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Recombinação,
avaliação e seleção
3 Propagação
abordagens vegetativa
Conservação
germoplasma
Espinha dorsal do melhoramento
Estabelecimento de programa de
POPULAÇÃO
melhoramento:
MELHORADAS
Programa de recombinação, teste e seleção.
Técnicas de propagação
e multiplicação de
material genético
Desenvolvimento clonal:
CLONES Teste clonais, avaliações em viveiro, testes
COMERCIAIS de espaçamento, adubação e pacote
tecnológico para captar o máximo do ganho
potencial.
Silvicultura Clonal
Silvicultura Clonal
Avaliação e seleção de
árvores superiores em testes clonais
Propagação vegetativa e
produção de mudas clonais
Estabelecimento e
manejo da floresta
Características Gerais
Sementes
(Família)
Formas de propagação
Propágulos
vegetativos
(F = G + E + GE)
(Clone)
Fonte: Xavier, Wendling, Silva, 2009
Objetivos da clonagem
Semente Senescência
• Juvenil:
- estádio inicial de crescimento vegetativo das plantas.
- incapacidade dos meristemas apicais de florescimento.
- crescimento vegetativo vigoroso.
• Transição:
- transição entre fase vegetativa e reprodutiva.
- passagem da planta da fase juvenil para adulto.
• Adulta:
- dominância de características maduras em relação às juvenis.
- fase reprodutiva, ocorre o florescimento e frutificação.
Potencial de enraizamento de estacas
lenhosas em diferentes brotações da árvore
( 40
–5
0%
RO
OT
IN G
)
(6 0 –
70%
)
(80 – 100%)
A
Fonte: Xavier, Wendling, Silva, 2009
Gradiente de juvenilidade
• Maior Juvenilidade:
- estádio inicial de crescimento vegetativo das plantas.
- incapacidade dos meristemas apicais de florescimento.
- crescimento vegetativo vigoroso.
• Maior Maturidade:
- transição entre fase vegetativa e reprodutiva.
- passagem da planta da fase juvenil para adulto.
Gradiente de juvenilidade-maturidade em
plantas lenhosas e suas brotações
10 c m
TOUÇA NO
CAMPO BROTO MACROESTACA
Miniestaquia
Miniestaquia apical
Miniestaquia
Vantagens: Apical
• Maior sobrevivência na expedição
• Precocidade (ganho anual de 1 ciclo)
• Melhor qualidade da muda
• Redução de operações com tesoura
• Possível eliminação da pré-seleção
• Eliminação catação folhas CV e CS
• Redução no nº adubações de cobertura
• Processo de desdiferenciação:
– Células diferenciadas não-meristemáticas reassume a divisão
celular e forma novos meristemas.
Aquisição de
competência Determinação Expressão
• Peroxidases
– Alta atividade está relacionada com o aumento do enraizamento
– Baixa atividade em propágulos adultos é recomendada
• Polifenóis
– Atuam como inibidores ou promotores do enraizamento
– Alguns atual como antioxidantes e protetores das auxinas
• Carboidratos
– Fonte de carbono essencial para formação de raízes
– Atuam como promotores do enraizamento
• Fitoreguladores
– Auxinas endógenas e exógenas induzem o enraizamento
– Resposta é genótipo-dependente e tecido-específico
Esquema hipotético sobre o papel de fenólicos
e fitoreguladores nas fases do enraizamento
• Genótipo
• Condições fisiológicas da planta matriz
• Nutrição mineral da planta matriz
• Armazenamento das estacas
• Sanidade das estacas
• Aplicação de fitoreguladores de crescimento
• Substratos e rizobacterização
• Manipulação das condições ambientais
Controle do enraizamento
Controle do Enraizamento
• Algumas técnicas:
– manter a base das estacas mergulhadas em água.
– utilizar câmaras frias com controle ambiental.
Fator importante do enraizamento:
SANIDADE DAS ESTACAS
• Promover proteção às estacas após colheita:
– imersão em solução de Benomyl (0,2-0,5 % por 15-20 min).
– tratar base da estaca com Captan (2 %).
– aplicações preventivas de fungicidas nas estufas ou salas.
– desinfestação por imersão em NaOHCl (1 % por 5 min).
– lavagem em água corrente esterilizada (5-15 min).
• Concentrações recomendadas:
– macroestacas: 6.000 a 8.000 mg/L
– miniestacas: 500 a 2.000 mg/L
Hipóteses do controle do crescimento
vegetativo na estaquia do eucalipto
SACAROSE AUXINA
FLOEMA
CAMBIO
XILEMA
E AU
A
I N OS SA XINA
AUXINA / CITOCININA
X R CA
AU C A RO
DESEQUILÍBRIO
SA SE
RAIZ BROTO
• CTC
– capacidade de tampão, habilidade de absorver e liberar cátions.
– em substratos, é expressada em me/100 cm³.
• Produtos:
– fibra coco, casca pinus, casca arroz, turfa, vermiculita, areia.
Comparação entre plantas sob deficiência de
oxigênio e plantas crescendo em solos bem arejados
Metabolismo Metabolismo
fermentativo aeróbico
• Luminosidade:
– energia para fotossíntese, síntese carboidratos e auxinas
– baixa irradiância estimula auxinas e enraizamento
– alta irradiância favoresce citocininas e crescimento broto
– fotoperíodo
– qualidade
• Temperatura:
– função regulatória no metabolismo e afeta o enraizamento.
– condiciona e regula a produção raízes adventícias.
• Umidade:
– umidade ar ao redor da estaca afeta turgescência dos tecidos.
– excesso umidade no substrato é prejudicial ao enraizamento.
– variações de umidade são prejudiciais ao enraizamento.
Manipulação dos ambientes microclimáticos,
edáficos e bióticos na propagação
Climáticos Bióticos
• Luminosidade • Pragas e doenças
• Temperatura
• Trocas gasosas: O2, CO2, C2H4
• Água e Umidade
Edáficos Bióticos
• Temperatura
• Microorganismos da
• Trocas gasosas: O2, CO2, C2H4 rizosfera (micorrizas e
• Água e Umidade rizobactérias)
• Substrato de plantio
• Pragas, doenças e
• Recipiente de cultivo plantas infestantes
• Nutrientes minerais
Fonte: Hartmann, Kester, Davies, Geneve, 2001
Movimento da água no
sistema solo-planta-atmosfera
ENERGIA ENERGIA
ENERGIA
SOLAR INCIDENTE
RFA
TOTAL SOBRE AS
FIXADA
FOLHAS
(100%) (5%)
(60-80%)
2,5 2,57
2,37 2,32
32864
% 1,5
37423
1,14
1
1,04
1,07
0,5
0
250 400 test
Tipo Lâmpada (watts)
Plantio Clonal
Banco Clonal Estacas
Jardim Clonal
Enraizamento
Minijardim Clonal MINIESTACAS
Microjardim Clonal MICROESTACAS
(?) (?)
Laboratório - Micropropagação Via Gemas Axilares
(?)
Percepção
• Decréscimo da transpiração;
• Maior estoque de água;
• Aumento na tolerância à
dessecação;
• Maior estoque de assimilados.
Fonte: Paiva & Oliveira, 2006
Extensão dos danos causados
por estresse salino
RESISTÊNCIA A SALINIDADE
PRESENÇA DE AUSÊNCIA DE
TRATAMENTO TRATAMENTO
FASE FASE
ADICIONAL ADICIONAL
ADULTA JUVENIL
PRIMORDIO PRÉ-FORMADO
0.06
100.00
0.05
80.00
0.04
37219
% 60.00 37219 g/muda
0.03 37423
37423
40.00
0.02
20.00
0.01
0.00 0
Bizel Incisão Transversal B izel Incisão Transversal
Efeito da composição do substrato
no enraizamento e produção de mudas
Características Físicas CA + V FC + CP
Porosidade total (%) 79 79
Macroporosidade (%) 25 34
Microporosidade (%) 54 45
Tipos de recipientes plásticos
para a produção de mudas
AMIDO - 60,0 %
CASCA - 6,5 %
GLÚTEN - 10,0 %
Canela Parâmetros:
Preta ALTURA DO BROTO
RELAÇÃO COPA/BROTO
ÂNGULO DO TORRÃO
B
Copa
CANELA PRETA
Broto
Dobra COMPRIMENTO DO TORRÃO
Estrangulamento
10 1 20 DEFORMAÇÃO RADICULAR
Espiralamento
Avaliação para mancha bacteriana
DIÂMETRO DO COLETO
C
Entre
Entre70
70ee110
110dias
dias IDADE DA MUDA
MANCHAS FOLIARES
1 2 3
0 0 04
Dobra PARES DE FOLHAS
Avaliação para manc ha de C ylindrocladium
1 0
e outras doenças em folhas velhas
ASPECTO DE RUSTICIDADE
Pré-tratamentos de estiolamento e
bandagem para propagação de estacas
Laboratório Viveiro
Novo Processo
Desvantagens
Vantagens
• Pouco conhecimento
• Alta produtividade
da tecnologia
• Vitrificação do
• Plantas precoces e explante
assépticas
• Variação do
• Melhor controle das tamanho da plântula
condições da cultura
• Recalcitrância de
• Suprimento ótimo de algumas espécies
nutriente/biorregulador
• Automação do processo
• Mudança e adequação do
meio
Tipos de biorreatores de imersão temporária
Uso de biorreatores na produção
de mudas clonais de eucalipto
• Os ganhos obtidos com melhoramento genético só serão efetivamente
capitalizados pela empresa após o plantio comercial dos novos clones.
• Assim, os clones novos devem ser introduzidos e propagados
vegetativamente no viveiro o mais rápido possível.
• Porém, algumas particularidades impedem a substituição imediata dos
clones novos no viveiro:
↘ Impacto na produção de mudas, afetando o cronograma de plantio do
ano;
↘ Falta de know‐how da operação e pesquisa com os clones novos no
viveiro;
↘ Desconhecimento de algumas informações importantes dos clones
novos (Ex.: eficiência fisiológica e nutricional, confirmação de qualidade
da madeira, resistência à doenças)
Ciclo do desenvolvimento clonal
Avaliação em testes clonais
4 anos
Seleção 20 clones superiores para
• Avaliação de doenças
IMAcel
• Comportamento de viveiro
• Confirmação da qualidade da
madeira
Operacionalização de novos clones
Operacionalização de novos clones
• Eficiência nutricional
• Identidade genética Recomendação de ≅ 5 clones
• Introdução laboratório de superiores
micropropagação
1 ‐ 2 anos
Tempo para desenvolvimento de clones: 10 ‐11
Tempo para desenvolvimento de clones: 10‐11
anos ((sem
sem considerar a operacionalização)
a operacionalização)
Operacionalização de clones novos
Teste clonal Reavaliação de crescimento (obtenção de estimativa
de IMA mais próxima da idade de rotação)
no campo
Madeira vai para laboratório (qualidade da madeira)
Avaliação de biomassa (eficiência nutricional)
Corte das árvore
dos clones selecionados
Mudas plantadas no JC – comportamento de viveiro
Fenotipagem doenças
Produção de mudas clonais Introdução laboratório de micropropagação ‐
por macroestaquia Identidade genética – confirmação
Plantio de áreas de acompanhamento
Produção de mudas Plantio de áreas operacionais
clonais por miniestaquia
Referências bibliográficas
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Background. Springer-Verlag, Dordrecht, Netherlands, 501 p.
Gupta SD; Ibaraki Y. 2006. Plant Tissue Culture Engineering. Springer-Verlag, Dordrecht,
Netherlands, 480 p.
Hartmann HT; Kester DE; Davies FT; Geneve RL. 2001. Plant Propagation: principles and
practices. Prentice Hall, Upper Saddle River, NJ, 880 p.
Jain SM; Ishii K. 2003. Micropropagation of Woody Trees and Fruits. Kluwer Academic
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Loreti F. 1988. International Symposium on Vegetative Propagation of Woody Species. ISHS Acta
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Paiva R; Oliveira LM. 2006. Fisiologia e Produção Vegetal. Editora Ufla, Lavras, MG, 104 p.
Suzuki K; Ishii K; Sakurai S; Sasaki S. 2006. Plantation Technology in Tropical Forest Science.
Springer-Verlag, Tokyo, 292 p.
Xavier A; Wendling I; Silva RL. 2009. Silvicultura Clonal: princípios e técnicas. Editora UFV,
Viçosa, MG, 272 p.
Contato
Ricardo M. Penchel
Engº Agrº, M.Sci., Ph.D.
Pesquisador Sênior em
Fisiologia & Biotecnologia Florestal