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ESEQUIAS BENÍCIO DE SÁ
RIBEIRÃO PIRES
2021
ESEQUIAS BENÍCIO DE SÁ
RIBEIRÃO PIRES
2021
RESUMO
Todas as coisas que o ser humano faz podem ser explicadas pelo desejo de ser
mais feliz. Esse livro esclarece que se você cumprir a missão de evangelizar, então será
mais feliz nessa vida e na vida futura. Claro, que faremos uso de fundamentos escriturísticos
sobre o tema.
A evangelização surge do coração de Deus. Deus que criou todas as coisas para a
sua própria glória. O fim supremo de tudo o que Deus fez é sua própria glória. O homem
como criação de Deus não se diferencia desse propósito. O mesmo deve existir de modo
que glorifique ao Pai. A criação à semelhança de Deus tinha como objetivo tornar possivel
do homem com Deus. Mas, o homem tendo conhecimento de Deus, não o glorificou. Antes
glorificaram outras criaturas. Por meio da evangelização, Deus busca restaurar pecadores
direcionando-os ao objetivo original que exerciam no momento da criação.
Deus criou o homem para o seu próprio deleite. A evangelização glorifica a Deus. A
missão da igreja deve assim ser resumida: tornar Deus conhecido em toda a sua majestade,
dar a conhecer a oferta do perdão divino, o poder transformador do seu sofrimento
encarnado. Deus que ama os pecadores, deseja sinceramente abençoá-los com a salvação
eterna. A grande comissão ordena a todos os cristãos que partam e façam discípulos em
todas as nações, trazendo-os à convivência da igreja, nosso lar espiritual.
Ao pecar, Adão e Eva ficaram devastados pela culpa. Agora carregavam uma
necessidade desesperadora de um reencontro, uma volta a comunhão com o criador. Com o
passar dos séculos isso foi mudando, até que hoje, o homem moderno, não se sente mais
responsável perante Deus. Ofender outros é causa de angustia maior do que ofender o
criador. A culpa permanece lá, mas agora trabalhada pela psicologia moderna, onde tudo é
amenizado. Tudo o que se pode e não pode, está sendo usado para anestesiar o ser
humano em relação a sua culpa diante de Deus. Acontece que não é possivel evangelizar
uma pessoa que não sente culpa e dívida para com Deus. É como oferecer ajuda a quem
não acredita que precisa da mesma. Seria como estender a mão àquele que estar prestes a
cair no abismo, mas o mesmo não se permite salvar, pois não reconhece o perigo. Sem a
convicção do pecado ou mesmo sem o senso de culpa, será difícil alguém suplicar a Deus
por libertação e perdão. Só que a afrontar está presente, a obstinação está aí. Essa
condição e postura humana afronta ao Senhor. Afronta ao Senhor, fez com que Ele
destruísse o mundo com as águas do diluvio. E esse rejeitar do Filho, faz com que as
pessoas continuem debaixo da ira divina. A verdade é que o pecado está presente em todos
os seres humanos, quer estejam conscientes disso ou não. O príncipe das trevas alcançou
seu objetivo e o direito de controlar o homem e induzi-lo ao erro e à prática do mal. Satanás
escraviza o homem pelo poder do pecado. Um desses pecados é o orgulho. O orgulho isola
o orgulhoso no cume de sua autoestima e de seu desprezo pelos outros. A independência é
a marca registrada do orgulho. Os humildes de espírito, entretanto, são os possuidores bem-
aventurados do reino ao passo que os orgulhosos, como os fariseus, são condenados. A
evangelização conclama os orgulhosos ao altruísmo e ao quebrantamento.
Outro grande desvio ocorre por causa da sensualidade e perversão. Tendo negado o
criador, a criatura exerce o auto governo de seu corpo, atendendo todos os desejos de
forma desenfreada, não importando que as escrituras declarem: “o corpo não é para a
impureza, mas, para o Senhor, e o Senhor, para o corpo”. I Co 6.13. Também afirma:
“Assim, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês: imoralidade sexual,
impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria. É por causa dessas coisas
que vem a ira de Deus sobre os que vivem na desobediência”. Cl 3.5,6. A humanidade
decaída é particularmente susceptível à tentação do sexo.
Deus providenciou uma solução para o problema do pecado. Deus respondeu por
meio de atos de bondade e com a promessa divina de esmagar o controle que satanás
passou a ter sobre o ser humano. Jesus foi prometido e de fato veio ao mundo para tirar o
pecado do mesmo. Jo 1.29. Com a chegada de Jesus veio luz ao mundo. Luz espiritual de
seus ensinamentos. Os ensinos de Jesus baseiam-se na obediência de coração. O amor ao
próximo foi exigido, inclusive aos inimigos. Da mesma forma, seus discípulos forma
instruídos a repassar os mesmos ensinos de Jesus na formação de novos discípulos.
João relata metáforas sobre Jesus para anunciar sua divindade e sua obra
redentora. Elas são: O Cordeiro de Deus; o Filho de Deus; o Filho do Homem; a Fonte de
águas vivas; o pão do céu; a Porta; o Pastor; o Pão do céu; a Luz do mundo; a ressurreição
e a vida; a Semente; a casa do Pai e a Videira. Da mesma forma os seus nomes comunicam
quem Ele é: Deus redentor; Senhor da glória; Noivo e esposo; Rei e juiz.
Se tornou um de nós para nos evangelizar. Foi capacitado pelo Espírito Santo para o
cumprimento de sua missão e colocou a graça de Deus como a grande motivação de Deus
em nos salvar. Sofreu e morreu em nosso lugar, pois não havia outro meio. Somente pela
graça somos salvos. Sua ressurreição nos trouxe a esperança de vida eterna. A promessa
de sua volta alimenta essa esperança.
Quanto a capacitação dos discípulos é dito que: deve haver investimento de tempo
na presença de Jesus para que se desfrute dela e aprenda; que aquele que recebeu
autoridade também receba a responsabilidade; que aprenda sobre o reino de Deus, a igreja
e a liderança humilde e por fim, o empenho.
Por fim, se há uma imensa necessidade humana de salvação, e há. Devemos agir
dentro da vontade de Deus com o senso de urgência. Se o fim vem depois que o evangelho
for anunciado em todos os lugares, então precisamos estar cientes de tal urgência. De outra
maneira, como interpretar as palavras do nosso Senhor Jesus: “Aquele servo, porém, que
conheceu a vontade de seu senhor e não se aprontou, nem fez segundo a sua vontade será
punido com muitos açoites”. Lc 12.47.