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(PORTFÓLIO)
TÉCNICAS OPERATÓRIAS EM TECIDOS MOLES
7Período
2019.2
Palmas-TO
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................22
1. CIRURGIA DO BAÇO – ESPLENECTOMIA TOTAL
1.1 FUNÇÕES DO BAÇO
O baço está envolvido em funções linfáticas, imunes, circulatórias e
hematopoiéticas. O parênquima esplênico é dividido em polpa vermelha e
polpa branca. Na polpa vermelha o sistema monocitário-macrofágico é
responsável pela remoção do sangue de eritrócitos senescentes, bactérias,
complexos imunes. Na polpa branca, há focos distintos organizados de tecido
linfoide, cujas atividades primárias são captura e fagocitose de antígenos que
promovem a produção de linfócitos B e plasmócitos com vistas à produção de
anticorpos e linfócitos de memória.
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Figura 1: Ligação dos vasos hilares
.
Fonte: Acervo pessoal (2019)
5
estratificação epitelial mais delgada. O colo da bexiga urinária é a continuação
caudal da bexiga para uretra. A musculatura lisa no colo está misturada com
uma considerável quantidade de tecido elástico e funciona como um esfíncter
interno.
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estocada é realizada entre as duas suturas previamente colocadas a urina
residual é removida por sucção ou, antes de se realizar a incisão, a urina pode
ser aspirada com uma seringa e agulha. Estende-se a incisão cranial e
caudalmente com uma tesoura. A incisão deve ter tamanho suficiente para
retirar os cálculos com curetas ou outro material apropriado. Deve-se palpar a
bexiga e passar uma sonda uretral, assegurando-se de que não restaram
cálculos dentro da uretra. Repetidos procedimentos de flushing e aspiração
removem cálculos discretos e pequenas partículas. Cistorrafia: simples
contínua padrão Cushing ou Lembert ou a associação de ambas, com fio
absorvível sintético 3.0 ou 4.0.
Figura 2: Exposição da bexiga urinária para cistotomia.
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3. CIRURGIAS DO APARELHO REPRODUTOR – OSH OU ORQUIECTOMIA
3.1 FUNÇÕES DO ÓRGÃOS REPRODUTORES
O sistema reprodutor feminino é composto pelos ovários, tubas uterinas
(trompas de falópio), útero e vagina. Nos ovários ocorre a produção de
hormônios, como, por exemplo, os hormônios sexuais femininos (estrógenos e
progesterona) e ovócitos secundários (células que se tornam óvulos, ou ovos,
caso haja fertilização)
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deve-se cerrar a incisão em um padrão de sutura cortado com fio absorvível ou
um padrão de sutura ininterrupta com fio não absorvível. Depois de fechada a
cavidade, sutura-se ao subcutâneo da pele.
Em animais com menos de doze semanas de vida, por causa da espessura
dos órgãos e do menor tamanho do corpo uterino, existe dificuldade na
exposição da bifurcação do útero no emprego da técnica de laparotomia
mediana ventral. Por tanto, a incisão é feita levemente oblíqua, no sentido
dorso-mediano ventral, iniciando no ponto médio entre a última costela e a
crista ilíaca. A incisão varia em 3 cm para cadelas e 2 cm para gatas; essa
variação se dá de acordo com o tamanho do animal. Utiliza-se pontos
interrompidos simples ou duplo em “X”. Nestes dois planos o fio empregado é o
categute. Devido à diferença do comprimento dos pedículos ovarianos
confrontados com o corpo uterino, aconselha-se a incisão retroumbilical em
cadelas adultas. A OSH pela linha mediana ventral é aconselhada, além da
esterilização eletiva, para remoção do útero e dos ovários originados por
diversas patologias. Também é indicado o acesso mediano ventral em casos
de partos que precisem passar por cesariana.
Em cadelas a incisão cutânea inicia-se, normalmente, a um centímetro da parte
inferior da cicatriz umbilical. A dimensão da incisão deverá ser aceitável para
comportar a expor os ovários e da comunicação entre o corpo do útero e o
cérvix, para facilitar a colocação das ligaduras. Tendo localizado o trato
reprodutivo, o ligamento deve ser interrompido com cuidado por meio de
movimentos de trancionado caudo-lateral ou caudo-medial com o dedo
indicador da mão destra, sendo que a outra mão se sustente o ligamento. Muito
cuidado deve ser tomado ao palpar os ovários, pois eles se escondem numa
gordura da cavidade e, se houver rompimento do mesmo poderá provocar a
síndrome do ovário remanescente. As duplas ligaduras com transfixação são
aconselhadas para todos os pedículos em cadelas adultas. Ao se ligar o corpo
uterino, a ligadura caudal deverá ficar mais próxima possível do ligamento do
corno com o cérvix, evitando-se uma possível piometra. A ligadura posterior
deve estar posicionada cranialmente à primeira. Se o ligamento largo
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apresentar uma grande quantidade de gordura, poderá ser preciso a prática de
uma ligadura nos vasos correspondentes.
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4.3 INDICAÇÕES CIRÚRGICAS DAS TÉCNICAS
É indicada em situações de obstrução das vias respiratórias, fornecer uma via
aérea estável em casos de pacientes com intubação traqueal prolongada,
debilidade da musculatura respiratória.
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Fonte: Acervo pessoal (2019)
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Em casos onde animal tenha alguma dificuldade em se alimentar ou
decorrente de algum procedimento cirúrgico, onde animal deve poupar
esforços tendo comprometimento na cavidade oral e faringe.
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Imagem 5: Fixação de sonda com método borboleta, uso de ponto simples
isolado na junção de tecido em conjunto com ponto wolff na fixação da sonda a
pele do paciente.
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Recomendada em casos de perfurações oculares, endoftalmite, panoftalmite,
ruptura do nervo óptico, neoplasias intraoculares, traumatismos severos e
glaucomas crônicos incontroláveis, em que o animal já perdeu a visão, porém
apresenta dor.
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Fonte: Acervo pessoal (2019)
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Ceratites ulcerativas (úlceras de córnea), principalmente superficiais,
ceratopatia bolhosa, trauma e durante a cicatrização de uma inflamação.
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Entrópio caso tenha falha no ancoramento, reprolapso se a sutura falhar ou for
ancorada inadequadamente e se ocorrer cegueira o animal pode apresentar
cegueira e estrabismo, lagoftalmo, hiperesia córnea e atrofia ocular.
A cirurgia se da com tricotomia ao redor dos olhos que deve ser realizada pelos
volantes. Em seguida é feito a escolha do material a ser utilizado no
procedimento que nesse caso foi feito uso pinça anatômica e porta agulha ,as
suturas realizadas foram invaginantes, que se usou três pontos Lembert
isolado na parte inferior do olho e em seguida a utilização do ponto lembert
captonado na parte superior do olho.
Os fios utilizados foram não absorvível 3-0 ou 4-0 ,por se tratar de uma cirurgia
temporária os ponto são removidas em 14 a 20 dias é essência que pontos
sejam realizados de uma forma que não aja tanto incomodo ao paciente.
Tensão na pele no caso onde se fizer uso de muitos pontos, no geral a cirurgia
tem resultados satisfatórios.
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Cirurgião Chefe – Responsável pelo paciente, pelo ato operatório e por seu
resultado. Deve conduzir a intervenção desde a abertura até o fechamento do
ventre, deve respeitar as indicações do anestesista e é o último a se
paramentar. Comandar com ordens claras e precisas. Verificar a
disponibilidade, condições e evitar desperdício dos materiais e equipamentos.
Usar via de acesso suficiente, operar por etapas completas, obedecer aos
tempos operatórios, conhecimento pleno (anatomia e técnica), obedecer à
técnica preconizada, manter a limpeza, movimentos precisos, reconhecer e
corrigir deslizes, velocidade operatória normal
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Volantes – Preparam a sala e auxiliam em eventualidades, devem atender
prontamente as solicitações durante a intervenção cirúrgica, antecipar os
acontecimentos, ter sempre em mãos o material disponível para o uso, durante
a cirurgia não deve se afastar do centro cirúrgico, auxilia na remoção do
paciente e auxilia na limpeza da mesa e sala cirúrgica.
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tempo prolongados, o jaleco deve cobrir a parte final do pescoço até o início da
pelve, com intuito de fornecer uma barreira de penetração ou saída de
microrganismos ao profissional.
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O instrumentador deve passar a pinça de antissepsia com a gaze para o
cirurgião e o volante derramar sobre ela os antissépticos escolhidos, é
importante ressaltar que o volante é contaminado, não podendo encostar na
mesa cirúrgica e nem a ponta do antisséptico na base da gaze, pois pode ser
veículo para contaminação. Um antisséptico adequado deve exercer a
atividade germicida sobre a flora cutâneo mucosa em presença de sangue,
soro, muco ou pus, sem irritar a pele ou as mucosas. Os agentes que melhor
satisfazem as exigências para aplicação em tecidos vivos são, iodo,
clorexidina, álcool e o hexaclorofeno.
REFERÊNCIAS
A. G. B. LEITE, et al. MORFOLOGIA DO SISTEMA OCULAR DOS ANIMAIS
DOMÉSTICOS. ARS VETERINARIA, Jaboticabal, SP, v.29, n.1, 042-051,
2013. Disponível em: file:///C:/Users/55629/Downloads/504-3520-1-PB.pdf.
Acesso em: 28 nov. 2019.
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RICZ, Hilton Marcos Alves et al. Traqueostomia. 2011. Disponível em:
<https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/47337/51073>. Acesso em: 29
nov. 2019.
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