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Rodovia : BR-101/RJ
Trecho : Divisa ES/RJ - Divisa RJ/SP
Subtrecho : Entr. BR-465 (B)/RJ-071/097 (Santa Cruz) - Acesso a Mangaratiba e
Acesso ao Porto de Itaguaí
Segmento : km 385,8 ao km 411,96
Extensão : 26,16km
Código PNV : 101BRJ3290 a 101BRJ3340
Lote : Único
IMPRESSÃO DEFINITIVA
Outubro de 2017
-1- Contrato TT-008/2007-00
1 – ÍNDICE
- ÍNDICE –
1 – ÍNDICE ........................................................................................................................ 1
2 – APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 5
2.1) INFORMAÇÕES BÁSICAS DO CONTRATO ................................................................................ 8
7.2 – QUADRO DAS QUANTIDADES DE SERVIÇOS (QUADRO PE-QD 10) ...................................... 121
8 – DECLARAÇÕES DE RESPONSABILIDADE
DOS QUANTITATIVOS DE PROJETO ...................................................................... 153
2 – APRESENTAÇÃO
2) APRESENTAÇÃO
O Volume 1 – Relatório de Projeto e Documentos para Concorrência tem por finalidade dar uma visão
geral do projeto, constituindo-se basicamente na síntese de todos os aspectos intervenientes além dos
estudos e projetos elaborados. Destina-se fornecer informações à Fiscalização bem como às firmas
construtoras, nos aspectos que envolvem a região e a execução da obra. Para tanto reúne todos os
elementos necessários à elaboração da proposta para a concorrência das obras de complementação do
atual Trevo de interconecção entre as rodovias BR-101 e RJ-099 no Acesso à Itaguaí.
O projeto da Interseção de Acesso a Itaguaí consistia, originariamente, parte do projeto elaborado pelo
Consórcio ENGESUR/PROJEMAX/PACS, com base no Contrato TT- 008/2007-00, cujo objeto é a
execução dos Serviços de Elaboração de Projeto Executivo de Duplicação com Restauração e Serviços de
Supervisão de Obras na Rodovia BR-101/RJ; Trecho: Divisa ES/RJ – Divisa RJ/SP; Subtrecho: Entr. BR-465
(B)/RJ-071/097 (Santa Cruz) – Acesso a Mangaratiba e Acesso ao Porto de Itaguaí; Segmento: km 385,8
– km 411,96 e Acesso ao Porto de Itaguaí (km 403,5), Lote: Único, com extensão de 29,66 km, Código
do PNV: 101BRJ3290 a 101BRJ3340.
Constituindo, como dito, parte integrante do projeto executivo de engenharia consolidado para duplicação
com restauração da rodovia BR-101/RJ e do Acesso ao Porto de Itaguaí (BR-493/RJ), já entregue e
aprovado pelo DNIT, o projeto da “Interseção de Itaguaí” é agora de lá extraído e, após atualizado, é
reapresentado em separado visando facilitar a análise e compreensão do mesmo. O projeto em tela
objetiva, em síntese, a execução de intervenções de restauração das pistas existentes e implantação de
melhoramentos para eliminação de ponto crítico e não obstante, originalmente, seja parte integrante do
projeto para duplicação com restauração da pista existente da Rodovia BR-101/RJ, como um todo, o
mesmo não foi executado quando da realização das Fases I, II e III, do referido empreendimento, face as
limitações orçamentárias.
Devido a existência, no entorno da interseção, de diversos empreendimentos, tais como CEFET, SENAI,
hotéis, Shopping Pátio Mix e condomínios residenciais próximos, sendo alguns de implantação recente, e
considerando-se a dinâmica da região, onde ocorrem contínuas mudanças de uso do solo, tornou-se
necessário proceder no momento presente à revisão, atualização e complementação do projeto existente,
previamente à licitação.
Importa destacar que quando da construção do Shopping Pátio Mix, foi implantada pelas empresas
encarregadas da construção do empreendimento, sem qualquer participação do DNIT, a pista lateral, à
direita da BR – 101/RJ, em frente ao shopping, dentro da faixa de domínio, com u m a e x t e n s ã o d e
580 m (est. 364 a 393 do projeto), a qual funciona atualmente incorporada à rodovia, constituindo-se como
o principal acesso para a rodovia estadual RJ-099, em direção a Seropédica, encontrando-se a mesma com
o pavimento em péssimo estado de conservação, sendo, então, responsável por parte das intervenções
agora propostas.
3 – MAPA DE SITUAÇÃO
A RJ-099 é o principal acesso à Itaguaí, com o trevo existente no entroncamento com a BR-101/RJ, não
permitindo 3 (três) giros livres à esquerda, os quais são feitos com muita restrição. A complementação deste
trevo consiste na implantação destes movimentos, o que foi conseguido com a inclusão de 3 (três) alças,
internas as alças existentes, o que permitirá todos os movimentos necessários, pois o trevo passará a ser
do tipo quatro folhas, em dois níveis.
Devido a recente implantação de diversos empreendimentos junto a este trevo tais como CEFET, SENAI,
hotel em construção, Shopping Pátio Mix e condomínios residenciais próximos, foi necessário proceder
agora a revisão e complementação do projeto existente.
Inclusive quando da construção do Shopping Pátio Mix, foi implantada por este, via lateral a direita da BR-
101/RJ em frente ao mesmo e destro da faixa de domínio, com 580 m de extensão (est. 364 a 393 do
projeto), que agora encontra-se com o pavimento em péssimo estado de conservação, cujo projeto de
restauração faz parte das complementações agora apresentadas.
5 – ESTUDOS REALIZADOS
5) ESTUDOS REALIZADOS
Os estudos realizados para o Projeto Executivo Consolidado de Duplicação com Restauração da BR-
101/RJ, já entregue e aprovado pelo DNIT, abrangeu os seguintes itens de serviço:
Estudos de Tráfego,
Estudos Geológicos,
Estudos Geotécnicos,
Estudos Topográficos,
Estudos Hidrológicos e
Estudos Ambientais.
Estes estudos completos constam dos volumes apresentados quando do Projeto Executivo Consolidado da
Duplicação, sendo de lá agora extraídos e reapresentado o essencial para o projeto do Trevo de Acesso à
Itaguaí.
Estudos de tráfego: contagens volumétricas direcionais nos diversos movimentos do trevo, para
definição de parâmetros para o projeto geométrico e determinação do número “N” para
dimensionamento do pavimento dos ramos;
Estudos geotécnicos: inventário da superfície do pavimento, sondagens a pá e picareta, coleta de
amostras e ensaios para caracterização do pavimento/subleito e levantamento deflectométrico,
todos no pavimento existente, bem como caracterização do novo subleito, no caso de pistas novas.
Estudos topográficos: complementação do levantamento planialtimétrico cadastral, estendendo-se
os bicos do trevo em direção a Itaguaí e Seropédica, bem como levantamento da rua lateral em
frente ao Shopping Pátio Mix, em extensão de 580 m.
Estudos hidrológicos: foram feitos os cálculos de vazão das bacias criadas pelas alças do trevo,
bem como definidas as extensões críticas dos dispositivos de drenagem superficial.
Trata-se apenas dos ramos do trevo, tendo em vista que as pistas da BR-101/RJ já foram
duplicadas e restauradas.
A fim de verificar o volume atual do tráfego na citada interseção, foram realizadas contagens volumétricas
direcionais nos dias 22, 23 e 24 de janeiro de 2014, de quarta a sexta-feira, entre 05 e 21 horas, durante 16
horas/dia, em todos os movimentos da interseção, conforme figura a seguir:
Os fluxogramas de volume de tráfego, em UCP, para o ano de abertura e para o ano de projeto,
considerado como o décimo ano após a abertura, para os horários de pico da manhã e da tarde são
apresentados a seguir:
Foram analisados os locais aqui denominados como A e B, sendo que o local A refere-se principalmente ao
movimento de Angra dos Reis para Seropédica e local B, atende o movimento Itaguaí
No local A, que atende prioritariamente ao tráfego de Angra dos Reis para Seropédica e de
Seropédica para o Rio de Janeiro, o resultado foi de nível de serviço NS “B”, em 2016,
passando a NS “F” em 2025, para o movimento Seropédica – Rio de Janeiro, tanto para o pico
da manhã como para o pico da tarde e de NS “F” para o movimento Angra dos Reis –
Seropédica, em 2016 e 2025, não apresentando diferença entre os picos da manhã e da
tarde.
Para o local B, que atende o movimento Itaguaí – Angra dos Reis, verificou-se que o
mesmo não apresenta problemas de capacidade durante todo o período de vida útil, tanto
para o pico da manhã como para o da tarde.
n
N 365 x VMD ci x FVi
1
onde:
Cálculo do VMDc
Os volumes médios diários de veículos comerciais ao longo das diversas alças da interseção analisada
foram obtidos dos quadros relativos às projeções de tráfego, somando-se os valores das colunas ônibus +
caminhões.
Cálculo do FV
OS fatores de veículos (Fv) foram definidos pelas metodologias da AASHTO e do Corpo de Engenheiros –
USACE, a partir dos dados definidos na Lei da Balança, considerando 30% de veículos vazios, conforme
Estudos de Tráfego do Projeto Executivo Consolidado de Duplicação, aprovado pelo DNIT.
A obtenção dos fatores de veículos e dos números N para cada movimento, são mostrados no Volume 3 –
Memória Justificativa, pelo critério da USACE e da AASHTO.
A seguir é apresentado o resumo dos resultados obtidos para os números “N” de todos os movimentos da
interseção analisada.
Número "N"
Resumo
AASHTO USACE
Subtrecho
N1 (2019) N10 (2028) N1 (2019) N10 (2028)
1. MOV. RIO - ANGRA 7,8 x 10^5 8,9 x 10^6 2,7 x 10^6 3,1 x 10^7
2. MOV. RIO - SEROPÉDICA 1,4 x 10^6 1,6 x 10^7 5,7 x 10^6 6,6 x 10^7
3. MOV. RIO - ITAGUAÍ 1,2 x 10^6 1,4 x 10^7 3,4 x 10^6 3,9 x 10^7
4. MOV. ANGRA - RIO 7,7 x 10^5 8,8 x 10^6 2,6 x 10^6 3,0 x 10^7
5. MOV. ANGRA - ITAGUAÍ 1,3 x 10^5 1,5 x 10^6 3,2 x 10^5 3,6 x 10^6
6. MOV. ANGRA - SEROP. 4,5 x 10^5 5,2 x 10^6 1,7 x 10^6 2,0 x 10^7
7. MOV. SEROP. - ITAGUAÍ 4,8 x 10^5 5,5 x 10^6 8,3 x 10^5 9,6 x 10^6
8. MOV.SEROPÉDICA - ANGRA 4,0 x 10^5 4,6 x 10^6 1,5 x 10^6 1,8 x 10^7
9. MOV.SEROPÉDICA - RIO 1,6 x 10^6 1,8 x 10^7 6,5 x 10^6 7,5 x 10^7
10. MOV. ITAGUAÍ - SEROP. 8,8 x 10^5 1,0 x 10^7 2,4 x 10^6 2,7 x 10^7
11. MOVIMENTO ITAGUAÍ - RIO 5,9 x 10^5 6,8 x 10^6 1,1 x 10^6 1,3 x 10^7
12. MOV.ITAGUAÍ - ANGRA 1,7 x 10^5 1,9 x 10^6 4,0 x 10^5 4,6 x 10^6
5.3.1) INTRODUÇÃO
Neste item são descritos os procedimentos empregados relativos aos estudos geotécnicos desenvolvidos
para análise e diagnóstico das condições estruturais e funcionais do pavimento existente, além da coleta
dos dados geotécnicos necessários ao desenvolvimento do projeto.
Os estudos aqui apresentados foram desenvolvidos em duas vertentes distintas, tendo em vista que os
procedimentos convencionais executados rotineiramente em estudos geotécnicos não foram suficientes
7
para subsidiar adequadamente a elaboração do projeto, já que os valores de Número N obtidos (>5,0x10 ),
indicam a necessidade de proceder-se a verificação mecanístico-empírica das estruturas dimensionadas, o
que exige, dentre outras coisas, o conhecimento das características resilientes dos materiais disponíveis.
Levantamento deflectométrico;
Levantamento das condições de superfície;
Sondagens e coleta de materiais da estrutura existente;
Identificação e prospecção de fontes de materiais;
Ensaios geotécnicos convencionais.
Inspeção visual
Foi efetuada por engenheiro especialista a inspeção visual do pavimento dos ramos, destinada a
caracterizar, em termos visuais, a condição de superfície do pavimento existente, de forma a delinear
preliminarmente os segmentos que se apresentam homogêneos neste aspecto. É apresentado a seguir o
relatório fotográfico, com a descrição sucinta das condições superficiais vigentes.
Levantamentos efetuados
As estações destinadas à realização do levantamento deflectométrico nas duas faixas de tráfego foram
implantadas com espaçamento de 20m, utilizando-se as mesmas estações definidas para os levantamentos
de defeitos superficiais.
O levantamento foi efetuado com utilização de Viga Benkelman, conforme a norma DNER-ME 024/94 –
Determinação das deflexões pela Viga Benkelman.
Sondagens e ensaios
Foram perfurados 06 poços de sondagem, locados de forma a contemplar todos os ramos existentes e a
RJ-099, executados com o objetivo de conhecer as estruturas existentes no que diz respeito aos seus
materiais constituintes e espessuras implantadas.
A delimitação dos segmentos de comportamento homogêneo foi procedida por ramo existente,
considerando-se a segmentação efetuada visualmente, os defeitos de superfície e as deflexões
recuperáveis. O quadro inserido a seguir apresenta a delimitação dos segmentos de projeto considerados,
bem como os principais parâmetros definidores das condições funcionais e estruturais de cada um.
Para execução das camadas do pavimento o único material disponível é brita. Apenas para a camada de
reforço do subleito foi identificada ocorrência de solo do tipo argila silto-arenosa, denominada Jazida
Galácia, que será utilizada também para a execução dos aterros dos ramos a implantar.
Ensaios Realizados
Os ensaios laboratoriais foram executados em todas as amostras coletadas, e consistiram dos seguintes:
Pedreiras
Petra Agregados;
Mineração Santa Luzia; e,
Flapa Mineração.
Em função das condicionantes econômicas e ambientais, foram escolhidas a pedreira Mineração Santa
Luzia para fabricação de massa asfáltica e a pedreira Petra Agregados para execução dos demais serviços.
As características geotécnicas de interesse dos materiais provenientes dessas ocorrências são
apresentadas nos quadros inseridos a seguir.
Satisfatória com
A 49,2 2,0
0,5% de Dope
Satisfatória com
A 43,6 0,75
0,5% de Dope
Areais
Em função das condicionantes econômicas e ambientais, foram escolhidos o Areal Terbrasil para fabricação
de massa asfáltica e o areal Mineradora Terra Branca para execução dos demais serviços. As
características geotécnicas de interesse dos materiais provenientes dessas ocorrências são apresentadas
nos quadros inseridos a seguir.
No que se refere às condições estruturais vigentes, constata-se que, em termos de deformabilidade elástica,
o pavimento apresenta comportamento relativamente heterogêneo, mas consistente com as condições de
-2
superfície observadas, tendo sido determinada deflexão característica máxima de 97x10 mm, o que não
chega a ser muito elevado.
Com relação aos valores de ISC dos materiais constituintes das camadas existentes, constata-se que os
mesmos apresentam deficiências relevantes. Além disso, as condições de compactação são também
bastante deficientes em muitos pontos. Contudo, ocorre que na maior parte da área pavimentada estas
deficiências não se refletem no revestimento, já que o mesmo apresenta-se majoritariamente em bom
estado. Considerou-se então que as condições “in situ” dos materiais, apesar de aquém das especificações,
são suficientes para atender aos quesitos de resistência dos pavimentos, não justificando, portanto, a
reconstrução nestes casos.
Desta forma, para restauração das condições operacionais compatíveis com o tráfego solicitante, optou-se
pela execução dos procedimentos indicados no quadro inserido a seguir.
Objetivando conhecer o material a ser empregado como subleito, foram coletadas amostras em uma
ocorrência de exploração comercial, conhecida como Jazida Galácia, localizada a 10,0km da interseção a
ampliar, sendo 2,2km não pavimentados. Foram coletadas nove amostras representativas da ocorrência
indicada, tendo sido executados poços de sondagem com profundidade de 2,0m.
Os ensaios laboratoriais de praxe foram executados em todas as amostras coletadas, e consistiram dos
seguintes:
Além dos ensaios rotineiramente executados para materiais destinados a obras de pavimentação, foram
executados no Laboratório de Geotecnia da COPPE/UFRJ os Ensaios Triaxiais a Cargas Repetidas,
segundo a Norma DNIT 134/2010-ME, Pavimentação - Solos - Determinação do módulo de resiliência –
Método de ensaio, objetivando a obtenção dos modelos de resiliência dos solos.
No estudo aqui apresentado, foi utilizado o Modelo Composto de resiliência, capaz de modelar com muito
maior precisão materiais que apresentam influência conjunta de ambas as tensões consideradas, ou seja,
Na análise estatística procedida não foi possível a obtenção de modelo único para todo o material. Em
função disso, optou-se, a favor da segurança, por considerar como representativa da jazida a amostra que
resultou na menor média de valores de módulos de resiliência para todos os pares de tensões, que é a
2
amostra 09, com módulo médio de 2.835 kgf/cm . Desta forma, o modelo composto de resiliência
d
0.34 -0,69 2
representativo da Jazida Galácia é MR = 3.2743 (kgf/cm ).
Tendo em vista que serão reconstruídas partes das extensões do Ramo 300 e da RJ-099, optou-se nestes
casos pela adoção dos mesmos critérios de dimensionamento utilizados para os ramos a implantar. Para
isso, foi necessário definir um modelo de resiliência representativo dos solos remanescentes nestes
segmentos. Na impraticabilidade de obter-se um modelo real destes solos, adotou-se modelo representativo
d
0.537 -0,417
de solo com elevada deformabilidade elástica (baixos módulos resilientes), MR = 1.3743
2
(kgf/cm ).
Com relação às britas graduadas, as mesmas têm características granulométricas muito semelhantes,
ocorrendo pouca variabilidade também em seu comportamento resiliente, totalmente dependente das
tensões confinantes. Assim sendo, adotou-se como representativo deste material o modelo MR = 3002
3
0,470 2
(kgf/cm ), obtido de dados bibliográficos de ensaios efetuados.
Estes estudos foram realizados, basicamente, através da utilização de equipamentos do tipo Estação Total,
Rastreador de Satélite GPS (Global Position System) e Nível, sendo constituídos das atividades a seguir
descritas:
Os demais vértices, 5 pontos, utilizados nos estudos, P1, P21, P40, MORRO e TREVO, foram implantados
na época do Projeto Básico da BR-101/RJ
O marco VT293, pertencente à Rede de Pontos de Apoio Oficial da Cidade do Rio de Janeiro, foi utilizado,
também, para orientar o azimute de partida.
As coordenadas UTM e as altitudes elipsoidais para esses marcos, foram determinadas a partir de processo
de rastreamento por satélites (GPS), utilizando o método diferencial estático com equipamentos geodésicos
de dupla frequência. A base para o rastreio foi a estação RIO D, pertencente à Rede Brasileira de
Monitoramento Contínuo – RBMC, oficial do IBGE, localizada em Parada de Lucas, na cidade do Rio de
Janeiro que apresenta os seguintes dados:
As coordenadas geodésicas rastreadas para os marcos que constituem o apoio planialtimétrico, foram
transformadas para plano-retangulares UTM (Datum Horizontal – SAD69)
A cota para o marco TREVO=4,376, que serviu de referência altimétrica para o nivelamento e demais
pontos de apoio topográfico, situado no Acesso ao Distrito Industrial, foi determinada a partir da altitude
elipsoidal obtida no seu rastreio. A determinação altimétrica ortométrica deste ponto foi aferida levando-se
em consideração a ondulação geoidal local, determinada a partir do sistema de interpolação –
MAPGEO2004, desenvolvido pelo IBGE.
A implantação destes Marcos de Controle teve a função de apoiar e servir de referência para poligonais de
apoio planimétrico, rede de apoio altimétrico, nivelamento geométrico e trigonométrico, levantamento
topográfico, definição dos eixos de projeto, bem como da amarração e locação dos mesmos durante a fase
de desenvolvimento dos serviços.
Este serviço teve como referência planialtimétrica, de partida e chegada, os marcos descritos no item
anterior – Implantação de Marcos de Controle Planialtimétricos. Além dos Marcos de Base instituídos foram
monumentalizados em campo vértices secundários. A tolerância admitida no controle planimétrico foi da
ordem de 1:10.000 linear e, 10” n angular, sendo “n” o número de vértices.
O marco TREVO, tanto serviu como vértice de apoio planimétrico quanto de referência de partida para a
implantação da rede de apoio altimétrico.
As referências de nível (RRNN) foram implantadas, sempre que possível com espaçamento, uma das
outras, da ordem de 500m e em lugares seguros. A tolerância parcial admitida no controle altimétrico entre
marcos monumentalizados sequenciais, nivelados e contranivelados por processo geométrico, foi de
1,00cm e, acumulada, inferior a 12,5mm k, sendo “k” à distância percorrida em quilômetros.
Foi então, materializado o eixo de locação por meio do seu estaqueamento de 20 em 20 metros, nas
tangentes e nas curvas, sendo este espaçamento adensado, na medida do necessário, com a implantação
de seus pontos notáveis de curva horizontais (PC, PT, TS, SC, CS, ST), cadastro de drenagem, da faixa de
domínio, início e final de pontes, de obras de arte correntes e toda a gama de detalhes de interesse aos
estudos.
Foram levantadas seções transversais simétricas aos eixos locados em todos os piquetes
abrangendo largura adequada aos serviços previstos para o local, sendo no mínimo levantada a
faixa de domínio. Nos acessos estas seções foram prolongadas, de forma a abranger toda a área
necessária.
O processo adotado para a execução do levantamento foi o de seções por irradiação de pontos,
sendo a plataforma da pista existente nivelada geometricamente e os demais pontos
trigonometricamente.
As seções foram levantadas na direção perpendicular ao eixo locado nas tangentes e na direção da
bissetriz do ângulo formado pelas seções anterior e posterior à seção levantada nas curvas.
O levantamento das seções transversais teve função cadastral, ou seja, toda a interferência física
interceptada pelo eixo da seção foi anotada e nivelada.
Foram levantados e cadastrados: bordo de pista, eixo de pista, fundo de grotas, cercas, áreas
alagadas, cristas e pés de cortes, cristas e pés de aterros etc.
Nestes locais também foram levantadas seções transversais obedecendo à direção da obra implantada.
5.4.10) APRESENTAÇÃO
A seguir são apresentados os resultados obtidos nos estudos topográficos, para o segmento da BR-101/RJ,
junto ao Trevo de Acesso à Itaguaí (Entr. RJ-099).
RELAÇÃO DE RN – BR-101/RJ
Para proporcionar a perspectiva de dias de chuva por mês, por faixa de intensidade, baseando-se nos
registros de precipitação, cuja finalidade é subsidiar o desenvolvimento das obras, não se restringindo,
portanto, ao fato de quantificar apenas os dias com ou sem chuva, foram elaborados tabelas e histogramas
com a média do número de dias por mês, levando em conta a intensidade de precipitação.
A avaliação climatológica é complementada com os dados dos principais indicadores do regime climático
regional:
Foram realizadas diversas inspeções ao campo para complementar essas informações. Essas visitas
visaram à caracterização da região nos aspectos correlatos aos Estudos Hidrológicos: orografia, cursos
d’água, vegetação, uso rural do solo, ocupação urbana etc.
0,385
L3
T c 128,25
H
Onde:
a) Método Racional
Para as bacias com área até 80 ha, as vazões foram calculadas pelo Método Racional. As contribuições
para os bueiros de greide, bem como para os bueiros longitudinais das alças, foram estabelecidas a partir
das áreas de contribuições e do impluvium para cada uma das bacias consideradas.
Q 0,278CIA
Onde:
Q = vazão (m³/s)
C = coeficiente de deflúvio
I = intensidade de chuva (mm/h)
A = área de contribuição (km²).
Para as bacias com área de contribuição maiores que 80 ha, foi utilizado no Projeto Consolidado da
Duplicação, o Método do Fluviograma Unitário Sintético – Procedimento B, do Manual de Hidrologia Básica
para Estruturas de Drenagem. Não ocorre no projeto do Trevo de Acesso a Itaguaí.
Conforme consta no Volume 3E, esta área não necessita de cuidados especiais, somente de recomposição
paisagística, conforme projeto apresentado.
6 – PROJETOS ELABORADOS
6) PROJETOS ELABORADOS
Os projetos elaborados para o Projeto Executivo Consolidado de Duplicação com Restauração da BR-
101/RJ, já entregue e aprovado pelo DNIT e de interesse para este projeto de complementação,
abrangeram os seguintes itens de serviço:
Projeto Geométrico
Projeto de Terraplenagem
Projeto de Drenagem
Projeto de Pavimentação
Projeto de Interseções, Acessos e Retornos
Projeto Ambiental
Projeto de Paisagismo
Projeto de Obras Complementares
Projeto de Sinalização
Estes projetos constam dos volumes apresentados quando do Projeto Executivo Consolidado de
Duplicação, sendo de lá agora extraído e reapresentado o Projeto do Trevo de Acesso à Itaguaí, com as
revisões e adequações necessárias devido à grande modificação ocorrida em seu entorno.
Trata-se apenas das alças do trevo, tendo em vista que as pistas da BR-101/RJ já foram duplicadas e
restauradas, sendo construído inclusive novo viaduto para duplicação.
Não ocorrem no projeto do trevo de Acesso à Itaguaí, os itens Projeto de Fundação de Aterros, Projeto de
Obras de Arte Especiais e Projeto de Desapropriação.
Estas dimensões permanecem, inclusive nos 2 (dois) viadutos existentes na BR-101/RJ, que compões os
dois níveis do trevo.
As características das alças do trevo constam do item 6.5 – Projeto de Interseções, Acessos e Retornos,
específico para o assunto.
O conhecimento das características dos solos a serem movimentados, dos elementos geométricos da
plataforma e da espessura do pavimento, permitiu a qualificação e a quantificação do material a ser utilizado
para a implantação das alças do trevo.
As seções transversais de terraplenagem foram estabelecidas a partir das dimensões adotadas para a
plataforma acabada, levando-se em consideração a espessura total da estrutura do pavimento,
revestimento+base+sub-base, para cada uma das situações ocorrentes.
Para a elaboração do projeto, em função das informações obtidas a partir dos Estudos Geotécnicos,
adotou- se a inclinação de H/V=3/2 para os taludes de aterros e H/V=1/1 para os taludes de cortes.
Considerou-se para o cálculo dos volumes a serem escavados o fator de homogeneização conforme
definido no Manual de Implantação Básica – DNIT/1996, ou seja, o parâmetro inverso do fator de
contração, representado pela relação entre o volume compactado e o correspondente volume escavado
nos cortes e/ou empréstimos.
Adotou-se então para obtenção da homogeneização entre os volumes de corte e aterro um fator
multiplicativo igual a 1,25, quando considerado a conversão entre o material in situ para o material solto e o
fator multiplicativo igual a 1,11, quando considerado a conversão entre o material in situ para material
compactado, alcançado a partir da relação entre a densidade máxima de laboratório, obtida no ensaio de
compactação, e a densidade “in situ” dos cortes e/ou empréstimos, acrescidos das perdas sistemáticas no
coroamento, fundo de transportadores em deslocamento, esteiras, fugas de materiais por chuvas torrenciais
e racalques naturais na fundação dos aterros sob os pneus dos transportadores.
Considerou-se que para conformação do corpo de aterro o material deverá ser compactado a 100% da
energia do Proctor Normal, exceto para as últimas camadas, 60cm, onde deverá ser aplicada a energia de
compactação equivalente a 100% do Proctor Intermediário, em coerência com o projeto já aprovado pelo
DNIT, para todo o empreendimento da BR-101/RJ/SUL.
implantar, ramos 500B, 600A e 600B, deverão ser executados com material provenientes da ocorrência
Galácia.
Os volumes do corpo de aterro, ramos 500B, 600A e 600B, foram calculados através do método da média
das áreas em cada par de seções relativas a duas estacas sucessivas de projeto, consideradas as
classificações de materiais.
Os volumes referentes às camadas finais, por terem largura e espessuras fixas, foram calculados
geometricamente, tanto para os ramos a reconstruir, quanto para os ramos a implantar.
Os cálculos destes volumes são apresentados no Volume 3C – Notas de Serviço e Cálculo de Volumes.
Tendo em vista o dimensionamento do pavimento, todo material de escavação foi destinado ao bota-fora do
projeto.
Cortes:
Aterros:
Os materiais utilizados para a execução dos aterros foram provenientes da jazida Galácia.
Bota-Fora:
Foi constituído de material proveniente dos cortes realizados na plataforma existente para reconstrução e do
acerto e rebaixo do terreno natural para implantação dos ramos novos.
As DMT’s para compensações longitudinais foram medidas entre os centros de massas da origem e do
destino do volume movimentado.
Empréstimo e bota-fora
A DMT para empréstimo e bota-fora é a distância calculada entre a estaca do centro de massa da origem e
a estaca média do trecho do destino do material, o volume a ser transportado de cada segmento e o
somatório desses volumes.
Volume Volume
Origem
Geométrico (m³) Solto (m³)
Corte para Implantação da Camada Final de Terraplenagem 2.474 3.093
Corte para Implantação do Reforço do Subleito 6.886 8.607
Remoção da Camada Granular do Pavimento 2.990 3.888
Remoção de Revestimento Betuminoso 1.051 1.577
Total de Material Destinado ao Bota-Fora 17.165
6.3.2) DIMENSIONAMENTO
O dimensionamento dos dispositivos de drenagem superficial foi feito pela fórmula de Manning, associada a
equação da continuidade, obtendo-se a velocidade e a capacidade de escoamento em função da
declividade de instalação de cada dispositivo. A vazão de contribuição por metro linear foi obtida pelo
método racional.
No Volume 3 – Memória Justificativa são apresentados cálculos detalhados dos projetos elaborados. A
seguir é apresentado um resumo dos resultados obtidos:
Os comprimentos críticos obtidos, função das declividades de instalação e larguras das pistas, são as
seguintes:
I V LC (m)
q (m³/s)
(%) (m/s) l=6,00 l=7,50 l=8,00 L=10,20
0,25 0,254 0,009 30 24 23 18
0,50 0,360 0,012 39 32 31 24
0,75 0,441 0,015 49 40 38 30
1,00 0,509 0,017 56 46 43 34
I V LC (m)
q (m³/s)
(%) (m/s) l=6,00 l=7,50 l=8,00 L=10,20
1,25 0,569 0,019 62 51 48 38
1,50 0,623 0,021 69 56 53 42
1,75 0,673 0,022 72 59 56 44
2,00 0,720 0,024 79 64 61 48
2,50 0,805 0,027 88 72 68 54
3,00 0,882 0,029 95 78 73 58
3,50 0,952 0,032 105 86 81 64
4,00 1,018 0,034 111 91 86 68
4,50 1,080 0,036 118 96 91 72
5,00 1,139 0,038 124 102 96 76
5,50 1,194 0,040 131 107 101 80
6,00 1,248 0,042 137 112 106 84
Indicada em apenas um segmento, no final do Ramo 300, lado direito, entre as estacas 334 a 341+5,00.
- Sarjetas de Canteiro Central SCC01, SCC02, SCC03, SSC04 e Sarjeta Triangular Existente.
As sarjetas de canteiro central serão necessárias no Ramo 300, em frente ao Shopping e no meio das alças
do trevo projetado. Para facilitar a indicação do tipo destas sarjetas, função da vazão e das condições
geométricas locais, foi feito o estudo dos 4 (quatro) projetos constantes do albúm do DNIT, bem como da
sarjeta existente em frente ao Shopping
Assim, na indicação do tipo de sarjeta em cada local, foi levado em consideração a vazão de contribuição e
declividade. Na continuidade de vazões de bueiros Ø 0,60m foi indicada a SCC03, por melhor se adaptar a
boca do bueiro.
A sarjeta existente em frente ao Shopping Pátio Mix demonstrou ser insuficiente, sendo substituída.
Existem atualmente canaletas de concreto paralelas e nos dois lados em parte da RJ-099, que escoam
parte das águas superficiais.
A verificação hidráulica efetuada mostrou que estas canaletas não tem seção suficiente para todas as
águas de montante, o que será feito por galeria tubular.
6.3.3) BUEIROS
Bueiros de grota, e
Bueiros de greide e galerias.
6.3.3.1.1) BUEIROS DE GROTA
Conforme já citado nos Estudos Hidrológicos existem 2 (dois) bueiros de fundo de grota com interferência
com o trevo e que permanecerão:
A verificação hidráulica efetuada mostrou que o bueiro é suficiente. Prossegue em galeria existente que será
mantida, exceto nos dois segmentos finais, conforme projeto.
Devido à topografia local, que faz com que grande parte das águas de chuva escoem no sentido de
Seropédica para Itaguaí, cruzando a BR-101/RJ por baixo do viaduto, junto as pistas da RJ-099, já existem
diversos bueiros implantados, inclusive sob forma de galerias.
Todos estes bueiros foram cadastrados e percebe-se que foram implantados aos poucos, com várias
irregularidades nos tubos e nas caixas, conforme cadastro apresentado.
a) Galeria Existente 1
Inicia-se por BSTC Ø 1,00m cruzando o Ramo 400 na estaca 411 + 02,00, com caixa coletora a esquerda
do eixo, que atualmente, devido às adequações geométricas ao longo do tempo, parece não ter mais
utilidade. Prolonga-se no lado direito com um BSTC Ø 0,80m, que vai desaguar em vala. Neste segundo
segmento serão acoplados os escoamentos superficiais da pista do Ramo 400, conforme projeto.
b) Galeria Existente 2
Galeria composta por um BSTC Ø 0,40m, interior ao Ramo 500, que coleta águas superficiais por meio de
caixas. Será desativada e substituída por SCC.
c) Galeria Existente 3
Galeria no lado esquerdo da RJ-099, que se inicia logo após o Ramo 600 (novo) e apresenta
irregularidades, inclusive com declividade invertida em um segmento, fazendo com que a água pare dentro
dela, como mostram as fotos apresentadas no Ítem 6.4.4 – Cadastro, obtidas em dia que não estava
chovendo. Não se trata de problema de limpeza, mas sim de implantação mal feita.
Esta galeria será desativada e substituída por uma nova galeria, conforme concepção de projeto. Além
disso após cruzar o Ramo 100 na estaca 108+13,00 as águas escoam por meio de vala e voltam a cruzar
área do trevo no BSTC Ø 1,00m existente na estaca 25+05,50 da RJ-099, que é o segmento inicial da
galeria existente 4 descrita a seguir.
d) Galeria Existente 4
Esta galeria escoa atualmente as águas de sua própria bacia de contribuição, bem como as águas da
galeria existente 3. Conforme demonstrado anteriormente seu segmento inicial, devido sua baixa
declividade (0,32%) é suficiente apenas para escoar sua própria bacia. Este é mais um motivo para que a
galeria existente 3 deixe de contribuir.
Do lado direito da RJ-099, volta paralela ao Ramo 200, ainda em BSTC Ø 1,00m, até desaguar em canal
existente, devendo ser mantida, exceto o segmento final, cujo o diâmetro deverá ser aumentado.
e) Galeria Existente 5
No lado direito da RJ-099 e internamente aos ramos 500 (novo) e 200, existe outra galeria, que vai
desaguar na galeria existente 4. Também implantada com irregularidades, declividade invertida e que
também será substituída.
6.3.3.2.2) DIMENSIONAMENTO
A seguir são descritas as metodologias de dimensionamento dos bueiros e das galerias.
A – Bueiros
Tendo em vista as vazões locais foram estudados apenas os bueiros simples tubulares. Ao aumento de
declividade de um bueiro a vazão aumenta até um limite de declividade chamado de declividade crítica, que
denominaremos Ic. A esta declividade Ic corresponde a vazão crítica Qc, que é a máxima vazão para cada
tipo de bueiro. A velocidade crítica Vc corresponde à declividade crítica Ic. A descarga a jusante é
considerada livre.Assim, tem-se
Vc 2,47D0,5
Q c 1,53D2,5
0,735 em %
Ic 1
D3
b – Galerias
No dimensionamento das galerias foram adotadas as vazões entre alças obtidas anteriormente, entrando-se
com estas diretamente nas respectivas caixas de coleta. No cálculo hidráulico foi adotada a metodologia
preconizada pelo DNIT, páginas 295 a 302 do Manual de Drenagem de Rodovias. Devido à forma de coleta
das águas superficiais, os poços de visita foram substituídos por caixas coletoras de talvegue ou sarjeta.
A topografia do terreno onde se situa o trevo faz com que praticamente todas as águas escoem no sentido
de Seropédica para Itaguaí, em direção a um único ponto de escoamento, onde o terreno é muito plano,
fazendo com que se tenha de aumentar o diâmetro do tubo, diminuindo a declividade, para que se possa
chegar a um desague de cota fixa.
É aqui indicado o mesmo dreno profundo longitudinal considerado no Projeto de Duplicação e Restauração
da BR-101/RJ, ou seja, o dreno DPS 08, com tubo PEAD de 20 cm de diâmetro. O topo do dreno se situa
no nível de topo da camada granular do pavimento. Seu desague será em boca de saída do tipo BSD 02. O
material drenante se constitui de brita com granulometria 3”/4 e 1 ½ “
Foram determinados para vida de serviço de 10 anos os valores de Número N para cada um dos ramos da
interseção e para a RJ-099, valores estes constantes do quadro inserido a seguir.
Número N
Para a RJ-099 foram considerados dois valores de Número N distintos. No segmento estaca 0+0,00 -
estaca 20+0,00, foi considerado o Número N determinado para o movimento Seropédica – Rio de Janeiro
até o início do Ramo 500 B. Deste ponto ao final considerado da RJ-099, estaca 31+2,82, foi considerado o
Número N do movimento Itaguaí - Seropédica
Para determinação do ISC de projeto (ISCp) para os segmentos dos ramos nos quais o pavimento será
reconstruído e para os pavimentos novos, foi elaborada análise estatística dos valores obtidos para nove
amostras da Jazida Galácia, resultando em ISCp = 13%.
A delimitação dos segmentos de análise foi feita para cada ramo individualmente, considerando-se
inicialmente o Número N previsto e a vistoria feita pelo especialista em pavimentação, que determinou para
cada ramo os segmentos homogêneos quanto ao estado de superfície do pavimento. Em uma segunda
etapa foram calculados os parâmetros de análise, quais sejam o IGG e a deflexão característica (Dc) de
cada segmento delimitado. O quadro inserido a seguir apresenta a delimitação dos segmentos homogêneos
de análise considerados, bem como os valores dos parâmetros característicos de análise.
Tendo em vista determinar as necessidades de reforço estrutural para cada um dos ramos a serem
restaurados, foi feito o dimensionamento do reforço em CBUQ mediante a utilização do método PRO-11/79,
conforme quadro inserido a seguir.
Em função dos resultados obtidos para a espessura de reforço calculada, aliada ao estado de superfície
constatado, optou-se pela execução de reforço nos Ramos 100, 200, 300 (estacas 329+0,00 a 341+7,21),
400, 500 A e RJ-099 (estacas 26+0,42 a 31+2,82), e reconstrução do pavimento para o Ramo 300 (estacas
300+0,00 a 329+,000) e para a Rodovia RJ-099 (estacas 0+0,00 a 26+0,42).
Espessuras (cm)
Ramo
Revestimento Base Sub-base
Uma vez dimensionadas as estruturas pelo Método de Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis do DNIT,
foram as mesmas submetidas às verificações necessárias mediante a utilização de método racional para
determinação dos esforços atuantes e seu atendimento aos limites pertinentes, necessário ao atendimento
da vida útil prevista.
Resumidamente, a metodologia utilizada para estas verificações consistiu na obtenção das características
mecânicas dos materiais que comporão o subleito, do cálculo dos parâmetros tensão x deformação das
estruturas considerando as características mecânicas obtidas nos ensaios de laboratório e em dados
bibliográficos, e da verificação quanto ao atendimento aos critérios de ruptura adotados. Toda a
metodologia empregada é detalhadamente exposta no item 6.4.7) Verificação do dimensionamento por
procedimentos mecanístico-empíricos, constante do Volume 3 – Memória Justificativa.
Como critério de ruptura do revestimento foi adotada a diferença de tensões limite (lim) que ocorre na
fibra inferior da camada betuminosa. Esta diferença de tensões é associada ao número de operações
terminal do eixo padrão equivalente (Nf), determinado com os fatores de equivalência do USACE, e adotado
como igual ao Número “N” de projeto.
Para determinação de Nf neste estudo foram utilizadas duas curvas de fadiga obtidas quando do
desenvolvimento do “Estudo comparativo do comportamento de fadiga de misturas betuminosas com
diferentes teores de asfalto”, desenvolvido pela COPPE/UFRJ para a CCR-Nova Dutra, em maio de 2010
(http://www.antt.gov.br/html/objects/_downloadblob.php?cod_blob=3250). As duas curvas de fadiga
consideradas foram as seguintes:
Nf = 11.577 x ()
-3,95
(Teor de Projeto Nova Dutra – 4,50%)
Nf = 27.140 x ()
-4,39
(Teor de Projeto Nova Dutra – 4,10%)
Para atendimento ao critério de ruptura por deformações plásticas são condicionantes as deformações
específicas verticais de compressão (v) ocorrentes no topo da camada de subleito, por ser esta a de menor
suporte dentre aquelas componentes da estrutura.
As equações determinadas por diversos órgãos e autores que relacionam vlim ao número terminal de
repetições do eixo padrão equivalente de 8,2tf (N f), determinado com os fatores de equivalência da
O
AASHTO, são apresentadas no quadro Esforços Limites - 2 . Critério – Acúmulo de Deformações
Permanentes, inserido a seguir. Para efeito de dimensionamento foram adotados os valores determinados
segundo a expressão do The Asphalt Institute.
a b
1 D.W. Potter/ G.S. Donald (NAASRA) Flecha de 20 a 30mm -0,0085 -0,14
2 SHELL (Claessem, Edwards, Sommer, Uge) Flecha de 20mm -0,028 -0,25
3 L'Ecole Nationale des Ponts et Chaussées(LNPC) - -0,021 -0,24
4 Transport and Road Research Laboratory (TRRL) Flecha de 10mm -0,015 -0,253
5 SHELL KSLA (Dorman e Metcalf) - -0,0116 -0,21
6 The Asphalt Institute (L.E. Santucci) Flecha de 13mm -0,0105 -0,223
7 Centre de Recherches Routiéres (CRR) - -0,011 -0,23
8 Nottinghan University Deformações Excessivas -0,0216 -0,28
Para o cálculo das tensões e deformações ocorrentes nas estruturas foi utilizado o programa FEPAVE2,
desenvolvido na Universidade de Berkeley em linguagem científica FORTRAN para computadores de
grande porte. Ao longo dos anos este programa foi objeto de diversos aperfeiçoamentos, que permitiram
sua utilização em computadores pessoais, a geração automática de configurações de elementos finitos
adequadas à análise de estruturas axissimétricas de pavimentos flexíveis, a adaptação de modelos de
resiliência dependentes do estado de tensões atuante através de análise não linear, e a análise de
confiabilidade, tornando possível considerar fatores probabilísticos na obtenção dos parâmetros de projeto.
Soluções adotadas
São apresentadas a seguir as soluções adotadas para cada um dos ramos do Trevo de Itaguaí.
Ramo 100
Estrutura existente
Ramo 200
Estrutura existente
BASE - BGS
esp. 15,0cm
SUB-BASE - BGS
esp. 15,0cm
REFORÇO DO SUBLEITO
JAZIDA GALACIA
esp. 60,0cm
SUBLEITO
SOLO LOCAL
Estrutura existente
Ramo 400
Estrutura existente
Ramo 500 A
Estrutura existente
Ramo 500 B
BASE - BGS
esp. 15,0cm
SUB-BASE - BGS
esp. 15,0cm
SUBLEITO
JAZIDA GALACIA
Ramo 600 B
BASE - BGS
esp. 17,0cm
SUB-BASE - BGS
esp. 15,0cm
SUBLEITO
JAZIDA GALACIA
Ramo 600 A
BASE - BGS
esp. 15,0cm
SUB-BASE - BGS
esp. 15,0cm
SUBLEITO
JAZIDA GALACIA
BASE - BGS
esp. 15,0cm
SUB-BASE - BGS
esp. 15,0cm
REFORÇO DO SUBLEITO
JAZIDA GALACIA
esp. 60,0cm
SUBLEITO
SOLO LOCAL
ESTRUTURA ANALISADA
CBUQ Fx. "C" com CAP SBS
esp. =4 ,0cm
BASE - BGS
esp. 15,0cm
SUB-BASE - BGS
esp. 15,0cm
REFORÇO DO SUBLEITO
JAZIDA GALACIA
esp. 60,0cm
SUBLEITO
SOLO LOCAL
Estrutura existente
Deflexões admissíveis
São apresentadas a seguir as deflexões admissíveis para cada camada estrutural projetada em cada um
dos ramos do Trevo de Itaguaí que serão implantados ou reconstruídos.
-2
Deflexões Admissíveis (x10 mm)
Ramo Camada Dadm
Reforço do Subleito 83
Sub-base 74
300 / RJ-099 A Base 97
CBUQ Fx. “B” 71
CBUQ Fx. “C” 45
Reforço do Subleito 83
Sub-base 74
RJ-099 B Base 97
CBUQ Fx. “B” 74
CBUQ Fx. “C” 53
Subleito 36
Sub-base 47
Ramo 500 B Base 77
CBUQ Fx. “B” 47
CBUQ Fx. “C” 29
Subleito 36
Sub-base 47
600 B
Base 81
CBUQ Fx. “C” 58
Subleito 36
Sub-base 47
600 A Base 77
CBUQ Fx. “B” 49
CBUQ Fx. “C” 34
Areal Terbrasil
Jazida Galácia
Tendo em vista que o projeto em tela é uma restauração com melhorias, onde as ilhas da interseção
apresentam vegetação arbórea paisagística em bom estado, coube ao projeto de paisagismo apenas o
melhoramento da paisagem existente.
Na elaboração deste projeto foram considerados os seguintes serviços: revestimento vegetal com grama em
leiva e revestimento vegetal com mudas (forração).
Nas ilhas foram utilizados, em suas maiores áreas, revestimento em grama cabendo às áreas centrais dos
dispositivos de canalização, o plantio de cobertura vegetal (forração) do tipo “Coroa de Cristo – Euphorbia
Milli Var Breonnii”, não foi recomendado espécies arbóreas, pois já há presença arbórea no trevo.
As áreas de forração foram determinadas, em vias de regra, pelo afastamento de 1,5m a 2,0m a partir dos
meios fios componentes desses dispositivos canalizadores.
Segue abaixo o quadro resumo com as quantidades florísticas necessárias para o projeto de paisagismo,
em cada canteiro.
Defensas metálicas;
Muros em terra armada;
Recomposição de taludes sob o viaduto, e
Abrigo em parada de ônibus.
No projeto foram indicadas defensas nas cabeceiras dos viadutos da BR-101, sobre a RJ-099, cujas
extensões e respectivas ancoragens obedeceram as especificações do DNIT, bem como nos segmentos em
aterros altos nos Ramos 500B, 600ª e 600B. No Volume 2 – Projeto de Execução é apresentada a Nota de
Serviço das Defensas.
No topo dos muros de terra armada serão construídas barreiras rígidas de concreto para a proteção dos
veículos que aí trafegam. A extensão dessas barreiras será de 160 m. No Volume 2 – Projeto de Execução
é apresentado o projeto tipo desta barreira.
Para tanto é apresentado no Volume 2 – Projeto de execução o projeto tipo do mesmo e as respectivas
quantidades de serviço.
Tendo em vista a experiência adquirida pelo consórcio consultor em serviços assemelhados, e em particular
ao longo dos vários anos atuando na supervisão das obras de duplicação e restauração das rodovias BR-
101 e BR-493/RJ (Acesso ao Porto de Itaguai), e ainda em consonância com as recomendações da
Fiscalização, houve por bem, a título de evitar a necessidade de formalização de aditivos contratuais,
futuramente, na fase de obras, assim como agilizar os procedimentos para que o remanejamento das redes
públicas existentes não atrasem o andamento das obras, incluir no projeto o remanejamento das referidas
redes de serviços públicos.
No sentido de evitar problemas com as referidas linhas das concessionárias de serviços públicos em face
da operação dos equipamentos pesados que atuam nas obras para implantação dos ramos e alças da
interseção ou até mesmo quando da operação do tráfego na interseção, estimou-se, a partir dos cadastros
obtidos junto às respectivas empresas operadoras, as quantidades de redes a serem remanejadas.
A opção pelo remanejamento das redes decorre, principalmente, da falta de confiabilidade nas informações
cadastrais coletadas que, via de regra, não têm se confirmado em campo. Assim sendo, ao invés de se
adotar soluções alternativas de envelopamento das linhas e redes de serviços públicos optou-se por
priorizar como solução o remanejamento das mesmas.
Considerando-se que não faz parte do escopo do presente trabalho a elaboração de projetos de
remanejamento de redes de serviços públicos e que não se dispõe de equipe técnica qualificada para
elaboração dos mesmos, o valor estimado para a execução do remanejamento, definido tomando-se por
base orçamentos de outras obras semelhantes, foi incluído no orçamento como verba indenizatória, a ser
medida e paga, posteriormente, durante a realização da obra, com base no projeto executivo a ser
detalhado pelas respectivas empresas autorizadas pelas concessionárias de serviços públicos, com os
respectivos quantitativos de serviços, e o consequente valor orçado pela empresa executora dos projetos.
A experiência tem demonstrado que as operadoras de serviços públicos, quando instadas a se manifestar
sobre o remanejamento das redes, indicam as empresas credenciadas, autorizadas a elaborar tanto os
projetos e respectivos orçamentos quanto as obras para a então construtora detentora do contrato firmado
com o DNIT.
Constitui-se, portanto, ser responsabilidade da construtora que ganhar a licitação para execução das obras
a elaboração do projeto executivo bem como a provação deste junto à concessionária de serviços públicos,
além da execução /das obras, evidentemente.
A remuneração dos referidos serviços será feita mediante o pagamento do valor da obra, orçado pela
empresa credenciada, autorizada pela concessionária de serviços públicos a executar os serviços, ou por
quem de direito, com base no projeto aprovado, acrescido do respectivo valor de BDI.
Remanejamento da CEDAE
Apesar destas limitações possuir a vantagem de sob condições favoráveis, informar e advertir o usuário,
sem 113rojet-lo a desviar sua atenção da pista. Além disso, em certos casos, é usada para suplementar
outros dispositivos de sinalização, podendo ainda tornar-se um meio de transmissão de mensagens, não
possíveis de representação pelos demais processos.
7 – QUADROS DE QUANTIDADES
E MEMÓRIAS DE CÁLCULO
TERMO DE RESPONSABILIDADE
TERMO DE RESPONSABILIDADE
9.1.1) INTRODUÇÃO
As obras a serem executadas envolvem os serviços de terraplenagem, drenagem, obras de arte correntes,
pavimentação, sinalização, obras complementares e de meio ambiente, no Acesso à Itaguaí (Entr. RJ-099).
Ao elaborar seu Plano de Trabalho, preços, prazos e sequência de execução, a Construtora deverá
observar as particularidades da região e do projeto, bem como do Edital de Licitação.
A seguir são apresentados os gráficos de precipitação mensal e de número de dias de chuva mensal para a
estação de Santa Cruz.
Engenheiro Residente 01
Engenheiro Mecânico 01
Engenheiro de Estruturas 01
Engenheiro de Controle de Qualidade 01
Encarregado Geral 01
Encarregado de Drenagem e OAC 01
Encarregado de Pavimentação 01
Encarregado de Usinas 01
Encarregado de Obras de Arte Especiais 01
Encarregado de Sinalização e Obras Complementares 01
Chefe de Seção técnica 01
Chefe de Topografia 01
Chefe de Laboratório 01
A instalação inicial deverá prever local adequado para o escritório técnico e administrativo, oficina de
manutenção, posto de abastecimento e alojamento destinados ao pessoal da Construtora.
As origens dos principais fornecedores de materiais considerados no projeto são apresentados no esquema
linear de “Localização Esquemática das Fontes de Fornecimento de Materiais e das Instalações Industriais”.
Observe-se que camadas de corpo de aterro na terraplenagem, estão previstas com material proveniente de
remoções de camadas do pavimento existente.
9.3) ANEXOS
A seguir são apresentados os seguintes anexos:
Cronograma Físico;
Canteiro de Obras;
10 – ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS
Este capítulo contém as especificações a serem seguidas na execução dos diversos serviços necessários à
execução da obra. Foram seguidas as Especificações Gerais para obras Rodoviárias do DNER/DNIT.
As Especificações Particulares compreendem as Especificações dos Serviços a Executar, que não estejam
previstas nas Especificações Gerais para Obras Rodoviárias do DNER/DNIT.
10.1) TERRAPLENAGEM
O quadro a seguir contém a listagem das Especificações de Terraplenagem adotadas no projeto, indicando
sua natureza e seu número:
Natureza
Discriminação
DNER/DNIT
Complementar Particular
(GERAL)
10.2) DRENAGEM
O quadro a seguir contém a listagem das Especificações de Drenagem adotadas no projeto, indicando sua
natureza e seu número.
Natureza
Discriminação
DNER/DNIT
Complementar Particular
(GERAL)
10.3) PAVIMENTAÇÃO
O quadro a seguir contém a listagem das Especificações de Pavimentação adotadas no projeto, indicando
sua natureza e seu número:
Natureza
Discriminação DNER/DNIT
Complementar Particular
(GERAL)
Regularização do Subleito ES 137/2010 — —
Sub-base de Brita Graduada ES 139/2010 — —
Base de Brita Graduada ES 141/2010 — —
Imprimação ES 144/2012 — —
Pintura de Ligação ES 145/2012
Concreto betuminoso usinado a quente com asfalto polímero ES 385/1999 — —
Demolição e Remoção Mecanizada do Pavimento Existente — — EP-PAV-01
Sub-base em Brita Graduada (BGS) EP-PAV-02
Base em Brita Graduada (BGS) EP-PAV-03
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
1) GENERALIDADES
Esta especificação se aplica aos serviços de demolição do pavimento existente para sua reconstrução
parcial, total, ou execução de remendos localizados.
2) EQUIPAMENTOS
Todo o equipamento, antes do início da obra, deverá ser examinado pela Fiscalização, devendo estar de
acordo com esta especificação, sem o que não será dada a ordem para o início dos serviços.
Compressores de ar;
Perfuratrizes pneumáticas com implementos de corte;
Pá carregadeira;
Trator equipado com escarificador;
Motoniveladora;
Caminhão basculante;
Ferramentas manuais diversas.
3) EXECUÇÃO
Não será permitida a execução dos serviços, objeto desta especificação, durante os dias de chuvas.
Inicialmente serão demarcadas à tinta as áreas a serem objeto de remoção, atentando-se para remover
toda área comprometida estruturalmente, em conformidade com as indicações executivas do projeto.
Toda área deverá ser objeto de ostensiva sinalização de obra, de forma a alertar os usuários da
potencialidade do perigo representado pelas depressões na pista.
Os equipamentos a serem adotados deverão ser compatíveis com o tipo de serviço a ser executado quer
seja ele simples remoção de capa para remendos superficiais localizados, ou demolição total ou parcial do
pavimento para remendos profundos ou reconstrução parcial ou total de grandes áreas.
4) MEDIÇÃO
A remoção do pavimento existente será medida em metros cúbicos. O volume de remoção será calculado
como se segue:
5) PAGAMENTO
O pagamento da remoção do pavimento existente será feito, após a medição do serviço, com base nos
preços unitários propostos.
O preço unitário remunera todas as operações, mão-de-obra, equipamento, encargos e eventuais para a
execução do serviço, incluindo a escavação, carga, descarga, e transporte para local de bota for a.
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
1) Objetivo
Esta Norma tem por objetivo estabelecer a sistemática a ser empregada na execução da camada de sub-
base em brita graduada.
2) Definições
Sub-base - Camada de pavimentação, complementar à base e com as mesmas funções desta, executada
sobre o subleito ou reforço do subleito, devidamente compactado e regularizado.
Brita Graduada – mistura em usina de produtos de britagem de rocha sã, nas proporções adequadas, que
esulta no enquadramento em uma faixa granulométrica contínua, que corretamente compactada resulta em
um produto final com propriedades adequadas de estabilidade e durabilidade.
3) Condições Gerais
Não será permitida a execução dos serviços, objeto desta norma, em dias de chuva.
É responsabilidade da executante a proteção dos serviços e materiais contra a ação destrutiva das
águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los.
4) Condições Específicas
4.1 Material
4.1.1 Agregado
Os agregados utilizados, obtidos a partir da britagem da rocha sã, devem constituir-se por fragmentos
duros, limpos e duráveis, livres do excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil
desintegração, assim como quaisquer outras substâncias ou contaminações prejudiciais;
O desgaste no ensaio de Abrasão Los Angeles, conforme DNER-ME 035, deve ser menor ou igual a 50%;
O equivalente de areia do agregado miúdo, conforme DNER-ME 54, deve ser maior ou igual a 55%;
O Índice de Forma, segundo DNER-ME 086, deve ser superior a 0,5 e percentagem de partículas lamelares
menor ou igual a 10%;
A perda no ensaio de durabilidade, conforme DNER-ME 089, em cinco ciclos, deve ser inferior a 20% com
sulfato de sódio, e inferior a 30% com sulfato de magnésio.
4.1.2 Água
Deverá ser isenta de teores nocivos como sais, ácidos, álcalis ou matéria orgânica e outras substâncias
prejudiciais.
Quando submetida ao ensaio de granulometria, conforme DNER-ME 080, a mistura deverá apresentar as
características indicadas a seguir:
Curva de composição granulométrica contínua, satisfazendo a uma das faixas do quadro a seguir.
A faixa de trabalho, definida a partir da curva granulométrica de projeto, deve obedecer à tolerância
indicada na tabela acima para cada peneira, respeitando, porém, os limites da faixa granulométrica
adotada;
A porcentagem do material que passa na peneira n° 200 não deve ultrapassar 2/3 da porcentagem
que passa na peneira n° 40.
Quando submetida aos ensaios DNER-ME 129, na energia indicada do Método C, e DNER-ME 049, a
mistura deverá apresentar Índice Suporte Califórnia – ISC ≥ 100% e Expansão ≤ 0,3%.
4.3 Equipamento
Vibro-acabadora;
motoniveladora pesada, com escarificador;
carro tanque distribuidor de água;
vassoura mecânica;
rolos compactadores tipo liso-vibratório e pneumático de pressão regulável;
caminhões basculantes;
pá-carregadeira;
4.4 Execução
A superfície a receber a camada de sub-base deve estar totalmente concluída, ser previamente limpa
mediante a utilização de vassoura mecânica, isenta de pó ou quaisquer outros agentes prejudiciais, além de
ter recebido aprovação prévia da Fiscalização.
4.4.2 Produção
A rocha sã da pedreira, previamente aprovada nos ensaios indicados, deve ser britada e classificada em
frações a serem definidas em função da faixa granulométrica prevista para a mistura, devendo ser
obedecidos os seguintes requisitos e procedimentos operacionais:
Nas usinas utilizadas para produção da mistura, os silos, em número mínimo de quatro, devem ter
capacidade total de no mínimo três vezes a capacidade do misturador. Os silos devem ter
dispositivos que os abriguem da chuva;
A usina deve ser calibrada racionalmente, de forma a assegurar a obtenção das características
especificadas para a mistura;
As frações obtidas, acumuladas nos silos da usina, são combinadas no misturador, acrescentando-
se a água necessária à condução da mistura à respectiva umidade ótima, mais o acréscimo
destinado a suprir as perdas verificadas nas operações construtivas subsequentes. Deve ser
previsto o eficiente abastecimento, de modo o evitar a interrupção da produção;
4.4.3 Transporte
A mistura produzida na usina deve ser descarregada diretamente sobre caminhões basculantes e
em seguida transportada para a pista. Os caminhões devem ser dotados de lona para evitar a perda
de umidade da mistura durante o transporte.
Não é permitida a estocagem do material usinado. A produção da mistura na usina deve ser
adequada às extensões de aplicação imediata na pista.
Não é permitido o transporte da mistura para a pista quando a camada subjacente estiver molhada,
incapaz de suportar sem se deformar a movimentação do equipamento.
4.4.4 Espalhamento
A definição da espessura do mistura solta será obtida a partir da observação criteriosa de panos
experimentais, previamente executados. Após a compactação essa espessura deve permitir a
obtenção da espessura definida no projeto;
A distribuição da mistura será feita obrigatoriamente com vibro-acabadora, capaz de distribuí-la em
espessura uniforme sem produzir segregação e de forma a evitar conformação adicional da
camada. Caso, no entanto, isto seja necessário, admite-se conformação pela atuação da
motoniveladora exclusivamente por ação de corte, previamente ao início da compactação;
As espessuras de camada individual acabada devem situar-se no intervalo de 15 a 20cm.
4.4.5 Compactação
A variação do teor de umidade admitido para o material para início da compactação é de -2,0% a +1,0% em
relação à umidade ótima de compactação. A determinação da umidade será feita pelo método DNER-ME
052/94 ou pelo método DNER-ME 088/94 para cada 100m de pista. Durante a compactação, se necessário,
pode ser provido o umedecimento da superfície da camada mediante emprego de carro tanque distribuidor
de água. Não é permitida a correção de umidade na pista mediante aeração do material por meio de
motoniveladora ou grade de discos. Caso seja ultrapassada a tolerância máxima indicada o material será
substituído.
Na fase inicial da obra devem ser executados segmentos experimentais, com formas diferentes de
execução, na seqüência operacional de utilização dos equipamentos, de modo a definir os procedimentos a
serem obedecidos nos serviços de compactação. Deve-se estabelecer o número de passadas necessárias
dos equipamentos de compactação para atingir o grau de compactação especificado. Deve ser realizada
nova determinação, sempre que houver variação no material ou do equipamento empregado.
A compactação deve evoluir longitudinalmente, iniciando pelos bordos. Nos trechos em tangente, a
compactação deve prosseguir dos dois bordos para o centro, em percursos equidistantes da linha base, o
eixo. Os percursos ou passadas do equipamento utilizado devem distar entre si de forma tal que, em cada
percurso, seja coberta metade da faixa coberta no percurso anterior. Nos trechos em curva, havendo
superelevação, a compactação deve progredir do bordo mais baixo para o mais alto, com percursos
análogos aos descritos para os trechos em tangente.
Nas partes adjacentes ao início e ao fim da sub-base em construção, a compactação deve ser executada
transversalmente à linha base, o eixo. Nas partes inacessíveis aos rolos compactadores, assim como nas
partes em que seu uso não for desejável, tais como cabeceira de obras-de-arte, a compactação deve ser
executada com rolos vibratórios portáteis ou sapos mecânicos.
4.4.6 Acabamento
O acabamento deve ser executado pela ação conjunta de motoniveladora e de rolos de pneus e liso-
vibratório. A motoniveladora deve atuar, quando necessário, exclusivamente em operação de corte, sendo
vetada a correção de depressões por adição de material.
A sub-base em brita graduada não deve ser submetida à ação do tráfego. A extensão máxima a ser
executada deve ser aquela para a qual pode ser efetuado de imediato o espalhamento do material da base,
de forma que a sub-base já liberada não fique exposta à ação de intempéries que possam prejudicar sua
qualidade. Isto implica em que a camada de base seja executada na íntegra na mesma jornada de trabalho
da execução da sub-base.
5) Manejo Ambiental
6) Inspeções
- Ensaios de granulometria e de equivalente de areia do material espalhado na pista pelos métodos DNER-
ME 054/94 e DNER-ME 080/94 em locais determinados aleatoriamente. Deverão ser coletadas uma
amostra por camada para cada 100m de pista, ou por jornada diária de 8 horas de horas de trabalho. Na
usina, será coletado o mesmo número de amostras, na saída do misturador.
- Ensaios de compactação pelo método DNER-ME 129, com energia do Método C, com material coletado
na pista em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra por camada para cada
100m de pista, ou por jornada diária de trabalho. Na usina de solos, será coletado o mesmo número de
amostras, na saída do misturador.
- A energia de compactação de projeto poderá ser acrescida quanto ao número de golpes, de modo a se
atingir o máximo da densificação, determinada em trechos experimentais, em condições reais de trabalho
no campo, com equipamento especificado para a obra.
- Ensaios de Índice Suporte California - ISC e expansão pelo método DNER-ME 049, na energia de
compactação indicada para o material coletado na pista, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser
coletada uma amostra por camada para cada 100 m de pista, ou por camada por jornada diária de trabalho.
Na usina de solos, será coletado o mesmo número de amostras, na saída do misturador.
A freqüência indicada para a execução de ensaios é a mínima aceitável, devendo ser compatibilizada com o
Plano de Amostragem (vide item 6.4).
O número mínimo de ensaios ou determinações por camada e por segmento (área inferior a 4000m²)
é de 5.
O controle da produção (Execução) da sub-base deve ser exercido através de coleta de amostras, ensaios
e determinações feitas de maneira aleatória de acordo com o Plano de Amostragem (vide item 6.4). Devem
ser efetuadas as seguintes determinações e ensaios:
- Ensaio de umidade higroscópica do material, imediatamente antes da compactação, por camada, para
cada 100m de pista a ser compactada, em locais escolhidos aleatoriamente (métodos DNER-ME 052 ou
DNER-ME 088). As tolerâncias admitidas para a umidade higroscópica serão de ± 2,0% em relação à
umidade ótima.
- Ensaio de massa específica aparente seca “in situ” para cada 100m de pista, por camada, determinada
pelos métodos DNER-ME 092 ou DNER-ME 036, em locais escolhidos aleatoriamente. Para pistas de
2
extensão limitada, com áreas de no máximo 4.000m , deverão ser feitas pelo menos 5 determinações por
camada para o cálculo do grau de compactação - GC.
A verificação final da qualidade da camada de sub-base (Produto) deve ser exercida através das seguintes
determinações, executadas de acordo com o Plano de Amostragem (vide item 6.4).
Controle geométrico
Todos os ensaios de controle e determinações relativos aos insumos, à produção e ao produto, realizados
de acordo com o Plano de Amostragem citado em 6.4, deverão cumprir as Condições Gerais e Específicas
desta Norma, e estar de acordo com os seguintes critérios:
Quando especificado um valor mínimo a ser atingido devem ser verificadas as seguintes condições:
Sendo:
Xi
X
n
s
Xi X
2
n 1
Onde:
Xi valores individuais.
média da amostra.
s desvio padrão da amostra.
K coeficiente tabelado em função do número de determinações.
n número de determinações.
Quando especificado um valor máximo a ser atingido devem ser verificadas as seguintes condições:
Quando especificada uma faixa de valores mínimos e máximos devem ser verificadas as seguintes
condições:
X - ks < valor mínimo especificado ou X + ks > valor máximo de projeto Não Conformidade;
Qualquer serviço só deve ser aceito se as correções executadas colocarem-no em conformidade com o
disposto nesta Norma; caso contrário será rejeitado.
7) Critérios de Medição
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
1) Objetivo
Esta Norma tem por objetivo estabelecer a sistemática a ser empregada na execução da camada de base
em brita graduada.
2) Definições
Base - camada de pavimentação destinada a resistir aos esforços verticais oriundos dos veículos,
distribuindo-os adequadamente à camada subjacente, executada sobre a sub-base devidamente
regularizada e compactada.
Brita Graduada – mistura em usina de produtos de britagem de rocha sã, nas proporções adequadas, que
esulta no enquadramento em uma faixa granulométrica contínua, que corretamente compactada resulta em
um produto final com propriedades adequadas de estabilidade e durabilidade.
3) Condições Gerais
Não será permitida a execução dos serviços, objeto desta norma, em dias de chuva.
É responsabilidade da executante a proteção dos serviços e materiais contra a ação destrutiva das
águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los.
4) Condições Específicas
4.1 Material
4.1.1 Agregado
Os agregados utilizados, obtidos a partir da britagem da rocha sã, devem constituir-se por fragmentos
duros, limpos e duráveis, livres do excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil
desintegração, assim como quaisquer outras substâncias ou contaminações prejudiciais;
O desgaste no ensaio de Abrasão Los Angeles, conforme DNER-ME 035, deve ser menor ou igual a 50%;
O equivalente de areia do agregado miúdo, conforme DNER-ME 54, deve ser maior ou igual a 55%;
O Índice de Forma, segundo DNER-ME 086, deve ser superior a 0,5 e percentagem de partículas lamelares
menor ou igual a 10%;
A perda no ensaio de durabilidade, conforme DNER-ME 089, em cinco ciclos, deve ser inferior a 20% com
sulfato de sódio, e inferior a 30% com sulfato de magnésio.
4.1.2 Água
Deverá ser isenta de teores nocivos como sais, ácidos, álcalis ou matéria orgânica e outras substâncias
prejudiciais.
Quando submetida ao ensaio de granulometria, conforme DNER-ME 080, a mistura deverá apresentar as
características indicadas a seguir:
Curva de composição granulométrica contínua, satisfazendo a uma das faixas do quadro a seguir.
A faixa de trabalho, definida a partir da curva granulométrica de projeto, deve obedecer à tolerância
indicada na tabela acima para cada peneira, respeitando, porém, os limites da faixa granulométrica
adotada;
A porcentagem do material que passa na peneira n° 200 não deve ultrapassar 2/3 da porcentagem
que passa na peneira n° 40.
Quando submetida aos ensaios DNER-ME 129, na energia indicada do Método C, e DNER-ME 049, a
mistura deverá apresentar Índice Suporte Califórnia – ISC ≥ 100% e Expansão ≤ 0,3%.
4.3 Equipamento
Vibro-acabadora;
motoniveladora pesada, com escarificador;
carro tanque distribuidor de água;
vassoura mecânica;
rolos compactadores tipo liso-vibratório e pneumático de pressão regulável;
caminhões basculantes;
pá-carregadeira;
4.4 Execução
A superfície a receber a camada de base deve estar totalmente concluída, ser previamente limpa mediante
a utilização de vassoura mecânica, isenta de pó ou quaisquer outros agentes prejudiciais, além de ter
recebido aprovação prévia da Fiscalização.
4.4.2 Produção
A rocha sã da pedreira, previamente aprovada nos ensaios indicados, deve ser britada e classificada em
frações a serem definidas em função da faixa granulométrica prevista para a mistura, devendo ser
obedecidos os seguintes requisitos e procedimentos operacionais:
Nas usinas utilizadas para produção da mistura, os silos, em número mínimo de quatro, devem ter
capacidade total de no mínimo três vezes a capacidade do misturador. Os silos devem ter
dispositivos que os abriguem da chuva;
A usina deve ser calibrada racionalmente, de forma a assegurar a obtenção das características
especificadas para a mistura;
As frações obtidas, acumuladas nos silos da usina, são combinadas no misturador, acrescentando-
se a água necessária à condução da mistura à respectiva umidade ótima, mais o acréscimo
destinado a suprir as perdas verificadas nas operações construtivas subsequentes. Deve ser
previsto o eficiente abastecimento, de modo o evitar a interrupção da produção;
4.4.3 Transporte
A mistura produzida na usina deve ser descarregada diretamente sobre caminhões basculantes e
em seguida transportada para a pista. Os caminhões devem ser dotados de lona para evitar a perda
de umidade da mistura durante o transporte.
Não é permitida a estocagem do material usinado. A produção da mistura na usina deve ser
adequada às extensões de aplicação imediata na pista.
Não é permitido o transporte da mistura para a pista quando a camada subjacente estiver molhada,
incapaz de suportar sem se deformar a movimentação do equipamento.
4.4.4 Espalhamento
A definição da espessura do mistura solta será obtida a partir da observação criteriosa de panos
experimentais, previamente executados. Após a compactação essa espessura deve permitir a
obtenção da espessura definida no projeto;
A distribuição da mistura será feita obrigatoriamente com vibro-acabadora, capaz de distribuí-la em
espessura uniforme sem produzir segregação e de forma a evitar conformação adicional da
camada. Caso, no entanto, isto seja necessário, admite-se conformação pela atuação da
motoniveladora exclusivamente por ação de corte, previamente ao início da compactação;
As espessuras de camada individual acabada devem situar-se no intervalo de 15 a 20cm.
4.4.5 Compactação
A variação do teor de umidade admitido para o material para início da compactação é de -2,0% a +1,0% em
relação à umidade ótima de compactação. A determinação da umidade será feita pelo método DNER-ME
052/94 ou pelo método DNER-ME 088/94 para cada 100m de pista. Durante a compactação, se necessário,
pode ser provido o umedecimento da superfície da camada mediante emprego de carro tanque distribuidor
de água. Não é permitida a correção de umidade na pista mediante aeração do material por meio de
motoniveladora ou grade de discos. Caso seja ultrapassada a tolerância máxima indicada o material será
substituído.
Na fase inicial da obra devem ser executados segmentos experimentais, com formas diferentes de
execução, na seqüência operacional de utilização dos equipamentos, de modo a definir os procedimentos a
serem obedecidos nos serviços de compactação. Deve-se estabelecer o número de passadas necessárias
dos equipamentos de compactação para atingir o grau de compactação especificado. Deve ser realizada
nova determinação, sempre que houver variação no material ou do equipamento empregado.
A compactação deve evoluir longitudinalmente, iniciando pelos bordos. Nos trechos em tangente, a
compactação deve prosseguir dos dois bordos para o centro, em percursos eqüidistantes da linha base, o
eixo. Os percursos ou passadas do equipamento utilizado devem distar entre si de forma tal que, em cada
percurso, seja coberta metade da faixa coberta no percurso anterior. Nos trechos em curva, havendo
superelevação, a compactação deve progredir do bordo mais baixo para o mais alto, com percursos
análogos aos descritos para os trechos em tangente.
Nas partes adjacentes ao início e ao fim da base em construção, a compactação deve ser executada
transversalmente à linha base, o eixo. Nas partes inacessíveis aos rolos compactadores, assim como nas
partes em que seu uso não for desejável, tais como cabeceira de obras-de-arte, a compactação deve ser
executada com rolos vibratórios portáteis ou sapos mecânicos.
4.4.6 Acabamento
O acabamento deve ser executado pela ação conjunta de motoniveladora e de rolos de pneus e liso-
vibratório. A motoniveladora deve atuar, quando necessário, exclusivamente em operação de corte, sendo
vetada a correção de depressões por adição de material.
A base não deve ser submetida à ação do tráfego, devendo ser imprimada imediatamente após a sua
liberação pelos controles de execução, de forma que a camada já liberada não fique exposta à ação de
intempéries que possam prejudicar sua qualidade.
5) Manejo Ambiental
6) Inspeções
Os materiais utilizados na execução da camada de base devem ser rotineiramente examinados mediante a
execução dos seguintes procedimentos:
- Ensaios de granulometria e de equivalente de areia do material espalhado na pista pelos métodos DNER-
ME 054/94 e DNER-ME 080/94 em locais determinados aleatoriamente. Deverão ser coletadas uma
amostra por camada para cada 100m de pista, ou por jornada diária de 8 horas de horas de trabalho. Na
usina, será coletado o mesmo número de amostras, na saída do misturador.
- Ensaios de compactação pelo método DNER-ME 129, com energia do Método C, com material coletado
na pista em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra por camada para cada
100m de pista, ou por jornada diária de trabalho. Na usina de solos, será coletado o mesmo número de
amostras, na saída do misturador.
- A energia de compactação de projeto poderá ser acrescida quanto ao número de golpes, de modo a se
atingir o máximo da densificação, determinada em trechos experimentais, em condições reais de trabalho
no campo, com equipamento especificado para a obra.
- Ensaios de Índice Suporte California - ISC e expansão pelo método DNER-ME 049, na energia de
compactação indicada para o material coletado na pista, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser
coletada uma amostra por camada para cada 100 m de pista, ou por camada por jornada diária de trabalho.
Na usina de solos, será coletado o mesmo número de amostras, na saída do misturador.
A freqüência indicada para a execução de ensaios é a mínima aceitável, devendo ser compatibilizada com o
Plano de Amostragem (vide item 6.4).
O número mínimo de ensaios ou determinações por camada e por segmento (área inferior a 4000m²)
é de 5.
O controle da produção (Execução) da base deve ser exercido através de coleta de amostras, ensaios e
determinações feitas de maneira aleatória de acordo com o Plano de Amostragem (vide item 6.4). Devem
ser efetuadas as seguintes determinações e ensaios:
- Ensaio de umidade higroscópica do material, imediatamente antes da compactação, por camada, para
cada 100m de pista a ser compactada, em locais escolhidos aleatoriamente (métodos DNER-ME 052 ou
DNER-ME 088). As tolerâncias admitidas para a umidade higroscópica serão de ± 2,0% em relação à
umidade ótima.
- Ensaio de massa específica aparente seca “in situ” para cada 100m de pista, por camada, determinada
pelos métodos DNER-ME 092 ou DNER-ME 036, em locais escolhidos aleatoriamente. Para pistas de
2
extensão limitada, com áreas de no máximo 4.000m , deverão ser feitas pelo menos 5 determinações por
camada para o cálculo do grau de compactação - GC.
A verificação final da qualidade da camada de base (Produto) deve ser exercida através das seguintes
determinações, executadas de acordo com o Plano de Amostragem (vide item 6.4).
Controle geométrico
Todos os ensaios de controle e determinações relativos aos insumos, à produção e ao produto, realizados
de acordo com o Plano de Amostragem citado em 6.4, deverão cumprir as Condições Gerais e Específicas
desta Norma, e estar de acordo com os seguintes critérios:
Quando especificado um valor mínimo a ser atingido devem ser verificadas as seguintes condições:
Sendo:
Xi
X
n
s
Xi X
2
n 1
Onde:
Xi valores individuais.
média da amostra.
s desvio padrão da amostra.
K coeficiente tabelado em função do número de determinações.
n número de determinações.
Quando especificado um valor máximo a ser atingido devem ser verificadas as seguintes condições:
Quando especificada uma faixa de valores mínimos e máximos devem ser verificadas as seguintes
condições:
X - ks < valor mínimo especificado ou X + ks > valor máximo de projeto Não Conformidade;
Qualquer serviço só deve ser aceito se as correções executadas colocarem-no em conformidade com o
disposto nesta Norma; caso contrário será rejeitado.
7) Critérios de Medição
Natureza
Discriminação
DNER/DNIT
Complementar Particular
(GERAL)
1) GENERALIDADES
Constituem as defensas, sistema de proteção contínuo, construído com perfis metálicos, implantado ao
longo da rodovia, de resistência e dimensões adequadas de modo que haja a máxima absorção de energia
cinética, na colisão de veículos desgovernados, pela deformação do dispositivo.
As defensas serão utilizadas para evitar o choque de um veículo desgovernado contra estruturas fixas, bem
como impedir sua saída da plataforma da estrada, sempre que houver perigo do veículo rolar pelo talude
dos aterros. As defensas se justificam quando as conseqüências de um possível choque do veículo contra
estruturas fixas forem mais graves do que o choque contra a própria defensa.
As defensas serão simples conforme previsto no projeto em função do local de implantação e sua finalidade.
As defensas serão sempre do tipo semi-maleável montada sobre postes metálicos, os quais se deformam
plasticamente ante o impacto dos veículos.
Componente da defensa, projetado para receber e absorver o choque eventual de um veículo e servir de
guia para a sua trajetória após o choque, até a sua paralisação ou redirecionamento, segundo o fluxo do
trânsito.
Peça componente da defensa, fixada firmemente no solo, que além de sustentar o conjunto da estrutura em
sua altura normal, deve também, absorver parte da energia resultante da colisão, deformando-se.
1.3) Espaçador
Peça componente da defensa, de forma e dimensões previstas no projeto, e que tem a função de posicionar
a lâmina afastada do poste, além de absorver parte da energia da colisão pela sua deformação plástica.
1.4) Calço
Peças destinadas a fixar firmemente, um componente da defensa ao outro, constituídas por parafusos,
porcas, arruelas e plaquetas.
2) MATERIAIS
As lâminas maleáveis que constituirão as guias de deslizamento serão conformadas por dobramento em
perfil W-ABNT com 3,0mm de espessura e produzidas a partir de chapas de aço galvanizado, zincado por
imersão à quente para proteção à corrosão;
As defensas serão fixadas em suportes metálicos conformados por dobramento de chapas de aço
galvanizado com espessura de 4,76mm, para perfil C-150, zincado por imersão a quente para proteção à
corrosão.
Os demais dispositivos (espaçadores e calços), serão igualmente executados em chapa de aço galvanizado
com 3,0mm de espessura.
O aço a ser utilizado na confecção dos vários dispositivos deverá apresentar os seguintes limites mínimos
para seus parâmetros mecânicos:
OBS.: O limite de resistência a tração pode ser reduzido para 36 kgf/mm2 se forem atendidos os limites mínimos para
escoamento e alongamento.
A zincagem deverá proporcionar um revestimento mínimo de 350 g/m2 sendo a espessura 202rojet da
camada de zinco igual a 50 m.
3) EQUIPAMENTOS
Bate-estaca pneumático;
Compressor de ar;
Todo o equipamento será previamente inspecionado pela Fiscalização, devendo dela receber aprovação,
sem o que não será dada a autorização para o início dos serviços.
4) EXECUÇÃO
A superfície do terreno, onde serão instaladas as defensas metálicas, deverá estar limpa, isenta de entulhos
ou vegetação.
A cravação dos postes metálicos se fará por meio de bate-estacas pneumáticos, a intervalos de 2,0
m quando simples e 4,0 m quando duplas, assegurando um adequado atrito lateral.
A localização dos postes deverá garantir que a defensa, depois de montada, tenha um recuo mínimo de
0,50 m em relação ao bordo do acostamento. Esta cravação, executada com bate-estaca pneumático,
deverá ser efetuada de modo a respeitar as dimensões indicadas no projeto-tipo, isto é, a altura total da
defensa, em relação à pista, deverá resultar em 0,75 m.
As defensas devem ser implantadas paralelamente ao eixo da pista de rolamento. Quando, por qualquer
razão, houver necessidade de desvio lateral, os trechos não paralelos deverão manter-se dentro de um
ângulo máximo de 2°20’, contado a partir do eixo da rodovia, o que corresponde a uma relação de 1:25,
aproximadamente.
Após a cravação dos postes de sustentação, procede-se a montagem e fixação das guias de
deslizamento, obedecendo-se o projeto tipo no que se refere às peças a serem utilizadas, em função do
tipo de defensa executada, e ao correto posicionamento das mesmas.
Os parafusos de montagem devem ter as suas porcas apertadas por meio de chave de impacto ou
de torque variável, para assegurar um aperto adequado e uniforme.
No sentido do tráfego, a guia de deslizamento anterior deverá ficar sobreposta à posterior na junção do
suporte. Isto evita que, em caso de choque, as lâminas possam funcionar como “lanças”, perfurando os
veículos.
5) CONTROLE
O controle de recebimento dos materiais será feito pela exigência de certificado de qualidade do
fabricante, atendendo o que preconiza a norma NBR 6970 da ABNT.
Havendo suspeita quanto à qualidade dos materiais, a Fiscalização ordenará coleta de amostra
representativa de um lote de material conforme preconizam as especificações EB-276 e EB-786 e
encaminhará para análise em laboratório idôneo, as custas do Fornecedor.
Verificação dos comprimentos de ancoragem e totais, que deverão estar de acordo com o projetado;
Verificação do espaçamento entre os postes de sustentação;
Verificação da altura das guias de deslizamento em pontos escolhidos aleatoriamente;
Verificação do afastamento da defensa com relação ao bordo da rodovia;
O controle das condições de acabamento será feito pela Fiscalização em bases visuais.
O controle dimensional será executado visando a verificação das dimensões e tolerâncias estabelecidas no
projeto tipo e na norma NBR-6971, sendo adotado para tanto as recomendações de especificação EB-786.
5.4) Aceitação
A aceitação dos materiais será feita com base no certificado do fabricante e/ou laboratório idôneo. O não
atendimento de qualquer das condições especificadas pela NBR 6970 justifica a rejeição.
Os serviços executados serão aceitos, sob o ponto de vista geométrico e de acabamento, desde que sejam
atendidas as seguintes condições:
A variação do nível de instalação das guias de deslizamento, em relação ao greide da via, deverá
estar compreendidas entre mais ou menos 40 mm;
O desvio lateral da defensa, em relação ao bordo da via, deverá estar compreendido entre mais ou
menos 30 mm;
Os comprimentos de ancoragem e totais tenham variações inferiores a 5% dos projetados;
As condições de acabamento, apreciadas pela Fiscalização em bases visuais, sejam julgadas
satisfatórias.
6) MEDIÇÃO
Os serviços executados serão medidos pela determinação da extensão executada, inclusive o comprimento
de ancoragem, expressa em metros lineares e levando-se em conta o tipo apresentado no projeto.
7) PAGAMENTO
O pagamento será feito após a aceitação dos serviços pela Fiscalização, levando-se em conta os
quantitativos efetivamente executados e o custo unitário apresentado para este serviço, considerando-se
incluso no mesmo todos os insumos necessários, tais como: mão-de-obra, encargos, equipamentos,
ferramentas e transporte, necessários à execução dos serviços.
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
1) DESCRIÇÃO
Os maciços armados são constituídos pela associação de terra e armaduras, complementada por um
paramento externo flexível, a “pele”.
Os 3 componentes são:
2) MATERIAIS
São placas cruciformes pré-moldadas de concreto de cimento Portland que devem apresentar:
Resistência característica à compressão fck 25 mpa (compressão axial de corpos de prova
cilíndricos).
O teor do cimento não deverá ser inferior a 350kg/m³ de concreto.
2.1.1.2) As ligações
As escamas são aceitas com base nos ensaios de compressão do concreto e na inspeção visual.
As escamas podem ser aceitas com idades inferiores a 28 dias se as resistências à compressão indicarem
que vai ser obtida a resistência especificada.
O contratante se encarregará de tudo o que for necessário para amostragem e ensaio de maneira rápida e
satisfatória.
2.1.1.4) Moldagem
As escamas serão moldadas em área planas com face aparente voltada para baixo. O lançamento do
concreto para cada escama será feito sem interrupção. Serão adensadas com vibrador de agulha. O
adensamento será completado manualmente sempre que necessário para forçar o concreto e preencher os
cantos dos moldes e evitar a formação de nichos ou planos de clivagem.
2.1.1.5) Cura
As escamas deverão curar durante o tempo necessário para atingir a resistência à compressão
especificada.
2.1.1.6) Desmoldagem
As laterais do molde serão abertas geralmente 4 horas após a concretagem e o içamento da peça após 20
horas (estes tempos são sujeitos a variação de acordo com a temperaturae local e condições de cura).
2.1.1.7) Acabamento
A face aparente terá acabamento liso e de bom 207rojet. A outra face (posterior) terá acabamento rústico à
régua para eliminar nichos, depressões ou ressaltos de mais de 7mm de altura.
2.1.1.8) Tolerâncias
Os ensaios serão feitos sobre corpos de prova cilíndricos na proporção 207rojet de 3 corpos de prova para
cada dia de concretagem. Serão curados da mesma maneira que as escamas.
Todas as escamas serão manuseadas, estocadas e transportadas de modo a eliminar os riscos de fissuras,
trincas ou quebras ou mesmo de tensões de flexão excessivas.
As escamas estocadas serão firmemente apoiadas em barrotes de madeira intercalados junto às pontas das
ligações de forma a evitar que elas sejam dobradas ou amassadas.
2.1.1.12) Soleira
2.2) Armaduras
São tiras de aço de baixo teor de carbono, galvanizadas em banho de zinco fundido.
Serão cortadas e perfuradas de acordo com as tolerâncias estipuladas nos desenhos de fabricação.
Todas as armaduras deverão ser inspecionadas cuidadosamente para verificar se tem as dimensões
corretas e se estão isentas de defeitos que possam prejudicar sua resistência e durabilidade (falhas de
galvanização).
Obedecerão a norma DIN para tipo 8.8., ou ASTM A394. Os parafusos deverão ser de 12mm de diâmetro
por 30 mm de comprimento, de medidas normais
2.4) Juntas
Serão de partículas de cortiça aglomeradas com epoxy, ou placas de apoio em EVA, obedecendo às
dimensões de projeto.
Será sempre isento de matéria orgânica e/ou outros materiais agressivos. Deverá satisfazer, em princípio,
às seguintes condições granulométricas:
Não conter mais que 10%, em peso seco, de partículas de dimensões inferiores a 0,015mm (15
micra).
Não sendo disponíveis materiais que satisfaçam às condições (suficientes, mas não forçosamente
necessárias) acima, poderão ser utilizados outros, desde que previamente aprovados por escrito.
3) EXECUÇÂO
3.1) Montagem
Para montagem, as escamas, são içadas pelos chumbadores embutidos em sua face superior.
A colocação das escamas se desenvolverá em linhas horizontais sucessivas, na seqüência indicada nas
Instruções de Montagem.
A colocação do aterro do volume armado, deverá acompanhar de perto a montagem das diversas linhas
horizontais de escamas.
A compactação das diversas camadas deverá atingir a 95% do peso específico aparente seco máximo do
ensaio Proctor Normal. Não deverá, entretanto danificar ou deslocar armaduras nem escamas.
Numa faixa de 1,5m de largura ao longo do paramento das escamas, a compactação será feita por meio de
placas vibratórias leves.
4) MEDIÇÃO
A medição dos serviços obedecerá à itemização da planilha de serviços respeitada a unidade de cada
serviço, do seguinte modo:
O fornecimento dos elementos construtivos especiais (ligações, armaduras e juntas drenantes) será medido
na proporção entre a quantidade de material posto na obra e a quantidade total de material do projeto,
aplicando-se esta proporção, em cada medição, ao valor global dos itens que compõem este fornecimento;
Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência
Projeto Executivo do Trevo de Acesso à Itaguaí
- 210 - Contrato TT-008/2007-00
As escamas pré-moldadas de concreto serão medidas prontas, pelo volume de concreto estrutural fabricado
(m³), já inclusa a armação do concreto e o uso dos moldes metálicos;
As soleiras e arremates de concreto serão medidas pelo volume de concreto simples executado (m³), já
inclusa eventual fôrma auxiliar de madeira;
A montagem dos maciços terra armada será medida por m2 de área efetivamente montada.
5) PAGAMENTO
O pagamento será feito após a aceitação dos serviços pela Fiscalização, levando-se em conta o preço
unitário proposto para cada dispositivo apresentados para este serviço, considerando-se incluso no mesmo
todos os insumos necessários, tais como: mão-de-obra, encargos, equipamentos, ferramentas, transporte
de materiais, remoção de tachas ou restos daquelas quebradas, inservíveis ou desnecessárias, selagem de
furos, além de eventuais materiais necessários à execução do dispositivo.
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
1) GENERALIDADES
Esta especificação se aplica à execução de abrigos para paradas de ônibus a serem implantadas em áreas
urbanas.
2) MATERIAIS
O concreto utilizado deverá ser dosado experimentalmente para a resistência característica a compressão
de no mínimo de 15 Mpa.
As paredes serão compostas de alvenaria de tijolo maciço com acabamento em epox reflex. A laje de
cobertura deverá ser impermeabilizada.
3) EXECUÇÃO
Estes abrigos serão executados “in loco” , obedecendo o que preconiza seu projeto executivo.
4) PAGAMENTO
O pagamento será feito após aceitação dos serviços pela Fiscalização levando-se em conta os quantitativos
efetivamente executados expressos em undade considerando-se para este serviço o material empregado, e
incluirá a aquisição dos materiais, mão-de-obra, encargos, escavação, ferramentas e equipamentos,
transporte dos materiais e quaisquer outros eventuais necessários à plena execução dos serviços.
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
1) GENERALIDADES
Esta Especificação trata dos procedimentos a serem seguidos na execução de barreiras rígidas tipo New
Jersey em concreto armado, a serem implantadas nos bordos dos acostamentos.
2) MATERIAIS
As formas para execução da Barreira Rígida tipo New Jersey serão obrigatoriamente metálicas devendo
apresentar em suas estruturas condições que possibilitem conformação de nichos no corpo da barreira.
3) EQUIPAMENTO
4) EXECUÇÃO
A execução será procedida de acordo com os detalhes do projeto tipo e os locais de implantação indicados
no projeto.
Na execução da barreira rígida será obedecida a Especificação DNER-ES 335/97 - Estruturas de Concreto
As barreiras deverão ser armadas tipo simples (bordo) e apresentarem lente inclusas (nichos) para
implantação de película refletiva, obedecendo o espaçamento de 4,00m.
As películas refletivas deverão ter dimensões mínimas de 0,08 m x 0,12 m e serem tipo “Flap-Top” ou
similar (grau técnico).
Antes de sua utilização o material deverá ser vistoriado e aprovado pela Fiscalização; a qual exigirá os
atestados de ensaios para o lote de material chegados na obra
5) PAGAMENTO
O pagamento será feito após a aceitação dos serviços pela Fiscalização levando-se em conta os
quantitativos efetivamente executados, expressos em metros lineares e o custo unitário apresentado para
este serviço, o qual deverá incluir todos os insumos necessários à execução do mesmo, tais como:
utilização de equipamentos, mão-de-obra, encargos, materiais, ferramentas, transporte em geral e eventuais
necessários à execução plena dos serviços.
10.5) SINALIZAÇÃO
O quadro a seguir contém a listagem das Especificações de Sinalização adotadas no projeto, indicando sua
natureza e seu númeo:
Natureza
Discriminação
DNER/DNIT
Complementar Particular
(GERAL)
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
EP – S – 01 TACHAS E TACHÕES
1) GENERALIDADES
As tachas e tachões tem por finalidade principal, fornecer orientação ótica complementar necessária ao
trânsito noturno e em especial em locais sujeitos a condições desfavoráveis de visibilidade quer por neblina
ou chuva, em função de suas propriedades refletivas sob a luz dos faróis dos veículos, além de diurnamente
alertar quando da transposição para a faixa de rolamento adjacente.
As tachas deverão apresentar elemento refletivo de boa qualidade constituído de acrílico, prismático, retro-
refletividade aprx. = 190 milicandelas, tratamento especial contra abrasão e refletor totalmente embutido no
corpo da tacha.
O corpo deverá apresentar forma geométrica de tronco de pirâmide com dimensões aproximadas de
0,100m x 0,100m, a altura deverá ser de 0,019 m e o pino de fixação em aço ½”, de concreto resinado
com as seguintes características:
Os tachões deverão apresentar elemento refletivo de boa qualidade, constituído de acrílico prismático, retro
refletividade de 215rojet. = 190 milicandelas, tratamento especial contra abrasão e refletor totalmente
embutido no corpo do tachão.
O corpo deverá apresentar forma geométrica de tronco de pirâmide nas dimensões de 0,250m x 0,160m, a
altura deverá ser de 0,050 m e o pino de fixação em aço ½“, com as seguintes características:
2) MATERIAIS
As tachas e tachões serão constituídas por corpo, composto de material organo/inorgânico, à base de
resinas sintéticas e filerizantes minerais, com alta resistência a impactos, na cor prevista no projeto em
função de seu posicionamento e finalidade, podendo ser branco ou amarelo com elemento refletor na cor
branca ou amarela, e pino de fixação.
O dispositivo poderá ser mono ou bidirecional, sendo o refletor dotado de área de reflexão maior que
2
20,0cm e atender aos seguintes valores mínimos de Coeficiente de Intensidade Luminosa (CIL)
V = 0º V = 0º V = 0º
H = 10º
Ângulo de Entrada H = 15º H = 10º H = 10º
EeD
EeD EeD EeD
Ângulo de
2º 1º 0,5º 0,3º
Observação
R (m cd/lux) 5 20 60 100
Fonte: CIE/1982: Publication, retroreflection, definition and measurement.
Fatores mínimos de Correção de Reflexão
Cor Branco Amarelo
Fator de multiplicação 1,0 0,5
A cola a ser utilizada deverá ser de alta resistência, tipo swarecol ou similar.
3) EQUIPAMENTOS
Todo o equipamento será previamente inspecionado pela Fiscalização, devendo dela receber aprovação,
sem o que não será dada a autorização para o início dos serviços.
Compressor de ar;
Ferramentas manuais;
Vassoura;
Lixa.
Além desses, poderão ser usados outros equipamentos aprovados pela Fiscalização.
4) EXECUÇÃO
Durante a implantação das tachas e tachões, a executante deverá providenciar, antes do início dos
trabalhos, a Sinalização de Obras segundo a Especificação EP-S-07 deste projeto, tal que o usuário da
rodovia, a equipe de trabalho e os equipamentos possam se deslocar com segurança.
A implantação não deverá ser executada em dias chuvosos ou com o pavimento molhado.
Deverá ser efetuada uma pré-demarcação antes da fixação da tacha ao pavimento a fim de se obter perfeito
alinhamento e posicionamento das peças, os quais deverão obedecer ao projeto original.
Para que se consiga uma boa aderência dos dispositivos ao pavimento, torna-se necessário que se efetue
uma adequada limpeza no pavimento, eliminando do mesmo: poeira, torrões de argila, agregados soltos,
manchas de óleo ou asfalto, etc.
De acordo com a situação existente, será utilizado na limpeza do pavimento ar comprimido, vassoura,
escova de aço, lixa, detergente, etc.
Tanto as tachas quanto os tachões serão fixados ao pavimento através de pino de aço incorporado ao
corpo do dispositivo e cola de alta resistência.
A penetração dos pinos de fixação no pavimento deverá ser de 0,05 m para as tachas e 0,06 m para
os tachões.
Após a colocação da tacha e tachão propriamente dita, deve-se pressionar a mesma contra o chão,
forçando desta forma uma aderência por igual na superfície do pavimento e evitando trechos do corpo em
balanço.
5) CONTROLE
O material fornecido e colocado segundo a presente Especificação deverá ser garantido, por um período de
2 (dois) anos, contra deslocamento e quebras sob condições normais de instalação e uso; soltura
excetuando-se casos decorrentes de deterioração, ruptura ou arrancamento do pavimento; os casos
provenientes de passagem de veículos com rodas desprovidas de pneus ou carga superior à determinada
pela legislação e ruptura sob condições de carga mínima de 5.000 kgf.
6) PAGAMENTO
O pagamento será feito após a aceitação dos serviços pela Fiscalização, levando-se em conta os
quantitativos efetivamente executados expressos em unidades implantadas de acordo com o projeto e os
custos unitários contratuais apresentados para este serviço, considerando-se incluso no mesmo todos os
insumos necessários, tais como: mão-de-obra, encargos, equipamentos, ferramentas, transporte de
materiais, remoção de tachas ou restos daquelas quebradas, inservíveis ou desnecessárias, selagem de
furos, além de eventuais materiais necessários à execução dos serviços.
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
1) GENERALIDADES
Deverão ser seguidas as normas contidas no Manual de Sinalização do DNER, sendo que a utilização de
sinais não incluídas no mesmo deverá ser submetida previamente à Fiscalização e aprovação da autoridade
de trânsito.
Exige-se que a Executante implante sinais de aviso 800 metros antes e depois do local da obra, onde as
operações interfiram com o uso da estrada pelo tráfego.
2) MATERIAIS
Os suportes das placas e barreiras deverão ser confeccionados com madeira de boa qualidade, pintados e
previamente aprovados pela Fiscalização.
Os cones deverão ser de borracha ou material plástico e os marcadores tubulares, tambor de aço.
Os dispositivos luminosos poderão ser constituídos de lâmpadas colocadas dentro de baldes plásticos
vermelhos ou amarelos, com a boca para baixo, sendo permitidas tochas somente em caso de emergência,
na falta de energia elétrica.
3) EXECUÇÃO
Por se 218rojet de uma rodovia onde já existe pista de utilização de tráfego, esta Consultora apresenta as
seguintes recomendações, sem prejuízo daquelas contidas no Manual de Sinalização do DNER.
Os sinais visam a orientação dos usuários, informando-os sobre as condições de tráfego da rodovia nos
locais onde possa existir perigo de acidentes e levando-os a refletir da necessidade de dirigir seus veículos
com maior precaução, atentos às mensagens contidas nos sinais do trecho que está sendo percorrido.
a) Sinais de Regulamentação Especial: usados para informar que o trânsito é proibido a partir
de um certo ponto da rodovia.
Os sinais de regulamentação de obras terão as mesmas cores das placas de regulamentação definitivas.
Os sinais de advertência de obras deverão ter fundo laranja, tarjas e símbolos pretos.
Os sinais de indicação de obras, terão fundo branco, letras, números e tarjas em preto.
A altura dos sinais deverá ser de 1,20m, a contar do bordo inferior, podendo ser reduzida para 0,80m no
caso de dois sinais conjugados no mesmo suporte, ou em caso de interferência com máquinas no local.
d) As barreiras poderão ser fixa ou móvel com comprimentos variáveis conforme for requerida
e pintadas nas cores laranja e branco.
São obstáculos empregados para bloquear parcialmente ou totalmente um trecho da rodovia e devem ser
precedidos por pré-sinalização de advertência e por sinais luminosos, principalmente à noite.
A redução da largura da pista nos trechos em obra deverá ser feita admitindo deslocamento transversal de 1
m/seg. em função da velocidade máxima permitida.
Estes dispositivos deverão estar de acordo com os detalhes constantes nos projetos - tipo.
Os sinais devem ser colocados em posições onde possam transmitir suas mensagens sem que restrinjam a
distância de visibilidade ou provoquem diminuição de largura da rodovia. Devem ser iluminados ou
refletorizados se forem destinados à orientação noturna. A iluminação deverá utilizar como fonte de energia
a eletricidade, sendo permitidas tochas somente em casos de emergência, na falta de energia elétrica.
Os dispositivos de controle de trânsito deverão permanecer nos seus lugares durante todo o tempo em que
forem necessários, e apenas nesse período. Serão retirados ou cobertos todas as vezes em que mesmo
temporariamente, deixem de representar a realidade.
É indispensável que o usuário fique certo de que, quando encontrar um sinal com a indicação, existam
realmente homens ou equipamentos na pista e que os sinais constituam uma séria advertência.
Em hipótese alguma poderá ser justificada a falta de sinalização em trechos danificados, quer sejam obra
ou não.
Adiante do local de trabalho ou do trecho danificado, deverá ser colocado um sinal avisando ao usuário que
já passou a área perigosa, retornando à velocidade normal.
A sinalização de obras deverá ser mantida durante a noite sempre que necessário, principalmente nos
segmentos de maiores riscos para os usuários, como durante os trabalhos sobre as pontes existentes,
quando da escavação para implantação de obras de arte correntes, recuperação de aterros, etc.
4) PAGAMENTO
Natureza
Discriminação
DNER/DNIT
Complementar Particular
(GERAL)
11 – ART DO PROJETO
A seguir são apresentadas as Anotações de Responsabilidade Técnica de cada uma das 3 (três) empresas
que constituem o consórcio Engesur/Projemax/Pacs.
14 – TERMO DE ENCERRAMENTO