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NOVOS DESAFIOS,
OUTRAS PERSPECTIVAS
Organizadores:
Cleiton Edmundo Baumgratz
Leonardo Priamo Tonello
Graciela Paz Meggiolaro
Roque Ismael da Costa Güllich
Produção Grupos PET UFFS:
Financiamento:
SUMÁRIO
PREFÁCIO................................................................................................. 5
APRESENTAÇÃO..................................................................................... 8
Uma década de educação tutorial na UFFS.......................................................11
EXPERIÊNCIAS DA PESQUISA.............................................................. 19
A pesquisa como princípio formativo de professores de ciências..................20
A pesquisa científica no contexto universitário como construção
coletiva e a partir da realidade como instrumento de transformação............25
A pesquisa como princípio educativo no grupo PET Práxis/Licenciaturas.....30
A importância da pesquisa realizada pelo grupo PET
Medicina Veterinária/Agricultura Familiar.......................................................33
Caminhos da pesquisa no Pet Chapecó: relações entre
linguagem ambiental e mídia...............................................................................37
EXPERIÊNCIAS DO ENSINO.................................................................. 41
A importância do ensino na formação petiana.................................................42
Atuação do grupo PET no ensino de PLE.........................................................47
Grupo de estudos: a incompletude do ser, a curiosidade
e o ato de pensar certo..........................................................................................50
O ensino no petciências: a formação para investigação e ação.......................52
Projetos de ensino acadêmico promovem autonomia
e emancipação humana........................................................................................57
EXPERIÊNCIAS DA EXTENSÃO............................................................ 61
A democratização do conhecimento por meio da extensão............................62
Benefícios da ação extensionista desenvolvida pelo
grupo PET Medicina Veterinária/Agricultura Familiar...................................67
PET em movimento, uma busca por um ensino popular de qualidade.........71
PET sem fronteiras: extensão nos moldes do isolamento social.....................73
PETCiências no cenário pandêmico: (re)construção
das atividades de extensão....................................................................................77
PREFÁCIO
Primavera de 2020.
O livro 10 anos PET UFFS: novos desafios, outras perspectivas é uma propos-
ta de trabalho em conjunto com os grupos do Programa de Educação Tutorial
(PET) da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), em que serão apresen-
tados 16 capítulos contendo as principais experiências de Pesquisa, Ensino e Ex-
tensão do PET na UFFS. É fato que, em seu bojo/conjunto de desenvolvimento,
o PET não separa as ações, porém, para que os Grupos de Trabalho e Discussão
(GTDs) do Seminário Interno dos Grupos PET (SINPET) pudessem ser mais
bem organizados, os grupos foram convidados a escrever por eixo de formação
e, assim, o livro que reúne essa experiência da discussão dos eixos pelo coletivo
PET da UFFS também se apresenta em eixos.
O capítulo inicial é destacado pela importância e a excelência acadêmica
com a articulação dos pressupostos políticos e pedagógicos da modalidade que o
grupo PET possui na instituição da UFFS, tendo a Educação Tutorial como marca
da nossa Universidade, pois o PET na UFFS foi implementado com a construção
da própria instituição, o que ocorreu entre agosto e dezembro de 2010. O PET
tonou-se um espaço privilegiado para o desenvolvimento de pesquisa, ensino e
extensão, além da formação dos estudantes de graduação e de docentes, no qual
o primeiro SINPET ocorreu em 2013, no Campus Chapecó, e nesse mesmo ano
a comunidade PETiana passou a integrar os eventos da comunidade acadêmica
– SULPET e ENAPET, por intermédio de debates nacionais articulando-se com
a rede da Educação Tutorial em todo o Brasil.
Assim, os grupos PET/UFFS – PET Assessoria Linguística e Literária, PET-
Ciências, PET Medicina Veterinária/Agricultura Familiar, PET Políticas Públicas
e Agroecologia e PET Práxis – partilharam suas experiências formativas do VIII
SINPET, permitindo de modo inédito a construção deste livro como ferramenta
de divulgação e sistematização das atividades, em uma perspectiva de dimen-
sionamento do futuro do Programa Tutorial em nossa instituição (UFFS). Este
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1 Sociólogo, Doutor em Educação (UFRGS), com estágio de Pós-Doutorado na Universidade de Lisboa. Professor
Adjunto IV da área de Fundamentos da Educação e dos Mestrados Profissional em Educação e Interdisciplinar
em Ciências Humanas da UFFS Campus Erechim. Coordenador do Programa de Pós-Graduação Profissional
em Educação (PPGPE) e Tutor do Grupo PET Conexões de Saberes – Práxis/Licenciaturas (FNDE). Presidente
Nacional da ABECS. E-mail: <thiago.ingrassia@uffs.edu.br>.
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de atividades que articulam essas duas dimensões ao ensino. Assim, com sua
atuação no tripé que caracteriza a universidade brasileira, o PET, Programa
universitário tradicional da graduação brasileira desde o final dos anos 1970, é
importante para o desenvolvimento acadêmico da UFFS.
Ao completar uma década na universidade que completou igualmente uma
década de atividades letivas, os grupos PET podem olhar para o que fizeram para
projetar o que ainda vão fazer. Este texto, em formato ensaístico, vai destacar al-
guns momentos desse percurso da Educação Tutorial na UFFS. Não é um texto
de memórias, mas que tem memórias.
Ter aula é importante e necessário, mas não suficiente para uma formação
universitária de qualidade. Lembro-me com alegria de uma das mais interessan-
tes ações institucionais da UFFS em seus dez anos: as bolsas de Iniciação Acadê-
mica. Financiado pela própria universidade, esse projeto inaugurou a iniciação
científica da UFFS e foi importante para a criação de um “espírito” acadêmico
na universidade que dava seus primeiros passos.
Entre inúmeras reuniões, preparação de novos concursos para a seleção de
docentes e técnico-administrativos e criação de órgãos e legislações internas, nos
deparamos com a publicação de um Edital do Ministério da Educação. Trata-se
do Edital nº 9 da Secretaria de Educação Superior (SESu) e Secretaria de Edu-
cação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD), publicado no Diário
Oficial da União, 02/08/2010, Seção 3, páginas 41 e 42.
Esse Edital abria seleção de propostas para a abertura de novos grupos do
PET. Organizado em seis lotes com algumas especificidades, o Edital previa a
criação de 150 novos grupos compostos por Tutor(a) e até doze estudantes de
graduação com bolsa remunerada. Uma novidade importante desse Edital e que
alterou o formato do PET foi a criação dos grupos na modalidade Conexões de
Saberes2. Essa modalidade abriu também 150 vagas para novos grupos, destacan-
do a política de ações afirmativas, a relação da universidade com a comunidade
e a permanência de estudantes de origem popular.
Penso que essa nova modalidade de grupos PET foi decisiva para o aco-
lhimento de propostas da UFFS, tendo em vista o seu Projeto Pedagógico Insti-
tucional (PPI). Logo que tive acesso ao Edital percebi que estava diante de uma
oportunidade muito interessante. Em especial, me interessei pela modalidade Co-
nexões de Saberes, pois tinha sido parte desse Programa na Universidade Federal
do Rio Grande do Sul (UFRGS) durante um pouco mais de dois anos. Na mesma
linha, minhas pesquisas de Mestrado e Doutorado (em andamento na oportuni-
dade) se situam na linha da Educação Popular a partir da obra de Paulo Freire.
Foi um feliz “casamento” que, passando por distintas fases, dura até hoje.
Portanto, nossos grupos PET da UFFS são originários desse Edital de agosto de
2010. A UFFS organizou o processo interno para atender ao Edital nº 9/PET/2010
2 O Programa Conexões de Saberes foi uma política de permanência universitária implantada no sistema universi-
tário a partir de 2004. Seu principal objetivo era fortalecer a presença de segmentos populares nas universidades,
ao mesmo tempo em que aproximava as universidades das comunidades. Em 2008, chegou a 33 universidades
e contava com 2.200 bolsistas. A partir de 2010, ocorreu a reorganização do Programa e sua fusão com o PET,
tornando-se uma modalidade de gestão pedagógica da Educação Tutorial.
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O PET NA UFFS
4 Há extensa bibliografia sobre a experiência histórica do PET na universidade brasileira. Não sendo meu objetivo
neste texto esse debate em específico, remeto a quem tiver curiosidade em saber um pouco mais desse assunto
aos recentes artigos de Carvalho et al. (2018) e Gama, Santos e Schneider (2020).
5 Em agosto de 2020, foi divulgado corte na ordem de R$ 4,2 bilhões do orçamento da Educação para 2021. Hou-
ve repercussão por parte de políticos e entidades acadêmicas. Fonte: Agência Senado. Disponível em: <https://
www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/08/12/senadores-criticam-corte-de-r-4-2-bi-do-orcamento-da-e-
ducacao-para-2021>. Acesso em: 09 out 2020.
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tenção das bolsas e da verba de custeio por meio do Fundo Nacional de Desenvol-
vimento da Educação (FNDE) não tem garantias diante do desprestígio do setor.
As ações dos 842 grupos PET presentes em 121 Instituições de Educação
Superior (IES) envolvem cerca de 11 mil pessoas. O último Edital para a criação
de novos grupos data de 2011, um ano após o Edital nº 9, que deu origem a mais
de 300 grupos (sendo cinco da UFFS) que seguem em atuação. Desde então, não
há mais possibilidade de expansão do Programa.
Nesse sentido, o principal desafio é a manutenção do custeio dos atuais
grupos PET e a busca de seu aumento quantitativo. Em segundo lugar, penso
que temos um desafio em nível local: a consolidação do lugar (lugares) do PET
na UFFS. E isso passa por alguns aspectos que resumo nos cinco pontos a seguir:
• Fortalecimento do CLAA com presença atuante das Pró-Reitorias de
Pesquisa e Pós-Graduação (PROPEPG) e Extensão e Cultura (PROEC);
• Política de fomento institucional (custeio) da UFFS a partir da PROGRAD;
• Reconhecimento institucional dos projetos de pesquisa e extensão
desenvolvidos pelos grupos PET e aprovados no planejamento anual
pelo CLAA;
• Fortalecimento do SINPET como evento anual e itinerante entre os
Campi da UFFS;
• Garantia de espaço adequado (sala) e equipamentos para o desenvol-
vimento das atividades dos grupos PET.
Assim, articularíamos a dimensão nacional a partir do Ministério da Edu-
cação com o apoio local da UFFS. O nosso trabalho nesta década nos autoriza a
buscar o fomento necessário à execução do planejamento dos grupos. Segundo
Braida e Costa (2019, p. 188), “a apropriação do PET pela comunidade acadêmica
da UFFS, especialmente pelos integrantes do Programa, imprimiu uma marca de
excelência no desempenho dos estudantes PETianos”. Portanto, um dos nossos
desafios é transbordar nossos grupos e chegar à UFFS como um todo.
Ser um grupo de excelência acadêmica é uma das metas do PET que, ar-
ticulada aos pressupostos políticos e pedagógicos da modalidade Conexões de
Saberes e do PPI da UFFS, nos desafia a inovar com responsabilidade e projetar
a Educação Tutorial como uma marca da nossa universidade.
Ao assumir a centralidade da formação científica, nossos grupos se posicio-
nam politicamente na defesa da universidade pública como patrimônio nacional.
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REFERÊNCIAS
Autores(as):
Leonardo Priamo Tonello, Mateus dos Santos Oliveira, Giordane
Miguel Schnorr, Victória Santos da Silva, Liandra Ruppenthal
Cardoso, Cleiton Edmundo Baumgratz, Karen Raffaely Rigodanzo
Teichmann, Riceli Gomes Czekalski, Jonatan Josias Zismann, Leticia
Barbieri Martins, Alessandra Nilles Konzen, Daniéli Vitória Goetz
Pauli, Vanessa Cléia Palinski, Gustavo Bueno Pozzobon1,
Graciela Paz Meggiolaro2
Tutor:
Roque Ismael da Costa Güllich (PETCiências) 3
PALAVRAS-CHAVE
REFERÊNCIAS
Autores(as):
Matthieu Octaveus, Cassiane Uliana, Leonardo Lucio Antonowicz
de Souza, Luana Antonowicz de Souza, Matheus dos Santos Macha-
do, Karina Mariano de Veiga Bidin, Cristina Colling Fockink, Vanessa
Klaczik1
Tutor:
Josimeire Aparecida Leandrini2
(PET – Conexões de Saberes Políticas Públicas e Agroecologia)
1 Bolsistas do PET- Conexões de Saberes Políticas Públicas e Agroecologia, Universidade Federal da Fronteira Sul.
2 Tutora do PET- Conexões de Saberes Políticas Públicas e Agroecologia, Universidade Federal da Fronteira Sul
(e-mail: jaleandrini@uffs.edu.br)
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PALAVRAS-CHAVE
REFERÊNCIAS
Autores(as):
Luíza Zelinscki Lemos Pereira, Thífany Piffer1
Tutor:
Thiago Ingrassia Pereira2
(PET Práxis – Conexões de Saberes/Licenciaturas)
1 Bolsistas Programa de Educação Tutorial (PET Práxis – Conexões de Saberes/Licenciaturas), Universidade Fede-
ral da Fronteira Sul.
2 Tutor do Programa de Educação Tutorial (PET Práxis – Conexões de Saberes/Licenciaturas), Universidade Fede-
ral da Fronteira Sul. (email: Thiago.ingrassia@uffs.edu.br)
31
PALAVRAS-CHAVE
REFERÊNCIAS
Autores(as):
Daniela Hemsing1, Heloísa Busatta1, Maria Eduarda Artuso
Schnorr1, Débora dos Santos Amancio1, Janaina Hillesheim1, João
Vitor Pchirmer2, Samoel Ricardo Maldaner1, Amanda Knorst
Bellon , Eloize de Souza1, Fabiana Rankrape1, Gabriela Vasconcelos1,
2
1 Bolsistas do grupo PET Medicina Veterinária/Agricultura Familiar, Universidade Federal da Fronteira Sul, Cam-
pus Realeza / PR (e-mails: hemsingdaniela@gmail.com, heloisabusatta17@gmail.com, contato.debs@gmail.com,
janahillesheim2@gmail.com, samoel.maldaner@gmail.com, eloizedesouza@gmail.com, fabianarankrape@gmail.
com, gabrielasalete123@gmail.com, guilherme.malinowski@estudante.uffs.edu.br, mayarastumm@gmail.com,
vitoriakoprovski@gmail.com).
2 Voluntários do grupo PET Medicina Veterinária/Agricultura Familiar, Universidade Federal da Fronteira Sul,
Campus Realeza / PR (e-mails: petmedvetuffs@gmail.com, mariana.casagrande@estudante.uffs.edu.br, aman-
dabellon34@gmail.com, maria-eduardaaschnorr@hotmail.com, pchirmer@gmail.com, simone.menegotto3@
gmail.com).
3 Tutora do grupo PET Medicina Veterinária/Agricultura Familiar, Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus
Realeza / PR (e-mails: petmedvetuffs@gmail.com, karina.starikoff@uffs.edu.br).
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PALAVRAS-CHAVE
REFERÊNCIAS
Autores(as):
Ester Foelkel1, João Vitor Pchirmer2
Tutor:
Eric Duarte Ferreira
(PET Assessoria Linguística e Literária)
1 Ex-bolsista do PET Chapecó e atualmente voluntária – Universidade Federal da Fronteira Sul (e-mail: ester.foel-
kel@gmail.com).
2 Tutor do grupo PET Assessoria Linguística e Literária da UFFS Chapecó (e-mail: e ric@uffs.edu.br). Tutor do
grupo PET Assessoria Linguística e Literária da UFFS Chapecó (e-mail: e ric@uffs.edu.br).
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analisar e discutir alguns de seus resultados ainda preliminares sobre esse olhar
da linguística ambiental em jornais de Chapecó (SC).
Foram coletados exemplares dos jornais SulBrasil e Diário do Iguaçu duran-
te a Semana Mundial do Meio Ambiente dos anos de 2019 (de 3 a 9 de junho) e
de 2020 (de 1 a 8 de junho). Em seguida, as ferramentas teórico-metodológicas
da ecolinguística foram mobilizadas para analisar o discurso da demanda pela
conscientização ambiental. No ano de 2020, foi analisado um dia a mais no Jor-
nal SulBrasil, visto que o Dia do Meio Ambiente foi na sexta-feira, e o presente
jornal não possui exemplar específico para o final de semana, como ocorre com
o Diário do Iguaçu. Assim, no total, serão 23 exemplares estudados, sendo 11 do
SulBrasil e 12 do Diário do Iguaçu.
Metodologicamente, os temas relacionados à sustentabilidade, à preservação
e à conscientização foram quantificados, assim como imagens, gráficos, figuras,
textos e discursos que remetem a questões ligadas à área ambiental. Em seguida,
as matérias sobre o meio ambiente de ambos os jornais foram separadas em três
focos: as que envolvem o agronegócio (questões econômicas), as que abordam
a necessidade de consciência ambiental e as que indicam que essa necessidade
deve ser atendida via educação ambiental. Posteriormente, serão examinados os
modos de interpelação do leitor, via recursos retóricos de conscientização (pro-
posição de mudança de atitude).
A coleta de materiais já foi encerrada, bem como a análise dos dados quan-
titativos para o jornal SulBrasil. Porém, para o jornal Diário do Iguaçu, os dados
ainda estão sendo analisados. Até o momento, os resultados quantitativos de com-
paração entre os dois jornais para o ano de 2019 foram finalizados. Em relação
ao espaço dado pelos jornais para a semana do meio ambiente de 2020, ainda
está em andamento o processo de análise e de comparação entre esses jornais.
Para 2019, os resultados já avaliados apontam que há uma tendência do
jornal SulBrasil em ser mais reflexivo em termos ambientais do que o Diário do
Iguaçu, apesar de ambos apresentarem matérias envolvendo a temática ambien-
tal durante a Semana do Meio Ambiente. Das 133 matérias existentes nos cinco
exemplares do jornal SulBrasil, 22,55% envolviam alguma questão ambiental. Já
para o jornal Diário do Iguaçu, totalizaram-se 327 matérias presentes nos seis
exemplares da Semana do Meio Ambiente, porém apenas 7,65% apresentavam
assuntos relacionados ao tema.
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PALAVRAS-CHAVE
REFERÊNCIAS
Autores(as):
Eloize de Souza, Fabiana Rankrape, Guilherme Henrique Malinowski,
Mariana Casagrande, Daniela Hemsing, Débora dos Santos Amancio1,
Heloísa Busatta1, Gabriela Salete Vasconcelos1, Janaina Hillesheim1,
Amanda Knorst Bellon2, Maria Eduarda Artuso Schnorr2, Mayara
Cristina Stumm1, João Vitor Pchirmer2, Naiara Vitoria Ferreira Cortes
Koprovski1, Samoel Ricardo Maldaner1, Simone Menegotto
Tutor:
Karina Ramirez Starikoff3
(PET Medicina Veterinária/Agricultura Familiar)
1 Bolsistas do grupo PET Medicina Veterinária/Agricultura Familiar,, Universidade Federal da Fronteira Sul, Cam-
pus Realeza/PR (e-mail: eloizedesouza@gmail.com, fabianarankrape@gmail.com, guilherme.malinowski@estu-
dante.uffs.edu.br, hemsingdaniela@gmail.com, contato.debs@gmail.com, heloisabusatta17@gmail.com, gabrie-
lasalete123@gmail.com, janahillesheim2@gmail.com, mayarastumm@gmail.com, vitoriakoprovski@gmail.com,
samoel.maldaner@gmail.com).
2 Voluntários do grupo PET Medicina Veterinária/Agricultura Familiar, Universidade Federal da Fronteira Sul,
Campus Realeza/PR (e-mail: mariana.casagrande@estudante.uffs.edu.br, amandabellon34@gmail.com, maria-e-
duardaaschnorr@hotmail.com, pchirmer@gmail.com, simone.menegotto3@gmail.com).
3 Tutora do grupo PET Medicina Veterinária/Agricultura Familiar, Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus
Realeza/PR (e-mail: karina.starikoff@uffs.edu.br).
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tornam a assistência técnica ainda mais efetiva e fazem com que a formação do
grupo seja de excelência.
É notória a importância da troca de saberes entre os diversos cursos de uma
universidade. Isso ficou evidenciado na oportunidade aproveitada no curso de
produção textual, o que fez com que as fronteiras do conhecimento se aproximas-
sem. O curso permitiu aos PETianos uma reflexão acerca das próprias produções,
estimulando a construção e o aperfeiçoamento futuro da escrita científica com
excelência, além do olhar crítico ao analisar os trabalhos realizados anteriormente.
O PET trabalha com a filosofia da ação coletiva, comunicação e troca de
conhecimentos de forma benéfica e da interação com a comunidade acadêmica.
E, por meio dos eventos realizados, os discentes tiveram a oportunidade de ad-
quirir conhecimentos relacionados à escrita científica, à medicina veterinária em
sua amplitude e ao empreendedorismo na pecuária. Esses eventos, que visaram
ao ensino complementar, foram de extrema importância, pois possibilitaram o
compartilhamento dos conhecimentos e experiências dos palestrantes, que nem
sempre são abordados no ensino regular. Além disso, o público teve a oportuni-
dade de experienciar um pouco o dia a dia da profissão e os desafios enfrenta-
dos pelos profissionais das ciências agrárias nas mais diversas áreas de atuação.
Assim, todas as ações desenvolvidas no eixo de ensino foram de grande valia
para a formação técnica e humana dos petianos, que tiveram acesso a uma gama
de conhecimentos e networking. Entretanto, com os eventos sendo realizados de
forma on-line, o aprendizado referente ao uso das tecnologias tornou-se impres-
cindível para o bom andamento dos eventos.
PALAVRAS-CHAVE
REFERÊNCIAS
Autores(as):
Ana Paula Reis, Luiz Carlos Rodrigues,
Cláudia Andrea Rost Snichelotto4
Tutor:
Eric Duarte Ferreira5
(PET Assessoria Linguística e Literária)
4 Bosistas do Programa de Educação Tutorial (PET Assessoria Linguística e Literária), Universidade Federal da
Fronteira Sul.
5 Tutor do PET Assesoria Linguística e Literária, Universidade Federal da Fronteira Sul (e-mail: eric@uffs.edu.br)
48
PALAVRAS-CHAVE
REFERÊNCIAS
FERNANDES, Gláucia Roberta Rocha et al. 2008. Muito Prazer: fale o Português do
Brasil. Barueri: Disal.
FEITOSA, Jacqueline et al. Pode Entrar: Português do Brasil para refugiadas e
refugiados. São Paulo, São Paulo, 2015.
GRUPO DE ESTUDOS: A INCOMPLETUDE
DO SER, A CURIOSIDADE E
O ATO DE PENSAR CERTO
Autores(as):
Alex Dos Santos, Gabriela Carla Sychocki1
Tutor:
Thiago Ingrassia Pereira2
(PET Práxis)
1 Bolsistas Programa de Educação Tutorial (PET Práxis – Conexões de Saberes/Licenciaturas), Universidade Fede-
ral da Fronteira Sul.
2 Tutor do Programa de Educação Tutorial (PET Práxis – Conexões de Saberes/Licenciaturas), Universidade Fede-
ral da Fronteira Sul. (email: Thiago.ingrassia@uffs.edu.br)
51
PALAVRAS-CHAVE
REFERÊNCIA
Autores(as):
Karen Raffaely Rigodanzo Teichmann, Letícia Barbieri Martins,
Alessandra Nilles Konzen, Leonardo Priamo Tonello, Cleiton
Edmundo Baumgratz, Giordane Miguel Schnorr, Jonatan Josias
Zismann, Mateus Dos Santos Oliveira, Riceli Gomes Czekalski,
Danieli Vitória Goetz Pauli, Victória Santos da Silva, Vanessa Cléia
Palinski, Gustavo Bueno Pozzobon, Liandra Ruppenthal Cardoso1,
Graciela Paz Meggiolaro2
Tutor:
Roque Ismael da Costa Güillich3
(PETCiências)
1 Bolsistas do grupo PETCiências, Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Cerro Largo / RS (e-mail:
kahteichmann@gmail.com, leticiabmartins25@gmail.com, alessandrakonzen2016@gmail.com).
2 Professora colaboradora do grupo PETCiências, Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus- Cerro Largo/
RS (e-mail: gracipmegg@gmail.com).
3 Tutor do grupo PETCiências, Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Cerro Largo / RS (e-mail: bioroque.
girua@gmail.com).
53
aos alunos, uma vez em que é parte de uma complexa rede de interações, cren-
ças e influências.
As questões relativas à importância dos processos que envolvem o ensino
são ressaltadas quando tratamos de um coletivo tal qual o nosso, que é composto
por cursos de Licenciatura. O presente trabalho tem como objetivo tratar da ex-
periência do PETCiências com enfoque no eixo de ensino, abordando os desafios
e as possibilidades na formação de professores de Ciências, uma vez em que o
coletivo PETCiências se utiliza de espaços e ferramentas voltadas à reflexão da,
sobre, na e para prática docente. Essa reflexão engloba os momentos anterior, du-
rante e posterior às práticas, potencializando a experiência formativa, o processo
constitutivo de professores prático-reflexivos na área de Ciências da Natureza,
assim como a Educação Científica/Ensino de Ciências em si (GÜLLICH, 2013).
Temos como um grande desafio os processos de ensino na Educação Básica,
para que esta se desenvolva a partir de novos horizontes, sendo capaz de integrar
a educação científica como um eixo articulador do ensino, abordando temáticas
de importância fundamental e por vezes esquecidas, como ciência, tecnologia,
sociedade, meio ambiente, saúde, qualidade de vida e cidadania. São temáticas
fundamentais à contextualização do ensino e formação cidadã, abordadas com o
intuito de modificar cenários tradicionais da Educação, especialmente no Ensino
de Ciências, em que, muitas vezes, os conteúdos se apresentam distantes da rea-
lidade, descontextualizados, tornando-se vazios de significado para o estudante
(FREIRE, 1980). Da mesma forma, essas temáticas se tornam necessárias para
agregar conhecimentos com o contexto social, objetivando preparar cidadãos
capacitados para avaliar e julgar possibilidades e limitações do desenvolvimento
de problemáticas de seu cotidiano, promovendo uma formação que possibilite
aos indivíduos a tomada de decisões responsáveis acerca da qualidade de vida
em uma sociedade impregnada de ciência e também de tecnologia. Para que
possamos avançar nesses objetivos, temos que pautar e transformar o processo
de Ensino Superior, ou seja, a formação de novos professores.
O currículo escolar costuma apresentar aspectos que compactuam com as
perspectivas dessas temáticas, considerando temas transversais e fundamentais
à constituição dos sujeitos, tais como meio ambiente, saúde, educação ambien-
tal, orientação sexual, alimentação e nutrição, ética, pluralidade cultural. Entre-
tanto, apenas a presença no currículo não garante a abordagem reflexiva de tais
temas e, por isso, influi na qualidade da educação almejada o papel da formação
54
PALAVRAS-CHAVE
REFERÊNCIAS
ALARCÃO, Isabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 11 ed. São Paulo:
Cortez, 2010.
REVISTA PAZES. “Sem a Educação das Sensibilidades, todas as habilidades são
tolas e sem sentido” – afirmou Rubem Alves. 2018. Disponível em: <https://www.
revistapazes.com/educacao-sensibilidades-rubem-alves>. Acesso em: 01 de set de
2020.
FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação. São Paulo: Moraes,
1980.
GÜLLICH, Roque Ismael da Costa. Investigação-formação-ação em Ciências: um
caminho para reconstruir a relação entre livro didático, o professor e o ensino. Curitiba:
Prismas, 2013.
PORLÁN, Rafael; MARTIN, José. El diário del profesor: um recurso para la
investigación en el aula. Sevilla: Díada, 1997.
PROJETOS DE ENSINO ACADÊMICO
PROMOVEM AUTONOMIA
E EMANCIPAÇÃO HUMANA
Autores(as):
Karina Mariano de Veiga Bidin, Jaíne do Amaral Pare, Matthieu
Octaveus, Adriana Santos das Chagas, Rivael de Jesus Oliveira,
Vanessa Klaczik, Matheus dos Santos Machado, Daniele Drabeski,
Leonardo Lucio Antonowicz de Souza1
Tutor:
Josimeire Aparecida Leandrini2
(PET-Conexões de Saberes Políticas Públicas e Agroecologia)
1 PETianos(as) do grupo PET- Conexões de Saberes Políticas Públicas e Agroecologia, Universidade Federal da
Fronteira Sul, Campus – Laranjeiras do Sul / PR (e-mail: petuffs@gmail.com).
2 Tutora do grupo Conexões de Saberes Políticas Públicas e Agroecologia, Universidade Federal da Fronteira Sul,
Campus – Laranjeiras do Sul / PR (e-mail: josemeire.leandrini@gmail.com).
58
PALAVRAS-CHAVE
REFERÊNCIAS
EXPERIÊNCIAS
DO ENSINO
A DEMOCRATIZAÇÃO DO CONHECIMENTO
POR MEIO DA EXTENSÃO
Autores(as):
Adriana Santos das Chagas, Cristina Colling Fockink, Jaíne Amaral
Pare, Daniele Drabeski, Cassiane Uliana, Luana Antonowicz de Souza,
Rivael de Jesus Oliveira1
Tutor:
Josimeire Aparecida Leandrini2
(PET Conexões de Saberes - Políticas Públicas e Agroecologia)
1 PETianos(as) do grupo PET- Conexões de Saberes Políticas Públicas e Agroecologia, Universidade Federal da
Fronteira Sul, Campus – Laranjeiras do Sul / PR (e-mail: petuffs@gmail.com).
2 Tutora do grupo Conexões de Saberes Políticas Públicas e Agroecologia, Universidade Federal da Fronteira Sul,
Campus – Laranjeiras do Sul / PR (e-mail: josemeire.leandrini@gmail.com).
63
Preço do Amanhã”, filme que teve como objetivo o debate sobre o sistema “ca-
pitalista” em uma sociedade futurista, tratando da desigualdade entre classes e
da democracia; e o filme “O Compasso de Espera”, que traz o preconceito racial
enraizado na sociedade. Os membros da sociedade que participaram trouxeram
elementos para discussão e abriram o convite para participação e um grupo de
consciência negra.
Já a Feira Regional de Economia Solidária e Agroecologia (FESA), é a prin-
cipal atividade de propaganda, comercialização de produtos agroecológicos e
formação em Agroecologia no território da Cantuquiriguaçu – PR e suas proxi-
midades. A participação nesse evento proporciona aos PETianos contato direto
com agricultores que comercializam sua produção, a organização de oficinas de
praticas agroecológica e tendo como ponto alto do evento é troca sementes en-
tre os agricultores e entres os povos da cidade. O compartilhamento de saberes
realizado é intenso entre os agricultores e participantes. Além disso, o dia conta
com apresentações artísticas.
Os projetos “Desenvolvimento de Hortas Urbanas/Comunitárias como Fer-
ramenta contra a Insegurança Alimentar e Nutricional” e “Centro de Documen-
tação em Cooperativismo e Desenvolvimento Regional - Padre Arizmendiarrieta
(CEDOC)” ainda não tiveram suas atividades de extensão realizadas devido ao
contexto de pandemia. O projeto de Hortas Urbanas/Comunitárias promoverá
a comunicação entre os PETianos e as comunidades carentes de Laranjeiras do
Sul, o CEDOC, conta com um vasto acervo produzido pelos movimentos sociais
sobre educação e materiais sobre cooperação e Agroecologia.
Portanto, este trabalho é uma tentativa de destacar como a extensão pode
contribuir para a formação acadêmica, trazendo elementos da comunidade re-
gional, o aperfeiçoamento da comunicabilidade entre educando e educador, entre
universidade e comunidade, possibilitando também aos acadêmicos extensionistas
a convivência com a realidade social e prática profissional. É necessário destacar
a importância da troca de saberes, conhecimentos culturais entre a universidade
e a comunidade externa, oferecendo a oportunidade de geração de conhecimento
e aperfeiçoamento das práticas sociais e comunitárias.
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PALAVRAS-CHAVE
REFERÊNCIAS
CHAUÍ, Marilena de Souza. Escritos sobre a universidade. São Paulo: Unesp, 2001.
FROTA, Mariângela Brum. A Extensão Universitária como Estratégia para o
Desenvolvimento Regional: O Caso da Universidade Federal Da Fronteira Sul -
Campus Cerro Largo. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Políticas Públicas).
Cerro Largo, RS: UFFS, 2017.
RODRIGUES, Marilúcia de Menezes. Revisitando a história – 1980-1995: A extensão
universitária na perspectiva do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das
Universidades Públicas Brasileiras. Revista Portuguesa de Educação, Braga, v. 2, n. 16,
p.135-175, 2003. Disponível em: <https://goo.gl/7er5Gr>. Acesso em: 12 de set. de 2020.
BENEFÍCIOS DA AÇÃO EXTENSIONISTA
DESENVOLVIDA PELO GRUPO PET MEDICINA
VETERINÁRIA/AGRICULTURA FAMILIAR
Autores(as):
Débora dos Santos Amancio1, Janaina Hillesheim1, João Vitor
Pchirmer2, Samoel Ricardo Maldaner1, Amanda Knorst Bellon2,
Daniela Hemsing1, Eloize de Souza1, Fabiana Rankrape1, Gabriela
Vasconcelos1, Guilherme Henrique Malinowski1, Heloísa Busatta1,
Maria Eduarda Artuso Schnorr2, Mariana Casagrande1, Mayara
Cristina Stumm1, Naiara Vitoria Ferreira
Cortes Koprovski1, Simone Menegotto
Tutor:
Karina Ramirez Starikoff3
(PET Medicina Veterinária/Agricultura Familiar)
1 Bolsistas do grupo PET Medicina Veterinária/Agricultura Familiar. Universidade Federal da Fronteira Sul,
Campus – Realeza / PR (e-mails: contato.debs@gmail.com, janahillesheim2@gmail.com, samoel.maldaner@
gmail.com, hemsingdaniela@gmail.com, eloizedesouza@gmail.com, fabianarankrape@gmail.com, gabrielasa-
lete123@gmail.com, guilherme.malinowski@estudante.uffs.edu.br, heloisabusatta17@gmail.com, mariana.casa-
grande@estudante.uffs.edu.br, mayarastumm@gmail.com, vitoriakoprovski@gmail.com).
2 Voluntários do grupo PET Medicina Veterinária/Agricultura Familiar, Universidade Federal da Fronteira Sul,
Campus – Realeza / PR (e-mail: pchirmer@gmail.com, amandabellon34@gmail.com, maria-eduardaaschnorr@
hotmail.com, simone.menegotto3@gmail.com).
3 Tutora do grupo PET Medicina Veterinária/Agricultura Familiar, Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus
– Realeza / PR (e-mail:karina.starikoff@uffs.edu.br).
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universidade, juntas, têm grande capacidade transformadora, pois, por meio des-
sa troca, criam projetos que se tornam imprescindíveis para o futuro e permitem
o envolvimento de segmentos ignorados da população, tornando-se potenciais
redutores da desigualdade e exclusão social (NUNES, 2011).
Dentre os pilares do Programa de Educação Tutorial – PET, juntamente
com o ensino e a pesquisa, o programa colabora para a formação de cidadãos,
estimulando concepções críticas e o profissionalismo interdisciplinar (BRASIL,
2010). As atividades extensionistas permitem a associação da teoria, muitas ve-
zes subjetiva, com a prática, por meio do contato direto dos alunos com a rea-
lidade enfrentada pelos setores da sociedade, incluindo situações positivas e de
dificuldades. Com isso, as universidades cumprem seu papel, sendo transmisso-
ras de conhecimentos e formadoras de profissionais aptos a atuarem no mundo
(NUNES, 2011).
O PET Medicina Veterinária/Agricultura Familiar está localizado no Sudoeste
do Paraná, região onde a bovinocultura de leite é predominante, porém, 71,58%
das propriedades são da agricultura familiar (IBGE, 2006), que apresenta difi-
culdades maiores, devido à baixa disponibilidade de investimentos e tecnologias.
Nesse contexto, este PET tem atuado na qualidade do leite e sustentabilidade
em propriedades pertencentes a agricultura familiar, com ações para melhorar a
qualidade nutricional e microbiológica do leite produzido nas propriedades. As
propriedades assistidas foram selecionadas por alguns requisitos, como serem
de agricultura familiar, pequenos produtores e que têm a produção de leite como
principal forma de renda econômica.
Após a escolha da propriedade, era realizada uma visita para levantamento
de todas as informações necessárias para montar um plano de ações. Neste con-
tinha todos os problemas e pontos positivos encontrados, ações corretivas que
seriam necessárias e metas a serem atingidas em curto, médio e longo prazos.
Nessa visita, eram verificados todos os requisitos importante e de impacto direto
ou indireto na produção, podendo-se citar a qualidade do processo de ordenha,
higienização dos equipamentos, condições sanitárias e nutricionais dos animais,
disponibilidade e organização de sua alimentação, criação das bezerras, mão de
obra disponível, condição financeira para investimentos, entre outros.
Com os dados básicos disponíveis, buscava-se meios para aplicar as infor-
mações presentes no plano de ações, incentivando, dessa maneira, os alunos a
69
PALAVRAS-CHAVE
REFERÊNCIAS
NUNES, Ana Lúcia de Paula Ferreira et al. A extensão universitária no ensino superior
e a sociedade. Mal-Estar e Sociedade, v. 4, n. 7, p. 119-133, 2011.
BRANDALISE, Loreni Teresinha et al. O papel social da universidade no preparo
profissional: uma pesquisa junto aos egressos de administração da UNIOESTE-
Cascavel. Revista Gestão Universitária na América Latina-GUAL, v. 6, n. 1, p. 176-
196, 2013.
BRASIL. Portaria Nº 976, de 27 de julho de 2010. Portaria MEC nº 591, de 18 de junho
de 2009, com as alterações da Portaria MEC nº 975, de 27 de julho de 2010. Diário
Oficial da União, Brasília, 2010. Disponível em: <http://sigpet.mec.gov.br/docs/
Portaria_976_2010.pdf>. Acesso em: 03 set. 2020.
IBGE-INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo
Agropecuário. Sistema IBGE de Recuperação Automática - SIDRA. 2006. Disponível
em: <https://sidra.ibge.gov.br/tabela/1267#resultado>. Acesso em: 07 set. 2020.
PET EM MOVIMENTO, UMA BUSCA POR UM
ENSINO POPULAR DE QUALIDADE
Autores(as):
André Lira, Jeann Medeiros, Milena Stefani1
Tutor:
Thiago Ingrassia Pereira2
(PET Práxis)
1 Bolsistas do grupo PET Práxis, Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus – Erechim / RS.
2 Tutor do grupo PET Práxis, Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus – Erechim / RS (e-mail: thiago.in-
grassia@uffs.edu.br).
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PALAVRAS-CHAVE
REFERÊNCIA
Autores(as):
Cintia Maria Vicente, Dara Manoelli Cecon, Débora Laís da Rosa,
Nilson Júnior Arruda1, Mary Stela Surdi2,
Solange Labbonia3, Valdir Prigol4
Tutor:
Eric Duarte Ferreira5
(PET Assessoria Linguística e Literária)
O contexto pandêmico pode ter limitado muitos dos nossos recursos para
execução de atividades, porém nos motivou a encontrar formas de adaptar e
expandir nossos projetos, ampliando nossa visão e nos abrindo um leque de
possibilidades. Se por um lado nos falta o calor humano do contato com a co-
munidade acadêmica, por outro passamos a pensar numa forma de atingir ainda
mais pessoas, ir além dos cursos de Letras e Pedagogia, extravasar a academia
e, de forma efetiva, estender o conhecimento à comunidade externa. Alguns de
nossos projetos precisaram ser novamente moldados, e novos projetos já foram
pensados levando em consideração o isolamento social. Projetos como Contação
de Histórias e CINE Sudaca, que já estavam sendo executados, foram ajustados, e
novos projetos, como o Circuito de Oficinas, Clube de Leitura Travessia e o Gru-
po CON.T.R.A.C.A.P.A (Conjunto Teatral de Rompimentos Artísticos Criativos
1 Bolsistas do grupo PETCiências, Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus – Chapecó / SC (e-mail: cintia-
vicenteuffs@outlook.com, daracecon@gmail.com, deboralais.rosa@gmail.com, juniordarruda@gmail.com).
2 Professora do Curso de Letras e de Pedagogia da UFFS Chapecó (e-mail: stela@uffs.edu.br).
3 Professora do Curso de Letras da UFFS Chapecó (e-mail: solange.labbonia@uffs.edu.br).
4 Professor do Curso de Letras da UFFS Chapecó (e-mail: valdirprigol@uffs.edu.br).
5 Tutor do grupo PET Assessoria Linguística e Literária da UFFS Campus Chapecó (e-mail: eric@uffs.edu.br).
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pandêmico, por meio da literatura; uma travessia, também, do leitor por entre
o mundo literário, o imaginário e a cultura.
A importância da leitura é inquestionável: como futuros docentes, pensamos
na literatura como a possibilidade de proporcionar um mundo além do físico,
uma cultura diferente da nossa, causar o desconforto e, assim, tirar as pessoas
do senso comum, fomentar o pensamento crítico, tão limitado em um mundo
imediatista e mecanizado, apresentando elementos que nos desloquem do que
já foi mapeado por nossas experiências. Esse é o nosso objetivo como futuros
docentes, valorizar o já conhecido, proporcionando contato com o diferente:
PALAVRAS-CHAVE
REFERÊNCIA
Autores(as):
Jonatan Josias Zismann, Cleiton Edmundo Baumgratz, Riceli Gomes
Czekalski, Leonardo Priamo Tonello, Karen Raffaely Rigodanzo
Teichmann, Mateus dos Santos Oliveira, Leticia Barbieri Martins,
Alessandra Nilles Konzen, Giordane Miguel Schnorr, Victória Santos
da Silva, Vanessa Cléia Palinski, Danieli Vitória Goetz Pauli, Gustavo
Bueno Pozzobon, Liandra Ruppenthal Cardoso1,
Graciela Paz Meggiolaro2
Tutor:
Roque Ismael da Costa Güllich3
(PETCiências)
1 Bolsistas do grupo PETCiências (PETCiências- SESu/MEC/FNDE), Universidade Federal da Fronteira Sul, Cam-
pus – Cerro Largo / RS (e-mails: jonatanzismann@gmail.com, cleitonbiobaumgratz@gmail.com, ricelicgbio@
gmail.com).
2 Professora colaboradora do grupo PETCiências, Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus- Cerro Largo/
RS (e-mail: gracipmegg@gmail.com).
3 Tutor do grupo PETCiências, Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus – Cerro Largo / RS (e-mail: bioro-
que.girua@gmail.com).
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PALAVRAS-CHAVE
REFERÊNCIAS
ALARCÃO, Isabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 7 ed. São Paulo:
Cortez, 2010.
BRASIL, Secretaria de Educação Superior. Programa de Educação Tutorial-PET:
Manual de Orientações Básicas. Brasília: SEB, 2006.
CHASSOT, Attico. Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social.
Revista Brasileira de Educação, n. 22, p. 89-100, 2003.
MANCHUR, Josiane et al. A contribuição de projetos de extensão na formação
profissional de graduandos de licenciaturas. Revista Conexão UEPG, v. 9, n. 2, p. 334-
341, 2013.
ROCHA, Marcelo Borges. O potencial didático dos textos de divulgação científica
segundo professores de Ciências. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia,
v. 5, n. 2, 2012.
Organizadores(as) Diagramação
Cleiton Edmundo Baumgratz, Leonardo Priamo COMUNICA (Agência de Comunicação EIRELI)
Tonello, Graciela Paz Meggiolaro, Roque Ismael da
Costa Güllich Capa
Jonatan Josias Zismanne e
Revisão dos textos Karen Raffaely Rigodanzo Teichmann
COMUNICA (Agência de Comunicação EIRELI)
Formato do e-book
Projeto Gráfico PDF
Mariah Carraro Smaniotto
CDD: 370