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IMPOSTO EM ESPÉCIE
CAPIM GROSSO- BA
2018
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FACULDADE DE CIÊNCIAS EDUCACIONAIS CAPIM GROSSO- FCG
IMPOSTO EM ESPÉCIE
CAPIM GROSSO- BA
2018
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Sumário
CONCEITO........................................................................................................................................04
TIPIFICAÇÃO...................................................................................................................................04
FATO GERADOR..............................................................................................................................06
BASE DE CÁLCULO........................................................................................................................08
CONTRIBUINTE..............................................................................................................................09
REFERÊNCIAIS................................................................................................................................10
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1.0 CONCEITO
Antes de falar sobre o estudo dos impostos em espécie, e preciso saber que a definição
dos elementos essenciais dos impostos constitui uma reserva de lei complementar.
TIPIFICAÇÃO
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abandonado quando esse é levado a leilão. Seu contribuinte pode ser o importador, o
industrial, o comerciante ou o arrematador.
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) – Imposto que recai sobre operações de
crédito, câmbio e seguro, e sobre operações relativas a títulos e valores mobiliários. Seus
contribuintes são as partes envolvidas em cada uma das operações descritas.
Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR) – Imposto cujo fato gerador é a
propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel (como definido na lei civil) localizado fora
da zona urbana do município. Os contribuintes deste imposto podem ser o proprietário do
imóvel (tanto pessoa física quanto jurídica), o titular do seu domínio útil ou ainda o seu
possuidor a qualquer título.
Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) – Ainda que seja um imposto de
competência da União (federal), como disposto na Constituição Federal, esta não o instituiu
até os dias de hoje.
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) – Imposto que tem como fato
gerador a prestação de serviço (por empresa ou profissional autônomo) de serviços descritos
na lista de serviços da Lei Complementar no 116, de 31 de julho de 2003. Os contribuintes do
imposto são as empresas ou profissionais autônomos que prestam o serviço tributável. Porém,
em alguns casos, os municípios podem atribuir às empresas ou aos indivíduos que tomam os
serviços a responsabilidade pelo recolhimento do imposto.
Imposto sobre Transmissão de Bens e Imóveis Inter vivos (ITBI) – Imposto cujo
fato gerador: é a transmissão, Inter vivos (entre pessoas vivas), a qualquer título, por ato
oneroso (ex.: compra e venda) de propriedade ou domínio útil de bens imóveis; a transmissão
a qualquer título de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos de garantia; a cessão de
direitos relativos às transmissões acima mencionadas. O contribuinte do imposto pode ser
qualquer uma das partes envolvidas na operação tributada, como dispuser a lei.
FATO GERADOR
Pode-se considerar que o fato gerador é aquela situação definida pelo legislador, ao
qual praticada por determinada pessoa, impõem a ela a “obrigação” de “doar” ao Estado
parcela do seu patrimônio. Patrimônio este que, teoricamente, será destinado a manter a
estrutura do poder publico, devendo também retornar aos contribuintes em forma de bens ou
serviços.
Para alguns estudiosos como Kiyoshi Harada, o fato gerador “costuma-se definir
como uma situação abstrata, descrita na lei, a qual, uma vez ocorrida em concreto enseja o
nascimento da obrigação tributária”.
Outros estudiosos do Direito Tributário entendem que o termo, apesar de previsto no
CTN, talvez não fosse o adequado, ou não representa fielmente aquilo que se propõem.
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Dessa forma tratam em seus textos a expressão prevista no CTN como situação-base,
pressuposto de fato do tributo, suporte fático, fato imponível, hipótese de incidência …
(Pag. 255 Curso Direito Tributário/Paulo de Barros Carvalho)
Podemos dizer que o fato gerador é o ponto central e relevante para identificar o
momento de surgimento da obrigação tributária, identificar o sujeito passivo, os demais
elementos da obrigação. É o momento que faz nascer o relacionamento jurídico entre o
contribuinte e o Estado.
Porém, neste breve artigo, não adentraremos no conceito da terminologia, visto ser
um tema de ampla discussão e de vastas definições doutrinárias. Limitáramo-nos aqui às
prévias disposições que estão contidas em Leis complementares e no Código Tributário
Nacional, que é a base do nosso ordenamento jurídico tributário.
Abaixo a lista de dez impostos e seus respectivos fatos geradores:
1 – Fato Gerador IRPJ: Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza
-Fato Gerador: Aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica de renda e de proventos
de qualquer natureza.
2 –Fato Gerador IPI: Imposto sobre Produtos Industrializados- Fato Gerador:
– O seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira;
– a sua saída dos estabelecimentos estabelecimento de importador, industrial,
comerciante ou arrematante;
– a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão.
3 –Fato Gerador II: Impostos sobre a Importação- Fato Gerador: A entrada de
produtos estrangeiros no território nacional.
4 –Fato Gerador IPTU: Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana-
Fato Gerador: A propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por
acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.
5 –Fato Gerador ITR – Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural- Fato
Gerador: A propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido
na lei civil, localização fora da zona urbana do Município.
6 –Fato Gerador ITBI – Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos
Fato Gerador:
10 –Fato Gerador IE: Imposto sobre a Exportação -Fato Gerador: A saída de produtos nacionais
ou nacionalizados do território nacional.
BASE DE CÁLCULO
Art. 33. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel. Parágrafo único. Na
determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens móveis mantidos, em
caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração,
aformoseamento ou comodidade. Como não é razoável esperar que o município venha a
determinar o valor de cada imóvel no município de forma individual, acontece que os
municípios acabam por editar o que se convencionou chamar Planta Básica de Valores
(contendo os valores de m2 de todos os terrenos e de todas as construções) através da qual se
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chega ao valor venal de cada imóvel. Essa Planta deve ser veiculada através de lei. Uma vez
editada a Planta Básica, por lei, questiona-se a necessidade de lei para alterar esses valores.
Em suma, se a alteração dos valores for decorrente somente da atualização monetária, não há
necessidade de lei em sentido estrito, podendo a atualização ser feita por decreto. No entanto,
se houver majoração real (em índice superior à correção monetária oficial), é indispensável a
edição de lei sob pena de afronta ao art. 97 do CTN.
CONTRIBUINTE
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REFERÊNCIAIS
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário, 24ª Ed., São Paulo,
Saraiva, São Paulo, 2012.
PAULSEN, Leandro. MELO, José Eduardo Soares de. Impostos Federais, Estaduais e
Municipais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 6ª edição, 2011.
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