Você está na página 1de 2

Uma boa parte da glicose já é absorvida após a alimentação e captada pelo fígado, já que ele

recebe grande fluxo sanguíneo total e por ter boa captação dessa molécula. Assim, a glicose é
armazenada no fígado em forma de glicogênio, cerca de 10% do peso desse órgão. Porém,
quando em excesso ele é convertido em acido graxo.

Com a parada da motilidade do trato gastrintestinal, não aconteceria uma correta absorção
dos alimentos, uma vez que não teria a quebra física e os alimentos não passariam pela
mistura, na segmentação e movimentos peristálticos, como também iria dificultar a ação de
algumas enzimas que precisam receber determinados alimentos para serem ativadas.

O pâncreas tem papel muito importante no processo digestório, pois as secreções pancreáticas
são utilizada para digerir alimentos de fonte proteicas, amidos e triglicerídeos. Esse órgão
também é responsável por produzir um liquido alcalino, rico em bicarbonato, responsável por
neutralizar o conteúdo acido que chega do duodeno, conteúdo esse vindo do estomago. Além
disso, ele estimula a secreção de 10 enzimas digestivas.

A homeostase dos combustíveis é uma reação que equilibra as reações de suprimento e


demanda dos nutrientes amenizando os excesso. Assim, ele ameniza os excessos associados
aos períodos de absorção e ameniza a escassez associada aos períodos de pós-absorção de
nutrientes.

Na relação das proteínas, os ruminantes utilizam a proteína microbiana como demanda


proteica, pois esses microrganismo usaram a sua ingesta. Quando esses microorganismo
chegam ao abomaso, são degradados pela diferença de pH e com isso o ruminante consegue
absorver essa proteina. No caso da glicose, o animal usa o acido propinoico que é resultado da
metabolização proteica do rumem e com isso, é transformado em glicose pelo fígado, ficando
em forma de neoglicogenio.

Após a ingesta, ocorrem processos físicos como trituração e químicos como a fermentação.
Assim, depois que esse alimento é fermentado pela bactérias, fungos e protozoários, ele forma
uma zona solida, ou seja, o capacho ruminal. Ao longo do tempo, esse alimento passa por
fases de degradação até se tornar uma forma pastosa pela ação de enzimas e pelo movimento
ruminal. Após isso, o alimento é transformado em uma substancia líquida. Para que esses
processos ocorram, também ocorre as contrações ruminais, primarias e secundarias, que iram
separar esse conteúdo em partículas grandes e pequenas. As partículas grandes, passaram
pelo ato de ruminação, o qual poderá acontecer de 0 ate 10 horas por dia, essa ação acontece
pela contração extra do reticulo, que irá fazer com que o conteúdo seja regurgitado até a boca
possa ser remastigado e deixa-lo menor.

Na digestão luminal, ocorre a digestão de grandes moléculas complexas em moléculas simples


no lúmem do trato gastrintestinal, já na fase membranosa essas meleculas simples podem ser
absorvidas pela borda em escova.

Na região proximal, na extremidade esofágica do estômago é realizada a estocagem do


alimento, já a região distal funciona como triturador e peneira, triturando os alimentos em
partículas suficientemente pequenas para a sua digestão.

Por o rúmen ser um local levemente alcalino, como resultado da saliva que esta sempre sendo
secretada, esse meio se torna menos acido, o qual é importante para a sobrevivência da
microbiota. Outrossim, nos animais monogástricos, esse local deve ser ácido, por conta do HCL
que é secretado no ambiente, esse HCL é necessário para a ativação de determinadas enzimas,
por exemplo o pepsinogenio. Sendo assim, o intestino delgado deve apresentar um local
levemente alcalino, o qual é conservado pelas secreções pancreáticas.

Por ser o principal local de degradação de nutrientes pela enzimas digestivas e extensa área de
superfície para a absorção nutricional pela borda em escova, aumentando assim a superfície
de contato com o alimento.

Você também pode gostar