Código de Ética Profissional do Assistente Social -1947
Visava orientar a prática e conferir status de profissão ao Serviço Social,
que não era ainda regulamentada como categoria profissional. Vincula a suas ações profissionais a orientação doutrinária em conformidade com as recomendações da religião, inspirado nos valores morais da caridade cristã. Baseada pela concepção neotomista, a liberdade do indivíduo se expressava a partir da escolha do bem supremo, conforme as leis de Deus, sendo os indivíduos educados para fazer escolhas de acordo com os valores cristãos. A solidariedade, o amor ao próximo e a doação permanecem sendo os valores propulsionadores do Serviço Social.
É com base na perspectiva pragmática e na idealidade que o esforço em
associar um padrão de moralidade cristã à atuação profissional dos assistentes sociais, a interpretação da ética profissional como moral aplicada a uma profissão, interpretada como algo que não trata apenas de fator material, não se limita à remoção de um mal físico, ou a uma transação comercial ou monetária, trata com pessoas humanas desajustadas ou empenhadas no desenvolvimento , seu conjunto de características psicológicas que determinam os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém.
Código de Ética Profissional do Assistente Social -1965
Mesmo com pontos diferentes não ultrapassa o conservadorismo. O Código de 1965 reproduziu a base filosófica humanista cristã e a crítica em face das relações sociais que dão suporte à prática profissional.
Os deveres profissionais deixam de ser tratados como compromissos
religiosos, passando ser reconhecido como profissional liberal.
Trata a questão social como moral do cliente e atua no desenvolvimento da
comunidade, enfatiza a necessidade de zelar pela família.
Código de Ética Profissional do Assistente Social -1975
Discurso cristão, defesa da vida, justiça social. Retirou a consideração do
assistente social com o pluralismo e democracia, mantendo conservadorismo do código anterior porém inclina para o social.
Em sua atuação, exige continua referência aos princípios de
autodeterminação, participação e subsidiariedade .
Código de Ética Profissional do Assistente Social -1986
O código de ética passa a ser direcionado exclusivamente como
profissional, com realização dos direitos e necessidades dos usuários. Buscou levar uma visão metafisica e idealista da realidade.
Ruptura do conservadorismo, associa o compromisso ético e político do
serviço social a classe trabalhadora e movimentos sociais.