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DNIT

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROJETO EXECUTIVO DE COMPLEMENTAÇÃO DO


TREVO DE ACESSO À ITAGUAÍ (Entr. BR-101 x RJ-099)

Rodovia : BR-101/RJ
Trecho : Divisa ES/RJ - Divisa RJ/SP
Subtrecho : Entr. BR-465 (B)/RJ-071/097 (Santa Cruz) - Acesso a Mangaratiba e
Acesso ao Porto de Itaguaí
Segmento : km 385,8 ao km 411,96
Extensão : 26,16km
Código PNV : 101BRJ3290 a 101BRJ3340
Lote : Único

VOLUME 1 - RELATÓRIO DO PROJETO E


DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA

IMPRESSÃO DEFINITIVA

Outubro de 2017
-1- Contrato TT-008/2007-00

1 – ÍNDICE

Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência


Projeto Executivo do Trevo de Acesso à Itaguaí
-3- Contrato TT-008/2007-00

- ÍNDICE –

1 – ÍNDICE ........................................................................................................................ 1

2 – APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 5
2.1) INFORMAÇÕES BÁSICAS DO CONTRATO ................................................................................ 8

2.2) CONSTITUIÇÃO DO PROJETO ................................................................................................... 8

3 – MAPA DE SITUAÇÃO ............................................................................................... 11

4 – JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE DAS OBRAS .................................................. 15

5 – ESTUDOS REALIZADOS ......................................................................................... 19


5.1) ESTUDOS DE TRÁFEGO ........................................................................................................... 21

5.2) ESTUDOS GEOLÓGICOS .......................................................................................................... 34

5.3) ESTUDOS GEOTÉCNICOS ........................................................................................................ 35

5.4) ESTUDOS TOPOGRÁFICOS ...................................................................................................... 43

5.5) ESTUDOS HIDROLÓGICOS ....................................................................................................... 48

5.6) ESTUDOS AMBIENTAIS ............................................................................................................. 53

6 – PROJETOS ELABORADOS ...................................................................................... 55


6.1) PROJETO GEOMÉTRICO ........................................................................................................... 57

6.2) PROJETO DE TERRAPLENAGEM ............................................................................................. 58

6.3) PROJETO DE DRENAGEM ........................................................................................................ 62

6.4) PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ................................................................................................. 68

6.5) PROJETO AMBIENTAL/PAISAGISMO ....................................................................................... 79

6.6) PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES .......................................................................... 110

6.7) PROJETO DE SINALIZAÇÃO.................................................................................................... 113

Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência


Projeto Executivo do Trevo de Acesso à Itaguaí
-4- Contrato TT-008/2007-00

7 – QUADROS DE QUANTIDADES E MEMÓRIAS DE CÁLCULO ............................. 115


7.1 – QUADRO LINEAR DE PAVIMENTAÇÃO ....................................................................................... 117

7.2 – QUADRO DAS QUANTIDADES DE SERVIÇOS (QUADRO PE-QD 10) ...................................... 121

7.3 – QUADRO RESUMO DAS DISTÂNCIAS DE TRANSPORTE ......................................................... 135

7.4 – DIAGRAMA DE LOCALIZAÇÃO DAS FONTES DE MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO E


INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS .................................................................................................. 139

7.5 – QUADROS DEMONSTRATIVOS DOS CONSUMOS


DE MATERIAIS (QUADRO PE-QD 16) ..................................................................................... 143

7.6 – QUADRO DEMONSTRATIVO DAS QUANTIDADES DE


MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO (QUADRO PE-QD 24) ................................................. 147

8 – DECLARAÇÕES DE RESPONSABILIDADE
DOS QUANTITATIVOS DE PROJETO ...................................................................... 153

9 – INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO


DO PLANO DE EXECUÇÃO DAS OBRAS ................................................................ 169
9.1) FATORES CONDICIONANTES ................................................................................................ 171

9.2) ORGANIZAÇÃO E PRAZOS ..................................................................................................... 172

9.3) ANEXOS .................................................................................................................................... 174

10 – ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS ..................................................................... 177


10.1) TERRAPLENAGEM................................................................................................................... 179

10.2) DRENAGEM .............................................................................................................................. 180

10.3) PAVIMENTAÇÃO ...................................................................................................................... 181

10.4) OBRAS COMPLEMENTARES .................................................................................................. 200

10.5) SINALIZAÇÃO ........................................................................................................................... 214

10.6) MEIO AMBIENTE E PAISAGISMO ........................................................................................... 221

11 – ART DO PROJETO ............................................................................................... 223

12 – RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR.................................. 233

13 – ART DA EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL ...................................................... 237

14 – TERMO DE ENCERRAMENTO ............................................................................ 261

Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência


Projeto Executivo do Trevo de Acesso à Itaguaí
-5- Contrato TT-008/2007-00

2 – APRESENTAÇÃO

Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência


Projeto Executivo do Trevo de Acesso à Itaguaí
-7- Contrato TT-008/2007-00

2) APRESENTAÇÃO

O Volume 1 – Relatório de Projeto e Documentos para Concorrência tem por finalidade dar uma visão
geral do projeto, constituindo-se basicamente na síntese de todos os aspectos intervenientes além dos
estudos e projetos elaborados. Destina-se fornecer informações à Fiscalização bem como às firmas
construtoras, nos aspectos que envolvem a região e a execução da obra. Para tanto reúne todos os
elementos necessários à elaboração da proposta para a concorrência das obras de complementação do
atual Trevo de interconecção entre as rodovias BR-101 e RJ-099 no Acesso à Itaguaí.

O projeto da Interseção de Acesso a Itaguaí consistia, originariamente, parte do projeto elaborado pelo
Consórcio ENGESUR/PROJEMAX/PACS, com base no Contrato TT- 008/2007-00, cujo objeto é a
execução dos Serviços de Elaboração de Projeto Executivo de Duplicação com Restauração e Serviços de
Supervisão de Obras na Rodovia BR-101/RJ; Trecho: Divisa ES/RJ – Divisa RJ/SP; Subtrecho: Entr. BR-465
(B)/RJ-071/097 (Santa Cruz) – Acesso a Mangaratiba e Acesso ao Porto de Itaguaí; Segmento: km 385,8
– km 411,96 e Acesso ao Porto de Itaguaí (km 403,5), Lote: Único, com extensão de 29,66 km, Código
do PNV: 101BRJ3290 a 101BRJ3340.

Constituindo, como dito, parte integrante do projeto executivo de engenharia consolidado para duplicação
com restauração da rodovia BR-101/RJ e do Acesso ao Porto de Itaguaí (BR-493/RJ), já entregue e
aprovado pelo DNIT, o projeto da “Interseção de Itaguaí” é agora de lá extraído e, após atualizado, é
reapresentado em separado visando facilitar a análise e compreensão do mesmo. O projeto em tela
objetiva, em síntese, a execução de intervenções de restauração das pistas existentes e implantação de
melhoramentos para eliminação de ponto crítico e não obstante, originalmente, seja parte integrante do
projeto para duplicação com restauração da pista existente da Rodovia BR-101/RJ, como um todo, o
mesmo não foi executado quando da realização das Fases I, II e III, do referido empreendimento, face as
limitações orçamentárias.

Devido a existência, no entorno da interseção, de diversos empreendimentos, tais como CEFET, SENAI,
hotéis, Shopping Pátio Mix e condomínios residenciais próximos, sendo alguns de implantação recente, e
considerando-se a dinâmica da região, onde ocorrem contínuas mudanças de uso do solo, tornou-se
necessário proceder no momento presente à revisão, atualização e complementação do projeto existente,
previamente à licitação.

Importa destacar que quando da construção do Shopping Pátio Mix, foi implantada pelas empresas
encarregadas da construção do empreendimento, sem qualquer participação do DNIT, a pista lateral, à
direita da BR – 101/RJ, em frente ao shopping, dentro da faixa de domínio, com u m a e x t e n s ã o d e
580 m (est. 364 a 393 do projeto), a qual funciona atualmente incorporada à rodovia, constituindo-se como
o principal acesso para a rodovia estadual RJ-099, em direção a Seropédica, encontrando-se a mesma com
o pavimento em péssimo estado de conservação, sendo, então, responsável por parte das intervenções
agora propostas.

Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência


Projeto Executivo do Trevo de Acesso à Itaguaí
-8- Contrato TT-008/2007-00

2.1) INFORMAÇÕES BÁSICAS DO CONTRATO


O Consórcio está desenvolvendo estes serviços para o DNIT através do instrumento contratual abaixo
discriminado, cujos principais elementos estão apresentados a seguir:

 Nº do Contrato: .............................................................................................................. TT-008/2007-00


 Data Assinatura: ....................................................................................................................10/01/2007
 Data da Publicação no DOU: ................................................................................................11/01/2007
 Processo Administrativo: .................................................................................. 50600.002.761/2006-17
 Objeto: ....................................................................... Serviços de Elaboração de Projeto Executivo de
Duplicação com Restauração e para Serviços
de Supervisão de Obras
 Extensão: .................................................................................................................................. 29,66 km
 Prazo de Execução:............................................................................................. 540 dias consecutivos
 Data da Expedição da Ordem de Início de Serviços: ............................................................12/01/2007
 Data de Término dos Serviços: 04/07/2008
 Jurisdição/Fiscalização: .................. Superintendência Regional do DNIT no Estado do Rio de Janeiro
 Edital de Licitação:...................................................................... Concorrência Pública Nº 194/2006-00
 Data da Licitação: ..................................................................................................................02/08/2006
 Data da Publicação do Resultado da Licitação no DOU: ......................................................14/12/2006
 Data da Entrega do Projeto Executivo Consolidado da Duplicação .....................................04/07/2008

2.2) CONSTITUIÇÃO DO PROJETO


O presente projeto é constituído de 06(seis) volumes, descritos a seguir:

2.2.1) VOLUME 1 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA


Este volume tem a finalidade de dar uma visão geral do projeto, constituindo-se basicamente em seu extrato
e destina-se a fornecer um conhecimento geral a técnicos e firmas construtoras, na execução da obra. Para
tanto ele reúne todos os elementos necessários à elaboração da proposta para a concorrência de obras,
bem como as instruções para sua elaboração. É apresentado em formato A-4.

2.2.2) VOLUME 2 – PROJETO DE EXECUÇÃO


Este volume contém as plantas, perfis, seções transversais-tipo, desenhos, quadros e demais elementos
gráficos necessários à execução dos projetos. É apresentado em 8rojet A-3.

2.2.3) VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA


Este volume contém as memórias justificativas dos estudos e projetos elaborados, com a exposição das
metodologias adotadas e os resultados obtidos em cada etapa dos estudos e de cada projeto específico. É
apresentado em formato A-4.

Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência


Projeto Executivo do Trevo de Acesso à Itaguaí
-9- Contrato TT-008/2007-00

2.2.4) VOLUME 3A – ESTUDOS GEOTÉCNICOS


Este volume contém os elementos obtidos nos estudos geotécnicos, tais como boletins de sondagens e
quadros resumo de resultados de ensaios, efetuados nas pedreiras, areais e empréstimos, levantamentos e
inventários da superfície do pavimento, deflexões com a viga Benkelman e planilhas de cálculo de IGG e
deflexões características. É apresentado em formato A-4.

2.2.5) VOLUME 3C – NOTAS DE SERVIÇO E CÁLCULO DOS VOLUMES


Este volume contém as notas de serviço e o cálculo de volumes de terraplenagem a movimentar, para a
implantação das alças do trevo. É apresentado em formato A-4.

2.2.6) VOLUME 4 – ORÇAMENTO DAS OBRAS


Este volume contém o orçamento necessário à execução dos serviços projetados, indicando a metodologia
e demais elementos utilizados na elaboração do mesmo. O orçamento foi elaborado de acordo com o
SICRO 2, Rio de Janeiro, bem como com a Instrução de Serviço nº 15 de 20/12/2006. É apresentado em
formato A-4.

Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência


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3 – MAPA DE SITUAÇÃO

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4 – JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE DAS OBRAS

Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência


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4) JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE DAS OBRAS

A RJ-099 é o principal acesso à Itaguaí, com o trevo existente no entroncamento com a BR-101/RJ, não
permitindo 3 (três) giros livres à esquerda, os quais são feitos com muita restrição. A complementação deste
trevo consiste na implantação destes movimentos, o que foi conseguido com a inclusão de 3 (três) alças,
internas as alças existentes, o que permitirá todos os movimentos necessários, pois o trevo passará a ser
do tipo quatro folhas, em dois níveis.

Devido a recente implantação de diversos empreendimentos junto a este trevo tais como CEFET, SENAI,
hotel em construção, Shopping Pátio Mix e condomínios residenciais próximos, foi necessário proceder
agora a revisão e complementação do projeto existente.

Inclusive quando da construção do Shopping Pátio Mix, foi implantada por este, via lateral a direita da BR-
101/RJ em frente ao mesmo e destro da faixa de domínio, com 580 m de extensão (est. 364 a 393 do
projeto), que agora encontra-se com o pavimento em péssimo estado de conservação, cujo projeto de
restauração faz parte das complementações agora apresentadas.

Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência


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5 – ESTUDOS REALIZADOS

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5) ESTUDOS REALIZADOS

Os estudos realizados para o Projeto Executivo Consolidado de Duplicação com Restauração da BR-
101/RJ, já entregue e aprovado pelo DNIT, abrangeu os seguintes itens de serviço:

 Estudos de Tráfego,
 Estudos Geológicos,
 Estudos Geotécnicos,
 Estudos Topográficos,
 Estudos Hidrológicos e
 Estudos Ambientais.

Estes estudos completos constam dos volumes apresentados quando do Projeto Executivo Consolidado da
Duplicação, sendo de lá agora extraídos e reapresentado o essencial para o projeto do Trevo de Acesso à
Itaguaí.

Foram agora necessárias complementações dos serviços de campo, a saber:

 Estudos de tráfego: contagens volumétricas direcionais nos diversos movimentos do trevo, para
definição de parâmetros para o projeto geométrico e determinação do número “N” para
dimensionamento do pavimento dos ramos;
 Estudos geotécnicos: inventário da superfície do pavimento, sondagens a pá e picareta, coleta de
amostras e ensaios para caracterização do pavimento/subleito e levantamento deflectométrico,
todos no pavimento existente, bem como caracterização do novo subleito, no caso de pistas novas.
 Estudos topográficos: complementação do levantamento planialtimétrico cadastral, estendendo-se
os bicos do trevo em direção a Itaguaí e Seropédica, bem como levantamento da rua lateral em
frente ao Shopping Pátio Mix, em extensão de 580 m.
 Estudos hidrológicos: foram feitos os cálculos de vazão das bacias criadas pelas alças do trevo,
bem como definidas as extensões críticas dos dispositivos de drenagem superficial.
 Trata-se apenas dos ramos do trevo, tendo em vista que as pistas da BR-101/RJ já foram
duplicadas e restauradas.

5.1) ESTUDOS DE TRÁFEGO


A seguir são apresentados os procedimentos adotados para a obtenção dos parâmetros de tráfego,
necessários à elaboração do projeto executivo para melhoramentos da interseção da BR-101/RJ com a RJ-
099, acesso às cidades de Itaguaí e Seropédica, no km 397,8 da BR-101/RJ.

A fim de verificar o volume atual do tráfego na citada interseção, foram realizadas contagens volumétricas
direcionais nos dias 22, 23 e 24 de janeiro de 2014, de quarta a sexta-feira, entre 05 e 21 horas, durante 16
horas/dia, em todos os movimentos da interseção, conforme figura a seguir:

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5.1.1) RESULTADO DAS CONTAGENS DE TRÁFEGO


Os resultados das contagens são apresentados, para cada movimento, no Volume 3 – Memória
Justificativa.

5.1.2) FLUXOGRAMAS DE TRÁFEGO


A partir das contagens efetuadas foram verificadas as horas de pico da manhã e da tarde, considerando os
três dias pesquisados, observando-se que as horas mais carregadas foram entre 07 e 08 horas da manhã e
de 17 às 18 horas, ambas no dia 24 de janeiro, uma sexta-feira. Os resultados, em termos de determinação
das horas de pico foram os mesmos, tanto em termos de volume normal, como em termos de somatório em
unidades de carro de passeio (UCP).

Os fluxogramas de volume de tráfego, em UCP, para o ano de abertura e para o ano de projeto,
considerado como o décimo ano após a abertura, para os horários de pico da manhã e da tarde são
apresentados a seguir:

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Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência


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5.1.3) VOLUMES MÉDIOS DIÁRIOS


Os quadros abaixo apresentam os dados de tráfego da interseção, em termos de volume médio diário de
tráfego (VMD), para os anos de 2014 (atual), 2019 (ano de abertura) e 2028 (ano de projeto), obtidos a
partir dos Postos de Contagem Direcional (PCD):

PCD – Itaguaí – 2014


Sentido Autos Ônibus Caminhões Total
Rio – Angra 12679 286 1127 14092
Rio – Seropédica 1868 37 1651 3556
Rio – Itaguaí 6290 722 841 7854
Angra – Rio 12790 268 1149 14207
Angra – Itaguaí 1516 79 128 1724
Angra – Seropédica 1996 51 536 2582
Seropédica – Itaguaí 3353 410 248 4012
Seropédica – Angra 1600 36 429 2065
Seropédica – Rio 1882 87 1954 3922
Itaguaí – Seropédica 3497 433 661 4592
Itaguaí – Rio 3984 491 433 4907
Itaguaí – Angra 1981 115 131 2227

PCD – Itaguaí – 2019


Sentido Autos Ônibus Caminhões Total
Rio – Angra 14.698 332 1.307 16.337
Rio – Seropédica 2.166 43 1.914 4.123
Rio – Itaguaí 7.292 838 975 9.104
Angra – Rio 14.827 310 1.332 16.470
Angra – Itaguaí 1.758 92 148 1.998
Angra – Seropédica 2.314 59 621 2.993
Seropédica – Itaguaí 3.887 476 288 4.651
Seropédica – Angra 1.855 41 497 2.394
Seropédica – Rio 2.181 100 2.265 4.546
Itaguaí – Seropédica 4.054 502 766 5.323
Itaguaí – Rio 4.618 569 502 5.689
Itaguaí – Angra 2.296 133 152 2.581

PCD – Itaguaí – 2028


Sentido Autos Ônibus Caminhões Total
Rio – Angra 19.178 433 1.705 21.316
Rio – Seropédica 2.826 56 2.498 5.379
Rio – Itaguaí 9.515 1.093 1.272 11.879
Angra – Rio 19.346 405 1.738 21.490
Angra – Itaguaí 2.294 120 193 2.607
Angra – Seropédica 3.019 76 810 3.906
Seropédica – Itaguaí 5.072 621 376 6.068
Seropédica – Angra 2.421 54 649 3.123
Seropédica – Rio 2.846 131 2.955 5.932
Itaguaí – Seropédica 5.290 655 1.000 6.945
Itaguaí – Rio 6.025 742 655 7.423
Itaguaí – Angra 2.996 173 199 3.368

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5.1.4) PROJEÇÃO DE TRÁFEGO


Como as contagens foram feitas em 16 horas, de 5 às 21 horas, corrigiu-se a variação horária, com base
em dados das contagens efetuadas em 2007 para o projeto executivo, no próprio trecho da BR-101/RJ, cujo
fator de correção foi de 0,89, bastante similar ao verificado na BR-101/RJ norte, na praça de pedágio
próxima a Itaboraí, cujo índice foi de 0,85, valor totalmente coerente com vários outros estudos similares. O
tráfego contado corresponde, portanto, a 0,89 do VMD total, considerando 24 horas. Foi adotada a taxa de
crescimento do tráfego de 3% aa, conforme projeto original. As projeções, por movimento são apresentadas
a seguir:

Angra – Itaguaí (Ramo 200) Angra – Rio (BR-101)


Projeção do tráfego Projeção do tráfego
Anos Autos Ônibus Caminhões Total Anos Autos Ônibus Caminhões Total
2014 1.516 79 128 1.724 2014 12.790 268 1.149 14.207
2015 1.562 82 132 1.775 2015 13.174 276 1.184 14.633
2016 1.609 84 135 1.829 2016 13.569 284 1.219 15.072
2017 1.657 87 140 1.883 2017 13.976 293 1.256 15.524
2018 1.707 89 144 1.940 2018 14.396 301 1.293 15.990
2019 1.758 92 148 1.998 2019 14.827 310 1.332 16.470
2020 1.811 95 152 2.058 2020 15.272 320 1.372 16.964
2021 1.865 98 157 2.120 2021 15.730 329 1.413 17.473
2022 1.921 101 162 2.183 2022 16.202 339 1.456 17.997
2023 1.979 104 167 2.249 2023 16.688 349 1.499 18.537
2024 2.038 107 172 2.316 2024 17.189 360 1.544 19.093
2025 2.099 110 177 2.386 2025 17.705 371 1.591 19.666
2026 2.162 113 182 2.457 2026 18.236 382 1.638 20.256
2027 2.227 117 188 2.531 2027 18.783 393 1.687 20.864
2028 2.294 120 193 2.607 2028 19.346 405 1.738 21.490
2029 2.363 124 199 2.685 2029 19.927 417 1.790 22.134
2030 2.434 127 205 2.766 2030 20.525 430 1.844 22.798
2031 2.507 131 211 2.849 2031 21.140 443 1.899 23.482

Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência


Projeto Executivo do Trevo de Acesso à Itaguaí
- 28 - Contrato TT-008/2007-00

Angra – Seropédica (Ramo 600 A) Angra – Seropédica (Ramo 600 B)


Projeção do tráfego Projeção do tráfego
Anos Autos Ônibus Caminhões Total Anos Autos Ônibus Caminhões Total
2014 1.996 51 536 2.582 2014 1.981 115 131 2.227
2015 2.056 52 552 2.659 2015 2.040 118 135 2.293
2016 2.117 54 568 2.739 2016 2.101 122 139 2.362
2017 2.181 55 585 2.821 2017 2.164 125 144 2.433
2018 2.246 57 603 2.906 2018 2.229 129 148 2.506
2019 2.314 59 621 2.993 2019 2.296 133 152 2.581
2020 2.383 60 640 3.083 2020 2.365 137 157 2.659
2021 2.455 62 659 3.176 2021 2.436 141 162 2.738
2022 2.528 64 678 3.271 2022 2.509 145 167 2.821
2023 2.604 66 699 3.369 2023 2.584 150 172 2.905
2024 2.682 68 720 3.470 2024 2.662 154 177 2.992
2025 2.763 70 741 3.574 2025 2.742 159 182 3.082
2026 2.846 72 764 3.681 2026 2.824 163 187 3.175
2027 2.931 74 787 3.792 2027 2.908 168 193 3.270
2028 3.019 76 810 3.906 2028 2.996 173 199 3.368
2029 3.110 79 834 4.023 2029 3.086 179 205 3.469
2030 3.203 81 859 4.143 2030 3.178 184 211 3.573
2031 3.299 84 885 4.268 2031 3.274 189 217 3.680

Itaguaí – Rio (Ramo 100) Itaguaí – Seropédica (RJ-099)


Projeção do tráfego Projeção do tráfego
Anos Autos Ônibus Caminhões Total Anos Autos Ônibus Caminhões Total
2014 3.984 491 433 4.907 2014 3.497 433 661 4.592
2015 4.103 505 446 5.055 2015 3.602 446 681 4.730
2016 4.226 521 460 5.206 2016 3.710 460 701 4.871
2017 4.353 536 474 5.363 2017 3.822 474 722 5.018
2018 4.483 552 488 5.523 2018 3.936 488 744 5.168
2019 4.618 569 502 5.689 2019 4.054 502 766 5.323
2020 4.757 586 517 5.860 2020 4.176 517 789 5.483
2021 4.899 603 533 6.036 2021 4.301 533 813 5.647
2022 5.046 622 549 6.217 2022 4.430 549 837 5.817
2023 5.198 640 565 6.403 2023 4.563 565 863 5.991
2024 5.354 659 582 6.595 2024 4.700 582 888 6.171
2025 5.514 679 600 6.793 2025 4.841 600 915 6.356
2026 5.680 700 618 6.997 2026 4.986 618 942 6.547
2027 5.850 721 636 7.207 2027 5.136 636 971 6.743
2028 6.025 742 655 7.423 2028 5.290 655 1.000 6.945
2029 6.206 764 675 7.646 2029 5.449 675 1.030 7.154
2030 6.392 787 695 7.875 2030 5.612 695 1.061 7.368
2031 6.584 811 716 8.111 2031 5.781 716 1.093 7.589

Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência


Projeto Executivo do Trevo de Acesso à Itaguaí
- 29 - Contrato TT-008/2007-00

Rio – Itaguaí (Ramo 500A) Rio – Seropédica (Ramo 300)


Projeção do tráfego Projeção do tráfego
Anos Autos Ônibus Caminhões Total Anos Autos Ônibus Caminhões Total
2014 6.290 722 841 7.854 2014 1.868 37 1.651 3.556
2015 6.479 744 866 8.089 2015 1.924 38 1.701 3.663
2016 6.673 766 892 8.332 2016 1.982 39 1.752 3.773
2017 6.874 789 919 8.582 2017 2.041 40 1.804 3.886
2018 7.080 813 946 8.839 2018 2.103 41 1.859 4.003
2019 7.292 838 975 9.104 2019 2.166 43 1.914 4.123
2020 7.511 863 1.004 9.378 2020 2.231 44 1.972 4.246
2021 7.736 889 1.034 9.659 2021 2.298 45 2.031 4.374
2022 7.968 915 1.065 9.949 2022 2.367 46 2.092 4.505
2023 8.207 943 1.097 10.247 2023 2.438 48 2.155 4.640
2024 8.454 971 1.130 10.555 2024 2.511 49 2.219 4.779
2025 8.707 1.000 1.164 10.871 2025 2.586 51 2.286 4.923
2026 8.968 1.030 1.199 11.197 2026 2.664 52 2.354 5.070
2027 9.237 1.061 1.235 11.533 2027 2.743 54 2.425 5.222
2028 9.515 1.093 1.272 11.879 2028 2.826 56 2.498 5.379
2029 9.800 1.126 1.310 12.236 2029 2.911 57 2.573 5.540
2030 10.094 1.159 1.349 12.603 2030 2.998 59 2.650 5.707
2031 10.397 1.194 1.390 12.981 2031 3.088 61 2.729 5.878

Rio – Angra (BR-101) Seropédica – Itaguaí (RJ-099)


Projeção do tráfego Projeção do tráfego
Anos Autos Ônibus Caminhões Total Anos Autos Ônibus Caminhões Total
2014 12.679 286 1.127 14.092 2014 3.353 410 248 4.012
2015 13.059 295 1.161 14.515 2015 3.454 423 256 4.132
2016 13.451 304 1.196 14.950 2016 3.557 435 263 4.256
2017 13.854 313 1.232 15.399 2017 3.664 449 271 4.384
2018 14.270 322 1.269 15.861 2018 3.774 462 279 4.516
2019 14.698 332 1.307 16.337 2019 3.887 476 288 4.651
2020 15.139 342 1.346 16.827 2020 4.004 490 297 4.791
2021 15.593 352 1.386 17.332 2021 4.124 505 305 4.934
2022 16.061 362 1.428 17.851 2022 4.248 520 315 5.082
2023 16.543 373 1.471 18.387 2023 4.375 536 324 5.235
2024 17.039 385 1.515 18.939 2024 4.506 552 334 5.392
2025 17.550 396 1.561 19.507 2025 4.642 568 344 5.554
2026 18.077 408 1.607 20.092 2026 4.781 585 354 5.720
2027 18.619 420 1.656 20.695 2027 4.924 603 365 5.892
2028 19.178 433 1.705 21.316 2028 5.072 621 376 6.068
2029 19.753 446 1.756 21.955 2029 5.224 640 387 6.251
2030 20.346 459 1.809 22.614 2030 5.381 659 398 6.438
2031 20.956 473 1.863 23.292 2031 5.542 678 410 6.631

Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência


Projeto Executivo do Trevo de Acesso à Itaguaí
- 30 - Contrato TT-008/2007-00

Seropédica – Rio (Ramo 500B) Seropédica – Angra (Ramo 400)


Projeção do tráfego Projeção do tráfego
Anos Autos Ônibus Caminhões Total Anos Autos Ônibus Caminhões Total
2014 1.882 87 1.954 3.922 2014 1.600 36 429 2.065
2015 1.938 89 2.012 4.039 2015 1.648 37 442 2.127
2016 1.996 92 2.073 4.161 2016 1.698 38 455 2.191
2017 2.056 95 2.135 4.285 2017 1.749 39 469 2.256
2018 2.118 97 2.199 4.414 2018 1.801 40 483 2.324
2019 2.181 100 2.265 4.546 2019 1.855 41 497 2.394
2020 2.247 103 2.333 4.683 2020 1.911 42 512 2.465
2021 2.314 106 2.403 4.823 2021 1.968 44 527 2.539
2022 2.384 110 2.475 4.968 2022 2.027 45 543 2.616
2023 2.455 113 2.549 5.117 2023 2.088 46 560 2.694
2024 2.529 116 2.625 5.270 2024 2.151 48 576 2.775
2025 2.605 120 2.704 5.429 2025 2.215 49 594 2.858
2026 2.683 123 2.785 5.591 2026 2.282 51 611 2.944
2027 2.763 127 2.869 5.759 2027 2.350 52 630 3.032
2028 2.846 131 2.955 5.932 2028 2.421 54 649 3.123
2029 2.932 135 3.044 6.110 2029 2.493 55 668 3.217
2030 3.019 139 3.135 6.293 2030 2.568 57 688 3.313
2031 3.110 143 3.229 6.482 2031 2.645 59 709 3.413

5.1.5) ANÁLISE DE CAPACIDADE


Em termos de capacidade da interseção, observou-se o seguinte:

 Não há problemas de capacidade nos ramos, conforme tabela 11 do Manual de Interseções do


DNIT, comparado com os valores do fluxograma de tráfego apresentado.
A Tabela 11 do Manual apresenta critérios aproximados para a determinação da capacidade,
baseados em pesquisas conduzidas por Leisch (Capacity Analysis Techniques for Design and
Operation of Freeway Facilities. FHWA, U.S. Department of Transportation, 1974) e em estudos
desenvolvidos por Roess e Ulerio (Capacity of Ramp – Freeway Junctions. Final Report, NCHRP
Project 3-37,
Polytechnic University, Brooklyn, N.Y., 1993).

Quadro 11 – Capacidade aproximada dos ramos

Velocidade média do Capacidade (ucp/h)


fluxo Vm (km/h) Ramos com uma faixa Ramos com duas faixas
Vm> 80 2.200 4.400
65 < Vm ≤ 80 2.100 4.100
50 < Vm ≤ 65 2.000 3.800
30 ≤ Vm ≤ 50 1.900 3.500
Vm < 30 1.800 3.200
Fonte: Highway Capacity Manual – 2000

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Projeto Executivo do Trevo de Acesso à Itaguaí
- 31 - Contrato TT-008/2007-00

 Não há problemas de capacidade nas áreas de convergência, conforme tabela 12 do


Manual de Interseções do DNIT, comparado com os valores do fluxograma de tráfego
apresentado.
A Tabela 12 relaciona os valores máximos do fluxo a partir da área de convergência (VFO = VF
+VR) e os valores máximos desejáveis para o fluxo total entrando na área de influência (VR12),
em carros de passeio por hora, sendo:
 VFO = Fluxo máximo total da rodovia após a área de convergência ou de divergência.
 VF = Fluxo máximo total da rodovia antes da área de convergência ou de divergência.

Tabela 12 – Valores de capacidade nas áreas de convergência

Fluxo máximo na via após a Fluxo máximo


Velocidade do fluxo convergência – VFO (ucp/h) entrando na área de
da via (km/h) Número de faixas em um sentido influência
VR12 (ucp/h)
2 3 4 >4
120 4.800 7.200 9.600 2.400/faixa 4.600
110 4.700 7.050 9.400 2.350/faixa 4.600
100 4.600 6.900 9.200 2.300/faixa 4.600
90 4.500 6.750 9.000 2.250/faixa 4.600

Fonte: Highway Capacity Manual – 2000

 Não há problemas de capacidade nas áreas de divergência, conforme tabela 13 do Manual de


Interseções do DNIT, comparado com os valores do fluxograma de tráfego apresentado.
Os três valores limites que devem ser verificados em uma área de divergência são o fluxo
total que pode sair da área, as capacidades dos trechos que se sucedem da rodovia ou ramo,
ou ambos, e os fluxos máximos que podem entrar nas faixas adjacentes da rodovia antes da
faixa de desaceleração.
Em uma área de divergência, o fluxo total que pode sair é geralmente limitado pela
capacidade das faixas da rodovia que se aproximam desta área. Em todos os projetos
adequados de divergência o número de faixas que saem da área de divergência é igual ou
uma unidade maior que o número que entra. Este fluxo (VF) já foi definido previamente. A
Tabela 13 relaciona os valores da capacidade para esse fluxo.
O segundo limite é o mais importante, já que é a razão básica do colapso da área de divergência.
O colapso de uma divergência é frequentemente relacionado com a capacidade de uma das
vias de saída, principalmente o ramo. A capacidade de cada saída deve ser comparada com o
fluxo esperado. Os valores da capacidade da rodovia depois da área de divergência são
tirados da Tabela 13 para o número correspondente de faixas de trânsito. Para o ramo de
saída os valores da capacidade são obtidos da Tabela 11.
O fluxo que entra nas faixas adjacentes 1 e 2, logo antes da faixa de desaceleração, é
simplesmente o fluxo das faixas 1 e 2 (V12). Este fluxo inclui o fluxo de saída. A Tabela 13
relaciona os valores máximos desejados para V12.

Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência


Projeto Executivo do Trevo de Acesso à Itaguaí
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Tabela 13 – Valores de capacidade nas áreas de convergência

Fluxo máximo na via antes VF, Fluxo máximo


Velocidade do fluxo ou depois VFO (ucp/h) entrando na área
da via (km/h) Número de faixas em um sentido de influência
V12 (ucp/h)
2 3 4 >4
120 4.800 7.200 9.600 2.400/faixa 4.400
110 4.700 7.050 9.400 2.350/faixa 4.400
100 4.600 6.900 9.200 2.300/faixa 4.400
90 4.500 6.750 9.000 2.250/faixa 4.400

Fonte: Highway Capacity Manual – 2000

Foram analisados os locais aqui denominados como A e B, sendo que o local A refere-se principalmente ao
movimento de Angra dos Reis para Seropédica e local B, atende o movimento Itaguaí

– Angra dos Reis, conforme figuras a seguir:

Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência


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 No local A, que atende prioritariamente ao tráfego de Angra dos Reis para Seropédica e de
Seropédica para o Rio de Janeiro, o resultado foi de nível de serviço NS “B”, em 2016,
passando a NS “F” em 2025, para o movimento Seropédica – Rio de Janeiro, tanto para o pico
da manhã como para o pico da tarde e de NS “F” para o movimento Angra dos Reis –
Seropédica, em 2016 e 2025, não apresentando diferença entre os picos da manhã e da
tarde.
 Para o local B, que atende o movimento Itaguaí – Angra dos Reis, verificou-se que o
mesmo não apresenta problemas de capacidade durante todo o período de vida útil, tanto
para o pico da manhã como para o da tarde.

5.1.6) DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N”


O número “N” de operações do eixo padrão, durante o período de vida útil do projeto, foi calculado de
acordo com a equação seguinte:

n 
N  365 x   VMD ci x FVi 
1 

onde:

N = número de operações do eixo padrão;


VMDc = volume médio diário de tráfego de veículos comerciais, na faixa mais carregada;
FV = fator médio de veículos.

Cálculo do VMDc

Os volumes médios diários de veículos comerciais ao longo das diversas alças da interseção analisada
foram obtidos dos quadros relativos às projeções de tráfego, somando-se os valores das colunas ônibus +
caminhões.

Cálculo do FV

OS fatores de veículos (Fv) foram definidos pelas metodologias da AASHTO e do Corpo de Engenheiros –
USACE, a partir dos dados definidos na Lei da Balança, considerando 30% de veículos vazios, conforme
Estudos de Tráfego do Projeto Executivo Consolidado de Duplicação, aprovado pelo DNIT.

A obtenção dos fatores de veículos e dos números N para cada movimento, são mostrados no Volume 3 –
Memória Justificativa, pelo critério da USACE e da AASHTO.

A seguir é apresentado o resumo dos resultados obtidos para os números “N” de todos os movimentos da
interseção analisada.

Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência


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Número "N"
Resumo
AASHTO USACE
Subtrecho
N1 (2019) N10 (2028) N1 (2019) N10 (2028)
1. MOV. RIO - ANGRA 7,8 x 10^5 8,9 x 10^6 2,7 x 10^6 3,1 x 10^7

2. MOV. RIO - SEROPÉDICA 1,4 x 10^6 1,6 x 10^7 5,7 x 10^6 6,6 x 10^7

3. MOV. RIO - ITAGUAÍ 1,2 x 10^6 1,4 x 10^7 3,4 x 10^6 3,9 x 10^7

4. MOV. ANGRA - RIO 7,7 x 10^5 8,8 x 10^6 2,6 x 10^6 3,0 x 10^7

5. MOV. ANGRA - ITAGUAÍ 1,3 x 10^5 1,5 x 10^6 3,2 x 10^5 3,6 x 10^6

6. MOV. ANGRA - SEROP. 4,5 x 10^5 5,2 x 10^6 1,7 x 10^6 2,0 x 10^7

7. MOV. SEROP. - ITAGUAÍ 4,8 x 10^5 5,5 x 10^6 8,3 x 10^5 9,6 x 10^6

8. MOV.SEROPÉDICA - ANGRA 4,0 x 10^5 4,6 x 10^6 1,5 x 10^6 1,8 x 10^7

9. MOV.SEROPÉDICA - RIO 1,6 x 10^6 1,8 x 10^7 6,5 x 10^6 7,5 x 10^7

10. MOV. ITAGUAÍ - SEROP. 8,8 x 10^5 1,0 x 10^7 2,4 x 10^6 2,7 x 10^7

11. MOVIMENTO ITAGUAÍ - RIO 5,9 x 10^5 6,8 x 10^6 1,1 x 10^6 1,3 x 10^7

12. MOV.ITAGUAÍ - ANGRA 1,7 x 10^5 1,9 x 10^6 4,0 x 10^5 4,6 x 10^6

5.2) ESTUDOS GEOLÓGICOS


Os estudos geológicos foram desenvolvidos de forma a se obter os aspectos geomorfológicos e climáticos
da região, a geologia local e a definição de materiais para construção. Foram apresentados no Projeto
Executivo Consolidado de Duplicação com Restauração da BR-101, sendo abordados os seguintes itens:

 Aspectos geomorfológicos e climáticos;


 Geologia local;
 Estudos dos materiais de construção;
 Estabilidade de cortes e aterros;
 Fundações de aterros e,
 Fundação de obras de arte especiais.

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- 35 - Contrato TT-008/2007-00

5.3) ESTUDOS GEOTÉCNICOS

5.3.1) INTRODUÇÃO
Neste item são descritos os procedimentos empregados relativos aos estudos geotécnicos desenvolvidos
para análise e diagnóstico das condições estruturais e funcionais do pavimento existente, além da coleta
dos dados geotécnicos necessários ao desenvolvimento do projeto.

Os estudos aqui apresentados foram desenvolvidos em duas vertentes distintas, tendo em vista que os
procedimentos convencionais executados rotineiramente em estudos geotécnicos não foram suficientes
7
para subsidiar adequadamente a elaboração do projeto, já que os valores de Número N obtidos (>5,0x10 ),
indicam a necessidade de proceder-se a verificação mecanístico-empírica das estruturas dimensionadas, o
que exige, dentre outras coisas, o conhecimento das características resilientes dos materiais disponíveis.

Assim sendo, os Estudos Geotécnicos destinados à elaboração do projeto de restauração da Interseção de


Acesso a Itaguaí foram desenvolvidos segundo os procedimentos convencionais e segundo os
procedimentos especiais, destinados à análise mecanística, constando basicamente das atividades
indicadas a seguir.

1ª. Fase: Estudos Convencionais

 Levantamento deflectométrico;
 Levantamento das condições de superfície;
 Sondagens e coleta de materiais da estrutura existente;
 Identificação e prospecção de fontes de materiais;
 Ensaios geotécnicos convencionais.

2ª. Fase: Estudos Especiais

 Sondagens e coleta de materiais;


 Ensaios de módulo de resiliência;
 Determinação dos modelos de resiliência;
 Pesquisa bibliográfica.

5.3.2) 1ª. FASE: ESTUDOS CONVENCIONAIS


 Avaliação funcional do pavimento

Inspeção visual

Foi efetuada por engenheiro especialista a inspeção visual do pavimento dos ramos, destinada a
caracterizar, em termos visuais, a condição de superfície do pavimento existente, de forma a delinear
preliminarmente os segmentos que se apresentam homogêneos neste aspecto. É apresentado a seguir o
relatório fotográfico, com a descrição sucinta das condições superficiais vigentes.

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Inspeção Visual do Pavimento – Ramo 100


Foto: 01 Foto: 02

Revestimento em bom estado, reforço.

Inspeção Visual do Pavimento – Ramo 200


Foto: 03 Foto: 04

Revestimento em bom estado, reforço.

Inspeção Visual do Pavimento – Ramo 300


Foto: 05 Foto: 06

Muitos remendos superficiais e desgaste - Provável reconstrução

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Inspeção Visual do Pavimento – Ramo 300


Foto: 07 Foto: 08

Pavimento em péssimo estado, apresentando afundamentos, trincamento generalizado, panelas,


ondulações e muitos remendos – Reconstrução.

Inspeção Visual do Pavimento – Ramo 400


Foto: 09 Foto: 10

Pavimento em estado regular, com defeitos localizados. Provável reforço.

Inspeção Visual do Pavimento – Ramo 500


Foto: 11 Foto: 12

Pavimento em estado regular, com defeitos localizados. Provável reforço.

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Inspeção Visual do Pavimento – RJ-099


Foto: 13 Foto: 14

Pavimento em péssimo estado, apresentando afundamentos, trincamento generalizado, panelas,


ondulações e muitos remendos – Reconstrução.

Levantamentos efetuados

Nas estações de ensaio definidas, foram procedidos os levantamentos a seguir discriminados:

 Avaliação Objetiva da Superfície do Pavimento – DNIT 006/2003 - PRO.


 Levantamento da Condição de Superfície do Pavimento – DNIT 007/2003 - PRO, nas estações que
no levantamento do DNIT 006/2003 - PRO apresentaram trincas de Classes 2 e 3, Panelas e
Remendos.
 Avaliação estrutural do pavimento

Levantamento das deflexões recuperáves

As estações destinadas à realização do levantamento deflectométrico nas duas faixas de tráfego foram
implantadas com espaçamento de 20m, utilizando-se as mesmas estações definidas para os levantamentos
de defeitos superficiais.

O levantamento foi efetuado com utilização de Viga Benkelman, conforme a norma DNER-ME 024/94 –
Determinação das deflexões pela Viga Benkelman.

Sondagens e ensaios

Foram perfurados 06 poços de sondagem, locados de forma a contemplar todos os ramos existentes e a
RJ-099, executados com o objetivo de conhecer as estruturas existentes no que diz respeito aos seus
materiais constituintes e espessuras implantadas.

Delimitação dos segmentos homogêneos

A delimitação dos segmentos de comportamento homogêneo foi procedida por ramo existente,
considerando-se a segmentação efetuada visualmente, os defeitos de superfície e as deflexões
recuperáveis. O quadro inserido a seguir apresenta a delimitação dos segmentos de projeto considerados,
bem como os principais parâmetros definidores das condições funcionais e estruturais de cada um.

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- 39 - Contrato TT-008/2007-00

BR-101/RJ – INTERSEÇÃO DE ACESSO A ITAGUAÍ – PARÂMETROS GEOTÉCNICOS

Estaca Estaca Extensão TR Dc


Ramo IGG
Inicial Final (m) (%) (10-2mm)

100 100+0,00 125+6,70 506,70 0,1 43 17


200 200+0,00 219+15,64 395,64 0,0 55 4
300 300+0,00 329+0,00 580,00 22,1 91 211
300 329+0,00 341+7,21 247,21 0,0 83 34
400 400+0,00 432+14,61 654,61 1,0 87 29
500 A 500+0,00 524+11,52 491,52 0,3 72 32
RJ-099 A 0+0,00 20+0,00 400,00 26,1 96 231
RJ-099 B 20+0,00 26+0,42 120,42 11,9 97 104
RJ-099 C 26+0,42 31+2,82 102,40 3,6 68 65

 Ocorrências de materiais para terraplenagem e pavimentação

Para execução das camadas do pavimento o único material disponível é brita. Apenas para a camada de
reforço do subleito foi identificada ocorrência de solo do tipo argila silto-arenosa, denominada Jazida
Galácia, que será utilizada também para a execução dos aterros dos ramos a implantar.

Ensaios Realizados

Os ensaios laboratoriais foram executados em todas as amostras coletadas, e consistiram dos seguintes:

 Granulometria por peneiramento;


 Limites de Liquidez e Plasticidade;
 Compactação;
 Índice Suporte Califórnia (ISC); e,
 Expansão.

Pedreiras

Para obtenção de brita foram detectadas três pedreiras, quais sejam:

 Petra Agregados;
 Mineração Santa Luzia; e,
 Flapa Mineração.

Em função das condicionantes econômicas e ambientais, foram escolhidas a pedreira Mineração Santa
Luzia para fabricação de massa asfáltica e a pedreira Petra Agregados para execução dos demais serviços.
As características geotécnicas de interesse dos materiais provenientes dessas ocorrências são
apresentadas nos quadros inseridos a seguir.

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Características do Material da pedreira Mineração Santa Luzia

Abrasão Los Angeles


Adesividade Índice de Forma
Faixa Desgaste (%)

Satisfatória com
A 49,2 2,0
0,5% de Dope

Características do Material da pedreira Petra Agregados

Abrasão Los Angeles


Adesividade Índice de Forma
Faixa Desgaste (%)

Satisfatória com
A 43,6 0,75
0,5% de Dope

Areais

Para obtenção de areia foram detectadas três ocorrências, quais sejam:

 Areal Riacho Doce;


 Areal Terbrasil; e,
 Areal Mineradora Terra Branca.

Em função das condicionantes econômicas e ambientais, foram escolhidos o Areal Terbrasil para fabricação
de massa asfáltica e o areal Mineradora Terra Branca para execução dos demais serviços. As
características geotécnicas de interesse dos materiais provenientes dessas ocorrências são apresentadas
nos quadros inseridos a seguir.

Características do Material do Areal Terbrasil


% Passando Equivalente de
Impureza Orgânica
# 3/8 #4 # 10 # 40 #200 Areia
100 99,4 97,0 22,3 0,3 98,1% Ausência

Características do Material do areal Mineradora Terra Branca


% Passando Equivalente de
Impureza Orgânica
# 3/8 #4 # 10 # 40 #200 Areia
100 98,4 86,5 19,0 0,2 97,8% Ausência

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 Condições funcionais e estruturais do pavimento existente

As condições funcionais observadas no relatório fotográfico apresentado anteriormente foram confirmadas


pelos parâmetros de estado de superfície obtidos nos levantamentos efetuados. Os resultados indicam a
reconstrução de três segmentos, quais sejam:

 Ramo 300 – estaca 300+0,00 - estaca 329+0,00 – IGG = 211


 RJ-099 A – estaca 0+ 0,00 - estaca 20+0,00 – IGG = 231
 RJ-099 B – estaca 20+0,00 – estaca 26+0,42 – IGG = 104

Os dois primeiros segmentos apresentam necessidade indiscutível de reconstrução. Obviamente as


condições do segmento da RJ-099 B não apresentam a gravidade verificada para os outros dois. Porém,
além de apresentar um estado de superfície já com deterioração acentuada, a nova geometria projetada
impõe alargamento de plataforma com larguras reduzidas, impossíveis de serem executadas apenas a partir
dos bordos existentes. Assim sendo, optou-se por sua reconstrução.

No que se refere às condições estruturais vigentes, constata-se que, em termos de deformabilidade elástica,
o pavimento apresenta comportamento relativamente heterogêneo, mas consistente com as condições de
-2
superfície observadas, tendo sido determinada deflexão característica máxima de 97x10 mm, o que não
chega a ser muito elevado.

Com relação aos valores de ISC dos materiais constituintes das camadas existentes, constata-se que os
mesmos apresentam deficiências relevantes. Além disso, as condições de compactação são também
bastante deficientes em muitos pontos. Contudo, ocorre que na maior parte da área pavimentada estas
deficiências não se refletem no revestimento, já que o mesmo apresenta-se majoritariamente em bom
estado. Considerou-se então que as condições “in situ” dos materiais, apesar de aquém das especificações,
são suficientes para atender aos quesitos de resistência dos pavimentos, não justificando, portanto, a
reconstrução nestes casos.

Desta forma, para restauração das condições operacionais compatíveis com o tráfego solicitante, optou-se
pela execução dos procedimentos indicados no quadro inserido a seguir.

BR-101/RJ – INTERSEÇÃO DE ACESSO A ITAGUAÍ – PARÂMETROS GEOTÉCNICOS

Estaca Estaca Extensão TR Dc Procedimento


Ramo -2 IGG
Inicial Final (m) (%) (10 mm) de Restauração

100 100+0,00 125+6,70 506,70 0,1 43 17 Reforço


200 200+0,00 219+15,64 395,64 0,0 55 4 Reforço
300 300+0,00 329+0,00 580,00 22,1 91 211 Reconstrução
300 329+0,00 341+7,21 247,21 0,0 83 34 Reforço
400 400+0,00 432+14,61 654,61 1,0 87 29 Reforço
500 A 500+0,00 524+11,52 491,52 0,3 72 32 Reforço
RJ-099 A 0+0,00 20+0,00 400,00 26,1 96 231 Reconstrução
RJ-099 B 20+0,00 26+0,42 120,42 11,9 97 104 Reconstrução
RJ-099 C 26+0,42 31+2,82 102,40 3,6 68 65 Reforço

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5.3.3) 2ª. FASE: ESTUDOS ESPECIAIS


Para desenvolvimento dos Estudos Geotécnicos Especiais os procedimentos consistiram do seguinte:

a) Identificação de áreas passíveis de exploração de material para as três camadas finais de


terraplenagem, sendo considerados os aspectos geotécnicos, ambientais e comerciais;

b) Coleta de amostras para execução dos ensaios de caracterização, compactação, ISC e


módulo de resiliência;

c) Pesquisa bibliográfica para obtenção de parâmetros mecânicos para solos característicos de


subleito, brita graduada e misturas asfálticas.

Objetivando conhecer o material a ser empregado como subleito, foram coletadas amostras em uma
ocorrência de exploração comercial, conhecida como Jazida Galácia, localizada a 10,0km da interseção a
ampliar, sendo 2,2km não pavimentados. Foram coletadas nove amostras representativas da ocorrência
indicada, tendo sido executados poços de sondagem com profundidade de 2,0m.

Os ensaios laboratoriais de praxe foram executados em todas as amostras coletadas, e consistiram dos
seguintes:

 Granulometria por peneiramento;


 Limites de Liquidez e Plasticidade;
 Compactação na energia do Proctor Intermediário;
 Índice Suporte Califórnia (ISC); e,
 Expansão;

Além dos ensaios rotineiramente executados para materiais destinados a obras de pavimentação, foram
executados no Laboratório de Geotecnia da COPPE/UFRJ os Ensaios Triaxiais a Cargas Repetidas,
segundo a Norma DNIT 134/2010-ME, Pavimentação - Solos - Determinação do módulo de resiliência –
Método de ensaio, objetivando a obtenção dos modelos de resiliência dos solos.

No estudo aqui apresentado, foi utilizado o Modelo Composto de resiliência, capaz de modelar com muito
maior precisão materiais que apresentam influência conjunta de ambas as tensões consideradas, ou seja,

MR = f(3;d). Os modelos de resiliência obtidos demonstram que os solos ensaiados apresentam


comportamento significativamente não linear, sendo fortemente dependentes do estado de tensões,
especialmente das tensões desvio.

Na análise estatística procedida não foi possível a obtenção de modelo único para todo o material. Em
função disso, optou-se, a favor da segurança, por considerar como representativa da jazida a amostra que
resultou na menor média de valores de módulos de resiliência para todos os pares de tensões, que é a
2
amostra 09, com módulo médio de 2.835 kgf/cm . Desta forma, o modelo composto de resiliência
d
0.34 -0,69 2
representativo da Jazida Galácia é MR = 3.2743 (kgf/cm ).

Tendo em vista que serão reconstruídas partes das extensões do Ramo 300 e da RJ-099, optou-se nestes

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casos pela adoção dos mesmos critérios de dimensionamento utilizados para os ramos a implantar. Para
isso, foi necessário definir um modelo de resiliência representativo dos solos remanescentes nestes
segmentos. Na impraticabilidade de obter-se um modelo real destes solos, adotou-se modelo representativo
d
0.537 -0,417
de solo com elevada deformabilidade elástica (baixos módulos resilientes), MR = 1.3743
2
(kgf/cm ).

Com relação às britas graduadas, as mesmas têm características granulométricas muito semelhantes,
ocorrendo pouca variabilidade também em seu comportamento resiliente, totalmente dependente das
tensões confinantes. Assim sendo, adotou-se como representativo deste material o modelo MR = 3002
3
0,470 2
(kgf/cm ), obtido de dados bibliográficos de ensaios efetuados.

5.3.4) APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS


No Volume 3A – Estudos Geotécnicos são apresentados os resultados de todos os levantamentos e
ensaios efetuados, além dos boletins de sondagem e análises estatísticas pertinentes. No Volume 2 –
Projeto de Execução, são apresentados os croquis de localização das ocorrências indicadas, bem como os
quadros resumo dos resultados dos ensaios efetuados em cada uma delas.

5.4) ESTUDOS TOPOGRÁFICOS


Os estudos topográficos elaborados tiveram como principal objetivo subsidiar o Projeto Executivo de
Engenharia Rodoviária, para duplicação e restauração da Rodovia BR-101/RJ. Consideraram o processo
Eletrônico-Digital como primordial na consecução das atividades pertinentes.

Estes estudos foram realizados, basicamente, através da utilização de equipamentos do tipo Estação Total,
Rastreador de Satélite GPS (Global Position System) e Nível, sendo constituídos das atividades a seguir
descritas:

 Implantação de marcos de controle planialtimétricos;


 Implantação de poligonal de apoio planimétrico;
 Implantação de rede de apoio altimétrico;
 Locação e amarração do eixo de projeto;
 Nivelamento e contranivelamento do eixo de projeto;
 Levantamento de seções transversais;
 Levantamento de obras de arte correntes;
 Levantamento cadastral da faixa de domínio, e
 Levantamento dos locais de ocorrência de materiais.

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5.4.1) IMPLANTAÇÃO DE MARCOS DE CONTROLE PLANIALTIMÉTRICOS


Foram implantados, para servirem de orientação aos estudos e conforme tabela a seguir apresentada,
marcos materializados em concreto, ou pinos cravados no asfalto, com a finalidade de controlar
planialtimetricamente os trabalhos topográficos, tendo sido determinadas, nesta fase dos estudos, as
coordenadas verdadeiras (UTM) e altitudes ortométricas (GPS/Mapgeo2004) para 2 pontos, C48 e C49.

Os demais vértices, 5 pontos, utilizados nos estudos, P1, P21, P40, MORRO e TREVO, foram implantados
na época do Projeto Básico da BR-101/RJ

O marco VT293, pertencente à Rede de Pontos de Apoio Oficial da Cidade do Rio de Janeiro, foi utilizado,
também, para orientar o azimute de partida.

Estação Coordenadas UTM (m) Altitude (m)


VT293 N=7.467.479,064 / E=635.144,139 12,104
P1 N=7.467.553,342 / E=635.006,980 12,907
TREVO N=7.469.406,793 / E=630.112,335 4,376
P21 N=7.469.650,717 / E=629.491,266 5,376
P40 N=7.469.650,717 / E=629.491,266 23,604
PM40 N=7.472.874,625 / E=625.298,867 34,964
C48 N=7.466.413,665 / E=613.913,222 10,232
C49 N=7.466.198,711 / E=613.708,840 9,998

As coordenadas UTM e as altitudes elipsoidais para esses marcos, foram determinadas a partir de processo
de rastreamento por satélites (GPS), utilizando o método diferencial estático com equipamentos geodésicos
de dupla frequência. A base para o rastreio foi a estação RIO D, pertencente à Rede Brasileira de
Monitoramento Contínuo – RBMC, oficial do IBGE, localizada em Parada de Lucas, na cidade do Rio de
Janeiro que apresenta os seguintes dados:

Estação Rio D – Datum Horizontal: SAD 69


Latitude: 22º 49´ 02,4574” S Sigma: 0,036 m
Longitud:e 43º 18´ 21,0747” W Sigma: 0,036 m
Alt.Elip.: 18,51 m Sigma: -----
Alt.Orto.: 14,75 m Fonte GPS/ MAPGEO2004
UTM (N): 7.475693,631 m
UTM FOR A: 673.869,848 m
MC: -45

As coordenadas geodésicas rastreadas para os marcos que constituem o apoio planialtimétrico, foram
transformadas para plano-retangulares UTM (Datum Horizontal – SAD69)

A cota para o marco TREVO=4,376, que serviu de referência altimétrica para o nivelamento e demais
pontos de apoio topográfico, situado no Acesso ao Distrito Industrial, foi determinada a partir da altitude
elipsoidal obtida no seu rastreio. A determinação altimétrica ortométrica deste ponto foi aferida levando-se
em consideração a ondulação geoidal local, determinada a partir do sistema de interpolação –
MAPGEO2004, desenvolvido pelo IBGE.

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A implantação destes Marcos de Controle teve a função de apoiar e servir de referência para poligonais de
apoio planimétrico, rede de apoio altimétrico, nivelamento geométrico e trigonométrico, levantamento
topográfico, definição dos eixos de projeto, bem como da amarração e locação dos mesmos durante a fase
de desenvolvimento dos serviços.

5.4.2) IMPLANTAÇÃO DE POLIGONAL DE APOIO PLANIMÉTRICO


A implantação da Poligonal de Apoio Planimétrico visou apoiar o trecho do projeto , sendo os vértices dessa
poligonal monumentalizados por marcos de concreto com pino de aço ou apenas por pinos de aço
chumbados no meio fio ou no asfalto. Essa poligonal teve a função de apoiar e controlar os levantamentos
planimétricos executados e, servir de referência também, para a amarração e locação da diretriz do projeto
durante a fase executiva.

Este serviço teve como referência planialtimétrica, de partida e chegada, os marcos descritos no item
anterior – Implantação de Marcos de Controle Planialtimétricos. Além dos Marcos de Base instituídos foram
monumentalizados em campo vértices secundários. A tolerância admitida no controle planimétrico foi da
ordem de 1:10.000 linear e, 10” n angular, sendo “n” o número de vértices.

5.4.3) IMPLANTAÇÃO DE REDE DE APOIO ALTIMÉTRICO


A implantação da Rede de Apoio Altimétrico, monumentalizada por marcos (RRNN) de concreto dotado de
pino de centragem e chapa de identificação com inscrição (RN-XX), teve a função de apoiar e controlar
altimetricamente os levantamentos executados e servir, também, para a amarração dos pontos locados da
diretriz do projeto durante a fase executiva de projeto. Este serviço teve como referência altimétrica o marco
de base TREVO=4,376m, implantado próximo à estaca 271+0,00 – LD da BR-101/RJ.

O marco TREVO, tanto serviu como vértice de apoio planimétrico quanto de referência de partida para a
implantação da rede de apoio altimétrico.

As referências de nível (RRNN) foram implantadas, sempre que possível com espaçamento, uma das
outras, da ordem de 500m e em lugares seguros. A tolerância parcial admitida no controle altimétrico entre
marcos monumentalizados sequenciais, nivelados e contranivelados por processo geométrico, foi de
1,00cm e, acumulada, inferior a 12,5mm k, sendo “k” à distância percorrida em quilômetros.

5.4.4) LOCAÇÃO E AMARRAÇÃO DO EIXO DE PROJETO


Os eixos de projeto foram implantados em campo a partir da sua locação por coordenadas. Traduziu-se
esta locação de uma poligonal composta pela união dos vértices (PI‘s), através de alinhamentos retos. A
poligonal foi inteiramente apoiada no sistema de pontos georreferenciados, definidos a partir das
coordenadas plano-retangulares registradas e controladas planimetricamente (linear e angular) em cada um
de seus vértices ou pontos notáveis. A tolerância admitida no controle planimétrico foi da ordem de 1:10.000
linear e, 10” n angular, sendo “n” o número de vértices.

Foi então, materializado o eixo de locação por meio do seu estaqueamento de 20 em 20 metros, nas

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tangentes e nas curvas, sendo este espaçamento adensado, na medida do necessário, com a implantação
de seus pontos notáveis de curva horizontais (PC, PT, TS, SC, CS, ST), cadastro de drenagem, da faixa de
domínio, início e final de pontes, de obras de arte correntes e toda a gama de detalhes de interesse aos
estudos.

5.4.5) NIVELAMENTO E CONTRANIVELAMENTO DO EIXO DE PROJETO


Todas as estacas dos eixos locados foram niveladas e contraniveladas através de processo geométrico, A
amarração altimétrica das linhas foi igualmente apoiada nos pontos pertencentes a Rede de Apoio
Altimétrico, utilizando como partida e referencia o marco TREVO – cota: 4,376 m.

5.4.6) LEVANTAMENTO DE SEÇÕES TRANSVERSAIS


O levantamento das seções transversais obedeceu aos seguintes procedimentos:

 Foram levantadas seções transversais simétricas aos eixos locados em todos os piquetes
abrangendo largura adequada aos serviços previstos para o local, sendo no mínimo levantada a
faixa de domínio. Nos acessos estas seções foram prolongadas, de forma a abranger toda a área
necessária.
 O processo adotado para a execução do levantamento foi o de seções por irradiação de pontos,
sendo a plataforma da pista existente nivelada geometricamente e os demais pontos
trigonometricamente.
 As seções foram levantadas na direção perpendicular ao eixo locado nas tangentes e na direção da
bissetriz do ângulo formado pelas seções anterior e posterior à seção levantada nas curvas.
 O levantamento das seções transversais teve função cadastral, ou seja, toda a interferência física
interceptada pelo eixo da seção foi anotada e nivelada.
 Foram levantados e cadastrados: bordo de pista, eixo de pista, fundo de grotas, cercas, áreas
alagadas, cristas e pés de cortes, cristas e pés de aterros etc.

5.4.7) LEVANTAMENTO DE OBRAS DE ARTE CORRENTES


Em todos os locais onde foi verificada a existência de bueiros procedeu-se levantamento específico da área.
Todos os detalhes correspondentes a estas obras foram devidamente levantadas e cadastradas, tais como:
dimensões, tipo, esconsidade, cotas de montante e jusante, estado de conservação, funcionamento etc.

Nestes locais também foram levantadas seções transversais obedecendo à direção da obra implantada.

5.4.8) LEVANTAMENTO CADASTRAL DA FAIXA DE DOMÍNIO


Os levantamentos cadastrais das faixas de domínio, determinados pelos eixos de projeto, foram executados
por processo de irradiação de pontos com utilização de Estação Total, onde foram levantados todos os
elementos físicos existentes no interior da área de interesse da rodovia, tais como: benfeitorias existentes,
redes de serviços públicos (água potável, água pluvial, esgoto, redes elétricas e de telefonia), limites de
propriedades etc. Para balizamento deste levantamento foi adotada a largura da faixa de domínio.

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- 47 - Contrato TT-008/2007-00

5.4.9) LEVANTAMENTO DOS LOCAIS DE OCORRÊNCIAS DE MATERIAIS


Os locais de empréstimos para terraplenagem foram levantados por processo expedito de amarração e
referenciados ao eixo locado do projeto.

5.4.10) APRESENTAÇÃO
A seguir são apresentados os resultados obtidos nos estudos topográficos, para o segmento da BR-101/RJ,
junto ao Trevo de Acesso à Itaguaí (Entr. RJ-099).

QUADRO DE COORDENADAS – POLIGONAL DE APOIO


Localização
RN Estacas Lado
Norte Este
E355 355+5,28 E 7.470.312,059 628.722,864
E379 379+5,36 E 7.470.638,856 628.371,174
E389 389+5,36 E 7.470.775,014 628.224,682
E400 400+5,28 E 7.470.924,573 628.063,454
E430 430+5,08 E 7.471.332,753 627.623,968

Trecho: DIVISA ES/RJ – DIVISA RJ/SP


Subtrecho: ENTR. BR-465(B) / RJ-071/097/(Santa Cruz) – Acesso a Mangaratiba Segmento: Km 385,8 – Km 411,6
Coordenadas Coordenadas Coordenadas
Estaca Estaca Estaca
Norte Este Norte Este Norte Este
360 7.470.377,474 628.654,347 381 7.470.663,476 628.346,771 402 7.470.949,478 628.039,195
361 7.470.391,093 628.639,700 382 7.470.677,095 628.332,124 403 7.470.963,097 628.024,548
362 7.470.404,713 628.625,054 383 7.470.690,714 628.317,478 404 7.470.976,716 628.009,902
363 7.470.418,332 628.610,407 384 7.470.704,333 628.302,831 405 7.470.990,335 627.995,255
364 7.470.431,951 628.595,761 385 7.470.717,953 628.288,185 406 7.471.003,954 627.980,609
365 7.470.445,570 628.581,114 386 7.470.731,572 628.273,538 407 7.471.017,573 627.965,962
366 7.470.459,189 628.566,468 387 7.470.745,191 628.258,892 408 7.471.031,192 627.951,316
367 7.470.472,808 628.551,821 388 7.470.758,810 628.244,245 409 7.471.044,812 627.936,669
368 7.470.486,427 628.537,175 389 7.470.772,429 628.229,599 410 7.471.058,416 627.922,009
369 7.470.500,046 628.522,528 390 7.470.786,048 628.214,952 411 7.471.072,017 627.907,345
370 7.470.513,666 628.507,882 391 7.470.799,667 628.200,306 412 7.471.085,617 627.892,682
371 7.470.527,285 628.493,235 392 7.470.813,286 628.185,659 413 7.471.099,217 627.878,018
372 7.470.540,904 628.478,589 393 7.470.826,906 628.171,013 414 7.471.112,818 627.863,354
373 7.470.554,523 628.463,942 394 7.470.840,525 628.156,366 415 7.471.126,418 627.848,690
374 7.470.568,142 628.449,296 395 7.470.854,144 628.141,720 416 7.471.140,019 627.834,026
375 7.470.581,761 628.434,650 396 7.470.867,763 628.127,073 417 7.471.153,619 627.819,363
376 7.470.595,380 628.420,003 397 7.470.881,382 628.112,427 418 7.471.167,220 627.804,699
377 7.470.609,000 628.405,357 398 7.470.895,001 628.097,781 419 7.471.180,820 627.790,035
378 7.470.622,619 628.390,710 399 7.470.908,620 628.083,134 420 7.471.194,421 627.775,371
379 7.470.636,238 628.376,064 400 7.470.922,239 628.068,488
380 7.470.649,857 628.361,417 401 7.470.935,859 628.053,841

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RELAÇÃO DE RN – BR-101/RJ

Dist. Ao eixo Cota Localização


RN Estacas Lado
(m)
(m) Norte Este
11 331+19,41 13,17 D 6,504 7.470.005,380 629.073,850
12 355+18,49 12,52 D 6,014 7.470.331,140 628.722,560
13 379+19,51 15,55 D 9,427 7.470.660,910 628.372,370
14 408+11,19 25,82 D 10,291 7.471.057,720 627.960,710
15 434+13,64 13,14 D 6,987 7.471.403,740 627.569,020

5.5) ESTUDOS HIDROLÓGICOS


Os estudos hidrológicos desenvolvidos objetivaram caracterizar o regime pluviométrico da região de
interesse do projeto e o estabelecimento de descargas de projeto para o estudo de verificação e
dimensionamento das obras de drenagem.

As atividades desenvolvidas compreenderam:

 Caracterização do Regime Pluviométrico


 Chuvas Intensas
 Descargas de Projeto das Bacias

5.5.1) CARACTERIZAÇÃO DO REGIME PLUVIOMÉTRICO

5.5.1.1) REGIME PLUVIOMÉTRICO


Foram elaborados histogramas das alturas de precipitação mensal média, máxima e mínima assim como do
número médio, máximo e mínimo de dias de chuva mensal dos dois postos definidos para o projeto de todo
trecho: Santa Cruz e Coroa Grande. Adiante estão apresentados os histogramas, e a série histórica do
Posto Santa Cruz, adequado para o Acesso ao Distrito Industrial, por ser o mais próximo do mesmo.

Para proporcionar a perspectiva de dias de chuva por mês, por faixa de intensidade, baseando-se nos
registros de precipitação, cuja finalidade é subsidiar o desenvolvimento das obras, não se restringindo,
portanto, ao fato de quantificar apenas os dias com ou sem chuva, foram elaborados tabelas e histogramas
com a média do número de dias por mês, levando em conta a intensidade de precipitação.

5.5.1.2) ASPECTOS CLIMÁTICOS


De acordo com a classificação climática de Wladimir Köeppen, a região se enquadra no tipo af, tido como
clima tropical chuvoso, semi-úmido, típico de regiões tropicais florestadas.

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A avaliação climatológica é complementada com os dados dos principais indicadores do regime climático
regional:

 Precipitação total, média anual (Coroa Grande) .................................................................... 1.250 mm


 Média das temperaturas mínimas regional .................................................................................... 18º C
 Média das temperaturas máximas regional ................................................................................... 28º C
 Temperatura média regional .......................................................................................................... 22º C
 Temperatura mínima absoluta .......................................................................................................... 4º C

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5.5.2) CHUVAS INTENSAS


O estudo das chuvas intensas na região levou a adoção do Posto Santa Cruz – SERLA, com o posto de
referência Santa Cruz do Chuvas Intensas.

5.5.2.1) EQUAÇÕES DAS CHUVAS INTENSAS


Foram estabelecidas equações para o Posto Santa Cruz. Essas equações assumem a estrutura das
equações da publicação Chuvas Intensas no Brasil.

5.5.2.2) GRÁFICOS DE CHUVAS INTENSAS


A partir das equações definidas foram elaborados gráficos ilustrativos de altura de precipitação e de
intensidade.

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5.5.3) DESCARGAS DE PROJETO DAS BACIAS

5.5.3.1) DELIMITAÇÃO DE BACIAS


Na delimitação das bacias, foram definidos o talvegue principal e os afluentes de maior importância para o
estudo do tempo de concentração, baseado no ponto hidraulicamente mais distante, que tem como fatores
preponderantes a extensão dos talvegues e suas declividades.

5.5.3.2) USO DO SOLO


As cartas que serviram de base para os estudos são antigas e completamente desatualizadas quanto à
amplitude da urbanização atual. A caracterização do uso do solo foi atualizada com o emprego das imagens
do Google Earth, onde se pôde avaliar o estágio atual da urbanização e seu futuro, bem como a
representatividade das áreas de vegetação e de cultivo das bacias.

Foram realizadas diversas inspeções ao campo para complementar essas informações. Essas visitas
visaram à caracterização da região nos aspectos correlatos aos Estudos Hidrológicos: orografia, cursos
d’água, vegetação, uso rural do solo, ocupação urbana etc.

5.5.3.3) TEMPO DE CONCENTRAÇÃO DAS BACIAS


Depois de um estudo comparativo de cálculo de tempo de concentração entre o uso da fórmula de Kirpich e
Kirpich Modificada, optou-se pelo uso da desta última, a qual já vem sendo utilizada desde o Projeto
Executivo Consolidado da Duplicação.

A equação de Kirpich Modificada tem a a seguinte expressão:

0,385
 L3 
T c  128,25 

H 

Onde:

Tc = tempo de concentração (min);


L = comprimento do talvegue (km), e
H = desnível entre os extremos do segmento (m).

Foi adotado um tempo mínimo de concentração de 5 minutos.

5.5.3.4) TEMPOS DE RECORRÊNCIA


No cálculo das descargas de projeto para as obras de drenagem de talvegue foram observados os tempos
de recorrência estabelecidos pela IS-203:

 Bueiros tubulares: descargas para 15 e 25 anos


 Bueiros celulares: descargas para 25 e 50 anos.

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5.5.3.5) MÉTODOS DE CÁLCULO DAS DESCARGAS


No cálculo das descargas de projeto aplicou-se a equação de precipitação do Posto Santa Cruz.

a) Método Racional

Para as bacias com área até 80 ha, as vazões foram calculadas pelo Método Racional. As contribuições
para os bueiros de greide, bem como para os bueiros longitudinais das alças, foram estabelecidas a partir
das áreas de contribuições e do impluvium para cada uma das bacias consideradas.

Q  0,278CIA

Onde:

Q = vazão (m³/s)
C = coeficiente de deflúvio
I = intensidade de chuva (mm/h)
A = área de contribuição (km²).

b) Método do Fluviograma Unitário Sintético

Para as bacias com área de contribuição maiores que 80 ha, foi utilizado no Projeto Consolidado da
Duplicação, o Método do Fluviograma Unitário Sintético – Procedimento B, do Manual de Hidrologia Básica
para Estruturas de Drenagem. Não ocorre no projeto do Trevo de Acesso a Itaguaí.

5.5.3.6) DESCARGAS DE DRENAGEM SUPERFICIAL


No estudo hidráulico dos dispositivos de drenagem superficial foi utilizado o Método Racional, com adoção
de tempo mínimo de duração da precipitação de 5 min e recorrência de 10 anos, com estabelece a IS 203.
As descargas para canaletas, sarjetas, valetas etc. foram calculadas a partir das áreas de contribuição
delimitadas e constam do item 6.4 – Projeto de Drenagem.

Os coeficientes de deflúvio adotados foram:

 Área de pavimento em CBUQ: 0,90


 Área de concreto: 0,90
 Área de revestimento gramado: 0,60
 Área de talude gramado: 0,60
 Área adjacente ao corpo estradal: 0,40

5.6) ESTUDOS AMBIENTAIS


Os Estudos Ambientais elaborados, completos, constaram do Volume 3E – Relatório Final de Avaliação
Ambiental (RFAA) do Projeto Executivo Consolidado de Duplicação da BR-101/RJ. A seguir são
relacionados os tópicos tratados neste estudo:

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 Diretrizes Ambientais do DNIT


 Licenciamente Ambiental das Obras
 Termos de Referência
 Caracterização do Empreendimento
 Diagnóstico Ambiental (Áreas de Influência, Meio Físico, Meio Biótico e Meio Antrópico)
 Avaliação Ambiental Integrada
 Prognóstico Ambiental
 Medidas de Proteção Ambiental

Conforme consta no Volume 3E, esta área não necessita de cuidados especiais, somente de recomposição
paisagística, conforme projeto apresentado.

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6 – PROJETOS ELABORADOS

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6) PROJETOS ELABORADOS

Os projetos elaborados para o Projeto Executivo Consolidado de Duplicação com Restauração da BR-
101/RJ, já entregue e aprovado pelo DNIT e de interesse para este projeto de complementação,
abrangeram os seguintes itens de serviço:

 Projeto Geométrico
 Projeto de Terraplenagem
 Projeto de Drenagem
 Projeto de Pavimentação
 Projeto de Interseções, Acessos e Retornos
 Projeto Ambiental
 Projeto de Paisagismo
 Projeto de Obras Complementares
 Projeto de Sinalização

Estes projetos constam dos volumes apresentados quando do Projeto Executivo Consolidado de
Duplicação, sendo de lá agora extraído e reapresentado o Projeto do Trevo de Acesso à Itaguaí, com as
revisões e adequações necessárias devido à grande modificação ocorrida em seu entorno.

Trata-se apenas das alças do trevo, tendo em vista que as pistas da BR-101/RJ já foram duplicadas e
restauradas, sendo construído inclusive novo viaduto para duplicação.

Não ocorrem no projeto do trevo de Acesso à Itaguaí, os itens Projeto de Fundação de Aterros, Projeto de
Obras de Arte Especiais e Projeto de Desapropriação.

6.1) PROJETO GEOMÉTRICO


A rodovia BR-101/RJ, no segmento que compreende o Trevo de Acesso ao Distrito Industrial, apresenta-se
em tangente, com pista dupla, praticamente em nível, com as seguintes características:

 Número de faixas de rolamento por pista: 2 um


 Largura das faixas de rolamento: 3,60 m
 Largura dos acostamentos externos: 3,00 m
 Largura do acostamento interno: 0,60 m
 Abaulamento transversal das pistas e acostamentos: 2%

Estas dimensões permanecem, inclusive nos 2 (dois) viadutos existentes na BR-101/RJ, que compões os
dois níveis do trevo.

As características das alças do trevo constam do item 6.5 – Projeto de Interseções, Acessos e Retornos,
específico para o assunto.

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6.2) PROJETO DE TERRAPLENAGEM


O projeto de terraplenagem foi elaborado com base nos elementos fornecidos pelos estudos topográficos,
geológico-geotécnicos, hidrológicos e pelo projeto geométrico, além das informações relativas as avaliações
de campo.

O conhecimento das características dos solos a serem movimentados, dos elementos geométricos da
plataforma e da espessura do pavimento, permitiu a qualificação e a quantificação do material a ser utilizado
para a implantação das alças do trevo.

6.2.1) METODOLOGIA ADOTADA

6.2.1.1) SEÇÃO TRANSVERSAL

As seções transversais de terraplenagem foram estabelecidas a partir das dimensões adotadas para a
plataforma acabada, levando-se em consideração a espessura total da estrutura do pavimento,
revestimento+base+sub-base, para cada uma das situações ocorrentes.

6.2.1.2) INCLINAÇÃO DOS TALUDES

Para a elaboração do projeto, em função das informações obtidas a partir dos Estudos Geotécnicos,
adotou- se a inclinação de H/V=3/2 para os taludes de aterros e H/V=1/1 para os taludes de cortes.

6.2.1.3) FATOR DE COMPACTAÇÃO

Considerou-se para o cálculo dos volumes a serem escavados o fator de homogeneização conforme
definido no Manual de Implantação Básica – DNIT/1996, ou seja, o parâmetro inverso do fator de
contração, representado pela relação entre o volume compactado e o correspondente volume escavado
nos cortes e/ou empréstimos.

Adotou-se então para obtenção da homogeneização entre os volumes de corte e aterro um fator
multiplicativo igual a 1,25, quando considerado a conversão entre o material in situ para o material solto e o
fator multiplicativo igual a 1,11, quando considerado a conversão entre o material in situ para material
compactado, alcançado a partir da relação entre a densidade máxima de laboratório, obtida no ensaio de
compactação, e a densidade “in situ” dos cortes e/ou empréstimos, acrescidos das perdas sistemáticas no
coroamento, fundo de transportadores em deslocamento, esteiras, fugas de materiais por chuvas torrenciais
e racalques naturais na fundação dos aterros sob os pneus dos transportadores.

6.2.1.4) COMPACTAÇÃO DE ATERROS

Considerou-se que para conformação do corpo de aterro o material deverá ser compactado a 100% da
energia do Proctor Normal, exceto para as últimas camadas, 60cm, onde deverá ser aplicada a energia de
compactação equivalente a 100% do Proctor Intermediário, em coerência com o projeto já aprovado pelo
DNIT, para todo o empreendimento da BR-101/RJ/SUL.

Conforme concepção do projeto de pavimentação, o corpo do aterro e a camada final de terraplenagem,


últimos 60 cm, dos ramos a reconstruir, ramo 300 e RJ-099 (reforço do subleito), bem como dos ramos a
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implantar, ramos 500B, 600A e 600B, deverão ser executados com material provenientes da ocorrência
Galácia.

6.2.2) MOVIMENTAÇÃO DAS MASSAS DE TERRAPLENAGEM


O estudo da movimentação das massas, efetuado a partir do cálculo de volumes, objetivou a determinação
das distâncias médias de transporte e a indicação das origens / destinos dos materiais a serem
transportados.

As atividades desenvolvidas para os estudos constaram de:

6.2.2.1) CÁLCULOS DOS VOLUMES

Os volumes do corpo de aterro, ramos 500B, 600A e 600B, foram calculados através do método da média
das áreas em cada par de seções relativas a duas estacas sucessivas de projeto, consideradas as
classificações de materiais.

Os volumes referentes às camadas finais, por terem largura e espessuras fixas, foram calculados
geometricamente, tanto para os ramos a reconstruir, quanto para os ramos a implantar.

Os cálculos destes volumes são apresentados no Volume 3C – Notas de Serviço e Cálculo de Volumes.

6.2.2.2) ANÁLISE DE TERRAPLENAGEM E ESTUDO DA DISTRIBUIÇÃO DAS MASSAS

Tendo em vista o dimensionamento do pavimento, todo material de escavação foi destinado ao bota-fora do
projeto.

O tratamento dispensado às operações de terraplenagem seguiu a seguinte sistemática:

Cortes:

Os volumes provenientes dos cortes foram levados para bota-fora.

Aterros:

Os materiais utilizados para a execução dos aterros foram provenientes da jazida Galácia.

Bota-Fora:

Foi constituído de material proveniente dos cortes realizados na plataforma existente para reconstrução e do
acerto e rebaixo do terreno natural para implantação dos ramos novos.

6.2.2.3) DETERMINAÇÃO DAS DISTÂNCIAS MÉDIAS DE TRANSPORTE (DMT)

As DMT’s correspondentes ao volume de cada trecho de terraplenagem foram obtidas de forma


diversa, conforme a categoria de cada trecho considerado e segundo as seguintes sistemáticas:

Cortes e aterros compensados longitudinalmente

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As DMT’s para compensações longitudinais foram medidas entre os centros de massas da origem e do
destino do volume movimentado.

Cortes e aterros compensados lateralmente

Não há compensação lateral.

Empréstimo e bota-fora

A DMT para empréstimo e bota-fora é a distância calculada entre a estaca do centro de massa da origem e
a estaca média do trecho do destino do material, o volume a ser transportado de cada segmento e o
somatório desses volumes.

6.2.3) COMPACTAÇÃO DE BOTA FOR A

Para serem transportados para bota-fora, tem-se:

Volume Volume
Origem
Geométrico (m³) Solto (m³)
Corte para Implantação da Camada Final de Terraplenagem 2.474 3.093
Corte para Implantação do Reforço do Subleito 6.886 8.607
Remoção da Camada Granular do Pavimento 2.990 3.888
Remoção de Revestimento Betuminoso 1.051 1.577
Total de Material Destinado ao Bota-Fora 17.165

6.2.3) LOCAIS DE BOTA FORA


O local de bota fora de todos os materiais excedentes do Trevo de Acesso a Itaguaí, situa-se na Estrada
Aterrado do Leme, 955, bairro Santa Cruz, Rio de Janeiro –RJ. A seguir é apresentada o croquis de
localização e a licença ambiental deste bota fora:

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6.3) PROJETO DE DRENAGEM


O projeto de drenagem do Trevo de Acesso à Itaguaí compreende as obras referentes a drenagem
superficial, bueiros e drenagem profunda. Toda a drenagem projetada está representada em planta e perfil,
bem como por meio de notas de serviço.

6.3.1) DRENAGEM SUPERFICIAL


A drenagem superficial projetada contempla:

 Meio fio de concreto MFC 01 e MFC 05;


 Sarjetas triangular de corte STC 03;
 Sarjetas de canteiro central SCC 01, SCC 02, SCC 03, SCC 04 e existente;
 Canaletas de concreto existentes;
 Valeta de proteção de corte VPC 04;
 Valeta de proteção de aterro VPA 03;
 Caixas coletoras de sarjeta (CCS) e de talvegue (CCT);
 Entradas d’água EDA 01 e EDA 02;
 Descidas d’água em rápido DAR 03 e em degraus DAD 02, e
 Dissipador de energia DEB 01 e DES 04.

6.3.2) DIMENSIONAMENTO
O dimensionamento dos dispositivos de drenagem superficial foi feito pela fórmula de Manning, associada a
equação da continuidade, obtendo-se a velocidade e a capacidade de escoamento em função da
declividade de instalação de cada dispositivo. A vazão de contribuição por metro linear foi obtida pelo
método racional.

Dividindo-se a capacidade hidráulica do dispositivo pela vazão de contribuição unitária, chega-se a


extensão de utilização do mesmo.

No Volume 3 – Memória Justificativa são apresentados cálculos detalhados dos projetos elaborados. A
seguir é apresentado um resumo dos resultados obtidos:

- Meio Fio MFC 01

Os comprimentos críticos obtidos, função das declividades de instalação e larguras das pistas, são as
seguintes:

I V LC (m)
q (m³/s)
(%) (m/s) l=6,00 l=7,50 l=8,00 L=10,20
0,25 0,254 0,009 30 24 23 18
0,50 0,360 0,012 39 32 31 24
0,75 0,441 0,015 49 40 38 30
1,00 0,509 0,017 56 46 43 34

Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência


Projeto Executivo do Trevo de Acesso à Itaguaí
- 63 - Contrato TT-008/2007-00

I V LC (m)
q (m³/s)
(%) (m/s) l=6,00 l=7,50 l=8,00 L=10,20
1,25 0,569 0,019 62 51 48 38
1,50 0,623 0,021 69 56 53 42
1,75 0,673 0,022 72 59 56 44
2,00 0,720 0,024 79 64 61 48
2,50 0,805 0,027 88 72 68 54
3,00 0,882 0,029 95 78 73 58
3,50 0,952 0,032 105 86 81 64
4,00 1,018 0,034 111 91 86 68
4,50 1,080 0,036 118 96 91 72
5,00 1,139 0,038 124 102 96 76
5,50 1,194 0,040 131 107 101 80
6,00 1,248 0,042 137 112 106 84

- Sarjeta Triangular de Concreto STC-03

Indicada em apenas um segmento, no final do Ramo 300, lado direito, entre as estacas 334 a 341+5,00.

- Sarjetas de Canteiro Central SCC01, SCC02, SCC03, SSC04 e Sarjeta Triangular Existente.

As sarjetas de canteiro central serão necessárias no Ramo 300, em frente ao Shopping e no meio das alças
do trevo projetado. Para facilitar a indicação do tipo destas sarjetas, função da vazão e das condições
geométricas locais, foi feito o estudo dos 4 (quatro) projetos constantes do albúm do DNIT, bem como da
sarjeta existente em frente ao Shopping

Os cálculos efetuados chegaram aos seguintes resultados, função da declividade.

Sarjeta SCC01 SCC02 SCC03 SCC04 Existente

Velocidade (m/s) 15,472 i 19,360 i 19,260 i 24,113 i 13,673 i

Vazão (m³/s) 1,934 i 4,743 i 3,611 i 8,862 i 1,367 i

Assim, na indicação do tipo de sarjeta em cada local, foi levado em consideração a vazão de contribuição e
declividade. Na continuidade de vazões de bueiros Ø 0,60m foi indicada a SCC03, por melhor se adaptar a
boca do bueiro.

A sarjeta existente em frente ao Shopping Pátio Mix demonstrou ser insuficiente, sendo substituída.

- Canaletas de Concreto Existentes

Existem atualmente canaletas de concreto paralelas e nos dois lados em parte da RJ-099, que escoam
parte das águas superficiais.

A verificação hidráulica efetuada mostrou que estas canaletas não tem seção suficiente para todas as
águas de montante, o que será feito por galeria tubular.

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- 64 - Contrato TT-008/2007-00

6.3.3) BUEIROS

6.3.3.1) BUEIROS EXISTENTES


Existem dois tipos de bueiros implantados no Trevo de Acesso à Itaguaí:

 Bueiros de grota, e
 Bueiros de greide e galerias.
6.3.3.1.1) BUEIROS DE GROTA
Conforme já citado nos Estudos Hidrológicos existem 2 (dois) bueiros de fundo de grota com interferência
com o trevo e que permanecerão:

 BDTC Ø1,00 m na estaca 418+01,00 da BR-101/RJ, estudado e já prolongado quando da


duplicação da rodovia. Praticamente fora do trevo, em seu final, foi aqui citado por coletar água
proveniente de vala paralela ao Ramo 400. Está em bom estado de conservação e não necessita de
melhorias.
 BSTC Ø1,00 m na estaca 25+05,50 da RJ-099, cruzando além desta as laterais dos Ramos 100 e
200. Este bueiro deixará de ter contribuição de águas provenientes do miolo do trevo, conforme
nova concepção da drenagem. Assim, a vazão a ser escoada é a obtida nos estudos hidrológicos,
ou seja, Q15 anos = 1,045 m³/s. A declividade de implantação do bueiro existente é de 0,32%, menor
que a declividade crítica, que é de 0,74%.

A verificação hidráulica efetuada mostrou que o bueiro é suficiente. Prossegue em galeria existente que será
mantida, exceto nos dois segmentos finais, conforme projeto.

6.3.3.1.2) BUEIROS DE GREIDE E GALERIAS


O trevo existente possui 5 (cinco) ramos que não atendem a todos os movimentos com segurança. Serão
agora implantados 3 (três) ramos complementares, internos aos já existentes, tornando-o um trevo
completo.

Devido à topografia local, que faz com que grande parte das águas de chuva escoem no sentido de
Seropédica para Itaguaí, cruzando a BR-101/RJ por baixo do viaduto, junto as pistas da RJ-099, já existem
diversos bueiros implantados, inclusive sob forma de galerias.

Todos estes bueiros foram cadastrados e percebe-se que foram implantados aos poucos, com várias
irregularidades nos tubos e nas caixas, conforme cadastro apresentado.

São 5 (cinco) as galerias existentes:

a) Galeria Existente 1

Inicia-se por BSTC Ø 1,00m cruzando o Ramo 400 na estaca 411 + 02,00, com caixa coletora a esquerda
do eixo, que atualmente, devido às adequações geométricas ao longo do tempo, parece não ter mais
utilidade. Prolonga-se no lado direito com um BSTC Ø 0,80m, que vai desaguar em vala. Neste segundo
segmento serão acoplados os escoamentos superficiais da pista do Ramo 400, conforme projeto.

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b) Galeria Existente 2

Galeria composta por um BSTC Ø 0,40m, interior ao Ramo 500, que coleta águas superficiais por meio de
caixas. Será desativada e substituída por SCC.

c) Galeria Existente 3

Galeria no lado esquerdo da RJ-099, que se inicia logo após o Ramo 600 (novo) e apresenta
irregularidades, inclusive com declividade invertida em um segmento, fazendo com que a água pare dentro
dela, como mostram as fotos apresentadas no Ítem 6.4.4 – Cadastro, obtidas em dia que não estava
chovendo. Não se trata de problema de limpeza, mas sim de implantação mal feita.

Esta galeria será desativada e substituída por uma nova galeria, conforme concepção de projeto. Além
disso após cruzar o Ramo 100 na estaca 108+13,00 as águas escoam por meio de vala e voltam a cruzar
área do trevo no BSTC Ø 1,00m existente na estaca 25+05,50 da RJ-099, que é o segmento inicial da
galeria existente 4 descrita a seguir.

d) Galeria Existente 4

Esta galeria escoa atualmente as águas de sua própria bacia de contribuição, bem como as águas da
galeria existente 3. Conforme demonstrado anteriormente seu segmento inicial, devido sua baixa
declividade (0,32%) é suficiente apenas para escoar sua própria bacia. Este é mais um motivo para que a
galeria existente 3 deixe de contribuir.

Do lado direito da RJ-099, volta paralela ao Ramo 200, ainda em BSTC Ø 1,00m, até desaguar em canal
existente, devendo ser mantida, exceto o segmento final, cujo o diâmetro deverá ser aumentado.

e) Galeria Existente 5

No lado direito da RJ-099 e internamente aos ramos 500 (novo) e 200, existe outra galeria, que vai
desaguar na galeria existente 4. Também implantada com irregularidades, declividade invertida e que
também será substituída.

6.3.3.2) CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO DOS BUEIROS E GALERIAS


Com exceção dos 2 (dois) bueiros de grota tratados anteriormente, os demais bueiros e galerias existentes
ou a implantar, funcionam em continuidade à drenagem superficial, servindo para a transposição de pistas
existentes e/ou novas, fazendo portanto parte desta drenagem. Dessa forma, tanto os bueiros existentes
quanto os novos serão verificados e dimensionados como canal.

6.3.3.2.1) TEMPOS DE CONCENTRAÇÃO E RECORRÊNCIA


Foram consideradas para dimensionamento as vazões obtidas para a drenagem superficial, com tempo de
concentração de 5 minutos e um período de recorrência de 10 anos.

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6.3.3.2.2) DIMENSIONAMENTO
A seguir são descritas as metodologias de dimensionamento dos bueiros e das galerias.

A – Bueiros

Tendo em vista as vazões locais foram estudados apenas os bueiros simples tubulares. Ao aumento de
declividade de um bueiro a vazão aumenta até um limite de declividade chamado de declividade crítica, que
denominaremos Ic. A esta declividade Ic corresponde a vazão crítica Qc, que é a máxima vazão para cada
tipo de bueiro. A velocidade crítica Vc corresponde à declividade crítica Ic. A descarga a jusante é
considerada livre.Assim, tem-se

Vc  2,47D0,5

Q c  1,53D2,5

0,735 em %
Ic  1
D3

 Capacidade de vazão dos bueiros.

Bueiro I crit. V crit. Q crit.


Tipo Dimensão (m) (%) (m/s) (m³/s)
BSTC 0,60 0,871 1,913 0,43
BSTC 0,80 0,792 2,209 0,88
BSTC 1,00 0,735 2,470 1,53
BSTC 1,20 0,692 2,706 2,41
BSTC 1,50 0,642 3,025 4,22

b – Galerias

No dimensionamento das galerias foram adotadas as vazões entre alças obtidas anteriormente, entrando-se
com estas diretamente nas respectivas caixas de coleta. No cálculo hidráulico foi adotada a metodologia
preconizada pelo DNIT, páginas 295 a 302 do Manual de Drenagem de Rodovias. Devido à forma de coleta
das águas superficiais, os poços de visita foram substituídos por caixas coletoras de talvegue ou sarjeta.

Para o dimensionamento hidráulico foi adotado a fórmula de Manning, associada a equação da


continuidade, sendo adotado os seguintes critérios:

 Velocidade da água nos tubos:

 V≥1,0 m/s, para não causar sedimentação;


 V≤4,5 m/s, para não causar erosão do tubo.
 Tirante d’água (d):
d
20%   85%
D

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A topografia do terreno onde se situa o trevo faz com que praticamente todas as águas escoem no sentido
de Seropédica para Itaguaí, em direção a um único ponto de escoamento, onde o terreno é muito plano,
fazendo com que se tenha de aumentar o diâmetro do tubo, diminuindo a declividade, para que se possa
chegar a um desague de cota fixa.

A seguir são apresentadas as planilhas de cálculo hidráulico das galerias.

Rodovia: Br-101/RJ Pluviometro: Santa Cruz


GALERIA A Coef. Manning: 0,013
Trecho: Trevo de Acesso à Itaguaí Tempo de Recorrência (TR): 10 anos
Caixa Deflúvio a Escoar Galeria de Jusante
Cotas Contribuição Local
Tipo de Vazão
Nº Topo da Fundo do Declividade Diâmetro Tirante Velocidade Extensão
Caixa Vazão Acumulada
Caixa Tubo Contribuição (m/m) (m) Normal (m/s) (m)
(l/s) (l/s)
CX2 CCT06 8,500 6,272
QA3 628 628 0,0044 0,80 0,26 4,47 37
CX3 CCS02 6,400 4,642
QA5 69 697 0,0069 0,80 0,46 2,31 39
CX4 CCS02 5,550 4,373
QA2 + QA4 370 1067 0,0061 0,80 0,68 2,34 29
CX5 CCS03 5,596 4,196
QA9 176 1243 0,0054 1,00 0,62 2,43 14
CX6 CCS03 5,621 4,121
QA10 798 2041 0,0068 1,00 0,85 2,86 52
CX7 CCS03 5,150 3,767
Quebra Direção 0 2041 0,0068 1,00 0,85 2,86 70
CX8 CCS08 5,150 3,291
QA12 + QA13 403 2444 0,0098 1,00 0,85 2,86 65
CX9 CCS08 5,000 2,654
Galeria B + QA14 609 3053 0,0059 1,20 1,01 3,02 38
CX10 CLP11 3,900 2,430

Rodovia: Br-101/RJ Pluviometro: Santa Cruz


GALERIA B Coef. Manning: 0,013
Trecho: Trevo de Acesso à Itaguaí Tempo de Recorrência (TR): 10 anos

Caixa Deflúvio a Escoar Galeria de Jusante


Cotas Contribuição Local
Tipo de Vazão Tirante
Nº Topo da Fundo do Declividade Diâmetro Velocidade Extensão
Caixa Acumulada Normal
Caixa Tubo Vazão (m/m) (m) (m/s) (m)
Contribuição (l/s) (m)
(l/s)
CX11 CCT06 4,820 3,313
QA6 + QA7 407 407 0,0030 0,80 0,429 1,48 66
CX12 CCS02 4,700 3,115
QA8 132 539 0,0030 0,80 0,514 1,58 22
CX9 CCS02 5,000 3,049/2,654

Rodovia: Br-101/RJ Pluviometro: Santa Cruz Coef. Manning: 0,013


GALERIA C
Trecho: Trevo de Acesso à Itaguaí Tempo de Recorrência (TR): 10 anos

Caixa Deflúvio a Escoar Galeria de Jusante


Cotas Contribuição Local
Tipo de Vazão Tirante
Nº Declividade Diâmetro Velocidade Extensão
Caixa Topo da Fundo do Vazão Acumulada Normal
Caixa Tubo Contribuição (m/m) (m) (m/s) (m)
(l/s) (l/s) (m)
Boca - - 3,261
Q externo 1045 1045 0,0032 1,00 0,66 1,91 37
CX13 CCS03 4,533 3,143/3,053
Descida d’água 37 1082 0,0118 1,00 0,45 3,16 32
CX14 CCS03 4,328 2,673
Descida d’água 33 1115 0,0064 1,00 0,55 2,53 38
CX10 CLP11 3,900 2,430
Galeria C + 3072 4187 0,0110 1,20 1,01 4,12 30
Canal - - 2,100 Descida d’água

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6.3.4) DRENAGEM PROFUNDA


Existe só um segmento com necessidade de drenagem profunda no trevo de Acesso a Itaguaí, o qual situa-
se no Ramo 300, estacas 334 a 341+05,00.

É aqui indicado o mesmo dreno profundo longitudinal considerado no Projeto de Duplicação e Restauração
da BR-101/RJ, ou seja, o dreno DPS 08, com tubo PEAD de 20 cm de diâmetro. O topo do dreno se situa
no nível de topo da camada granular do pavimento. Seu desague será em boca de saída do tipo BSD 02. O
material drenante se constitui de brita com granulometria 3”/4 e 1 ½ “

6.4) PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO


Este item trata do projeto de restauração do pavimento e de pavimentos novos da interseção de Acesso a
Itaguaí. Serão restaurados os Ramos 100, 200, 300, 400, 500 A e a rodovia RJ-099 no segmento sob a
área de influência da Interseção de Acesso a Itaguaí, e implantados os ramos 500 B, 600 A e 600 B.

Foram determinados para vida de serviço de 10 anos os valores de Número N para cada um dos ramos da
interseção e para a RJ-099, valores estes constantes do quadro inserido a seguir.

Número N

Ramo / Movimento AASHTO USACE


6 7
100 / Itaguaí – Rio de Janeiro 6,8 x10 1,3x10
6 6
200 / Angra dos Reis – Itaguaí 1,5x10 3,6x10
7 7
300 / Rio de Janeiro – Seropédica 1,6x10 6,6x10
6 7
400 / Seropédica – Angra dos Reis 4,6x10 1,8x10
7 7
500 A / Rio de Janeiro - Itaguaí 1,4x10 3,9x10
7 7
500 B / Seropédica – Rio de Janeiro 1,8x10 7,5x10
6 6
600 B / Itaguaí – Angra dos Reis 1,9x10 4,6x10
6 7
600 A / Angra dos Reis - Seropédica 5,2x10 2,0x10
7 7
RJ-099 (est. 0+0,00 – est. 20+0,00) / Itaguaí - Seropédica 1,8x10 7,5x10
7 7
RJ-099 (est. 20+0,00 – est. 31+2,82) / Itaguaí - Seropédica 1,0x10 2,7x10

Para a RJ-099 foram considerados dois valores de Número N distintos. No segmento estaca 0+0,00 -
estaca 20+0,00, foi considerado o Número N determinado para o movimento Seropédica – Rio de Janeiro
até o início do Ramo 500 B. Deste ponto ao final considerado da RJ-099, estaca 31+2,82, foi considerado o
Número N do movimento Itaguaí - Seropédica

Para determinação do ISC de projeto (ISCp) para os segmentos dos ramos nos quais o pavimento será
reconstruído e para os pavimentos novos, foi elaborada análise estatística dos valores obtidos para nove
amostras da Jazida Galácia, resultando em ISCp = 13%.

A delimitação dos segmentos de análise foi feita para cada ramo individualmente, considerando-se
inicialmente o Número N previsto e a vistoria feita pelo especialista em pavimentação, que determinou para
cada ramo os segmentos homogêneos quanto ao estado de superfície do pavimento. Em uma segunda
etapa foram calculados os parâmetros de análise, quais sejam o IGG e a deflexão característica (Dc) de

Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência


Projeto Executivo do Trevo de Acesso à Itaguaí
- 69 - Contrato TT-008/2007-00

cada segmento delimitado. O quadro inserido a seguir apresenta a delimitação dos segmentos homogêneos
de análise considerados, bem como os valores dos parâmetros característicos de análise.

BR-101/RJ – INTERSEÇÃO DE ACESSO A ITAGUAÍ – PARÂMETROS GEOTÉCNICOS

Estaca Estaca Extensão TR Dc


Ramo -2 IGG
Inicial Final (m) (%) (10 mm)

100 100+0,00 125+6,70 506,70 0,1 43 17


200 200+0,00 219+15,64 395,64 0,0 55 4
300 300+0,00 329+0,00 580,00 22,1 91 211
300 329+0,00 341+7,21 247,21 0,0 83 34
400 400+0,00 432+14,61 654,61 1,0 87 29
500 A 500+0,00 524+11,52 491,52 0,3 72 32
RJ-099 A 0+0,00 20+0,00 400,00 26,1 96 231
RJ-099 B 20+0,00 26+0,42 120,42 11,9 97 104
RJ-099 C 26+0,42 31+2,82 102,40 3,6 68 65

Avaliação das espessuras de reforço

Tendo em vista determinar as necessidades de reforço estrutural para cada um dos ramos a serem
restaurados, foi feito o dimensionamento do reforço em CBUQ mediante a utilização do método PRO-11/79,
conforme quadro inserido a seguir.

Em função dos resultados obtidos para a espessura de reforço calculada, aliada ao estado de superfície
constatado, optou-se pela execução de reforço nos Ramos 100, 200, 300 (estacas 329+0,00 a 341+7,21),
400, 500 A e RJ-099 (estacas 26+0,42 a 31+2,82), e reconstrução do pavimento para o Ramo 300 (estacas
300+0,00 a 329+,000) e para a Rodovia RJ-099 (estacas 0+0,00 a 26+0,42).

Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência


Projeto Executivo do Trevo de Acesso à Itaguaí
- 70 - Contrato TT-008/2007-00

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- 71 - Contrato TT-008/2007-00

Dimensionamento dos pavimentos novos e reconstruções – Método do DNIT

Os ramos da interseção a implantar e aqueles indicados para reconstrução foram inicialmente


dimensionados pelo Método de Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis do DNIT, cujos resultados são
presentados no quadro inserido a seguir.

Método do DNIT - Resumo das Espessuras Adotadas (ISCp = 13%)

Espessuras (cm)
Ramo
Revestimento Base Sub-base

300 (0+0,00 – 329+0,00) 12,5 15,0 15,0


500 B 12,5 15,0 15,0
600 B 5,0 17,0 15,0
600 A 10,0 15,0 15,0
RJ-099 A (0+0,00 – 20+0,00) 12,5 15,0 15,0
RJ-099 B (20+0,00 – 26+0,42) 10,0 15,0 15,0

Verificação do dimensionamento por procedimentos mecanístico-empíricos

Uma vez dimensionadas as estruturas pelo Método de Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis do DNIT,
foram as mesmas submetidas às verificações necessárias mediante a utilização de método racional para
determinação dos esforços atuantes e seu atendimento aos limites pertinentes, necessário ao atendimento
da vida útil prevista.

Resumidamente, a metodologia utilizada para estas verificações consistiu na obtenção das características
mecânicas dos materiais que comporão o subleito, do cálculo dos parâmetros tensão x deformação das
estruturas considerando as características mecânicas obtidas nos ensaios de laboratório e em dados
bibliográficos, e da verificação quanto ao atendimento aos critérios de ruptura adotados. Toda a
metodologia empregada é detalhadamente exposta no item 6.4.7) Verificação do dimensionamento por
procedimentos mecanístico-empíricos, constante do Volume 3 – Memória Justificativa.

Como critério de ruptura do revestimento foi adotada a diferença de tensões limite (lim) que ocorre na
fibra inferior da camada betuminosa. Esta diferença de tensões é associada ao número de operações
terminal do eixo padrão equivalente (Nf), determinado com os fatores de equivalência do USACE, e adotado
como igual ao Número “N” de projeto.

Para determinação de Nf neste estudo foram utilizadas duas curvas de fadiga obtidas quando do
desenvolvimento do “Estudo comparativo do comportamento de fadiga de misturas betuminosas com
diferentes teores de asfalto”, desenvolvido pela COPPE/UFRJ para a CCR-Nova Dutra, em maio de 2010
(http://www.antt.gov.br/html/objects/_downloadblob.php?cod_blob=3250). As duas curvas de fadiga
consideradas foram as seguintes:

Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência


Projeto Executivo do Trevo de Acesso à Itaguaí
- 72 - Contrato TT-008/2007-00

a) CAP-50/70 (CAP convencional) – Faixa granulométrica 19,0mm (Faixa “B” do DNIT).

Nf = 11.577 x ()
-3,95
(Teor de Projeto Nova Dutra – 4,50%)

b) CAP SBS – Faixa granulométrica 19,0mm

Nf = 27.140 x ()
-4,39
(Teor de Projeto Nova Dutra – 4,10%)

Para atendimento ao critério de ruptura por deformações plásticas são condicionantes as deformações
específicas verticais de compressão (v) ocorrentes no topo da camada de subleito, por ser esta a de menor
suporte dentre aquelas componentes da estrutura.

As equações determinadas por diversos órgãos e autores que relacionam vlim ao número terminal de
repetições do eixo padrão equivalente de 8,2tf (N f), determinado com os fatores de equivalência da
O
AASHTO, são apresentadas no quadro Esforços Limites - 2 . Critério – Acúmulo de Deformações
Permanentes, inserido a seguir. Para efeito de dimensionamento foram adotados os valores determinados
segundo a expressão do The Asphalt Institute.

ESFORÇOS LIMITES - 2o. CRITÉRIO : ACÚMULO DE DEFORMAÇÕES PERMANENTES

RODOVIA: BR-101/RJ TRECHO: Interseção de Acesso a Itaguaí

FÓRMULA GERAL v (limite) = a Nfb

a b
1 D.W. Potter/ G.S. Donald (NAASRA) Flecha de 20 a 30mm -0,0085 -0,14
2 SHELL (Claessem, Edwards, Sommer, Uge) Flecha de 20mm -0,028 -0,25
3 L'Ecole Nationale des Ponts et Chaussées(LNPC) - -0,021 -0,24
4 Transport and Road Research Laboratory (TRRL) Flecha de 10mm -0,015 -0,253
5 SHELL KSLA (Dorman e Metcalf) - -0,0116 -0,21
6 The Asphalt Institute (L.E. Santucci) Flecha de 13mm -0,0105 -0,223
7 Centre de Recherches Routiéres (CRR) - -0,011 -0,23
8 Nottinghan University Deformações Excessivas -0,0216 -0,28

Ramo Número N (AASHTO) v (lim) adotado


300 1,60E+07 -2,60E-04
500 B 1,80E+07 -2,53E-04
600 A 5,20E+06 -3,34E-04
600 B 1,90E+06 -4,18E-04
RJ-099 A 1,00E+07 -2,89E-04
RJ-099 B 1,80E+07 -2,53E-04

Para o cálculo das tensões e deformações ocorrentes nas estruturas foi utilizado o programa FEPAVE2,
desenvolvido na Universidade de Berkeley em linguagem científica FORTRAN para computadores de
grande porte. Ao longo dos anos este programa foi objeto de diversos aperfeiçoamentos, que permitiram
sua utilização em computadores pessoais, a geração automática de configurações de elementos finitos
adequadas à análise de estruturas axissimétricas de pavimentos flexíveis, a adaptação de modelos de
resiliência dependentes do estado de tensões atuante através de análise não linear, e a análise de
confiabilidade, tornando possível considerar fatores probabilísticos na obtenção dos parâmetros de projeto.

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Projeto Executivo do Trevo de Acesso à Itaguaí
- 73 - Contrato TT-008/2007-00

A análise mecanístico-empírica não constitui propriamente um dimensionamento, tendo em vista que as


estruturas são obtidas por tentativas, aprimorando-se ao longo do processo o equilíbrio dos esforços
impostos pelas cargas do tráfego mediante a adequação das espessuras e/ou dos materiais das diversas
camadas, de modo a satisfazer às exigências quanto aos esforços limites previstos. No caso particular
deste estudo o procedimento consistiu em analisar a mesma estrutura de cada ramo dimensionada pelo
Método de Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis do DNIT, inicialmente utilizando-se a curva de fadiga
do CAP-50/70 convencional. Nestas condições as estruturas dimensionadas não atenderam ao critério de
vida de fadiga definido. Procedeu-se então à mesma análise utilizando-se desta feita a curva de fadiga mais
favorável, obtida para mistura asfáltica fabricada com CAP SBS. Neste caso os resultados de vida de fadiga
foram condizentes com o Número N definido para cada ramo do trevo.

Soluções adotadas

São apresentadas a seguir as soluções adotadas para cada um dos ramos do Trevo de Itaguaí.

Ramo 100

CBUQ Fx. "C" com CAP SBS


esp. =3 ,0cm

Estrutura existente

Ramo 200

CBUQ Fx. "C" com CAP SBS


esp. =3 ,0cm

Estrutura existente

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- 74 - Contrato TT-008/2007-00

Ramo 300 – Estaca 300 à estaca 329

CBUQ Fx. "C" com CAP SBS


esp. =6 ,0cm

CBUQ Fx. "B" com CAP SBS


esp. = 6,5cm

BASE - BGS
esp. 15,0cm

SUB-BASE - BGS
esp. 15,0cm

REFORÇO DO SUBLEITO
JAZIDA GALACIA
esp. 60,0cm

SUBLEITO
SOLO LOCAL

Ramo 300 – Estaca 329 à estaca 336+8,73

CBUQ Fx. "C" com CAP SBS


esp. =5,5cm

CBUQ Fx. "B" com CAP SBS


esp. = 6,0cm

Estrutura existente

Ramo 400

CBUQ Fx. "C" com CAP SBS


esp. =4 ,0cm

Estrutura existente

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- 75 - Contrato TT-008/2007-00

Ramo 500 A

CBUQ Fx. "C" com CAP SBS


esp. =3,5cm

CBUQ Fx. "B" com CAP SBS


esp. = 4,0cm

Estrutura existente

Ramo 500 B

CBUQ Fx. "C" com CAP SBS


esp. =6 ,0cm

CBUQ Fx. "B" com CAP SBS


esp. = 6,5cm

BASE - BGS
esp. 15,0cm

SUB-BASE - BGS
esp. 15,0cm

SUBLEITO
JAZIDA GALACIA

Ramo 600 B

CBUQ Fx. "C" com CAP SBS


esp. = 5,0cm

BASE - BGS
esp. 17,0cm

SUB-BASE - BGS
esp. 15,0cm

SUBLEITO
JAZIDA GALACIA

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- 76 - Contrato TT-008/2007-00

Ramo 600 A

CBUQ Fx. "C" com CAP SBS


esp. = 4,0cm

CBUQ Fx. "B" com CAP SBS


esp. = 6,0cm

BASE - BGS
esp. 15,0cm

SUB-BASE - BGS
esp. 15,0cm

SUBLEITO
JAZIDA GALACIA

RJ-099 A – Estaca 0+0,00 – Estaca 20+0,00

CBUQ Fx. "C" com CAP SBS


esp. =6 ,0cm

CBUQ Fx. "B" com CAP SBS


esp. = 6,5cm

BASE - BGS
esp. 15,0cm

SUB-BASE - BGS
esp. 15,0cm

REFORÇO DO SUBLEITO
JAZIDA GALACIA
esp. 60,0cm

SUBLEITO
SOLO LOCAL

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- 77 - Contrato TT-008/2007-00

RJ-099 B – Estaca 20+0,00 – Estaca 26+0,42

ESTRUTURA ANALISADA
CBUQ Fx. "C" com CAP SBS
esp. =4 ,0cm

CBUQ Fx. "B" com CAP SBS


esp. = 6,0cm

BASE - BGS
esp. 15,0cm

SUB-BASE - BGS
esp. 15,0cm

REFORÇO DO SUBLEITO
JAZIDA GALACIA
esp. 60,0cm

SUBLEITO
SOLO LOCAL

RJ-099 C – Estaca 26+0,42 – Estaca 31+2,82

CBUQ Fx. "C" com CAP SBS


esp. =5,5cm

Estrutura existente

Nos segmentos de reconstrução do Ramo 300 e da RJ-099, os procedimentos executivos constarão do


seguinte:

 - Demolição e remoção do revestimento existente;


 - Demolição e remoção das camadas granulares existentes;
 - Escavação de rebaixo com espessura de 60,0cm;
 - Reestabilização de solo local com espessura de 20,0cm, com energia do Proctor Normal;
 - Execução de reforço do subleito com material proveniente da Jazida Galacia, com espessura
total de 60,0cm, em três camadas de 20,0cm cada uma, compactadas na energia do Proctor
Intermediário;
 - Execução das camadas de sub-base e base em brita graduada simples, com espessura de
15,0cm cada uma, ambas compactadas na energia do Proctor Modificado;
 - Execução das camadas de CBUQ Fx. “B” e de CBUQ Fx. “C”, ambas com asfalto tipo CAP
SBS, nas espessuras indicadas.

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Deflexões admissíveis

São apresentadas a seguir as deflexões admissíveis para cada camada estrutural projetada em cada um
dos ramos do Trevo de Itaguaí que serão implantados ou reconstruídos.

-2
Deflexões Admissíveis (x10 mm)
Ramo Camada Dadm
Reforço do Subleito 83
Sub-base 74
300 / RJ-099 A Base 97
CBUQ Fx. “B” 71
CBUQ Fx. “C” 45
Reforço do Subleito 83
Sub-base 74
RJ-099 B Base 97
CBUQ Fx. “B” 74
CBUQ Fx. “C” 53
Subleito 36
Sub-base 47
Ramo 500 B Base 77
CBUQ Fx. “B” 47
CBUQ Fx. “C” 29
Subleito 36
Sub-base 47
600 B
Base 81
CBUQ Fx. “C” 58
Subleito 36
Sub-base 47
600 A Base 77
CBUQ Fx. “B” 49
CBUQ Fx. “C” 34

6.4.1) APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS


No Volume 2 – Projeto de Execução, são apresentadas todas as plantas, seções transversais, lineares de
pavimentação, croquis das ocorrências e demais elementos necessários ao completo entendimento do
projeto.

No Volume 3 – Memória Justificativa, são apresentadas as memórias de cálculo das quantidades e


distâncias médias de transporte.

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6.5) PROJETO AMBIENTAL/PAISAGISMO

6.5.1) PROJETO AMBIENTAL


Tendo em vista que o Volume Ambiental já foi apresentado como Relatório de Avaliação Ambiental do
Projeto Executivo Consolidado de Duplicação, de todo o segmento da BR-101/RJ objeto do contrato
supracitado e a Licença Ambiental para obra já foi concedida, este ítem trata apenas da apresentação das
licenças ambientais das novas fontes de ocorrências de materiais (pedreira, areal e jazida).

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Pedreira Petra Agregados

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Projeto Executivo do Trevo de Acesso à Itaguaí
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Projeto Executivo do Trevo de Acesso à Itaguaí
- 86 - Contrato TT-008/2007-00

Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência


Projeto Executivo do Trevo de Acesso à Itaguaí
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Pedreira Santa Luzia

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Projeto Executivo do Trevo de Acesso à Itaguaí
- 93 - Contrato TT-008/2007-00

Areal Mineradora Terra Branca

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Areal Terbrasil

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Jazida Galácia

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6.5.2) PROJETO AMBIENTAL/PAISAGISMO


O projeto de paisagismo desenvolvido para o Trevo de Aceso a Itaguaí objetivou integrar a rodovia
à paisagem, quebrando a monotonia da viagem e transmitindo conforto e segurança aos usuários.

6.6.2.1 PROCEDIMENTOS ADOTADOS

Tendo em vista que o projeto em tela é uma restauração com melhorias, onde as ilhas da interseção
apresentam vegetação arbórea paisagística em bom estado, coube ao projeto de paisagismo apenas o
melhoramento da paisagem existente.

Na elaboração deste projeto foram considerados os seguintes serviços: revestimento vegetal com grama em
leiva e revestimento vegetal com mudas (forração).

Nas ilhas foram utilizados, em suas maiores áreas, revestimento em grama cabendo às áreas centrais dos
dispositivos de canalização, o plantio de cobertura vegetal (forração) do tipo “Coroa de Cristo – Euphorbia
Milli Var Breonnii”, não foi recomendado espécies arbóreas, pois já há presença arbórea no trevo.

As áreas de forração foram determinadas, em vias de regra, pelo afastamento de 1,5m a 2,0m a partir dos
meios fios componentes desses dispositivos canalizadores.

Os desenhos ilustrando tal projeto são apresentadas no Volume 2 – Projeto de Execução.

Segue abaixo o quadro resumo com as quantidades florísticas necessárias para o projeto de paisagismo,
em cada canteiro.

Trevo de Acesso a Itaguaí

Forração Gramíneas Forração Gramíneas


Canteiros Canteiros
(m²) (m²) (m²) (m²)

Canteiro 01 273,42 4.971,32 Canteiro 05 228,32 3.747,18

Canteiro 02 - 625,17 Canteiro 06 - 2.554,39

Canteiro 03 260,19 4.330,21 Canteiro 07 - 9.883,61

Canteiro 04 - 3.382,85 Canteiro 08 516,34 17.698,44

6.5.3) QUANTIDADE DE SERVIÇOS

Trevo de Acesso a Itaguaí

Ítem Quantidade (m²)


Revestimento vegetal com grama em leiva 47.193,17
Revestimento vegetal em mudas 1.278,27

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6.6) PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES


O projeto de obras complementares constou de:

 Defensas metálicas;
 Muros em terra armada;
 Recomposição de taludes sob o viaduto, e
 Abrigo em parada de ônibus.

6.6.1) DEFENSAS METÁLICAS


As defensas metálicas destinam-se a amortecer choques, reconduzindo o veículo à pista, nos casos de
colisões e derrapagens. Deverão ser implantados dispositivos constituídos de chapa metálica perfil “W”
ABNT e montantes metálicos.

No projeto foram indicadas defensas nas cabeceiras dos viadutos da BR-101, sobre a RJ-099, cujas
extensões e respectivas ancoragens obedeceram as especificações do DNIT, bem como nos segmentos em
aterros altos nos Ramos 500B, 600ª e 600B. No Volume 2 – Projeto de Execução é apresentada a Nota de
Serviço das Defensas.

6.6.2) MUROS DE TERRA ARMADA


Os muros de terra armada são necessários em 3 (três) segmentos, onde o talude de aterro dos ramos com
cotas mais alta, cairiam sobre a pista de ramos com cota mais baixa.

A seguir são mostrados estes segmentos:

Estacas Extensão Altura Média Área


Local Lado
Inicial Final (m) (m) (m²)
Ramo 500B 528 + 14,50 530 + 0,50 LE 31 3,10 97
Ramo 600ª 604 + 6,00 608 + 0,00 LE 82 2,00 164
Ramo 600B 619 + 0,00 621 + 1,50 LE 47 1,50 71
Total 160 - 332

OBS: Os três segmentos acima relacionadas apresentam trechos em curva.

No topo dos muros de terra armada serão construídas barreiras rígidas de concreto para a proteção dos
veículos que aí trafegam. A extensão dessas barreiras será de 160 m. No Volume 2 – Projeto de Execução
é apresentado o projeto tipo desta barreira.

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6.6.3) RECOMPOSIÇÃO DE TALUDES SOB O VIADUTO


O viaduto da BR-101/RJ, no encontro pista sentido Angra dos Reis, necessita de recomposição da proteção
do mesmo, tendo em vista que a atual está muito danificada. Inspeção feita no local identificou necessidade
dos seguintes serviços:

 demolição de dispositivos de concreto simples


4 x 15,00 m x 12,00 m x 0,10 m = 72 m³
2 x 15,00 m x 2,00 m x 0,20 m = 12 m³
 Recuperação do talude com concreto fck = 15 Mpa
4 x 15,00 m x 12,00 m x 0,10 m = 72 m³
 Formas comuns de madeira
4 x ((11 x 12) + (13 x 15)) x 0,15 = 196,20 m²
 Recomposição manual de aterro
Previstos 8 m³

6.6.4) ABRIGO EM PARADA DE ÔNIBUS


Atendendo a solicitação do DNIT ao Consórcio EPP, que por meio do Memorando 245/2014/UL.
Seropédica, de 03/04/2014 encaminhou pedido da Camara Municipal de Itaguaí, Ofício nº 023/2014, de
31/03/2014, foi prevista a colocação de parada de ônibus, inclusive abrigo, em frente ao Shopping Pátio
Mix.

Para tanto é apresentado no Volume 2 – Projeto de execução o projeto tipo do mesmo e as respectivas
quantidades de serviço.

6.6.5) REMANEJAMENTO DE REDES DE SERVIÇOS PÚBLICOS


Na área onde se encontra implantada a interseção de acesso a Itaguaí verifica-se a existência de redes de
serviços públicos da CEDAE, Light e CEG.

Tendo em vista a experiência adquirida pelo consórcio consultor em serviços assemelhados, e em particular
ao longo dos vários anos atuando na supervisão das obras de duplicação e restauração das rodovias BR-
101 e BR-493/RJ (Acesso ao Porto de Itaguai), e ainda em consonância com as recomendações da
Fiscalização, houve por bem, a título de evitar a necessidade de formalização de aditivos contratuais,
futuramente, na fase de obras, assim como agilizar os procedimentos para que o remanejamento das redes
públicas existentes não atrasem o andamento das obras, incluir no projeto o remanejamento das referidas
redes de serviços públicos.

No sentido de evitar problemas com as referidas linhas das concessionárias de serviços públicos em face
da operação dos equipamentos pesados que atuam nas obras para implantação dos ramos e alças da
interseção ou até mesmo quando da operação do tráfego na interseção, estimou-se, a partir dos cadastros
obtidos junto às respectivas empresas operadoras, as quantidades de redes a serem remanejadas.

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- 112 - Contrato TT-008/2007-00

A opção pelo remanejamento das redes decorre, principalmente, da falta de confiabilidade nas informações
cadastrais coletadas que, via de regra, não têm se confirmado em campo. Assim sendo, ao invés de se
adotar soluções alternativas de envelopamento das linhas e redes de serviços públicos optou-se por
priorizar como solução o remanejamento das mesmas.

Considerando-se que não faz parte do escopo do presente trabalho a elaboração de projetos de
remanejamento de redes de serviços públicos e que não se dispõe de equipe técnica qualificada para
elaboração dos mesmos, o valor estimado para a execução do remanejamento, definido tomando-se por
base orçamentos de outras obras semelhantes, foi incluído no orçamento como verba indenizatória, a ser
medida e paga, posteriormente, durante a realização da obra, com base no projeto executivo a ser
detalhado pelas respectivas empresas autorizadas pelas concessionárias de serviços públicos, com os
respectivos quantitativos de serviços, e o consequente valor orçado pela empresa executora dos projetos.

A experiência tem demonstrado que as operadoras de serviços públicos, quando instadas a se manifestar
sobre o remanejamento das redes, indicam as empresas credenciadas, autorizadas a elaborar tanto os
projetos e respectivos orçamentos quanto as obras para a então construtora detentora do contrato firmado
com o DNIT.

Constitui-se, portanto, ser responsabilidade da construtora que ganhar a licitação para execução das obras
a elaboração do projeto executivo bem como a provação deste junto à concessionária de serviços públicos,
além da execução /das obras, evidentemente.

A remuneração dos referidos serviços será feita mediante o pagamento do valor da obra, orçado pela
empresa credenciada, autorizada pela concessionária de serviços públicos a executar os serviços, ou por
quem de direito, com base no projeto aprovado, acrescido do respectivo valor de BDI.

As redes de serviços públicos levantas junto as respectivas concessionárias montam aproximadamente os


seguintes volumes de serviços:

Remanejamento da CEDAE

 Rede de 400mm ........................................................................................... 600,0 metros de extensão


 Rede de 300mm ............................................................................................. 40,0 metros de extensão

Remanejamento de Rede da Light

 Retirada de postes .............................................................................................................. 25 unidades


 Colocação de postes .......................................................................................................... 40 unidades
 Retirada de rede aérea .................................................................................... 500 metros de extensão
 Colocação de rede aérea ................................................................................ 750 metros de extensão

Remanejamento de Rede da CEG

 Remanejamento de Rede da CEG .................................................................. 400 metros de extensão

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6.7) PROJETO DE SINALIZAÇÃO


Com a finalidade de assegurar ao usuário da rodovia a maior segurança possível, regulamentando o uso da
via e advertindo sobre perigos potenciais, tem a sinalização o objetivo de orientar e fornecer as informações
necessárias durante o seu deslocamento.

6.7.1) CONSIDERAÇÕES GERAIS


Considerou-se para elaboração deste projeto o Manual de Sinalização do extinto Departamento Nacional de
Estradas de Rodagem – DNER/1999, as normas adotadas pela Divisão de Engenharia e Segurança de
Trânsito – DEST/DNER em conciliação com o Manual de Sinalização de Trânsito do Departamento Nacional
de Trânsito – DENATRAN, o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume IV – CONTRAN/2007, a
Resolução nº 160, de 22 de abril de 2004, ANEXO II do Código de Trânsito Brasileiro – CONTRAN, além de
experiências adquiridas anteriormente sobre o assunto.

Os dispositivos de sinalização estão locados em posições pré-estabelecidas, de forma a divulgar, comunicar


e assinalar com a oportunidade necessária, os regulamentos de trânsito e as restrições específicas que
devem ser imposta.

6.7.2) SINALIZAÇÃO HORIZONTAL


A sinalização horizontal compreende a pintura de todas as linhas, símbolos e marcas sobre o pavimento, e
caracteriza-se por sua eficiência em orientar e controlar o tráfego, não obstante suas limitações, quais
sejam:

 Pouca visibilidade durante as chuvas e neblina, e


 Curta duração, quando submetida ao tráfego pesado.

Apesar destas limitações possuir a vantagem de sob condições favoráveis, informar e advertir o usuário,
sem 113rojet-lo a desviar sua atenção da pista. Além disso, em certos casos, é usada para suplementar
outros dispositivos de sinalização, podendo ainda tornar-se um meio de transmissão de mensagens, não
possíveis de representação pelos demais processos.

Compõe-se o Projeto de Sinalização Horizontal, em linhas gerais, de marcas longitudinais, marcas de


canalização e inscrições no pavimento, conforme a seguir relacionadas:

 Linha de Bordo (LBO)


 Linha de Continuidade (LCO)
 Marcas de Canalização
 Marcas no Pavimento
 Cores
 Material

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6.7.3) SINALIZAÇÃO VERTICAL E SUSPENSA


Dentro do espírito de padronização, procurou-se elaborar um trabalho que melhor atendesse a finalidade,
evitando-se o uso excessivo de placas, que além de sobrecarregar o projeto do ponto de vista econômico,
torna-o menos funcional. Nas alças do trevo foi considerada uma velocidade de 40 km/h.

6.7.4) DISPOSITIVOS ESPECIAIS DE SINALIZAÇÃO


Compõe este projeto os seguintes dispositivos de sinalização:

 Tachas mono e bi direcionais.

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7 – QUADROS DE QUANTIDADES
E MEMÓRIAS DE CÁLCULO

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7.1 – QUADRO LINEAR DE PAVIMENTAÇÃO

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7.2 – QUADRO DAS QUANTIDADES DE SERVIÇOS


(QUADRO PE-QD 10)

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7.3 – QUADRO RESUMO DAS DISTÂNCIAS DE TRANSPORTE

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7.4 – DIAGRAMA DE LOCALIZAÇÃO DAS FONTES DE MATERIAIS PARA


PAVIMENTAÇÃO E INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS

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7.5 – QUADROS DEMONSTRATIVOS DOS CONSUMOS


DE MATERIAIS (QUADRO PE-QD 16)

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7.6 – QUADRO DEMONSTRATIVO DAS QUANTIDADES DE


MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO (QUADRO PE-QD 24)

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8 – DECLARAÇÕES DE RESPONSABILIDADE DOS


QUANTITATIVOS DE PROJETO

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TERMO DE RESPONSABILIDADE

O Engº Carolina Lourenço Santiago, responsável pelo Projeto de Drenagem e


OAC e o Consórcio Engesur/Projemax/Pacs, aqui represenatada pelos seus
responsáveis técnicos, Engº Francisco José Robalinho de Barros, Engº
Rodolpho Giovanni Bonelli. Engº Rogério Barros de Souza, declaram que
calcularam e verificaram os quantitativos relativos ao(s) Projeto(s) acima
citado(s) , pelo(s) qual(is) assume(m) total responsabilidade.

Rio de Janeiro, 30 de Outubro de 2017

Engª Carolina Lourenço Santiago


CREA-SP-5063047106

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TERMO DE RESPONSABILIDADE

O Engº José Gustavo Hermida de Mello Ferreira. Responsável pelo(s) Projeto(s)


de Pavimentação e o Consórcio Engesur/Projemax/Pacs, aqui representada
pelos seus responsáveis técnicos, Engº Francisco José Robalinho de Barros,
Engº Rodolpho Giovanni Bonelli, Engº Rogério Barros de Souza, declaram que
calcularam e verificaram os quantitativos relativos ao(s) Projeto(s) acima
citado(s), pelo(s) qual(is) assume(m) total responsabilidade.

Rio de Janeiro, 30 de Outubro de 2017

José Gustavo Hermida de Mello Ferreira


CREA nº83-1-04201-0-D

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9 – INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO


DO PLANO DE EXECUÇÃO DAS OBRAS

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9) INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE EXECUÇÃO DA


OBRA

9.1) FATORES CONDICIONANTES

9.1.1) INTRODUÇÃO
As obras a serem executadas envolvem os serviços de terraplenagem, drenagem, obras de arte correntes,
pavimentação, sinalização, obras complementares e de meio ambiente, no Acesso à Itaguaí (Entr. RJ-099).

Ao elaborar seu Plano de Trabalho, preços, prazos e sequência de execução, a Construtora deverá
observar as particularidades da região e do projeto, bem como do Edital de Licitação.

9.1.2) CONDICIONANTES DE NATUREZA CLIMÁTICA


Domina na região do projeto o clima af, tido como clima tropical chuvoso, típico de regiões tropicais
florestadas, segundo a classificação de Wladimir Köppen.

São as seguintes as principais características climáticas da região:

 Precipitação total, média anual (Santa Cruz) ...........................................................................1.250mm


 Média das temperaturas mínimas regional .................................................................................... 18º C
 Média das temperaturas máximas regional ................................................................................... 28º C
 Temperatura média regional .......................................................................................................... 22º C
 Temperatura mínima absoluta .......................................................................................................... 4º C

A seguir são apresentados os gráficos de precipitação mensal e de número de dias de chuva mensal para a
estação de Santa Cruz.

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9.1.2) CONDICIONANTES DE NATUREZA ADMINISTRATIVA


Para a realização da obra a executante disporá da excelente infraestrutura local, visto que o segmento
situa- se no município de Itaguaí, muito próximo do município do Rio de Janeiro, o qual dispõe de todos os
serviços públicos necessários, além de mão de obra qualificada.

9.2) ORGANIZAÇÃO E PRAZOS

9.2.1) PRAZO PARA EXECUÇÃO DA OBRA


O prazo total previsto para a execução da obra, de acordo com o cronograma físico apresentado no item
adiante, é de 360 dias consecutivos.

9.2.2) RELAÇÃO DO PESSOAL TÉCNICO


A relação mínima de pessoal técnico da Construtora necessária à execução dos serviços é a seguinte:

Categoria Profissional Quantidade

Engenheiro Residente 01
Engenheiro Mecânico 01
Engenheiro de Estruturas 01
Engenheiro de Controle de Qualidade 01
Encarregado Geral 01
Encarregado de Drenagem e OAC 01
Encarregado de Pavimentação 01

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Categoria Profissional Quantidade

Encarregado de Usinas 01
Encarregado de Obras de Arte Especiais 01
Encarregado de Sinalização e Obras Complementares 01
Chefe de Seção técnica 01
Chefe de Topografia 01
Chefe de Laboratório 01

9.2.3) PLANO DE ATAQUE À OBRA


O plano de ataque à obra está delineado no “Cronograma Físico” apresentado a seguir.

A mobilização da Construtora compreende a instalação inicial e a colocação, no canteiro da obra, dos


recursos necessários ao início da execução dos serviços.

A instalação inicial deverá prever local adequado para o escritório técnico e administrativo, oficina de
manutenção, posto de abastecimento e alojamento destinados ao pessoal da Construtora.

A colocação no canteiro dos equipamentos necessários deve priorizar os tratores de lâminas e


motoniveladoras para os serviços de limpeza.

As cidades do Rio de Janeiro e Itaguaí oferecem adequado apoio logístico à Empreiteira.

As origens dos principais fornecedores de materiais considerados no projeto são apresentados no esquema
linear de “Localização Esquemática das Fontes de Fornecimento de Materiais e das Instalações Industriais”.

Observe-se que camadas de corpo de aterro na terraplenagem, estão previstas com material proveniente de
remoções de camadas do pavimento existente.

9.2.4) RELAÇÃO DO EQUIPAMENTO MÍNIMO


O quadro a seguir fornece a relação de equipamento mínimo julgado necessário à execução dos serviços.

Item Equipamento Transportado Quantidade

1 Equipamentos de grande porte


1.1 Escavadeira hidráulica 1
1.2 Motoniveladora 120 H 2
1.3 Carregadeira de pneus 3,3 m³ 1
1.4 Tanque de estocagem de asfalto 2
1.5 Rolo compactador pé de carneiro autoprop 11,25 t vibrat. 1
1.6 Rolo compactador Tanden vibrat.autoprop.10,9 t 1
1.7 Rolo compactador de pneus autoprop.25 t 1
1.8 Distrib.de agregados autopropelido 1
1.9 Vibroacabadora de asfalto 1
1.10 Usina de asfalto 1
1.11 Usina de solos 1

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Item Equipamento Transportado Quantidade

2 Equipamentos de médio e pequeno porte


2.1 Trator agrícola 1
2.2 Retroescavadeira 1
2.3 Grade de Discos: Marchesan: GA 24x24 1
2.4 Vassoura Mecânica: CMV – Rebocável 1
2.5 Máquina para pintura demarcação de faixas 1
2.6 Compressor de ar 2
2.7 Perfuratriz 1
2.8 Betoneira 2
2.9 Vibrador de imersão 2
2.10 Aquecedor de fluido térmico 1
2.11 Compactador manual – soquete 1
2.12 Grupo gerador 2
3 Veículos de produção
3.1 Caminhão basculante 5 m³ 1
3.2 Caminhão carroceria 15 t 1
3.3 Caminhão basculante 6 m³ 1
3.4 Caminhão basculante 10 m³ 4
3.5 Caminhão tanque 10.000 l 1
3.6 Caminhão tanque 6.000 l 1
3.7 Caminhão carroceria 4 t 1
3.8 Caminhão carroceria 9 t 1
3.9 Equipamento de Distribuição de Asfalto – montado em caminhão 1
3.10 Veículo leve - 1
3.11 Caminhão basculante 40 t 1

9.3) ANEXOS
A seguir são apresentados os seguintes anexos:

 Cronograma Físico;
 Canteiro de Obras;

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10 – ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS

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10) ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO

Este capítulo contém as especificações a serem seguidas na execução dos diversos serviços necessários à
execução da obra. Foram seguidas as Especificações Gerais para obras Rodoviárias do DNER/DNIT.

As Especificações Particulares compreendem as Especificações dos Serviços a Executar, que não estejam
previstas nas Especificações Gerais para Obras Rodoviárias do DNER/DNIT.

10.1) TERRAPLENAGEM
O quadro a seguir contém a listagem das Especificações de Terraplenagem adotadas no projeto, indicando
sua natureza e seu número:

Natureza
Discriminação
DNER/DNIT
Complementar Particular
(GERAL)

Serviços Preliminares ES 104/2009 — —


Caminhos de Serviço ES 105/2009 — —
Cortes ES 106/2009 — —
Empréstimos ES 107/2009 — —
Aterros ES 108/2009 — —

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10.2) DRENAGEM
O quadro a seguir contém a listagem das Especificações de Drenagem adotadas no projeto, indicando sua
natureza e seu número.

Natureza
Discriminação
DNER/DNIT
Complementar Particular
(GERAL)

Drenos Sub-superfíciais ES 015/2006 — —


Sarjetas e Valetas ES 018/2006 — —
Transposição de Sarjetas e Valetas ES 019/2004 — —
Meios-fios e Guias ES 020/2006 — —
Entradas e Descidas D’água ES 021/2004 — —
Dissipadores de Energia ES 022/2006 — —
Bueiros Tubulares ES 023/2006 — —
Caixas Coletoras ES 026/2004 — —
Demolição de Dispositivos de Concreto ES 027/2004 — —
Limpeza e Desobstrução de Dispositivos ES 028/2004 — —
Dispositivos de Drenagem Pluvial Urbana ES 030/2004 — —
Concretos, Argamassas e Calda de Cimento Para Injeção ES 117/2009 — —
Formas ES 120/2009 — —

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10.3) PAVIMENTAÇÃO
O quadro a seguir contém a listagem das Especificações de Pavimentação adotadas no projeto, indicando
sua natureza e seu número:

Natureza
Discriminação DNER/DNIT
Complementar Particular
(GERAL)
Regularização do Subleito ES 137/2010 — —
Sub-base de Brita Graduada ES 139/2010 — —
Base de Brita Graduada ES 141/2010 — —
Imprimação ES 144/2012 — —
Pintura de Ligação ES 145/2012
Concreto betuminoso usinado a quente com asfalto polímero ES 385/1999 — —
Demolição e Remoção Mecanizada do Pavimento Existente — — EP-PAV-01
Sub-base em Brita Graduada (BGS) EP-PAV-02
Base em Brita Graduada (BGS) EP-PAV-03

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ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR

EP – PAV – 01 DEMOLIÇÃO E REMOÇÃO MECANIZADA DO PAVIMENTO EXISTENTE

1) GENERALIDADES

Esta especificação se aplica aos serviços de demolição do pavimento existente para sua reconstrução
parcial, total, ou execução de remendos localizados.

2) EQUIPAMENTOS

Todo o equipamento, antes do início da obra, deverá ser examinado pela Fiscalização, devendo estar de
acordo com esta especificação, sem o que não será dada a ordem para o início dos serviços.

Poderão ser utilizados os seguintes equipamentos:

 Compressores de ar;
 Perfuratrizes pneumáticas com implementos de corte;
 Pá carregadeira;
 Trator equipado com escarificador;
 Motoniveladora;
 Caminhão basculante;
 Ferramentas manuais diversas.

3) EXECUÇÃO

Os serviços a serem executados envolvem, genericamente, as atividades de demolição do pavimento, carga


e descarga do material proveniente da demolição e transporte do mesmo para local de bota fora indicado no
projeto.

Não será permitida a execução dos serviços, objeto desta especificação, durante os dias de chuvas.

Inicialmente serão demarcadas à tinta as áreas a serem objeto de remoção, atentando-se para remover
toda área comprometida estruturalmente, em conformidade com as indicações executivas do projeto.

Toda área deverá ser objeto de ostensiva sinalização de obra, de forma a alertar os usuários da
potencialidade do perigo representado pelas depressões na pista.

Os equipamentos a serem adotados deverão ser compatíveis com o tipo de serviço a ser executado quer
seja ele simples remoção de capa para remendos superficiais localizados, ou demolição total ou parcial do
pavimento para remendos profundos ou reconstrução parcial ou total de grandes áreas.

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4) MEDIÇÃO

A remoção do pavimento existente será medida em metros cúbicos. O volume de remoção será calculado
como se segue:

 Serão levantadas as seções correspondentes à extensão de pavimento existente a ser removida


antes e após a remoção.
 Será calculado o volume total de remoção pelo método das áreas.
 Será medido a trena.

5) PAGAMENTO

O pagamento da remoção do pavimento existente será feito, após a medição do serviço, com base nos
preços unitários propostos.

O preço unitário remunera todas as operações, mão-de-obra, equipamento, encargos e eventuais para a
execução do serviço, incluindo a escavação, carga, descarga, e transporte para local de bota for a.

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ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR

EP-PAV-02 Sub-base em Brita Graduada (BGS)

1) Objetivo

Esta Norma tem por objetivo estabelecer a sistemática a ser empregada na execução da camada de sub-
base em brita graduada.

2) Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

Sub-base - Camada de pavimentação, complementar à base e com as mesmas funções desta, executada
sobre o subleito ou reforço do subleito, devidamente compactado e regularizado.

Brita Graduada – mistura em usina de produtos de britagem de rocha sã, nas proporções adequadas, que
esulta no enquadramento em uma faixa granulométrica contínua, que corretamente compactada resulta em
um produto final com propriedades adequadas de estabilidade e durabilidade.

3) Condições Gerais

 Não será permitida a execução dos serviços, objeto desta norma, em dias de chuva.
 É responsabilidade da executante a proteção dos serviços e materiais contra a ação destrutiva das
águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los.

4) Condições Específicas

4.1 Material

4.1.1 Agregado

Os agregados utilizados, obtidos a partir da britagem da rocha sã, devem constituir-se por fragmentos
duros, limpos e duráveis, livres do excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil
desintegração, assim como quaisquer outras substâncias ou contaminações prejudiciais;

O desgaste no ensaio de Abrasão Los Angeles, conforme DNER-ME 035, deve ser menor ou igual a 50%;

O equivalente de areia do agregado miúdo, conforme DNER-ME 54, deve ser maior ou igual a 55%;

O Índice de Forma, segundo DNER-ME 086, deve ser superior a 0,5 e percentagem de partículas lamelares
menor ou igual a 10%;

A perda no ensaio de durabilidade, conforme DNER-ME 089, em cinco ciclos, deve ser inferior a 20% com
sulfato de sódio, e inferior a 30% com sulfato de magnésio.

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4.1.2 Água

Deverá ser isenta de teores nocivos como sais, ácidos, álcalis ou matéria orgânica e outras substâncias
prejudiciais.

4.2 Mistura dos Agregados

O projeto da mistura dos agregados deve satisfazer aos seguintes requisitos:

Quando submetida ao ensaio de granulometria, conforme DNER-ME 080, a mistura deverá apresentar as
características indicadas a seguir:

 Curva de composição granulométrica contínua, satisfazendo a uma das faixas do quadro a seguir.

Malha da Malha da Peneira ASTM Tolerâncias da


Peneira ASTM faixa de projeto
A B C D
2” 100 100 - - ±7

1” - 75-90 100 100 ±7

3/8” 30-65 40-75 50-85 60-100 ±7

N° 4 25-55 30-60 35-65 50-85 ±5

N° 10 15-40 20-45 25-50 40-70 ±5

N° 40 8-20 15-30 15-30 25-45 ±2

N° 200 2-8 5-15 5-15 10-25 ±2

 A faixa de trabalho, definida a partir da curva granulométrica de projeto, deve obedecer à tolerância
indicada na tabela acima para cada peneira, respeitando, porém, os limites da faixa granulométrica
adotada;
 A porcentagem do material que passa na peneira n° 200 não deve ultrapassar 2/3 da porcentagem
que passa na peneira n° 40.

Quando submetida aos ensaios DNER-ME 129, na energia indicada do Método C, e DNER-ME 049, a
mistura deverá apresentar Índice Suporte Califórnia – ISC ≥ 100% e Expansão ≤ 0,3%.

4.3 Equipamento

São indicados os seguintes tipos de equipamentos para a execução da camada de sub-base:

 Vibro-acabadora;
 motoniveladora pesada, com escarificador;
 carro tanque distribuidor de água;
 vassoura mecânica;
 rolos compactadores tipo liso-vibratório e pneumático de pressão regulável;
 caminhões basculantes;
 pá-carregadeira;

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 compactadores portáteis mecânicos; e


 central de mistura.

4.4 Execução

4.4.1 Preparo da Superfície

A superfície a receber a camada de sub-base deve estar totalmente concluída, ser previamente limpa
mediante a utilização de vassoura mecânica, isenta de pó ou quaisquer outros agentes prejudiciais, além de
ter recebido aprovação prévia da Fiscalização.

4.4.2 Produção

A rocha sã da pedreira, previamente aprovada nos ensaios indicados, deve ser britada e classificada em
frações a serem definidas em função da faixa granulométrica prevista para a mistura, devendo ser
obedecidos os seguintes requisitos e procedimentos operacionais:

 Nas usinas utilizadas para produção da mistura, os silos, em número mínimo de quatro, devem ter
capacidade total de no mínimo três vezes a capacidade do misturador. Os silos devem ter
dispositivos que os abriguem da chuva;
 A usina deve ser calibrada racionalmente, de forma a assegurar a obtenção das características
especificadas para a mistura;
 As frações obtidas, acumuladas nos silos da usina, são combinadas no misturador, acrescentando-
se a água necessária à condução da mistura à respectiva umidade ótima, mais o acréscimo
destinado a suprir as perdas verificadas nas operações construtivas subsequentes. Deve ser
previsto o eficiente abastecimento, de modo o evitar a interrupção da produção;

Não é permitida a mistura prévia dos materiais no abastecimento dos silos.

4.4.3 Transporte

No transporte da mistura devem ser observados os seguintes procedimentos:

 A mistura produzida na usina deve ser descarregada diretamente sobre caminhões basculantes e
em seguida transportada para a pista. Os caminhões devem ser dotados de lona para evitar a perda
de umidade da mistura durante o transporte.
 Não é permitida a estocagem do material usinado. A produção da mistura na usina deve ser
adequada às extensões de aplicação imediata na pista.
 Não é permitido o transporte da mistura para a pista quando a camada subjacente estiver molhada,
incapaz de suportar sem se deformar a movimentação do equipamento.

4.4.4 Espalhamento

A mistura será espalhada na pista observando-se os seguintes procedimentos:

 A definição da espessura do mistura solta será obtida a partir da observação criteriosa de panos
experimentais, previamente executados. Após a compactação essa espessura deve permitir a
obtenção da espessura definida no projeto;
 A distribuição da mistura será feita obrigatoriamente com vibro-acabadora, capaz de distribuí-la em
espessura uniforme sem produzir segregação e de forma a evitar conformação adicional da

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- 187 - Contrato TT-008/2007-00

camada. Caso, no entanto, isto seja necessário, admite-se conformação pela atuação da
motoniveladora exclusivamente por ação de corte, previamente ao início da compactação;
 As espessuras de camada individual acabada devem situar-se no intervalo de 15 a 20cm.

4.4.5 Compactação

A compactação do material será executada obedecendo-se os seguintes procedimentos:

A variação do teor de umidade admitido para o material para início da compactação é de -2,0% a +1,0% em
relação à umidade ótima de compactação. A determinação da umidade será feita pelo método DNER-ME
052/94 ou pelo método DNER-ME 088/94 para cada 100m de pista. Durante a compactação, se necessário,
pode ser provido o umedecimento da superfície da camada mediante emprego de carro tanque distribuidor
de água. Não é permitida a correção de umidade na pista mediante aeração do material por meio de
motoniveladora ou grade de discos. Caso seja ultrapassada a tolerância máxima indicada o material será
substituído.

Na fase inicial da obra devem ser executados segmentos experimentais, com formas diferentes de
execução, na seqüência operacional de utilização dos equipamentos, de modo a definir os procedimentos a
serem obedecidos nos serviços de compactação. Deve-se estabelecer o número de passadas necessárias
dos equipamentos de compactação para atingir o grau de compactação especificado. Deve ser realizada
nova determinação, sempre que houver variação no material ou do equipamento empregado.

A compactação deve evoluir longitudinalmente, iniciando pelos bordos. Nos trechos em tangente, a
compactação deve prosseguir dos dois bordos para o centro, em percursos equidistantes da linha base, o
eixo. Os percursos ou passadas do equipamento utilizado devem distar entre si de forma tal que, em cada
percurso, seja coberta metade da faixa coberta no percurso anterior. Nos trechos em curva, havendo
superelevação, a compactação deve progredir do bordo mais baixo para o mais alto, com percursos
análogos aos descritos para os trechos em tangente.

Nas partes adjacentes ao início e ao fim da sub-base em construção, a compactação deve ser executada
transversalmente à linha base, o eixo. Nas partes inacessíveis aos rolos compactadores, assim como nas
partes em que seu uso não for desejável, tais como cabeceira de obras-de-arte, a compactação deve ser
executada com rolos vibratórios portáteis ou sapos mecânicos.

4.4.6 Acabamento

O acabamento deve ser executado pela ação conjunta de motoniveladora e de rolos de pneus e liso-
vibratório. A motoniveladora deve atuar, quando necessário, exclusivamente em operação de corte, sendo
vetada a correção de depressões por adição de material.

4.4.7 Abertura ao tráfego

A sub-base em brita graduada não deve ser submetida à ação do tráfego. A extensão máxima a ser
executada deve ser aquela para a qual pode ser efetuado de imediato o espalhamento do material da base,
de forma que a sub-base já liberada não fique exposta à ação de intempéries que possam prejudicar sua

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- 188 - Contrato TT-008/2007-00

qualidade. Isto implica em que a camada de base seja executada na íntegra na mesma jornada de trabalho
da execução da sub-base.

5) Manejo Ambiental

Objetivando a preservação ambiental, deverão ser devidamente observadas e adotadas as soluções e os


respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema ambiental definidos, e/ou instituídos, no
instrumental técnico-normativo pertinente vigente no DNIT, especialmente a Norma DNIT 070/2006-PRO, e
na documentação técnica vinculada à execução das obras, documentação esta que compreende o Projeto
de Engenharia – PE, o Plano Básico Ambiental – PBA e os Programas Ambientais.

6) Inspeções

6.1 Controle dos Insumos

Os materiais utilizados na execução da camada de sub-base devem ser rotineiramente examinados


mediante a execução dos seguintes procedimentos:

- Ensaios de granulometria e de equivalente de areia do material espalhado na pista pelos métodos DNER-
ME 054/94 e DNER-ME 080/94 em locais determinados aleatoriamente. Deverão ser coletadas uma
amostra por camada para cada 100m de pista, ou por jornada diária de 8 horas de horas de trabalho. Na
usina, será coletado o mesmo número de amostras, na saída do misturador.

- Ensaios de compactação pelo método DNER-ME 129, com energia do Método C, com material coletado
na pista em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra por camada para cada
100m de pista, ou por jornada diária de trabalho. Na usina de solos, será coletado o mesmo número de
amostras, na saída do misturador.

- A energia de compactação de projeto poderá ser acrescida quanto ao número de golpes, de modo a se
atingir o máximo da densificação, determinada em trechos experimentais, em condições reais de trabalho
no campo, com equipamento especificado para a obra.

- Ensaios de Índice Suporte California - ISC e expansão pelo método DNER-ME 049, na energia de
compactação indicada para o material coletado na pista, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser
coletada uma amostra por camada para cada 100 m de pista, ou por camada por jornada diária de trabalho.
Na usina de solos, será coletado o mesmo número de amostras, na saída do misturador.

A freqüência indicada para a execução de ensaios é a mínima aceitável, devendo ser compatibilizada com o
Plano de Amostragem (vide item 6.4).

O número mínimo de ensaios ou determinações por camada e por segmento (área inferior a 4000m²)
é de 5.

6.2 Controle da produção

O controle da produção (Execução) da sub-base deve ser exercido através de coleta de amostras, ensaios

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- 189 - Contrato TT-008/2007-00

e determinações feitas de maneira aleatória de acordo com o Plano de Amostragem (vide item 6.4). Devem
ser efetuadas as seguintes determinações e ensaios:

- Ensaio de umidade higroscópica do material, imediatamente antes da compactação, por camada, para
cada 100m de pista a ser compactada, em locais escolhidos aleatoriamente (métodos DNER-ME 052 ou
DNER-ME 088). As tolerâncias admitidas para a umidade higroscópica serão de ± 2,0% em relação à
umidade ótima.

- Ensaio de massa específica aparente seca “in situ” para cada 100m de pista, por camada, determinada
pelos métodos DNER-ME 092 ou DNER-ME 036, em locais escolhidos aleatoriamente. Para pistas de
2
extensão limitada, com áreas de no máximo 4.000m , deverão ser feitas pelo menos 5 determinações por
camada para o cálculo do grau de compactação - GC.

Os cálculos de grau de compactação serão realizados utilizando-se os valores da massa específica


aparente seca máxima obtida no laboratório e da massa específica aparente seca “in situ” obtida na pista.

6.3 Verificação do produto

A verificação final da qualidade da camada de sub-base (Produto) deve ser exercida através das seguintes
determinações, executadas de acordo com o Plano de Amostragem (vide item 6.4).

Controle geométrico

Após a execução da camada proceder-se-á a relocação e nivelamento do eixo e bordos, permitindo-se as


seguintes tolerâncias:

 ± 10 cm, quanto à largura da plataforma;


 até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta;
 ± 10%, quanto à espessura do projeto na camada projetada.

6.4 Plano de Amostragem – Controle Tecnológico

O número e a freqüência de determinações correspondentes aos diversos ensaios para o controle


tecnológico dos insumos, da produção e do produto serão estabelecidos segundo um Plano de Amostragem
aprovado pela Fiscalização, elaborado de acordo com os preceitos da Norma DNER-PRO 277/97.

Condições de conformidade e não conformidade

Todos os ensaios de controle e determinações relativos aos insumos, à produção e ao produto, realizados
de acordo com o Plano de Amostragem citado em 6.4, deverão cumprir as Condições Gerais e Específicas
desta Norma, e estar de acordo com os seguintes critérios:

Quando especificado um valor mínimo a ser atingido devem ser verificadas as seguintes condições:

X - ks < valor mínimo especificado  Não Conformidade;

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- 190 - Contrato TT-008/2007-00

X - ks ≥ valor mínimo especificado  Conformidade.

Sendo:

 Xi
X
n

s

 Xi  X 
2

n 1

Onde:

 Xi valores individuais.
 média da amostra.
 s desvio padrão da amostra.
 K coeficiente tabelado em função do número de determinações.
 n número de determinações.

Quando especificado um valor máximo a ser atingido devem ser verificadas as seguintes condições:

 X + ks > valor máximo especificado  Não Conformidade;


 X + ks ≤ valor máximo especificado  Conformidade.

Quando especificada uma faixa de valores mínimos e máximos devem ser verificadas as seguintes
condições:

 X - ks < valor mínimo especificado ou X + ks > valor máximo de projeto  Não Conformidade;

 X - ks ≥ valor mínimo especificado ou X + ks ≤ valor máximo de projeto  Conformidade;

Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento de


acordo com a norma DNIT 011/2004-PRO, a qual estabelece que sejam tomadas providências para
tratamento das “Não-Conformidades” dos Insumos e do Produto.

Os serviços só devem ser aceitos se atenderem às prescrições desta Norma.

Todo detalhe incorreto ou mal executado deve ser corrigido.

Qualquer serviço só deve ser aceito se as correções executadas colocarem-no em conformidade com o
disposto nesta Norma; caso contrário será rejeitado.

7) Critérios de Medição

Os serviços conformes serão medidos de acordo com os seguintes critérios:

 A camada de sub-base será medida em metros cúbicos, considerando o volume efetivamente


executado. Não serão motivos de medição em separado: mão-de-obra, materiais, transporte,

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- 191 - Contrato TT-008/2007-00

equipamentos e encargos, devendo os mesmos ser incluídos na composição do preço unitário;


 No cálculo dos volumes da camada serão consideradas as larguras e espessuras médias da
camada obtidas no controle geométrico;
 Não serão considerados quantitativos de serviço superiores aos indicados no projeto;
 Nenhuma medição será processada se a ela não estiver anexado um relatório de controle da
qualidade, contendo os resultados dos ensaios e determinações devidamente interpretados,
caracterizando a qualidade do serviço executado.

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- 192 - Contrato TT-008/2007-00

ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR

EP-PAV-03 Base em Brita Graduada (BGS)

1) Objetivo

Esta Norma tem por objetivo estabelecer a sistemática a ser empregada na execução da camada de base
em brita graduada.

2) Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

Base - camada de pavimentação destinada a resistir aos esforços verticais oriundos dos veículos,
distribuindo-os adequadamente à camada subjacente, executada sobre a sub-base devidamente
regularizada e compactada.

Brita Graduada – mistura em usina de produtos de britagem de rocha sã, nas proporções adequadas, que
esulta no enquadramento em uma faixa granulométrica contínua, que corretamente compactada resulta em
um produto final com propriedades adequadas de estabilidade e durabilidade.

3) Condições Gerais

 Não será permitida a execução dos serviços, objeto desta norma, em dias de chuva.
 É responsabilidade da executante a proteção dos serviços e materiais contra a ação destrutiva das
águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los.

4) Condições Específicas

4.1 Material

4.1.1 Agregado

Os agregados utilizados, obtidos a partir da britagem da rocha sã, devem constituir-se por fragmentos
duros, limpos e duráveis, livres do excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil
desintegração, assim como quaisquer outras substâncias ou contaminações prejudiciais;

O desgaste no ensaio de Abrasão Los Angeles, conforme DNER-ME 035, deve ser menor ou igual a 50%;

O equivalente de areia do agregado miúdo, conforme DNER-ME 54, deve ser maior ou igual a 55%;

O Índice de Forma, segundo DNER-ME 086, deve ser superior a 0,5 e percentagem de partículas lamelares
menor ou igual a 10%;

A perda no ensaio de durabilidade, conforme DNER-ME 089, em cinco ciclos, deve ser inferior a 20% com
sulfato de sódio, e inferior a 30% com sulfato de magnésio.

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- 193 - Contrato TT-008/2007-00

4.1.2 Água

Deverá ser isenta de teores nocivos como sais, ácidos, álcalis ou matéria orgânica e outras substâncias
prejudiciais.

4.2 Mistura dos Agregados

O projeto da mistura dos agregados deve satisfazer aos seguintes requisitos:

Quando submetida ao ensaio de granulometria, conforme DNER-ME 080, a mistura deverá apresentar as
características indicadas a seguir:

 Curva de composição granulométrica contínua, satisfazendo a uma das faixas do quadro a seguir.

Malha da Malha da Peneira ASTM Tolerâncias da


Peneira ASTM faixa de projeto
A B C D
2” 100 100 - - ±7

1” - 75-90 100 100 ±7

3/8” 30-65 40-75 50-85 60-100 ±7

N° 4 25-55 30-60 35-65 50-85 ±5

N° 10 15-40 20-45 25-50 40-70 ±5

N° 40 8-20 15-30 15-30 25-45 ±2

N° 200 2-8 5-15 5-15 10-25 ±2

 A faixa de trabalho, definida a partir da curva granulométrica de projeto, deve obedecer à tolerância
indicada na tabela acima para cada peneira, respeitando, porém, os limites da faixa granulométrica
adotada;
 A porcentagem do material que passa na peneira n° 200 não deve ultrapassar 2/3 da porcentagem
que passa na peneira n° 40.

Quando submetida aos ensaios DNER-ME 129, na energia indicada do Método C, e DNER-ME 049, a
mistura deverá apresentar Índice Suporte Califórnia – ISC ≥ 100% e Expansão ≤ 0,3%.

4.3 Equipamento

São indicados os seguintes tipos de equipamentos para a execução da camada de base:

 Vibro-acabadora;
 motoniveladora pesada, com escarificador;
 carro tanque distribuidor de água;
 vassoura mecânica;
 rolos compactadores tipo liso-vibratório e pneumático de pressão regulável;
 caminhões basculantes;
 pá-carregadeira;

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 compactadores portáteis mecânicos; e


 central de mistura.

4.4 Execução

4.4.1 Preparo da Superfície

A superfície a receber a camada de base deve estar totalmente concluída, ser previamente limpa mediante
a utilização de vassoura mecânica, isenta de pó ou quaisquer outros agentes prejudiciais, além de ter
recebido aprovação prévia da Fiscalização.

4.4.2 Produção

A rocha sã da pedreira, previamente aprovada nos ensaios indicados, deve ser britada e classificada em
frações a serem definidas em função da faixa granulométrica prevista para a mistura, devendo ser
obedecidos os seguintes requisitos e procedimentos operacionais:

 Nas usinas utilizadas para produção da mistura, os silos, em número mínimo de quatro, devem ter
capacidade total de no mínimo três vezes a capacidade do misturador. Os silos devem ter
dispositivos que os abriguem da chuva;
 A usina deve ser calibrada racionalmente, de forma a assegurar a obtenção das características
especificadas para a mistura;
 As frações obtidas, acumuladas nos silos da usina, são combinadas no misturador, acrescentando-
se a água necessária à condução da mistura à respectiva umidade ótima, mais o acréscimo
destinado a suprir as perdas verificadas nas operações construtivas subsequentes. Deve ser
previsto o eficiente abastecimento, de modo o evitar a interrupção da produção;

Não é permitida a mistura prévia dos materiais no abastecimento dos silos.

4.4.3 Transporte

No transporte da mistura devem ser observados os seguintes procedimentos:

 A mistura produzida na usina deve ser descarregada diretamente sobre caminhões basculantes e
em seguida transportada para a pista. Os caminhões devem ser dotados de lona para evitar a perda
de umidade da mistura durante o transporte.
 Não é permitida a estocagem do material usinado. A produção da mistura na usina deve ser
adequada às extensões de aplicação imediata na pista.
 Não é permitido o transporte da mistura para a pista quando a camada subjacente estiver molhada,
incapaz de suportar sem se deformar a movimentação do equipamento.

4.4.4 Espalhamento

A mistura será espalhada na pista observando-se os seguintes procedimentos:

 A definição da espessura do mistura solta será obtida a partir da observação criteriosa de panos
experimentais, previamente executados. Após a compactação essa espessura deve permitir a
obtenção da espessura definida no projeto;
 A distribuição da mistura será feita obrigatoriamente com vibro-acabadora, capaz de distribuí-la em
espessura uniforme sem produzir segregação e de forma a evitar conformação adicional da

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camada. Caso, no entanto, isto seja necessário, admite-se conformação pela atuação da
motoniveladora exclusivamente por ação de corte, previamente ao início da compactação;
 As espessuras de camada individual acabada devem situar-se no intervalo de 15 a 20cm.

4.4.5 Compactação

A compactação do material será executada obedecendo-se os seguintes procedimentos:

A variação do teor de umidade admitido para o material para início da compactação é de -2,0% a +1,0% em
relação à umidade ótima de compactação. A determinação da umidade será feita pelo método DNER-ME
052/94 ou pelo método DNER-ME 088/94 para cada 100m de pista. Durante a compactação, se necessário,
pode ser provido o umedecimento da superfície da camada mediante emprego de carro tanque distribuidor
de água. Não é permitida a correção de umidade na pista mediante aeração do material por meio de
motoniveladora ou grade de discos. Caso seja ultrapassada a tolerância máxima indicada o material será
substituído.

Na fase inicial da obra devem ser executados segmentos experimentais, com formas diferentes de
execução, na seqüência operacional de utilização dos equipamentos, de modo a definir os procedimentos a
serem obedecidos nos serviços de compactação. Deve-se estabelecer o número de passadas necessárias
dos equipamentos de compactação para atingir o grau de compactação especificado. Deve ser realizada
nova determinação, sempre que houver variação no material ou do equipamento empregado.

A compactação deve evoluir longitudinalmente, iniciando pelos bordos. Nos trechos em tangente, a
compactação deve prosseguir dos dois bordos para o centro, em percursos eqüidistantes da linha base, o
eixo. Os percursos ou passadas do equipamento utilizado devem distar entre si de forma tal que, em cada
percurso, seja coberta metade da faixa coberta no percurso anterior. Nos trechos em curva, havendo
superelevação, a compactação deve progredir do bordo mais baixo para o mais alto, com percursos
análogos aos descritos para os trechos em tangente.

Nas partes adjacentes ao início e ao fim da base em construção, a compactação deve ser executada
transversalmente à linha base, o eixo. Nas partes inacessíveis aos rolos compactadores, assim como nas
partes em que seu uso não for desejável, tais como cabeceira de obras-de-arte, a compactação deve ser
executada com rolos vibratórios portáteis ou sapos mecânicos.

4.4.6 Acabamento

O acabamento deve ser executado pela ação conjunta de motoniveladora e de rolos de pneus e liso-
vibratório. A motoniveladora deve atuar, quando necessário, exclusivamente em operação de corte, sendo
vetada a correção de depressões por adição de material.

4.4.7 Abertura ao tráfego

A base não deve ser submetida à ação do tráfego, devendo ser imprimada imediatamente após a sua
liberação pelos controles de execução, de forma que a camada já liberada não fique exposta à ação de
intempéries que possam prejudicar sua qualidade.

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5) Manejo Ambiental

Objetivando a preservação ambiental, deverão ser devidamente observadas e adotadas as soluções e os


respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema ambiental definidos, e/ou instituídos, no
instrumental técnico-normativo pertinente vigente no DNIT, especialmente a Norma DNIT 070/2006-PRO, e
na documentação técnica vinculada à execução das obras, documentação esta que compreende o Projeto
de Engenharia – PE, o Plano Básico Ambiental – PBA e os Programas Ambientais.

6) Inspeções

6.1 Controle dos Insumos

Os materiais utilizados na execução da camada de base devem ser rotineiramente examinados mediante a
execução dos seguintes procedimentos:

- Ensaios de granulometria e de equivalente de areia do material espalhado na pista pelos métodos DNER-
ME 054/94 e DNER-ME 080/94 em locais determinados aleatoriamente. Deverão ser coletadas uma
amostra por camada para cada 100m de pista, ou por jornada diária de 8 horas de horas de trabalho. Na
usina, será coletado o mesmo número de amostras, na saída do misturador.

- Ensaios de compactação pelo método DNER-ME 129, com energia do Método C, com material coletado
na pista em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra por camada para cada
100m de pista, ou por jornada diária de trabalho. Na usina de solos, será coletado o mesmo número de
amostras, na saída do misturador.

- A energia de compactação de projeto poderá ser acrescida quanto ao número de golpes, de modo a se
atingir o máximo da densificação, determinada em trechos experimentais, em condições reais de trabalho
no campo, com equipamento especificado para a obra.

- Ensaios de Índice Suporte California - ISC e expansão pelo método DNER-ME 049, na energia de
compactação indicada para o material coletado na pista, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser
coletada uma amostra por camada para cada 100 m de pista, ou por camada por jornada diária de trabalho.
Na usina de solos, será coletado o mesmo número de amostras, na saída do misturador.

A freqüência indicada para a execução de ensaios é a mínima aceitável, devendo ser compatibilizada com o
Plano de Amostragem (vide item 6.4).

O número mínimo de ensaios ou determinações por camada e por segmento (área inferior a 4000m²)
é de 5.

6.2 Controle da produção

O controle da produção (Execução) da base deve ser exercido através de coleta de amostras, ensaios e
determinações feitas de maneira aleatória de acordo com o Plano de Amostragem (vide item 6.4). Devem
ser efetuadas as seguintes determinações e ensaios:

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- Ensaio de umidade higroscópica do material, imediatamente antes da compactação, por camada, para
cada 100m de pista a ser compactada, em locais escolhidos aleatoriamente (métodos DNER-ME 052 ou
DNER-ME 088). As tolerâncias admitidas para a umidade higroscópica serão de ± 2,0% em relação à
umidade ótima.

- Ensaio de massa específica aparente seca “in situ” para cada 100m de pista, por camada, determinada
pelos métodos DNER-ME 092 ou DNER-ME 036, em locais escolhidos aleatoriamente. Para pistas de
2
extensão limitada, com áreas de no máximo 4.000m , deverão ser feitas pelo menos 5 determinações por
camada para o cálculo do grau de compactação - GC.

Os cálculos de grau de compactação serão realizados utilizando-se os valores da massa específica


aparente seca máxima obtida no laboratório e da massa específica aparente seca “in situ” obtida na pista.

6.3 Verificação do produto

A verificação final da qualidade da camada de base (Produto) deve ser exercida através das seguintes
determinações, executadas de acordo com o Plano de Amostragem (vide item 6.4).

Controle geométrico

Após a execução da camada proceder-se-á a relocação e nivelamento do eixo e bordos, permitindo-se as


seguintes tolerâncias:

 ± 10 cm, quanto à largura da plataforma;


 até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta;
 ± 10%, quanto à espessura do projeto na camada projetada.

6.4 Plano de Amostragem – Controle Tecnológico

O número e a freqüência de determinações correspondentes aos diversos ensaios para o controle


tecnológico dos insumos, da produção e do produto serão estabelecidos segundo um Plano de Amostragem
aprovado pela Fiscalização, elaborado de acordo com os preceitos da Norma DNER-PRO 277/97.

Condições de conformidade e não conformidade

Todos os ensaios de controle e determinações relativos aos insumos, à produção e ao produto, realizados
de acordo com o Plano de Amostragem citado em 6.4, deverão cumprir as Condições Gerais e Específicas
desta Norma, e estar de acordo com os seguintes critérios:

Quando especificado um valor mínimo a ser atingido devem ser verificadas as seguintes condições:

X - ks < valor mínimo especificado  Não Conformidade;

X - ks ≥ valor mínimo especificado  Conformidade.

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- 198 - Contrato TT-008/2007-00

Sendo:

 Xi
X
n

s

 Xi  X 
2

n 1

Onde:

 Xi valores individuais.
 média da amostra.
 s desvio padrão da amostra.
 K coeficiente tabelado em função do número de determinações.
 n número de determinações.

Quando especificado um valor máximo a ser atingido devem ser verificadas as seguintes condições:

 X + ks > valor máximo especificado  Não Conformidade;


 X + ks ≤ valor máximo especificado  Conformidade.

Quando especificada uma faixa de valores mínimos e máximos devem ser verificadas as seguintes
condições:

 X - ks < valor mínimo especificado ou X + ks > valor máximo de projeto  Não Conformidade;

 X - ks ≥ valor mínimo especificado ou X + ks ≤ valor máximo de projeto  Conformidade;

Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento de


acordo com a norma DNIT 011/2004-PRO, a qual estabelece que sejam tomadas providências para
tratamento das “Não-Conformidades” dos Insumos e do Produto.

Os serviços só devem ser aceitos se atenderem às prescrições desta Norma.

Todo detalhe incorreto ou mal executado deve ser corrigido.

Qualquer serviço só deve ser aceito se as correções executadas colocarem-no em conformidade com o
disposto nesta Norma; caso contrário será rejeitado.

7) Critérios de Medição

Os serviços conformes serão medidos de acordo com os seguintes critérios:

 A camada de base será medida em metros cúbicos, considerando o volume efetivamente


executado. Não serão motivos de medição em separado: mão-de-obra, materiais, transporte,
equipamentos e encargos, devendo os mesmos ser incluídos na composição do preço unitário;

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- 199 - Contrato TT-008/2007-00

 No cálculo dos volumes da camada serão consideradas as larguras e espessuras médias da


camada obtidas no controle geométrico;
 Não serão considerados quantitativos de serviço superiores aos indicados no projeto;
 Nenhuma medição será processada se a ela não estiver anexado um relatório de controle da
qualidade, contendo os resultados dos ensaios e determinações devidamente interpretados,
caracterizando a qualidade do serviço executado.

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- 200 - Contrato TT-008/2007-00

10.4) OBRAS COMPLEMENTARES


O quadro a seguir contém a listagem das Especificações de Obras Complementares adotadas no projeto,
indicando sua natureza e seu número:

Natureza
Discriminação
DNER/DNIT
Complementar Particular
(GERAL)

Defensas Metálicas — — EP-OC-01


Maciços em Terra Armada — — EP-OC-02
Abrigo Para Parada de Ônibus — — EP-OC-03
Barreiras Rígidas Tipo New Jersey — — EP-OC-04

Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência


Projeto Executivo do Trevo de Acesso à Itaguaí
- 201 - Contrato TT-008/2007-00

ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR EP – OC – 01 DEFENSAS METÁLICAS

1) GENERALIDADES

Constituem as defensas, sistema de proteção contínuo, construído com perfis metálicos, implantado ao
longo da rodovia, de resistência e dimensões adequadas de modo que haja a máxima absorção de energia
cinética, na colisão de veículos desgovernados, pela deformação do dispositivo.

As defensas serão utilizadas para evitar o choque de um veículo desgovernado contra estruturas fixas, bem
como impedir sua saída da plataforma da estrada, sempre que houver perigo do veículo rolar pelo talude
dos aterros. As defensas se justificam quando as conseqüências de um possível choque do veículo contra
estruturas fixas forem mais graves do que o choque contra a própria defensa.

As defensas serão implantadas de acordo com o projeto, nos seguintes casos:

 Junto às obras de arte;


 Acompanhando acostamento, nos aterros altos, em curvas e em tangentes;
 Nas curvas perigosas;
 Nas estradas que margeiam rios, lagos, valas, etc.

As defensas serão simples conforme previsto no projeto em função do local de implantação e sua finalidade.

As defensas serão sempre do tipo semi-maleável montada sobre postes metálicos, os quais se deformam
plasticamente ante o impacto dos veículos.

Os elementos constituintes do sistema de proteção são os seguintes:

1.1) Lâmina ou Guia de Deslizamento

Componente da defensa, projetado para receber e absorver o choque eventual de um veículo e servir de
guia para a sua trajetória após o choque, até a sua paralisação ou redirecionamento, segundo o fluxo do
trânsito.

1.2) Poste, Montante ou Suporte

Peça componente da defensa, fixada firmemente no solo, que além de sustentar o conjunto da estrutura em
sua altura normal, deve também, absorver parte da energia resultante da colisão, deformando-se.

1.3) Espaçador

Peça componente da defensa, de forma e dimensões previstas no projeto, e que tem a função de posicionar
a lâmina afastada do poste, além de absorver parte da energia da colisão pela sua deformação plástica.

1.4) Calço

Peça de apoio da lâmina.

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1.5) Elementos de Fixação

Peças destinadas a fixar firmemente, um componente da defensa ao outro, constituídas por parafusos,
porcas, arruelas e plaquetas.

2) MATERIAIS

As lâminas maleáveis que constituirão as guias de deslizamento serão conformadas por dobramento em
perfil W-ABNT com 3,0mm de espessura e produzidas a partir de chapas de aço galvanizado, zincado por
imersão à quente para proteção à corrosão;

As defensas serão fixadas em suportes metálicos conformados por dobramento de chapas de aço
galvanizado com espessura de 4,76mm, para perfil C-150, zincado por imersão a quente para proteção à
corrosão.

Os demais dispositivos (espaçadores e calços), serão igualmente executados em chapa de aço galvanizado
com 3,0mm de espessura.

Os postes, espaçadores e calços devem apresentar características de resistência e deformação


compatíveis com os das lâminas, de forma que todo o conjunto apresente uma deformação uniforme em
caso de choque. Não sendo essas características compatíveis, a defensa propiciará a formação de bolsas,
capazes de reter o veículo na ocasião do choque e promover-lhe uma brusca desaceleração.

O aço a ser utilizado na confecção dos vários dispositivos deverá apresentar os seguintes limites mínimos
para seus parâmetros mecânicos:

Limite de Resistência à Tração – LR – mínimo 38 kgf/mm2


Limite de Escoamento – LE – mínimo 24 kgf/mm2
Alongamento mínimo – medido em 50 mm 0,3 mm e < 3 mm – 10%
3 mm e < 5 mm – 22%
Alongamento mínimo – medido em 80 mm 0,3 mm e < 3 mm – 18%
3 mm e < 5 mm – 21%
Dobramento a 180° (Calço 1,5 vezes espessura do C.P.) Não deve apresentar trincas
na face externa

OBS.: O limite de resistência a tração pode ser reduzido para 36 kgf/mm2 se forem atendidos os limites mínimos para
escoamento e alongamento.

A zincagem deverá proporcionar um revestimento mínimo de 350 g/m2 sendo a espessura 202rojet da
camada de zinco igual a 50 m.

3) EQUIPAMENTOS

O equipamento básico para a execução da defensa metálica compreende as seguintes unidades:

 Bate-estaca pneumático;
 Compressor de ar;

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- 203 - Contrato TT-008/2007-00

 Chave de impacto ou torque variável de acionamento pneumático;


 Ferramentas manuais.

Todo o equipamento será previamente inspecionado pela Fiscalização, devendo dela receber aprovação,
sem o que não será dada a autorização para o início dos serviços.

4) EXECUÇÃO

A executante deverá providenciar inicialmente a Sinalização de Obras, segundo a Especificação EP-S-07


deste projeto, tal que o usuário da rodovia, a equipe de trabalho e os equipamentos possam operar com
segurança.

1.2) Limpeza do Terreno

A superfície do terreno, onde serão instaladas as defensas metálicas, deverá estar limpa, isenta de entulhos
ou vegetação.

4.2) Cravação dos Postes Metálicos

A cravação dos postes metálicos se fará por meio de bate-estacas pneumáticos, a intervalos de 2,0
m quando simples e 4,0 m quando duplas, assegurando um adequado atrito lateral.

A localização dos postes deverá garantir que a defensa, depois de montada, tenha um recuo mínimo de
0,50 m em relação ao bordo do acostamento. Esta cravação, executada com bate-estaca pneumático,
deverá ser efetuada de modo a respeitar as dimensões indicadas no projeto-tipo, isto é, a altura total da
defensa, em relação à pista, deverá resultar em 0,75 m.

As defensas devem ser implantadas paralelamente ao eixo da pista de rolamento. Quando, por qualquer
razão, houver necessidade de desvio lateral, os trechos não paralelos deverão manter-se dentro de um
ângulo máximo de 2°20’, contado a partir do eixo da rodovia, o que corresponde a uma relação de 1:25,
aproximadamente.

4.3) Montagem das Guias de Deslizamento

Após a cravação dos postes de sustentação, procede-se a montagem e fixação das guias de
deslizamento, obedecendo-se o projeto tipo no que se refere às peças a serem utilizadas, em função do
tipo de defensa executada, e ao correto posicionamento das mesmas.

Os parafusos de montagem devem ter as suas porcas apertadas por meio de chave de impacto ou
de torque variável, para assegurar um aperto adequado e uniforme.

No sentido do tráfego, a guia de deslizamento anterior deverá ficar sobreposta à posterior na junção do
suporte. Isto evita que, em caso de choque, as lâminas possam funcionar como “lanças”, perfurando os
veículos.

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5) CONTROLE

5.1) Controle Tecnológico

O controle de recebimento dos materiais será feito pela exigência de certificado de qualidade do
fabricante, atendendo o que preconiza a norma NBR 6970 da ABNT.

Havendo suspeita quanto à qualidade dos materiais, a Fiscalização ordenará coleta de amostra
representativa de um lote de material conforme preconizam as especificações EB-276 e EB-786 e
encaminhará para análise em laboratório idôneo, as custas do Fornecedor.

5.2) Controle Geométrico e de Acabamento

O controle geométrico e de acabamento consistirá de:

 Verificação dos comprimentos de ancoragem e totais, que deverão estar de acordo com o projetado;
 Verificação do espaçamento entre os postes de sustentação;
 Verificação da altura das guias de deslizamento em pontos escolhidos aleatoriamente;
 Verificação do afastamento da defensa com relação ao bordo da rodovia;
 O controle das condições de acabamento será feito pela Fiscalização em bases visuais.

5.3) Controle Dimensional de Peças

O controle dimensional será executado visando a verificação das dimensões e tolerâncias estabelecidas no
projeto tipo e na norma NBR-6971, sendo adotado para tanto as recomendações de especificação EB-786.

5.4) Aceitação

5.4.1) Aceitação do Controle Tecnológico

A aceitação dos materiais será feita com base no certificado do fabricante e/ou laboratório idôneo. O não
atendimento de qualquer das condições especificadas pela NBR 6970 justifica a rejeição.

5.4.2) Aceitação do Controle Geométrico e de Acabamento

Os serviços executados serão aceitos, sob o ponto de vista geométrico e de acabamento, desde que sejam
atendidas as seguintes condições:

 A variação do nível de instalação das guias de deslizamento, em relação ao greide da via, deverá
estar compreendidas entre mais ou menos 40 mm;
 O desvio lateral da defensa, em relação ao bordo da via, deverá estar compreendido entre mais ou
menos 30 mm;
 Os comprimentos de ancoragem e totais tenham variações inferiores a 5% dos projetados;
 As condições de acabamento, apreciadas pela Fiscalização em bases visuais, sejam julgadas
satisfatórias.

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6) MEDIÇÃO

Os serviços executados serão medidos pela determinação da extensão executada, inclusive o comprimento
de ancoragem, expressa em metros lineares e levando-se em conta o tipo apresentado no projeto.

7) PAGAMENTO

O pagamento será feito após a aceitação dos serviços pela Fiscalização, levando-se em conta os
quantitativos efetivamente executados e o custo unitário apresentado para este serviço, considerando-se
incluso no mesmo todos os insumos necessários, tais como: mão-de-obra, encargos, equipamentos,
ferramentas e transporte, necessários à execução dos serviços.

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ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR

EP – OC – 02 MACIÇOS EM TERRA ARMADA

1) DESCRIÇÃO

Os maciços armados são constituídos pela associação de terra e armaduras, complementada por um
paramento externo flexível, a “pele”.

Os 3 componentes são:

 A terra que envolve as armaduras e ocupa um espaço chamado “volume armado”;


 As armaduras que são elementos lineares e flexíveis, trabalhando à tração e devendo apresentar
boa resistência à corrosão. Prendem-se à pele por ligações. São normalmente feitas de aço de
galvanização especial ou mesmo de aço baixo teor de carbono (obras marítimas e obras
provisórias);
 A pele (paramento externo), geralmente vertical, e sempre flexível. É constituída por escamas de
concreto que são capazes de deslizar, ligeiramente entre si.

2) MATERIAIS

2.1.1) Escamas de concreto

São placas cruciformes pré-moldadas de concreto de cimento Portland que devem apresentar:

 Resistência característica à compressão fck 25 mpa (compressão axial de corpos de prova
cilíndricos).
 O teor do cimento não deverá ser inferior a 350kg/m³ de concreto.

1.2.1.12) Não são permitidos:

 Aceleradores ou retardadores de pega;


 Incorporadores de ar;
 Plastificadores;
 Nem quaisquer outros aditivos, salvo com autorização prévia escrita da licenciada de terra armada

2.1.1.2) As ligações

(esperas de aço galvanizado embutidas nas escamas), os varões, os chumbadores e as armaduras de


enrijecimento (aço CA50), deverão ser colocados e mantidos nos seus lugares de acordo com as
dimensões e tolerâncias do projeto.

2.1.1.3) Ensaios e Inspeção

As escamas são aceitas com base nos ensaios de compressão do concreto e na inspeção visual.

As escamas podem ser aceitas com idades inferiores a 28 dias se as resistências à compressão indicarem
que vai ser obtida a resistência especificada.

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O contratante se encarregará de tudo o que for necessário para amostragem e ensaio de maneira rápida e
satisfatória.

2.1.1.4) Moldagem

As escamas serão moldadas em área planas com face aparente voltada para baixo. O lançamento do
concreto para cada escama será feito sem interrupção. Serão adensadas com vibrador de agulha. O
adensamento será completado manualmente sempre que necessário para forçar o concreto e preencher os
cantos dos moldes e evitar a formação de nichos ou planos de clivagem.

O óleo para moldes deverá ser:

 de tipo especial para a finalidade;


 sempre limpo;
 da mesma marca (em cada obra).

2.1.1.5) Cura

As escamas deverão curar durante o tempo necessário para atingir a resistência à compressão
especificada.

2.1.1.6) Desmoldagem

As laterais do molde serão abertas geralmente 4 horas após a concretagem e o içamento da peça após 20
horas (estes tempos são sujeitos a variação de acordo com a temperaturae local e condições de cura).

2.1.1.7) Acabamento

A face aparente terá acabamento liso e de bom 207rojet. A outra face (posterior) terá acabamento rústico à
régua para eliminar nichos, depressões ou ressaltos de mais de 7mm de altura.

2.1.1.8) Tolerâncias

Todas as escamas deverão obedecer às seguintes tolerâncias:

 diferenças não superiores a 10mm, para todas as dimensões de projeto;


 distorções angulares não poderão acarretar diferenças superiores a 10mm entre as diagonais das
escamas.

2.1.1.9) Resistência à compressão

Os ensaios serão feitos sobre corpos de prova cilíndricos na proporção 207rojet de 3 corpos de prova para
cada dia de concretagem. Serão curados da mesma maneira que as escamas.

2.1.1.10) Data de moldagem

Será pintada claramente na face rústica da escama.

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2.1.1.11) Manuseio, estocagem e transporte

Todas as escamas serão manuseadas, estocadas e transportadas de modo a eliminar os riscos de fissuras,
trincas ou quebras ou mesmo de tensões de flexão excessivas.

As escamas estocadas serão firmemente apoiadas em barrotes de madeira intercalados junto às pontas das
ligações de forma a evitar que elas sejam dobradas ou amassadas.

2.1.1.12) Soleira

Será de concreto não armado de 208rojet volumétrica 1:2, 5:4.

2.2) Armaduras

São tiras de aço de baixo teor de carbono, galvanizadas em banho de zinco fundido.

Serão cortadas e perfuradas de acordo com as tolerâncias estipuladas nos desenhos de fabricação.

Todas as armaduras deverão ser inspecionadas cuidadosamente para verificar se tem as dimensões
corretas e se estão isentas de defeitos que possam prejudicar sua resistência e durabilidade (falhas de
galvanização).

2.3) Porcas e Parafusos

As porcas e as cabeças dos parafusos serão hexagonais.

Obedecerão a norma DIN para tipo 8.8., ou ASTM A394. Os parafusos deverão ser de 12mm de diâmetro
por 30 mm de comprimento, de medidas normais

2.4) Juntas

2.4.1) Juntas Verticais

Serão de espuma de poliuretano, flexível, de célula aberta, com 3 x 3 cm de seção transversal.

2.4.2) Juntas Horizontais

Serão de partículas de cortiça aglomeradas com epoxy, ou placas de apoio em EVA, obedecendo às
dimensões de projeto.

2.5) Material de Aterro do Volume Armado

Será sempre isento de matéria orgânica e/ou outros materiais agressivos. Deverá satisfazer, em princípio,
às seguintes condições granulométricas:

 Não conter pedras maiores que 350mm;


 Não conter mais que 25%, em peso seco, de pedras de dimensões maiores que 150mm;

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 Não conter mais que 10%, em peso seco, de partículas de dimensões inferiores a 0,015mm (15
micra).

Não sendo disponíveis materiais que satisfaçam às condições (suficientes, mas não forçosamente
necessárias) acima, poderão ser utilizados outros, desde que previamente aprovados por escrito.

3) EXECUÇÂO

A executante deverá providenciar inicialmente a Sinalização de Obras, segundo a Especificação EP-S-02


deste projeto, tal que o usuário da rodovia, a equipe de trabalho e os equipamentos possam operar com
segurança.

3.1) Montagem

As escamas de concreto serão colocadas na posição.

Para montagem, as escamas, são içadas pelos chumbadores embutidos em sua face superior.

A colocação das escamas se desenvolverá em linhas horizontais sucessivas, na seqüência indicada nas
Instruções de Montagem.

Durante a colocação das camadas de aterro, um conjunto de cunhas de madeira e de travadores de


alinhamento será instalado provisoriamente para manter a verticalidade e o alinhamento.

3.2) Aterro do Volume Armado

A colocação do aterro do volume armado, deverá acompanhar de perto a montagem das diversas linhas
horizontais de escamas.

As armaduras serão colocadas perpendicularmente ao paramento, salvo indicação explícita em contrário, no


projeto.

A terra será espalhada em camadas compactadas de 25cm de espessura.

A compactação das diversas camadas deverá atingir a 95% do peso específico aparente seco máximo do
ensaio Proctor Normal. Não deverá, entretanto danificar ou deslocar armaduras nem escamas.

Numa faixa de 1,5m de largura ao longo do paramento das escamas, a compactação será feita por meio de
placas vibratórias leves.

4) MEDIÇÃO

A medição dos serviços obedecerá à itemização da planilha de serviços respeitada a unidade de cada
serviço, do seguinte modo:

O fornecimento dos elementos construtivos especiais (ligações, armaduras e juntas drenantes) será medido
na proporção entre a quantidade de material posto na obra e a quantidade total de material do projeto,
aplicando-se esta proporção, em cada medição, ao valor global dos itens que compõem este fornecimento;
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As escamas pré-moldadas de concreto serão medidas prontas, pelo volume de concreto estrutural fabricado
(m³), já inclusa a armação do concreto e o uso dos moldes metálicos;

As soleiras e arremates de concreto serão medidas pelo volume de concreto simples executado (m³), já
inclusa eventual fôrma auxiliar de madeira;

A montagem dos maciços terra armada será medida por m2 de área efetivamente montada.

5) PAGAMENTO

O pagamento será feito após a aceitação dos serviços pela Fiscalização, levando-se em conta o preço
unitário proposto para cada dispositivo apresentados para este serviço, considerando-se incluso no mesmo
todos os insumos necessários, tais como: mão-de-obra, encargos, equipamentos, ferramentas, transporte
de materiais, remoção de tachas ou restos daquelas quebradas, inservíveis ou desnecessárias, selagem de
furos, além de eventuais materiais necessários à execução do dispositivo.

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- 211 - Contrato TT-008/2007-00

ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR

EP – OC – 03 ABRIGO PARA PARADA DE ÔNIBUS

1) GENERALIDADES

Esta especificação se aplica à execução de abrigos para paradas de ônibus a serem implantadas em áreas
urbanas.

2) MATERIAIS

Todos os materiais utilizados deverão atender integralmente ás especificações correspondentes


adotadas pelo DNER à saber:

 Cimento: DNER-EM 036/95


 Agregado miúdo: DNER-EM 038/97
 Agregado graúdo: DNER-EM 037/97
 Água: DNER-EM 034/97
 Concreto e argamassas: DNER-ES 330/97
 Formas: DNER-ES 333/97

O concreto utilizado deverá ser dosado experimentalmente para a resistência característica a compressão
de no mínimo de 15 Mpa.

As paredes serão compostas de alvenaria de tijolo maciço com acabamento em epox reflex. A laje de
cobertura deverá ser impermeabilizada.

3) EXECUÇÃO

Estes abrigos serão executados “in loco” , obedecendo o que preconiza seu projeto executivo.

A executante deverá providenciar inicialmente a Sinalização de Obras, segundo a Especificação EP-S-02


deste projeto, tal que o usuário da rodovia, a equipe de trabalho e os equipamentos possam operar com
segurança.

4) PAGAMENTO

O pagamento será feito após aceitação dos serviços pela Fiscalização levando-se em conta os quantitativos
efetivamente executados expressos em undade considerando-se para este serviço o material empregado, e
incluirá a aquisição dos materiais, mão-de-obra, encargos, escavação, ferramentas e equipamentos,
transporte dos materiais e quaisquer outros eventuais necessários à plena execução dos serviços.

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- 212 - Contrato TT-008/2007-00

ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR

EP – OC – 04 BARREIRAS RÍGIDAS TIPO NEW JERSEY

1) GENERALIDADES

Esta Especificação trata dos procedimentos a serem seguidos na execução de barreiras rígidas tipo New
Jersey em concreto armado, a serem implantadas nos bordos dos acostamentos.

2) MATERIAIS

Todos os materiais utilizados deverão atender integralmente às Especificações correspondentes, adotadas


pelo DNIT a saber:

 Cimento: DNER-EM 036/95


 Agregado miúdo: DNER-EM 038/97
 Agregado graúdo: DNER-EM 037/97
 Água: DNER-EM 034/97
 Concreto e Argamassas: DNER-ES 330/97
 Aço: DNER-EM 374/97
 Formas: Será obedecida a Especificação DNER-ES 333/97, com a seguinte alteração:

As formas para execução da Barreira Rígida tipo New Jersey serão obrigatoriamente metálicas devendo
apresentar em suas estruturas condições que possibilitem conformação de nichos no corpo da barreira.

As formas deverão ser previamente vistoriadas e aprovadas pela Fiscalização.

3) EQUIPAMENTO

Os equipamentos para execução da barreira constarão, no mínimo, dos seguintes:

 Vibradores de imersão de capacidade adequada (obrigatório);


 Betoneira 320 l;
 Grupo gerador 40 Kva;
 Ferramentas manuais diversas.

4) EXECUÇÃO

A executante deverá providenciar, inicialmente, a Sinalização de Obras segundo a Especificação EP-S-07


deste projeto, tal que o usuário da rodovia, a equipe de trabalho e os equipamentos possam operar com
segurança.

A execução será procedida de acordo com os detalhes do projeto tipo e os locais de implantação indicados
no projeto.

Na execução da barreira rígida será obedecida a Especificação DNER-ES 335/97 - Estruturas de Concreto

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- 213 - Contrato TT-008/2007-00

Armado no que couber.

As barreiras deverão ser armadas tipo simples (bordo) e apresentarem lente inclusas (nichos) para
implantação de película refletiva, obedecendo o espaçamento de 4,00m.

As películas refletivas deverão ter dimensões mínimas de 0,08 m x 0,12 m e serem tipo “Flap-Top” ou
similar (grau técnico).

Antes de sua utilização o material deverá ser vistoriado e aprovado pela Fiscalização; a qual exigirá os
atestados de ensaios para o lote de material chegados na obra

5) PAGAMENTO

O pagamento será feito após a aceitação dos serviços pela Fiscalização levando-se em conta os
quantitativos efetivamente executados, expressos em metros lineares e o custo unitário apresentado para
este serviço, o qual deverá incluir todos os insumos necessários à execução do mesmo, tais como:
utilização de equipamentos, mão-de-obra, encargos, materiais, ferramentas, transporte em geral e eventuais
necessários à execução plena dos serviços.

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- 214 - Contrato TT-008/2007-00

10.5) SINALIZAÇÃO
O quadro a seguir contém a listagem das Especificações de Sinalização adotadas no projeto, indicando sua
natureza e seu númeo:

Natureza
Discriminação
DNER/DNIT
Complementar Particular
(GERAL)

Sinalização Horizontal ES 100/2009


Sinalização Vertical ES 101/2009
Tachas e Tachões — — EP-S-01
Sinalização de Obras — — EP-S-02

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- 215 - Contrato TT-008/2007-00

ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR

EP – S – 01 TACHAS E TACHÕES

1) GENERALIDADES

As tachas e tachões tem por finalidade principal, fornecer orientação ótica complementar necessária ao
trânsito noturno e em especial em locais sujeitos a condições desfavoráveis de visibilidade quer por neblina
ou chuva, em função de suas propriedades refletivas sob a luz dos faróis dos veículos, além de diurnamente
alertar quando da transposição para a faixa de rolamento adjacente.

As tachas deverão apresentar elemento refletivo de boa qualidade constituído de acrílico, prismático, retro-
refletividade aprx. = 190 milicandelas, tratamento especial contra abrasão e refletor totalmente embutido no
corpo da tacha.

O corpo deverá apresentar forma geométrica de tronco de pirâmide com dimensões aproximadas de
0,100m x 0,100m, a altura deverá ser de 0,019 m e o pino de fixação em aço  ½”, de concreto resinado
com as seguintes características:

 Flexão 108 Kgf/cm


2

 Compressão 505 Kg/cm


2

 Abrasão 0,3% de desgaste (teste máquina Dupont)

Os tachões deverão apresentar elemento refletivo de boa qualidade, constituído de acrílico prismático, retro
refletividade de 215rojet. = 190 milicandelas, tratamento especial contra abrasão e refletor totalmente
embutido no corpo do tachão.

O corpo deverá apresentar forma geométrica de tronco de pirâmide nas dimensões de 0,250m x 0,160m, a
altura deverá ser de 0,050 m e o pino de fixação em aço ½“, com as seguintes características:

 Flexão 110 Kgf/cm


2

 Compressão 518 Kg/cm


2

 Abrasão 0,3% de desgaste (teste máquina Dupont)

2) MATERIAIS

As tachas e tachões serão constituídas por corpo, composto de material organo/inorgânico, à base de
resinas sintéticas e filerizantes minerais, com alta resistência a impactos, na cor prevista no projeto em
função de seu posicionamento e finalidade, podendo ser branco ou amarelo com elemento refletor na cor
branca ou amarela, e pino de fixação.

O dispositivo poderá ser mono ou bidirecional, sendo o refletor dotado de área de reflexão maior que
2
20,0cm e atender aos seguintes valores mínimos de Coeficiente de Intensidade Luminosa (CIL)

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- 216 - Contrato TT-008/2007-00

V = 0º V = 0º V = 0º
H = 10º
Ângulo de Entrada H = 15º H = 10º H = 10º
EeD
EeD EeD EeD
Ângulo de
2º 1º 0,5º 0,3º
Observação
R (m cd/lux) 5 20 60 100
Fonte: CIE/1982: Publication, retroreflection, definition and measurement.
Fatores mínimos de Correção de Reflexão
Cor Branco Amarelo
Fator de multiplicação 1,0 0,5

A cola a ser utilizada deverá ser de alta resistência, tipo swarecol ou similar.

3) EQUIPAMENTOS

Todo o equipamento será previamente inspecionado pela Fiscalização, devendo dela receber aprovação,
sem o que não será dada a autorização para o início dos serviços.

Para a fixação das tachas e tachões serão empregados os seguintes equipamentos:

 Compressor de ar;
 Ferramentas manuais;
 Vassoura;
 Lixa.

Além desses, poderão ser usados outros equipamentos aprovados pela Fiscalização.

4) EXECUÇÃO

Durante a implantação das tachas e tachões, a executante deverá providenciar, antes do início dos
trabalhos, a Sinalização de Obras segundo a Especificação EP-S-07 deste projeto, tal que o usuário da
rodovia, a equipe de trabalho e os equipamentos possam se deslocar com segurança.

A implantação não deverá ser executada em dias chuvosos ou com o pavimento molhado.

Deverá ser efetuada uma pré-demarcação antes da fixação da tacha ao pavimento a fim de se obter perfeito
alinhamento e posicionamento das peças, os quais deverão obedecer ao projeto original.

Para que se consiga uma boa aderência dos dispositivos ao pavimento, torna-se necessário que se efetue
uma adequada limpeza no pavimento, eliminando do mesmo: poeira, torrões de argila, agregados soltos,
manchas de óleo ou asfalto, etc.

De acordo com a situação existente, será utilizado na limpeza do pavimento ar comprimido, vassoura,
escova de aço, lixa, detergente, etc.

Tanto as tachas quanto os tachões serão fixados ao pavimento através de pino de aço incorporado ao
corpo do dispositivo e cola de alta resistência.

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- 217 - Contrato TT-008/2007-00

A penetração dos pinos de fixação no pavimento deverá ser de 0,05 m para as tachas e 0,06 m para
os tachões.

Após a colocação da tacha e tachão propriamente dita, deve-se pressionar a mesma contra o chão,
forçando desta forma uma aderência por igual na superfície do pavimento e evitando trechos do corpo em
balanço.

5) CONTROLE

O material fornecido e colocado segundo a presente Especificação deverá ser garantido, por um período de

2 (dois) anos, contra deslocamento e quebras sob condições normais de instalação e uso; soltura
excetuando-se casos decorrentes de deterioração, ruptura ou arrancamento do pavimento; os casos
provenientes de passagem de veículos com rodas desprovidas de pneus ou carga superior à determinada
pela legislação e ruptura sob condições de carga mínima de 5.000 kgf.

Na decorrência de qualquer dos defeitos anteriormente mencionados, os dispositivos defeituosos deverão


ser repostos as expensas da Empreiteira.

6) PAGAMENTO

O pagamento será feito após a aceitação dos serviços pela Fiscalização, levando-se em conta os
quantitativos efetivamente executados expressos em unidades implantadas de acordo com o projeto e os
custos unitários contratuais apresentados para este serviço, considerando-se incluso no mesmo todos os
insumos necessários, tais como: mão-de-obra, encargos, equipamentos, ferramentas, transporte de
materiais, remoção de tachas ou restos daquelas quebradas, inservíveis ou desnecessárias, selagem de
furos, além de eventuais materiais necessários à execução dos serviços.

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ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR

EP-S-02 SINALIZAÇÃO DE OBRAS

1) GENERALIDADES

Deverão ser seguidas as normas contidas no Manual de Sinalização do DNER, sendo que a utilização de
sinais não incluídas no mesmo deverá ser submetida previamente à Fiscalização e aprovação da autoridade
de trânsito.

A segurança e controle do trânsito em trechos da rodovia em obras ou em circunstâncias especiais é da


inteira responsabilidade do Empreiteiro contratado para execução dos serviços.

Exige-se que a Executante implante sinais de aviso 800 metros antes e depois do local da obra, onde as
operações interfiram com o uso da estrada pelo tráfego.

2) MATERIAIS

As placas deverão estar de acordo com símbolos e padrões em vigor.

Os suportes das placas e barreiras deverão ser confeccionados com madeira de boa qualidade, pintados e
previamente aprovados pela Fiscalização.

Os cones deverão ser de borracha ou material plástico e os marcadores tubulares, tambor de aço.

Os dispositivos luminosos poderão ser constituídos de lâmpadas colocadas dentro de baldes plásticos
vermelhos ou amarelos, com a boca para baixo, sendo permitidas tochas somente em caso de emergência,
na falta de energia elétrica.

Todos os dispositivos deverão ser previamente aprovados pela Fiscalização.

3) EXECUÇÃO

Por se 218rojet de uma rodovia onde já existe pista de utilização de tráfego, esta Consultora apresenta as
seguintes recomendações, sem prejuízo daquelas contidas no Manual de Sinalização do DNER.

Os sinais visam a orientação dos usuários, informando-os sobre as condições de tráfego da rodovia nos
locais onde possa existir perigo de acidentes e levando-os a refletir da necessidade de dirigir seus veículos
com maior precaução, atentos às mensagens contidas nos sinais do trecho que está sendo percorrido.

A sinalização de trechos em obras deverá utilizar:

a) Sinais de Regulamentação Especial: usados para informar que o trânsito é proibido a partir
de um certo ponto da rodovia.

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b) Sinais de Advertência: empregados para indicar, sucessivamente, a distância que os


separa do local das obras, para advertir sobre a existência de desvios, avisar que há homens
controlando o trânsito.

c) Sinais de Indicação: usados para informar a extensão do trecho em obras a ser


atravessado pelo usuário da rodovia, para indicar o fim de um trecho em obras.

Os sinais de regulamentação de obras terão as mesmas cores das placas de regulamentação definitivas.
Os sinais de advertência de obras deverão ter fundo laranja, tarjas e símbolos pretos.

Os sinais de indicação de obras, terão fundo branco, letras, números e tarjas em preto.

A altura dos sinais deverá ser de 1,20m, a contar do bordo inferior, podendo ser reduzida para 0,80m no
caso de dois sinais conjugados no mesmo suporte, ou em caso de interferência com máquinas no local.

d) As barreiras poderão ser fixa ou móvel com comprimentos variáveis conforme for requerida
e pintadas nas cores laranja e branco.

São obstáculos empregados para bloquear parcialmente ou totalmente um trecho da rodovia e devem ser
precedidos por pré-sinalização de advertência e por sinais luminosos, principalmente à noite.

e) Os cones, balizadores e marcadores tubulares, serão usados antes dos serviços de


construção ou em volta das obstruções encaminhando o fluxo do trânsito para a faixa
apropriada.

f) Sinalizador com bandeira deverá ser empregado na medida da necessidade, constituindo-


se sua execução através de dois sinalizadores colocados nas extremidades da construção,
utilizando bandeiras confeccionadas em material rígido, com dimensões padronizadas, tendo
uma de sua face pintada na cor verde com a palavra “SIGA” impressa e a outra na cor
vermelha com a palavra “PARE” impressa.

A redução da largura da pista nos trechos em obra deverá ser feita admitindo deslocamento transversal de 1
m/seg. em função da velocidade máxima permitida.

Estes dispositivos deverão estar de acordo com os detalhes constantes nos projetos - tipo.

Os sinais devem ser colocados em posições onde possam transmitir suas mensagens sem que restrinjam a
distância de visibilidade ou provoquem diminuição de largura da rodovia. Devem ser iluminados ou
refletorizados se forem destinados à orientação noturna. A iluminação deverá utilizar como fonte de energia
a eletricidade, sendo permitidas tochas somente em casos de emergência, na falta de energia elétrica.

Os dispositivos de controle de trânsito deverão permanecer nos seus lugares durante todo o tempo em que
forem necessários, e apenas nesse período. Serão retirados ou cobertos todas as vezes em que mesmo
temporariamente, deixem de representar a realidade.

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É indispensável que o usuário fique certo de que, quando encontrar um sinal com a indicação, existam
realmente homens ou equipamentos na pista e que os sinais constituam uma séria advertência.

Em hipótese alguma poderá ser justificada a falta de sinalização em trechos danificados, quer sejam obra
ou não.

Adiante do local de trabalho ou do trecho danificado, deverá ser colocado um sinal avisando ao usuário que
já passou a área perigosa, retornando à velocidade normal.

Os projetos-tipo apresentados no Volume 2 – Projeto de Execução, recomendam como sinalizar um trecho,


em que se executam serviços de obras, em diferentes situações, entretanto os mesmos deverão ser
adaptados em função dos métodos construtivos, garantindo a segurança do usuário.

Para manutenção do tráfego em meia-pista em grandes extensões da rodovia em situações perigosas,


deverá ser utilizada a sinalização através de semáforos com o fim de controlar o tráfego alternadamente em
sentido único. A determinação dos locais para implantação destes dispositivos ficará a cargo da
Fiscalização.

A sinalização de obras deverá ser mantida durante a noite sempre que necessário, principalmente nos
segmentos de maiores riscos para os usuários, como durante os trabalhos sobre as pontes existentes,
quando da escavação para implantação de obras de arte correntes, recuperação de aterros, etc.

4) PAGAMENTO

O pagamento para fornecimento e levantamento de barreiras, sinais de perigo, avisos, cavaletes,


balizadores, cones, tambores, bandeiras manuais, semáforos e outros utilizados na sinalização de obras,
não será feito diretamente, mas todos os custos deverão ser diluídos nos preços propostos para os itens de
contrato.

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10.6) MEIO AMBIENTE E PAISAGISMO


O quadro a seguir contém a listagem das especificações de meio ambiente e paisagismo adotadas no
projeto, incluindo sua natureza e seu número.

Natureza
Discriminação
DNER/DNIT
Complementar Particular
(GERAL)

Proteção do Corpo Estradal – Proteção Vegetal ES 102/2009 — —

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11 – ART DO PROJETO

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11) ATESTADO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA DA EMPRESA

A seguir são apresentadas as Anotações de Responsabilidade Técnica de cada uma das 3 (três) empresas
que constituem o consórcio Engesur/Projemax/Pacs.

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12 – RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS


DE NÍVEL SUPERIOR

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1.2) RELAÇÃO E TERMO DE RESPONSABILIDADE DOS PROFISSIONAIS


A seguir é apresentada a relação dos profissionais de nível superior responsáveis pela elaboração de cada
um dositens constituintes do Projeto Executivo de Restauração, bem como o Termo de Responsabilidade
dos técnicos que definiram os quantitativos de serviço do projeto. Ambos são apresentados em ordem
alfabética.

PROFISSIONAIS Nº DO CREA ITEM DE SERVIÇO

Estudos Topográficos, Plano Funcional, Projeto


Alberto Teixeira Gomes Junior* SP-2005105602
Geométrico e Projeto de Terraplenagem
Carolina Lourenço Santiago* SP-5063047106 Estudos Hidrológicos e Projeto de Drenagem e OAC
Clarice Maria Laskos Cardoso* 43722-D Projeto de Obras Complementares
Eduardo Leite Gulo* SP-5063407048 Estudos Ambientais e Projeto Ambiental
Eliane de Vasconcelos Machado* 23667-D Projeto de Sinalização
Francisco Danciger 11838-D Estudos Geológicos
Estudos Geotécnicos e Projeto de Reabilitação de
José Gustavo H. M. Ferreira* 831042040-D
Pavimento e Pavimentos Novos
Leila de Souza Ferreira* 881007022-D Projeto de Paisagismo
Paulo Cezar Tavernari 20939-D Residente
Renata Persiliana de Almeida Silva 150123-D/MG Estudo de Tráfego e Orçamento
Renato Cavalcanti Chaves 9216-D/MG Projeto de Drenagem e OAC
Rogério Barros de Souza* 851056688-D Coordenador

* técnicos que definiram os quantitativos de serviço, cada um em seu item de serviço.

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13 – ART DA EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL

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14 – TERMO DE ENCERRAMENTO

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14) TERMO DE ENCERRAMENTO

O presente Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência contém os elementos


referentes às obras para Complementação do Trevo de Acesso à Itaguaí na Rodovia BR-101/RJ, contrato
TT-008/2007-00, num total de 263 páginas, numericamente ordenadas de 01(um) a 263 (duzentos e
sessenta e três).

Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para


Concorrência
Projeto Executivo do Trevo de Acesso à Itaguaí

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