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Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO................................................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 7
UNIDADE I
ÉTICA PROFISSIONAL............................................................................................................................. 9
CAPÍTULO 1
O PROFISSIONAL EM ERGONOMIA........................................................................................... 9
CAPÍTULO 2
ORIGEM E FUNDAMENTOS DA ÉTICA....................................................................................... 11
CAPÍTULO 3
AS RELAÇÕES ENTRE ÉTICA, FISIOTERAPIA, TRABALHO, TRABALHADOR E EMPRESA...................... 15
CAPÍTULO 4
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO........................................................................................ 24
UNIDADE II
BIOESTATÍSTICA APLICADA.................................................................................................................... 25
CAPÍTULO 1
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ESTATÍSTICA....................................................................................... 25
CAPÍTULO 2
MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL E MEDIDAS DE DISPERSÃO................................................. 28
CAPÍTULO 3
TESTE DE HIPÓTESE................................................................................................................. 36
CAPÍTULO 4
TESTES PARAMÉTRICOS........................................................................................................... 40
CAPÍTULO 5
TESTES NÃO PARAMÉTRICOS................................................................................................... 51
CAPÍTULO 6
ANÁLISE DE VARIÂNCIA.......................................................................................................... 55
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 62
Apresentação
Caro aluno
A proposta editorial deste Caderno de Estudos e Pesquisa reúne elementos que se entendem
necessários para o desenvolvimento do estudo com segurança e qualidade. Caracteriza-se pela
atualidade, dinâmica e pertinência de seu conteúdo, bem como pela interatividade e modernidade
de sua estrutura formal, adequadas à metodologia da Educação a Distância – EaD.
Pretende-se, com este material, levá-lo à reflexão e à compreensão da pluralidade dos conhecimentos
a serem oferecidos, possibilitando-lhe ampliar conceitos específicos da área e atuar de forma
competente e conscienciosa, como convém ao profissional que busca a formação continuada para
vencer os desafios que a evolução científico-tecnológica impõe ao mundo contemporâneo.
Elaborou-se a presente publicação com a intenção de torná-la subsídio valioso, de modo a facilitar
sua caminhada na trajetória a ser percorrida tanto na vida pessoal quanto na profissional. Utilize-a
como instrumento para seu sucesso na carreira.
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
Para facilitar seu estudo, os conteúdos são organizados em unidades, subdivididas em capítulos, de
forma didática, objetiva e coerente. Eles serão abordados por meio de textos básicos, com questões
para reflexão, entre outros recursos editoriais que visam a tornar sua leitura mais agradável. Ao
final, serão indicadas, também, fontes de consulta, para aprofundar os estudos com leituras e
pesquisas complementares.
A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de Estudos
e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Praticando
Atenção
5
Saiba mais
Sintetizando
Exercício de fixação
Atividades que buscam reforçar a assimilação e fixação dos períodos que o autor/
conteudista achar mais relevante em relação a aprendizagem de seu módulo (não
há registro de menção).
Avaliação Final
6
Introdução
Neste Caderno de Estudos e Pesquisa vamos estudar sobre a Ética Profissional de um modo geral que
rege a vida profissional de um fisioterapeuta do trabalho e ergonomista. Para isso, vamos analisar e
discutir as normas éticas básicas da Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
Objetivos
»» Identificar o profissional e sua conduta ética.
7
8
ÉTICA UNIDADE I
PROFISSIONAL
CAPÍTULO 1
O profissional em ergonomia
Antes de iniciarmos o nosso estudo de Ética Profissional e Bioestatística, veremos o que é realmente
um profissional em fisioterapia do trabalho e ergonomia, também conhecido como ergonomista.
Para muitos, a fisioterapia do trabalho e ergonomia é apenas mais uma área da Fisioterapia.
Resumindo, você, futuro especialista, será o profissional que irá adequar os locais e as condições
de trabalhos para que os funcionários das empresas tenham melhor desempenho e não tenham,
futuramente, problemas de saúde devido ao trabalho.
Agora que sabemos o que um ergonomista faz, será que existe alguma lei que legalize este trabalho?
A resposta é sim. Existe sim uma Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego
que trata especificamente sobre o tema “Ergonomia” que é a NR17. Esta NR é regida por uma
portaria (Portaria no 3.751, de 23 de novembro de 1990, publicada no DOU de 26/11/1990 – Seção
1-22.576 e 22.577), que regulamenta a ergonomia e estabelece os parâmetros que precisam ser
9
UNIDADE I │ ÉTICA PROFISSIONAL
Por exemplo: O item 17.3.3 que se refere aos assentos nos postos de trabalho.
O item 17.3.3 diz que os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes
requisitos mínimos de conforto:
d. encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.
Imagine um(a) secretário(a) que passa o dia todo sentado(a) em uma cadeira que não proporcione
este tipo de conforto e ajustes. Ao final do dia ele(a) estará com dores pelo corpo. Agora, imagine
ele(a) trabalhando todos os dias. Não é apenas o caso do(a) secretário(a), mas esse exemplo serve
para todos os tipos de profissões em que as pessoas passam o dia todo sentado.
Para evitar esses tipos de problemas físicos que podem gerar processos trabalhistas, o profissional
em fisioterapia do trabalho e ergonomia, tem como objetivo melhorar a qualidade de trabalho dos
funcionários.
<http://www.iea.cc>.
Ver NR no 17/1990
<http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp>.
10
CAPÍTULO 2
Origem e fundamentos da ética
Para iniciarmos o nosso segundo capítulo que trata de ética, vamos ver o que o Dicionário On-Line
Michaelis ® fala sobre a palavra ética:
ética
sf (gr ethiké) 1 Parte da Filosofia que estuda os valores morais e os princípios ideais
da conduta humana. É ciência normativa que serve de base à filosofia prática. 2
Conjunto de princípios morais que se devem observar no exercício de uma profissão;
deontologia. 3 Med Febre lenta e contínua que acompanha doenças crônicas. É.
social: parte prática da filosofia social, que indica as normas a que devem ajustar-se
as relações entre os diversos membros da sociedade..
Resumindo, a ética é o estudo do conjunto dos valores morais e dos princípios ideais da conduta
humana. Existe uma conduta ética para todas as profissões. Para você, da área da saúde, existe
um ramo da ética que se chama “Bioética”. A Bioética é nada mais que a ética aplicada aos valores
inerentes ao ser humano e à saúde humana.
A Bioética, por ser de interesse do ser humano, existe claramente a influência do aspecto temporal,
cultural (incluindo o aspecto religioso) e pessoal para melhor adequar os eventos e situações da época.
Um exemplo claro desta influência é a aprovação da lei que regulariza a pesquisa com células-tronco
embrionárias humanas, em 2005, assim como muitos países da Europa, Ásia e América do Norte.
Alguns anos antes a aprovação da experimentação com células-tronco embrionárias humanas seria
vetada por questões éticas.
Agora que sabemos a definição de “Ética”, vamos estudar brevemente a história da Ética, principalmente
na pesquisa. Voltando ao tempo na época de Sócrates (469-399 a.C.) na antiga Grécia. Sócrates
afirmou que “saber” e “virtude” se identificavam, pois o homem “não pode tender se não para saber
aquilo que deve fazer ou para aquilo que deve ser: este saber é a própria virtude” (ABBAGNANO, 1970
apud NOSELLA, 2008). Resumindo, para Sócrates a ciência incapaz de dominar o homem e que o
deixasse à mercê dos impulsos sensíveis não pode ser considerada como ciência.
Para Platão (427-347 a.C.) a relação entre a ciência e a virtude era uma relação entre o ilimitado
e o limite, em que o ilimitado é a ciência e “a função do limite é a de reunir e unificar o que está
disperso” (ABBAGNANO, 1970 apud NOSELLA, 2008), ou seja, a ciência não possui limites e o
limites da ciência é a Ética.
11
UNIDADE I │ ÉTICA PROFISSIONAL
Para Platão, o limite deveria ser estabelecido pelos filósofos ou sábios. Para isso, existiam os
representantes das tradicionais cidades-estado gregos, em que estes representantes da justa
medida da pesquisa eram os sábios reconhecidos oficialmente (NOSELLA, 2008).
Aristóteles (384-322 a.C.) dizia que a Ética não era competência dos filósofos, e, sim, dos
políticos, representantes legais dos cidadãos, pois era o objetivo dos políticos proporcionarem
a felicidade das pessoas, por meio da preservação do equilíbrio geral da sociedade e dos
indivíduos (NOSELLA, 2008).
Posteriormente a ética foi conduzida pelo Código do Direito Romano, depois pelo Direito Canônico.
Com o autoritarismo católico da cristandade medieval a Ética foi regida pelo Teocentrismo, ou seja,
a ciência era baseada na Teologia.
Segundo Nosella (2008), Galileu Galilei (1564-1642) foi o grande mártir e símbolo da moderna
relação entre a Ética e pesquisa. Pois, foi ele que mostrou aos homens da modernidade que a
separação entre a Ciência Teológica e a Filosofia laica não representava apenas uma questão teórica,
mas era a condição essencial para atender aos novos imperativos éticos.
Avançando um pouco no tempo, vamos para a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945). Alemanha
Nazista era comandada por Adolf Hitler (1889-1945). Ele doutrinava as teses racista e antissemita,
com isso iniciou-se uma perseguição contra grupos minoritários, tais como deficientes físicos,
deficientes mentais, judeus entre outros.
A história que mais conhecemos é a dos judeus, que foram perseguidos e eliminados de várias formas.
Além disso, sabemos que existiam muitos experimentos em humanos, em que não importava o
sofrimento do ser humano, no caso os judeus, mas sim os resultados.
Sabemos que Adolf Hitler autorizou experimentos nos refugiados para melhorar as armas e
equipamentos. Mas será que isso é ético? Ele autorizou a utilização dos refugiados para experimentos,
sem se importar com o bem-estar das pessoas.
Após a Segunda Guerra Mundial, muitos dos ministros e encarregados de Adolf Hitler foram
julgados e condenados em 1945, pelo Julgamento de Nuremberg, em que outros criminosos de
guerra nazista também foram julgados pelos seus crimes. Anos mais tarde, foi definido o Código
de Nuremberg (ou Declaração de Nuremberg), que clarificou muitos dos princípios básicos que
regem a conduta ética em pesquisa. Um dos tópicos do Código é o consentimento esclarecido que
permite a pessoa consentir ou não o experimento, compreender os riscos e benefícios envolvidos,
e a minimização dos riscos e danos, com isso, um balanço favorável do risco-benefício, porém o
código não menciona, especificamente, pesquisas clínicas realizadas em pacientes portadores de
doenças.
12
ÉTICA PROFISSIONAL │ UNIDADE I
Em 1964 foi redigida a Declaração de Helsinque. Essa declaração foi elaborada com o intuito de
melhorar as falhas contidas no Código de Nuremberg. Nesta declaração foi elaborada a padronização
mundial para a pesquisa biomédica, proporcionando proteção adicional para as pessoas com
autonomia diminuída, também foi implementado o princípio do bem-estar do participante que deve
ter precedência sobre os interesses da ciência e da sociedade. Também recomenda o consentimento
por escrito. A Declaração de Helsinque foi revista e modificada 6 vezes, a mais recente foi em 2008.
Até aqui vimos o conceito de Ética, Bioética e um pouco da história da Ética Mundial, mas e no
Brasil? Existe alguma lei que determina a ética profissional? Principalmente relacionada ao ser
humano? Existe sim, é a Resolução no 196, de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de
Saúde.
Esta resolução preconiza “Pesquisa” como uma classe de atividade cujo objetivo é desenvolver ou
contribuir para o conhecimento generalizável. Este conhecimento consiste em teorias, relações ou
princípios ou acúmulo de informações sobre as quais o conhecimento está baseado, e que possa ser
corroborado por métodos científicos aceitos de observação e inferência.
A Resolução no 196, de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Saúde foi baseada nos
principais documentos que emanaram declarações e diretrizes sobre pesquisas que envolvem
seres humanos, tais como Código de Nuremberg, Declaração dos Direitos do Homem,
Declaração de Helsinque, Acordo Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, Propostas de
Diretrizes Éticas Internacionais para Pesquisas Biomédicas envolvendo Seres Humanos e as
Diretrizes Internacionais para Revisão Ética de Estudos Epidemiológicos. Além disso, cumpre
as disposições da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 da legislação brasileira
correlata: Código de Direitos do Consumidor, Código Civil e Código Penal, Estatuto da Criança
e do Adolescente, Lei Orgânica da Saúde no 8.080, de 19/9/1990 (dispõe sobre as condições
de atenção à saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes), Lei
no 8.142, de 28/12/1990 (participação da comunicação na gestão do Sistema Único de Saúde), Decreto
no 99.438, de 7/8/1990 (organização e atribuições do Conselho Nacional de Saúde), Decreto no
98.830, de 15/1/1990 (coleta por estrangeiros de dados e materiais científicos no Brasil), Lei no 8.489,
de 18/11/1992, e Decreto no 79, de 22/7/1993 (dispõem sobre retirada de tecidos, órgãos e outras
de corpo humano com fins humanitários e científicos), Lei no 8.501, de 5/1/1995 (uso das técnicas
de engenharia genética e liberação no meio ambiente de organismos geneticamente modificados),
Lei no 9.279, de 14/5/96 (regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial), e outras.
13
UNIDADE I │ ÉTICA PROFISSIONAL
<http://www.datasus.gov.br/conselho/resol96/RES19696.htm>.
Ética e Pesquisa
< h t t p : / / w w w. s c i e l o . b r / s c i e l o . p h p ? s c r i p t = s c i _ a r t t e x t & p i d = S 0 1 0 2 -
86502008000100017&lang=pt>.
< h t t p : / / w w w. s c i e l o . b r / s c i e l o . p h p ? s c r i p t = s c i _ a r t t e x t & p i d = S 0 1 0 1 -
73302008000100013&lang=pt>.
Faça um texto resumido sobre a ética no mundo e a importância dela na sua vida.
14
CAPÍTULO 3
As relações entre ética, fisioterapia,
trabalho, trabalhador e empresa
Espero que você tenha entendido a importância da Ética de forma geral. Agora vamos estudar um
pouco sobre a ética profissional, especificamente o Código de Ética Profissional de Fisioterapia
e Terapia Ocupacional (Coffito-10), aprovado pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional – Coffito. Este Código de Ética será a sua base para atuar como ergonomista dentro das
normas éticas determinadas pelo Coffito. Por isso, vamos discutir sobre o Coffito-10 neste capítulo.
<http://www.coffito.org.br/conteudo/con_view.asp?secao=26>.
<http://www.coffito.org.br/conteudo/con_view.asp?secao=45>.
CAPÍTULO I
15
UNIDADE I │ ÉTICA PROFISSIONAL
CAPÍTULO II
DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
I – exercer sua atividade com zelo, probidade e decoro e obedecer aos preceitos da
ética profissional, da moral, do civismo e das leis em vigor, preservando a honra, o
prestígio e as tradições de suas profissões;
VIII – manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de
sua atividade profissional e exigir o mesmo comportamento do pessoal sob sua
direção;
16
ÉTICA PROFISSIONAL │ UNIDADE I
III – concorrer, de qualquer modo para que outrem exerça ilegalmente atividade
privativa do fisioterapeuta e/ou terapeuta ocupacional;
a. desnecessário;
VIII – emprestar, mesmo a título gratuito, seu nome, fora do âmbito profissional
para propaganda de medicamento ou outro produto farmacêutico, tratamento,
instrumental ou equipamento, ou publicidade de empresa industrial ou comercial
com atuação na industrialização ou comercialização dos mesmos;
IX – permitir, mesmo a título gratuito, que seu nome conste do quadro de pessoal de
hospital, casa de saúde, ambulatório, consultório, clínica, policlínica, escola, curso,
empresa balneária hidromineral, entidade desportiva ou qualquer outra empresa
ou estabelecimento congênere similar ou análogo, sem nele exercer as atividades
de fisioterapia e/ou terapia ocupacional pressupostas;
17
UNIDADE I │ ÉTICA PROFISSIONAL
XIII – trabalhar em entidade, ou com ela colaborar onde não lhe seja assegurada
autonomia profissional, ou sejam desrespeitados princípios éticos, ou inexistam
condições que garantam adequada assistência ao cliente e proteção a sua intimidade;
XV – permitir que trabalho que executou seja assinado por outro profissional, bem
como assinar trabalho que não executou, ou do qual não tenha participado;
XXII – desviar, para clínica particular, cliente que tenha atendimento em razão do
exercício de cargo, função ou emprego;
XXIV – atender a cliente que saiba estar em tratamento com colega, ressalvadas as
seguintes hipóteses:
a. a pedido do colega;
XXV – recusar seus serviços profissionais a colega que deles necessite, salvo quando
motivo relevante justifique o procedimento;
18
ÉTICA PROFISSIONAL │ UNIDADE I
19
UNIDADE I │ ÉTICA PROFISSIONAL
CAPÍTULO III
Art. 17. O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional, por sua atuação nos órgãos das
respectivas classes, participam da determinação de condições justas de trabalho
e/ou aprimoramento cultural para todos os colegas.
CAPÍTULO IV
Art. 24. O fisioterapeuta e/ou terapeuta ocupacional que solicita, para cliente sob
sua assistência, os serviços especializados de colega, não indica a este a conduta
profissional a observar.
20
ÉTICA PROFISSIONAL │ UNIDADE I
Art. 25. O fisioterapeuta e/ou terapeuta ocupacional que recebe cliente confiado por
colega, em razão de impedimento eventual deste, reencaminha o cliente ao colega
uma vez cessado o impedimento.
I – prestar ao cliente assistência que, por sua natureza, incumbe a outro profissional;
II – concorrer, ainda que a título de solidariedade, para que colega pratique crime,
contravenção penal ou ato que infrinja postulado ético-profissional;
III – pleitear cargo, função ou emprego ocupado por colega, bem como praticar ato
que importe em concorrência desleal ou acarrete dano ao desempenho profissional
de colega;
CAPÍTULO V
IV – complexidade do caso.
21
UNIDADE I │ ÉTICA PROFISSIONAL
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 32. Ao infrator deste Código são aplicadas as penas disciplinares previstas no art.
17, da Lei no 6.316, de 17 de dezembro de 1975, observadas as disposições do Código
de Transgressões e Penalidades aprovado pelo Conselho Federal de Fisioterapia e
Terapia Ocupacional.
Art. 33. Os casos omissos serão resolvidos pelo Plenário do Conselho Federal de
Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
Art. 34. Este Código poderá ser alterado pelo Conselho Federal de Fisioterapia e
Terapia Ocupacional, por iniciativa própria, ouvidos os Conselhos Regionais, ou
mediante de um Conselho Regional.
Após a leitura do Coffito-10, vamos lembrar alguns pontos importantes da conduta Ética.
Você, ergonomista, possui algumas responsabilidades fundamentais, tais como sempre zelar pelo
bem estar do cliente. Caso ocorra algum erro de sua atuação, este erro não será diminuído pelo
fato de você estar representando uma instituição ou fazer parte de uma equipe. Caso você seja
responsável por uma equipe ou instituição, você deve zelar pela qualidade dos serviços fornecidos
pela sua equipe, além de manter seus conhecimentos atualizados.
Além disso, você deve respeitar a privacidade do cliente e informá-lo de forma coesa e clara qualquer
que seja o prognóstico fisioterápico, exceto em situações em que possam prejudicá-lo.
22
Lembre-se de que você está regido pela ética profissional que o impede de utilizar qualquer tipo
de tratamento experimental sem que seja reconhecido publicamente, prescrever medicamentos,
anunciar cura ou emprego de terapia infalível ou secreta, entre outros. Sempre zele pela sua
integridade e de seu cliente.
Além disso, lembre-se sempre que você possui colegas de profissão e outros profissionais de outras
áreas, por isso vale também lembrar alguns princípios éticos, tais como respeito, trabalho em equipe,
cooperação interdisciplinar entre outros. Tudo isso sem comprometer o tratamento do cliente e a
integridade ética, moral e profissional de todos.
23
CAPÍTULO 4
Qualidade de vida no trabalho
Para desenvolver uma tarefa com qualidade, o ser humano necessita de uma motivação. De acordo
com Maslow a motivação é baseada na hierarquia das 5 necessidades fundamentais: necessidade
fisiológica, necessidade de segurança, necessidade de pertença e amor, necessidade de estima e
necessidade de autorrealização ou autoatualização (SAMPAIO, 2009).
Douglas McGregos publicou em 1960 a Teoria X e Y, afirmando que, para obter uma administração
de recursos humanos de qualidade, seria necessário adaptar os objetivos e necessidades à natureza
humana ao invés de mudar a natureza humana para se adequar ao controle e autoridade por parte
organizacional (MICHEL, 2005).
A preocupação pela melhoria da QVT aumenta a cada ano, pois o aumento da quantidade e
variedades de trabalhos que problemas de saúde podem ocorrer é preocupante. Muitas empresas
adotam medidas que visam à melhoria da QVT de seus funcionários, porém nem sempre é adotado
corretamente.
Com base nos conhecimentos adquiridos na graduação e na especialização, você, futuro especialista
em fisioterapia do trabalho e ergonomia, deverá, da melhor forma possível, melhorar a qualidade
de vida de trabalho dos seus clientes, adequando o ambiente de trabalho deles utilizando recursos
disponíveis, lembrando sempre de atuar de acordo com a ética profissional já discutida nessa
unidade.
24
BIOESTATÍSTICA UNIDADE II
APLICADA
CAPÍTULO 1
Princípios básicos de estatística
Para iniciarmos o estudo da Bioestatística, precisamos lembrar que sempre existirão variações
de indivíduo para indivíduo e variações no próprio indivíduo. Então, neste caso a estatística terá
como objetivo estudar como observar, controlar e minimizar a variabilidade inevitável de todas as
medidas.
Para isso, a estatística fornece metodologia para otimizar os resultados. Essas ferramentas auxiliam:
Agora que sabemos o que a estatística pode nos fornecer, vamos estudar alguns conceitos básicos
para podermos compreender melhor as metodologias.
25
UNIDADE II │ BIOESTATÍSTICA APLICADA
Para que possamos organizar melhor os dados que serão coletados, precisamos compreender o
conceito de variável, dados e tipos de variáveis.
Tipos de variáveis:
Amostra Sexo Idade Peso Altura Tem Filhos? No filhos Tipo Sanguíneo
1 M 32 73,5 1,78 N 0 A
2 F 23 50,5 1,67 N 0 AB
3 F 41 57,2 1,60 S 2 A
4 F 35 57,8 1,70 S 1 B
5 M 37 67,0 1,70 S 1 O
6 M 28 75,8 1,69 S 2 B
7 F 27 52,9 1,58 N 0 AB
26
BIOESTATÍSTICA APLICADA │ UNIDADE II
A empresa possui 53 funcionários incluindo-se o presidente, sendo que a empresa trabalha com 5
setores: administração, produção, vendas, marketing e entrega.
VARIÁVEIS QUANTITATIVAS
VARIÁVEIS QUALITATIVAS
MENSURÁVEIS MENSURÁVEIS
CONTÍNUAS DISCRETAS
Amostra Sexo Tem Filhos? Tipo Sanguíneo Peso Altura Idade No filhos
1 M N A 73,5 1,78 32 0
2 F N AB 50,5 1,67 23 0
3 F S A 57,2 1,60 41 2
4 F S B 57,8 1,70 35 1
5 M S O 67,0 1,70 37 1
6 M S B 75,8 1,69 28 2
7 F N AB 52,9 1,58 27 0
As variáveis contínuas podem ser analisadas quanto ao seu comportamento por meio de parâmetros.
E o que são parâmetros?
27
CAPÍTULO 2
Medidas de tendência central e
medidas de dispersão
Média: também conhecida como Média Aritmética, é a soma de todas as observações da variável
quantitativa analisada dividida pelo número de elementos do conjunto de dados da mesma variável.
População Amostra
∑ ∑
N n Onde: N = Número da população
i
= 1 X1 i
= 1 X1
N n
n = Número de amostras
Não precisa ficar assustado com a fórmula, com o exemplo a seguir, você verá que é bem simples o
cálculo da média.
Exemplo: A empresa ABC possui 25 funcionários, divididos em 3 setores com as seguintes idades:
»» Setor A: 25, 24, 26, 35, 24, 35, 56, 57, 26, 30
25 + 24 + 26 + 35 + 24 + 35 + 56 + 57 + 26 + 30 + 35 + 44 + 25 + 39 + 24 + 26 + 38 + 40 + 36 + 35 + 45 + 24 + 65
m=
25
m = 35,76
28
BIOESTATÍSTICA APLICADA │ UNIDADE II
40 + 36 + 35 + 45 + 24 + 65
x=
6
x = 40, 83
Mediana: É o valor que se encontra na posição média da série ordenada. Ela pode ser encontrada como
Md.
Exemplo:
Vamos utilizar a mesma empresa ABC, com 25 funcionários divididos em 3 setores com as seguintes
idades:
»» Setor A: 25, 24, 26, 35, 24, 35, 56, 57, 26, 30
24, 24, 24, 24, 25, 25, 26, 26, 26, 30, 35, 35, 35, 35, 35, 36, 38, 39, 40, 44, 45, 45, 56, 57, 65
Setor C:
Moda: É o valor de maior frequência do conjunto de dados. Ela pode ser encontrada como Mo.
29
UNIDADE II │ BIOESTATÍSTICA APLICADA
Exemplo:
Vamos utilizar a mesma empresa ABC, com 25 funcionários, divididos em 3 setores, com as
seguintes idades:
»» Setor A: 25, 24, 26, 35, 24, 35, 56, 57, 26, 30
Tabela 3: Tabela das idades dos funcionários da empresa ABC para estudo de moda
Idade 24 25 26 30 35 36 38 39 40 44 45 56 57 65
Moda 4 2 3 1 5 1 1 1 1 1 2 1 1 1
Setor C:
Tabela 4: Tabela das idades dos funcionários do setor C da empresa ABC para estudo de moda
Idade 24 35 36 40 45 65
Moda 1 1 1 1 1 1
Medidas de dispersão
Amplitude: O maior valor da variável menos o menor valor. A amplitude pode ser encontrada com
A ou R (range em inglês).
Variância: A variância, por definição, é a média dos quadrados dos desvios em torno da média. A
variância pode ser encontrada como o s2 ou S2.
30
BIOESTATÍSTICA APLICADA │ UNIDADE II
População Amostra
∑ = 1 ( xi - u ) ∑ = 1 ( xi - x )
n 2 n 2 Onde: N = Número da população
ó2 i
S2 i
u n -1
n = Número de amostras
População Amostra
s = 2 s2 S = 2 S2
Funcionário A B C D E
Idade 25 32 27 30 35
Amplitude:
A = 35 – 25 = 10
Variância
Funcionário A B C D E SOMwA
MÉDIA
Idade 25 32 27 30 35 124 31
(Idade – média) -6 1 -4 -1 4
(idade – média) 36 1 16 1 16 70
2
N = 5 funcionários
Variância: s2 = 70/5 = 14
Desvio-padrão: s2 = 2
s2 = 2 14 = 3, 74
31
UNIDADE II │ BIOESTATÍSTICA APLICADA
População Amostra
s S
CV = x100% CV = x100%
m x
3, 74
CV = x100%
31
CV = 12,07%
Erro padrão da média: Quando se obtém uma amostra aleatória de tamanho “n”, podemos
estimar a média populacional. Porém é intuitivo supor que se uma nova amostra aleatória for
realizada, a estimativa obtida será diferente da primeira. Dessa forma, podemos afirmar que as
médias amostrais estão sujeitas à variação, quando todas as possíveis amostras são retiradas de
uma população. Para isso, podemos utilizar o erro padrão da média para comparar as diferentes
médias das amostras de uma mesma população.
x
EPM = 2
Onde: n = Número de amostras
n
»» Setor A: 25, 24, 26, 35, 24, 35, 56, 57, 26, 30
Intervalos de confiança: é a forma mais correta de caracterizar a média, pois proporciona maior
credibilidade à média. Para isso, podemos utilizar o desvio-padrão (s ou S) ou o erro padrão da
média (EPM ou S x ) em relação à média.
E o que significa?
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BIOESTATÍSTICA APLICADA │ UNIDADE II
Média
0,06
0,05
0,04
0,02
0,01
0
-12 -5,6 0,8 7,2 13,6 20 26,4 32,8 39,2 45,6 52
Figura 1: Curva de Gauss – Distribuição normal. Média = Média, S = Desvio-Padrão, EPM = Erro Padrão da Média
Levando em consideração o gráfico acima uma curva de Distribuição Normal de Gauss, os intervalos
de confiança indicam que os valores médios do grupo estão em torno da média, assumindo que a
média tenha uma distribuição normal.
Confiabilidade = 1 – a
O nível de significância (a) pode ser estipulado pelo pesquisador, porém a maioria dos pesquisadores
assume a norma internacional de a = 0,05 (5%) para área de biológicas. E o que isso significa? O
nível de significância de 5% indica que existe 5% de chances do ocorrido ser ao acaso.
Adotando o nível de significância de a = 0,05, ou seja 95% de confiabilidade, como podemos utilizar
esse nível para comparar duas médias?
IC = ± t x EPM
Exemplo: voltando ao exemplo do escritório, nós temos a média de idades de 31 anos e o desvio
padrão de 3,74 anos e o número de amostras de 5 (n = 5).
S 3, 74
EPM = 2
, ou seja, EPM = Þ EPM = 1,67 anos.
n 2
5
33
UNIDADE II │ BIOESTATÍSTICA APLICADA
E para que serve o IC? Vamos propor uma hipótese: O escritório contrata os funcionários de acordo
com a idade do candidato?
Utilizando a tabela t de Student (Anexo I), adotando a = 0,05 e o grau de liberdade = 4 (gl = n - 1),
obtivemos que: o valor de t = 2,132
O próximo passo é avaliar se o índice de confiabilidade esta de acordo com a confiabilidade do teste,
uma simples regra de três podemos avaliar isto.
Tendo o IC% maior que 5%, indica que a hipótese do escritório contratar os funcionários pela idade
esta errada, pois a variabilidade de idades é maior do que a esperada se a hipótese fosse verdadeira.
34
BIOESTATÍSTICA APLICADA │ UNIDADE II
Tabela t de Student
35
CAPÍTULO 3
Teste de hipótese
Agora que vimos as principais características da média, vamos iniciar a próxima parte do nosso
estudo sobre Estatística.
Vamos imaginar que você foi contratado por uma academia que quer melhorar o rendimento de
seus alunos.
Você fez todos os levantamentos possíveis, desde a ficha pessoal como idade, sexo, peso, altura, raça,
exame completo sanguíneo etc. A academia possui 500 alunos, divididos em 3 turnos: Manhã (100
alunos), Tarde (200 alunos) e Noite (200 alunos), sendo que, dentro de cada turno, ela pode ser
dividida em vários horários. Você fez o levantamento dos dados, e decide trabalhar com os alunos
do mesmo horário, pois as condições ambientais são semelhantes.
Você resolveu começar pelos alunos das 6 da manhã. Neste horário, pode-se encontrar 30 alunos.
Aí você resolve separar os alunos pelo sexo, mas será que isso será possível? Será que os dois grupos,
masculino e feminino, possuem número de pessoas iguais ou semelhantes?
A cada divisão que você está fazendo, você está utilizando um teste de hipótese. Muitas vezes fazemos
escolhas e utilizamos o teste de hipótese sem saber.
( 2
Hipótese de igualdade xa = x b / S A = S B
2
)
(
Hipótese nula xa - x b = 0 / S2A - S2B = 0 )
Podemos chegar a 2 respostas:
Hipótese complementar
36
BIOESTATÍSTICA APLICADA │ UNIDADE II
Média
0,06
0,05
0,04
0,02
0,01
0
-12 -5,6 0,8 7,2 13,6 20 26,4 32,8 39,2 45,6 52
Trabalhar na área de a (1) unilateral é diminuir a área de aceitação de H0, sendo isso possível se o
pesquisador preestabelecer antes de iniciar a pesquisa.
Podemos realizar 2 tipos de testes, isso varia de acordo com os tipos de dados disponíveis.
Exige que as amostras tenham uma distribuição normal se forem em quantidades pequenas.
37
UNIDADE II │ BIOESTATÍSTICA APLICADA
Testes paramétricos
1. Teste t de Student
›› H0 : xa = x b
2. Teste F de Fisher-Snedecor
2 2
›› H0 : S A = S B
3. Teste de Cochran
4. Teste de Barlett
O Teste F (Fisher-Snedecor) é um pré-requisito para o Teste t, sendo que este possui 4 tipos de
fórmulas.
Os Testes de Cochran e Barlett são pré-requisitos para o Teste ANOVA paramétrica (quando possui
vários grupos/médias).
Porém, se o H0 for rejeitado, aplica-se o Teste de Turkey paramétrico para indicar quais as médias
são iguais.
H0 = Distribuição normal
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BIOESTATÍSTICA APLICADA │ UNIDADE II
2. Teste do X2 (Qui-Quadrado)
Serve para comparar a Frequência Observada (F0) com a Frequência Esperada (Fe).
H0 = F0 = Fe
Ha = F0 ≠ Fe
3. Teste de Mann-Whitney
4. Teste de Kruskal-Wallis
Se temos H0: Sériea = Sérieb = Sériec = Séried = ... = Sériek , comparamos pelo teste de Kruskal-Wallis
(ANOVA não paramétrica).
Se o H0 for rejeitado pelo teste de Kruskal-Wallis, aplica-se o teste de Turkey (Paramétrico) ou teste
de Dunn’s (Não paramétrico).
Agora vamos detalhar melhor cada um dos testes, iniciando pelo Teste F de Fisher-Snedecor.
39
CAPÍTULO 4
Testes paramétricos
Teste F de Fisher-Snedecor
Este teste compara dois valores estimados de variâncias (parâmetros).
O objetivo deste teste é comparar as duas médias, porém antes de comparar a variância (S2) para
aceitar ou não o H0.
S2maior
F= ≥ 1, 0
S2menor
Quando as variâncias (S2) forem iguais, deve-se aceitar o H0, pois não existe F crítico < 1,0. O F = 1,0
é menor ou igual ao F crítico para qualquer grau de liberdade de qualquer confiança (a).
Por meio dessa tabela de duas entradas, podemos encontrar o F crítico. Na horizontal encontramos
o grau de liberdade (gl) da amostra de maior S2 e na vertical o gl da amostra de menor S2. O grau de
liberdade é determinada pela seguinte fórmula: gl = (n – 1).
Mas, se F calculado for maior que F crítico, então, deve-se rejeitar o H0 ou p < a (0,05), portanto
S2A ≠ S2B para a (2) e S2maior > S2menor para a (1).
Exemplo:
Vamos voltar à empresa em que você está analisando. No setor administrativo (100 funcionários),
você observou que o pessoal da contabilidade (10 funcionários) possui alturas semelhantes e que
utilizam cadeiras com alturas próximas aos ideais. A sua dúvida é: será que os 90 funcionários
do setor administrativo também possuem a mesma altura dos funcionários da contabilidade? Pois
todos usam o mesmo tipo de cadeira.
Ncontábil = 10 elementos
40
BIOESTATÍSTICA APLICADA │ UNIDADE II
Scontábil = 6,10cm
S2total = 4, 89cm
Será que há uma grande diferença na altura dos funcionários? Houve uma redução significante na
variável?
H0 : S2contábil = S2total
6,10
F= = 1, 25
4, 89
Adotando a (1) e a (2) = 0,05 e utilizando a tabela de F-Snedecor (Anexo III), observamos que para
= 9 ( n -1) está presente na tabela, porém o gl S total = 99 ( n -1) não está presente, como
2 2
gl S contábil
calcular o valor?
Para p < 0,05, temos que o F crítico encontrado é de 1,9762 e o F calculado é de 1,25.
Podemos afirmar que a altura dos funcionários do setor administrativo é semelhante à altura dos
funcionários do marketing, portanto, todos os funcionários da área administrativa estão utilizando o
tipo correto de cadeira.
41
UNIDADE II │ BIOESTATÍSTICA APLICADA
DISTRIBUIÇÃO DE F-SNEDECOR
µ = 0,10
V2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 20 40 60 120 240
1 39.864 49.500 53.593 55.833 57.240 58.204 58.906 59.439 59.857 60.195 60.473 60.705 60.902 61.073 61.220 61.740 62.529 62.794 63.061 63.194
2 8.526 9.000 9.162 9.243 9.293 9.326 9.349 9.367 9.381 9.392 9.401 9.408 9.415 9.420 9.425 9.441 9.466 9.475 9.483 9.487
3 5.538 5.462 5.391 5.343 5.309 5.285 5.266 5.252 5.240 5.230 5.222 5.216 5.210 5.205 5.200 5.184 5.160 5.151 5.143 5.138
4 4.545 4.325 4.191 4.107 4.051 4.010 3.979 3.955 3.936 3.920 3.907 3.896 3.886 3.878 3.870 3.844 3.804 3.790 3.775 3.768
5 4.060 3.780 3.619 3.520 3.453 3.405 3.368 3.339 3.316 3.297 3.282 3.268 3.257 3.247 3.238 3.207 3.157 3.140 3.123 3.114
6 3.776 3.463 3.289 3.181 3.108 3.055 3.014 2.983 2.958 2.937 2.920 2.905 2.892 2.881 2.871 2.836 2.781 2.762 2.742 2.732
7 3.589 3.257 3.074 2.961 2.883 2.827 2.785 2.752 2.725 2.703 2.684 2.668 2.654 2.643 2.632 2.595 2.535 2.514 2.493 2.482
8 3.458 3.113 2.924 2.806 2.726 2.668 2.624 2.589 2.561 2.538 2.519 2.502 2.488 2.475 2.464 2.425 2.361 2.339 2.316 2.304
9 3.360 3.006 2.813 2.693 2.611 2.551 2.505 2.469 2.440 2.416 2.396 2.379 2.364 2.351 2.340 2.298 2.232 2.208 2.184 2.172
10 3.285 2.924 2.728 2.605 2.522 2.461 2.414 2.377 2.347 2.323 2.302 2.284 2.269 2.255 2.244 2.201 2.132 2.107 2.082 2.069
11 3.225 2.860 2.660 2.536 2.451 2.389 2.342 2.304 2.274 2.248 2.227 2.209 2.193 2.179 2.167 2.123 2.052 2.026 2.000 1.986
12 3.177 2.807 2.606 2.480 2.394 2.331 2.283 2.245 2.214 2.188 2.166 2.147 2.131 2.117 2.105 2.060 1.986 1.960 1.932 1.918
13 3.136 2.763 2.560 2.434 2.347 2.283 2.234 2.195 2.164 2.138 2.116 2.097 2.080 2.066 2.053 2.007 1.931 1.904 1.876 1.861
14 3.102 2.726 2.522 2.395 2.307 2.243 2.193 2.154 2.122 2.095 2.073 2.054 2.037 2.022 2.010 1.962 1.885 1.857 1.828 1.813
15 3.073 2.695 2.490 2.361 2.273 2.208 2.158 2.119 2.086 2.059 2.037 2.017 2.000 1.985 1.972 1.924 1.845 1.817 1.787 1.771
16 3.048 2.668 2.462 2.333 2.244 2.178 2.128 2.088 2.055 2.028 2.005 1.985 1.968 1.953 1.940 1.891 1.811 1.782 1.751 1.735
17 3.026 2.645 2.437 2.308 2.218 2.152 2.102 2.061 2.028 2.001 1.978 1.958 1.940 1.925 1.912 1.862 1.781 1.751 1.719 1.703
18 3.007 2.624 2.416 2.286 2.196 2.130 2.079 2.038 2.005 1.977 1.954 1.933 1.916 1.900 1.887 1.837 1.754 1.723 1.691 1.674
19 2.990 2.606 2.397 2.266 2.176 2.109 2.058 2.017 1.984 1.956 1.932 1.912 1.894 1.878 1.865 1.814 1.730 1.699 1.666 1.649
20 2.975 2.589 2.380 2.249 2.158 2.091 2.040 1.999 1.965 1.937 1.913 1.892 1.875 1.859 1.845 1.794 1.708 1.677 1.643 1.626
21 2.961 2.575 2.365 2.233 2.142 2.075 2.023 1.982 1.948 1.920 1.896 1.875 1.857 1.841 1.827 1.776 1.689 1.657 1.623 1.605
22 2.949 2.561 2.351 2.219 2.128 2.060 2.008 1.967 1.933 1.904 1.880 1.859 1.841 1.825 1.811 1.759 1.671 1.639 1.604 1.586
23 2.937 2.549 2.339 2.207 2.115 2.047 1.995 1.953 1.919 1.890 1.866 1.845 1.827 1.811 1.796 1.744 1.655 1.622 1.587 1.568
24 2.927 2.538 2.327 2.195 2.103 2.035 1.983 1.941 1.906 1.877 1.853 1.832 1.814 1.797 1.783 1.730 1.641 1.607 1.571 1.552
25 2.918 2.528 2.317 2.184 2.092 2.024 1.971 1.929 1.895 1.866 1.841 1.820 1.802 1.785 1.771 1.718 1.627 1.593 1.557 1.538
26 2.909 2.519 2.307 2.174 2.082 2.014 1.961 1.919 1.884 1.855 1.830 1.809 1.790 1.774 1.760 1.706 1.615 1.581 1.544 1.524
27 2.901 2.511 2.299 2.165 2.073 2.005 1.952 1.909 1.874 1.845 1.820 1.799 1.780 1.764 1.749 1.695 1.603 1.569 1.531 1.511
28 2.894 2.503 2.291 2.157 2.064 1.996 1.943 1.900 1.865 1.836 1.811 1.790 1.771 1.754 1.740 1.685 1.592 1.558 1.520 1.500
29 2.887 2.495 2.283 2.149 2.057 1.988 1.935 1.892 1.857 1.827 1.802 1.781 1.762 1.745 1.731 1.676 1.583 1.547 1.509 1.489
30 2.881 2.489 2.276 2.142 2.049 1.980 1.927 1.884 1.849 1.819 1.794 1.773 1.754 1.737 1.722 1.667 1.573 1.538 1.499 1.478
40 2.835 2.440 2.226 2.091 1.997 1.927 1.873 1.829 1.793 1.763 1.737 1.715 1.695 1.678 1.662 1.605 1.506 1.467 1.425 1.402
50 2.809 2.412 2.197 2.061 1.966 1.895 1.840 1.796 1.760 1.729 1.703 1.680 1.660 1.643 1.627 1.568 1.465 1.424 1.379 1.354
60 2.791 2.393 2.177 2.041 1.946 1.875 1.819 1.775 1.738 1.707 1.680 1.657 1.637 1.619 1.603 1.543 1.437 1.395 1.348 1.321
80 2.769 2.370 2.154 2.016 1.921 1.849 1.793 1.748 1.711 1.680 1.653 1.629 1.609 1.590 1.574 1.513 1.403 1.358 1.307 1.278
100 2.756 2.356 2.139 2.002 1.906 1.834 1.778 1.732 1.695 1.663 1.636 1.612 1.592 1.573 1.557 1.494 1.382 1.336 1.282 1.250
120 2.748 2.347 2.130 1.992 1.896 1.824 1.767 1.722 1.684 1.652 1.625 1.601 1.580 1.562 1.545 1.482 1.368 1.320 1.265 1.232
240 2.727 2.325 2.107 1.968 1.871 1.799 1.742 1.696 1.658 1.625 1.598 1.573 1.552 1.533 1.516 1.451 1.332 1.281 1.219 1.180
Fonte: <http://www.famat.ufu.br/prof/ednaldo/tabelas/tabelas%20F.PDF>
42
BIOESTATÍSTICA APLICADA │ UNIDADE II
DISTRIBUIÇÃO DE F-SNEDECOR
µ = 0,05
GL V1
GL V1
V2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 20 40 60 120 240
1 161.4 199.5 215.7 224.6 230.2 234.0 236.8 238.9 240.5 241.9 243.0 243.9 244.7 245.4 245.9 248.0 251.1 252.2 253.3 253.8
2 18.513 19.000 19.164 19.247 19.296 19.329 19.353 19.371 19.385 19.396 19.405 19.412 19.419 19.424 19.429 19.446 19.471 19.479 19.487 19.492
3 10.128 9.552 9.277 9.117 9.013 8.941 8.887 8.845 8.812 8.785 8.763 8.745 8.729 8.715 8.703 8.660 8.594 8.572 8.549 8.538
4 7.709 6.944 6.591 6.388 6.256 6.163 6.094 6.041 5.999 5.964 5.936 5.912 5.891 5.873 5.858 5.803 5.717 5.688 5.658 5.643
5 6.608 5.786 5.409 5.192 5.050 4.950 4.876 4.818 4.772 4.735 4.704 4.678 4.655 4.636 4.619 4.558 4.464 4.431 4.398 4.382
6 5.987 5.143 4.757 4.534 4.387 4.284 4.207 4.147 4.099 4.060 4.027 4.000 3.976 3.956 3.938 3.874 3.774 3.740 3.705 3.687
7 5.591 4.737 4.347 4.120 3.972 3.866 3.787 3.726 3.677 3.637 3.603 3.575 3.550 3.529 3.511 3.445 3.340 3.304 3.267 3.249
8 5.318 4.459 4.066 3.838 3.688 3.581 3.500 3.438 3.388 3.347 3.313 3.284 3.259 3.237 3.218 3.150 3.043 3.005 2.967 2.947
9 5.117 4.256 3.863 3.633 3.482 3.374 3.293 3.230 3.179 3.137 3.102 3.073 3.048 3.025 3.006 2.936 2.826 2.787 2.748 2.727
10 4.965 4.103 3.708 3.478 3.326 3.217 3.135 3.072 3.020 2.978 2.943 2.913 2.887 2.865 2.845 2.774 2.661 2.621 2.580 2.559
11 4.844 3.982 3.587 3.357 3.204 3.095 3.012 2.948 2.896 2.854 2.818 2.788 2.761 2.739 2.719 2.646 2.531 2.490 2.448 2.426
12 4.747 3.885 3.490 3.259 3.106 2.996 2.913 2.849 2.796 2.753 2.717 2.687 2.660 2.637 2.617 2.544 2.426 2.384 2.341 2.319
13 4.667 3.806 3.411 3.179 3.025 2.915 2.832 2.767 2.714 2.671 2.635 2.604 2.577 2.554 2.533 2.459 2.339 2.297 2.252 2.230
14 4.600 3.739 3.344 3.112 2.958 2.848 2.764 2.699 2.646 2.602 2.565 2.534 2.507 2.484 2.463 2.388 2.266 2.223 2.178 2.155
15 4.543 3.682 3.287 3.056 2.901 2.790 2.707 2.641 2.588 2.544 2.507 2.475 2.448 2.424 2.403 2.328 2.204 2.160 2.114 2.090
16 4.494 3.634 3.239 3.007 2.852 2.741 2.657 2.591 2.538 2.494 2.456 2.425 2.397 2.373 2.352 2.276 2.151 2.106 2.059 2.035
17 4.451 3.592 3.197 2.965 2.810 2.699 2.614 2.548 2.494 2.450 2.413 2.381 2.353 2.329 2.308 2.230 2.104 2.058 2.011 1.986
18 4.414 3.555 3.160 2.928 2.773 2.661 2.577 2.510 2.456 2.412 2.374 2.342 2.314 2.290 2.269 2.191 2.063 2.017 1.968 1.943
19 4.381 3.522 3.127 2.895 2.740 2.628 2.544 2.477 2.423 2.378 2.340 2.308 2.280 2.256 2.234 2.155 2.026 1.980 1.930 1.905
20 4.351 3.493 3.098 2.866 2.711 2.599 2.514 2.447 2.393 2.348 2.310 2.278 2.250 2.225 2.203 2.124 1.994 1.946 1.896 1.870
21 4.325 3.467 3.072 2.840 2.685 2.573 2.488 2.420 2.366 2.321 2.283 2.250 2.222 2.197 2.176 2.096 1.965 1.916 1.866 1.839
22 4.301 3.443 3.049 2.817 2.661 2.549 2.464 2.397 2.342 2.297 2.259 2.226 2.198 2.173 2.151 2.071 1.938 1.889 1.838 1.811
23 4.279 3.422 3.028 2.796 2.640 2.528 2.442 2.375 2.320 2.275 2.236 2.204 2.175 2.150 2.128 2.048 1.914 1.865 1.813 1.785
24 4.260 3.403 3.009 2.776 2.621 2.508 2.423 2.355 2.300 2.255 2.216 2.183 2.155 2.130 2.108 2.027 1.892 1.842 1.790 1.762
25 4.242 3.385 2.991 2.759 2.603 2.490 2.405 2.337 2.282 2.236 2.198 2.165 2.136 2.111 2.089 2.007 1.872 1.822 1.768 1.740
26 4.225 3.369 2.975 2.743 2.587 2.474 2.388 2.321 2.265 2.220 2.181 2.148 2.119 2.094 2.072 1.990 1.853 1.803 1.749 1.720
27 4.210 3.354 2.960 2.728 2.572 2.459 2.373 2.305 2.250 2.204 2.166 2.132 2.103 2.078 2.056 1.974 1.836 1.785 1.731 1.702
28 4.196 3.340 2.947 2.714 2.558 2.445 2.359 2.291 2.236 2.190 2.151 2.118 2.089 2.064 2.041 1.959 1.820 1.769 1.714 1.685
29 4.183 3.328 2.934 2.701 2.545 2.432 2.346 2.278 2.223 2.177 2.138 2.104 2.075 2.050 2.027 1.945 1.806 1.754 1.698 1.669
30 4.171 3.316 2.922 2.690 2.534 2.421 2.334 2.266 2.211 2.165 2.126 2.092 2.063 2.037 2.015 1.932 1.792 1.740 1.683 1.654
40 4.085 3.232 2.839 2.606 2.449 2.336 2.249 2.180 2.124 2.077 2.038 2.003 1.974 1.948 1.924 1.839 1.693 1.637 1.577 1.544
50 4.034 3.183 2.790 2.557 2.400 2.286 2.199 2.130 2.073 2.026 1.986 1.952 1.921 1.895 1.871 1.784 1.634 1.576 1.511 1.476
60 4.001 3.150 2.758 2.525 2.368 2.254 2.167 2.097 2.040 1.993 1.952 1.917 1.887 1.860 1.836 1.748 1.594 1.534 1.467 1.430
80 3.960 3.111 2.719 2.486 2.329 2.214 2.126 2.056 1.999 1.951 1.910 1.875 1.845 1.817 1.793 1.703 1.545 1.482 1.411 1.370
100 3.936 3.087 2.696 2.463 2.305 2.191 2.103 2.032 1.975 1.927 1.886 1.850 1.819 1.792 1.768 1.676 1.515 1.450 1.376 1.333
120 3.920 3.072 2.680 2.447 2.290 2.175 2.087 2.016 1.959 1.910 1.869 1.834 1.803 1.775 1.750 1.659 1.495 1.429 1.352 1.307
240 3.881 3.033 2.642 2.409 2.252 2.136 2.048 1.977 1.919 1.870 1.829 1.793 1.761 1.733 1.708 1.614 1.445 1.375 1.290 1.237
Fonte: <http://www.famat.ufu.br/prof/ednaldo/tabelas/tabelas%20F.PDF>
43
UNIDADE II │ BIOESTATÍSTICA APLICADA
DISTRIBUIÇÃO DE F-SNEDECOR
µ = 0,01
V2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 20 40 60 120 240
1 4052.2 4999.3 5403.5 5624.3 5764.0 5859.0 5928.3 5981.0 6022.4 6055.9 6083.4 6106.7 6125.8 6143.0 6157.0 6208.7 6286.4 6313.0 6339.5 6352.6
2 98.502 99.000 99.164 99.251 99.302 99.331 99.357 99.375 99.390 99.397 99.408 99.419 99.422 99.426 99.433 99.448 99.477 99.484 99.491 99.495
3 34.116 30.816 29.457 28.710 28.237 27.911 27.671 27.489 27.345 27.228 27.132 27.052 26.983 26.924 26.872 26.690 26.411 26.316 26.221 26.173
4 21.198 18.000 16.694 15.977 15.522 15.207 14.976 14.799 14.659 14.546 14.452 14.374 14.306 14.249 14.198 14.019 13.745 13.652 13.558 13.511
5 16.258 13.274 12.060 11.392 10.967 10.672 10.456 10.289 10.158 10.051 9.963 9.888 9.825 9.770 9.722 9.553 9.291 9.202 9.112 9.066
6 13.745 10.925 9.780 9.148 8.746 8.466 8.260 8.102 7.976 7.874 7.790 7.718 7.657 7.605 7.559 7.396 7.143 7.057 6.969 6.925
7 12.246 9.547 8.451 7.847 7.460 7.191 6.993 6.840 6.719 6.620 6.538 6.469 6.410 6.359 6.314 6.155 5.908 5.824 5.737 5.694
8 11.259 8.649 7.591 7.006 6.632 6.371 6.178 6.029 5.911 5.814 5.734 5.667 5.609 5.559 5.515 5.359 5.116 5.032 4.946 4.903
9 10.562 8.022 6.992 6.422 6.057 5.802 5.613 5.467 5.351 5.257 5.178 5.111 5.055 5.005 4.962 4.808 4.567 4.483 4.398 4.354
10 10.044 7.559 6.552 5.994 5.636 5.386 5.200 5.057 4.942 4.849 4.772 4.706 4.650 4.601 4.558 4.405 4.165 4.082 3.996 3.953
11 9.646 7.206 6.217 5.668 5.316 5.069 4.886 4.744 4.632 4.539 4.462 4.397 4.342 4.293 4.251 4.099 3.860 3.776 3.690 3.647
12 9.330 6.927 5.953 5.412 5.064 4.821 4.640 4.499 4.388 4.296 4.220 4.155 4.100 4.052 4.010 3.858 3.619 3.535 3.449 3.405
13 9.074 6.701 5.739 5.205 4.862 4.620 4.441 4.302 4.191 4.100 4.025 3.960 3.905 3.857 3.815 3.665 3.425 3.341 3.255 3.210
14 8.862 6.515 5.564 5.035 4.695 4.456 4.278 4.140 4.030 3.939 3.864 3.800 3.745 3.698 3.656 3.505 3.266 3.181 3.094 3.050
15 8.683 6.359 5.417 4.893 4.556 4.318 4.142 4.004 3.895 3.805 3.730 3.666 3.612 3.564 3.522 3.372 3.132 3.047 2.959 2.914
16 8.531 6.226 5.292 4.773 4.437 4.202 4.026 3.890 3.780 3.691 3.616 3.553 3.498 3.451 3.409 3.259 3.018 2.933 2.845 2.799
17 8.400 6.112 5.185 4.669 4.336 4.101 3.927 3.791 3.682 3.593 3.518 3.455 3.401 3.353 3.312 3.162 2.920 2.835 2.746 2.700
18 8.285 6.013 5.092 4.579 4.248 4.015 3.841 3.705 3.597 3.508 3.434 3.371 3.316 3.269 3.227 3.077 2.835 2.749 2.660 2.613
19 8.185 5.926 5.010 4.500 4.171 3.939 3.765 3.631 3.523 3.434 3.360 3.297 3.242 3.195 3.153 3.003 2.761 2.674 2.584 2.537
20 8.096 5.849 4.938 4.431 4.103 3.871 3.699 3.564 3.457 3.368 3.294 3.231 3.177 3.130 3.088 2.938 2.695 2.608 2.517 2.470
21 8.017 5.780 4.874 4.369 4.042 3.812 3.640 3.506 3.398 3.310 3.236 3.173 3.119 3.072 3.030 2.880 2.636 2.548 2.457 2.409
22 7.945 5.719 4.817 4.313 3.988 3.758 3.587 3.453 3.346 3.258 3.184 3.121 3.067 3.019 2.978 2.827 2.583 2.495 2.403 2.355
23 7.881 5.664 4.765 4.264 3.939 3.710 3.539 3.406 3.299 3.211 3.137 3.074 3.020 2.973 2.931 2.780 2.536 2.447 2.354 2.306
24 7.823 5.614 4.718 4.218 3.895 3.667 3.496 3.363 3.256 3.168 3.094 3.032 2.977 2.930 2.889 2.738 2.492 2.403 2.310 2.261
25 7.770 5.568 4.675 4.177 3.855 3.627 3.457 3.324 3.217 3.129 3.056 2.993 2.939 2.892 2.850 2.699 2.453 2.364 2.270 2.220
26 7.721 5.526 4.637 4.140 3.818 3.591 3.421 3.288 3.182 3.094 3.021 2.958 2.904 2.857 2.815 2.664 2.417 2.327 2.233 2.183
27 7.677 5.488 4.601 4.106 3.785 3.558 3.388 3.256 3.149 3.062 2.988 2.926 2.872 2.824 2.783 2.632 2.384 2.294 2.198 2.148
28 7.636 5.453 4.568 4.074 3.754 3.528 3.358 3.226 3.120 3.032 2.959 2.896 2.842 2.795 2.753 2.602 2.354 2.263 2.167 2.117
29 7.598 5.420 4.538 4.045 3.725 3.499 3.330 3.198 3.092 3.005 2.931 2.868 2.814 2.767 2.726 2.574 2.325 2.234 2.138 2.087
30 7.562 5.390 4.510 4.018 3.699 3.473 3.305 3.173 3.067 2.979 2.906 2.843 2.789 2.742 2.700 2.549 2.299 2.208 2.111 2.060
40 7.314 5.178 4.313 3.828 3.514 3.291 3.124 2.993 2.888 2.801 2.727 2.665 2.611 2.563 2.522 2.369 2.114 2.019 1.917 1.862
50 7.171 5.057 4.199 3.720 3.408 3.186 3.020 2.890 2.785 2.698 2.625 2.563 2.508 2.461 2.419 2.265 2.007 1.909 1.803 1.745
60 7.077 4.977 4.126 3.649 3.339 3.119 2.953 2.823 2.718 2.632 2.559 2.496 2.442 2.394 2.352 2.198 1.936 1.836 1.726 1.666
80 6.963 4.881 4.036 3.563 3.255 3.036 2.871 2.742 2.637 2.551 2.478 2.415 2.361 2.313 2.271 2.115 1.849 1.746 1.630 1.566
100 6.895 4.824 3.984 3.513 3.206 2.988 2.823 2.694 2.590 2.503 2.430 2.368 2.313 2.265 2.223 2.067 1.797 1.692 1.572 1.504
120 6.851 4.787 3.949 3.480 3.174 2.956 2.792 2.663 2.559 2.472 2.399 2.336 2.282 2.234 2.191 2.035 1.763 1.656 1.533 1.462
240 6.742 4.695 3.864 3.398 3.094 2.878 2.714 2.586 2.482 2.395 2.322 2.260 2.205 2.157 2.114 1.956 1.677 1.565 1.432 1.351
Fonte: <http://www.famat.ufu.br/prof/ednaldo/tabelas/tabelas%20F.PDF>
44
BIOESTATÍSTICA APLICADA │ UNIDADE II
Quando temos:
»» H0 : S A2 = S B2 = SC2 = S D2 = ... S K2
»» Teste de Cochran: quando o número de amostras dos “K” grupos for igual.
»» Teste de Barlett: quando o número de amostras dos “K” grupos não for igual.
Caso o H0 seja rejeitado, deve-se aplicar a transformação de variáveis para verificar se reduz os
números de grandezas menores, com isso homogeneizando mais os dados. Após a transformação,
utiliza-se o teste de Cochran para testar o H0.
Se o H0 tiver o objetivo de comparar as séries de dados dos “K” grupos, por meio da análise não
paramétrica, utilizaremos o teste de Kruskal-Wallis (ANOVA não paramétrica) e se o H0 for rejeitado,
utilizaremos o teste de Turkey.
Teste de cochran
O teste de Cochran é aplicado para testar a homogeneidade das variâncias das amostras com o
mesmo tamanho.
H0 : S A2 = S B2 = SC2 = S D2 = ... S K2
S2maior
g=
∑
K
i=1
S2
45
UNIDADE II │ BIOESTATÍSTICA APLICADA
Onde:
∑
K
»» i=1
S2 = Somatório de todas as variâncias (K)
O g crítico é encontrado na tabela de teste de Cochran (Anexo V). Nesta tabela na linha horizontal
encontramos o número de amostras (n) e na coluna vertical o número de tratamentos (K).
Se o g calculado for menor ou igual ao g crítico, indica que há homogeneidade, portanto aceitamos
o H0.
Mas, se o g calculado for maior que o g crítico, significa que não há homogeneidade, com isso
rejeitamos o H0.
Exemplo:
A linha de produção que você está analisando possui 4 equipamentos idênticos e cada um com 6
funcionários trabalhando 8 horas por dia.
Você observa que os funcionários que trabalham com o equipamento necessitam de alturas
semelhantes, pois o equipamento não pode ser modificado conforme a altura do funcionário.
Com isso, você decide verificar se a altura dos funcionários é uniforme ou não, ou seja:
H0 : S A2 = S B2 = SC2
46
BIOESTATÍSTICA APLICADA │ UNIDADE II
0, 0025
g= = 0, 39
0, 0064
Utilizando a tabela de teste de Cochran (Anexo V), para µ = 0,05, temos que o g crítico = 0,6771.
O g calculado (0,39) é menor que o g crítico (0,6771), então podemos aceitar o H0 p > 0,05.
Teste de barlett
O teste de Barlett é aplicado para testar a homogeneidade das variâncias das amostras com
tamanhos diferentes.
H0 : S A2 = S B2 = SC2 = S D2 = ... S K2
»»
B
Bc = onde:
C
(
B = InS2p ) ( ∑ ( gl -1) - ∑
K
i=1
K
i )
=1 ( ( gl -1) ) InS2p , ou
B = 2, 30259 log 2p
( ) ( ∑ ( gl -1) -∑ ( ( gl -1) logS ) ) 2
i
1 K 1 1
C = 1+ ∑ i=1 - K
3 ( k -1) ( gl -1)
∑ i=1
( gl -1 )
∑ Ssi
K
∑ ( gl -1)
K
i=1
(∑ x)
2
∑
2
Ssi =Variação de cada tratamento =
i=1
n
Se Bc for menor ou igual ao X2, então aceitamos o H0 (Homocedasticidade); caso o Bc seja maior que
o X2, então rejeitamos o H0 (Heterocedasticidade).
Exemplo: Na empresa você verificou que os funcionários de um setor estavam sentados de forma
errada, então você resolveu mudar os tipos de cadeiras para ver se a produção melhorava.
47
UNIDADE II │ BIOESTATÍSTICA APLICADA
Você colocou as 4 linhas de produção, cada qual com um tipo de cadeira e verificou que a produção
diária foi de:
Para ficar mais didático, mostrarei os cálculos do grupo da cadeira 1; após os cálculos, os valores
serão mostrados na tabela 9.
In S12 = In 9, 39 = 2, 39
(=
60, 8 ) + ( 57, 0 ) + ( 65, 0 ) + ( 58, 6 ) + ( 60, 8 ) + ( 61, 7 )
2 2 2 2 2 2
Ss1
n 5 5 4 5
gl - 1 4 4 3 4
2
In S t 2,239 2,147 2,036 2,127
48
BIOESTATÍSTICA APLICADA │ UNIDADE II
Então:
S2p i=1
∑ ( gl -1)
K
4+ 4+3+ 4
i=1
B = 0,037539
Calculando o C:
1 1
C = 1+ = ( 0, 25 + 0, 25 + 0, 33 + 0, 25 ) - = 1,112926
3 ( 4 -1) 4+ 4+3+ 4
Então:
0, 037539
Bc = = 0, 03373
1,112926
Para comparar o Bc com o X2 crítico, devemos procurar na tabela (Anexo VI) o valor de X2 crítico para
gl = K-1. Sendo que K = número de grupos (4).
Portanto, os diferentes tipos de cadeira não influenciam na variação do rendimento dos funcionários.
Teste t de Student
Esse teste compara duas médias (teste paramétrico).
H0 : x A = xB
Ha : x A ≠ xB (a 2) bicaudal
x A > xB (a 1) monocaudal
As duas distribuições devem ser normais com variáveis contínuas (valores decimais) e os eventos
devem ser independentes.
Antes de utilizar o teste t, deve se aplicar o teste de Fisher-Snedecor para analisar a variância.
49
UNIDADE II │ BIOESTATÍSTICA APLICADA
Sendo assim:
»» H0 : x = m
»» Ha : x ≠ m
x > m ou x < m
x -m S
t= , sendo que = erro padrão da média
S 2
n
2
n
S
t 2
= Intervalo de confiança
n
Para isso, precisamos determinar o µ por meio da seguinte fórmula:
S
m= x ± t 2
n
Encontrado o valor de t, compara-se com o valor de t crítico na tabela t Student (Anexo I), adotando
gl = n – 1, µ = 0,05 (95% de confiança).
Caso t seja maior que o t crítico, rejeitamos o H0, ou seja, x ≠ m ou x > m ou x < m.
»» dados pareados.
50
CAPÍTULO 5
Testes não paramétricos
Teste de mann-whitney
O teste de Mann-Whitney é correspondente ao teste paramétrico t de Student.
R = Ranks ou pontos. Serão atribuídos aos dados das duas séries dispostas em ordem decrescente.
Para o dado de maior valor, atribui-se o menor rank, no caso o valor 1 (um), e assim sucessivamente
até que para o menor valor da série de dados será atribuído o maior rank.
nA ( nA +1)
U = nA × nB + - RA
2
nB ( nB +1)
U' = nA × nB - U ou U' - nA × nB + - RB
2
Após o cálculo de U e U’, utiliza-se apenas o U com maior valor (U ou U’) para comparar com o U
crítico encontrado na tabela de Distribuição U de Mann-Whitney (Anexo VII) para a = 0,05.
Se o U encontrado for menor que o U crítico, então se aceita H0, caso o U encontrado seja maior que
U crítico, rejeita-se H0.
Na tabela de U crítico (Anexo VII), você irá observar que o número de amostras vai até o 9 e 50. Se
a quantidade de amostras for maior que 50? O que fazer? Para isso existe outra forma de cálculo.
nA × nB
Média = m u =
2
51
UNIDADE II │ BIOESTATÍSTICA APLICADA
nA × nB ( nA + nB +1)
Desvio-Padrão = su = 2
12
Com esses valores podemos calcular Z
U maior - m u
Z=
su
Se o Z calculado for maior ou igual a 1,65, rejeitamos o H0 para 95% de confiabilidade; caso o Z seja
menor que 1,65, aceita-se o H0 para 95% de confiabilidade.
Exemplo:
Você está trabalhando com dois grupos de pessoas (A e B) com a mesma faixa etária e quer verificar
se os níveis de colesterol deles são diferentes. A tabela abaixo mostra os níveis de colesterol das
pessoas dos dois grupos.
52
BIOESTATÍSTICA APLICADA │ UNIDADE II
H0: as séries de dados de colesterol sérico são semelhantes nos dois grupos
Calculando o U:
6 ( 6 +1)
U = 67 × - 37 = 26 ⇒ U = 26
2
U' = 6 × 7 - 26 = 16 ⇒ U' = 16
Conclusão: As séries de dados de colesterol são semelhantes, ou seja, não há diferença nos níveis de
colesterol das pessoas dos dois grupos.
Teste de kolmogorov-smirnov
O teste de Kolmogorov-Smirnov é aplicado para uma população com distribuição normal. Ela
compara a frequência relativa absoluta (observada) com a frequência relativa acumulada (esperada),
ou compara duas frequências observadas.
Para isso é preciso reduzir os pontos médios da distribuição observada para pontos médios de uma
distribuição normal conhecida.
pm - x
Z=
i
i = número da amostra
53
UNIDADE II │ BIOESTATÍSTICA APLICADA
FRbabs
1,0 F
Ra
FN ou FRbabs
0,5
Dmaior
1 3 5 7 9 11 13
Figura 3: Gráfico de comparação entre a Frequência Relativa Absoluta Observada (FRa abs) e a Frequência Relativa Absoluta
Esperada (FN) ou Observada (FRb abs).
Encontrando o D maior, comparamos esse valor com o D crítico encontrado na tabela (Anexo VIII).
54
CAPÍTULO 6
Análise de variância
O que é análise de variância? É quando se compara simultaneamente mais de duas médias ou mais
de duas tratamentos por meio de suas variáveis.
Para isso podemos utilizar o teste ANOVA paramétrica ou ANOVA não paramétrica
(Kruskal-Wallis).
ANOVA paramétrica
Qual o H0 para o teste ANOVA paramétrica?
»» H0 : x A = xB = xC = ... xK
Porém antes de realizar o teste ANOVA paramétrica, você deve fazer o teste de Cochran ou Barlett
para avaliar a homogeneidade das variâncias.
Qual o objetivo do teste de análise de variância? Com essa análise, podemos saber se existem fatores
ou fontes de variação (condição ou variação experimental).
»» fontes intrínsecas, residuais ou erros que são variáveis não controladas pelo
pesquisador que poderão variar diferentemente dentro de cada tratamento.
Com isso, podemos ter um maior controle da fonte de variações, levando à maior homogeneidade
das unidades amostrais dos diferentes tratamentos. Lembrando que o aumento do resíduo
provoca a perda de sensibilidade do teste ANOVA, ou seja, mascara os resultados da análise
de variância.
55
UNIDADE II │ BIOESTATÍSTICA APLICADA
QM Fonte
F=
QM resíduo
SM
QM = = variância
gl
(∑ x)
2
SQ = ∑ x 2
Com isso podemos determinar o SQ total, SQ fonte e SQ resíduo. Vale lembrar que o SQ resíduo é
calculado através da diferença do SQ total e SQ fonte. Assim:
(∑ x)
2
SQ total = ∑ x 2
(∑ x )
2
SQ fonte = ∑ x 2
gl total = n – 1
gl fonte = K – 1
Se o F calculado for menor ou igual ao F crítico, aceita-se H0; se o F calculado for maior que o F
crítico, deve-se rejeitar o H0.
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BIOESTATÍSTICA APLICADA │ UNIDADE II
Exemplo:
Para analisar a diferença do rendimento, você coletou dados de 4 dias seguidos e colocou os
resultados na tabela.
Condições
Dia I II III IV V
1 33 50 52 72 69
2 38 61 57 64 70
3 39 65 49 66 64
4 35 55 55 68 65
SQ total = ( 33 + 38 + 39 + ... + 64 + 65
2 2 2 2 2
) - = 2864,55
20
gl total = n - 1 = 20 - 1 = 19
57
UNIDADE II │ BIOESTATÍSTICA APLICADA
gl fonte = K - 1 = 5 - 1 = 4
gl resíduo = 19 - 4 = 15
2613,30
QM fonte = - = 653,325
4
251,25
QM resíduo = - = 16,75
15
653,325
F= = 39,00
16,75
O F calculado é maior que o F crítico, portanto rejeita-se o H0 p ≤ 0,05, ou seja, há diferença entre
os diferentes tipos de condições.
O teste Kruskal-Wallis não compara as médias e, sim, mais de duas séries de dados. Caso tenha
somente duas séries de dados, utiliza-se o teste de Mann-Whitney.
Para iniciar a análise, deve se colocar um rank em todos os dados, independente da série em que
eles se encontram, ou seja, atribuir um valor para todos os dados. Para o menor valor atribui-se o
rank 1, o seguinte, rank 2 na ordem crescente de dados. Caso tenha empate (dados com mesmo
valor) atribui-se a média dos ranks.
»» na, nb, nc, ..., nk = número de dados de cada série (podem ser iguais ou diferentes)
12 K R 2i
H= ∑ = -3 ( N +1)
N ( N +1) i=1 ni
58
BIOESTATÍSTICA APLICADA │ UNIDADE II
∑ t = ∑(t 2
i - ti )
H
Hcorrígido =
C
Lembrando que só se faz necessário essa correção quando tiver um grande número de empates.
Se o valor de H ou Hcorrigido for menor ou igual ao X2 crítico, aceita-se o H0, ou seja, as séries de dados
são iguais.
Caso o valor de H ou Hcorrigido seja maior que o X2 crítico, rejeita-se o H0, ou seja, as séries de
dados são distintas.
Exemplo:
Você estava analisando um setor, onde encontrou funcionários sentados em bancos ajustáveis em
3 equipamentos. Você observou que os funcionários haviam ajustado os bancos da melhor forma
possível para eles, mas será que existe um padrão? Para isso você coletou o tamanho dos ajustes das
3 máquinas (Tabela 13)
59
UNIDADE II │ BIOESTATÍSTICA APLICADA
Para calcular se tem diferença ou não, você colocou rank em todos os valores (Tabela 14).
N = ån = 15
H = 8,72
Isso significa que o ajuste dos bancos dos equipamentos são distintos, ou seja, cada equipamento
necessita de um ajuste diferente.
60
Para (não) Finalizar
Lembre-se de sempre atuar de forma ética, levando em conta os princípios profissionais e pessoais.
Lembre-se de preservar a sua integridade, a da sua equipe e de seus clientes, além de manter sigilo
sobre as informações pessoais.
Utilize de forma correta e coerente os seus conhecimentos e procure sempre se informar, caso tenha
alguma dúvida, e atualizá-los.
61
Referências
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nas Áreas das Ciências Biológicas e Médicas. MCT/CNPq, 2000.
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[s. n.], 1994.
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Comportamento Social. Rio de Janeiro: Renes, 1970.
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Livraria Pioneira, 1975.
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______. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Rio de Janeiro: Vozes, 1999.
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desafios da Bioética. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.
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