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Livro Eletrônico

Aula 01

Anestesiologia p/ SAP/SP (Cirurgião-dentista)

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Anestesiologia
Teoria e exercícios comentados
Prof. Raquel Leu Aula 01
AULA 1: Técnicas regionais de anestesia
SUMÁRIO
1.Considerações anatômicas 2
2. Técnicas anestésicas parciais em odontologia 12
3.Técnicas de anestesia maxilar 22
4. Técnicas de anestesia mandibular 46
5. Lista de questões apresentadas 63

6. Gabarito 80

7. Referências Bibliográficas 81

Olá, amigo(a) concurseiro(a)! Vamos estudar agora as


técnicas de anestesia com algumas considerações em
anatomia para começar. Devemos ter sempre atenção
com cada região que pretendemos bloquear e assim realizar o
procedimento de forma segura. Poucas questões desta banca, mas
teremos questões comentadas e exercícios de outras bancas de forma
que ao final do nosso curso você estará plenamente preparado para fazer
a prova do SAP-SP/2018.
Analise então este material com carinho, faça seus esquemas de
memorização. Se você seguir essa fórmula, este curso será o suficiente
para que você atinja um excelente resultado. Espero que você goste e
opte por se preparar conosco.
Vamos lá então?

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1.Considerações anatômicas

RESUMO DOS NERVOS CRANIANOS

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

O nervo trigêmeo, se origina no SNC, na parte lateral da ponte, entre


esta e o pedúnculo cerebelar médio, na fossa posterior do crânio.
Classificado como o V par craniano é considerado o maior nervo do
crânio, com características aferentes e eferentes, O nervo trigêmio é
constituído de uma pequena raiz motora e de u m a r a i z s e n s o r i a l
( t r i p a r t i d a ) c o n s i d e r a v e l m e n t e m a i o r . A raiz motora supre os
músculos da mastigação e outros músculos da região. Os três
ramos da raiz sensorial suprem a pele de toda a face e a
membrana mucosa das vísceras cranianas e d a c a v i d a d e o r a l ,
e x c e t o p e l a f a r i n g e e a b a s e d a l í n g u a . S ubdivide-se em três

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ramos calibrosos: nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo mandibular.
A raiz sensitiva é a mais lateral e volumosa das duas. Formada pela união
de 40 a 50 filetes muitos delgados, apresenta um aspecto achatado e tem
espessura aproximadamente de 5 mm. Subdivide-se em três ramos
calibrosos que saem do gânglio trigeminal na fossa média do crânio:
Nervo Oftálmico(V1) – penetra no crânio pela fissura orbital superior;
Nervo Maxilar(V2) – penetra no crânio pelo forame redondo;
Nervo Mandibular(V3) – penetra no crânio pelo forame oval.

01.(AOCP - Cirurgião Dentista - EBSERH/HE-UFPEL – 2015) O


nervo maxilar penetra no crânio pelo forame:
(A) redondo.
(B) canal do hipoglosso.
(C) oval.
(D) da fissura orbital superior.
(E) palatino maior.
Comentários: o nervo trigêmio subdivide-se em três ramos calibrosos.
Nervo Oftálmico – penetra no crânio pela fissura orbital superior;
Nervo Maxilar – penetra no crânio pelo forame redondo;
Nervo Mandibular – penetra no crânio pelo forame oval.
Resposta: Letra A.

É um nervo misto com fibras motoras que estão relacionadas aos


músculos da mastigação (Masséter, Temporal, Pterigóides lateral e
medial, Músculos supra hióideos: ventre anterior do digástrico, milo-
hioideo) e as do tipo sensitivas, enviam mensagens dos olhos, glândulas
lacrimais, pálpebras, dentes, gengivas, lábios, palato, pele da face e
couro cabeludo.
Com fibras extereoceptivas para face, cavidade nasal e bucal, seios da
face, globo ocular e meninges.
Com fibras proprioceptivas para ATM, dentes, periodonto, palato duro,
músculos da mastigação.

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02.(VUNESP - Cirurgião-Dentista - Pref. Arujá/SP – 2015) A


respeito do quinto nervo craniano (NC V), é correto afirmar:
(A) é o menor dos doze nervos cranianos.
(B) é o principal nervo sensitivo geral para a cabeça e motor para os
músculos da mastigação.
(C) o nervo mandibular é a divisão intermediária do NC V, sendo
predominantemente sensitivo.
(D) o nervo lingual é ramo do V par de nervos cranianos e envia fibras
sensitivas para o terço posterior da língua.
(E) o nervo lacrimal faz parte do ramo intermediário do nervo maxilar,
suprindo a glândula lacrimal e a parte lateral da pálpebra superior.

Comentários: É um nervo misto com fibras motoras que estão


relacionadas aos músculos da mastigação (Masséter, Temporal,
Pterigóides lateral e medial, Músculos supra hióideos:ventre anterior do
digástrico, milo-hioídeo) e as do tipo sensitivas, enviam mensagens dos
olhos, glândulas lacrimais,, pálpebras, dentes, gengivas, lábios, palato,
pele da face e couro cabeludo.
Resposta: Letra B.

Um único neurônio não é capaz de ir da periferia (onde capta o estímulo)


ao córtex cerebral (onde o estimulo é interpretado), assim temos muitas
vezes mais neurônios envolvidos nesse processo que chamamos de via
trigeminal.

03.(UNIUV - Dentista - Pref. Rio Branco do Ivaí/PR – 2015)


Associe as características descritas na 1ª coluna com a inervação descrita
na 2ª coluna, e depois assinale a alternativa correta:
(1) V par ( também chamado ( ) nervo mandibular;
nervo do dentista).
(2) Sensibilidade da língua. ( ) nervo alveolar superior médio;

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(3) Forame oval (crânio). ( ) nervo maxilar;
(4) Forame redondo. ( ) nervo trigêmeo;
(5) Raiz do 2º pré-molar superior. ( ) nervo glossofaríngeo.

A ( ) 5, 4, 2, 1, 3;
B ( ) 3, 5, 4, 1, 2;
C ( ) 2, 3, 1, 4, 5;
D ( ) 1, 2, 3, 4, 5;
E ( ) 4, 3, 5, 1, 2.
Comentários: É decisivo saber que o bloqueio anestésico do nervo
alveolar superior médio atinge a raiz do 2º pré-molar superior.
Resposta: Letra B.

04.(IBFC – TRE/AM - Analista Judiciário - Odontologia – 2014)


O quinto par de nervos cranianos ou nervo trigêmeo, é misto, sendo
composto por duas raízes independentes: uma motora e uma sensitiva
(FIGÚN; GARINO, 2001). Sobre o nervo trigêmeo, assinale a
alternativa falsa.

a)O nervo trigêmeo se trifurca e seus ramos terminais: oftálmico,


maxilar e mandibular – originam-se na margem convexa do gânglio
trigeminal.

b)O nervo oftálmico é o ramo mais lateral e mais volumoso do nervo


trigêmeo.

c)O nervo maxilar, exclusivamente sensitivo, é um ramo médio da


trifurcação do nervo trigêmeo. Distribui-se para a dura-máter, parte da
mucosa nasal, mucosa bucal do palato e do véu palatino, região gengival
da maxila, pele da face, da pálpebra inferior, da bochecha e do lábio
superior.

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d)O nervo mandibular é o mais lateral e volumoso dos três ramos
terminais do nervo trigêmeo. Trata-se de um nervo misto, com fibras
sensitivas e motoras.
Comentários: Já dá para perceber que tem algo esquisito entre as
alternativas B e D. O nervo trigêmio é constituído de uma pequena
raiz motora e de uma raiz sensorial
( t r i p a r t i d a ) c o n s i d e r a v e l m e n t e m a i o r . A raiz motora supre os
músculos da mastigação e outros músculos da região. Os três
ramos da raiz sensorial suprem a pele de toda a face e a
membrana mucosa das vísceras cranianas e d a c a v i d a d e o r a l ,
e x c e t o p e l a f a r i n g e e a b a s e d a l í n g u a . S ubdivide-se em três
ramos calibrosos: nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo mandibular.
A raiz sensitiva é a mais lateral e volumosa das duas. Formada pela união
de 40 a 50 filetes muitos delgados, apresenta um aspecto achatado e tem
espessura aproximadamente de 5 mm. Então, não é o nervo oftálmico e
sim a raiz sensorial do nervo trigêmeo.
Resposta: Letra B.

Distribuição periférica do nervo trigêmeo:

Nervo oftálmico: primeiro ramo do n. trigêmeo-sensitivo.

É um nervo aferente que inerva saco e glândula lacrimal, pele da fronte,


couro cabeludo, seio frontal, pálpebra superior, mucosa nasal, bulbo,
conjuntiva, nariz externo. Sai do crânio através da fissura orbital superior
e corre ao longo do teto da órbita onde dá seus ramos, emite o ramo
meníngico que inerva a dura-máter.

1ª subdivisão do nervo oftálmico – Ramo Meníngico.

Após passar pela fissura orbital superior divide-se em três ramos:

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 Nervo Frontal;
 Nervo Nasociliar;
 Nervo Lacrimal

Nervo Maxilar: segundo ramo do n. trigêmeo. O nervo maxilar percorre


um curto trajeto e chega na fossa pterigopalatina onde emite outro ramo
colateral, o nervo zigomático. Ele é responsável por veicular fibras pós-
ganglionares secreto motoras para a glândula lacrimal.

É exclusivamente sensitivo. Passa pelo forame redondo maior do osso


esfenóide e penetra na fossa pterigomaxilar, dividindo-se nos seguintes
ramos:

Nervo Maxilar
Ramos Suprem:
1) Nervo infra-orbital Pálpebra inferior; lábio superior; gengiva
vestibular de incisivos a pré-molares superior.

2) Nervos alveolares superiores Dentes incisivos e caninos superiores.


anteriores Processo alveolar; periodonto, gengiva.

3) Nervo alveolar superior médio Dentes pré-molares superiores e raiz mésio-


vestibular do primeiro molar superior.
Processo alveolar; periodonto e gengiva.

4) Nervos alveolares superiores Dentes molares superiores


posteriores Processo alveolar; periodonto e gengiva
Gengiva vestibular dos molares superiores

5) Nervo palatino Palato duro na região de canino a molares

6) Nervos palatinos menores Palato mole

7) Nervo nasopalatino Palato duro na região de incisivos e caninos

- Principais Ramos do Maxilar:

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—o nervo alveolar póstero-superior que juntamente com os nervos
alveolares médio e ântero-superiores (ramo do nervo infraorbitário)
formam o plexo dentário superior, suprindo o seio maxilar, bochechas,
dentes e gengivas...
— o nervo infraorbitário, continuação direta do nervo maxilar que
ganha a órbita pela fissura orbitária inferior, seguindo anteriormente no
seu assoalho (de onde emite os nervos alveolares), até sair pelo forame
infraorbitário, dividindo-se nos ramos palpebral, nasal e labial que se
distribuem desde a pálpebra inferior até o lábio superior.
Ramos terminais- Pálpebra inferior, nariz, lábios superiores, gengiva
vestibular de incisivos a pré-molares superiores.
a)NERVO ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR
 Ramos Dentais; Dentes incisivos e caninos superiores.
Ramos Peridentais; Processo alveolar; periodonto e gengiva.
b)NERVO ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO
 Ramos Dentais; Dentes pré-molares superiores e raiz mésio-
vestibular do primeiro molar superior.
 Ramos Peridentais; Processo alveolar; periodonto e gengiva.
c)NERVOS PALATINOS, anterior, médio e posterior que descem pelo
conduto palatino posterior, distribuindo-se pelo palato duro, palato mole
e amígdalas palatinas.

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Nervo Mandibular - é um nervo misto, que sai do crânio através do
forame oval e chega à fossa infratemporal, dando seus primeiros ramos
motores.
Seus principais ramos são:
Nervo Mandibular
Ramos Suprem:
1) Nervo bucal Mucosa e pele da bochecha; gengiva vestibular dos molares
inferiores e eventualmente dos molares superiores.

Músculos milo-hióideo; ventre anterior do músculo digástrico;


2) Nervo milo-hióideo pele da porção inferior do mento.

Tecidos moles do mento e lábio inferior; gengiva vestibular de


3) Nervo mentoniano incisivos , caninos e pré-molares inferiores.

Dentes inferiores.
4) Nervo alveolar inferior Processo alveolar; periodonto; gengiva.

Dois terços anteriores da língua; mucosa sublingual; gengiva


5) Nervo lingual lingual dos dentes inferiores.

Sensitiva:
a. Nervo Lingual - dirige-se para a língua, concedendo sensibilidade
geral aos seus dois terços anteriores.
b. Nervo Alveolar Inferior - penetra no forame da mandíbula e
percorre o interior do osso pelo canal da mandíbula até o dente incisivo
central. Aproximadamente na altura do segundo pré-molar, o nervo
alveolar inferior emite um ramo colateral, que é o nervo mental (nervo
mentoniano), o qual emerge pelo forame de mesmo nome, para fornecer
sensibilidade geral às partes moles do mento. Dentro do canal da
mandíbula, o nervo alveolar inferior se ramifica, porém seus ramos se
anastomosam desordenadamente para constituir o plexo dental inferior,
do qual partem os ramos dentais inferiores que vão aos dentes inferiores.

A parte motora: inerva os músculos mastigatórios (temporal, masseter e


pterigoideo medial e lateral), com nervos que tem o mesmo nome dos
músculos.

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05.( Câmara de São Miguel do Oeste/SC - Cirurgião Dentista -
Bucomaxilofacial - Câmara de São Miguel do Oeste/SC – 2015)
Quanto ao nervo Trigêmio (V par craniano) é correto afirmar que:
I. O nervo Trigêmio divide-se em nervo ótico, nervo maxilar e nervo
mandibular.
II. O nervo pterigopalatino é ramo do nervo mandibular e dá inervação
motora aos músculos pterigoideos medial e lateral.
III. O nervo nasopalatino, troca fibras com os nervos alveolares
anterosuperiores e consequentemente, pode participar da inervação do
dente incisivo central superior e ao deixar o forame incisivo inerva
pequena área anterior da mucosa palatina.
IV. O nervo infra-orbital emite três ramos ou três grupos de ramos antes
de emergir no forame infra-orbital, que são os nervos alveolares
superiores que inervam dentes superiores, ligamentos periodontais e
gengiva vestibular.
V. Antes do nervo alveolar inferior penetrar no forame mandibular, este
emite o nervo milohioideo que em sua parte sensitiva terminal, em uma
pequena percentagem em humanos, penetra na mandíbula e pode
participar da inervação dos incisivos inferiores. Assinale a alternativa que
corresponde às afirmações corretas:
A)I, II e, IV.
B) II, III, IV e V.
C) I, III e IV.
D)III, IV e V.
Comentários: o item I é o único item incorreto pois o nervo trigêmio
divide-se em três ramos calibrosos: nervo oftálmico (e não ótico), nervo
maxilar e nervo mandibular.
Resposta: Letra D

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06.(EXATUS - Dentista - Pref. Tamarana/PR – 2015) Assinale a
alternativa que apresenta os elementos anatômicos que passam pela
Fissura Orbital Inferior:
a) nervo maxilar, veia e artéria infraorbitais.
b) nervo, artéria e veia mentonianos.
c) nervos e artérias alveolares inferiores posteriores.
d) nervo mandibular.

Comentários:
Resposta: Letra A

07.(AOCP - Cirurgião Dentista - Prótese Buco-Maxilo-Facia -


EBSERH/HU-UFJF – 2015) O controle da dor em Odontologia requer
conhecimento abrangente do quinto nervo craniano. Sobre este assunto,
assinale a alternativa INCORRETA.

(A) A raiz motora do nervo trigêmeo origina-se separadamente da raiz


sensitiva. Só após deixar o crânio, a raiz motora une-se à raiz sensitiva
para formar um único tronco nervoso.

(B) As fibras da raiz sensitiva do nervo trigêmeo constituem os processos


centrais de células ganglionares situadas no gânglio trigêmeo. Os dois
gânglios estão localizados na cavidade de Meckel, na superfície anterior
da porção petrosa do osso temporal.

(C) A divisão oftálmica sai do crânio através da fissura orbitária inferior, a


divisão maxilar sai através do forame oval e a divisão mandibular sai
através do forame redondo.

(D) O nervo lacrimal é o menor ramo da divisão oftálmica. Supre a parte


lateral da pálpebra superior e uma pequena área de pele adjacente.

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(E) Os ramos dos nervos pterigopalatinos incluem os que suprem quatro
áreas: a órbita, o nariz, o palato e a faringe.
Comentários: a alternativa C está incorreta.
A divisão oftálmica sai do crânio através da fissura orbitária inferior (o
correto é superior), a divisão maxilar sai através do forame oval (o
correto é redondo) e a divisão mandibular sai através do forame redondo
(o correto é oval).
Resposta: Letra C.
08.( Câmara de São Miguel do Oeste/SC - Cirurgião Dentista -
Bucomaxilofacial - Câmara de São Miguel do Oeste/SC – 2015) Os
ramos dos nervos pterigopalatinos incluem aqueles que suprem quatro
áreas, que são:
A) Órbita, nariz, palato e maxila.
B) Órbita, nariz, maxila e faringe.
C) Órbita, nariz, palato e faringe.
D) Órbita, maxila, palato e faringe.
Comentários: Os ramos dos nervos pterigopalatinos incluem aqueles que
suprem quatro áreas: órbita, nariz, palato e faringe.
Resposta: Letra C.

09.(UNIUV - Dentista - Pref. Rio Branco do Ivaí/PR – 2015) Na


anatomia oral, o nervo nasopalatino é responsável pela sensibilidade:
A ( ) Da mucosa vestibular da região dos dentes 15 e 17;
B ( ) Da região anterior da língua;
C ( ) Da mucosa jugal;
D ( ) Da mucosa labial;
E ( ) Da região anterior da mucosa do palato.
Comentários: o nervo nasoplatino é responsável pela sensibilidade do
Palato duro na região de incisivos e caninos, ou seja, da região anterior
da mucosa do palato.
Resposta:Letra E.

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2- Técnicas anestésicas parciais em odontologia

Denomina-se anestesia parcial, em odontologia, todas as vezes que o


cirurgião-dentista utiliza solução anestésica, com a finalidade de tornar
insensível uma ou várias áreas, possibilitando a realização de qualquer
trabalho odontológico, sem que o paciente sinta a mínima dor. A
anestesia parcial se divide em periférica, terminal ou infiltrativa (mucosa
superficial, submucosa, subperióstica e peridentária, intra-articular ou
intraligamentosa) e regional, condução ou troncular. Deve-se observar os
seguintes:

Princípios básicos para a anestesia local:

1. Antissepsia da mucosa na área de puntura da agulha.


2. Observar clinicamente, mediante palpação, os pontos de reparo
anatômicos.
3. Fazer uso de anestésico tópico (pode ser aplicado com cotonete
esterilizado ou gaze estéril).
4. Distensão da mucosa na região da puntura, para que a agulha não
desvie da mucosa e a penetração seja a mais indolor possível.
5. Durante a realização de diversas técnicas anestésicas locais maxilares
e mandibulares, torna-se necessária a palpação digital de pontos de
reparo para a introdução da agulha.
6. É fundamental que após a identificação desses pontos de reparo, o
cirurgião-dentista utilize afastadores cirúrgicos do tipo Minessota para
retrair os tecidos e facilitar a penetração da agulha evitando dessa forma
acidentes perfuro-cortantes com o profissional durante a injeção
anestésica.
7. Empunhadura adequada da seringa.
8. Posição ergonômica adequada do operador.
9. A penetração nos tecidos e a retirada da agulha deverão ser feitas em
uma única direção, de forma a não desenvolver pressões de lateralidade.
Se for necessário, a injeção em mais de uma direção, devemos retornar a

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agulha em sua posição inicial e então introduzi-la novamente em sua
nova direção.
10. O bisel da agulha deverá estar voltado para o tecido ósseo.
11. A injeção da solução anestésica deverá ser lenta, utilizando-se seringa
anestésica que permita a realização de aspiração ou refluxo.
12. Durante toda a injeção o cirurgião-dentista deve manter-se atento a
qualquer possível reação do paciente, interrompendo de imediato a
anestesia e estipulando, se necessário, tratamento imediato das
alterações.

Anestesias por bloqueio – a ação do anestésico ocorre nos ramos e


troncos nervosos:
-Regional: efeito anestésico ocorrerá pela infiltração do agente anestésico
nos tecidos, ao nível de um ramo nervoso.
-Troncular: efeito anestésico ocorrerá pela infiltração do agente
anestésico nos tecidos, ao nível de um tronco nervoso.

Infiltração Local - O efeito anestésico ocorrerá pela infiltração do agente


anestésico nos tecidos, próximos às terminações nervosas.

Analgesia Tópica- deposição de substância anestésica nas terminações


nervosas livres de estruturas diretamente na superfície da área
(membranas mucosas intactas, pele ou córnea ocular).

Métodos de Indução

Os bloqueios de Nervos podem ser obtidos por vias intra-orais e extra-


orais. Os métodos de bloqueio de campo e infiltração local são
denominadas de anestesias terminais infiltrativas.

Anestesias terminais infiltrativas

Material e instrumental:

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-Seringa carpule,
-Agulhas curtas descartáveis,

Cuidados:
-Injetar lentamente a solução, observando o paciente,
-O bisel da agulha deve estar sempre voltado para o osso,
-Nunca penetrar com a agulha até o intermediário tocar a mucosa.

A)INTRA-ORAL:

1. Submucosa
2. Supraperiosteal
3. Subperiosteal
4. Intra-septal
5. Intra-óssea
6. Peridental
7. Intrapulpar

1-Submucosa: quando a solução anestésica é depositada no tecido mole


que cobre a zona a intervir, e por difusão através da região,
insensibilizando terminações nervosas livres.

Indicações: anestesia da mucosa oral e tecidos conjuntivos


subjacentes. Em cirurgias de partes moles: papilomas, hipertrofias
mucosas, etc.

* As anestesias infiltrativa mucosa superficial e submucosa só


insensibilizam tecidos moles, estando, portanto, contraindicada todas as
vezes que o cirurgião-dentista intervir em tecidos ósseos e dentes. A
apresentação comercial de tais anestésicos podem ser na forma de gel,
pomada ou spray.

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2-Supraperiosteal: consiste em se puncionar a mucosa, fazendo com
que a ponta da agulha penetre até a região submucosa, junto ao
periósteo, mas sem atingi-lo ou penetrá-lo.

Indicações: pode ser utilizada para intervenções em dente superior,


tanto em adultos como em crianças. Pode ser utilizada na região anterior
da mandíbula de crianças, devido ao fato dessa região ser mais porosa.

3-Subperiosteal: a solução anestésica é depositada entre o periósteo e


o osso, infiltrando-se por difusão e anestesiando as lâminas ósseas
vestibular (mandíbula ou maxila) e palatinas das maxilas através das
foraminas aí existentes. Utiliza-se nesta técnica seringa carpule e agulha
curta na região anterior da maxila.

O ponto de punção é feito no limite da mucosa móvel inserida,


introduzindo-se a agulha em sentido vertical até que encontre resistência
óssea oferecida pela lâmina vestibular da maxila, local onde será injetada
a solução anestésica.

Na região posterior da maxila, emprega-se seringa carpule e agulha


longa para facilidade de realização da técnica. Após proporcionar à
agulha, a primeira posição, damos a ela uma segunda posição, formando
com a lâmina óssea externa da maxila um ângulo de 45º e introduzimos
em direção ao ápice dos dentes.

Quando se realiza anestesia subperióstica no palato, o local de eleição


para o ponto de punção se situa 10 mm distante do colo dos dentes.
Nesta região a submucosa é menos espessa, facilitando a introdução da
agulha e da solução anestésica.

Indicação: em casos de trabalhos odontológicos de pequena duração


na maxila e, na mandíbula, somente na região anterior, devido à
pequena espessura das lâminas ósseas vestibular (presença de
foraminas).

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Contra indicação em pacientes hipertensos, diabéticos, tuberculosos e
sifilíticos, devido ao vasoconstrictor presente nos anestésicos.

4-Intra-septal:é realizada por injeção no septo ósseo de dois dentes


contíguos. A solução injetada rapidamente passa pela estrutura óssea
esponjosa, avança pelos canalículos e lacunas ósseas, anestesiando as
terminações nervosas livres que inervam o alvéolo, atingindo assim o
ligamento periodontal.

Indicações:aplicado em periodontia (raspagem supra e subgengival),


dentística colocação de matriz para restaurações), colocação de grampos
para isolamento do campo em dentística e endodontia.

Técnica: Consiste em penetrar com a agulha pela papila gengival de


modo que sua ponta penetre no septo ósseo entre dois dentes contíguos.

5-Intra-óssea: tem como objetivo a anestesia da maxila ou da


mandíbula, por meio de depósito do agente anestésico no osso medular
(esponjoso) entre as corticais ósseas.

Indicação: não é utilizada rotineiramente, ficando restrita para casos


especiais, quando outras técnicas forem contra indicadas.

Técnica: Consiste em fazer-se preliminarmente uma anestesia sub-


mucosa ou subperiosteal, incisar a mucosa até o periósteo e deslocá-lo.
No septo ósseo entre dois dentes, para não lesar suas raízes, faz-se um
orifício na cortical com uma broca. A trepanação óssea não deve ser de
diâmetro maior que o da agulha a fim de evitar o refluxo da solução
anestésica.

6-Peridental: A anestesia peridentária, intra-articular ou ligamentosa só


é utilizada como complemento de uma anestesia regional ou infiltrativa
perfeita. Realizada a anti-sepsia perfeita dos colos dos dentes a serem
anestesiados, introduz-se agulha carpule nas faces mesial e distal dos

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dentes, injetando-se solução anestésica que se difunde pelo pericemento
interno, provocando anestesia da polpa e também dos tecidos ósseos
vestibular e lingual (ou palatino).

Contraindicação: em pacientes portadores de infecção da membrana


peridentária (ligamento dento-alveolar), pois existe a possibilidade de
disseminar a infecção além do forame periapical. Em pacientes idosos
torna-se difícil essa técnica devido ao tecido ósseo se apresentar
compacto, dificultando a introdução da agulha.

7-Intrapulpar: consiste na deposição da solução anestésica diretamente


na câmara pulpar, com fortes dores para o paciente.

Indicações: quando todas as outras técnicas falharem.

Técnica: Coloca-se algodão embebido com solução anestésica


diretamente sobre a câmara pulpar, e em seguida introduz-se a agulha
diretamente na polpa, injetando-se o anestésico sob compressão enérgica
e o paciente reagirá bruscamente pela dor provocada

B)EXTRA-ORAL:

Utilizada em cirurgia para drenagem de abscessos extra-orais,


colocação de drenos, pequenas plásticas, etc.

Técnica: A agulha é inserida subcutaneamente circunscrevendo a


região a ser anestesiada. Em presença de infecção a zona subcutânea só
deverá receber anestesia para permitir a incisão de drenagem

Fatores envolvidos na seleção do método de indução:

Os vários fatores a serem considerados na escolha de um


determinado método são:

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1. Área a ser anestesiada
2. Profundidade necessária
3. Duração da anestesia
4. Presença de infecção
5. Idade do paciente
6. Condição (geral) do paciente
7. Hemostasia, quando necessária.

A escolha do método dependerá dos fatores previamente


enumerados, bem como de sua habilidade individual. O profissional não
deve eleger um método particular em
0 detrimento de outro, porque é difícil
prever a superioridade de um método sobre o outro.

10.(AOCP - Cirurgião Dentista - EBSERH/HE-UFPEL - 2015) De


acordo com a AHA (American Heart Association), não devemos realizar
antibioticoterapia para prevenção da endocardite bacteriana em:
(A) colocação de implantes.
(B) anestesia intraligamentar.
(C) anestesia infiltrativa.
(D) colocação de bandas ortodônticas.
(E) exodontias.
Comentários: Quanto aos procedimentos odontológicos que exigem
profilaxia antibiótica em endocardite bacteriana, ou seja, nos cardiopatas
de risco alto e moderado tem-se: as exodontias; procedimentos
periodontais, incluindo sondagem e manutenção; implante e reimplante
dentário; instrumentação e cirurgia endodôntica somente além do ápice;
colocação inicial de bandas ortodônticas; injeções interligamentares de
anestésicos locais e limpeza profilática de dentes ou implantes quando se
espera sangramento.
Dentre os procedimentos que não exigem de profilaxia tem-se as injeções
de anestésicos locais; dentística restauradora; colocação de diques de
borracha; tratamento endodôntico intracanal; remoção de suturas;

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colocação de aparelhos protéticos e ortodônticos removíveis; obtenção de
radiografias e ajuste de aparelho ortodôntico.
Então a alternativa C, para anestesia infiltrativa, não se exige
antibioticoterapia.
Resposta: Letra C.

11.(MSCONCURSOS - Odontólogo - IF/AC - 2014)


Com relação às técnicas de anestesia maxilar, existem vários métodos
gerais para se obter o controle da dor com anestésicos locais. O local de
infiltração da droga em relação à área de intervenção operatória
determina o tipo de injeção administrada. Três tipos principais de injeção
de anestésico local podem ser diferenciados. Dentre eles, assinale a
alternativa que corresponde corretamente à seguinte afirmação: “O
anestésico local é depositado próximo a um tronco nervoso principal,
usualmente distante do local de intervenção operatória”.
a) Bloqueio de nervo.
b) Infiltração local.
c) Bloqueio de campo.
d) Infiltração sistêmica.
Comentários: O enunciado diz respeito a alternative A.
b) Infiltração local- pequenas terminações nervosas na área do
tratamento odontológico são infiltradas com solução de anestésico local.
O tratamento(incisão) é no mesmo local na qual o o anestésico local foi
depositado.
c) Bloqueio de campo- o anestésico local é infiltrado próximo aos ramos
nervosos terminais maiores, de modo que a área anestesiada será
circunscrita, impedindo q a passagem de impulsos do dente para o SNC.
d) Infiltração sistêmica- não faz parte da injeção de anestésico local.
Resposta: Letra A.

12.(AOCP - Analista em Saúde - Cirurgião Dentista - ESF - Pref.


Jaboatão dos Guararapes/PE- 2015) O comportamento infantil pode

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ser adversamente afetado pelo bloqueio mandibular doloroso. Para
crianças entre 3 e 9 anos de idade,
(A) a anestesia infiltrativa mandibular pode ser utilizada para qualquer
procedimento com eficácia.
(B) a anestesia infiltrativa mandibular provavelmente será efetiva para a
realização de técnicas restauradoras, mas não será tão efetiva para a
realização de pulpotomias ou exodontias.
(C) sempre deve ser realizada a anestesia por bloqueio mandibular,
independente do procedimento a ser realizado.
(D) deve ser realizada preferencialmente a anestesia por bloqueio
mandibular para a realização de procedimentos restauradores.
(E) deve-se evitar anestesias em qualquer procedimento pelo risco
associado.
Comentários: Vários fatores devem ser considerados na escolha de um
determinado método. As anestesias infiltrativas mucosa superficial e
submucosa só insensibilizam tecidos moles, estando, portanto,
contraindicada todas as vezes que o cirurgião-dentista intervir em tecidos
ósseos e dentes. A alternativa B é a melhor escolha.
Resposta: Letra B.

13.(EDUCA - Odontologia - Pref. São Francisco/PB -2015) Leia os


itens e assinale a alternativa INCORRETA.
A. A Anestesia de Bloqueio Regional é realizada através de injeção ao
nível da prega bucal com agulha curta. Deve-se penetrar com a agulha
entre os pré-molares e paralelamente ao osso.
B. Realiza-se uma Anestesia Terminal Infiltrativa penetrando-se com a
agulha curta paralela ao longo eixo do dente que se deseja insensibilizar.
C. Quando se deseja trabalhar só com um dente, realiza-se um bloqueio
regional infiltrando-se a solução anestésica ao nível da tuberosidade.
D. A insensibilização é conseguida com uma anestesia terminal, com uma
agulha curta, penetrar na prega mucosa vestibular no sentido do longo

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eixo do dente depositando o anestésico o mais próximo possível do ápice
do dente a ser anestesiado.
E. Com uma agulha curta, realiza-se uma Anestesia Infiltrativa
introduzindo na mucosa entre os dentes molares levemente inclinada
(20º).

Comentários: Para bloqueio regional - o anestésico local é depositado


próximo a um tronco nervoso principal, geralmente distante do local de
intervenção. Anestesias do nervo alveolar inferior e alveolar superior
posterior são exemplos dessa técnica.

Podemos distinguir entre bloqueio de campo e bloqueio regional pela


área a ser anestesiada. Em geral o bloqueio de campo é mais circunscrito,
envolvendo tecidos de um ou dois dentes e os tecidos imediatamente ao
redor, enquanto os bloqueios de nervo envolvem uma área de maior
extensão. A melhor alternativa é a C.
Resposta: Letra C.

14.(CAIPIMES - Dentista - Pref. Rio Grande da Serra/SP – 2015) É


incorreto afirmar sobre os tipos de anestesias.
A) Superficiais: O efeito anestésico ocorrerá com o contato do agente
anestésico com a pele / mucosa.
B) Infiltrativas: O efeito anestésico ocorrerá pela infiltração do agente
anestésico nos tecidos, próximos às terminações nervosas.
C) Terminais: A ação do anestésico ocorrerá nos troncos, terminações e
ramos nervosos.
D) Por bloqueio: A ação do anestésico ocorrerá nos ramos e troncos
nervosos.
Comentários: A alternativa C está incorreta pois é a anestesia por
bloqueio que tem ação nos ramos e troncos nervosos.
Resposta: Letra C.

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3- Técnicas de anestesia maxilar

Bloqueio do nervo alveolar superior posterior (ASP)

É uma técnica muito utilizada em odontologia por possuir altos


índices de sucesso. Quando utilizada para anestesia pulpar, o bloqueio do
nervo ASP é eficaz para o terceiro, segundo e primeiro molar. Como a raiz
mésio-vestibular do primeiro molar é inervada pelo alveolar superior
médio, torna-se então necessária uma segunda injeção supraperiosteal
para que ela seja anestesiada efetivamente.
O risco de complicação também deve ser considerado quando se
realiza a técnica ASP. A penetração da agulha muito distalmente poderá
produzir a formação de hematoma local, devendo-se considerar sempre o
tamanho do paciente para se analisar a quantidade de penetração nos
tecidos moles.
Deve-se sempre realizar aspiração ou refluxo durante esta injeção
anestésica, a fim de evitar injeção intravascular inadvertida.
Esta técnica também é denominada como bloqueio da tuberosidade
baixa.
Nervo anestesiado: nervo alveolar superior posterior.
Áreas anestesiadas: molares superiores, com exceção da raiz mésio-
vestibular do primeiro molar; também são anestesiados o tecido
periodontal, o osso, o periósteo, o tecido conjuntivo e a membrana
mucosa vestibular adjacente a região.
Técnica
Recomenda-se agulha curta de calibre 25, podendo-se também dispor de
agulha de calibre 27, por ser mais comumente encontrada.
Afastar a bochecha do paciente do lado que será anestesiado. Para a
anestesia do lado direito, o operador deverá colocar-se ao lado direito o
paciente para o lado esquerdo, o operador posiciona-se ao lado direito do
paciente e o seu braço esquerdo é passado sobre a cabeça do paciente,
de modo que a área possa ser palpada com o indicador esquerdo.

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O paciente deverá estar posicionado de forma a que o plano oclusal da
arcada superior forme um ângulo de 45° com o solo.
Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico.
Área de introdução é a prega muco-jugal acima do segundo molar
maxilar.
Bisel da agulha voltado para a superfície óssea.
Tensionar os tecidos no local da injeção.
Introduz-se a agulha avançando lentamente para cima, para dentro e
para trás em um só movimento, formando um ângulo de 45° com o plano
oclusal.
A profundidade da injeção da agulha é de aproximadamente 16mm
(adulto de tamanho normal).
Injetar o anestésico lentamente (realizando refluxo ou aspiração) na
quantidade de aproximadamente 0,9 a 1,8ml de solução anestésica.
Retirar a agulha cuidadosamente e aguardar 3 a 5 minutos para o efeito
anestésico.
Sinais e sintomas
O paciente tem dificuldades em relatar sintomas de anestesia local, a
eficácia da anestesia é aferida por meio de ausência de dor durante o
tratamento.

15.( MSCONCURSOS - Odontólogo - IF/AC - 2014) O bloqueio do


nervo alveolar superior posterior, também conhecido como bloqueio da
tuberosidade ou bloqueio zigomático, é um bloqueio de nervo dentário
comumente usado para tratamento envolvendo dois ou mais molares
superiores, ou quando à injeção supraperiosteal está contraindicada.
Quando usada para anestesia pulpar, o bloqueio do nervo alveolar
superior posterior é eficaz para o terceiro, o segundo e o primeiro molar.
Com relação à técnica de anestesia empregada, qual a área de
introdução?

a) Altura da prega mucovestibular acima do segundo pré-molar superior.

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b) Altura da prega mucovestibular diretamente sobre o primeiro pré-
molar superior.
c) Mucosa palatina imediatamente lateral à papila incisiva.
d) Altura da prega mucovestibular acima do segundo molar superior.

Comentários: Área de introdução é a prega muco-jugal acima do


segundo molar superior ou maxilar.
Resposta: Letra D.

Bloqueio do nervo alveolar superior médio (ASM)

Este tipo de anestesia tem uma utilidade clínica limitada, pelo fato de o
nervo alveolar superior médio estar presente em apenas 28% da
população, segundo o autor do Manual de Anestesia Local, Stanley F.
Malamed De acordo com o autor Miguel Carlos Madeira do livro Anatomia
da Face: Bases Anatomofuncionais para da Prática Odontológica, este
nervo está presente em cerca de 70% dos indivíduos, sendo um ramo do
nervo infra-orbital que é emitido durante seu curso no canal infra-orbital.
Possui uma trajetória intra-óssea na parede anterior, lateral ou posterior
do seio maxilar sendo responsável pela inervação dos dentes pré-molares
superiores e raiz mésio-vestibular dos primeiros molares superiores, osso
alveolar e membrana sinusal.
Nervo anestesiado: alveolar superior médio
Áreas anestesiadas: primeiro e segundo pré-molares, raiz mésio-
vestibular do primeiro molar superior, tecidos periodontais, osso,
periósteo e mucosa vestibular adjacente à região anestesiada.
Técnica
Recomenda-se uso da agulha curta de calibre 25 ou 27.
Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico.

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Bisel da agulha voltado para a superfície óssea e introduzir a agulha até
que a mesma alcance o ápice segundo pré-molar superior.
Injetar o anestésico lentamente (realizando refluxo ou aspiração) na
quantidade de aproximadamente 0,9 a 1,2ml de solução anestésica.
Retirar a agulha cuidadosamente.
Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico.
Sinais e Sintomas
Parestesia do lábio superior e ausência de dor durante o tratamento.

16.( FCC - TRF - 5ª REGIÃO - Analista Judiciário – Odontologia –


2008) No bloqueio do nervo alveolar superior médio, os dentes
superiores anestesiados são:
(A) canino, primeiro e segundo pré-molares.
(B) primeiro e segundo pré-molares.
(C) incisivo lateral, canino e primeiro pré-molar.
(D) segundo pré-molar, primeiro e segundo molares.
(E) primeiro e segundo pré-molares e raiz mésio-vestibular do primeiro
molar.
Comentários: As áreas anestesiadas quando bloqueamos o nervo
alveolar superior médio serão as seguintes: primeiro e segundo pré-
molares, raiz mésio-vestibular do primeiro molar superior, tecidos
periodontais, osso, periósteo e mucosa vestibular adjacente à região
anestesiada.
Resposta: Letra E.

17.( AOCP - Cirurgião Dentista - EBSERH/HU-UFJF - 2015) Quais


nervos devem ser anestesiados para exodontia do dente 18?
(A) Nervo maxilar superior posterior e palatino
maior.
(B) Nervo maxilar superior anterior e nervo palatino.
(C) Nervo Mentoniano e nervo lingual.
(D) Nervo Alveolar inferior e nervo lingual.

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(E) Nervo maxilar superior posterior e nervo incisivo.
Comentários:
Para exodontia do dente 18 é necessário bloquear:
Nervo alveolar superior posterior: molares superiores, com exceção da
raiz mesio-vestibular do primeiro molar; também são anestesiados o
tecido periodontal, o osso, o periósteo, o tecido conjuntivo e a membrana
mucosa vestibular adjacente a região.
Nervo palatino maior: porção posterior do palato duro e tecidos moles
sobrejacentes, limitando-se anteriormente a área do primeiro pré-molar e
medialmente pela linha média.
Resposta: Letra A.

Bloqueio do nervo alveolar superior anterior (ASA)


Esse tipo de anestesia tem uma utilidade clínica para procedimentos que
envolvem dentes anteriores maxilares (incisivo central, incisivo lateral e
canino).
Nervo anestesiado: alveolar superior anterior
Áreas anestesiadas: Incisivo central, incisivo lateral e canino,
maxilar, tecidos periodontais, osso, periósteo, mucosa vestibular
adjacente à região anestesiada e lábio superior.
Técnica
Recomenda-se o uso de agulha curta de calibre 25 ou 27.
Área de puntura da agulha na prega muco-jugal acima do canino
superior.
Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico.
Bisel da agulha voltado para a superfície óssea.
Introduzir a agulha até que alcance uma posição acima do ápice do canino
superior.
Injetar o anestésico lentamente (realizando refluxo ou aspiração) na
quantidade de aproximadamente 0,9 a 1,2ml de solução anestésica.
Retirar agulha cuidadosamente.

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Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico.
Sinais e Sintomas
Parestesia do lábio superior e ausência de dor durante a manipulação
da região de incisivos e caninos superiores.

Bloqueio do nervo infra-orbital

O nervo infraorbital é o ramo terminal do nervo maxilar superior, que


caminha em direção à face, depois de percorrer o canal infraorbital, de
onde saem seus ramos alveolares médio e anterior. O nervo infraorbital
emerge pelo forame de mesmo nome e divide-se em ramos palpebral
inferior, nasal lateral e labial superior.

Esta técnica, apesar de menos utilizada pelos profissionais da área de


odontologia, devido provavelmente à menor experiência com ele, mostra-
se uma técnica extremamente segura e eficaz. O bloqueio do nervo
infraorbital produz anestesia pulpar e dos tecidos moles bucais, desde o
incisivo central superior até os pré-molares, em cerca de 72% dos
pacientes. Para que ocorra o bloqueio de todos os ramos mencionados é
necessário que a solução anestésica seja depositada na entrada do
forame infraorbital e caminhe para o seu interior, anestesiando desta
forma os ramos alveolar superior anterior e médio. Quando a solução não
penetra dentro do canal infraorbital ocorre bloqueio apenas dos ramos
nervosos terminais do nervo infraorbital (palpebral inferior, nasal lateral e
labial superior), dando a sensação de anestesia dos tecidos moles locais
porém sem o bloqueio pulpar dos incisivos, caninos e pré-molares.

Para a injeção intra-orbital há duas formas de abordagem: pela


técnica intrabucal e pela técnica extrabucal, sendo a última pouco
utilizada em odontologia pelas desvantagens da realização de penetração
cutânea e por ser uma técnica mais dolorosa e traumática ao paciente.

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O bloqueio do nervo infraorbital está indicado para os casos de
procedimentos odontológicos que envolvem os dentes e tecidos locais,
nos casos de infecções localizadas na região maxilar como forma de um
bloqueio mais distante e quando as injeções supraperiosteais locais foram
ineficazes devido a um osso cortical extremamente denso. Deve-se
sempre haver em consideração a possibilidade de superposição da
inervação ou de a mesma cruzar a linha média, sendo necessário bloqueio
complementar contralateral.

Nervos anestesiados: Nervos alveolar superior anterior, alveolar


superior médio e infraorbital (ramos palpebral inferior, nasal lateral e
labial superior).

Áreas anestesiadas: Incisivo central, incisivo lateral, canino, primeiro


e segundo pré-molares e raiz mésio-vestibular do primeiro molar
superior; tecido gengival vestibular; periósteo; osso alveolar da região;
pálpebra inferior, asa do nariz e lábio superior.

Técnica

Paciente colocado na cadeira de forma a que seu plano oclusal forme 45°
com o plano horizontal (solo).
Para localização do forame infraorbital existem algumas técnicas
conhecidas. O paciente deve estar olhando para frente enquanto
palpamos a região do rebordo infraorbital. Uma linha reta imaginária é
traçada verticalmente, passando pelo centro pupilar, forame infraorbital,
pré-molares e forame mentoniano. Quando o rebordo infraorbital é
palpado pode-se observar uma saliência, que corresponde a sutura
maxilozigomática; deslizando o indicador aproximadamente 1 cm para
baixo, comprimindo suavemente os tecidos, observaremos uma
depressão rasa, onde está localizado o forame infraorbital. Para certificar-
se da localização adequada, aplique uma pressão local e sinta os

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contornos do forame infraorbital. Neste momento o paciente terá uma
pequena sensibilidade quando o forame for palpado.
Recomenda-se a utilização de agulha longa calibre 25.
A agulha poderá ser introduzida na altura prega muco-jugal, acima de
qualquer dente, desde o segundo pré-molar até o incisivo central
superior.
O trajeto a ser orientado deverá ser sempre em direção ao forame
infraorbital que foi identificado. Aconselha-se a puntura da agulha em
direção ao pré-molar, visto ser esta região a que proporciona o menos
trajeto até a área alvo. ==0==

Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico.


Pontos de reparo: os pontos de reparo para esta técnica são prega muco-
jugal, incisura infraorbital e forame infraorbital.
Posição do profissional: para o bloqueio do nervo infraorbital direito ou
esquerdo, o profissional manidestro deve assumir a posição 10 horas na
frente do paciente ou voltado para o mesmo lado do paciente. Palpa-se o
forame infraorbital com dedo indicador e afasta-se o lábio superior do
paciente com o dedo polegar, tencionando-se os tecidos e expondo a
prega muco-jugal.
Introduz-se a agulha na prega muco-jugal, sobre: primeiro pré-molar
superior, com bisel da agulha voltado para o osso.
Avance a agulha lentamente até que toque suavemente o osso, sendo o
ponto de contato a borda superior do forame infraorbital e a profundidade
de penetração da agulha de aproximadamente 16 mm.
A agulha deverá ser mantida paralela ao longo eixo do dente enquanto é
avançada para evitar contato prematuro com o osso. Caso ocorra tal
problema, deve-se recuar a agulha e introduzi-la na direção correta.
Injetar o anestésico lentamente (realizando refluxo ou aspiração) na
quantidade de aproximadamente 0,9 a 1,2ml de solução anestésica e
Retirar a agulha cuidadosamente.
O bloqueio do nervo infraorbital para produzir anestesia dos tecidos
moles do lábio superior, pálpebra inferior e asa do nariz está completo

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com a injeção do anestésico apenas na saída do forame; porém, para
conseguir-se o bloqueio dos nervos alveolar superior e médio e anterior, é
necessário realizar as seguintes manobras:
Manter pressão firme com o dedo sobre o local da injeção de forma a
aumentar a difusão da solução anestésica para o forame infraorbital.
Manter a pressão digital direta sobre o local da injeção durante 1 a 2
minutos após a aplicação do anestésico.
Aguardar 3 a 5 minutos para efeito anestésico.

Sinais e Sintomas
Paciente relata anestesia, mediante a sensação de dormência de
lábio superior, pálpebra inferior e asa do nariz. Anestesia dos dentes
maxilares (incisivos até a raiz mésio-vestibular do primeiro molar), osso,
periósteo e mucosa vestibular do lado anestesiado.
A possibilidade complicações pode ocorrer, nos casos penetração
insuficiente ou exagerada da agulha. Quando a penetração da agulha
torna-se insuficiente pode não haver a penetração da solução anestésica
no interior do canal infraorbital e, consequentemente, a inadequada
anestesia pulpar dos dentes maxilares da região.
Nos casos de penetração excessiva da agulha pode ocorrer a difusão
do anestésico para o interior da cavidade orbital ocorrendo assim a
paralisia de nervos motores extrínsecos do olho. Este tipo de complicação,
apesar de pouco frequente e geralmente não trazer sequelas, representa
uma experiência bastante traumática para o paciente.
Outro tipo de complicação pode ser a formação de hematoma local
por lesão vascular causada por traumatismo durante a penetração da
agulha.

18. (MSCONCURSOS - Odontólogo - Pref. Giruá - 2015)


Na anestesia infraorbital, a técnica do bloqueio do nervo infraorbitário,
quando usada no lugar das supraperiosteais, requer um volume menor de
solução anestésica para produzir anestesia equivalente. Apesar de eficaz,
essa técnica não é muito utilizada pelos cirurgiões dentistas, pois estes

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apresentam medo de lesar o olho do paciente. Utiliza-se no bloqueio
deste nervo, agulha longa ou curta. Assinale a alternativa incorreta com
relação aos nervos que são anestesiados nesta técnica.
a) Alveolar superior anterior
b) Palpebral inferior
c) Nasopalatino bilateral
d) Nasal lateral
Comentários: Note bem…preste atenção …alternativa incorreta. Nervos
anestesiados: Nervos alveolar superior anterior, alveolar superior médio e
infraorbital (ramos palpebral inferior, nasal lateral e labial superior).
Resposta: Letra C.

Bloqueio do nervo palatino maior

A anestesia da porção posterior do palato duro é necessária para


procedimentos odontológicos que envolvam a manipulação dos tecidos
palatinos, como exemplo, as exodontias. Outro nome utilizado para esta
técnica é o bloqueio do nervo palatino anterior. As injeções na região
palatina são procedimentos traumáticos para muitos pacientes, sendo
imperativo que o profissional utilize técnicas para que este procedimento
torne-se o mais atraumático possível e diminua o desconforto do
paciente.

A anestesia tópica eficaz é o primeiro passo para uma técnica indolor, e


deve ser realizada de forma a que o anestésico tópico permaneça em
contato com a mucosa por no mínimo 2 minutos.
Outra manobra é a utilização da compressão local antes, durante e depois
da injeção da solução anestésica, que pode ser obtida com a utilização de
cotonete (o mesmo utilizado para a anestesia tópica). O cotonete deve
ser pressionado firmemente, o suficiente para produzir uma leve isquemia
dos tecidos palatinos. Apoio firme da mão durante a injeção leva a um
melhor controle sobre a agulha, associado também a uma injeção da
solução anestésica lentamente, o que deve ser realizado em qualquer

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procedimento anestésico. Deve-se injetar pequena quantidade de solução
anestésica, a fim de evitar isquemia local.
Nervo anestesiado: nervo palatino maior.
Áreas anestesiadas: porção posterior do palato duro e tecidos moles
sobrejacentes, limitando-se anteriormente a área do primeiro pré-molar e
medialmente pela linha média.

Técnica
Recomenda-se a utilização de agulha curta calibre 27.
Secar a mucosa palatina e aplicar anestésico tópico.
Ponto de reparo: forame palatino maior e junção do processo alveolar
maxilar e osso palatino.
Área de introdução da agulha: região do forame palatino maior; o forame
palatino maior fica localizado entre os segundos e terceiros molares
superiores, aproximadamente a 1cm da margem gengival palatina, no
sentido da linha média.
Posicionar a agulha de forma a que faça um ângulo reto com a região
palatina, para isto é importante que o corpo da seringa esteja direcionado
do lado oposto ao que será anestesiado.
Introduzir a agulha lentamente na profundidade média de 4mm.
Bisel orientado em direção aos tecidos palatinos.
Injeta-se a solução lentamente na quantidade 0,25 a 0,5ml de
anestésico.
Retirar a agulha cuidadosamente e aguardar 3 a 5 minutos para o efeito
anestésico.

Sinais e Sintomas
Sensação de torpor na região do palato, porém para avaliação
objetiva do sucesso anestésico é necessária manipulação local.
Uma complicação importante associada a esta técnica anestésica é
a isquemia e necrose dos tecidos moles palatinos, causadas geralmente
pelo excesso da solução anestésica injetada ou também por soluções com
concentrações altas de vasoconstritor.

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Bloqueio do nervo nasopalatino

Esta técnica está indicada quando da necessidade de manipulação


dos tecidos palatinos da região anterior maxilar durante tratamentos
odontológicos, como nas exodontias.
Nervos anestesiados: nervos nasopalatinos bilaterais.
Áreas anestesiadas: porção anterior do palato duro desde a face
medial do primeiro pré-molar superior esquerdo ao primeiro pré-molar
superior direito.

Técnica
Recomenda-se agulha curta de calibre 27.
Pontos de reparo: papila incisiva e incisivos centrais superiores.
Posicionar o paciente de forma a que fique com a boca aberta e a cabeça
ligeiramente inclinada para uma melhor visualização da papila incisiva.
Secar a mucosa palatina e aplicar anestésico tópico.
Pode-se nessa técnica também utilizar a compressão local mencionada na
técnica do bloqueio do nervo palatino maior.
A área de introdução inicial é a mucos a palatina imediatamente lateral à
papila incisiva. Esta área é menos sensível que a região da papila incisiva,
e esta manobra visa à promoção de uma leve isquemia local com o
objetivo de diminuir a dor durante a inserção da agulha.
Introduzir a agulha lateralmente à papila incisiva, depositar uma
pequena quantidade de anestésico, remover a agulha e observar a
isquemia na região da papila incisiva. Reintroduzir imediatamente a
agulha, agora direcionada para a papila incisiva. A agulha deverá penetrar
formando um ângulo de aproximadamente 45° em direção à papila
palatina.
Penetrar a agulha na profundidade de 5mm.
Injetar lentamente uma pequena quantidade de solução anestésica.
Retirar a agulha cuidadosamente.
Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico.

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Sinais e Sintomas
Sensação de torpor na região anterior do palato pelo paciente e
ausência de sensibilidade dolorosa durante o tratamento.
Nessa técnica pode também ocorrer isquemia e necrose dos tecidos
moles da região anterior do palato, causadas pelo excesso de solução
anestésica injetada ou soluções com concentrações altas de
vasoconstritor.

19.(IBGP -Cirurgião Dentista - Periodontia - Pref. Lagoa Santa/MG


– 2015) Assinale a alternativa que apresenta o(s) nervo(s) CORRETO(S)
que se deve anestesiar, para a realização de uma frenectomia labial
superior.
A) Nervo alveolar superior anterior e nasopalatino.
B) Apenas nasopalatino.
C) Nervo alveolar inferior e lingual.
D) Nervo bucal.
Comentários:
Para realizar frenectomia labial superior é necessário bloquear:
N.Alveolar superior anterior: áreas anestesiadas: Incisivo central, incisivo
lateral e canino, maxilar, tecidos periodontais, osso, periósteo, mucosa
vestibular adjacente à região anestesiada e lábio superior.
Nervo nasopalatino: áreas anestesiadas: porção anterior do palato duro
desde a face medial do primeiro pré-molar superior esquerdo ao primeiro
pré-molar superior direito.
Resposta: Letra A.
20.(IBGP - Pref. Lagoa Santa/MG – Cirurgião Dentista –
Periodontia - 2015) Após amplo e adequado planejamento cirúrgico e
periodontista optou pela realização de cirurgia enxertiva com tecido
doador retirado de tuber e área receptora para o tratamento de um
defeito ósseo de três paredes na região do elemento 35. São nervos que
devem ser anestesiados para o procedimento, EXCETO:
A) Nervo palatino maior do lado do leito doador.

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B) Nervo alveolar superior do lado do leito doador.
C) Nervo alveolar inferior do lado receptor.
D) Nervo nasopalatino do lado do leito doador.
Comentários: Para realização da retirada do tecido do tuber é necessário
bloqueio do nervo palatino maior e não do nervo nasopalatino e para o
leito receptor o bloqueio do nervo alveolar inferior.
Resposta: Letra D.

Bloqueio do nervo maxilar

O bloqueio do nervo maxilar ou segunda divisão de trigêmeo é um


método eficaz para produzir anestesia profunda de toda uma hemimaxila.
Torna-se útil em procedimentos que envolvam a manipulação de todo um
quadrante maxilar, nos casos de cirurgias extensas, quando uma infecção
local ou outras condições patológicas tornam inexequível a realização de
bloqueio dos ramos terminais maxilares ou também com finalidade de
diagnóstico de neuralgia da segunda divisão do nervo trigêmeo.
Esta técnica pode ser realizada pela via intra e extra-bucal.
Pela via intra-bucal, o nervo maxilar pode ser abordado mediante a
técnica da tuberosidade alta (acesso pelo alto da tuberosidade maxilar)
ou pelo canal palatino maior.
A técnica extrabucal faz-se por via transcutânea em um ponto acima da
chanfradura mandibular e abaixo da porção mediana do arco zigomático,
alcançando o nervo em sua saída do crânio pelo forame redondo.

Nervos anestesiados: o nervo maxilar e todas as suas divisões periféricas


em relação ao local de injeção.

Áreas anestesiadas: regiões temporal anterior e zigomática; pálpebra


inferior; asa do nariz; lábio superior; dentes superiores da hemimaxila;

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osso alveolar e estruturas adjacentes; palato duro e mole; tonsila; parte
da faringe; septo e assoalho nasal.

Bloqueio intrabucal do nervo maxilar

Técnica da tuberosidade alta


Recomenda-se o uso de agulha longa de calibre 25.
Área de puntura da agulha na altura da prega muco-jugal acima da face
distal do segundo molar superior, sendo a área alvo da anestesia o nervo
maxilar no ponto onde ele atravessa a fossa pterigopalatina.
Bisel voltado para o osso.
Tencionar os tecidos no local da injeção.
Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico.
Introduz-se a agulha avançando lentamente para cima, para dentro e
para trás em um só movimento formando um ângulo 45° com o plano
oclusão.
A profundidade da injeção da agulha é de aproximadamente 30mm (não
se deve encontrar resistência à penetração da agulha).
Injetar o anestésico lentamente (realizando refluxo ou aspiração) na
quantidade de aproximadamente 1,8ml de solução anestésica.
Retirar a agulha cuidadosamente.
Aguardar 3 a 4 minutos para o efeito anestésico.

Técnica pelo canal palatino maior

Recomenda-se utilização de agulha longa calibre 25.


Área de introdução da agulha: tecidos moles região do forame palatino
maior.
A área alvo é o nervo maxilar no ponto em que atravessa a fossa
pterigopalatina, sendo que a agulha deverá atravessar o canal palatino
maior para alcançar a fossa pterigopalatina.
Bisel da agulha voltado para os tecidos moles palatinos.

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Medir o comprimento de uma agulha longa desde a ponta até o canhão
(aproximadamente 32mm).
Posicionar o paciente em decúbito dorsal, com a boca aberta e a cabeça
distendida para posterior a fim de evidenciar adequadamente a região
posterior do palato.
Localizar o forame palatino maior (mesma técnica descrita para a
anestesia do nervo palatino maior).
Secar a mucosa palatina e aplicar anestésico tópico.
Posicionar a agulha da forma a que faça um ângulo reto com a
região palatina, para isto é importante que o corpo da seringa esteja
direcionado de lado oposto ao que será anestesiado.
Introduzir a agulha lentamente na profundidade média de 5mm e
injeta-se a solução lentamente na quantidade de 0,25 a 0,5ml de
anestésico para o bloqueio do nervo palatino maior.
Retirar a agulha, aguardar alguns minutos e reintroduzi-la para
iniciar, então, o bloqueio do nervo maxilar.
A agulha deve ser mantida em ângulo de 45° com a superfície
palatina, para facilitar a entrada no forame maior.
Após localizar o forame, avançar a agulha lentamente no canal
palatino maior até uma profundidade de 30mm. Em 5% a 15% dos canais
palatinos maiores podem existir obstruções ósseas que impeçam a
passagem da agulha; nestes casos, nunca force a agulha contra a
resistência óssea, retire a agulha e tente introduzi-la em um ângulo
diferente.
Injeta-se solução lentamente (realizando aspiração ou refluxo) na
quantidade de 1,8ml de anestésico.
Retirar a agulha cuidadosamente.
Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico.
Essa técnica possui alta taxa de sucesso (maior que 95%) e
minimiza o número de perfurações e o volume total da solução anestésica
necessários para a realização de bloqueios isolados de todos os ramos do
nervo maxilar.

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Contudo, pode haver riscos de hemorragia local o acesso pela
técnica da tuberosidade alta pode ser de difícil localização, e pelo canal
palatino maior que pode ser traumático.

Bloqueio extrabucal do nervo maxilar

O bloqueio extrabucal do nervo maxilar deve ser utilizado nos casos


em que há necessidade de bloqueio anestésico de toda hemimaxila e
existe limitação ou impossibilidade da utilização deste bloqueio por via
intrabucal (tuberosidade alta ou forame palatino maior). Este método
deve ser realizado sob condições assépticas rígidas.

Técnica
São pontos de referência para esta técnica: parte mediana do arco
zigomático, chanfradura zigomática, processo coronóide do ramo
mandibular (localizado por meio da movimentação de abertura e
fechadura da boca).
Utiliza-se agulha de 7 a 9cm de comprimento, calibre 22, com um cursor
na medida de 4 a 5cm.
O ponto mediano do arco zigomático é localizado e a depressão em sua
superfície inferior é marcada. Faz-se uma pequena puntura de anestesia e
injeção de uma reduzida quantidade anestésica.
A agulha é introduzida através da área cutânea marcada,
perpendicularmente ao plano sagital mediano, até que a ponta da agulha
entre delicadamente em contato com a faze externa da lâmina
pterigóidea lateral.
A agulha é então retraída aproximadamente 1cm e redirecionada para
frente e para cima, até atingir a profundidade marcada
(aproximadamente 4,5cm).
Deve-se ter o cuidado de realizar aspiração antes e durante a injeção da
solução anestésica.
Injeta-se aproximadamente 3ml da solução anestésica.
Retirar a agulha cuidadosamente.

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Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico.

Nervo alveolar superior médio anterior (ASMA)

A injeção do nervo alveolar superior médio anterior (ASMA) representa


uma injeção de bloqueio do nervo maxilar recentemente descrita. Ela foi
primeiramente descrita por Friedman e Hochman em 1997 durante o
desenvolvimento do sistema de ALCC.
Esta técnica promove anestesia pulpar em múltiplos dentes superiores
(incisivos, caninos e pré-molares) a partir de um único local da injeção. O
local da injeção é o palato duro na metade do caminho ao longo de uma
linha imaginária conectando a sutura palatina mediana à margem
gengival livre. A localização da linha é no ponto de contato entre o
primeiro e o segundo pré-molar.
Como o anestésico local é depositado no palato, os músculos de
expressão facial e do lábio superior não são anestesiados. Um volume
mínimo de anestésico local é necessário para produzir anestesia pulpar do
incisivo central ao segundo pré-molar no lado da injeção.
A injeção ASMA é mais corretamente descrita como um bloqueio de
campo dos ramos terminais (plexo dentário subneural) do nervo ASA que
inerva os dentes incisivos aos pré-molares. Apesar de estudos que
sugeriram que o nervo ASM pode estar ausente em 30% a 45% dos
indivíduos, um plexo dentário subneural completo deve estar presente
para fornecer inervação aos dentes incisivos e pré-molares em todos os
pacientes.
É o plexo dentário subneural do nervo ASA que é anestesiado na injeção
do nervo ASMA.

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Fonte: Rodella et al (2012)

A injeção do nervo ASMA pode ser especialmente útil para procedimentos


odontológicos restauradores estéticos (cosméticos) nos quais o dentista
deseja avaliar alinha de sorriso durante o tratamento.
Além disso, esta injeção foi considerada muito útil para raspagem
periodontal e alisamento radicular na região maxilar. Ela produz anestesia
profunda dos tecidos moles e da gengiva inserida dos dentes associados.
Alguns procedimentos importantes devem ser seguidos para realizar esta
injeção de maneira confortável. Estas técnicas são mais facilmente
executadas quando realizadas com um sistema ALCC; contudo, esta
injeção também foi bem-sucedida usando uma seringa odontológica de
aspiração-padrão.
Nervos Anestesiados: nervo ASA, nervo ASM quando presente. plexo
nervoso dentário subneural dos nervos alveolar superior médio e anterior.

Áreas anestesiadas: anestesia pulpar dos incisivos, caninos e pré-molares


superiores, gengiva inserida vestibular destes mesmos dentes, tecidos
palatinos inseridos desde a linha média até margem gengival livre dos
dentes associados.

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Indicações:
1. É mais facilmente executada com um sistema de ALCC.
2. Quando são realizados procedimentos odontológicos envolvendo os
dentes anterossuperiores ou os tecidos moles.
3. Quando é desejada a anestesia de múltiplos dentes anterossuperiores a
partir de uma única injeção.
4. Quando da realização da raspagem e alisamento radicular dos dentes
anteriores.
5. Quando da execução de procedimentos cosméticos anteriores, sendo
necessária a avaliação da linha do sorriso para um tratamento bem-
sucedido.
6. Quando uma abordagem facial da injeção supraperiosteal foi ineficaz
devido ao osso cortical denso.

Contraindicações
1. Pacientes com, raramente, tecidos palatinos finos.
2. Pacientes que não conseguem tolerar um tempo de administração de 3
a 4 minutos.
3. Procedimentos que necessitam de mais de 90 minutos.

Vantagens
1. Produz anestesia de múltiplos dentes superiores com uma única
injeção.
2. Comparativamente, uma técnica simples.
3. Comparativamente segura; minimiza o volume de anestésico e o
número de perfurações necessárias comparadas com as infiltrações
maxilares tradicionais destes dentes.
4. Permite uma efetiva anestesia pulpar e dos tecidos moles para
raspagem periodontal e alisamento radicular dos dentes superiores
associados.

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5. Permite uma avaliação exata da linha do sorriso seja realizada após a
anestesia.

21.(AOCP - Cirurgião Dentista - Dentística - EBSERH/HU-UFJF -


2015) Para anestesiar os incisivos superiores, os caninos superiores e os
pré-molares superiores, sem causar a anestesia dos músculos da
expressão facial, o local da punção deve ser:
(A) por vestibular entre o canino superior e o primeiro pré-molar superior.
(B) por vestibular entre o incisivo lateral e o canino superior.
(C) por vestibular entre o primeiro e o segundo pré- molar superior.
(D) no palato duro, na metade do caminho, ao longo de uma linha
imaginária conectando a sutura palatina mediana à margem gengival livre
(a referência é o ponto de contato entre os pré- molares superiores).
(E) no palato duro próximo à margem cervical do canino superior (2 mm
abaixo), com o bisel voltado para o osso, e injetando um volume máximo
de anestésico de um terço do tubete.
Comentários: A injeção do nervo alveolar superior médio anterior
(ASMA) representa uma injeção de bloqueio do nervo maxilar
recentemente descrita. Esta técnica promove anestesia pulpar em
múltiplos dentes superiores (incisivos, caninos e pré-molares) a partir de
um único local da injeção. Este local é o palato duro na metade do
caminho ao longo de uma linha imaginária conectando a sutura palatina
mediana à margem gengival livre. A localização da linha é no ponto de
contato entre o primeiro e o segundo pré-molar.
Resposta: Letra D.

22.(AOCP - Cirurgião Dentista - Cirurgia e Traumatologia Buco-


MaxiloFaciais - EBSERH/HU-UFJF – 2015) Uma técnica de anestesia
maxilar foi recentemente descrita. Ela permite a anestesia pulpar em
múltiplos dentes superiores (incisivos, caninos e pré-molares) a partir de

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um único local de injeção. Esta técnica tem como vantagem não
anestesiar os músculos da expressão facial. Trata-se da anesthesia:
(A) terminal infiltrativa do nervo alveolar superior médio.
(B) terminal infiltrativa do nervo alveolar superior anterior.
(C) por bloqueio do nervo alveolar superior médio.
(D) por bloqueio do nervo alveolar superior médio anterior.
(E) por bloqueio do nervo alveolar superior anterior.
Comentários: : A injeção do nervo alveolar superior médio anterior
(ASMA) representa uma injeção de bloqueio do nervo maxilar
recentemente descrita.
Resposta: Letra D.

23.( Câmara de São Miguel do Oeste/SC - Cirurgião Dentista -


Bucomaxilofacial - Câmara de São Miguel do Oeste/SC – 2015) Na
abordagem palatina do nervo alveolar superior médio anterior (ASMA):
A) Dentre as áreas anestesiadas podemos citar: anestesia pulpar dos
incisivos, caninos e pré-molares.
B) Tem como indicação a raspagem e alisamento radicular dos dentes
anteriores e posteriores .
C) Está contraindicada em pacientes que
tecidos palatinos extremamente densos.
D) Tem como vantagem a utilização de um
anestésico contendo vasoconstritor adrenalina 1:50.000, o que
promoverá melhor hemostasia.
Comentários:
A alternativa A está correta.
A alternativa B está incorreta: Tem como indicação a raspagem e
alisamento radicular dos dentes anteriores e posteriores.( o correto é
somente dentes anteriores).
A alternativa C está incorreta: Está contraindicada em paciente que
tecidos palatinos extremamente densos..( o correto é que é
contraindicada em pacientes com palatino fino, que é raro).

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A alternativa D está incorreta: Tem como vantagem a utilização de um
anestésico contendo vasoconstritor adrenalina 1:50.000, o que
promoverá melhor hemostasia. ( o correto é que esta concentração de
1:50.000 não deve ser utilizada, pois pode produzir isquemia intensa).
Resposta: Letra A.

24. (AOCP - Pref. Nossa Senhora do Socorro/SE – C.


Dentista/Endodontia - 2011) O bloqueio do nervo alveolar superior
médio anterior promove a anestesia pulpar em:
(A) múltiplos dentes superiores (incisivos, caninos e pré- molares) a partir
de um único local da injeção. O local de injeção é o palato duro na
metade do caminho ao longo de uma linha imaginária conectando a
sutura palatina mediana à margem gengival livre. A localização da linha é
no ponto de contato entre o primeiro e o segundo pré-molar.
(B) caninos e pré-molares a partir de um único local da injeção. O local de
injeção é o palato duro na metade do caminho ao longo de uma linha
imaginária conectando a sutura palatina mediana à margem gengival
livre. A localização da linha é no ponto de contato entre o primeiro e o
segundo pré-molar.
(C) caninos e pré-molares a partir de um único local da injeção. O local de
injeção é o palato duro na metade do caminho ao longo de uma linha
imaginária conectando a sutura palatina mediana à margem
gengival livre. A localização da linha é no ponto de contato entre o canino
e o primeiro pré-molar.
(D) múltiplos dentes superiores (incisivos, caninos e pré-molares) a partir
de um único local da injeção. O local de injeção é o palato duro na
metade do caminho ao longo de uma linha imaginária conectando a
sutura palatina mediana à margem gengival livre. A localização da linha é
no ponto de contato entre o canino e o primeiro pré-molar.
(E) múltiplos dentes superiores (caninos e pré-molares) a partir de um
único local da injeção. O local de injeção é o fundo de sulco no vestíbulo,
entre o canino e o primeiro pré-molar.

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Comentários: O bloqueio da ASMA promove a anestesia pulpar em
múltiplos dentes superiores (incisivos, caninos e pré-molares) a partir de
um único local da injeção. O local de injeção é o palato duro na metade
do caminho ao longo de uma linha imaginária conectando a sutura
palatina mediana à margem gengival livre. A localização da linha é no
ponto de contato entre o primeiro e o segundo pré-molar.
Resposta: Letra A .

4. Técnicas de anestesia mandibular

Na mandíbula existem seis bloqueios nervosos principais:


- Bloqueio do nervo alveolar inferior
-Bloqueio do nervo mandibular de Gow-Gates
-Bloqueio do nervo mandibular de Vazirani-Akinosi
-Bloqueio do nervo bucal
-Bloqueio do nervo lingual
-Bloqueio do nervo mentual
-Bloqueio do nervo incisivo

Bloqueio do nervo alveolar inferior ou pterigomandibular

Permite a anestesia dos nervos: alveolar inferior (ramo da divisão


posterior do nervo mandibular), incisivos, mentoniano e lingual.
As áreas anestesiadas são os dentes inferiores até a linha média, o corpo
da mandíbula e a porção inferior do ramo, o mucoperiósteo vestibular, a
membrana mucosa anterior ao primeiro molar inferior, os dois terços da
língua, o assoalho da cavidade oral, os tecidos moles e o periósteo bucal.
Com esta técnica, podemos anestesiar um quadrante inteiro, sendo
apenas necessário um reforço anestésico, se for necessário manipular os
tecidos moles da região posterior da boca ou na região dos incisivos

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inferiores, onde por vezes existe uma sobreposição das fibras
contralateriais (proceder a uma injeção supraperiostal nessa região).
Está indicada para os procedimentos em múltiplos dentes inferiores de
um quadrante, na necessidade de anestesiar os tecidos moles da boca
anteriores ao primeiro molar ou os tecidos moles linguais.
As contra indicações são a infecção e inflamação aguda da área de
injeção, ou nos pacientes que possam morder os lábios ou a língua (ex.
pacientes com incapacidade física ou mental).
É aconselhado o uso de uma agulha longa de calibre 25mm.
Técnica: procede-se à sua introdução na mucosa da face medial do ramo
mandibular, ao nível do cruzamento de duas linhas (uma horizontal,
representa a altura de injeção e uma outra vertical representativa do
plano anteroposterior da injeção).
Podemos proceder à palpação da região com o dedo, de modo a auxiliar
na sua localização. Como referências temos a incisura coronóide, a rafe
pterigomandibular e o plano oclusal dos dentes posteriores inferiores.
Altura da introdução da agulha – 6 a 10 mm acima do plano oclusal.
Cilindro da seringa sobre os pré-molares contralaterais, avançar seringa
até tocar o osso. Profundidade média – 20 a 25 mm. Em crianças com
dentição decídua, a técnica é semelhante, entretanto a inclinação da
seringa deve se dar de modo que a ponta da agulha fique ligeiramente
abaixo do plano oclusal. Ao tocar osso – recuar 1 mm, realiza-se
previamente a aspiração negativa (presença de sangue positivo em 10 a
15% dos casos). Injetar 1,5 ml do anestésico, retirar cerca da metade da
agulha, reaspirar, injetar 0,1 ml para anestesia do nervo lingual,
formigamento ou dormência do lábio inferior, formigamento e dormência
da língua, ausência de dor no tratamento.
Procedemos com todos os outros cuidados descritos previamente e
aguardamos 3 a 5 minutos para atuarmos.

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25.(SES/SC – Odontólogo –Odontopediatria - UFSC – 2012) Com
relação à anestesia regional pterigomandibular em Odontopediatria,
identifique se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas abaixo.

( ) Assim como no adulto, sendo o nervo alveolar inferior o responsável


pela nocicepção dos dentes inferiores, e dadas a espessura e a
condensação da cortical óssea da mandíbula, o controle da sensibilidade
de qualquer dente inferior em crianças de qualquer idade, só pode ser
obtido por meio da injeção de anestésico na região de forame mandibular.
( ) Na criança com menos de 6 anos de idade, a língula da mandíbula
pode estar localizada abaixo do plano oclusal dos molares decíduos e, por
isso, a agulha deve penetrar ligeiramente inclinada para cima.
( ) Considerando-se as características anatômicas das crianças, pode-se
visualizar que a anestesia pterigomandibular no paciente infantil deve ser
realizada em uma posição ligeiramente mais baixa e posteriorizada que
no adulto.
( ) A técnica anestésica pterigomandibular pelo método direto permite
uma melhor orientação através das estruturas anatômicas, evita a
penetração da agulha em tecido muscular e permite a anestesia dos
nervos alveolar inferior, lingual e bucal, simultaneamente.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para
baixo.
A. ( ) V – F – V – F
B. ( ) V – V – F – F
C. ( ) F – V – F – V
D. ( ) F – F – V – F
E. ( ) F – F – F – V
Comentários: A sequência da alternativa D mostra a melhor resposta
correto... em crianças com dentição decídua, a técnica da anestesia do
bloqueio do nervo alveolar inferior é semelhante a aplicada em adulto,
entretanto a inclinação da seringa deve se dar de modo que a ponta da
agulha fique ligeiramente abaixo do plano oclusal.

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Resposta: Letra D.

26.( FCC - Analista Judiciário - Odontologia - Pediatria - TRT 3ª -


2015) Ao efetuar um bloqueio anestésico mandibular, busca-se a
proximidade do nervo dentário inferior, ao nível do forame mandibular.
Na dentição decídua o forame localiza-se:
(A) um pouco acima do plano oclusal e o ponto de punção se dará cerca
de 0,5 cm acima desse plano.
(B) um pouco acima do plano oclusal e o ponto de punção se dará
ligeiramente abaixo desse plano.
(C) um pouco abaixo do plano oclusal e o ponto de punção se dará ao
mesmo nível desse plano.
(D) um pouco abaixo do plano oclusal e o ponto de punção se dará
ligeiramente abaixo desse plano.
(E) ao mesmo nível do plano oclusal e o ponto de punção se dará no
mesmo nível desse plano.
Comentários: A seringa deve ficar posicionada entre o canino e o
primeiro molar decíduo do lado oposto e ligeiramente inclinado para
baixo, já que na criança a língula da mandíbula se situa no plano oclusal
ou ligeiramente abaixo dele.
Resposta: Letra D.

27.(Metta – Pref. Nova Floresta – C. Dentista – 2012) O bloqueio do


nervo alveolar inferior, comumente nominado bloqueio do nervo
mandibular, é a técnica de injeção mais usada e, possivelmente, a mais
importante em Odontologia. A respeito do bloqueio do nervo alveolar
inferior é CORRETO:
afirmar:
A) Possui pontos de referências intraorais bastante confiáveis para
execução da técnica. A taxa de sucesso clínico é elevada, chegando a
quase 100%, quando corretamente aplicada;

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B) Não é muito indicada para exodontias de incisivos inferiores, pois a
anestesia apenas os molares e pré-molares inferiores, podendo estender
algumas vezes até caninos;
C) Os nervos anestesiados por essa técnica são: alveolar inferior, incisivo,
mentoniano e, muito comumente, o lingual;
D) Essa técnica gera anestesia em grande área da mandíbula, toda a
língua, assoalho da cavidade oral, dentes inferiores até a linha média e
periósteo bucal até os molares inferiores;
E) Algumas complicações podem ocorrer com a administração dessa
técnica anestésica, tais como: trismo, paralisia facial transitória refletida
pela queda dos lábios e incapacidade de fechar as pálpebras superior e
inferior, e hematoma, o qual ocorre com muita frequência.
Comentários:
A alternative A está incorreta: Possui pontos
de referências intraorais bastante confiáveis para
execução da técnica. A taxa de sucesso clínico é
elevada, chegando a quase 100%, quando corretamente aplicada. (o
correto é que alguns autores afirmam que a média de sucesso da técnica
de bloqueio do nervo alveolar inferior com lidocaína e adrenalina é
superior a 90%.
A alternative B está incorreta: Não é muito indicada para exodontias
de incisivos inferiores, pois a anestesia apenas os molares e pré-molares
inferiores, podendo estender algumas vezes até caninos. (o correto é que
a anestesia atinge os dentes inferiores até a linha média).
A alternative C está correta.
A alternative D está incorreta: Essa técnica gera anestesia em grande
área da mandíbula, toda a língua, assoalho da cavidade oral, dentes
inferiores até a linha média e periósteo bucal até os molares inferiores.
(o correto é que as áreas anestesiadas são os dentes inferiores até a linha
média, o corpo da mandíbula e a porção inferior do ramo, o
mucoperiósteo vestibular, a membrana mucosa anterior ao primeiro

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molar inferior, os dois terços da língua, o assoalho da cavidade oral, os
tecidos moles e o periósteo bucal.
A alternative E está incorreta: Algumas complicações podem ocorrer
com a administração dessa técnica anestésica, tais como: trismo,
paralisia facial transitória refletida pela queda dos lábios e incapacidade
de fechar as pálpebras superior e inferior, e hematoma, o qual ocorre com
muita frequência. (o correto é hematoma (raro), edema dos tecidos na
face medial do ramo mandibular, trismo, paralisia facial transitória,
injeção de anestésico no corpo da glândula parótida, incapacidade de
fechar a pálpebra inferior e queda do lábio, do lado afetado .
Resposta: Letra C.

28.(FCC- Analista Judiciário - Odontologia - TRT 3ª – 2015) Os


procedimentos odontológicos em molares inferiores necessitam a correta
técnica anestésica para que eles sejam efetuados em condições
adequadas de controle da dor. Para que isso ocorra é necessário
assegurar-se que estejam anestesiados os nervos
(A) mentual, lingual e bucal.
(B) alveolar inferior, bucal e lingual.
(C) mentual, lingual e alveolar inferior.
(D) alveolar inferior, lingual e incisivo.
(E) alveolar inferior, bucal e hipoglosso.
Comentários: A gengiva vestibular na região de molar possui inervação
mista já que é inervada pelo nervo bucal (ou bucinador) e pelo alveolar
inferior. A gengiva lingual é inervada pelo nervo lingual. Então será
necessário anestesiar os nervos bucal, lingual e alveolar inferior.
Resposta: Letra B.

29.(FCC - Analista Ministerial - Odontologia - MPE/PB – 2015) O


procedimento endodôntico do dente 36 requer a realização de anestesia

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(A) por bloqueio bilateral do nervo alveolar inferior, cujos sintomas são o
“formigamento” da porção anterior e da língua.
(B) por bloqueio do nervo alveolar inferior, cujos sintomas são o
“formigamento” do lábio inferior e da região do mento do lado esquerdo.
(C) por bloqueio do nervo bucinador, que afeta a porção inferior da
mucosa jugal e a mucosa vestibular dos dentes 36 a 38.
(D) do nervo mentual (mentoniano), que atinge o periósteo e mucosa
vestibular dos dentes 34 a 36.
(E) terminal infiltrativa intrapulpar, visando anestesiar a polpa do dente
36.
Comentários: A anestesia do nervo alveolar inferior proporciona
formigamento ou dormência do lábio inferior, formigamento e dormência
da língua e ausência de dor no tratamento.
Resposta: Letra B.

Bloqueio do nervo mandibular: Técnica de Gow-Gates

A técnica de Gow-Gates tem a vantagem de produzir anestesia em toda


distribuição do nervo mandibular com apenas uma introdução da agulha.
Porém, é de mais difícil execução. O método consiste em depositar a
solução anestésica adjacente à cabeça do côndilo mandibular.
Bloqueia os nervos alveolar inferior, lingual, milohioídeo, mentoniano, inci
sivo, aurículo temporal e bucal. Este bloqueio tem uma menor frequência
de aspiração positiva (2%), uma maior taxa de sucesso (95%), ausência
de problemas com a inervação sensitiva acessória dos dentes inferiores
(em relação ao bloqueio do nervo alveolar inferior) e reduzidas
complicações pós anestésicas (ex. trismos).
É uma técnica indicada para múltiplos procedimentos nos dentes
inferiores, quando é necessário anestesiar os tecidos moles vestibulares,
desde o terceiro molar até a linha média, na anestesia dos tecidos moles

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linguais ou se um bloqueio do nervo alveolar inferior convencional for mal
sucedido.
Regiões anestesiadas: dentes inferiores até a linha média, mucoperiósteo
e mucosa vestibular do lado da injeção, os dois terços anteriores da
língua, o soalho da cavidade oral, os tecidos moles linguais e periósteo, o
corpo da mandíbula, a porção inferior do ramo, a pele sobre a área
zigomática, a porção posterior da bochecha e região temporal.
As contraindicações são a inflamação ou infecção aguda na área da
injeção, os pacientes com incapacidade física ou mentais incapazes de
abrir a boca ou que possam morder o lábio ou a língua.
Técnica anestésica - recomenda-se o uso de uma agulha longa de calibre
25. Aplica-se com boca aberta em amplitude máxima.
Pontos de referência:
Extra-oral: borda inferior do trágus e ângulo da boca.
Intra-orais: ponta da agulha abaixo da cúspide mésio-palatina do
segundo molar superior e penetração dos tecidos na região distal do
segundo molar superior.
Área-alvo: aspecto lateral do colo condilar, logo abaixo da inserção do
músculo pterigoide lateral.

Colocamos o dedo indicador na incisura coronóide, orientamos a seringa


a partir do ângulo da boca do lado oposto e introduzimos a agulha na
distal do segundo molar superior – cúspide mesiopalatina. Alinhamos a
agulha paralelamente com o plano que vai do ângulo da boca até incisura
intertragus. Aspiramos e injetamos 1,8 ml de solução anestésica. O
paciente deve manter a boca aberta por 1 a 2 minutos para difusão. Há
formigamento e dormência do lábio inferior e língua. Nunca injetar o
anestésico se o osso não for contatado. Devemos proceder a uma
aspiração negativa para sangue e só posteriormente administrar o
anestésico lentamente, demorando cerca de 3 a 5 minutos para produzir
o efeito desejado.

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30.(CSM – Marinha - Primeiro Tenente /Endodontia -2016)
Segundo Malamed (2013), a técnica do bloqueio do nervo mandibular de
Gow-Gates tem como área-alvo:
(A) o nervo mentual à saída do forame mentual.
(B) o aspecto lateral do colo do côndilo da mandíbula.
(C) a região abaixo da linha milo-hióidea.
(D) o aspecto medial da fossa submandibular.
(E) a borda posterior do ramo mandibular.
Comentários: Área-alvo: aspecto lateral do colo condilar, logo abaixo
da inserção do músculo pterigoide lateral.
Resposta: Letra B.

31.( Câmara de São Miguel do Oeste/SC - Cirurgião Dentista -


Bucomaxilofacial - Câmara de São Miguel do Oeste/SC – 2015)
Com relação a Técnica de Gow-Gates, está correto afirmar :
A) Dentre os nervos anestesiados podemos citar: Alveolar inferior,
Mentual, Incisivo, Lingual, Glossofaríngio, Bucal e Facial.
B) Dentre as indicações podemos citar: Múltiplos procedimentos nos
dentes mandibulares e pacientes que não conseguem abrir bem a boca.
C) Dentre as vantagens temos, requer apenas uma injeção, elevada
frequência de êxito e poucas complicações após a injeção.
D) E como desvantagem, pode-se citar a alta frequência de aspiração.

Comentários:
A alternative A está incorreta: Dentre os nervos anestesiados
podemos citar: Alveolar inferior, Mentual, Incisivo, Lingual,
Glossofaríngio, Bucal e Facial. ( o correto é o bloqueio dos nervos
alveolar inferior, lingual, milohioideo, mentoniano, incisivo, auriculo
temporal e bucal).
A alternative B está incorreta: Dentre as indicações
podemos citar: Múltiplos procedimentos nos dentes mandibulares e

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pacientes que não conseguem abrir bem a boca. ( começou bem mas o
correto é somente múltiplos procedimentos nos dentes mandibulares,
casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles bucais, do
terceiro molar até a linha média, casos em que é necessária a anestesia
dos tecidos moles linguais, casos em que um bloqueio do nervo alveolar
inferior convencional não é bem-sucedido).
A alternative C está correta.
A alternative D está incorreta: E como desvantagem, pode-se citar a
alta frequência de aspiração. ( o correto é baixa incidência de aspiração
Positiva, ou seja, 2%).
Resposta: Letra C.

32.(FAFIPA - Cirurgião Dentista - Pref. Mercedes/PR – 2015)


Dentre as técnicas anestésicas, a seguir, assinale aquela que NÃO é
indicada para intervenções odontológicas na maxila:
(A) Bloqueio do nervo alveolar superior posterior.
(B) Bloqueio do nervo palatino maior.
(C) Técnica de injeção supraperiosteal.
(D) Técnica de Gow-Gates.
Comentários: A técnica de Gow-Gates tem a vantagem de produzir
anestesia em toda distribuição do nervo mandibular.
Resposta: Letra D

Bloqueio Mandibular com a Boca Fechada de Varzirani-Akinosi

É considerada uma técnica de eleição, quando existe uma abertura


mandibular limitada, são necessários múltiplos procedimentos nos dentes
inferiores ou na incapacidade de localizar os pontos de referência para o
bloqueio do nervo alveolar inferior.
Com esta técnica podemos anestesiar o nervo alveolar inferior, incisivo,
mentoniano, lingual e milohioídeo.

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As áreas anestesiadas são os dentes mandibulares, o corpo da mandíbula
e a porção inferior do seu ramo, o mucoperiósteo vestibular e a mucosa
anterior ao forame mentoniano, os dois terços anteriores da língua e o
assoalho da cavidade oral, os tecidos moles linguais e o periósteo.

As contraindicações à execução desta técnica são a existência de


inflamação ou infecção aguda da área de injeção, os pacientes com
incapacidade motora ou física (possam morder os lábios e a língua) ou na
impossibilidade de visualizar ou obter acesso à face lingual do ramo.
É uma técnica relativamente atraumática, não necessitanto que o
paciente consiga abrir a boca.
Estão descritas, reduzidas complicações pós operatórias (ex. trismo).
Apresenta uma taxa de aspiração positiva para sangue ≤10% e permite
uma anestesia bem sucedida, mesmo na existência de um nervo alveolar
ou de canais mandibulares bífido.
Os principais inconvenientes desta técnica são a difícil visualização do
trajeto da agulha e da profundidade de introdução, a não existência
de contato ósseo e o potencial traumático se a agulha estiver muito
próxima do periósteo.
Técnica:É recomendado o uso de uma agulha longa de calibre 25, com o
bisel da agulha orientado para fora do osso do ramo da mandíbula.
Palpando com o polegar ou com o indicador a incisura coronóide,
afastam-se lateralmente os tecidos sobre a face medial do ramo.
A introdução é efetuada nos tecidos moles sobre a bordo lingual do ramo
mandibular diretamente adjacente à tuberosidade da maxila, na junção
mucogengival correspondente ao terceiro molar superior.
Como referência, pesquisamos a junção mucogengival do terceiro molar
superior, a tuberosidade da maxila e a incisura coronóide no ramo
mandibular .
Posteriormente solicita-se ao paciente para ocluir ligeiramente e só então
avançamos com a agulha 25mm nos tecidos. Realizamos uma aspiração

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negativa e administramos o anestésico lentamente, demorando cerca de
5 minutos a produzir o efeito anestésico.

33.(FUNCAB - Cirurgião- Dentista - FUNASG - 2015) Marque a


alternativa INCORRETA no que se refere à técnica anestésica de Vazirani-
Akinosi.
A) É indicada para pacientes com abertura limitada da mandíbula.
B) A taxa de aspiração maior que no bloqueio do alveolar inferior constitui
uma desvantagem desta técnica.
C) Provoca a anestesia dos nervos: alveolar inferior, incisivo, mentoniano,
lingual e milo-hióideo.
D) A profundidade de penetração é um pouco arbitrária, constituindo uma
desvantagem desta técnica.
E) O bisel deve estar voltado para o lado oposto ao osso do ramo
mandibular.
Comentários:
A alternativa B está incorreta: A taxa de aspiração maior que no
bloqueio do alveolar inferior constitui uma desvantagem desta técnica. ( o
correto é que apresenta uma taxa de aspiração positiva para sangue
≤10% e permite uma anestesia bem sucedida, mesmo na existência de
um nervo alveolar ou de canais mandibulares bífido).
Resposta: Letra B

34.(COPESE - Prefeitura Municipal de Piripiri – Cirurgião-Dentista


- 2009) Para anestesia do nervo alveolar inferior, em um paciente
que apresenta abertura bucal inferior a 10 mm, a técnica anestésica mais
indicada é
(A) A técnica de Gow-Gates, cuja grande vantagem é a baixa
incidência de aspiração positiva.
(B) A técnica de Vazirani-Ankinosi, indicada para situações em que o
paciente apresenta trismo severo.

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(C) A técnica convencional que utiliza, como pontos anatômicos de
referência, a incisura coronóide e a rafe pterigomandibular.
(D) A anestesia terminal infiltrativa, uma vez que a densidade óssea na
mandíbula é bastante reduzida.
(E) A anestesia na região posterior à tuberosidade maxilar, não havendo
necessidade de abertura bucal.
Comentários: A técnica de Vazirani-Ankinosi continua a ser usada
naquelas situações em que a abertura mandibular limitada impede o
uso de outras técnicas de injeção mandibular. Essas situações incluem
a presença de um espasmo dos músculos da mastigação (trismo) de um
lado da mandíbula após numerosas tentativas de Bloqueio do Nervo
Alveolar Inferior.
Resposta:Letra B

Bloqueio do nervo bucal


O nervo bucal é um ramo do nervo mandibular, responsável pela
inervação sensitiva dos tecidos moles vestibulares adjacentes aos
molares inferiores.
Áreas anestesiadas: tecidos moles e periósteo bucal até os dentes
molares inferiores.
Indicação: anestesia dos tecidos moles região dos molares.
Contraindicação : em áreas de infecção e inflamação aguda.
Vantagens: técnica fácil com alta taxa de sucesso.
Desvantagens: dor ao tocar o periósteo.

Técnica: devemos utilizar agulha longa devido à sua localização


posterior, não pela profundidade) de calibre 25 ou de calibre 27.
Esta será introduzida na membrana mucosa distal e vestibular, até ao
dente molar mais distal no arco, tendo como referência o molar inferior e
a prega mucosa vestibular.
Ao introduzir o anestésico, o bisel da agulha deverá ser orientada para o
osso (profundidade da penetração da agulha de 2 a 4 mm, aspirar e

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injetar 0,3 ml da solução), realizar uma aspiração negativa e administrar
o anestésico lentamente. Aguardamos cerca de um minuto antes de
iniciar o tratamento.
O uso de instrumentos na área anestesiada sem dor indica anestesia
satisfatória. As falhas da anestesia são raras e por volume inadequado
de anestésico local.
Complicações: hematoma (coloração azulada e edema tecidual no local da
injeção).

35.(UEPB - Pref. São Vicente/RN - Cirurgião Dentista - 2015)


Após anestesia pterigomandibular, para exodontia de um molar inferior, o
paciente relata apenas anestesia do lábio e da língua, porém o dente
ainda apresenta sensibilidade. Pela pouca profundidade da punção, o
nervo NÃO anestesiado foi:
a) Nervo incisivo
b) Nervo lingual
c) Nervo bucal
d) Nervo alveolar inferior
e) Nervo mentoniano
Comentários: Realmente, faltou anestesiar o nervo bucal, que é um
ramo do nervo mandibular, responsável pela inervação sensitiva dos
tecidos moles vestibulares adjacentes aos molares inferiores.
Resposta: Letra D.

36.(CAIPIMES - Dentista - Pref. Rio Grande da Serra/SP – 2015) O


bloqueio do nervo alveolar inferior é a técnica de injeção mais usada e
possivelmente mais importante na odontologia. Após sua realização, às
vezes é necessária a injeção infiltrativa complementar em sulco
gengivolabial posterior para anestesia do nervo:
A) alveolar inferior.
B) bucal.

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C) lingual .
D) mentoniano.
Comentários: Esta é a área de inserção da agulha para anestesia do
nervo bucal, a membrana mucosa distal e bucal em relação ao dente
molar mais distal no arco. O nervo bucal passa sobre a borda
anterior do ramo da mandíbula.
Resposta: Letra B.

Bloqueio do Nervo Mentoniano

Está indicado para anestesiar os tecidos moles nos procedimentos


mandibulares anteriores ao forame mentoniano, por exemplo, biópsia de
tecidos moles e sutura de tecidos moles).
A única impossibilidade para este ser realizado é a existência de
inflamação ou infecção aguda na área.
A área anestesiada abrange a mucosa da boca anterior ao forame
mentoniano até a linha média e a pele do lábio superior e mento .
Técnica anestésica:
Uma agulha curta de calibre 25 ou 27 é introduzida na prega
mucovestibular no forame mentoniano ou imediatamente anterior a
este, tendo como referência os pré-molares inferiores e a prega
mucovestibular.
A profundidade de penetração é de 5 ou 6 mm, com uma introdução
lenta, com o bisel da agulha orientado na direção do osso. Após uma
aspiração negativa, injetar lentamente o anestésico, que demora 2 a 3
minutos a produzir efeito.

37.(FCC - Analista Judiciário - Odontologia - Endodontia - TRT 3ª-


2015) Ao decidir pelo tratamento cirúrgico perirradicular do dente 34,
em complemento à anestesia do nervo alveolar inferior, indica-se a
anestesia do nervo mentoniano do lado esquerdo, o qual abrange
(A) o periósteo e a mucosa vestibulares dos dentes 34 e 35.

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(B) o lábio inferior, a língua e a região do mento do lado anestesiado.
(C) a polpa dentária, osso alveolar, cortical vestibular e lingual dos dentes
31 a 34.
(D) a polpa dentária, ligamento periodontal, osso alveolar e periósteo
lingual dos dentes 34 e 35.
(E) o periósteo e a mucosa vestibular dos dentes 31 a 34, mucosa e pele
do lábio inferior e pele do mento.
Comentários: A área anestesiada pelo bloqueio do nervo mentoniano
abrange a mucosa da boca anterior ao forame mentoniano até a linha
média e a pele do lábio superior e mento .
Resposta: Letra E.

38.(FCC – Analista Judiciário – C.Dentista - TRE/RN – 2011)

Com objetivo de realizar um procedimento restaurador no dente 43 de


paciente com 22 anos de idade, sexo masculino, indica-se a anestesia por
bloqueio regional

A) dos nervos nasopalatinos pela técnica indireta.


B) dos nervos alveolar inferior, lingual e bucal pela técnica das três

posições.

C) dos nervos mentoniano e incisivo pela técnica intrabucal.

D) do nervo massetérico pela técnica direta.


E) dos nervos alveolar inferior, lingual e bucal pela técnica da boca
fechada.
Comentários: Para procedimento restaurador do dente 43 o bloqueio do
nervo mentoniano pois tem esta indicação de anestesiar os tecidos moles
nos procedimentos mandibulares anteriores ao forame mentoniano, por
exemplo, biópsia de tecidos moles e sutura de tecidos moles.
A única impossibilidade para este ser realizado é a existência de
inflamação ou infecção aguda na área.

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A área anestesiada abrange a mucosa da boca anterior ao forame
mentoniano até a linha média e a pele do lábio superior e mento.
Totalmente indicado
Resposta: Letra C.
Para sua alegria caiu praticamente a mesma no concurso de 2015 no
TRE/RR. Acredita?

Bloqueio do Nervo Lingual

A anestesia do nervo lingual é geralmente realizada durante a técnica de


anestesia para o nervo alveolar inferior. Nos casos em que se deseja
apenas o bloqueio do nervo lingual, a técnica é a mesma, utilizando-se os
mesmos marcos anatômicos e seguindo os mesmos parâmetros clínicos,
sendo que o anestésico será depositado em um ponto a 0,5cm medial e

ventral à língua e à mandíbula.


Nervo anestesiado: nervo lingual.
Áreas anestesiadas: dois terços anteriores da língua, assoalho da boca,
mucoperiósteo da face lingual da mandíbula.
Técnica: recomenda-se o uso de agulha longa calibre 25 para paciente
adulto.
Os parâmetros clínicos são os utilizados para a técnica alveloar inferior
(altura de injeção e posição ântero-posterior da agulha), e a área de
introdução da agulha será na face medial do ramo mandibular. A
profundidade de injeção em que será depositada a solução anestésica
será menor pelo fato de o nervo lingual posicionar-se mais
superficialmente que o nervo alveolar inferior.
A técnica consiste nos seguintes passos: secar a mucosa com gaze
estéril e aplicar anestésico tópico, introduzir a agulha seguindo os
parâmetros anteriores em uma profundidade de 5mm, injetar lentamente
a solução anestésica (realizando refluxo ou aspiração), aproximadamente,
0,8 a 1,0mL do anestésico, durante no mínimo de 60 segundos, retirar a

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agulha cuidadosamente, aguardar de 3 a 5 minutos para o efeito
anestésico.

39.(UNIUV - Dentista - Pref. Jaguariaíva/PR - 2015) Que região


da língua será anestesiada quando se bloqueia os nervos lingual e
glossofaríngeo? Assinale a alternativa que responde corretamente à
pergunta:
A ( ) 1/3 anterior;
B ( ) Borda lateral;
C ( ) Região ventral;
D ( ) 2/3 anteriores;
E ( ) Toda a língua.
Comentários: O nervo glossofaríngeo é responsável pela sensibilidade da
mucosa oral e faríngea, e também do terço posterior da língua e o nervo
lingual dos dois terços anteriores da língua, assoalho da boca e
mucoperiósteo da face lingual da mandíbula. Resultando em anestesia de
toda a língua.
Resposta: Letra E.

40.(UNIUV - Dentista - Pref. Jaguariaíva/PR - 2015) Qual dente


pode ser extraído quando anestesiados os nervos alveolar inferior, bucal e
lingual? Assinale a alternativa que responde corretamente à pergunta:
A ( ) 17;
B ( ) 48;
C ( ) 23;
D ( ) 65;
E ( ) 51.
Comentários: Com o bloqueio destes nervos pode-se anestesiar um
quadrante inteiro na mandíbula. Por isso, de acordo com a questão a
única escolha é o dente 48.
Resposta: Letra B.

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41.(FCC- Analista Judiciário - Odontologia - TRE/RR – 2015)


Paciente apresenta restauração de resina fotopolimerizável com infiltração
na face distal do dente 33. A resolução do problema requer a anestesia da
região. Para evitar que o procedimento anestésico se estenda à língua do
paciente, deve-se fazer:
(A) bloqueio através de anestesia pterigomandibular.
(B) infiltração da zona perióstica do canino.
(C) bloqueio dos nervos mentoniano e incisivo.
(D) anestesia intraligamentar na face distal do dente.
(E) infiltração da zona submucosa do dente.
Comentários: Para executar procedimentos restauradores a anestesia
dos nervos mentoniano e incisivo são suficientes.
Áreas anestesiadas
Ao nervo Mentoniano: mucosa da da boca do forame até a linha média,
pele do lábio inferior e mento.
Ao nervo incisivo: fibras nervosas pulpares para os pré-molares, canino e
incisivos.
Resposta: Letra C.

Bloqueio do Nervo Incisivo

Nervos anestesiados: nervos mentoniano e incisivo.


Áreas anestesiadas: mucosa vestibular anterior ao forame mentoniano,
do segundo pré-molar até linha média, lábio inferior e pelo do mento,
polpas dos pré-molares, caninos e incisivos .
Indicações: anestesia pulpar dos dentes anteriores ao forame
mentoniano.
Contraindicação: infecção ou inflamação aguda na área da injeção. O
tecido inflamado têm um limiar de dor reduzido pela hiperalgesia.
Vantagens: alta taxa de sucesso.
Desvantagens : não produz anestesia lingual .

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Pode ser necessária infiltração local vestibular dos incisivos centrais
devido superposição fibras lado oposto.

5. Lista de questões apresentadas

01.(AOCP - Cirurgião Dentista - EBSERH/HE-UFPEL – 2015) O


nervo maxilar penetra no crânio pelo forame:
(A) redondo.
(B) canal do hipoglosso.
(C) oval.
(D) da fissura orbital superior.
(E) palatino maior.
02.(VUNESP - Cirurgião-Dentista - Pref. Arujá/SP – 2015) A
respeito do quinto nervo craniano (NC V), é correto afirmar:
(A) é o menor dos doze nervos cranianos.
(B) é o principal nervo sensitivo geral para a cabeça e motor para os
músculos da mastigação.
(C) o nervo mandibular é a divisão intermediária do NC V, sendo
predominantemente sensitivo.
(D) o nervo lingual é ramo do V par de nervos cranianos e envia fibras
sensitivas para o terço posterior da língua.
(E) o nervo lacrimal faz parte do ramo intermediário do nervo maxilar,
suprindo a glândula lacrimal e a parte lateral da pálpebra superior.
03.(UNIUV - Dentista - Pref. Rio Branco do Ivaí/PR – 2015)
Associe as características descritas na 1ª coluna com a inervação descrita
na 2a coluna, e depois assinale a alternativa correta:
(1) V par ( também chamado ( ) nervo mandibular;
nervo do dentista).
(2) Sensibilidade da língua. ( ) nervo alveolar superior médio;
(3) Forame oval (crânio). ( ) nervo maxilar;
(4) Forame redondo. ( ) nervo trigêmeo;

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(5) Raiz do 2º pré-molar superior. ( ) nervo glossofaríngeo.

A ( ) 5, 4, 2, 1, 3;
B ( ) 3, 5, 4, 1, 2;
C ( ) 2, 3, 1, 4, 5;
D ( ) 1, 2, 3, 4, 5;
E ( ) 4, 3, 5, 1, 2.
04.(IBFC – TRE/AM - Analista Judiciário - Odontologia – 2014)
O quinto par de nervos cranianos ou nervo trigêmeo, é misto, sendo
composto por duas raízes independentes: uma motora e uma sensitiva
(FIGÚN; GARINO, 2001). Sobre o nervo trigêmeo, assinale a
alternativa falsa.

a)O nervo trigêmeo se trifurca e seus ramos terminais: oftálmico,


maxilar e mandibular – originam-se na margem convexa do gânglio
trigeminal.

b)O nervo oftálmico é o ramo mais lateral e mais volumoso do nervo


trigêmeo.

c)O nervo maxilar, exclusivamente sensitivo, é um ramo médio da


trifurcação do nervo trigêmeo. Distribui-se para a dura-máter, parte da
mucosa nasal, mucosa bucal do palato e do véu palatino, região gengival
da maxila, pele da face, da pálpebra inferior, da bochecha e do lábio
superior.

d)O nervo mandibular é o mais lateral e volumoso dos três ramos


terminais do nervo trigêmeo. Trata-se de um nervo misto, com fibras
sensitivas e motoras.
05.( Câmara de São Miguel do Oeste/SC - Cirurgião Dentista -
Bucomaxilofacial - Câmara de São Miguel do Oeste/SC – 2015)
Quanto ao nervo Trigêmio (V par craniano) é correto afirmar que:
I. O nervo Trigêmio divide-se em nervo ótico, nervo maxilar e nervo
mandibular.

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II. O nervo pterigopalatino é ramo do nervo mandibular e dá inervação
motora aos músculos pterigoideos medial e lateral.
III. O nervo nasopalatino, troca fibras com os nervos alveolares
ânterosuperiores e consequentemente, pode participar da inervação do
dente incisivo central superior e ao deixar o forame incisivo inerva
pequena área anterior da mucosa palatina.
IV. O nervo infraorbital emite três ramos ou três grupos de ramos antes
de emergir no forame infraorbital, que são os nervos alveolares
superiores que inervam dentes superiores, ligamentos periodontais e
gengiva vestibular.
V. Antes do nervo alveolar inferior penetrar no forame mandibular, este
emite o nervo milohióideo que em sua parte sensitiva terminal, em uma
pequena percentagem em humanos, penetra na mandíbula e pode
participar da inervação dos incisivos inferiores. Assinale a alternativa que
corresponde às afirmações corretas:
A)I, II e, IV.
B) II, III, IV e V.
C) I, III e IV.
D)III, IV e V.
06.(EXATUS - Dentista - Pref. Tamarana/PR – 2015) Assinale a
alternativa que apresenta os elementos anatômicos que passam pela
Fissura Orbital Inferior:
a) nervo maxilar, veia e artéria infraorbitais.
b) nervo, artéria e veia mentonianos.
c) nervos e artérias alveolares inferiores posteriores.
d) nervo mandibular.

07.(AOCP - Cirurgião Dentista - Prótese Buco-Maxilo-Facia -


EBSERH/HU-UFJF – 2015) O controle da dor em Odontologia requer
conhecimento abrangente do quinto nervo craniano. Sobre este assunto,
assinale a alternativa INCORRETA.

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(A) A raiz motora do nervo trigêmeo origina-se separadamente da raiz
sensitiva. Só após deixar o crânio, a raiz motora une-se à raiz sensitiva
para formar um único tronco nervoso.

(B) As fibras da raiz sensitiva do nervo trigêmeo constituem os processos


centrais de células ganglionares situadas no gânglio trigêmeo. Os dois
gânglios estão localizados na cavidade de Meckel, na superfície anterior
da porção petrosa do osso temporal.

(C) A divisão oftálmica sai do crânio através da fissura orbitária inferior, a


divisão maxilar sai através do forame oval e a divisão mandibular sai
através do forame redondo.

(D) O nervo lacrimal é o menor ramo da divisão oftálmica. Supre a parte


lateral da pálpebra superior e uma pequena área de pele adjacente.

(E) Os ramos dos nervos pterigopalatinos incluem os que suprem quatro


áreas: a órbita, o nariz, o palato e a faringe.
08.( Câmara de São Miguel do Oeste/SC - Cirurgião Dentista -
Bucomaxilofacial - Câmara de São Miguel do Oeste/SC – 2015) Os
ramos dos nervos pterigopalatinos incluem aqueles que suprem quatro
áreas, que são:
A) Órbita, nariz, palato e maxila.
B) Órbita, nariz, maxila e faringe.
C) Órbita, nariz, palato e faringe.
D) Órbita, maxila, palato e faringe.

09.(UNIUV - Dentista - Pref. Rio Branco do Ivaí/PR – 2015) Na


anatomia oral, o nervo nasopalatino é responsável pela sensibilidade:
A ( ) Da mucosa vestibular da região dos dentes 15 e 17;
B ( ) Da região anterior da língua;
C ( ) Da mucosa jugal;
D ( ) Da mucosa labial;

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E ( ) Da região anterior da mucosa do palato.

10.(AOCP - Cirurgião Dentista - EBSERH/HE-UFPEL - 2015) De


acordo com a AHA (American Heart Association), não devemos realizar
antibioticoterapia para prevenção da endocardite bacteriana em
(A) colocação de implantes.
(B) anestesia intraligamentar.
(C) anestesia infiltrativa.
(D) colocação de bandas ortodônticas.
(E) exodontias.

11.(MSCONCURSOS - Odontólogo - IF/AC - 2014)


Com relação às técnicas de anestesia maxilar, existem vários métodos
gerais para se obter o controle da dor com anestésicos locais. O local de
infiltração da droga em relação à área de intervenção operatória
determina o tipo de injeção administrada. Três tipos principais de injeção
de anestésico local podem ser diferenciados. Dentre eles, assinale a
alternativa que corresponde corretamente à seguinte afirmação: “O
anestésico local é depositado próximo a um tronco nervoso principal,
usualmente distante do local de intervenção operatória”.
a) Bloqueio de nervo.
b) Infiltração local.
c) Bloqueio de campo.
d) Infiltração sistêmica.

12.(AOCP - Analista em Saúde - Cirurgião Dentista - ESF - Pref.


Jaboatão dos Guararapes/PE- 2015) O comportamento infantil pode
ser adversamente afetado pelo bloqueio mandibular doloroso. Para
crianças entre 3 e 9 anos de idade,
(A) a anestesia infiltrativa mandibular pode ser utilizada para qualquer
procedimento com eficácia.

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(B) a anestesia infiltrativa mandibular provavelmente será efetiva para a
realização de técnicas restauradoras, mas não será tão efetiva para a
realização de pulpotomias ou exodontias.
(C) sempre deve ser realizada a anestesia por bloqueio mandibular,
independente do procedimento a ser realizado.
(D) deve ser realizada preferencialmente a anestesia por bloqueio
mandibular para a realização de procedimentos restauradores.
(E) deve-se evitar anestesias em qualquer procedimento pelo risco
associado.

13.(EDUCA - Odontologia - Pref. São Francisco/PB -2015) Leia os


itens e assinale a alternativa INCORRETA.
A. A Anestesia de Bloqueio Regional é realizada através de injeção ao
nível da prega bucal com agulha curta. Deve-se penetrar com a agulha
entre os pré-molares e paralelamente ao osso.
B. Realiza-se uma Anestesia Terminal Infiltrativa penetrando-se com a
agulha curta paralela ao longo eixo do dente que se deseja insensibilizar.
C. Quando se deseja trabalhar só com um dente, realiza-se um bloqueio
regional infiltrando-se a solução anestésica ao nível da tuberosidade.
D. A insensibilização é conseguida com uma anestesia terminal, com uma
agulha curta, penetrar na prega mucosa vestibular no sentido do longo
eixo do dente depositando o anestésico o mais próximo possível do ápice
do dente a ser anestesiado.
E. Com uma agulha curta, realiza-se uma Anestesia Infiltrativa
introduzindo na mucosa entre os dentes molares levemente inclinada
(20º).

14.(CAIPIMES - Dentista - Pref. Rio Grande da Serra/SP – 2015) É


incorreto afirmar sobre os tipos de anestesias.
A) Superficiais: O efeito anestésico ocorrerá com o contato do agente
anestésico com a pele / mucosa.

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B) Infiltrativas: O efeito anestésico ocorrerá pela infiltração do agente
anestésico nos tecidos, próximos às terminações nervosas.
C) Terminais: A ação do anestésico ocorrerá nos troncos, terminações e
ramos nervosos.
D) Por bloqueio: A ação do anestésico ocorrerá nos ramos e troncos
nervosos.

15.( MSCONCURSOS - Odontólogo - IF/AC - 2014) O bloqueio do


nervo alveolar superior posterior, também conhecido como bloqueio da
tuberosidade ou bloqueio zigomático, é um bloqueio de nervo dentário
comumente usado para tratamento envolvendo dois ou mais molares
superiores, ou quando à injeção supraperiosteal está contraindicada.
Quando usada para anestesia pulpar, o bloqueio do nervo alveolar
superior posterior é eficaz para o terceiro, o segundo e o primeiro molar.
Com relação à técnica de anestesia empregada, qual a área de
introdução?

a) Altura da prega mucovestibular acima do segundo pré-molar superior.


b) Altura da prega mucovestibular diretamente sobre o primeiro pré-
molar superior.
c) Mucosa palatina imediatamente lateral à papila incisiva.
d) Altura da prega mucovestibular acima do segundo molar superior.

16.( FCC - TRF - 5ª REGIÃO - Analista Judiciário – Odontologia –


2008) No bloqueio do nervo alveolar superior médio, os dentes
superiores anestesiados são:
(A) canino, primeiro e segundo pré-molares.
(B) primeiro e segundo pré-molares.
(C) incisivo lateral, canino e primeiro pré-molar.
(D) segundo pré-molar, primeiro e segundo molares.
(E) primeiro e segundo pré-molares e raiz mésio-vestibular do primeiro
molar.

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17.( AOCP - Cirurgião Dentista - EBSERH/HU-UFJF - 2015) Quais
nervos devem ser anestesiados para exodontia do dente 18?
(A) Nervo maxilar superior posterior e palatino maior.
(B) Nervo maxilar superior anterior e nervo palatino.
(C) Nervo Mentoniano e nervo lingual.
(D) Nervo Alveolar inferior e nervo lingual.
(E) Nervo maxilar superior posterior e nervo incisivo.

18. (MSCONCURSOS - Odontólogo - Pref. Giruá - 2015)


Na anestesia infraorbital, a técnica do bloqueio do nervo infraorbitário,
quando usada no lugar das supraperiosteais, requer um volume menor de
solução anestésica para produzir anestesia equivalente. Apesar de eficaz,
essa técnica não é muito utilizada pelos cirurgiões dentistas, pois estes
apresentam medo de lesar o olho do paciente. Utiliza-se no bloqueio
deste nervo, agulha longa ou curta. Assinale a alternativa incorreta com
relação aos nervos que são anestesiados nesta técnica.
a) Alveolar superior anterior
b) Palpebral inferior
c) Nasopalatino bilateral
d) Nasal lateral

19.(IBGP -Cirurgião Dentista - Periodontia - Pref. Lagoa Santa/MG


– 2015) Assinale a alternativa que apresenta o(s) nervo(s) CORRETO(S)
que se deve anestesiar, para a realização de uma frenectomia labial
superior.
A) Nervo alveolar superior anterior e nasopalatino.
B) Apenas nasopalatino.
C) Nervo alveolar inferior e lingual.
D) Nervo bucal.

20.(IBGP - Pref. Lagoa Santa/MG – Cirurgião Dentista –


Periodontia - 2015) Após amplo e adequado planejamento cirúrgico e

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periodontista optou pela realização de cirurgia enxertiva com tecido
doador retirado de tuber e área receptora para o tratamento de um
defeito ósseo de três paredes na região do elemento 35. São nervos que
devem ser anestesiados para o procedimento, EXCETO:
A) Nervo palatino maior do lado do leito doador.
B) Nervo alveolar superior do lado do leito doador.
C) Nervo alveolar inferior do lado receptor.
D) Nervo nasopalatino do lado do leito doador.

21.(AOCP - Cirurgião Dentista - Dentística - EBSERH/HU-UFJF -


2015) Para anestesiar os incisivos superiores, os caninos superiores e os
pré-molares superiores, sem causar a anestesia dos músculos da
expressão facial, o local da punção deve ser:
(A) por vestibular entre o canino superior e o primeiro pré-molar superior.
(B) por vestibular entre o incisivo lateral e o canino superior.
(C) por vestibular entre o primeiro e o segundo pré-molar superior.
(D) no palato duro, na metade do caminho, ao longo de uma linha
imaginária conectando a sutura palatina mediana à margem gengival livre
(a referência é o ponto de contato entre os pré-molares superiores).
(E) no palato duro próximo à margem cervical do canino superior (2 mm
abaixo), com o bisel voltado para o osso, e injetando um volume máximo
de anestésico de um terço do tubete.

22.(AOCP - Cirurgião Dentista - Cirurgia e Traumatologia Buco-


MaxiloFaciais - EBSERH/HU-UFJF – 2015) Uma técnica de anestesia
maxilar foi recentemente descrita. Ela permite a anestesia pulpar em
múltiplos dentes superiores (incisivos, caninos e pré-molares) a partir de
um único local de injeção. Esta técnica tem como vantagem não
anestesiar os músculos da expressão facial. Trata-se da anesthesia:
(A) terminal infiltrativa do nervo alveolar superior médio.
(B) terminal infiltrativa do nervo alveolar superior anterior.
(C) por bloqueio do nervo alveolar superior médio.

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(D) por bloqueio do nervo alveolar superior médio anterior.
(E) por bloqueio do nervo alveolar superior anterior.

23.( Câmara de São Miguel do Oeste/SC - Cirurgião Dentista -


Bucomaxilofacial - Câmara de São Miguel do Oeste/SC – 2015) Na
abordagem palatina do nervo alveolar superior médio anterior (ASMA):
A) Dentre as áreas anestesiadas podemos citar: anestesia pulpar dos
incisivos, caninos e pré- molares.
B) Tem como indicação a raspagem e alisamento radicular dos dentes
anteriores e posteriores .
C) Está contraindicada em pacientes que tecidos palatinos extremamente
densos.
D) Tem como vantagem a utilização de um anestésico contendo
vasoconstritor adrenalina 1:50.000, o que promoverá melhor hemostasia.
24. (AOCP - Pref. Nossa Senhora do Socorro/SE – C.
Dentista/Endodontia - 2011) O bloqueio do nervo alveolar superior
médio anterior promove a anestesia pulpar em:
(A) múltiplos dentes superiores (incisivos, caninos e pré-molares) a partir
de um único local da injeção. O local de injeção é o palato duro na
metade do caminho ao longo de uma linha imaginária conectando a
sutura palatina mediana à margem gengival livre. A localização da linha é
no ponto de contato entre o primeiro e o segundo pré-molar.
(B) caninos e pré-molares a partir de um único local da injeção. O local de
injeção é o palato duro na metade do caminho ao longo de uma linha
imaginária conectando a sutura palatina mediana à margem gengival
livre. A localização da linha é no ponto de contato entre o primeiro e o
segundo pré-molar.
(C) caninos e pré-molares a partir de um único local da injeção. O local de
injeção é o palato duro na metade do caminho ao longo de uma linha
imaginária conectando a sutura palatina mediana à margem gengival
livre. A localização da linha é no ponto de contato entre o canino e o
primeiro pré-molar.

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(D) múltiplos dentes superiores (incisivos, caninos e pré-molares) a partir
de um único local da injeção. O local de injeção é o palato duro na
metade do caminho ao longo de uma linha imaginária conectando a
sutura palatina mediana à margem gengival livre. A localização da linha é
no ponto de contato entre o canino e o primeiro pré-molar.
(E) múltiplos dentes superiores (caninos e pré-molares) a partir de um
único local da injeção. O local de injeção é o fundo de sulco no vestíbulo,
entre o canino e o primeiro pré-molar.

25.(SES/SC – Odontólogo –Odontopediatria - UFSC – 2012) Com


relação à anestesia regional pterigomandibular em Odontopediatria,
identifique se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas abaixo.

( ) Assim como no adulto, sendo o nervo alveolar inferior o responsável


pela nocicepção dos dentes inferiores, e dadas a espessura e a
condensação da cortical óssea da mandíbula, o controle da sensibilidade
de qualquer dente inferior em crianças de qualquer idade, só pode ser
obtido por meio da injeção de anestésico na região de forame mandibular.
( ) Na criança com menos de 6 anos de idade, a língula da mandíbula
pode estar localizada abaixo do plano oclusal dos molares decíduos e, por
isso, a agulha deve penetrar ligeiramente inclinada para cima.
( ) Considerando-se as características anatômicas das crianças, pode-se
visualizar que a anestesia pterigomandibular no paciente infantil deve ser
realizada em uma posição ligeiramente mais baixa e posteriorizada que
no adulto.
( ) A técnica anestésica pterigomandibular pelo método direto permite
uma melhor orientação através das estruturas anatômicas, evita a
penetração da agulha em tecido muscular e permite a anestesia dos
nervos alveolar inferior, lingual e bucal, simultaneamente.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para
baixo.
A. ( ) V – F – V – F

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B. ( ) V – V – F – F
C. ( ) F – V – F – V
D. ( ) F – F – V – F
E. ( ) F – F – F – V

26.( FCC - Analista Judiciário - Odontologia - Pediatria - TRT 3ª -


2015) Ao efetuar um bloqueio anestésico mandibular, busca-se a
proximidade do nervo dentário inferior, ao nível do forame mandibular.
Na dentição decídua o forame localiza-se:
(A) um pouco acima do plano oclusal e o ponto de punção se dará cerca
de 0,5 cm acima desse plano.
(B) um pouco acima do plano oclusal e o ponto de punção se dará
ligeiramente abaixo desse plano.
(C) um pouco abaixo do plano oclusal e o ponto de punção se dará ao
mesmo nível desse plano.
(D) um pouco abaixo do plano oclusal e o ponto de punção se dará
ligeiramente abaixo desse plano.
(E) ao mesmo nível do plano oclusal e o ponto de punção se dará no
mesmo nível desse plano.

27.(Metta – Pref. Nova Floresta – C. Dentista – 2012) O bloqueio do


nervo alveolar inferior, comumente nominado bloqueio do nervo
mandibular, é a técnica de injeção mais usada e, possivelmente, a mais
importante em Odontologia. A respeito do bloqueio do nervo alveolar
inferior é CORRETO:
afirmar:
A) Possui pontos de referências intraorais bastante confiáveis para
execução da técnica. A taxa de sucesso clínico é elevada, chegando a
quase 100%, quando corretamente aplicada;
B) Não é muito indicada para exodontias de incisivos inferiores, pois a
anestesia apenas os molares e pré-molares inferiores, podendo estender
algumas vezes até caninos;

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C) Os nervos anestesiados por essa técnica são: alveolar inferior, incisivo,
mentoniano e, muito comumente, o lingual;
D) Essa técnica gera anestesia em grande área da mandíbula, toda a
língua, assoalho da cavidade oral, dentes inferiores até a linha média e
periósteo bucal até os molares inferiores;
E) Algumas complicações podem ocorrer com a administração dessa
técnica anestésica, tais como: trismo, paralisia facial transitória refletida
pela queda dos lábios e incapacidade de fechar as pálpebras superior e
inferior, e hematoma, o qual ocorre com muita frequência.

28.(FCC- Analista Judiciário - Odontologia - TRT 3ª – 2015) Os


procedimentos odontológicos em molares inferiores necessitam a correta
técnica anestésica para que eles sejam efetuados em condições
adequadas de controle da dor. Para que isso ocorra é necessário
assegurar-se que estejam anestesiados os nervos
(A) mentual, lingual e bucal.
(B) alveolar inferior, bucal e lingual.
(C) mentual, lingual e alveolar inferior.
(D) alveolar inferior, lingual e incisivo.
(E) alveolar inferior, bucal e hipoglosso.
29.(FCC - Analista Ministerial - Odontologia - MPE/PB – 2015) O
procedimento endodôntico do dente 36 requer a realização de anestesia:
(A) por bloqueio bilateral do nervo alveolar inferior, cujos sintomas são o
“formigamento” da porção anterior e da língua.
(B) por bloqueio do nervo alveolar inferior, cujos sintomas são o
“formigamento” do lábio inferior e da região do mento do lado esquerdo.
(C) por bloqueio do nervo bucinador, que afeta a porção inferior da
mucosa jugal e a mucosa vestibular dos dentes 36 a 38.
(D) do nervo mentual (mentoniano), que atinge o periósteo e mucosa
vestibular dos dentes 34 a 36.
(E) terminal infiltrativa intrapulpar, visando anestesiar a polpa do dente
36.

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30.(CSM – Marinha - Primeiro Tenente /Endodontia -2016)


Segundo Malamed (2013), a técnica do bloqueio do nervo mandibular de
Gow-Gates tem como área-alvo
(A) o nervo mentual à saída do forame mentual.
(B) o aspecto lateral do colo do côndilo da mandíbula.
(C) a região abaixo da linha milo-hióidea.
(D) o aspecto medial da fossa submandibular.
(E) a borda posterior do ramo mandibular.

31.( Câmara de São Miguel do Oeste/SC - Cirurgião Dentista -


Bucomaxilofacial - Câmara de São Miguel do Oeste/SC – 2015)
Com relação a Técnica de Gow-Gates, está correto afirmar :
A) Dentre os nervos anestesiados podemos citar: Alveolar inferior,
Mentual, Incisivo, Lingual, Glossofaríngio, Bucal e Facial;
B) Dentre as indicações podemos citar: Múltiplos procedimentos nos
dentes mandibulares e pacientes que não conseguem abrir bem a boca.
C) Dentre as vantagens temos, requer apenas uma injeção, elevada
frequência de êxito e poucas complicações após a injeção.
D) E como desvantagem, pode-se citar a alta frequência de aspiração.

32.(FAFIPA - Cirurgião Dentista - Pref. Mercedes/PR – 2015)


Dentre as técnicas anestésicas, a seguir, assinale aquela que NÃO é
indicada para intervenções odontológicas na maxila:
(A) Bloqueio do nervo alveolar superior posterior.
(B) Bloqueio do nervo palatino maior.
(C) Técnica de injeção supraperiosteal.
(D) Técnica de Gow-Gates.

33.(FUNCAB - Cirurgião- Dentista - FUNASG - 2015) Marque a


alternativa INCORRETA no que se refere à técnica anestésica de Vazirani-
Akinosi.

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A) É indicada para pacientes com abertura limitada da mandíbula.
B) A taxa de aspiração maior que no bloqueio do alveolar inferior constitui
uma desvantagem desta técnica.
C) Provoca a anestesia dos nervos: alveolar inferior, incisivo, mentoniano,
lingual e milo-hióideo.
D) A profundidade de penetração é um pouco arbitrária, constituindo uma
desvantagem desta técnica.
E) O bisel deve estar voltado para o lado oposto ao osso do ramo
mandibular.
34.(COPESE - Prefeitura Municipal de Piripiri – Cirurgião-Dentista
- 2009) Para anestesia do nervo alveolar inferior, em um paciente
que apresenta abertura bucal inferior a 10 mm, a técnica anestésica mais
indicada é
(A) A técnica de Gow-Gates, cuja grande vantagem é a baixa incidência
de aspiração positiva.
(B) A técnica de Vazirani-Ankinosi, indicada para situações em que o
paciente apresenta trismo severo.
(C) A técnica convencional que utiliza, como pontos anatômicos de
referência, a incisura coronóide e a rafe pterigomandibular.
(D) A anestesia terminal infiltrativa, uma vez que a densidade óssea na
mandíbula é bastante reduzida.
(E) A anestesia na região posterior à tuberosidade maxilar, não havendo
necessidade de abertura bucal.

35.(UEPB - Pref. São Vicente/RN - Cirurgião Dentista - 2015)


Após anestesia pterigomandibular, para exodontia de um molar inferior, o
paciente relata apenas anestesia do lábio e da língua, porém o dente
ainda apresenta sensibilidade. Pela pouca profundidade da punção, o
nervo NÃO anestesiado foi:
a) Nervo incisivo
b) Nervo lingual
c) Nervo bucal

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d) Nervo alveolar inferior
e) Nervo mentoniano

36.(CAIPIMES - Dentista - Pref. Rio Grande da Serra/SP – 2015) O


bloqueio do nervo alveolar inferior é a técnica de injeção mais usada e
possivelmente mais importante na odontologia. Após sua realização, às
vezes é necessária a injeção infiltrativa complementar em sulco
gengivolabial posterior para anestesia do nervo:
A) alveolar inferior.
B) bucal.
C) lingual .
D) mentoniano.

37.(FCC - Analista Judiciário - Odontologia - Endodontia - TRT 3ª-


2015) Ao decidir pelo tratamento cirúrgico perirradicular do dente 34,
em complemento à anestesia do nervo alveolar inferior, indica-se a
anestesia do nervo mentoniano do lado esquerdo, o qual abrange:
(A) o periósteo e a mucosa vestibulares dos dentes 34 e 35.
(B) o lábio inferior, a língua e a região do mento do lado anestesiado.
(C) a polpa dentária, osso alveolar, cortical vestibular e lingual dos dentes
31 a 34.
(D) a polpa dentária, ligamento periodontal, osso alveolar e periósteo
lingual dos dentes 34 e 35.
(E) o periósteo e a mucosa vestibular dos dentes 31 a 34, mucosa e pele
do lábio inferior e pele do mento.

38.(FCC – Analista Judiciário – C.Dentista - TRE/RN – 2011)

Com objetivo de realizar um procedimento restaurador no dente 43 de


paciente com 22 anos de idade, sexo masculino, indica-se a anestesia por
bloqueio regional

A) dos nervos nasopalatinos pela técnica indireta.

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B) dos nervos alveolar inferior, lingual e bucal pela técnica das três

posições.

C) dos nervos mentoniano e incisivo pela técnica intrabucal.

D) do nervo massetérico pela técnica direta.


E) dos nervos alveolar inferior, lingual e bucal pela técnica da boca
fechada.

39.(UNIUV - Dentista - Pref. Jaguariaíva/PR - 2015) Que região


da língua será anestesiada quando se bloqueia os nervos lingual e
glossofaríngeo? Assinale a alternativa que responde corretamente à
pergunta:
A ( ) 1/3 anterior;
B ( ) Borda lateral;
C ( ) Região ventral;
D ( ) 2/3 anteriores;
E ( ) Toda a língua.

40.(UNIUV - Dentista - Pref. Jaguariaíva/PR - 2015) Qual dente


pode ser extraído quando anestesiados os nervos alveolar inferior, bucal e
lingual? Assinale a alternativa que responde corretamente à pergunta:
A ( ) 17;
B ( ) 48;
C ( ) 23;
D ( ) 65;
E ( ) 51.
41.(FCC- Analista Judiciário - Odontologia - TRE/RR – 2015)
Paciente apresenta restauração de resina fotopolimerizável com infiltração
na face distal do dente 33. A resolução do problema requer a anestesia da
região. Para evitar que o procedimento anestésico se estenda à língua do
paciente, deve-se fazer:
(A) bloqueio através de anestesia pterigomandibular.

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(B) infiltração da zona perióstica do canino.
(C) bloqueio dos nervos mentoniano e incisivo.
(D) anestesia intraligamentar na face distal do dente.
(E) infiltração da zona submucosa do dente.

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6.
1 A 21 D
2 B 22 D
3 B 23 A
4 B 24 A
5 D 25 D
6 A 26 D
7 C 27 C
8 C 28 B
9 E 29 B
10 C 30 B
11 A 31 C
12 B 32 D
13 C 33 B
14 C 34 B
15 D 35 D
16 E 36 B
17 A 37 E
18 C 38 C
19 A 39 E
20 D 40 B
41 C

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7. Referências Bibliográficas

1.MALAMED, Stanley F. Manual de anestesia local. 5. ed. Rio de


Janeiro (RJ): Mosby Elsevier, c2005. 398p.
2. MARZOLA, C. Técnica Exodôntica. São Paulo: Ed. Pancast, 2000.
3.Neder AC, Arruda JV. Anestesiologia odontológica. São Paulo:Artes
Médicas; 1980. p. 50-7.
4.Rodella L F , Buffoli B, Labanca M, Rezzani R A review of the
mandibular and masillary nerve supplies and their clinical relevance Arch
Oral Biol 2012, 57 (4):323-34.

Feliz o homem que acha a sabedoria, e o homem que


adquire o conhecimento”.
(Provérbios 3:13-14) BÍBLIA SAGRADA

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