de 1ª Ordem
Prof. Júlio Fernando Costa Santos*
8 de agosto de 2020
1 Introdução
Onde a0 , a1 são constantes dadas e g(t) uma função conhecida. A constante a0 deve ser dife-
rente de zero, uma vez que se zero for a equação (2.1) nem equação diferencial será. Todavia, a1
pode ser zero, caso esse que passamos a ter
1
y0 = .g(t) (2.2)
a0
Resolver a equação (3.2) significa encontrar uma função tal que sua derivada se iguale ao lado
direito da equação (2.2). Essa é uma tarefa fácil: Integrando ambos os lados, temos:
ˆ
1
y(t) = g(t)dt + C
a0
Onde C é uma constante arbitrária. Assim, a solução de (2.2) pode ser encontrada através
das regras de integração. Certamente, como vimos na seção anterior, a operação de integração
(que é a operação inversa da diferenciação) representa a solução do tipo mais simples de ED de
1ª Ordem.
* Professor Adjunto do Instituto de Economia e Relações Internacionais (IERI) da Universidade Federal de Uberlândia
(UFU), e-mail: julio.costa@ufu.br
1
2.1 Solução de Equações Homogêneas
Voltemos para (2.1), assumindo agora que a0 , a1 6= 0. Começamos pela análise da equação
homogênea correspondente:
a0 .y0 + a1 .y = 0 (2.3)
Partindo de (2.4), temos que y0 = −b.y. Assim, devemos encontrar uma função, tal qual sua
derivada seja igual a sua função multiplicada pela constante −b. Para resolver esse problema,
iremos proceder por alguns passos. Primeiro, consideramos o caso particular em que b = −1, o
que resulta em:
y0 = y (2.5)
Do cálculo básico, sabemos que a única função na qual a sua derivada é igual a ela mesma
é et . Isso nos sugere que podemos tentar uma solução do tipo eλ.t , onde λ é a constante a ser
determinada. Substituindo em (2.4), temos:
λ.eλ.t + b.eλ.t = 0
Se a função eλt é uma solução, necessariamente temos que ela deve satisfazer para qualquer
valor de t. Isso só é possível se, e somente se,
λ+b = 0 (2.7)
Chamamos a equação (2.7) de equação característica (ou auxiliar) da equação diferencial apre-
sentada em (2.4).
Da equação (2.7), obtemos λ = −b e então, de acordo com os princípios gerais expostos na
seção anterior, a solução geral de (2.4) é:
y = A.e−b.t (2.8)
Onde A é uma constante arbitrária. Pode-se checar que (2.8) satisfaz (2.4) para qualquer valor
de t.
Uma outra forma de obter o mesmo resultado é dada da seguinte forma: escreva (2.4) como
y0
= −b (2.9)
y
Observe que y0 /y = ∂ loge y/∂t, então integrando ambos os lados, temos:
2
Onde C é uma constante arbitrária. De (2.10), segue que:
∗
y∗ = A.e−b.t (2.12)
e, portanto,
∗
A = y∗ /e−b.t (2.13)
rm(list=ls())
3
main = "Caso 2 (A>0 & -b>0)",
ylab = "y(t)",
xlab = "t")
50
−10
40
30
y(t)
y(t)
−30
20
10
−50
0 5 10 15 20 0 5 10 15 20
t t
1.0
0.8
0.6
y(t)
y(t)
−0.6
0.4
0.2
−1.0
0.0
0 5 10 15 20 0 5 10 15 20
t t
Se nós compararmos a solução da equação diferencial homogênea de 1ª ordem com uma equa-
ção a diferenças homogênea de mesma ordem, veremos que a primeira admite menor variações
nas trajetórias do que a última. Em particular, movimentos alternados (isto é, “oscilações impró-
prias”) não podem ocorrer com equações diferenciais de 1ª ordem e isso vale para equações de
4
qualquer ordem. Outra consideração, também geralmente verdadeira é que o comportamento
qualitativo das soluções das equações diferenciais depende apenas do sinal de certo parâmetro,
enqunto que em equações em diferenças tal comportamento depende do sinal e do valor absoluto
do parâmetro.
O problema de encontrar uma solução particular de uma equação diferencial não homogêna
será tratado agora aplicando o método geral dos coeficientes indeterminados para a maioria das
funções conhecidas.
a0 .y0 + a1 .y = a (2.14)
Onde a é uma constante dada. Como solução particular, tentamos ȳ(t) = µ, onde µ é uma
constante indeterminada. Substituindo a constante como y em (2.14), temos que 0 + a1 .µ = a, do
qual isolando os termos, encontramos que
µ = a/a1 (2.15)
O método obviamente falha se a1 = 0 (o que seria uma ED possível). Neste caso específico,
onde a equação diferencial é a0 .y0 = a, devemos tentar ȳ(t) = µ.t. Substituindo em (3.14), nós
temos a0 .µ = a, então
µ = a/a0 (2.16)
Deve ser destacado que o tratamento acima ilustra o seguinte caso geral de regra de bolso,
que é um complemento necessário ao princípio geral. Ele se baseia em: se a função que nós estamos
tentando encontrar uma solução particular não funciona, devemos tentar multiplicar a mesma função por
t.1
Repare que quando a1 = 0, a solução geral da parte homogênea da equação é y(t) = A,
uma vez que a equação característica gera λ = 0. Assim, a solução geral de nossa equação não
homogênea é y(t) = ( a/a0 ).t + A. Nós podemos obter o mesmo resultado de maneira direta
integrando a equação a0 .y0 = a. Todavia, é importante entender como a solução é obtida mesmo
nesse caso particular utilizando os princípios gerais.
Quando g(t) = B.ed.t , onde B e d são constantes dadas2 , devemos tentar como solução parti-
cular C.edt , onde C é uma constante indeterminada. A substituição em (3.1) nos fornece:
1 Em casos de segunda ordem ou ordem superior, pode ser necessário, como veremos na frente, multiplicar por t2 , t3 , .... De maneira
5
a0 .d.C.ed.t + a1 .C.ed.t = B.ed.t
[( a0 .d + a1 ) .C − B] .ed.t = 0 (2.17)
( a0 .d + a1 ) .C − B = 0
B
C= (2.18)
a0 .d + a1
Se a0 .d + a1 = 0, o método acima falha. (Paralelamente, isso significa que a raíz da equação ca-
racterística da equação homogênea correspondente é igual a d). Vamos tentar substituir a solução
particular por t.C.ed.t . Substituindo em (3.1), encontramos:
a0 . C.ed.t + t.d.C.ed.t + a1 .t.C.ed.t = B.ed.t
no qual
( a0 .d + a1 ) .t.C.ed.t + ( a0 .C − B) .ed.t = 0
( a0 .C − B) .ed.t = 0 (2.19)
O que define
C = B/a0 (2.20)
A título de exemplo, considere g(t) = c0 + c1 .t, onde c0 e c1 são constantes dadas. Devemos
tentar então como solução particular ȳ(t) = α + β.t, sendo α e β constantes indeterminadas.
Substituindo em (3.1), temos:
α0 .β + α1 .(α + β.t) = c0 + c1 .t
O que resulta em
α1 .β − c1 = 0
(2.22)
α1 .α + α0 .β − c0 = 0
6
α = (α1 .c − a0 .c1 ) /α21
(2.23)
β = c1 /α1
Quando a1 = 0, nós devemos tentar como solução particular ȳ(t) = α.t + β.t2 . Substituindo
em (3.1), obtemos
( a0 .α − c0 ) + (2.a0 .β − c1 ) .t = 0
a0 .α − c0 = 0
2.a0 .β − c1 = 0
α = c0 /α0
(2.24)
β = c1 /2.a0
Neste caso, temos que g(t) = B1 . cos ωt + B2 . sin ωt, onde B1 , B2 , ω são constantes dadas. Na
tentativa de encontrar a solução particular, devemos tentar ȳ(t) = α. cos ωt + β. sin ωt, onde α e
β são costantes indeterminadas3 . Substituindo em (3.1), temos:
a0 (−α.ω. sin ωt + β.ω. cos ωt) + α1 . (α. cos ωt + β. sin ωt) = B1 . cos ωt + B2 . sin ωt
a0 .β.ω + α1 .α − B1 = 0
(2.26)
α1 .β − a0 .α.ω − B2 = 0
α = ( B1 − a0 .β.ω ) /α1
β = ( B2 + a0 .α.ω ) /α1
α1 .B1 − a0 .ω.B2
α= α21 + a20 .ω 2
α1 .B2 + a0 .ω.B1
β= α21 + a20 .ω 2
3 Repare que a função tendada deve ser α. cos ωt + β. sin ωt também quando B1 = 0 ou B2 = 0.
7
Podemos concluir que o critério falha quando:
α21 + a20 .ω 2 = 0
α21 + a20 .ω 2 = 0
Quando g(t) é uma combinação de duas ou mais funções apresentadas anteriormente, deve-
mos tentar como solução particular a mesma combinação de funções com coeficientes indetermi-
nados. Então substituímos na equação (3.1) e a expressão resultante, após coletar os termos que
contém t separadamente dos outros se for o caso, usualmente dá uma equação (em termos dos
coeficientes indeterminados) que deve satisfazer identicamente a equação (3.1). A solução dessas
equações gera os valores procurados dos coeficientes indeterminados.
Embora os casos exemplificados cubram as situações usuais, nós devemos lidar com o caso no
qual g(t) não pertença a nenhuma categoria previamente falada.
Quando g(t) é uma função genérica do tempo, existem vários métodos que podem ser apli-
cados no lucar do método dos coeficientes indeterminados. Entre alguns exemplos de métodos
utilizados estão: (a) Método de Variação de Parâmetros de Lagrange; (b) Cálculo Operacional de
Heaveside; (c) Transformada de Laplace. Faremos uso primeiro método devido a sua aplicabili-
dade, uma vez que pode ser utilizado em qualquer g(t) que possa ser integrada. Portanto, ela
também pode ser utilizada naqueles casos nos quais não sabemos a forma funcional de g(t).
Esse é o mpetodo geral de resolver uma equação diferencial considerando as constantes arbi-
trárias que aparecem na solução conhecida da equação mais simples, como variável (isto é, como
funções de t), e determinando-as então que a equação mais geral é identicamente satisfeita.
Em nosso caso, a equação a ser resolvida é uma não homogênea, e a equação mais simples que
há solução conhecida é uma homogênea. Portanto, começaremos de (3.8) e postulamos
1
y0 + b.y = .g(t) (2.29)
a0
Substituindo as equações (3.27) e (3.28) em (3.29) resulta em
1
A0 (t).e−b.t = .g(t)
a0
Reorganizando
1
A0 (t) = .g(t).eb.t (2.30)
a0
8
Integrando em ambos os lados a equação (3.30), obtemos
ˆ
1
A(t) = . g(t).ebt dt + B (2.31)
a0
Onde B é uma constante arbitrária. Substituindo em (3.27), nós obtemos
ˆ
−b.t 1
y(t) = B.e + .e−b.t . g(t).ebt dt (2.32)
a0
Que é a solução geral da equação (3.1). Repare que o método de variação dos parâmetros nos
fornece diretamente a solução da equação não homogênea partindo da solução da equação homo-
gênea correspondente. Na equação (3.32), o segundo termo do lado direito pode ser interpretado
com a solução particular, isto é
ˆ
1
ȳ(t) = .e−b.t . g(t).ebt dt (2.33)
a0
é a forma geral para encontrar a solução particular para uma função arbitrária dada por g(t).
Assim, nós reduzimos o problema de encontrar uma solução particular a um problema de cálculo
de integral.
A equação (3.33) pode, certamente, ser aplicada para formas usais de g(t) tratadas anterior-
mente. Considere, por exemplo, o caso no qual g(t) = a, sendo a uma constante. Como resultado
temos
ˆ
1 −b.t a −bt 1 bt a a
ȳ(t) = .e .a .ebt dt = .e . .e = =
a0 a0 b a0 .b a1
O que coincide com o resultado previamente encontrado em (3.15).
Depois de encontrar a solução particular de uma equação não homogênea, podemos escrever
sua forma geral como:
Devemos agora determinar o valor da constante A. É importante reparar que essa constante
deve ser determinada, dada as condições adicionais, com base na solução geral da equação re-
lacionada. Isso significa que, se a equação é não homogênea, a equação (3.13) não é válida e
devemos encontrar uma nova. O método é o mesmo: dado que y(t) = y∗ para t = t∗ , nós então
substituímos em (3.34) e obtemos:
∗
y∗ = A.e−bt + ȳ(t∗ )
O que resulta em
∗
A = eb.t . [y∗ − ȳ(t∗ )] (2.35)
9
estacionário de um modelo, podendo esse ser um ponto fixo ou móvel (representado por outra
função variante no tempo)].
ˆ∞ ˆ∞
y(t) = [ f (τ ).x (t − τ )] dτ, f (τ )dτ = 1, lim f (τ ) = 0, (2.36)
τ →∞
0 0
onde f (τ ) é a forma temporal da função de pesos. Por simplicidade, nós assumimos que a
integral dos pesos é unitária ao invés de resultar em uma constante positiva arbitrária. Todavia,
se desejássemos esse formato, teríamos:
ˆ∞ ˆ∞
y(t) = b [ f (τ ).x (t − τ )] dτ, f (τ )dτ = 1/b
0 0
A versão equivalente em modo de tempo contínuo à versão tempo discreto de defasagens ge-
ometricamente distibuídas é a distribuição de defasagens exponenciais, onde f (τ ) = α.e−α.τ , α >
0. Assim temos:
ˆ∞
α.e−α.τ .x (t − τ ) dτ
y(t) = (2.37)
0
Nós agora mostraremos que (2.37) é equivalente a equação de ajuste parcial em tempo contí-
nuo
onde em modelos econômicos, x (t) pode ser interpretado como o valor desejado ou potencial
de y(t) e α a velocidade de ajuste do nível atual até esse valor. Vamos agora modificar as variáveis
t − τ por s, para então fazer uso das regras básicas de cálculo com integrais4 . Assim, temos
ˆ −∞ ˆ t
y(t) = − α.e−α.(t−s) .x (s)ds = α.e−α.(t−s) .x (s)ds (2.39)
t −∞
Desde que t seja uma constante com relação a integral, α.e−α.t pode ser considerada como uma
constante multiplicativa, portanto
ˆ t
−α.t
y(t) = α.e . eα.s .x (s)ds
−∞
De onde
´b ´d
4 Relembro que a ψ(τ )dτ = c ψ [ f (s)] . f 0 (s)ds, onde τ = f (s), a = ψ(c), b = ψ(d). Em nosso caso os limites de
integral se modificam da seguinte forma: O limite inferior, τ = 0 (integral definita em τ). Como τ = t − s e τ = 0,
temos que s = t. Portanto, nosso limite inferior se torna t. O nosso limite superior da integral definida era τ = ∞. Como
s = t − τ, temos que s = −∞ quando τ = ∞. Com relação ao termo f 0 (s), temos que τ = t − s. Logo, f 0 (s) = −1. Além
disso, utilizamos a propriedade de mudança de sinal da integral definida quando o limite de integração é invertido e um
dos limites vai para o infinito, indicando que a integral converge. Maiores detalhes no apêndice.
10
ˆ t
α.t
y(t).e = α. eα.s .x (s)ds (2.40)
−∞
Realizando a diferenciação da integral5 com relação ao parâmetro que aparece no limite supe-
rior, temos
ˆ t
∂
eα.s .x (s)ds = eα.t .x (t)
∂t −∞
o que resulta em
Isto é, como a média ponderada do tempo, onde os pesos são dados pela função de defasagem
f ( τ ).
Com uma função de pesos exponencial, temos:
ˆ ∞
1
τ = α. τ.e−α.τ dτ = (2.42)
0 α
´∞
Sendo 0 τ.e−α.τ dτ = 1/α2 .Portanto, quando α → ∞ a defasagem média tende a zero, o que
significa dizer que os desvios de y(t) de x (t) se ajustam instantâneamente.
Vamos agora interpretar o valor 1/α. Considere a expressão para y(t) dada por (2.39) e assuma
que θ sejam as unidades de tempo para trás e que nesse período ocorreu uma mudança mantida
x, gerando o termo ∆x, onde esse último é uma constante. Então, ∆y pode ser vista como:
ˆ t ˆ t
∆y(t) = α.e−α.(t−s) .∆x (t − θ )ds = ∆x (t − θ ). α.e−α.(t−s) .ds (2.43)
t−θ t−θ
11
ˆ θ
∆y(t) = ∆x (t − θ ). α.e−α.τ .dτ = ∆x (t − θ ). e−α.τ 0 = ∆x (t − θ ). 1 − e−α.θ
θ
(2.44)
0
Finalmente, tomando o valor inderterminado de θ como 1/α (ou seja, a defasagem média) e
calculando, temos:
−1
1
∆y(t) = ∆x (t − θ ). 1 − e = 1− .∆x (t − θ ) ' 0, 632.∆x (t − θ )
2, 7182...
Portanto, como mencionado acima, θ = 1/α é o tempo requerido para eliminar 63% de dis-
crepância entre y(t) e x (t) através de variações em y(t) que acompanhem variações em x (t). Essa
interpretação é sempre válida formalmente, mas é particularmente interessante quando x (t) é o
valor desejado ou o equilíbrio parcial de y(t).
Da equação (2.44) segue que, em caso de velocidade de ajuste infinito, isto é α → ∞, o tempo
médio tende a zero e nós temos também que ∆y(t) = ∆x (t − θ ). Todavia, um pequeno valor
de θ significa um ajuste instantaneo de y(t) para x (t). Mais formalmente, dado um pequeno
valor arbitrário θ > 0 e um pequeno valor arbitrário e > 0, será sempre possível encontrar um
valor α suficientemente grande para ter e−α.θ < e e portanto fazer que ∆y(t) tão próxima quanto
desejarmos com relação a ∆x (t − θ ).
Apêndice
Integral por Substituição: Partindo da Regra da Cadeia, temos a seguinte definição:
d
[ f ( g ( x ))] = f 0 ( g ( x )) .g0 ( x )
dx
Aplicando a integral em ambos os lados, temos:
ˆ ˆ
d
[ f ( g ( x ))] dx = f 0 ( g ( x )) .g0 ( x ) dx
dx
Tomando u = g ( x ), derivando temos du/dx = g0 ( x ) e mutiplicando ambos os lados por dx,
temos du = g0 ( x ) .dx. Substituindo na expressão anterior, obtemos:
ˆ ˆ
d
[ f ( g ( x ))] dx = f 0 (u) .du
dx
Repare que essa condição é importante para algumas substituições, tal como a que fizemos na
Nota de Rodapé 4. Resolvendo o último passo, temos:
ˆ
f 0 (u) .du = f (u) + C = f ( g( x )) + C
Utilizando os conceitos da integral por substituição na nota de Rodapé 4, lidando com uma
integral imprópria, tendo a τ = f (s), temos que: ψ(τ ) = ψ [ f (s)].
Derivando a equação anterior, temos:
dψ [ f (s)]
= ψ0 [ f (s)] . f 0 (s)
ds
Integrando de ambos os lados, temos [Repare que é próxima equação que nos interessa para
nota de rodapé 4]:
12
ˆ ˆ
dψ [ f (s)]
ds = ψ0 [ f (s)] . f 0 (s) ds
dτ
Sabendo que τ = f (s), temos que dτ = f 0 (s).ds, podemos terminar como:
ˆ
ψ0 [ f (s)] dτ = ψ [ f (s)] + C
Referências
[1] BARTLE, R. G.; SHERBERT, D. R. Introduction to Real Analysis. 3rd Edition. John Wiley & Sons,
Inc. 2000.
[3] DE LA FUENTE, A. Mathematical Methods and Models for Economists. Cambridge University
Press. 2000.
[4] DOERING, C. I.; LOPES, A. O. Equações Diferenciais Ordinárias. 5ª Edição, IMPA. Rio de Ja-
neiro. 2014.
[6] SUNDARAM, R. K. A First Course in Optimization Theory. New York University, Cambridge
University Press. 1996.
13