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Governo do Estado do Rio de Janeiro


Secretaria de Estado de Educação
Comte Bittencourt
Secretário de Estado de Educação
Andrea Marinho de Souza Franco
Subsecretária de Gestão de Ensino
Elizângela Lima
Superintendente Pedagógica
Maria Claudia Chantre
Coordenadoria de Áreas de conhecimento
Assistentes
Carla Lopes
Fabiano Farias de Souza
Roberto Farias
Verônica Nunes
Texto e conteúdo
Prof. Evaldo de Lima
C.E. Pastor Miranda Pinto
Prof.ª Fátima Cristina R. dos S. Magalhães
C.E. João Proença
Prof. Herivelto Nunes Paiva
C.E. Pandiá Calógeras
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CIEP 394 Cândido Augusto Ribeiro Neto
Prof. Lucas José Ribeiro
C.E. Professor José Accioli
Prof. Luciano Silva Terencio de Jesus
CEJA Petrópolis
Prof.ª Mônica de Siqueira da Cunha
C.E. Pastor Miranda Pinto

2
Capa
Luciano Cunha

Revisão de texto

Prof ª Andreia Cristina Jacurú Belletti


Prof ª Andreza Amorim de Oliveira Pacheco.
Prof ª Cristiane Ramos da Costa
Prof ª Deolinda da Paz Gadelha
Prof ª Elizabete Costa Malheiros
Prof ª Karla Menezes Lopes Niels
Prof ª Kassia Fernandes da Cunha
Prof Marcos Giacometti
Prof Mário Matias de Andrade Júnior
Prof Paulo Roberto Ferrari Freitas
Prof ª Regina Simões Alves
Prof Sammy Cardozo Dias
Prof Thiago Serpa Gomes da Rocha

Esse documento é uma curadoria de materiais que estão disponíveis na internet,


somados à experiência autoral dos professores, sob a intenção de sistematizar
conteúdos na forma de uma orientação de estudos.

©️ 2021 – Secretaria de Estado de Educação. Todos os direitos reservados.

3
Matemática – Orientações de Estudos

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO
6
Aula 1- Expressar relação entre duas grandezas,
2 6
diferenciando-a da ideia de incógnita.

3 Aula 2- Sequência Numérica 8


Aula 3- Tipos de grandezas.
4 9
Aula 4: Resolver problemas representados por equações
5 12
polinomiais de 1º grau.
Aula 5: Construir triângulos, com régua e compasso e calcular
6 13
ângulos internos de polígonos regulares, sem fórmulas.

7 Atividades Propostas 18

8 Resumo 18

9 Referências Audiovisuais 20

10 Referências Bibliográficas 20

4
ORIENTAÇÕES DE ESTUDOS para 7º ano
3º Bimestre de 2020 – Ensino Fundamental Regular –

META:
Tornar o aluno apto a compreender o que são variáveis e/ou incógnitas, a
resolver problemas de equações, grandezas diretas ou indiretamente
proporcionais. Fazer uso de instrumentos de desenho geométrico e também a
aplicação da condição de existência dos triângulos. Demostrar também que
não é preciso decorar fórmulas para a determinação de ângulos internos e
soma dos ângulos internos para polígonos regulares

OBJETIVOS:

Ao final destas Orientações de Estudos, você deverá ser capaz de:

1. Entender o que são variáveis e/ou incógnitas.


2. Montar sequências matemática segundo lógica dada.
3. Terá que saber diferenciar os diferentes tipos de grandezas.
4. Resolver problemas de equações polinomiais do 1º grau (ax + b = 0).
5. Construir triângulos com o auxílio da régua e do compasso.
6. Aplicar a condição de existência dos triângulos.

5
7. Determinar o valor dos ângulos internos e a sua soma, através da
propriedade da soma dos ângulos internos dos triângulos.

INTRODUÇÃO

Esta OE, traz assuntos muito pertinentes para nossa caminhada de estudos, afinal
trata de tópicos como resolução de problemas em diferentes esferas do conhecimento,
tais como as grandezas diretas e inversamente proporcionais, sem falar das equações
polinomiais do 1º grau, já com seu formato ax+ b = 0, em situações do cotidiano, que até
então nos passam desapercebidas. Também teremos o uso da condição de existência
de triângulos sem mesmo darmos um traço, apenas aplicando os lados na fórmula, e,
ainda, vamos aprender a construir triângulos com o uso de régua e compasso. Usaremos
a propriedade dos triângulos, relacionado a soma dos ângulos internos, para determinar
em polígonos regulares o valor dos ângulos internos e a sua soma interna também.

2. Aula 1 - Expressar relação entre duas grandezas, diferenciando-a da ideia de


incógnita.

Olá tudo bem? Nesta primeira aula, falaremos inicialmente sobre entendermos o
que são variáveis, e a sua representação. Vejamos!
Utilizamos as variáveis para desvendar problemas relacionados a um valor
desconhecidos, representados por símbolos ou letras. Na resolução de problemas que
envolvem incógnitas, a linguagem matemática muito nos auxilia, pois associamos, a
linguagem matemática, uma variável ou incógnita representada por uma letra ou símbolo

6
qualquer para depois transformar as operações em problemas, que se tornaram
sentenças matemáticas.
Vamos aos exemplos:
1) Sabendo-se que um número inteiro somado a sete, resulta em quinze,
determinar esse número.
1º Passo: Vamos escrever a sentença matemática

X + 7 = 15

2º Passo: Vamos nos utilizar da operação contrária da adição, pois o número mais
7 passará para o lado direto da expressão.

X = 15 – 7

3º Passo: A resolução

X=8
2) Seja um número inteiro qualquer, ao subtrairmos nove dele, teremos como
resultado 20, que número será este?
1º Passo: Vamos escrever a sentença matemática

Y – 9 = 20

2º Passo: Vamos nos utilizar da operação contrária da subtração, pois o número


menos nove passará para o lado direto da expressão.

Y = 20 + 9

3º Passo: A resolução

Y = 29
3) Se o quíntuplo de um número inteiro qualquer é igual a cento e vinte cinco,
então que número é esse?
1º Passo: Vamos escrever a sentença matemática

5.Y = 125

2º Passo: Vamos nos utilizar da operação contrária da multiplicação, pois o número


cinco passará para o lado direto da expressão, dividindo.

7
𝟏𝟐𝟓
Y= 𝟓

3º Passo: A resolução

Y = 25
4) Qual o número que dividido por 8, resulta em 4?
1º Passo: Vamos escrever a sentença matemática
X:8=4
2º Passo: Vamos nos utilizar da operação contrária da divisão, pois aplicaremos
a regra de três simples o número oito passará a multiplicar pelo número 4.
𝑿
=4
𝟖

3º Passo: A resolução
X = 32
Vale a pena destacar que:
As operações inversas são
Adição ↔ subtração
Multiplicação ↔ divisão

3. Aula 2- Sequências numéricas.


Bem para esta aula, vamos começar definindo o que vem a ser sequências.
Existem diferentes tipos de sequências, elas podem ser crescentes, decrescentes,
constantes, mistas, numéricas e literais.
Vejamos alguns exemplos de sequências.
a) 1,2,3,4,5,6,.. = Sequência de números naturais
b) 1,3,5,7,9,... = Sequência de números ímpares
c) 2,4,6,8,10,. = Sequência de números pares
d) a,b,c,d,e,... = Sequencia genérica
e) 3, 6, 12, 24,... = Sequência de números dobrados

O objetivo é fazer com que você possa identificar esses diferentes tipos de sequência,
de forma lógica e coerente. Vamos a mais exemplos de sequências, só que agora por
meio de situações problemas de nosso dia a dia.

8
1) Em um cinema existem 20 fileiras de poltronas, onde cada fileira possui 9 poltronas,
no dia da estreia do filme XY, estavam ocupadas 100% das poltronas, assim o número a
capacidade de poltronas deste cinema é de ?
Solução:

20.9 = 180 poltronas


2) Qual será o valor do 9º(nono) termo da sequência: (1, 4, 7, 10, 13, 16, …)?
Solução
1º Passo: Descobrir a lógica da sequência
(1, 4, 7, 10, 13, 16, …), podemos notar que a sequência vai acontecer de 3 em 3. Observe:

1+3=4

4+3=7

7 + 3 = 10

10 + 3 = 13

13 + 3 = 16
2º Passo: Já descobrirmos que esta sequência está indo de 3 em 3. Logo como queremos
determinar o nono termo, então vamos dar continuidade aonde paramos:

16 + 3 = 19

19 + 3 = 21

21 + 3 = 24 (nono termo)
Portanto pela sequência numérica o nono termo será o número 24.

4. Aula 3 – Tipos de grandezas.


Olá, nosso objetivo nesta aula é fazer com que você compreenda a ideia de
proporcionalidade inversa entre duas grandezas proporcionais. Para isso vamos usar de
exemplos para que você compreenda melhor.
1) A confeitaria Bolo Bom resolveu montar uma tabela para saber quantos bolos
produz por hora, que são preparados em uma semana de trabalho.

9
Horas 3 6 9 X 15
trabalhadas
Quantidade 6 Y 18 24 K
de bolos

Fonte:https://pt.dreamstime.com/

1º Passo: Para descobrirmos as incógnitas, que faltam, é necessário descobrir a lógica


ou fazermos uma análise proporcional, veja só:
3 6
Podemos dizer que: = 𝑌, ou seja, se foram trabalhadas 3 horas, foram produzidos 6
6

bolos, então se foram aumentadas as horas de trabalho, ou seja, de 3 para 6 horas, a


quantidade de bolos também será aumentada. Nota-se também que a razão e
diretamente proporcional entre as horas, logo também será entre os bolos.
3 6
2º Passo: Aplicando a regra de três simples aqui = , ficamos com 3.Y= 6.6
6 𝑌

3.Y = 36 (aplicando a operação inversa da multiplicação), vamos ter:


36
Y= 3

Y = 12 bolos
3º Passo: Agora vamos determinar com quantas X horas, foram produzidos 24 bolos.
9 𝑋
= 24 ,aplicando a regra de três simples, teremos:
18

18.X = 24.9
18.X = 216
216
X= 18

X = 12 horas
4º Passo: Vamos determinar agora quantos bolos são produzidos em 15 horas. Vamos
arrumar as contas, notamos que as razoes são diretamente proporcionais portanto

10
aplicaremos a regra de três simples posteriormente.
𝑋 15
=
24 𝐾

No passo anterior, determinamos X = 12, logo iremos substituir esse valor na expressão
acima.
𝑋 15 12 15
= → 24 = → 12.K = 24.15
24 𝐾 𝐾

12.K = 360
360
K= 12

K = 30 bolos

2) A lavadora de roupas de Pedro, quebrou e não existem mais peças para seu conserto.
Por isso terá, que comprar outra nova. Pedro, então, resolveu fazer uma pesquisa de
preços em lojas física e virtuais, procurando o modelo desejado com preço mais
adequado para seu orçamento. Por isso fez uma tabela inicialmente com os seguintes
valores das parcelas:
Número de Valor das
Parcelas Parcelas(R$)
2 900,00

3 600,00

4 450,00

5 X

Pergunta-se: Pedro pagará em grandeza inversa ou diretamente proporcional? E se ele


decidir parcelar em 5 vezes, quanto será o valor da parcela?
Solução:
Através dos valores das parcelas, é fácil notar que eles não são proporcionais entre si,
logo são grandezas inversamente proporcionais.
Agora para a determinação de X, usaremos a ideia da grandeza inversa, como fora
classificada acima.
5 450
= → aplicando a regra de três vamos ter:
4 𝑋

11
5.X = 450.4
5.X = 1800
1800
X= 5

X = 360
Assim, se Pedro se decidir em comprar a lavadora de roupas, no plano de 5 parcelas,
cada uma sairá no valor de R$ 360,00.

5. Aula 4 - Resolver problemas representados por equações polinomiais de 1º grau.


Vamos começar pelo início, você sabe o que é uma Equação Polinomial do 1º
grau?

Equação Polinomial do 1º grau, é uma sentença matemática onde existe uma


igualdade envolvendo letras e números.

Formato de uma Equação Polinomial do 1º grau: ax+b = 0

Vamos aos exemplos:


1) Resolva as Equação Polinomial do 1º grau a seguir:
a) 7x – 9 = 5 (Passaremos o 9 para o outro lado, trocando o sinal de menos (-), para
mais(+))
7x = 5 + 9
7x = 14 (Agora faremos a operação contrária da multiplicação com o número 7)
14
X= (Teremos então 14 dividido por 7)
7

X=2

b)
1º Passo: Para desenvolvermos essa conta, deveremos efetuar o m.m.c. entre os
números 2 e 3, que será o 6.

2º Passo: Façamos a arrumação, após o m.m.c.

12
4𝑥 5 5𝑥 1
− 1/6 = + 1/6 =,
3/2 2/3

3º Passo: Efetuar as multiplicações e arrumar os coeficientes


8x – 30 = 15x + 6

4º Passo: Passar as variáveis literais para a esquerda, respeitando a troca de sinais e as


numéricas para a direita, também respeitando a troca de sinais.
8x – 15x =6 + 30
- 7x = 36. (-1) (Como a letra não é negativa, vamos multiplicar por(-1) e assim trocar seu
sinal, porém vale destacar que o sinal do lado direto também será trocado)

5º Passo: Assim teremos


7x = -36
36
X=- 7

3) A Páscoa está chegando, e dona Queli foi ao depósito de doces procurar promoções
de chocolate para presentear seus sobrinhos, e viu as seguintes ofertas:
Chocolate Cacau Du Bom Chocolate da Mumu
5 Barras de 100 gramas por R$ 30,00 1 Barra de 100 gramas por R$ 12,00

Daí dona Queli, parou para avaliar os preços, e pensou:


- Como o Chocolate Cacau Du Bom são 5 barras de 100 gramas por 30 reais e o
chocolate da Mumu são cada barra de 100 gramas por 12 reais, posso montar uma
expressão algébrica, para comparar os preços, e para entender qual será mais lucrativo.
1º Passo: Separar as informações
30
Cacau Du Bom → 5.C = 30 → C = → C = 6 (ou seja, cada barra de 100 gramas custa
5

R$ 6,00.
Mumu → 1C = 12

Enquanto que cada barra de chocolate Mumu custa R$ 12,00. Assim é bem mais lucrativo

13
comprar o Chocolate Cacau Du Bom.

6. Aula 5 - Construir triângulos, usando régua e compasso, com a condição de


existência do triângulo e calcular medidas de ângulos internos de polígonos
regulares, sem fórmulas.

Olá pessoal, estamos quase terminando esta OE, falta pouco. Hoje vamos
aprender sobre como construir triângulos utilizando compasso e régua, mais para não
perdermos tempo vamos aprender também se um triângulo pode ou não ser construído,
através da condição de existência dos triângulos, o que vai facilitar muito nossas vidas.
Estudaremos também sobre a soma dos ângulos internos do triângulo que deve ser 180º
e, por fim, vamos aprender a respeito dos polígonos regulares através da prática da
confecção de mosaicos e/ou ladrilhamento.
Condição de existência de triângulos
Para um triângulo existir é necessário aplicarmos a condição de existência, que
diz que, para um triângulo existir, o maior lado de um triângulo tem que ser menor que a
soma dos outros dois lados.
Formato:
Sendo a, b e c, os lados de um triângulo qualquer, pela condição teremos:
Se a é o maior lado, então a < b + c
Se b é o maior lado, então b <a + c
Se c é o maior lado, então c < b + a
Exemplos
1) Verifique se as medidas dadas a seguir formam triângulos:
a) 3,0 cm; 5,0 cm; 4,0 cm
Por ser 9,0 o maior lado, será comparado aos outros dois lados, observe
5<4+3
5<7
Perfeito, essa é uma condição verdadeira, para a existência do triângulo, assim esse
triângulo com essas medidas pode ser construído.
b) 10,0 cm; 11,0 cm e 1,0 cm

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Por ser 11,0 o maior lado, será comparado aos outros dois lados, observe
11 < 10 + 1
11 < 11
Essa é uma inverdade, pois 11 não é menor que 11, mais sim igual. Logo esse triângulo
não poderá ser construído.
c) 8,0 cm; 8,0 cm e 8,0 cm
Tratam-se de três medidas iguais, então independem de quem será comparado a soma
das outras duas, vejamos.
8<8+8
8 < 16
Exato, pela propriedade, descrita confere com a condição de existência dos triângulos,
dessa forma o triângulo poderá ser construído com essas medidas.
2) Com base nas medidas acima testadas, traçar o triângulo de lados 3,0 cm; 5,0 cm e
4,0 cm, validado pela condição de existência, com auxílio do compasso e da régua.
a) 3,0 cm; 5,0 cm e 4,0 cm
Passo a passo:
1º) Utilizando uma régua, desenhe uma reta suporte com 5,0 cm.
2º) Marque nas extremidades da reta suporte os vértices A e B do triângulo.
3º) Trace no papel as medidas 4,0 cm e 3,0 cm, para servirem de gabarito. Isso facilitará
o transporte de segmentos através do uso do compasso. Utilizando o compasso, escolha
um dos vértices A e B, e transporte as medidas uma a uma, para cada vértice nomeado
na reta suporte.
4º) Agora pegue a régua e ligue a intercessão das retas transportada, elas se cruzam
formando um ponto C. Passando a existir através do traçado os segmentos AC e BC.
5º) Seu triângulo está pronto!

15
Fonte:http://ocantinhodaprofteresa.blogspot.com/2015/04/construcao-de-triangulos-e-
criterios-de.html
Os triângulos tem também uma propriedade específica para a soma de seus
ângulos internos. Essa propriedade afirma que qualquer triângulo, tem a soma dos seus
três ângulos internos igual a 180º.

Logo, se um triângulo é denominado de ABC, em seus vértices e seus ângulos


internos são chamados de a, b e c, vão possuir a seguinte propriedade:
a + b + c = 180
Com base na propriedade da soma dos ângulos internos dos triângulos temos que,
para determinar a soma dos ângulos internos de qualquer polígono regular basta
traçarmos as diagonais, de maneira a sempre estarmos traçando triângulos, já que
sabermos que sua soma vale 180º. Vejamos um exemplo:
1) Quanto mede a soma dos ângulos internos do pentágono irregular abaixo?

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Pelos vértices, traçamos as diagonais, por termos obtidos três triângulos ao
traçarmos as diagonais, e sua soma interna dos triângulos ser 180º, então para sabermos
quanto mede a soma dos ângulos internos deste pentágono regular, façamos: 3.180º =
540º
Ainda com base no exemplo 1, teremos:
Número de lados Nº de Triângulos Soma dos Medida de cada
ângulos internos ângulos internos
5 3 540º 540 : 5 = 108º

Dessa forma é possível concluir que para determinarmos o valor de cada ângulo
interno, bastará dividirmos a soma dos ângulos internos pelos números de ângulos.
2) Complete a tabela segundo o polígono dado a seguir.

Pelos vértices, traçamos as diagonais, obtemos seis triângulos ao traçarmos as


diagonais, e a soma interna dos triângulos é 180º, então para sabermos quanto mede a
soma dos ângulos internos deste hexágono regular, façamos: 6.180º = 1080º
Número de lados Nº de Triângulos Soma dos Medida de cada
ângulos internos ângulos internos

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6 6 1080º 1080º : 6 = 180º

Você sabe o que são mosaicos?


Mosaico é uma arte decorativa que consiste em criar figuras geométricas ou
abstratas com pequenos fragmentos de materiais.
Observe o mosaico a seguir:

Para calcularmos a soma dos ângulos internos desse mosaico teríamos que
observar os seguintes itens:
1º) São 8 quadrados, aonde sabemos que cada um tem soma interna igual a 360º, já que
são 8, então faremos 8 * 360 = 2880º
Esse mosaico é composto por quadrados, cuja diagonal horizontal foi traçada.
7. Atividades Propostas
1 – Qual o valor da sentença matemática 5.(3.X) + 2x + 3x = 320000?

(a) 20000

(b) 16000

(c) 30000

(d) 40000

(e) 32000
2 – Observe a figura a seguir, qual a soma de seus ângulos internos?

18
a) 180º

b) 540º

c) 360º

d) 720º

e) 1080º
3 – São dados os lados de triângulos abaixo, qual deles é o correto?

a) 7,0 cm; 6,0 cm e 1,0 cm

b) 2,0 cm; 5,0 cm e 1,0cm

c) 6,0 cm; 6,0 cm e 6,0 cm

d) 9,0 cm; 6,0 cm e 2,0 cm


4 - Se quatro canecas custam R$ 30,00, o preço de dez canecas custará?

a) R$ 60,00

b) R$ 75,00

c) R$ 157,00

d) R$ 125,00

e) R$ 90,00
5 - Para encher uma banheira são utilizados 30 potes de 6 litros cada um. Se forem potes
de 3 litros cada, quantos potes serão necessários?

a) 15 potes

b) 60 potes

c) 180 potes

d) 90 potes

19
e) 140 potes

8-Resumo

Nesta OE, aprendemos o que são as variáveis, a linguagem matemática ao entorno


dessas variáveis, resolvemos problemas com sentenças matemáticas e equações
polinomiais do 1º grau, com formato ax + b = 0, em diferentes tópicos. Também foi
ensinado sobre as inúmeras sequências e seus tipos, tais como serem crescentes,
decrescente, finitas, infinitas, mistas, literais, genéricas. E ainda adquirimos
conhecimentos nas grandezas diretamente e inversamente proporcionais. Na geometria,
aprendemos a saber se um triângulo pode ou não ser construído, apenas com a aplicação
da condição de existência. Foi demonstrado a construção de triângulos com o auxílio do
compasso e da régua. E que através da propriedade dos triângulos, sobre a soma dos
ângulos internos ser 180º, é possível aprender que não precisamos decorar fórmulas para
saber quanto medem ângulos internos ou a sua soma dos ângulos internos de polígonos
regulares.

Considerações Finais
Estas Orientações de Estudos não esgotam a abordagem do conteúdo, por isso
sinalizamos a seguir materiais que podem auxiliá-los a compreender melhor cada item
abordado. Acreditamos que com as videoaulas e os podcasts, o que estudamos ficará
mais nítido para todos.
Esperamos que tenham tido uma leitura prazerosa dos conteúdos abordados.

9. Referências Audiovisuais.

https://pt-pt.khanacademy.org/math/geometry/hs-geo-congruence/hs-geo-congruence-
theorems/v/proof-sum-of-measures-of-angles-in-a-triangle-are-180

20
https://pt.khanacademy.org/math/basic-geo/basic-geometry-shapes/triangle-
angles/v/challenging-triangle-angle-problem

https://pt.khanacademy.org/math/6-ano-matematica/grandezas-e-medidas/planta-baixa-
e-vistas-areas/v/plantas-baixas

https://pt.khanacademy.org/math/algebra2/rational-expressions-equations-and-
functions/direct-and-inverse-variation/v/direct-and-inverse-variation

10. Referências Bibliográficas

Souza, Joamir Roberto de. Matemática Realidade & Tecnologias. 7ºano – 1ªEd. São
Paulo: FTD, 2018.
Iezzi, Gelson; Dolce, Osvaldo; Degenszajn, David; Périgo, Roberto; Almeida, de Nilze -
Matemática: Ciências e Aplicações: Ensino Médio, Volume 1 –9ª ed. São Paulo: Saraiva,
2016.
Giovanni, José Ruy;Giovanni Jr, José Ruy; Marngoni, Tereza; Ogassawara, Elenice.
Desenho Geométrico, volumes 2 e 3 – ___ ed. São Paulo: FTD, 2016.

http://clubes.obmep.org.br/blog/brincando-com-geometria-soma-dos-angulos-internos-
de-um-triangulo/

https://novaescola.org.br/plano-de-aula/948/angulos-internos-de-poligonos-regulares

https://www.vivadecora.com.br/pro/curiosidades/mosaico/

https://novaescola.org.br/plano-de-aula/1378/determinar-valores-explorando-
igualdades-multiplicacao-e-divisao

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