Você está na página 1de 24

FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS DE CASCAVEL – FACIAP

CURSO DE PEDAGOGIA

ELECIR TERESINHA REOLON

TRABALHO DE CONCLUSÃO DO ESTÁGIO


SUPERVISIONADO EM GESTÃO, SUPERVISÃO E
ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

Relatório apresentado a orientadora de estágio,


Profª. Sulanita dos anjos, e a coordenadora do
curso de Pedagogia da Faculdade de Ciências
Aplicadas de Cascavel, Profª. Ms. Andréa Cristina
Berlatto, para demonstrar o cumprimento das
atividades de Estágio Curriculares desenvolvidas
no (colégio estadual do campo São João).

CASCAVEL – PARANÁ
2013
FICHA DE AVALIAÇÃO

NOME DA ALUNA:
ELECIR TERESINHA REOLON

TRABALHO DE CONCLUSÃO DO ESTÁGIO


SUPERVISIONADO EM GESTÃO, SUPERVISÃO E
ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

________________________________________
Professora orientadora do estágio
Profª. Sulanita Anjos

________________________________________
Coordenadora do Curso de Pedagogia
Profª. Ms. Andréa Cristina Berlatto

Aprovado em ____/____/2013.

Conceito: _________________
2
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..............................................................................................................................4

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO.................................................5

Orientação e discussão do estágio................................................................................................5

Apresentação do estagiário na unidade escolar............................................................................6

Conhecimento do perfil da comunidade escolar...........................................................................7

Pesquisa das atribuições do Diretor, Vice-Diretor e Conselho Escolar........................................8

Elaboração da rotina diária do diretor da escola.........................................................................10

Conhecimento de documentos escolares....................................................................................11

Participação em uma reunião de pais..........................................................................................13

Análise do PPP perante os objetivos gerais da escola................................................................14

Entrevista com o Coordenador Pedagógico................................................................................15

PERSPECTIVA INDIVIDUAL..................................................................................................16

CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................................17

REFERÊNCIAS...........................................................................................................................18

ANEXOS.......................................................................................................................................21
INTRODUÇÃO

O estágio supervisionado em gestão, supervisão e orientação educacional foi


desenvolvido no Colégio Estadual do Campo São João. Este estágio tem como objetivo
apresentar as atividades realizadas no decorrer do estágio em Supervisão e Orientação
educacional do curso de licenciatura em Pedagogia da Faculdade De Ciências Aplicadas De
Cascavel – FACIAP, Anhanguera Educacional LTDA. O estágio é uma exigência da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9394/96.
Desta forma neste relatório será contemplada a realidade que observei no dia a dia da
escola, bem como o cotidiano dos profissionais da equipe pedagógica, pedagogo, diretor, estudo
do projeto político pedagógico para constatar se efetivamente o Projeto aborda todas as questões
pertinentes à realidade escolar, procurando expressar as funções que competem ao gestor escolar
os desafios por ele enfrentados no cumprimento de suas atribuições, o perfil da comunidade
escolar.
A experiência proporcionada pelo estágio se amplia para além da prática docente, para a
construção de uma visão mais ampla de atuação na escola, na organização e sistemas de ensino,
na comunidade e na sociedade.

4
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO

Orientação e discussão do estágio.

As orientações e discussões acerca do estagio foram direcionadas segundo o plano de


atividades, e ocorreu das mais variadas formas utilizando-se inclusive de recursos tecnológicos
como exemplo o e-mail com a finalidade de propiciar agilidade no desenvolvimento das
atividades previstas.
Com relação à orientadora esteve sempre presente e disposta para atender a todas as
dúvidas e questionamentos, sugerindo alternativas de forma adequada, enriquecendo e facilitando
a elaboração do projeto, sem esse acompanhamento constante e repasse de informações
atualizadas não seria possível a efetivação desta atividade.
Através dessas observações se tornou possível sanar algumas dúvidas relacionadas ao
cotidiano escolar e vivenciar outras experiências antes desconhecidas como o Projeto Político
Pedagógico antes conhecido somente pela estrutura, e os reais papéis da equipe pedagógica.

5
Apresentação do estagiário na unidade escolar

Ao chegar à instituição de ensino, fui muito bem recepcionada pela pedagoga que se
encontrava na sala dos professores que fica próxima a entrada do colégio, sendo atendida
prontamente, de maneira amistosa fui encaminhada pela pedagoga nas dependências do colégio a
fim de que eu pudesse conhecer os espaços que constituem o ambiente escolar, a medida que
íamos adentrando os espaços a pedagoga realizava uma breve explanação sobre a utilização de
cada ambiente, após esse reconhecimento da estrutura física no horário do intervalo fui
apresentada aos professores e demais profissionais que se encontravam no recinto realizando seu
horário de lanche e descanso.
A carta de apresentação foi assinada pela diretora que também me recebeu cordialmente
com muita empatia e educação me oferecendo uma abertura para questionamentos que se
fizessem necessários.

6
Conhecimento do perfil da comunidade escolar

As informações que relatam e detalham o perfil da comunidade escolar foram


encontrados devidamente registrados no Projeto Político Pedagógico.
O perfil da comunidade escolar é essencialmente formado por agricultores e produtores
rurais, em sua grande maioria de classe baixa e média, contando com um percentual pequeno de
alunos oriundos de classe alta.
A instituição escolar procura realizar seus encaminhamentos em consonância com a
realidade do público atendido, buscando contemplar primeiramente suas necessidades, agregando
a elas novos conhecimentos de forma crítica e criativa. Para que a instituição consiga alcançar
resultados satisfatórios com bons níveis de aprendizagem, ela necessita trabalhar em conjunto
com a família, envolver toda a comunidade, mostrar que os resultados alcançados são de
responsabilidade de todos os profissionais envolvidos no processo e não somente do docente que
atua diretamente em sala de aula.

7
Pesquisa das atribuições do Diretor, Vice-Diretor e Conselho Escolar.

A instituição escolar onde realizei as atividades pertinentes ao estágio tem em seu


quadro de profissionais Diretor e Pedagogo, não possui o cargo de Vice-Diretor.
Dentre as atribuições que competem ao diretor estão a elaboração da proposta
pedagógica da instituição, administração dos recursos materiais, financeiros, bem como a
administração adequada de seu pessoal com a finalidade de garantir que as necessidades sejam
supridas dentro do que é determinado, observar o trabalho do educador para que seja cumprido o
planejamento anual, promover meios para que haja interação entre a comunidade e a escola.
O Conselho escolar tem função deliberativa, consultiva, fiscalizadora e mobilizadora se
constitui em um órgão colegiado aborda assuntos referentes a gestão escolar, resguardados os
princípios constitucionais, busca a interação e participação constante da comunidade com a
escola.
O Conselho Escolar é constituído por representantes de pais,estudantes,professores,
demais funcionários, membros da comunidade local e o diretor da escola. Cada escola deve
estabelecer regras transparentes e democráticas de eleição dos membros do conselho.
Cabe ao Conselho Escolar zelar pela manutenção da escola e participar da gestão
administrativa, pedagógica e financeira, contribuindo com as ações dos dirigentes escolares a fim
de assegurar a qualidade de ensino. Eles têm funções deliberativas, consultivas, fiscais e
mobilizadoras, garantindo a gestão democrática nas escolas públicas.
Entre as atividades dos conselheiros estão, por exemplo, definir e fiscalizar a aplicação
dos recursos destinados à escola e discutir o projeto pedagógico com a direção e os professores.
O Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares tem como objetivos:

Ampliar a participação das comunidades escolar e local na gestão administrativa,


financeira e pedagógica das escolas públicas;

Apoiar a implantação e o fortalecimento de conselhos escolares;

Instituir, em regime de colaboração com os sistemas de ensino, políticas de implantação


e fortalecimento de conselhos escolares;

Promover em parceria com os sistemas de ensino a capacitação de conselheiros


escolares;

8
Estimular a integração entre os conselhos escolares;

Apoiar os conselhos escolares na construção coletiva de um projeto educacional no


âmbito da escola, em consonância com o processo de democratização da sociedade;

Promover a cultura do monitoramento e avaliação no âmbito das escolas, para a garantia


da qualidade da educação.

9
Elaboração da rotina diária do diretor da escola

A rotina da diretora não esta pré-estabelecida, pois a mesma precisa comparecer a


diversas reuniões administrativas, algumas previamente notificadas através de informativos
advindos do núcleo regional de educação e outras que acabam surgindo em caráter emergencial o
que compromete uma rotina já constituída.
A diretora da instituição se faz presente para solucionar possíveis problemas que surjam
sejam eles de caráter administrativo ou pedagógico, pois mesmo se tratando de cargo
administrativo que necessita cumprir diversas funções burocráticas, também possui caráter
pedagógico e assim sendo o diretor muitas vezes se sobrecarrega com tantas atribuições.
Atualmente é essencial que o diretor seja diligente, esforçado e ativo sabendo como
resolver as situações problemas que surgem no dia a dia da instituição escolar, buscando as
melhores soluções para amenizar senão extirpar os percalços existentes no âmbito escolar.
Conforme Luck (2001), os diretores participativos baseiam-se no conceito da autoridade
compartilhada, cujo poder é delegado aos representantes da comunidade escolar e as
responsabilidades são assumidas por todos.
Ao abordar a questão da gestão democrática, objetiva-se uma educação de caráter
amplamente social que busca a formação de cidadãos críticos, criativos e participativos na
sociedade da qual estão inseridos.
Percebe-se que mesmo se tratando de um cargo com função administrativa e
extremamente burocrática é preciso que o diretor tem uma formação pedagógica adequada para
suprir todas as necessidades decorrentes na instituição escolar.

10
Conhecimento de documentos escolares

A instituição escolar possui vários documentos escolares que possibilitam o


funcionamento adequado e apropriado do colégio, o documento mais amplo que contempla a
realidade escolar é o PPP – Projeto Político Pedagógico que objetiva apresentar a instituição seu
histórico, sua identidade, em que política se fundamenta seus objetivos e metas que almejam
conquistar. Este projeto direciona as atividades que envolvem a instituição e não se trata de um
documento imutável, mas sim de um documento que deve ser constantemente transformado para
atender as necessidades da instituição.
As atas também se constituem em documentos que são frequentemente empregadas pelo
colégio, dentre elas inclui-se a ata de conselho, ata de presença, ata de acontecimentos, ata de
posse e por último a ata do grêmio estudantil, essas nomenclaturas das atas são previamente
estipuladas pelo núcleo regional de educação, possuem a finalidade de registrar as ocorrências de
acordo com o objetivo.
O livro de chamada é um documento que deve ser atualizado diariamente, pois é muito
importante, nele fica registrado a presença dos alunos, e os conteúdos que os docentes
ministraram no transcorrer do período escolar, os professores são orientados a tomarem cuida de
quanto ao preenchimento não sendo aceitos remendas rasuras e borrões que dificultem a
interpretação dos dados ali registrados é de responsabilidade do professor os registros no livro.
Este documento permanece na escola, e somente pode ser retirado segundo autorização da
coordenação.
Cada aluno possui uma pasta individual do aluno, contendo documentação, ficha de
cadastro com fotografia, no qual é registrado todos os acontecimentos com o aluno. Este
documento fica devidamente arquivado por ordem alfabética é essencial seu arquivamento pois
caso ocorra algum problema de ordem judicial esta documentação poderá auxiliar no processo.
A Ata de funcionários, contempla todas as ocorrências entre funcionários como por
exemplo: descumprimento de regras.
A ata do grêmio estudantil é utilizada para registrar as decisões tomadas em reuniões ,
assim como a ata de conselho, ambas são assinadas pelas pessoas presentes nas reuniões.

11
A Ata de posse fica registrada todo material que a escola possui em bens permanentes, a
data de aquisição, estado em que se encontra para facilitar a localização do bem e futuras
aquisições.

12
Participação em uma reunião de pais

Durante o período que realizei o estágio no colégio, houve uma reunião de pais que
ocorreu para discutirem algumas questões que estavam preocupando a comunidade escolar, por
parte da escola a preocupação presente na fala da diretora que deu inicio a reunião foi o fato de os
pais não estarem acompanhando seus filhos e o crescente consumo de drogas sejam elas lícitas ou
não.
O enfoque principal da reunião girou em torno da prevenção aos alunos para não
adentrarem neste mundo tão cruel e imundo que consome os usuários de drogas, a diretora
ressaltou a importância dos pais interagirem com seus filhos e cobrarem de suas
responsabilidades, ficando atentos as reações e comportamento de seus filhos, também discutiu
com os pais a possibilidade de realizarem uma festa Julina com intenção de angariar recursos
para realizar algumas melhorias na instituição escolar que foi aprovada pela comunidade e
posteriormente seriam comunicados de uma nova reunião para saberem maiores detalhes a
reunião foi encerrada pela diretora que agradeceu a participação de todos que apesar de não ser
um volume muito grande de pais os que se faziam presentes eram participativos e contribuíam
com suas falas e argumentos para a melhoria da escola, ao finalizar os presentes assinaram a ata
redigida pela secretária.

13
Análise do PPP perante os objetivos gerais da escola

A educação escolar sempre esteve diretamente ligada aos valores éticos políticos e
religiosos da sociedade onde também envolve as necessidades econômicas da cada momento
histórico.

Nos últimos anos a discussão da educação como um direito subjetivo tem se evidenciado
em todo o mundo. A declaração de Jomtien de educação para todos 1990 do qual o Brasil é
signatário, é um marco internacional e se constitui numa referencia ao colocar a política
educacional, a política soca, e o desenvolvimento como elementos fundamentais na construção de
uma sociedade democrática e justa.

As entidades de educação no campo e definida através do sujeito social a quem se destinam


agricultores familiares, assalariados, assentados, ribeirinhos, caiçaras, extrativistas, pescadores,
indígenas, remanescentes de quilombos enfim, todos os povos do campo brasileiro.

Portando a identidade da educação no campo deve estar vinculada a uma cultura que se
produz por meio de relações mediadas pelo trabalho.

A escola precisa investir em uma interpretação da realidade que possibilite a construção de


conhecimentos potencializadores de modelos de agricultura de novas matrizes e novas
tecnologias da produção econômica e de relações de trabalho e da vida a partir de estratégias
solidarias que garantam a melhoria da qualidade de vida dos que vivem e sobrevivem no e do
campo.

O trabalho pedagógico do interior da escola tem por objetivo desencadear experiências e


situações de ensino que resultem na apreensão critica dos conteúdos historicamente produzidos e
sistematizados a fim de contribuir para a produção de novos de novos conhecimentos para
desenvolver as efetivações desse trabalho, torna se necessário que os profissionais que se
encontram envolvidos com o processo ensino aprendizagem desenvolvam as competências
técnicas políticas e pessoal, criando ações contínuas, criativas, e adequadas aos objetivos da
instituição escolar que é a socialização e a democratização. Para desenvolver competências
técnico profissional da educação deve ter o domínio profundo dos conteúdos com os quais ira
trabalhar.

As informações apresentadas anteriormente foram retiradas do projeto político pedagógico


da escola onde o estágio foi realizado.

14
Entrevista com o Coordenador Pedagógico

A função da coordenadora como já pressupõe a nomenclatura do cargo, Coordenar em


consonância com a direção, preparar as ações pedagógicas, proporcionar bom convívio com a
direção da escola, acompanhar e assessorar os horários de atividades complementares, colocar
metas. Muitas vezes por problemas inusitados as atribuições nem sempre são devidamente
desempenhadas, em razão de ter que apaziguar diversos contratempos que surgem no decorrer do
dia como falta de professores, falta de alunos e outros desentendimentos.
Devido as ocorrências imprevistas a rotina acaba não sendo cumprida e outras situações
acabam por atrapalhar o desenvolvimento de outras atividades essenciais como o
acompanhamento em sala de aula da metodologia aplicada pelo docente, quando há falta de
professores na maioria das ocasiões o coordenador tem que assumir a sala de aula para que os
alunos não se prejudiquem com esta ausência.
A entrega parcial do boletim, também é realizada pela coordenação, bimestralmente o
educando possui um retrospecto da sua situação educacional para que os pais estejam cientes do
desenvolvimento dos seus filhos.

15
PERSPECTIVA INDIVIDUAL

A experiência proporcionada pelo estágio, fez com que eu tivesse um novo “olhar” sobre
as atribuições e o papel decisivo dos profissionais que atuam frente a gestão escolar, sendo de
extrema importância, enriquecendo a formação profissional, capacitando para de fato exercer a
função de gestor.
Esse estágio propiciou que eu percebesse a realidade das instituições escolares e perceber
que essa realidade não é tão “colorida” e cabe ao profissional que está a frente da instituição dar
os seus “tons” para transformar essa realidade que está posta e para isso é precisa estar
comprometido e consciente das dificuldades que esperam o profissional que esta inserido neste
processo.
Este período serviu para que eu observasse e analisasse a postura e as atitudes da equipe
de gestão escolar, administrativa e pedagógica e concluir o que estava realmente de acordo com a
teoria que tínhamos sobre o assunto e verificar que muitas vezes a teoria difere da prática e vice
versa, também como pude constatar que a prática embasou a equipe a tomar diferentes posições
por já estar ciente de que assim seria a forma mais adequada.
Após todo esse processo desenvolvido durante a realização do estágio, foi possível
agregar novos conhecimentos e habilidades e aperfeiçoar os conhecimentos já existentes,
concluindo que é imprescindível a qualificação constante para melhor exercer a função.

16
CONSIDERAÇÕES FINAIS

As observações, realizadas durante os estagio – gestão escolar foi de fundamental


importância para mim enquanto acadêmica do curso de pedagogia, pois me deu a oportunidade de
estar inserida na realidade escolar, em um espaço muito importante, dentro da escola que é a
gestão escolar, afinal o que a gente pode perceber é que se a gestão vai bem, consequentemente
tudo o resto vai bem. E felizmente foi exatamente isso que pude perceber na instituição
estagiada, onde os profissionais tem clareza de suas funções, transmitem segurança uns aos
outros, as crianças gostam de frequentar a escola, transmitindo assim segurança e confiança aos
pais que deixam seus filhos, afinal de contas como eles mesmos dizem é como se fosse uma
segunda família, um grupo e como tal todos se respeitam e se ajudam da melhor forma possível.

Ao indicar o desenvolvimento integral da criança e a articulação entre cuidar e educar


como eixos e fins da ação pedagógica, as professoras enfatizam o caráter “educativo” e não
apenas de compensação de carências. Nesse sentido, haveria distanciamento e contradição entre a
concepção de criança e a função da Educação Infantil? Talvez essa aparente contradição seja
decorrente da possibilidade de uma elaboração mais teórica nas respostas referentes à função da
Educação Infantil enquanto que a definição de criança aproxima-se mais do sujeito concreto com
o qual as professoras lidam diariamente, o professor deve perceber a sua importante posição
diante da criança, e compreender que tanto ele quanto a criança são sujeitos que interagem em um
movimento dialético – constituintes e constituídos da história, percebendo-se como
transformadores da realidade, valorizando o conhecimento, não em detrimento das relações
afetivas, mas compreendendo-o como um processo interligado.
Mas do que nunca é necessário que a equipe gestora seja competente, preparada,
corajosa e acima de tudo, DEMOCRÁTICA, discuta os problemas com a comunidade, escute o
que as pessoas têm para dizer, as sugestões e as críticas. Pois é a partir de uma avaliação que se
corrigem os erros e se acerta o rumo.

17
REFERÊNCIAS

SILVA, Nilson Robson Guedes. Estágio Supervisionado em pedagogia. Campinas, SP: Editora
Alínea, 2011.

LÜCK, Heloísa. et.al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. 5º Ed. São Paulo,
2001.

SÃO JOÃO, Colégio. Projeto Político Pedagógico. Paraná – Cascavel, 2012.

18
ANEXOS

19
A instituição escolar não forneceu cópia de nenhum dos documentos escolares dentre
eles Cópia das atribuições de diretor, vice-diretor e conselho escolar, ata de reunião, sumário e
objetivos da escola e projeto desenvolvido pela escola, alegando que esses documentos não são
passíveis de cópia e que somente é fornecido em casos especiais mediante solicitação a ser
realizada no Núcleo Regional de Educação.

20
PLANO DE TRABALHO – COORDENADOR PEDAGÓGICO
(DÉBORA FILIPIAK)
Escola e/ou Colégio: São João
Etapa de ensino: (Ensino Médio)
Tema: Processo Ensino Aprendizagem
Conforme sugestão da pedagoga, e como uma necessidade dos professores da escola em
compreender a verdadeira importância do uso do laboratório de informática como um
importante recurso educacional, surge à temática que norteia todo este projeto: “O uso do
computador como recurso pedagógico”

Diagnóstico:
O plano almeja desenvolver nos docentes e alunos a importância do domínio dos instrumentos
de tecnologia como exemplo a informática
O projeto vai ser destinado aos alunos e também aos docentes.

Justificativa:
O avanço tecnológico produzido pelo uso das novas ferramentas digitais, mas principalmente
pela utilização do computador nas empresas, casas, escolas, enfim em todos os setores da
sociedade, interferem na forma do individuo pensar, agir e se relacionar com o mundo e
também na forma de como este adquire conhecimento. Necessita-se de uma nova forma de
estruturar a educação, onde está esteja, na linguagem juvenil, “antenada” com todas as
mudanças provocadas pela informatização.
Objetivo geral: Compreender a importância do uso das tecnologias, em especial o
computador, no processo de ensino e aprendizagem, uma vez que as novas mídias tecnológicas
fazem parte do cotidiano de alunos e professores, desenvolvendo assim a percepção que o uso
do laboratório de informática pode e deve estar relacionado com os conceitos trabalhados em
sala, garantindo assim uma aprendizagem mais significativa, onde a utilização das novas
ferramentas educacionais contribui para com o fazer pedagógico.
Objetivos específicos: Compreender as novas tecnologias como parte da vida dos alunos e
professores, utilizando-a como um importante recurso pedagógico para a construção do
conhecimento;
* Desenvolver a percepção de que as atividades no laboratório de informática devem estar
contextualizadas com os conteúdos trabalhados pelo professor em sala de aula;
* Aperfeiçoar o conhecimento que o professores tem a cerca das funcionalidades do
21
computador, para que utilize de uma maneira mais dinâmica esta ferramenta a favor do ensino
e da aprendizagem.

Metodologia:
Desenvolver atividades de forma dinâmica e prazerosa, demonstrando para o aluno que é
possível dominar novas habilidades de maneira lúdica e tranquila.
Detalhamento das ações:

Estratégias:
Para o desenvolvimento deste projeto, serão necessários cinco momentos, que poderão ser
cinco dias corridos (ex. semana pedagógica), ou conforme a disponibilidade da escola em
aperfeiçoar-se quando o assunto é tecnologias em educação.
1º MOMENTO: Palestra- O uso do computador na escola e suas implicâncias no fazer
pedagógico. Para esta primeira etapa, a escola poderá convidar um profissional que tenha
experiência com as tecnologias em educação. O palestrante poderá desenvolver temáticas
abordando as novas tecnologias e suas implicâncias no processo de aprendizagem dos alunos.
Poderão ser explorados também temas como: inclusão digital, o uso do computador como
recurso pedagógico, entre outros, além de se utilizar o conteúdo desenvolvido no presente
projeto.
2º MOMENTO: Aprendendo a utilizar o computador – Curso. Percebeu-se por meio do
dialogo com a pedagoga e também com este projeto a necessidade de atualização constante,
mas também a necessidade do professor, não dominar, mas compreender alguns conceitos de
informática. Assim para esta segunda parte, a escola poderá convidar um profissional da área
de informática, por exemplo, um profissional de sistemas de informação, técnico em
informática/redes, entre outros, a fim de ministrar um pequeno curso (dois dias/momentos) de
informática. Nesta atividade, poderá ser trabalhadas aulas de informática básica, conceitos
como software, hardware, utilização de editores de texto, apresentações e planilhas, em fim,
desenvolver um curso voltado para a utilização das funcionalidades básicas do computador.
3º MOMENTO: Aprendendo a utilizar o computador – continuação
Neste momento, dá se continuidade ao curso, onde os professores na sala de informática
continuam a aprender sobre as principais funções e recursos disponíveis nos computadores.
4º MOMENTO: É hora de planejar! Este momento propõe que os professores junto à
pedagoga e direção, planejem atividades para serem desenvolvidas com os alunos no
laboratório de informática. Para os professores que já desenvolvem alguma atividade neste
aspecto, este é o momento para avaliar a sua proposta e por que não, traçar novos objetivos e
rumos para a sua turma no âmbito tecnológico.
5º MOMENTO: Roda de conversa– Discutindo a importância das tecnologias e como usá-las.
Para este momento, com base em todo o conteúdo desenvolvido, propõe-se uma roda de
conversa ou mesa redonda entre os professores, equipe de orientação pedagógica e direção,
onde estes desenvolverão um debate a cerca da importância da tecnologia na educação, bem
como estudarão formas de melhorar o processo de utilização destas novas ferramentas com os
22
alunos da escola. Poderão também socializar as praticas que os mesmos já desenvolvem com
suas turmas (ou as ideias que desenvolveram no momento quatro) a fim de compartilhar as
experiências que têm dado certo e também aquelas não tão agradáveis quando o assunto é
atividades na sala de informática.
Recursos utilizados:
* Site da revista nova escola: nesta pagina da web, o educador encontra inúmeros conteúdos
educacionais, que vão desde a educação infantil ao ensino médio, possuindo também diversas
matérias sobre gestão escolar.
http://revistaescola.abril.com.br/

* Jogos online: neste site da revista nova escola, o professor encontra diversos jogos
educativos que poderão ser usados com a turma, contribuindo para com uma aprendizagem
lúdica.
http://revistaescola.abril.com.br/jogos/

* Planos de aula baseados no laboratório de informática: neste site também da revista nova
escola, o professor encontra planos de aula (para todas as disciplinas) para serem
desenvolvidos com o auxilio do computador, além de informações sobre o uso das novas
tecnologias na escola.
http://revistaescola.abril.com.br/tecnologia/

* Brinquedoteca Virtual: neste site da Universidade Norte do Paraná, o professor tem a opção
de oferecer aos alunos a Brinquedoteca Virtual. Nesta página, poderão ser encontradas desde
jogos educativos, histórias e atividades para as crianças, além de materiais disponibilizados
essencialmente para os profissionais da educação.
http://www2.unopar.br/sites/brinquedoteca_virtual/

* Abrinquedoteca: Site da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos - ABRINQ ,


onde encontramos diversas informações sobre brincar, brinquedos e brincadeiras. Sugestões de
dinâmicas, brinquedos artesanais e industrializados, artigos para consulta, entre outras
informações. Possui fórum de discussão e relação de Brinquedotecas de todo Brasil.
http://www.abrinquedoteca.com.br/

* Zig Zig Zá: Este site nos apresenta a ZigZigZá, uma empresa que tem por objetivo unir a
ludicidade à tecnologia na criação de sistemas eficientes de transmissão de conteúdos
empresariais e educacionais. Disponibiliza orientação, consultoria, planejamento, elaboração e
desenvolvimento de jogos, atividades e ambientes lúdicos, além de consultoria na elaboração
de projetos de brinquedotecas.
http://www.zigzigza.com.br/
Avaliação:

23
A avaliação é um recurso que permite ao educador analisar o desenvolvimento da criança em
seus aspectos cognitivos, afetivos e sociais. Mas também, a avaliação é um importante
instrumento para que o professor compreenda todo o seu fazer pedagógico, projetando
mudanças que certamente contribuirão para com o processo de aprendizagem de seus alunos.

Cronograma:
Cronograma das atividades conforme apresentado na metodologia deste projeto.
Horário | Dia | Atividade |
13h – 17h | Segunda-feira | Palestra - O uso do computador na escola e suas implicâncias no
fazer pedagógico. |
13h – 17h | Terça-feira | Aprendendo a utilizar o computador - Curso |
13h – 17h | Quarta-feira | Aprendendo a utilizar o computador – continuação |
13h – 17h | Quinta-feira | É hora de planejar! |
13h – 17h | Sexta-feira | Roda de conversa– Discutindo a importância das tecnologias e como
usá-las |
Cronograma desenvolvido para uma semana de atividades, por exemplo na semana
pedagógica. A escola poderá utiliza-lo conforme suas possibilidades.
Referências:
SANCHO, Juana María et. al. Tecnologias para transformar a educação. Porto Alegre:
Artmed, 2006.
SANTOS, Adriana Regina de Jesus. Currículo, conhecimento e cultura escolar. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2011.
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. 41ª Ed. São Paulo: Autores Associados,
2009.
SUZIKI, Juliana Telles Faria; RAMPAZZO, Sandra Regina dos Reis. Tecnologias em
Educação. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.

24

Você também pode gostar