ÍNDICE

Algebra
APOSTILA 5

Página
Material de Aula
Aula 22: Princípio Multiplicativo 01
Aula 23: Permutações 01
Aula 24: Combinações 02
Aula 25: Permutações com repetição 02
Aula 26: Combinações completas 02
Teoria
Capítulo 6: Análise Combinatória 03
Exercícios 13
Complemento 6: Outros Problemas em Combinatória 18
Exercícios 19
Gabarito 19

ÁLGEBRA
Bruno Fraga
MATERIAL DE AULA

COMBINATÓRIA COMBINATÓRIA

AULA 22 AULA 23

Tópicos de Aula Tópico de Aula

1. Princípio Multiplicativo 1. Permutações
2. Princípio Aditivo
Exercícios de Aula
Exercícios de Aula
01. De quantas maneiras é possível colocar cinco
01. Uma pessoa dispõe de 5 camisas e 3 bermudas. pessoas em fila indiana?
De quantas maneiras diferentes ele pode se vestir?
E se tivesse que escolher ainda entre 2 sapatos? 02. Simplificar as expressões:
6!
02. Se 10 atletas estão disputando uma corrida, a)
4!
quantas são as diferentes possibilidades de pódio
(m  1)! m!
(primeiro, segundo e terceiro lugares) podemos ter? b) 
(n  1)! n!
03. Quantas placas de carro podem ser formadas
com três letras (entre as 26 do alfabeto) e quatro 03. Quantos são os anagramas da palavra PASTEL?
algarismos? Quantos deles começam e terminam por consoante?

04. Uma bandeira é formada por 5 listras verticais
que devem ser coloridas usando as cores verde, azul
e branca. Se cada listra deve ter apenas uma cor e
não se pode usar cores iguais em listras adjacentes,
de quantos modos se pode pintar a bandeira?
05. Quantos são os números de três dígitos
distintos? Quantos deles são pares?
Orientações para o aluno
04. De quantas maneiras é possível colocar 4
homens e quatro mulheres em fila de tal maneira que
fiquem em posições alternadas?
Orientações para o aluno
1. Tarefa Básica: 05, 06, 08, 10
2. Humanas/Biológicas: 25, 26, 37
3. Exatas: 32, 33
4. ITA/IME: 62, 71

1. Tarefa Básica: 01-04, 07

2. Humanas/Biológicas: 16, 17, 19, 40, 55
3. Exatas: 28, 30, 36, 43, 44, 46
4. ITA/IME: 54, 61, 63, 64, 65, 68, 72

CASD Vestibulares Progressões 1

 COMBINATÓRIA 02. De quantas formas 12 estudantes podem ser
divididos e colocados em três salas, sendo 4 na
primeira, 5 na segunda e 3 terceira?
AULA 24
03. Quantos são os anagramas da palavra
Tópico de Aula PESSEGO?

1. Combinações 04. No lançamento de seis moedas quantas

seqüências de resultados cara e coroa são possíveis
Exercícios de Aula havendo exatamente duas caras e quatro coroas?

01. Uma prova tem 15 questões. Um aluno deve 05. Quantos são os anagramas da palavra BANANA
escolher dez para resolver. De quantas maneiras começam por consoante?
pode ser feita essa escolha.

02. Em um congresso há 30 professores de Orientações para o aluno

matemática e 12 de Física. Quantas comissões
poderíamos organizar compostas de 3 professores 1. Tarefa Básica: 11, 14
de Matemática e 2 de Física? 2. Humanas/Biológicas: 27
3. Exatas: 48
03. Em um determinado jogo de baralho, cada 4. ITA/IME: Ler complemento 6; 79-89
jogador recebe quatro cartas no início da partida.
Com quantos conjuntos diferentes de cartas uma COMBINATÓRIA
pessoa pode iniciar o jogo de modo que tenha
recebido pelo menos um rei? PS: Utiliza-se um
baralho completo (52 cartas) AULA 26

04. Uma empresa tem 3 diretores e 6 gerentes. Tópicos de Aula

Quantas comissões de 5 pessoas podem ser
formadas, contendo no mínimo 2 diretores? 1. Aplicações de permutação com repetição

05. Uma sala de aula possui 30 alunos. Entre eles Exercícios de Aula
estão André e João. A diretora deseja selecionar 4
alunos para uma viagem com tudo pago. Porém ela 01. Andando sempre para direita ou para cima, uma
faz questão que André, o melhor aluno da sala, unidade por vez, de quantas maneiras é possível ir
esteja entre os quatro e que João, o mais do ponto A ao ponto B?
bagunceiro, não seja escolhido. Respeitando essas
condições, de quantas maneiras ela poderá fazer
sua seleção?

Orientações para o aluno

1. Tarefa Básica: 09, 12, 13, 15
2. Humanas/Biológicas: 20, 23, 24, 29, 34, 39
02. Quantas são as soluções inteiras e não-
3. Exatas: 21, 22, 31, 38, 41, 47, 49, 52
negativas da equação x + y + z + w = 7?
4. ITA/IME: 60, 67, 70, 73, 74, 784
03. De quantas maneiras é possível distribuir oito
COMBINATÓRIA presentes entre três crianças?

AULA 25

Tópicos de Aula Orientações para o aluno

1. Exercícios Gerais 1. Tarefa Básica: 35

2. Permutação com repetição 2. Humanas/Biológicas: 53
3. Exatas: 57, 58
Exercícios de Aula 4. ITA/IME: Ler Complemento 66, 75, 76, 77

01. Suponha duas retas r e s paralelas entre si.

Sobre uma delas tomam-se cinco pontos distintos e
sobre a outra seis pontos distintos. Quantos
triângulos é possível formar com esses onze pontos?

CASD Vestibulares Combinatória 2

 ÁLGEBRA b) Suponha agora que, além de escolher a camisa e
Bruno Fraga a bermuda, a pessoa ainda tivesse que escolher um
sapato, entre dois diferentes que possuísse. Agora,
CAPÍTULO 6 para cada uma das escolhas feitas antes, há duas
COMBINATÓRIA possibilidades de completar o traje: escolher o
sapato 1 ou o sapato 2.
1. PRINCÍPIOS
A Análise Combinatória, em nível de ensino médio,
se resume a contar o número de elementos de um
conjunto formado sob determinadas condições.
Dessa forma, o nome Problemas de Contagem
caberia melhor a esse tópico, visto que a Análise
Combinatória envolve um número maior de
aplicações.

Princípio Multiplicativo
É a base do estudo de problemas de contagem. Por
isso, nos referimos a ele também como o Princípio
Fundamental da Contagem (PFC)
É uma idéia intuitiva, que visualizaremos
inicialmente através de exemplos nos quais
montaremos diagramas chamados de árvores de
possibilidades.

Exemplos
a) Imagine um problema simples, de calcular de
quantas maneiras diferentes uma pessoa pode se
vestir, se possui 4 camisas distintas e 3 bermudas,
também distintas.
Para se vestir a pessoa precisará tomar duas
decisões, que chamaremos de D1 e D2:
D1. Qual camisa vestir?
D2. Escolhida a camisa, qual bermuda colocar com
ela?
A solução pode ser obtida contando uma a uma as
possibilidades, através de um diagrama chamado de
“árvore de possibilidades”, onde usaremos a letra C
para representar as camisas e B para as bermudas:
Logo, o número de maneiras de se vestir passa a
ser 4  3 (escolhas de camisa e bermuda)
multiplicado por 2 (maneiras de se escolher o
sapato), ou seja, 4  3  2 = 24.
Esses exemplos permitem a observação do princípio
mais importante em problemas de contagem. Sejam
D1 e D2 duas decisões que você precisa tomar. Se
n é o número de maneiras de se tomar D1 e,
tomada D1, há m maneiras de se tomar D2, então o
número de modos de se tomar sucessivamente D1 e
D2 é dado pelo produto m  n. Esse é o enunciado
do Princípio Multiplicativo ou Princípio Fundamental
da Contagem (PFC). Ele pode, obviamente, ser
ampliado para um número qualquer de decisões a
serem tomadas como visto no exemplo anterior.

c) Esse próximo exemplo dará a idéia geral de como

Percebemos que há doze maneiras distintas de se
vestir, o que equivale ao produto de 4 por 3, ou seja,
o produto do número de maneiras que a pessoa
poderia escolher sua camisa pelo número de
maneiras de escolher sua bermuda.
CASD Vestibulares
resolver problemas em combinatória. Suponha uma
montadora de automóveis que apresenta um carro
em quatro modelos diferentes e em cinco cores
diferentes. Quantas opções de compra desse
veículo um consumidor teria? O começo da
resolução consiste em transformar sua contagem
num problema de tomada de decisões. O número de
opções de compra se transforma em número de
maneiras de se tomar duas decisões:
D1. Escolha do modelo a ser comprado
D2. Escolha da cor do veículo
Combinatória 3
Observe que D1 pode ser tomada de 4 maneiras
diferentes, já que há quatro modelos de carro.
Escolhido o modelo (ou seja, após a tomada de D1),
qualquer que tenha sido, podemos tomar D2 de 5
maneiras diferentes, pois há cinco cores para os
carros. Assim, o número de maneiras de se tomar,
sucessivamente, as decisões D1 e D2 é 4  5 = 20.
E esse é, portanto, o número de compras que pode
ser feito.
d) Finalmente, neste quarto exemplo, vejamos a
importância do conceito de decisões sucessivas na
resolução de problemas de contagem. Imagine que
haja quatro pontes ligando duas ilhas, I 1 e I2. Você
deseja ir de I1 para I2 e depois regressar sem usar,
na volta, a mesma ponte utilizada na ida. Contemos
o número de maneiras de se realizar esse trajeto:
A reinterpretação do problema como decisões a
serem tomadas, pode ser feita imaginando que o
número de trajetos a serem realizados corresponde
ao número de maneiras de se tomar duas decisões:
D1. Escolha da ponte para ir de I1 a I2
D2. Escolha da ponte para ir de I2 a I1.
A primeira decisão pode ser tomada de 4 maneiras.
A tomada dessa primeira decisão interfere no
número de maneiras de se tomar a segunda
decisão, uma vez que tendo escolhido uma ponte
para o trecho de ida, esse ponte será descartada
entre as opções para o trecho de volta. Assim,
qualquer que tenha sido a escolha em D1, só
sobrarão 3 possibilidades para a escolha em D2. E
assim, o total de maneiras de se tomar essas duas
decisões sucessivamente será 4  3 = 12, que é o
número de viagens possíveis.
Princípio Aditivo
É um princípio simples, certamente já visto no
estudo de teoria dos conjuntos.
Se A e B são dois conjuntos quaisquer, só temos
duas possibilidades:
(I) A e B são disjuntos, ou seja, não tem nenhuma
interseção.
Nesse caso, se desejamos calcular o número de
elementos que pertençam a um deles (a união),
basta somar o número de elementos de cada um.
Simbolicamente:
n (A  B) = n(A) + n(B)
onde usamos a letra n para indicar número de
elementos de um conjunto.
(II) A e B tem interseção, ou seja, há elementos que
pertencem a ambos os conjuntos.
CASD Vestibulares Combinatória
Nesse caso, ao contarmos os elementos que
pertençam a algum dos conjuntos, não basta somar
o número de elementos de cada um (a união),
porque estaríamos contando duas vezes os
elementos que pertencem a ambos. Logo, após
efetuar a soma é preciso subtrair uma vez os
elementos contados em dobro (a interseção).
Simbolicamente:
n(A  B)  n(A)  n(B)  n(A  B)
Exemplo
a) Seja A o conjunto dos números pares entre 1 e
10. Logo: A = {2, 4, 6, 8, 10} e n(A) = 5
Seja B o conjunto dos números primos entre 1 e 10.
Logo: B = {2, 3, 5, 7} e n(B) = 4
Se queremos calcular quantos números entre 1 e 10
são pares ou primos, desejamos calcular o número
de elementos da união de A e B, ou seja, n( A  B ).
Para calcular não basta somar o número de
elementos dos dois conjuntos pois contaríamos o
elemento 2 duas vezes. Precisamos subtrair esse
elemento contado em dobro:
n(A  B)  n(A)  n(B)  n(A  B) = 5 + 4 – 1 = 8
Com o auxílio dos princípios multiplicativo e aditivo,
podemos resolver uma vasta gama de problemas de
contagem.
ER 01. As placas dos veículos são formadas por
três letras (de uma alfabeto de 26) seguidas por 4
algarismos. Quantas placas poderão ser formadas?
Resolução
Para formar uma placa é necessário tomar sete
decisões:
D1. Escolha da primeira letra da placa: 26 maneiras
D2. Escolha da segunda letra da placa: 26 maneiras
D3. Escolha da terceira letra da placa: 26 maneiras
D4. Escolha do primeiro algarismo: 10 maneiras
D5. Escolha do segundo algarismo: 10 maneiras
D6. Escolha do terceiro algarismo: 10 maneiras
D7. Escolha do quarto algarismo: 10 maneiras
Pelo PFC, o total de placas que podem ser
formadas é 26  26  26  10  10  10  10 = 263.104
ER 02. Quantos números telefônicos com 8 dígitos,
não começados por zero, podem ser formados, se
usarmos os algarismos de 0 a 9?
Resolução
Para formarmos um número de telefone, são
necessárias oito decisões:
D1. Escolha do primeiro dígito: 9 possibilidades (não
pode ser zero)
4
As decisões D2 a D8 podem ser tomadas de 10
maneiras cada uma, já que não há restrições para os
demais dígitos do telefone.
Pelo PFC, o total de números telefones que podemos
formar é 9.107
ER 03. Uma bandeira é formada por 5 listras
verticais que devem ser coloridas usando as cores
verde, azul e branca. Se cada listra deve ter apenas
uma cor e não se pode usar cores iguais em listras
adjacentes, de quantos modos se pode pintar a
bandeira?
Resolução
D1. Escolha da cor da 1ª listra: 3 maneiras
D2. Escolha da cor da 2ª listra: 2 maneiras (não
pode ser a mesma cor que foi escolhida para a 1ª)
D3. Escolha da cor da 3ª listra: 2 maneiras (não
pode ser a mesma cor que foi escolhida para a 2ª)
D4. Escolha da cor da 4ª listra: 2 maneiras
D5. Escolha da cor da 5ª listra: 2 maneiras
Pelo PFC, o número total de modos de pintar a
bandeira é 3  2  2  2  2 = 48
ER 04. Quantos são os números pares de três
algarismos distintos que podemos formar com os
algarismos 1 a 6?
Resolução
Esse problema ilustrará uma idéia importante em
análise combinatória: Não adiar decisões restritas.
No caso, se desejamos formar números pares de
três algarismos distintos, há uma decisão restrita: o
último algarismo só pode ser par. Resolvamos o
problema, partindo da escolha desse último
algarismo:
D1. Escolha do algarismo das unidades: 3 maneiras
(só pode ser 2, 4 ou 6).
D2. Escolha do algarismo das dezenas: 5 maneiras
(pode ser qualquer número, exceto o escolhido para
a casa das unidades)
D3. Escolha do algarismo das centenas: 4 maneiras
(qualquer um, exceto os já escolhidos)
Logo, o total de números que podem ser formados é
3  5  4 = 60
Observe o que acontece se optamos por adiar a
decisão mais difícil:
D1. Escolha do algarismo das centenas: 6
possibilidades.
D2. Escolha do algarismo das dezenas: 5
possibilidades.
D3. Escolha do algarismo das unidades: DEPENDE!
Se os números escolhidos antes forem ambos
pares, então só sobra uma possibilidade já que o
último algarismo precisa ser par. Se não tiver sido
escolhido nenhum par até agora, então ainda
sobrarão três pares para serem escolhidos. Enfim,
não existe um valor fixo para o número de opções
que nos restam para essa última decisão.
Por conta disso, em todos os problemas, opte
sempre por iniciar pelas decisões mais restritas.
ER 05. Quantos números pares de três algarismos
distintos existem?
CASD Vestibulares
Resolução
Estenderemos-nos longamente nesse problema.
Apesar de ser apenas uma variação do anterior,
esse exercício apresentará uma dificuldade
adicional.
Agora, além de o último algarismo ser par, o
primeiro não pode ser zero, pois transformaria o
nosso número em um número de dois algarismos.
Logo há duas decisões restritas. Comecemos pela
mais restrita delas, que é a do algarismo das
unidades e sigamos depois para a segunda mais
restrita.
D1. Escolha do algarismo das unidades: 5 maneiras
(0, 2, 4, 6 ou 8)
D2. Escolha do algarismo das centenas: DEPENDE!
Se a escolha anterior tiver sido o zero, então
teremos 9 maneiras de escolher o algarismo das
centenas, que poderá ser qualquer um dos que
sobrou. Se tiver sido outra escolha, então o zero
ainda estará disponível, mas não pode entrar na
casa das centenas. Isso nos deixaria com oito
possibilidades para ela (tirando o zero e o algarismo
que tiver sido escolhido para as unidades)
Esse tipo de impasse, pode ser resolvido de
algumas maneiras:
a) Dividimos os números que estamos contando em
dois conjuntos:
A: pares de três algarismos terminados em 0
B: pares de três algarismos terminados em 2, 4, 6
ou 8.
Repare que a união dos conjuntos A e B nos dá
todos os números que procuramos. Mas contá-los
separadamente irá evitar o impasse que surgiu
anteriormente.
Cálculo do n(A):
Escolhido o zero como algarismo das unidades,
precisamos apenas escolher os outros dois dígitos
do nosso número.
D1. Escolha do algarismo das centenas: 9
possibilidades.
D2. Escolha do algarismo das dezenas: 8
possibilidades.
Logo, há 9  8 = 72 números pares de três
algarismos distintos terminados em zero. Ou seja,
n(A) = 72.
Cálculo do n(B):
São os números terminados em 2, 4, 6 ou 8.
D1. Escolha do algarismo das unidades: 4
possibilidades
D2. Escolha do algarismo das centenas: 8
possibilidades (não pode ser nem o zero nem o
algarismo que tiver sido escolhido em D1)
D3. Escolha do algarismo das dezenas: 8
possibilidades (não pode ser nem o algarismo
escolhido em D1, nem o escolhido em D2, mas o
zero volta a ser uma das possibilidades)
Logo, n(B) = 4  8  8 = 256
O total de números que contamos corresponde a
união de A e B:
n(A  B) = 72 + 256 = 328 números pares de três
algarismos distintos.
Combinatória 5
b) Ignoramos alguma(s) da(s) restrições e depois
subtraímos os casos contados indevidamente.
Ignoremos, por enquanto, a restrição de que o
primeiro algarismo não pode ser zero.
D1. Escolha do algarismo das unidades: 5
possibilidades (0, 2, 4, 6 ou 8)
D2. Escolha do algarismo das centenas: 9
possibilidades (qualquer um menos o que tiver sido
escolhido em D1)
D3. Escolha do algarismo das dezenas: 8
possibilidades (qualquer um menos os que tiverem
sido escolhido antes)
O total de números nessas circunstâncias é 360.
Porém, nessa contagem há números que foram
incluídos indevidamente. São aqueles iniciados por
zero. Vejamos quantos são eles:
D1. Já que o primeiro algarismo será o zero,
escolhamos o algarismo das unidades (decisão mais
restrita): 4 maneiras (2, 4, 6 ou 8)
D2. Escolha do algarismo das dezenas: 8 maneiras
(não pode ser o zero, que já está nas centenas, nem
o escolhido em D1)
Logo há 4  8  32 números iniciados por zero e
que, portanto, devem ser excluídos da contagem
inicial. O resultado procurado é 360 – 32 = 328.
Métodos subtrativos, onde contamos em excesso e
depois descontamos o que não nos interessa
chamaremos de “destrutivos”.
c) Há um terceiro método ainda. É também um
“método destrutivo”, porque em vez de construir o
conjunto que procuramos, vamos de início contar
todo os elementos de um conjunto universo em
questão e depois subtrair dele os elementos que
não nos interessam. No caso, vamos inicialmente
considerar todos os números possíveis de três
algarismos distintos. E depois contaremos os
ímpares. Se de todos os números possíveis
retirarmos os ímpares, sobrarão os pares, que é o
que nos interessa.
A: conjunto de todos os números de três algarismos
distintos.
D1. Escolha do algarismo das centenas: 9
possibilidades (não pode ser zero)
D2. Escolha do algarismo das dezenas: 9
possibilidades (não pode ser o algarismo escolhido
em D1, mas o zero volta a ser uma das
possibilidades)
D3. Escolha do algarismo das unidades: 8
possibilidades.
Logo, n(A) = 9  9  8 = 648 números.
B: conjuntos dos números ímpares de três
algarismos distintos.
D1. Escolha do último algarismo (decisão mais
restrita): 5 possibilidades
D2. Escolha do primeiro algarismo: 8 possibilidades.
Repare que como sabemos que em D1 foi escolhido
um algarismo ímpar, temos certeza que o zero ainda
não foi escolhido.
D3. Escolha do segundo algarismo: 8 maneiras
(podemos usar o zero, mas não os algarismos
escolhidos em D1 e D2)
Logo, n(B) = 5  8  8 = 320 números
CASD Vestibulares Combinatória
Se C é o conjunto dos pares de três algarismos
distintos, sabemos que B  C  A .
Como B e C são disjuntos:
n(B) + n(C) = n(A)
n(C) = 648 – 320 = 328.
ER 06. Num grêmio universitário, são realizadas
eleições para definir três cargos: presidente, vice-
presidente e tesoureiro. Oito jovens, entre eles
Mário, candidatam-se a tais cargos.
a) De quantos modos distintos poderão ser
escolhidos os ocupantes dos três cargos?
b) Quantos resultados apresentam Mário como
presidente?
c) Em quantos resultados Mário não é tesoureiro?
Resolução
a) Precisamos decidir quem ocupará cada cargo.
D1. Escolha do presidente: 10 maneiras
D2. Escolha do vice-presidente: 9 maneiras
(excluindo-se a pessoa que foi escolhida para
presidente)
D3. Escolha do tesoureiro: 8 maneiras
Pelo PFC, é possível escolher os ocupantes de
10  9  8 = 720 modos distintos
b) Se Mário já é o presidente, então resta-nos
escolher, entre as pessoas restantes, aquelas que
serão vice-presidente e tesoureiro.
D1. Escolha do vice-presidente: 9 maneiras
D2. Escolha do tesoureiro: 8 maneiras
Logo, há 9  8 = 72 resultados possíveis com Mario
presidente.
c) Se Mário, não pode ser o tesoureiro, então a
escolha dessa função se torna a mais restrita entre
as três. Logo, devemos começar nossas decisões
por ela.
D1. Escolha do tesoureiro: 9 maneiras (Mário não
está entre os candidatos)
D2. Escolha do presidente: 9 maneiras (excluímos o
que foi escolhido pra tesoureiro, mas voltamos a
incluir Mário entre as possibilidades)
D3. Escolha do vice-presidente: 8 maneiras
Logo, o número de resultados onde Mário não é o
tesoureiro é 9  9  8 = 648.
Nos exercícios a seguir, mostramos que a contagem
pode também nos ajudar a obter resultados
importantes em outras áreas da matemática, como
conjuntos e teoria dos números.
ER 07. Dado o conjunto A = {1, 2, 3}, quantos
elementos terá o conjunto das partes de A?
(Conjunto das partes de A é aquele formado por
todos os subconjuntos de A)
Resolução
Trata-se de mais um problema de contagem. As
decisões que são tomadas para a montagem de um
subconjunto qualquer de A são relativas a quais
elementos farão parte deste subconjunto e quais
estarão fora dele. Por exemplo, ao montarmos o
subconjunto A’ = {1,3} estamos excluindo o
elemento 2 e incluindo os demais.
6
Em outras palavras, estamos tomando três
decisões:
D1. Entrada do elemento 1 no subconjunto: 2 modos
de se tomar essa decisão (SIM ou NÃO!)
D2. Entrada do elemento 2 no subconjunto: 2 modos
D3. Entrada do elemento 3 no subconjunto: 2 modos
Pelo PFC, teremos 2  2  2 = 8 subconjuntos
diferentes montados a partir de A. Para fixar melhor
as idéias, na figura abaixo estão representados os
processo de obtenção de cada um dos 8
subconjuntos, a partir das decisões tomadas.
Essa idéia pode ser estendida para um conjunto de
n elementos. Teríamos que tomar n decisões do tipo
sim ou não, o que pode ser feito de 2n maneiras.
Logo, se A é um conjunto de n elementos, seu
conjunto das partes terá 2n elementos.
ER 08. Quantos divisores possui o número 360?
Resolução
Para se resolver esse problema é preciso ter o
conhecimento de algumas propriedades em teoria
dos números. A forma fatorada do número 360 é
24.32.5. Isso implica que todos os divisores desse
número terão a forma 2 3 5  . Os expoentes
,  e  são números naturais e não podem
ultrapassar os valores 4, 2 e 1 que são os expoentes
do 2, 3 e 5 na forma fatorada do 360.
Em outras palavras, qualquer escolha que fizermos
de valores para esses expoentes respeitando as
restrições, 0    4, 0    2 e 0    1 , gerará um
divisor de 360. Por exemplo, se fizermos   3 ,
  0 e   1 , obtemos o número 23.30.51 = 40, que
é divisor de 360.
Portanto, para obtermos o total de divisores
devemos calcular o número de maneiras diferentes
de escolher expoentes ,  e  dentro das
restrições do problema:
D1. Escolha do valor de  : 5 maneiras (pode ser 0,
1, 2, 3 ou 4)
D2. Escolha do valor de  : 3 maneiras (pode ser 0,
1 ou 2)
D3. Escolha do valor de  : 2 maneiras (pode ser 0
ou 1)
Pelo PFC, haverá 5  3  2 = 30 divisores para o
número 360.
CASD Vestibulares
2. PERMUTAÇÕES SIMPLES
Caracterização
Damos o nome de permutação à qualquer troca de
posição de elementos. Assim, nos problemas
chamados de Permutações Simples, desejamos
saber de quantas maneiras distintas podemos trocar
as posições de n elementos dados. Isso equivale a
imaginar de quantas maneiras podemos formar uma
fila “indiana” com esses elementos.
Exemplo
Dados elementos A, B e C podemos formar seis filas
distintas com eles:
ABC/ ACB/ BAC/ BCA/ CAB/ CBA
Diremos então que o número de permutações
possíveis de três elementos distintos é igual a seis.
ER 09. Quantos anagramas possui a palavra
MARTE? (Observação: Chamamos de anagramas
qualquer palavra, com ou sem sentido, obtida a partir
de outra pela troca de posição de suas letras.
Exemplos de anagramas da palavra MARTE são:
ETAMR, RMATE e RAMET)
Resolução:
Em cada anagrama que formamos a partir da palavra
MARTE estamos escolhendo uma ordem para as
suas letras. Ou seja, trata-se de um problema de
contagem dividido em 5 decisões:
D1. Escolha da 1ª letra do anagrama: 5 maneiras
(qualquer letra pode ocupar a primeira posição)
D2. Escolha da 2ª letra do anagrama: 4 maneiras
(escolhida a 1ª letra, ela não pode mais voltar a
aparecer no anagrama)
D3. Escolha da 3ª letra do anagrama: 3 maneiras
D4. Escolha da 4ª letra do anagrama: 2 maneiras
D5. Escolha da 5ª letra do anagrama: 1 maneira (terá
que ser a letra que sobrou)
Pelo PFC, o total de anagramas será 5  4  3  2  1
= 120.
Como se observa nesse exercício anterior e também
se verificará em outros problemas, é freqüente em
questões de contagem a necessidade de calcular
produtos cujos fatores são números naturais
consecutivos. Para facilitar a manipulação dessas
operações, define-se um símbolo chamado fatorial.
Definiremos então fatorial de um número natural n
como o produto de todos os números naturais de 1 a
n, ou seja:
n! = n  (n  1)  (n  2)  ...  2  1
Além disso, definimos:
1! = 1
0! = 1
Exemplos
a) 5! = 5  4  3  2  1 = 120
b) 3! = 3  2  1 = 6
Combinatória 7
ER 10. Calcule n sabendo-se que
 n + 1 !
=7
n!
Resolução
Observe que:
(n  1)!  (n  1)  n (n 1) (n 2)
  ...
  1  (n  1).n!
n!
Logo, podemos reescrever a expressão como:
(n  1)! (n  1)n!
 7
n! n!
n+1 = 7  n = 6
Com o auxílio do fatorial podemos definir uma
fórmula sucinta para a permutação de n elementos.
Se desejamos enfileirar n elementos, precisamos
tomar n decisões:
D1. Escolha do primeiro da fila: n possibilidades
D2. Escolha do segundo da fila: n – 1 possibilidades
D3. Escolha do terceiro da fila: n – 2 possibilidades
(...)
Dn. Escolha do último da fila: 1 possibilidade (o
elemento que tiver sobrado).
Pelo PFC, o número de filas distintas que podemos
formar é n  (n  1)  (n  2)  ...  1 = n!
Logo, o número de permutações de n elementos é
Pn= n!
ER 11. Há problemas de cálculos de anagramas que
são mais difíceis pela imposição de uma ou mais
condições. Quantos anagramas da palavra
PEROBA:
a) começam por consoante?
b) terminam por vogal?
c) começam por consoante e terminam por vogal?
d) começam por consoante ou terminam por vogal?
Resolução
a) Sempre devemos iniciar os problemas de
contagem pela decisão mais restrita. Neste item, a
decisão mais restrita é a escolha da primeira letra,
que deve ser consoante:
D1. Escolha da 1ª letra do anagrama: 3 maneiras
(pode ser P, R ou B)
Escolhida a 1ª letra (qualquer que tenha sido), as
quatro que sobrarem podem ser misturadas
livremente no resto do anagrama:
D2. Determinação das posições das demais letras do
anagrama: 4! = 24 maneiras (permutação das quatro
letras que sobraram nas quatro últimas posições)
Pelo PFC, o total de anagramas começados por
consoante será 3  24 = 72
b) Neste item decisão mais restrita é a escolha da
última letra do anagrama, que deve ser vogal.
Começaremos a resolução deste ponto:
D1. Escolha da última letra do anagrama: 3 maneiras
(pode ser E, O ou A)
D2. Escolha das posições das demais letras do
anagrama: 4! = 24 maneiras (permutação das quatro
letras que sobraram nas quatro primeiras posições).
Pelo PFC, o número de anagramas terminados por
vogal é 3  24 = 72 que, por acaso, foi a mesma
resposta do item anterior.
CASD Vestibulares
c) Se o anagrama deve, simultaneamente, começar
por consoante e terminar por vogal, há duas
decisões restritas: a escolha da 1ª e da última letra
do anagrama. Como elas são igualmente restritas
optamos por uma delas para iniciar a resolução e
depois partimos para a outra.
D1. Escolha da 1ª letra do anagrama: 3 maneiras
D2. Escolha da última letra do anagrama: 3 maneiras
D3. Determinação das posições das 3 letras ainda
restantes: 3! = 6 maneiras
Pelo PFC, o número de anagramas começados por
consoante e terminados por vogal será 3  3  6 = 54
d) Esse item pode ser resolvido dividindo-se o
número de anagramas que desejamos contar em
dois grupos:
A = conjunto dos anagramas começados por com-
soante. Sabemos que n(A) = 72, pela resposta do
item (a).
B = conjunto dos anagramas terminados por vogal
Sabemos que n(B) = 72, pela resposta do item (b).
Como o conjunto procurado é a união desses dois,
poderíamos, precipitadamente, imaginar que a
resposta do problema seria n(A  B) = n(A) + n(B) =
144. Porém é preciso lembrar que há anagramas que
estariam sendo contados duas vezes: aqueles que
começam por consoante (portanto estão sendo
contados em A) e terminam por vogal (portanto estão
sendo contados em B), ou seja, os que estão na
intersecção desses conjuntos. Por isso é preciso
descontar uma vez esses elementos em nossa
contagem, o que será fácil a partir da resposta do
item c:
n(A  B) = n(A) + n(B) – n(A  B) = 72 + 72 – 54 = 90
ER 12. Em quantos anagramas da palavra
MARTELO as vogais estão juntas?
Resolução
Como veremos ao longo de toda a apostila, existem
certos artifícios que ajudam a resolver alguns
problemas em combinatória. São “truques” que estão
ali apenas para tornar a resolução mais rápida e que,
de modo algum, devem ser priorizados em relação a
um entendimento sólido dos princípios.
No caso, o artifício consiste em imaginar que todas
as vogais da palavra formam um único bloco ou
elemento, garantindo assim a permanência das
vogais todas juntas.
Esse bloco deve ser permutado com as demais
letras da palavra MARTELO, conforme mostram
alguns exemplos abaixo:
Isso ainda não resolve totalmente o problema pois
em todos os anagramas até agora formados as
vogais estão juntas, porém sempre na mesma ordem
(AEO, no caso). Ou seja, é preciso considerar que as
vogais podem estar em diversas ordens dentro do
“bloco”. Sendo assim, podemos seguir a seguinte
linha de raciocínio:
Combinatória 8
D1. Determinar a ordem das vogais dentro do bloco:
3! = 6 maneiras
D2. Determinar a posição do bloco e das demais
letras do anagrama: 5! = 120 (lembre-se que agora
temos cinco elementos: o bloco e as quatro
consoantes).
Pelo PFC, o número de anagramas com vogais
sempre juntas será 6  120 = 720.
ER 13. Quantos números maiores que 50000 e que
possuam 5 algarismos distintos podemos formar a
partir dos algarismos 4, 5, 6, 7 e 8?
Resolução
A decisão mais restrita é a do primeiro algarismo do
número. Ele não pode ser igual a 4, pois o número
formado deve ser maior do que 50000. Por outro
lado, números iniciados por qualquer um dos outros
algarismos satisfarão essa condição. Logo:
D1. Escolha do 1º algarismo: 4 maneiras (pode ser o
algarismo 5, 6, 7 ou 8)
D2. Determinação das posições dos demais
algarismos no número: 4! = 24 (permutação dos
algarismos que sobram após D1)
Logo, pelo PFC o total de números que podemos
formar nas condições do problema é 4  24 = 96.
ER 14. Quantos números de seis algarismos
distintos, utilizando-se os algarismos 1 a 6, possuem
algarismos pares e ímpares alternados?
Resolução
Os números 123456 e 436521 são dois exemplos
que satisfazem as condições do problema. Uma boa
idéia aqui é dividir essea números em dois grupos:
A = números iniciados por um algarismo ímpar.
D1. Determinação das posições dos algarismos
ímpares: 3! = 6 maneiras (permutação dos algaris-
mos ímpares na 1ª, 3ª e 5ª posições)
D2. Determinação das posições dos algarismos
pares: 3! = 6 maneiras (permutação dos algarismos
pares nas posições restantes)
Logo: n(A) = 6  6 = 36
B = números iniciados por um algarismo par.
A solução é inteiramente análoga ao do conjunto A,
com a única diferença é que agora os pares
ocuparão a 1ª, 3ª e 5ª posições. Os cálculos
realizados serão os mesmos e, portanto, n(B) = n(A)
= 36.
Na resposta do problema devemos considerar os
dois casos, ou seja, devemos calcular n(A  B) =
n(A) + n(B) = 72
3. COMBINAÇÕES SIMPLES
CASD Vestibulares
Caracterização
Chama-se combinação de n objetos distintos p a p
(ou de ordem p, classe p, taxa p) a qualquer
agrupamento de p objetos distintos selecionados dos
n objetos sem levar em conta a ordem de seleção.
Exemplo:
As combinações de classe 3 dos 5 objetos A, B, C,
D, E, são:
ABC, ABD, ABE, ACB, ACE,
ABE, BCD, BCE, BDE, CDE.
O número de combinações de classe p, de m objetos
n
n
distintos, é representado por Cn,p ,Cp ou   , onde a
p
n
notação   é lida: número binomial n sobre p.
p
Observemos que Cn,p é o número de modos de se
escolher p objetos dentre m objetos dados ou, em
termos de conjuntos, é o número de subconjuntos,
com p elementos, de um conjunto com m elementos.
Para calcular o número de combinações de n objetos
p a p, procedamos da seguinte forma:
Imaginemos inicialmente uma seleção ordenadas
dos p elementos para formarmos nosso subconjunto.
Ou seja:
D1. Escolha do primeiro elemento: n maneiras
D2. Escolha do segundo elemento: (n – 1) maneiras
D3. Escolha do terceiro elemento: (n – 2) maneiras
(...)
Dp. Escolha do p-ésimo elemento: (n – p + 1)
maneiras.
Pelo PFC, teriamos n  (n  1)  (n  2)  ...  (n  p  1)
subconjuntos.
Porém, desejamos contar agrupamentos onde a
ordem com que os elementos foram escolhidos não
diferenciaem os subconjuntos. Assim, estamos
contando p! vezes a mais do que deveríamos, o que
corresponde às permutações dos p elementos
selecionados. Para corrigimos, obtemos:
n  (n  1)  (n  2)  ...  (n  p  1)
Cn,p 
p!
Um truque, para simplifica a notação é multiplicar
numerador e denominador dessa expressão pelo
produto de todos os números naturais de (n – p) até
1, para transformar o númerador numa expressão
fatorial:
n  (n  1)  ...  (n  p  1)   (n  p)  (n  p  1)  ...  1
Cn,p 
p!  (n  p)  (n  p  1)  ...  1
n!
= , que é a fórmula suscinta para o cálculo
p!(n  p)!
do número de combinações de n elementos tomados
p a p.
ER 15. Suponha um grupo formado por 6 homens e
5 mulheres.
a) Quantas comissões de quatro pessoas podemos
formar?
b) Em quantas destas há a participação de dois
homens e duas mulheres?
Combinatória 9
c) Em quantas há pelo menos uma mulher?
Resolução
a) Se não há restrições na seleção, basta
escolhermos quatro pessoas entre as 11 disponíveis
o que pode ser feito de C11,4 = 330 maneiras
b) Agora precisamos dividir o problema em etapas.
Numa delas escolheremos os homens e na outra as
mulheres.
D1: Escolha dos dois homens: C6,2 = 15 maneiras
D2. Escolha das duas mulheres: C5,2 = 10 maneiras
Pelo PFC, o número de comissões com dois
homens e duas mulheres é 15  10 = 150
c) Se queremos pelo menos uma mulher na equipe,
essa condição nos permite ter uma, duas, três ou
quatro mulheres na equipe. Por outro lado, há
apenas um caso que não nos interessa: que haja
apenas homens na equipe. Pela maior facilidade do
cálculo nessa última situação iremos usar o método
“destrutivo”:
A = conjunto de todas as comissões possíveis.
n(A) = 330, o que foi calculado no item (a).
B = conjunto de comissões formadas apenas por
homens.
n(B) = C6,4 = 15 comissões (devemos escolher as
quatro pessoas da comissão entre os seis homens)
C = conjunto das comissões com pelo menos uma
mulher.
Como B  C = A, então:
n(C) = 330 – 15 = 315 comissões
ER 16. Quantos triângulos podemos formar a partir
de um conjunto de 11 pontos, sendo que 5 deles
estão sobre uma mesma reta e, fora eles, não há
outros três pontos colineares?
Resolução
A figura abaixo ilustra a situação do enunciado.
Para formar triângulos é necessária a escolha de
três pontos que serão seus vértices. A próxima
figura mostra os triângulos obtidos a partir das
escolhas dos pontos A, H e I, dos pontos C, D e J e
dos pontos C, F e G.
CASD Vestibulares
Inicialmente, podemos achar que como cada
escolha de três pontos (qualquer que seja a ordem
dos pontos escolhidos) gera um triângulo basta
então calcular quantas escolhas de três pontos
poderíamos fazer a partir dos onze disponíveis.
Porém, é preciso atentar que nem todas essas
escolhas geram triângulos. Se escolhermos os
pontos A, B e D, por exemplo, formaremos um
segmento ao ligá-los e não um triângulo. Ou seja, se
os três pontos escolhidos estiverem sobre a reta não
formaremos um triângulo com eles.
Logo, para calcular o número de triângulos iremos
subtrair de todas as escolhas que poderíamos fazer
aquelas que não geram triângulos.
C11,3 – C5,3 = 165 – 10 = 155 triângulos
ER 17. Uma sala de aula possui 30 alunos. Entre
eles estão André e João. A diretora deseja
selecionar 4 alunos para uma viagem com tudo
pago. Porém ela faz questão que André, o melhor
aluno da sala, esteja entre os quatro e que João, o
mais bagunceiro, não seja escolhido. Respeitando
essas condições, de quantas maneiras ela poderá
fazer sua seleção?
Resolução
Esse problema resume uma série de outros onde
desejamos formar conjuntos que contém com a
participação obrigatória de determinados elementos
e a exclusão, também obrigatória, de outros.
Se André deve fazer parte do grupo selecionado,
então na verdade o problema se restringe a escolher
os outros três componentes do grupo. Observe que
essa escolha dos outros três deve ser feita a partir
de um grupo de 28 pessoas, uma vez que André já
foi escolhido e João não pode ser escolhido. Logo, o
número de grupos que podem ser formados é C 28,3 =
3276.
ER 18. De um baralho de pôquer (7, 8, 9, 10, valete,
dama, rei, ás, cada um desses grupos aparecendo
em 4 naipes: copas, valetes, paus, espadas),
sacam-se simultaneamente 5 cartas. Em quantas
das possíveis extrações, uma pessoa retiraria uma
trinca (três cartas de um mesmo grupo, e as outras
duas em outros dois grupos diferentes).
Resolução
A resolução deste problema exige atenção na hora
de definir quais decisões devemos tomar.
D1. Uma possível decisão inicial é escolher qual
será o grupo da trinca. Isso pode ser feita de 8
maneiras, já que há 8 grupos no baralho.
D2. Escolhido o grupo da trinca, precisamos
escolher os naipes dessas três cartas. Isso pode ser
feito de C4,3 = 4, pois precisamos escolher três entre
os quatro naipes existentes.
D3. A próxima decisão deve ser: escolha dos grupos
das outras duas cartas. O que pode ser feito de C 7,2
= 21 maneiras, pois após a escolha do grupo da
trinca restam sete grupos dos quais desejamos
escolher dois.
D4. Escolha dos naipes dessas duas cartas: há 4
maneiras de escolher o naipe de uma delas e 4
Combinatória 10
maneiras de se escolher o naipe da outra. Ou seja,
16 maneiras de se efetuar essa escolha dos naipes.
Pelo PFC, o total de trincas é 8  4  21 16 = 10752.
4. PERMUTAÇÕES COM REPETIÇÃO
Caracterização
Imagine que desejamos colocar em fila 4 elementos,
dos quais dois deles são iguais. Sejam por exemplo
as letras A, B, C, C. Em princípio poderíamos supor
que o número de filas seria 4! = 24. Porém esse
resultado está considerando que qualquer troca de
posição que estejamos fazendo gera uma nova fila.
E isso não é verdade pois sabemos que a
permutação das letras repetidas entre si não gera
novas filas. Em outras palavras, filas como ABCC
estão sendo contadas duas vezes porque ao
mudarmos nela apenas a posição das letras C entre
si obtemos de novo a fila ABCC. Logo, a maneira de
corrigir o erro na contagem é dividir o resultado por
2. Se houvessem três letras C, uma fila como
ABCCC estaria sendo contada seis vezes (3!)
porque ao realizarmos cada troca possível entre as
três letras C, obtemos sempre a mesma fila inicial.
Então deveríamos dividir o resultado imaginado
inicialmente, que seria 5!, por 3!.
De maneira geral, se na permutação de n
elementos, temos  deles iguais entre si, outros 
deles iguais entre si,..., outros  deles iguais entre
si, então o número de permutações desses n
,,...,  n!
elementos é dada por Pn =
 !  !... !
ER 19. Quantos anagramas tem a palavra
PARALELEPÍPEDO?
Resolução
São 14 letras, sendo 3 letras P, 3 letras E, 2 letras L,
2 letras A. As demais letras não tem repetições.
O número de anagramas é dado por:
14!
P143,3,2,2 = anagramas.
3!3!2!2!
ER 20. Lançando-se uma moeda seis vezes,
quantas seqüências diferentes de resultados
apresentam quatro caras e duas coroas?
Resolução
Representemos por C o resultado cara e por K o
resultado coroa no lançamento de uma moeda. Um
exemplo de seqüência resultante do lançamento da
moeda e que respeita a restrição imposta é o
seguinte:
K K C C C C
que representa que os dois primeiros resultados
foram coroa e os quatro últimos cara. Para obtermos
novas seqüências bastaria trocar a ordem das letras
do exemplo dado. Essa permutação pode ser feita
4,2
de P6 = 15 maneiras, que é, portanto, o número de
seqüências possíveis de 4 caras e 2 coroas.
CASD Vestibulares
ER 21. Quantos anagramas da palavra ARATACA
começam por consoante?
Resolução
D1. Escolha da consoante que ocupará a primeira
posição do anagrama: 3 possibilidades (R, T ou C)
D2. Permutação das demais letras nas outras
6!
posições do anagrama: P64   30 maneiras (repa-
4!
re que, escolhida a consoante da primeira posição,
sobrarão duas consoantes e quatro A’s)
Pelo PFC, o total de anagramas iniciados por
consoantes será 3  30 = 90.
ER 22.
Imagine o quadriculado abaixo onde vamos
convencionar que cada quadradinho tenha uma
unidade de lado. De quantas maneiras é possível
sair do ponto A e chegar ao ponto B, andando
sempre uma unidade por vez, somente para cima ou
para a direita.
Resolução
Dois exemplos de caminhos possíveis que levam de
A a B nas condições do enunciado estão represen-
tados abaixo:
Usaremos o artifício de descrever cada caminho por
uma seqüência de letras que representa a
seqüência dos passos tomados. Usaremos, para
isso, a letra D, sempre que for dado um passo à
direita, e C, sempre que o deslocamento for feito pra
cima. Assim os trajetos (1) e (2) da figura anterior
seriam assim descritos:
(1) CDCDCDCDCDD
(2) DDDCCDDDCCC
Concluem-se então duas coisas:
(I) Qualquer que seja o caminho ele será sempre
composto de seis deslocamentos para a direita e
cinco deslocamentos para cima (ou seja, seis D’s e
cinco C’s)
(II) Cada permutação das seis letras D’s e cinco
letras C’s gera um novo caminho. Assim, em vez de
contar os caminhos, torna-se mais fácil contar o
número de permutações dessas letras:
Combinatória 11
 11!
P116,5 = = 462 caminhos
6!5!
Todo problema de permutação com repetição
permite uma nova interpretação onde usamos a
idéia de combinação (ou seja, escolha).
No caso em questão, sabemos que todo caminho é
constituído de onze passos, onde seis serão para a
direita e cinco para cima. Podemos imaginar os
passos como onze traços horizontais dispostos em
ordem e encarar a solução do problema em como
escolher em quais momentos daríamos os passos
para cima (os outros, consequentemente, seriam
para direita). No esquema abaixo, está representada
a situação onde escolhemos que o 2°, 5°, 6°, 9° e
11° passos serão para cima.
Ou seja, dos onze espaços devemos escolher cinco
deles para serem preenchidos com a letra C
indicando que naqueles momentos estaríamos nos
deslocando para cima. Essa escolha pode ser feita
de C11,5 = 462 maneiras, resultado que confere com
o encontrado anteriormente.
Soluções de equações algébricas
Uma importante aplicação da idéia de permutação
com repetição é a contagem do número de soluções
de uma equação de coeficientes unitários.
Caso 1: Soluções inteiras e não-negativas
Significa obter todas as soluções de uma
determinada equação onde as coordenadas são
todas maiores ou iguais a zero.
Exemplo
Seja a equação x + y + z = 7
São soluções inteiras e não-negativa dessa
equação: (1, 1, 5); (2, 3, 2); (0, 0, 7)
A solução (-4, 5, 6) não nos serve já que a
coordenada x é negativa.
ER 23. Calcular o número de soluções inteiras e
não-negativas da equação x + y + z = 7
Resolução
Descrever as soluções uma a uma não é uma boa
idéia. O artifício que veremos a seguir, permite obter
o número de soluções sem visualizar quais são cada
uma delas.
O diagrama que construiremos é constituído de
bolinhas e barras. O número de bolinhas é igual ao
termo independente da equação e servirão para
quantificar o valor de cada coordenada da solução e
o número de barras é igual ao número de sinais de
adição e servirão para separar as coordenadas.
Os exemplos abaixo mostram como será feita essa
correspondência entre conjunto-solução e diagrama:
CASD Vestibulares
Assim, se cada solução corresponde a um diagrama
então o número de soluções é igual ao número de
diagramas que podemos montar. O cálculo do
número de diagramas é simples pois de um
diagrama para outro só o que muda é a posição dos
elementos (barras e bolinhas). O número total de
diagramas será, portanto, obtido a partir das
permutações dos nove elementos com repetição de
sete bolinhas e duas barras:
9!
P97,2 = = 36 diagramas = 36 soluções.
2!7!
Uma segunda maneira de encarar esse mesmo
problema é a seguinte:
Imagine nove espaços vazios (representados por
segmentos horizontais) como na figura a seguir:
Transformemos nosso problema em contar de
quantas maneiras você consegue escolher dois
desses nove espaços para colocar barras. Se você
escolher o quarto e oitavo espaços, por exemplo,
seu diagrama ficaria assim:
pois escolhidas as posições das barras preenche-
remos automaticamente os outros espaços com sete
bolinhas. Sabemos que o diagrama acima
representa a solução (3, 3, 1).
O número de soluções agora seria calculado como
9!
C9,2 = = (escolha de dois espaços entre os nove
2!7!
para colocação das barras)
Caso 2: Soluções inteiras positivas
Desejamos calcular o número de soluções de uma
determinada equação onde todas as coordenadas
sejam maiores ou iguais a um.
Exemplo
A solução (0, 0, 7) dada anteriormente para a
equação x + y + z = 7 já não nos serve mais já que
as duas primeiras coordenadas são nulas (e
portanto não são positivas)
ER 24. Calcular o número de soluções positivas da
equação x + y + z + w = 9.
Resolução
Colocamos em fila 9 “bolinhas” e calculamos de
quantas maneiras podemos separá-los (usaremos
mais uma vez o símbolo de adição para isso) em
três grupos havendo pelo menos um traço em cada
grupo, pois o zero não pode mais fazer parte da
solução.
Combinatória 12
Uma maneira de fazer isso é enfileirar as bolinhas e
imaginar um espaço vazio entre duas consecutivas.
Repare que não haverá espaço antes da primeira,
nem após a última.
Para dividir as bolinhas em quatro grupos, devemos
inserir três barras nos espaços vazios que foram
criados entre elas. Se escolhermos para isso o
primeiro, o terceiro e o oitavo espaços chegaremos
a seguinte configuração:
Observe que os quatro grupos possuem,
respectivamente um, dois, cinco e um elementos e
essa configuração representa, portanto, a solução
(1, 2, 5, 1).
Se ao invés dessa escolha, houvéssemos optado
por inserir as barras no quarto, quinto e sexto
espaços teríamos a seguinte configuração:
O que representaria a solução (4, 1, 1, 3).
Portanto, responder à pergunta: “Quantas soluções
positivas existem para a equação x + y + z + w = 9?”
equivale a responder “De quantos modos podemos
escolher três espaços dentre os oito existentes para
inserirmos as barras que separam as bolinhas em
quatro grupos?”
Como são oitos espaços e queremos escolher três
deles, a resposta dessa segunda pergunta é fácil:
8!
C8,3 =  56
5!3!
Esse número corresponde também ao número de
soluções positivas da equação inicialmente
proposta.
Exercícios resolvidos como o ER 23 e o ER 24 são o
ponto de partida da resolução de outros problemas
aparentemente não relacionados a eles como os
que se seguem.
ER 25. De quantas maneiras podemos comprar
cinco sorvetes em uma loja que os oferece em
quatro sabores?
Resolução
Repare que nada impede que nossa escolha seja
composta por elementos repetidos. Ou seja,
podemos, por exemplo, escolher os 5 sorvetes todos
de um mesmo sabor. Ou três de um dos sabores e
dois de um outro. Enfim, essa possibilidade de
repetição justifica o nome “Combinações com
repetição” para esse tipo de problema.
Chamemos de S1, S2 e S3 os sabores disponíveis de
sorvete. Seja x o número de sorvetes que
desejamos comprar do sabor S 1, y o número se
sorvetes do sabor S2 e z o número de sorvetes do
sabor S3. Como o total de sorvete que queremos
CASD Vestibulares Combinatória
comprar é cinco, podemos montar a seguinte
equação:
x + y + z = 5 (I)
Cada solução não-negativa desta equação nos leva
a uma possibilidade de compra dos sorvetes. A
solução (1, 1, 3), por exemplo, significa a compra de
1 sorvete S1, 1 sorvete S2 e 3 sorvetes S3, enquanto
a solução (5, 0, 0) significa que estamos comprando
todos os sorvetes de um mesmo sabor: S1.
Logo, o número de maneiras de fazer essa compra
corresponde ao número de soluções da equação (I).
Para calculá-lo, lembremos do ER 23. Imaginemos
cinco “bolinhas” e duas barras de separação. O
número de permutações destes elementos (que são
sete no total) nos dá o número de soluções não-
negativas da nossa equação. Lembre-se também
que as bolinhas são todas iguais entre si, assim
como as barras. Trata-se, portanto, de uma
permutação com repetição de elementos:
7!
P75,2  = 21 soluções.
5!2!
Logo, há 21 maneiras de efetuar a compra dos cinco
sorvetes.
ER 26. De quantos modos podemos distribuir 10
brinquedos iguais entre 4 crianças de modo que
nenhuma criança fique sem brinquedo?
Resolução
Chamemos as crianças de C1, C2, C3 e C4.
Seja x o número de brinquedos dados à C 1, y o
número de brinquedos dados à C2, z o número de
brinquedos dados à C3 e w o número de brinquedos
dados à C4. Como desejamos distribuir 10
brinquedos, então:
x + y + z + w = 10 (I)
Cada solução dessa equação, onde as coordenadas
sejam maiores ou iguais a um, corresponde a uma
possível maneira de distribuir os brinquedos sem
que nenhuma criança fique sem. Por exemplo:
(1, 1, 2, 6) representa que C1 recebeu 1 brinquedo,
C2 1 brinquedo, C3 2 brinquedos e C4 6 brinquedos.
Logo, para saber quantas distribuições de brinquedo
é possível fazer, basta calcular o número de
soluções positivas (não queremos que alguma
criança receba zero presente) da equação (I)
Conforme o ER 24, imaginamos espaços entre 10
“bolinhas” e escolhemos três para pôr barras de
separação. Tal escolha pode ser feita de C 10,3 =
10!
 840 maneiras. Logo, a equação tem 840
7!3!
soluções e isso representa, por sua vez, o número
de maneiras de se distribuir os brinquedos.
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
01. Do cardápio de um restaurante constam 8 tipos
de salada e 5 tipos de grelhado. De quantas formas
distintas um cliente pode fazer um pedido de uma
salada acompanhada de um grelhado?
02. Quantos números de três algarismos distintos
podemos escrever com os algarismos ímpares?
13
03. Uma prova é constituída de 12 testes do tipo
verdadeiro ou falso. Quantas são as possíveis
resoluções que um aluno pode fazer dessa prova?
04. Em um ônibus há cinco lugares vagos. Duas
pessoas tomam o ônibus. De quantas maneiras
diferentes elas podem ocupar seus lugares?
05. Quantos são os anagramas da palavra LIVROS?
Quantos deles começam por vogal ou terminam por
consoante?
06. Sete tijolos, cada um de uma cor, são
empilhados. De quantos modos se pode fazer isso,
de forma que o verde e o amarelo estejam sempre
juntos?
07. Um código usado para identificar componentes
consiste em oito símbolos para cada componente; os
dois primeiros símbolos são constituídos por letras
de um alfabeto de 24 letras; as seis posições
restantes são ocupadas por algarismos. Quantos
objetos distintos podemos codificar?
a) 576 milhões b) 306.110.000
c) 48 milhões d) 2.880
e) 57.600
08. Num tribunal, dez réus devem ser julgados
isoladamente num mesmo dia; três são paulistas,
dois mineiros, três gaúchos e baianos. O número de
formas de não se julgar consecutivamente três
paulistas é:
a) P7 d) P10 – P3 . P7
b) P8 e) P10 – P3 . P8
c) P10 – P8
(Sugestão: usar o método “destrutivo”)
09. Uma comissão de três membros deve ser
escolhida dentre sete pessoas. De quantos modos
diferentes se pode escolher a comissão, sabendo
que as pessoas que formarem a comissão terão
funções idênticas?
10. De quantos modos diferentes podemos dispor
quatro livros de português, três de história e dois de
geografia numa mesma prateleira de uma estante de
modo que livros de mesma matéria permaneçam
juntos?
11. Quantos são os anagramas da palavra VITORIA?
Quantos deles começam por consoante e terminam
por consoante?
12. As retas r e s são distintas e paralelas entre si.
São dados 5 pontos distintos na reta r e 4 pontos
distintos sobre a reta s. Quantos são os triângulos
determinados pelos pontos dados?
13. Um químico possui dez tipos de substância. De
quantos modos possíveis poderá misturar seis
dessas substâncias se, entre as dez, duas somente
não podem ser juntadas porque produzem mistura
explosiva?
Sugestão: método “destrutivo”
CASD Vestibulares
14. Lançando-se uma moeda cinco vezes, quantas
seqüências diferentes de resultados apresentam no
mínimo três caras?
15. De um grupo de dez professores, dos quais
exatamente cinco são de matemática, deve ser
escolhida uma comissão de quatro professores para
elaborar uma determinada prova de seleção. De
quantas formas diferentes esses quatro professores
podem ser escolhidos, se a comissão deve possuir
pelo menos um professor de matemática?
TREINAMENTO – 1ª FASE
16. (EEAR-05) Considere todos os números de 4
algarismos distintos formados com os algarismos 2,
3, 4, 5 e 6. Se colocarmos esses números em ordem
decrescente, a posição ocupada pelo número 4652
será a:
a) 49ª b) 50ª c) 59ª d) 60ª
17. (UFRN) Quantos números de 7 dígitos, maiores
que 6.000.000, podem ser formados com os
algarismos 0, 1, 3, 4, 6, 7 e 9, sem repeti-los?
a) 1800 d) 5040
b) 720 e) 2160
c) 5400
18. (ESPCEX-04) Um gerente de um hotel, após
fazer alguns cálculos, chegou à conclusão de que,
para atingir a meta de economia elétrica, bastava
apagar 2 lâmpadas de um corredor com 8 lâmpadas
alinhadas. Para manter um mínimo de claridade ao
longo do corredor, o gerente determinou que 2
lâmpadas adjacentes não poderiam ficar apagadas
ao mesmo tempo, e as 2 lâmpadas das
extremidades deveriam permanecer acesas. Sendo
assim, o número de maneiras que este gerente pode
apagar 2 lâmpadas é:
a) 24 b) 10 c) 15 d) 12 e) 6
19. (EN-99) Entre os dez melhores alunos que
freqüentam o grêmio de informática da Escola Naval,
será escolhido um diretor, um tesoureiro e um
secretário. O número de maneiras diferentes que
podem ser feitas as escolhas é:
a) 720 b) 480 c) 360 d) 120 e) 60
20. (MACK) De um grupo de cinco pessoas, de
quantas maneiras distintas posso convidar uma ou
mais para o jantar?
a) 120 b) 30 c) 31 d) 32 e) 5
21. (FUVEST–2004) Três empresas devem ser
contratadas para realizar quatro trabalhos distintos
em um condomínio. Cada trabalho atribuído a uma
única empresa e todas elas devem ser contratadas.
De quantas maneiras distintas podem ser
distribuídos os trabalhos?
a) 12 b) 18 c) 36 d) 72 e) 108
22. (UEL–2000) São dados n pontos, dois a dois
distintos entre si, 4 dos quais pertencem a uma reta r
Combinatória 14
e os demais encontram-se sobre uma reta paralela a distintos. Sabendo-se que neles não aparecem
r. Se podem ser construídos 126 quadriláteros com juntos dois algarismos pares nem dois algarismos
vértices nesses pontos, então n é um número: ímpares, então o número total de números naturais
a) quadrado perfeito d) menor que 10 assim formados é
b) primo e) maior que 15 a) 36 b) 48 c) 60 d) 72 e) 90
c) múltiplo de 7
31. (AFA-98) Em uma reunião social, cada
23. (UFPR) Para formar uma comissão de três participante cumprimenta todos os outros uma única
membros, apresentaram-se três jornalistas, quatro vez. Se houve um total de 36 cumprimentos, o
advogados e cinco professores. Indicando-se por N o número de participantes da reunião é:
número de possibilidades para formar tal comissão, a) 7 b) 8 c) 9 d) 10
julgue os itens a seguir em verdadeiros ou falsos:
01) N = 136, se for exigido que pelo menos um 32. (PUC-SP) O número de anagramas da palavra
membro da comissão seja jornalista. ALUNO que têm as vogais em ordem alfabética é:
02) N = 60, se a comissão for formada por um a) 20 b) 30 c) 60 d) 80 e) 100
jornalista, um
advogado e um professor. 33. (FGV) Considere os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
04) N = 70, se for exigido que somente dois De quantos modos podemos permuta-los de modo
membros da comissão sejam professores. que os algarismos ímpares fiquem sempre em ordem
08) N = 1320, se não houver outra condição além da crescente?
quantidade de pessoas na comissão. a) 60 b) 120 c) 150 d) 181 e) 240

24. (UFMG–2005) A partir de um grupo de 14 34. (EN-93) São dados 8 pontos sobre uma
pessoas, quer-se formar uma comissão de oito circunferência. Quantos são os polígonos convexos
integrantes, composta de um presidente, um vice- cujos vértices pertencem ao conjunto formado por
presidente, um secretário, um tesoureiro e quatro esses 8 pontos?
conselheiros. a) 219 d) 2520
Nessa situação, de quantas maneiras distintas se b) 224 e) 40320
pode compor essa comissão? c) 1255
14! 14! 14! 14!
a) b) 2 c) d) 35. Um bar vende 3 tipos de refrigerantes: guaraná,
4!6! (4!) 6!8! 6!10!
soda e tônica. O número de maneiras distintas para
uma pessoa comprar 10 garrafas de refrigerantes é:
25. (EN) O número de anagramas da palavra a) 45 b) 66 c) 120 d) 720
“castelo” nos quais as letras “C” e “A” não são
adjacentes é: 36. (UnB-DF) Dados os conjuntos A = {a, b, c, d, e} e
a) 1420 b) 2840 c) 3600 d) 4320 e) 5040 B = {1, 2, 3}, julgue os itens abaixo.
(1) O número de funções distintas, de domínio A e
26. (PUC-SP) Chamam-se palíndromos os números contradomínio B, é 125.
inteiros que não se alteram quando é invertida a (2) O número de funções injetoras, distintas, com
ordem de seus algarismos ( por exemplo: 383, 4224, domínio B e contradomínio A, é 15.
74847 ). O número total de palíndromos de cinco (3) O número de conjuntos binários de A contidos no
algarismos é subconjunto C = {a,b,c,d} é igual ao número de
a) 900 b) 1000 c) 1900 d) 2500 e) 5000 funções bijetoras, distintas, g : B → B.
27. (AFA-97) O número de anagramas da palavra
ALAMEDA que não apresenta as 4 vogais juntas é:
TREINAMENTO – 2ª FASE
a) 96 b) 744 c) 816 d) 840

28. (FUVEST-96) Considere todas as trinta e duas 37. (FUVEST) a) Quantos são os anagramas da
seqüências, com cinco elementos cada uma, que “palavra” FUVEST?
podem ser formadas com os algarismos 0 e 1. b) Quantos deles começam e terminam por vogal?
Quantas dessas seqüências possuem pelo menos c) Quantos deles têm as consoantes juntas?
três zeros em posições consecutivas? d) Quantos deles têm as consoantes e as vogais
a) 3 b) 5 c) 8 d) 12 e) 16 juntas?

29. (FMTM) Em um hospital trabalham 15 médicos, 38. (FGV) Um administrador de um fundo de ações
dos quais exatamente 4 são clínicos gerais. O dispõe de ações de 10 empresas para a compra,
número de maneiras de se formar uma comissão de entre elas as da empresa R e as da empresa S.
3 médicos, de modo que sempre exista pelo menos 1 a) De quantas maneiras ele poderá escolher 7
clínico geral na comissão, é: empresas, entre as 10?
a) 455 b) 1740 c) 290 d) 364 e) 180 b) Se entre as 7 empresas escolhidas devem figurar
obrigatoriamente as empresas R e S, de quantas
30. (Cesgranrio-RJ) Com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e formas ele poderá escolher as empresas?
6 formam-se números naturais de 6 algarismos
CASD Vestibulares Combinatória 15
39. (Mack-SP) Uma classe tem 10 alunos e 5 alunas.
Formam-se comissões de 4 alunos e 2 alunas.
Determinar o número de comissões em que participa
o aluno X e não participa a aluna Y?
40. (UFRJ-97) Um construtor dispõe de quatro cores
(verde, amarelo, cinza e bege) para pintar cinco
casas dispostas lado a lado. Ele deseja que cada
casa seja pintada com apenas uma cor e que duas
casas consecutivas não possuam a mesma cor.
Determine o número de possibilidades diferentes de
pintura.
41. (UNICAMP) Uma Câmara Municipal é composta
de vereadores de três partidos A, B, C, assim
distribuídos: três do partido A, seis do partido B e
nove do partido C.
a) Qual a menor comissão (em número de
vereadores) que se pode formar nessa Câmara
mantendo-se a proporcionalidade partidária?
b) Quantas comissões diferentes, com essa
característica, podem ser formadas?
42. (UNICAMP) Considere o conjunto A = {1, 2, 3, 4,
5}. Quantos números de dois algarismos distintos é
possível formar com os elementos do conjunto A, de
modo que:
a) a soma dos algarismos seja impar?
b) a soma dos algarismos seja par?
43. (UNICAMP) Sabendo que números de telefones
não começam nem com zero nem com 1, calcule
quantos números de telefones podem ser formados
com sete algarismos.
44. (UNICAMP) Numa kombi viajam 9 pessoas, das
quais 4 podem dirigir. De quantas maneiras
diferentes é possível acomodá-las na kombi (3 no
banco da frente, 3 no banco do meio e 3 no banco de
trás) de forma que uma das 4 que dirigem ocupe o
lugar da direção?
45. (VUNESP) Uma prova consta de 3 partes, cada
uma com 5 questões. Cada questão, independente
da parte a que pertença, vale 1 ponto, sendo o
critério de correção "certo ou errado". De quantas
maneiras diferentes podemos alcançar 10 pontos
nessa prova, se devem ser resolvidas pelo menos 3
questões de cada parte e 10 questões no total?
46. Encontrar o número de permutações de 1, 2, 3,
4, 5, 6, nas quais as seqüências 134 e 56 não
aparecem.
47. (UnB-DF) Com 2 goleiros que só jogam nessa
posição e 7 jogadores que não jogam no gol, calcule
o número de times de futebol de salão que podem
ser formados.
Obs.: Um time de futebol de salão é composto por 5
jogadores, sendo um deles o goleiro.
48. Quantos são anagramas da palavra
PARANAPIACABA, que começam por PARA (nessa
CASD Vestibulares
ordem) e terminam por CABA (numa ordem
qualquer)?
49. (UFMG–2004) Numa escola, há 10 professores
de Matemática e 15 de Português. Pretende-se
formar, com esses professores, uma comissão de
sete membros.
1. Quantas comissões distintas podem ser
formadas?
2. Quantas comissões distintas podem ser formadas
com, pelo menos, um professor de Matemática?
3. Quantas comissões distintas podem ser formadas
com, pelo menos, dois professores de Matemática e,
pelo menos, três professores de Português?
50. (UFJF) Uma escola possui 12 professores de
Matemática e 7 professores de Física.
a) Quantas comissões de 7 professores podem ser
formadas?
b) Quantas comissões de 7 professores podem ser
formadas, de modo que cada comissão contenha 4
professores de Física?
c) Quantas comissões de 7 professores podem ser
formadas de modo que cada comissão contenha, no
mínimo 4 professores de Física?
d) Quantas comissões de 7 professores podem ser
formadas de modo que cada comissão contenha no
máximo 4 professores de Física?
51. (UFMG) Em uma viagem aérea, um passageiro
tem, em sua bagagem, 20 livros diferentes, entre os
quais um escrito em alemão e um dicionário de
alemão. Desses livros, dez pesam 200g cada um,
seis pesam 400g cada um e quatro, 500g cada um.
No entanto, ele só pode levar 2 kg de livros.
Sabendo-se que pretende levar o livro em alemão e
o dicionário, que pesam, respectivamente, 200g e
500g, de quantas maneiras distintas poderá obter
esses 2 kg?
52. Um vagão de metrô tem 10 bancos individuais,
sendo 5 na frente e 5 de costas. De 10 passageiros,
4 preferem sentar na frente, 3 preferem sentar de
costas e os demais não têm preferência. De quantos
modos os passageiros podem se sentar, respeitando
as preferências?
53. (FUVEST) A figura ao lado representa parte do
mapa de uma cidade onde estão assinalados as
casas de João (A), de Maria (B), a escola (C) e um
possível caminho que João percorre para, passando
pela casa de Maria, chegar à escola. Qual o número
total de caminhos distintos que João poderá
percorrer, caminhando somente para Norte ou Leste,
para ir de sua casa à escola, passando pela casa se
Maria?
C
N
L B
A
Combinatória 16
 e) (s1 +1) . (s2 +1) . (s3 + 1) .... (sn + 1)

54. (FUVEST) Seis times de futebol, entre os quais 64. O conjunto A possui 4 elementos e o conjunto B
estão A e B, vão disputar um campeonato. Suponha 7 elementos.
que na classificação final não existam empates. Um a) Quantas são as funções f: AB?
individuo fez duas apostas sobre a classificação final. b) Quantas são as funções injetoras f: AB?
Na primeira, apostou que A não seria campeão; na
seguida, apostou que B não seria o último colocado. 65. (ITA) Listando-se em ordem crescente todos os
Em quantas das 720 classificações possíveis esse números de cinco algarismos distintos, formados
indivíduo ganha as duas apostas? com os elementos do conjunto {1, 2, 4, 6, 7}, o
número 62417 ocupa o n-ésimo lugar. Então n é
55. (FUVEST) Quantos são os números inteiros igual a:
positivos de 5 algarismos que não têm algarismos a) 74 b) 75 c) 79 d) 81 e) 92
adjacentes iguais?
66. (ITA) O número de soluções inteiras e não
56. (FUVEST) Calcule quantos números múltiplos de negativas da equação x+y+z+ t = 7 é:
3, de 4 algarismos distintos, podem ser formados 7  11
com 2, 3, 4, 6 e 9. a)   d)  
 4  3
57. (UNICAMP-adaptado) De quantas maneiras é  11
possível distribuir 20 bolas iguais enre 3 crianças de b)   e) nda
4 
modo que cada uma delas receba, pelo menos, 5
bolas?  10 
c)  
 3
58. De quantos modos diferentes podem ser
colocados em fila m + h pessoas, sendo m mulheres 67. (ITA) Um general possui n soldados para tomar
de alturas diferentes e h homens também de alturas uma posição inimiga. Desejando efetuar um ataque
diferentes, de modo que as pessoas do mesmo sexo com dois grupos, um frontal com r soldados e outro
fiquem em ordem crescente de altura? de retaguarda com s soldados (r + s = n), ele poderá
dispor seus homens de:
59. (FUVEST) Em um plano, m retas paralelas são n!
cortadas por n retas também paralelas. Determine o a) maneiras distintas neste ataque.
(r  s)!
número de paralelogramos cujos lados estão
contidos nessas retas. n!
b) maneiras distintas neste ataque.
r!.s!
TREINAMENTO IME/ITA n!
c) maneiras distintas neste ataque.
(r.s)!
60. (ITA) Considere 12 pontos distintos dispostos no
plano, 5 dos quais estão numa mesma reta. 2.(n!)
d) maneiras distintas neste ataque.
Qualquer outra reta do plano contém, no máximo, 2 (r  s)!
destes pontos. Quantos triângulos podemos formar 2.(n!)
com os vértices nestes pontos? e) maneiras distintas neste ataque.
r!.s!
a) 210 b) 315 c) 410 d) 415 e) 521
68. (IME) Considere A = {1, 2, 3,..., 12}. Determine o
61. (ITA) Quantos números de 3 algarismos distintos
número de subconjuntos H de A tais que as
podemos formar, empregando os caracteres 1, 3, 5,
condições:
6, 8 e 9?
a) H tem 6 elementos
a) 60 b) 120 c) 240 d) 40 e) 80
b) 8H
62. (ITA) O número de anagramas da palavra c) exatamente dois elementos maiores que 8
VESTIBULANDO, que não apresentam as cinco pertencem a H;
vogais juntas, é: sejam simultaneamente satisfeitas.
a) 12! d) 12! – 8!
b) 8!.5! e) 12! – 7!.5! 69. (ITA) Três pessoas, A, B e C, chegam no mesmo
c) 12! – 8!.5! dia a uma cidade onde há cinco hotéis H1, H2, H3, H4
e H5. Sabendo que cada hotel tem pelo menos três
63. (ITA) Se p1, p2 , .... , pn forem os fatores primos vagas, qual/quais das seguintes afirmações ,
de um número inteiro positivo p e se p = referentes à distribuição das três pessoas nos cinco
hotéis, é/são correta(s)?
(p1 )s1 .(p2 )s2 ..... (pn )sn , então o número de divisores (I) Existe um total de 120 combinações.
positivos de p será: (II) Existe um total de 60 combinações se cada
a) s1 + s2 + ... + sn pessoa pernoitar num hotel diferente.
b) s1 . s2 . s3 .... sn (III) Existe um total de 60 combinações se duas e
c) s1 . s2 . s3 .... sn – 1 apenas duas pessoas pernoitarem no mesmo hotel.
d) (s1 +1).(s2 +1).(s3 + 1) ...(sn + 1) – 1 a) Todas as afirmações são verdadeiras.
CASD Vestibulares Combinatória 17
b) Apenas a afirmação (I) é verdadeira.
c) Apenas a afirmação (II) é verdadeira.
d) Apenas as afirmações (I) e (III) são verdadeiras.
e) Apenas as afirmações (II) e (III) são verdadeiras.
70. (ITA) Uma escola possui 18 professores sendo 7
de Matemática, 3 de Física e 4 de Química. De
quantas maneiras podemos formar comissões de 12
professores de modo que cada uma contenha
exatamente 5 professores de Matemática, no mínimo
2 de Física e no máximo 2 de Química?
a) 875 b) 1877 c) 1995 d) 2877 e) nda
71. (ITA) Quantos números de seis algarismos
distintos podemos formar usando os dígitos 1, 2, 3,
4, 5 e 6, nos quais o 1 e o 2 nunca ocupam posições
adjacentes, mas o 3 e o 4 sempre ocupam posições
adjacentes?
a) 144 b) 180 c) 240 d) 288 e) 360
72. (IME) Deseja-se transmitir sinais luminosos de
um farol, representado pela figura abaixo. Em cada
um dos seis pontos de luz no farol existem uma
lâmpada branca e uma vermelha. Sabe-se que em
cada ponto de luz não pode haver mais que uma
lâmpada acesa e que pelo menos três pontos de luz
devem ficar iluminados. Determine o total de
configurações que podem ser obtidas.
73. (ITA) Quantos anagramas com 6 caracteres
distintos podemos formar usando as letras da
palavra QUEIMADO, anagramas estes que
contenham duas consoantes e que, entre as
consoantes, haja pelo menos uma vogal?
a) 7200 b) 7000 c) 4800 d) 3600 e) 2400
74. (IME) Uma embarcação deve ser tripulada por
oito homens, dois dos quais só remam do lado direito
e apenas um do lado esquerdo. Determine de
quantos modos esta tripulação pode ser formada, se
de cada lado deve haver quatro homens.
Observação: A ordem dos homens distingue a
tripulação
75. (IME) É dado um tabuleiro quadrado 4x4. Deseja-
se atingir o quadrado inferior direito a partir do
quadrado superior esquerdo. Os movimentos
permitidos são representados pelas sejas:
CASD Vestibulares
De quantas maneiras isto é possível?
76. (ITA) Analise as afirmativas abaixo classificando-
as em verdadeiras ou falsas:
I. O número de maneiras que podemos distribuir 5
prêmios iguais a 7 pessoas de modo que cada
pessoa premiada receba no máximo um prêmio é 21.
II. O número de maneiras que podemos distribuir 5
prêmios iguais a 7 pessoas de modo que 4 e apenas
4 sejam premiadas é 140.
n  n 
III. Para todo natural n, n  5,     
5 n  5
Você concluiu que:
a) apenas I é verdadeira.
b) apenas II e III são verdadeiras.
c) apenas III é verdadeira.
d) todas são verdadeiras.
e) todas são falsas.
77. Encontrar o número de soluções em inteiros não-
negativos de x1 + x2 + x3 + x4 + x5 = 18, nas quais
exatamente 2 incógnitas são nulas.
78. (IME) Dado o conjunto A={1, 2, 3..., 102}, pede-
se o número de subconjuntos de A , com três
elementos, tais que a soma destes seja um múltiplo
de três.
ÁLGEBRA
Bruno Fraga
COMPLEMENTO 6
PERMUTAÇÕES CIRCULARES
1. PERMUTAÇÕES CIRCULARES
As permutações que temos estudado são
comumente chamadas de lineares, porque os
elementos podem ser imaginados em linha reta ou
fila. Um problema diferente é calcular o número de
permutações de elementos colocados numa
disposição circular, caso em que serão chamadas de
permutações circulares.
Consideremos o seguinte problema:
De quantos modos podemos dispor quatro
elementos A, B, C e D em torno de um círculo.
Podemos imaginar esse problema como o de decidir
de quantas maneiras quatro pessoas podem se
sentar ao redor de uma mesa redonda. A figura
abaixo ilustra essa questão.
Combinatória 18

Precisamos então definir: o que serão maneiras
diferente de se dispor as pessoas ao redor da mesa?
Diremos que duas permutações circulares são iguais
se uma pode ser obtida da outra pela simples
rotação dos elementos.
Feita essa consideração, há duas maneiras de se
resolver o problema.
(I) Calculemos inicialmente de quantas maneiras as
pessoas podem trocar de posição. A resposta seria
4! pois estaríamos computando qualquer troca,
independente de gerar ou não uma nova permutação
circular.
Porém o diagrama abaixo, mostra que cada
permutação circular é contada quatro vezes, que
corresponde ao número de disposições das pessoas
onde a única diferença é a rotação de suas posições.
Logo, estamos contando quatro vezes mais
permutações do que deveríamos.
A resposta do problema é 4!/4 = 3! = 6
De maneira mais geral, se são n elementos em
círculo, ao calcular n! estamos contando n vezes
mais permutações do que o correto, que equivale ao
número de disposições diferentes apenas pela
rotação de seus elementos. No caso geral a solução
n!
do problema é  (n  1)!
n (o número de permutações de cada par de grupos
(II) Para evitarmos contar permutações que se
diferenciem apenas pela rotação de todos os
elementos, podemos manter um deles fixo em sua
posição e trocar livremente a posição dos demais.
A manutenção de um dos elementos em posição
fixa, impede que estejamos contando permutações
que se difenciem apenas pela rotação já que nesse
caso todos os elementos trocariam de posição. Os
(n – 1) elementos que se move livremente podem
fazê-lo de (n  1)! maneiras.
Exemplo
Em uma reunião de diretoria, sete diretores podem
sentar-se de (7 – 1)! = 6! = 720 maneiras em torno
de uma mesa redonda.
2. PARTIÇÕES
Ordenadas
CASD Vestibulares Combinatória
Dado um conjunto A e k subconjuntos de A não
vazios A1, A2, A3,..., Ak tais que:
a) Ai  Aj =  (i  j)
b) A1  A2  A3  ...  Ak = A
então chamamos de partição ordenada do conjunto
A à seqüência de conjuntos (A1, A2, A3,...,Ak)
ER 27. De quantos modos é possível colocar 8
pessoas em 3 salas, de modo que fiquem 3 pessoas
na primeira sala, 2 pessoas na segunda sala e 3
pessoas na terceira sala?
Resolução
D1. Ocupação da primeira sala: C8,3 maneiras
(precisamos escolher três das oito pessoas)
D2. Ocupação da segunda sala: C5,2 maneiras (das
cinco pessoas que sobram após D1, precisamos
escolher duas)
D3. Ocupação da última sala: C3,3 = 1 maneira
(necessariamente será ocupada pelas pessoas que
restarem)
Pelo PFC, o número de distribuições das pessoas
nas salas será C8,3  C5,2
Não-ordenadas
Dado um conjunto A e K subconjuntos de A não
vazios A1, A2, A3,..., Ak tais que:
a) Ai  Aj =  (i  j)
b) A1  A2  A3  ...  Ak = A
então chamamos de partição não-ordenada do
conjunto A à família {A1, A2, A3,...,Ak}
ER 28. De quantos modos é dividir 8 pessoas em 2
grupos iguais?
Resolução
Diferentemente do exemplo anterior não há diferença
de ordem entre os grupos. Se procedermos da
mesma maneira de antes, obteremos C8,4  C4,4, mas
estaremos contando cada possibilidade duas vezes
C  c 4,4
formados). A resposta portanto seria 8,4
2!
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
79. De quantos maneiras podemos colocar 10
pessoas em três salas A, B e C de modo que em A
fiquem 4 pessoas, em B fiquem três pessoas e em C
também 3 pessoas?
80. De quantos modos 12 pessoas podem ser
separadas em 3 grupos, tendo, cada grupo, 4
pessoas?
81. Com 10 pessoas, de quantas formas podemos
formar 2 times de basquete?
82. (MACK) De quantos modos 8 pessoas podem
ocupar duas salas distintas, devendo cada sala
conter pelo menos 3 pessoas?
19
83. De quantas formas 15 pessoas podem ser 28. C 29. C 30. D 31. C
divididas em 3 times, com 5 pessoas por time?
32. A 33. B 34. A 35. B
84. (GV) Num exame um professor dispõe de 12
questões que serão entregues a três alunos, cada 36. F F V 37. a) 720; b) 48; c) 144; d) 96
um recebendo quatro questões. Quantas diferentes
situações teremos? 38. a) 120; b) 56 39. 504
a) 34650 b) 12 c) 3150
d) 2600 e) 495 40. 324 42. a) 12 números b) 8 números
43. 8.106 44. 161280 45. 1500
85. (GV) Nove pessoas param para pernoitar num
motel. Existem 3 quartos com 3 lugares cada. O 46. 582 47. 70 48. 1440
número de formas que estas pessoas podem se
distribuir entre os quartos é: 49. 1. C25,7 = 480.700; 2. C25,7 – C15,7 = 474.265
a) 84 b) 128 c) 840 3. C10,3 . C15,4 + C10,4 . C15,3 + C10,2 . C15,5 = 1365.289
d) 1680 e) 3200
50. A) 50388; B) 7700; C) 9171; D) 48917
86. De quantos modos podemos separar 20 objetos
distintos em seis grupos, sendo dois grupos com 3 51. 1071 52. 43200 53. 150
objetos, três grupos com 4 objetos e um grupo com 2
objetos? 54. 504 55. 95 56. 71

87. (AFA) Numa demonstração de paraquedismo, 57. 21 maneiras 58. (m + h)!/m!h!

durante a queda livre, participam 10 paraquedistas.
Em um certo momento, 7 deles devem dar as mãos 59. Cm,2.Cn,2 60. A 61. B
e formar um círculo. De quantas formas distintas eles
poderão ser escolhidos e dispostos nesse circulo? 62. C 63. E 64. a) 2401 b) 840
a) 120 b) 720 c) 86400 d)
151200 65. D 66. C 67. B

88. De quantas maneiras 8 meninos e 8 meninas 68. 210 69. E 70. D 71. A
podem formar uma roda para brincar sem que
pessoas do mesmo sexo fiquem juntas? 72. 656 73. A 74. 5760

89. 5 pessoas devem se sentar em 15 cadeiras 75. 63 maneiras 76. D

colocadas em torno de uma mesa circular. De
quantos modos isso pode ser feito se não deve haver 77. 1360 soluções
ocupação simultânea de duas cadeiras adjacentes?
78. 57256 subconjuntos

80. 4200 modos 81. 5775 82. 126

ÁLGEBRA
Bruno Fraga 15!
83. 182 84. 85. A 86. D
(5!)3.6
GABARITO
87. C 88. 7!8! 89. 9072 modos
01. 40 02. 60 03. 212 = 4096

04. 20 05. 528 06. 1440

07. A 08. E 09. 35

10. 1728 11. 720 12. 70

13. C10,6 – C8,4 = 140

14. 16 15. C10,4 – C5,4 = 205 16. B

17. E 18. B 19. A 20. C

21. C 22. B 23. V V V F

24. A 25. C 26. A 27. B

CASD Vestibulares Combinatória 20