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ÍNDICE

Introdução..................................................................................................... 03

asdasdasda
1. Planejar para empreender: o primeiro passo.............................. 05

Quais são seus objetivos?....................................................................... 11

As questões burocráticas........................................................................ 08

2. Empreender a dois: um sócio é a solução?................................. 13

Como encontrar o sócio ideal?............................................................... 15

Quais são os prós e os contras de se ter um sócio?............................. 17

3. Financiamentos e Empréstimos: captando recursos............... 18

Como começar a busca por capital?....................................................... 20

Empréstimo ou financiamento?............................................................... 22

4. Cuide você mesmo das finanças: gerencie os primeiros


recursos da empresa................................................................................. 26

Como o Controlle pode auxíliar empreendedores de primeira


viagem............................................................................................................ 28

Conclusão..................................................................................................... 27
ABRA SUA EMPRESA SEM DINHEIRO 3

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INTRODUÇÃO
Cem ideias de negócios no papel, zero colocadas em prática. Você
se encontra nessa situação? Saiba que não está sozinho. Em um
estudo realizado pela Endeavor no ano passado, constatou-se
que 76% da população brasileira têm o desejo de abrir a própria
empresa. As dificuldades encontradas? Na maioria dos casos,
apenas uma: a falta de recursos financeiros. Nem sempre é fácil
arrumar o capital necessário para tocar um projeto para frente.

Isso acontece porque muitas pessoas dão “um passo maior do


que a perna”, procurando fontes de capital antes mesmo de
estabelecerem um plano de negócios sólido. Nada será possível
sem organização, planejamento e pesquisa. É preciso haver
comprometimento e trabalho duro.

Sabemos, no entanto, que a jornada não é fácil. Normalmente as


opções para os empreendedores ficam entre os financiamentos,
os empréstimos e a criação de uma sociedade. Em todos esses
casos, é preciso manter o foco e saber exatamente como proceder
para garantir maiores chances de sucesso. Soma-se a isso o fato
de que, no Brasil, é preciso enfrentar uma série de obstáculos
burocráticos para dar início à empreitada.

Nesse contexto, a equipe do Controlle resolveu trazer neste

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e-book algumas dicas práticas para que você comece a sua
empresa com pouco ou nenhum capital. Abordaremos desde as
fases iniciais, como o planejamento, até a obtenção de recursos
e a organização financeira. Acompanhe para sanar as suas
principais dúvidas sobre o assunto.

Acompanhe-nos:
1

PLANEJAR PARA
EMPREEMDER:
O PRIMEIRO PASSO
De nada adianta sair executando sem antes parar
e pensar nos objetivos em relação à empresa:
planejar é preciso! O planejamento é vital para
qualquer ação, sobretudo em se tratando da
realização de um sonho! Então, antes de mais nada,
pare e pense! E, claro, leia o conteúdo a seguir.
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Nada será possível sem planejamento. Uma ideia brilhante
será apenas um sonho se não houver trabalho. Mas, por onde
começar? Se você quer mesmo ser um empresário, o primeiro
passo é passar a agir como um. Por isso, é preciso definir qual
será o seu negócio baseando-se no cenário externo, ou seja, nas
oportunidades e ameaças apresentadas pelo mercado. Além, é
claro, deve avaliar se existe uma compatibilidade entre as suas
ambições pessoais e a área que será explorada. Como qualquer
coisa na vida, a afinidade será um fator preponderante para
o sucesso. Afinal, de nada adianta, por exemplo, entrar no
mercado de aplicativos para celulares se você não conhece e
nem e se dá bem com o tema.

Após esse momento, é importante antecipar toda a questão


burocrática necessária. Essa é uma medida fundamental para
o planejamento, já que o empreendedor deve saber quais serão
os documentos necessários para a abertura, além de conhecer
exatamente quais tributos e tarifas terá que pagar no processo
– isso sem contar com o fato de que os trâmites burocráticos
costumam demorar.

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Quais são seus objetivos?

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Como vimos, o planejamento é o primeiro passo, fator
determinante para definir o sucesso ou fracasso de uma
investida de negócios. Nas fases iniciais de uma empresa,
esse planejamento tem o nome de plano de negócios. Além
de ele colaborar na análise do ambiente externo, esse plano
também tem como objetivo a determinação de objetivos para
o novo empreendedor, que definirá metas para que eles sejam
alcançados.

Vale lembrar que, enquanto os objetivos são mais abrangentes


e qualitativos, as metas são mais objetivas e quantitativas. Isso
significa que não importa o alvo, você tem que ser específico
para saber como chegar lá!

Quer um exemplo? Se o objetivo for levantar o capital suficiente


para montar um startup de tecnologia, as prováveis metas serão
o financiamento de máquinas e computadores, a obtenção de
empréstimos para a composição do capital social e das reservas
financeiras, além de uma possível formação de sociedade para
que o capital seja integralizado. Vale lembrar que o plano de
negócios é tão eficaz quanto o seu nível de detalhamento. Esse
será o seu norte. Portanto, pesquise bem o mercado que será
explorado.

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As questões burocráticas

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A burocracia infelizmente ainda é uma realidade no país,
apesar de ser possível observar muitos avanços nesse aspecto
– como a digitalização de documentos e a simplificação de
registros. Segundo estudo realizado pela consultoria EY, o Brasil
apresenta os maiores obstáculos nesse sentido, se compararmos
com demais países do G20 (grupo dos 19 países com as maiores
economias mais a União Eurpeia). Enquanto aqui um empresário
pode levar até 119 dias para abrir uma empresa, nos demais
países do grupo a média é de 20 dias.

Além disso, em outro estudo, dessa vez realizado pela Firjan,


foi constatado que o custo médio de abertura de um novo
empreendimento costuma ser de R$ 2.038,00, podendo variar
em até 274% dependendo do município e do Estado em que sua
empresa será inaugurada. Não há como negligenciar esse tipo
de custo quando for elaborar o seu plano de negócios. Se há
gastos, significa que há uma série de documentos e processos a
serem feitos, não é verdade?

O processo todo começa com a elaboração de um contrato social,


documento que irá estabelecer, por exemplo, a participação
societária, o objeto social e as atividades da empresa, bem como
o seu modelo de tributação. Concluída essa etapa, é preciso
reconhecer o contrato em cartório, além de apresentá-lo na

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Receita Federal, na Secretaria Estadual de Fazenda (SEFAZ) e
na prefeitura. Não se esqueça que, em todo esse processo, a
participação de um contador e de um advogado é indispensável
durante a constituição da empresa.

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EMPREENDER A DOIS:
UM SÓCIO É A SOLUÇÃO?
Sem dúvidas, a figura de um sócio representa
além de divisão de despesas, também um grande
apoio, uma pessoa com quem você poderá dividir
problemas e alguém que poderá acrescentar
com ideias e soluções. Mas, para o seu nicho de
negócio e para o seu momento financeiro, o que
representa ter um sócio? Descubra neste capítulo.
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Agora vamos ao foco principal deste e-book. Afinal, nossa
promessa é a de mostrar alternativas para aqueles que querem
investir no próprio negócio, mas não tem o capital suficiente
para dar execução ao sonho, certo? A primeira forma para
integralizar o capital social é através da formação de uma
sociedade. Mas como isso funciona? Bem, o capital de uma
empresa pode ser dividido em ações, quando há busca de
capitalização no mercado, ou em cotas, quando temos uma
sociedade limitada.

É evidente que a maioria das micro, pequenas e médias empresas


nas fases inicias trabalham com a segunda opção, afinal de
contas elas ainda não têm o seu valor mensurável no mercado,
o que pode tornar a sociedade por ações inviável. Quando se
recebe um sócio, é preciso levantar o patrimônio da empresa,
avaliando os valores de ativo (bens, por exemplo) e do passivo
(obrigações), para que seja calculado o valor do negócios. Após
esse momento, a definição da participação financeira de cada
um será estipulada no contrato social.

Mas o que ocorre quando um dos sócios não entra com capital?
Nesses casos, o sócio irá assumir seu papel no contrato social
vendendo a sua força de trabalho. É preciso estabelecer uma
participação para ele, de modo que sua parte seja integralizada
aos poucos, revertendo essa “retirada” em cotas da empresa. É
como se ele destinasse parte do seu “salário” para comprar sua

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parte da empresa, com a diferença de que ela já está garantida
no contrato social.

Vale lembrar, ainda, que, além da participação, é preciso


definir um pro labore para o sócio que exerça alguma função
administrativa. Isso porque ele é encarado como um funcionário
pelos órgãos públicos, como o Ministério do Trabalho e a Receita
Federal e, portanto, deve ser remunerado por suas funções. Essa
é uma medida fundamental para evitar surpresas desagradáveis
caso haja qualquer tipo de fiscalização.

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Como encontrar o sócio ideal?

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Quando se tem pouco ou nenhum capital disponível, podemos
dizer que se torna difícil encontrar um parceiro. Afinal de
contas, as incertezas por parte do investidor serão grandes, bem
como os seus riscos. Por isso, a elaboração do plano de negócios
é tão importante. Apresentar esse “mapa da mina” será o seu
diferencial, sem contar que é preciso ter um ótimo discurso de
vendas para captar o investimento.

É claro que, mesmo na ausência de recursos financeiros,


é importante adotar certos critérios na hora de procurar
um sócio. Em primeiro lugar, tenha certeza de que a pessoa
escolhida pode complementar a gestão do negócio com
algo além do dinheiro. É preciso que esse investidor tenha
conhecimento em administração de empresas ou, ao menos,
acerca da área a ser explorada. Isso porque, eventualmente, sua
participação no negócio estará completa e, portanto, a direção
será compartilhada.

Além disso, tenha certeza de que o novo sócio possui fidelidade.


Avalie a participação do interessado em outras empresas, caso
ele já tenha experiência como empreendedor, ou procure por
uma pessoa de sua confiança. Não se esqueça de que abrir
um negócio é também adquirir inúmeras responsabilidades,
principalmente com órgãos públicos, como o fisco e a fiscalização

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trabalhista. Qualquer irregularidade cometida por seu parceiro
pode recair sobre você.

Por fim, vale lembrar, ainda, que existe hoje uma série de
eventos que permitem a aproximação entre investidores e
empreendedores. Além de procurar na agenda esse calendário
de eventos – instituições como o Sebrae costumam promovê-
los - participe de redes sociais destinadas especificamente para
o mundo do empreendimento. Quer um exemplo? Atualmente,
sites como o Cofounders Lab se utilizam do mesmo mecanismo
dos sites de namoro para buscar mentores e cofundadores para
novos negócios.

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Quais são os prós e os contras de se

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ter um sócio?

Evidentemente, a formação de uma sociedade possui seus prós e


contras. Como pontos negativos, podemos dizer que os conflitos
gerados pela sociedade são rotineiros, na grande maioria dos
casos. Não podemos negar que os interesses eventualmente
vão se chocar, principalmente no que se refere ao futuro da
organização. Conciliar esses interesses requer diplomacia, e nem
sempre ela se mostra eficaz. Portanto, na maioria dos casos, é
preciso conviver com os diferentes posicionamentos, mas saber
escolher uma direção, apesar de tudo.

O grande benefício é que as responsabilidades serão


compartilhadas, isso sem contar o fato de que, se for feita da
forma certa, a sociedade poderá ser muito próspera. Isso acontece
porque quando duas pessoas compartilham conhecimentos,
poderão subdividir-se para “governar” de uma forma mais
assertiva. Assim, a empresa terá um bem de valor inestimável,
que é o know how. Em outras palavras, cada um cuidará
dos assuntos de sua especialidade, garantindo o máximo de
eficiência na gestão.

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FINANCIAMENTOS E
EMPRÉSTIMOS: CAPTANDO
RECURSOS
Antes de sair em busca de determinado tipo de
financiamento, ou solicitando empréstimos seja em
qual modalidade for, você deve estudar qual opção
é mais rentável para o seu empreendimento e,
ainda, qual representa menos perigo em relação a
dívidas futuras. Este ponto da abertura do negócio
é extremamente importante, confira a seguir!
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Não podemos negar que o cenário ideal é quando todos os
membros da sociedade possuem recursos financeiros o suficiente
para integralizar o capital completamente, mas o que ocorre,
na maioria dos casos, é a obtenção de linhas de crédito para
dar prosseguimento ao plano de negócio. Evidentemente, essa
pode ser uma opção, principalmente se pretende explorar um
mercado mais conservador.

Resolvemos trazer, logo abaixo, três tipos de planejamento, para


que você avalie o seu plano de negócios e perceba em qual das
modalidades o seu projeto se enquadra. Confira:

Planejamento conservador

Esse é um planejamento para as empresas que procuram


explorar um mercado já estabilizado, em que não haja um alto
grau de inovação. Podemos dar como exemplo uma pastelaria,
ou, até mesmo, um salão de cabeleireiro. Quanto menores são
as incertezas, menores serão os riscos, evidentemente. Para esse
tipo de empresa, a obtenção de financiamentos ou empréstimos
pode ser uma boa jogada. Isso porque, ao contar com um sócio
ou um investidor externo, apenas a receita será compartilhada,
e não os riscos pois há uma certa previsibilidade de receita.

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Planejamento projetivo

Esse tipo de planejamento é para aquelas empresas que


enfrentam um mercado em mudanças, porém previsíveis. É
feito tendo como base o futuro, as mudanças, e não o presente
e a estabilidade. Nesse caso, os riscos podem ser maiores,
dependendo da empresa, por isso, é importante avaliar se há
ou não a necessidade de empréstimos e financiamentos, e até
que ponto a empresa poderá se comprometer com eles – já que,
a qualquer momento, o cenário pode mudar e a empresa não
ter mais a capacidade de cumprir com suas obrigações.

Planejamento ofensivo

Esse tipo de planejamento é indicado para uma empresa


extremamente dinâmica, imersa em um mercado em constante
mudança. O planejamento ofensivo procura estabelecer diversos
futuros (cenários) para a empresa. Pelo grau de incerteza,
normalmente a obtenção de empréstimos é contraindicada,
sendo a opção mais viável a procura de um investidor ou um
sócio. Evidentemente, dependendo do estágio da empresa, pode
ser importante a abertura do capital.

Vale lembrar que, quando o assunto são os financiamentos e


empréstimos, não há uma resposta certa ou um padrão a ser
repetido por todos. Mesmo uma empresa que seja inaugurada

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em um ambiente mais intenso, a obtenção de financiamentos
de máquinas, por exemplo, pode ser a solução para torná-lo
viável. Portanto, o mais interessante é avaliar a sua situação,
particularmente.

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Como começar a busca por capital?

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Antes de mais nada, procurar o auxílio de um contador ou de
um consultor financeiro pode fazer toda a diferença na hora de
recorrer às instituições financeiras. Isso porque esses profissionais
poderão avaliar se o valor estipulado é viável ao planejamento
e ao limite de capital e de produção dos sócios. Vale lembrar
que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,
aproximadamente 50% das empresas fecham as portas com
apenas 3 anos de funcionamento, por não conseguirem lidar
com suas obrigações.

Nesse e-book, estamos falando da situação em que o


empreendedor não tem recursos, certo? Nesses casos, a situação
é mais difícil do que parece. Normalmente as instituições
privadas não concedem esse tipo de crédito, isso porque o
risco de inadimplência costuma ser bastante alto. No entanto,
instituições públicas oferecem uma cobertura especial para
as PMEs. O BNDES, por exemplo, possui uma linha de crédito
destinada exclusivamente para abertura da empresa. Para isso,
é preciso que ela esteja constituída legalmente.

Dentre as opções, existe o cartão BNDES, que oferece um crédito


rotativo no valor de R$ 1 milhão, além de linhas de financiamento,
como o BNDES Finame, que oferece crédito para a compra de
máquinas e equipamentos. Vale lembrar, ainda, que não há
distinção entre setores de atuação, qualquer empreendedor

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pode participar. Lembre-se que normalmente a instituição
exigirá garantias para a quitação da dívida, além de que o plano
de negócios também será exigido para justificar a liberação do
montante – novamente percebemos a importância do plano.

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Empréstimo ou financiamento?

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Muitos podem estar se perguntando quais são as diferenças
entre empréstimos e financiamentos. Há uma pequena
distinção conceitual. Enquanto que o primeiro é um contrato
em que se obtém recursos financeiros diretos a serem pagos em
um determinado período, o segundo se refere a obtenção destes
mesmos recursos, mas com uma destinação pré-determinada,
como a aquisição de móveis e utensílios para a empresa ou
máquinas e equipamentos.

E qual é a melhor opção? Depende exclusivamente da


sazonalidade. Normalmente as instituições públicas oferecem
linhas especiais de financiamento em determinados períodos,
para movimentar a produção e incentivar as PMEs. Nesses casos,
as taxas de juros costumam ser baixas, o que torna essa como
uma opção extremamente viável para quem está abrindo uma
empresa. No entanto, se as necessidades forem de capital, para
o pagamento de funcionários ou a realização de investimentos,
por exemplo, os empréstimos podem ser a melhor saída. Abaixo,
confira as 5 principais linhas de crédito para empresas.

Cheque especial

Muitos chamam o cheque especial de vilão. Isso porque as taxas


de juros dessa modalidade de crédito costumam ser as mais

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altas do mercado, se tornando uma verdadeira bola de neve. No
entanto, pode ser uma opção para o pagamento de dívidas de
curto prazo – no caso, uma dívida que possa ser paga em poucos
dias – já que os juros são diários, não mensais.

Conta garantida

É uma opção muito semelhante ao cheque especial, no entanto,


com juros mais baixos. Empreendedores de primeira viagem
precisam verificar com seus gerentes a possibilidade de criar esse
tipo de conta, já que podem precisar de capital com urgência.
Funciona assim: o empreendedor pega um determinado valor,
e paga os juros sobre o limite exato que extraiu.

Empréstimo

Modalidade em que o empreendedor terá liberdade para usar o


dinheiro da forma como bem entender e com juros mais baixos
do que as modalidades anteriormente citadas. Vale reforçar
que nem sempre as instituições comerciais oferecem esse tipo
de linha, devendo o empresário recorrer ao BNDES e, nesse caso,
existe sim uma vinculação do dinheiro a um determinado fim.
O ideal, no entanto, é procurar pelos financiamentos sazonais.

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Leasing

Essa é uma modalidade para fins específicos, como a aquisição


de máquinas, veículos e outros tipos de equipamentos. É ideal
para créditos com quitação de médio a longo prazo. O bem
“comprado pelo banco” já pode ser usado, mas o banco pode
reavê-lo em caso de inadimplência. Ao final das parcelas e do
contrato, o empresário pode optar por adquirir o bem.

Financiamentos especiais

Por fim, e não menos importante, existem ainda os


financiamentos especiais. As instituições públicas possuem
linhas fixas para PMEs ou empresas em fase de abertura, mas
ocasionalmente são oferecidos créditos com condições mais
favoráveis para determinados setores. Acompanhar o caderno
de economia dos jornais pode ser uma ótima forma para se
manter por dentro.

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CUIDE VOCÊ MESMO DAS


FINANÇAS: GERENCIE OS
PRIMEIROS RECURSOS DA
EMPRESA
Agora que você enfim abriu o
seu próprio empreendimento
(ou está prestes a concretizar
este sonho), entenda que
você deve ter uma pessoa
de extrema confiança e
competência para lidar com
o financeiro da empresa!
Em quem você mais confia
para este ‘cargo’? Que tal
você mesmo? Lembre-se:
gerenciar as finanças da
sua empresa é conhecer a
fundo a real situação do seu
negócio e, principalmente,
manter o controle do seu
empreendimento.

Comece agora mesmo, nós


explicamos como, neste
capítulo.
ABRA SUA EMPRESA SEM DINHEIRO 26

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Nova empresa, novas responsabilidades. E, pode apostar, a gestão
financeira será uma das maiores delas. Por isso, antes mesmo
de abrir o seu negócio, tenha em mente todos os gastos que terá
de agora em diante para mantê-lo operante no mercado. Carga
tributária, custos fixos – como as contas de luz, gás e internet –
além dos custos variáveis – como a aquisição de mercadorias e
o pagamento de comissões –, devem estar na ponta do lápis na
hora de planejar as finanças da empresa. O ideal é que estejam
no plano de negócios.

Além disso, outro erro cometido por muitos empreendedores


é a mistura entre o capital pessoal e o capital da empresa,
causando confusões contábeis e desequilíbrios financeiros. É
preciso separar as contas, uma vez que o empreendedor deve
entender exatamente o quanto está conseguindo de retorno
com a sua empresa e o quanto deve para fornecedor e bancos.
Sem isso, o planejamento se tornará inviável, e os reflexos se
darão tanto na vida pessoal quanto na vida empresarial.

Por fim, outra dificuldade bastante recorrente entre os


empresários de primeira viagem é o controle dos fluxos de
caixa. Adquirir softwares de gestão é uma alternativa simples e
bastante barata para fazer esse acompanhamento e conseguir
visualizar todos os aspectos financeiros do seu empreendimento.

Acompanhe-nos:
5

COMO O CONTROLLE
PODE AUXILIAR
EMPREENDEDORES DE
PRIMEIRA VIAGEM?
Engana-se quem pensa que administrar as finanças
da empresa é um bicho de sete cabeças. Foi
justamente com a preocupação de simplificar
que o Controlle foi criado. Empreendedor, você
deve e pode começar agora mesmo a gerenciar
os números do seu negócio! O Controlle te auxilia
nesta empreitada simples e essencial! Saiba como,
a seguir.
ABRA SUA EMPRESA SEM DINHEIRO 28

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Sim, é claro que é possível organizar as finanças da sua empresa na
ponta do lápis ou através de planilhas elaboradas manualmente
no Excel. No entanto, nem sempre os empreendedores novatos
conseguem visualizar, sozinhos, todos os aspectos que devem ser
mensurados e como são feitos os cálculos financeiros. A saída,
portanto, é contar com a tecnologia. Além de viabilizar maior
dinamismo nas contas e na elaboração de relatórios, softwares
como o Controlle permitem ao gestor destinar mais tempo para
as suas atividades primordiais.

A automação tem sido um fator crucial para o aprimoramento


de processos e, consequentemente, na garantia de uma
competitividade maior no mercado. Com o Controlle, você
poderá organizar estoques e gerir de maneira mais eficiente o
fluxo de caixa, realizando projeções financeiras e identificando
suas necessidades na hora. Vale lembrar, ainda, que este tipo
de ferramenta possui conexão com smartphones e tablets,
permitindo o monitoramento em tempo real e em qualquer
lugar.

Acompanhe-nos:
ABRA SUA EMPRESA SEM DINHEIRO 29

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CONCLUSÃO
Abrir uma empresa não é fácil, ainda mais quando não temos
capital. No entanto, procurando as pessoas certas é possível
fazer o sonho se tornar realidade. Mais importante que isso é
ter comprometimento para idealizar o plano do sucesso, ponto
importante para, inclusive, para mostrar confiança e seriedade
aos bancos e possíveis sócios. Lembre-se de contar com um
software especializado para tornar todo o processo mais simples
e profissional.

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