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3. Para quem devem ser produzidos e distribuídos os bens? – Para quem são os bens que se
produzem? Como é repartida a totalidade do Produto Nacional entre os indivíduos e as
famílias? A distribuição da riqueza nas economias de mercado ou mistas é feita pelos salários
pagos aos trabalhadores, rendas pagas aos proprietários e os juros aos capitalistas. Os lucros
são para os empresários.
Teoria Económica do Estado
O Estado reduz cada vez mais a sua actividade como produtor de bens coletivos como estradas,
edifícios. Na saúde, na educação, na Segurança Social, na defesa nacional, o estado necessita
de financiamento. Que meios vai utilizar para fazer face ao défice desses bens? Participar nas
áreas da saúde, nas áreas da educação… Como se faz a produção em termos de custos? O
estado cada vez mais é um estado regulador. Pelo contrário, o estado produtor é um estado
que proporciona determinados meios. Pelo contrário, o estado regulador é aquele que tem por
objetivos a defesa dos direitos dos cidadãos, a defesa da concorrência, a justiça social, a
estabilidade de preços, o equilíbrio orçamental. Cada vez mais a tendência é termos um estado
regulador.
Conceitos:
Oligopólio – várias empresas em competição. A correcção seria aumentar/incrementar
o oligopólio (que é sempre uma situação desejável).
Externalidades – verificam-se externalidades sempre que empresas ou pessoas
impõem custos ou benefícios a outras sem que estes recebam qualquer indemnização
ou efetuem o devido pagamento.
Externalidade Negativa – poluição de um rio
Externalidade Positiva – implantação de uma faculdade em Bragança
Redistribuição pode ser interna ou externa (dentro ou fora do país)
Necessidades Económicas
As necessidades humanas constituem a causa de toda a actividade económica. Mesmo
as necessidades públicas têm base humana. Mesmo pelo facto de serem satisfeitas
pelos corpos sociais, num estado social as sensações de carência são mais agravadas.
Por necessidades entenda-se um estado psicológico de insatisfação e no seu corpo
integram-se 4 itens:
1º Insatisfação psicológica;
2º Conhecimento da existência do meio suscetível de a fazer cessar;
3º Determinação de possuí-lo;
4º Acessibilidade a esse meio.
A necessidade pode-se definir como o desejo de alcançar um meio de fazer cessar uma
situação desagradável ou de provocar uma sensação agradável. As necessidades podem ser
essenciais ou primárias porque são fundamentais ou de
existência. Resultam da natureza do organismo humano. A sua satisfação é
indispensável. Pode estar na causa da vida ou morte.
Necessidades secundárias ou de civilização não são essenciais à sobrevivência humana.
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BENS ECONÓMICOS
Bens Livres – são aqueles que são obtidos sem esforço
Bens Económicos – são todos os objetos que se reputem adequados à satisfação de
uma necessidade que seja acessível, disponível e raro.
Bens Imateriais ou Serviços – Frequentemente as necessidades são satisfeitas por
serviços também designados por bens imateriais. Ex.: a aula de economia ou a
consulta de um advogado.
BENS COMPLEMENTARES
São adequados à satisfação de necessidades apenas quando aplicados conjuntamente
com outros bens (Ex.: automóvel mais pneus; automóvel mais gasolina).
Os dois bens influenciam-se mutuamente, tanto quanto à sua respetiva produção,
como ao respetivo preço.
A Utilidade Total de um bem é o somatório das doses empregadas até atingir o ponto
de saciedade / satisfação (Ex.: 4 copos de água ao todo).
A Utilidade Marginal de um bem é a utilidade da última dose de um bem empregado
na satisfação de uma necessidade ou a utilidade da última dose de um bem disponível
para a satisfação de uma necessidade.
A intensidade da necessidade tende a diminuir à medida que são aplicadas à
respetiva satisfação doses sucessivas do bem.
Custo Económico
A utilidade dos Bens Económicos tem o seu reverso no respetivo custo de aquisição.
Quando os bens nada custam a adquirir, trata-se de bens livres (ar). O custo de um
bem económico é constituído pelas renúncias, pelo cansaço, pelos sofrimentos que o
homem tem de suportar para adquirir esse bem. No custo integram-se dois elementos:
um positivo e um negativo. O positivo corresponde à energia despendida para a
obtenção do bem. O negativo, que corresponde à renúncia a prazeres, que o esforço
desenvolvido impõe. É, portanto, o somatório destas situações cativas e passivas que
que constitui o custo económico. Tal como a utilidade, o custo também é subjetivo
variando de indivíduo para indivíduo segundo a sua aptidão física e a sua conformação
psicológica. A desutilidade é a sensação de pena que geralmente acompanha o
desenvolvimento de uma actividade orientada para a produção de bens económicos. A
sua variação em relação à utilidade é contrária, ou seja, a desutilidade aumenta à
medida do esforço continuado/empregue com vista à satisfação de uma necessidade.
Valor Económico
Por valor entende-se uma apreciação ou juízo de um sujeito económico sobre um determinado
bem. Tal juízo há-se depender do custo e da utilidade conjuntamente. Os economistas
clássicos, como Adam Smith, rejeitaram a explicação do valor através da ideia de utilidade. De
entre os economistas clássicos, David Ricardo acrescentou outras ideias inovadoras. Desde logo
dividindo os bens em bens reprodutíveis e bens não reprodutíveis.
Quanto aos bens não-reprodutíveis, como por exemplo as obras de arte como por exemplo
pinturas em que o seu valor dependeria da sua raridade como também do valor e dos gastos
para aqueles que as desejassem possuir. O valor aqui dependerá da raridade e do desejo de
possuir o bem, da utilidade esperada. Tratando-se de bens reprodutíveis, na produção de
novas unidades, apesar do custo é possível distinguir o valor corrente do valor normal. O valor
corrente seria aquele fixado no mercado pelo encontro da oferta com a procura. O valor
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normal seria aquele que coincide com o custo de produção, somatória das rendas pagas aos
proprietários, dos juros pagos aos capitalistas e dos salários pagos aos trabalhadores.
Atendendo ao facto do custo de produção não ser igual para todos, David Ricardo afirma que o
valor se há coincidir com o mais elevado custo de produção porque quem produz mais caro
não pode vender abaixo desse custo. Segundo os clássicos, o valor normal dos bens produzidos
seria o somatório dos valores dos factores de produção.
Economia Medieval
Cristianismo e as suas conceções – O Cristianismo alargou e transformou as
conceções económicas dos povos convertidos. Pelo seu ideal, de desprendimento das
riquezas materiais, trouxe conselhos quanto à perfeição pela pobreza, a cristandade
pela obediência a São Tomás de Aquino, tendo em atenção as doutrinas do justo preço
e do justo salário.
FISIOCRATISMO / FISIOCRACIA
Pensamento fisiocrata (Quesnay)
Os fisiocratas viram na liberdade económica a condição essencial para a prosperidade
dos povos e na intervenção estadual a causa do seu empobrecimento. Os fisiocratas
viram na ordem natural divina a felicidade de todos os homens. Segundo eles a
sociedade é composta por três classes sociais: a classe produtiva, a classe dos
proprietários e a classe estéril.
A classe produtiva é constituída por aqueles que cultivavam a terra porque desta
provinha toda a riqueza.
A classe proprietária seria constituída pelos donos das terras e dos outros meios de
produção.
A classe estéril incluía todos aqueles que se dedicavam a todas as outras actividades
alheias da agricultura (como por exemplo o comércio, a indústria, transportes).
Não significa que estas não sejam necessárias, mas o que são é alheia à terra. Não
criam riqueza nova. Apenas de agricultura provinha o rendimento, uma riqueza nova,
um produto conjunto do trabalho do produtor e da força da natureza. O excedente da
produção agrícola sobre as despesas necessárias a essa produção foi designado por
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Frederico List: também se insurgiu contra o liberalismo defendida contra a Inglaterra, pois só
ela teria apenas vantagens com o liberalismo económico. Pelo contrário, as estruturas alemãs
ficariam condenadas à estagnação. Defendeu um proteccionismo aduaneiro e educativo. Isto é,
permitir que a indústria nacional se possa desenvolver e crescer, e quando todos os países
tiverem na quarta fase de desenvolvimento, defende então a livre cambismo. Defendeu
também os factores de assegurar a continuidade do ritmo de produção, o que diz respeito não
só aos bens imateriais, mas também instituições políticas, jurídicas, porque achou inaceitável a
construção de Adam Smith que se cingia aos bens materiais e considerou improdutivos os
professores, os médicos, os cientistas, os investigadores que embora não produzam bens
materiais concorrem para o desenvolvimento das forças produtivas de uma nação. As
indústrias alemãs teriam que ser protegidas por partes barreiras aduaneiras até alcançarem um
nível suficiente para fazer face à concorrência de outros Terceiros Estados, como por exemplo,
a Inglaterra. Para List, as leis de um estado, a ciência, as artes, a religião e as condições de
segurança constituem forças produtivas de uma nação das quais dependerá todo o
desenvolvimento económico. Não rejeitou de todo o cambismo, mas viu nele uma meta a
atingir pelas nações depois de altamente industrializadas.
Socialismo utópico: O ideal socialista não data do século XIX assentando na substituição da
propriedade privada pela propriedade colectiva. É de todos os tempos. Alguns defenderam
aquele ideal em consequência de um certo entendimento quanto a melhorar forma de atingir
e o equilíbrio na sociedade. Para outros, por sentimento de inveja e da consciência da própria
mediocridade que lhe tornaria gratas as situações igualitárias, mesmo que estas tivessem que
implicar baixos níveis de bem-estar material, o que era importante era a situação igualitária
entre todos. Este ideal socialista é muito antigo, admite-se até que tenha dominado algumas
sociedades primitivas embora aí se confunda com a colectivização.
numa determinada altura através de uma vida revolucionaria iriam tomar conta dos meios de
produção tornando a sociedade igualitária.
Teorias. Eficácia marginal do capital: Keynes admitiu que em certos momentos, o Estado devia
concentrar em si, poderes e funções mais extensas. A eficácia marginal do capital exprime a
relação entre a taxa de juro ou desconto foram baixas, os comerciantes e os industriais
obteriam dos investimentos realizados, créditos superiores aos juros que têm de pagar,
alcançando assim uma margem de lucro. Se a taxa for de juro for elevada, os empresários e
comerciantes estariam conscientes do risco que tem de suportar de não conseguirem
rendimentos que cubram os juros e percam a expectativa de lucro e acabaram por não realizar
investimentos. Preferência pela liquidez: São 3 os motivos à preferência pela liquidez:
precaução, especulação e transacção. Transacção: a moeda serve para adquirir bens no futuro;
Precaução: a moeda é conservada para fazer face a necessidades imprevistas; Especulação: a
moeda é conservada para fins especulativos.
Stuart Mill: aceitou as teses de Malthos e David Ricardo, mas com um espirito diferente.
Algumas modificações seriam possíveis introduzir na organização económica da sociedade,
projectou amplas reformas económicas-sociais, preconizou a abolição do salariado que viria a
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Capital em sentido contabilístico: será constituído por um conjunto de bens, cujo valor
mantem-se constante através da respectiva amortização. Este conceito formou-se no plano de
vida das empresas.
Capital fixo: é aquele que é utilizável mais do que uma vez no alto de produção, como por
exemplo, os mecanismos de uma fábrica.
Capital circulante: é aquele que se destrói através da própria utilização, como por exemplo, os
lubrificantes ou combustíveis.
PIB: é a diferença entre os produtos fabricados e as compras das empresas com energias e
matérias-primas.
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Produto Nacional Liquido: subtrai-se ao produto nacional liquido, o valor das depreciações dos
capitais a esta que representa o valor acrescentado pela actividade económica do país.
Produto interno: é o produto que não circula para outro país e vice-versa. Será produto interno
bruto ou liquido consoante tenham sido deduzidos ou não as depreciações do capital.
Preço: é o valor dos bens expresso em unidades monetárias. É a expressão monetária do valor
dos bens. Para existir u mercado de concorrência perfeita, tinha que existir abstenção do
Estado em interferir nos mercados. Atomicidade: quando as condições do mercado se
mostram independentes da conduta isolada de qualquer vendedor ou comprador para um
mercado ser atomístico é necessário o número de vendedores e de compradores mais ou
menos extenso, que qualquer um deles saía do mercado não tem influência no nível geral dos
preços. Fluidez: via existir liberdade de negociação de transacções, não há fluidez, se o Estado
estabelecer limites máximos ou mínimos de preços, nem quando os vendedores e
compradores tiverem estabelecido entendimento quanto ao nível dos preços. Homogeneidade
dos produtos: hoje é uma ilusão, porque cada vez mais existe uma diferenciação dos produtos.
Livre acesso ao mercado: porque é dificultado pela acção da lei que muitas vezes proíbe a
criação de empresas privadas, em determinados sectores básicos da economia. Mobilidade
dos factores de produção, não se efectua com a facilidade que os clássicos defendiam porque
muitas vezes a especialização do trabalho dificulta essa mobilidade provocando uma rigidez na
oferta ao trabalho.
Procura: para um sujeito económico, é a quantidade de bens e serviços que ele quer adquirir
para cuja aquisição tem poder de compra bastante. A procuta varia na razão inversa do preço,
diminui com a subida do preço. Para um comprador racional, as quantidades de bens
procurados variam em função dos preços. Quanto mais baixo forem os preços, mais elevada
será a sua procura. Quanto mais alto forem os preços, mais reduzido será a procura. A procura
varia inversamente às variações do preço. A inalesticidade da procura dá-se em relação a 3
bens: bens de luxo, de valor ou preço alto e essenciais.
Oferta: A oferta diz respeito aos vendedores. É a quantidade de bens e serviços que alguém
quer vender e de que dispõe, enquanto a procura aumenta quando preços baixam e diminuir
quando os preços sobem. Ao contrário, a oferta aumenta quando os preços sobem e descem
quando os preços diminuem. A oferta varia na razão directa das variações dos preços e na
razão inversa das variações da procura. Muitas vezes, os vendedores preferem armazenar os
bens na previsão de melhores preços. O efeito de substituição e de rendimento na oferta são
diferentes. Na oferta, o efeito de substituição e de rendimento são diferentes. O efeito de
substituição levará o vendedor a dar outro destino aos bens quando o preço não é julgado
remunerador. No efeito de rendimento é uma excepção à lei de oferta porque obrigar o
vendedor a vender mais quando os preços descem pela necessidade de obter um certo nível
de rendimentos.
MOEDA: tem 3 funções: não é apenas um instrumento geral de trocas, é procurada como
mercadoria para entesouramento para fins de constituição de reservas líquidas. A moeda tem
3 funções: instrumento geral de troca, funciona como contraprestação de um bem ou serviço;
medida comum de valores, é a expressão monetária do valor dos bens; reservatório de valores,
sempre e imediatamente disponível para qualquer transacção. A primeira moeda que surgiu foi
a moeda metálica. A moeda metálica surge direito à dificuldade da troca directa. Os metais
preciosos não são só modos para fins monetários e pelas suas qualidades intrínsecas, pela sua
raridade, elevada procura, facilidade de transporte e grande valor específico, como também
facilidade de conservação. As operações da moeda acabarem por constituir artes do poder
político. Os príncipes viram os inconvenientes que a cunhagem privada não estabelecia um
ambiente de confiança e pelo contrário viram as vantagens que o exclusivo da cunhagem traria
para o erário público, o poder de cunhar a moeda com a obrigatoriedade de aceitação da
moeda imitida pelo soberano segundo o princípio do curso legal. Ninguém poderia recusar-se a
aceitar essa moeda.
Moeda papel: é a mais comoda, menos expendi osa do que a cunhagem da moeda, a raridade
dos metais preciosos levou à utilização da moeda papel.
Moeda papel representativa: era títulos de créditos que desempenhavam funções monetárias.
Tinha atras de si igual quantidade de depósitos. Surge a seguir a moeda papel fiduciária. Já não
representava os valores inexistentes nos bancos, circulava com base na confiança, tinha uma
cobertura metálica parcial. Os banqueiros começam a emprestar parte do seu depósito aos
industriais e comerciantes, pois os depositantes só levantavam parte dos seus depósitos. O
ouro e a prata estavam inactivos, começaram a emprestar mediante um juro. A moeda
fiduciária alargou o seu volume monetário em circulação, passou haver um excesso de emissão
de moeda, com uma cobertura metálica parcial. Era a regra de um terço, que foi muitas vezes
excedida com uma cobertura metálica inferior a esse um terço, que originou que os portadores
de notas procurassem converter essas notas em metal, não sendo possíveis por parte dos
bancos. Entra-se no regime de inconvertibilidade. A moeda passa a designar-se por papel-
moeda.
Teorias do valor da moeda: quantitativa: a moeda valerá mais, quando mais rara ou menos
abundante for; metalista: a moeda vale o valor intrínseco incorporado nessa mesma moeda.
Atribuíam à moeda, o valor intrínseco do metal precioso incorporado nessa mesa moeda;
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nominalista: a moeda tem o valor que dela própria consta. O valor da moeda correspondia ao
seu valor nominal.
Quase-moeda: são depósitos a prazo ou com pré-aviso. Só algum tempo depois é que se pode
dispor do saldo.
Moeda bancária: são os saldos dos depósitos à ordem, não os depósitos à ordem que estão
sujeitos a sacres sucessivos.
Crédito: ideia de troca de um bem perante por um bem futuro, em que as duas prestações não
são simultâneas. A maior parte das vezes, o crédito assenta na confiança que o devedor
merece ao credor, em razão da qual este realiza uma prestação cuja contrapartida é deferida
no tempo. A noção de crédito pressupõe uma troca. Troca essa que pode ser a pronto, a termo
ou a crédito. Crédito destina-se ao consumo e à produção ou investimento. Os créditos ao
consumo fornecem-se bens presentes, imediatamente utilizáveis ou moeda com a qual eles
podem obter e só mais tarde, em momento posterior pagará em dinheiro ou espécie, o valor
correspondente daqueles bens imediatamente recebidos. Se o devedor não for empresário
industrial, nem agricultor, presume-se que o crédito se destina ao consumo. Credito à
produção, orienta-se para os investimentos daqueles empresários que não dispõe de capitais
suficientes para os planos de produção estabelecidos, que recorrem ao crédito, dispondo-se a
reembolsar os credores depois de venderem os bens produzidos.
Crédito a curto prazo: é quando é orientado para a produção, visa constituir ou reforçar o
fundo desmaneio das empresas. As suas disponibilidades de tesourarias, logo que tenha
realizado cobranças respeitantes a fornecimentos realizados, os empresários poderão
reembolsar os credores.
Crédito privado e público: Diz que o crédito é privado quando o devedor é particular. O crédito
é público quando o devedor é uma entidade pública.
Crédito pessoal e real: O crédito pessoal é concebido apenas em atenção à confiança que o
devedor merece, em atenção às suas qualidades pessoais, como por exemplo, o desconto de
uma letra ou a sua conta a descoberto. Nenhum elemento patrimonial fica afectado a garantia
de pagamento. O crédito real já fica diversos elementos do património do devedor, são
afectados como garantia real do pagamento. Se a garantia for dada por bens móveis fica a
recair o penhor, se for dava por bens imoveis fica a recair por uma hipoteca.
Tipos de títulos de crédito: portador, transmitem-se sem qualquer formalidade, por mera
tradição, como por exemplo, as notas; não denominativos, são aqueles dos quais constam o
nome do respectivo credor, cuja transmissão exige que se proceda a um registo, como por
exemplo, as obrigações; crédito à ordem, são transmissíveis por endosso, por ordem de
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pagamento dada pelo beneficiário e constante do verbo do título, como por exemplo, a letra e
a liberança. A liberança é um título que contem uma promessa de pagamento ao credor ou à
sua ordem. A letra, enquanto a liberança é uma promessa de pagamento. O sacador que emite
dirige uma ordem de pagamento ao sacado a seu favor ou favor de terceiro, beneficiário ou
tomador. Warrant é um título de crédito à ordem endossável, garantido por mercadorias,
depositadas em regime de armazém geral nos armazéns das alfândegas. Os depositários dessas
mesmas mercadorias entregam aos depositantes, um título de crédito. Esse título designa-se
por warrant.