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Aula 01
Geração e Distribuição de Vapor
Prof. Eng. Esp. Michel dos Santos
michel.ssilva@anhanguera.com
SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR
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SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR
• Os processos de geração e distribuição de vapor são cruciais
para as Ciências Térmicas e Fluidos ao produzirem o vapor
necessário para o movimento de turbinas durante o processo
de geração de energia elétrica.
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• Com esse objetivo em mente, é importante que você conheça
e compreenda a geração de vapor pelo ciclo de Rankine e
os combustíveis industriais gasosos e líquidos que são
utilizados como comburentes nos equipamentos geradores
de vapor, ou seja, como a energia química do combustível
pode ser empregada para aquecer e vaporizar a água até o
seu estado de vapor.
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• Além disso, você também deve conhecer e compreender as
características e o funcionamento dos geradores de vapor
que são divididos em flamatubulares e aquatubulares, seus
dispositivos de segurança, controle e também as técnicas de
distribuição de vapor desde seu ponto de origem até o local
de sua utilização.
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• Em uma hidrelétrica, a energia mecânica da queda de água é
utilizada para produzir energia elétrica por meio da
movimentação de uma turbina hidráulica.
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• Na indústria de processo a situação é semelhante, à exceção
de que não é viável possuir um grande reservatório de água,
ou seja, a origem da energia que é convertida em potência
provém de outra fonte.
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• Além disso, é importante ressaltar que essa energia do vapor
também pode ser utilizada para outros sistemas, que não
apenas de geração de potência, como o processo de
aquecimento de fluidos industriais (destilação, trocadores de
calor, reatores aquecidos entre tantos outros).
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• Diversas fontes de energia podem ser empregadas para a
vaporização da água. Por exemplo:
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• Usinas solares empregam a radiação solar para vaporizar o
fluido de trabalho.
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• O esquema apresentado na Figura 1.2 é composto por quatro
subsistemas identificados pelas letras A, B, C e D.
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• Uma vez que o vapor foi produzido no subsistema B, o qual
consideraremos uma caldeira típica, ele percorre o
subsistema A onde ocorre uma das principais etapas do
processo: a conversão do calor em trabalho.
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• Dessa forma, a diferença de energia do fluido entre a entrada
e saída da turbina é aproveitada para movimentar o eixo do
equipamento que fica acoplado a um gerador elétrico
(subsistema D).
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• O equipamento de arrefecimento consiste em uma torre cuja
finalidade é particular à água quente em gotículas, ou seja,
aumentar a área específica da fase líquida que entra em
contato com o ar ambiente.
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• Parte da água de arrefecimento é perdida para a atmosfera
devido à evaporação natural e precisa ser reposta antes de
ser recirculada através do condensador.
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• A qualidade da água de arrefecimento é um grande gerador
de problemas na produção de potência a vapor, pois a
presença de sais, gases dissolvidos e microrganismos na
água acarretam corrosão e depósitos que prejudicam o
desempenho do subsistema C.
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• Não seria possível captar água, digamos, de um rio, passá-la
pelo condensador e descartá-la no rio novamente?
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• O subsistema B também tem preocupações ambientais muito
fortes envolvidas, principalmente quando o combustível a ser
queimado for fóssil ou nuclear, visto que seus resíduos são
notoriamente poluentes e perigosos.
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• Estes sistemas de geração de potência a partir da radiação
solar têm pouco impacto no ambiente sendo considerados,
portanto, sistemas não-poluentes; mas ainda assim as
instalações solares não estão presentes em muitos locais do
mundo devido às razões diversas, muitas vezes de cunho
político ou econômico.
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• O poder público tem grande peso na produção energética de
um país ao fornecer subsídios que viabilizem a operação
econômica de uma usina deste segmento.
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• Obviamente esses problemas devem ser abordados e
resolvidos para garantir um fornecimento adequado, confiável
e barato tanto para as indústrias e comércio quanto para a
população.
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• É preciso utilizar um sistema inteligente de transmissão e
distribuição de energia que seja capaz de trabalhar com
fontes diversas, renováveis, não renováveis e mistas,
mantendo sua eficácia nos períodos de alta e de baixa
demanda energética.
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• A produção de vapor pode variar muito entre os sistemas de
potência, indo desde uma vazão mássica de apenas 0,1 kg/s
até mais de uma tonelada por segundo com o vapor podendo
apresentar até mais de 30MPa e temperaturas de 600 ºC ou
mais.
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• Vamos olhar mais de perto esse tipo de subsistema. Para
isso, observe a Figura 1.3, que apresenta dois tipos distintos
de subsistemas B.
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• Como podemos observar na Figura 1.3 existem dois tipos de
sistemas para a vaporização da água.
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• Ambos os sistemas apresentam em comum a produção
contínua de vapor, a presença de um tubulão (parte grande
e cilíndrica das caldeiras) por onde a água é alimentada no
estado líquido e separa-se do vapor produzido, além da
presença dos tubos descendentes por onde o fluido de
trabalho circula sem aquecimento (segmento AB).
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• Além disso, ambos os sistemas possuem uma fornalha que é
a parte da caldeira responsável pelo recebimento do
combustível, sua mistura com ar e combustão propriamente
dita, formando os gases quentes que irão transferir sua
energia para o aquecimento e vaporização da água no
segmento BC com a formação de vapor, ilustrado como
bolhas na Figura 1.3 (A) e (B).
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• O segmento BC na Figura 1.3 (A) e (B) é composto por uma
mistura de água líquida e vapor.
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• Uma prática usual consiste em produzir o vapor na sua
condição mais rigorosa requerida pelos processos.
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