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Resumo
Vamos também iniciar o artigo fazendo uma pergunta: "O que as crianças
precisam para serem felizes?"
A criança para ser feliz precisa de muita coisa, mas, em especial ela precisa de:
Saúde
Educação
Planejamento
O brincar tradicional
O brincar de faz-de-conta
O brincar de construção
O brincar educativo
Comportamento observador
Atividade paralela
Atividade associativa
É importante saber que existem cinco grandes pilares básicos nas ações lúdicas
das crianças em seus jogos, brinquedos e brincadeiras, estes pilares são:
I. A imitação
II. O espaço
III. A fantasia
IV. As regras
V. Os valores
O que é brinquedo?
Para a autora KISHIMOTO (1994) o brinquedo é compreendido como um
"objeto suporte da brincadeira", ou seja, brinquedo aqui estará representado
por objetos como piões, bonecas, carrinhos etc. Os brinquedos podem ser
considerados: estruturados e não estruturados. São denominados de brinquedos
estruturados aqueles que já são adquiridos prontos, é o caso dos exemplos
acima, piões, bonecas, carrinhos e tantos outros.
O que é brincadeira?
O que é jogo?
Boneca: Objeto que pode ser utilizado como um brinquedo em uma cultura, ser
considerado objeto de adoração em rituais ou ainda um simples objeto de
decoração.
Arco e flecha: Objeto que pode ser utilizado como brinquedo em uma cultura,
mas em outra cultura é um objeto no qual se prepara às crianças para a caça e
a pesca visando à sobrevivência.
I. Formação teórica
Com isso podemos definir, a partir de uma escolha criteriosa, as ações lúdicas
mais adequadas para cada criança envolvida, respeitando assim o princípio
básico de individualidade de cada ser humano.
I. A educação lúdica pode ser uma arma na mão do professor despreparado, arma
capaz de mutilar, não só o verdadeiro sentido da proposta, mas servir de negação
do próprio ato de educar;
Sobre este tema do papel do educador como facilitador dos jogos, das
brincadeiras, da utilização dos brinquedos e principalmente da organização dos
espaços lúdicos para criança de 0 a 6 anos muito poderia ser dito, mas
gostaríamos de chamar atenção sobre alguns aspectos considerados importantes
para facilitar a relação da criança e do professor nas atividades lúdicas. Estas
informações foram tiradas do projeto "Brincar é coisa séria" desenvolvido pela
Fundação Samuel - São Paulo, em campanha realizada em 1991, p.8, 9 e 10.
Ser aquele que coordena sua ação a ação da criança, pelo conhecimento e
ligação com as emoções desta.
Porque, brincando, a criança está nutrindo sua vida interior, descobrindo sua
vocação e buscando um sentido para sua vida. (CUNHA, 1994, p. 11)
Sendo assim fica claro que o brincar para a criança não é uma questão apenas
de pura diversão, mas também de educação, socialização, construção e pleno
desenvolvimento de suas potencialidades.
4. Por quê nem todas as crinças brincam?
Diante do exposto percebe-se que nem sempre a teoria pode ser aplicada na
prática, afinal vivemos em um país que não tem dado aos pequenos a devida
importância, principalmente no que se refere ao direito de brincar.
Interesse
O brinquedo mais lindo e sofisticado não tem valor algum se não der prazer à
criança, pois sua validade é o interesse da criança que irá determinar. Bom
brinquedo é o que convida a criança a brincar, é o que desafia seu pensamento,
é o que mobiliza sua percepção, é o que proporciona experiências e descobertas.
Por haver-se tornado um objeto de afeto; quantas vezes a ligação com uma
boneca, ou um ursinho, é tão forte que a criança não dorme sem ele.
Por representar status, como no caso dos brinquedos anunciados na televisão
ou importados.
Por darem sensação de segurança, como os revólveres e as fardas de
soldados e super-heróis.
Adequação
Apelo à imaginação
Versatilidade
Composição
Cores e formas
O tamanho
Deve ser compatível com a motricidade da criança. Um bebê não pode brincar
com peças pequenas pois poderá levá-las a boca, engolir ou engasgar-se com
elas. Também não terá coordenação motora suficiente para manipular peças
miúdas. Brinquedos grandes e pesados podem machucar a criança ao caírem no
chão.
Durabilidade
Segurança
Tintas tóxicas, pontas e arestas, peças que podem se soltar, tudo isto deve ser
observado num brinquedo, para evitar que a criança se machuque. Com os
bebês, o cuidado deve ser ainda maior, pois, levando tudo à boca, correm o
risco de engolir ou engasgar-se com uma pequena peça que se desprenda.
Cuidado com os sacos plásticos, porque podem provocar sufocação se levados à
boca ou enfiados na cabeça. É melhor evitá-los. Nem sempre será possível
atender a todos estes pré-requisitos para fazer uma escolha. Mas, pelo menos o
primeiro e o último desta lista serão indispensáveis considerar.
Brinquedos que servem para adultos brincarem e crianças assistirem não são
estimulantes. Pelo contrário: habituam a criança a ser um mero espectador.
Brinquedo sério é aquele que educa a criança para uma vida saudável, livre,
solidária, onde o companheirismo e a amizade sejam os pilares básicos.
Evite tudo o que condiciona a padrões discutíveis como a discriminação
sexual, racial, religiosa e social. Afaste brincadeiras que incentivam a vitória a
qualquer custo, a esperteza fora das regras, a conquista de lucro ilegal, a
compra ou venda através de meios desonestos.
VI. Os adultos e crianças que brincam de faz-de-conta tendem a ter uma relação
mais saudável e prazerosa;
VII. As crianças que brincam de faz-de-conta tem mais facilidade de criar suas
próprias imagens e ser protagonista da ação lúdica;
6) BERTTELHEIM, Bruno. Uma vida para seu filho. Trad. Maura Sardinha e
Maria Helena Geordane. Rio de Janeiro: campus, 1988.
16) REGO, Teresa Cristina. Brincar é coisa séria. São Paulo: Fundação
Samuel,1992.
FONTE: http://efartigos.atspace.org/efescolar/artigo39.html