Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FLORIANO-PI
em face de JOÃO PAULO, nacionalidade (...), estado civil (...), profissão (...), portador
da cédula de identidade RG nº(...) e inscrito no CPF sob o nº (...), com usuário do
endereço eletrônico (...), e NICE, nacionalidade (...), estado civil (...), profissão (...),
portadora da cédula de identidade RG nº (...) e inscrito no CPF sob o nº(...), com usuário
do endereço eletrônico (...), ambos, residentes e domiciliados no endereço (...), na
cidade de Floriano/PI, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
I – DOS FATOS
II – DO DIREITO
Em virtude dos fatos narrados, é evidente a comprovação do evento esbulho
possessório, no qual se evidencia a perda da Autora na posse de seu bem para os
Requeridos, de forma clandestina e ilegal, preenchendo os requisitos do
art. 561 do Código de Processo Civil. Destarte, a Autora tem o direito da reintegração
da posse do imóvel, em razão da obtenção da posse de ma-fé e injusta dos Reclamados,
conforme preceitua os artigos. 1200 e 1201 do Código Civil vejamos:
Art. 1200. É justa a posse que não for violenta, clandestina ou
precária.
Deste modo, em razão da posse ilícita que exerciam, geraram um dano imediato
ao patrimônio da Impetrante, devendo ocorrer reparação a título de danos materiais
emergentes, com base no art. 1218 do Código Civil.
Art. 1218. O possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa,
ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela
na posse do reivindicante.
A partir dos fundamentos preceituados no artigo 1.216 do Código Civil, observa-
se que a Impetrante, terá direito a reparação a título de lucros cessantes, devido ao fato
dos ocupantes estarem auferindo vantagem econômica com a venda de frutos, da
colheita de laranjeiras do pomar do imóvel, causando um prejuízo estimado em R$
19.000,00 (dezenove mil reais) vejamos: Art. 1216. O possuidor de má-fé responde por
todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de
perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às despesas da
produção e custeio.
Assim, com fundamento dos artigos supracitados, a cumulação objetiva dos
pedidos é possível, conforme incisos I e II do art. 555, do CPC, a seguir apresentados:
Art. 555. É lícito ao autor cumular ao pedido possessório o de:
I - condenação em perdas e danos;
a) Com apoio no art. 562 do Código de Processo Civil, a concessão de liminar em ação
possessória, sem a oitiva da parte contrária, para reintegração de posse provisória da
Impetrante;
Dá-se à causa o valor de R$ 45.000,00 (vinte e cinco mil reais), nos termos do
art. 292, inciso VI, do CPC.
Termos que,
Pede deferimento.
Cidade (...), dia(..), mês(...) e ano(...).
(Nome do advogado)
OAB/UF XXX-XXX