercício.
Obs: Cada exercício deve ter duração de um minuto. No fim do ensaio de vedação o usuário deve ser
inquirido sobre o conforto e, se julgar que é inaceitável, deve escolher outro respirador e repetir os
procedimentos indicados. Iniciada a série de exercícios não é permitida reajustar o respirador. Qualquer
reajuste invalida o ensaio, e ele deve ser repetido.
DEFINIÇÕES
Respirador com manutenção: equipamento que visa à proteção do usuário contra a inalação de ar
contaminado, e em alguns modelos com suprimento de ar, sendo possível à substituição de componentes
avariados, bem como possibilita o processo de limpeza e higienização;
Peça facial inteira: peca facial que cobre a boca, nariz e os olhos, e se apóia sob o queixo;
Filtro Mecânico: parte do equipamento de proteção respiratória destinado a purificar o ar inalado, retêm
partículas em suspensão no ar. Podendo ser de classe P1, P2 ou P3;
Filtro Químico: parte do equipamento de proteção respiratória destinado a purificar o ar inalado, retêm
gases e vapores contidos no ar. Podendo ser de classe FBC, classe 1, classe 2 ou classe 3.
DESCRIÇÃO
PASSOS PARA A HIGIENIZAÇÃO E LIMPEZA DOS RESPIRADORES COM MANUTENÇÃO
o Remover filtros mecânicos e químicos. Em caso de peça facial inteira, desmontar a peça facial, isto
é, remover o diafragma de voz, membrana das válvulas, válvulas de demanda e qualquer outro
componente recomendado pelo fabricante. Descartar ou reparar qualquer componente com defeito;
o Lavar a cobertura das vias respiratórias com uma solução aquosa de detergente neutro a 43º C, ou
com a solução recomendada pelo fabricante. Usar escova para remover a sujeira. Não usar escova com
fios metálicos.
o Enxaguar com água morna limpa (no máximo 43ºC), preferivelmente água corrente;
o Quando o detergente não contiver agentes desinfetantes, os componentes do respirador devem ficar
por 2 (dois) minutos numa solução de hipoclorito (50 ppm de cloro) preparada pela mistura de
aproximadamente de 1ml de água sanitária em 1 litro de água a 43ºC;
o Enxaguar bem os componentes com água morna (43º C), preferivelmente em água corrente.
Escorrer. É importante enxaguar bem, pois o desinfetante que secar na peça poderá provocar
dermatites. Além disso, a não remoção completa desses agentes pode causar deterioração da borracha
ou provocar corrosão das partes metálicas;
o Os componentes devem ser secos manualmente com o auxílio de pano de algodão seco, que não
solte fios;
o Montar novamente a peça facial e recolocar os filtros, se necessário;
o Verificar se todos os componentes do respirador estão funcionando perfeitamente, substituir quando
necessário.
Observação: Este anexo contempla procedimentos básicos para limpeza e higienização dos EPR. O
administrador do programa deverá incluir procedimentos adicionais conforme Manual de Seleção dos
Respiradores da Fundacentro, Instruções Técnicas dos fabricantes do EPR e/ou itens que achar
necessário neste anexo.
Especificação técnica de respiradores Cadastro de Equipamentos
de Proteção Respiratória - EPR Anexo 4 do PGS-3209-46-47
Rev:00
31/08/2012
Anexo 5
PGS-3209-46-47
REGISTROS DA AUDITORIA
Assinaturas referentes
DADOS ao responsáveis pela auditoria
DA AUDITORIA
Segue abaixo os dados referentes á auditoria do PPR - Programa de Proteção Respiratória
AUDITOR LÍDER: AUDITOR: ACOMPANHANTE:
nome auditor líder 0 nome auditor 0 nome acompanhante 0
COMPLEXO: DATA DA AUDITORIA: AVALIAÇÃO DE EFICÁCIA DO ANO DE:
LEGENDA:
INACEITÁVEL
I 50 0 NÃO APLICÁVEL
I -LEGENDA:
ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA ......................................................................... 0
A legenda abaixo é alterada de acordo com o item informado acima
0 - 20 O
EXISTE PROCEDIMENTO ESCRITO SOBRE PONTOS
PPR? ALGUMAS DEFICIÊNCIAS 31 - 40 PONTOS
41 - 50 PONTOS PONTUAÇÃO
OS PROCEDIMENTOS ESCRITOS FAZEM REFERÊNCIA A:
21 - 30 PONTOS
RECONHECIMENTO DOS RISCOS E CRITÉRIOS DE MEDIDA (LIMITES DE EXPOSIÇÃO - LE, AMOSTRAGEM) abaixo estão estratificadas as pontuações referentes à cada item
CRITÉRIO DE SELEÇÃO DE RESPIRADOR? ATENDIMENTO
INACEITÁVEL USO DE RESPIRADORES COM CERTIFICADO DE APROVAÇÃO?
TREINAMENTO E REGULARIDADE NA RECICLAGEM?
ENSAIOS DE VADAÇÃO E REGULARIDADE A REPETIÇÃO? ACEITÁVEL
POLÍTICA SOBRE USO DE BARBA E OUTROS FATORES QUE INFLUEM NA VEDAÇÃO?
DISTRIBUIÇÃO DOS RESPIRADORES AOS USUÁRIOS?
PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO?
AVALIAÇÃO MÉDICA DOS USUÁRIOS?
SÉRIAS DEFICIÊNCIAS
CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DO PPR?
A AUTORIDADE E A RESPONSABILIDADE PELO PPR É ATRIBUÍDA A UMA SÓ PESSOA?
O ADMINISTRADOR DO PROGRAMA TEM CONHECIMENTOS SUFICIENTES DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA?
EXISTEM RECURSOS FINANCEIROS SUFICIENTES PARA CADA ITEM (TREINAMENTO, EQUIPAMENTOS, ETC.)?
50 0
TODAS AS SUBSTÂNCIAS TÓXICAS EXISTENTES NA EMPRESA FORAM LISTADAS, BEM COMO O USO DE CADA UMA DELAS?
AS SUBSTÂNCIAS TÓXICAS EM USO FORAM IDENTIFICADAS E A CONCENTRAÇÃO FOI DETERMINADA DE MODO APROPRIADO?
FORAM DETERMINADAS, NO ÚLTIMO ANO, OU COM UMA FREQUÊNCIA ADEQUADA, AS CONCENTRAÇÕES DOS CONTAMINANTES? (CONFIRMAR AS INFORMAÇÕES, CONSULTANDO OS LAUDOS)?
É CONHECIDO O LIMIAR DE ODOR, SE APLICÁVEL, DAS SUBSTÂNCIAS LISTADAS NO ITEM A? ATENDIMENTO
É CONHECIDO O LIMITE DE EXPOSIÇÃO, OU OUTROS ÍNDICES DA TOXICIDADE DAS SUBSTÂNCIAS LISTADAS NO ITEM A?
A CONCENTRAÇÃO IPVS DAS SUBSTÂNCIAS LISTADAS NO ITEM A É CONHECIDA?
É CONHECIDO O POTENCIAL DE IRRITAÇÃO DOS OLHOS DAS SUBSTÂNCIAS LISTADAS NO ITEM A?
FORAM IDENTIFICADOS OS TRABALHADORES, POR ATIVIDADE, BEM COMO AS CARACTERÍSTICAS DAS TAREFAS, DURAÇÃO, FREQUÊNCIA E DEMANDA FÍSICA?
SÃO CONHECIDAS AS CONDIÇÕES DE TEMPERATURA, UMIDADE RELATIVA E PRESSÃO DO AMBIENTE?
É CONHECIDO O NÍVEL DE ESFORÇO EM CADA ATIVIDADE?
TODOS OS ESPAÇOS CONFINADOS FORAM IDENTIFICADOS?
55 0
EXISTE UM CRITÉRIO LÓGICO PARA SELECIONAR A CLASSE APROPRIADA DE RESPIRADOR PARA CADA SITUAÇÃO DE RISCO?
NO CRITÉRIO DE SELEÇÃO CONSTAM OS ITENS?
RISCO DE INCÊNDIO?
DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO? ATENDIMENTO
USO EM EMERGÊNCIAS?
CONCENTRAÇÃO MÉDIA DOS CONTAMINANTES?
SITUAÇÕES IPVS?
IRRITAÇÃO DOS OLHOS?
FATOR DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDO?
NATUREZA DOS CONTAMINANTES (POEIRA, NÉVOA, FUMOS, GÁS, VAPOR)?
TAMANHO DAS PARTÍCULAS CONTENDO SÍLICA CRISTALIZADA?
USO SOMENTE PARA ESCAPE?
AS PROPRIEDADES DE ALERTA DAS SUBSTÂNCIAS ESTÃO ABAIXO DO LE?
É CONHECIDA A VIDA ÚTIL DOS FILTROS QUÍMICOS?
SE EXISTEM MISTURAS DE CONTAMINANTES, QUAL É O LE UTILIZADO?
É CONHECIDA A INFLAMABILIDADE DOS CONTAMINANTES (LIMITE INFERIOR DE EXPLOSIVIDADE - LIE)?
EFEITOS À SAÚDE DEVIDO A SUPEREXPOSIÇÃO?
95 0
IV - TREINAMENTO ......................................................................... 0
60 0
130 0
45 0
EXISTE QUESTIONÁRIO MÉDICO PARA VERIFICAR SE O USUÁRIO TEM CONDIÇÕES FISIOLÓGICAS DE USAR AQUELE TIPO DE RESPIRADOR?
A FUNÇÃO PULMONAR DO USUÁRIO DO RESPIRADOR É VERIFICADA NO INÍCIO E MONITORADA REGULARMENTE (ANUALMENTE, NO MÍNIMO)?
SE OCORREM RESULTADOS ANORMAIS, O USUÁRIO É ENCAMINHADO A UM MÉDICO ESPECIALISTA EM SAÚDE OCUPACIONAL?
PARA AVALIAR O DESEMPENHO PULMONAR É OBEDECIDO ALGUM PROCEDIMENTO PADRONIZADO? ATENDIMENTO
20 0
455 0
Rev:00
31/08/2012
CONTROLE DE ENSAIO DE VEDAÇÃOAnexo 6 do PGS-3209-46-47
Rev:00
31/08/2012
CHECK-LIST PARA VERIFICAÇÃO DO LOCAL DO ENSAIO DE VEDAÇÃO
Anexo 7 do PGS-3209-46-47 Pág.: 1 de 1
IDENTIFICAÇÃO:
Local: Data: / / Horário: :
2. CONDIÇÕES VERIFICADAS
Condições Situação
no ensaio.
usuário
Obs.: Qualquer resposta “SIM” impede o uso do local para o ensaio de vedação
3. AVALIAÇÃO FINAL:
[UNIDADE/COMPLEXO] - [GERÊNCIA]
Cronograma de Ações do PPR - Programa de Proteção Respiratória
Responsável pela atualização: Data da atualização: Anexo 8 do PGS-3209-46-47 Ações referente a Avaliação de eficácia do ano de:
NOVEMBRO
DEZEMBRO
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
FEVEREIRO
MARÇO
MAIO
JUNHO
JULHO
PROGRAMAÇÃO
ABRIL
JANEIRO
ITEM DA AVALIÇAÕ DE EFICÁCIA
QUEM?
STATUS DA AÇÃO ?
(DESCREVER O NOME OBSERVAÇÕES
O QUE FAZER ? ONDE? (CONCLUÍDA,
DO RESPONSÁVEL PELO PORQUÊ ? COMO ? (INSERIR OBSERVAÇÕES
(DESCRIÇÃO DA AÇÃO PARA ADEQUAÇÃO AO ITEM) EM ANDAMENTO E
GERENCIAMENTO DA RELACIONADAS AO ITEM)
PENDENTE)
AÇÃO)
R
31/08/2012
Rev:00
FORMULÁRIO DE ENSAIO DE VEDAÇÃO (TESTE QUALITATIVO)
Anexo 9 do PGS-3209-46-47 Pág.: 1 de 1
1. IDENTIFICAÇÃO:
NOME: MATRÍCULA: DATA:
PROCESSO:
CARGO:
2. EQUIP. UTILIZADO:
SUBSTÂNCIA UTILIZADA NO ENSAIO : ( ) SACARINA ( ) BITREX ( ) OUTRA
3.1 – Tipo: Semi facial Facial inteira 3.2 – Tamanho do respirador: ÚNICO G M P
Sim Não
Respiração normal
Respiração profunda
Respiração normal
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rev:00
31/08/2012
DOCUMENTO BASE DO PPR Anexo 11 do PGS-3209-46-47 Pág.: 1 de 19
Neste anexo está estruturado dados gerais constantes no PGS-3209-46-47 - DIRETRIZES PARA O
PROGRAMA DEPROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (PPR). O administrador do programa deverá incluir
procedimentos e itens específicos da unidade, baseando-se no Manual de Seleção dos Respiradores da
Fundancentro e INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01 DE 11/04/1994 DO MTE.
Os Programas de Proteção Respiratória (PPR) da Vale Fertilizantes e suas contratadas deverão ser
baseados no modelo proposto pelo PGS-3209-46-47 - DIRETRIZES PARA O PROGRAMA
DEPROTEÇÃO RESPIRATÓRIA. A estrutura documental do PPR deverá conter no mínimo os itens
abaixo:
1- INTRODUÇÃO
2- OBJETIVOS
SUBÍTENS DESCRITOS ABAIXO:
2.1- GERAL
2.2- OBJETIVOS ESPECÍFICOS
3- RESPONSABILIDADES
SUBÍTENS DESCRITOS ABAIXO:
4- ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA
8- TREINAMENTO
[Unidade / Complexo]
[Gerência]
[Departamento]
ANEXOS PPR
PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
1- CRONOGRAMA DE AÇÕES
2- PROCEDIMENTOS
2.1- PROCEDIMENTO PARA COLOCAÇÃO DE RESPIRADOR SEMIFACIAL COM MANUTENÇÃO
3- REGISTRO DE EVIDÊNCIAS
3.1- SELEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA x FUNÇÃO X AVALIAÇÃO
AMBIENTAL
2- PROCEDIMENTOS