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Ovos sem colesterol e carne de porco light são exemplos do que pode fazer a
pesquisa genética em busca de alimentos mais saudáveis. O campo da ciência que se
preocupa com aspectos com esse da produção animal é a zootecnia. Muitas vezes
confundido com o veterinário, o zootecnista é, na verdade, o profissional voltado para o
desenvolvimento da produção.
O bacharel em zootecnia tem como principal função zelar pela criação de animais
para abate, como bovinos, suínos, avestruzes e frangos, aplicando técnicas de criação,
de aprimoramento e de melhoramentos genéticos, e manejo das raças para o consumo
humano. Administra e planeja e economia rural de modo a organizar a criação de
animais numa propriedade rural, com o objetivo de aumentar a produtividade,
melhorando a qualidade e garantindo a sanidade dos rebanhos. Orienta o consumidor na
compra e utilização de produtos, medicamentos e rações para rebanhos, em lojas
especializadas. Formula e desenvolve suplementos alimentares, em indústrias de ração e
vitaminas. Supervisiona a aplicação de vacinas e remédios.
Apesar das frentes que se abrem em tantas áreas, a Zootecnia passa por momentos
difíceis. ³Não há políticas governamentais que incentivem a transferência de tecnologia
para o setor produtivo´, diz Humberto Tonhati, chefe do Departamento de Zootecnia da
Faculdade de Ciências Agrárias e Medicina Veterinária da Unesp, em Jaboticabal, São
Paulo. ³Com isso, os pequenos agricultores são os mais prejudicados´, avalia.
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planejar as instalações;
acompanhar preços;
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arte da zootecnia especial que trata das técnicas para a criação de bovinos.
A bovinocultura tem múltiplas finalidades dentro da produção de matérias
primas e trabalho. Embora restrito nos dias atuais, no passado o trabalho bovino foi
fundamental nos transportes (tração de carros e montaria), na lavoura (tração de
implementos agrícolas, como o arado) e no lazer (tauromaquia grega e egípcia, a
tourada ibérica, o rodeio moderno).
Além da carne, do leite e do couro, o boi fornece ainda outras matérias primas
como os fâneros, ossos e vísceras. Também no passada o estrume foi considado
fundamental para refertilização dos campos agricultáveis.
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- A & é um sistema mais eficiente que o anterior, pois o
touro fica num piquete separado das vacas e a fêmea no cio é levada ao reprodutor para
a cobertura. O touro não executa grande número de coberturas em uma mesma fêmea,
efetuando as coberturas em momento adequado, permitindo manter-se no sistema uma
relação touro x vaca de 1:50. Neste sistema fica mais fácil controlar a fertilidade dos
touros, além de se conhecer a paternidade da progênie.
O ciclo estral dos bovinos é de 21 dias, tendo o cio duração de 14 a 18 horas; a ovulação
ocorre 12 a 14 horas após o término do cio, ficando o momento adequado para a
cobertura no 1/3 final do cio (12 horas). O espermatozóide tem capacidade fecundante
de no máximo 24 horas.
Ocorrendo o cio pela manhã, faz-se a cobertura na parte da tarde e vice-versa. O cio dos
Taurinos é mais longo do que o cio dos Zebuínos, por isso, quando se faz cobertura
natural controlada, coloca-se a fêmea zebu com o macho no período da manifestação do
cio e reforça a cobertura no período posterior (se a vaca zebu manifesta o cio pela
manhã, coloca com o macho pela manhã e novamente à tarde).
: é um touro vasectomizado, utilizado para marcar as vacas no cio ele permanece
junto com as vacas o tempo inteiro. O animal é provido de um "busal marcador" que
risca a anca das vacas montadas. Este sistema de detecção é mais fácil de trabalhar, mas
ocorre a penetração na vaca, podendo ocorrer transmissão de doenças. No caso do
animal de elite, o rufião é submetido a um desvio de pênis.
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Na pecuária bovina, o macho é acasalado com um grande número de fêmeas. Por isto, o
uso de touros de baixa fertilidade, inférteis ou de qualidade genética inferior, pode
acarretar sérios prejuízos aos criadores, levando a um maior intervalo entre partos das
vacas e ou produção de filhos de baixa qualidade.
- evitar consangüinidade;
- melhorar a qualidade genética do rebanho;
- melhorar a eficiência reprodutiva do rebanho;
- fins comerciais (lucros).
- condição corporal;
- fertilidade;
- sanidade.
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É o aspecto do reprodutor e é muito importante, principalmente se há necessidade de
seu uso imediato, uma vez que o animal magro ou fraco pode apresentar uma baixa
produção e ou qualidade dos espermatozóides. A compra de um reprodutor é quase
sempre efetuada em função do tipo do animal (aspecto externo), sem nenhuma
informação complementar capaz de auxiliar na sua avaliação. Este procedimento
conduz a erros. Tem-se conhecimento de reprodutores usados com finalidade leiteira, de
extrema beleza nas características externas (altura, peso e conformação), cujas filhas se
caracterizam por baixa produção de leite e peso elevado (situação comum na aquisição
de touros Gir para obtenção de mestiços leiteiros).
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R ' & o desejo sexual é avaliado pelo tempo que o animal demora a
se exercitar e saltar. O salto deve ser imediato ou em até 20 minutos. E importante saber
que os machos da raça zebuína são por natureza mais vagarosos ou lentos. Cansaço ou
esgotamento devido ao manejo incorreto pode acontecer.
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comprometida por aderência, processos inflamatórios
dolorosos ou verrugas (papilomas) na glande ou corpo do pênis.
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pus junto ao pênis de abertura pode indicar presença de infecção;
crescimento anormal dos tecidos junto ao orifício de entrada chamado de acrobustite
(umbigueira). Nesses casos não é indicada a compra, por necessitar de tratamento
específico e longo tempo de recuperação.
R na bolsa escrotal estão localizados os testículos. Sua pele
não deve apresentar ferimentos, queimaduras ou vermelhidão, que podem ser
indicativos de inflamação ou abscesso. Os testículos são responsáveis pela produção de
espermatozóides, sendo por isto, de fundamental importância no processo produtivo. Os
dois testículos devem ter pouca ou nenhuma variação de tamanho. Um testículo pode
estar localizado um pouquinho mais alto que o outro ou ligeiramente inclinado para trás.
O animal deve demonstrar sinal de dor quando se aperta ligeiramente está região.
Algumas anormalidades podem ocorrer com os testículos, sendo perfeitamente
percebidas, e as mais importantes são a falta de um ou ambos testículos, na bolsa
escrotal, contra indicação a aquisição do animal.
Ainda em relação ao tamanho dos testículos, é bom saber que ambos os testículos
podem ter o mesmo tamanho, embora menores que o tamanho normal. Em touros acima
de 30 meses de idade a medida do diâmetro da bolsa escrotal não deve ser inferior a
30cm.
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Os testes para brucelose campilobacteriose, bem como a identificação de trichomonas,
devem ser realizadas com a finalidade de se evitar a introdução destas doenças no
rebanho. Além das doenças de reprodução, outras devem ser observadas: tuberculose,
papilomatose (verrugas), aftosa, etc.
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Na escolha de matrizes, deve-se observar o potencial genético através da produção de
leite, a fertilidade através do I.E.P. (intervalos entre partos), período de serviço (período
que vai do parto até a concepção) e idade do primeiro parto, e a sanidade através de
todos os testes negativos, além da verificação da presença de mastite (inflamação da
glândula mamária) Devem-se considerar também os aspectos externos anteriormente
citados.
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Algumas informações devem ser obtidas com outras pessoas da fazenda, já que o
vendedor poderá colocar o interesse comercial acima da verdade. Caso o vendedor
tenha grande reputação torna-se desnecessário. Para conseguir tais informações algumas
perguntas podem ser formuladas:
4. Vacas que ele cobriu abortaram ou voltaram ao cio com intervalo maior que 30 dias?
- A resposta positiva pode sugerir presença de agentes infecciosos transmitidos pelos
machos; Ex: Trichomonas, Campilobacter, Micoplasma, etc.
Obs: mesmo tendo dois ou mais touro no rebanho, é costume o criador destacar o touro
como sendo o pai das melhores bezerras e novilhas ou vacas do rebanho, tendo em vista
a importância de se conhecer a produção de suas filhas.
A diversidade genética existente entre as raças bovinas pode ser utilizada de três
maneiras:
1) criação ou introdução da raça pura melhor adaptada ao sistema de produção;
2) formação de novas raças; e
3) utilização de sistemas de cruzamento. As duas primeiras podem ser praticadas por
meio da realização de cruzamentos por apenas algumas gerações, uma vez que o
objetivo final é a introdução de raça pura melhor adaptada ou a formação de nova raça
(futuramente, uma raça pura).
As características de produção (aumento em tamanho), por sua vez, são duas vezes mais
importantes do que as características relacionadas com a qualidade do produto nos
sistemas integrados de produção de carne bovina dos Estados Unidos (Tabela 4.1). No
sistema de produção predominante no Brasil (extensivo e em pastagens), no entanto, as
características de produção, principalmente o ganho de peso após a desmama, têm valor
econômico relativo 175 vezes maior do que aquelas relacionadas com a qualidade do
produto. Isto faz com que o aumento do ganho de peso após a desmama seja o principal
fator de contribuição para a redução da idade de abate dos animais, com efeitos
indiretos na qualidade do produto.
Outro aspecto importante dos sistemas de produção de bovinos de corte refere-se ao fato
de diferentes animais desempenharem funções diferentes no ciclo da produção. A menor
unidade de produção é composta por três categorias de animais: vaca, touro e bezerro.
Na Tabela 4.2 estão relacionadas as características de maior importância e as
especificações desejáveis de cada um dos componentes da unidade de produção.
Por último, mas nem por isso menos importante, há os antagonismos de natureza
genética entre as características de produção (pesos, ganhos de peso) e de reprodução
(intervalo de partos, taxa de concepção) em bovinos de corte. Para as condições
brasileiras, foram obtidos resultados que indicaram a existência de antagonismo
genético entre peso à desmama e eficiência reprodutiva de fêmeas da raça Canchim,
criadas em regime de pastagens. Resultados semelhantes têm sido obtidos em outros
países e outras raças de bovinos de corte. Com algumas exceções, o tamanho maior à
maturidade parece não ser desejável em bovinos de corte. Este tipo de conclusão
depende, obviamente, das condições ambientais em que os animais são produzidos.
É importante ressaltar que o objetivo principal da produção animal, seja ela praticada de
forma extensiva ou intensiva, é atender as exigências de mercado. É difícil predizer o
futuro, porque uma amplitude de cenários diferentes pode ocorrer. No entanto, esses
cenários possíveis podem servir como indicação do tipo de animal que será demandado
no futuro.
Neste sentido, dois aspectos são importantes:
1) manutenção (ou mesmo aumento) da variabilidade disponível em bovinos de corte; e
2) aumento na flexibilidade para praticar mudanças no tipo de animal em resposta às
mudanças nas exigências de produção e de mercado.
Com base nos resultados obtidos no Brasil, concluiu-se que os animais cruzados foram,
em média, 15% superiores aos de raças puras quanto às características de crescimento
(pesos e ganhos de peso), mas tiveram maior consumo de matéria seca (12%) e as
fêmeas apresentaram maior peso à maturidade (13%). A maior vantagem dos
cruzamentos, para as condições brasileiras, parece estar na utilização de fêmeas
cruzadas, que foram 20% mais eficientes do que as de raças zebuínas quanto à taxa de
gestação. Estes resultados indicam que a resposta à primeira pergunta da Figura 4.1 é
positiva, para a maioria das condições ambientais encontradas no Brasil.
Mas, quais raças exóticas são as mais adequadas para os diferentes sistemas de
produção? A resposta é dependente dos resultados observados com a utilização de
determinada raça exótica, seja como raça pura ou em cruzamentos, nas diferentes
regiões edafoclimáticas do Brasil, dos resultados obtidos pelas instituições de Pesquisa
e Desenvolvimento e, muitas vezes, dos "modismos" criados por estratégias de
"marketing" bem sucedidas. Felizmente, há mais de mil raças de bovinos no mundo, das
quais 250 têm número de animais suficiente para atender a demanda, isto é, a escolha
estratégica da(s) raça(s) é possível, tanto para atender as necessidades do mercado
quanto para compatibilizar as exigências dos animais com as condições ambientais.
Outra questão que ainda não foi respondida de maneira adequada é a percentagem
desejável das raças exóticas na composição genética dos animais. Nos casos em que a
superioridade das raças exóticas foi marcante, houve a substituição da raça local, como
já ocorreu no Brasil no período de 1930 a 1960, quando as raças Caracu e Mocho
Nacional foram substituídas pelas raças zebuínas, de maneira gradual, começando com
Gir, Indubrasil e Guzerá e, mais tarde, terminando com Nelore. Atualmente, mais de
75% do rebanho bovino de corte é Nelore ou de alta mestiçagem de Nelore e outras
raças zebuínas.
Esse processo de substituição das raças locais (Caracu e Mocho Nacional) foi devido,
em grande parte, aos resultados obtidos na Estação Experimental de Zootecnia de
Sertãozinho, SP, no período de 1934 a 1942, no projeto de cruzamentos de touros de
raças taurinas (Aberdeen Angus, Charolesa, Devon, Hereford, Limousin e Pardo-Suíço)
e zebuínas (Gir, Guzerá e Nelore) com vacas das raças Caracu e Mocho Nacional. A
taxa de mortalidade do nascimento aos três anos de idade foi muito maior nos animais
cruzados de raças taurinas (47,1%) do que nos de raças zebuínas (18,8%). As
recomendações técnicas foram a paralisação do projeto de cruzamentos e o
estabelecimento de projetos de avaliação e seleção do Zebu para produção de carne.
Essas recomendações tiveram grande impacto no processo de tomada de decisões dos
produtores.
Ainda quanto à composição genética dos animais, tem sido geralmente aceito que a
proporção ideal é 5/8 l + 3/8 l
, mas isso não tem suporte na teoria
da heterose residual. Acredita-se que a definição dessa proporção ideal tenha sido
derivada de uma publicação em que se diz que a raça Santa Gertrudis é composta de
aproximadamente 5/8 Shorthorn + 3/8 Brahman; com a supressão do termo grifado,
parece que a proporção foi sendo difundida como a ideal. Evidentemente a proporção
ideal varia de acordo com as condições ambientais e as exigências de mercado, mas
pouco tem sido feito no Brasil para obter informações sobre o assunto.
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Art. 3º Os prazos fixados no artigo 6º da lei n. 454 , de 9 de julho de 1937, para os financiamentos
da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial do Banco do Brasil destinados ao custeio de entre -
safra e à aquisição de & para
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» Mais resultados
servira aos proprietarios para escoarem toda a lenha que irao extrair de uma area de
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Art. 2º - A referida estrada servirá aos proprietários para escoarem toda a lenha que irão extrair
de uma área de terras de sua propriedade, área esta que será transformada em pastagem para
de & , sendo que, tanto a extração
Dispõe sôbre o pagamento dos débitos dos criadores e recriadores de & bovino, e dá
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Art. 3º - Essa isenção vigorará enquanto os imóveis referidos nos artigos anteriores forem
utilizados estritamente nos seus serviços de de & leiteiro de raça e de cavalos de
puro sangue, e lavoura.
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