– Acontecimento, é algo que ocorre num determinado tempo e lugar e
que é susceptível de afectar o sujeito, mas que, em princípio, não depende da sua vontade. – Acção humana, é o que fazemos de um modo voluntário e consciente, surgindo em princípio como algo livre, racional, intencional e, por conseguinte, responsável. – Acções intencionais, são originadas por motivos, crenças, interesses, aspirações: são realizadas por alguém que as quer realizar (desejo) e que acredita que esse é o melhor meio para atingir um fim (crença). – Acção básica, aquela que se faz directa e intencionalmente. – Acção não básica, aquela que, para ser realizada, necessita de outras acções básicas. – Todas as acções são acontecimentos, mas nem todos os acontecimentos são acções (um acontecimento é algo que se dá sem intervenção de um agente). Rede conceptual da Acção
Na análise da acção humana, podemos descobrir um conjunto de momentos
ou fases que constituem a sua estrutura ou rede conceptual:
- consciência (percepção do sujeito ou agente como autor
da ação)
- Vontade (capacidade de escolher, querer)
- agente (o sujeito, actor ou agente que pratica a ação)
- intenção (o que o agente da ação tem em vista atingir, o objectivo, propósito
ou projecto)
- Fim ou finalidade (o objectivo último da ação, para quê é feita a
ação)
- motivo (a razão apresentada para justificar a ação)
- causa (a razão nem sempre evidente que motivou a ação)
- deliberação (a análise das condições da ação, dos seus objectivos, motivos,
opções, vantagens e desvantagens).
- decisão (a manifestação de uma escolha ou opção). Momento fundamental
do ato voluntário, quando a consciência determina a vontade.
- meios (aquilo a que o agente recorre para realizar ou atingir os seu
objetivos)
- execução (a realização da opção escolhida)
- resultados ( o que o agente realizou ou conseguiu)
- consequências ( o modo como o resultado da ação afecta outros ou nós